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finalistas 2014-15

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A realização da exposição Inside /Outside, surge por ocasião da abertura ao público do Palácio Marquês de Pombal e no contexto de uma parceria da Câmara Municipal de Oeiras com Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Esta exposição congrega trabalhos dos finalistas do Curso de Escultura (2014-2015) especialmente pensados para o Palácio Marquês de Pombal e jardins e desenvolvidos ao longo de dois semestres, numa reflexão e reinterpretação deste espaço nas suas diferentes dimensões.

O Palácio Marquês de Pombal e os seus jardins constituem parte do mais emblemático conjunto patrimonial e artístico do Concelho de Oeiras enquanto espaço singular e representativo da arquitetura da paisagem setecentista. Classificado como monumento nacional em 1940, podemos destacar-lhes para além dos elementos arquitetónicos a imensa riqueza das artes decorativas.

A natureza site-specific do desafio proposto aos alunos, obrigou a uma relação entre o artista, o espaço e as suas memórias/referências arquitetónicas, artísticas e patrimoniais, permitindo a construção de obras únicas que possibilitam outras leituras do palácio.

Um muito obrigado à Faculdade de Belas-Artes pela recetividade com que acolheu este convite, ao Professor Doutor José Teixeira pelo importante papel que teve na concretização e sucesso deste projecto e aos jovens artistas, pelo trabalho desenvolvido e por partilharem connosco o seu olhar e a sua visão sobre este espaço.

Marlene OliveiraVereadora da CulturaCMO

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A organização da exposição de finalistas, no final de cada ano lectivo, tornou-se, há décadas, um evento ou, ritual, indispensável, que assinala, de forma significativa, o fim de uma etapa na vida dos estudantes — a conclusão da licenciatura — (para a grande maioria o fim dos estudos) e o início de uma nova fase — a libertação da tutela parental e académica e a integração no mundo laboral.

Com a implementação do processo Bolonha, que resultou no encurtamento da Licenciatura, primeiro para quatro e, finalmente, para três anos (2008-2009), muita coisa mudou, entretanto, no ensino artístico. Embora o tempo dos cursos se tenha abreviado, a verdade é que houve, não só, um reajustamento programático, na passagem do regime anual de cinco anos para o triénio de seis semestres, mas também, se assistiu ao prolongamento da escolaridade, com mais gente a frequentar estudos pós-graduados, os 2º e 3º ciclos (Mestrado e Doutoramento).

As mudanças ocorridas nas últimas décadas são visíveis, tanto no plano estrutural dos cursos, como acima se refere, quanto nos comportamentos e procedimentos.

No âmbito dos comportamentos recordo, por exemplo, que a organização da exposição de finalistas era da exclusiva responsabilidade dos estudantes em colaboração com a associação, actividade que, na sequência da implementação do processo Bolonha, passou a ser, implicitamente, integrada no plano curricular do último semestre.

Esta mudança, embora significativa, processou-se de forma subtil, fruto, por um lado, da ânsia de se romper com o constrangimento espacial do Convento de São Francisco (o aumento do número de cursos e respectivo rácio de alunos, a que se junta o intercâmbio de estudantes internacionais

do programa Erasmus, contribuíram, sintomaticamente, para fazer diminuir o espaço vital de cada um) e, por outro lado, da necessidade de abertura da escola ao exterior, que determinou o imperativo da descoberta de novos parceiros para o desenvolvimento de projectos integrados.

Quanto aos procedimentos deve referir-se que, embora, as reformas curriculares do ensino artístico sejam lentas e por vezes pareçam desfasadas do espírito da época, a verdade é que os programas, sem abdicarem do espírito da investigação, tendem a adaptar-se às expectativas da realidade hodierna.

Contextualizando, é neste cenário que se integra a actual exposição de finalistas, que merece uma ressalva especial, fruto do actual protocolo com a Câmara de Oeiras, porque permitiu programar dois semestres de trabalho para o Palácio e Jardim do Marquês de Pombal.

“Inside / Outside” sintetiza o desafio lançado pelas Unidades Curriculares de Escultura V e VI, para o desenvolvimento de propostas escultóricas, subordinadas ao contexto do espaço e lugar, interior / exterior, no decurso do primeiro e segundo semestre de 2014-2015.

As obras que terão oportunidade de ver inserem-se num espírito contemporâneo e adoptam diferentes meios e suportes em consonância com o território poético de cada um.

Embora o referente tenha sido o mesmo para todos os intervenientes, é interessante verificar como cada um focou a sua pesquisa num motivo de interesse (como por exemplo: a heráldica do palácio; trajes, usos e costumes da época; decoração interior — estuques — azulejos — mitos e outros motivos iconográficos; princípios arquitectónicos e urbanísticos da época barroca e pombalina; hidráulica da quinta; ideias e episódios da vida do Marquês; releituras da forma e do espaço à luz das neo-vanguardas

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internacionais) para, a partir daí, desenvolver o seu trabalho.

