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INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO
RICARDO MIGUEL ANDRADE SIMÕES ALMEIDA
DEZEMBRO 2012
RELATÓRIO FINAL GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Synergie, Recursos Humanos
Ricardo Miguel Andrade Simões Almeida
Relatório Final para a obtenção da Licenciatura de Gestão de Recursos Humanos
Dezembro 2012
Instituto Politécnico da Guarda | Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Relatório de Estágio Curricular
“PARA ALÉM DAS MÃOS QUE TRABALHAM, EXISTEM, SOBRETUDO CORAÇÕES QUE SENTEM
E CÉREBROS QUE PENSAM.”
in a avaliação de recursos humanos
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IV
Ficha de Identificação
Aluno:
Ricardo Miguel Andrade Simões Almeida
Rua 1º de Maio,
3525-009 Canas de Senhorim
Telm: 964556773
Empresa:
Synergie – Empresa de trabalho temporário
Rua Fundo de Vila, nº 333
3700-120 S. João da Madeira
Duração do Estágio:
Inicio: 02/07/2012
Conclusão: 30/07/2012
Tutor:
Dr.ª Rute Maria Araújo Soares
Consultora de Seleção;
Orientador:
Professora Maria José Valente
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V
Índice
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO IV
ÍNDICE V
ÍNDICE DE FIGURAS VI
ÍNDICE DE ANEXOS VI
RESUMO DO ESTÁGIO VII
INTRODUÇÃO IX
I. CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE ACOLHEDORA - SYNERGIE 1
1.1.Missão e valores 2
1.2.Os serviços prestados 2
1.2.1. Recrutamento e seleção 2
1.2.2. Trabalho temporário 3
1.2.3. Outsorcing 4
1.2.4. Formação Profissional 5
1.2.5. Organograma da Synergie 7
II. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 8
2.1. Atendimento pessoal e/ou telefónico 9
2.1.1. Candidatos 9
2.1.2. Colaboradores 10
2.1.3. Clientes 10
3.1. Programa GTT – Gestão de Trabalho Temporário 10
3.1.1. A importância do preenchimento da candidatura no sistema GTT 10
3.1.2. Pesquisa de candidaturas no GTT 11
3.2. Recrutamento e seleção 11
3.2.1. Fontes de Recrutamento 12
3.2.2. Synergie – Recrutamento interno vs recrutamento externo 12
3.2.3. Seleção de pessoal 13
3.2.4. Aspetos a ter em conta aquando de uma entrevista de seleção,
presenciada pelo estagiário 14
4. Contratos de trabalho 15
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VI
Índice de figuras
Índice de Anexos
III. CONCLUSÃO 17
IV. Bibliografia 19
V. ANEXOS 20
FIGURA 1 - Presença Nacional Grupo Synergie 1
FIGURA 2 - Ciclo de Formação 5
FIGURA 3 - Organograma da Synergie Portugal 7
ANEXO I – MANUAL DE ACOLHIMENTO 21
ANEXO II – FICHA BIOGRÁFICA 27
ANEXO III – PREENCHIMENTO FICHA GTT 32
ANEXO IV – PESQUISA DE CANDIDATOS NO GTT 39
ANEXO V – CONTROLO DE REFERÊNCIAS 42
ANEXO VI – SÍNTESE BIOGRÁFICA 43
ANEXO VII – CONTRATO DE TRABALHO TEMPORÁRIO 46
ANEXO VIII – LEI DO TRABALHO TEMPORÁRIO 47
ANEXO IX – CONTRATO UTILIZAÇÃO TRABALHO TEMPORÁRIO 52
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VII
Resumo do estágio
No seguimento da entrevista a que fui sujeito, antes de iniciar o estágio
curricular. Passo então a indicar a estrutura delineada para os três meses de estágio:
- Atendimento Telefónico (Procedimentos);
. Como atender / Tratamento de Conteúdo;
- Acolhimento a Candidatos / Inscrições;
- Entrevistas aos candidatos;
. Quais os aspetos mais pertinentes a focalizar numa entrevista;
- Programa GTT (Introdução de Currículos);
. A importância do preenchimento integral da candidatura no Sistema GTT;
- Pesquisa de candidaturas no GTT;
. Pesquisar candidatos por perfis, por zonas, por idades, por nome,…;
- Apresentação de propostas de Emprego a candidatos;
- Entrevistas de Seleção;
. Aspetos a ter em conta aquando de uma entrevista de seleção.
O primeiro capítulo aborda, em conformidade com o primeiro objetivo do
relatório, a caraterização da Synergie, referindo a sua política empresarial implícita na
sua missão, visão, valores e objetivos da empresa, os serviços disponibilizados aos seus
clientes e o seu organograma.
Posteriormente, o segundo capítulo colocará o seu enfoque nas atividades
desenvolvidas pelo Estagiário ao longo do EC (Estágio curricular) que, de modo global,
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VIII
irá abordar todas as funções exercidas, bem como as tarefas inerentes às mesmas.
Inicialmente remete-se para o acolhimento do Estagiário na empresa que possibilitou
estabelecer um conhecimento sólido da empresa e das restantes colaboradoras e vice-
versa. Posteriormente, passa-se a descrever o processo do atendimento
presencial/telefónico que, variavelmente, podiam ser colaboradores da Synergie,
clientes e candidatos. Para uma melhor compreensão dos conceitos referidos ao longo
do relatório é importante definir candidatos, colaboradores e clientes. Todos eles são
parte integrante na empresa. O “candidato” pode ser entendido como aquele que
procura, que vem ao encontro de uma necessidade de trabalho, preenchendo um
questionário na nossa instalação. Por colaborador (Trabalhador Temporário) entende-se
o indivíduo que assumiu um compromisso com a Synergie, compromisso esse, registado
através de um CTT (contrato de trabalho temporário). Como Clientes, caracterizam-se
todas as empresas que recorrem aos serviços da Synergie.
O ponto seguinte incide no software de Gestão de Trabalho Temporário (GTT).
