INSETOS CAUSADORES DA PEGAJOSIDADE NO...

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INSETOS CAUSADORES DA PEGAJOSIDADE NO ALGODOEIRO Carlos Alberto Domingues da Silva 2011

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INSETOS CAUSADORES DA

PEGAJOSIDADE NO ALGODOEIRO

Carlos Alberto Domingues da Silva

2011

• PRODUÇÃO DE HONEYDEW POR INSETOS E SUAS

RELAÇÕES COM A PEGAJOSIDADE

• BIOLOGIA DA MOSCA BRANCA

• BIOLOGIA DO PULGÃO

• MANEJO INTEGRADO DA MOSCA BRANCA E PULGÕES

• MANEJO DA RESISTÊNCIA DE INSETOS AOS INSETICIDAS

INSETOS CAUSADORES DA

PEGAJOSIDADE NO ALGODOEIRO

Corte de uma câmara de filtro B. cockerelli com

uma fenda na bainha, mostrando os condutos

helicoidais internos e material conjuntivo que

parece ter as bobinas no lugar. (a) fenda na bainha

(b) do tecido conjuntivo, (c) espaço lateral para

contato de bobinas helicoidais. Linha = 20 µm.

A CF permite ao inseto ingerir e processar

grandes quantidades de seiva. O excesso de

água, açucares e certos aminoácidos contornam

a maior parte do intestino e são desviados

diretamente para o intestino posterior para a

excreção do honeydew.

PRODUÇÃO DE HONEYDEW POR INSETOS E

SUAS RELAÇÕES COM A PEGAJOSIDADE

Existem diferenças significativas na

qualidade e quantidade entre o

honeydew excretado por machos e

fêmeas da mosca branca e entre seus

diferentes estágios ninfais. As fêmeas

produzem honeydew mais complexo

(com altos teores de glicose, frutose,

trealulose e açúcares totais) e maior

número de gotas (64 por dia) que os

machos (26 por dia), mas a

quantidades de melezitose e sacarose

são semelhantes.

PRODUÇÃO DE HONEYDEW POR INSETOS E

SUAS RELAÇÕES COM A PEGAJOSIDADE

PRODUÇÃO DE HONEYDEW POR INSETOS E

SUAS RELAÇÕES COM A PEGAJOSIDADE

PRODUÇÃO DE HONEYDEW POR INSETOS E

SUAS RELAÇÕES COM A PEGAJOSIDADE

A produção de honeydew tem início

no primeiro dia de vida ninfal. O

tamanho das gotas de honeydew

(observação visual) aumenta com o

aumento do estádio ninfal. Ninfas de

primeiro e segundo ínstar podem

produzir mais gotas de honeydew

que ninfas de terceiro e quarto ínstar,

mas as gotas secretadas por essas

fases são menores.

PRODUÇÃO DE HONEYDEW POR INSETOS E

SUAS RELAÇÕES COM A PEGAJOSIDADE

PRODUÇÃO DE HONEYDEW POR INSETOS E

SUAS RELAÇÕES COM A PEGAJOSIDADE

PRODUÇÃO DE HONEYDEW POR INSETOS E

SUAS RELAÇÕES COM A PEGAJOSIDADE

PRODUÇÃO DE HONEYDEW POR INSETOS E

SUAS RELAÇÕES COM A PEGAJOSIDADE

Os pulgões do algodoeiro se

reproduzem por viviparidade durante

todo o ano, apresentam quatro fases

ninfais com duração de um dia por

fase. As ninfas de primeiro,

segundo, terceiro e quarto instar dos

pulgões produzem uma quantidade

total de 4,33, 4,36, 3,88, 2,99 mg

de açúcares (glicose, frutose,

trealulose, sacarose e melezitose)

respectivamente e de gotas de

honeydew por dia de 14, 12, 8 e 8

gotas, respectivamente.

PRODUÇÃO DE HONEYDEW POR INSETOS E

SUAS RELAÇÕES COM A PEGAJOSIDADE

A compreensão sobre a biologia e ecologia dos insetos produtores de

honeydew e as interações com seus hospedeiros é essencial para se

desenvolver sistemas de longo prazo com abordagens ecológicas para o

manejo da produção de honeydew pelos insetos. As razões para as

diferenças em qualidade e quantidade de açúcares presentes no

honeydew produzido por moscas brancas machos e fêmeas e entre os

adultos e ninfas permanece desconhecida, mas pode ser biologicamente

importante. A produção de trealulose por B. tabaci mais do que dobra

quando esse inseto se alimenta de plantas de melão com estresse

hídrico em comparação aquelas não estressadas (Isaacs et al. 1998).

