Iniciação do dia 17 de outubro de 2015 da e .`. v .`.

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INICIAÇÃO NO TEMPLO DA LOJA MAÇONICA ESTRELA UBERABENSE N°0941 – GOBMG CRUZ DA PERFEIÇÃO MAÇONICA ORIENTE DE UBERABA DIA 17 DE OUTUBRO DE 2015 DA E .`. V .`.

Transcript of Iniciação do dia 17 de outubro de 2015 da e .`. v .`.

INICIAÇÃO

NO TEMPLO DA LOJA MAÇONICA ESTRELA UBERABENSE N°0941 – GOBMG

CRUZ DA PERFEIÇÃO MAÇONICA

ORIENTE DE UBERABA

DIA 17 DE OUTUBRO DE 2015 DA E .`. V .`.

• O QUE É A MAÇONARIA

• Iniciação do Candidato

• Antes da iniciação, a vida do candidato é inquirida por uma comissão, se aprovada segundo critérios pré-estabelecidos, uma dupla de maçons irá até a casa do candidato para estabelecer contato com sua família conhecendo assim o seu “modus vivendi”. Aprovado o seu ingresso na ordem, é então marcado sua iniciação que se dará num “Templo Maçônico” o qual também é denominado “Loja Maçônica”. No dia marcado, o candidato se apresenta no templo, trajando terno preto ou azul marinho. Na porta do templo é recebido por um maçom vestindo um balandrau - que é um tipo de vestimenta preta que cobre todo o corpo - tendo em sua cabeça um tipo de chapéu pontiagudo como se fosse um cone (como os utilizados pela inquisição) ficando à mostra somente seus olhos, nariz e boca. Aqui seus olhos são vendados com um pano escuro, de modo que nada veja o que ocorre à sua volta. O candidato tem acesso a uma espécie de átrio onde do mesmo são retirados todos os objetos metálicos, tais como anéis, relógios, pulseiras, abotoaduras, dinheiro e seu cinto. A calça na perna esquerda é enrolada até a altura do joelho, do seu pé direito é retirado sua meia e seu sapato, sendo calçado um chinelo ordinário; seu paletó é retirado assim como a gravata, a sua camisa é aberta, o lado esquerdo é despido, assim como a manga direita da sua camisa é enrolada até entre o ombro e o cotovelo, sendo então lhe é colocada uma pequena corda em volta do seu pescoço.

• Desta maneira o candidato, de muito boa fé, de boa mente, degradado, na sua condição mundana e pobreza espiritual e em conseqüência desta situação que se encontra, o mesmo tem o ardente desejo de ser enriquecido com a sabedoria e luz maçônica, que o mesmo irá receber. Imagine caro leitor a que ponto chega o ser humano, quando iludido por enganos! Quantas pessoas inteligentes se submetem a estas condições degradantes em busca de crescimento espiritual! Os maçons afirmam que os templos são locais de estudo e aperfeiçoamento e que a mesma não é uma religião. Vamos verificar no decorrer deste estudo, que esta é uma falsa afirmação.

• Voltando ao ritual de iniciação, ao candidato antes de adentrar o recinto é lhe perguntado se está bem, se está preparado para as provas que irá enfrentar, etc... criando assim um ambiente de misticismo e ansiedade no candidato.

• Com os olhos vedados, significando sua condição de profano (pois assim são chamados todos aqueles que não tem a sabedoria ou luz maçônica ou não conhecem a arte real). Já no interior do templo, amparados por dois maçons, é conduzido por caminhos imaginários que se supõe seja sua condição mundana e então o mesmo é colocado sob algumas situações, como a ponta de uma espada colocada em seu peito na altura do coração, o sentar em uma cadeira cheia de pontas de pregos, fazer alguns juramentos e depois, se estiver mentindo, tomar de uma taça como cheia de um veneno mortal, que na verdade é somente água com açúcar e muitas outras coisas sem relevância. Nestas iniciações podem também ser utilizados esquifes, crânios, velas, acácias e outros objetos que ficam a critério de cada loja. Depois de aproximadamente uma hora gasta neste ritual, a venda é tirada dos olhos do então agora chamado neófito. Todos os maçons presentes apontam suas espadas na direção do mesmo, que é denominado irmão aprendiz e é cingido com um avental branco com a abeta virada para cima. O neófito é aplaudido por todos os presentes e, a partir deste momento, o mesmo passa a fazer parte da ordem que no Brasil são regidos por – o Grande Oriente do Brasil, o Grande Oriente de São Paulo e grandes lojas (de orientação Inglesa e Escocesa).

• Abro aqui um parêntese, porque se faz necessário um esclarecimento sobre a composição de autoridades maçônicas que regem o templo. O Venerável Mestre ou Presidente da Loja é eleito para determinado mandato, e é a autoridade máxima na diretoria eleita. Irmão Orador é um maçom de bastante cultura, que rege estudos ou aconselhamento na loja, chamado também de Irmão de Muita Sabedoria. O Irmão Tesoureiro é responsável pela coleta, administração, gastos, e prestação de contas do sistema financeiro da loja. Dentro das lojas o dinheiro é chamado de medalhas cunhadas. Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes são uma espécie de guardiões das colunas do templo, das quais falaremos mais adiante. Irmão Guardador da Porta do Templo é o que recebe a entrada e saída dos maçons no templo.

• Faço aqui uma observação: na maçonaria existe uma graduação como a seguir: Grau de Aprendiz, Grau de Companheiro e o terceiro grau que é o de Mestre Maçom, este é o grau da Plenitude Maçônica, os graus acima disso até 33º são somente graus simbólicos atingíveis por estudos e provas a que são submetidos.

• Do Modelo do Templo• Internamente o templo é um misto de cópia que os maçons afirmam ser do Templo de Salomão, que na realidade,

não é de longe nem um esboço do mesmo relatado pela Bíblia sendo uma invenção humana com muitas adaptações. Como afirmei, não pode ser considerado modelo de fidelidade.

• A Composição Física da Loja

• Pode ser assim descrita: Depois da porta principal estão localizadas duas colunas chamadas Boaz e Jaquin. Estes são posicionadas uma a direita e outra a esquerda conforme prefiguração que os maçons acreditam ser referência a II Crônicas 3:15-17. Existe no chão um mosaico quadriculado nas cores branco e preto, logo à frente tem um pequeno púlpito onde fica o livro da sabedoria, a Bíblia, o Alcorão, o Mahabharata ou outro segundo a preferência dos membros. Existem fileiras de cadeiras dos dois lados do salão onde se sentam membros e visitantes. Na parte frontal da loja fica um plano mais elevado onde ficam as outras autoridades da loja, como o presidente, orador, tesoureiro e secretário. Ninguém tem acesso às reuniões a não ser os próprios maçons; esposas, filhos e visitantes só têm acesso a loja nas chamadas festas brancas, que são eventos, banquetes, etc.

• Do Ritual e Procedimentos• Existe um pequeno púlpito, onde está aberta uma Bíblia aberta no Salmo 133 que é lido na abertura da reunião, em

outro leitura é lido Amós 7:7,8. Cada oficial eleito toma o posto para o qual foi eleito, os assuntos ali tratados são os mais variados possíveis, de interesse da própria loja e de outras lojas. Nunca entendi o porque do segredo destas reuniões pois são assuntos, a meu ver, irrelevantes e sem a necessidade do valor que a eles são atribuídos.

• Nos dezessete anos em que fui maçom, fora os estudos e iniciações ali realizadas, nada vi que tivesse a importância a ponto de não serem consideradas de conhecimento público.

• A maçonaria atualmente está tão degradada a ponto de hoje existirem lojas maçônicas mistas (homens/mulheres) e lojas somente de mulheres e este fato se deu porque maçons revelaram as suas esposas os procedimentos e conteúdo das reuniões quebrando assim uma hegemonia masculina de quatro séculos.

• A Bíblia, O Cristo Jesus e Outros• A Bíblia para os maçons não é de maneira nenhuma a sua regra de fé. A mesma para eles é apenas um livro filosófico

sem nenhuma importância para a salvação dos homens. O sacrifício de Cristo na cruz para a salvação dos pecadores é ignorado pela maioria, senão digo pela totalidade. Cristo é apenas um iluminado. Os maçons não aceitam ateus, ou seja, ninguém que não crê num ser maior como o G.A.D.U. (Grande Arquiteto do Universo ou também o Grande Geômetra), assim como Alá dos Mulçumanos e outros.

• Existem lojas Brasileiras que incluem em seu ritual correntes feitas por maçons que invocam o nome de maçons já falecidos. Inclusive existem lojas que aos iniciados é dado o nome de um maçom eminente já falecido como Jaques de Molay, Voltaire, Mozart, Andrada e outros.

• Os maçons dizem descender dos antigos Egípcios mas não há provas verdadeiras destas afirmações. O que existe de comprovado é que este movimento se iniciou no século XV na França e também na Inglaterra de onde se propagou para o mundo então conhecido. Muitas lojas Brasileiras tem aderido as suas fileiras Espíritas-Kardecistas daí o seu caráter caritativo e a tendência do seu ritual religioso, do qual eles alegam não ser (maçonaria espírita).