Com efeito, explica-se o que é o GTT, refere-se a importância do preenchimento
integral da candidatura no próprio sistema e, por fim, aborda-se a questão da pesquisa e
seu funcionamento. De seguida, centra-se a atenção no recrutamento e seleção.
Destacam-se os aspetos a ter em conta na ocorrência de uma entrevista de seleção, bem
como fatores a ter em conta no recrutamento interno vs recrutamento externo da
Synergie. Não menos importante é o ponto onde se refere como se deve apresentar uma
proposta e quais as informações que se devem ou não transmitir numa primeira fase de
contacto. O objetivo deste ponto é referir todas as aprendizagens acumuladas, bem
como explicar de que forma e com que dinâmicas as mesmas foram alcançadas.
Por fim será realizada uma conclusão, sobre todo o trabalho desenvolvido ao
longo do estágio curricular.
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IX
Introdução
O presente relatório enquadra-se no âmbito da unidade curricular de Estágio, do
curso de licenciatura em Gestão de Recursos Humanos (GRH) da Escola Superior de
Tecnologia e Gestão (ESTG) do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), sendo
acompanhado por um docente da instituição de ensino, a Professora Maria José Valente
e por um tutor na organização acolhedora do estagiário, Dr.ª Rute Soares.
O Estágio Curricular (EC) é, por excelência, a experiência onde os discentes e
futuros Técnicos Superiores se irão munir de competências técnicas e profissionais, a
par das científicas adquiridas ao longo de todo o curso de licenciatura frequentado. Com
efeito, o rigor, o empenho e a motivação são preponderantes para a eficácia e eficiência
desta etapa, que dita o culminar de um percurso académico e a preparação efetiva para o
mercado de trabalho de qualquer profissional.
A escolha da entidade acolhedora do EC é um processo que deve ser ponderado
e acompanhado de uma reflexão exaustiva. Neste sentido, a empresa escolhida para
frequentar esta unidade curricular foi a Synergie. O facto desta empresa se destacar
como uma empresa multinacional de recrutamento e seleção de recursos humanos, com
uma imagem sólida no mercado, pesou na decisão de “agarrar” a oportunidade, sendo
que o EC teve a duração de 3 meses.
O estágio desenvolvido enquadrou-se na área da GRH, nomeadamente no que
diz respeito ao recrutamento de pessoal. Os objetivos subjacentes a este relatório
traduzem-se, primeiramente, em caraterizar a empresa acolhedora do EC, a Synergie;
mencionar e definir as atividades realizadas pelo Estagiário ao longo desta etapa na
empresa e, por fim, refletir acerca das práticas desenvolvidas.
Por fim, será realizada uma reflexão relativa a todo o trabalho desenvolvido
realizando uma análise swot, onde se referem os pontos fortes, os fracos e
oportunidades. Concomitantemente, são referidas as competências adquiridas ao longo
das atividades desenvolvidas e algumas limitações inerentes ao EC, referindo os
problemas vividos no quotidiano desta etapa.
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I. Caraterização da entidade acolhedora – Synergie
A Synergie é um grupo com mais de 40 anos de experiência no setor,
especialista na Gestão Global de Recursos Humanos, com cerca de 570 delegações em
14 países (Portugal, França, Espanha, Itália, Bélgica, Alemanha, República Checa,
Suíça, Luxemburgo, Eslováquia, Polónia, Holanda, Reino Unido e Canadá).
A nível nacional, tendo a sua sede no Porto, conta, ainda, com agências
distribuídas pelas cidades de Aveiro, São João da Madeira, Vila Franca de Xira, Lisboa,
Mem Martins e Setúbal. Emprega, a nível mundial, aproximadamente, 50.000
trabalhadores em quase 85.000 empresas clientes, cujos serviços são assegurados por
perto de 2.000 colaboradores dedicados.
Delegação Aveiro Delegação São João
da Madeira
Delegação Porto
Figura 1: Presença Nacional do Grupo Synergie
Delegação Setúbal
Delegação Lisboa
Delegação Mem
Martins
Delegação Vila
Franca de Xira
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‐ 2 ‐
Num sector de atividade, como é o da GRH, cuja diferenciação vem assentando,
cada vez mais, na rapidez, flexibilidade, competência, criatividade e inovação das
soluções propostas, a Synergie vem conquistando a confiança de inúmeras
organizações, empresas e grupos económicos nacionais e multinacionais.
1.1. Missão e valores
A sua missão é ajudar as empresas a gerir os seus Recursos Humanos (RH), de
forma integrada e orientada para o negócio específico de cada cliente. A Synergie tem
vindo a propor soluções de GRH adaptadas às especificidades de inúmeros clientes, as
quais lhes têm permitido uma adaptação fácil e oportuna às constantes mutações e
incertezas que caracterizam o seu meio envolvente.
A Synergie desenvolve a sua atividade assente numa base de valores e princípios
como o Rigor, Transparência, Integridade, Qualidade e Inovação procurando a
Excelência dos serviços prestados.
1.2. Os serviços prestados
Os serviços prestados pela Synergie assentam em quatro eixos, o recrutamento
e seleção, o trabalho temporário, o outsorcing e a formação profissional.
1.2.1. Recrutamento e Seleção
Ocupando o fator humano, como é sabido, um lugar tão proeminente quanto
determinante da performance e do potencial das empresas, é nos RH que o investimento
das organizações mais deve incidir, como condição indispensável ao seu sucesso e
enquanto fator potenciador de tão almejada diferenciação, que a concorrência
desenfreada tende a desvalorizar. A Synergie constitui-se, a nível mundial, como um
referencial de apreciado destaque em todas as áreas dos RH, nomeadamente no
recrutamento e seleção.
Numa realidade empresarial bastante competitiva, as empresas encontram-se,
cada vez mais, orientadas para os seus objetivos, marcando a diferença através dos seus
RH. A missão da Synergie, como empresa especialista na gestão e desenvolvimento de
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‐ 3 ‐
RH, é ajudar o cliente a atingir os seus resultados de forma eficiente, através da
adequada gestão dos seus RH. Ajudá-los naquilo que ela melhor sabe fazer e naquilo em
que é especialista, ou seja, na sua área de negócio. Libertando, assim, os clientes para se
concentrarem no foco principal das atividades dos respetivos negócios.
