Iniciativas - Clube Galp Energia 3 # 209 setembro 2014 Foi disputado, a V T de setembro, no Complexo...

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1 Um Dia Especial na Costa da Caparica 2 Bowling Feminino 3 Veteranos em Futebol de 11 4 Visita {s 7 Maravilhas de Portugal 5 XII Taça em Futsal 7 Portugal { Gargalhada 9 Cinderela na Regaleira 10 Viagem aos EUA Através do Clube Galp Energia - Núcleo Centro tive a oportunidade de realizar um dos meus sonhos: aprender a surfar. Apesar de estar um pouco apreensiva, decidi arriscar e ir ao encontro de uma nova experiência. Dia de sol radioso e professores atenciosos com todos os participantes. Depois de recebermos os fatos e as pranchas adequadas a cada pessoa, pois n~o se pode utilizar um/uma qualquer e tudo passa pelo peso e pela fisiono- mia de cada pessoa, l| fomos nós para a praia. A maré estava brava e, depois de v|rios exercícios de aquecimento, os mais inexperientes ficaram na areia em cima da prancha a treinar os movimentos que teriam que fazer no mar e a posiç~o correta a adotar. Depois, sim, entrada para a experiência no mar! Fant|stico, muita adrenalina mesmo. Sendo a 1ª vez, j| conseguimos desafiar algumas ondas sempre com a atenç~o dos professores. A aula durou até { hora em que fomos todos almoçar num ambiente muito surfista, onde toda a gente foi muito atenciosa e onde aproveitamos para conviver e recuperar energias para a ronda da tarde. Claro que para quem conseguisse, pois a maior parte j| tinha o corpo todo dorido dos muitos movimentos que fizeram no mar. Adorei esta experiência e espero repeti-la outra vez com mais participantes. Sara Conceiç~o Destaques Um Dia Especial na Costa da Caparica 15 fev - O Regresso de O Capuchinho Encarnado 21 fev - Irish Celtic 08 mar - As Aventuras de Pinóquio 19 a 29 mar 2015 - Viagem a Israel e { Jord}nia 21 a 29 jun 2015 - Viagem a Palma de Maiorca 04 a 08 jul 2015 - Viagem a Paris e { Eurodisney 24 ago a 04 set 2015 - Cruzeiro no Mediterr}neo e no Adri|tico set 2015 - Viagem a Singapura, Austr|- lia e Nova Zel}ndia Próximas Iniciativas

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1 Um Dia Especial na Costa da Caparica

2 Bowling Feminino

3 Veteranos em Futebol de 11

4 Visita {s 7 Maravilhas de Portugal

5 XII Taça em Futsal

7 Portugal { Gargalhada

9 Cinderela na Regaleira

10 Viagem aos EUA

Através do Clube Galp Energia - Núcleo Centro tive a oportunidade de realizar

um dos meus sonhos: aprender a surfar.

Apesar de estar um pouco apreensiva, decidi arriscar e ir ao encontro de uma

nova experiência. Dia de sol radioso e professores atenciosos com todos os

participantes.

Depois de recebermos os fatos e as pranchas adequadas a cada pessoa, pois

n~o se pode utilizar um/uma qualquer e tudo passa pelo peso e pela fisiono-

mia de cada pessoa, l| fomos nós para a praia.

A maré estava brava e, depois de v|rios exercícios de aquecimento, os mais

inexperientes ficaram na areia em cima da prancha a treinar os movimentos

que teriam que fazer no mar e a posiç~o correta a adotar.

Depois, sim, entrada para a experiência no mar! Fant|stico, muita adrenalina

mesmo. Sendo a 1ª vez, j| conseguimos desafiar algumas ondas sempre com

a atenç~o dos professores.

A aula durou até { hora em que fomos todos almoçar num ambiente muito

surfista, onde toda a gente foi muito atenciosa e onde aproveitamos para

conviver e recuperar energias para a ronda da tarde.

Claro que para quem conseguisse, pois a maior parte j| tinha o corpo todo

dorido dos muitos movimentos que fizeram no mar.

Adorei esta experiência e espero repeti-la outra vez com mais participantes.

Sara Conceiç~o

Destaques Um Dia Especial na Costa da Caparica

15 fev - O Regresso de O Capuchinho Encarnado

21 fev - Irish Celtic

08 mar - As Aventuras de Pinóquio

19 a 29 mar 2015 - Viagem a Israel e { Jord}nia

21 a 29 jun 2015 - Viagem a Palma de Maiorca

04 a 08 jul 2015 - Viagem a Paris e { Eurodisney

24 ago a 04 set 2015 - Cruzeiro no Mediterr}neo e no Adri|tico

set 2015 - Viagem a Singapura, Austr|-lia e Nova Zel}ndia

Próximas Iniciativas

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Realizou-se, no passado s|bado dia 20

de setembro, a terceira etapa do Cam-

peonato Interno de Bowling Feminino

do Clube Galp Energia - Núcleo Cen-

tro, campeonato este que j| vai na

sua XI ediç~o.

Esta terceira etapa disputou-se em

Cascais e teve como vencedora Hele-

na Goldschmidt, que confirmou tam-

bém a liderança na classificaç~o geral

até ao momento.

Para terminar o campeonato falta

apenas realizar a quarta, e derradeira

etapa, que se disputar| sensivelmente

daqui a um mês - mais precisamente

no dia 25 de outubro em Sesimbra.

Esta é uma modalidade que se tem

mantido no calend|rio anual de ativi-

dades do Clube e que se manter| no

futuro, mas que gostaríamos que ti-

vesse maior ades~o para que mais

Associadas, familiares e amigas pu-

dessem sentir o que s~o as óptimas

manh~s de s|bado sempre cheias de

animaç~o quando se disputam as di-

versas etapas do Campeonato Interno

de Bowling Feminino do Clube Galp

Energia - Núcleo Centro.

Uma nota final a todas as participan-

tes, dando-lhe os parabéns pelo de-

sempenho obtido até agora e desejar

boa sorte para o que falta deste Cam-

peonato.

Amália no Chiado junta as grava-

ções de Am|lia Rodrigues, para a

Casa Valentim de Carvalho, na Rua

Nova do Almada, reunindo, num

CD duplo, 46 temas, entre os quais

sobressai o inédito Fado Lamentos,

com letra e música da própria

Am|lia, e um excerto de Fado Hilá-

rio, com letra e música atribuída a

Hil|rio, cantor de Coimbra.

A Direç~o do Clube Galp Energia -

Núcleo Centro possui, para sorteio

entre os seus Associados, 4 exem-

plares deste CD que reúne grava-

ções do início da década de 50 do

século passado.

Para serem um dos contemplados,

os Associados do Clube somente

necessitam enviar um mail, até ao

final d0 dia 25 de fevereiro, para o

endereço interno Clube GalpEner-

gia – Secretaria ou telefonar para a

Secretaria do Clube Galp Energia -

Núcleo Centro através do número

21 724 05 32 (extens~o interna 10

532).

Bowling Feminino

Surf

Sorteio Amália no Chiado

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www.clubegalpenergia.com 3 # 209 setembro 2014

Foi disputado, a 20 de setembro, no

Complexo Desportivo do Bobadelen-

se, mais um jogo de veteranos, em

que se defrontaram as equipas do

Clube Galp Energia e a sua congénere

do Freiria Sport Club.

O jogo foi bem disputado, com muita

garra e onde ambas as equipas mos-

traram muita atitude, tendo sempre

imperado o fair-play.

Este jogo que tem por princípio orien-

tador o convívio, foi concluído por um

belo manjar, que fez recuperar as

energias despendidas no exercício

praticado.

Em suma, resta agradecer { equipa do

Freiria e a todos os intervenientes,

incluindo a equipa de arbitragem, esta

magnífica confraternizaç~o, esperan-

do que a mesma se repita por muitos

anos.

Jo~o Costa

Disputou-se, no passado dia 21 de se-

tembro, a terceira etapa do Campeo-

nato Interno de Pesca Desportiva, do

Clube Galp Energia - Núcleo Centro,

referente ao ano de 2014.

Esta terceira prova foi disputada no

Rio Sorraia, na Vila de Coruche, local

onde nos desloc|mos com a finalida-

de de preparar o Campeonato de Clu-

bes da 2ª divis~o, pois iríamos l| ter

duas provas para este campeonato no

fim de semana seguinte.

Este dia, revelou-se em excelentes

condições para a pr|tica desta modali-

dade, pois esteve muito bom tempo e

o vento n~o incomodou.

O primeiro classificado foi Rui Batalha,

que capturou, durante as quatro ho-

ras de duraç~o da prova, 2,940 kg de

pescado (barbos e abletes), tendo-se

classificado nos lugares imediatos Rui

de Sousa e Filipe Bertelo.

Este campeonato interno, que envol-

ve cerca de duas dezenas de pescado-

res, teve nesta prova a presença de

treze participantes.

Veteranos Rio Sorraia em Coruche

Class. Nome Peso (Kg)

1º Rui Batalha 2,940

2º Rui Sousa 2,290

3º Filipe Bertelo 1,910

4º Francisco Novo 1,820

5º José Cruz 1,760

6º José Couvinha 1,540

7º Jorge Cunha 1,250

8º Francisco Mouro 1,240

9º Daniel Bertelo 1,180

10º Tobias Rasteiro 1,030

11º Camilo Marques 0,830

12º Joaquim Rodrigues 0,810

13º Rui Reis 0,780

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Magnífica esta iniciativa cultural do

Clube Galp Energia, que durante qua-

tro dias nos levou de Lisboa até { ci-

dade berço, visitando alguns dos mais

importantes locais do nosso patrimó-

nio histórico.

