Inovação e Ousadias Nacionais

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|CAPA| DIRETO DA REDAÇÃO | GALERIA DE FOTOS | ANUNCIE | FALE CONOSCO | Enviar Curtir 1413 curtiram. Cadastre-se para ver do que seus amigos gostam Gomes: 'nossa missão é fazer com que, em cinco anos, a internet seja, no Brasil e na América Latina, o principal meio de informação e comunicação para a sociedade'. - Zé Carlos Barretta/Hype Inovação e ousadia nacionais A busca por inovação nem sempre é vislumbrada como possibilidade concreta entre empreendedores de pequeno porte, mas há exemplos locais notáveis de empresas que nasceram minúsculas e se destacaram trilhando esse caminho. Algumas delas figuram no último ranking anual da revista norte- americana Fast Company. Apublicação divulga as Top 50 mais inovadoras do mundo e, neste ano, também classificou as dez mais do Brasil e da China. A brasileira boo-box, de tecnologia para publicidade em mídias sociais, aparece nas duas listas. Marco Gomes tinha 20 anos quando fundou a empresa em 2007, com mais um sócio. Para estruturá-la em São Paulo, ele deixou "um bom emprego" como programador em agência de publicidade, além da faculdade de computação na Universidade de Brasília. A visibilidade inicial no mercado veio de um artigo de Michael Arrington, do blog techcrunch, para quem enviara o projeto. O reconhecimento pela inovação lhe rendeu investimento de US$ 300 mil da Monashees Capital. Ele conta que, em 2010, já lucrativa e com 30 funcionários, a empresa ganhou novos recursos, dessa vez da Intel Capital. Em 2011, o negócio foi estruturado como holding e incorporou a argentina Popego, de inteligência artificial – hoje, o braço do negócio voltado 24 horas para a inovação, com suas pesquisas e desenvolvimentos, explica Gomes. "A cada trimestre fazemos um lançamento". Atualmente, a boo-box tem 75 funcionários, seis sócios e dois fundos de investimento. Diferencial – O empresário explica que o aspecto inovador do negócio nem foi a tecnologia em si, mas a escala que a ferramenta ofereceu. "Uma rede de 310 mil sites usa a nossa tecnologia para ganhar dinheiro. É uma audiência de 80 milhões de pessoas por mês", detalha. Os clientes são as agências de publicidade e anunciantes. "Nossa missão é fazer com que, em cinco anos, a internet seja, no Brasil e na América Latina, o principal meio de informação e comunicação para a sociedade", planeja Gomes. O segredo para se manter inovador, analisa, é observar, saber ouvir, não descansar, e agregar novas mentes ao negócio, para não ficar viciado. "Você não pode sentar em cima do legado, senão alguém vem e toma o seu espaço". O principal segredo, no entanto, foi ousar. "Inovação e ousadia estão muito juntas". Sinergias – A Stefanini, empresa de Tecnologia da Informação (TI), é outra das top locais no ranking da Fast Company. "O círculo virtuoso da inovação se alimenta do conhecimento profundo do cliente e o mercado em que ele atua", sintetiza o gerente de marketing, responsável pelo comitê de inovação da empresa, Eliezer Silveira. Na prática, a Stefanini observa as necessidades e, internamente, especialistas dos respectivos mercados propõem e desenvolvem soluções – como a premiada compensação de cheques por meio de imagem. Aempresa cresceu atendendo os bancos, mas atualmente, acrescenta Silveira, há negócios diversos, como os de varejo, seguros, mineração, siderurgia, e saúde. AStefanini, com 25 anos de mercado, cresceu como evolução de uma pequena consultoria em manutenção e desenvolvimento de sistemas de informática, criada por Marco Stefanini. Atualmente, consagrada como multinacional provedora de soluções para o mercado de tecnologia – em 28 países – ela opera com 19 centros próprios de desenvolvimento, "centros de excelência em algumas tecnologias", detalha o gerente de marketing. Criar não é privilégio dos grandes Apercepção de empreendedores de pequeno porte sobre inovação, geralmente é a de que só grandes corporações ousam e que a empreitada requer criações radicais, muita tecnologia e altos investimentos. "Definitivamente, não é assim", diz a consultora de desenvolvimento e inovação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP), Evelin Cristina Astolpho. A Inovação, acrescenta, pressupõe fazer algo novo e que gere retorno econômico e financeiro para o negócio. Muitas vezes, comenta, a pequena empresa já faz algo assim, mas não o identifica como inovação, como uma mudança de layout ou de um fluxo de produção. No portal do Sebrae-SP (http://inova.sebraesp.com. br/questionarios/estagio), o empresário pode fazer um diagnóstico e verificar se pratica Detalhes Publicado em Quarta, 21 Março 2012 23:22 Escrito por Fátima LourençoA busca por inovação nem sempre é vislumbrada como possibilidade concreta entre empreendedores de pequeno porte, mas há exemplos locais notáveis de empresas que nasceram minúsculas e se destacaram trilhando esse caminho. Algumas delas figur MAIS LIDAS - ECONOMIA Sua empresa sabe o que é a CIP? Novo relógio de ponto tem baixa adesão Aviso prévio proporcional: decisão do STF ainda provoca controvérsias A nova guerra fiscal no País Adiado novo teto do Simples CIDADES DCARRO DCULTURA ECONOMIA ESPORTES GERAL INTERNACIONAL LOGO OPINIÃO POLÍTICA TECNOLOGIA TURISMO Atualizado em: 02:41:00 AM GMT Destaques: 03 27 2012 PESQUISAR Economia converted by Web2PDFConvert.com

