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Allan David Garcia de Araújo Planejamento de uma rede Windows 2000 Pura Relatório de Estágio do Curso Superior de Tecnologia em Informática Natal - RN 2004

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Allan David Garcia de Araújo

Planejamento de uma redeWindows 2000 Pura

Relatório de Estágiodo Curso Superior de

Tecnologia em Informática

Natal ­ RN2004

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Planejamento de uma redeWindows 2000 Pura

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Francisco das Chagas de Mariz FernandesDiretor Geral do Centro Federal de Educação Tecnológica

Do Rio Grande do NorteEnilson Araújo Pereira

Diretor da Unidade SedeDante Henrique Moura

Diretor de EnsinoJuscelino Cardoso de Medeiros

Diretor de Administração e PlanejamentoLiznando Fernandes da Costa

Diretor de Relações Empresariais e ComunitáriasAnna Catharina da Costa Dantas

Gerente Educacional de Tecnologia de InformaçãoProfessor Eduardo Janser Azevedo Dantas

OrientadorRaimundo Nonato Camelo Parente

Coordenador de Estágio SupervisionadoAlessandro Xavier

Revisor

Estágio   Realizado   na   Caixa   Assistencial   Universitário   do   Rio   Grande   do   Norte   –CAURN. Sob a supervisão de Alessandro Xavier, cargo Analista de Sistemas

Natal, 06 de Novembro de 2004

ARAÚJO, Allan David Garcia de.      Planejamento de uma rede windows 2000 pura. Natal, RN. 2004.

      76p.

      1.Planejamento. 2.Rede. 3.Windows. 4.Microsoft. 5.Corporativo. I.Autor. II.Título.

      A663p

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICADO RIO GRANDE DO NORTE

DIRETORIA DE ENSINOGERÊNCIA DE TECNOLOGIA EM INFORMÁTICA

E EDUCACIONAL DA TELEMÁTICACURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM INFORMÁTICA

PLANEJAMENTO DE UMA REDEWINDOWS 2000 PURA

por

Allan David Garcia de Araújo

Trabalho apresentado em cumprimento àsexigências legais da disciplina EstágioSupervisionado, sob a orientação doprofessor MSc. Eduardo Janser AzevedoDantas, co­orientação e coordenação doprofessor MSc. Carlos Alberto de Jesus,para obtenção do titulo de Tecnólogo emInformática.

Natal ­ RN06 de Novembro de 2004

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICADO RIO GRANDE DO NORTE

DERETORIA DE ENSINOGERÊNCIA DE TECNOLOGIA EM INFORMÁTICA

E EDUCACIONAL DA TELEMÁTICACURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM INFORMÁTICA

PLANEJAMENTO DE UMA REDEWINDOWS 2000 PURA

por

Allan David Garcia de Araújo

Trabalho apresentado em cumprimento àsexigências legais da disciplina EstágioSupervisionado, sob a orientação doprofessor MSc. Eduardo Janser AzevedoDantas, co­orientação e coordenação doprofessor MSc. Carlos Alberto de Jesus,para obtenção do titulo de Tecnólogo emInformática.

Período de realização do Estágio___________________________Carga horária_______Data da Apresentação para apreciação:________________________________________Resultado:_______________________________________________________________

Comissão de Avaliação do Relatório

Profº MSc. Eduardo Janser Azevedo DantasOrientador

Profº MSc. Eduardo Janser Azevedo DantasAvaliador 1

Profª MSc. Anna Catharina Costa DantasAvaliadora 2

  Natal, 06 de Novembro de 2004

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“O planejamento é  algo essencial,  pecamosquando pensamos que podemos executar tarefas semplanejá­las.   Uma   tarefa   sem   planejamento   ésimplesmente   uma   tarefa,   todavia   uma   tarefaplanejada   pode   transformar­se   em   um   projeto.”(Allan David)

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Dedico   este   relatório   a   meu   Deus,   queenquanto eu não  o encontrei não  consegui terminareste trabalho, que me orienta nos dias de hoje e queme dá felicidade.

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Agradecimentos

Agradeço aos meus mestres, que me orientaram e me instruíram, aos meus pais, que

me   incentivaram   ao   longo   dos   períodos   ruins   e   também   meus   mais   sinceros

agradecimentos a minha amiga Deborah Maia que investiu alguns anos da sua vida na

minha formação e na contribuição na conclusão deste trabalho.

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SUMÁRIOLISTA DE FIGURAS..........................................................................................................viiRESUMO..............................................................................................................................ixABSTRACT...........................................................................................................................x1.Introdução............................................................................................................................12.Caracterização da Instituição...............................................................................................2

2.1.Organograma Institucional...........................................................................................23.Fundamentação Teórica.......................................................................................................3

3.1.Breve Histórico.............................................................................................................33.2.O Windows 2000..........................................................................................................4

3.2.1.A Arquitetura.........................................................................................................53.2.2.Instalação...............................................................................................................73.2.3.Disco de Boot........................................................................................................83.2.4.Sistema de Arquivos..............................................................................................8

3.3.Serviços de Rede........................................................................................................103.3.1.DHCP..................................................................................................................103.3.2.DNS.....................................................................................................................123.3.3.Roteamento..........................................................................................................123.3.4.WINS...................................................................................................................133.3.5.Serviço de compartilhamento de arquivos..........................................................133.3.6.SMTP/POP3........................................................................................................13

3.4.Segurança do Windows 2000.....................................................................................143.4.1.Kerberos..............................................................................................................153.4.2.Security Templates..............................................................................................16

3.5.Active Directory.........................................................................................................163.5.1.Florestas...............................................................................................................173.5.2.Árvores................................................................................................................173.5.3.Domínios.............................................................................................................183.5.4.Unidades Organizacionais(OU)...........................................................................183.5.5.Grupos.................................................................................................................193.5.6.Usuários...............................................................................................................203.5.7.Contas de Máquina..............................................................................................20

3.6.Sites............................................................................................................................203.6.1.Replicação...........................................................................................................21

3.7.Quotas em disco.........................................................................................................213.8.Diretivas de Grupo.....................................................................................................22

3.8.1.Políticas de usuário..............................................................................................223.8.2.Políticas de máquina............................................................................................24

4.Implementação..................................................................................................................254.1.Análise de requisitos..................................................................................................25

4.1.1.Levantamento topológico....................................................................................264.1.2.Levantamento Organizacional.............................................................................27

4.2.Mapeamento conceitual do Active Directory.............................................................274.2.1.Analise de nível de acesso...................................................................................284.2.2.Grupo Assistência Social.....................................................................................29

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4.2.3.Grupo Auditoria..................................................................................................304.2.4.Grupo Conselho Diretor......................................................................................314.2.5.Grupo Conselho Fiscal........................................................................................324.2.6.Grupo Contabilidade...........................................................................................334.2.7.Grupo Desenvolvedores......................................................................................344.2.8.Grupo Digitação..................................................................................................354.2.9.Grupo Faturamento..............................................................................................364.2.10.Grupo Recepção................................................................................................374.2.11.Grupo Secretaria................................................................................................384.2.12.Grupo Superintendência....................................................................................39

4.3.Instalação do Servidor................................................................................................394.3.1.Iniciando a instalação pelo CD­ROM.................................................................404.3.2.Configurando drivers adicionais.........................................................................404.3.3.Iniciando o instalador..........................................................................................414.3.4.Contrato de licença..............................................................................................414.3.5.Criando partição de instalação.............................................................................424.3.6.Formatando a partição.........................................................................................444.3.7.Copiando arquivos para o disco..........................................................................444.3.8.Iniciando o instalador em modo gráfico..............................................................454.3.9.Configurando preferências regionais...................................................................474.3.10.Configurando nome e empresa..........................................................................484.3.11.Configurando licenciamento.............................................................................494.3.12.Configurando o nome do computador e a senha do administrador local..........494.3.13.Selecionando pacotes que deverão ser instalados.............................................504.3.14.Selecionando data e hora...................................................................................514.3.15.Instalando a rede................................................................................................514.3.16.Configurando domínio/grupo de trabalho.........................................................554.3.17.Finalizando a instalação....................................................................................55

4.4.Configurando serviços básicos...................................................................................564.4.1.Configurando DHCP...........................................................................................574.4.2.Configurando DNS..............................................................................................66

4.5.Instalando o Active Directory....................................................................................714.5.1.Criando estrutura de OUs baseado no modelo conceitual...................................814.5.2.Criando grupos de segurança...............................................................................824.5.3.Criando contas de usuário...................................................................................82

4.6.Implementação de Group Policy................................................................................834.6.1.Adicionando contas de máquina dentro das OUs................................................83

5.Conclusão..........................................................................................................................846.Referências........................................................................................................................85

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LISTA DE FIGURASFigura 1 – Topologia Física da Rede....................................................................................26Figura 2 – Mapeamento organizacional...............................................................................27Figura 3 – Exemplo do nível de segurança aplicado............................................................28Figura 4 – Definições do grupo Assistência Social..............................................................29Figura 5 – Definições do grupo Auditoria............................................................................30Figura 6 – Definições do grupo Conselho Diretor...............................................................31Figura 7 – Definições do grupo Conselho Fiscal.................................................................32Figura 8 – Definições do grupo Contabilidade....................................................................33Figura 9 – Definições do grupo Desenvolvedores...............................................................34Figura 10 – Definições do grupo Digitação.........................................................................35Figura 11 – Definições do grupo Faturamento.....................................................................36Figura 12 – Definições do grupo Recepção.........................................................................37Figura 13 – Definições do grupo Secretaria.........................................................................38Figura 14 – Definições do grupo Superintendência.............................................................39Figura 15 – Iniciando a instalação a partir do cd­rom..........................................................40Figura 16 – Configurando drivers adicionais.......................................................................41Figura 17 – Contrato de licença de uso do Windows 2000 Server......................................42Figura 18 – Criando partição de instalação passo 1.............................................................42Figura 19 – Definindo tamanho da partição de instalação...................................................43Figura 20 – Tela após a criação da partição.........................................................................43Figura 21 – Escolhendo o tipo de partição desejada............................................................44Figura 22 – Copiando arquivos para o disco........................................................................45Figura 23 – Iniciando o instalador em modo gráfico...........................................................45Figura 24 – Tela inicial do instalador em modo gráfico......................................................46Figura 25 – Detecção automática de dispositivos compatíveis............................................47Figura 26 – Instalador travado..............................................................................................47Figura 27 – Configurando preferências regionais................................................................48Figura 28 – Setando nome e empresa no instalador.............................................................49Figura 29 – Configurando licenciamento do Windows 2000 Server...................................49Figura 30 – Configurando nome do computador e senha do administrador local................50Figura 31 – Selecionando pacotes de instalação..................................................................51Figura 32 – Selecionando data e hora...................................................................................51Figura 33 – Detectando dispositivo de rede.........................................................................52Figura 34 – Selecionando o tipo de instalação.....................................................................53Figura 35 – Protocolos vinculados a placa de rede..............................................................53Figura 36 – Configurando TCP/IP.......................................................................................54Figura 37 – Configurando domínio/grupo de trabalho.........................................................55Figura 38 – Copiando arquivos adicionais...........................................................................56Figura 39 – Finalizando a instalação....................................................................................56Figura 40 – Abrindo console DHCP....................................................................................57Figura 41 – Visão do serviço DHCP não autorizado...........................................................58Figura 42 – Criando um novo escopo do serviço DHCP.....................................................58Figura 43 – Iniciando a criação de um escopo.....................................................................59Figura 44 – Atribuindo informações sobre o escopo............................................................59

