Iniciativas - Clube Galp Energia · Um deles é o de comprar um pirilampo. Um, mais um … leva a...

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1 Campanha Pirilampo M|gico 4 Muse 6 Bowling Feminino 7 The Color Run 8 O que a noite esconde e o dia não mostra 10 Futsal Feminino 12 Adele 14 Juntos em Revista A mundo cresce para melhor com pequenos gestos! Um deles é o de comprar um pirilampo. Um, mais um … leva a um sucesso contínuo. No país s~o muitos milhares vendidos e o Clube Galp – Núcleo Centro po- de orgulhar-se dos seus Associados que adquiriram mais de duas cente- nas de pirilampos e pins, na Campanha Pirilampo M|gico 2016 que recor- reu no passado mês de maio. A Direç~o do Clube Galp – Núcleo Centro associou-se mais uma vez a esta Campanha de Solidariedade que tem a sua organizaç~o a cargo da Fe- deraç~o Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social – FENACER- CI. J| com 29 anos de existência, esta é (talvez) a Campanha de Solidarieda- de mais conhecida a nível nacional, e que j| conta com mais de 21 milhões de pirilampos e pins vendidos e cujas receitas foram encaminhadas para auxiliar as CERCI's. Em 2017, o Clube Galp – Núcleo Centro ir| por certo continuar a ajudar na Campanha Pirilampo M|gico anual, proporcionando o acesso/venda de pirilampos e pins aos seus Associados. Fica a curiosidade de qual ser| a cor do Pirilampo em 2017, ano em que esta campanha faz 20 anos. Destaques Campanha Pirilampo M|gico 14 out - Teatro: Filho da Treta 14 a 16 out - XIII Festival Bike Portugal 15 out - Commedia A La Carte 15 out - Campeonato Interno de Pesca Desportiva de Águas Interiores 19 out - Fados de Coimbra em Lisboa 21 out - SoliDARiedade: Aç~o de Rua XXV 22 out - Nelson Freitas 22 out - Bowling Feminino na Beloura 22 e 23 out - Fase Final do Campeonato Nacional Interno em Futsal Masculino 30 out - Um Dia … no ZOO Próximas Iniciativas

Transcript of Iniciativas - Clube Galp Energia · Um deles é o de comprar um pirilampo. Um, mais um … leva a...

1 Campanha Pirilampo M|gico

4 Muse

6 Bowling Feminino

7 The Color Run

8 O que a noite esconde e o dia não mostra

10 Futsal Feminino

12 Adele

14 Juntos em Revista

A mundo cresce para melhor com pequenos gestos! Um deles é o de

comprar um pirilampo. Um, mais um … leva a um sucesso contínuo.

No país s~o muitos milhares vendidos e o Clube Galp – Núcleo Centro po-

de orgulhar-se dos seus Associados que adquiriram mais de duas cente-

nas de pirilampos e pins, na Campanha Pirilampo M|gico 2016 que recor-

reu no passado mês de maio.

A Direç~o do Clube Galp – Núcleo Centro associou-se mais uma vez a esta

Campanha de Solidariedade que tem a sua organizaç~o a cargo da Fe-

deraç~o Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social – FENACER-

CI.

J| com 29 anos de existência, esta é (talvez) a Campanha de Solidarieda-

de mais conhecida a nível nacional, e que j| conta com mais de 21 milhões

de pirilampos e pins vendidos e cujas receitas foram encaminhadas para

auxiliar as CERCI's.

Em 2017, o Clube Galp – Núcleo Centro ir| por certo continuar a ajudar na

Campanha Pirilampo M|gico anual, proporcionando o acesso/venda de

pirilampos e pins aos seus Associados.

Fica a curiosidade de qual ser| a cor do Pirilampo em 2017, ano em que

esta campanha faz 20 anos.

Destaques Campanha Pirilampo M|gico

14 out - Teatro: Filho da Treta

14 a 16 out - XIII Festival Bike Portugal

15 out - Commedia A La Carte

15 out - Campeonato Interno de Pesca Desportiva de Águas Interiores

19 out - Fados de Coimbra em Lisboa

21 out - SoliDARiedade: Aç~o de Rua XXV

22 out - Nelson Freitas

22 out - Bowling Feminino na Beloura

22 e 23 out - Fase Final do Campeonato Nacional Interno em Futsal Masculino

30 out - Um Dia … no ZOO

Próximas Iniciativas

www.clubegalpenergia.com 2 # 229 maio 2016

Manh~ algo tímida, com um sol que tardava em aparecer, mas que n~o tirava a vontade de v|rios Associados em mostrar

que s~o uns “Ases do Volante”.