O programa deste passeio foi bem

estruturado, tendo sido excelentes os

locais visitados (…n~o fossem eles

maravilhas). Os locais de alojamento,

bem como os restaurantes, foram

todos de bom nível, no entanto, nes-

tes últimos, destacaria o Tromba Rija,

em Marrazes.

Dever| ser realçada a prestaç~o do

guia, o Sr. Jorge Correia, que com ele-

vada competência e profissionalismo

proporcionou ao grupo, em todos os

momentos, uma excelente viagem.

A visita a cada uma das 7 maravilhas

foi sempre objeto de um claro e deta-

lhado enquadramento histórico, por

vezes salpicado de humor, o que per-

mitiu sem qualquer dúvida desfrutar

ao m|ximo a visita a cada local.

Em resumo, o Clube Galp Energia -

Núcleo Centro proporcionou um exce-

lente passeio, tendo feito uma ótima

escolha no prestador do serviço.

Rui Bernardo

Visita {s 7 Maravilhas de Portugal

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A época desportiva na modalidade de

Futsal praticada no Clube Galp Ener-

gia – Núcleo Centro, inicia-se sempre

após o período de férias de Ver~o

através da disputa da Taça Clube Galp

Energia - Núcleo Centro.

Neste ano de 2014, a Taça iniciou-se a

24 de setembro e ir| prolongar-se até

meados do mês de dezembro, com a

envolvência de oito equipas represen-

tativas de diversas |reas de negócio

da Galp Energia, sendo todos os parti-

cipantes colaboradores da Organiza-

ç~o que representamos e Associados

do Clube Galp Energia.

Os jogos s~o efetuados todas as quar-

tas-feiras, ao final do dia, no Pavilh~o

da Escola Delfim Santos, local onde,

dadas as excelentes condições para a

pr|tica desta modalidade, o Clube se

tem fixado nos últimos anos.

O futebol é um desporto sempre mui-

to apreciado, sendo que a Taça Clube

Galp Energia envolve perto de uma

centena de participantes, que aderem

sempre com muito entusiasmo a esta

iniciativa.

Fazer desporto ajuda a ter uma me-

lhor qualidade de vida, e o Clube Galp

Energia sente-se muito confort|vel ao

organizar estes eventos desportivos,

pois sente o entusiasmo que sempre

gera na ades~o e participaç~o dos

seus Associados nos mesmos.

Galpgeste:

detentora do título em 2013

XII Taça em

Futsal

7 Maravilhas de Portugal

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Mais uma vez, com um frio que chega-

va aos ossos, l| rumei { Doca de Pesca

em Setúbal para embarcar em mais

um evento do Clube Galp Energia -

uma pescaria ao largo desta linda ci-

dade azul.

Estar em Setúbal {s 04 horas da ma-

nh~ para pescar é de loucos dir~o al-

guns…

Pois assim foi o nosso dia da “Pescaria

Galp”. Depois de todos chegarem e

de confirmadas as ausências, por vol-

ta das 04.30 horas, l| partimos com

uma noite cheia de estrelas e uma ma-

ré calma a acompanhar-nos.

Como habitual, grande camaradagem

e entreajuda a bordo numa jornada de

pesca que, apesar de pautada por

pouco peixe, foi fazendo a delícia de

todos que, entre algumas bogas e ca-

valas, l| ia presenteando algum peixe

mais nobre. Uns sargos, uns besugos,

um ou outro polvito para aromatizar o

arroz, e muita divers~o e companhei-

rismo entre colegas.

Num dos pontos altos do dia, a j| fa-

migerada Caldeirada a bordo para re-

por energias e aquecer o estômago.

Faltando apenas um raminho de hor-

tel~ da ribeira para elevar o sabor a

outro nível, e com o peixe salgado a

meio da manh~, o mestre l| preparou

o manjar que, apurado, fez as delícias

de todos a ponto de adiarmos a famo-

sa “massinha no caldo” para o lanche.

É verdade que nem todos os compa-

nheiros saíram satisfeitos com o resul-

tado da pesca no final do dia mas to-

dos, sem exceç~o, aproveitaram o

almoço para contar aventuras e des-

venturas { volta da mesa onde se iam

regando histórias com mais um tinto e

uma azeitona.

Durante a tarde l| se foram tirando

mais uns peixitos para poder trazer

para a família e amigos.

Estava chegada a hora de regresso,

tempo de aproveitar o caldo do almo-

ço para uma massinha apurada e re-

confortante para todos. Mais um dia

entre amigos tinha chegado ao final e

era tempo de arrumar material e des-

cansar um pouco.

Era hora de retornar a casa, j| de olho

no windguru e t|bua de marés para

encontrar uma nova marcaç~o de

“Pescaria Galp” com os amigos e cole-

gas nos tempos invernosos que se

aproximam.

José Filipe Rosa

Pesca de Mar Embarcada em Setúbal

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No dia 19 de setembro os Associados

do Clube Galp Energia - Núcleo Centro

puderam assistir { peça de teatro Por-

tugal à Gargalhada, peça essa em cena

no Teatro Politeama e com um elenco

onde pontificam grandes nomes do

teatro português: Joaquim Monchi-

que, Maria Jo~o Abreu, José Raposo e

Marina Mota.

Como j| é caraterístico das revistas {

portuguesa de Filipe La Féria, é mar-

cante a crítica { atualidade política e

social portuguesa, apesar de nesta

peça esse sinal ter sido marcado ao

de leve e talvez por isso ficar a saber a

pouco.

Sendo que Portugal atravessa uma

crise sem precedentes, talvez se pu-

desse pedir um bocadinho mais.

É de realçar o profissionalismo que

marca as produções do Politeama, em

que n~o se poupa em nada, desde a

qualidade dos cen|rios ao guarda-

roupa. O profissionalismo dos atores

também est| bem patente, quer pe-

los fait-divers que utilizam quando

n~o se recordam imediatamente do

texto, assim como na interaç~o e no

à vontade que têm com o público.

No entanto também é de realçar que

os momentos musicais pecam algu-

mas vezes por uma cadência um pou-

co estranha, sendo que o ritmo n~o é

em crescendo.

Ou seja, estamos muitas vezes peran-

te uma mistura de ritmos mexidos

para, no ato seguinte, estarmos pe-

rante um ritmo lento (talvez para per-

mitir que os atores descansem).

Nesta revista s~o abordados os mais

variados temas, desde a repartiç~o

das finanças até ao Pante~o Nacional

onde se discute Portugal entre Eusé-

bio, Am|lia Rodrigues, Almeida Gar-

rett e Sophia de Mello Breyner.

Portugal { Gargalhada conta ainda

com a presença de outros nomes co-

nhecidos desta casa de espet|culos,

como: Paula S|, Ricardo Soler, Filipe

Albuquerque e Patrícia Resende.

É ainda de notar que, ao se entrar no

Politeama, temos a surpresa de ser

recebidos pelo encenador (Filipe La

Féria) o que também demonstra bem

a import}ncia que o Politeama d| aos

seus espetadores.

Em resumo, apesar de n~o ser uma

revista (ou como o próprio La Féria

apelida: uma revista-musical) brilhan-

te, é sem dúvida uma peça que vale a

pena ver e talvez até quem sabe re-

ver, uma vez que o Politeama prima

por subtis mas brilhantes diferenças

de sess~o para sess~o, sendo que se

mantém ao nível dos espet|culos a

que o Clube Galp Energia vem habitu-

ando os seus Associados.

Ana Isabel Cerqueira

Os Associados do Clube Galp Energia -

Núcleo Centro contemplados, cada

qual, com um exemplar da vers~o

Deluxe 2 – Disc Set de The Endless

River - décimo quinto e mais recente

|lbum de estúdio desta mítica banda,

que inclui CD + DVD com material que

n~o se encontra incluído no CD base +

booklet + postais, foram:

Joana Pereira

Miguel Ceregeiro

Roque Francisco

Helena Goldschmidt

A todos os participantes e demais As-

sociados do Clube Galp Energia, vem

a sua Direç~o desejar um 2015 repleto

de sucessos pessoais e profissionais.

Teatro de Revista Portugal { Gargalhada

Sorteados The Endless

River Pink Floyd

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Os Associados do Clube Galp Ener-

gia - Núcleo Centro contemplados,

cada qual, com um exemplar do

DVD que retrata um concerto de

Violetta em Mil~o foram:

Solange Serra

Manuela Garrido

Carmen Patrício

Ana Isabel Pereira

Na sequência da recepç~o de um con-

vite endereçado pela Uni~o Desporti-

va Rossiense - equipa que disputa o

Campeonato Distrital de Seniores em

futebol da Fundaç~o INATEL no Distri-

to de Santarém - para a realizaç~o de

um jogo de treino com a nossa equi-

pa, eis que, no passado dia 28 de se-

tembro, deslocou-se o Clube Galp

Energia até { localidade de Rossio ao

Sul do Tejo, nas proximidades de

Abrantes, para disputar o referido

encontro que teve início {s 15 horas.

Depar|mo-nos com um opositor onde

pontificam alguns jogadores profissio-

nais de v|rias nacionalidades, nomea-

damente brasileiros e de origem afri-

cana.

Contudo esta envolvente n~o chegou

para nos atemorizar, pois fomos me-

recidamente Campeões Distritais de

Lisboa, também da Fundaç~o INATEL

na época 2013/2014, sem conhecer-

mos o sabor da derrota.

Perante um dia de calor intenso, com

a equipa a denotar ainda a necessida-

de de melhorar os aspectos físicos,

assistimos a um jogo intenso e rasga-

dinho, apesar do cariz amig|vel.