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Figura 45 – Preenchendo ip e máscara do escopo................................................................60Figura 46 – Adicionando exclusões.....................................................................................60Figura 47 – Tempo da licença do ip.....................................................................................61Figura 48 – Iniciando a configuração do TCP/IP.................................................................61Figura 49 – Configurando o próximo salto..........................................................................62Figura 50 – Configurando os servidores DNS.....................................................................63Figura 51 – Configurando os servidores WINS...................................................................63Figura 52 – Ativando o escopo.............................................................................................64Figura 53 – Desativando um escopo....................................................................................64Figura 54 – Finalizando a criação do escopo.......................................................................65Figura 55 – Autorizando o serviço DHCP...........................................................................65Figura 56 – Demonstrando o serviço DHCP ativo...............................................................66Figura 57 – Adicionando uma nova zona de DNS...............................................................67Figura 58 – Selecionando o tipo de zona DNS....................................................................67Figura 59 – Escolhendo o nome da zona primária...............................................................68Figura 60 – Editando as propriedades da zona primária......................................................69Figura 61 – Configurando atualizações dinâmicas na zona dns criada................................69Figura 62 – Editando as propriedades do servidor de DNS.................................................70Figura 63 – Habilitando forwarders no servidor DNS.........................................................71Figura 64 – Iniciando a instalação do active directory via dcpromo....................................71Figura 65 – Tela inicial de promoção do computador a controlador de domínio................72Figura 66 – Criando um novo domínio................................................................................73Figura 67 – Criando uma nova árvore..................................................................................73Figura 68 – Criando uma nova floresta................................................................................74Figura 69 – Preenchendo o nome DNS do novo domínio....................................................75Figura 70 – Escolhendo um nome NETBIOS......................................................................75Figura 71 – Escolhendo os caminhos para armazenar a base e os logs do AD....................76Figura 72 – Escolhendo o caminho da pasta pública (SYSVOL)........................................77Figura 73 – Escolhendo compatibilidade com NT...............................................................77Figura 74 – Mensagem de erro ­ dcpromo não conseguiu conectar o DNS.........................78Figura 75 – Escolhendo a senha do modo de restauração....................................................78Figura 76 – Sumário das configurações...............................................................................79Figura 77 – Progresso da instalação do Active Directory....................................................79Figura 78 – Finalizando a instalação....................................................................................81Figura 79 – Reiniciando o computador após instalação do AD...........................................81

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RESUMO

No abrir  das portas  desse novo milênio,   tivemos uma evolução do pensamento

estratégico,   que   não   se   tinha  no   auge   da   explosão   tecnológica.   Este   pensamento   traz

consigo algumas mudanças no mundo digital, tais como; a necessidade de prever erros,

otimizar recursos e principalmente de planejar. No que trata de planejar é que tentaremos

aqui dar uma diretriz para o planejamento de uma Rede Windows, baseada em Windows

2000.

Palavras­chave:

PlanejamentoRedeWindowsMicrosoftCorporativo

ix

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ABSTRACT

On the openning of the doors of the new millennium, we have an evolution of the

strategic thinking, that didn’t exist in the middle of the technology explosion. This think

bring with him some changes in the digital world, like as: the need of error prevention,

resources optimizing and mostly planning. On the planning way is what we will try to do

some directions for plane a Windows network bases on Windows 2000.

Keywords:

PlanningNetworkWindowsMicrosoftCorporate

x

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1.Introdução

Depois de muito se falar a respeito de redes e como elas podem contribuir para a

nossa produtividade principalmente através dos compartilhamentos de recursos, como por

exemplo: uma impressora para uma sala inteira, servidores de arquivos para uma empresa

inteira,  backup centralizado em DLTs,  etc.,   chegamos a pensar  muitas  vezes que é   só

comprar algumas placas de rede, instalar o Windows 2000 Server em uma máquina, criar

alguns compartilhamentos e pronto, teremos uma perfeita rede Windows 2000 que supre a

todas as nossas necessidades presentes e no futuro é só comprar a versão 2003 do Windows

“instalar por cima” e teremos nossa rede “up to date”. Em alguns casos isso é bem verdade,

pois as necessidades são tão poucas que essa desordem torna­se o melhor custo­benefício

para o diretor daquela empresa, muitas vezes a tarefa de implementação da rede é feita pelo

próprio filho de 12 anos que leu numa revista o passo­a­passo de como instalar o TCP/IP,

mas infelizmente quando falamos de grandes corporações que crescem a cada hora e que se

esse  crescimento  não   for  planejado  pode   entrar   em colapso.  Chegamos  numa questão

pouco discutida  e   inconscientemente  muito  procurada  que  é   “Como eu  posso  planejar

minha rede para suprir todas as minhas necessidades presentes e com um mínimo custo de

atualização também tê­la em perfeito funcionamento no futuro?”. Resposta: Planejamento.

1

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2.Caracterização da Instituição

A empresa que desenvolvi meu relatório foi a CAURN – Caixa de Assistência de

Saúde dos Servidores da Universidade Federal  do Rio Grande do Norte,   localizada no

Centro de Convivência da UFRN.

A CAURN presta serviços de assistência a saúde, usando­se de seu corpo técnico

para apoiar psicologicamente e financeiramente seus associados.

2.1.Organograma Institucional

2

Superintendência

Secretaria Recepção

Digitação

Conselho Diretor Conselho Fiscal

Contabilidade

Assistência Social Desenvolvedores

Faturamento Auditoria

Diretoria

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3.Fundamentação Teórica

Estaremos   falando   nesse   capitulo   conceitos   necessários   ao   entendimento   do

planejamento de rede para que possamos mostrar mais adiante, na prática, como deverá ser

procedido à implementação de uma rede Windows 2000 Pura.

3.1.Breve Histórico

Em 1988 a microsoft começa o desenvolvimento do sistema operacional que iria

mais tarde liderar o mercado de S.O. para servidores batendos todos os concorrentes fortes

como UNIX e Novell.  O Windows NT foi demonstrado pela primeira vez em 1991 na

CONDEX tendo como mentor David Cutler, engenheiro de sistemas já conceituado pelo

seu VMS para computadores VAX. Em 1993 saí a primeira versão comercial do Windows

NT versão 3.1 com 6 (seis) milhoes de linhas de código e a famosa interface amigável. Em

1994 saí  a versão 3.5 com algumas correções existentes na versão anterior este com 9

(nove) milhoes de linhas de código. Apartir desse ano o nome Windows NT começa a

chamar atenção, bem como o seu crescimento na preferência das empresas. Em Julho de

1995 saí a versão 3.5.1 compatível com programas para Windows 95 e finalmente em 1996

saí   a  versão mais  utilizada  do  Windows NT,   a  versão 4,   com  interface  gráfica  muito

semelhante   a   do   Windows   95,   preço   acessível,   fácil   administração,   instalação

descomplicada e uma boa estratégia de mercado que conquista a maior parte do mercado

de sistemas operacionais.

Em 2000 a Microsoft detinha 68% dos sistemas operacionais instalados, sendo suas

concorrentes, UNIX com 33% e Novell com 30%.

3

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O pacote de sistemas operacionais Windows 2000 foi o que levou maior tempo de

desenvolvimento.  Ex­NT5,  o  nome Windows 2000 veio em outubro de  1998 por  uma

estratégia   de   marketing   da   Microsoft   pelo   ano   do   millennium.   O   Windows   2000   é

considerado o maior projeto de software já realizado, com 30 milhões de linhas de código.

3.2.O Windows 2000

O sistema operacional Windows 2000, criado pela Microsoft e sucessor do NT4,

tornou possível os sonhos dos Administradores de Rede tornarem verdade, pois antes o

sistema de gerencia remota fraco, a carência de recursos para redes de grande porte e o

vínculo   com   tecnologias   ultrapassadas   como   o   protocolo   NetBIOS,   faziam   com   que

grandes   corporações   não   confiassem   em   um   sistema   operacional   que,   em   alguns

momentos,   era   necessário   reiniciar   o   computador   para   que   tudo  voltasse   a   funcionar,

fazendo com que empresas como a Novell destaca­se no mercado de redes de grande porte.

Hoje,   cada   vez   mais,   a   Microsoft   está   apostando   em   disponibilidade   99,9%,

escalabilidade e aplicações de missão crítica como “Datacenters”, tanto que lançou uma

versão do Windows 2000 chamada Datacenter Server para servidores robustos com até 32

processadores.

Compondo a família Windows 2000 temos:

• Windows   2000   Professional:  O   Windows   2000   Professional   é   a   versão   para

computadores­clientes, caracterizado por ser muito mais seguro do que seus primos

distantes Windows 9x e bem mais integrado com os Windows 2000 Servidores.

• Windows 2000 Server Standard Edition: O Windows 2000 Server é o S.O. mais

indicado para corporações que não necessitam de alta escalabilidade, suporta até 4

4

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processadores multiprocessados e 4GB de RAM. A característica mais importante

da família  SERVER é  o Active Directory,  onde através desse recurso podemos

gerenciar todos os recursos da rede.