1.2.2. Trabalho Temporário
O trabalho temporário, constitui-se, por excelência, como uma das formas mais
eficazes e eficientes de gestão da incerteza com impacto direto na GRH, portanto
permite, a todo o tempo, a rápida adaptação da empresa às constantes alterações do
meio envolvente em que está inserida. As empresas necessitam de parceiros que
promovam o sucesso da sua gestão global de RH, com vista à maximização da respetiva
eficácia e eficiência, partilhando objetivos. Ora, a Synergie posiciona-se como esse
parceiro de confiança, capaz de apresentar soluções à medida das suas necessidades
permitindo, entre o mais:
Flexibilizar os RH;
Transformar custos fixos em custos variáveis;
Ajustamento real às necessidades temporais dos negócios;
Recrutamento rápido, mantendo elevados padrões de qualidade;
Beneficiar, sem custos, do apoio jurídico prestado.
Áreas de atuação:
A Synergie, Empresa de Trabalho Temporário (ETT), dispõe de um vasto
leque de profissionais qualificados, com competências específicas em diversas áreas
de atuação, designadamente:
Indústria;
Logística e distribuição;
Tecnologias de informação;
Telecomunicações;
Banca e seguros;
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Apoio administrativo;
Merchandising;
Call Centers;
Hotelaria;
Construção civil e obras públicas;
Saúde;
Administração pública;
Aviação;
Turismo.
1.2.3. Outsorcing
O Outsourcing pode ser definido como “um processo através do qual uma
organização, em linha com a sua estratégia, contrata outra, na perspetiva de um
relacionamento de médio ou longo prazo, para desempenho de uma ou várias
atividades que a primeira não pode ou não lhe convém desempenhar, e na execução das
quais a segunda é tida como especialista”. (www.synergie.pt)
As soluções propostas pela Synergie Outsourcing proporcionam às empresas a
focalização no seu core business. Ao mesmo tempo que promovem a otimização da
GRH, libertam-nas de parte da sua estrutura permitindo-lhes a respetiva flexibilização e
ajustamento.
A exigência de elevados padrões de qualidade nos serviços que a Synergie
presta, aliada ao aumento de produtividade que propicia aos seus parceiros, tem gerado
um crescimento exponencial do recurso às soluções de outsourcing, “à medida”,
disponibilizadas pela Synergie.
Nesta área, oferece o apoio de profissionais altamente qualificados, que
asseguram a coordenação dos RH, mantendo os padrões de qualidade e performance
determinados pelo cliente para o serviço contratado.
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1.2.4. Formação Profissional
Num mundo em constante mudança, a Formação Profissional (FP) é um
investimento indispensável na modernização e competitividade das organizações.
Apostar no potencial dos RH pode traduzir-se na rápida adaptabilidade às exigências de
cada posto de trabalho. A Synergie, enquanto, entidade certificada pela DGERT
disponibiliza aos seus clientes um serviço global de Gestão da Formação, enquadrado
num ciclo de formação ilustrado na figura que se segue.
Modalidades de Formação:
Formação intra-empresas;
Formação inter-empresas;
Formação outdoor.
Figura 2: Ciclo de Formação
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Áreas de Formação:
Línguas e literaturas estrangeiras;
Ciências sociais e do comportamento/desenvolvimento pessoal;
Comércio;
Gestão e administração;
Enquadramento na organização/empresa;
Informática;
Metalurgia e metalomecânica;
Higiene, segurança e saúde no trabalho;
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1.3. Organograma da Empresa Synergie Portugal
Como é possível observar no organograma da empresa, ilustrado a seguir, a
delegação onde Estagiário se encontra inserido pertence à direção regional Norte da
Synergie.
Todas as delegações do grupo são chefiadas por dois diretores de zona que por
sua vez, transmitem feedback constante à direção geral.
A delegação de S. João da Madeira é constituída por cinco colaboradores,
estando quatro deles inseridos no departamento de recrutamento e seleção (consultores
de seleção). Existe, também, a área comercial da delegação que é dirigida pelo diretor
da mesma.
Toda a informação é encaminhada para o diretor de zona.
Figura 3: Organograma da Synergie Portugal
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II. Atividades Desenvolvidas
A primeira fase foi o acolhimento do Estagiário na empresa. No essencial, a fase
de acolhimento foi direcionada para um ponto fundamental: o manual de acolhimento
da organização. O procedimento subjacente a esta atividade consistiu na entrega do
manual de acolhimento (ver anexo I) da organização por parte da tutora, Dr.ª Rute
Soares. O objetivo prioritário desta ação baseou-se na interiorização dos
comportamentos normativos e legais do funcionamento da Synergie. Este momento só
ficou completo após terem sido apresentadas as instalações da organização, bem como
os restantes colaboradores (colegas de trabalho).
Neste seguimento, podemos concluir que para o bom funcionamento da
empresa, o objetivo é a angariação de clientes. A resposta aos mesmos, é conseguida
por via de um novo objetivo: um bom serviço de Recrutamento & Seleção / Formação /
Outsorcing. É importante referir que para o desenrolar de todo este processo, o
trabalhador permanente (TP), é fundamental: trata-se dos cinco colaboradores referidos
na seção 1.3. Por TP, entende-se aquele que pertence ao quadro da empresa, ou seja,
que trabalha em prol dos valores e missão da Synergie.
Após uma sucinta definição de conceitos que são fundamentais para uma melhor
compreensão do funcionamento da empresa, passa-se a mencionar as tarefas do
Departamento de Recrutamento & Seleção, no qual o Estagiário esteve inserido:
Atendimento:
Atendimento telefónico (procedimentos);
Tratamento de conteúdos;
Acolhimento a candidatos / inscrições.
Programa GTT (Gestão de Trabalho Temporário):
Introdução de currículos;
A importância do preenchimento integral da candidatura no sistema
GTT;
Pesquisa de candidaturas no GTT (por perfis, por zonas, por idades, por
nome, etc..)
