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Instituto de Economia da UFRJ Curso de Graduação em Ciências Econômicas Catálogo de Eletivas - 2017/2º ÍNDICE HORÁRIO E SALAS DAS ELETIVAS __________________________________________ 2 CRISES POLÍTICAS E CRISES ECONÔMICAS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - DEBATES SOBRE CONJUNTURA BRASILEIRA_________________________________________ 3 DINÂMICA DAS INDÚSTRIAS ENERGÉTICAS - “POLÍTICAS ENERGÉTICAS COMPARADAS” ___________________________________________________________________________ 7 ECONOMIA APLICADA A - “MACROECONOMIA DA POLÍTICA FISCAL” ________ 9 ECONOMIA APLICADA B - “FUNDAMENTOS NATURAIS DA COOPERAÇÃO NA ECONOMIA” __________________________________________________________________________ 12 ECONOMIA FINANCEIRA I - “FINANÇAS CORPORATIVAS” __________________ 14 ECONOMIA DA AMÉRICA LATINA - “DESENVOLVIMENTO NA AMÉRICA LATINA: INTRODUÇÃO AO TEMA E ELABORAÇÃO DE TEXTOS”________________________ 16 ECONOMIA REGIONAL E URBANA - “ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL” 23 ESTATÍSTICAS ECONÔMICAS - “ PROCESSOS ESTOCÁSTICOS”_______________ 26 HISTÓRIA ECONÔMICA - “OS ÚLTIMOS VINTE ANOS: UM HISTÓRIA ECONÔMICA DA ECONOMIA MUNDIAL: 1991-2012” ___________________________________________ 28 HISTÓRIA ECONÔMICA III - “ECONOMIA DA CORRUPÇÃO” __________________ 36 INTRODUÇÃO À EXTENSÃO _______________________________________________ 38 MATEMÁTICA FINANCEIRA I - “MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E EXCEL” 41 MERCADO DE TRABALHO - “CONJUNTURA ECONÔMICA II_________________ 43 MODELOS MACROECONOMÉTRICOS - “ECONOMETRIA III – SÉRIES DE TEMPO” 46 REGULAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE ENERGIA _______________________________ 48 REGULAÇÃO E DEFESA DE CONCORRÊNCIA - “POLÍTICA DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA” _________________________________________________________ 52 TENDÊNCIAS DA ECONOMIA MUNDIAL - “DESENVOLVIMENTO SÓCIOECONÔMICO DA CHINA” ___________________________________________________________________ 55

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Catálogo de Eletivas - 2017/2º

ÍNDICE

HORÁRIO E SALAS DAS ELETIVAS __________________________________________ 2

CRISES POLÍTICAS E CRISES ECONÔMICAS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - “DEBATES

SOBRE CONJUNTURA BRASILEIRA” _________________________________________ 3

DINÂMICA DAS INDÚSTRIAS ENERGÉTICAS - “POLÍTICAS ENERGÉTICAS COMPARADAS”

___________________________________________________________________________ 7

ECONOMIA APLICADA A - “MACROECONOMIA DA POLÍTICA FISCAL” ________ 9

ECONOMIA APLICADA B - “FUNDAMENTOS NATURAIS DA COOPERAÇÃO NA ECONOMIA”

__________________________________________________________________________ 12

ECONOMIA FINANCEIRA I - “FINANÇAS CORPORATIVAS” __________________ 14

ECONOMIA DA AMÉRICA LATINA - “DESENVOLVIMENTO NA AMÉRICA LATINA:

INTRODUÇÃO AO TEMA E ELABORAÇÃO DE TEXTOS” ________________________ 16

ECONOMIA REGIONAL E URBANA - “ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL” 23

ESTATÍSTICAS ECONÔMICAS - “ PROCESSOS ESTOCÁSTICOS”_______________ 26

HISTÓRIA ECONÔMICA - “OS ÚLTIMOS VINTE ANOS: UM HISTÓRIA ECONÔMICA DA

ECONOMIA MUNDIAL: 1991-2012” ___________________________________________ 28

HISTÓRIA ECONÔMICA III - “ECONOMIA DA CORRUPÇÃO” __________________ 36

INTRODUÇÃO À EXTENSÃO _______________________________________________ 38

MATEMÁTICA FINANCEIRA I - “MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E EXCEL” 41

MERCADO DE TRABALHO - “CONJUNTURA ECONÔMICA II” _________________ 43

MODELOS MACROECONOMÉTRICOS - “ECONOMETRIA III – SÉRIES DE TEMPO” 46

REGULAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE ENERGIA _______________________________ 48