O marcador esteve incerto até ao ulti-

mo minuto quanto ao vencedor da

contenda, tendo terminado num ex-

pressivo 6-5 que sorriu { Uni~o Des-

portiva Rossiense.

Tudo foi compensado pela camarada-

gem e pelo treino com uma equipa de

nível elevado, a que a nossa equipa

soube responder com uma exibiç~o

convincente, perspectivando uma

nova época com a natural aspiraç~o {

revalidaç~o do título de Campe~o Dis-

trital de Lisboa.

Depois de terminado o encontro, fo-

mos simpaticamente convidados a

participar num lanche com a presença

de todos os intervenientes nesta tar-

de desportiva.

Sorteados Violetta - O Concerto em Milão

Futebol de 11 Visita { Uni~o Desportiva Rossiense

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Tenho 7 anos e gosto imenso de ver

espet|culos infantis, sendo que este

em particular tinha um enquadramen-

to fant|stico, um local que j| havia

visitado e a que n~o resisti em voltar,

os jardins da Regaleira! Uma história

de príncipes e princesas, num jardim

encantado, boa!

Estive semanas a ler e reler a sinopse:

“Numa floresta idílica, igual a esta

onde estamos, vive uma menina que

é muito mal tratada pela sua madras-

ta e as filhas desta. Até ao dia em que,

uma fada madrinha, um príncipe e um

sapatinho de cristal tudo mudam!

Urge sair do baile, s~o as badaladas,

os fatos as danças e o desejo de ser

princesa!

No fim a moral é: “se tens o pezinho

certo, para o sapato certo, o teu so-

nho ir| realizar-se e tu nunca mais vais

arrumar a casa.”

Fomos muito bem recebidos, inclusi-

ve fui chamada ao palco para partici-

par e com muita vergonha l| fui eu

fazer papel de aspirante a princesa…

os atores cantaram imenso e sempre

a solicitar a participaç~o de todo o

público que facilmente decorou e can-

tarolou as músicas.

Regularmente, eu e o meu irm~o, re-

cordamos esta peça de teatro recor-

rendo {s fotos que tir|mos com os

atores e através do vídeo que de-

monstra a forma am|vel e interativa

com que aquela equipa recebeu e in-

teragiu com o público:

https://www.facebook.com/

byfurcacaoteatro#!/video.php?

v=10152561829156715&set=vb.23703

7711714&type=2&theater

Recomendei {s minhas grandes ami-

gas, Inês e Carolina, que também fo-

ram ver com as suas famílias e adora-

ram!

Texto escrito por

Madalena Adri~o Costa

Cinderela na Regaleira

Sorteados A Chave de Salomão

Foram contemplados com um exemplar da obra A Chave de Salomão- - décimo-

terceiro romance de José Rodrigues dos Santos - livro que utiliza informaç~o

científica genuína para desvendar as ligações entre a mente, a matéria e o eni-

gma da existência, os seguintes Associados do Clube Galp Energia - Núcleo Cen-

tro:

Miguel Nuno Ferreira

Sara Montenegro

José Adelino Correia

António Alves Rodrigo

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Embora os EUA sejam um país muito grande e cheio de diversidade, poder-se-| pensar que quem j| foi em viagem duas

ou três vezes a este país (como é o meu caso), j| conhece uma parte razo|vel dele e de alguma maneira j| captou o seu

espírito, a sua essência.

No entanto, acho que esta viagem prova o contr|rio: mesmo j| conhecendo alguma coisa dos EUA, ainda h| muito para

conhecer e é preciso mais para entender a maneira peculiar de viver dos americanos.

Tal como tantas outras aventuras do Clube nos últimos anos, esta começou no

ponto de partida habitual: o aeroporto em Lisboa, onde velhos conhecidos de

viagem se juntaram a novos.

Sentíamos j| a animaç~o de tudo o que nos esperava nas próximas 3 semanas,

embora nesta altura fosse impossível antecipar tudo quanto nos aguardava:

alguns pequenos incidentes menos bons e outros, os normais em viagem, que

fazem parte das histórias engraçadas que depois contamos aos amigos.

Assim, desde alguns percursos mais longos e cansativos que nos impediram de cumprir algumas das visitas agendadas

(destaque: “Oh-que-pena…”), até ficarmos presos em engarrafamentos por causa de um búfalo teimoso que nem com a

intervenç~o da polícia queria sair do meio da estrada (destaque: “O-mais-pitoresco”), passando por alguém deixar o mari-

do “esquecido no autocarro”, juntamente com a m|quina fotogr|fica (destaque: “O-efeito-que-este-país-nos-faz…”), de

tudo nos aconteceu nesta fant|stica aventura por terras americanas.

Depois de 8 viagens de avi~o, 14 hotéis, 10 estados (e mais do dobro de cidades e localidades), e mais de 6.000 km, torna-

se um pouco difícil contar TUDO, mas fica aqui um cheirinho do que foram as nossas (muitas!...) visitas e odisseias.

E para provar que adquiri mais “espírito americano” seguem-se alguns passos das aventuras, identificando os locais e n~o

esquecendo os respetivos estados, algo que é t~o precioso { forma americana de identificaç~o.

Chicago, Illinois

Depois de uma longa noite a bordo do avi~o e uma mudança de fuso hor|rio de -6 horas, cheg|mos finalmente aos EUA:

a Chicago! Chicago é a cidade mais populosa do estado de Illinois, mas n~o é a capital do estado (a capital é Springfield).

Foi fundada em 1833, na extremidade sudoeste do Lago Michigan e em torno do Rio Chicago.

Viagem aos EUA 20 set a 8 out 2014

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Com cerca de 2,7 milhões de habitantes, é a cidade mais populosa da regi~o Centro-Oeste e a 3ª mais populosa dos Esta-

dos Unidos, depois de Nova York e Los Angeles.

Para além da sua dimens~o, Chicago é também conhecida pela sua indústria das telecomunicações e pelas suas infraes-

truturas, com o Aeroporto Internacional O’ Hare, o 2º mais movimentado do mundo, sendo também um centro de negó-

cio e finanças, tendo sido classificada como a 5ª cidade economicamente mais poderosa do Mundo.

Chicago é um reduto do Partido Democrata e foi o lar de muitos políticos influentes, incluindo o atual Presidente dos

EUA, Barack Obama.

A notoriedade da cidade é expressa na cultura popular e é encontrada com frequência em romances, peças teatrais, fil-

mes, músicas e nos meios de comunicaç~o. Chicago tem muitos apelidos que refletem as impressões e opiniões históricas

e contempor}neas sobre Chicago (como "Windy City" e "Second City"), sendo com frequência chamada a mais america-

na das grandes cidades.

Talvez por tudo isto, apesar do cansaço, a minha primeira impress~o desta cidade foi de surpresa. Confesso que n~o sabia

grande coisa sobre Chicago, exceto as generalidades que se leem e o que se vê nos filmes da época da Lei Seca: uma cida-

de obscura, cheia de recantos escuros e duvidosos, e de gangsters.

Ora n~o foi nada disto que encontrei: vi uma cidade de grande dimens~o, mas bem desenhada, bonita e elegante. E esta

impress~o manteve-se e até se intensificou { medida que fomos avançando na visita, depois de recuperarmos um pouco

do “jet lag”.

E com o tempo a ajudar, fizemos uma (demasiado!) breve visita ao Millennium

Park, para pararmos um pouco em frente ao Cloud Gate, uma escultura do artis-

ta Anish Kapoor, frequentemente chamada “The Bean”, o Feij~o, devido { sua

forma. Composta por 168 placas de aço inoxid|vel, o seu exterior completamen-

te polido n~o tem uniões visíveis, medindo 10 x 20 x 13 metros e pesando 99,5

toneladas. Inspirada pelo mercúrio em estado líquido, a superfície da escultura

reflete (e distorce) o panorama urbano da cidade, de uma forma quase hipnoti-

zante. Os visitantes podem andar em seu redor e mesmo debaixo, j| que o arco tem 3,7 m de altura, sendo a zona inferior

uma c}mara côncava que altera e multiplica reflexões, fazendo o deleite de todos quantos gostam de fotos e efeitos in-

vulgares. Formalmente inaugurado a 15 de Maio de 2006, o Feij~o tem ganho uma popularidade consider|vel quer a nível

nacional quer internacionalmente, sendo hoje considerado como um dos pontos

de referência e símbolos de Chicago.

Continuando a visita de Chicago, para sentir o pulso da cidade, seguimos para

um cruzeiro através do Rio Chicago, pelo meio dos muitos pontos arquitectóni-

cos de referência de Chicago, deslizando sobre as |guas e ouvindo as explica-

ções do guia, que falava t~o r|pido, que mais parecia ser leiloeiro nas horas va-

gas… mas com muito sentido de humor e conhecimentos úteis!

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Seguiu-se a visita do Planet|rio Adler, o mais antigo planet|rio dos EUA, fundado em 1930 por Max Adler. Ele est| locali-

zado no extremo nordeste de Northerly Island na costa do Lago Michigan, em Chicago , Illinois . Este planet|rio faz parte

do Chicago Museum Campus, que inclui o John G. Shedd Aquarium e The Field Museum, tendo como miss~o inspirar a

exploraç~o e compreens~o do Universo. Foi declarado Património Histórico Nacional em 1987.

Nas suas instalações existem 3 anfiteatros, extensas exposições de ciência espacial e um significativo conjunto de instru-

mentos científicos antigos e materiais de impress~o. O Planet|rio Adler possui ainda o Observatório Doane, um dos úni-

cos observatórios públicos urbanos para a investigaç~o ativa, sendo o único lugar em Chicago onde é possível o público

ver planetas, estrelas e gal|xias de perto. A vista do planet|rio sobre Chicago é considerada a melhor da cidade.