Para dar corpo às intervenções, os jovens artistas utilizaram processos tão diversos quanto a modelação, moldagem, fundição, construção ou assemblage, Instalação, apropriação, fotografia, filmagem, e valeram-se de um conjunto tão variado de materiais como o barro, gesso, faiança, cimento, madeira, cartão, sisal, vime, aço, alumínio, acrílico, pvc (policloreto de vinil), policarbonato, poliuretano, e das respectivas tecnologias para materializarem os seus projectos.

Ao aceitar-se o repto de se desenvolverem projectos de natureza escultórica, integrados em espaço urbano interior e exterior, estabeleceu--se, por essa via, o contacto com dificuldades reais, próprias da experiência concreta, que resultaram em reforço de aptidões artísticas, técnicas e científicas, adequadas ao contexto da escultura contemporânea, em diálogo com o lugar.

De assinalar o mérito da parceria que permitiu o estimulo real ao aparecimento de obras que de outro modo não poderiam ser concretizadas.

Concluída a tarefa, os jovens escultores convidam-nos a percorrer a exposição. A presença dos visitantes é o melhor modo de homenagear o talento, o trabalho e a dedicação patentes nessas obras.

José S. Teixeira Professor Auxiliar, EsculturaFBAUL

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sem títulomadeiradimensões variáveis2014/15

alexandre guerreiro

Madeira de pinho em solho tosco. Cortes determinados por formas naturais originárias nos arredores do palácio e posterior junção para a tridimensionalidade através de cola para madeira e buchas de madeira.

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sebastião josé de carvalho e melocartão, poliuretano120 × 190 × 70 cm2015

ana ribeiro

Representação do leão do Marquês através de meios informáticos. Sebastião José de Carvalho e Melo gostava de ser representado como um leão, animal forte e poderoso. É a partir desta ideia, juntamente com os métodos utilizados para a elaboração da escultura, até à escolha da matéria, que pretendo subentender as fragilidades do Marquês.

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nos jardins de ceresvídeo, 6’32’’2014

anamaria neri

A Instalação Escultórica de Arte Efémera “Nos Jardins de Ceres” tem como referência Ceres, a Deusa Romana das plantas que brotam e do amor maternal, que traz o poder germinativo das entranhas da Terra, a Fertilidade. De onde tudo vem e tudo retorna, num processo contínuo de expansão e renovação.

Ao utilizar o elemento terra como base criativa, busco com este trabalho traçar relações entre a Natureza Mãe e a Humana e pensar a efemeridade como passagem, transposição, transformação, processo criativo.

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ira I e ira IImadeira, borracha, pano, tinta35 × 80 × 200 cm2015

bartolomeu santos

A pergunta basilar era: “O que acontece quando uma força imparável encontra um objecto imóvel?” Acordei que não havia limite, ou que o limite se ia conquistando lentamente, e o que separava uma coisa da outra era muito pouco. Rebelei-me contra a ideia de que dois não se faz e que a pintura não pode ser escultura, ou vice-versa. Reagi e depois agi.

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espaço vaziopinho, lã, ceda, algodão, tecidos260 × 160 × 45 cm2014/15

c.t.g.

Poeira jacente no tempo, formas uma camada sobre o chão presente, que em tempos foi rico e glorioso. Hoje, encontras-te na minha frente nua e com a alma dissipante. para que lugar fugiram teus fantasmas? eles, que tornavam o branco das tuas paredes mais luminoso, e o azul do tecto em céu… as figuras dançavam de noite quando a vida humana adormecia e as árvores tocavam folhas em conjunto com o vento. sentia-se a vida em constante permanência! ... e hoje? Uma reflexão sobre a velocidade em que nos deslocamos no tempo e a real importância que atribuimos ao existente.

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a jangadamadeira350 × 250 × 50 cm2014

carolina serrano

A abolição da escravatura em Portugal estreou-se pela mão do Marquês de Pombal. Embora Portugal possa honrar-se de ter sido dos primeiros Estados abolicionistas, não o absolve da responsabilidade de ter tido um papel central num dos maiores crimes da história da civilização ocidental: a massiva deslocação e morte de seres humanos nos navios negreiros.

A jangada, veículo de transporte e objecto de salvação, relaciona-se aqui com a morte, o abandono e a negligência. O fogo que a queimou e consumiu é símbolo de purificação e de regenerescência. Reencontra-se o aspecto positivo da destruição: nova inversão do símbolo — o seu poder de destruição é interpretado como meio para o renascimento.

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sem títuloferro, faiança dimensões variáveis2014/15

catarina alfama

A obra surge de uma reflexão sobre a efemeridade da condição humana e da entropia gerada na catástrofe de 1755. O material térreo básico, o barro, transformado em delicadas peças integradas no contexto do espaço, sofre uma nova mutação ao entrar em contacto com a água, elemento que primeiramente lhe deu forma.

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guardinfante pombalinoferro260 × 75 × 75 cm2015

catarina silva

Uma sugestão de um estuque de Giovanni Grossi na Sala de Jantar do Palácio resultou no Guardinfante Pombalino, este serve-se da estética da Gaiola Pombalina, presente naArquitectura Lisboeta após o Grande Terramoto e da estrutura sumptuosa do objecto do Guardinfante muito usado pelas Senhoras no séc XVII-XVIII. Sugere-nos uma metamorfose da arquitectura e da moda da época, uma referência às origens e à própria marca na nossa história do Marquês Sebastião José de Carvalho e Melo.

