Instalação de Esquadrias
Transcript of Instalação de Esquadrias
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M A R S O N T O S H I Y O I I Z U K A
IPTIPTIPTIPT Instituto de Pesquisas Tecnolgicas
M E S T R A D O p r o f i s s i o n a l
INSTALAO DE
ESQUADRIAS DE ALUM NIO:ESQUADRIAS DE ALUM NIO:ESQUADRIAS DE ALUM NIO:ESQUADRIAS DE ALUM NIO:
P R T I C A E I N O V A O
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MARSON TOSHIYO IIZUKA
Arquiteto, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie, 1988
I N S T A L A O D E E S Q U A D R I A S D E A L U M N I O :
P R T I C A E I N O V A O
Trabalho Final apresentado ao
IPT Instituto de Pesquisas Tecnolgicas do
Estado de So Paulo,
para a obteno do ttulo de
MESTRE PROFISSIONAL em HABITAO
rea de concentrao:
Tecnologia em construo de edifcios
Orientadora:
Prof. Dr. VERA DA CONCEIO
FERNANDES HACHICH
So Paulo
2001
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Iizuka, Marson Toshiyo
Instalao de esquadrias de alumnio: prtica e inovao. So Paulo, 2001.
153 p.
Trabalho Final (Mestrado Profissional) Instituto de Pesquisas Tecnolgicas do Estado de So Paulo S.A.. Habitao: Tecnologia em Construo de Edifcios.
Orientadora: Dra. Vera da Conceio Fernandes Hachich
1. Esquadria de Alumnio 2. Janelas 3.Instalao 4. Espuma de Poliuretano expansvel 5. Contramarco I. Instituto de Pesquisas Tecnolgicas do Estado de So Paulo S.A. II. Ttulo
CDU 69:693.9(043.3)
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Aos meus filhos, Raquel e Hugo, e,
principalmente, minha esposa, Silvana
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AGRADECIMENTOS
Este trabalho fruto do conhecimento adquirido em mais de dez anos de
experincia profissional, tempo em que tive contato com diversos profissionais de
diversas especialidades da indstria da construo civil, aos quais gostaria de
agradecer.
Agradeo minha orientadora, Profa. Dra. Vera Fernandes, por ter me
adotado e incentivado a desenvolver este tema, com dedicao e pacincia me
guiou de forma precisa quando, no incio, o raciocnio em deriva se perdia na nvoa
de informaes coletadas.
Principalmente, a todos os colegas e amigos da YKK do Brasil, expresso aqui
minha sincera gratido pelo apoio sempre presente e pela colaborao que de
alguma forma est representada nas pginas seguintes, particularmente, ao Sr.
Jorge Sato que possibilitou que desenvolvesse este trabalho concomitantemente s
minhas atividades profissionais.
Aos amigos da YKK Corporation (no Japo), em especial o Sr. Kinji Ishida,
jamais encontrarei as palavras que possam expressar meus sentimentos, pela
compreenso, a profunda pacincia, o tempo dedicado e mais do que tudo, a
confiana a mim depositada ao transmitir todos os ensinamentos que hoje utilizo
nesta especialidade profissional.
Aos profissionais do IPT e L. A. Falco Bauer, devo meus agradecimentos
pela colaborao no desenvolvimento dos ensaios.
Agradeo aos meus pais, Hideyo e Junco Iizuka pela formao proporcionada
e aos meus sogros, Orlando e Janina Vitorelo pelo carinho e disposio em cuidar
de meus filhos nas inmeras vezes que ausentei para desenvolver esta dissertao.
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minha esposa, Silvana D. V. Iizuka, s poderei ser eternamente grato pela
pacincia e coragem de me aturar, ser me duas vezes, desenvolver sua prpria
dissertao de mestrado e ainda conseguir ler meu trabalho e jamais me deixar
desanimar pelo seu desenvolvimento.
Aos meus filhos, Raquel e Hugo, agradeo por abdicar das batalhas e
corridas cedendo o computador para que pudesse desenvolver a dissertao.
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SUMRIO
RELAO DE FIGURAS.......................................................................................... IX
RELAO DE PROCEDIMENTOS DE INSTALAO DE ESQUADRIAS............. XI
RELAO DE TABELAS....................................................................................... XIII
1. INTRODUO.....................................................................................................1
1.1 OBJETIVO DO TRABALHO.......................................................................................................1
1.2 ORGANIZAO DO TRABALHO..............................................................................................2
1.3 MATERIAIS UTILIZADOS NAS ESQUADRIAS ........................................................................2
2. HISTRICO DA INSTALAO DE ESQUADRIAS............................................6
2.1 INTRODUO ............................................................................................................................6
2.2 A EVOLUO DO CONTRAMARCO........................................................................................7
2.3 ALTERNATIVAS PARA INSTALAO DE ESQUADRIAS .....................................................9
2.4 A ESQUADRIA PADRONIZADA..............................................................................................10
2.5 O CONTRAMARCO DE CONCRETO PR-MOLDADO .........................................................11
2.6 OUTRAS FORMAS DE INSTALAO....................................................................................12
3. PRTICA DA INSTALAO DE ESQUADRIAS..............................................14
3.1 POSIO E LOCAO DA ESQUADRIA ..............................................................................14
3.2 DEFINIO DA DIMENSO DO VO DA ESQUADRIA........................................................17
3.3 VIDRO E ESQUADRIA.............................................................................................................19
3.4 ARMAZENAGEM DE ESQUADRIAS ......................................................................................24
3.5 ARMAZENAGEM DE VIDROS.................................................................................................25
3.6 TOLERNCIAS DIMENSIONAIS DO VIDRO ..........................................................................26
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4. A INSTALAO TRADICIONAL ......................................................................27
4.1 CHUMBAMENTO DA ESQUADRIA ........................................................................................27
4.2 FOLGAS PARA O CHUMBAMENTO ......................................................................................31
5. LISTA DE VERIFICAO PARA INSTALAO DA ESQUADRIA .................33
5.1 ETAPAS DA INSTALAO DE ESQUADRIA ........................................................................33
5.2 MEDIO DE VO...................................................................................................................34
5.3 CHUMBAMENTO DO CONTRAMARCO.................................................................................34
5.4 INSTALAO DA ESQUADRIA..............................................................................................35
5.5 INSTALAO DE VIDROS......................................................................................................35
5.6 REVISO FINAL.......................................................................................................................35
5.7 PROCEDIMENTO PARA INSTALAO COM GRAPAS .......................................................37
5.8 PROCEDIMENTO PARA INSTALAO COM CONTRAMARCO .........................................50
6. DESEMPENHO DE ESQUADRIAS...................................................................63
6.1 INTRODUO ..........................................................................................................................63
6.2 AS CINCO REGIES DO BRASIL ..........................................................................................64
6.3 CLASSIFICAO DA ESQUADRIA CONFORME A ARQUITETURA...................................64
6.4 PERMEABILIDADE AO AR .....................................................................................................66
6.5 CARGA DE VENTO..................................................................................................................67
6.6 ESTANQUEIDADE GUA....................................................................................................70
6.7 ATENUAO SONORA...........................................................................................................72
6.8 ESFOROS DEVIDO AO USO ................................................................................................74
7. MANIFESTAES PATOLGICAS DA ESQUADRIA ....................................76
7.1 INTRODUO ..........................................................................................................................76
7.2 INFILTRAO DE GUA ........................................................................................................80
7.2.1 INFILTRAO DE GUA PELOS CANTOS INFERIORES DA ESQUADRIA.......................80
7.2.2 INFILTRAO DE GUA PELO PERMETRO DA ESQUADRIA..........................................81
7.2.3 INFILTRAO DE GUA PELO PEITORIL............................................................................82
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7.2.4 INFILTRAO DE GUA PELA SOLEIRA DE PORTA-BALCO ........................................82
7.3 FALHAS NO PRODUTO ..........................................................................................................84
7.3.1 FALHA DE CHUMBAMENTO ..................................................................................................84
7.3.2 EMPENAMENTO DOS PERFIS ...............................................................................................85
7.3.3 ARREMATES COM CANTOS DESENCONTRADOS .............................................................86
7.3.4 DESPRENDIMENTO DOS CANTOS DAS GAXETAS DOS VIDROS ....................................86
7.3.5 FALHAS DE DRENO.................................................................................................................87
7.3.6 MANCHAS E INCRUSTAES NO VIDRO............................................................................87
7.3.7 TRINCAS NO VIDRO................................................................................................................87
7.4 FALHAS NA ALVENARIA........................................................................................................88
7.4.1 TRINCAS NOS VRTICES DOS VOS DE JANELA E PORTA............................................88
8 INOVAO NA INSTALAO DA ESQUADRIA.............................................90
8.1 ABOLINDO O CONTRAMARCO .............................................................................................90
8.2 ALVENARIA DE MELHOR QUALIDADE ................................................................................91
8.3 SISTEMA INOVADOR DE INSTALAO DE ESQUADRIAS ................................................92
8.3.1 A ESQUADRIA PARA INSTALAO COM ESPUMA DE POLIURETANO EXPANSVEL..93
8.3.2 GABARITOS PARA EXECUO DO VO.............................................................................94