Foi no passado dia 21 de maio que decorram as eliminatórias de kart’s no kartódromo de Évora, mas este ano com a particu-

laridade de haver participaç~o feminina.

Entre alguns “habitués”, v|rios foram o Trainees que participaram, com aquela vontade de mostrarem o que valem. Após

encontro junto { sede, l| fomos nós em direç~o a Évora, sempre com boa disposiç~o. Chegados ao kartódromo, começam

as primeiras observações e an|lises da pista. J| se começa a sentir aquela ansiedade, aquele nervoso miudinho de n~o errar

e de fazer o melhor possível.

Pequeno briefing sobre as regras de corridas e como conduzir um kart, de forma a garantir a segurança de todos. Devido {

(louv|vel) quantidade de participantes, houve a necessidade de se efetuar duas provas, procedendo-se a um sorteio para

uma divis~o mais justa das pessoas.

Chega ent~o o momento de se dar inicio { 1ª eliminatória da manh~. Cada um vai para o respetivo kart e... d| entrada em

pista com o acelerador a fundo, afim de conseguir obter o melhor tempo nos treinos. Algumas saídas de pista, alguns piões,

algumas batidas... mas tudo estava inteiro para o início de uma corrida com 30 minutos de duraç~o.

Grelha de partida formada e... partida! Arranque sem qualquer incidente de maior, mas com muitos a tentarem ganhar posi-

ções. Ao longo da corrida v|rias ultrapassagens foram acontecendo, bem como saídas de pistas! Mas tudo acabou bem.

Final de corrida, a qual teve como vencedor Tiago Barreiro, seguido de Jo~o Westwood e Bruno Meireles. O “pódio”, esse,

foi formado por todos os participantes que estiveram presentes.

De referir que os 4 primeiros classificados desta eliminatória ficaram apurados para a grande final nacional (também no kar-

tódromo de Évora), { qual se juntar~o mais participantes vindos da 2ª eliminatória, bem como colegas dos núcleos norte e

sul do Clube Galp.

A todos um bem haja e, boas aceleradelas.

Associado Tiago Barreiro

Campeonato Interno de Karting 2016 1ª eliminatória

www.clubegalpenergia.com 3 # 229 maio 2016

A Direç~o do Clube Galp - Núcleo Centro procedeu ao sorteio de quatro exemplares de A Viagem de Arlo, que nos coloca a

quest~o: E se o asteróide que mudou para sempre a vida na Terra n~o tivesse atingido o planeta e os dinossauros nunca ti-

vessem sido extintos, como seria a relaç~o entre dinossauros e humanos?

Com a chancela Disney·Pixar, vamos ser levados numa aventura nada jur|ssica, onde a dupla de amigos improv|veis, Arlo e

Spot, ir| vivenciar uma história de aç~o e humor.

Os Associados contemplados, cada qual, com um exemplar deste filme foram:

Susana Faria

Helena Goldschmidt

Maria Alexandra Campos

José Santos Costa

Campeonato Interno de Karting 2016 1ª eliminatória

Sorteados A Viagem de Arlo

www.clubegalpenergia.com 4 # 229 maio 2016

Ponto prévio: qualquer concerto de

Muse merece ser ouvido e visto, e

aquele a que se assistiu na noite de 2

de maio de 2016 n~o foi exceç~o, pois

as genialidades das performances dos

elementos da banda est~o sempre

garantidas.

J| longe das sonoridades dos primei-

ros |lbuns e das consequentes com-

parações com os Radiohead, hoje os

Muse s~o uma m|quina do rock n’ roll,

onde fazendo jus ao título da Tour -

Drones - os riffs de Matt Bellamy pare-

cem como que ter descido de um sa-

télite distante que acompanhados por

Chris Wolstenholme (baixo) e Dominic

Howardor (bateria) tornam os Muse

um power trio de est|dio mais próxi-

mos dos Queen do que nunca.

Observem-se atentamente as poses

de Matt Bellamy em palco e observe-

se a força do coro de resposta do pú-

blico a cada disparo que vai saindo da

guitarra, é o rock espet|culo como

poucas bandas ditas grandes fazem

nos dias que correm.

O objetivo é claro, conquistar e pren-

der o público para l| do sentido musi-

cal e n~o deixar ninguém indiferente,

e a verdade é que eles facilmente o

conseguem.

Esta tour trouxe uma novidade: uma

experiência de 360 graus a nível musi-

cal e visual, que tem como objetivo

unir a banda e o público numa subli-

me simbiose, objectivo conseguido

através de um palco central rotativo e

de diversos drones que pairaram pelo

MEO Arena durante todo o espet|culo

e que teve na canç~o The Globalist um

dos momentos altos.