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Renato Nobre fala sobre a importância da inovação pelo modelo de negócio

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Gomes: 'nossa missão é fazer com que,em cinco anos, a internet seja, no Brasile na América Latina, o principal meio de

informação e comunicação para asociedade'. - Zé Carlos Barretta/Hype

Inovação e ousadia nacionais

A busca por inovação nem sempre é vislumbrada como possibilidade concreta entre empreendedoresde pequeno porte, mas há exemplos locais notáveis de empresas que nasceram minúsculas e sedestacaram trilhando esse caminho. Algumas delas figuram no último ranking anual da revista norte-americana Fast Company. A publicação divulga as Top 50 mais inovadoras do mundo e, neste ano, também classificou as dez maisdo Brasil e da China. A brasileira boo-box, de tecnologia para publicidade em mídias sociais, aparece nas duas listas. MarcoGomes tinha 20 anos quando fundou a empresa em 2007, com mais um sócio. Para estruturá-la em SãoPaulo, ele deixou "um bom emprego" como programador em agência de publicidade, além da faculdadede computação na Universidade de Brasília. A visibilidade inicial no mercado veio de um artigo de Michael Arrington, do blog techcrunch, para quemenviara o projeto. O reconhecimento pela inovação lhe rendeu investimento de US$ 300 mil daMonashees Capital. Ele conta que, em 2010, já lucrativa e com 30 funcionários, a empresa ganhou novosrecursos, dessa vez da Intel Capital. Em 2011, o negócio foi estruturado como holding e incorporou a argentina Popego, de inteligênciaartificial – hoje, o braço do negócio voltado 24 horas para a inovação, com suas pesquisas edesenvolvimentos, explica Gomes. "A cada trimestre fazemos um lançamento". Atualmente, a boo-boxtem 75 funcionários, seis sócios e dois fundos de investimento.