8.3.3 TIPO DE GABARITO................................................................................................................95
8.3.4 DIMENSIONAMENTO DO GABARITO....................................................................................96
8.3.5 REQUADRAO......................................................................................................................98
8.3.6 TOLERNCIA DIMENSIONAL...............................................................................................100
8.3.7 ANCORAGEM MECNICA....................................................................................................100
8.3.8 VEDAO COM A ESPUMA DE POLIURETANO EXPANSVEL........................................101
8.3.9 CARACTERSTICAS DA ESPUMA DE POLIURETANO EXPANSVEL..............................101
8.3.10 CUIDADOS NO MANUSEIO DA ESPUMA DE POLIURETANO EXPANSVEL..............102
8.3.11 CONSUMO DA ESPUMA DE POLIURETANO EXPANSVEL .........................................103
8.3.12 MTODO DE APLICAO DA ESPUMA DE POLIURETANO........................................103
8.3.13 ARREMATE........................................................................................................................105
8.4 PROCEDIMENTO PARA INSTALAO COM ESPUMA DE POLIURETANO....................106
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8.5 DETALHES DE INSTALAO COM ESPUMA DE POLIURETANO...................................119
8.6 CONSERVAO DA ESQUADRIA INSTALADA COM ESPUMA DE POLIURETANO......120
8.6.1 INTRODUO ........................................................................................................................120
8.6.2 DESGASTE DAS PARTES MVEIS .....................................................................................120
8.6.3 ENVELHECIMENTO DE VEDAES ...................................................................................121
8.6.4 SISTEMAS DE SEGURANA E FIXAO ...........................................................................121
8.6.5 LIMPEZA PERIDICA............................................................................................................122
8.7 MANIFESTAES PATOLGICAS DA INSTALAO DA ESQUADRIA COM ESPUMA DE POLIURETANO ...................................................................................................................................124
8.7.1 INTRODUO ........................................................................................................................124
8.7.2 INFILTRAO POR FALHA DE APLICAO DE ESPUMA...............................................124
8.7.3 EMPENAMENTO DE MARCO POR EXCESSO DE ESPUMA .............................................125
8.8 AVALIAO DA ESPUMA DE POLIURETANO PARA INSTALAO DE ESQUADRIAS126
9 COMENTRIOS FINAIS..................................................................................128
9.1 INOVAES TECNOLGICAS NA CONSTRUO CIVIL .................................................128
9.2 AVALIAO DE INOVAO TECNOLGICA.....................................................................128
9.3 CONCLUSES E SUGESTES PARA CONTINUIDADE DOS TRABALHOS ...................129
ANEXOS: PROJETOS DE ESQUADRIAS
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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RELAO DE FIGURAS
FIGURA 1 CONTRAMARCO (DCADA DE 60) ...................................................... 7
FIGURA 2 CONTRAMARCO (DCADA DE 70) ...................................................... 7
FIGURA 3 SURGE O CONTRAMARCO DE ALUMNIO .......................................... 8
FIGURA 4 CONTRAMARCOS DE ALUMNIO ......................................................... 8
FIGURA 5 MARCO (DCADA DE 80) ...................................................................... 9
FIGURA 6 A ESQUADRIA PADRONIZADA ............................................................ 10
FIGURA 7 O CONTRAMARCO DE CONCRETO ..................................................... 11
FIGURA 8 A ESQUADRIA PARA CONSTRUO EM MADEIRA .......................... 12
FIGURA 9 A ESQUADRIA CHUMBADA NO CONCRETO PR-FABRICADO ...... 13
FIGURA 10 OS TRS EIXOS ..................................................................................... 14
FIGURA 11 PRUMADA, NVEL E TALISCA .............................................................. 14
FIGURA 12 OS ALINHAMENTOS .............................................................................. 16
FIGURA 13 A LARGURA DA ESQUADRIA ............................................................... 17
FIGURA 14 VERIFICAR A COLOCAO DO ARREMATE ...................................... 17
FIGURA 15 A ALTURA DA ESQUADRIA .................................................................. 18
FIGURA 16 REBAIXOS .............................................................................................. 20
FIGURA 17 GAXETA EM U .................................................................................... 21
FIGURA 18 GAXETA CUNHA ................................................................................ 21
FIGURA 19 CALOS DE BORDA .............................................................................. 22
FIGURA 20 ESQUEMA DE POSICIONAMENTO DE CALO DE VIDRO ................ 24
FIGURA 21 O POSICIONAMENTO DA ESQUADRIA ............................................... 27
FIGURA 22 O ESPAAMENTO DAS GRAPAS ........................................................ 28
FIGURA 23 A SEQUNCIA DE INSTALAO DA ESQUADRIA ............................ 29
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FIGURA 24 TIPOS DE CONTRAMARCOS ................................................................ 31
FIGURA 25 FOLGAS PARA CHUMBAMENTO ......................................................... 31
FIGURA 26 ISOPLETA DE VELOCIDADE BSICA DE VENTOS ............................ 64
FIGURA 27 PERMEABILIDADE AO AR .................................................................... 66
FIGURA 28 EXEMPLO DE CLCULO DE JUNTAS ABERTAS ............................... 67
FIGURA 29 CARGAS DE VENTO .............................................................................. 67
FIGURA 30 DEFLEXO ............................................................................................. 68
FIGURA 31 ESTANQUEIDADE GUA ................................................................... 70
FIGURA 32 ATENUAO ACSTICA ...................................................................... 72
FIGURA 33 ESFOROS DEVIDO AO USO ............................................................... 74 75
FIGURA 34 A SOLEIRA DE PORTA BALCO ......................................................... 83
FIGURA 35 FALHA DE CHUMBAMENTO ................................................................. 84
FIGURA 36 CANTO DE GAXETA .............................................................................. 86
FIGURA 37 TRINCAS NOS VRTICES DO VO DA ESQUADRIA ......................... 89
FIGURA 38 PERFIL PARA INSTALAO COM ESPUMA ....................................... 94
FIGURA 39 GABARITO PARA EXECUO DA REQUADRAO ......................... 95
FIGURA 40 DIMENSIONAMENTO DO GABARITO .................................................. 97
FIGURA 41 APLICAO DE ESPUMA DE POLIURETANO .................................... 104
FIGURA 42 DETALHES DA INSTALAO COM ESPUMA DE POLIURETANO .... 119
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RELAO DE PROCEDIMENTOS DE INSTALAO DE ESQUADRIAS
INSTALAO COM GRAPAS
MEDIO DE VO (PARA FABRICAO) .............................................................. 38
MEDIO E VO (PADRONIZADAS) ....................................................................... 40
CHUMBAMENTO DA ESQUADRIA ........................................................................... 41
INSTALAO DE VIDROS (GAXETA TIPO U) ...................................................... 43
INSTALAO DE VIDROS (GAXETA CUNHA) ..................................................... 44
INSTALAO DE VIDROS (MASSA DE VIDRACEIRO) ........................................... 46
REVISO FINAL ......................................................................................................... 47
INSTALAO COM CONTRAMARCO
MEDIO DE VO ..................................................................................................... 51
CHUMBAMENTO DO CONTRAMARCO .................................................................... 53
INSTALAO DE ESQUADRIAS .............................................................................. 55
INSTALAO DE VIDROS (GAXETA TIPO U) ...................................................... 57
INSTALAO DE VIDROS (GAXETA CUNHA) ..................................................... 58
REVISO FINAL ......................................................................................................... 60
INSTALAO COM ESPUMA DE POLIURETANO
PROVIDNCIA DO GABARITO ................................................................................. 107
REQUADRAO DE VO ......................................................................................... 109
INSTALAO DE ESQUADRIA ................................................................................ 111
INSTALAO DE VIDROS (GAXETA TIPO U) ..................................................... 113
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INSTALAO DE VIDROS (GAXETA CUNHA) ..................................................... 114
REVISO FINAL ......................................................................................................... 116
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RELAO DE TABELAS
TABELA 1 TOLERNCIA DIMENSIONAL DO VIDRO (LARGURA E ALTURA) ......... 26
TABELA 2 TOLERNCIA DIMENSIONAL DO VIDRO (ESPESSURA) ........................ 26
TABELA 3 ESQUEMA DA INSTALAO DA ESQUADRIA PADRONIZADA ............. 49
TABELA 4 ESQUEMA DE INSTALAO DO CONTRAMARCO ................................. 62
TABELA 5 CLASSIFICAO DA ESQUADRIA ............................................................ 65
TABELA 6 EXIGNCIAS DE PERMEABILIDADE AO AR ............................................ 66
TABELA 7 EXIGNCIAS DE CARGA DE VENTO ........................................................ 69
TABELA 8 EXIGNCIAS DE ESTANQUEIDADE GUA .......................................... 71
TABELA 9 CLASSE DE TRANSMISSO SONORA ..................................................... 73
TABELA 10 FENMENOS DA INFILTRAO DE GUA .............................................. 79
TABELA 11 SEQUNCIA DE EXECUO DA REQUADRAO ................................. 99
TABELA 12 ESQUEMA DE INSTALAO COM ESPUMA DE POLIURETANO .......... 118
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RESUMO
Iizuka, Marson Toshiyo. Instalao de Esquadrias de Alumnio: Prtica
e Inovao. Trabalho Final apresentado ao Instituto de Pesquisas
Tecnolgicas do Estado de So Paulo IPT para obteno do ttulo de
mestre Profissional em Habitao. So Paulo, 2001
O trabalho descreve inicialmente, a tcnica praticada na instalao de
esquadrias na construo civil brasileira, de caracterstica peculiar, devido
utilizao de contramarco chumbado antes da esquadria como forma de
preservao da sua integridade fsica.