• Simbologia• O símbolo mais conhecido dos maçons é o esquadro e o compasso pelo qual os maçons são universalmente

conhecidos. Existe também o olho direito inserido num triângulo, o qual é chamado pelos maçons do olho que tudo vê, ou seja, o olho de Deus.

• Como a palavra maçom na língua Francesa significa pedreiro, são muitas as ferramentas usadas em seu simbolismo assim como o maço (martelo), o cinzel (palhadeira), a colher de pedreiro, o nível, o esquadro e o prumo. Aproveitando o simbolismo, atrelados a toda esta simbologia existe uma suposta lenda a respeito de Hirão (1 Reis 7.13,14) na construção do templo durante o reinado de Salomão. Esta lenda envolve a acácia, considerada pelos maçons como uma espécie de arvore sagrada que biblicamente não passa de uma estória inverídica, anti-bíblica, somente crível para aqueles que não pesquisam as Escrituras. São enganados porque assim o preferem, permanecendo no erro e se sujeitando a ele.

• Esta sociedade secreta se deu no passado a aspirações políticas. Um exemplo disso é a independência do Brasil onde o Imperador Dom Pedro I foi iniciado na maçonaria e nesta mesma cerimônia foi elevado ao grau de mestre levando como segundo nome “Guatimozin” nome de um indígena Mexicano que foi mártir de um causa naquele país. Logo depois deste episódio deu-se a libertação do Brasil do Portugal, e Dom Pedro I como imperador do Brasil.

• A maçonaria em épocas passadas teve seu braço interferindo na política de muitos países. Não podemos deixar de registrar a inimizade entre a maçonaria e a Igreja Católica que por séculos perdurou, por interesses comuns à ambas as partes. Atualmente existe uma tolerância mútua.

• A literatura maçônica que envolve rituais e procedimentos são escritos com linguagem cifrada que só os iniciados conseguem traduzir.

• Mitos e Enganos que Vulgarmente se fala das Lojas /Maçônicas.• 1. Que a imagem de Cristo na cruz (crucifixo) é chicoteada em alguns rituais.• R: Falso, isto não acontece.• 2. Ritos de magia negra e bruxaria acontecem dentro das lojas.• R: Falso, isto não acontece.• 3. Que as artes maçônicas são tão antigas como a existência do próprio homem na terra.• R: Falso, não há comprovação histórica para tal alegação.• 4. A veracidade Bíblica para atestar a lenda de Hirão e a acácia para embasar seu ritual.• R: Falso, a Bíblia nada fala a esse respeito, que este fato é citado como bíblico, mas isto não está escrito, sendo

invencionice humana, mentira, para apoiar um ritual espúrio.• 5. Que a maçonaria só aceita em seus quadros pessoas de ilibado procedimento em sua vida.• R: Falso, a maçonaria recebe em seus quadros pessoas de todos os tipos. Cada loja é soberana para aceitar pessoas

de acordo com suas conveniências.• 6. Que dentro dos templos todos são iguais, existe um nivelamento.• R: Falso, dentro das lojas existem elites que tem proeminências e destaque, devido aos cargos que exercem na vida

secular.• 6. Que a pessoa fica rica quando entra para a maçonaria.• R: Falso, todo maçom tem que trabalhar e prover sustento para sua família. Se o mesmo sofrer algum revés em sua

vida, ele será amparado assim como sua família.• Dos Juramentos• Quando do seu ingresso na ordem, o iniciado tem que proferir juramento assim como em mudança de grau. Cito aqui

os três juramentos principais:• Primeiro Grau – Aprendiz Maçom• Juro nunca revelar os segredos a mim revelados, como artes, procedimentos ritualísticos, revelações místicas, e

outros.

• Sob pena de ter cortada minha garganta de um lado ao outro, e ter arrancada a minha língua e após isto ter meu corpo enterrado nas areias do mar sob o fluxo e refluxo das ondas.

• Segundo Grau – Companheiro Maçom• Idem ao juramento do primeiro grau.• Sob pena de ter meu coração arrancado e ter meu corpo enterrado nas areias do mar sob o fluxo e o refluxo das

ondas.• Terceiro Grau – Mestre Maçom• Idem aos juramentos do primeiro grau – aprendiz e o segundo grau de companheiro maçom.• Sob pena de ter rasgado meu ventre e expostas as minhas entranhas e ter meu corpo enterrado nas areias do mar

sob o fluxo e refluxo das ondas.• Rito Escocês, antigo e aceito.• Conclusão• O autor deste trabalho foi membro ativo da maçonaria por dezessete anos. Porque ingressei na ordem? Primeiro por

curiosidade, depois para conhecimento do que se passava lá dentro - por exemplo, as coisas secretas. Tive parentes e amigos maçons que me incentivaram a ingressar nos seus quadros, estar próximos as elites, pois todas as pessoas influentes que conhecia eram maçons.

• A Chamada• O meu Senhor Jesus, o Cristo de Deus, meu Salvador me chamou para servi-Lo. Foi um novo nascimento, Ele me tirou

dum charco horrível e pôs seguro os meus pés sobre uma rocha firme. Ele me limpou para que eu me tornasse novo. “E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência;” Efésios 2.1,2

• Porque a maçonaria é incompatível com o cristianismo Bíblico? Vou responder com versículos bíblicos (Bíblia Almeida Fiel).

• “Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde os judeus sempre se ajuntam, e nada disse em oculto.” João 18.20

• “Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido. Porquanto tudo o que em trevas dissestes, à luz será ouvido; e o que falastes ao ouvido no gabinete, sobre os telhados será apregoado.” Lucas 12.2,3

• “Porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto.” Marcos 4.22

• “Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus; Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei; Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.” Mateus 5.34-37

• “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.” I Coríntios 10.21

• Advertência Final• Tudo o que aqui foi escrito, meu caro leitor, é uma advertência para te mostrar o que se passa nesta sociedade

secreta e conhecendo esta verdade, te previnas e te esquives de incorrer no mesmo erro que cometi no passado. Não poderei voltar ao passado para fazer um novo presente, mas no presente com auxilio do Senhor Jesus Cristo faremos um novo futuro.

• Amigo leitor tenha sempre em mente os versículos com que encerro este trabalho.• “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14.6• “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” II

Coríntios 5.17• Que o Senhor te abençoe – Pr. Alfredo S. O. Figueiredo - Novembro 2011• • Autor:

Alfredo Sergio Oliveira de FigueiredoFonte: www.palavraprudente.com.br Correção Gramatical: Robson A de Lima 02/2012

• Os Landmarks• • SOBRE A REGULARIDADE MAÇÓNICA

"Os maçons regulares, também ditos tradicionais ou de via sagrada, são aqueles que trabalham nas suas Lojas sob invocação de Deus, Grande Arquitecto do Universo, sobre o livro sagrado, o esquadro e o compasso. Quanto aos outros, ditos maçons irregulares, ou liberais, ou de via substituída, que se reúnem segundo a aparência dos mesmos ritos, decorações e ideais, já dispensam a via espiritual, e trabalham sobre a Constituição de Andersen, a do País da sua nacionalidade, enfim sobre a própria declaração Universal dos Direitos do Homem, e sem necessariamente invocarem Deus, o Grande Arquitecto do Universo.

Isto é: uns, os regulares, partem de um pressuposto que é o da crença no Criador, os outros partem do postulado da liberdade de crença ou não no Criador, uns e outros, sem se remeterem a uma posição contemplativa, buscam o seu próprio aperfeiçoamento, "não faças aos outros aquilo que não gostavas que te fizessem", mas com efeitos diversos ao nível de intervenção na sociedade.

De facto, enquanto os regulares se situam no plano do sagrado, os outros colocam-se no campo do laicicismo, e consequentemente envolvem-se mais directamente na vida profana que procuram aperfeiçoar, senão mesmo transformar.

Para um maçon "regular" a sociedade só será mais perfeita se isso decorrer do processo de aperfeiçoamento individual, de cada um, enquanto para um maçon "irregular", o essencial é ser ele o agente da transformação da sociedade. Isto é, passa o maçon em vez de ser o destinatário das suas reflexões e consciência, para procurar o auto aperfeiçoamento, a considerar-se o agente de transformação e da perfeição da sociedade.

Bem se compreende que esta atitude possa gerar desde logo, a quebra de harmonia entre os maçons. Ultrapassada a intimidade de cada um, em que só cada qual é juiz de si próprio, e de acordo com os parâmetros da sua autodefinição, sendo portanto responsável pela sua própria consciência, os maçons irregulares confrontam-se exteriormente sobre as várias actividades que poderão contribuir para transformação e aperfeiçoamento da sociedade...e estas serão tantas quantas as percepções do que é a perfeição da sociedade.

Uma outra questão que pode lançar alguma confusão quanto ao termo maçon, para além da referida distinção entre maçons regulares e irregulares, na terminologia mais amplamente consagrada, é a possibilidade de existirem maçons que trabalham regularmente mas em situação institucional de irregularidade, e a de maçons institucionalmente irregulares, mas que trabalhem regularmente nos seus templos e Lojas.