E para termos uma outra vista sobre a cidade, para fechar a visita a Chicago, subimos até ao Observatório da Torre Sears

(entretanto renomeada para Willis Tower), subindo os seus 442 m e 103 pisos.

A Sears Tower, agora renomeada Willis Tower é um arranha-céu que na sua inauguraç~o, era o edifício mais alto do mun-

do, superando o World Trade Center em Nova York, e assim permaneceu por mais de 20 anos. Com 442 metros (sem an-

tena), esta torre é o 3º edifício mais alto da América, só superado pela CN Tower e One World Trade Center e o 2º maior

dos EUA, depois de One World Trade Center, em Nova York, junho batendo por 27 m o Trump International Hotel and

Tower, também em Chicago.

Apesar dos direitos sobre o nome deste edifício terem expirado em 2003, o

edifício continuou a chamar-se "Sears Tower", até que em 2009, o Willis Group

Holdings assinou um contrato de arrendamento do edifício e obteve os direi-

tos do nome, mudando-o oficialmente para "Willis Tower". No entanto, a de-

signaç~o de Torre Sears ainda hoje é corrente na cidade, sendo t~o famosa

como a sua paisagem.

Depois desta vis~o panor}mica sobre Chicago, era altura de seguir viagem…

A próxima cidade j| nos aguardava, n~o antes de passarmos pelas paragens habituais dos camionistas, e os seus enormes

e reluzentes carros…Todos personalizados e ao jeito do seu condutor!

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Springfield, Illinois

Springfield é a capital do estado de Illinois, fundada por volta de 1810, e o seu residente mais

famoso é Abraham Lincoln, que aqui viveu de 1837 até 1861, até que foi para a Casa Branca como

presidente. Assim, as principais atrações turísticas da cidade incluem uma grande variedade de

locais históricos relacionados com Lincoln, nomeadamente a casa de Abraham Lincoln.

Esta casa de doze quartos distribuídos por dois pisos, comprada por Lincoln e sua esposa Mary

Todd Lincoln em 1844, foi a única casa que Lincoln comprou. Durante o tempo que aqui viveu,

Lincoln foi eleito para a C}mara dos Deputados, em 1846, e eleito presidente em 1860.

O filho de Lincoln, Robert Todd Lincoln, doou a casa da família ao Esta-

do de Illinois em 1887, sob a condiç~o de que estaria sempre bem conservada e aberta ao públi-

co, sem nenhum custo. A casa e distrito adjacente tornou-se Património Histórico Nacional em

18 de agosto de 1971 e é propriedade e administrado pelo Serviço Nacional de Parques.

A partir de 2014, passou a ser a única propriedade do National Park Service, em Illinois.

Foi ainda possível visitar o Capitólio, e tivemos oportunidade de visitar o hemiciclo da Casa dos

Representantes.

Mas j| estava a terminar o tempo de visita a esta pacata cidade, e era altura de seguir.

No entanto, ao sair ainda houve tempo de passar pelo que resta da famosa Route 66 (Estrada

66), os seus letreiros e outros objetos t~o característicos.

Saint Louis, Missouri

Saint Louis é uma cidade situada no estado de Missouri, na fronteira do estado do Illinois, no encontro dos rios Mississípi

e Missouri, sendo uma das principais cidades do Midwest Americano. Com uma populaç~o de 320.000 habitantes, Saint

Louis é a 2ª maior cidade do Missouri. Fundada, em 1763, pelos franceses Pierre Laclède e Auguste Chouteau, a cidade foi

batizada em homenagem a Luís IX de França.

Após a compra do estado de Louisiana pelos americanos aos franceses, Saint Louis transformou-se num importante por-

to fluvial no Rio Mississippi e, j| no século XIX, a cidade tornou-se a 4ª maior cidade dos EUA. Em 1904, acolheu a Exposi-

ç~o Universal e os Jogos Olímpicos de Ver~o.

A economia de Saint Louis encontra-se focada fundamentalmente nos serviços,

f|bricas, comércio, transporte de mercadorias e turismo e a sua identidade é

distinguida pelo seu incompar|vel arco monumental em homenagem { expan-

s~o para oeste.

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O Gateway Arch (ou Gateway to the West) foi projetado pelo arquiteto finlandês Eero Saarinen em 1947 para homena-

gear a Expans~o para o Oeste durante o século XIX. A sua construç~o decorreu entre 1963 e 1965 e foi inaugurado em

1968. Com 192 m de altura, o Gateway Arch é o mais alto monumento em solo norte-americano.

O Arco situa-se na margem oeste do Rio Mississippi, no local onde foi fundada

a cidade de St. Louis. O seu interior e topo podem ser visitados, numa viagem

de 4 minutos num transporte que fica entre o elevador e a c|psula espacial…

Para ir até o topo do Arco, os passageiros s~o inseridos em grupos de 5 pesso-

as num compartimento branco e iluminado em forma de ovo com 5 pequenos

assentos, sendo ligados entre si 8 compartimentos para formar um trem. A

viagem de volta ao piso térreo leva 3 minutos, depois de se ter visto uma boni-

ta e completa panor}mica de Saint Louis. Embora n~o seja aconselhado a claustrofóbicos, é divertido e nada assustador.

As portas dos compartimentos têm vidros estreitos, permitindo que os passageiros possam ver as escadas interiores e

estrutura do arco durante a viagem.

E j| est|vamos a caminho do próximo destino e ainda os nossos olhos tinham as bonitas imagens que tínhamos visto…

Louisville, Kentucky

Localizada no noroeste do estado de Kentucky e a sul do estado de Indiana, a cidade de Louisville é apenas separada de

Indiana pelo Rio Ohio. Foi fundada em 1778 na sequência de uma expediç~o de 13 famílias comandadas pelo Coronel Ge-

orge Rogers, tendo recebido o seu nome em honra do Rei Luís XVI de França.

A economia da cidade desenvolveu-se inicialmente através da indústria de trans-

porte de carga, principalmente devido { sua localizaç~o estratégica no centro do

país. Contudo, Louisville surgiu mais recentemente como um importante centro

para as indústrias de saúde e das ciências médicas. A cidade é igualmente reconhe-

cida pelo fabrico de whisky.

Aqui tivemos oportunidade de fazer um bonito passeio num barco típico do Mis-

sissípi: a Belle de Louisville. Acho que me senti no século XVIII!

E como o whisky faz parte dos roteiros a conhecer sobre Chicago, também fo-

mos a uma f|brica: a Jim Beam, a marca de uísque bourbon produzido

em Clermont, Kentucky e foi uma das melhores marcas de bourbon no Mundo

em 2008. Desde 1795 (apenas interrompido durante a Lei Seca), 7 gerações da

família foram envolvidas na produç~o de uísque a que foi dado o nome de "Jim

Beam", em 1933, em homenagem a James B. Beam, que reconstruiu o negócio

quando a Proibiç~o terminou.

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Nesta regi~o ainda vimos outros locais, como as Mammoth Caves (cavernas do Mamute). Impressionantes pelo tama-

nho, n~o pela beleza e harmonia…

E estava na altura de seguir viagem em direç~o ao Sul, através do Vale do Missouri com as suas férteis terras agrícolas,

chegando ao próximo destino: Nashville, a Music City, chamada muitas vezes a capital da música Country.

Nashville, Tennessee

Nashville é a capital do estado norte-americano do Tennessee, no Condado de Davidson. Localiza-se no centro do estado,

nas margens do Rio Cumberland e foi fundada no dia de Natal no ano de 1779, tendo como nome Fort Nashborough.

A partir de 1784 passou a chamar-se Nashville, em homenagem a Francis Nash, um soldado da

Guerra da Independência.

Apesar da sua faceta mais conhecida ser a musical (daí ser apelidada de Music City - cidade da

música), sendo um importante centro da indústria discogr|fica, Nashville é também chamada a

Atenas do Sul, devido {s suas instituições de ensino e da arquitetura cl|ssica. Curiosamente, as

suas maiores indústrias s~o, na realidade, os seguros e a componente financeira.

Em todo o caso, assim que se chega a esta cidade, as referências {s suas tradições musicais s~o

ineg|veis: por todo o lado se veem símbolos relacionados com pautas musicais e guitarras, de-

vidamente acompanhadas com os outros igualmente famosos símbolos da regi~o: chapéus e

botas, ambas “{ cowboy”.

Assim, apesar de a música nos chamar, começ|mos por visitar a componente “cl|ssica”: a réplica em tamanho real do

original P|rtenon de Atenas. O P|rtenon de Nashville foi construído em 1897 como parte da Exposiç~o do Centen|rio de

Tennessee, que celebrou a uni~o deste estado aos EUA.

Foi construído para ser a peça central da exposiç~o em 1897, juntamente com

outras construções também baseadas em monumentos antigos como as pir}-

mides do Egito. Esta primeira vers~o do edifício foi construída em gesso, madei-

ra e tijolo, pois a intenç~o inicial era que durasse apenas o tempo da exposiç~o,

sendo desmantelado no final desta (tal como aconteceu aos restantes monu-

mentos).

No entanto, a construç~o foi t~o apreciada pelo seu realismo que a cidade de

Nashville decidiu mantê-lo; no entanto, como tinha sido construído provisoriamente, a sua estrutura n~o era suficiente-

mente robusta para permanecer intacta. Assim, em 1920 o monumento foi realmente demolido, mas com o intuito de

ganhar nova vida: no seu lugar foi construída uma segunda vers~o em cimento, muito mais est|vel e ainda mais fiel ao

P|rtenon original, que se mantem até aos dias de hoje. O P|rtenon continua a ser a peça central do Parque do Centen|-

rio, um grande parque público localizado a oeste do centro da cidade, sendo um museu de arte com quatro galerias, com

pinturas de artistas americanos do século XIX e XX como coleç~o permanente.