As formas de instalao que utilizam contramarcos de materiais como concreto
e chapas de ao e os mtodos que dispensam o contramarco so expostos com a
inteno de acompanhar a sua evoluo.
Em seguida apresentam-se as exigncias da norma brasileira referente
esquadria, a NBR 10821, revista em 2000.
As principais manifestaes patolgicas que envolvem as esquadrias so
apresentadas com o intuito de orientar os procedimentos de instalao que devem
ser obedecidos.
Tais prticas so detalhadas em planilhas demonstrativas nas quais
visualizam-se as diversas etapas da instalao, de maneira didtica e direta.
Conclui-se o trabalho com a apresentao de um mtodo inovador de
instalao de esquadria, com a utilizao de gabaritos e da espuma de poliuretano
em conjunto ao parafuso e bucha como meio de fixao e vedao.
Palavras-chave: Esquadrias de alumnio; Janelas; Instalao; Espuma de poliuretano expansvel; Contramarco; Norma.
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ABSTRACT
Iizuka, Marson Toshiyo. Instalao de Esquadrias de Alumnio: Prtica
e Inovao. Masters Thesis in Civil Engineereing (Dwellings), Instituto
de Pesquisas Tecnolgicas do Estado de So Paulo IPT. So Paulo,
2001
The present study initially describes the technique used for the installation of
sashes in the Brazilian civil construction. A proceeding that evidences a peculiar
feature due to the utilization of a frame fixed before the real window frame
(contramarco) which is anchored in wall prior to the positioning of the window frame,
in order to preserve its physical structure.
Methods of installation that employ contramarco made of materials such as
concrete and steel plates, along with others that do not require them, are reported for
the purpose of following up their development and outcome.
Next, the requirements of the Brazilian standards are outlined, that refer to
sashes, the NBR 10821, revised in 2000.
The main pathological manifestations concerning sashes are reported with the
intention of guiding the installation proceedings that must be complied with.
The above mentioned proceedings are detailed in demonstrative charts that
allow the visualization of various installation stage, in a didactic and direct manner.
The study is concluded with the introduction of an innovating method of window
frame setting using gauges and polyurethane foam, together with bolt and hole-in
anchor, as a mean of fixation and sealing.
Key-words: Aluminium sashies; Windows; Installation; Polyurethane Mouting Foam; Contramarco; Standard.
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1. INTRODUO
As esquadrias so encontradas em infinitas variedades de
formatos e tamanhos. So fabricadas em diversos materiais
e projetadas numa variedade surpreendente de formas.
Dependendo de como foram fabricadas, as esquadrias tm
um impacto significante na arquitetura que faz parte. No
coincidncia que feita a aluso s esquadrias como os
olhos de uma casa. So os olhos que determinam a
aparncia, a expresso e a aura. (Lampugnani, 1995)1
1.1 OBJETIVO DO TRABALHO
O objetivo principal do trabalho descrever o desenvolvimento de um sistema
de instalao de esquadrias que dispensa a utilizao do contramarco.
O histrico das formas de instalao de esquadrias brasileiras apresentado
inicialmente para consubstanciar a necessidade do desenvolvimento de novo
mtodo, que apresentado na forma de um sistema envolvendo desde a definio e
execuo de vo de alvenaria at a instalao da esquadria propriamente dita,
demonstrando que as tcnicas utilizadas atualmente na construo civil brasileira
permitem e anseiam o rompimento do paradigma do contramarco.
Sendo assim, as formas de manifestaes patolgicas relacionadas s
esquadrias instaladas pelos processos tradicionais so descritas de maneira a
poderem ser evitadas pelo novo sistema de instalao. Da mesma forma, os
procedimentos de instalao so detalhados demonstrando a simplificao e
reduo de etapas e decorrente aumento de produtividade e reduo de custos
entre os procedimentos que utilizam os sistemas tradicionais e o proposto neste
trabalho.
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1.2 ORGANIZAO DO TRABALHO
Este trabalho descreve nos captulos iniciais as tcnicas atuais de instalao
de esquadria, com um breve histrico para se compreender a evoluo dos mtodos
utilizados.
No captulo 6 apresentada a nova norma de esquadrias, a NBR 10821,
revista em 2000, de forma resumida.
No captulo 7 esto descritas as manifestaes patolgicas mais comuns que
se relacionam com a instalao de esquadrias.
E finalmente no captulo 8, est descrita a tcnica inovadora de instalao com
a espuma de poliuretano expansvel. Tal tcnica exposta como um sistema
completo de instalao de esquadrias que possibilita eliminar o contramarco e suas
manifestaes patolgicas, ainda, aumentar a produtividade de instalao e
postergar a necessidade do produto na obra, favorecendo o fluxo de caixa, uma vez
que o desembolso para sua aquisio, passa a ser em etapa mais adiantada da
construo.
No Anexo so apresentados os projetos de esquadrias desenvolvidas pelo
autor especificamente para a instalao com espuma de poliuretano expansvel.
1.3 MATERIAIS UTILIZADOS NAS ESQUADRIAS
A esquadria o fechamento do vo da alvenaria que propicia iluminao e
acesso ao interior da edificao, sendo um complemento arquitetnico da
construo civil.
O bom funcionamento dos acessrios e de todo o conjunto, a qualidade e o
desempenho em relao estanqueidade gua de chuva, permeabilidade ao ar
e resistncia ao vento da esquadria dependem de um projeto bem resolvido e de
uma instalao cuidadosa.
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Para tanto, consideram-se: o projeto de arquitetura, que deve prever rebaixos e
ombreiras que permitam o posicionamento correto no vo e o projeto da esquadria
que deve conter detalhes tcnicos que garantam o desempenho do conjunto.
A instalao deve ser executada de forma a manter o prumo e o nvel da
esquadria, mantendo os alinhamentos horizontais e verticais em relao s peas
adjacentes e no permitir que fiquem frestas na interface com a alvenaria, por
menores que sejam, para que no ocorram infiltraes posteriores, que so uma das
causas do surgimento de bolor no peitoril das janelas.
Os materiais utilizados atualmente na fabricao de esquadrias so variados,
podendo ser de madeira, perfis de ferro laminado, chapas dobradas de ao, alumnio
ou PVC (Policloreto de vinila) 2.
A madeira foi o primeiro material utilizado como matria prima para fabricao
de esquadrias, pela facilidade de obteno e trabalho. Proporciona um toque
agradvel e confortvel e se adapta s condies do clima. um bom isolante
trmico, evitando a condensao de umidade em sua superfcie numa situao em
que haja diferena de temperatura entre os ambientes que a esquadria separa.
Pelas caractersticas do material, exige pintura peridica e cuidados em relao
degradao biolgica (insetos, bactrias, fungos e etc) e fsica (intemperismo,
produtos qumicos, poluio) para manuteno e conservao.
O ferro laminado foi a primeira alternativa no Brasil para industrializar o
processo produtivo da esquadria a um custo razovel, utilizando perfis de
configuraes geomtricas simples como cantoneiras L e perfis I e T de vrias
dimenses, soldados. Em relao madeira, facilitou projetos com maior rea de
vidro e a sua utilizao em edifcios. A variedade restrita de perfis justificada pelo
custo elevado da fabricao, o que acabou limitando os tipos de esquadrias.
Neste material no se tem a preocupao em relao degradao biolgica,
mas necessria a conservao com pintura para evitar o progresso da corroso e
conseqente degradao do material. A grande obra arquitetnica que representa o
seu uso o Teatro Municipal de So Paulo.
Com a mesma caracterstica de custo e ainda a possibilidade de ser mais leve
e permitir conformar o material na geometria conveniente ao projeto da esquadria, a
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chapa de ao possibilita maior variedade de tipos, porm os cuidados de
conservao so os mesmos necessrios nos perfis de ferro laminado, apesar de a
composio da matria prima incluir outros metais como o cobre para melhorar sua
resistncia a corroso. O Museu de Arte Moderna de So Paulo MASP, um
exemplo de utilizao deste material.
O alumnio mostrou-se extremamente vantajoso para a construo civil como
matria prima para esquadrias devido a caractersticas prprias, que permitem a
fabricao de perfis com formatos de geometria livre, favorecendo a fabricao da
esquadria, levando em considerao as necessidades tcnicas de utilizao e
desempenho.
O material resistente corroso e quando submetido aos tratamentos
superficiais, tais como a anodizao ou pintura apropriada, sua resistncia muitas
vezes ampliada. Sendo um material leve, facilita o trabalho na obra civil.