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elma franco

Escultura gráfica que sugere um desenho espacial, reflectindo, através de uma Instalação tridimensional, o próprio espaço envolvente. Sendo como uma fusão entre a arquitectura e a escultura, onde esta ocupa o espaço real tridimensional através dos cheios e dos vazios determinando as suas qualidades formais. Peças que são delineadas por contornos, sendo o interior definido pelas formas exteriores, onde aqui o vazio é um elemento fundamental que contrapõe com as extravagantes e exageradas formas barrocas do interior do Palácio de Marquês de Pombal. Esta Escultura envolve, de algum modo, a participação do indivíduo, onde este pode andar pela obra, criando um diálogo entre a peça e o participante.

desenho espacialpvc, parafusos, areia200 × 250 × 700 cm2015

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un sueñoaço, policarbonato200 × 115 × 30 cm2015

eloi scarva

Este projeto começou há mais de uma década. A vontade de arquitetar a forma — uma presença escultórica — nasce da própria vontade infantil de ser arquitecto. Desenhos de plantas, esquemas de cômodos, infiltrados no subconsciente, de uma presente consciência que descasca o visível e procura o núcleo, a opção. Uma relação íntima de escultura e arquitetura, do “eu” presente e do “eu” passado, um trançar infinito de suas próprias possibilidades.

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hugo paiva sem títulotubo, chapa93 × 168 × 118 cm2015

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sem títulomadeiradimensões variáveis2015

inês soares

A representação de jardins nas várias temáticas existentes nos estuques e azulejos das diversas salas do palácio, envolvem-no em múltiplas ligações com o jardim existente no exterior.

No conjunto das peças apresentadas procuro realçar o carácter de jardim, encontrado nas variadas narrativas dos estuques e azulejos, através da verticalidade que se encontra ao longo da instalação aludindo à essência/natureza das árvores quando se encontram no seu estado nato, ironizando ainda o facto de o jardim pertencer a um registo artificial tendo como intenção encenar esse espaço numa zona de interior.

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inês vasquez espartilho: cheque mateferro220 × 100 cm2014

Apoiando-me na grande carga feminina que existe encerrada nestas paredes, (sala do estrado) a peça baseia-se num dos símbolos mais representativos da época dentro do contexto das mulheres: o Espartilho. Reflete a importância do papel das mulheres na vida do Marquês e do papel representativo à época.

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sem títuloferro150 × 350 × 100 cm2014

joana amaro

A peça relaciona-se com a noção de privacidade. Assemelha-se com a forma de um biombo remetendo para o conceito de parede, ou seja, de privacidade. No entanto, as aberturas impostas pelas formas curvas fazem com que seja possível observar através da peça, ficando assim integrada no espaço e, por conseguinte, o espaço integrado em si. Define o que é a falta de noção de privacidade, jogando com o ideal de formas translúcidas e opacas.

in vitroacrílico, alumínio200 × 150 × 3.5 cm2015

Inspirada numa técnica decorativa usada antigamente, presente nos jardins, designada embrechado que consiste na junção de diversos pedaços de loiças e cerâmicas partidas de forma a criar certa imagem ou forma. Esta peça transmite esse carácter geométrico de uma forma contemporânea representada nos materiais usados. Sugere diferentes vistas e perspectivas do espaço, proporcionando uma nova leitura do mesmo imposta pela variedade de cores usadas em conjunto com o seu reflexo no pavimento.

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tectoplásticodimensões variáveis2015

joana pitta

Após uma primeira visita, observei que nos estuques do Palácio se encontravam representadas mulheres sentadas de costas, cujas vestes me despertaram interesse. Deste modo decidi trazer essas figuras para perto do espectador.

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trepadeirasaramedimensões variáveis2014

joana pitta

“O Homem domina a natureza”

O jardim ao longo dos tempos foi sendo modificado, devido às tradições culturais. Sendo sempre tratado à maneira do homem não se encontra em degradação, com ervas daninhas ou trepadeiras.

A trepadeira é algo que após plantada muito dificilmente pode ser removida.

“O Homem tem a sensação e gosta do poder de dominar a natureza, mas é pura ilusão. A natureza domina-se a si própria.”

O meu objectivo é fazer exercer, de forma artificial, a dominância sobre o local.

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chão salgadogesso, sal70 × 110 × 70 cm2014

nuno ferraz

Utilizando o padrão do chão salgado como referente, a obra procura utilizar os elementos existentes no padrão, como recipientes cheios de sal, para abordar o desfecho do caso dos Távoras, cuja quinta do Duque de Aveiro é arrasada e o chão coberto de sal para que nada lá volte a crescer.

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sem títulocimento, ferro, esferovitedimensões variáveis2015

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alexandre guerreiro

Cimentos branco e cinzento, óxido de ferro e esferovite. Construção de cofragens em madeira segundo formas originárias no interior do palácio que receberam o esferovite, no núcleo, e o cimento, em volta.