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Recrutamento & Seleção:
Fontes de recrutamento;
Recrutamento interno vs externo;
Seleção de pessoal;
Apresentação de propostas de Emprego a candidatos;
Entrevistas de seleção;
Aspetos a ter em conta aquando de uma entrevista de seleção;
Contratos de trabalho.
2.1. Atendimento presencial e/ou telefónico
O atendimento presencial foi realizado, exclusivamente, a candidatos. Já o
atendimento telefónico foi realizado a candidatos, colaboradores e clientes. Para uma
caraterização mais elucidativa desta atividade torna-se imperativo desdobrá-la em três
pontos fulcrais: candidatos, colaboradores e clientes.
2.1.1. Candidatos
Os candidatos, à priori, já conheciam a organização, bem como os serviços por
ela prestados, contudo, era dada sempre a oportunidade de se esclarecer qualquer dúvida
suscitada. Caso o candidato não tivesse efetuado qualquer registo na Synergie, seria
fornecida uma ficha biográfica ( ver anexo 2) para que pudesse passar a constar no
registo interno1 (base de dados). De seguida, era realizada uma “mini entrevista”, onde
era efetuada uma análise ao perfil/percurso profissional do candidato, tendo como
objetivo identificar as suas experiências/vivências e áreas de interesse profissional. Por
fim, era prestada informação ao candidato relativamente à existência de alguma oferta
de emprego que se inserisse no perfil/competências do mesmo.
1 Qualquer candidato terá de proceder ao registo interno para, eventualmente, poder vir a laborar através da Synergie, SA, independentemente da metodologia de recrutamento aplicada.
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2.1.2. Colaboradores
O atendimento a colaboradores por parte do Estagiário era efetuado,
exclusivamente, via telefone. Numa fase inicial, todos os assuntos inerentes a salários,
lei laboral e outros relacionados com processos normativos, eram abordados por
trabalhadores permanentes (TP), ainda que encaminhados pelo Estagiário. Numa fase
posterior, o Estagiário dava seguimento às solicitações dos colaboradores, de acordo
com o estudo e processo de observação realizado ao trabalho dos TP da empresa.
2.1.3. Clientes
O atendimento a clientes era efetuado, exclusivamente, via telefone. Não
obstante, toda e qualquer informação mais específica era reencaminhada para os TP da
Synergie.
3.1. Programa GTT - Gestão de Trabalho Temporário
“O GTT é um software de Gestão para o mercado das empresas que operam na área
do Trabalho Temporário e do Recrutamento e Seleção. Focado nas necessidades de
gestão destas Empresas TT, o GTT é uma ferramenta indispensável quando a eficiência
é um requisito para dar uma resposta rápida e clara aos clientes, transformando toda a
componente de gestão administrativa e financeira em benefícios facilmente
mensuráveis” (www.acinet.pt)
3.1.1. A importância do preenchimento integral da candidatura no sistema GTT
Como ferramenta essencial, para um melhor apoio das tarefas inerentes à
função do recrutador, a Synergie utiliza um software que preenche todas as
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necessidades ligadas aos vários departamentos da empresa, no que respeita à área
financeira, contabilística e comercial.
No que diz respeito ao recrutador, este software é uma ferramenta muito
importante, pois através do mesmo, são detalhados perfis/competências que,
posteriormente, serão pertinentes, pois servem de método de pesquisa. Para o
departamento do recrutamento e seleção, o preenchimento integral de uma candidatura
no GTT é muito importante para detalhar especificidades que o cliente possa requerer
(ex: idade, experiência profissional, escolaridade, área de residência).
3.1.2. Pesquisa de candidaturas no GTT
Como especificado anteriormente, todos os itens visualizados no GTT
complementam-se. O simples facto de um preenchimento integral no sistema (ver
anexo III) torna-se fundamental para detalhar perfis de candidatos/as. Neste ponto
podemos verificar como pesquisar candidatos por perfis, por zonas, por idades, por
nome, etc. (ver anexo IV).
O conhecimento do programa por parte do Estagiário deve ser entendido como um
dos requisitos essenciais para um melhor enquadramento na dinâmica/estrutura da
empresa, pois nem só de recrutamento externo vive a Synergie, como podemos verificar
no ponto abaixo mencionado.
3.2. Recrutamento e Seleção
“Recrutamento é um conjunto de técnicas e procedimentos que visa atrair candidatos
potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização. É
basicamente um sistema de informação, através do qual uma organização divulga e
oferece ao mercado de RH as oportunidades de emprego que pretende preencher “
(Chiavenato, 1989)
O recrutamento consiste portanto, num desenvolvimento contínuo de pesquisas e
intervenções de fontes, sendo estas capazes de disponibilizar à organização um número
suficiente de pessoas que, possivelmente, preencham as necessidades organizacionais.
Assim, segundo Cowling (1998) as práticas de recrutamento e seleção têm impacto,
tanto a curto como a longo prazo, na eficácia organizacional.
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Dentro das atividades desenvolvidas na Synergie e fazendo referência ao
Trabalho Temporário, existem serviços que podemos distinguir da seguinte maneira:
Serviço de cedência direta
Este serviço consiste em o cliente absorver para o seu quadro o candidato
proposto pela Synergie, ou seja, a relação contratual não passa diretamente pela
Synergie. Neste seguimento, será efetuada, em primeira instância, conjuntamente com o
Cliente uma análise detalhada da Organização e da Função a recrutar, de forma a
perceber o enquadramento da empresa e o negócio em questão, assim como, o perfil de
requisitos (vertente Técnica da função, aspetos psicológicos e comportamentais)
necessários a um desempenho adequado da Função.
Serviço de Recrutamento & Seleção
Neste serviço é necessário evidenciar que o objetivo principal é converter
candidatos em colaboradores, sendo que os mesmos irão estar vinculados à Synergie,
no regime de trabalho Temporário.
3.2.1. Fontes de recrutamento
Para se proceder a um recrutamento têm de ser identificadas as fontes, para que se
possam definir as técnicas a utilizar. Esta constitui uma importantíssima fase do
recrutamento, pois a identificação, escolha e manutenção das fontes, é que vai permitir
uma seleção que vá ao encontro dos requisitos exigidos pela organização (Arthur,
1998). Na ótica de Chiavenato (1989), são necessários dois tipos de pesquisa, para
melhor identificar as fontes de recrutamento: pesquisa externa e pesquisa interna.