• Windows 2000 Advanced Server: A principal diferença em relação ao Standard é

a capacidade de trabalhar com 8 processadores e 64GB de memória. Possui ainda

recursos de Clustering  e Balanceamento de Tráfego.

• Windows   2000   Datacenter   Server:  Concebido   para   competir   com   servidores

UNIX de alta capacidade, possui recursos de clustering mais avançados e trabalha

com até 32 processadores em paralelo.

3.2.1.A Arquitetura

No   Windows   2000   Server   sua   arquitetura   é   implementada   em   camadas.   Cada

camada é responsável por tarefas específicas para que as conexões possam ser efetuadas.

Estas 6 camadas são:

• Camada de especificação de interface de Drive de Rede (NDIS) ­ É  responsável

pela conexão dos adaptadores de rede aos protocolos implementados.

• Camada de Protocolo de Rede – Disponibiliza serviços de rede ao usuário.

• Camada de Transporte de Interface de Drive (TDI) – Cria uma interface padrão

aos programas e serviços executados na rede.

• Camada de Interface de Programa de Aplicação de Rede – Estabalece padrões de

programas e serviços executados na rede.

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Page 22: Instal and Ow in Active Directory

• Camada de  Comunicação  Interprocessos  –  Responsável  pelo  gerenciamento  e

comunicação   de   serviços   e   processos   distribuídos.   É   possível   fazer   chamadas

remotas D com.

• Camada   de   Serviços   Básicos   de   Rede  –   Responsável   pelo   gerenciamento   de

endereços de rede, serviço de arquivo, entre outros

3.2.2.Instalação

Os requisitos mínimos necessários para instalação do Windows 2000, na sua versão

básica (ou Windows 2000 Professional):

• 133 Mhz CPU compatível com Pentium

• 256 Mega Bytes (MB) de Ram (mínimo recomendável) 128 Mb (mínimo suportado)

e 4 Gigabytes (máximo).

• 2 Gb HardDisk com  mínimo de 1.0 Gb de espaço livre.

• Windows 2000 Server suporta até 4 Cpu`s em uma única máquina.

Sendo suportados os seguintes tipos de instalação:

• Instalação a partir do CD em computador rodando o Windows – Inserir o CD do

Windows 2000 Server no Drive.(para Windows que rodam sistema operacional

superior   ao   Windows   3x);   Aguardar   surgir   tela   de   instalação   executada   pelo

Autorun  do  CD   (para   computadores   com Windows  3x);   Ir   ao  gerenciador  de

arquivos, acessar o diretório 1386 no CD. Executar o arquivo Winnt.exe. (usar o

smart drive do Windows 3x), para melhorar a performance de instalação.

• Instalação pela Rede – Neste tipo de instalação deve­se compartilhar no servidor

de rede, o drive de CD ou um diretório que contém os arquivos de instalação do

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Page 23: Instal and Ow in Active Directory

Windows   2000   server.   Geralmente   usamos   este   tipo   de   instalação   quando

máquinas  não  possuem  um drive  de  CD e  estão  conectadas  a  uma  rede;  Em

computador superior a Windows 3x, basta executar o arquivo Winnt.exe. que se

encontra no diretório 1386 do CD; Seguir as  instruções de instalação.

• Nova  instalação  pelo  CD em um computador   rodando  MS­DOS  –  Seguir  os

mesmos passos de instalação,  a partir do CD. Usando o CD do Windows 2000

Server, acessar o arquivo Winnt.exe. dentro do diretório 1386. Habilitar o cachê

do disco pelo comando smart drive; Nova instalação inicializando o computador a

partir do CD; Observar capacidade de ler arquivos pelo Drive do CD (boot  pelo

CD).

• Nova instalação  inicializando o computador por meio dos disquetes de boot  –

Insira  o disco de  boot  no Drive  A ou B e o  CD do Windows 2000 Server  no

respectivo drive; Reinicie o computador; Siga os passos de instalação.

3.2.3.Disco de Boot

Em determinadas ocasiões é  necessário  Disco de boot  para  instalar  o  Windows

2000 Server. A geração do disco é feita a partir do CD, seguindo o procedimento abaixo:

• Ter à mão, quatro disquetes de 1.44 Mb formatados;

• Entrar no Prompt do MS­DOS e acessar o diretório \diskboot. No CD de instalação

do   Windows   2000   Server,   você   encontrará   dois   arquivos   executáveis:

Makeboot.exe  e  Makebt32.exe.

• Makeboot.exe. – Gera disco a partir do MS­DOS Windows 3x ou 9x

• Makebt32.exe – Gera disco a partir do Windows NT ou Windows 2000

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Page 24: Instal and Ow in Active Directory

Como gerar:

• Colocar um disco formatado no Drive A ou B e digite no prompt do MS­DOS o

seguinte: Makeboot a: Após a geração do primeiro disco, aparecerá a mensagem

solicitando o disco 2, 3 e 4 sucessivamente.

3.2.4.Sistema de Arquivos

Funciona como em uma biblioteca,  que  para  achar  um  livro,  precisa­se  de  um

catálogo com localização exata da prateleira e da estante.

Os tipos de arquivos do Windows NT suportam os seguintes sistemas de arquivos:

FAT, HPFS e NTFS. A FAT, trabalha com aplicações de DOS; HPFS para aplicações de

OS/2 e o NTFS é o sistema nativo da Microsoft.

Hoje o Windows 2000 Server oferece os arquivos: FAT, FAT32, CDFS, UDF E

NTFS5.

FAT e FAT32:

• Vantagem de usá­los – Executa Dual­Booting;

• São simples, não oferece esquema de segurança e ferramentas de auditoria;

• A diferença do FAT e FAT32 é a capacidade de armazenamento da cada cluster;

• Cluster – é a unidade lógica de alocação em que os arquivos são gravados

CDFS e UDF:

• É um sistema de arquivo – Utilizados em Discos ópticos CD­ROM e DVD.

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Page 25: Instal and Ow in Active Directory

NTFS5:

• Este   tipo  de  arquivo   foi  projetado  para  atender  as  necessidades  dos  produtos

Microsoft.

• Usa segurança do Windows NT.

• Usa tabela MFT ( tabela mestre de arquivos)

• Apresenta inovações como Plug­and­play e, desfragmentação de disco.

• Trabalha com Gerenciamento de volumes (criam partições) até 4 por disco.

• Cotas de Disco – Controla a gravação de arquivos até fora do seu diretório Home

e tem a opção  de conceder, negar espaço em disco para usuários excedendo o

limite da cota.

• Tem o Encrypting File Sistem – Recurso que aumenta a segurança dos arquivos

que estão no servidor.

• Tem chave de recuperação – Recupera arquivos.

• Distributed Link Tracking – Auxilia o sistema de pesquisa quando o destino de um

atalho é movido, fazendo sua reabilitação.

3.3.Serviços de Rede

Neste tópico estaremos falando dos serviços de rede nativos do TCP/IP e alguns

específicos do Windows 2000, tentando dar uma visão geral de como eles se comportam,

para que servem e qual a importância desses em uma rede corporativa Windows 2000.

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Page 26: Instal and Ow in Active Directory

3.3.1.DHCP

O serviço de rede DHCP é responsável pela administração da alocação dinâmica de

endereços   IP   para   máquinas   clientes,   todavia   este   não   fornece   somente   IP   para   os

computadores clientes, mas informa também as configurações específicas da rede em que o

cliente encontra­se, ou seja, o DHCP pode configurar ainda o roteador padrão de saída para

Internet, o servidor DNS (ver adiante), o servidor WINS (específico de redes Windows), o

servidor de hora, domínio a qual o cliente está conectado, etc. Podendo ser um mecanismo

bastante   eficiente   para   automatizar   as   tarefas   de   configuração   básicas   evitando   que   o

administrador de rede tenha que fazê­los manualmente.

O cliente que conecta­se a uma rede local primeiramente procura por um servidor

DHCP disponível, e se encontrado é requisitado pelas informações disponíveis. Após as

informações   serem   configuradas   o   cliente   continua   a   carga   do   sistema   operacional

normalmente.

3.3.2.DNS

O serviço DNS ou sistema de nomes de domínio, é responsável por mapear nomes

amigáveis para endereços IP (que são atribuídos pelo DHCP ou não), ou seja, o serviço

DHCP endereça uma determinada máquina como 10.4.1.50, porém decorar um número é

bem mais difícil do que decorar “computador_joaozinho”. O que o serviço DNS faz é toda

vez   que   alguém   procurar   por   “computador_joaozinho”   informe   que

“computador_joaozinho é  10.4.1.50”,   facilitando assim o gerenciamento.  O DNS ainda

organiza estes nomes de forma hieráquica montando uma arvore das máquinas baseada nos

domínios   ao   qual   a   máquina   está   conectada,   ou   seja,   raiz=Br,   domínio=Cefet­rn,

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Page 27: Instal and Ow in Active Directory

host=servidor,   isto   para   o   DNS   é   servidor.cefet­rn.br   e   a   resposta   do   DNS   será

“servidor.cefet­rn.br é 200.201.202.203”.

3.3.3.Roteamento

Roteamento é o serviço de encaminhar comunicações através de redes distintas, ou

seja, encaminhar pacotes que não são para sua rede de origem e achar o caminho para

alcançar esta outra rede e que este caminho seja o melhor possível. As formas que este

encaminhamento podem ocorrer são:

Estático – Os caminhos são administrativamente configurados e uma rota única é

determinada para comunicação entre duas rede.

Dinâmico –  O roteamento dinâmico é mais eficiente do que o estático, pois este

aprende automaticamente os caminhos entre redes e determina o melhor caminho que uma

informação deve seguir para atingir o seu destino, sendo também tolerante a  falhas, uma

vez que mais de um caminho pode ser aprendido para um pacote chegar ao seu destino e

uma   vez   que   um   destes   caminhos   venha   a   falhar,   outro   pode   ser   utilizado   para   a

comunicação destas redes.

3.3.4.WINS

Muito similar ao DNS , resolve nomes de rede em endereços IPs, no Windows

2000 foi substituído pelo DNS, porém continua existindo para manter compatibilidade com

computadores pré­windows2000. Todavia, não será utilizado por está se tratando de uma

rede Windows 2000 pura.