Além disso, a composição de açúcares presentes no corpo desses

insetos alimentados com plantas sob estresse hídrico foi diferente

daqueles alimentadas com plantas não estressadas (Hendrix,1999)

Assim, as mudanças na fisiologia das plantas pode se refletir na biologia

alimentar desses insetos e, conseqüentemente, na produção de

honeydew.

PRODUÇÃO DE HONEYDEW POR INSETOS E

SUAS RELAÇÕES COM A PEGAJOSIDADE

• PRODUÇÃO DE HONEYDEW POR INSETOS E SUAS

RELAÇÕES COM A PEGAJOSIDADE

• BIOLOGIA DA MOSCA BRANCA

• BIOLOGIA DO PULGÃO

• MANEJO INTEGRADO DA MOSCA BRANCA E PULGÕES

• MANEJO DA RESISTÊNCIA DE INSETOS AOS INSETICIDAS

INSETOS CAUSADORES DA

PEGAJOSIDADE NO ALGODOEIRO

BIOLOGIA DA MOSCA BRANCA

• Os adultos medem cerca de 1,5mm de

comprimento, de olhos vermelhos e com

dois pares de asas membranosas brancas;

• Apresentam ovos de formato elíptico com

cerca de 0,2mm de comprimento e

coloração marrom;

• A temperatura, a umidade e as espécies

hospedeiras são os fatores que mais

influenciam seu ciclo biológico;

• O ciclo biológico à 25oC é de 26, 8 dias

(ovo: 7,6 dias; ninfa: 6,4 dias; pupa: 2,0

dias), cujas fêmeas podem depositar de

100 a 300 ovos/ciclo;

• Apresentam de 11 a 15 gerações por ano;

• Os adultos medem cerca de 1,5mm de

comprimento, de olhos vermelhos e com

dois pares de asas membranosas brancas;

• Apresentam ovos de formato elíptico com

cerca de 0,2mm de comprimento e

coloração marrom;

• A temperatura, a umidade e as espécies

hospedeiras são os fatores que mais

influenciam seu ciclo biológico;

• O ciclo biológico à 25oC é de 26, 8 dias

(ovo: 7,6 dias; ninfa: 6,4 dias; pupa: 2,0

dias), cujas fêmeas podem depositar de

100 a 300 ovos/ciclo;

• Apresentam de 11 a 15 gerações por ano;

Bemisia argentifolii Bellows & Perring, B. tabaci

(Gennadius, 1889) (Homoptera, Aleyrodidae)

BIOLOGIA DA MOSCA BRANCA

Bemisia argentifolii Bellows & Perring, B. tabaci

(Gennadius, 1889) (Homoptera, Aleyrodidae)

• As ninfas de segundo e terceiro ínstares

são imóveis como as pupas e podem ser

erroneamente confundidas com algumas

espécies de cochonilhas;

• A mosca-branca é vetor de vírus dos

grupos geminivírus, carlavírus,

closterovírus e luteovírus, sendo os mais

comuns os geminivirus;

• No Brasil esse inseto é transmitssor do

vírus que provoca o "mosaico comum"

AbMV (Abutilon Mosaic Virus);

• As ninfas de segundo e terceiro ínstares

são imóveis como as pupas e podem ser

erroneamente confundidas com algumas

espécies de cochonilhas;

• A mosca-branca é vetor de vírus dos

grupos geminivírus, carlavírus,

closterovírus e luteovírus, sendo os mais

comuns os geminivirus;

• No Brasil esse inseto é transmitssor do

vírus que provoca o "mosaico comum"

AbMV (Abutilon Mosaic Virus);

BIOLOGIA DA MOSCA BRANCA

• Esses insetos excretam uma substância

açucarada, denominada "mela", que serve

de substrato para o desenvolvimento do

fungo Capnodium, que provoca o

surgimento da fumagina sobre ramos,

folhas e frutos;

• A mela é produzida em todos os estágios

de desenvolvimento do inseto, mas em

maior quantidade, no quarto instar;

• A fumagina reduz a área fotossintética e,

juntamente com a mela, contaminam a

pluma, causando o "algodão doce“.

• Esses insetos excretam uma substância

açucarada, denominada "mela", que serve

de substrato para o desenvolvimento do

fungo Capnodium, que provoca o

surgimento da fumagina sobre ramos,

folhas e frutos;

• A mela é produzida em todos os estágios

de desenvolvimento do inseto, mas em

maior quantidade, no quarto instar;

• A fumagina reduz a área fotossintética e,

juntamente com a mela, contaminam a

pluma, causando o "algodão doce“.