3.2.2. Synergie: Recrutamento Interno vs Recrutamento Externo
A Synergie é uma organização que recorre a diferentes metodologias de
recrutamento para atingir os seus objetivos. A palavra inovação é uma constante no
desenrolar destes processos.
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Podemos definir/enquadrar estes dois processos de recrutamento da seguinte
forma:
Recrutamento Interno: quando o mesmo é desenvolvido, pesquisando a base de dados
até ao momento obtida pela Synergie.
Recrutamento Externo: quando o mesmo é desenvolvido, através de métodos/formas
que são divulgadas para o exterior da Synergie (ex: anúncios publicados, parcerias com
Centro de Emprego/Instituições).
Sempre que surge um processo de recrutamento, e no seguimento do perfil
delineado, é realizada uma análise ao perfil-psicoprofissional da função, para que possa
ser verificado se internamente existem soluções a apresentar aos clientes. Caso a
necessidade não seja colmatada internamente, aí recorre-se ao recrutamento externo.
3.2.3. Seleção de Pessoal
Cumprida a fase do recrutamento destinada à atração de candidatos, deparamo-nos
com a necessidade de selecionar de entre eles, aqueles que apresentam maiores
probabilidades de se ajustarem à função em questão. Assim, o grande objetivo do
processo de seleção é, o de escolher entre os candidatos recrutados, os mais adequados
aos cargos existentes, tendo como principal interesse manter e aumentar a eficiência e o
desempenho pessoal” (Arthur, 1998).
A condução deste processo na Synergie é levada a cabo de acordo com as
seguintes fases:
1ª Fase: Primeiras Entrevistas
Os candidatos irão, nesta fase, ter acesso a informação genérica sobre o projeto
em causa e alguns dados sobre a empresa cliente e a função. Nesta fase, pretende-se
validar a experiência profissional dos candidatos para a função, assim como explorar
aspetos como a motivação e as expectativas económico-financeiras dos mesmos.
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2ª Fase: Avaliação de Competências
Auscultação de referências (com autorização prévia do candidato)
Contactando com quem o candidato se relacionou profissionalmente, esta
auscultação permite a obtenção de informações (ver anexo V), no domínio das suas
competências, nomeadamente na adaptação do candidato a equipas de trabalho, ao meio
organizacional e a novas culturas.
3ª Fase: Entrega de relatórios
São apresentados relatórios finais de decisão dos candidatos “recomendados”
(ver anexo VI)
4ª Fase: Entrevista no Cliente e decisão final
O cliente compromete-se a entrevistar os candidatos apresentados e a tomar a
decisão final, após a entrega dos relatórios de decisão.
3.2.4. Aspetos a ter em conta aquando de uma entrevista de seleção presenciada
pelo Estagiário
Como parte integrante da Missão da Synergie, é de salientar que o “core
business” da delegação de são João da Madeira centra-se na atividade do Trabalho
Temporário.
Para desenvolvimento desta atividade, é necessário rapidez, eficiência e também
excelentes conhecimentos nas várias metodologias a adotar no que concerne às técnicas
de entrevistas a utilizar.
O primeiro objetivo do estagiário neste campo, e como em todos os outros,
centra-se na observação da entrevista, conduzida por parte de um colaborador da
Empresa. No decorrer da mesma, o conhecimento detalhado da função em causa é
muito importante para um ajustamento mais detalhado do perfil psico-profissional que
se procura.
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Durante este processo, de salientar as posturas a adotar mediante os perfis que
estejam na frente do entrevistador (ex: produção oral, proximidade em relação ao
candidato), o próprio desenvolvimento de estudos para que se conheçam mais
detalhadamente especificidades teóricas das competências inerentes à função.
A presença do estagiário neste processo não é necessariamente “teórica”, sendo
que o mesmo tem oportunidade de no final da entrevista interpelar o entrevistado com
alguma questão que possa considerar pertinente.
O trabalho do entrevistador é uma competência chave para o sucesso de um
processo de recrutamento & seleção.
É de salientar que o estagiário deve tentar perceber até que ponto o candidato se
insere no perfil pretendido, tendo como guia máximo a sua postura, desde a própria
experiência profissional e a vivência. Cabe ao entrevistador fazer a gestão integral da
entrevista, dividindo-a em fases para não expor informação, que desde logo identifique
algumas das notas confidenciais da oferta, nomeadamente o cliente em causa.
Como apresentar a oferta ao candidato:
1ª fase – Validar a componente pessoal do candidato e profissional, caso necessário;
2ª fase – De acordo com as especificidades da função, tentar extrair ao máximo
conhecimentos do candidato e formas de adaptação a diferentes culturas de trabalho;
3ª fase – Caso o mesmo preencha os requisitos base, expor outro tipo de condições
associadas à função, nomeadamente as remuneratórias e cliente em causa.
4. Contratos de trabalho
Após concluídos os processos inerentes ao recrutamento e à seleção de
candidatos, procedesse, em caso de vínculo contratual do colaborador com a Synergie, à
elaboração dos contratos de trabalho temporário (ver anexo VII). Para formalização dos
mesmos e de acordo com a necessidade evidenciada pelo cliente, ter-se-á de recorrer ao
código de trabalho (Lei 7/2009 de 12 de Fevereiro), nomeadamente ao anexo do regime
do trabalho temporário (ver anexo VIII).
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É importante referir que o cliente neste processo é identificado como o
“utilizador”, sendo que irá também assinar o chamado contrato de utilização de
trabalho temporário (CUTT), (ver anexo IX), onde constam todas as informações
intrínsecas às condições negociadas, bem como toda a informação que consta no
contrato do colaborador.
Como estagiário, e não obstante o conhecimento integral das metodologias de
trabalho praticadas na delegação onde estive inserido, não cheguei a elaborar contratos
de trabalho através do programa GTT (Gestão de trabalho temporário), no entanto
recorria, frequentemente, à visualização dos mesmos no programa, para esclarecimentos
de dúvidas aos colaboradores ou até mesmo aos clientes.