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Page 28: Instal and Ow in Active Directory

3.3.5.Serviço de compartilhamento de arquivos

Este serviço tem por finalidade prover um depósito centralizado de arquivos onde

estarão concentrados todas as informações relativas a trabalhos realizados na empresa em

questão, a finalidade disto é  que, uma vez concentrada todas as informações em um só

lugar   torna­se  mais   fácil   a  manutenção dos  acessos  a   arquivos,  geração  de   rotinas  de

backup e mecanismos que garantam a segurança das informações.

No Windows 2000 o serviço de compartilhamento de arquivos é bastante fácil de

ser implementado, e suporta ainda acesso separado por grupos. Isto garante que somente

um determinado grupo de pessoas tenha acesso a arquivos de determinada natureza. Em

uma empresa isto é essencial, pois para manter a segurança das informações, determinados

níveis de funcionário não podem acessar arquivos que níveis superiores, como por exemplo

uma recepcionista não pode acessar arquivos relativos ao faturamento da empresa.

3.3.6.SMTP/POP3

Os serviços de SMTP/POP3, ou seja, serviços de correio eletrônico, são essenciais

em qualquer tipo e porte de rede, pois este é  sua principal forma de comunicação com

outros usuários de outras redes. É também a forma mais rápida de envio de comunicações

formais e/ou envio de arquivos de trabalho entre usuários finais. Para esta ultima tarefa

existe ainda a transferência de arquivos via FTP, todavia esta não é tão utilizada pois exige

um grau de experiência entre ambas as partes (remetente e destinatário) que inviabiliza esta

operação, sendo necessário o envolvimento de um profissional da área para que isto ocorra.

Em outras palavras, o correio eletrônico ou e­mail é o mecanismo de comunicação mais

utilizado hoje e sendo assim primário quando pensamos em montar uma rede.

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Page 29: Instal and Ow in Active Directory

Existem   diversos   produtos   que   implementam   estes   protocolos   de   e­mail.   No

Windows   2000,   o   Exchange   (servidor   de   correio   da   Microsoft)   agrega   funções   dos

protocolos   POP3/SMTP   e   ainda   um   outro   protocolo   de   acesso   online   as   mensagens

chamado IMAP. No linux, o mais comumente utilizado é o SENDMAIL que implementa

somente o POP3/SMTP que exige que o usuário faça download das mensagens antes que

visualizá­la.

3.4.Segurança do Windows 2000

A implementação da segurança é uma coisa que não pode ser deixada para depois.

Em   uma   empresa,   tem   que   ser   encarada   como   prioridade.   Sempre   existirão   pessoas

interessadas em violar arquivos e obter informações não autorizadas.

O Windows 2000 Server, traz uma série de ferramentas para bloquear os acessos

indesejáveis a documentos e informações de rede.

Itens de segurança do Windows 2000 Server:

• Armazenamento central de informações;

• Atualização de dados de segurança entre controladores de domínio primário e de

backup automático;

• Dados em disco e em tráfego pela rede pode ser criptografado.

Chave Pública – PKI:

O   recurso   chamado   de   chave   pública   ou   PKI   –   É   um   Sistema   de

Certificados Digitais e Autoridades de Verificação que são responsáveis por verificar a

autenticação e a validação de cada uma das partes envolvidas na transação eletrônica.

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Page 30: Instal and Ow in Active Directory

Características:

• Administração simplificada – Pode trocar senhas por certificados;

• Nível de Segurança – Por cartões inteligentes;

• Correio   Eletrônico   Seguro   –   Possibilita   usar   o   recurso   S/MINE   (Extensão

Multipropósito do Internet Mail Protegidas).

Chave   Privada   –  Assemelha­se   à   pública   com   uma   característica:   ela

assegura que a pessoa que está recebendo os dados que foram enviados por determinado

usuário.  Enquanto  que   a   pública,   assegura  que  os   dados  não   foram modificados  pelo

caminho.

3.4.1.Kerberos

É um protocolo de autenticação padrão Internet. O Windows Server traz a

versão 5 desse protocolo que foi definido pela RFC 1510 da IETF. Se você   instalou o

Active Directory, esse protocolo já está implementado em seu serviço.

Ele  funciona emitindo bilhetes  para os  usuários.  Esses  bilhetes  possuem

dados criptografados, inclusive senha. Basta apresentar o bilhete e ter acesso a rede.

3.4.2.Security Templates

Fornece   ferramentas   para   que   os   modelos   de   Segurança   possam   ser

alterados.   Normalmente   estas   ferramentas   estão   localizadas   no   Diretório  c:\system

root\security\templates.

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Page 31: Instal and Ow in Active Directory

Modelos padrão do Windows 2000 Server:

• Estação de trabalho (basicwk.inf);

• Servidor padrão ( basicsv.inf.);

• Controlador de domínio padrão ( basicdc.inf);

• Estação de trabalho ou servidor compatível ( compatws.inf);

• Estação de trabalho ou servidor seguro ( securews.inf);

• Estação de trabalho ou servidor altamente seguro (hisecws.inf);

• Controlador de domínio seguro ( securedc.inf);

• Controlador de domínio altamente seguro (hisecdc.inf).

3.5.Active Directory

O active  directory  ou   serviço  de  diretórios  do  Windows 2000  é   sem dúvida  a

principal evolução da Microsoft no lançamento do seu novo produto, baseado totalmente

em  LDAP   (Lightweight  Directory  Access  Protocol   ­  Prococolo   utilizado  para   acessar

objetos   em um diretório)   e  Kerberos5  a  Microsoft  desenvolveu   sua  árvore  de  objetos

denominada  X.500  que  agrega  ao   seu   interior   todos  os   recursos  da   rede  ao  qual   está

vinculada e trata­os como objetos, sendo assim trabalha totalmente orientada a objetos com

todas as vantagens deste, ou seja, reusabilidade, herança, conceito de classes e instanciação

de objetos similares baseados na classe, etc.

Estaremos   abordando,   portanto,   as   principais   classes   encontradas   no   Active

Directory em um nível totalmente conceitual, pois no capítulo seguinte veremos a melhor

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Page 32: Instal and Ow in Active Directory

forma de implementação destas classes, criando objetos que se adequam as necessidades da

empresa.

3.5.1.Florestas

Floresta é, de maneira bem simplista, um conjunto de árvores, ou seja, uma forma

de integrar duas árvores distintas como por exemplo cefet­rn.br e sebraern.com.br. Uma

floresta é criada para atender a necessidade de integrar duas árvores e fazer com que estas

duas   redes   se   enxergem  e   compartilhem   recursos  de   rede   como  compartilhamento  de

arquivos, e­mail, etc.

3.5.2.Árvores

Da mesma forma que florestas são conjuntos de árvores, um conjunto de domínios

similares é chamado de árvore, é criada uma árvore para atender a necessidade de redes que

precisam   trabalhar   com   múltiplos   domínios   e   estes   domínios   precisam   compartilhar

recursos de rede. Por exemplo: marketing.empresa.com.br e vendas.empresa.com.br; neste

caso existem dois domínios filhos marketing e vendas que participam do mesmo domínio

pai “empresa.com.br” e da mesma árvore que também é “empresa.com.br”.

3.5.3.Domínios

Domínio  é   um agrupamento  de  usuários,   impressoras,  grupos,   computadores,   e

todos  os  objetos  que  compõem uma rede  para  uma mesma finalidade.  Um domínio  é

criado, por exemplo, para uma empresa XYZ, portanto seu domínio seria “xyz.com.br” e

tudo que existe nessa rede estaria subordinado ao domínio “xyz.com.br”.16

Page 33: Instal and Ow in Active Directory

Com o Windows 2000 os domínios ganharam a capacidade de terem administração

descentralizada   (através   de   Unidades   Organizacionais)   e   serem   segmentados

geograficamente (através de Sites). Isto possibilitou o crescimento do domínio para atender

praticamente   qualquer   demanda,   pelo   menos   das   necessidades   usuais   de   uma   rede

corporativa. Portanto não e mais necessário a criação de domínios quando se tem mais de

um administrador da rede, nem quando montamos uma filial numa cidade vizinha, basta

que sejam criados objetos sites e unidades organizacionais para atender estas demandas.

3.5.4.Unidades Organizacionais(OU)

Unidades organizacionais são novidade na estrutura de domínio do Windows 2000,

onde vieram para suprir  a necessidade de administração descentralizada e aplicação de

políticas de segurança não planas, ou seja, políticas para grupo. As políticas de grupo estão

intimamente   ligadas  às  unidades  organizacionais,  pois   em uma unidade organizacional

pode ser aplicada uma ou mais políticas de grupo (que serão abordadas um pouco mais

adiante no item 3.8­ Diretivas de Grupo).

Ainda   através   das   unidades   organizacionais   podemos   delegar   poderes

administrativos a uma Unidade e que esta tenha total autonomia sobre ela.

Planejando   uma   rede   Windows   2000   baseada   em   unidades   organizacionais

ganhamos mais um nível hierárquico que pode ser usado para individualizar um grupo de

usuário dos demais e manter a política de segurança da empresa o mais próxima do real,

trazendo um ganho significativo para o administrador de rede no quesito tempo.

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Page 34: Instal and Ow in Active Directory

3.5.5.Grupos

Mais  conhecidos  como Grupos  de  Segurança,  estes   são usados   invariavelmente

para criar agrupamentos de usuários que compartilham dos mesmos direitos ou níveis de

acesso.   Por   exemplo:   grupo   MARKETING,   dentro   deste   encontram­se   todos   os

funcionários que são do setor de MARKETING, portanto quando for compartilhado para a

rede um recurso que todos os funcionários de marketing devem ter acesso, basta que seja

dado direito ao grupo de MARKETING e não individualmente a cada funcionário.

3.5.6.Usuários

Uma das classes mais usadas na montagem do Active Directory é a classe usuário.

Este torna­se por vezes o objeto mais primário na concepção de uma rede, pois sem usuário

não existe  acesso  a   recursos  seguros.  No  início  do  projeto de  rede,  um dos  primeiros

requisitos analisados é a quantidade de usuários da rede, quem são e como estão agrupados

(geralmente por setor da empresa). Baseado nessas informações podemos medir o tamanho

desta   empresa,  quais   as  necessidades  de   servidores,   serviços,   etc.   sendo  portanto  uma

informação valiosa que deve ser adquirida o quanto antes no planejamento da rede.