Bemisia argentifolii Bellows & Perring, B. tabaci

(Gennadius, 1889) (Homoptera, Aleyrodidae)

BIOLOGIA DA MOSCA BRANCA

• PRODUÇÃO DE HONEYDEW POR INSETOS E SUAS

RELAÇÕES COM A PEGAJOSIDADE

• BIOLOGIA DA MOSCA BRANCA

• BIOLOGIA DO PULGÃO

• MANEJO INTEGRADO DA MOSCA BRANCA E PULGÕES

• MANEJO DA RESISTÊNCIA DE INSETOS AOS INSETICIDAS

INSETOS CAUSADORES DA

PEGAJOSIDADE NO ALGODOEIRO

BIOLOGIA DO PULGÃO

Os adultos e as ninfas são pequenos insetos

providos ou não de asas, com cerca de 1-3

mm de comprimento, formato de pera e

coloração amarelo claro ou verde-escuro;

No início, os indivíduos são ápteros, mas a

medida em que a população cresce levando

a falta de alimento, aparecem as formas

aladas que voam para outras plantas;

O período ninfal varia entre 5 a 6 dias,

apresentando 4 ínstares. Os períodos

reprodutivo e pós-reprodutivo variam,

respectivamente, de 15 a 23 dias e 3 a 4

dias;

A reprodução ocorre por partenogênese

telítoca, gerando fêmeas (2-4 ninfas/dia e

46-48 ninfas/fêmea);

Aphis gossypii Glover; Myzus persicae (Sulzer)

(Hemiptera: Aphididae)

BIOLOGIA DO PULGÃO

Os pulgões são ainda importantes vetores

das fitoviroses conhecidas como

Vermelhão e o Mosaico das Nervuras forma

Ribeirão Bonito.

Os pulgões que se alimentam de folhas de

algodoeiro infectadas pelo vírus do mosaico

das nervuras têm maior mortalidade ninfal;

Na fase adulta, os pulgões alimentados

com folhas de algodoeiro infectadas

apresentam maior fertilidade e menor

longevidade;

Aphis gossypii Glover; Myzus persicae (Sulzer)

(Hemiptera: Aphididae)

BIOLOGIA DO PULGÃO

As cultivares de algodoeiro são mais

favoráveis ao desenvolvimento de A. gossypii

que as plantas daninhas;

Na ausência de algodoeiro as plantas daninhas

guanxuma, trapoeraba e malva-preta são

hospedeiros potenciais;

Os danos caracterizam-se pelo

encarquilhamento das folhas, cuja face

superior apresenta aspecto brilhante e

pegajoso (“mela”) devido a deposição de

açúcares pela codícola;

Aphis gossypii Glover; Myzus persicae (Sulzer)

(Hemiptera: Aphididae)

BIOLOGIA DO PULGÃO

• PRODUÇÃO DE HONEYDEW POR INSETOS E SUAS

RELAÇÕES COM A PEGAJOSIDADE

• BIOLOGIA DA MOSCA BRANCA

• BIOLOGIA DO PULGÃO

• MANEJO INTEGRADO DA MOSCA BRANCA E PULGÕES

• MANEJO DA RESISTÊNCIA DE INSETOS AOS INSETICIDAS

INSETOS CAUSADORES DA

PEGAJOSIDADE NO ALGODOEIRO

• Monitoramento

• Manipulação de cultivar

• Controle cultural

• Controle químico

• Controle biológico

MANEJO INTEGRADO DA MOSCA

BRANCA E PULGÃO

MONITORAMENTO

1ª 2ª

3ª 14ª

25ª 100ª

AMOSTRAGEM DE PRAGAS E INIMIGOS NATURAIS AMOSTRAGEM DE PRAGAS E INIMIGOS NATURAIS

FICHA DE MOSTRAGEM

• Monitoramento

• Manipulação de cultivar

• Controle cultural

• Controle químico

• Controle biológico

MANEJO INTEGRADO DA MOSCA

BRANCA E PULGÃO

A Embrapa Algodão está lançando em 2011 duas cultivares de algodão

com resistência múltipla a doenças, alta qualidade de fibra, ciclo curto e

porte baixo para atender aos produtores do cerrado

BRS 336 BRS 335

MANIPULAÇÃO DE CULTIVAR

MANIPULAÇÃO DE CULTIVAR

A Embrapa Algodão lançou recentemente duas cultivares de algodão com

alto teor de óleo (BRS Aroeira) e de fibra colorida (BRS Topázio), a

primeira com resistência múltipla a doenças, alta qualidade de fibra, ciclo

curto e porte baixo para atender aos produtores do cerrado, e a segunda

com coloração marrom claro com grande uniformidade e alto rendimento

de fibra (43.5% em média) por hectare em relação às demais.