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bitsardósia, chapa, ferro160 × 60 × 60 cm60 × 60 × 60 cm2015

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ana oliveira

Procurava-se algo opaco, algo que discordasse com o espaço amplo dos jardins mas ao mesmo tempo com atributos orgânicos. No objeto escultórico a ardósia foi disposta com o mesmo esquema que se encontra nas escamas, simbolizando água, um dos quatro elementos presentes em variadas partes da decoração do palácio, nomeadamente, representados como musas usando diferentes símbolos. Sendo o palácio maioritariamente dedicado à agricultura, a importância da água, do sol e do clima eram evidentes. Em relação ao painel cromático, sendo um dos objetivos manter a peça final com aspetos orgânicos, foram assumidos a ferrugem e os padrões irregulares que o material oferece, tanto no metal como na pedra.

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gaiola pombalinamadeira300 × 350 × 150 cm2015

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ana ribeiro

A gaiola pombalina é um tipo de infraestrutura antissísmica utilizada na reedificação da Baixa Pombalina após o terramoto de 1755. O Marquês de Pombal teve um forte contributo para que as mesmas fossem introduzidas em todas as construções pós-terramoto. Partindo desta ideia de gaiola pombalina, e a partir da estrutura de casa, decidi criar uma linha, através da malha diagonal da estrutura pombalina, que abraçasse a escultura.

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ciclosaço, vime, sisal170 × 170 × 170 cmØ 170 cm2015

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c.t.g.

A minha instalação consiste num conjunto de dois elementos com forte carga simbólica, é uma analogia ao marquês e à mentalidade presente na cidade/sociedade.

O meu percurso passou pelo caminhar, sentir o espaço, as presenças e a importância dada a cada um. Acabei por me prender ao canto entre o lagar e o palácio.

Este espaço para além de aparentar estar abandonado contrastando com o resto do jardim, é também o “lixo” para os seus restos. Em paralelo, o meu caminhar levou-me a olhar melhor a cidade de Lisboa e todos os seus espaços abandonados e em detrimento — prédios maltratados, a ruir, alguns sem parte da pintura, muitos apenas fechados e estagnados no tempo.

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navio negreirogesso, poliuretano, tintadimensões variáveis2015

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carolina serrano

A obra apresenta figuras negras dispostas num diagrama de um navio negreiro de transporte de escravos. Esta configuração de humanos no espaço do navio é representativa do confinamento de escravos no transporte transatlântico, e com isto a negligência e morte. Com a campanha abolicionista no séc. XIX, cujo diagrama é uma das imagens de marca, deu-se início à investigação e revelação da verdadeira dimensão de horror da empresa crescente de tráfico humano no Atlântico.

As figuras têm uma forma que se assemelha a um sarcófago — urna funerária colocada sobre o solo, objecto de luto e homenagem.

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sem títuloraiz de loureiro110 × Ø 170 cm2015

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catarina alfama

Uma herança escondida abaixo de terra. A busca pelo pré-existente desponta o processo de extracção da raiz plantada há cerca de um século pelos meus trisavós. Inspirada na Alameda dos Loureiros, esta obra mostra a família com um ser em contínuo renovamento.

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sem títuloferro140 × 140 × 120 cm2015

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catarina pourtalès

Baseei a minha obra no elemento principal que se encontra no Jardim, a água. Optei por uma forma física com ligações a este elemento natural, a âncora. Esbocei e recortei diferentes formas de âncoras, obtendo assim a forma final, mais visível na parte frontal da peça, considerando o seu posicionamento. O objectivo foi a criação de uma obra relacionada com o elemento natural água. O material usado foi metal soldado.

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muro ou chinese patienceareia, aço, cerâmica, mármore, barro, pinho, policarbonato224 × 120 × 10 cm2015

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eloi scarva

Retiro um elemento sintetizador do conceito “construção civil” e aplico as novas técnicas na desconstrução do mesmo. Gerando uma espécie de mostruário do passado, apresento, enclausuradas e intocáveis, as matérias-primas de cada tipo principal de construção (adobe, cantaria, pau a pique, etc.) nas pequenas cápsulas do tempo que com a face translúcida exercem uma curiosa sensibilidade aos materiais, enquanto dispostas como partes de um muro de observação, que acentua seu caráter construtivo e industrial.

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12/1chapa, varão180 × 135 × 56 cm2015

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francisco barahona

Superfície baseada na forma de um alaúde.

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sem títuloferro150 × 100 × 100 cm2015

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fábio santos

Esta obra representa a componente vínicola que se encontra ligada ao edificio e que foi afastada com o passar do tempo. As peças consistem em três videiras em ferro forjado cada uma pesando à volta de 100 kg. Estas representam as videiras usadas para produzir o vinho que era feito na adega do palácio. O uso do ferro forjado tem como objectivo transpor uma linguagem viva e em crescimento, com uma força e vontade própria.