Quanto {s músicas, a setlist foi boa e

variada, maioritariamente composta

pelo último |lbum, Drones, e pelo |l-

bum Black Holes & Revelations, não

faltou ainda o piscar de olho aos f~s

mais saudosos com: Time is Running

Out, Plug in Baby, Hysteria e Apo-

calypse Please.

As canções Starlight, Supermassive

Black hole, Uprising e Madness fizeram

o MEO ARENA cantar a uma só voz e

ao acabar com Knights of Cydonia, po-

demos dizer que se fechou o concerto

com chave de ouro.

Quanto ao MEO Arena, que infeliz-

mente j| nos habituou a um som pés-

simo, n~o teve aqui rendiç~o.

Houve alturas em que o falsete de

Matt Bellamy, bem como a sua guitar-

ra, nos soavam abafados e amorfos, o

baixo de Wolstenholme desaparecia

e os pratos de Dominic Howard eram

inaudíveis.

Como memória ficou grande espet|-

culo cénico a pedir um est|dio para

que se possa de facto ver as suas di-

mensões apoteóticas.

A pulmões cheios, o público em Lis-

boa cantou, os Muse encantaram e

ficou-se a pedir novo regresso.

Marco Madeira

Muse

www.clubegalpenergia.com 5 # 229 maio 2016

Sete anos depois dos AC/DC terem

vindo a Portugal no }mbito da Black

Ice Tour, tendo atuado ent~o no Est|-

dio de Alvalade, voltaram no passado

dia 7 de maio para mais uma grandio-

sa atuaç~o no Passeio Marítimo de

Algés.

Apesar desta localizaç~o nem sempre

apresentar o melhor som, pois trata-

se de um espaço ao ar livre o que por

si só envolve algumas dificuldades de

car|cter climatérico, foi no entanto a

oportunidade de se assistir uma vez

mais a um concerto desta banda que

tantos seguidores tem em Portugal.

A opini~o de quem l| esteve foi a de

que cada minuto foi bem empregue ...

A cantora brit}nica Adele, dando se-

quência ao alinhamento da sua digres-

s~o europeia, colocou na sua rota Por-

tugal com dois espet|culos em Lis-

boa, mais propriamente no MEO Are-

na, naquela que é a primeira tournée

da artista nos últimos quatro anos.

Dias após o lançamento do último |l-

bum – 25 - da cantora, foi anunciada a

digress~o europeia de Adele que pas-

saria por: Estocolmo, Oslo, Copenha-

ga, Hering, Berlim, Hamburgo, Coló-

nia, Zurique, Lisboa, Barcelona, Vero-

na, Amesterd~o, Paris e Antuérpia.

O |lbum 25 tem vindo a bater v|rios

recordes um pouco por todo o

mundo.

O |lbum tornou-se o mais vendido de

2015 em apenas três dias e j| bateu o

recorde de vendas no Reino Unido

que até agora pertencia aos Oasis.

Se a noite de 21 de maio proporcionou

um grande espet|culo, quem foi ao

MEO Arena na noite de 22 pode con-

firmar que os coment|rios ent~o ouvi-

dos eram verdadeiros, pois tratou-se

de mais uma grande noite, que fez o

delírio de alguns milhares de f~s desta

performer.

AC/DC Adele

www.clubegalpenergia.com 6 # 229 maio 2016

2ª Etapa

N~o custa acordar mais cedo ao s|ba-

do para mais uma etapa de bowling

feminino!

O ambiente descontraído e muito ani-

mado é a principal motivaç~o de to-

das nós que vai muito para além da

competiç~o.

É claro que temos jogadoras com mui-

ta experiência, e muitos treinos, que

apenas nos permitem imaginar joga-

das de sorte.

Cada etapa é realizada num local dife-

rente, todos muito bem escolhidos, o

que por si só torna esta competiç~o

apelativa, permitindo sempre uma

experiência nova.

Agora vamos de férias e em setembro

h| mais!

Associada Cristina Loureiro

A Direç~o do Clube Galp - Núcleo Cen-

tro vai proceder ao sorteio de quatro

exemplares de iNNOCENCE + eXPERI-

ENCE – Live in Paris, o registo dos dois

concertos muito especiais que assina-

laram o regresso dos U2 a Paris, em

dezembro do ano passado.

Além das participações especiais dos

Eagles of Death Metal e de Patti

Smith, iNNOCENCE + eXPERIENCE –

Live in Paris coloca os espetadores

dentro da Arena de Paris, ao lado de

Bono, Adam Clayton, The Edge e Larry

Mullen Jr.

Para se inscreverem devem os Associ-

ados do Clube Galp Energia – Núcleo

Centro, enviar, até ao dia 7 de novem-

bro próximo, um mail para o endere-

ço interno “Clube GalpEnergia – Se-

cretaria” ou telefonar para a Secreta-

ria do Clube Galp - Núcleo Centro atra-

vés do número 21 724 05 32 (extens~o

interna 10 532).