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E depois da foto insólita do P|rtenon em Nashville, seguimos para o primeiro de v|rios destinos relacionados com a músi-

ca: o famoso Estúdio B. Originalmente conhecido apenas por RCA Estúdios, tornou-se famosa quando nos anos 60 inte-

grou o chamado Nashville Sound.

Um estilo sofisticado, caracterizado por vocais de fundo e cordas, o Som de Nashville tanto reviveu a popularidade da

música Country, como ajudou a estabelecer Nashville, Tennessee como um centro internacional de gravaç~o.

O Estúdio B faz parte dos registos do National Park Service e parece no Registro Nacional de Lugares Históricos desde

2012.

Nesta visita, durante cerca de uma hora, recu|mos umas décadas e ouvimos falar de muitas

músicas e cantores famosos como Dolly Parton ou Roy Orbison, incluído as histórias, parti-

cularidades e origens, devidamente acompanhados dos sons originais da época.

Incontorn|vel na história do Estúdio B, claro que se encontra o famoso Elvis Presley, que

aqui gravou v|rios êxitos entre 1958 e 1971, como It’s now or never. E por mais que houvesse

ainda detalhes para ver e músicas para ouvir, estava na altura de seguir para a próxima para-

gem musical: o Country Music Hall of Fame, identifica e preserva a história e tradições da

música country, levando esta cultura junto do público em geral.

Como descrever esta casa da música e museu? É uma homenagem em grande, como só os americanos sabem fazer, n~o

só a vozes, talentos e estrelas, mas principalmente a um estilo de música muito próprio, ponto comum e inspiraç~o ao

longo do tempo de todos estes cantores: a música Country.

Com o seu edifício em formato de teclado e as suas muitas galerias, este local

tem um pouco de tudo: fotos, fatos, instrumentos musicais e gravações de fa-

mosos e outros menos famosos, mas que alimentaram e fizeram crescer este

estilo musical. Tudo isto, mais todas as paredes repletas de discos de platina e

placas de homenagem (quase ao estilo do Passeio da Fama de Hollywood), o

que dava tema de visita para v|rios dias!

E pronto! De Nashville, e das suas animadas noites, fica a recordaç~o de muita música e muito talento que flui natural-

mente quando se passa na rua, e… muitas lojas de botas e chapéus!

Ainda haveria muito para ver, mas Memphis j| esperava por nós: partida para oeste para descobrir o território dos Blues.

Memphis, Tennessee

Sendo a cidade mais populosa do estado do Tennessee, Memphis figura entre as 20 maiores cidades do país.

Devido { sua localizaç~o estratégica ao longo das margens do Rio Mississippi, Memphis sempre foi valorizada como cen-

tro habitacional e comercial da América, sendo que foi inicialmente habitada pelos índios Chickasaw.

Esta cidade também se destaca no }mbito cultural, sendo considerada uma das três cidades mais importantes da música

norte-americana, juntamente com Nashville e New Orle~es.

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O Delta Blues teve a sua origem no Delta do Mississípi, e Memphis foi o berço dos Blues e do Rock

N’ Roll, onde alguns dos seus melhores músicos fizeram o seu primeiro disco e gravaç~o, como é o

caso de BB King e de Elvis Presley. A cidade ficou igualmente famosa por ser entre 1948 e 1977, a

casa de Elvis Presley.

Assim, quando chega { cidade, todas estas influências s~o bem visíveis, por todo lado h| alus~o {

música e aos seus ídolos, n~o sendo por isso estranho encontrar referências aos Blues ou uma est|-

tua do Elvis.

Como quando h| música, normalmente h| instrumentos musicais, nada como saber como estes s~o

feitos… Uma visita { incontorn|vel Gibson Factory, fabricante de guitarras h| mais de um século.

Impressionantes os detalhes do fabrico e o bonito resultado final!

Gibson Guitar Factory, empresa fundada por Orville Gibson nos finais de 1890. A empresa tornou-se

conhecida pelas suas guitarras nos meados dos anos 70 e, atualmente, as guitarras Gibson s~o usa-

das no mundo inteiro. Artistas como B.B. King e Howard Roberts ajudaram a tornar as guitarras fa-

mosas.

Mas a história da cidade n~o é só a música, pelo que também fomos visitar o Cotton Museum (Museu do Algod~o) na Bol-

sa de Valores de Memphis, que preserva a história da indústria do algod~o e seu impacto na vida quotidiana da regi~o.

Visit|mos ainda o Sun Studio, outro dos estúdios de gravaç~o míticos na história da música norte americana. Do Rock &

Roll { música Country, incluindo Johnny Cash, Elvis Presley, Carl Perkins, Roy Orbison, Charlie Feathers, Ray Harris, War-

ren Smith, Charlie Rico, e Jerry Lee Lewis, foram gravadas neste estúdio durante os anos 50 dezenas de êxitos.

Em 1987, o edifício original da Sun Records e Memphis Recording Service foi reaberta como "Sun Studio", tendo atraído

desde ent~o muitos artistas not|veis, como U2, Def Leppard, Bonnie Raitt, e Ringo Starr.

E a propósito da história de Elvis Presley, n~o h| como visitar Graceland, a mansão

Graceland, património da família Presley e hoje transformada em museu, que é um

dos pontos de interesse mais visitados do estado, atraindo mais de meio milh~o de

pessoas por ano.

Graceland era uma fazenda de propriedade de S. E. Toof, um impressor que traba-

lhava no "The Memphis Daily Appeal".

O nome da fazenda foi dado em homenagem a Grace, filha de Toof, que viria a herdar a fazenda. Logo depois, ela doou {

sobrinha Ruth uma parte da propriedade. Mais tarde, Ruth e o marido construíram uma casa no terreno no estilo

"colonial" americano.

Como curiosidade, sabe-se que a filha de Ruth estudava harpa e piano desde os 4 anos e os pais antecipavam um futuro

musical brilhante para a filha, por isso a casa foi construída com acústica e sistema central de som. Mal se imaginaria nes-

sa altura, qu~o útil viria a ser esta característica…

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Em 1957, quando Elvis Presley comprou a casa, tudo mudou e a até ent~o desconhecida mans~o tornou-se numa

das residências mais famosas do mundo com o passar dos anos. Na ocasi~o, Elvis pagou cerca de 100 mil dólares, que na

época era uma quantia muito elevada, tendo realizado ao longo do tempo um conjunto de alterações a seu gosto, como

a construç~o da polémica “Jungle Room”. As últimas músicas gravadas por Elvis oficialmente em 1976 foram realizadas

em Graceland, parte nesta famosa sala. Entre as músicas gravadas est~o os seus últimos sucessos "Moody Blue" e "Way

Down".

Um dos locais mais conhecidos da propriedade é o Jardim da Meditaç~o, onde

hoje se encontram as sepulturas do pai, da m~e e da avó paterna de Elvis. Em

1977, o próprio cantor iria juntar-se { família neste local de descanso e medita-

ç~o de que tanto gostava. O jardim foi aberto ao público em 1978 e a restante

mans~o em 1982.

Em 1991, a mans~o foi reconhecida como património histórico dos EUA (National Register of Historic Places) e em 2006

foi designada como "lugar histórico americano” (National Historic Landmark) pelo ministro do interior dos EUA, sendo

hoje em dia a 2ª residência mais visitada do país (com cerca de 600 mil pessoas por ano), só superada pela Casa Branca.

New Orleans, Louisiana

Localizada no sudeste do estado da Louisiana, ao sul do Lago Pontchartrain, a cidade de New Orleans tem 1,2 milhões de

habitantes, tornando-a a cidade mais populosa deste estado.

Fundada em 1718 pelo governador da colónia francesa de Louisiana, Jean Baptiste

le Moyne, a cidade foi assim nomeada em homenagem a Filipe, Duque de Orle-

ans, que era o regente e chefe de estado de França na época.

A cidade é hoje conhecida pelo seu legado multicultural - especialmente influên-

cias culturais francesas, espanholas e afro-americanas, pela sua música e pela sua

culin|ria. New Orleans é um destino turístico mundialmente famoso também gra-

ças aos seus v|rios festivais, como o Mardi Gras e o Jazz Fest.

Graças { sua localizaç~o próxima ao Golfo do México e do Rio Mississippi, New Orleans é o centro portu|rio mais movi-

mentado dos Estados Unidos e o quarto mais movimentado do mundo, fazendo da cidade um polo de conex~o para pro-

dutos que s~o transacionados para a América Latina. Além disso, a indústria petrolífera assume também grande impor-

t}ncia para a economia da cidade. Esta indústria é forte na cidade graças a v|rios postos de extraç~o de petróleo localiza-

dos próximos { cidade, ao longo da Costa do Golfo.

New Orleans possui v|rios cognomes, que descrevem diversas caraterísticas da cidade. Entre elas, as mais conhecidas

s~o The Crescent City (descrevendo o seu formato ao longo do Rio Mississippi) e The Big Easy (uma referência feita por

músicos, graças { relativa facilidade de encontrar um emprego na cidade).

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Mal se chega a New Orleans, percebe-se logo o que a torna um local diferente: uma

animaç~o sempre presente no ar e a arte que est| em todo o lado, visível tanto nos

músicos de rua e artistas que expõem as suas pinturas, como nos detalhes, como nos

colares de contas que enfeitam os pescoços dos visitantes, as varandas e as |rvores

dos muitos jardins, dando-lhe um ar de Natal fora de época.