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III. Conclusão
Tal como referido na nota introdutória, o EC é um momento de aprendizagem
fundamental na formação de um técnico superior de GRH. A aquisição de competências
técnicas tornam-se impreterivelmente pertinentes para a formação de um estudante e
futuro profissional. Nesta perspetiva, considera-se que esta etapa foi extremamente
positiva, uma vez que foi possível desenvolver atividades diversas dentro da área da
GRH.
A GRH cresceu e foi tida como disciplina nos tempos que sucederam à primeira
guerra mundial (Hoobler e Johnson, 2003). Ferris e colaboradores (1999) admitem que
esta disciplina é mesmo a fonte de sustentabilidade de vantagens competitivas das
organizações. Com efeito, depreende-se que a GRH foi evoluindo e os RH são tidos
como fundamentais no sucesso de cada organização. Este facto impulsiona a
preponderância e legitimidade do trabalho do Técnico Superior de GRH.
No seguimento das competências adquiridas, a observação inicial foi fulcral para
um bom desempenho durante os três meses, pois foi através dela que adquiri novas
aprendizagens e aprendi a lidar com situações em contexto real de trabalho.
Sem dúvida que todos os conhecimentos adquiridos ao longo da licenciatura,
embora teóricos, tiveram um peso considerável para o desenvolvimento do meu
trabalho, sobretudo no ramo do recrutamento e seleção. Senti, contudo que estava
descontextualizado no que concerne ao contacto direto com os candidatos, clientes e
colaboradores.
Aprendi a desenvolver de forma considerável o meu vocabulário, pois muito do
trabalho desempenhado consistia na elaboração de relatórios para enviar a clientes.
Relativamente à lei laboral, e apesar de o trabalho desenvolvido não ser diretamente
direcionado para essa área, considerei a experiência positiva, pois aperfeiçoei dinâmicas
de pesquisa. De facto, todos os dias lidei com pessoas diferentes, quer ao nível de
personalidade, quer ao nível das próprias habilitações, considero, por isso, importante
saber adaptar-me às diferentes realidades encontradas.
O manuseamento do software utilizado pela empresa (GTT), não foi uma
aprendizagem problemática, penso contudo que a utilização de um software de gestão
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no plano curricular da licenciatura de GRH é pertinente para uma melhor perceção das
potencialidades que um programa poderá ter no auxílio à gestão empresarial.
Realizando uma análise swot do EC, referindo os pontos fortes, fracos e oportunidades
verificam-se algumas conclusões. Os pontos fortes traduzem-se na interação com as
pessoas, bem como no melhor conhecimento da lei inerente ao trabalho temporário (que
apesar de estar implícita na lei geral, nunca foi abordada de forma direta no decorrer da
licenciatura). Como referência menos positiva, posso evidenciar o facto de, neste tipo de
trabalho, o fator stress ser uma constante, como a própria expressão utilizada na área,
“preciso de um colaborador para ontem” o demonstra. Outra das dificuldades com que
me deparei prende-se com o fator “incerteza” dos candidatos. Isto é, no seguimento do
contacto com o candidato e muitas das vezes já com a sua confirmação para laborar,
este decidia desonrar o compromisso, muitas das vezes, não alegando qualquer tipo de
justificação. A imprevisibilidade, foi, sem dúvida, um dos fatores com o qual
frequentemente me deparei.
Quanto às oportunidades, devo agradecer o apoio por parte da tutora na empresa,
Drª Rute Soares. Conseguiu evidenciar em mim as competências necessárias para o
desenvolvimento de um trabalho positivo e posteriormente reconhecido. Devo também
agradecer todo o apoio e disponibilidade dados pela professora Maria José Valente, que
foi incansável, compreensiva e sobretudo dinamizadora, para o desenvolvimento do
meu trabalho, enquanto estagiário.
Por fim e não menos importante, devo agradecer à minha família e namorada
pelo apoio prestado nesta etapa de inserção no mundo do trabalho.
A grande limitação com que se depara o EC é a sua duração, que é reduzida e
seria importante mais tempo para que se pudesse aumentar e aperfeiçoar competências
inerentes à área da GRH. Contudo, o EC traduz-se numa etapa que permite a preparação
para o efetivo mercado de trabalho e, assim sendo, permitiu que se reunissem as
competências necessárias para uma experiência de qualidade.
Espera-se que o presente relatório elucida os leitores e que transmita,
efetivamente, as atividades desenvolvidas de modo rigoroso e sério ao longo do EC por
parte do Estagiário.
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IV. Bibliografia
ARTHUR, D., (1998),”Recruiting interviewing, selecting and orienting new
employees”, América, American Management Association
CHIAVENATO, I., (1989), “Recursos humanos na empresa, recrutamento,
seleção de pessoal”, São Paulo, Atlas
COWLING, A. Mailer, C., ( 1998), “Recursos Humanos”, Lisboa, Dom
Quixote
Hoobler, J. e Johnson, N. (2003), “An analysis of current human resource
management publications”, Personnel Review, Vol. 36, No.6, pp. 665-676.
PINA E CUNHA, M. et al (2010), “Manual de Gestão de Pessoas e do
Capital Humano”, edições silabo
WATLING, Brian (2000), – “A avaliação de recursos humanos” - Prefácio
editora.
Bibliografia complementar:
Synergie – Manual de Acolhimento - 2010
Sítios da Internet:
www.acinet.pt
www.synergie.pt
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Anexo I – Manual de acolhimento.
MANUAL DE ACOLHIMENTO
A SYNERGIE PORTUGAL
A Synergie Portugal pertence a 1 grande grupo - Multinacional Francesa Synergie.
Inicia a sua actividade em Portugal em Abril de 1999, com a abertura da delegação no
Porto.
Actualmente tem escritórios em Lisboa, Porto, Vila Franca de Xira, Setúbal, S. João
da Madeira, Aveiro.