Para esta digress~o a banda preparou

um concerto com um palco central,

como uma arena, v|rias |reas de per-

formance, um ecr~ LED suspenso aci-

ma de uma passadeira de 36 metros

que cobre toda a arena, bem como

um inovador sistema de som que

abarca todo o espaço.

Bowling Feminino

Sorteio U2 iNNOCENCE + eXPERIENCE

www.clubegalpenergia.com 7 # 229 maio 2016

Muitas vezes o que temos na ideia é superado! Como s~o chamados os 5 km

mais felizes do planeta “The Color Run”.

A minha filha j| tinha comentado comigo que este evento era o m|ximo. Sur-

giu a oportunidade através do Clube Galp e… j| est|, nem olhei par tr|s, lo-

go tratei da inscriç~o, dia 14 de maio de 2016, pelas 18 horas, Cascais que nos

aguarde.

O dia acordou solarengo, mas perto da hora da partida e como est|vamos

ao lado da praia sentimos algum frio e vento que logo se dissiparam quando

se começou a juntar toda aquela multid~o.

As cores, a música, o convívio entre gerações, famílias inteiras, desde avós e netos ainda de colo, pessoas de todos os can-

tos, só por toda aquela alegria que envolvia o momento, j| tinha valido a pena.

Mas a festa ainda mal tinha começado… L| no alto ouviu-se uma voz, Jorge Kapinha, o animador que pôs ao rubro toda uma

multid~o a saltar, dançar e a brincar uns com os outros. A partir daí toda a tinta que existia em cada um de nós foi pouca, e

n~o faltaram as famosas “selfies” .

Chegou a hora da partida, aí fomos nós estrada fora, de Carcavelos até Parede, parando a cada km numa nova “color stati-

on” e preenchendo cada pedacinho do nosso corpo com uma nova cor, sem falar de que para além de estarmos a gozar um

momento de pura felicidade, est|vamos também a desfrutar de uma imensa liberdade e a apreciar aquela paisagem deslum-

brante, maravilhoso, n~o é?

Est|vamos quase no final, a meta estava bem perto, mas o dia ainda n~o tinha acabado, esperava-nos ainda mais um mo-

mento de divers~o, uma tenda com v|rios DJ’s para aquecer o início da noite. E antes de regressar a casa…hum… soube

t~o bem um crepezinho de nutella, quentinho.

Valeu a pena, próxima paragem dia 10 de setembro no Parque da Bela Vista….até l|!!!

Para comprovar o momento colorido, uma foto minha com a minha filhota.

Maria Felicidade Santos

The Color Run

www.clubegalpenergia.com 8 # 229 maio 2016

O Clube Galp , por quem nutro um grande carinho, preocupa-se com o bem estar dos seus Associados quando lhes proporci-

ona almoços de convívio, passeios, provas desportivas, bilhetes mais baratos para espet|culos, mas n~o é indiferente ao

que se passa no resto da sociedade em geral.

É imbuído dessa responsabilidade social que o Clube pensou, e pôs em marcha, uma forma de amenizar as necessidades de

alguns carenciados, pelo menos durante o tempo que dura o conforto de uma sopa no estômago. É uma aç~o de cariz social

que talvez muita gente desconheça. Chamam-lhe “Saídas de Rua”. Nome um pouco ambíguo para uma aç~o concreta e diri-

gida a uma pequena fatia da populaç~o lisboeta. Passo a explicar:

O Clube tem dado os passos necess|rios para levar aos mais desprotegidos, {queles a quem a vida empurrou para o outro

lado, {queles que se cruzam connosco todos os dias mas que por vezes n~o queremos ver, um pouco de conforto materiali-

zado numa sopa, num p~o e mais um ou outro “mimo”. Esta aç~o só se torna possível porque, primeiro h| uma vontade da

sua Direç~o em disponibilizar verbas para a compra dos bens necess|rios para distribuir, e posteriormente h| todo o traba-

lho volunt|rio dos funcion|rios da Galp, e de alguns ex-colegas j| reformados, que tornam possível a distribuiç~o desses

bens pela populaç~o carenciada.

Todos podemos participar e o objeto deste pequeno texto reflete a pinceladas muito largas a minha segunda incurs~o nesta

aç~o. Repeti assim a experiência ao fim de alguns meses. Desta vez a “volta” acabou mais cedo (n~o sei se pelo fato do nú-

mero de carenciados ter aumentado, n~o posso precisar isso outros dados de an|lise s~o necess|rios para fundamentar a

afirmaç~o), mas a confrontaç~o com os meus semelhantes que vivem uma realidade bem diferente e bem mais dura do que

a minha voltou a dar-me um murro no estômago.

