inst politecnicos

download inst politecnicos

of 34

Transcript of inst politecnicos

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    1/34

    1. DA PROPOSTA POLITCNICA e o Programa Institutos

    Politcnicos

    Luiz Henrique Costa, Priscila Matsunaga e Fernando Amorim

    O trabalho e a educao so elementos constitutivos da existncia

    humana, uma vez que o homem produz a sua prpria existncia e neste

    ato aprende a ser homem. A experincia e os contedos validados por

    ela so transmitidos a outras geraes, o que configura o processo de

    aprendizagem. com a diviso do trabalho, promovida pelo

    desenvolvimento da produo e da diviso da sociedade entre os

    proprietrios e no-proprietrios de terra (em sociedades primitivas a

    produo comunal), que se verifica uma nova ordem: possvel viver,

    contrariando a argumentao anterior, sem trabalhar, na medida em que

    os proprietrios vivem da produo dos no-proprietrios. A sociedade de

    classes engendrada por esta diviso na produo reflete nos processos

    educativos e vemos a emergncia da instituio escolar como espaopara as atividades intelectuais, voltada aos proprietrios/homens livres,

    em oposio educao dos escravos configurada pelo processo de

    trabalho no-intelectual. A origem da escola, portanto, est ligada ao

    processo da constituio da sociedade em classes e desta em virtude da

    oposio proprietrios e no-proprietrios. Como instituio a servio da

    classe dominante, a escola o espao reservado queles que podem

    usufruir o tempo livre.

    Como assinalei em outro momento (Saviani, 1994, p. 162), a escola, desde suasorigens, foi posta do lado do trabalho intelectual; constituiu-se num instrumentopara a preparao dos futuros dirigentes que se exercitavam no apenas nasfunes da guerra (liderana militar), mas tambm nas funes de mando(liderana poltica), por meio do domnio da arte da palavra e do conhecimentodos fenmenos naturais e das regras de convivncia social. Como j foiapontado, isso pode ser detectado no Egito desde as primeiras dinastias at osurgimento do escriba, assim como na Grcia, em Roma e na Idade Mdia, cujasescolas, restritas, cumpriam a funo de preparar os tambm restritos quadros

    dirigentes (intelectuais) ento requeridos. Nesses contextos, as funes manuaisno exigiam preparo escolar. A formao dos trabalhadores dava-se com oconcomitante exerccio das respectivas funes Mesmo no caso em que se

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    2/34

    atingiu alto grau de especializao, como no artesanato medieval, o sistema deaprendizado de longa durao ficava a cargo das prprias corporaes de

    ofcios: o aprendiz adquiria o domnio do ofcio exercendo-o juntamente com osoficiais, com a orientao do mestre, por isso mesmo chamado de "mestre deofcios". (SAVIANI, 2007)

    Seguindo o percurso argumentativo proposto por Saviani, na sociedade

    capitalista industrial, com a introduo da maquinaria, engendrou-se uma

    nova produo de existncia humana. Esta acarretou novas relaes

    sociais e a necessidade da universalizao da educao bsica como

    forma socializadora para convivncia na sociedade moderna. A mquina e

    sua operao no careciam de uma especializao (como se dava na

    aprendizagem de ofcios), mas de uma instruo geral, agora possibilitada

    pelo currculo da escola elementar. As especializaes, porm, foram

    ainda mantidas para as atividades de manuteno, reparo e ajustes, e as

    organizaes e sistemas de ensino responderam a esta necessidade

    oferecendo cursos profissionais. O autor identifica ento, nesta distino,

    a emergncia da diviso entre escolas de formao geral e escolas

    profissionalizantes. Esta destinada aos trabalhadores, alijados de uma

    formao terica necessria compreenso do processo produtivo, e

    aquela destinada aos futuros dirigentes.

    Numa tentativa de pensar um espao educativo que possua como

    princpio o trabalho; tendo em vista a sua funo no como reprodutor de

    uma ordem social, mas como espao de socializao de contedosacumulados pela sociedade visando transformao desta mesma

    sociedade, no pactuando, portanto, com a ruptura trabalho manual e

    intelectual; produo e educao, apresentamos a seguir o projeto do

    Instituto Politcnico da UFRJ em Paraty.

    Este projeto fruto das experincias acumuladas pelo Ncleo UFRJMar

    nas gestes do Colgio de Pescadores de Maca e do Colgio Politcnico

    de Cabo Frio e da responsabilidade da universidade pblica brasileira com

    a formulao de novas prticas e estudos que respondam s

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    3/34

    necessidades sociais contemporneas, bem como na articulao

    necessria entre a rede pblica de ensino superior e a rede pblica de

    educao bsica. Alm disto, integra os esforos do Ministrio da

    Educao na implantao de uma poltica educacional que alia a

    formao de trabalhadores com a formao do cidado crtico.

    2. O PROGRAMA DE COLGIOS POLITCNICOS DA UFRJ

    Nas ltimas dcadas, a UFRJ vem fazendo investimentos estratgicos na

    prospeco de alternativas promotoras do desenvolvimento dos

    municpios que compem a plancie litornea do estado. A criao do

    campus Maca, em 2006, coroa um processo iniciado com pesquisas em

    limnologia, nos anos 1980, desdobrando-se na proposio de novos

    modelos pedaggicos para o ensino pblico nos nveis fundamental e

    mdio; na definio de novos horizontes para a formao profissional na

    pesca, na aqicultura e na indstria nutica; na criao de cursos de

    graduao; na criao do Programa de Ps-Graduao em Cincias do

    Ambiente, Desenvolvimento Social e Polticas Pblicas; e na investigao

    dos entraves da cadeia produtiva da pesca na regio o que resultou,

    por um lado, na realimentao dos projetos de ensino e de formao

    profissional, evidenciando demandas das comunidades de pescadores e

    de construtores de embarcaes; e, por outro, na elaborao de projetos

    de aprimoramento das reas em que aqueles entraves se mostraram

    mais agudos.