De facto, para se ser maçon não basta uma auto proclamação. É necessário que "os seus irmãos o reconheçam como tal", isto é, é essencial que se tenha sido iniciado, por outros maçons, cumprido com as suas obrigações de maçon, esotéricas, simbólicas e incluindo as materiais, e que se integre numa Loja, integrada regulamentarmente numa Grande Loja ou num Grande Oriente, devidamente consagrados, consoante as terminologias tradicionais."

Fonte: "A MAÇONARIA ENTREABERTA" de Luis Nandin de Carvalho• • • OS LANDMARKS

1. A Maçonaria é uma fraternidade iniciática que tem por fundamento tradicional a fé em Deus , Grande Arquitecto do Universo:.

2. A Maçonaria refere-se aos " Antigos Deveres " e aos " Landmarks " da Fraternidade , especialmente quanto ao absoluto respeito das tradições específicas da Ordem , essenciais à regularidade da Jurisdição:.

3. A Maçonaria é uma ordem , à qual não podem pertencer senão homens livres e de bons costumes, que se comprometem a pôr em prática um ideal de paz:.

4. A Maçonaria visa ainda , o aperfeiçoamento moral dos seus membros, bem como de toda a humanidade:.

5. A Maçonaria impõe a todos os seus membros a prática exacta e escrupulosa dos ritos e do simbolismo , meios de acesso ao conhecimento pelas vias espirituais e iniciáticas que lhe são próprias:.

6. A Maçonaria impõe a todos os seus membros o respeito das opiniões e crenças de cada um:. Ela proíbe-lhes no seu seio toda a discussão ou controvérsia, política ou religiosa:.

• • Ela é ainda um centro permanente de união fraterna , onde reinam a tolerante e frutuosa harmonia entre os homens,

que sem ela seriam estranhos uns aos outros:.

7. Os Maçons tomam as suas obrigações sobre um volume da Lei Sagrada , a fim de dar ao juramento prestado por eles, o carácter solene e sagrado indispensável à sua perenidade:.

8. Os Maçons juntam-se , fora do mundo profano , nas Lojas onde estão sempre expostas as três grandes luzes da Ordem: um volume da Lei Sagrada , um esquadro , e um compasso, para aí trabalhar segundo o rito , com zelo e assiduidade e conforme os princípios e regras prescritas pela Constituição e os Regulamentos Gerais de Obediência:.

9. Os Maçons só devem admitir nas suas lojas homens maiores de idade, de ilibada reputação, gente de honra, leais ediscretos, dignos em todos os níveis de serem bons irmãos, e aptos a reconhecer os limites do domínio do homem e oinfinito poder do Eterno:.

10. Os Maçons cultivam nas suas Lojas o amor da Pátria, a submissão às leis e o respeito pelas autoridades constituídas:. Consideram o trabalho como o dever primordial do ser humano e honram-no sob todas as formas:.

11. Os Maçons contribuem pelo exemplo activo do seu comportamento são, viril e digno, para irradiar da Ordem no respeito do segredo maçônico:.

12. Os Maçons devem-se, mutuamente, ajuda e proteção fraternal , mesmo no fim da sua vida:. Praticam a arte de conservar em todas as circunstâncias a calma e o equilíbrio, indispensáveis a um perfeito controle de si próprio.

Bem se compreende que esta atitude possa gerar desde logo, a quebra de harmonia entre os maçons. Ultrapassada a intimidade de cada um, em que só cada qual é juiz de si próprio, e de acordo com os parâmetros da sua autodefinição, sendo portanto responsável pela sua própria consciência, os maçons irregulares confrontam-se exteriormente sobre as várias actividades que poderão contribuir para transformação e aperfeiçoamento da sociedade...e estas serão tantas quantas as percepções do que é a perfeição da sociedade.

Uma outra questão que pode lançar alguma confusão quanto ao termo maçon, para além da referida distinção entre maçons regulares e irregulares, na terminologia mais amplamente consagrada, é a possibilidade de existirem maçons que trabalham regularmente mas em situação institucional de irregularidade, e a de maçons institucionalmente irregulares, mas que trabalhem regularmente nos seus templos e Lojas.

De facto, para se ser maçon não basta uma auto proclamação. É necessário que "os seus irmãos o reconheçam como tal", isto é, é essencial que se tenha sido iniciado, por outros maçons, cumprido com as suas obrigações de maçon, esotéricas, simbólicas e incluindo as materiais, e que se integre numa Loja, integrada regulamentarmente numa Grande Loja ou num Grande Oriente, devidamente consagrados, consoante as terminologias tradicionais."

Fonte: "A MAÇONARIA ENTREABERTA" de Luis Nandin de Carvalho• • • OS LANDMARKS

• 1. A Maçonaria é uma fraternidade iniciática que tem por fundamento tradicional a fé em Deus , Grande Arquitecto do Universo:.

2. A Maçonaria refere-se aos " Antigos Deveres " e aos " Landmarks " da Fraternidade , especialmente quanto ao absoluto respeito das tradições específicas da Ordem , essenciais à regularidade da Jurisdição:.

3. A Maçonaria é uma ordem , à qual não podem pertencer senão homens livres e de bons costumes, que se comprometem a pôr em prática um ideal de paz:.

4. A Maçonaria visa ainda , o aperfeiçoamento moral dos seus membros, bem como de toda a humanidade:.

5. A Maçonaria impõe a todos os seus membros a prática exacta e escrupulosa dos ritos e do simbolismo , meios de acesso ao conhecimento pelas vias espirituais e iniciáticas que lhe são próprias:.

6. A Maçonaria impõe a todos os seus membros o respeito das opiniões e crenças de cada um:. Ela proíbe-lhes no seu seio toda a discussão ou controvérsia, política ou religiosa:.

• • Ela é ainda um centro permanente de união fraterna , onde reinam a tolerante e frutuosa harmonia entre os homens,

que sem ela seriam estranhos uns aos outros:.

7. Os Maçons tomam as suas obrigações sobre um volume da Lei Sagrada , a fim de dar ao juramento prestado por eles, o carácter solene e sagrado indispensável à sua perenidade:.

8. Os Maçons juntam-se , fora do mundo profano , nas Lojas onde estão sempre expostas as três grandes luzes da Ordem: um volume da Lei Sagrada , um esquadro , e um compasso, para aí trabalhar segundo o rito , com zelo e assiduidade e conforme os princípios e regras prescritas pela Constituição e os Regulamentos Gerais de Obediência:.

9. Os Maçons só devem admitir nas suas lojas homens maiores de idade, de ilibada reputação, gente de honra, leais ediscretos, dignos em todos os níveis de serem bons irmãos, e aptos a reconhecer os limites do domínio do homem e oinfinito poder do Eterno:.

10. Os Maçons cultivam nas suas Lojas o amor da Pátria, a submissão às leis e o respeito pelas autoridades constituídas:. Consideram o trabalho como o dever primordial do ser humano e honram-no sob todas as formas:.

11. Os Maçons contribuem pelo exemplo activo do seu comportamento são, viril e digno, para irradiar da Ordem no respeito do segredo maçônico:.

12. Os Maçons devem-se, mutuamente, ajuda e proteção fraternal , mesmo no fim da sua vida:. Praticam a arte de conservar em todas as circunstâncias a calma e o equilíbrio, indispensáveis a um perfeito controle de si próprio.

3. A Maçonaria é uma ordem , à qual não podem pertencer senão homens livres e de bons costumes, que se comprometem a pôr em prática um ideal de paz:.

4. A Maçonaria visa ainda , o aperfeiçoamento moral dos seus membros, bem como de toda a humanidade:.

5. A Maçonaria impõe a todos os seus membros a prática exacta e escrupulosa dos ritos e do simbolismo , meios de acesso ao conhecimento pelas vias espirituais e iniciáticas que lhe são próprias:.

6. A Maçonaria impõe a todos os seus membros o respeito das opiniões e crenças de cada um:. Ela proíbe-lhes no seu seio toda a discussão ou controvérsia, política ou religiosa:.

• • Ela é ainda um centro permanente de união fraterna , onde reinam a tolerante e frutuosa harmonia entre os homens,

que sem ela seriam estranhos uns aos outros:.

7. Os Maçons tomam as suas obrigações sobre um volume da Lei Sagrada , a fim de dar ao juramento prestado por eles, o carácter solene e sagrado indispensável à sua perenidade:.

8. Os Maçons juntam-se , fora do mundo profano , nas Lojas onde estão sempre expostas as três grandes luzes da Ordem: um volume da Lei Sagrada , um esquadro , e um compasso, para aí trabalhar segundo o rito , com zelo e assiduidade e conforme os princípios e regras prescritas pela Constituição e os Regulamentos Gerais de Obediência:.

9. Os Maçons só devem admitir nas suas lojas homens maiores de idade, de ilibada reputação, gente de honra, leais ediscretos, dignos em todos os níveis de serem bons irmãos, e aptos a reconhecer os limites do domínio do homem e oinfinito poder do Eterno:.