As sombras n~o s~o só amigas dos namorados apaixonados, s~o-no também dos pobres, dos marginais, daqueles a quem a

vida enxotou para o canto. Pobreza envergonhada, alguns chegam perto da carrinha em silêncio e aceitam o que se lhes d|.

Outras pedem mais um pouco. Para o dia seguinte, para um familiar que n~o se pôde acercar da carrinha, para um filho que

est| em casa (dúvida: se der mais um kit a este, n~o vou poder satisfazer todos os que ainda posso encontrar; se n~o der

vou sempre ficar a pensar que houve alguém naquela família que nessa noite n~o comeu).

Outros dormem, numa soleira de porta da Praça de Arroios ou numa caixa de cart~o na Igreja da mesma freguesia. Acorda-

se com jeitinho. Somos olhados por um par de olhos azuis lindos, um rosto branco e redondo, o que resta de uma menina,

outrora bonita, ainda bonita, com um sotaque estrangeiro e que a vida trouxe até {quela caixa de cart~o. Agradece mas n~o

quer. Insisto. Deixo aqui e come amanh~. Obrigada mas n~o. É que depois vou precisar de ir a uma casa de banho e n~o te-

nho como… .

O que a noite esconde e o dia n~o mostra

www.clubegalpenergia.com 9 # 229 maio 2016

Seguro uma l|grima e prossigo. Na escadaria da igreja sente-se o cheiro a urina, a suor de muitos dias, a roupa suja. Os luga-

res j| estavam marcados com os poucos pertences de cada um. Sacos de pl|stico, cobertores, cartões. Os que n~o estavam

presentes foram representados por quem estava. Solidariedade também na pobreza. Deixe aí duas sopas. S~o marido e mu-

lher. O marido aparece, reforça que ele e a “minha esposa” dormem ali. E olhe, n~o me arranja umas calças e uns sapatos de

homem? É que estou mesmo a precisar, só tenho estas. Que sim, que lhe trago as calças no dia seguinte de manh~. Ent~o

olhe, se eu n~o estiver por perto, est| aqui a D. Augusta que toma conta delas e depois d|-mas. Fique descansado, eu arran-

jo-lhe as calças.

Av. Almirante Reis abaixo, passamos pelo “Ramiro”. Fila { porta para experimentar as iguarias típicas daquela casa. Eram

quase 23h00 e a fila era enorme. Pareceram-me maioritariamente turistas. Lisboa vende-se bem, nos dias que correm. Os

cartazes turísticos mostram o sol, as ruas típicas, a beleza dos monumentos, a gastronomia, a simpatia das suas gentes. No

“Ramiro”, fila para entrar numa promessa de festim frente a um prato de marisco. Na nossa carrinha, sopa para distribuir.

Par|mos no Largo de Martim Moniz. Olh|mos em volta e aparecem alguns carenciados. Continuamos a distribuiç~o. Um

travesti manifesta-se. Mostra-se. Exibe-se. Pergunta o que h| para distribuir. Sopa n~o quero. Afasta-se. Fala alto. Mostra-se.

Exibe-se.

Praça da Figueira. O habitual tóxico-dependente deitado na paragem do autocarro com o seu c~o. O deficiente motor num

outro canto, numa cadeira de rodas. Mais sopas distribuídas e um sorriso que é o que podemos dar.

A volta acaba no Rossio, bem em frente do Teatro D. Maria II, onde s~o distribuídas as últimas sopas que n~o chegam para

todos os que se acercam de nós. Cai o pano e regressamos.

Volto no dia seguinte de manh~ { Igreja de Arroios. O cen|rio da véspera tinha sido desmontado. Os personagens tinham-se

retirado para os bastidores. Onde deixo as calças e os sapatos? Olho para o jardinzito em frente e deparo com a D. Augusta

sentada num banco. Acerquei-me dela e pergunto, lembra-se de mim? Que sim, muito bem. Vem trazer as calças do Jo~o?

Fique descansada que eu entrego-lhas. Sorrio-lhe. Sorri. Disfarço o nó na garganta.

Maria da Luz Castro

O que a noite esconde e o dia n~o mostra

www.clubegalpenergia.com 10 # 229 maio 2016

Ol|! Eu sou a Maria!

A minha m~e levou-me ao teatro para

ver a Cinderela.

Foi num domingo de manh~ que

fomos, mas ela levou-me para um

hospital e eu achei estranho porque

íamos para um hospital ver o teatro,

mas depois quando l| cheguei percebi

que tinham uma sala própria para

vermos o teatro.