REGULAÇÃO E DEFESA DE CONCORRÊNCIA - “POLÍTICA DE DEFESA DA

CONCORRÊNCIA” _________________________________________________________ 52

TENDÊNCIAS DA ECONOMIA MUNDIAL - “DESENVOLVIMENTO SÓCIOECONÔMICO DA

CHINA” ___________________________________________________________________ 55

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HORÁRIO E SALAS DAS ELETIVAS

NOME DA DISCIPLINA CÓDIGO HORÁRIO PROFESSOR(A) SALA

Contexto Internacional - “Debates Econômicos

Contemporâneos” IEE628 2ª - 7:30/11:00

Francisco Eduardo &

Antonio Licha Sala 19 do Aulário

Dinâmica das Indústrias Energéticas IEE532 2ª/4ª - 11:10/12:50 Ronaldo Bicalho 2ª - Sala 218

4º - Sala 219

Economia Aplicada A – “Macroeconomia da

Política Fiscal” IEE516 3ª/5ª - 11:10/12:50 Denise Lobato Sala 219

Economia Aplicada B - “Fundamentos Naturais

da Cooperação na Ecomia” IEE509 2ª - 11:10/12:50 Maria Silvia Possas Sala 13 do Aulário

Economia Financeira I - “Finanças Corporativas” IEE604 2ª - 7:30/11:00 Celso Lemme Sala 229

Economia Latino-Americana - “Desenvolvimento

da América Latina” IEE513 3ª/5ª - 11:10/12:50

Lena Lavinas &

Ricardo Bielschowsky Sala 223

Economia Regional e Urbana - “Economia e

Desenvolvimento Regional” IEE411 3ª/5ª - 18:30/20:10 Marcelo Matos

Sala 8 do Instituto

de Psicologia

Estatísticas Econômicas - “Introdução aos

Processos Estocásticos” IEE511 2ª - 7:30/11:00 Getúlio Borges Sala 26 do Aulário

História Econômica - “Os Últimos Vinte Anos:

Uma História Econômica Da Economia Mundial:

1991 – 2012”

IEE506 2ª/4ª - 20:20/22:00 Luiz Carlos Prado &

Eduardo Pinto Sala 3X do Aulário

História Econômica Geral III - “Economia da

Corrupção” IEE234 2ª/4ª - 11:10/12:50 Fábio Earp Sala 210

Introdução à Extensão IEE624 4ª/6ª - 11:10/12:50 Alexandre Freitas Sala 218

Matemática Financeira I - “Matemática

Financeira com Excel e HP” IEE614 2ª/6ª - 11:10/12:50 Ary Vieira Barradas

2ª - Sala 22 do

Aulário

6ª - Sala 210

Mercado de Trabalho - “Conjuntura Econômica

II” IEE612 3ª/5ª - 11:10/12:50

Francisco Eduardo &

Margarida Gutierez Sala 218

Modelos Macroeconométricos – “Econometria III

- Séries de Tempo” IEE004 6ª - 18:30/22:00 Eduardo Pontual

Sala 7 do Instituto

do Psicologia

Regulação das Indústrias de Energia IEE529 6ª - 18:30/22:00 Edmar de Almeida Sala 6 do Instituto

de Psicologia

Regulação e Defesa da Concorrência - “Política de

Defesa da Concorrência” IEE622 3ª/5ª - 11:10/12:50 Camila Pires-Alves Sala 30 do Aulário

Tendências da Economia Mundial -

“Desenvolvimento Socioeconomico da China” 2ª/4ª - 18:30/20:10 Isabela Nogueira Sala 35 do Aulário

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CRISES POLÍTICAS E CRISES ECONÔMICAS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO -

“DEBATES SOBRE CONJUNTURA BRASILEIRA”

Código da disciplina: IEE628 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: não tem

Profs.: Antonio Licha ([email protected]) & Francisco Eduardo Pires de Souza ([email protected])

2ª - 07:30/11:00

Nº da turma no SIGA: 5327

PROGRAMA

Primeira Parte – Distribuição de Renda

1. O Capital no Século XXI de Thomas Piketty

1.1. Renda e capital

1.2. A dinâmica da Relação capital/produto

1.3. A estrutura da desigualdade

1.4. Propostas para a regulação do capital no século XXI

Ref. Básica: Piketty (2014a)

2. O debate em torno ao “O Capital no Século XXI” de Thomas Piketty

2.1. Críticas teóricas e metodológicas

2.2. A defesa de Piketty

Ref. Básica: Gilles (2014), Piketty (2014b).