    Dentre essas iniciativas, destaca-se a criao do Programa de Colgios

    Politcnicos da UFRJ, formulao que deu origem ao Colgio Municipal de

    Pescadores de Maca, Centros de Vocao Tecnolgica (o CVT da Pesca e

    da Indstria Nutica na Regio dos Lagos, em Cabo Frio; e o CVT da Pesca

    no Norte Fluminense, em Maca), apoiados pelo MCT; TEC-Naval Rede

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    4/34

    de Formao e Qualificao Tcnica para a Construo Naval do Rio de

    Janeiro (projeto do Plo Nutico da UFRJ apoiado pelo edital MCT / CNPq /

    CT Aquavirio n 09/2006); e ao Colgio Politcnico da UFRJ em Cabo

    Frio. Coordenado pelo Plo Nutico da UFRJ, a partir do Ncleo

    Interdisciplinar UFRJ-Mar, o Programa de Colgios Politcnicos da UFRJ

    congrega equipes do Nupem, do Soltec, da Faculdade de Letras, do

    Instituto de Economia, do Instituto de Biologia, da Escola de Servio Social

    da UFRJ, da Coppe (Coordenao dos Programas de Ps-Graduao de

    Engenharia) e de vrios departamentos da Escola Politcnica, tendo por

    parceiros as prefeituras municipais de Maca, de Cabo Frio e de Paraty,

    alm do Cefet Campos Uned Maca.

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    5/34

    3. AS REAS DO CONHECIMENTO NO PROGRAMA DE INSTITUTOS

    POLITCNICOS DA UFRJ

    Apresentamos a seguir as reas do conhecimento que estruturam os currculos do

    Programa de Institutos Politcnicos da UFRJ e que serviro de base para a formao de

    docentes do PROGRAMA DE FORMAO DE PROFESSORES DA EDUCAO BSICA EM

    REAS RURAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

    1. PCSA PRTICAS DE COMUNICAO SOCIAL E ARTES

    Com os projetos coordenados pela equipe de PCSA temos em vista o desenvolvimento

    da capacidade dos alunos quanto ao domnio dos recursos da comunicao social e de

    diferentes linguagens artsticas como instrumentos de produo cientfica e cultural,

    tomando por referncia direta as contribuies de profissionais de Letras, Artes Visuais,

    Artes Cnicas, Msica e Comunicao Social.

    Independentemente da srie ou do nvel de escolaridade em que o aluno se encontre, tal

    desenvolvimento pressupe o estmulo s seguintes habilidades:

    A capacidade de compreender a comunicao, os processos e meios com que se

    estrutura como construes humanas as quais, mesmo por isso, constituem um

    fenmeno dinmico e sujeito a variaes geogrficas e a permanentes reinvenes ao

    longo da histria.

    A capacidade de distinguir entre comunicao, linguagem, lngua, contexto e

    intencionalidade lingstica.

    A valorizao da leitura como fonte de informao e prazer, utilizando-a como meio

    de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avanados.

    A assimilao das regras notacionais de duas ou mais lnguas: a ortografia, a diviso

    silbica, a pontuao, a tonicidade e a acentuao grfica.

    A desenvoltura na utilizao de dicionrios e obras de referncia, tanto quanto em

    inferir os significados de termos e expresses a partir do contexto em que estes lhes

    so oferecidos.

    A desenvoltura na utilizao de pronomes e formas verbais.

    O reconhecimento e a compreenso dos diferentes estilos e gneros literrios.

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    6/34

    A capacidade de reflexo crtica sobre as intenes e os estmulos agenciados pelos

    discursos miditicos.

    A identificao das lnguas estrangeiras como partes integrantes dos sistemas de

    comunicao que constitumos, de modo a perceber o mundo plurilnge em que

    vivemos e a compreender o papel hegemnico que tais ou quais lnguas

    desempenhem em diferentes momentos histricos.

    A vivncia de uma ou mais lnguas estrangeiras, no que refere a novas maneiras de

    expressar-se e de ver o mundo, de sorte que tal vivncia leve a refletir sobre outros

    costumes e outras vises de mundo, favorecendo o entendimento de um mundo

    plural e de seu prprio papel como cidado brasileiro e global. A capacidade de reconhecer caractersticas fundamentais da lngua portuguesa falada

    no Brasil, distinguindo-a da que praticada em outros pases.

    A capacidade de reconhecer diferenas estruturais entre a lngua portuguesa e uma

    ou mais lnguas estrangeiras, latinas ou anglo-saxnicas.

    A capacidade de valorizar a cultura latina, percebendo-a como um universo do qual a

    cultura brasileira tambm participa.

    A compreenso a respeito das relaes intrnsecas estabelecidas entre as lnguasnacionais e as literaturas produzidas em cada pas.

    A disposio para participar ativamente de debates, expressando suas prprias

    opinies tanto quanto acolhendo opinies contrrias s suas.

    A capacidade de buscar a construo e o desenvolvimento autnomo e permanente

    de seu senso crtico e esttico, no exerccio de sua imaginao criadora e de sua

    sensibilidade, tanto quanto na percepo das contribuies dos fenmenos artsticos e

    dos produtos de comunicao no plano social.

    A desenvoltura na produo de textos de diferentes naturezas e em diferentes

    suportes lingsticos, compreendendo as caractersticas dos discursos plsticos,

    musicais, audiovisuais, teatrais e literrios, bem como os hibridismos que redundam

    da produo contempornea.

    Os hbitos de concentrao e a disposio partilha em atividades individuais e

    coletivas.

    A compreenso das particularidades da arte brasileira e de seu lugar no mundo,

    considerando as singularidades especficas das diferentes regies do Brasil e sua

    importncia na construo de identidades coletivas e da memria cultural do pas.

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    7/34

    2. PDAT PRTICAS DESPORTIVAS AQUTICAS E TERRESTRES

    Com os projetos coordenados pela equipe de PDAT temos em vista estimular aprogressiva conscincia do aluno quanto aos limites e possibilidades de seu corpo,

    aprimorando a percepo intuitiva a respeito da racionalidade no dispndio de energia

    em atividades fsicas, seja no que refere inteno e autonomia de organizao de

    seus movimentos; no que concerne sua adaptao a diferentes ambientes, aquticos ou

    terrestres; ou ainda no que distingue seu desempenho individual das possibilidades de

    interao coletiva. Para tanto, tomamos por referncia direta as contribuies de

    especialistas em prticas desportivas terrestres e aquticas diversas.

    Independentemente da srie ou do nvel de escolaridade em que o aluno se encontre, tal

    desenvolvimento pressupe o estmulo permanente aquisio das seguintes

    habilidades:

    O reconhecimento de mltiplas possibilidades de expressar-se com o corpo de

    maneira consciente e crtica.

    O conhecimento dos limites e das possibilidades do prprio corpo e de suas relaes

    espao-temporais, de modo a aprimorar a conscincia e a autonomia na construo

    de seu lugar no mundo.

    A compreenso de que as atividades corporais no prescindem da explorao de

    outras reas do conhecimento humano.

    A percepo do percurso intelectual que conduz organizao e sistematizao dos

    movimentos realizados em prticas desportivas.

    A capacidade de reconhecer prticas competitivas como oportunidades para a

    aquisio e a consolidao de valores que conduzam ao convvio social harmnico e

    prazeroso.