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castanha da índiaferrodimensões variáveis2015

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inês soares

A representação de jardins nas várias temáticas existentes nos estuques e azulejos das diversas salas do palácio envolvem-no em múltiplas ligações com o jardim existente no exterior

No conjunto das peças apresentadas procuro realçar o carácter de jardim, encontrado nas variadas narrativas dos estuques e azulejos, através da verticalidade que se encontra ao longo da instalação aludindo à essência/natureza das árvores quando se encontram no seu estado nato, ironizando ainda o facto de o jardim pertencer a um registo artificial tendo como intenção encenar esse espaço numa zona de interior.

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re·si·li·ên·ci·a madeira, alumínio400 × 200 cm2015

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inês vasquez

A composição feita com as duas peças em conjunto subentende-se como a submissão de uma à outra, de uma forma violenta, numa situação de movimento de embate. A escala da peça reforça a tensão da situação pela relação do observador e da peça que se impõe. Está para além das proporções antropomórficas. O tamanho das peças contrasta com a simbologia do espaço e a arquitetura subjacente ao lugar em que vão ser integradas, pois esse lugar é de carácter intimista e de transumância romântica. Apesar de integradas, as peças estão desenquadradas na temática do lugar: “o Amor prevalece sobre a Guerra”, captando a atenção e a reflexão do observado para a situação que está a ser apresentada.

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desenho espacialpvc, parafusos, areia200 × 250 × 700 cm2015

joana amaro

Escultura gráfica que sugere um desenho espacial, reflectindo, através de uma Instalação tridimensional, o próprio espaço envolvente. Sendo como uma fusão entre a arquitectura e a escultura, onde esta ocupa o espaço real tridimensional através dos cheios e dos vazios determinando as suas qualidades formais

Peças que são delineadas por contornos, sendo o interior definido pelas formas exteriores, onde aqui o vazio é um elemento fundamental que contrapõe com as extravagantes e exageradas formas barrocas do interior do Palácio de Marquês de Pombal.

Esta Escultura envolve, de algum modo, a participação do indivíduo, onde este pode andar pela obra, criando um diálogo entre a peça e o participante.

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albarradametal260 × Ø 220 cm2014

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patrícia gonçalves

As albarradas são vasos que se utilizavam na época do Marquês de Pombal, e ainda hoje, muito presentes na arquitetura e decoração dos jardins. A sua forma foi o motivo de estudo e procura de soluções que relacionasse o seu contexto e o espaço onde se insere. A geometrização da forma e simplificação originou o desenho da Albarrada como uma linha que se cria e desloca pelo espaço, criando a forma.

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cântarometal, cerâmica, cimento 260 × 600 × 910 cm2015

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patrícia gonçalves

O cântaro como um objecto fundamental de armazenamento e meio de transporte da água, que retrata muito o quotidiano do povo na época do Marquês de Pombal. Se por um lado o Palácio do Marquês de Pombal foi dos primeiros edifícios a possuir uma rede de canalização das águas, por outro temos as famílias que ali moravam e que serviam o marquês, vítimas da pobreza e falta de recursos.

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sem títuloferro, lã150 × 100 × 100 (×4) cm2015

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pedro pereira

A combinação de elementos e matérias naturais e delicados, com materiais brutos de forte presença. A adaptação de construções escutistas, formas sobretudo sólidas pela união de planos paralelos e perpendiculares como base estrutural, substituindo a madeira pelo metal e a união executada com nós escutistas através da lã, um material delicado e relacionado directamente com a natureza, tratado de uma forma bruta.

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sem títulomadeira, ferro100 × 300 × 740 cm2015

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ricardo lopes

Contando com a posição geográfica desde palácio junto ao mar resolvi fazer uma relação entre os dois universos que o rodeiam — a terra e o mar. Para estabelecer esta relação recorri a uma forma circular que funciona como um ciclo, pois o mar depende da terra e a terra do mar e um sem o outro perdem a continuidade. Dividi a forma de modo a se unirem por encaixe pois nenhuma destas peças faz sentido por si só. Cada uma foi feita com um material diferente sendo que a metade em madeira foi construída de um modo orgânico, pois é um material que nos remete para a natureza. A parte em ferro foi elaborada de um modo mais racional pois está ligado à intervenção humana e à industrialidade do material.

Quero deixar um agradecimento ao meu avô, Manuel Lopes, pela sua ajuda e disponibilidade.

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realidade dissimuladamadeira, fotografia250 × 254 × 260 cm2015

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tiago geraldes

Existem, no Palácio de Oeiras, janelas falsas que pertenciam á ala dos criados. Daí surgiu a ideia para o projecto “Realidade Dissimulada”, onde uma atmosfera de mistério é criada numa caixa paralelepipédica. Uma das faces é réplica de uma das janelas do palácio. O espectador é obrigado a aproximar-se e a contemplar o seu interior, onde se encontra uma fotografia de uma outra janela. O objetivo é fazer com que o espectador pense que a imagem é real. Pretende-se com esta obra evidenciar as diferenças sociais que existiam antigamente e que por vezes se mantêm nos dias de hoje. É abordado o conceito de voyeurismo: a exploração imposta pela curiosidade de um território que não nos pertence.