Inicialmente, os perfis de alumnio possuam as mesmas caractersticas dos
perfis de ferro laminado utilizados em esquadrias.
No Brasil, a esquadria de alumnio surgiu nos anos 60, principalmente com a
construo de Braslia, onde foram utilizados perfis de alumnio acoplados a outros
componentes para fixao de vidros. Surgiram as primeiras linhas de produtos com
perfis adequados fabricao de esquadrias.
Os principais motivos da utilizao de esquadrias de alumnio so3:
economia: dispensa lixamento, pintura, conservao peridica;
leveza: as ligas metlicas so resistentes e de baixo peso especfico, proporcionando que a esquadria confeccionada em alumnio seja 2,9 vezes mais
leve que uma em ao. As esquadrias de alumnio so fceis de assentar,
transportveis a baixo custo e aliviam a carga permanente da edificao,
possibilitando a economia na estrutura;
durabilidade: as esquadrias de alumnio anodizado so resistentes ao do tempo, tendo durabilidade muito prolongada. Essa propriedade particularmente
importante em: regies litorneas, reas industriais e grandes centros urbanos, onde
o ar atmosfrico muito agressivo;
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esttica: possvel produzir perfis de alumnio com formas capazes de assegurar excelentes efeitos visuais.
O PVC, um termoplstico, muito utilizado em regies de clima rigoroso,
principalmente pela sua caracterstica de isolante trmico. As esquadrias so
construdas utilizando-se perfis extrudados, de variedade limitada devido ao alto
custo do ferramental, que compensado pela esttica e pelo conforto. A falta de
resistncia mecnica do material compensada com reforos metlicos
estrategicamente posicionados em alguns perfis.
Uma das principais caractersticas do material o toque agradvel pela
ausncia de arestas ou mesmo farpas pontiagudas, possveis em outros materiais e
que podem resultar em ferimentos ao usurio.
No final da dcada de 70, houve as primeiras experincias de utilizao de
esquadrias de PVC no Brasil4. Mas somente em meados da dcada de 90, passou-
se a ter oferta de maior variedade de fornecedores e produtos, inclusive com a
preocupao de durabilidade condizentes com as realidades econmica e climtica
deste mercado5.
Dentre as vrias formas de instalao de esquadrias de variados materiais, a
instalao de esquadrias de alumnio merece destaque, por ter inovado a tcnica
construtiva para atender s necessidades de cuidados do produto com a adoo do
contramarco como forma de garantir a execuo do vo com dimenses compatveis
com as da esquadria propriamente dita. O mesmo conceito foi adaptado s
esquadrias de outras matrias primas.
A qualidade dos materiais e tcnicas construtivas tiveram um avano
significativo devido a competitividade do mercado, a necessidade de reduo de
custos e principalmente, a conscientizao do consumidor no direito de exigir
produtos de melhor qualidade. Neste contexto, o contramarco da esquadria utilizado
para gabaritar o vo, destoa com a necessidade real do consumidor. O seu custo
deveria ser convertido em melhoria da qualidade da esquadria em si. sobre esse
enfoque que foi desenvolvido o presente trabalho, introduzindo um sistema de
instalao que busca a produtividade e reduo dos componentes utilizados, que
ser apresentado a seguir.
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2. HISTRICO DA INSTALAO DE ESQUADRIAS
2.1 INTRODUO
As esquadrias utilizadas na construo civil at a dcada de 50 eram
tradicionalmente de madeira ou perfis de ferro laminado, (cantoneiras, I e Ts
soldados), que eram chumbadas diretamente no vo. Na fase final de acabamento,
se faziam a limpeza, o lixamento, a pintura e a instalao de vidros.
Com a introduo das esquadrias de alumnio no final da dcada de 50, incio
de 60, reconheceu-se a facilidade de se trabalhar o material para fabricar os
produtos e principalmente a pouca manuteno exigida, porm, o sistema
construtivo da poca punha em risco a integridade das esquadrias de alumnio
durante a obra civil. O alumnio mostrou-se suscetvel aos amassamentos, riscos
acidentais ou mesmo ao descuido que ocorriam em obra.
A soluo foi utilizar um quadro provisrio que permitisse a instalao posterior
da esquadria em si: o contramarco.
At hoje, a esquadria de alumnio em edifcio residencial instalada com o uso
de contramarcos, para suprir a deficincia da mo de obra da construo civil em
manter a integridade dos componentes. O principal objetivo postergar a instalao
da esquadria, evitando assim, os danos durante a obra civil, como batidas, riscos,
respingos de argamassa e pintura.
Suas caractersticas atuais fazem o balizamento da execuo do acabamento
de revestimento da alvenaria atravs de suas abas, garantindo as dimenses para a
instalao posterior da esquadria propriamente dita, alm de ter a importante funo
de impedir a infiltrao de gua pela interface da esquadria com a alvenaria.
Por ser invisvel aps a instalao da esquadria, o contramarco fabricado em
perfil de alumnio sem tratamento superficial para reduzir seu custo, porm,
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reduzindo tambm sua longevidade, ficando sujeito ao corrosiva da argamassa
alcalina sobre o metal6.
2.2 A EVOLUO DO CONTRAMARCO
At chegar forma e funo atuais, o contramarco teve caractersticas7
variadas atendendo s necessidades da obra civil.
Na dcada de 60 o contramarco, fabricado
em chapa de ao dobrada em formato da letra C,
era soldado nos cantos para formar o quadro.
Chumbado, a esquadria era parafusada pela face
interna e arrematada tanto pela face externa
quanto pela interna por perfis de alumnio,
porm sua configurao no era suficiente para
proporcionar estabilidade ao conjunto.
Na dcada de 70, houve um grande
avano na tcnica de instalao de esquadrias.
O contramarco de chapa de ao sofreu uma
pequena alterao em seu formato para permitir
a integrao do arremate externo no prprio
quadro do marco da esquadria, reduzindo
assim, um processo na fase da instalao.
Ainda, para melhorar a estabilidade da
esquadria, a forma de fixao passou a ser por
cima do marco, que por outro lado, criava pontos de infiltrao.
Ainda nos anos 70, ocorreram pequenas evolues nas caractersticas do
contramarco, at atingir um formato que reunia funes suficientes, que justificaram
a alterao da chapa de ao para perfil extrudado de alumnio. O perfil de alumnio
mais resistente oxidao em relao ao ao e ainda eliminou o problema de
FIGURA 1 CONTRAMARCO
(DCADA DE 60)
FIGURA 2 - CONTRAMARCO (DCADA DE 70)
LAD
O
EXTE
RN
O
LAD
O
EXTE
RN
O
-
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corroso galvnica pelo contato entre o ferro e o alumnio. A possibilidade de
extrudar uma conformao livre para o perfil de alumnio permitiu prever abas para
encaixe de grapas e dimenses precisas para presso correta de encosto das
guarnies perimetrais de vedao.
Hoje temos dois formatos bsicos de contramarco: o com formato em Y e o
com formato de cadeirinha; ambos permitem prever folga de medidas entre a
esquadria e o contramarco para absorver pequenas imperfeies do chumbamento.
Nesta utilizao, o contramarco alm de exercer o papel de gabarito de
execuo da requadrao de vo, necessita de cuidados redobrados na execuo
de sua instalao para no permitir falhas de chumbamento e empenamentos que
comprometam o desempenho em relao estanqueidade gua e a qualidade de
funcionamento da esquadria.
FIGURA 3 SURGE O CONTRAMARCO DE ALUMNIO
CONTRAMARCO CADEIRINHA CONTRAMARCO Y
FIGURA 4 - CONTRAMARCOS DE ALUMNIO
LAD
O
EXTE
RN
O
LAD
O
EXTE
RN
O
LAD
O
EXTE
RN
O
LAD
O
EXTE
RN
O
-
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A fabricao do contramarco deve respeitar os detalhes do projeto executivo da
esquadria, verificando-se as dimenses, os ngulos e a retido dos perfis que o
compe. As dimenses do contramarco tm relao direta com as da esquadria;
qualquer divergncia implicar no prejuzo de qualidade quanto infiltrao de gua
de chuva e quanto permeabilidade ao ar. Os ngulos, alm da infiltrao e
permeabilidade, podem prejudicar a funcionalidade, assim como a retido do perfil.
2.3 ALTERNATIVAS PARA INSTALAO DE ESQUADRIAS
Na dcada de 80, surgiram alternativas ao contramarco. Seguindo modelos de
tcnicas de construo civil do Japo e dos Estados Unidos, onde o chumbamento
da esquadria feito sem a interferncia do contramarco, diretamente no marco,
tentou-se a utilizao de filmes plsticos colados aos perfis para proteo da
esquadria no momento do chumbamento.
Tal tcnica no foi muito aprofundada devido ao contexto econmico do pas
que no exigiu velocidade s obras residenciais, expondo a esquadria ao
vandalismo e aos longos perodos de insolao, prejudicando a adesividade do filme
plstico de proteo, dificultando a sua remoo.