    A desenvoltura no trabalho em equipe, notadamente em ocasies em que a execuo

    de projetos coletivos demanda a reacomodao de pretenses quanto ao desempenho

    individual.

    A autonomia e a conscincia a respeito de princpios de segurana pessoal e coletiva

    no meio lquido.

    A autonomia no reconhecimento e na avaliao de fenmenos naturais capazes de

    influenciar seu desempenho em atividades fsicas tais como os ventos, as mars, aluminosidade, etc.

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    8/34

    A autonomia no manejo e na avaliao das condies de segurana de pequenas

    embarcaes movidas a remo, a vela e/ou motorizadas.

    3. CA CINCIAS DO AMBIENTE

    Os projetos coordenados pela equipe de Cincias do Ambiente so planejados de forma

    a proporcionar ao aluno uma percepo ampla de conceitos fundamentais e

    indispensveis ao enfrentamento de algumas das questes que mais crucialmente se

    anunciam como desafios para as prximas dcadas: de um lado, as relaes do homem

    com a natureza e sua capacidade de buscar alternativas de crescimento e de

    desenvolvimento econmico que no desapercebam de importncia a preservao dosecossistemas; de outro, os limites da expanso dos grupamentos humanos, nos meios

    urbanos e rurais, e a necessidade de rever, reinventar ou mesmo extinguir muitos dos

    procedimentos culturais que, no obstante chancelados pela tradio, concorrem, de

    modo inequvoco, para a sobreposio de impactos nocivos ao meio ambiente. Para

    tanto, tomamos como referncia as contribuies de bilogos, ecologistas, piscicultores,

    fsicos, qumicos, gegrafos e oceangrafos.

    O desenvolvimento desses projetos implica no estmulo permanente consolidao das

    habilidades descritas a seguir:

    A compreenso de que a origem do universo, a origem da vida, sua evoluo, sua

    complexidade e muitas das transformaes por que passa o planeta so fenmenos

    naturais.

    A capacidade de reconhecer diferentes corpos celestes.

    A capacidade de compreender os processos de formao do solo e de identificar

    diferentes tipos de rochas. A capacidade de reconhecer as diversas formas de relevo e de paisagem encontrveis

    no Brasil e no mundo, bem como as foras capazes de impact-las.

    A valorizao da relao do homem com a natureza, construindo-a ao par do

    entendimento de que problemas ambientais ocorrem tambm nos centros urbanos.

    A mltipla capacidade de antever, identificar e posicionar-se de forma crtica e

    propositiva com relao a problemas ambientais detectveis em diversos

    ecossistemas.

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    9/34

    A desenvoltura no manuseio de conceitos fundadores das cincias do ambiente,

    deslocando-os interpretao de situaes cotidianas.

    A conscincia de que as alteraes produzidas nos sistemas naturais perturbam o

    ritmo e a intensidade das trocas de energia inerentes a esses sistemas, produzindo

    alteraes como o efeito estufa, que ameaam a integridade dos ecossistemas.

    O reconhecimento da importncia da preservao dos recursos hdricos, bem como

    dos problemas decorrentes de sua m utilizao.

    A capacidade de distinguir entre a responsabilidade individual, a responsabilidade

    coletiva e a responsabilidade do poder pblico com relao aos impactos ambientais.

    O reconhecimento da importncia das coordenadas geogrficas e das referncias

    convencionadas para a identificao de pontos quaisquer no globo terrestre.

    A desenvoltura na utilizao de tabelas, grficos e mapas como recursos privilegiados

    para compreender, analisar e representar questes demogrficas e ecolgicas.

    A compreenso dos processos de urbanizao e de formao das cidades, bem como

    dos problemas decorrentes de tais processos em seu municpio, no estado, no pas e

    no mundo.

    A capacidade de reconhecer a diversidade das espcies como um complexo harmnico

    de manuteno da vida no planeta.

    A compreenso dos processos de obteno de matria-prima e de sua transformao

    em energia pelos seres vivos.

    A compreenso a respeito dos processos reprodutivos, alimentares e sanitrios dos

    seres.

    A compreenso de que o bom funcionamento do organismo humano est relacionado

    a um conjunto de fenmenos fsicos e qumicos que ocorrem de maneira ordenada esincronizada.

    A percepo de que a sade do nosso organismo constitui-se como um estado

    diretamente relacionado aos cuidados que dispensamos a ele.

    O repdio a hipteses que inclinem aceitao de que caractersticas tnicas ou de

    gnero impliquem na suposio de superioridade ou inferioridade fsica, intelectual ou

    de qualquer outra natureza.

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    10/34

    4. RS RELAES SOCIAIS

    Considerando as perspectivas de uma proposta pedaggica como a do ColgioPolitcnico da UFRJ em Cabo Frio, qual seja, a de tornar indissociveis os processos de

    formao do cidado e do trabalhador, os projetos desenvolvidos pela equipe de

    Relaes Sociais objetivam a assimilao, por parte do aluno, de um panorama histrico

    e social no qual se ressaltam o papel do trabalhador, os modos de organizao do

    trabalho e os princpios ideolgicos com que essa organizao se deu atravs dos

    tempos, tendo em vista a valorizao da atividade laboral como uma dimenso

    especialmente vocacionada para a percepo do homem como um ser social. Apoiamo-

    nos, para tanto, na contribuio de profissionais de Histria, Geografia, Filosofia,Sociologia e Antropologia.

    O desenvolvimento desses projetos implica no estmulo permanente consolidao das

    habilidades descritas a seguir:

    A capacidade de reconhecer o papel fundamental da escola na formao dos cidados

    trabalhadores.

    A capacidade de reconhecer e a disposio para valorizar as diferentes formas de

    trabalho.

    A percepo do trabalho como agente de mudanas no meio ambiente e que,

    justamente por isso, atividade a ser desenvolvida com o mximo de

    responsabilidade.

    O reconhecimento das relaes estabelecidas entre a natureza e o mundo do trabalho

    em diversas sociedades.

    A compreenso a respeito dos diferentes modos de organizao do trabalho.

    A compreenso a respeito dos processos de produo da histria e o reconhecimento

    do papel dos cidados e das instituies como agentes desses processos.

    A percepo dos rumos determinados pelas transformaes em curso no mundo do

    trabalho e o perfil de trabalhador exigido pelas formas de organizao do trabalho

    contemporneas.

    A compreenso de que as sociedades resultam de esforos humanos, sendo

    constitudas e transformadas em razo da preponderncia de diferentes grupos ao

    longo da histria.

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    11/34

    A desenvoltura no manuseio dos conceitos de grupos sociais e de grupos minoritrios,

    atentando para sua reelaborao ao longo da histria.