Ref. Complementar: McCloskey (2015), Frankel (2014), Bolle (2014), Kerstenetzky (2015).

Segunda Parte – A Estagnação Secular

3. Os fatos

Ref. Básica: Souza (2016).

Ref. Complementar: Rachel e Smith (2015)

4. As explicações teóricas e o debate

4.1. A abordagem pelo lado da demanda (insuficiência crônica de demanda agregada)

4.2. A abordagem pelo lado da Oferta (Baixo ritmo de crescimento da produtividade)

4.3. Abordagens fundadas na política/geopolítica

4.4. A abordagem Financeira

Ref. Básica: Baldwin e Teulings (2014).

Ref. Complementar: Summers (2014), Lo e Rogoff (2015), Gordon (2014), Krugman (2014).

Terceira Parte – Repensando a Política Macroeconômica após a Crise de 2008

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5. Repensando a política macroeconômica no imediato pós-crise

5.1. O colapso da “grande moderação” e seu impacto sobre as idéias macroeconômicas

5.2. Elementos de uma nova abordagem à política macroeconômica

Ref. Básica: Blanchard, Dell’Ariccia e Mauro (2010).

Ref. Complementar: Stiglitz (2011), Turner (2011) e Romer (2011).

6. O que nós aprendemos?

6.1. Objetivos e instrumentos da política monetária no pós-crise

6.2. Regimes cambiais e regulação dos movimentos de capitais

Ref. Básica: Blanchard, Dell’Ariccia e Mauro (2016).

Ref. Complementar: Ostry, Gosh e Chamon (2012), Yellen (2016), Wolf (2016), Rey (2016),

Stiglitz (2016), Akerlof (2016);

7. Repensando a política macro III: progresso ou confusão?

7.1. Políticas macro-prudenciais

7.2. Repensando as políticas monetária e fiscal

Ref. Básica: Blanchard (2015a)

Ref. Complementar: Blanchard (2015b)

BIBLIOGRAFIA

AKERLOF, G. A. (2016), O Gato na Árvore e Outras Observações: Repensando a Política

Macroeconômica II, in Akerlof, G et al. (Eds.), O que nós aprendemos? ALTA BOOKS, Editora,

Rio de Janeiro.

BALDWIN, R. e TEULINGS, C. (2014), Introduction, in Teulings, C. e Baldwin, R. (Eds.),

Secular Stagnation: Facts, Causes and Cures. VoxEU.org eBook, CEPR Press

BLANCHARD, O. (2015a), Rethinking Macro Policy: Introduction.. VOX, CEPR’s Policy Portal,

20 de abril. Disponível em http://www.voxeu.org/article/rethinking-macroeconomic-policy-

introduction.

BLANCHARD, O. (2015b), Ten Takeaways from the ‘Rethinking Macro Policy. Progress or

Confusion?’. VOX, CEPR’s Policy Portal, 25 de maio. Disponível em

http://www.voxeu.org/article/rethinking-macro-policy-ten-takeaways

BLANCHARD, O. DELL’ARICCIA, G. e MAURO, P. (2010), Rethinking Macroeconomic

Policy, IMF Staff Position Note. Fundo Monetário Internacional, fevereiro.

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5

BLANCHARD, O. DELL’ARICCIA, G. e MAURO, P. (2016), Introdução: Repensando a Política

Macroeconômica II, in Akerlof, G et al. (Eds.), O que nós aprendemos? ALTA BOOKS, Editora,

Rio de Janeiro.

BOLLE, M. B. (2014), Resposta às críticas do Financial Times ao livro de Thomas Piketty.

Financial Times.

GILES, C. (2014), Piketty findings undercut by errors, Financial Times, 23 de maio.

GORDON, R.J. (2014), The turtle’s progress: Secular stagnation meets the headwinds, in Teulings,

C. e Baldwin, R. (Eds.), Secular Stagnation: Facts, Causes and Cures. VoxEU.org eBook, CEPR

Press

KERSTENETZKY, C.L. (20015), O capital no século XXI | Thomas Piketty. Centro Celso Furtado

de Politicas para o Desenvolvimento, Cadernos do Desenvolvimento, Volume 10, n. 16, jan-junho.

KRUGMAN, P. (2014), Four observations on secular stagnation, in Teulings, C. e Baldwin, R.

(Eds.), Secular Stagnation: Facts, Causes and Cures. VoxEU.org eBook, CEPR Press

LO, S. e ROGOFF, K. (2015), Secular stagnation, debt overhang and other rationales for sluggish

growth, six years on. BIS Working Papers No 482, Bank for International Settlements, Monetary

and Economic Departmente, January.