Ainda na dcada de 80, experimentou-se
instalar a esquadria no vo acabado abraando
a alvenaria com o marco. O marco da esquadria
tinha largura suficiente para vencer a largura da
alvenaria acabada. A esquadria era posicionada
pela face externa, nivelada e aprumada. Sua
fixao era feita parafusando-se um quadro de
arremate pela face interna mordendo a
alvenaria.
A necessidade de se vencer a largura da
alvenaria, arrematando a requadrao do vo, tornava o sistema caro, alm do
alinhamento pela face externa da alvenaria que se mostrou vulnervel s infiltraes,
FIGURA 5 MARCO
(DCADA DE 80)
LAD
O
EXTE
RN
O
-
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principalmente na parte superior, que ficava em posio desfavorvel, captando toda
gua de chuva que escorria pela fachada do edifcio.
Outros sistemas de instalao foram criados e bem aceitos, ou pela praticidade
do prprio produto, tornando-o acessvel pelo preo ou pela tcnica favorvel obra
civil, como descrito abaixo.
2.4 A ESQUADRIA PADRONIZADA
O sistema com melhor aceitao, principalmente devido ao custo, e
comercializado em lojas de material de construo, o das esquadrias padronizadas
que no utilizam contramarcos e so chumbadas diretamente na alvenaria.
As esquadrias em alumnio so vendidas
com chapas duras encaixilhadas tanto na face
externa como na interna para proteo no
transporte e na instalao.
Nestes casos, as chapas tm tambm o
importante papel de reforo estrutural para o
conjunto at a instalao, preservando as
caractersticas geomtricas.
O chumbamento da esquadria
padronizada deve ser feito com o mesmo
cuidado dedicado no processo do contramarco, evitando-se falhas e frestas.
A inconveniente fresta (ver Figura 6) do rebaixo de encaixe da chapadura que
surge em todo entorno da esquadria, tanto na face externa como na interna aps a
retirada das chapas de proteo, prejudica sua esttica e cria pontos de acmulo de
gua, condio propcia a infiltraes no peitoril. Assim, importante verificar se os
encontros de perfis do marco vertical e horizontal inferior esto com vedao
eficiente que no permita a infiltrao de gua, de chuva ou mesmo de limpeza, para
o peitoril.
FIGURA 6 - A ESQUADRIA PADRONIZADA
LAD
O
EXTE
RN
O
REBAIXO
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As chapas de proteo s podem ser retiradas aps o trmino dos servios de
acabamento externo de fachada, que, dependendo da tipologia de esquadria, pode
deixar sem iluminao e muitas vezes sem ventilao natural os cmodos, exigindo
assim, iluminao eltrica para a execuo do acabamento interno.
Aps a retirada dos painis de proteo necessrio vedar as frestas deixadas
pelos fitilhos de amarrao nos encontros da argamassa com os perfis dos marcos
da esquadria.
2.5 O CONTRAMARCO DE CONCRETO PR-MOLDADO
Mais recentemente, no incio dos anos 90, surgiram alguns experimentos
prticos, de iniciativa de construtoras, substituindo os contramarcos de perfis de
alumnio por contramarcos de concreto pr-moldado. Neste sistema tm-se dois
tipos de produtos, o contramarco monobloco onde um quadro de concreto sem
emendas substitui a pea de alumnio, e o formado por quatro peas distintas que
quando montadas no vo formam a moldura do vo da esquadria. Ambos pretendem
substituir etapas da obra civil como a execuo do peitoril e requadrao do vo.
O contramarco monobloco apresenta
certas dificuldades prticas, inerentes matria
prima, como o concreto que, sendo pesado,
necessita de dois serventes para locomoo e
instalao. Para reduzir seu peso e justificar seu
custo, foi criado o contramarco com perfil
esbelto resultando em excessiva ocorrncia de
fissuras e quebras, prejudicando o desempenho
estrutural e de estanqueidade gua do
conjunto.
O contramarco formado por peas distintas, quando montadas, tem peso
semelhante ao monobloco, porm permite trabalhar as peas em separado, o que
facilita a execuo do vo, porm resulta em excesso de juntas, prejudicando a
FIGURA 7 - O CONTRAMARCO DE CONCRETO
LAD
O
EXTE
RN
O
-
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qualidade esttica da obra, alm da necessidade da utilizao de tcnica eficiente
de vedao destes pontos suscetveis infiltrao de gua.
Antes da instalao da esquadria necessrio conferir o vo para verificar a
uniformidade de dimenses.
Em ambos os tipos de contramarco, a esquadria a mesma daquela utilizada
com o contramarco do tipo cadeirinha de alumnio. A forma de fixao e a vedao
da esquadria no contramarco devem ser estudadas para se evitar furaes que
possam favorecer a infiltrao de gua.
2.6 OUTRAS FORMAS DE INSTALAO
Em sistemas construtivos pouco difundidos no Brasil tm-se outras formas de
instalao de esquadrias que dispensam o uso de contramarcos.
Como a instalao em construes de
estrutura de madeira (2 x 4 polegadas), muito
utilizadas nos Estados Unidos e Japo. A
esquadria, posicionada na face externa da
parede, pregada no prprio vigamento, antes
do revestimento externo denominado siding, de
perfilado de chapa de ao galvanizado, alumnio,
madeira ou PVC, forrado com manta
impermeabilizante e tratamento trmico e
acstico com l de rocha ou vidro aplicados nos
vazios entre o vigamento da estrutura.
Internamente, o acabamento do revestimento executado sobre placas de
gesso acartonado sendo que, a requadrao interna do vo feita de madeira no
peitoril e painis de gesso acartonado nas ombreiras e na verga.
Um outro mtodo construtivo que confere velocidade e preciso de execuo
de prdios residenciais de vrios andares o que utiliza painis de concreto pr-
FIGURA 8 - A ESQUADRIA PARA CONSTRUO EM MADEIRA
LADO INTERNO
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fabricado nas paredes externas. O acabamento externo e a esquadria so
chumbados no momento da concretagem do painel. Neste sistema, a velocidade de
execuo da obra muito rpida e dispensa o uso de balancins para o acabamento
externo.
A esquadria, por ser chumbada
diretamente no painel, no manifesta as
patologias de chumbamento em obra tais
como, a infiltrao por falhas de
chumbamento com argamassa e
empenamento dos perfis do marco, pelo
fato de este estar travado frma de
concreto para resistir s presses de
concretagem e principalmente, pelo fato de
ser executado em fbrica, o que permite
um melhor controle da qualidade de
execuo dos servios. O lado interno do painel revestido com placas de gesso
acartonado, escondendo as emendas dos painis, aps a sua instalao.
A interface externa, entre a esquadria e o concreto, vedada com mstique de
silicone ou poliuretano, evitando as fissuras pelo diferencial de coeficiente de
dilatao trmica.
Na Europa e Estados Unidos, tem-se exemplos de utilizao de contramarcos
de chapas dobradas de ao com tratamento contra corroso. Este contramarco
parafusado nos pilares da estrutura metlica da construo, sendo um pouco mais
espesso que a alvenaria, fazendo a amarrao dos blocos no peitoril e na verga. A
esquadria encaixada em rebaixos previstos na pea.
FIGURA 9 - A ESQUADRIA CHUMBADA
NO CONCRETO PR-FABRICADO LA
DO
EX
TER
NO
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3. PRTICA DA INSTALAO DE ESQUADRIAS
3.1 POSIO E LOCAO DA ESQUADRIA
A instalao correta, inicia-se pela locao da abertura na posio em que ser
instalada a esquadria.
A locao da esquadria na elevao
da arquitetura independe do tipo e da
matria prima da esquadria e para o seu
posicionamento necessrio determinar os
trs eixos: x, y e z na alvenaria.
A posio e a locao das trs referncias: prumada, nvel e talisca, so de
responsabilidade da construtora, j que somente esta tem o domnio das
interferncias de revestimento e acabamento da obra civil.
FIGURA 10 - OS TRS EIXOS
PRUMADA: Para determinar a posio em relao ao eixo vertical da construo (duas prumadas por vo para possibilitar a verificao, caso haja deslocamento acidental).
NVEL: Para determinar a posio em relao ao piso acabado.
TALISCA: Para determinar a posio em relao face acabada interna da alvenaria (mnimo de 4 por vo, conforme detalhe, ou duas mestras, uma de cada lado do vo).
FIGURA 11 - PRUMADA, NVEL E TALISCA
x: PRUMADA y: NVEL z: TALISCA
x
y
z
VISTA INTERNA
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Para determinao da PRUMADA, utilizam-se arames com uma das
extremidades fixadas no ponto mais alto da edificao e com pesos na outra para
manter a retido em todo o seu comprimento. A extremidade inferior do arame deve
ser fixada de forma que mantenha o prumo e o alinhamento vertical at o trmino da
instalao de esquadrias.
Os NVEIS devero estar marcados prximo ao vo e devem considerar o
revestimento externo quando existirem detalhes como paginao de cermica ou
frisos horizontais e quando no existirem detalhes na fachada que marquem a
horizontal, deve-se considerar o piso acabado interno.