    A desenvoltura na articulao de argumentos relativos a episdios fundamentais da

    histria brasileira e mundial.

    A compreenso das transformaes produzidas no mundo com o ciclo de expanso

    martima e das grandes navegaes.

    O entendimento dos processos de colonizao e das lutas que resultaram na

    independncia dos povos colonizados.

    A compreenso a respeito das transformaes levadas a efeito pela Revoluo

    Industrial.

    A compreenso dos processos de urbanizao e de formao das cidades, bem como

    dos problemas decorrentes desses processos, em seu municpio, no estado, no Brasil

    e no mundo.

    A compreenso a respeito dos principais problemas do espao agrrio brasileiro.

    A capacidade de comparar processos econmicos, reconhecendo o processo histrico

    do qual resulta a percepo do Brasil como pas perifrico ou emergente.

    A desenvoltura no manuseio do conceito de ideologia, atentando para a apropriao

    velada de tal conceito pela mdia, pelas instituies pblicas, pelo mercado de

    trabalho e pelos produtores de bens culturais.

    A postura crtica com relao indstria cultural, aos meios de comunicao e a seu

    substrato ideolgico.

    A desenvoltura no manuseio dos instrumentos de pesquisa e dos mtodos de anlise

    consagrados no campo das Cincias Sociais, tais como a pesquisa de campo, a

    pesquisa de opinio, o cotejamento de indicadores sociais, etc.

    A percepo da cultura como um conjunto de manifestaes que, geradas no interior

    de grupos sociais, constituem-se como respostas a determinados estmulos ou

    questionamentos impostos pela sociedade.

    A capacidade de compreender e a disposio para valorizar as manifestaes culturais

    de etnias e segmentos sociais distintos, agindo de modo a preservar o direito

    diversidade esttica como princpio tico e promotor da tolerncia.

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    12/34

    A disposio para contribuir com o processo de permanente construo da cidadania,

    compreendendo a importncia da responsabilidade individual, da responsabilidade

    coletiva e a dos poderes pblicos nesse processo.

    O repdio a hipteses que inclinem aceitao de que caractersticas tnicas ou de

    gnero impliquem na suposio de superioridade ou inferioridade fsica, intelectual ou

    de qualquer outra natureza.

    5. CNTEC CONSTRUO NAVAL E OUTRAS TECNOLOGIAS

    A rea de CNTEC congrega as contribuies de profissionais de Construo Naval, Pesca,

    Mergulho, Oceanografia, Audiovisual, Matemtica, Computao, Qumica e Fsica, dentre

    os quais se incluem especialistas em Desenho de Projeto, Eletricidade, Eletrnica e

    Mecnica. O campo da Construo Naval especialmente relevante para as unidades de

    Maca, de Cabo Frio e de Paraty, em razo da importncia do complexo de atividades

    que envolvem a construo, a manuteno e o reparo de pequenas embarcaes para a

    Regio dos Lagos e para o Sul do estado ao longo das ltimas dcadas: alm dos

    benefcios verificados no domnio de sua prpria atuao, a persistncia dos pequenos

    empreendedores do setor contribuiu tambm de modo decisivo para a manuteno da

    atividade pesqueira e para o fortalecimento da identidade martima que orienta o

    potencial turstico de ambas as regies.

    O desenvolvimento dos projetos coordenados pela equipe de CNTEC implica no estmulo

    permanente consolidao, por parte do aluno, das habilidades descritas a seguir:

    O raciocnio lgico.

    A desenvoltura na apropriao de conceitos matemticos, bem como de princpios da

    Qumica e da Fsica, como recursos capazes de contribuir para a compreenso domundo que o cerca, de sorte a valer-se de tais conceitos e princpios como

    ferramentas privilegiadas para a soluo de problemas do cotidiano.

    A capacidade de associar tais conceitos e princpios a outras reas do conhecimento.

    O cultivo de hbitos de estudo, de rigor, preciso, organizao, clareza, iniciativa,

    perseverana, responsabilidade, cooperao e crtica.

    O empenho no aprimoramento das capacidades de anlise, comparao,

    conceituao, representao, abstrao e generalizao.

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    13/34

    A desenvoltura no manuseio, na interpretao e na construo de grficos e tabelas,

    percebendo-os como ferramentas privilegiadas para a representao sinttica de

    determinados fenmenos e situaes.

    A compreenso a respeito dos diferentes estados da matria, sua constituio e sua

    classificao, bem como a desenvoltura nos processos com que se intenta

    transform-la.

    A desenvoltura no manuseio de equipamentos eltricos e eletrnicos, na produo de

    desenhos de projetos e em sua execuo.

    A desenvoltura na utilizao de tcnicas de construo, de manuteno e de reparo

    de embarcaes, inclusive no que diz respeito fabricao de peas e estruturasnecessrias realizao de tais atividades, bem como na induo das reaes

    qumicas mais freqentemente empregadas.

    A compreenso ampla a respeito das caractersticas dos sistemas propulsivos, dos

    sistemas de governo e dos equipamentos de bordo mais freqentemente encontrados

    em pequenas embarcaes.

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    14/34

    CURRCULOS DAS ESPECIALIZAES OFERECIDAS NO CURSO DE

    NVEL MDIO TCNICO DOS INSTITUTOS POLITCNICOS DA

    UFRJ

    O curso de nvel mdio oferecido pelo Programa de Institutos Politcnicos da UFRJ

    integrado educao profissional nas reas de Qumica, Produo Audiovisual ou

    Cultura Martima com habilitao nas reas de Mergulho, Pesca e Construo Naval,

    em consonncia com o que preceitua o documento Educao profissional tcnica de

    nvel mdio integrada ao ensino mdio, publicado pela Secretaria de Educao

    Profissional e Tecnolgica do Ministrio da Educao em 2007.1 Aps concluir a

    primeira srie do nvel mdio, bsica e igual para todos, os alunos podem optar por

    uma dessas linhas de formao profissional. No caso da rea de Cultura Martima, a

    opo definitiva entre as linhas de Pesca, Mergulho e Construo Naval s ocorre apartir do final da segunda srie.

    Apresentamos adiante a estrutura curricular desses cursos. Note-se, contudo, que as

    colunas em que registramos os nomes das disciplinas estipuladas para cada srie so

    to-somente uma referncia para aferir a carga horria que se oferece para cada linha

    de formao, uma vez que todos os contedos, mesmo quando se trata de temas e

    objetos especficos de tal ou qual linha de formao profissional, so trabalhados no

    mbito de cada uma das reas de conhecimento que do corpo ao modelo pedaggico

    do Programa de Institutos Politcnicos da UFRJ CA, CNTEC, PCSA, PDAT e RS.