Diferencial – O empresário explica que o aspecto inovador do negócio nem foi a tecnologia em si, mas a escala que a ferramenta ofereceu."Uma rede de 310 mil sites usa a nossa tecnologia para ganhar dinheiro. É uma audiência de 80 milhões de pessoas por mês", detalha. Osclientes são as agências de publicidade e anunciantes. "Nossa missão é fazer com que, em cinco anos, a internet seja, no Brasil e na América Latina, o principal meio de informação e comunicaçãopara a sociedade", planeja Gomes. O segredo para se manter inovador, analisa, é observar, saber ouvir, não descansar, e agregar novasmentes ao negócio, para não ficar viciado. "Você não pode sentar em cima do legado, senão alguém vem e toma o seu espaço". O principalsegredo, no entanto, foi ousar. "Inovação e ousadia estão muito juntas". Sinergias – A Stefanini, empresa de Tecnologia da Informação (TI), é outra das top locais no ranking da Fast Company. "O círculo virtuoso dainovação se alimenta do conhecimento profundo do cliente e o mercado em que ele atua", sintetiza o gerente de marketing, responsável pelocomitê de inovação da empresa, Eliezer Silveira. Na prática, a Stefanini observa as necessidades e, internamente, especialistas dosrespectivos mercados propõem e desenvolvem soluções – como a premiada compensação de cheques por meio de imagem. A empresa cresceu atendendo os bancos, mas atualmente, acrescenta Silveira, há negócios diversos, como os de varejo, seguros, mineração,siderurgia, e saúde. A Stefanini, com 25 anos de mercado, cresceu como evolução de uma pequena consultoria em manutenção e desenvolvimento de sistemas deinformática, criada por Marco Stefanini. Atualmente, consagrada como multinacional provedora de soluções para o mercado de tecnologia – em28 países – ela opera com 19 centros próprios de desenvolvimento, "centros de excelência em algumas tecnologias", detalha o gerente demarketing.

Criar não é privilégio dos grandes Apercepção de empreendedores de pequeno porte sobre inovação, geralmente é a de que só grandes corporações ousam e que a empreitadarequer criações radicais, muita tecnologia e altos investimentos. "Definitivamente, não é assim", diz a consultora de desenvolvimento einovação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP), Evelin Cristina Astolpho. A Inovação, acrescenta, pressupõe fazer algo novo e que gere retorno econômico e financeiro para o negócio. Muitas vezes, comenta, apequena empresa já faz algo assim, mas não o identifica como inovação, como uma mudança de layout ou de um fluxo de produção. No portal do Sebrae-SP (http://inova.sebraesp.com. br/questionarios/estagio), o empresário pode fazer um diagnóstico e verificar se pratica

Detalhes Publicado em Quarta, 21 Março 2012 23:22 Escrito por Fátima LourençoA busca por inovação nemsempre é vislumbrada como possibilidade concreta entre empreendedores de pequeno porte, mas há exemploslocais notáveis de empresas que nasceram minúsculas e se destacaram trilhando esse caminho. Algumas delasfigur

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algum grau de inovação. Abertura – A abertura para o novo é fundamental. "Se o dono permite sugestões, a inovação acontece. Quem não mudar, ficará para trás. Ainovação, a partir do momento em que começa, tem que contaminar a empresa e ter continuidade", observa Evelin. Premiar as boas ideias, nãonecessariamente com dinheiro, é uma das formas de alimentar o processo, acrescenta.

Modelos de negócio Para atender ao dinamismo que os processos de inovação demandam, as empresas têm substituído os planos de negócio pelos chamadosmodelos. "Eu compartilho da opinião de que o plano de negócio (mais elaborado e mais estático) não sobrevive ao primeiro contato com o cliente",comenta o professor Renato Velloso Nobre, do curso de modelos de negócios inovadores, do Centro de Inovação e Criatividade da EscolaSuperior de Propaganda e Marketing (ESPM). O modelo de negócio, explica, supre a rapidez que a inovação demanda, "ajuda o novo empreendedor a vender uma ideia". Uma startup,comenta, ao contrário de uma corporação já estabelecida, adota esse formato para se lançar – seria quase como testar o produto/serviço antesde montar a empresa. O processo de inovação, sintetiza Nobre, seja para uma startup ou um negócio estabelecido, é semelhante e resulta da capacidade deidentificar novas oportunidades, dar forma à solução encontrada, e construir o modelo de negócio para o seu lançamento. "Pode ser com umproduto ou um serviço ou processo. Na 24 X 7 (venda automática de livro no Metrô), o produto (livro) já é conhecido. Ela inovou no modelo denegócio, com oferta para um novo segmento de mercado", exemplifica.

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