BRS Topázio BRS Aroeira

A Embrapa Algodão estará lançado em 2013 um cultivar de algodão

geneticamente modificados com tolerância ao herbicida glifosato.

MANIPULAÇÃO DE CULTIVAR

• Monitoramento

• Manipulação de cultivar

• Controle cultural

• Controle químico

• Controle biológico

MANEJO INTEGRADO DA MOSCA

BRANCA E PULGÃO

UNIFORMIDADE DA ÉPOCA DE PLANTIO

CORRETO INCORRETO

ÉPOCA DE PLANTIO

CONSERVAÇÃO DO SOLO E ADUBAÇÃO

Acúmulo de matéria orgânica na superfície

do solo: principal benefício do plantio

direto

Estudos conduzidos por

pesquisadores da Embrapa

Algodão para seleção de espécies

vegetais mais apropriadas para

cobertura do solo em lavouras de

algodão demonstraram que a palha

residuaria proveniente das

cultivares de Panicum maximum,

Tanzânia e Mombaça são as mais

indicadas, com maiores

produtividades de algodão em

comparação às observadas com

uso de P. atratum cv. Pojuca, R.

sativus e pousio.

CONSERVAÇÃO DO SOLO E ADUBAÇÃO

DENSIDADE DE PLANTIO

DESTRUIÇÃO DE RESTOS DE CULTURA

ROTAÇÃO DE CULTURA

ROTAÇÃO DE CULTURAS

• Monitoramento

• Manipulação de cultivar

• Controle cultural

• Controle químico

• Controle biológico

MANEJO INTEGRADO DA MOSCA

BRANCA E PULGÃO

CONTROLE QUÍMICO

• Decisão (amostragem)

• Tratamento de sementes com inseticidas;

• Escolha: eficiência, seletividade, toxicidade, preço, período de carência,

persistência, modo de ação, formulação e preço;

• Resistência aos inseticidas: mistura e rotação

CONTROLE QUÍMICO

PRAGAS E

INIMIGOS NATURAIS

NÍVEL DE

CONTROLE1

INGREDIENTE ATIVO2

NOME COMERCIAL

DOSAGEM (g.i.a/ha)

NÍVEL DE AÇÃO3

Pulgão 70% das plantas

com colônia

Pirimicarb

Tiometon

Monocrotofós

Tiamethoxan

Pi-Rimor 500 PM

Ekatin 250 CE

Azodrin 400 CE

Nuvacron 400 CE

Actara 250 WG

Cruiser 700 WS

37,5 a 50,00

65,50

120,00

100-200 g/ha 300g/100Kg sem.

-

Mosca branca 60% de plantas

atacadas

Bifentrina

Diafentiuron

Piriproxifem

Tiamethoxan

Talstar 100 EC

Bistar 100 EC

Brigade 100 EC

Capture 100 EC

Polo 500 SC

Cordial

Tiger 100 EC

Actara 250 WG

Cruiser 700 WS

0,5 a 1,0 L/ha

800 mL/ha

0,3 a 0,5 L/ha

100-200 g/ha

300g/100Kg sem.

-

Predadores e

parasitóides

-

-

-

-

71% de plantas

c/ predadores

e/ou múmias

• Monitoramento

• Manipulação de cultivar

• Controle cultural

• Controle químico

• Controle biológico

MANEJO INTEGRADO DA MOSCA

BRANCA E PULGÃO

Pesquisadores da Embrapa Algodão geram conhecimentos para avanços

do manejo integrado de pragas de forma sustentável, através do cultivo

de algodão de fibra colorida em consórcio com erva-doce. Os resultados

obtidos até o momento demonstram que nesse sistema de cultivo ocorre

um menor número de pragas se comparado ao sistema de monocultivo..