O objeto usuário é criado baseado nas informações individuais do usuário e deve

ser único para cada indivíduo que acessa sua rede.

3.5.7.Contas de Máquina

Apartir do NT a Microsoft introduziu um conceito de contas de máquina, ou seja,

para cada computador que acessa sua rede, este deve ser previamente cadastrado numa lista

como participante do domínio XYZ. No Windows 2000 este conceito evoluiu bastante e18

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agora  pode   ser   agrupado  dentro  de  unidades  organizacionais,   e   herdar   as  políticas  de

segurança nesta unidade. Possibilita ainda que sejam criados grupos de computadores que

participam de um determinado setor e que aquele grupo de máquinas pode acessar, por

exemplo, uma impressora Y.

3.6.Sites

Uma das deficiências do NT4 que foi corrigida no Windows 2000, é a possibilidade

de se ter um domínio que abrange uma grande área geográfica, através de linhas seriais de

baixa velocidade ou ainda através de links que não estão sempre ativos. E mesmo assim,

poder utilizar o mesmo domínio, entretanto, usando “sites”. O administrador de rede, deve

separar   topologicamente   a   mesma,   apontando   para   o   Windows   2000.   Onde   estão

localizados   os   controladores   de   domínio   que   não   dispõem   de   uma   conexão   de   boa

qualidade ou ainda àqueles que não estarão disponíveis o tempo todo, controlando ainda o

período de sincronização e a forma que essa sincronização irá acontecer.

3.6.1.Replicação

Replicação   é   uma   palavra   básica   na   rede   Windows   2000,   portanto   a   mesma

funciona. Pois existem diversas formas de sincronização e a atenção para links de baixa

velocidade fez com que a replicação (ou sincronização) ocorresse de forma mais rápida e

eficiente.

Algumas das formas de como implementar uma solução de rede metropolitana é,

por exemplo,  uma empresa xyz  que mantém sua  filial  no bairro de Lagoa Nova,  mas

precisa  manter  um escritório  em Ponta  Negra  para  vendas.  Neste  caso,  basta  que  seja

19

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mantido um link de comunicação entre o escritório e a sede e criar dois sites LAGOA

NOVA e outro PONTA NEGRA e informar para o Windows 2000 que estes links só irão

sincronizar no período noturno (fora do horário de expediente), não comprometendo assim

a navegação à Internet ou tráfego de algum sistema corporativo.

3.7.Quotas em disco

Quando pensamos em uma rede Windows 2000 devemos entender que queremos

obter o mais nível de controle possível,  sem comprometer a produtividade e por vezes

aumentando a produtividade da área fim. Pensando desta forma que a implementação de

quotas, ou limite de gravação em disco, é viável.

Implementar   quotas   no   seu   servidor   de   arquivos   garante   que   um   determinado

usuário irá  gravar arquivos até  um limite aceitável e não irá  passar disto, uma vez que

democraticamente todos devem ter o mesmo privilégio de gravar no servidor de arquivos e

um não deve gravar a ponto que o outro usuário não disponha de espaço no servidor para

tal, sendo este ultimo caso um exemplo em que a produtividade seria afetada.

3.8.Diretivas de Grupo

As diretivas de grupo, ou políticas de grupo, ou ainda group policies (GPOs), é um

poderoso recurso do Windows 2000, e é provável de ser o que apresenta mais problemas,

pois estas podem ser definidas em qualquer nível hierárquico e em qualquer quantidade por

nível, ainda podendo forçar uma determinada política ou deixar que esta seja sobrescrita

por uma política de nível mais baixo.

20

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Toda esta flexibilidade gera uma grande gama de cenários que as GPOs estarão

presentes e dificulta a resolução de problemas. A solução é simples: Manter as GPOs o

mais   simples   possíveis,   se   possível   criar   uma   GPO   só   para   segurança   e   manter   esta

separada da GPO para  instalação de sistema,  isto   irá  ajudar  bastante quando  tiver que

diagnosticar algum problema.

As GPOs são aplicadas somente a dois tipos de objetos: GPOs aplicadas a usuários

e GPOs aplicadas a máquina. Veremos a seguir algumas particularidades de cada uma.

3.8.1.Políticas de usuário

Políticas  de  usuário   são utilizadas  em unidades  organizacionais  que  contenham

objetos   usuário   dentro   dela.   São   usadas   para   controlar   configurações   de   programas   e

programas que devem ser instalados para um determinado usuário.

3.8.2.Políticas de máquina

Políticas de máquina são usadas mais freqüentemente para segurança, é com elas

que   configuramos   políticas   de   senhas,   de   bloqueios,   de   acesso   a   recursos,   auditoria,

configurações específicas de alguma máquina ou grupo de máquinas. São aplicadas em

unidades organizacionais que possuem contas de máquinas.

21

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4.Implementação

Agora que vimos os conceitos básicos necessários para a implementação de uma

rede  Windows 2000 pura,  veremos  neste   capítulo,  de   forma bem prática,  as  melhores

práticas de instalação e configuração de uma rede planejada.

Abordaremos primeiramente o levantamento de dados para o planejamento, seriam

estes: topologia, usuários de rede e instalações físicas; posteriormente as necessidades de

agrupamentos de usuários e níveis de acesso; depois tentaremos mapear o planejamento e

só então entraremos na configuração propriamente dita.

4.1.Análise de requisitos

Antes de qualquer planejamento devemos levantar dados que levem a criarmos um

cenário da situação atual da empresa. Desta maneira tentaremos minimizar os impactos de

uma   migração   levando   a   uma   adequação   mais   suave   das   necessidades   da   empresa   e

planejarmos algo mais próximo do real.

22

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4.1.1.Levantamento topológico

Utilizando­se de software específicos para o mapeamento da topologia obtivemos o

seguinte resultado:

 

Figura 1 – Topologia Física da Rede

23

Page 40: Instal and Ow in Active Directory

4.1.2.Levantamento Organizacional

Como   foi   citado   anteriormente,   um   dos   principais   indicadores   que   medem   o

tamanho da rede,  e por ele  podemos nos  basear para dimensionarmos a   infraestrurtura

necessária   para   a   rede,   é   a   quantidade   de   usuários,   o   levantamento   organizacional   é

importantíssimo e deve assemelhar­se ao organograma da empresa.

Foi mapeado, portanto, a estrutura da empresa em análise:

Figura 2 – Mapeamento organizacional

4.2.Mapeamento conceitual do Active Directory

Para o mapeamento do Active Directory foi adotada uma análise pouco ortodoxa

que  mapeou   conceitualmente   cada  nível   de   acesso   e   grupo  de  usuário,   sem  levar   em

consideração a tecnologia que seria implantada, pois desta forma conseguimos manter uma24

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documentação fácil de entender que pode ser portada para qualquer tecnologia que tenha

por base diretório (LDAP, AD, etc..).

4.2.1.Analise de nível de acesso

Considerando o exemplo:

Figura 3 – Exemplo do nível de segurança aplicado

Podemos perceber que um usuário participante de um determinado grupo não tem

acesso a pasta de nenhum outro grupo se não o dele mesmo e pode acessar recursos físicos

que encontra­se somente no seu setor, como por exemplo, não pode acessar impressoras

encontradas em outro setor, a todo usuário é vinculado uma GPO específica do grupo ao

qual encontra­se ligado.

25

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4.2.2.Grupo Assistência Social

Figura 4 – Definições do grupo Assistência Social

• Usuários: Jose• Impressoras acessíveis: Impressora HP DeskJet 610C @ Secretaria 1• Programas autorizados: Microsoft Office, Windows Apps, Internet Explorer,

Outlook Express, Winzip, Winamp, Getright, Sistema CAURN, Norton Anti­Virus• Pastas acessíveis: U:\ pasta do usuário \\servidordearquivos\user\nomedousuario,

G:\ pasta de grupo \\servidordearquivos\groups\nomedogrupo e P:\ pasta publica\\servidordearquivos\publico

• Políticas conceituais: Não pode acessar configurações de sistema, Não podeacessar painel de controle, Pode acessar somente a impressora da Secretaria, Nãopode acessar prompt do MS­DOS, Não pode acessar registro do sistema, Podeacessar somente programas autorizados.

26

Page 43: Instal and Ow in Active Directory

4.2.3.Grupo Auditoria

Figura 5 – Definições do grupo Auditoria

• Usuários: George, Anaclaudia, Tatiane• Impressoras acessíveis: Impressora HP DeskJet 890C @ Secretaria 1• Programas autorizados: Microsoft Office, Windows Apps, Internet Explorer,

Outlook Express, Winzip, Winamp, Getright, Sistema CAURN, Norton Anti­Virus• Pastas acessíveis: U:\ pasta do usuário \\servidordearquivos\user\nomedousuario,

G:\ pasta de grupo \\servidordearquivos\groups\nomedogrupo e P:\ pasta publica\\servidordearquivos\publico

• Políticas conceituais: Não pode acessar configurações de sistema, Não podeacessar painel de controle, Pode acessar somente a impressora da Secretaria, Nãopode acessar prompt do MS­DOS, Não pode acessar registro do sistema, Podeacessar somente programas autorizados.

27

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4.2.4.Grupo Conselho Diretor

Figura 6 – Definições do grupo Conselho Diretor

• Usuários: Francisco, Márcia, Jair, Edílson, Grace, Gilvan, Santarosa, Moises,Gilberto, Paulo

• Impressoras acessíveis: Todas• Programas autorizados: Microsoft Office, Windows Apps, Internet Explorer,

Outlook Express, Winzip, Winamp, Getright, Sistema CAURN, Norton Anti­Virus• Pastas acessíveis: U:\ pasta do usuário \\servidordearquivos\user\nomedousuario,

G:\ pasta de grupo \\servidordearquivos\groups\nomedogrupo e P:\ pasta publica\\servidordearquivos\publico

• Políticas conceituais: Não pode acessar configurações de sistema, Não podeacessar painel de controle, Pode acessar qualquer impressora da rede, Não podeacessar prompt do MS­DOS, Não pode acessar registro do sistema, Pode acessarsomente programas autorizados.