McCLOSKEY, D. N. (2015), Measured, Unmeasured, Mismeasured, and Unjustified Pessimism:

A Review Essay of Thomas Piketty’s Capital in the Twenty-First Century. Erasmus Journal of

Philosophy and Economics.

OSTRY, J.D., GOSH, A.R. e CHAMON, M. (2012), Two Targets, Two Instruments: Monetary and

Exchange Rate Policies in Emerging Market Economies. IMF Discussion Note, SDN/12/01.

OSTRY, J.D., Loungani, P. e Furceri, D. (2016), Neoliberalism: Oversold? IMF Finance &

Development, June 2016, Vol. 53, No. 2

PIKETTY, T. (2014a), O Capital no Século XXI. Editora Intrínseca.

PIKETTY, T. (2014b), Technical appendix of the book “Capital in the twenty-first century”.

Appendix to chapter 10, Inequality of Capital Ownership. Addendum: Response to FT. May 28.

RACHEL, L. e SMITH, T.D. (2015), Secular drivers of the global real interest rate. Bank of

England, Staff Working Paper No. 571, dezembro.

REY, H. (2016), Gerenciamento da Conta de Capitais, in Akerlof, G et al. (Eds.), O que nós

aprendemos? ALTA BOOKS, Editora, Rio de Janeiro.

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ROMER, D. (2011), What have we learned about fiscal policy from the crisis?. IMF Conference on

Macro and Growth Policies in the Wake of the Crisis March. Disponível em

http://www.imf.org/external/np/seminars/eng/2011/res/index.htm.

SOUZA, F.E.P (2016), O Debate sobre a Estagnação Secular. Apresentação disponível em

STIGLITZ, J.E. (2011), Macroeconomics, Monetary Policy, and the Crisis. IMF Conference on

Macro and Growth Policies in the Wake of the Crisis March. Disponível em

http://www.imf.org/external/np/seminars/eng/2011/res/index.htm.

STIGLITZ, J.E. (2016), As Lições da Crise do Atlântico Norte para a Teoria e a Política

Econômica, in Akerlof, G et al. (Eds.), O que nós aprendemos? ALTA BOOKS, Editora, Rio de

Janeiro.

SUMMERS, L.H. (2014), Reflections on the ‘New Secular Stagnation Hypothesis’, in Teulings, C.

e Baldwin, R. (Eds.), Secular Stagnation: Facts, Causes and Cures. VoxEU.org eBook, CEPR Press

TURNER, A. (2011), How should the crisis affect our views about financial intermediation?. IMF

Conference on Macro and Growth Policies in the Wake of the Crisis March. Disponível em

http://www.imf.org/external/np/seminars/eng/2011/res/index.htm

WOLF, M. (2016), Regimes Cambiais: Espanha e Reino Unido, in Akerlof, G et al. (Eds.), O que

nós aprendemos? ALTA BOOKS, Editora, Rio de Janeiro.

YELLEN, J. (2016), Muitos Objetivos, Muitos Instrumentos: Em que Ponto Estamos?, in Akerlof,

G et al. (Eds.), O que nós aprendemos? ALTA BOOKS, Editora, Rio de Janeiro.

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DINÂMICA DAS INDÚSTRIAS ENERGÉTICAS - “POLÍTICAS ENERGÉTICAS

COMPARADAS”

Código da disciplina: IEE532 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Teoria Microeconômica I

Prof: Ronaldo Bicalho ([email protected])

2ª/4ª - 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 5321

INTRODUÇÃO

A estrutura de produção e de consumo energético possui importantes impactos sobre

organização social, política e econômica das nações assim como sobre o meio ambiente. Colocado

de outra forma, o desenvolvimento econômico e social dos países depende da regularidade de um

suprimento energético competitivo. É por esse motivo que, desde os primórdios das formas de

produção capitalista, as questões energéticas têm sido vistas pelos Estados Nacionais como um

assunto de segurança nacional. Explica-se, dessa forma, o protagonismo da energia na definição das

estratégias empresariais e das agendas de políticas governamentais.

Segundo Pinto Jr et al. (2007), o objetivo de qualquer política energética é garantir o

suprimento de energia necessário ao desenvolvimento econômico e ao bem-estar de uma sociedade.

Partindo dessa visão, a política energética deve não somente buscar soluções para problemas

conjunturais como também estruturar o futuro energético de uma nação. Dentro desse contexto,

pode-se afirmar que o objeto da política energética é um futuro marcado pelas visões presentes

acerca das situações concretas de escassez e abundância de recursos e serviços energéticos.