CONTROLE BIOLÓGICO

INSETICIDAS ALTERNATIVOS

• Monitoramento

• Manipulação de cultivar

• Controle cultural

• Controle químico

• Controle biológico

MANEJO INTEGRADO DA MOSCA

BRANCA E PULGÃO

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS

Fonte: Cruz (1996), CATI (2001)

Antes

MIP

Depois

MIP

Após

bicudo

Situação

atual

10

2

14

5

Fonte: Cruz (1996)

100

135

MIP Convencional

• PRODUÇÃO DE HONEYDEW POR INSETOS E SUAS

RELAÇÕES COM A PEGAJOSIDADE

• BIOLOGIA DA MOSCA BRANCA

• BIOLOGIA DO PULGÃO

• MANEJO INTEGRADO DA MOSCA BRANCA E PULGÕES

• MANEJO DA RESISTÊNCIA DE INSETOS AOS INSETICIDAS

INSETOS CAUSADORES DA

PEGAJOSIDADE NO ALGODOEIRO

MANEJO DA RESISTÊNCIA DE INSETOS

AOS INSETICIDAS

Definição: A resistência a

inseticidas pode ser definida como

a habilidade herdada de um

organismo de tolerar as doses de

um agrotóxico, as quais seriam

letais para a maioria dos indivíduos

da espécie. Em termos práticos a

resistência ocorre em uma

população de campo, quando

existem indivíduos resistentes em

número suficiente para provocar

dano econômico em uma

determinada cultura em resposta a

uma falha no controle de pragas.

MANEJO DA RESISTÊNCIA DE INSETOS

AOS INSETICIDAS

O principais mecanismos pelos

quais os insetos podem expressar

resistência são: a redução na

penetração cuticular do produto;

na sensibilidade do sítio de ação.

Outros mecanismos são:

seqüestros do produto em alguns

tecidos do organismo, aumento na

excreção ou por comportamento.

FATORES GENÉTICOS

• Número de alelos resistentes

• Freqüência e intensidade de inseticidas

• Dominância dos alelos resistentes

• Valor adaptativo dos indivíduos resistentes

FATORES BIOECOLÓGICOS

• Número de gerações por ano

• Taxa de reprodução

• Modo de reprodução

• Mobilidade da espécie

• Hábito alimentar da espécie

• Presença de refúgio para a população suscetível

• Presença de inimigos naturais efetivos da praga

MANEJO DA RESISTÊNCIA DE INSETOS

AOS INSETICIDAS

Característica do composto químico

• Grupo químico

• Persistência

• Seletividade

• Formulação

Característica da aplicação

• Nível de controle

• Método de aplicação

• Estratégia para uso de produtos químicos

MANEJO DA RESISTÊNCIA DE INSETOS

AOS INSETICIDAS

FATORES OPERACIONAIS

MANEJO DA RESISTÊNCIA DE INSETOS

AOS INSETICIDAS

A resistencia múltipla é o principal

desafio e tem sido bem documentada

para pragas expostas várias vezes por

longos períodos a uma sucessão de

tipos de inseticidas, levando ao

acúmulo de mecanismos contrastantes

de características de resistência

cruzada. No algodoeiro esses casos de

multirresistencia foram identificados

sobre a mosca branca, os pulgões, e as

lagartas Heliothis virescens (F.) e

Helicoverpa armigera (Hübner).

MANEJO DA RESISTÊNCIA DE INSETOS

AOS INSETICIDAS

• Uso de doses reduzidas do defensivo químico

• Uso menos freqüente de produtos químicos

• Uso de produtos químicos de baixa persistência

• Controle em reboleiras

• Manutenção de áreas não tratadas para refúgio de indivíduos suscetíveis

• Aplicação do produto nos estádios mais sensíveis da praga

• Recomendação de níveis de controle mais elevados

MANEJO POR MODERAÇÃO

• Uso de dosagens elevadas para modificar “funcionalmente” a resistência

• Uso de compostos sinérgicos para bloquear processos metabólicos

MANEJO POR ATAQUE MÚLTIPLO

MANEJO POR SATURAÇÃO

MANEJO DA RESISTÊNCIA DE INSETOS

AOS INSETICIDAS

• Rotação de produtos químicos

• Mistura de produtos químicos

• PRODUÇÃO DE HONEYDEW POR INSETOS E SUAS

RELAÇÕES COM A PEGAJOSIDADE

• BIOLOGIA DA MOSCA BRANCA

• BIOLOGIA DO PULGÃO

• MANEJO INTEGRADO DA MOSCA BRANCA E PULGÕES

• MANEJO DA RESISTÊNCIA DE INSETOS AOS INSETICIDAS

INSETOS CAUSADORES DA

PEGAJOSIDADE NO ALGODOEIRO

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

Carlos Alberto Domingues da Silva

Rua Oswaldo Cruz, 1143 – Centenário

Campina Grande, PB

CEP 58428-095

[email protected]