    6. NCLEO DE FORMAO BSICA

    SRIE DISCIPLINACARGA

    HORRIA TOTAL

    P

    RIMEIRA Lngua portuguesa 160

    Lngua estrangeira ingls 80

    Lngua estrangeira francs 80

    Lngua estrangeira espanhol 80

    Literatura 80

    Artes 80

    Produo audiovisual 80

    1 Texto disponvel em http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/documento_base.pdf.

    http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/documento_base.pdfhttp://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/documento_base.pdf
  • 8/14/2019 inst politecnicos

    15/34

    SRIE DISCIPLINACARGA

    HORRIA TOTAL

    Informtica 60

    Matemtica 160

    Fsica 60

    Qumica 60

    Biologia 80

    Histria 80

    Geografia 80

    Cincias sociais 80

    Prticas desportivas aquticas e terrestres 80

    Prticas de pesca 80

    Prticas de construo naval 80

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    16/34

    7. CURRCULO ESPECFICO DO CURSO TCNICO DE QUMICA

    SRIE DISCIPLINA CARGAHORRIA

    TOTAIS

    SEGUNDA

    Lngua portuguesa 120

    Lngua estrangeira ingls 60

    Lngua estrangeira francs 80

    Lngua estrangeira espanhol 80

    Literatura 80

    Artes 40

    Informtica 60

    Matemtica 120

    Fundamentos de metrologia 60

    Fsica 60Eletrotcnica 60

    Fsico-qumica 60

    Qumica geral 80

    Qumica analtica 60

    Qumica inorgnica 60

    Qumica orgnica 60

    Estudos do meio ambiente 60

    Biologia 40

    Bioqumica 60

    Histria 80

    Geografia 80

    Cincias sociais 60

    Prticas desportivas aquticas e terrestres 60

    Normas de segurana 60

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    17/34

    SRIE DISCIPLINACARGA

    HORRIA TOTAIS

    TERCEIRA

    Lngua portuguesa 100

    Lngua estrangeira ingls 60

    Lngua estrangeira francs 60

    Lngua estrangeira espanhol 60

    Literatura 60

    Artes 40

    Informtica 40

    Matemtica 120

    Estatstica 60

    Fsica 40

    Fsico-qumica 60

    Qumica analtica 60

    Qumica inorgnica 60

    Qumica orgnica 60

    Processos orgnicos 60

    Processos e impactos qumicos 60

    Estudos do meio ambiente 60

    Biologia 40

    Fundamentos de microbiologia 60

    Bioqumica 60

    Histria 80

    Geografia 80

    Cincias sociais 60

    Prticas desportivas aquticas e terrestres 60

    Normas de segurana 60

    Anlise instrumental 60

    Operaes unitrias 60

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    18/34

    SRIE DISCIPLINACARGA

    HORRIA TOTAIS

    QUARTA

    Lngua portuguesa 100

    Lngua estrangeira ingls 40

    Informtica 40

    Matemtica 140

    Fsica 40

    Prticas desportivas aquticas e terrestres 60

    Projetos de desenvolvimento regional 120

    Projeto experimental 120

    Estgio 900

    TOTAL

    8. RESUMO DO CURRCULO DO CURSO TCNICO DE QUMICA

    DISCIPLINASCARGA HORRIA ANUAL

    TOTAIS1. Srie 2. Srie 3. Srie 4. Srie

    Lngua portuguesa 160 120 100 100

    Lngua estrangeira ingls 80 60 60 40

    Lngua estrangeira francs 80 80 60 -

    Lngua estrangeira espanhol 80 80 60 -

    Literatura 80 80 60 -Artes 80 40 40 -

    Produo audiovisual 80 - - -

    Informtica 60 60 40 40

    Matemtica 160 120 120 140

    Estatstica - - 60 -

    Fundamentos de metrologia - 60 - -

    Fsica 60 60 40 40

    Eletrotcnica - 60 - -

    Fsico-qumica - 60 60 -

    Qumica geral 60 80

    Qumica analtica - 60 60 -

    Qumica inorgnica - 60 60 -

    Qumica orgnica - 60 60

    Processos orgnicos - - 60 -

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    19/34

    DISCIPLINASCARGA HORRIA ANUAL

    TOTAIS1. Srie 2. Srie 3. Srie 4. Srie

    Processos e impactos qumicos - - 60 -

    Estudos do meio ambiente - 60 60 -

    Biologia 80 40 40 -Fundamentos de microbiologia - - 60 -

    Bioqumica - 60 60 -

    Histria 80 80 80 -

    Geografia 80 80 80 -

    Cincias sociais 80 60 60 -

    Prticas desportivas 80 60 60 60

    Prticas de pesca 80 - - -

    Prticas de construo naval 80 - - -

    Normas de segurana - 60 60 -

    Anlise instrumental - - 60 -

    Operaes unitrias - - 60 -

    Projetos de desenv. regional - - - 120

    Projeto experimental - - - 120

    Estgio - - - 900

    TOTAIS

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    20/34

    9. CURRCULO ESPECFICO DO CURSO TCNICO DE PRODUO

    AUDIOVISUAL

    SRIE DISCIPLINA CARGAHORRIA

    TOTAIS

    SEGUNDA

    Lngua portuguesa 120

    Lngua estrangeira ingls 60

    Lngua estrangeira francs 80

    Lngua estrangeira espanhol 80

    Literatura 80

    Artes 40

    Informtica 40

    Gerenciamento da informao 40

    Montagem e edio de peas audiovisuais 40Matemtica 140

    Fsica 60

    Qumica 60

    Biologia 80

    Histria 80

    Geografia 80

    Cincias sociais 60

    Prticas desportivas aquticas e terrestres 60

    Carpintaria e marcenaria 40

    Tcnicas de iluminao 40

    Tcnicas de sonorizao 40

    Captao de som e imagem 40

    Mdias impressas e eletrnicas 40

    Fotografia 40

    Roteiro de peas audiovisuais 40

    Documentrio audiovisual 40

    Fico audiovisual 40Cenografia 40

    Figurinos 40

    Organizao da produo audiovisual 40

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    21/34

    SRIE DISCIPLINACARGA

    HORRIA TOTAIS

    TERCEIRA

    Lngua portuguesa 100

    1.660

    Lngua estrangeira ingls 60

    Lngua estrangeira francs 60

    Lngua estrangeira espanhol 60

    Literatura 80

    Artes 40

    Matemtica 140

    Fsica 60

    Eletricidade 40

    Qumica 60

    Biologia 80

    Histria 80

    Geografia 80

    Cincias sociais 60

    Prticas desportivas aquticas e terrestres 60

    Carpintaria e marcenaria 40

    Informtica 40

    Montagem e edio de peas audiovisuais 40

    Tcnicas de iluminao 40

    Tcnicas de sonorizao 40

    Captao de som e imagem 40

    Mdias impressas e eletrnicas 40

    Fotografia 40

    Roteiro de peas audiovisuais 40

    Documentrio audiovisual 40

    Fico audiovisual 40

    Cenografia 40

    Figurinos 40

    Legislao do mercado audiovisual 40

    Organizao da produo audiovisual 40

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    22/34

    SRIE DISCIPLINACARGA

    HORRIA TOTAIS

    QUARTA

    Lngua portuguesa 100

    Lngua estrangeira ingls 40

    Matemtica 160

    Fsica 40

    Prticas desportivas aquticas e terrestres 60

    Informtica 60

    Projetos de desenvolvimento regional 120

    Projeto experimental 240

    Estgio 800

    TOTAL

    10. RESUMO DO CURRCULO DO CURSO TCNICO DE PRODUO

    AUDIOVISUAL

    DISCIPLINASCARGA HORRIA ANUAL

    TOTAIS1. Srie 2. Srie 3. Srie 4. Srie

    Lngua portuguesa 160 120 100 100

    Lngua estrangeira ingls 80 60 60 40