Foi muito giro e divertido porque o

teatro foi muito animado. A melhor

parte foi quando nós fomos dançar

com o Príncipe e a Cinderela. Também

gostei muito das músicas.

Eu gostei muito e j| pedi a minha m~e

para me levar mais vezes ao teatro.

Ela disse que quando o Clube Galp

tivesse bilhetes ela levava-me. Por

isso, Clube Galp arranja mais bilhetes.

Obrigado.

Estamos cada vez melhores!

Ao fim de mais uma época, é com

enorme felicidade que se constata

que as meninas participantes nos trei-

nos de futsal feminino têm adquirido

automatismos e rotinas de jogo que

demonstram que a continuidade des-

ta modalidade no Clube Galp – Núcleo

Centro estar| garantida, e que esta-

mos j| preparadas para a realizaç~o

de jogos com equipas externas.

Queremos mais participantes a cada

quarta-feira, pelo que j| no próximo

mês de setembro voltaremos aos trei-

nos e para os quais gostaríamos de

contar com mais colegas da Galp para

permitir diversificar os formatos de

treinos e, quem sabe, o desejado tor-

neio/campeonato interno de futsal

feminino ou, quem sabe, a participa-

ç~o em realizações externas.

Acima de tudo, vale pela pr|tica des-

portiva e estes treinos têm também

possibilitado a que as suas participan-

tes se coordenem em exercícios físi-

cos saud|veis e que provocam bem

estar.

Agora é tempo de descanso, e é com

alguma ansiedade que aguardamos

pelo regresso dos treinos j| após o

ver~o.

Inicio este breve texto com o meu

(nosso) agradecimento { Direção do

Clube Galp – Núcleo Centro pela pro-

moç~o crescente da atividade de pes-

ca de mar embarcada, pois tal fato

tem permitido a nossa participaç~o

continuada nesta modalidade despor-

tiva que permite a conjugaç~o de bem

estar e atividade física num enquadra-

mento paisagístico fant|stico e des-

lumbrante.

As pescarias têm-se realizado com

saída de Setúbal pelas 6 horas da ma-

tina e regresso, pelas 17 horas, ao final

da tarde, em que cada um tem desfru-

tado do convívio de um grupo de par-

ticipantes que tem desenvolvido uma

amizade entre todos.

A diversidade das espécies de peixe

existentes nesta |rea tem permitido a

adaptaç~o aos pesqueiros, o que pos-

sibilita sempre, ou quase sempre, o

sucesso da pescaria.

Cinderela Treinos de Futsal Feminino

Pesca de Mar

www.clubegalpenergia.com 11 # 229 maio 2016

O dia de karting foi pautado de adre-

nalina e divers~o!

O campeonato interno dos karts do

Clube Galp – Núcleo Centro decorreu,

em Évora, num dos primeiros s|bados

de maio e contou com mais de quatro

dezenas de participantes.

Inicialmente fomos organizados em

grupos e instruídos, pela equipa técni-

ca que nos acompanhou, acerca das

regras do kartódromo e de segurança.

Cada um dos grupos tinha 15 minutos

para efetuar um reconhecimento da

pista seguidos de meia-hora de prova.

Independentemente da experiência

de cada um, a determinaç~o e a velo-

cidade dominaram as pistas!

Após as corridas pudemos recuperar

energias num restaurante localizado

no centro histórico da cidade de Évo-

ra.

A experiência foi enriquecedora espe-

cialmente pelo convívio entre os parti-

cipantes. A organizaç~o foi espetacu-

lar e um incentivo para que iniciativas

destas continuem a existir!

Texto elaborado pela

Associada Sofia Perdig~o Gonçalves

Aconteceu, em Lisboa, no S~o Jorge e

em dia útil { noite, uma enchente de

riso. Foi rir até n~o poder mais.

Com um elenco e público fant|sticos,

o resultado só podia ser extraordin|-

rio.

Obrigado ao Clube por nos proporcio-

nar o melhor remédio de sempre: rir.

Obrigado também pela solidariedade

com causas humanit|rias fundamen-

tais { Educaç~o e Saúde nos PALOP’s

e, consequentemente, ao desenvolvi-

mento económico dos seus povos.

Mimi Andrade Alves

Participaç~o Feminina em Prova de Karting

Sorteio O Humor Acontece

www.clubegalpenergia.com 12 # 229 maio 2016

“Sendo um dos mais aguardados e

cobiçados eventos do ano, o concerto

da Adele em Lisboa gerou tanto inte-

resse que os bilhetes esgotaram no

próprio dia.

A minha esperança de poder ver uma

autora e compositora que sempre

quis ouvir ao vivo esfumou-se até sa-

ber que o Clube Galp tinha alguns bi-

lhetes através das habituais parcerias

que realiza com os promotores destes

grandes eventos.

