Inovação no setor público - EloGroup
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Sócio-Diretor da EloGroupOperação Brasília
PROCESSOS
ORGANIZAÇÃO
ESTRATÉGIA
TECNOLOGIA
INOVAÇÃO
DESIGN DE SERVIÇOS
O NOSSO CONTEXTO
Engajar usuários para gerar a
própria proposta de valor
A função do consumo torna-se
mais complexa
Flexibilidade combinada com alto
grau de escalabilidade
O NOSSO DESAFIO
HISTORICO
VALOR PÚBLICO Como as organizações públicas geram valor e
como podemos medir isso? Durante o decorrer da
história, essa pergunta recebeu várias respostas,
cada uma elaborando esquemas de captura e
mensuração dos benefícios que são entregues à
sociedade.
1800s
Valor público como a promoção
do bem-estar da maioria
Uma instituição é boa quando
entrega mais para a maioria
Referências: Jeremy Bentham
e Stuart Mill“Maiores benefícios para maiores números”
1900s
Valor público como eficiência
na utilização dos recursos
disponibilizados pela
sociedade
Uma instituição é boa quando
entrega mais com menos
Referências: Stokey e
Zeckhauser“O papel das instituições públicas é fazer o
melhor uso dos recursos dos contribuintes”
48% 10%
20%
35%
1980 - 2000
Valor público como a entrega
de um serviço de qualidade
para o cliente (sociedade)
Uma instituição é boa quando
gera valor para o seu cliente
Referências: Jonathan Boston,
Ferlie e Hood“A modernização da gestão passa pela
incorporação de conceitos do mercado privado,
com o intuito de entregar mais valor ao cliente”
(Moore)
2000 - atualmente
Valor público como a interação
com o cidadão para o desenho
de serviços de qualidade
Uma instituição é boa quando
orquestra o diálogo com o
cidadão sobre o que deve ser
entregue
Referências: Moore“Uma parte importante de ser um gerente efetivo
é a orquestração de uma conversa coerente com
os grupos tanto sobre o que deve ser produzido,
como de que maneira devem ser produzidos”
Fonte: Moore (2013). Recognizing Public Value. Harvard University Press.
Legitimidade e suporte
Valor Público
Capacidade Operacional
Au
men
tan
do
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uto
rid
ade
par
a d
efin
ir v
alo
r
Direção do desenvolvimento, implementação e impacto de políticas
Fonte: Moore (2003). The Public Value Scorecard: A Rejoinder and an Alternative to "Strategic Performance Measurement and Management in Non-Profit Organizations" by Robert Kaplan.
Quais valores precisam ser entregues a quais clientes?
Quem legitima e disponibiliza recursos para a organização? E quais são suas expectativas em relação à organização?
Qual a capacidade real da organização em operacionalizar e entregar estes valores?
EficiIencia operacional e qualidade do gasto
Experiência para o cidadão
Inovação para governo e sociedade
Engajamento com servidores
Integrar a tecnologia
Hackear a burocracia
Diálogo com o cidadão
EficiIencia operacional e qualidade do gasto
Experiência para o cidadão
Inovação para governo e sociedade
Engajamento com servidores
Integrar a tecnologia
Hackear a burocracia
Diálogo com o cidadão
EficiIencia operacional e qualidade do gasto
Experiência para o cidadão
Inovação para governo e sociedade
Engajamento com servidores
Integrar a tecnologia
Hackear a burocracia
Diálogo com o cidadão
EficiIencia operacional e qualidade do gasto
Experiência para o cidadão
Inovação para governo e sociedade
Engajamento com servidores
Integrar a tecnologia
Hackear a burocracia
Diálogo com o cidadão
UM NOVO CAMINHO
VISÃO DE FUTURO DIAGNÓSTICODESENHO DE
SOLUÇÕESPROTOTIPAR
PILOTOIMPLANTAÇÃO
ESCA:A E CRESCO<EMTP
METODOLOGIA DE REDESENHO DE SERVIÇOS PÚBLICOS
MOBILIZAÇÃO IMERSÃO DESIGN PILOTO OPERAÇÃOTECNOLOGIA
PESSOAS
MOBILIZAÇÃO
ENQUADRAMENTO DO SERVIÇO.
SENSIBILIZAÇÃO DA ALTA ADMINISTRAÇÃO.
SENSIBILIZAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS
ENVOLVIDOS.
MOBILIZAÇÃO
EXEMPLOS DE FERRAMENTAS UTILIZADAS
x
OR
GA
NIZ
AÇÃ
O
ESTRUTURA PARCEIROS
CL
IEN
TE
CANVAS-DO-SERVIÇO-PÚBLICO
TECNOLOGIAINFRAESTRUTURA
PROCESSOS-E-REGRAS-DE-NEGÓCIO
JORNADA-DA-SOCIEDADE-/-CLIENTE
RESULTADOS-ESPERADOS
VALOR-PÚBLICO
CUSTO-&-PRODUTIV IDADE
CA
NA
ISL
EIS
/E/P
OLÍT
ICA
S/
PÚ
BL
ICA
S
SISTEMAS
DIAGNÓSTICO NA PERSPECTIVA DA
ORGANIZAÇÃO PÚBLICA.