Passe|mos pelo coraç~o da cidade, passando pelo Bairro Francês onde se poder| des-

cobrir o Mercado francês (com o Café du Monde), o Canal e a Bourbon Street, a Cate-

dral de St. Louis e o Cabildo, um edifício espanhol not|vel do século XVIII.

Fiquei admirada com o que vi: as notícias que chegaram h| uns anos atr|s sobre o

Furac~o Katrina, indicava que a cidade tinha sido arrasada, o que pelos vistos n~o

corresponde exatamente ao que realmente aconteceu. Volvidos mais de 5 anos,

n~o encontro um vestígio do furac~o no centro da cidade, pelo que na ótica dos

habitantes, as notícias relativas { passagem do Furac~o Katrina no centro históri-

co foram “claramente exageradas”, o que prejudicou o afluxo de turismo { cida-

de... N~o comento, apenas transmito o que ouvi.

Para vermos como funciona este clima de festa permanente durante os festivais, n~o h| como ir ao Mardi Gras World,

onde est~o as figuras dos desfiles de Carnaval que fazem as delícias da cidade nessa época do ano.

Curiosidade: a entrada no museu n~o é um bilhete, é um colar de contas…E depois, é um desfile de figuras gigantes do

nosso imagin|rio, misturadas com figuras reais, com cores e expressões fant|sticas. A única coisa que me ocorre dizer é

que um arco-íris espirrou ali, de certeza...

No meio das ruas elegantes, festivas e cheias de colares nas bonitas varandas cobertas

de plantas, h| uma outra vertente mais “escura” em New Orleans: a da magia negra. H|

pequenas lojas que anunciam produtos de magia, leituras e voodoo, com um ar que osci-

la entre o obscuro e o muito comercial. Para vermos um pouco desta faceta, visit|mos o

Museu do Voodoo, onde nos foram dadas um conjunto de explicações sobre as origens

do voodoo e sobre Marie Laveau, a rainha do Voodoo de New Orleans. As histórias foram

contadas por uma espécie de “m~e de santo” (acompanhada com a sua cobra), que nos

levou num percurso até ao local onde jaz Marie Laveau, pedindo a sua bênç~o e acompa-

nhamento.

Para fechar as aventuras em New Orleans, ainda tivemos oportunidade de navegar mais uma vez no Mississípi: fizemos

um jantar cruzeiro numa embarcaç~o típica do Mississípi - Steamboat Natchez - com música de Jazz ao vivo.

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Ainda a acenar a New Orleans, seguimos viagem…

Visit|mos a Oak Alley, perto do Rio Mississípi, com outra soberba casa cujas entradas

s~o sombreadas por fileiras de magníficos carvalhos (oaks), digna de um cen|rio de

cinema.

Também visit|mos a elegante Nottoway Plantation, com a sua mans~o de 64 impres-

sionantes quartos, exibindo a opulência da economia da regi~o antes da guerra civil.

E j| est|vamos a chegar { próxima paragem…

Baton Rouge, Louisiana

Fundada em 1699, Baton Rouge é a capital do estado norte-americano da Louisiana e uma das cida-

des mais populosas do estado. O nome da cidade foi-lhe dado pelos franceses, primeiros colonizado-

res europeus desta regi~o, e parece estar associado com um poste vermelho que os habitantes indí-

genas da |rea ali teriam como marca da sua ocupaç~o.

Visit|mos o Museu de Vida Rural que abriga coleções de mobili|rio, utensílios e ferramentas agríco-

las utilizadas na Louisiana pré-industrial, bem como uma típica plantaç~o do século XIX.

Baton Rouge encontra-se na margem oriental do Rio Mississippi, para onde cor-

rem numerosos ribeiros lentos que tendem a formar p}ntanos.

Assim, e j| de saída da cidade, fizemos um passeio de barco em Atchafalaya

Bayou, situado na Atchafalaya Basin; este é considerado o maior p}ntano dos

EUA.

A bacia contém cerca de 70% do habitat da floresta e cerca de 30% do p}ntano e |guas abertas, conhecido pelos seus

260.000 acres de paisagem característica, de |guas calmas e ondulantes, com |rvores, aves e… jacarés. Paisagem fant|s-

tica, muito relaxante… Muitas |rvores, aves, reflexos lindíssimos.

Mas jacarés, só vi um… na “Tip Box”!

Lafayette, Louisiana

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Lafayette é uma cidade localizada no estado americano da Louisiana, fundada

em 1821 com o nome de Vermontville, e renomeada em 1884 para o nome atual.

Tem uma bonita Catedral que visit|mos e ainda vimos o célebre Evangeline

Oak, o carvalho que lendariamente marca o encontro entre Evangeline e Ga-

briel e que foi imortalizado no poema épico do poeta Longfellow, publicado em

1847.

E j| est|vamos a caminho…

Houston, Texas

Houston é a cidade mais populosa do estado do Texas, com 2 milhões de habitantes numa |rea de 1.600 km² e apresenta-

se como a 4ª mais populosa dos Estados Unidos.

A sua atividade portu|ria e indústria ferrovi|ria, combinados com a descoberta do petróleo em 1901, induziram ao r|pido

aumento da populaç~o da cidade. Situam-se em Houston o Texas Medical Center - o maior aglomerado de instituições

médicas e de pesquisa do mundo - e o Lyndon B. Johnson Space Center da NASA, onde se situa o Centro de Controlo de

Missões.

Comercialmente, Houston é classificada como uma cidade global e é um importante centro na construç~o de equipamen-

tos petrolíferos. O porto de Houston é líder do transporte pela via marítima nos EUA, e é o 2º em carga total transporta-

da.

A cidade tem uma populaç~o multicultural com uma grande e crescente comunidade internacional, abrigando muitas ins-

tituições culturais e exibições que atraem mais de 7 milhões de visitantes por ano para visita dos seus museus e teatros,

sendo uma das poucas cidades dos Estados Unidos que detém companhias de teatro residentes o ano inteiro.

Posto isto, impunha-se a visita {s instalações oficiais da NASA no Johnson

Space Center, casa de astronautas e onde é possível admirar uma nave es-

pacial real, tocar num pedaço de pedra da Lua, andar na estaç~o espacial

Skylab, na Galeria Starship ou ver uma réplica do space-shuttle. Este con-

fesso que fazia parte do meu imagin|rio…

Entre os v|rios “artefactos do espaço” exibidos neste centro, como a c|psula do Gemini 5, um módulo da Apollo 17, entre

outros, est| também a Saturn V. A Saturn V foi restaurada e por empréstimo do Smithsonian, est| em exibiç~o depois de

ter estado exposta de 1977 até 2004, ano em que o Smithsonian assumiu e começou os esforços para restaurar o veículo.

O Saturn V era um foguete usado por programas espaciais pela NASA, desde 1966 com Apollo e até 1973 com Skylab. Du-

rante esse espaço de tempo, a NASA lançou 13 Saturn Vs do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, sem perda de tripulaç~o

ou carga.

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Continua a ser o mais alto, mais pesado, e foguete mais poderoso trazido em estado operacional e ainda detém o recorde

de mais pesada carga lançada e mais pesado capacidade de carga útil { órbita terrestre baixa (LEO). Tem uma altura de

110,6 m e de di}metro 10,1 m, com um peso 2,8 milhões kg… Um colosso, só vendo!...

Gostaria de ter continuado a visita por um pouco mais de tempo, com tanto que havia para ver e apreciar, sendo este um

tema de que sou especialmente curiosa. Mas j| est|vamos na estrada outra vez!

San Antonio, Texas

Fundada em 1718 pelos espanhóis, a cidade deve o seu nome a Santo António, após uma expediç~o espanhola ter encon-

trado uma vila de índios no dia 13 de junho, o dia de Santo António.

Nessa altura foi construído na cidade o Álamo, antiga miss~o, forte e local de

resistência dos texanos na sua luta pela independência perante o México e que

hoje é um museu. Este forte consistia numa igreja cercada por outros edifícios,

construídos pelos espanhóis no século XVIII para a assimilaç~o religiosa e cultu-

ral de nativos indígenas da regi~o (convers~o dos índios ao cristianismo) e edu-

caç~o dos mesmos após a convers~o. Os espanhóis abandonaram o forte após

a independência do México de Espanha.

Em 1836, 1.500 soldados mexicanos capturaram o forte após um cerco de 2 semanas, e mataram todos os soldados, exce-

to dois homens e algumas mulheres e crianças.

O cerco e a vitória mexicana no Álamo permitiram aos texanos terem tempo para criar um governo e

uma constituiç~o. As forças texanas, inspiradas pela formaç~o do governo, passaram a querer vingar

-se dos companheiros mortos em Álamo, usando o que celebrizou como o grito de guerra

“Remember The Álamo!”.

No mesmo ano, uma força texana derrotou uma força duas vezes maior de mexicanos, capturando o

General das forças mexicanas e o ent~o ditador do México, António Lopez de Santa Anna, garantin-

do assim a posterior independência do Texas, em 1845, passando a estado.

Atualmente a cidade de San Antonio apresenta uma populaç~o de 1 milh~o e 300 mil pessoas e é a

segunda cidade mais populosa do estado do Texas.

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Para além da sua atraç~o principal, o j| referido Álamo que figurou em muitos filmes e séries do velho faroeste, a cidade é

casa da famosa equipa de basquetebol San Antonio Spurs e da famosa zona pedonal { beira-rio conhecida como Ri-

verwalk, zona muito bem cuidada e repleta de restaurantes, bares, lojas e museus. E a melhor forma de conhecer um pou-

co desta zona é … de barco!

Na viagem de pouco mais de meia hora, a animada guia e “condutora” do bar-

co explicou-nos os pontos principais desta via, parcialmente natural, seguindo o

curso do rio, muito bem integrada com as partes mais desenhadas { medida,

que ajudam a tornar a zona num ponto especialmente frequentado tanto por

turistas como por locais.