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ALEXANDRE GUERREIRO Lisboa, 1993. Reside no concelho de Cascais e trabalha actualmente em composição e produção de música. FORMAÇÃO: Concluiu em 2015 a licenciatura em Escultura na Faculdade de Belas--Artes da Universidade de Lisboa. [email protected]+351 911 897 744

ANAMARIA NERI Brasil, 1961. Estudou na FBAUL em 2014/15. FORMAÇÃO: Concluiu em 2015 o Curso Bacharelado Artes Visuais, UDESC. EXPOSIÇÕES COLECTIVAS: Curupira,UDESC, Fpolis, 2009; Bienal B, Bando de Barro no Arquivo Público, Porto Alegre, 2010; Guardar, Palácio Cruz e Souza, Fpolis, 2010; Transpassando Sentidos, Museu Hist. de São José, 2010; Palavras em Rede, UPF, Passo Fundo, 2011; Laborare, SIAV/UDESC, Fpolis, 2011; Mostra Firefly share, Fpolis, 2011; Solares, Fpolis, 2013; Exposição Vermelho, Memorial Meyer Filho, Fpolis, 2013. Pintura?, Circulo Italo Br/SC, Fpolis, 2014. PUBLICAÇÃO MARMITEX, Fome de delicadeza, CEART, 2013. [email protected] / +55 48 8426-4084

ANA OLIVEIRA Cascais, 1993. Reside no concelho de Sintra e estuda em Lisboa. Inicia a licenciatura em Artes Plásticas/Escultura em 2012 na Faculdade de Belas--Artes. EXPOSIÇÕES COLETIVAS: CASALISBOA Interior Design Exhibition, 2015 [email protected]+351 911 195 030

ANA RIBEIRO Lisboa, 1994. Reside no concelho de Sintra e estuda em Lisboa. FORMAÇÃO: Estudou Artes Visuais na Escola Secundária de Santa Maria, em Sintra. Concluiu a Licenciatura em Escultura na FBAUL, no ano de 2015. Atualmente frequenta o Mestrado em Escultura. EXPOSIÇÕES COLETIVAS: 7ª Edição das Galerias Abertas da Faculdade de Belas-Artes, 2014; Momentos III, Sintra, 2012; Momentos II, Sintra, 2011; Momentos I, Sintra, 2010. [email protected]

BARTOLOMEU CASSIANO MARQUES Lisboa, 1992. Vive e trabalha em Lisboa. FORMAÇÃO: Concluiu em 2015 a licenciatura em Escultura da FBAUL, tendo também experimentado Arquitectura em 2010. EXPOSIÇÕES COLECTIVAS: A 1 Espaço, Lisboa (2015); Desenhar a Poesia: A Poesia Ilustrada por Alunos da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Loures (2013). [email protected] bartolomeucassianosantos.com

CARLOTA GOMES ‘C.T.G.’ Lisboa, 1994. Reside no concelho de Lisboa onde também estudou grande parte da vida.FORMAÇÃO: Frequentou a Escola Secundária Artística António Arroio especializando-se em Têxteis, e concluiu em 2015 a Licenciatura em Escultura nas Belas-Artes de Lisboa. EXPOSIÇÕES COLECTIVAS: PRETTY. VACANT, por Seize International, Project Gallery Budapeste 2014; RésVés, Alte, 2015. [email protected]+351 924 365 906

curriculavitae

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CAROLINA SERRANO Funchal, 1994. Reside no concelho de Cascais e estuda em Lisboa. FORMAÇÃO: Fez o ensino secundário na Escola Artística António Arroio em Representação Plástica do Espetáculo. Concluiu em 2015 a Licenciatura em Escultura da FBAUL; Frequenta actualmente o mestrado em Escultura na FBAUL. Realizou em 2012 um figurino e adereços de figurino para a opereta Cinderella de Peter Marxell Davies, encenação de Nicolas Brites e apresentação no Grande Auditório do CCB. EXPOSIÇÕES COLECTIVAS: Casa Lisboa’15; Artistas da Casa no Eka Palace, 2015; [email protected]

CATARINA ALFAMA Torres Vedras, 1994. Reside temporariamente em Budapeste, onde estuda. FORMAÇÂO: Presentemente encontra-se num programa de intercâmbio entre a MKE e a FBAUL, dando continuidade à sua licenciatura em Escultura. EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS: Mostra, ESHN, Torres Vedras, 2014. EXPOSIÇOES COLECTIVAS: Pérola, Antiga Loja Pérola, Torres Vedras, 2014; RésVés Proença-a-Nova, Figueira, 2014; EME, galeria CCC, Torres Vedras, 2012; Primavera, Antiga Casa Primavera, Torres Vedras, 2012. PRÉMIOS: 1º Prémio de Pintura/Desenho do IX Concurso Nacional Escolar O Castelo em Imagens, Portel, 2012.