10. Os Maçons cultivam nas suas Lojas o amor da Pátria, a submissão às leis e o respeito pelas autoridades constituídas:. Consideram o trabalho como o dever primordial do ser humano e honram-no sob todas as formas:.

11. Os Maçons contribuem pelo exemplo activo do seu comportamento são, viril e digno, para irradiar da Ordem no respeito do segredo maçônico:.

•12. Os Maçons devem-se, mutuamente, ajuda e proteção fraternal , mesmo no fim da sua vida:. Praticam a arte de conservar em todas as circunstâncias a calma e o equilíbrio, indispensáveis a um perfeito controle de si próprio.

•12. Os Maçons devem-se, mutuamente, ajuda e proteção fraternal , mesmo no fim da sua vida:. Praticam a arte de conservar em todas as circunstâncias a calma e o equilíbrio, indispensáveis a um perfeito controle de si próprio.

• A VERDADE ATRAVÉS DA TOLERÂNCIA

• Mas o que é a Verdade? Se consultarmos os filósofos, encontraremos ao longo dos tempos, pelo menos cinco conceitos de Verdade:Verdade como sinônimo de correspondência entre o conhecimento das coisas e as coisas em si, Verdade como sinônimo de revelação, Verdade como sinônimo de conformidade a uma regra, Verdade como sinônimo de coerência e Verdade como sinônimo de utilidade. Contudo, os dois primeiros são os conceitos mais difundidos. Já dizia Platão que “verdadeiro é o discurso que diz as coisas como são”.Aristóteles afirmava que a Verdade está no pensamento e na linguagem, não nos seres ou nas coisas. E mais ainda, que a medida da Verdade é o ser ou a coisa. Dito em outras palavras; uma coisa não é branca só porque você diz que é assim, mas porque ela é realmente branca. Santo Agostinho fala da Verdade como “o que revela o que é ou se manifesta a si mesmo” e, assim, identifica a Verdade como o Logos ou o Verbum, ou seja, com Deus. A Verdade é para ele então revelação. São Tomás de Aquino vai um pouco mais adiante e constata que Verdade é “a adequação do intelecto e das coisas”.As discussões em torno do conceito da Verdade ocuparam e ocupam os estudiosos até os dias de hoje sem que tenham chegado a uma conclusão.Por que isso acontece, perguntaríamos? A resposta imediata seria:Porque não conseguimos atingir a Verdade, a Verdade entendida como Verdade absoluta, Kant em seus tratados da Razão Crítica e da Razão Pura já havia chegado a esse raciocino. Hoje até os linguistas discutem o assunto. Na realidade, há uma distância entre as coisas e nós. Nós só chegamos às coisas através dos sentidos (visão, audição, tato, paladar, olfato) que estimulam os nervos que levam determinadas correntes energéticas ao cérebro que as interpreta e armazena na memória, então vejam, as coisas chegam a nós de maneira bem diferentes: quando temos uma casa diante de nós, podemos percebê-la, sobretudo através das cores em que está pintada e, deste modo, ela se fixa em nossa memória.Mas nossos amigos podem perceber a mesma casa pelos sons que vêm dela e é desse jeito, que ela vai ficar registrada em sua memória. Isto quer dizer que cada um de nós tem uma imagem diferenciada da mesma casa. Se alargarmos o processo de conhecimento da realidade a todos os níveis, podemos imaginar como o mesmo mundo chega até nós das maneiras mais variadas, dependendo do modo como o apreendemos e o expressamos.

•Com este preâmbulo queremos levar à seguinte reflexão: Nenhum ser consegue, pelo menos por enquanto; atingir a Verdade Absoluta cada ser é portador de sua verdade individual que é limitada. Se quiser aumentá-la ter-se-á que ter acesso á Verdade dos outros e, assim enriquecer-se. Ora, isto quer dizer que aquilo que os outros têm a nos dizer, na maioria das vezes, acrescenta-nos algo. Portanto, o primeiro passo para o enriquecimento da nossa verdade é ouvir a opinião dos outros e tentar entender as suas verdades. A isto se chama de tolerância, assim em posição diametralmente oposta à ignorância.É verdade que, às vezes; na tentativa de entender o que os outros têm a nos dizer, surgem discussões. Porém, se não se perder de vista que a finalidade do diálogo é nosso próprio enriquecimento, as discussões serão apenas explicações, aulas, sobre o nosso modo de pensar e sobre o modo de pensar dos outros.E aulas e explicação dão-se didaticamente, com as emoções em equilíbrio. Como exercitar o diálogo com tolerância, em busca do enriquecimento da verdade de cada um? Diríamos; aplicando a lei de Newton que afirma que toda a ação sofre uma reação de igual intensidade. Assim, se a ação for amorosa, a reação também será amorosa. Com a intolerância e o desamor só se alcança desunião.Ora, se opta e se tem o privilégio de ser iniciado na Ordem Maçônica, tendo acesso aos seus ensinamentos, passa-se à busca da Verdade Absoluta, passa-se à construção do Templo Interno. Por que não aproveitar esta oportunidade de ouro, talvez a única nesta altura de nossas vidas? Fazemos parte de uma instituição séria e universal, portanto temos que buscar a união e, para isso, não podemos prescindir da tolerância, a fim de ajudar o País, a Humanidade e a Terra neste momento crucial da Realidade.

•Fonte: GLEPA

Manual do Aprendiz Franco Maçom Qualquer que tenha sido o vosso propósito e o anseio de vosso coração ao ingressar na Augusta Instituição que fraternalmente vos acolheu, como um de seus membros, é certo que não tereis entendido, a princípio, toda a importância espiritual deste passo e as possibilidades de progresso que com ele vos foram abertas.A Maçonaria é pois, uma Instituição Hermética no tríplice e profundo sentido da palavra. O segredo maçônico é de tal natureza, que não pode nunca ser violado ou traído, por ser mística e individualmente realizado por aquele maçom que o busca para usá-lo construtivamente, com sinceridade e fervor, absoluta lealdade, firmeza e perseverança no estudo e na prática da Arte.A Maçonaria não se revela efetivamente senão a seus adeptos, aqueles que a ela se doam por inteiro, sem reservas mentais, para tornar-se verdadeiros maçons, isto é, Obreiros Iluminados da Inteligência Construtora do Universo, que deve manifestar-se em sua mente como verdadeira Luz que ilumina, desde um ponto de vista superior, todos os seus pensamentos, palavras e obras.Isto é conseguido por intermédio das provas que constituem os meios pelos quais torna-se manifesto o potencial espiritual que dorme em estado latente na vida rotineira, as provas simbólicas iniciais e as provas posteriores do desânimo e da decepção. Quem se deixar vencer por elas, assim como aquele que ingressar na Associação com um espírito superficial, deixará de conhecer aquilo que a Ordem encerra sob sua forma e seu ministério exterior, deixará de conhecer seu propósito real e a Força Espiritual oculta que interiormente anima a Ordem.Seu tesouro acha-se escondido profundamente na terra. Só escavando, ou seja, buscando-o por baixo da aparência, podemos encontrá-lo. Quem passa pela Instituição como se fosse uma sociedade qualquer ou um clube profano, não pode conhecê-la; somente permanecendo nela longamente, com fé inalterada, esforçando-nos em tornarmo-nos verdadeiros maçons e reconhecendo o privilégio inerente a esta qualidade, ela nos revelará o seu tesouro oculto.Deste ponto de vista, e qualquer que seja o grau exterior que possamos conseguir, ou que já nos tenha sido conferido para compensar de alguma forma nossos anseios e desejos de progresso, dificilmente poderemos realmente superar o grau de aprendiz. Na finalidade iniciática da Ordem, somos e continuaremos sendo aprendizes por um tempo muito maior que os simbólicos três anos de idade. Oxalá fossemos todos bons aprendizes e continuássemos sendo-o por toda nossa existência! Se todos os maçons se esforçassem primeiro em aprender, quantos males que tem sido lamentados e que ainda serão lamentados, não mais teriam razão de existir!

