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    2. Contexto histrico do incentivo inovao. Explique tambm as duas

    correntes que tratam da inovao na relao U-E.

    O programa de ps-graduao, admitido como um alavancador do processo de

    inovao, ganhou foras no Brasil apenas em 1970. esta !poca o governo, com apoiodo "onselho acional de #esenvolvimento "ient$fico e %ecnolgico &"'(), da

    *inanciadora de +studos e 'roetos &*inep) e da "oordenao de perfeioamento de

    'essoal de n$vel uperior &"apes), desenvolveu e implementou a pol$tica de /olsas de

    estudos de mestrado e doutorado no eterior para a formao de pes(uisadores.

    +m 190 as empresas de outros pa$ses energavam, no Brasil, uma fonte de eplorao

    de car2ter puramente produtivo. #esta forma, em 193041970 via-se um pa$s fortemente

    eportador com financiamento facilitado para construo de infraestrutura de f2/ricas eapenas a 5ei de imilar acional (ue, nem de longe, favorecia a inovao /rasileira.

    Outra lei frustrada (ue invia/ili6ou o processo inovador do pa$s foi a 5ei de

    nform2tica, em 1980, (ue reservava a produo de todos os /ens de inform2tica

    nao, ou sea, tais produtos eram o foco de produo na(uela !poca, impossi/ilitando a

    importao. O proeto no vingou e apenas manteve estagnado um pa$s (ue 2 fora

    introdu6ido tardiamente na era industrial.

    +m :00, no governo 5ula, finalmente o Brasil de viu como um pa$s com ecel;ncia na

    produo automo/il$stica, ao menos, devido mudana da pol$tica de importao

    introdu6ida pelo governo "ollor e ao incentivo na pol$tica de pes(uisa e

    desenvolvimento &'?at! @>? no mposto de Aenda de 'essoa ur$dica, ou Aeduo de 0? no

    ' na compra de m2(uinas e e(uipamentos destinados ', tida como a 5ei de novao (ue possi/ilita o

    investimento e financiamento de pes(uisas em empresas por parte do governo, al!m de

    esta/elecer a introduo de empresas na esfera pC/lica, compartilhando infraestrutura,

    e(uipamentos e recursos humanos.

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    #e :00> a :003, anos (ue precederam e sucederam as leis citadas, o investimento, em

    milh=es de reais, do Dinist!rio da "i;ncia e %ecnologia &D"%), saltou de 3@9, para

    1:70 &*#"%, :003).

    t! ento apresentou-se a relao entre o governo e a empresa, por!m, ao longo do

    tempo pode-se perce/er (ue a universidade tem um papel preponderante no avano

    tecnolgico. +m 1938 2/ato e Botana 2 citavam a relao direta entre governo,

    empresa e universidade, criando um triEngulo de cooperao (ue guiaria a sociedade

    por um caminho inovador de sucessivas tomadas de decis=es (ue convergiriam em um

    sociedade mais 2gil e crescente.

    Aecentemente um novo modelo de cooperao foi desenvolvido, o modelo %ripla F!lice

    &ou F!lice %ripla ou Triple Helix). O (ue difere este modelo do %riEngulo de 2/ato ! o

    grau de envolvimento das partes componentes. 'elo Engulo de viso da universidade, a

    partir de agora ela se torna respons2vel, al!m da pes(uisa e do ensino, pela soluo dos

    pro/lemas presentes nas empresas e comerciali6ao destes. %emos, agora, uma relao

    muito mais estreita, onde a pes(uisa ! direcionada realidade o/servada.

    O argumento de F!lice %ripla &F%) (ue ganhou fora no in$cio de 1990, apoia-se em

    duas correntesG a compreenso e aceitao da sociedade, reali6ada pela universidade, de

    (ue era necess2ria uma participao mais ativa no processo de desenvolvimento

    econHmicoI e a importEncia do processo inovativo (ue ocorre nas empresas para o

    desenvolvimento e competitividade entre os pa$ses.

    . Como criar um ambiente inovador!

    Jno &:00:) enumera (uatro aspectos (ue sustentam uma organi6ao inovadoraG a

    cultura e o clima organi6acionalI capacidades e ha/ilidades de gerenciamentoI controle

    e estrutura organi6acionalI e novos produtos e desenvolvimento de processos.

    Baseado na pes(uisa de Dachado &:007), o/serva-se (ue a empresa, al!m de dispor dainfraestrutura necess2ria para (ue a inovao ocorra, precisa ofertar pr;mios para os

    envolvidos no processo, ter /ons comandantes (ue sai/am administrar as atividades,

    ouvir as pessoas al$ envolvidas, padroni6ar as tarefas e introdu6ir confiana no grupo.

    ". #uais os principais $atores que in$luenciam o processo de inovao!

    egundo Dachado &:007), com uma pes(uisa derivada do Minnesota Innovation

    Research Program &DA'), onde sete empresas reais forma analisadas e seus

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    empregados respons2veis pela 2rea de inovao das respectivas empresas foram

    entrevistadas, nove fatores influenciam diretamente no processo inovativo.

    a. Kuanto maior a incerte6a com relao (uela inovao desenvolvida, menor a

    sua efici;ncia pois h2 diverg;ncia das ideias inovadoras de pessoa para pessoaI/. $veis moderados de escasse6 de recursos convergem a uma menor competio

    por recursos e presso por carga de tra/alho, favorecendo o desenvolvimentoIc. padroni6ao das tarefas, (uando h2 um grande nCmero a seguir, guia melhor

    os funcion2rios ao resultado esperadoId. O grau de influ;ncia nas decis=es instiga e gera a ideia de controle e

    autoconfiana, gerando, assim, melhores resultados devido sensao de poder

    dos funcion2riosIe. 'remia=es so vistas como fortalecedor do processo produtivoI

    f. L necess2ria a eist;ncia de uma liderana firme de cada setor (ue comp=e ainovao, pois fornece feedback, encoraa iniciativa, reali6a a manuteno de

    rela=es interpessoais, entre outros.g. 5i/erdade para epressar suas dCvidas (ue est2 diretamente relacionada ao item

    dIh. O aprendi6ado (ue a inovao agrega tam/!m e considerado como influenciador

    positivo na produoIi. + a efici;ncia perce/ida na inovao produ6ida, ou sea, o sucesso da inovao

    (uando aplicada aos fins determinados.%. &apel da inovao no ambiente empresarial e para a estrat'ia das

    empresas ( como a inovao oportuni)a no processo de inovao

    +m todos os pa$ses v;-se uma corrida incessante pelo novo. s empresas investem cada

    ve6 mais nos processos inovativos, na contratao de perfis inovadores, ampliao da

    infraestrutura e de parcerias para tomar a frente nessa corrida ou, ao menos, no

    estagnar e deiar de fa6er parte do mercado.

    tualmente, (uem no inova no eiste. Kuando uma empresa cai no simples processo

    de fa/ricao e no desenvolve os seus produtos, atendendo uma sociedade cada ve6

    mais eigente (ue anseia por novidades, ela deia de ser consumida e se torna o/soleta.

    +mpresas (ue possuem essa viso t;m setores espec$ficos de desenvolvimento e

    inovao. %ais setores analisam, /asicamente, a necessidade (ue a sociedade apresenta,

    os processos necess2rios para o desenvolvimento do produto4servio e a sua introduo

    no mercado.

    ssim, a empresa e as pessoas (ue fa6em parte dela esto em constante movimentao e

    remaneamento para atender s necessidades de produo.

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    *. +titudes presentes no processo de inovao

    httpG44MMM.ipea.gov./[email protected]