Bandera, Texas

Pequena cidade no estado do Texas com apenas 1.300 habitantes (dados de 2006), é conhecida co-

mo a Capital do Cowboy do Mundo. Situada numa |rea de extrema beleza natural e que nos trans-

porta aos tempos do Faroeste, esta regi~o cresceu devido { criaç~o de gado e de v|rias quintas

mais conhecidas como Ranchos, que posteriormente se dedicaram também ao turismo.

Bandera alberga inúmeros vencedores dos campeonatos de Rodeo no país.

Com muita pena nossa, n~o conseguimos ver a forma típica de vida da zona e observando os cow-

boys…

Austin, Texas

Capital do estado do Texas, é a 4ª cidade mais populosa do estado com 800 mil habitantes e encontra-se entre as cidades

americanas com maior crescimento. Em 2006, a revista Money elegeu Austin como a segunda melhor cidade para se viver

nos EUA.

A cidade é sede de muitas companhias de alta tecnologia, e é conhecida também

como a Silicon Valley do Texas.

A Apple construiu em Austin, em 2012, o seu maior campus fora da Califórnia, in-

vestindo mais de 300 milhões de dólares e a Dropbox anunciou recentemente que

aumentar| o número de empregados localmente de 30 para 200, movidos tam-

bém por benefícios fiscais de mais de 1,7 milhões de dólares.

Austin é ainda a Capital mundial da música ao vivo, a cidade da prestigiada Universidade do Texas e um ponto interessante

tanto para atividades educacionais como recreativas. Aproximadamente 200 apresentações de música ao vivo recebem

os visitantes, contribuindo naturalmente para uma animada vida noturna.

De passagem, tivemos oportunidade de ver o Capitólio do Texas e toda a envolvente histórica do mesmo.

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Dallas, Texas

Dallas é a 3ª maior cidade do estado do Texas, com 1,2 milhões de pessoas, mas

o centro da mais populosa regi~o metropolitana do estado do Texas alberga

um total de 6,4 milhões de habitantes.

Foi fundada em 1841 por um comerciante e advogado, John Neely Bryan e em

três décadas a cidade pouco cresceu. Porém, durante a década de 1870, v|rias

ferrovias ligaram a cidade ao resto do país e Dallas tornou-se rapidamente um

grande polo ferrovi|rio, o que muito estimulou o seu crescimento económico e

populacional.

Em acréscimo, a partir da década de 1930, Dallas passou a industrializar-se com a descoberta de diversos poços de petró-

leo a cerca de 160 quilómetros da cidade. A Grande Depress~o pouco afetou a economia e o padr~o de vida da populaç~o

urbana da cidade, graças ao contínuo processamento e distribuiç~o de petróleo da cidade para outras regiões do país.

O início da II Guerra Mundial aumentou o processo de industrializaç~o de Dallas, e na cidade foram instalados v|rios cen-

tros de construç~o de aviões militares, armas em geral e outros suprimentos. Após o fim da guerra, Dallas tornou-se um

grande polo industrial e atualmente Dallas é o principal centro financeiro do Texas.

Mas a cidade adquiriu grande fama quando, em 22 de novembro de 1963, o presidente americano John F. Kennedy foi

assassinado em Dealey Plaza, no centro de Dallas. No mesmo dia, o ent~o vice-presidente dos Estados Unidos, Lyndon B.

Johnson, tornou-se presidente do país, sendo que a sua simples cerimónia de tomada de posse ocorreu a bordo do avi~o

presidencial, com as janelas fechadas pois Johnson temia ser também alvo de uma tentativa de assassinato.

Foi criado o famoso Sixth Floor Museum, localizado no sexto e sétimo andares

de um armazém no início do século XX conhecido anteriormente como o Texas

School Book Depository e de onde supostamente JFK ter| sido alvejado. Volvi-

dos cerca de 50 anos, alguns factos continuam envoltos em polémica, que o

museu retrata na perfeiç~o. A exposiç~o além de apresentar o m|ximo de infor-

maç~o sobre aquele dia que ficou na história, apresenta filmes, fotografias e

testemunhos do percurso e vida do Presidente Kennedy, o que achei especial-

mente bem conseguido. Uma agrad|vel surpresa!

O que j| n~o foi t~o agrad|vel, mas foi sem dúvida uma experiência, foi a amostra que tivemos aqui do mau tempo

“rabugento” e dos ventos ciclónicos que se podem formar rapidamente para no momento a seguir desaparecerem. Vale

pela experiência!

Em 1974, o Aeroporto Internacional de Dallas - Fort Worth foi inaugurado e escolhido como eixo principal da companhia

aérea American Airlines e que o tornou num dos aeroportos mais movimentados do mundo.

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Dallas é um grande centro industrial, o maior do Estado de Texas. Os principais produtos

industrializados fabricados em Dallas s~o produtos electrónicos (computadores, software e

produtos de telecomunicações), roupas e tecidos, alimentos industrialmente processados,

maquinaria e material impresso. A cidade é sede de diversas companhias petrolíferas, e, no

total, a cidade possui cerca de 1.900 f|bricas.

Relacionado com esta indústria, pode-se ainda falar de Dallas como a “casa” da famosa sé-

rie de culto dos anos 70, com o mesmo nome e que celebrizou o Southfork Ranch, que tam-

bém visit|mos.

Fort Worth, Texas

Cidade situada aproximadamente a 48 km a oeste de Dallas, faz parte da regi~o metropolitana de Dallas - Fort Worth, da

qual a cidade é um dos núcleos centrais e lar de 750.000 habitantes.

Fort Worth tem as suas origens num acampamento militar em 1849, estabele-

cido e nomeado pelo general William Jenkins Worth no final da guerra México-

Americana. A prim|ria funç~o do seu forte foi a de proteç~o dos ataques indí-

genas.

O forte tornou-se ent~o numa cidade e quando se transformou num abrigo

durante a lend|ria Trilha Chisholm, passou a ser o trajeto empoeirado onde

milhões de cabeças de gado eram transportadas para o mercado, situado a

norte.

Fort Worth transformou-se no centro das movimentações de gado, e mais tarde, em centro industrial pecu|rio. Durante

o dia, as movimentações do gado agitavam a cidade, tornando-a conhecida como o meio acre do inferno. À noite, os seus

saloons enchiam ao som de música e da confus~o gerada por mercadores e cowboys vindos de todos os cantos da regi~o.

Mais tarde, a estrada de ferro transformou Fort Worth num centro de negócios de gado de elite, com leilões e exposi-

ções. Quando o petróleo começou a ser descoberto no Texas, Fort Worth tornou-se caminho obrigatório tanto para o

transporte aos estados do leste americano como de negócios associados ao ouro negro.

Fort Worth preservou os seus símbolos históricos, alguns dos seus antigos edifí-

cios e o jeito texano de ser, e é rival de Dallas no que se refere a ser o símbolo do

Velho Oeste.

Para completar a visita, vimos o Texas Cowboy Hall of Fame, que honra os texa-

nos que se evidenciaram no Rodeo e fomos almoçar ao Billy Bob’s Texas, o maior

bar de música Country e onde tivemos oportunidade de “aprender” o two step

dance.

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A partir deste ponto da viagem, entr|mos nos pontos mais ligados { Natureza, cheios de paisagens verdes e parques na-

turais.

Depois passarmos por Grand Junction, Black Canyon e Denver, estamos finalmente a chegar a mais um dos objetivos da

viagem: o Monte Rushmore.

Custer, South Dakota

Custer é um dos 66 condados do Estado americano do Dakota do Sul e apresenta-se como a sua maior cidade, sendo uma

das portas de entrada para o monumento de Monte Rushmore, onde est~o esculpidos os rostos de quatro Presidentes

dos Estados Unidos: George Washington, o primeiro presidente dos EUA, Thomas Jefferson, autor da Declaraç~o da Inde-

pendência, Theodore Roosevelt, que conquistou maior conhecimento e liberdade de express~o, e Abraham Lincoln, que

lutou pela paz do país durante toda a guerra civil. A ideia inicial do pintor e escultor Gutzon Borglum era a de elaborar

apenas um busto, mas existiu muita indecis~o em relaç~o a qual deveria ser evidenciado. Após a decis~o do primeiro bus-

to a ser construído, foram montados os primeiros andaimes em 1899 e demorou 30 anos para que a obra fosse termina-

da.

Cada um dos gigantescos rostos tem entre 15 e 21 m de altura e desde 1966

que este monumento detém o estatuto de lugar histórico e memorial nacional.

Tem realmente um ar grandioso!

Bem perto do Monte Rushmore, a

cerca de 27 Km, fica outro monumen-

to (ainda incompleto) e bem menos conhecido a nível internacional que também

fomos espreitar: o Crazy Horse Memorial.

Em 1939, { medida que os rostos dos presidentes iam emergindo do granito, os

Sioux planejavam o seu próprio memorial, convidando o escultor de Boston

Korczak Ziolkowski a esculpir a imagem de Crazy Horse em outra montanha dos

Black Hills.

O trabalho na grandiosa vis~o de Ziolkowski começou finalmente em 1947. Ao

contr|rio das esculturas do monte Rushmore, esculpidas em apenas um lado de

um pico, a de Crazy Horse foi planeada para ser esculpida a toda a volta da mon-

tanha, representando o grande chefe montado num cavalo, com o braço esten-

dido. Este memorial foi planeado com uma dimens~o enorme, medindo 172 m de

altura e 195 m de comprimento, eclipsando os rostos do monte Rushmore; só a

cabeça de Crazy Horse tem 27 m e o braço ser| mais comprido do que um cam-

po de futebol.