Este pequeno Manual, quer ser um Guia Sintético para os aprendizes de todas as idades maçônicas, apresentando em suas páginas, de forma clara e simples, as explicações que nos parecem necessárias para entender e realizar individualmente o significado deste grau fundamental, no qual se encontra todo o programa iniciático, moral e operativo da Maçonaria.Ser um aprendiz, um Aprendiz ativo e inteligente que envida todos os esforços para progredir iluminadamente no caminho da Verdade e da Virtude, realizando e pondo em prática (fazendo-a carne de sua carne, sangue de seu sangue e vida de sua vida) a Doutrina Iniciática que se encontra escondida e é revelada no simbolismo deste grau, é sem dúvida muito melhor que ostentar o mais elevado grau maçônico, permanecendo na mais odiosa e destruidora ignorância dos princípios e fins sublimes de nossa Ordem.Não devemos ter, portanto, demasiada pressa na ascensão a graus superiores. O grau que nos foi outorgado, e pelo qual exteriormente somos reconhecidos, é sempre superior ao grau real que alcançamos e realizamos interiormente, e a permanência neste primeiro grau dificilmente poderá ser taxada de excessiva, por maiores que sejam nossos desejos de progresso e os esforços que façamos nesse sentido. Compreender efetivamente o significado dos símbolos e cerimônias que constituem a fórmula iniciática deste grau, procurando a sua prática todos os dias da vida, é muito melhor que sair prematuramente dele, ou desprezá-lo sem tê-lo compreendido.A condição e o estado de aprendiz, referem-se, de forma precisa, à nossa capacidade de apreender; somos aprendizes enquanto nos tornamos receptivos, abrindo-nos interiormente e colocando todo o esforço necessário para aproveitarmos construtivamente todas as experiências da vida e os ensinamentos que de algum modo recebemos. Nossa mente aberta, e a intensidade do desejo de progredir, determinam esta capacidade.Estas qualidades caracterizam o Aprendiz e o distinguem do profano, seja dentro ou fora da Ordem. No profano, (segundo se entende maçonicamente esta palavra) prevalecem a inércia e a passividade, e, se existe um desejo de progresso, uma aspiração superior, encontram-se como que sepultados ou sufocados pela materialidade da vida, que converte os homens em escravos completos de seus vícios, de suas necessidades e de suas paixões.O que torna patente o estado de aprendiz, é exatamente o despertar do potencial latente que se encontra em cada ser e nele produz um veemente desejo de progredir, caminhar para a frente, superando todos os obstáculos e limitações, tirando proveito de todas as experiências e ensinamentos que encontra em seus passos. Este estado de consciência é a primeira condição para que seja possível tornar-se maçom no sentido verdadeiro da palavra.

Toda a vida é para o ser ativo, inteligente e zeloso, uma aprendizagem incessante; tudo o que encontramos em nosso caminho pode e deve ser um proveitoso material de construção para o edifício simbólico de nosso progresso, o Templo que assim erigimos, cada hora, cada dia e cada instante à G. D. G. A U. isto é, do Princípio Construtivo e Evolutivo em nós mesmos. Tudo é bom no fundo, tudo pode e deve ser utilizado construtivamente para o Bem, apesar de que possa ter-se apresentado sob a forma de uma experiência desagradável, de uma contrariedade imprevista, de uma dificuldade, de um obstáculo, de uma desgraça ou de uma inimizade.Heis aqui o programa que o Aprendiz deve esforçar-se em realizar na vida diária. Somente mediante este trabalho, inteligente, zeloso e perseverante, pode converter-se num verdadeiro obreiro da Inteligência Construtora, e companheiro de todos os que estão animados por este mesmo programa, por esta mesma finalidade interior.O esforço individual é condição necessária para este progresso. O Aprendiz não deve contentar-se em receber passivamente as idéias, conceitos e teorias vindas do exterior, e simplesmente assimilá-las, mas trabalhar com estes materiais, e assim aprender a pensar por si mesmo, pois o que caracteriza a nossa Instituição é a mais perfeita compreensão e realização harmônica de dois princípios de Liberdade e Autoridade, que se encontram amiúde em tão franca oposição no mundo profano. Cada um deve aprender a progredir por meio de sua própria experiência e por seus próprios esforços, ainda que aproveitando segundo seu discernimento e experiência daqueles que procederam nesse mesmo caminho.A Autoridade dos Mestres, é, simplesmente Guia, Luz e Apoio para o Aprendiz, enquanto não aprender a caminhar por si mesmo, mas seu progresso será sempre proporcional a seus próprios esforços. Assim é que esta Autoridade - a única que é reconhecida pela Maçonaria - nunca será o resultado de uma imposição ou coação, mas o implícito reconhecimento interior de uma superioridade espiritual ou melhor dizendo, de um maior avanço na mesma senda que todos indistintamente percorremos. Aquela Autoridade natural que somente conseguimos conhecendo a Verdade e praticando a Virtude.O aprendiz que realizar esta sublime Finalidade da Ordem, reconhecerá que em suas possibilidades há muito mais do que fora previsto quando, inicialmente, pediu sua filiação e foi recebido como irmão.

O impulso que o moveu desde então, foi sem dúvida, radicalmente mais profundo que as razões conscientes determinantes. Naquele momento, atuava nele uma Vontade mais elevada que a da sua personalidade comum, sua própria vontade individual, que é a Vontade do Divino em nós. Seja ele pois, consciente desta Razão Oculta e profunda que motivou sua afiliação a uma Ordem Augusta e Sagrada por suas origens, por sua natureza e por suas finalidades.A todos nós é dado o privilégio e a oportunidade de cooperar para o renascimento iniciático da Maçonaria, para o qual estão maduros os tempos e os homens. Façamo-lo com aquele entusiasmo e fervor que, tendo superado as três provas simbólicas, não se deixa vencer pelas correntes contrárias do mundo profano, nem arrastar pelo ímpeto das paixões, nem desanimar pela frieza exterior, e que chegando a tal estado de firmeza, amadurecerá e dará ótimos frutos.Mas, antes de tudo, aprendamos. Aprendamos o que é a Ordem em sua essência, quais foram suas verdadeiras origens; o significado da Iniciação

AS LUVAS BRANCAS NA MAÇONARIA

Todo Conhecimento maçônico está envolto nos véus da Simbologia. Tudo o que diz respeito a esta antiga Instituição deve ser interpretado através dos símbolos aos quais está associada. Desde os primeiros passos, totalmente indecisos e encobertos pela obscuridade, como uma venda que impede ao profano acessar os seus mistérios, até aos mais altos pináculos da Sabedoria, alcançada apenas por aqueles que perseveraram e que conseguiram enxergar a Verdadeira Luz, tudo é revelado, na Maçonaria, através dos símbolos. Para cada abordagem o Iniciado na Maçonaria deve formar sua compreensão através de estudos profundos, pesquisa e meditação.Um dos símbolos mais preciosos que a Maçonaria traz é o das Luvas Brancas. Historicamente, as luvas são usadas desde sempre para a proteção das mãos, seja no trabalho, ou seja, no frio, como também, simbolicamente, dando distinção a quem as usa porque eram o símbolo do Direito e da Soberania. Em dado instante da história, o uso das luvas era restrito à aristocracia como forma de marcar sua posição social.Os cavaleiros medievais, assumindo a postura de um verdadeiro cavalheiro, a usavam para simbolizar o golpe dado com as mãos porque não podiam ou não deviam fazê-lo diretamente. Foi daí que surgiu a expressão dar um tapa de luva, em sinal de desafio ao seu oponente.Como foi dito, as luvas brancas são de relevante importância para a Maçonaria porque é o símbolo do trabalho a ser realizado com pureza e honestidade. Quando o neófito é admitido na Maçonaria, ele recebe dois pares de luvas brancas. Um é para o seu próprio uso e será usado sempre como recordação da candura que deve existir no coração dos Maçons. Esta candura tem por significado a alvura, a pureza, a ingenuidade, a simplicidade, a inocência e a ausência de artifícios. O seu par de luvas significa também que ele nunca poderá manchar suas mãos nas impurezas lodosas do vício e do crime. O outro par de luvas que o neófito recebe é destinado a uma mulher, àquela que ele mais estima e que mais tenha direito a seu respeito, seja ela sua esposa, mãe, filha ou irmã, como uma homenagem à sua Virtude, na medida em que nos traz alívio, lenitivo, conforto e entusiasmo quando nos deparamos com obstáculos e atribulações em nossa vida.Esta oferta faz parte de uma tradição maçônica muito antiga, e segundo o escritor Wirth: “As luvas brancas, recebidas no dia de sua iniciação, evoca ao Maçom a recordação de seus compromissos. E se um dia estiver a ponto de fracassar, a mulher que lhes mostrar as luvas, lhe aparecerá como sua consciência viva, como a guardiã de sua honra.Que missão mais elevada poderia confiar à mulher que mais ele ama?” A missão de se apresentar a ele como se sua própria consciência fosse?

Portanto, a mulher que recebe um par de luvas de um Maçom possui uma responsabilidade das mais nobres e mais dignas que um ser humano pode assumir em relação a outro, qual seja, a de se manter como a guardiã da conduta, da honra e da vida daquele que a considerou como sendo sua parte mais importante.Esse mesmo escritor nos diz que Goethe (1749-1832), o gênio universal que nos legou imensa obra literária, foi iniciado em Weimar, a capital cultural da Alemanha, em 23 de junho de 1780. Neste dia ele homenageou Madame Von Stein com as luvas simbólicas, e fê-la sentir que se o mimo era de aparência ínfima, apresentava contudo a singularidade de não ter sido oferecido por ele a nenhuma outra mulher senão a ela, tal a sua importância em sua vida.Percebam a importância disso: as luvas brancas são ofertadas por um Maçom a uma mulher que é realmente única em sua relação, e quem as recebe, aquela mulher que mais estima, é para ele a pessoa mais importante do mundo. Em casos de extrema necessidade na vida cotidiana, movida por uma sensação de urgência, mas de caráter temporário e pontual, a mulher portadora das luvas brancas pode pedir socorro usando um procedimento que é eficaz para atrair a atenção de um Irmão da Ordem para ajudá-la em suas justas demandas.Este procedimento deve ser conduzido de forma discreta e paciente, e é transmitido de forma verbal e diretamente àquela que o Maçom elegeu, um dia, como a pessoa mais importante de sua vida.