DIAGNÓSTICO NA PERSPECTIVA DO
CLIENTE.
IMERSÃO
EXEMPLOS DE FERRAMENTAS UTILIZADAS
POR QUE AS RODOVIAS SÃO TÃO RUINS?
EI 16 - Há baixa articulação
com a SEPLAG e SEF para
garantir os recursos
financeiros necessários
*
EI 05 - Os recursos
financeiros para a
manutenção/recuperação
de rodovias são escassos
*
EI 10 - Há pouco tempo
para a elaboração do
projeto básico
*
EI 07 - Há um descompasso
entre a construção de novas
rodovias e a disponibilização de
recursos para a manutenção e
recuperação das mesmas
*
EI 17 - A demora com a
liberação da licença
ambiental pode gerar
atrasos nos projetos
*
EI 01 - Hoje são priorizadas
apenas as ações corretivas
dado que não há recurso
para manutenção
preventiva
*
EI 13 - O planejamento da
execução das intervenções deve
ser revisto muitas vezes ao ano
devido as restrições financeiras
EI 15 - Há baixa
previsibilidade sobre a
liberação de recursos
financeiros
EI 09 - Os processos básicos
possuem informações
insuficientes para a contratação
gerando a necessidade de
aditivos de prazo e valor
EI 02 - Os custos de
manutenção podem
aumentar a longo prazo
dado que não há
manutenção preventiva
EI 12 - Há projetos básicos
que não seguem para
contratação por falta de
recursos financeiros
EI 14 - Há a necessidade de
"desmobilizar" empresas
contratadas,
interrompendo projetos e
aumentando os custos
EI 11 - Os pojetos são mal
executados por conta de
projetos básicos
insuficientes
EI 04 - A priorização não
passa pela "natureza" das
rodovias (alto tráfego,
corredores etc)
*
EI 06 - A carga real dos
veículos é superior a carga
projetada para a rodovia
*
Custo para a manutenção
das rodovias
A população possui
percepção de necessidade
de melhoria das rodovias
EI 03 - Os critérios
subjetivos e objetivos (com
equipamentos) geram
resultados distindos
*
EI 08 - Poucas rodovias
apresentam interesse
econômico para o
estabelecimento de
concessões
*
GERAÇÃO DE SOLUÇÕES VIA DESIGN
THINKING
DESIGN
EXEMPLOS DE DINÂMICAS DE IDEAÇÃO
EXEMPLOS DE PRODUTOS DA ETAPAMETODOLOGIA DE ANÁLISE DE CLUSTERS
ALOCAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS DE UM TRIBUNALAs etapas a seguir demonstram em linhas gerais como o processo de gestão da
alocação de recursos humanos acontece em um Tribunal de Justiça de Estado.
METODOLOGIA
Definir parâmetros de agrupamento
- Definir variáveis características de
cada competência de vara
Definir os grupos de varas
- Dividir qualitativamente: por
competência/natureza e por grau de
informatização
- Dividir quantitativamente: por volume de casos
novos, acervo e por densidade demográfica
PROCESSO DE ALOCAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
1 Localizar varas entre os grupos
- Distribuir varas entre os
grupos conforme os
parâmetros definidos para
cada grupo
11 Acompanhar implantação
- Acompanhar a execução do plano
de implementação
- Acompanhar os resultados
preliminares da alocação com as
metas
10 Elaborar plano de implementação
- Listar as ações, responsáveis e
prazos para implantar as decisões
priorizadas na etapa anterior
12 Avaliar resultados do exercício
- Analisar o impacto nos resultados
dos principais indicadores de
negócio após a alocação de
recursos humanos
5 Aplicar resultado de referência em cada vara
- Calcular a necessidade atual de
recursos humanos com a média
histórica e os esforços de referência
- Estimar necessidade de recursos
humanos a partir da projeção
4 Avaliar crescimento da demanda e estimar
volume futuro
- Estimar o aumento de demanda
de entrada de processos para
os próximos exercícios.