As TALISCAS so referncias feitas com cacos de azulejo assentados com a
mesma argamassa de revestimento da parede ou do teto e que serviro de guia
para que a espessura mnima seja de pelo menos cinco milmetros e cobrir as
salincias mais crticas.
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NVEL: Verificar o
alinhamento horizontal das esquadrias.
Atravs dos pontos de nvel indicados, em relao ao piso acabado, verificar as folgas da esquadria em relao ao vo (20~30mm de cada lado) de todos os pavimentos.
Verificadas as cotas, determinar a dimenso H (altura) das esquadrias.
PRUMADA: Verificar o alinhamento vertical das esquadrias. Atravs das prumadas (2 no mnimo para possibilitar a
conferncia), verificar as folgas da esquadria em relao ao vo (20~30mm de cada lado) de todos os pavimentos.
Verificadas as cotas, determinar a dimenso L (largura) dasesquadrias.
ATENO! Fundo de viga pode interferir na altura.
FIGURA 12 - OS ALINHAMENTOS
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FIGURA 14 - VERIFICAR A COLOCAO DO ARREMATE
3.2 DEFINIO DA DIMENSO DO VO DA ESQUADRIA
A largura do vo da esquadria deve se basear nas prumadas que indicaro o
alinhamento vertical do vo.
Assim, fixadas as prumadas (pelo menos duas por vo, permitindo a
verificao de ocorrncia de desvio no posicionamento da esquadria), verifica-se a
menor distncia A ou B entre prumada e alvenaria.
Menor distncia a distncia que leva em conta os desaprumos das laterais
dos vos em cada prumada, que limitam o vo; a quebra de pontos crticos fica a
critrio do Engenheiro responsvel pela obra.
Ao determinar a largura do vo, deve-se verificar o distanciamento mnimo
necessrio com paredes internas perpendiculares ao vo, para a correta instalao
do arremate. Se necessrio, prever bonecas para adequar o distanciamento.
A B
Prumadas
30mm
BONEQUINHA PARA COMPENSAR O
ARREMATE DE ALUMNIO.
FIGURA 13- LARGURA DA ESQUADRIA
LADO INTERNO
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A altura do vo das esquadrias deve considerar o alinhamento horizontal de
todo o conjunto a partir dos pontos de nvel em relao ao piso acabado ou, caso
haja detalhes arquitetnicos que marquem a horizontal no revestimento da fachada,
simplesmente o nvel de referncia, em todos os vos onde sero instaladas as
esquadrias.
Assim, determinados os pontos de nvel, deve-se verificar a menor distncia
C entre o ponto de nvel e o fundo de viga, em seguida, verificar a menor distncia
D entre o ponto de nvel e a verga das janelas ou o piso acabado nas portas.
Menor distncia a distncia que leva em conta as ondulaes no fundo de viga ou topo de verga que limitam o vo, a quebra de pontos crticos fica critrio do
Engenheiro responsvel pela obra.
Definidas as cotas C e D ideais, estar definida a altura H.
H = C + D
Caso seja utilizado o contramarco inferior na porta, verificar a altura em relao
ao piso interno para determinar a altura H da esquadria.
Quando existir a necessidade de alinhamento horizontal entre esquadrias em,
FIGURA 15 - A ALTURA DA ESQUADRIA
JANELA PORTA
C C
D NVEL
NVEL
~30mm
Rejunte
(responsabilidade da obra)
Soleira
Contramarco
Manta de Impermeabilizao
DETALHE DO CONTRAMARCO INFERIOR DA PORTA-BALCO
D
LAD
O
EXTE
RN
O
LAD
O
EXTE
RN
O
LADO INTERNO
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por exemplo, uma fachada cortina, deve-se determinar as dimenses H em
conjunto, evitando o desalinhamento pela variedade de dimenses de altura do
peitoril de andar para andar.
Definidas as dimenses L e H, convenciona-se a indicao de cotas da
seguinte forma:
L x H
(Largura x Altura)
Ao determinar as dimenses das esquadrias deve-se unific-las por item de
esquadria, evitando-se adotar variaes dimensionais resultantes da impreciso da
execuo dos vos. A uniformidade dimensional facilitar a definio de medida, a
aquisio de vidros, sua administrao na obra e ainda, evitar a necessidade de
mapear vos e suas respectivas esquadrias a serem distribudas em obra.
3.3 VIDRO E ESQUADRIA
O desempenho da esquadria depende tambm da aplicao correta do vidro
nos seus rebaixos. O dimensionamento, a especificao do tipo de vidro e o uso de
calos de maneira correta colaboram na boa qualidade do conjunto.
A norma brasileira que regulamenta o uso do vidro na construo civil a
NBR7199 Projeto, execuo e aplicao de vidros na construo civil.
O rebaixo8, ou o canal onde instalado o vidro, deve prever folgas e calos em
relao ao perfil do quadro para que no ocorram tenses que possam danific-lo;
estas dimenses, ou seja, o quanto o vidro entra no perfil, devem ser obtidas do
fabricante de esquadrias para se determinar as dimenses de corte do vidro.
O formato do rebaixo da esquadria varia conforme o material, o tipo e o
conceito do produto, porm todos no devem sofrer corroso pela sua caracterstica
ou por receberem o tratamento superficial adequado para proteg-lo da degradao.
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FIGURA 16 REBAIXOS
Os formatos possveis so:
Rebaixo aberto: permite a utilizao somente de vidros finos com menos de 4mm de espessura e com dimenses
que no ultrapassem 5m de permetro e 2m como
comprimento maior. Para fixao e vedao do vidro
utilizada a massa de vidraceiro.
Rebaixo com baguetes: o rebaixo aberto fechado com baguete rgido, desmontvel para a colocao do vidro. O
baguete pode ser do lado externo da esquadria ou
preferencialmente, do lado interno da esquadria ou ainda,
dos dois lados. O vidro colocado retirando-se os
baguetes. Para fixao e vedao do vidro so utilizados
na face oposta ao baguete, gaxetas pr-encaixadas ou
fitas de espuma adesiva e na face do baguete, gaxetas do
tipo cunha.
Rebaixo em U: o rebaixo fechado tanto na face interna como na externa da esquadria sem a utilizao de
baguetes desmontveis. Para a montagem do vidro,
necessrio desmontar o quadro da folha da esquadria. A
fixao e a vedao do vidro feita com gaxeta do tipo
U.
Os rebaixos com baguete e o rebaixo em U devem prever drenos que
impeam o acmulo de gua no seu interior. Os drenos podero ser furos com
dimetro de 8mm localizados nas extremidades do rebaixo inferior quando, seu
comprimento for menor que 1m. Para comprimentos maiores, a distncia entre
drenos no deve ser superior a 50 cm. Alm dos furos de drenos necessria a
utilizao de calos que no permitam o contato da chapa de vidro com a esquadria,
e este espao deve ser vedado com caixas de dreno apropriadas que garantam a
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estanqueidade.
Na instalao do vidro na esquadria necessria a utilizao de gaxetas, cujo
material tenha dureza suficiente para no agredir o vidro, sejam resistentes
exposio aos raios ultravioletas e s intempries, tenham durabilidade adequada e
sejam compatveis com os materiais em contato, como EPDM, silicone e PVC.
Um outro produto muito utilizado a massa de vidraceiro, normalmente, uma
mistura de gesso e leo de linhaa. O leo de linhaa evapora com o tempo mesmo
quando protegido da exposio ao Sol, necessitando de manutenes peridicas
para manter a sua eficincia em relao vedao.
Os tipos de gaxetas so:
Gaxeta em U: em formato da letra U. A gaxeta aplicada contornando
todo o permetro do vidro, fazendo-se
pequenos cortes e permitir que se
dobre nos cantos da chapa de vidro. O
encontro das duas extremidades da
gaxeta dever ser a nica emenda e
sua localizao, no eixo da parte
superior.
Gaxeta cunha: em formato de cunha. A gaxeta utilizada em
conjunto com outra gaxeta ou fita de
espuma auto-adesiva com clulas
fechadas. Nos cantos deve-se fazer
pequenos cortes para permitir que se
dobre nos cantos da chapa de vidro e
como na gaxeta em U, o encontro das
duas extremidades da gaxeta dever
ser a nica emenda e sua localizao,
no eixo da parte superior.
FIGURA 17 - GAXETA EM "U"
FIGURA 18 - GAXETA "CUNHA"
-
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Os calos de borda so necessrios em esquadrias com rebaixo com baguete
e possvel dispensar nos rebaixos em U que utilizam gaxetas tambm em U,
quando estas forem dimensionadas para suportar o peso do vidro. Quando no for
utilizada a gaxeta em U, ser necessrio prever a utilizao dos calos.
O calo que receber o peso do vidro e limitar seu deslocamento dentro da
folha da esquadria dever ser de material compatvel em dureza e durabilidade com
os demais componentes da esquadria. Seu posicionamento deve estar em pontos
estratgicos (conforme norma NBR 7199 Projeto, execuo e aplicaes de vidros
na construo civil Procedimentos) que conferiro ao conjunto esquadria/vidro,
rigidez e resistncia para o manuseio.