Trabalho desenvolvido em 19/12/2005 Giovanni Angius

• TRÍPLICE ARGAMASSA

• Conceda-nos o auxílio de Tuas Luzes e dirige os nossos trabalhos a perfeição. Concede que a Paz, a Harmonia e a Concórdia sejam a tríplice argamassa com que se ligam nossas obras.[...].” Por que começo o trabalho pelo final da ritualística meus Irmãos? Por que se pretende fechar a Oficina? Não, de maneira alguma faria tal violação aos nossos mandamentos. É necessário começar pelo fim, pelo encerramento dos trabalhos da Loja por conta da importância da das palavras e do sentido “tríplice argamassa”.A própria ritualística nos traz que a “tríplice argamassa” é composta por 3 (três) elementos que são: a “paz, a harmonia e a concórdia”. Mas por que escolher um tema desses para apresentar em Loja? Para responder tal questionamento necessário trabalhar um pouco a simbologia e o significado desses elementos tão importantes.No Livro escrito por Raymundo D’Elia Júnior, intitulado “Maçonaria: 100 instruções de aprendiz”, há o ensinamento de que uma Loja deve ser edificada a um “templo Interior” diferente do que ocorre com os profanos, ou seja, um Templo onde prevaleça sempre a piedade, a amizade e “sobretudo, extremamente Justo.” Para o exercício da justiça Irmãos é necessário que tenhamos “paz, harmonia e concórdia”.Ao longo dos trabalhos que são realizados em grupo, onde cada irmão Mestre tem seu papel fundamental na composição da Oficina, fazendo com que assim, mesmo com o trabalho individual seja composto o “todo”, sendo neste “todo” que as energias começam a fluir e por meio desta energia conseguimos enriquecer o nosso “templo interno”.O fato dos trabalhos serem em grupo se respeita assim um dos mandamentos da Maçonaria chamado de Landmark. Ainda, não haveria a troca de energias se não existisse o trabalho em grupo, não enriqueceríamos com as experiências dos Irmãos se não estivéssemos em grupo.

• • • •

• Como ensina D’Elia Júnior, os trabalhos em Loja, em grupo, vertem do Landmark de número 9, com redação da seguinte forma, conforme o referido doutrinador: “Os Maçons se ‘congregam’ em Lojas Simbólicas.”

• • Logo, toda a Loja deve os Irmãos congregarem e esta congregação deve se dar por conta da argamassa composta

pelos 3 (três) elementos, sendo eles: “Paz, Harmonia e Concórdia” que unidos e misturados torna-se a “tríplice argamassa” que une os nossos trabalhos, que une nossas energias, e que une os nossos conhecimentos tirando-nos das trevas. Se tivéssemos como sociedade o mesmo proceder que temos em Loja teríamos menos problema, menos desigualdades sociais, menos violência, menos conflito, as relações entre as pessoas seriam mais tranquilas, com base na “Paz, Harmonia e Concórdia”. Essa ‘tríplice argamassa” nos faz crescer, nos faz termos tolerância e senso de justiça.Para que os trabalhos ocorram de forma “Justa e Perfeita” é necessário que os Irmãos estejam entrelaçados, unidos por meio da “tríplice argamassa”, pois sem ela não há Loja, se não houver a comunhão em Loja, por meio da União, não há "egrégora", e não fluindo a energia não passamos de simples (re)produtores de um ritual como tantos presentes na vida profana. Sem esta União e a mistura não há a troca de energias e por conta disso não ocorre o aprimoramento individual, não ocorre o “desbastar a pedra bruta” inclusive.Vejam Irmãos que o V.’.M.’. evoca ao G.’.A.’.D.’.U.’. que una as nossas obras com a “tríplice argamassa”, sendo ingredientes dessa “argamassa” a “Paz, Harmonia e a Concórdia”, elementos faltantes em nossa sociedade.Vivemos um tempo de preocupação, um tempo de discórdia e de (des)harmonia, um tempo de desencontros e de individualismo intenso. Estamos na era do consumismo, ou seja, da valorização das pessoas pelo o que elas tem sempre vinculado a um patrimônio ou até mesmo a estética de um poder aquisitivo, isso sempre em detrimento ao que a pessoa é como ser-humano, como ser no mundo.No contexto social atual por conta da sensação de insegurança, por conta da globalização das informações por meio da tecnologia, vivemos uma relativização do tempo estático e com isso surge também a sensação de que tudo está perdido e que estamos em desordem total.

• Não podemos esquecer que Illa Priggogine, físico contemporâneo, em seus estudos aponta para ordem inclusive no caos o que é desconhecido por muitos e por conta deste desconhecimento cada vez mais as sensações em sociedade são mais intensas de que vivemos um tempo perdido.

• • Na contra -mão da atualidade percebemos o significado magnífico que tem a evocação antes relatada que é parte do

• • Na contra -mão da atualidade percebemos o significado magnífico que tem a evocação antes relatada que é parte do

Ritual, ou seja, o pedido para que o Grande Arquiteto, que é Deus, nos una por meio das nossas obras, bem em um momento que os profanos parecem estar desencontrados e desorientados.É nesse momento que lembro a aclamação feita por meio de Carta da Poderosa Assembléia Legislativa Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul, que clamada para que nós tomemos as nossas posições neste mesmo Estado. No entanto, os irmãos podem estar se perguntando e a dúvida pairando sobre os seus pensamentos, pois a aclamação foi para aqueles que possuem um lugar ou tem a possibilidade de tomar seus lugares em uma posição social de relevância no poder estatal. Entendo que a aclamação da Poderosa Assembléia foi no sentido mais latu sensu do que estrictu sensu, pois todos nós possuímos uma posição de destaque no seio social no qual estamos inseridos, desde a simples (que não é tão simples assim) posição de pai, chefe de família, empresário, educador, político e etc; não importa a posição que temos ou podemos exercer, podendo inclusive ser várias ao mesmo tempo. É por meio destas posições e dos atos que delas decorrem que podemos plantar nas pessoas, com nossos exemplos de vida, princípios diferentes do que estes do consumo, do tirar proveito das pessoas, da (in)volução presente na sociedade.É evidente que falta na sociedade “paz”, bem como também falta a “harmonia”, sem contar a falta de “concórdia”, pois aparentemente tenho a sensação de que estamos na era da discórdia, ou seja, é moda discordar mesmo que não se tenha fundamentos plausíveis e razoáveis para fundamentar tal discordância. Quando não vemos pessoas discordar uma das outras e chegar no calor da problematização partirem para a violência física e verbal.Fraternos Irmãos é necessário e importante para a evolução de nossa sociedade que passemos exemplos de “paz”, de “harmonia” e de “concórdia”, buscando o consenso e o auxílio do nosso próximo profano.

• • É necessário que venhamos a nos importar com o que acontece em sociedade sob pena de sucumbirmos os

mesmos males que vem sofrendo a nossa sociedade, sucumbirmos por valores perdidos.Bertold Brecht, em um dos seus poemas, retrata da seguinte forma a necessária posição de tomar parte do problema e não ficarmos de braços cruzados para eles, quando necessário for tomemos a dos direitos estabelecidos sob pena de perdermos eles por falta de seu regular exercício, o poema diz o seguinte:

• Primeiro levaram os negros, mas não me importei com isso eu não • era negro.

Em seguida levaram alguns operários, mas não me importei com isso eu também não era operário.Depois prenderam os miseráveis, mas não me importei com isso porque eu não sou miserável.Depois agarraram uns desempregados, mas como tenho meu emprego também não me importeiAgora estão me levando, mas já é tarde.Como eu não me importei com ninguém, ninguém se importa comigo. Fraternos Irmãos cada vez mais estou certo de que temos que (re)passar a “paz”, a “harmonia” e a “concórdia” que temos entre nós em Loja para a sociedade que vivemos. Esta (re)passagem se dará por conta dos nossos atos, na nossa probidade, dos nossos ensinamentos aos nossos filhos, aos nossos companheiros de labuta, aos nossos vizinhos, este será o nosso legado e por ele seremos lembrados.

• Tiago Oliveira de Castilhos•

A.'. M.'. - A.'.R.'.L.'.S.'. Sir Alexander Fleming 1773, OR.'. de Porto Alegre/RS (Brasil)• ________________________________________• • • • • • • • BIBLIOGRAFIA:

• ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Tradução da 1ª edição brasileira coordenada e revista por Alfredo Bosi. Revisão da tradução e tradução dos novos textos de Ivone Castilho Benedetti. São Paulo: Martins Fontes. 2007.BOUCHER, Jules. Simbólica Maçônica ou a Arte real reeditada e corrigida de acordo com as regras da simbólica esotérica e tradicional: ilustrada com 125 figuras e XI pranchas por Luÿs Rabui. Tradução de Frederico Ozanam Pessoa de Barros. 15 ed. São Paulo: Pensamento. 2012.Dicionário da Língua Portuguesa. Caldas Aulete on-line. Disponível em: <http://aulete.uol.com.br/desbastar> Acesso em: 19 mar 2014.