    Lngua estrangeira francs 80 80 60 -

    Lngua estrangeira espanhol 80 80 60 -Literatura 80 80 80 -

    Artes 80 40 40 -

    Carpintaria e marcenaria - 40 40 -

    Produo audiovisual 80 - - -

    Informtica 60 40 40 60

    Gerenciamento da informao - 40 - -

    Montagem e edio - 40 40 -

    Matemtica 160 140 140 160

    Fsica 60 60 60 40

    Eletricidade - - 40 -

    Qumica 60 60 60 -

    Fotografia - 40 40 -

    Biologia 80 80 80 -

    Histria 80 80 80 -

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    23/34

    DISCIPLINASCARGA HORRIA ANUAL

    TOTAIS1. Srie 2. Srie 3. Srie 4. Srie

    Geografia 80 80 80 -

    Cincias sociais 80 60 60 -

    Prticas desportivas 80 60 60 60Prticas de pesca 80 - - -

    Prticas de construo naval 80 - - -

    Tcnicas de iluminao - 40 40 -

    Tcnicas de sonorizao - 40 40 -

    Captao de som e imagem - 40 40 -

    Mdias impressas e eletrnicas - 40 40 -

    Roteiro de peas audiovisuais - 40 40 -

    Documentrio audiovisual - 40 40 -

    Fico audiovisual - 40 40 -

    Cenografia - 40 40 -

    Figurinos - 40 40 -

    Leg. do mercado audiovisual - - 40 -

    Org. da produo audiovisual - 40 `40 -

    Projetos de desenv. regional - - - 120

    Projeto experimental - - - 240

    Estgio - - - 800

    TOTAIS

    11. CURRCULO BSICO DA REA DE CULTURA MARTIMA 2.

    SRIE DOS CURSOS DE PESCA, MERGULHO E CONSTRUO NAVAL

    DISCIPLINAS CARGAHORRIA

    Lngua portuguesa 120

    Lngua estrangeira ingls 60

    Lngua estrangeira francs 80Lngua estrangeira espanhol 80

    Literatura 80

    Artes 40

    Informtica 60

    Matemtica 140

    Fsica 40

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    24/34

    DISCIPLINAS CARGAHORRIA

    Qumica 60

    Biologia 40

    Histria 80

    Geografia 80Cincias sociais 60

    Prticas desportivas aquticas e terrestres 40

    Organizao do trabalho e da economia pesqueira 20

    Tecnologias de captura e manejo do pescado 20

    Aquicultura 20

    Processamento do pescado 20

    Conduo de embarcaes 20

    Sistemas mecnicos 20

    Sistemas hidrulicos 20

    Sistemas eltricos 20

    Construo, manuteno e reparo de embarcaes 20

    Linguagens de representao grfica 20

    Oceanografia 20

    Meteorologia 20

    Ecologia de sistemas marinhos e costeiros 20

    Tecnologias de construo de embarcaes em madeira e mat. compostos 20

    Tecnologias de construo de embarcaes em ao e alumnio 20

    Projetos de embarcaes 20

    Flutuao e equilbrio de embarcaes 20Materiais e estruturas 20

    Hidrodinmica de embarcaes e sistemas flutuantes 20

    Termodinmica aplicada a mquinas trmicas 20

    Equipamentos e tcnicas para o mergulho 20

    Fsica do mergulho 20

    Fisiologia do mergulho 20

    Histria do mergulho 20

    Natao aplicada ao mergulhador 20

    Primeiros socorros 20

    Qumica do mergulho 20

    Resgate e salvamento 20

    Trabalho e tica do mergulhador 20

    TOTAL

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    25/34

    12. CURRCULO ESPECFICO DO CURSO TCNICO DE PESCA

    SRIE DISCIPLINAS CARGAHORRIA

    TOTAIS

    TERCEI

    RA Lngua portuguesa 100

    Lngua estrangeira ingls 60

    Lngua estrangeira francs 60

    Lngua estrangeira espanhol 60

    Literatura 80

    Artes 40

    Informtica 60

    Matemtica 140

    Fsica 40

    Qumica 60Biologia 40

    Histria 60

    Geografia 60

    Cincias sociais 60

    Prticas desportivas aquticas e terrestres 20

    Organizao do trabalho e da economia pesqueira 40

    Tecnologias de captura e manejo do pescado 60

    Aquicultura 60

    Processamento do pescado 60

    Conduo de embarcaes 60

    Sistemas mecnicos 40

    Sistemas hidrulicos 40

    Sistemas eltricos 40

    Construo, manuteno e reparo de embarcaes 60

    Linguagens de representao grfica 20

    Oceanografia 20

    Meteorologia 20Ecologia de sistemas marinhos e costeiros 40

    Flutuao e equilbrio de embarcaes 20

    Hidrodinmica de embarcaes e sistemas flutuantes 20

    Termodinmica aplicada a mquinas trmicas 20

    Equipamentos e tcnicas para o mergulho 20

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    26/34

    SRIE DISCIPLINASCARGA

    HORRIA TOTAIS

    Fsica do mergulho 20

    Fisiologia do mergulho 20

    Primeiros socorros 20

    Resgate e salvamento 20

    Q

    UARTA

    Lngua portuguesa 100

    Lngua estrangeira ingls 40

    Informtica 60

    Matemtica 160

    Qumica 40

    Prticas desportivas aquticas e terrestres 40

    Conduo de embarcaes 60

    Organizao do trabalho e da economia pesqueira 40

    Tecnologias de captura e manejo do pescado 60

    Aquicultura 60

    Processamento do pescado 60

    Projetos de desenvolvimento regional 120

    Estgio 800

    TOTAL

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    27/34

    13. RESUMO DO CURRCULO DO CURSO TCNICO DE PESCA

    DISCIPLINASCARGA HORRIA ANUAL

    TOTAIS1. Srie 2. Srie 3. Srie 4. Srie

    Lngua portuguesa 160 120 100 100 480Lngua estrangeira ingls 80 60 60 40 240

    Lngua estrangeira francs 80 80 60 - 220

    Lngua estrangeira espanhol 80 80 60 - 220

    Literatura 80 80 80 - 240

    Artes 80 40 40 - 160

    Produo audiovisual 80 - - - 80

    Informtica 60 60 60 60 240

    Linguagens de represent. grfica - 20 20 - 40

    Matemtica 160 140 140 160 600

    Fsica 60 40 40 - 140

    Sistemas mecnicos - 20 40 - 60

    Sistemas hidrulicos - 20 40 - 60

    Sistemas eltricos - 20 40 - 60

    Flut. e equilbrio de embarc. - 20 20 - 40

    Hidrodinmica de embarc. - 20 20 - 40

    Fsica do mergulho - 20 20 - 40

    Fisiologia do mergulho - 20 20 - 40Meteorologia - 20 20 - 40

    Materiais e estruturas - 20 - - 20

    Termodinmica aplicada - 20 20 - 40

    Qumica do mergulho - 20 - - 20

    Qumica 60 60 60 40 220

    Biologia 80 40 40 - 160

    Ecologia de sistemas marinhos - 20 40 - 60

    Histria 80 80 60 - 220

    Histria do mergulho - 20 - - 20

    Geografia 80 80 60 - 220

    Oceanografia - 20 20 - 40

    Cincias sociais 80 60 60 - 200

    Prticas desportivas 80 40 20 40 180

    Natao aplicada ao mergulho - 20 - - 20

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    28/34

    DISCIPLINASCARGA HORRIA ANUAL

    TOTAIS1. Srie 2. Srie 3. Srie 4. Srie

    Equips. e tcn. para o mergulho - 20 20 - 40

    Prticas de pesca 80 - - - 80

    Conduo de embarcaes - 20 60 60 140

    Org. do trab. e da econ. pesq. - 20 40 40 100

    Trabalho e tica do mergulhador - 20 - - 20

    Tecn. captura e manejo do pesc. - 20 60 60 140

    Aquicultura - 20 60 60 140

    Processamento do pescado - 20 60 60 140

    Prticas de construo naval 80 - - - 80

    Constr., manut. e reparo emb. - 20 60 - 80Tecn. constr. madeira e comps. - 20 - - 20