28

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4.2.5.Grupo Conselho Fiscal

Figura 7 – Definições do grupo Conselho Fiscal

• Usuários: Carlos, Marcio, Anchieta, Estiverson,Olavo, Marta• Impressoras acessíveis: Todas• Programas autorizados: Microsoft Office, Windows Apps, Internet Explorer,

Outlook Express, Winzip, Winamp, Getright, Sistema CAURN, Norton Anti­Virus• Pastas acessíveis: U:\ pasta do usuário \\servidordearquivos\user\nomedousuario,

G:\ pasta de grupo \\servidordearquivos\groups\nomedogrupo e P:\ pasta publica\\servidordearquivos\publico

• Políticas conceituais: Não pode acessar configurações de sistema, Não podeacessar painel de controle, Pode acessar qualquer impressora da rede, Não podeacessar prompt do MS­DOS, Não pode acessar registro do sistema, Pode acessarsomente programas autorizados.

29

Page 46: Instal and Ow in Active Directory

4.2.6.Grupo Contabilidade

Figura 8 – Definições do grupo Contabilidade

• Usuários: Andreza, Metodos• Impressoras acessíveis: Impressora Matricial EPSON LX­300 @ Contabilidade• Programas autorizados: Microsoft Office, Windows Apps, Internet Explorer,

Outlook Express, Winzip, Winamp, Getright, Sistema CAURN, Norton Anti­Virus• Pastas acessíveis: U:\ pasta do usuário \\servidordearquivos\user\nomedousuario,

G:\ pasta de grupo \\servidordearquivos\groups\nomedogrupo e P:\ pasta publica\\servidordearquivos\publico

• Políticas conceituais: Não pode acessar configurações de sistema, Não podeacessar painel de controle, Pode acessar somente a impressora da contabilidade,Não pode acessar prompt do MS­DOS, Não pode acessar registro do sistema,Pode acessar somente programas autorizados.

30

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4.2.7.Grupo Desenvolvedores

Figura 9 – Definições do grupo Desenvolvedores

• Usuários: Allan, Alessandro• Impressoras acessíveis: Todas• Programas autorizados: Todos• Pastas acessíveis: U:\ pasta do usuário \\servidordearquivos\user\nomedousuario,

G:\ pasta de grupo \\servidordearquivos\groups\nomedogrupo e P:\ pasta publica\\servidordearquivos\publico

• Políticas conceituais: Permissão de modificar configurações relativas ao sistemaCAURN, Pode acessar qualquer impressora da rede, Pode acessar qualquercompartilhamento, Não pode modificar configurações relativas a rede, nempermissões de compartilhamento e de pastas.

31

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4.2.8.Grupo Digitação

Figura 10 – Definições do grupo Digitação

• Usuários: Victor• Impressoras acessíveis: Nenhuma• Programas autorizados: Microsoft Office, Windows Apps,Winzip, Sistema

CAURN, Norton Anti­Virus• Pastas acessíveis: U:\ pasta do usuário \\servidordearquivos\user\nomedousuario,

G:\ pasta de grupo \\servidordearquivos\groups\nomedogrupo e P:\ pasta publica\\servidordearquivos\publico

• Políticas conceituais: Não pode acessar configurações de sistema, Não podeacessar painel de controle, Não pode acessar impressora de rede,, Não podeacessar prompt do MS­DOS, Não pode acessar registro do sistema, Pode acessarsomente programas autorizados.

32

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4.2.9.Grupo Faturamento

Figura 11 – Definições do grupo Faturamento

• Usuários: Eliane, Valdecio• Impressoras acessíveis: Impressora HP LaserJet 6L @ Faturamento1, Impressora

HP DeskJet 610C @ Faturamento 3• Programas autorizados: Microsoft Office, Windows Apps, Internet Explorer,

Outlook Express, Winzip, Winamp, Getright, Sistema CAURN, Norton Anti­Virus,DIOPS, SICOV, COB Caixa, BB Receb, BB Office Banking, Critica Beneficiário,Validador

• Pastas acessíveis: U:\ pasta do usuário \\servidordearquivos\user\nomedousuario,G:\ pasta de grupo \\servidordearquivos\groups\nomedogrupo e P:\ pasta publica\\servidordearquivos\publico

• Políticas conceituais: Não pode acessar configurações de sistema, Não podeacessar painel de controle, Pode acessar somente impressora do faturametno, Nãopode acessar prompt do MS­DOS, Não pode acessar registro do sistema, Podeacessar somente programas autorizados.

33

Page 50: Instal and Ow in Active Directory

4.2.10.Grupo Recepção

Figura 12 – Definições do grupo Recepção

• Usuários: Milena, Analucia, Luciana• Impressoras acessíveis: Impressora HP DeskJet 710C @ Recepção 1, Impressora

HP DeskJet 930C @ Recepção 2• Programas autorizados: Microsoft Office, Windows Apps, Adobe Photo Deluxe,

Outlook Express, Winzip, Sistema CAURN, Norton Anti­Virus• Pastas acessíveis: U:\ pasta do usuário \\servidordearquivos\user\nomedousuario,

G:\ pasta de grupo \\servidordearquivos\groups\nomedogrupo e P:\ pasta publica\\servidordearquivos\publico

• Políticas conceituais: Não pode acessar configurações de sistema, Não podeacessar painel de controle, Pode acessar somente impressoras da recepção, Nãopode acessar prompt do MS­DOS, Não pode acessar registro do sistema, Podeacessar somente programas autorizados.

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4.2.11.Grupo Secretaria

Figura 13 – Definições do grupo Secretaria

• Usuários: Daniele• Impressoras acessíveis: Impressora HP DeskJet 890C @ Secretaria 1• Programas autorizados: Microsoft Office, Windows Apps, Internet Explorer,

Outlook Express, Winzip, Winamp, Getright, Sistema CAURN, Norton Anti­Virus• Pastas acessíveis: U:\ pasta do usuário \\servidordearquivos\user\nomedousuario,

G:\ pasta de grupo \\servidordearquivos\groups\nomedogrupo e P:\ pasta publica\\servidordearquivos\publico

• Políticas conceituais: Não pode acessar configurações de sistema, Não podeacessar painel de controle, Pode acessar somente impressoras da secretaria, Nãopode acessar prompt do MS­DOS, Não pode acessar registro do sistema, Podeacessar somente programas autorizados.

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4.2.12.Grupo Superintendência

Figura 14 – Definições do grupo Superintendência

• Usuários: Estela• Impressoras acessíveis: Todas• Programas autorizados: Microsoft Office, Windows Apps, Internet Explorer,

Outlook Express, Winzip, Winamp, Getright, Sistema CAURN, Norton Anti­Virus• Pastas acessíveis: U:\ pasta do usuário \\servidordearquivos\user\nomedousuario,

G:\ pasta de grupo \\servidordearquivos\groups\nomedogrupo e P:\ pasta publica\\servidordearquivos\publico

• Políticas conceituais: Não pode acessar configurações de sistema, Não podeacessar painel de controle, Pode acessar qualquer impressora, Não pode acessarprompt do MS­DOS, Não pode acessar registro do sistema, Pode acessar somenteprogramas autorizados.

4.3.Instalação do Servidor

Uma vez mapeado os requisitos da empresa, ou seja, já temos mapeado a estrutura

organizacional   e   a   estrutura   física   que   TI   que   irá   comportar   as   necessidades   dos

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procedimentos   realizados  na empresa,  partiremos para a   instalação do servidor  que  irá

implementar   a   estrutura   conceitual   citada   anteriormente.   Para   isso,   utilizaremos   um

servidor com o sistema operacional Windows 2000 Server. Teremos a seguir o passo­a­

passo desta instalação utilizando o método de instalação “Nova Instalação apartir de boot

pelo Cd­rom”.

4.3.1.Iniciando a instalação pelo CD­ROM

Figura 15 – Iniciando a instalação a partir do cd­rom

FONTE: http://www.petri.co.il/install_w2k_server.htm

Após colocar o CD­ROM no drive, deve­se reiniciar o computador, ou liga­lo caso

esteja desligado, e aparecerá  uma tela para apertar qualquer tecla para iniciar pelo CD­

ROM, após pressionada qualquer tecla, aguardar a inicialização do programa de instalação.

37

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4.3.2.Configurando drivers adicionais

Figura 16 – Configurando drivers adicionais

Caso seja necessário configurar drivers para controladoras SCSI ou dispositivos de

RAID que não sejam suportados nativamente pelo Windows 2000 deve­se pressionar a

tecla F6 nesta tela.

O driver deverá estar disponível em disquete, pois não é suportado procurar pelo

arquivo ou drivers encontrados em cd­rom.

4.3.3.Iniciando o instalador

Logo após carregar os drivers necessários o instalador perguntará se deseja instalar

uma cópia nova pressionando ENTER, ou R para recuperar uma instalação anterior, deve­

se portanto pressionar ENTER para continuarmos a instalação.

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4.3.4.Contrato de licença

Figura 17 – Contrato de licença de uso do Windows 2000 Server

Leia atentamente todo o contrato e caso aceite pressione F8 para continuar.

4.3.5.Criando partição de instalação

Figura 18 – Criando partição de instalação passo 1

39

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Para   criar   uma   partição   em   um   disco   totalmente   vazio   devemos   nesta   tela

pressionar a tecla ‘C’, é pedindo portanto o tamanho da partição desejada conforme figura

abaixo.

Figura 19 – Definindo tamanho da partição de instalação

Uma vez definida o tamanho da partição pressionar ENTER para voltar para a tela

inicial, conforme mostra figura abaixo.

Figura 20 – Tela após a criação da partição

40

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Nesta tela, pressionar ENTER para proceder com a instalação do Windows 2000

Server.

4.3.6.Formatando a partição

Figura 21 – Escolhendo o tipo de partição desejada

Após a criação da partição devemos escolher qual o tipo desejado, lembramos que

NTFS é  nativo do Windows 2000 Server e deve ser escolhida para termos recursos de

segurança nos arquivos (permissões de acesso,  auditoria, etc.) Já  a FAT é  mais rápida,

porém não dispões de recursos de segurança, sendo assim o tipo que se encaixa para nosso

fim é NTFS.