A garantia do suprimento energético exige a atuação em diversas áreas com impactos que

transcendem a dimensão setorial. Nesse sentido, o estudo da política energética exige uma visão

abrangente não somente em termos da atividade em questão como também em termos de

conhecimento e área de especialização. Nesse sentido, este curso irá privilegiar uma abordagem

ampla, completa e integrada, centrada no conjunto de fontes e cadeias energéticas.

EMENTA DO CURSO

Aula 1 – O conceito de Cadeia Energética

Aula 2 – Dimensões Econômicas da Energia

Aula 3 – O Conceito de Pobreza Energética e as Dimensões Sociais das Políticas Energéticas

Aula 4 – Visão Conceitual de Política Energética: O Papel do Estado e Objetivos

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Aula 5 – Instituições e o Caráter Abrangente das Políticas Energéticas

Aula 6 – Política Energética Brasileira

Aula 7 – Seminário 1: Política Energética Norte-Americana

Aula 8 – Seminário 2: Política Energética Chinesa

Aula 9 – Seminário 3: Política Energética Europeia

BIBLIOGRAFIA

Pinto Jr, H et al (2007), Economia da Energia: Fundamentos Econômicos, Evolução Histórica e

Organização Industrial, Ed. Campus, Rio de Janeiro.

IEA (2013) Energy Policy: Highlights, IEA, Paris.

Dias Leite, A ( ) A Energia do Brasil

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ECONOMIA APLICADA A - “MACROECONOMIA DA POLÍTICA FISCAL” Código da disciplina: IEE516 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)

Pré-requisito: Teoria Macroeconômica II

Profa.: Denise Lobato ([email protected]) 3ª/5ª - 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 12959

OBJETIVO

Analisar a intervenção estatal na área de política fiscal e sua relação com o processo de

crescimento econômico e distribuição da renda.

EMENTA

A disciplina objetiva ser um prolongamento de Macroeconomia II. Serão estudadas as várias

formas de intervenção estatal utilizadas para retirar a economia dos momentos recessivos, promover

a redução das desigualdades sociais e produzir o avanço tecnológico. Serão também investigadas as

bases teóricas da política fiscal por meio do estudo das escolas de pensamento econômico que se

dedicaram a esse tema.

PROGRAMA

1. Introdução: A evolução da intervenção estatal no capitalismo

2. A política fiscal na Escola Clássica

3. A política fiscal em Keynes e Kalecki

4. Lerner e as finanças funcionais

5. O orçamento equilibrado de Haavelmo

6. Serrano e a hipótese do orçamento superavitário expansivo

7. A Escola Novo Clássica, equivalência ricardiana e o ajuste fiscal permanente

8. A política fiscal no Novo Consenso Macroeconômico

9. A política fiscal nos governos Lula, Dilma Rousseff e Temer

Tópicos para estudo do caso brasileiro:

Déficit e dívida pública: indicadores, metas, regras e fontes de dados

Política fiscal e previdência social no Brasil: evolução dos gastos e receitas e as reformas

Política Social no Brasil: uma visão panorâmica dos principais gastos e indicadores

Investimento do governo central e das empresas estatais

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Tributação no Brasil

Dívida dos Estados e o caso do Rio de Janeiro

BIBLIOGRAFIA

CARVALHO, F. Cadim (1999). Política Econômica para Economias Monetárias.

RODRIGUES, R. S e BASTOS, C. P (2013) Ideias sobre Finanças Públicas e Política Fiscal. (no

prelo).

SANTOS, Reginaldo Souza. A História das Ideias sobre o Estado e as Finanças Públicas no

Capitalismo. Tese de doutorado, IE/UNICAMP, 1991. Cap. 1

LÓPEZ, J. & ASSOUS, M. “Michal Kalecki” Palgrave McMillan 2010 (cap. 6)

SERRANO, F. (2012) Efeitos Multiplicadores de um superávit primário: um teorema do orçamento

desequilibrado, IE-UFRJ, Julho, 2012 (leitura completa)

SERRANO, F.; SUMMA, R. (2012) a Política Fiscal na Macroeconomia da Demanda Efetiva IE-

UFRJ, Setembro, 2012 (seção 2 e 3).

LERNER, A P. 1943. “Functional Finance and the Federal Debt.” Social Research10:38-51

HAAVELMO, T. (1944), "Multiplier effects of a balanced budget" Econometrica, 1944

CARVALHO, Marcelo Soares. "Os Pós-Keynesianos e o Pleno Emprego: uma proposta e suas

origens, limites e possibilidades". Tese de Doutorado, Instituto de Economia, Unicamp, 2011. Cap.