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Mas uma obra desta envergadura demora tempo e implica muito esforço. Após a morte de Ziolkowski em 1982, a família

dele continuou com o trabalho. Hoje, v|rias décadas depois do seu início em 1947, com v|rios milhões de toneladas de

rocha arrancadas da montanha a dinamite, a cabeça, o braço e a parte superior da cabeça do cavalo de Crazy Horse est~o

em diferentes est|dios de conclus~o e a est|tua como um todo est| muito longe da sua conclus~o. Quando for completa-

da, esta obra ser| a maior escultura do Mundo, assim como a primeira est|tua n~o religiosa a deter este recorde desde

1967 (altura em que era detido por uma est|tua russa).

Assim, é impossível prever a data de conclus~o desta obra, mas como diz o lema do projeto: “Nunca se esqueça dos seus

sonhos.” Vou ficar atenta na próxima década a esta promessa, e tentar um dia marcar nova viagem para ver o resulta-

do…

Entretanto chegaremos ao monólito Devil’s Tower - Torre do Diabo - vulc~o cilín-

drico com 275 m de altura, que ficou famoso por aí terem sido gravadas cenas do

filme Encontros Imediatos de Terceiro Grau (1977), de Steven Spielberg.

A Torre do Diabo ergue-se cerca de 400 m acima do rio Belle Fourche. O que tor-

na a montanha t~o marcante é as suas arestas vivas quase verticais e com sulcos

regulares, e o seu topo achatado.

Os antigos nativos americanos têm v|rias histórias que explicam a sua criaç~o. Numa delas, duas meninas brincam na flo-

resta e s~o perseguidas por um urso enorme. Ao verem-se perseguidas, as meninas saltam para o topo de uma rocha,

mas este é muito pequeno para as pôr em segurança. O Grande Espírito vê a situaç~o das meninas e faz crescer o roche-

do. O urso gigante salta para as meninas, mas n~o consegue chegar ao topo, no entanto, nas suas tentativas de l| chegar,

as suas garras ficam marcadas nos lados da rocha e s~o visíveis até hoje. Esta é uma boa lenda, que explica o formato da

Devil’s Tower; mas o que diz a ciência sobre a criaç~o desta formaç~o estranha? Aí, a história é diferente: durante a era

dos dinossauros, esta |rea estava submersa. Durante um período de milhões de anos, os sedimentos foram depositados

no ch~o deste mar e isso, eventualmente, transformou-a em rocha sedimentar como o arenito e xisto. No final da era dos

dinossauros h| 65 milhões de anos, as pressões do interior da terra empurraram o terreno do interior para superfície, for-

mando a torre. O que os cientistas n~o conseguem chegar a um acordo é sobre a origem rocha derretida, que provavel-

mente far| da Torre do Diabo os restos de um antigo vulc~o.

A Devil’s Tower foi o primeiro monumento declarado como monumento Nacional dos EUA, em 24 de setembro de 1906

pelo presidente Theodore Roosevelt.

Cody, Wyoming

Cidade situada no condado de Park e no estado do Wyoming, apresenta uma populaç~o de cerca de 9 mil habitantes. Es-

ta cidade no midwest americano albergou um famoso residente: Buffalo Bill.

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Atualmente a sua principal atraç~o turística é o Centro Histórico Buffalo Bill, complexo de cinco mu-

seus e uma biblioteca, fundado em 1917 para preservar o legado artístico e o espírito do Oeste Ame-

ricano, sendo possível ver uma coleç~o de animais empalhados, pinturas e esculturas muito origi-

nais.

Yellowstone, Wyoming

O Parque Nacional de Yellowstone, situado nos estados de Wyoming, Montana e Idaho, é o mais antigo parque nacional

no mundo. Foi inaugurado a 1 de março de 1872 e cobre uma |rea de 8.980 km²,

estando a maior parte dele (cerca de 80%) no noroeste do Wyoming.

Entre as suas v|rias atrações, o parque destaca-se pelos seus geisers, pelas suas

fontes termais e por uma grande variedade de vida selvagem, na qual se inclu-

em ursos acastanhados, lobos, bisontes, alces e outros animais de menor porte.

É o centro do grande ecossistema de Yellowstone, que é um dos maiores ecos-

sistemas de clima temperado ainda restante no planeta.

O geiser mais famoso do mundo, conhecido como Old Faithful, encontra-se neste parque

(tivemos oportunidade de estar no local, mas n~o acert|mos no hor|rio da sua erupç~o…).

Muito antes de haver presença humana em Yellowstone, uma grande erupç~o vulc}nica expeliu

um imenso volume de cinza vulc}nica que cobriu todo o oeste dos Estados Unidos, o norte do

México e algumas |reas da costa leste do Oceano Pacífico, tendo sido registadas três grandes

ocorrências de erupções nos últimos 2,2 milhões de anos, o último dos quais ocorreu h| 640.000

anos. Estas erupções s~o as de maiores proporções ocorridas na Terra durante esse período de

tempo, provocando alterações no clima nos períodos posteriores { sua ocorrência.

H| dezenas de pontos de interesse neste enorme parque; entre os que visit|mos destaca-se a Norris Geyser Basin, que

poder| ser a mais quente de todo o parque. O Instituto Carnegie de Washington, criou poços de teste em 1929 para de-

terminar as temperaturas abaixo da superfície. Um buraco de teste foi abandonada aos 80 m, quando a temperatura che-

gou a 205ºC e a press~o do vapor ameaçou destruir a plataforma de perfuraç~o!

A paisagem estéril que apresenta é o resultado de um ambiente |cido; devido a

esta condiç~o as plantas, algas e bactérias têm dificuldade para se estabelece-

rem. As suas cores derivam de óxidos minerais, em espectros de rosa, vermelho,

laranja (óxidos de ferro) e amarelo (enxofre e ferro sulfatos), o que apesar de

inóspito, lhe d| uma beleza muito própria.

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N~o h| dúvida: este parque merecia uma visita mais prolongada; provavelmente daria só por si tema para uma viagem

inteira…Ainda com os olhos cheios deste verde misturado com enxofre, j| est|vamos { entrada de outro parque, com

características semelhantes: vasto, selvagem e cativante.

Grand Teton National Park, Wyoming

O Parque Nacional de Grand Teton é um parque nacional dos Estados Unidos, situado a sul do Par-

que Nacional de Yellowstone. A sua designaç~o tem origem no nome do pico mais alto

das Montanhas Teton, o Grand Teton, com 4.197 m de altitude.

As montanhas foram batizadas por um caçador francês que as observou do lado de Idaho, chaman-

do-lhes tétons, cal~o francês para mamilos (referindo-se supostamente { forma dos picos). Este

parque nacional foi criado em 26 de Fevereiro de 1929, cobrindo 1.255 km², englobando cerca de

320 km de caminhos.

E t~o depressa como entr|mos, j| est|vamos no ponto de saída, um local encantador com ar de cen|rio, no qual conti-

nu|mos a ter a sorte de apanhar um sol fant|stico para o enfeitar…

Jackson Hole, Wyoming

Jackson Hole é um vale situado entre as cordilheiras de Teton e Gros Ventre no que é hoje conhecido como o Parque Na-

cional de Grand Teton, no estado de Wyoming.

A cidade de Jackson fica localizada na saída sul do vale e o Rio Snake alimenta

o vale com as |guas de um dos seus principais afluentes, o Rio Gros Ventre,

antes de entrar no Parque Nacional de Yellowstone.

Esta localidade deve o seu nome a David Edward Jackson, um dos homens de

montanha e caçador de castores do início do século XIX e apenas foi habitada

em permanência a partir da década de 1870.

Em 1985, o vale foi usado como cen|rio do filme Rocky IV, quando Rocky su-

postamente se treinava na Sibéria.

Nesta nossa pequena visita a esta pitoresca localidade, fic|mos a perceber que Jackson e Jackson Hole s~o duas localida-

des diferentes. E depois de toda as corridas que fizemos até chegar aqui, posso dizer que estas localidades me transmiti-

ram muita calma, serenidade e comunh~o com a Natureza.

E a aventura estava a chegar ao fim…

Mas mesmo j| de partida, ainda foi possível guardar mais uma vez nos nossos

olhos a beleza deste local, pois o aeroporto de Jackson Hole permitiu-nos isso:

estar { espera que preparassem o nosso avi~o e olhar para o céu azul e as

montanhas de picos gelados.

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No Inverno estas paisagens devem ser lindas, embora selvagens e agressivas!

O nosso caminho para casa ainda nos levou a atravessar mais um estado: o Utah, onde fic|mos apenas pelo aeroporto de

Salt Lake City. Para a próxima, talvez…

E no longo caminho para Portugal, ainda no rescaldo da abundante

“quilometragem” da viagem, recordando os bons momentos e as

boas companhias, fiz o balanço: ainda n~o foi desta que fiquei a

perceber bem esta naç~o que é afinal um mosaico com 50 peças,

coesas mas muito diferentes!

O puzzle dos EUA ainda n~o fica completo, mas j| tem algumas pe-

ças…

E para completar a novela desta aventura por terras americanas, fica ainda uma palavra para os ”heróis” desta aventura,

o grupo destemido e sempre pronto a avançar na viagem, n~o esquecendo o nosso guia Pedro Baptista, sempre pronto a

remover os obst|culos que nos aparecessem no caminho e o nosso representante do Clube Galp Energia, Paulo Rua,

“discretamente presente”, cuidando de todos os detalhes para que tudo isto “pareça f|cil”…

Até { próxima aventura, até para o ano!

Cristina Levezinho, turista profissional

20.dez.2014