Selecionar NTFS e pressionar ENTER, o instalador irá formar seu disco conforme

escolhido.

41

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4.3.7.Copiando arquivos para o disco

Figura 22 – Copiando arquivos para o disco

Neste  ponto  o   instalador   irá   copiar  os   arquivos  necessários   para   o   disco  e   irá

reiniciar o computador em modo gráfico para as configurações finais, é só aguardar.

4.3.8.Iniciando o instalador em modo gráfico

Figura 23 – Iniciando o instalador em modo gráfico

42

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Aguardar até que a primeira tela seja mostrada.

Figura 24 – Tela inicial do instalador em modo gráfico

Após  aparecer  a  primeira   tela,  clicar  em NEXT e aguardar  que  os  dispositivos

compatíveis sejam instalados.

Figura 25 – Detecção automática de dispositivos compatíveis

43

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Caso o instalador pare de responder e não haja atividade no disco, deve­se desligar

a  máquina   remover   algum   dispositivo   duvidoso   e   voltar   a   ligar,   é   provável   que   este

dispositivo não seja compatível com o HCL.

Figura 26 – Instalador travado

4.3.9.Configurando preferências regionais

Após a detecção de dispositivos aparecerá uma tela para configurar as preferências

regionais, conforme figura abaixo.

Figura 27 – Configurando preferências regionais

44

Page 61: Instal and Ow in Active Directory

Nesta   tela  deve­se   selecionar   as   configurações   referentes   ao  Brasil   e   clicar   em

NEXT para avançar.

4.3.10.Configurando nome e empresa

Preencher nome e empresa referente a qual você está instalando

Figura 28 – Setando nome e empresa no instalador

4.3.11.Configurando licenciamento

Selecione a quantidade de licenças compradas para este servidor e clique em NEXT

Figura 29 – Configurando licenciamento do Windows 2000 Server

45

Page 62: Instal and Ow in Active Directory

4.3.12.Configurando o nome do computador e a senha do administrador local

Nesta   tela   devemos   configurar   o   nome   do   servidor   e   setar   uma   senha   para   o

administrador local.

Figura 30 – Configurando nome do computador e senha do administrador local

4.3.13.Selecionando pacotes que deverão ser instalados

Selecione   os   pacotes   desejados   que   serão   instalados,   para   nosso   servidor

precisaremos   instalar   o   DHCP,   DNS,   WINS   e   Terminal   Services   além   da   instalação

padrão.

Figura 31 – Selecionando pacotes de instalação

46

Page 63: Instal and Ow in Active Directory

4.3.14.Selecionando data e hora

Figura 32 – Selecionando data e hora

Selecionar a data e hora corretamente e avançar.

4.3.15.Instalando a rede

Primeiramente o Windows tentará detectar sua placa de rede, caso obtenha sucesso

irá aparecer uma tela para configurar o dispositivo.

Figura 33 – Detectando dispositivo de rede

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Page 64: Instal and Ow in Active Directory

Na tela abaixo selecione a opção custom (personalizada) e clique em avançar para

configurarmos a rede.

Figura 34 – Selecionando o tipo de instalação

Selecionar protocolo TCP/IP e clicar em propriedades para atribuir um ip estático.

Figura 35 – Protocolos vinculados a placa de rede

48

Page 65: Instal and Ow in Active Directory

Atribuir um IP estático conforme o planejamento de rede e avançar.

Figura 36 – Configurando TCP/IP

4.3.16.Configurando domínio/grupo de trabalho

Figura 37 – Configurando domínio/grupo de trabalho

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Page 66: Instal and Ow in Active Directory

Nesta tela selecionar grupo de trabalho e avançar, lembrando que esse servidor será

promovido a controlador de domínio e portanto não é necessário ingressá­lo no domínio

neste momento.

4.3.17.Finalizando a instalação

Após   estes   passos   o   instalador   irá   copiar   os   arquivos   adicionar   e   finalizará   a

instalação.

Figura 38 – Copiando arquivos adicionais

Figura 39 – Finalizando a instalação

50

Page 67: Instal and Ow in Active Directory

4.4.Configurando serviços básicos

Como parte da implantação de uma rede Windows 2000 Pura temos alguns serviços

básicos de rede que devem ser implantados para o funcionamento da mesma. Estes serviços

são configurados automaticamente no momento da promoção do servidor à controlador de

domínio. Todavia, creio ser mais flexível a configuração manual destes em um momento

prévio a promoção.

4.4.1.Configurando DHCP

Para  configurar  o  DHCP devemos   ter   em mente  a   topologia  da   rede,   faixa  de

endereços IPs que serão distribuídos e endereços de servidores básicos como DNS, WINS,

ROTEADOR PADRÃO. Devemos ainda ter instado previamente o serviço como foi citado

anteriormente.

Como primeiro passo devemos abrir o configurador do DHCP, indo em iniciar /

programas / ferramentas administrativas / DHCP como mostra a figura abaixo.

Figura 40 – Abrindo console DHCP

Assim que é instalado o DHCP, este não está autorizado no AD. O mesmo deverá

ser ativado após a configuração do escopo.

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Page 68: Instal and Ow in Active Directory

Figura 41 – Visão do serviço DHCP não autorizado

Você   deverá   portanto   criar   agora   uma   faixa   de   IPs   que   serão   atribuídos

(distribuídos)  para as máquinas  clientes,  um range de IP é  chamado de “scope”,  neste

mesmo “scope” pode­se ainda distribuir configurações pertinentes ao protocolo TCP/IP,

como DNS, etc. Para criar um novo escopo clicar com o botão direito sobre o servidor e

selecionar “novo escopo”, como mostra a figura.

Figura 42 – Criando um novo escopo do serviço DHCP

Abrirá uma tela de “wizard” que irá ajudar a configuração. Agora é só responder as

perguntas que irão seguir.

52

Page 69: Instal and Ow in Active Directory

Figura 43 – Iniciando a criação de um escopo

Atribuir   nome   e   descrição   ao   escopo.   É   importante   preencher   esses   dados

corretamente para ajudar a tarefa de administração de escopos.

Figura 44 – Atribuindo informações sobre o escopo

Preencher as configurações de IP e mascara de subrede.

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Page 70: Instal and Ow in Active Directory

Figura 45 – Preenchendo ip e máscara do escopo

Adicionar depois exclusões desta faixa, como por exemplo, o IP do servidor, caso

esteja dentro da faixa selecionada.

Figura 46 – Adicionando exclusões

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Page 71: Instal and Ow in Active Directory

Após  esta  configuração,  configurar  para  o   intervalo  de  tempo que as  máquinas

deverão renovar o IP. Em empresas este tempo é equivalente ao horário de trabalho.

Figura 47 – Tempo da licença do ip

Agora chegou a hora de configurarmos as opções pertinentes ao TCP/IP, clicar em

“configurar estas opções agora” e continuar.

Figura 48 – Iniciando a configuração do TCP/IP

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Page 72: Instal and Ow in Active Directory

Adicionar o IP do próximo salto, normalmente o roteador ou firewall.

Figura 49 – Configurando o próximo salto

Configurando o servidor DNS, por ordem de uso.

Figura 50 – Configurando os servidores DNS

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Page 73: Instal and Ow in Active Directory

Mesmo para o serviço WINS

Figura 51 – Configurando os servidores WINS

Finalmente ativar o escopo.

Figura 52 – Ativando o escopo

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Page 74: Instal and Ow in Active Directory

Caso seja necessário desativar o escopo no futuro basta clicar sobre o escopo e

selecionar a opção “desativar”.

Figura 53 – Desativando um escopo

Clique em finalizar para fechar o “wizard’.

Figura 54 – Finalizando a criação do escopo

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Page 75: Instal and Ow in Active Directory

Após a conclusão da criação do escopo está na hora de autorizar o serviço DHCP

no   AD.   Basta   clicar   sobre   o   servidor   de   DHCP   no   console   e   selecionar   a   opção

“Autorizar”.

Figura 55 – Autorizando o serviço DHCP

O status do serviço deverá ficar “running”, como abaixo.

Figura 56 – Demonstrando o serviço DHCP ativo.

4.4.2.Configurando DNS

A   instalação   do   DNS   assim   como   a   do   DHCP   pode   ser   feita   diretamente   na

promoção   do   computador   a   controlador   de   domínio.   Todavia,   podem   ocorrer   alguns59

Page 76: Instal and Ow in Active Directory

problemas se este servidor de DNS for também servidor de DNS da Internet, ou seja, é

preferível que seja instalado e configurado o serviço de DNS anteriormente à promoção do

domínio. O procedimento de instalação segue abaixo.

Para este procedimento o serviço já deve ter sido instalado anteriormente. Deve­se

portanto abrir o Gerenciador de DNS (DNS Manager) e criar uma nova zona de ‘forward’,

como mostra figura abaixo.

Figura 57 – Adicionando uma nova zona de DNS

Selecionar o tipo de zona como ‘standard primary’ ou zona primária para que ela

possa receber atualizações dinâmicas.

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Page 77: Instal and Ow in Active Directory

Figura 58 – Selecionando o tipo de zona DNS

Escolher o nome da zona, lembrando que este deverá ser igual ao nome do domínio

que está se querendo criar ou nó acima deste, por exemplo, se o domínio active directory

que está  se querendo implantar é  “caurn.ufrn.br” o nome da zona deverá  ser o próprio

“caurn.ufrn.br”   ou   “ufrn.br”   ou   ainda   “br”,   no   nosso   caso   deveremos   criar   como

“caurn.ufrn.br”  pois  o   servidor  de  DNS deste  domínio   será   dedicado para   tal   fazendo

apenas forward para o servidor master ”ufrn.br” quando lhe for requisitado endereços de

Internet.

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Page 78: Instal and Ow in Active Directory

Figura 59 – Escolhendo o nome da zona primária

Uma vez a zona primária criada devemos torná­la atualizável dinamicamente, para

isso devemos ir em propriedades da zona criada, como mostra a figura.

Figura 60 – Editando as propriedades da zona primária

62

Page 79: Instal and Ow in Active Directory

Na  janela  de  propriedades,  na  guia  geral,   deve­se   selecionar   a  opção   ‘Permitir

atualizações dinâmicas’ como ‘Sim’.