    Tecn. constr. ao e alumnio - 20 - - 20

    Projetos de embarcaes - 20 - - 20

    Primeiros socorros - 20 20 - 40

    Resgate e salvamento - 20 20 - 40

    Projetos de desenv. regional - - - 120 120

    Estgio - - - 800 800

    TOTAIS 1.540 1.640 1.660 1.640 6.480

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    29/34

    14. CURRCULO ESPECFICO DO CURSO TCNICO DE CONSTRUO

    NAVAL

    SRIE DISCIPLINASCARGA

    HORRIA TOTAIS

    TERCEIRA

    Lngua portuguesa 100

    Lngua estrangeira ingls 60

    Lngua estrangeira francs 60

    Lngua estrangeira espanhol 60

    Literatura 80

    Artes 40

    Informtica 60

    Matemtica 140

    Fsica 20

    Qumica 60

    Biologia 40

    Histria 60

    Geografia 60

    Cincias sociais 60

    Prticas desportivas aquticas e terrestres 20

    Conduo de embarcaes 60

    Sistemas mecnicos 40

    Sistemas hidrulicos 40

    Sistemas eltricos 40

    Construo, manuteno e reparo de embarcaes 60Linguagens de representao grfica 60

    Oceanografia 20

    Ecologia de sistemas marinhos e costeiros 40

    Materiais e estruturas 60

    Flutuao e equilbrio de embarcaes 20

    Hidrodinmica de embarcaes e sistemas flutuantes 40

    Termodinmica aplicada a mquinas trmicas 40

    Tecn. de constr. de embarc. madeira e mat. compostos 60

    Tecn. de constr. de embarcaes em ao e alumnio 60

    Projetos de embarcaes 60

    Equipamentos e tcnicas para o mergulho 20

    Primeiros socorros 20 1.660

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    30/34

    SRIE DISCIPLINAS CARGAHORRIA

    TOTAIS

    QUARTA

    Lngua portuguesa 100

    Lngua estrangeira ingls 40

    Informtica 60

    Matemtica 160Fsica 20

    Qumica 40

    Prticas desportivas aquticas e terrestres 40

    Conduo de embarcaes 60

    Projetos de desenvolvimento regional 120

    Estgio 900 1.540

    TOTAL 3.400

    15. RESUMO DO CURRCULO DO CURSO TCNICO DE CONSTRUONAVAL

    DISCIPLINASCARGA HORRIA ANUAL

    TOTAIS1. Srie 2. Srie 3. Srie 4. Srie

    Lngua portuguesa 160 120 100 100 480

    Lngua estrangeira ingls 80 60 60 40 240

    Lngua estrangeira francs 80 80 60 - 220

    Lngua estrangeira espanhol 80 80 60 - 220

    Literatura 80 80 80 - 240

    Artes 80 40 40 - 160

    Produo audiovisual 80 - - - 80

    Informtica 60 60 60 60 240

    Linguagens de represent. grfica - 20 60 - 80

    Matemtica 160 140 140 160 600

    Fsica 60 40 20 20 140

    Sistemas mecnicos - 20 40 - 60

    Sistemas hidrulicos - 20 40 - 60Sistemas eltricos - 20 40 - 60

    Flut. e equilbrio de embarc. - 20 20 - 40

    Hidrodinmica de embarc. - 20 40 - 60

    Fsica do mergulho - 20 - - 20

    Fisiologia do mergulho - 20 - - 20

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    31/34

    DISCIPLINASCARGA HORRIA ANUAL

    TOTAIS1. Srie 2. Srie 3. Srie 4. Srie

    Meteorologia - 20 - - 20

    Materiais e estruturas - 20 60 - 80

    Termodinmica aplicada - 20 40 - 60Qumica do mergulho - 20 - - 20

    Qumica 60 60 60 40 220

    Biologia 80 40 40 - 160

    Ecologia de sistemas marinhos - 20 40 - 60

    Histria 80 80 60 - 220

    Histria do mergulho - 20 - - 20

    Geografia 80 80 60 - 220

    Oceanografia - 20 20 - 40

    Cincias sociais 80 60 60 - 200

    Prticas desportivas 80 40 20 40 180

    Natao aplicada ao mergulho - 20 - - 20

    Equips. e tcn. para o mergulho - 20 20 - 40

    Prticas de pesca 80 - - - 80

    Conduo de embarcaes - 20 60 60 140

    Org. do trab. e da econ. pesq. - 20 - - 20

    Trabalho e tica do mergulhador - 20 - - 20

    Tecn. captura e manejo do pesc. - 20 - - 20Aquicultura - 20 - - 20

    Processamento do pescado - 20 - - 20

    Prticas de construo naval 80 - - - 80

    Constr., manut. e reparo emb. - 20 60 - 80

    Tecn. constr. madeira e comps. - 20 60 - 80

    Tecn. constr. ao e alumnio - 20 60 - 80

    Projetos de embarcaes - 20 60 - 80

    Primeiros socorros - 20 20 - 40

    Resgate e salvamento - 20 - - 20

    Projetos de desenv. regional - - - 120 120

    Estgio - - - 900 900

    TOTAIS 1.540 1.640 1.660 1.540 6.380