6 “Tomar conhecimento”
- Analisar os resultados obtidos a partir
da parametrização e dos volumes da
vara (gestor da vara)
- Esclarecer, se conveniente, o registro
de necessidade de ajuste (gestor da
vara)
2 Listar Varas de Referências (VR) do grupo
- Aplicar o indicador IPC-JUS em
todas as varas do grupo
- Listar e ordenar a amostra de varas
do quartil mais produtivo
3 Coletar resultados, esforços de referência das VRs
- Coletar resultados, esforços e boas
práticas de cada Vara de Referência
- Aplicar o Delphi para definir os
parâmetros do TJ para o grupo de varas
PARAMETRIZAR MODELO
IMPLANTAÇÃO
V2
V4
V5
V7
V3
V1
V6
V8
VARIÁVEIS− Competência− IDH
− TI
− Acervo− Casos novos
− Densidade Demográfica
GRUPO B1
V2 V8
V13
GRUPO A
GRUPO C1
GRUPO C2
GRUPO C3
GRUPO B1
GRUPO B2
ACERVO C ACERVO E
CO NHECI M ENTO EXECUÇÃO
PERFIL 1
O PERACI O NAL
PERFIL 2
TÉCNI CO
ATIVIDADE 1 1,0 0,5 05 03
ATIVIDADE 2 -- 2,5 10 15
ATIVIDADE 3 0,3 -- 05 12
ATIVIDADE 4 -- 0,5 -- 11
ATIVIDADE 3 0,3 -- 08 12
ATIVIDADE 6 1 ,0 2 ,0 25 --
ATIVIDADE 3 0,3 -- 07 12
ATIVIDADE 8 1 ,0 0,5 30 03
ATIVIDADE 9 1 ,0 0,5 -- 07
ATIVIDADE 10 0 ,2 -- 20 --
ATIVIDADE 11 1 ,0 0,5 05 03
2.000CASO S NO VO S
500
300ACERVO
CO NHECI M ENTO
ACERVOEXECUÇÃOGRUPO B3
IPCJUS
GRUPO B2
IPCJUS
GRUPO B1
IPCJUS
VARA 13 25%melhor quartilVARA 2
VARA 10
VARA 15
VARA 27
VARA 30
VARA 22
VARA 8
8 Elaborar cenários de alocação de RH
- Elaborar cenários de alocação de
recursos humanos entre os
resultados das varas e a demanda
de crescimento da demanda
9 Decidir sobre a alocação de RH
- Priorizar alocação de recursos
humanos com base em critérios e
insumos de cenários e justificativas
coletadas
7 Analisar matricialmente as varas considerando as
justificativas
- Comparar resultados e informações
complementares identificando
matricialmente a necessidade real de
cada unidade
DECISÃO ALOCATIVA
APLICAR MODELO POR VARA
CasosNovos
Ano1Ano2Ano3Ano3+1 Ano3+2
ACERVO C ACERVO E
CO NHECI M ENTO EXECUÇÃO
PERFIL 1
O PERACI O NAL
PERFIL 2
TÉCNI CO
ATIVIDADE 1 1,0 0,5 07 04
ATIVIDADE 2 -- 2,5 09 14
ATIVIDADE 3 0 ,3 -- 06 11
ATIVIDADE 4 -- 0,5 -- 10
ATIVIDADE 3 0,3 -- 09 11
ATIVIDADE 6 1 ,0 2 ,0 28 --
ATIVIDADE 3 0,3 -- 06 12
ATIVIDADE 8 1 ,0 0,5 30 02
V17V1
V11
V11
AVALIAÇÃO
meta
EXEMPLOS DE PRODUTOS DA ETAPA
TESTES E APRENDIZADOS DE
CURTO PRAZO E BAIXO CUSTO.
PILOTO
LEARN TO BURN RATIO
Incerteza
Recursos
Aprendizado
APRENDIZADO PELO TESTE
210
Capacidade Semanal
Capacidade Mensal
Capacidade Anual
Tempo para Zerar Passivo
AS IS
TO BE 840 10080 12 meses
60 240 2880 ∞
PILOTO 315 1260 15120 8 meses
PESSOAS | ORGANIZAÇÃO
PREPARAR AS PESSOAS PARA A
IMPLEMENTAÇÃO DAS MUDANÇAS.
PREPARAR A ORGANIZAÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA
MUDANÇA.
ESPECIFICAR E DESENVOLVER
SISTEMAS
ATIVAR O NOVO SERVIÇO.
OPERAÇÃO
50%A fase da implementação tem que
garantir que a adoção da Mudança
chegue em 50% até o momento da
ativação da nova forma de trabalho,
para que ela seja natural aos
envolvidos e o novo processo se torne
um decreto.
Curva de Adoção de
Novas Práticas (Potter):
ATIVAR O NOVO SERVIÇO
O novo serviço poderá entrar em operação quando houver comoproduto da implementação uma nova forma de trabalho dentro da organização e que esta tenha sido testada e aprovada dentro de seu contexto e todos os recursos necessários estejam disponíveis.
Eventualmente o desempenho
da organização poderá cair
quando o novo serviço for
ativado!
Não desista aqui!
Novo serviço estabilizado
Novo serviço ativado
Estado inicial
Curva de Aprendizagem
Tempo
CURVA DE APRENDIZAGEM – KARL WIEGERS
COMEMORE AS SUAS CONQUISTAS!
OBRIGADO.Davi Almeida21.98106-2391davi.almeida@elogroup.com.brwww.elogroup.com.br