2

ORAIR, Rodrigo (2012). Carga Tributária Brasileira – 2002/2012: estimação e análise dos

determinantes da evolução recente. Prêmio do Tesouro Nacional, Primeiro lugar

GOBETTI e SCHETTINI (2010). Dívida Líquida e Dívida Bruta: uma abordagem integrada para

analisar a trajetória e o custo do endividamento brasileiro. Ipea, Texto para Discussão nº1514,

Brasília, dezembro.

GENTIL, Denise (2006) A Política Fiscal e a Falsa Crise da Seguridade Social Brasileira – Análise

financeira do período 1990-2005. Rio de Janeiro, Tese de Doutoramento, Instituto de

Economia/UFRJ.

GENTIL, D. e ARAUJO, V.L. (2012). Dívida Pública e Passivo Externo: onde está a ameaça? Ipea,

Texto para Discussão, Brasília, setembro.

CESARATTO, S. (2005) Pension Reform and Economic Theory: a non-orthodox analysis Edward

Elgar (salvo no computador)

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11

PIVETTI, M. (2006). The 'Principle of Scarcity', Pension Policy and Growth. Review of Polítical

Economy, vol. 18, nº 3, 379-390, July.

EATWELL, J. A Anatomia da crise da previdência. Econômica, v. 4 , n. 2 dez 2003

ANFIP e Fundação ANFIP (2012). Análise da Seguridade social em 2014.

CASTRO, Jorge Abrahão (2012). Política Social e Desenvolvimento no Brasil. Economia e

Sociedade, Campinas, v. 21, Número Especial, p. 1011-1042, dez. 2012.

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ECONOMIA APLICADA B - “FUNDAMENTOS NATURAIS DA COOPERAÇÃO NA

ECONOMIA”

Código da disciplina: IEE509 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: não tem

Profa: Maria Silvia Possas ([email protected])

2ª - 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 5335

OBJETIVO

Conhecer o debate sobre as bases naturais da moralidade e da cooperação humanas e seu

efeito sobre o comportamento econômico. O enfoque é apenas sobre autores que acreditam na

existência de tais bases e pesquisam quais são elas e sua possível origem evolucionária.

PROGRAMA

1. A Natureza Humana e a moralidade

1.1 Existe uma natureza humana?

Pinker (2002), cap.3

1.2. A evolução da moralidade humana

Mayr (1997), cap.12; Bowles & Gintis (2011), cap.6; de Waal (2006)*, parte I

2. Moralidade e Economia

2.1 Bases da cognição e da moral: sistemas rápido e lento

Kahneman (2011), cap.1; Greene (2013), cap.5

2.2 Sentimentos Morais e Economia

Bowles & Gintis (2011), cap.3; Gintis, Bowles, Boyd & Fehr (2005)*; Bowles (2016), cap. 4;

Ostrom (2005)*; Bewley (2005)*

AVALIAÇÃO

A Avaliação constará de debates com perguntas enviadas pela professora, seminários e

trabalhos preparados por grupos de alunos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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13

BEWLEY, Truman (2005).Fairness, reciprocity, and wage rigidity. In GINTIS, Herbert, BOWLES,

Samuel, BOYD, Robert & FEHR, Ernst (2005) (eds). Moral Sentiments and Material Interests -

The foundations of cooperation in economic life. Cambridge, Mass: The MIT Press, 2005.

BOWLES, Samuel (2016). The Moral Economy :Why good incentives are no substitute for good

citizens. New Haven: Yale University Press.

BOWLES, Samuel & GINTIS, Herbert (2011). A Cooperative Species: Human reciprocity and its

evolution. Princeton: Princeton University Press. 2011. (trad. disponível dos caps.3 e 6)

De WAAL, Frans (2006). Primates and Philosophers: How morality evolved. Princeton: Princeton

University Press, 2006.

GINTIS, Herbert, BOWLES, Samuel, BOYD, Robert & FEHR, Ernst (2005). Moral Sentiments

and Material Interests: Origins, evidence and consequences. In GINTIS, Herbert, BOWLES,

Samuel, BOYD, Robert & FEHR, Ernst (2005) (eds). Moral… op. cit. (tradução disponível).

GREENE, Joshua (2013). Moral Tribes. Emotion, reason and the gap between us and them. Nova

York: The Penguin Press, 2013.(tradução disponível do capítulo 5)

KAHNEMAN, Daniel (2011) Rápido e Devagar - Duas formas de pensar. Rio de Janeiro: Objetiva.