• • Coluna Partida • • Está sendo comum encontrar, nas casas especializadas em Símbolos e Paramentos Maçônicos, uma pequena coluna

partida, com as partes envolvidas adjacentes, com altura aproximada de 20 cm. • E qual é o significado simbólico dessa Coluna Partida? • Essa pergunta me foi feita, anos atrás, por um colega e Irmão de São Caetano do Sul, da GLESP. Eu não sabia, e quando

não se sabe, fazemos pesquisa. O resultado disso mostrou que quando um Irmão vai para o Oriente Eterno, ele que era considerado, simbolicamente, uma das “colunas” de sua Loja, não mais tem essa função, e esse fato é representado pela “Coluna Partida”.

• Pesquisei Mestres e livros da Nova Zelândia e Austrália, que seguem as diretrizes da GLUI, e isso me foi revelado. Tanto é verdade que, nesses países, quando um Maçom morre, a viúva recebe um pequeno broche de ouro, no formato de uma Coluna Partida ofertado pelos Irmãos da Loja na qual ele era Obreiro.

• Na maçonaria brasileira é um pouco diferente. Aqui, aparentemente, vale a lei: “cada cabeça uma sentença”. • Nos EUA segue o que é feito nos países acima citados. • Para confirmar, vejam o trecho extraído da Enciclopédia do grande escritor americano, Mackey, que não necessita a

mínima apresentação, que mostra a analogia de uma passagem do Livro Sagrado com a Maçonaria: • Entre os Hebreus, as colunas ou pilares, eram usados metaforicamente para significar príncipes ou nobres, como se

eles fossem os pilares do Estado. Então, na passagem traduzida, temos: “Se as fundações forem destruídas o que pode o homem honrado fazer quando as colunas estão destruídas?” que é, quando os firmes suportes do que é direito e bom tenham se rompido.

• Também em Isaias (XIX,10), pode ser lido: “suas colunas (do Egito) estão quebradas,” que são, os nobres de seu Estado.

• Na Maçonaria, a coluna quebrada é, como todo Mestre bem sabe, o emblema da falta de um dos suportes principais da Ordem. O uso de colunas ou pilares como um monumento ereto sobre a sepultura era um antigo costume, muito comum, e era um símbolo muito significativo do caráter e espírito da pessoa enterrada.

• Isto foi creditado, mas não se tem certeza, a Jeremias L. Cross que foi o primeiro a introduzir a Coluna Quebrada nas cerimônias. (Mackey’s revised Encyclopédia of Freemasonry – Vol I, pg 155).

• • Alfério Di Giaimo Neto • CIM 196017

AS ORIGENS DA MAÇONARIA

Venerável Mestre da Loja “Universitária-Verdade e Evolução” nº.3492 do Rito Moderno (2005-2007)ex-Venerável da Loja Miguel Archanjo Tolosa nº.2131 do R.E.A.A.(1991-1993)ex-Grande Secretário Geral de Educação e Cultura do Grande Oriente do Brasil (1993-2001)Presidente do Conselho Editorial do Jornal Egrégora - Órgão Oficial de Divulgação do Grande Oriente do Distrito Federal. Ven.Irmão Lucas Francisco Galdeano,Grão Mestre Distrital

I - INTRODUÇÃO A História da Maçonaria penetra nos mais ínfimos recônditos da História da Humanidade e, as vezes, confunde-se com acontecimentos que nada tem a ver com ela, principalmente quando se trata de buscar suas origens. O estudo é de tamanha complexidade que não só maçons, estudiosos da Arte Real, mas também duros adversários têm manifestado a dificuldade de encontrar o intransponível caminho que leva ao seu início, à sua origem. II - DESENVOLVIMENTO “Escrever uma história da Maçonaria é uma obra tremenda, por ser o estudo de sua história confuso, difícil e fastidioso, tudo ajudando para o seu obscurecimento: a ausência de documentos, a discórdia quanto às suas origens e a paixão dos seus fiéis como a de seus detratores”. Eis um depoimento do ferrenho, incansável inimigo da Maçonaria J. Marques Riviere - Transcrito da obra História da Maçonaria, de Nicola Aslan - que demonstra a dificuldade de se entendê-la. São muitas as fábulas e lendas que trazem esta enorme confusão. Infelizmente, foram muitos os historiadores maçônicos que, baseados nessas narrativas lendárias, criaram maior confusão entre os maçons. As antigas constituições e os rituais serviram para os falsos-historiadores desfigurarem a história da Maçonaria, eivando-a de inverdades. Há de se notar que uma das causas indutoras dos desacertos históricos foi a má interpretação da Constituição de Anderson, pois nela, não obstante se encontre a base dos "Landmarks", foi que se criou a maior confusão. Anderson e Dasaguiliers, ao serem encarregados de redigir uma constituição, tendo em vista sua formação religiosa e oficio, de imediato buscaram nas Antigas Obrigações (Old Charges) e, principalmente, na Bíblia os principais elementos para redigi-la. Dando asas a sua imaginação, consideram maçons todos os homens importantes que a Bíblia menciona.

Esta confusão pode ser atribuída, também, a Oliver, que, como Anderson, era Pastor e estudioso da Arte Real. Em sua obra The Antiquities of Freemasonry, citada no livro História da Maçonaria, de Nicola Aslan, (pag, 2) diz ; “As antigas tradições maçônicas dizem, e penso que elas têm razão, que nossa ciência existia já antes da criação de nosso globo, e estava espalhada entre os sistemas mais variados do espaço.

A Instituição Maçônica era Coeva da criação do mundo, tal a semelhança de seus princípios com os da primitiva constituição que vigorava no Paraíso.” Sobre essas trapalhadas, respeitada a época em que foi escrita a obra, os confiáveis historiadores maçônicos atuais têm "frouxos de risos", pois a fertilidade da mente de tão digno homem compromete a seriedade da análise. Nicola Aslan e Adelino de Figueredo Lima sobre tamanha façanha, dizem que é deliciosa a opinião de Oliver, com tão disparatada patranha e fantasia e leva-os ao desprezo por sua obra. Em outro livro publicado em Liege, em 1773, sob o nome de Enoch e com o título de "Le vrai Franc-Maçon" afirma-se candidamente que Deus e o Arcanjo São Miguel foram os primeiros Grão-Mestres da Primeira Loja de Maçons estabelecida pelos filhos de Seth, depois do fratricídio de Cairo. A afirmação seria por demais forte e atrevida, não há dúvida nenhuma, se não fosse o-Ir: Valguime, na introdução que fez na obra de Ragon 'De La Maçonnerie Occulte et de L'Initiation Hermetique', dizer-nos que devemos compreender essa declaração de maneira simbólica, porque astrologicamente Deus e São Miguel são ambos os símbolos do sol - Trecho extraído da História da Maçonaria, do já citado Ir: Aslan. São afirmações dessa natureza que levaram os maçons da época a crer em histórias tão fantásticas. Deviam prever os mencionados autores que muitos maçons, pelo seu pequeno conhecimento da história e pouca cultura, acolheriam ao "pé da letra" esses erros históricos como a verdadeira origem da Maçonaria.

Repetindo J. Marques - Riviere, já mencionado anteriormente, nas suas teorias sobre as origens da Maçonaria no livro publicado em 1941, Histoire de La Franc-Maçonniere Francaise: “Os autores do século XVIII tem contribuído a tomar obscuras, longínquas e inacessíveis a origem da Maçonaria isto compreende-se pertencendo a uma ordem desacreditada e exposta às zombarias dos "profanos", esses autores maçons procuravam obter as cartas de nobreza que impusessem aos incrédulos, e a antigüidade, mãe do respeito, com que aureolavam a Maçonaria ainda bem nova historicamente, refletia-se sobre eles” . É lamentável que tanta confusão tenha se criado em torno de tão importante acontecimento. A liberdade, um dos preceitos básicos da Maçonaria, é que possibilitou o surgimento de tantas divagações sobre a origem, em cuja busca, de acordo com sua formação cultural ou profissional, os historiadores e pseudo-historiadores deram vazão a sua criatividade. Disso resultou que até hoje ainda se pergunta: Qual a origem verdadeira da Maçonaria? O Padre Maurice Colinom sintetiza as diversas teorias formuladas sobre a origem da Maçonaria, assim escrevendo: “Os maçons, desde séculos, esforçam-se por descobrirem seus antepassados dos quais pudessem ter orgulho. Encheríamos uma vasta biblioteca se reuníssemos somente as obras que pretendem demonstrar a filiação legítima da Maçonaria com os Rosacruzes, o Hermeticismo, o Cabalismo, Alquimia, as Sociedades Iniciáticas Egípcias, Gregas, Judias, a Triade Secreta da Antiga China, os Colegia Fabrorum Romanos, a Cavalaria das Cruzadas ou a Ordem destruída dos Templários (...)” Uma tal abundância de antepassados dá vertigem... É justo reconhecer que estas imaginações delirantes fazem sorrir os maçons de hoje. Tantas são as controvérsias, que surgiram variadas correntes dentro da Maçonaria. Há as que buscam nas primeiras civilizações a origem iniciática. Outras buscam no ocultismo, na magia e nas crendices primitivas a origem do sistema filosófico e doutrinário. Estas correntes chamadas de “Corrente-mística” e “Corrente autêntica”, segundo o Ir.·.Theobaldo Varoli, são apenas tendências e não escolas. Este mesmo autor, no livro "Curso de Maçonaria Simbólica", escreve: “A verdade final é que a Maçonaria é o resultado de civilização mais avançada e não um credo que nasceu entre antropólogos ou do bolor dos sarcófagos e suas respectivas múmias.” A corrente mística não se confunde com a dos mistificadores, que não faltam nas lojas maçônicas mesmo neste século de energia atômica e viagens espaciais. Os mistificadores, entre os quais estavam os próprios fundadores da Grande Loja, em Londres, inclusive o próprio Anderson, podiam encontrar adeptos em maior quantidade, até o século XIX época de menor divulgação da cultura e da investigação histórica.