CATARINA ISABEL SILVA Lisboa, 1990. FORMAÇÃO: Licenciada em Escultura FBAUL, 2015; Empreendedorismo e Sustentabilidade nas Profissões das Artes, FBAUL, 2011; Modelação em faiança, Moldes Cerâmicos e Vidrados Cerâmicos, CENCAL, 2011; Artes Visuais, ESSS, 2008. EXPOSIÇÕES COLECTIVAS: Finalistas de Escultura 10’11, Museu Nacional Traje e Parque Botânico do Monteiro-Mor; Escolas Verney, Galeria Municipal Verney e Fundação Marquês de Pombal, 2007/08. PARTICIPAÇÕES: Planisfério da Interculturalidade, FBAUL/C.C. Casa da Cerca, Almada, 2013; Viagens pelo Som e pela Imagem, Fonoteca Municipal Lisboa, 2010/11. [email protected]/catarinaisabelsilvaart+351 912 876 644

CATARINA POURTALÈS Lisboa, 1993. FORMAÇÃO ACADÉMICA: licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, 2012- -2015; Escola Secundária Artística António Arroio — Ensino Artístico Especializado de Produção Artística, Joalharia, 2009-2012. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL: Participação na Feira Internacional de Lisboa, no âmbito da FUTURÁLIA 2012 (Março); FORMAÇÃO COMPLEMENTAR: Workshop de Aperfeiçoamento (Joalharia), Contacto Directo (18/28 de Julho de 2011). [email protected]

ELMA FRANCO Madeira,1989. Licenciou-se em Escultura na Faculdade de Belas-Artes em Lisboa e na Accademia di Belle Arti di Venezia em 2015. Está a frequentar o Mestrado em Educação Artística, tendo como foco principal Arte como Terapia. Interessa-se profundamente por formas orgânicas da natureza, adora sentir o cheiro das tintas, encher de cor uma folha branca. Sentir o cheiro da pedra ou da madeira cortada. É uma necessidade de expressão, a sua forma de ver o mundo. Desde 2014 trabalha na Molduradora Do Carmo Decorações & Galeria de Arte como promotora de vendas e organização de exposições. EXPOSIÇÕES: Instalação e Escultura, Galeria Molduradora do Carmo, Ilha da Madeira, 2013; Exposição Colectiva de Escultura, Teambox, LXFACTORY, Lisboa, 2014; Exposição Individual de Desenho, Pintura e Escultura, Portas Dos Sonhadores, Ilha da Madeira, 2015. [email protected]+351 916 263 816

ELOI SCARVA Macau, 1994. Em constante movimento, mantendo atelier na RAE de Macau e em Barcelos. FORMAÇÃO: Concluiu em 2015 a Licenciatura em Escultura da FBAUL; Realizou um semestre letivo na Universidade de São Paulo, ECA-CAP, 2014; Concluiu o curso de Linguagem Cinematográfica na Escola de São Paulo, 2014. EXPOSIÇÕES COLECTIVAS: Street Art Project “ANNO CAPRUM” The Venetian Macau 2015; 9ª Edição das Galerias Abertas Belas-Artes, 2015; Salão do Povo, Alte, Residência Résvés, 2015. [email protected]/scarva

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FÁBIO SANTOS Leiria, 1991. Reside no concelho de Leiria. FORMAÇÃO: conclui em 2015 a licenciatura de Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. EXPOSIÇÕES COLECTIVAS: 17º Concorso internazionale Scultura da Vivere, Cuneo, Setembro 2013. PRÉMIO: 4º lugar no 17º Concorso internazionale Scultura da Vivere. [email protected]+351 911 906 710

FRANCISCO BARAHONA Lisboa, 1992. Reside no concelho de Cascais e estudou em Lisboa. FORMAÇÃO: Conclui em 2011 o ensino secundário na Escola Secundária de São João do Estoril. Licenciado em Escultura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2015). EXPOSIÇÕES: Exposição de Ilustração Desenhar a Poesia, Biblioteca Municipal de Loures (2013); Libero Libri Essegi, Bolonha, 2014; Exposição de Escultura de Belas-Artes — Inauguração do Desterro (Antigo Hospital do Desterro — Intendente: 2015). [email protected]

HUGO LIMA PAIVA Lisboa, 1985. Reside no concelho de Loures e estuda em Lisboa. FORMAÇÃO: Concluiu em 2007 a licenciatura de Artes Plásticas — Pintura da FBAUL. EXPOSIÇÕES COLECTIVAS: XX Salão da Primavera da Galeria do Casino Estoril, 2007; XIV Bienal de Vila Nova de Cerveira, Novas Cruzadas, 2007. PRÉMIOS: Menção Honrosa no XX Salão da Primavera da Galeria do Casino Estoril, 2007.