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    32/34

    16. CURRCULO ESPECFICO DO CURSO TCNICO DE MERGULHO

    SRIE DISCIPLINAS CARGAHORRIA

    TOTAIS

    TERCEIRA

    Lngua portuguesa 100

    Lngua estrangeira ingls 60

    Lngua estrangeira francs 60

    Lngua estrangeira espanhol 60

    Literatura 80

    Artes 40

    Informtica 60

    Matemtica 140

    Fsica 40

    Qumica 60

    Biologia 40

    Histria 40

    Geografia 40Cincias sociais 60

    Prticas desportivas aquticas e terrestres 20

    Conduo de embarcaes 40

    Sistemas mecnicos 40

    Sistemas hidrulicos 40

    Sistemas eltricos 40

    Construo, manuteno e reparo de embarcaes 40

    Linguagens de representao grfica 40

    Oceanografia 60

    Meteorologia 40

    Ecologia de sistemas marinhos e costeiros 40Flutuao e equilbrio de embarcaes 40

    Hidrodinmica de embarcaes e sistemas flutuantes 40

    Equipamentos e tcnicas para o mergulho 40

    Fsica do mergulho 40

    Qumica do mergulho 40

    Fisiologia do mergulho 20

    Histria do mergulho 20

    Natao aplicada ao mergulho 40

    Primeiros socorros 40

    Resgate e salvamento 40

    Trabalho e tica do mergulhador 40 1.680

    QUARTA Lngua portuguesa 100

    Lngua estrangeira ingls 40

    Informtica 40

    Matemtica 160

    Prticas desportivas aquticas e terrestres 20Conduo de embarcaes 40

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    33/34

    SRIE DISCIPLINAS CARGAHORRIA

    TOTAIS

    Sistemas mecnicos 20

    Sistemas hidrulicos 20

    Construo, manuteno e reparo de embarcaes 20

    Oceanografia 40

    Ecologia de sistemas marinhos e costeiros 40

    Equipamentos e tcnicas para o mergulho 40

    Natao aplicada ao mergulho 40

    Resgate e salvamento 40

    Projetos de desenvolvimento regional 120

    Estgio 900 1.680

    TOTAL 3.360

    17. RESUMO DO CURRCULO DO CURSO TCNICO DE MERGULHO

    DISCIPLINASCARGA HORRIA ANUAL

    TOTAIS1. Srie 2. Srie 3. Srie 4. Srie

    Lngua portuguesa 160 120 100 100 480

    Lngua estrangeira ingls 80 60 60 40 240

    Lngua estrangeira francs 80 80 60 - 220

    Lngua estrangeira espanhol 80 80 60 - 220

    Literatura 80 80 80 - 240

    Artes 80 40 40 - 160

    Produo audiovisual 80 - - - 80

    Informtica 60 60 60 40 220

    Linguagens de represent. grfica - 20 40 - 60

    Matemtica 160 140 140 160 600

    Fsica 60 40 40 - 140

    Sistemas mecnicos - 20 40 20 80

    Sistemas hidrulicos - 20 40 20 80

    Sistemas eltricos - 20 40 - 60

    Flut. e equilbrio de embarc. - 20 40 - 60

    Hidrodinmica de embarc. - 20 40 - 60

    Fsica do mergulho - 20 40 - 60

    Fisiologia do mergulho - 20 20 - 40

    Meteorologia - 20 40 - 60

    Materiais e estruturas - 20 - - 20

  • 8/14/2019 inst politecnicos

    34/34

    DISCIPLINASCARGA HORRIA ANUAL

    TOTAIS1. Srie 2. Srie 3. Srie 4. Srie

    Termodinmica aplicada - 20 - - 20

    Qumica do mergulho - 20 40 - 60

    Qumica 60 60 60 - 180Biologia 80 40 40 - 160

    Ecologia de sistemas marinhos - 20 40 40 100

    Histria 80 80 40 - 200

    Histria do mergulho - 20 20 - 40

    Geografia 80 80 40 - 200

    Oceanografia - 20 60 40 120

    Cincias sociais 80 60 60 - 200

    Prticas desportivas 80 40 20 20 160

    Natao aplicada ao mergulho - 20 40 40 100

    Equips. e tcn. para o mergulho - 20 40 40 100

    Prticas de pesca 80 - - - 80

    Conduo de embarcaes - 20 40 40 100

    Org. do trab. e da econ. pesq. - 20 - - 20

    Trabalho e tica do mergulhador - 20 40 - 60

    Tecn. captura e manejo do pesc. - 20 - - 20

    Aquicultura - 20 - - 20

    Processamento do pescado - 20 - - 20Prticas de construo naval 80 - - - 80

    Constr., manut. e reparo de emb. - 20 40 20 80

    Tecn. constr. madeira e comps. - 20 - - 20

    Tecn. constr. ao e alumnio - 20 - - 20

    Projetos de embarcaes - 20 - - 20

    Primeiros socorros - 20 40 - 60

    Resgate e salvamento - 20 40 40 100

    Projetos de desenv. regional - - - 120 120

    Estgio - - - 900 900

    TOTAIS 1.540 1.640 1.680 1.680 6.540