“Os maçons místicos de hoje, como idealistas ou espiritualistas, aceitam as lendas do passado como inspiração filosófica e simbólica e como manifestações pretéritas da humanidade em evolução. Assim é, por exemplo, o Rito Escocês Antigo e Aceito que revela, em cada grau, uma ou várias reminiscências, chamando-as expressamente de lendas.”

Do outro lado, os “autênticos” não se curvam aos dogmas e combatem incessantemente os místicos pelas diversas derivações introduzidas na Maçonaria. Condenam todas as versões de que a Instituição Maçônica é originária do antigo Egito, da Mesopotâmia, dos Essênios, cujas lendas são atribuídas a antigos escritos maçônicos contidos na Constituição de Anderson. Nos dias atuais, ambas as correntes convivem sem maiores atropelos, pois a busca da verdadeira Fraternidade Universal é comum. Os místicos baseiam-se nos antigos rituais, por julgá-los íntegros e seguidores da postura dogmática preconizada. Adotam velhos usos e costumes, como a contagem do tempo. Os autênticos vêm ocupando maior espaço no âmbito maçônico, em particular os maçons estudiosos que surgiram no século passado e que hoje tem em seus adeptos uma grande quantidade de intelectuais que se esforçam para desmistificar os charlatões e mistificadores. Da dialética entre os defensores da Instituição e os escritores antimaçônicos surgiu uma terceira corrente, a dos “conciliadores”, a qual definiu a Maçonaria como tendo muito em comum com as antigas organizações, em especial com as ligadas à Arquitetura. Dentre os maçons mais autênticos, há que destacar Jorge Frederico FindeI, que procurou demonstrar a falsidade das derivações que pretendiam afirmar que a Ordem é antiqüíssima, vinda do mais remoto dos tempos. Contudo, antes deste, Inácio Aurélio Fessler, por volta 1802, fundou, com outros maçons intelectuais, uma academia voltada aos estudos sistematizados e aprofundados sobre a verdadeira origem da Maçonaria. No Brasil, o mais dinâmico e incansável pesquisador, entre os "autênticos" é José Castellani (*1937 +2004), cujas obras têm servido de arrimo aos novos estudiosos e defensores da doutrina e da ação maçônica mais compatível com a atualidade. Repetimos, novamente, T. Varoli Filho em seu livro Curso de Maçonaria Simbólica (fl.44): "Seja observado, à luz da psicologia moderna, que um dos maiores males da Maçonaria foi a admissão de pessoas complexadas de inferioridade e necessitadas de agrupamentos onde pudessem encontrar a afirmação pessoal. Tais pessoas comprometem a Ordem, a qual enaltecem para apenas enaltecerem a si mesmos." Queiram ou não os saudosistas inoperantes e os renitentes, a Maçonaria tem alcançado o prestígio que possui graças ao concurso de intelectuais do quilate dos mestres Nicola Aslan, Theobaldo Varoli Filho, José Castellani e outros maçons de igual importância. A esse tipo de homens é que se deve creditar a participação da Instituição nos processos de sua transformação e nos processos de transformação política, de independência das nações, da democracia e de justiça social.

A carência de homens de ação e autênticos tem ensejado a dispersão dos maçons, ficando os quadros das lojas mais vazios e devendo à Sociedade profana maior participação na luta contra os tiranos, os corruptos, os déspotas que hoje dominam nossa Pátria. A origem mais aceita, segundo a maioria dos historiadores, é que a Maçonaria Moderna descende dos antigos construtores de igrejas e catedrais, corporações formadas sob a influência da Igreja na Idade Média, não invalidando, contudo, a tese de que outras agremiações também ajudaram a compor a sua estrutura filosófica e simbólica, tais como: Corporação dos Franc-Maçons; as Guildas; os Carbonários; Corporação dos Steinmetzen, Rosa-cruzes, etc... CONCLUSÃO Sabemos que a origem da Maçonaria é um tema que suscita uma série de controvérsias e de posicionamentos discordantes. Admitimos, contudo, que a Maçonaria, em certo sentido, é preexistente a todos os tempos. É evidente que tal afirmação exige um esclarecimento. Ao fazê-la, não estamos admitindo a existência de uma Loja Maçônica nos Jardins do Éden e sendo freqüentada por Adão e alguns Querubins de bons costumes. Tampouco vislumbramos práticas maçônicas nos antigos cultos egípcios, mitríacos, órficos e salomônicos. Tais cultos eram certamente iniciáticos e, em alguns aspectos, lembram a doutrina maçônica. Mas seria incorreto ver neles uma espécie de Maçonaria preexistente, até porque nenhum deles se orientava por aquilo que é a marca registrada da Maçonaria moderna: O Livre Pensamento. Tais suposições partem de profanos mal informados ou até de maçons imaginosos, pois é fato historicamente comprovado, que a Maçonaria, como instituição organizada, surgiu m 1717 com a criação da Grande Loja de Londres. Entretanto, concordamos com o Ir.·.Sérgio Luiz Alagemovits quando ele se refere à Maçonaria-Idéia, aquela que extrapola a riqueza dos Rituais, o dourado dos aventais e a pomposidade dos títulos. Falamos do espírito que move a grande engrenagem da Ordem, falamos da Maçonaria corrente de influxos energéticos que objetiva o aperfeiçoamento da matéria e o desenvolvimento espiritual do Homem. Falamos da Maçonaria doutrina interna, que não está escrita em parte alguma e é imperceptível aos olhos dos que não sabem ver.

Esta Maçonaria, transcendente e imanente, esta Maçonaria de que falamos, esta, sempre existiu. Dentro deste enfoque, falar que a Maçonaria não existia antes de 1717, é o mesmo que dizer que os astros orbitavam desordenadamente antes de Laplace, que os fenômenos fisicos e químicos não se processavam antes dos estudos de laboratórios e que as maçãs não caiam das macieiras, antes de Newton. Referências Bibliográficas: 01- A Bíblia de Jerusalém. Ed. Paulinas 1981; 02 - Jornal “Egrégora” - Órgão Oficial de Divulgação da Loja Maçônica Miguel Archanjo Tolosa n° 2.131 - Número 01 (Jun-Ago 1993) - Artigo do Ir.·.Sérgio Luiz Alegemovits “Enfoque Maçônico do Universo” pág. 04; 03 - Apostila do Seminário de Mestres Maçons 1971 - Palestra do Ir.·. Nicola Aslan – Grande Oriente do Brasil; 04 - Apostila do Seminário de Mestres Maçons - Título II - História - 3 Conferências proferidas pelo Ir.·.Álvaro Palmeira - 1978 – Grande Oriente do Brasil; 05 - Repensando – Ir.·. Vady Nozar de Mello - Florianópolis - Ed. Papa- Livro, 1993, págs. 21 a 31; 06 - Cartilha do Aprendiz - Ir: José Castellani - Ed. Maçônica “A Trolha Ltda”- 1ª Edição -1992, págs. 19 a 25; 07 - Curso de Maçonaria Simbólica - Aprendiz - Ir: Theobaldo Varoli - Ed. Gazeta Maçônica - 1974; 08 - Apostila de História Maçônica do Seminário Geral de Mestres Maçons 1992 – Grande Oriente do Brasil;

IR.`.CARLOS MARTINS –VENERÁVEL MESTRELOJA MAÇ .`. ESTRELA UBERABENSE N°0941

GOB - MG

IR.`, JOSÉ CARLOS DA SILVADELEGADO DA 37° DELEGACIADO GRANDE ORIENTE DO ESTADODE MINAS GERAIS

COMISSÃO PARA MAÇONICA GESTÃO 2015 / 2017 DA E .`. V .`.