Figura 61 – Configurando atualizações dinâmicas na zona dns criada

Caso este servidor seja também o responsável por encaminhar requisições DNS a

um servidor de DNS de nível mais alto,  deve­se portanto habilitar o forward para este

servidor, primeiramente deve­se ir nas propriedades do servidor.

Figura 62 – Editando as propriedades do servidor de DNS

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Page 80: Instal and Ow in Active Directory

E na guia FORWARDERS configurar com o IP do servidor de mais alto nível

desejado, lembramos que geralmente este servidor é o DNS corporativo da rede onde o

domínio está sendo criado.

Figura 63 – Habilitando forwarders no servidor DNS

Uma   vez   configurado   o   DNS   é   partir   agora   para   a   promoção   do   servidor   a

controlador de domínio.

4.5.Instalando o Active Directory

Após verificados todos os passos dos tópicos anteriores, podemos então levantar o

serviço do active directory seguindo os passos a seguir.

Primeiro deve­se rodar o comando “dcpromo” apartir do iniciar / executar.

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Page 81: Instal and Ow in Active Directory

Figura 64 – Iniciando a instalação do active directory via dcpromo

Após o inicio da instalação irá aparecer a imagem abaixo, clique em “next” para

continuar.

Figura 65 – Tela inicial de promoção do computador a controlador de domínio

Na próxima   tela   escolher   a  opção  de  “Controlador  de  Domínio  para  um novo

domínio” e clicar em continuar.

65

Page 82: Instal and Ow in Active Directory

Figura 66 – Criando um novo domínio

Após este procedimento, selecionar para criar uma nova árvore, pois trata­se do

primeiro domínio da rede. Caso esse domínio fosse um novo domínio para uma árvore já

existente, deveria portanto escolher a segunda opção.

Figura 67 – Criando uma nova árvore

66

Page 83: Instal and Ow in Active Directory

Finalmente   escolher   uma   nova   floresta,   seguindo   o   mesmo   raciocício   anterior.

Deve­se escolher a segunda opção caso este seja uma árvore nova para uma floresta já

existente.

Figura 68 – Criando uma nova floresta

Após   selecionar   as   informações  básicas  de   topologia  do  novo domínio  deve­se

preencher o nome DNS configurado anteriormente em “Configurando DNS”.

Figura 69 – Preenchendo o nome DNS do novo domínio

67

Page 84: Instal and Ow in Active Directory

Caso este nome não seja compatível com a seleção da topologia o dcpromo irá

assumir como erro. Na próxima tela preencher o nome NETBIOS (compatível com NT) do

novo domínio, nesta tela poderá selecionar qualquer nome.

Figura 70 – Escolhendo um nome NETBIOS

Aceite o caminho default para o base e o log do active directory, ao menos que a

mudança tenha motivos de performance, como armazenar em um disco rígido dedicado. O

caminho padrão é %systemroot%\NTDS.

Figura 71 – Escolhendo os caminhos para armazenar a base e os logs do AD

68

Page 85: Instal and Ow in Active Directory

Selecionar o caminho da pasta SYSVOL que é a que armazena os arquivos públicos

como GPOs,  Scripts,  etc.  Esta  pasta  deverá   ser  mantida  a  padrão,  a  menos que  tenha

motivos de performance em mente. Deverá estar contida numa partição NTFS5.

Figura 72 – Escolhendo o caminho da pasta pública (SYSVOL)

Se tudo correu bem, deverá ser visto a tela abaixo.

Figura 73 – Escolhendo compatibilidade com NT

69

Page 86: Instal and Ow in Active Directory

  Caso tenha aparecido a seguinte mensagem de erro, voltar e configurar o DNS

novamente.

Figura 74 – Mensagem de erro ­ dcpromo não conseguiu conectar o DNS

Digite o password do modo de restauração, deverá  anotar e guardar a senha. A

mesma será necessário, tão logo apresente algum problema no AD.

Figura 75 – Escolhendo a senha do modo de restauração

Confirmar as configurações que serão aplicadas e peça para continuar.

70

Page 87: Instal and Ow in Active Directory

Figura 76 – Sumário das configurações

Após  a  confirmação  irá  aparecer  uma  janela  de progresso,  em hipótese  alguma

cancele   esta   tarefa,   o   computador   irá   apresentar   sérios   problemas   se   cancelado   esta

operação, prefira deixar concluir e depois fazer as alterações necessárias, ou até  mesmo

desinstalar o AD.

Figura 77 – Progresso da instalação do Active Directory

Finalizar e reiniciar o computador.

71

Page 88: Instal and Ow in Active Directory

Figura 78 – Finalizando a instalação

Figura 79 – Reiniciando o computador após instalação do AD

Agora é só iniciar novamente o computador e começar a configuração do AD.

4.5.1.Criando estrutura de OUs baseado no modelo conceitual

Criação   de   uma   OU   é   algo   bastante   simples,   baseado   no   modelo   conceitual

proposto anteriormente, basta criar uma OU dentro do Raiz que irá simbolizar a raiz da

organização,   por   exemplo,   OU=CAURN,   apartir   desta   criaremos   uma   OU   que   irá

simbolizar cada agrupamento físico como sala 1, sala 2, etc. de modo a dispor dentro desta

OU todos os dispositivos físicos (computadores, impressoras, usuários, etc.) que podem ser

72

Page 89: Instal and Ow in Active Directory

utilizados pelos objetos contidos nesta mesma OU, após isso teremos uma topologia física

bem fácil de administrar e reutilizável, pois podemos “clonar” estas OUs de modo a criar

salas similares para o compartilhamento de recursos.

4.5.2.Criando grupos de segurança

Após a criação da topologia física, temos que designar a topologia lógica, ou seja,

criar os grupos de segurança que irão reunir objetos to tipo “User” com um mesmo nível de

acesso ou ainda aqueles que participam de um mesmo tipo de trabalho, como por exemplo

podemos citar que: na sala a do primeiro andar (OU) existem três setores, o que Marketing,

o que Publicidade e o de Redação (Grupos). Todos poderiam utilizar os mesmos recursos

físicos, como computadores, impressoras, scanners, mas estariam limitados por exemplo a

programas distintos para cada usuário, ou grupo de usuários, tipos diferentes de acessos a

internet por exemplo, etc.

4.5.3.Criando contas de usuário

A criação de usuário deve ser feita, para identificar um usuário individualmente,

mais de uma pessoa não deve usar a mesma senha ou o mesmo usuário para se logar na

rede, desta forma seria impossível rastrear uso dos recursos, acesso a Internet, etc. Portanto

recomenda­se que todo usuário esteja atribuído a um grupo (ou mais de um grupo) e que

este seja único para essa pessoa. Teremos que criar então todos os usuários desenhados no

modelo conceitual do mapa de usuários e atribuí­los aos seus respectivos grupos, tomando

o cuidado ainda de que tanto grupos, quanto usuários devem ser posicionados dentro das

OUs respectivas, geralmente a mesma OU.

73

Page 90: Instal and Ow in Active Directory

4.6.Implementação de Group Policy

As group policies é um forma eficiente de garantir que a política interna da empresa

será aplicada, temos portanto que tomar o cuidado que nada deve ser restrito demais de

modo a atrapalhar o  trabalho ou solto  demais e comprometer a segurança.  No modelo

conceitual estão as políticas que devem ser aplicadas a cada grupo, portanto deve­se criar a

política usando o gerenciador do Active Directory e aplica­lo  a OU correspondente ao

grupo, após isso a política estará sendo aplicada automaticamente as máquinas clientes.

4.6.1.Adicionando contas de máquina dentro das OUs

Após a instalação do Windows 2000 Professional em todos os clientes devemos

portanto perceber que todas as contas de máquinas estarão dispostas em “Computers”, para

que as políticas de segurança sejam aplicadas também as máquinas devemos movê­las para

as   OUs   correspondentes,   conseguimos   isso   clicando   sobre   o   grupo   de   máquinas   e

escolhendo a opção “Move” e indicando em seguida a OU correspondente.

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Page 91: Instal and Ow in Active Directory

5.Conclusão

Este trabalho teve como objetivo principal mostrar como planejar e implementar

uma   rede   totalmente   baseada   em   Windows   2000.   Sabemos   portanto   que   em   grandes

empresas isso torna­se praticamente impossível,  a não ser que seja feito um projeto de

reestruturação total ou que a empresa esteja se estabelecendo naquele momento. Todavia,

empresas que já estão no mercado e que não podem dispor de recursos para implementar

um   projeto   de   reestruturação   acabam   deixando   máquinas   menos   privilegiadas,   com

configuração baixa para cargos menos exigentes como almoxarifado,  telefonista,  etc. e,

devido ao grau de exigência de hardware do Windows 2000 Professional, torna­se inviável

a migração destas. Torna­se assim um ponto de vulnerabilidade na rede, pois estas não

dispõem   das   GPOs   aplicadas   e   não   compartilham   dos   mesmos   recursos.   Porém   para

aquelas empresas que implementaram este projeto, como foi nossa empresa laboratório no

qual   realizei   meu   estágio,   conseguimos   sucesso   na   implementação   desta   rede   pura   e

diminuímos significativamente o trabalho de administração, pois a rede funcionava por si

só.

Acredito ter sido bastante proveitoso os conhecimentos aqui passados e espero que

as expectativas tenham sido alcançadas.

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Page 92: Instal and Ow in Active Directory

6.Referências

MINASI, M. et al. Dominando o Windows 2000 Server “A Bíblia”. São Paulo: MakronBooks, 2001. 540p.

ORTIZ, E. Windows 2000 Server – instalação, configuração e implementação. 6.ed.São Paulo: Érica, 2002. 125p.

PETRI, D. How can I install Windows 2000 Server? MCSE World. Disponível em: <http://www.petri.co.il/install_w2k_server.htm >. Acesso em: 03 de dez. 2003.

PETRI, D. How do I install Active Directory on my Windows 2000 Server? MCSEWorld. Disponível em: < http://www.petri.co.il/howto_install_ad.htm >. Acesso em: 05 dejan. 2004.

HELMOIG, J. Windows 2000 Configure DHCP Server. WindowsNetworking.comDisponível em: < http://www.wown.com/j_helmig/w2kdhcpc.htm >. Acesso em: 05 de jan.2004.

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