Mais uma vez, as parcerias e a postura

proactiva do Clube, que se estende {s

mais variadas atividades organizadas,

permitiram que eu, mais alguns cole-

gas, pudéssemos assistir ao espet|cu-

lo daquela que é considerada nos dias

de hoje uma das divas da música atu-

al.

Quanto ao espet|culo em si, de referir

as qualidades vocais irrepreensíveis

da cantora que, num registo ao vivo,

parece até melhor que as músicas gra-

vadas em estúdio.

De elogiar também a postura descon-

traída e comunicativa que a artista

apresentou, tornando o ambiente

acolhedor e caloroso.

A ajudar a este ambiente esteve a for-

ma simples mas elegante como foram

montados os palcos, que permitiram

por um lado evidenciar a artista e os

seus músicos e, por outro, garantir

uma proximidade grande com o públi-

co.

No que toca ao alinhamento do con-

certo, embora a tournée fosse para

apresentar o último |lbum, Adele per-

correu todos os hits que a tornaram

mundialmente famosa e a estrela que

é. Uma palavra também para a big

band que acompanha Adele e que ele-

va ainda mais o nível do espet|culo,

com músicos com uma qualidade mu-

sical e artística que brilham juntamen-

te com a artista.

Como nota final, passar o sentimento

geral que se sentia pouco depois do

final do concerto, onde todas as pes-

soas estavam realmente satisfeitas,

de coraç~o e alma cheios e seguras

que tinham assistido a um concerto e

a performance que poucas vezes as-

sistir~o na vida.

Pelo menos foi assim que me senti.”

Pedro Leal

Adele

www.clubegalpenergia.com 13 # 229 maio 2016

Resultado pesado mas que espelha o que se passou nas quatro linhas.

Sabíamos - treinadores - que seria muito difícil defrontar qualquer equipa nesta fase, pois nestas3 ou 4 semanas de pa-

ragem a equipa, por muito que lhes tenha sido pedido, n~o estiveram motivados para treinar e tentar manter pelo menos

os índices físicos para aguentar um jogo com advers|rios que se preparam e olham para a fase do nacional com vontade

de vencer.

Tentamos de v|rias maneiras, mas os jogadores n~o perceberam, ou melhor … para eles ganhar o Distrital de Lisboa j|

foi o m|ximo.

Treinamos sempre com 8 / 9 jogadores, e só na última semana é que apareceram em grande número. Aí a equipa j| tinha

perdido capacidade física e esquecido v|rias movimentações que j| faziam parte da rotina de jogo.

Mesmo assim partimos para o jogo com a esperança de que podíamos vencer se estivéssemos bem organizados ... ape-

sar das peripécias que aconteceram antes do jogo. Est|vamos h| horas no Campo do Paio Pires e depois, quando íamos

para equipar, fomos informado pelo funcion|rio local que o jogo n~o seria ali (relvado), mas sim no Campo de Vale Mi-

lhaços. Isto começou a mexer com a cabeça de alguns jogadores, mas pior ainda foi quando l| chegamos (fora de horas)

e vimos um pelado que mais parecia uma horta, mas, estava assim para as duas equipas apesar do advers|rio estar habi-

tuado ao mesmo.

Em relaç~o ao jogo, dadas as circunst}ncias j| descritas, fizemos uma 1ª parte aceit|vel. N~o fizemos um bom jogo, n~o

se conseguia controlar a bola, mas controlamos o advers|rio e foi taco a taco.

Na 2ª parte a capacidade física e a vontade de ganhar do advers|rio veio ao de cima e acabaram merecidamente por justi-

ficar a vitória. Foi pena porque pessoalmente tinha apostado todas as fichas nesta equipa, mas mostraram que n~o têm

ambiç~o, ficam satisfeitos com muito pouco.

Treinador Manuel Ismael

Crónicas do Futebol de 11 Vale Milhaços 3 - Clube Galp 0

www.clubegalpenergia.com 14 # 229 maio 2016

Juntos em Revista foi mais um

espet|culo recreativo/cultural, muito

tradicional na arte da representaç~o

teatral do nosso país, que o Clube

Galp – Núcleo Centro promoveu junto

dos seus Associados e amigos.

Como o nome indica, “Juntos em

Revista” é um espet|culo pleno de

humor, com uma aguçada crítica

social e política, nacional e

internacional, sempre com muita

música e dança { mistura.

Gargalhadas e boa disposiç~o

também n~o faltaram neste magnífico

espet|culo.