INÊS RODRIGUES SOARES Cascais, 1993. Reside no concelho de Cascais, estuda em Lisboa e está a terminar a sua formação n o Concervatório de Música de Cascais. Frequentou o Ciclo Grandes Mestres Oleiros no CENCAL, 2014. EXPOSIÇÕES COLECTIVAS: ilustração Desenhar a Poesia, 2013; medalhística Picasso Cake, 2013; medalhística New Creation “The Water”, 2013; LiberoLibroEssegi, exposição livros de artista que percorre várias cidades europeias, 2013; Festival Nascente, Rio Maior, 2015; Galeria 25 de abril, no âmbito da 9ª edição das GAB-A 2015. [email protected]

INÊS VASQUEZ Cascais, 1993. Reside no concelho de Cascais. FORMAÇÃO: Escola Secundária Artística António Arroio, curso de Produção Artística Ourivesaria, 2011; Escuela de Arte 3 — Joyería Artística, Madrid, 2011; curso de Escultura Ar.Co, Lisboa, 2012; em 2015 licenciou-se em Escultura pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. De momento encontra-se a estagiar na Divisão de Animação e Promoção Cultural da Câmara Municipal de Cascais. EXPOSIÇÕES COLECTIVAS: Internacional Medallic Project 2015: Heritage, Junho, Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, Portugal; New Ideas in Medallic Sculpture 2015, Junho, Art & Design Center, Nagoya (Japão); Tenth Internacional Medal Project: 1001 Nights, Maio, Medallic Sculpture Studios Sofia, Bulgária. [email protected]+351 932 962 610

JOANA SIQUENIQUE AMARO Lisboa, 1993. FORMAÇÃO: Concluiu em 2015 a licenciatura em Escultura da FBAUL. EXPOSIÇÕES COLECTIVAS: International Medallic Project 2015 — Heritage, Junho 2015; Red Bull Collective Art, 2013; Espaço de Tempo, Exposição dos alunos da E.S.A.A.A, Museu Nacional do Traje, 2011; Páginas dos Diários Gráficos da Escola António Arroio, 2010. [email protected]

JOANA PITTA Lisboa, 1993. Reside no concelho de Lisboa e estuda em Lisboa. FORMAÇÃO: Concluiu em 2015 a licenciatura de Escultura da FBAUL. EXPOSIÇÕES: Centro Cultural de Belém, Lisboa, 2012; Exposição de escultura, Casa Lisboa, Lisboa, 2015; Pintar para lá dos riscos, Galeria de arte de São Mamede, Lisboa, 2015. [email protected]+351 919 650 135

NUNO FERRAZ Lisboa, 1993. Reside no concelho de Porto de Mós em Leiria. Concluiu em 2015 a licenciatura de Escultura da Fbaul. Iniciou mestrado em design gráfico na ESAD-IPL em 2015.

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PATRÍCIA GONÇALVES Coimbra, 1994. Reside no concelho de Leiria e estuda em Lisboa. FORMAÇÃO: Conclusão do Curso Humanístico de Artes Visuais na Escola Secundária de Pombal (2012). Licenciada em Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2014/2015). Frequenta o 1°Ano no Mestrado de Escultura na mesma Faculdade (2015). EXPOSIÇÕES COLECTIVAS: 5º e 6º Edição das GAB-A, Lisboa (2013); 7º Edição das GAB-A, Lisboa (2014); Exposição de Finalistas da Faculdade de Belas-Artes, Media Capital, Queluz (2014-2015). [email protected]

PEDRO LIMA PEREIRA Porto, 1993. FORMAÇÃO: Actualmente estuda na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. [email protected]+351 913 862 341

RICARDO LOPES Lisboa, 1994. Reside em Leceia, Barcarena e é aí que desenvolve o seu trabalho. Concluiu em 2015 a Licenciatura em Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Esteve de Erasmus em Kiel (Alemanha), onde participou em algumas exposições. Participou nas Galerias Abertas da FBAUL (2014) e na XIX Bienal do Avante (2015).

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TIAGO GERALDES Porto, 1993. Reside no concelho do Porto e estudou em Lisboa. FORMAÇÃO: Concluiu em 2011 o Curso de Ensino Artístico Especializado em Design de Produto, especialização em Joalharia, na Escola Artística Soares dos Reis. Concluiu em 2015 a licenciatura de Escultura da FBAUL. EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL: Salão do Centro Paroquial de Mafamude, Gaia, 2009; EXPOSIÇÃO COLECTIVA: Salão do Centro Paroquial de Mafamude, Gaia, 2010. PRÉMIOS: Vencedor do Concurso de Medalha Comemorativa 2015 — Ano Internacional dos Solos da Casa da Moeda de Lisboa, 2015. [email protected]+351 917 004 477

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organização e edição

FACULDADE DE BELAS-ARTES UNIVERSIDADE DE LISBOALargo da Academia Nacionalde Belas-Artes, 1249-058 Lisboat. +351 213 252 108www.belasartes.ulisboa.pt

CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRASDepartamento de Educação, Cultura e Promoção do ConhecimentoDivisão de Cultura e Turismot. +351 214 404 851/91www.cm-oeiras.pt

coordenaçãoProf. Auxiliar José Teixeira

produçãoCristina Amaro (CMO)Prof. Auxiliar José TeixeiraAlunos finalistas

transporteJosé Almeida (CMO)

comissão de finalistasPatrícia Gonçalves

relações públicasIsabel Nunes, Teresa Sabido

designTomás Gouveia

impressão e acabamentoPentaedro, Lda

issn 2183-5276

depósito legal401902/15

lisboa, novembro 2015

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24/10—29/11/2015palácio marquês de pombaloeiras

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nalistas escultura 2014-15

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