O Grupo Synergie, é uma Multinacional de origem Francesa presente em 9 países,
Portugal, França, Espanha, Itália, Bélgica, República Checa, Luxemburgo, Eslováquia e
Canadá. Possui mais de 30 anos de experiência no sector dos Recursos Humanos, e
mais de 400 delegações no mundo. Emprega cerca de 350.000 trabalhadores em mais de
30.000 clientes. Tem 1.200 colaboradores permanentes.
Para mais informações poderão consultar o site www.synergie.fr
IDENTIFICAÇÃO DA SYNERGIE PORTUGAL
Denominação Jurídica: SYNERGIE – Empresa de Trabalho Temporário, S.A.
Morada da Sede: Rua de Meladas, 380, 4535-000 Mozelos VFR.
Capital Social: 1.139.900,00€ (um milhão cento e trinta e nove mil e novecentos euros)
Alvará: Alvará nº 265 de 23 de Abril de 1999.
NIPC: 503 664 561 - Nº Segurança Social: 116 058 932
Apólice de Seguro de Acidentes de Trabalho: 00065278 (Companhia de Seguros
Lusitânia, S.A)
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Apólice de Seguro de Responsabilidade Civil: 54004004 (ICI – Império Comércio e
Industria, S.A.)
Garantia Bancária a favor do IEFP: 100 981.65 €.
Director Geral: António Boavista
PROCEDIMENTOS INTERNOS
RECRUTAMENTO & SELECÇÃO
ADMINISTRATIVOS
1. INTRODUÇÃO
O presente manual tem como principal objectivo, estabelecer normas de trabalho
dentro das equipas, para que estas, no seu conjunto, funcionem dentro de uma
cultura organizacional, em coerência e concordância, destinando-se a colaboradores,
não só que já estejam integrados na “Família Synergie”, como também para os que
estão a iniciar a sua missão na nossa “família”.
Não só o cumprimento das regras práticas e funcionais é essencial, como
também a componente Humana. Ou seja, o bom ambiente de trabalho. Este bom
ambiente apenas se consegue com a cooperação entre os colegas, a sinceridade e
honestidade (ninguém nasce ensinado, não é vergonha não saber, é vergonha sim,
esconder), vontade de aprender e crescer profissionalmente de uma forma saudável e
fazer da nossa Organização um exemplo.
Como é de conhecimento adquirido, para que uma organização funcione, seja ela
qual for, é obrigatório o estabelecimento de regras de funcionamento e cumprimento
das mesmas em todas as funções existentes, contribuindo assim, para uma boa
política organizacional.
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Sendo assim, os pontos seguintes, irão descrever de uma forma sintética as
principais tarefas e obrigações, dentro da área Administrativa e da área do
Recrutamento & Selecção, tendo sempre presente a questão da confidencialidade.
2. ACOLHIMENTO AOS CANDIDATOS / RECEPÇÃO DE
CANDIDATURAS
A recepção de candidaturas, o tradicional “Front Office”, é umas das partes
fundamentais para um futuro Recrutamento com sucesso. Uma entrevista bem
explorada ao candidato, é o “sumo” que será necessário para uma futura opção de
Selecção. Sendo assim, existem algumas variáveis que merecem toda a nossa
atenção e algumas perguntas – chave, que poderão abrir portas para os nossos
Comerciais.
Passando a factos mais concretos, primeiro há que distinguir o acolhimento da
recepção de candidaturas, embora sejam duas vertentes que estejam interligadas. O
acolhimento é a forma como nos dirigimos ao candidato. Esta deve ser feita com
simpatia, paciência e acima de tudo, disponibilidade para ajudar no preenchimento
da ficha de candidatura. Devemos ter sensibilidade para saber falar. Ou seja, temos
de saber falar com um candidato de um quadro médio/superior, como também saber
adaptar a nossa linguagem a um candidato não qualificado ou mesmo que não saiba
ler nem escrever. Ambos merecem a nossa atenção e respeito. Portanto, torna-se
necessário identificar logo á partida com que tipo de candidato nos encontramos,
para a partir daí darmos seguimento á nossa entrevista.
Quando estamos na realização da entrevista, é essencial verificarmos e
confirmarmos os dados biográficos com o candidato:
Morada (verificar se está completa, se tem numero da porta….)
Telefone (verificar se está correcto para mais tarde num futuro contacto
termos a certeza de que o numero existe)
Documentos: B.I, Contribuinte (tirar obrigatoriamente uma cópia dos
documentos frente e verso, sem estes dois documentos os candidatos não
podem ser inseridos na base de dados)
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Segurança Social (se for primeiro emprego, mencionar e sendo assim
não têm número, caso tenham o cartão, também se torna necessário a
cópia do mesmo)
No decorrer da entrevista é importante explorar todos os campos que nos são
apresentados na ficha de candidatura. Se tem algum curso de formação e
especificar qual. Conhecimentos de línguas estrangeiras, conhecimentos de
informática e quais os programas. Qual a disponibilidade do candidato, se está
pendente de alguma entrevista, quais as zonas que ele tem interesse e mobilidade
para trabalhar, se se encontra disponível para trabalhar todos os dias da semana,
se tem preferência por trabalho diurno ou nocturno, se é casado, solteiro, quantos
titulares, quantos dependentes, se tem transporte próprio, se está a receber fundo
de desemprego, como conheceu a nossa empresa e se está disponível para
qualquer tipo de oferta de trabalho ou qual a sua área de interesse.
Chegamos então, a uma das partes mais importantes, não descorando todas
as outras, á parte da experiência profissional. A experiência profissional deverá
ser explorado ao máximo. Conhecer bem as funções que o colaborador exerceu
em cada empresa, qual a duração em cada empresa e o porquê de ter saído das
mesmas. Saber se foi rescisão e o porquê ou se foram pedidos de demissão. Com
esta informação, já podemos ter uma ideia generalizada se o candidato é estável
ou instável. Uma questão que também se torna pertinente, é facto de sabermos se
já trabalhou com alguma empresa de Trabalho Temporário e em qual empresa.
Esta informação deve ser transmitida á área comercial, através do preenchimento
do Mapa da Concorrência (anexo I).