No luxuoso elenco perfilaram-se os

nomes de Marina Mota e Carlos

Cunha, indiscutíveis reis do Teatro

Musicado, que trouxeram consigo

Érika Mota, António Vaz Mendes, Inês

Curado, Hélder Agapito e, ainda, um

grupo composto por seis talentosos

bailarinos, que proporcionaram uma

noite bem divertida e popular,

honrando o mais genuíno género de

Teatro Português.

Só como referência final este

espet|culo desfilou em Portugal de

lés a lés incluindo as ilhas, tendo

seguramente animado as noites

teatrais de quem teve a oportunidade

de assistir como eu tive.

Obrigado Clube Galp.

Juntos em Revista

www.clubegalpenergia.com 15 # 229 maio 2016

Em mais uma louv|vel iniciativa do

Clube Galp, foi possível assistir, no

passado dia 26 de maio, a uma repre-

sentaç~o da conhecida ópera La Travi-

ata, de Giuseppi Verdi, no Campo

Pequeno.

Esta ópera é baseada no romance A

Dama das Camélias, escrito, em 1848,

por Alexandre Dumas Filho, teve des-

ta vez a interpretaç~o do Coro da

Ópera do Mediterr}neo e da Orques-

tra Filarmónica do Mediterr}neo diri-

gida pelo Maestro Fernando Alvarez.

Foi um espet|culo bastante interes-

sante, numa amena noite de primave-

ra, apesar das condições acústicas

n~o serem as ideais para uma ópera.

De salientar também a circunst}ncia

de este local estar h| alguns anos

adaptado a sala multiusos, onde tem

havido outro tipo de espet|culos que

n~o os taurinos que durante décadas

foram exclusivo do Campo Pequeno.

Em suma, uma noite de }mbito cultu-

ral bem preenchida.

Aguardemos a próxima....

Teresa Calçado Carvalho

A Direção do Clube Galp - Núcleo Cen-

tro procedeu ao sorteio de três bilhe-

tes duplos para o espet|culo de

symphonic rock God Save The Queen.

Uma fant|stica banda tributo

aos Queen, God Save The Queen vai

passar por Portugal, no próximo dia 11

de novembro no Campo Pequeno

em Lisboa, e vai recriar a vida e obra

do inesquecível Freddie Mercury.

O talento único de Pablo Padín, junta-

mente com a sua grandiosa banda,

os God Save The Queen/DSR, a sopra-

no Daniela Ratti, e mais de 120 músi-

cos em palco entre coros e orquestra

Os Associados do Clube Galp Energia

- Núcleo Centro contemplados, cada

qual, com um bilhete duplo foram:

Pedro Guedes

Ricardo Ferr~o

Jo~o Calv|rio

La Traviata Sorteados God Save the

Queen

www.clubegalpenergia.com 16 # 229 maio 2016

Manh~ de s|bado, mês de maio, kar-

tódromo internacional de Évora e l|

est|vamos nós ansiosos por entrar

para a pista para disputar a 2ª elimina-

tória do Campeonato interno de kar-

ting masculino do Clube Galp.

A 1ª eliminatória decorreu no mesmo

dia, mesmo antes da nossa, o que

possibilitou o nosso visionamento e

confesso-vos que foi emocionante,

pois foi muito bem disputada.

Por fim chegou a nossa vez e a fase de

treinos livres e cronometrados deixa-

vam antever que a corrida seria muito

competitiva, e isso confirmou-se com

uma excelente prova que acima de

tudo decorreu sem problemas.

Após as duas eliminatórias, os dois

grupos juntaram-se para o recebimen-

to dos troféus e comunicaç~o dos 8

qualificados para a grande Final Nacio-

nal.

N~o menos importante foi o almoço

convívio que se realizou em restauran-

te nas proximidades da cidade de Évo-

ra.

Parabéns aos vencedores, e o meu

agradecimento { Direç~o do Clube

Galp – Núcleo Centro por estas reali-

zações desportivas t~o do agrado de

todos.

Mar { vista!

Foi esta a express~o que o nosso cole-

ga utilizou quando nos aproxim|mos

da Doca de pesca de Setúbal, pelas 5

horas da manh~, prontos para embar-

car no barco que nos levou para mais

uma atividade de pesca de mar em-

barcada ao largo do cabo Espichel.

Foi com enorme alegria que todos

passaram 11/12 horas no mar, em que

para além de pescar puderam usufruir

de uma bela almoçarada - caldeirada

de peixe - que foi um momento de

pausa que permitiu a confraterniza-

ç~o entre os participantes conjunta-

mente com a tripulaç~o da embarca-

ç~o.

Independentemente da performance

de cada um, certamente que todos

regressaram pelas 18 horas {s suas

casas com a sensaç~o de um dia mui-

to bem passado.

2ª Eliminatória - Karting Masculino

Pesca de Mar Embarcada