MAYR, Ernst (1997). Isto é Biologia - a ciência do mundo vivo. São Paulo: Companhia das Letras,

2008.

OSTROM, Elinor (2005). Policies that crowd out reciprocity and collective action. In: GINTIS,

Herbert, BOWLES, Samuel, BOYD, Robert & FEHR, Ernst (2005) (eds). Moral… op. cit.

PINKER, Steven (2002) Tábula Rasa – a negação contemporânea da natureza humana. São Paulo:

Companhia das Letras, 2004.

* Leitura complementar

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ECONOMIA FINANCEIRA I - “FINANÇAS CORPORATIVAS”

Código da disciplina: IEE604 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Contabilidade e Análise de Balanços, Estatística Econômica e Introdução a

Econometria e Teoria Macroeconômica II (Adicionalmente, será necessário conhecimento básico de

matemática financeira, planilha EXCEL e calculadora financeira, equivalente ao da disciplina de

Matemática Financeira (seja cursada no IE, na FACC ou cursos externos)

Prof: Ceslo Lemme ([email protected])

2ª - 07:30/11:00

Nº da turma no SIGA: 10815

OBJETIVO

Apresentar e discutir os aspectos fundamentais da gestão financeira das organizações,

destacando a contribuição de Finanças ao entendimento de questões corporativas. A abordagem será

de ampliação de horizontes e não de especialização. Poderão ser discutidas extensões das questões

financeiras corporativas voltadas às áreas ambiental e social.

EMENTA

1)Objetivos e desafios da gestão financeira corporativa; equilíbrio de retorno, risco e liquidez;

regimes de competência e caixa; sustentabilidade e relacionamento com stakeholders; gestão de

valor.

2)Decisões de investimento de longo prazo; elaboração de projetos de investimento; projeção do

fluxo de caixa; taxa mínima de atratividade; preços constantes e preços correntes; indicadores para

avaliação econômica de projetos; vantagens e problemas dos indicadores; fundamentos da análise

de risco.

3)Decisões de financiamento de longo prazo; mercados financeiros e fontes de recursos; estrutura

de capital; custo de capital próprio e de terceiros; custo médio ponderado de capital (WACC);

efeitos da alavancagem financeira; retorno do projeto e do capital próprio.

4)Decisões financeiras de curto prazo; planejamento financeiro de curto prazo; administração do

capital de giro; ciclo operacional e ciclo de caixa; crescimento corporativo e necessidade de capital

de giro.

5)Estratégia financeira corporativa; política de dividendos; conexão entre a gestão financeira de

curto e longo prazo.

LIVRO-TEXTO

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Curso de Graduação em Ciências Econômicas

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Brealey, R.A.; Myers, S.C.; Allen, F. Princípios de Finanças Corporativas. 10ª edição, ed. Bookman

/ McGraw Hill, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Assaf Neto, A. Finanças Corporativas e Valor. 7ª edição, ed. Atlas, 2014.

Ross, S.A.; Westerfield, R.W.; Jaffe, J.; Lamb, R. Administração Financeira. 10ª edição, ed.

Bookman / McGraw Hill, 2015.

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ECONOMIA DA AMÉRICA LATINA - “DESENVOLVIMENTO NA AMÉRICA LATINA:

INTRODUÇÃO AO TEMA E ELABORAÇÃO DE TEXTOS”

Código da disciplina: IEE513 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: não tem

Profs: Lena Lavinas ([email protected]) & Ricardo Bielschowsky

([email protected])

3ª/5ª - 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 5329

OBJETIVOS

Esse curso tem um duplo objetivo e por isso mesmo carrega um perfil experimental: por um

lado, sistematizar e analisar o desenvolvimento recente dos países latino-americanos,

particularmente no período posterior a 1950, com ênfase nas mudanças das estruturas econômicas e

sociais, na redução da pobreza e da desigualdade. A bibliografia utilizada irá da leitura de alguns

clássicos das questões latino-americanas (subdesenvolvimento, relação centro-periferia) a textos de

cunho mais histórico que trazem luz sobre a evolução recente do continente (caso do livro de

Bertola & Ocampo 2012). De outro, o curso pretende igualmente incentivar os alunos elaborar

textos curtos, resumos, desenvolver pesquisa bibliográfica, de modo que, a partir da leitura de

clássicos do pensamento desenvolvimentista, como Celso Furtado, Raul Prebisch, Anibal Pinto e

outros autores mais contemporâneos, eles adquiram maior domínio na exposição de ideias e

argumentação.