Passamos para o último campo: campo das observações. Este deve ser
preenchido quando o candidato já não estiver na nossa presença. Neste campo,
devemos descrever as características (físicas e psicológicas) que mais se
salientaram no candidato, a nossa percepção em relação ao candidato e outras
informações que poderemos achar pertinentes.
Em suma, o preenchimento da ficha biográfica e a exploração detalhada da
mesma, constituiu uma base muito importante para um futuro Recrutamento.
Temos de ter consciência que um Recrutamento pode ser feito por alguém que
não fez o acolhimento ao candidato, mas que ao analisar a candidatura do
mesmo, a percepcione e entenda como se o tivesse entrevistado.
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3. RECEPÇÃO/RESPOSTA A CANDIDATURAS
Existem várias formas de recebermos candidaturas, ou porque colocamos um
anúncio no Jornal ou porque divulgamos uma oferta de trabalho no nosso site da
Internet ou porque fizemos uma operação Blitz Recrutamento ou então, por
espontaneidade do candidato.
Todas as candidaturas recebidas devem ter um seguimento. Aquando da recepção
das mesmas, devemos entrar em contacto com o candidato a confirmar a recepção do
currículo e solicitar que se desloque á agência para a podermos formalizar,
acompanhado dos documentos pessoais: Bilhete de Identidade, Cartão de Contribuinte e
Cartão de Segurança Social. Se a candidatura tiver sido enviada por e-mail, devemos
dar a resposta também via e-mail. Caso a área de residência do candidato seja mais
próxima de uma outra agência, devemos dar indicação da morada ao candidato e o
contacto telefónico.
Se a candidatura é de resposta a algum anúncio, devemos transmitir ao candidato o
ponto de situação, ou seja, se a vaga já foi preenchida, se ainda nos encontramos num
processo de pesquisa de candidaturas, se já existem entrevistas a decorrer com o nosso
cliente. Como também, devemos sempre dar indicação ao candidato, do encerramento
do processo.
Todas as candidaturas recebidas devem ser introduzidas no nosso programa
informático, para uma melhor gestão.
4. RECRUTAMENTO / PESQUISA DE CANDIDATURAS
Quando surge um processo de recrutamento, existem vários aspectos a ter em conta.
Saber qual o perfil que nos é solicitado (homem ou mulher, idade, habilitações,
robustez física, conhecimentos de línguas ou não….) e qual a função que irá
desempenhar. Só poderemos passar a uma fase de triagem de candidaturas, se
soubermos estas duas questões.
Depois de bem definido o perfil e a função, então começará o nosso processo.
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A Synergie Portugal é uma empresa de Trabalho Temporário, cuja actividade consiste
no Recrutamento e Selecção de todo o tipo de Profissionais, colocando-os a trabalhar
nas diversas empresas do mercado, ao abrigo da Lei 7/2009, de 12 de Fevereiro,
53/2011 de 14 de Outubro e 23/2012 de 25 de Junho.
CONTACTOS SYNERGIE
Telefone: 256 828 078 ou 256 829 565
Telemóvel: 96 200 12 07 ou 96 175 54 97
Fax: 256 825 873
Morada: Rua Fundo de Vila, N.º 333
2º Andar – Sala 4 e 5
3700 – 120 S. João da Madeira
A Synergie, na qualidade de sua Entidade Patronal, encontra-se disponível para
esclarecimento de qualquer dúvida que possa existir
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Anexo II – Ficha Biográfica
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Anexo III – Preenchimento ficha GTT.
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Anexo IV – Pesquisa de candidatos no GTT.
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Anexo V – Controlo de referências.
RREESSUULLTTAADDOOSS DDEE CCOONNTTRROOLLOO
RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS PPRROOFFIISSSSIIOONNAAIISS
Este formulário serve de suporte á formalização do processo de controlo de
referências profissionais e seus resultados, sendo arquivado no processo individual do
candidato que vier a ser admitido.
Nome do
candidato (Nº
GTT):
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Data:
Função:
Project Manager for
International machinery
engineering
Nome
EUTT
Ref. 1
Empresa Contactada Pessoa de CONTACTO
xxxxxxxxxxxxxxxxx Engº
Função Departamento / telf. de contacto
Director de Produção xxxxxxxx
Descrição de Avaliação Transmitida:
Após contacto com a Entidade referenciada, nomeadamente com o ……………
Controlo realizado por: Data:
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Anexo VI – Síntese Biográfica.
SÍNTESE BIOGRÁFICA
RELATIVO A
Nome Candidato
ELABORADO PELA SYNERGIE PORTUGAL PARA UTILIZAÇÃO
EXCLUSIVA DE
EMPRESA CLIENTE
A PRESENTE SÍNTESE INSERE-SE NO TRABALHO DE CONSULTORIA
DESENVOLVIDO COM O OBJECTIVO DE AVALIAR CANDIDATOS PARA A
FUNÇÃO DE
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ELECTROMECÂNICO
1.1. – Dados Biográficos
Nome: mmmmmmm
Morada: hhhhh
Idade: 43 anos
Estado Civil: casado
Nacionalidade: Portuguesa
Carta de Condução: Ligeiros
1.2. – Habilitações Literárias
Bacharelato (linhas automáticas) – Tirado na Bielorrúsia
1.3. – Outros Conhecimentos
1 2 3 4 5
Informática
X
Inglês
X
Português
X
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2.1. - Percurso profissional
FUNÇÃO
DURAÇÃO EMPRESA
Electro montagem das gruas 4 Anos – 2001 a 2005
– Término Contrato SOIMA
Linhas automáticas manutenção 6 Meses - 2006 CINCA
Manutenção de linhas automáticas
3 Anos – Término
2007 a 2010 –
encerramento
Empresa
OLIVA
Condutor/Manobrador de Máquinas
Industriais de Nível III
6 meses – 2011 –
Término Obra Alves ribeiro
Implementação de processos de
melhoria em linhas automáticas
3 Meses – 2012 –
Término Obra FERPINTA
2.2. – Parecer SYNERGIE
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Anexo VII – Exemplar de CTT
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Anexo VIII – Lei do trabalho temporário
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Anexo IX – Exemplar de CUTT
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