Os tipos de calo de borda so:
Calo de borda de assentamento: transmite o peso do vidro para a esquadria.
Deve ser de material sinttico. Sua altura
deve ser igual folga entre a chapa de vidro
e o fundo da borda.
Calo de borda vertical: evita o deslocamento horizontal da chapa de vidro
dentro da folha da esquadria, principalmente
durante sua movimentao. Sua altura deve
ser igual folga entre a chapa de vidro e o
fundo da borda.
Calo lateral: mantm a espessura regular para aplicao da massa de vedao e
transmite as solicitaes normais ao plano da chapa de vidro esquadria.
Quando a esquadria previr a utilizao de guarnies como forma de
vedao entre esquadria e vidro, no h necessidade de se utilizar este
calo. Sua espessura dever ser ligeiramente menor que a folga.
CALOS LATERAIS
CALO DE BORDA
VERTICAL
CALO DE BORDA DE
ASSENTAMENTO
FIGURA 19 - CALOS DE BORDA
-
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O comprimento do calo de assentamento pode ser calculado para determinar
seu valor mnimo9:
comprimento (cm) = W / (n x t x f)
onde: W : peso total do vidro (kg)
n : quantidade de calos (normalmente n = 2)
t : espessura do vidro
f : coeficiente do material (f=5 para EPDM e f=3 para PVC)
e ainda: t < a , b/a 1 , comprimento b onde: a : largura do calo
b : altura do calo
O peso do vidro obtido pela frmula:
peso do vidro (kg)= A x 2,5 x e
onde: A = rea do vidro (m)
e = espessura do vidro (mm)
2,5 = peso especfico do vidro (2,5 kg/m . mm)
Os calos de borda devem ser posicionados e fixados nas esquadrias, pelo
fabricante, de forma que possam exercer sua principal funo: a de evitar o contato
da esquadria com o vidro e assim, evitar a sua quebra.
A posio do calo de borda tem relao direta com o tipo de esquadria, e o
tipo de movimento da folha. Na figura 20, esto representadas esquematicamente as
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posies nas esquadrias mais usuais.
FIXO
ABRIR
PROJETANTE E MAXIM-AR
TOMBAR
CORRER
GUILHOTINA
CALO DE ASSENTAMENTO (70 a 90 Shore A) CALO DE BORDA VERTICAL (40 a 60 Shore A)
3.4 ARMAZENAGEM DE ESQUADRIAS
O armazenamento de esquadrias, independentemente do material que
fabricado, deve ser em local limpo, seco e ventilado, protegido de respingos de
argamassa ou tinta e queda de objetos.
As peas podem ser armazenadas tanto na posio vertical quanto na
horizontal, dependendo da convenincia dimensional, sendo sempre necessrio
impedir o contato direto com o piso ou apoio irregular, utilizando calos de madeira
estrategicamente posicionados para no amassar ou riscar os produtos.
No empilhamento vertical ou horizontal, necessita-se tambm prever calos
FIGURA 20 - ESQUEMA DE POSICIONAMENTO DO CALO DO VIDRO
-
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intercalando as esquadrias e limitar a pilha a uma altura segura para o manuseio e
sobretudo, para que no danifique os produtos devido ao excesso de peso.
As esquadrias que so fornecidas com acabamento, ou em forma acabada,
devem estar embaladas de forma adequada para proteo contra riscos at o
momento de instalao.
3.5 ARMAZENAGEM DE VIDROS
Os cuidados no manuseio de vidros durante o transporte e a armazenagem
so semelhantes aos da esquadria.
As chapas de vidro devem ser apoiadas com uma inclinao de 6 a 8% em
relao vertical e intercaladas por papel, feltro ou isopor como separador, em
local ventilado e sem umidade, ao abrigo de p, por curtos perodos para evitar a
condensao que danifica as superfcies. A quantidade de chapa deve considerar o
peso total que o corpo de apoio e o local podem suportar, conforme NBR 7199
Projeto, execuo e aplicaes de vidros na construo civil Procedimentos.
As chapas de vidro devem estar identificadas com os cdigos das esquadrias
as que se destinam, as dimenses de corte, as espessuras nominais e quando
necessrio, a face interna ou externa para a montagem.
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3.6 TOLERNCIAS DIMENSIONAIS DO VIDRO
No ato do recebimento do vidro, necessrio conferir as dimenses das
chapas e suas espessuras para verificar a conformidade em relao
especificao.
As dimenses de largura e altura devem ser medidas com trena metlica com
preciso de 1mm:
LARGURA E ALTURA
VIDRO RECOZIDO VIDRO TEMPERADO VIDRO LAMINADO
DIMENSES DA CHAPA
TOLERNCIAS TIPO DE
COLOCAO TOLERNCIAS
DIMENSES DA CHAPA
TOLERNCIAS
at 2m 2 mm + 1mm at 2m 2,5 mm 2,01 a 3m 3 mm
AUTOPORTANTE - 2 mm mais de 2m 3 mm
mais de 3m 4 mm ENCAIXILHADO 2 mm
A espessura deve ser medida com paqumetro com preciso de 0,05 mm em
uma nica medio junto borda da chapa.
TABELA 1 - TOLERNCIA DIMENSIONAL DO VIDRO (LARGURA E ALTURA)
TABELA 2 - TOLERNCIA DIMENSIONAL DO VIDRO (ESPESSURA)
ESPESSURA (mm)
ESPESSURA NOMINAL
2 3 4 5 6 8 10 12
+0,1 +0,2 +0,1 +0,2 +0,2 +0,2 +0,3 +0,3 TOLERNCIA
-0,2 -0,3 -0,4 -0,4 -0,4 -0,5 -0,7 -0,7
-
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4. A INSTALAO TRADICIONAL
4.1 CHUMBAMENTO DA ESQUADRIA
A boa instalao respeitando-se o alinhamento, o prumo e o nvel, contribui na
qualidade esttica da arquitetura e no desempenho da esquadria.
As esquadrias podem ser chumbadas com grapas na alvenaria atravs do
contramarco ou diretamente no marco. Sendo os procedimentos e os cuidados de
manuseio semelhantes, deve-se respeitar as caractersticas de cada material para
no danificar o produto.
As referncias so: os
fios de prumo da fachada,
posicionando em relao
vertical; os pontos de nvel,
posicionando em relao ao
piso acabado do apartamento
e as taliscas de referncia de
acabamento interno do
apartamento indicando a
espessura dos revestimentos
de cada cmodo.
Estas trs referncias do os trs eixos que garantiro o alinhamento entre
esquadrias tanto na vertical (apartamentos superiores e inferiores), como na
horizontal (esquadrias vizinhas) e em relao parede interna, mantendo a
uniformidade de acabamento na interface da esquadria com a alvenaria.
Na fase de chumbamento ser necessrio estar concluda e fixada a alvenaria.
A folga no vo onde ser instalada a esquadria deve ser de, no mnimo, trs
centmetros em cada lado. As trs referncias (talisca, prumo e nvel) devem estar
FIGURA 21 - O POSICIONAMENTO DA ESQUADRIA
Taliscas de referncia de revestimento interno
Fio de prumo da fachada
Nvel do piso acabado
VISTA INTERNA
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definidas, sem as quais no se executa a instalao, impedindo a concluso dos
trabalhos de revestimento de fachada com argamassa e o acabamento final.
Aps o posicionamento, estando a esquadria ou o contramarco suficientemente
travado com cunhas ou estroncas (sarrafos de madeira, normalmente dois,
amarrados na posio vertical do marco ou contramarco de forma a fix-lo no vo),
necessrio conferir a colocao, verificando e corrigindo qualquer desvio que tenha
ocorrido para a execuo da solda das grapas.
As grapas so encaixadas com firmeza, sendo que a distncia entre elas deve
ser:
de no mximo 100 mm a partir das extremidades (distncia A da Figura 22) e;
o espaamento entre as grapas das extremidades (distncia 2xB, conforme Figura 22) deve ser dividido em intervalos de 450 a 500 mm.
Aps soldar as grapas, em ferros de espera de 6,35 mm (1/4) cravados nas
verga e contraverga, realiza-se o chumbamento do contramarco.
No processo de instalao exige-se do pedreiro ateno especial no
chumbamento, feito com argamassa de cimento e areia cujo trao em volume de
1:3. necessrio preencher por completo com argamassa as reentrncias
caractersticas dos perfis que compe o quadro da esquadria ou do contramarco e o
FIGURA 22 - O ESPAAMENTO DAS GRAPAS
A = 100mm (distncia partir da extremidade) B = passo de 450 a 500mm
A
A
A
A
B B
B
B
-
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vo entre estes e a alvenaria para impedir a infiltrao de gua de chuva.
No caso do contramarco, o preenchimento dos vazios pode provocar a
deformao dos perfis devido fora utilizada para preencher as frestas com
argamassa.
Para evitar estes defeitos de instalao e manter a qualidade do contramarco,
necessrio travar os cantos com mos-francesas, ou utilizar rguas, ou gabaritos,
para seu reforo no ato do chumbamento. No caso de rguas, executar o
chumbamento em duas etapas, primeiro nas verticais e em seguida nas horizontais,
aps a remoo das estroncas.
No processo que envolve a instalao da esquadria, tm-se vrios trabalhos a
serem executados na mesma poro da alvenaria:
2 POSICIONAMENTO
DO CONTRAMARCO
NO VO ARREMATE
DA ESQUADRIA
CHUMBAMENTO DO
CONTRAMARCO E ACABAMENTO DA ALVENARIA
PINTURA FINAL DE PAREDE
3
4
5 1
FIXAO DA ESQUADRIA NO CONTRAMARCO
6
VO BRUTO NA
ALVENARIA
FIGURA 23 - A SEQUNCIA DE INSTALAO DA ESQUADRIA
-
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execuo da alvenaria (1); execuo do revestimento interno (1); execuo da argamassa de fachada (1); execuo do posicionamento do contramarco no vo (2); execuo do chumbamento do contramarco (3); execuo do revestimento interno de acabamento (3); execuo do revestimento externo de acabamento (3); execuo da instalao da esquadria (4); execuo da pintura interna (5); execuo da pintura externa (5); execuo da instalao de guarnio de alumnio da
esquadria (6).
Apesar da importncia da qualidade de execuo do processo de
chumbamento, o contramarco ficou caracterizado como acessrio provisrio para a
instalao da esquadria definitiva; sob o ponto de vista da obra civil estaria
cumprindo seu papel imediato de gabarito de execuo de abertura de alvenaria.
E quando no se dispensa ateno suficiente para a execuo com qualidade
deste acessrio provisrio, tm-se as manifestaes patolgicas caractersticas da
interface entre esquadria e alvenaria tal como a infiltrao de gua de chuva, e o
conseqente surgimento de manchas e bolor na parede do peitoril.
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4.2 FOLGAS PARA O CHUMBAMENTO
O chumbamento do contramarco ou do marco da esquadria o processo do
qual depender o bom desempenho da esquadria em relao estanqueidade
gua e segurana estrutural. Toda superfcie do perfil deve ser preenchida com
argamassa de areia e cimento; qualquer fresta ou falha ser ponto de infiltrao.
Note-se que a referncia para o acabamento externo diferente nestes dois
tipos. No contramarco CADEIRINHA a espessura de argamassa externa ser maior que a do contramarco Y, se mantido o mesmo alinhamento da parte superior do caixilho.
O espao razovel para folga que permite aplicar a argamassa de 30mm
entre o contramarco e a alvenaria, ou seja, o vo deve estar 60mm maior que as
dimenses do contramarco.
15mm
Referncia para o acabamento externo
Contramarco CADEIRINHA Contramarco Y
~ 30mm
FIGURA 25 - FOLGA PARA CHUMBAMENTO
FIGURA 24 - TIPOS DE CONTRAMARCOS
LAD
O
EXTE
RN
O
LAD
O
EXTE
RN
O
LAD
O
EXTE
RN
O
LAD
O
EXTE
RN
O
-
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A folga poder variar conforme a necessidade e convenincia da obra, sendo
importante apenas manter a boa qualidade do chumbamento sem partes ocas -que
podem ser identificadas pelo som cavo quando percutidas.
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5. LISTA DE VERIFICAO PARA INSTALAO DA ESQUADRIA
5.1 ETAPAS DA INSTALAO DE ESQUADRIA
O processo de instalao de esquadria independe da matria prima com a qual
fabricada, sua diferena ser a existncia ou no do contramarco e a forma de
instalao do vidro, quando este j no for fornecido montado na esquadria.
Para um bom desempenho em relao a estanqueidade gua, a
permeabilidade ao ar, a resistncia s cargas de vento e aos esforos de uso, alm
do dimensionamento criterioso dos componentes da esquadria e da qualidade da
fabricao, fundamental que a instalao seja executada de forma correta
observando-se os devidos cuidados de conservao durante e aps a obra.
Os processos de instalao de esquadrias podem ser divididos em duas
formas:
- INSTALAO COM GRAPAS: para chumbamento da esquadria sem a
utilizao do contramarco, como as em madeira, ferro, chapa de ao, PVC
e padronizada em alumnio comercializada em lojas de materiais de
construo;
- INSTALAO COM CONTRAMARCO: quando a esquadria independente
do material, instalada em contramarco previamente chumbado no vo da
alvenaria.
Cada processo dividido em etapas de trabalhos que podem ser distintas em:
1. Medio de vo
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2. Instalao de contramarco
3. Instalao da esquadria
4. Colocao de vidro
5. Reviso final
As caractersticas e os cuidados de cada etapa so:
5.2 MEDIO DE VO
a 1 etapa do processo. A medio do vo confirmar e determinar as
dimenses, quantidades e os tipos de esquadrias necessrios obra.
Em esquadrias cujas dimenses podem ser alteradas devido ao p-direito
(como portas e janelas altas), necessrio conferir a folga em relao viga
superior, confirmando in-loco e com o Engenheiro responsvel da obra as
possveis variaes.
5.3 CHUMBAMENTO DO CONTRAMARCO
A correta execuo do chumbamento do contramarco est intimamente ligada
ao desempenho final do produto em relao sua funcionabilidade. Quando mal
executado pode at impossibilitar a instalao da prpria esquadria no vo atravs
do afunilamento (quando as dimenses do vo na face externa da alvenaria ficam
menores que as dimenses da face interna) ou empenamento (quando acorrem
ondulaes) da requadrao, alm de influir no desempenho da estanqueidade
gua e da permeabilidade ao vento.
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5.4 INSTALAO DA ESQUADRIA
A etapa de instalao de esquadria ser distinta entre o processo de instalao
com grapas e o processo de instalao com contramarco.
A instalao com grapas o processo em que a esquadria chumbada
diretamente na alvenaria, sem a utilizao do contramarco. J a instalao com
contramarco, como o prprio termo especifica, quando a instalao da esquadria
feita no contramarco chumbado previamente na alvenaria.
Em ambos os processos de instalao deve-se sempre verificar as condies
gerais do produto e do vo antes do incio da atividade, atendo-se aos detalhes que
interferem no desempenho final.
5.5 INSTALAO DE VIDROS
O envidraamento de esquadrias determina sua caracterstica de
estanqueidade gua e de permeabilidade ao ar, alm de segurana, pois, a
previso incorreta de folgas e calos pode facilitar a quebra do vidro. Portanto, a
colocao de vidros deve ser realizada com ateno, sempre verificando sua
preciso e cuidado no manuseio.
O arremate perfeito dos cantos da gaxeta muito importante para que no
ocorram infiltraes de gua e para a preservao de sua qualidade esttica.
5.6 REVISO FINAL
A reviso final caracteriza a entrega dos servios. O processo do aceite final
deve ser acompanhado pelo responsvel da obra (Engenheiro da Obra).
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Para que a reviso final acontea sem sobressaltos e atropelos, deve-se ter
algumas formalidades e uma seqncia de trabalho, a serem respeitados.
O ambiente e a prpria esquadria devem estar limpos para que o trabalho de
ajuste fino no seja perdido.
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5.7 PROCEDIMENTO PARA INSTALAO COM GRAPAS
As esquadrias para instalao com grapas so as chumbadas no prprio marco
com argamassa de areia e cimento, sem a utilizao de contramarco. Estas
esquadrias podem ser fabricadas conforme as dimenses necessrias na obra,
denominadas aqui como para fabricao, ou adquiridas em medidas pr-definidas,
denominadas como padronizadas.
Os procedimentos nas pginas seguintes esto divididos em etapas de
execuo:
1. Medio de vo (para fabricao) ou (para padronizadas);
2. Chumbamento da esquadria;
3. Instalao de vidros (gaxetas tipo U);
4. Instalao de vidros (gaxetas cunha);
5. Instalao de vidros (massa de vidraceiro) e
6. Reviso final.
Cada procedimento est subdividido em:
a. Condies para execuo do servio;
b. Ferramentas necessrias;
c. EPI necessrio;
d. Documentos necessrios e
e. Procedimentos.
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TABELA 3 ESQUEMA DE INSTALAO DA ESQUADRIA PADRONIZADA
PREPARAR O VO EXECUTAR A PINTURA INTERNA
1
EXECUTAR VERGAS E CONTRAVERGAS PARA EVITAR FISSURAS NOS VRTICES DO VO E O ENCUNHAMENTO DA ALVENARIA JUNTO VIGA PARA EVITAR SOBRECARGAS NA ESQUADRIA.
6
EXECUTAR A PINTURA E DEMAIS ACABAMENTOS INTERNO E EXTERNO
DETERMINAR O POSICIONAMENTO RETIRAR A EMBALAGEM
2
FIXAR FIOS DE PRUMADA, INDICAR OS PONTOS DE NVEL HORIZONTAL E PREPARAR TALISCAS DE REFERNCIA DO ACABAMENTO INTERNO DA ALVENARIA
7
RETIRAR OS PAINIS DA EMBALAGEM E VEDAR AS FRESTAS DEIXADAS NA ARGAMASSA PELOS FITILHOS E OS VRTIC