JUSTIFICATIVA

Por muitas décadas do século XX, as estratégias de desenvolvimento adotadas na América

Latina pautaram-se em 3 aspectos-chave para a região: restrições externas ditadas pela dinâmica da

economia mundial; uma desigualdade abissal derivada da elevadíssima concentração de renda e

riqueza; a alternância política entre períodos autoritários e democracia, com forte dominância de

governos populistas em todas as fases. Nesta disciplina, vamos entender como tais fatores

interagiram no pós-guerra configurando um perfil muito específico ao continente e ao seu

desenvolvimento.

Ao adotar o modelo de substituição de importações, a América Latina conhece um período

de grande expansão econômica, que leva a uma rápida urbanização, modernização de suas

instituições e ampliação da classe média e da classe trabalhadora. No entanto, tal processo deixa

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contingentes expressivos da população à margem, não reverte a alta informalidade presente no

mercado de trabalho e bloqueia uma real consolidação dos sistemas de seguridade.

Após quase três décadas de baixo crescimento (com algumas exceções), alta inflação em

meio a um processo longo de transição democrática, permeado por iniciativas várias na tentativa de

assegurar estabilidade econômica e segurança socioeconômica, o século XXI sinalizou algumas

transformações: mais igualdade, menos pobreza, estabilidade, crescimento, mas ainda assim

manteve a profunda vulnerabilidade externa e acirrou os problemas estruturais pendentes, tanto no

plano econômico quanto em termos de política social. O extrativismo e a reprimarização da

economia voltaram a ser diferencial para o crescimento. A capacidade de inovar tecnologicamente é

ainda um desafio pendente.

A finalidade deste curso é entender essa trajetória ao longo de muitas décadas e refletir sobre

as transformações em curso, os desafios presentes e as chances de uma transformação em

profundidade das velhas estruturas.

METODOLOGIA

O curso vai introduzir uma bibliografia especializada (em inglês, português ou espanhol), de

leitura obrigatória. Algumas aulas serão organizadas em torno ao debate de filmes ou vídeos.

As aulas serão ministradas em conjunto e de forma permanente pelos dois professores. E vão

ainda introduzir algumas práticas pouco frequentes: Apresentações em aula, redação de notas de

leitura, avaliação-relâmpago em sala de aula. Pretende-se levantar questões relacionadas aos textos

debatidos, que, ao serem respondidas, vão permitir aprimorar a redação e a argumentação.

O curso está organizado em dois módulos: 1) Introdução e dinâmica histórica; 2)

Grandes temas e questões. Esses módulos não são subsequentes, mas vão interagir alternando-se.

BIBLIOGRAFIA

Sempre que possível, a bibliografia estará disponível para os alunos em um Google Drive. O

link será fornecido aos alunos inscritos no curso ou ouvintes aprovados. Os asterísticos (**), ao

final de cada referência, indicam que o texto existe em versão online e será disponibilizado no

Google Drive. Somente o que não puder ser acessado e disponibilizado eletronicamente deverá ser

obtido em versão impressa.

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AVALIAÇÃO

Os exercícios realizados com frequência em sala de aula vão constituir 30% da nota final.

Um trabalho final a ser entregue duas semanas antes do final do curso vai representar 50%

da nota.

Os demais 20% serão dados em função de presença e participação nos debates e leituras a

serem realizados em sala de aula. Frequência controlada.

BIBLIOGRAFIA por AULA

MÓDULO 1: DINÂMICA HISTÓRICA

AULA 1: 29 DE AGOSTO

Desafios da América Latina à Sombra da Expansão da Ásia: palestra introdutória do

Prof. Ricardo Bielschowsky.

AULA 2: 31 DE AGOSTO (L.L. e R.B.)

Apresentação do curso, dos professores, dos alunos, bibliografia, dinâmica das aulas.

Debate sobre a aula anterior animado pelos professores.

AULA 3: 5 DE SETEMBRO (R.B.)

Introdução ao Pensamento Estruturalista, ênfase em Prebisch e Furtado

Leitura obrigatória:

Bielschowsky, Ricardo. Sesenta años de la CEPAL: estructuralismo y neoestructuralismo.

Revista de la CEPAL, Santiago, Chile, n.97, p. 173-194, abr. 2009. **

AULA 4: 12 DE SETEMBRO

Apresentação de Filme - Conversa com Celso Furtado

Atenção - Dia 14 De Setembro Não Haverá Aula – Ambos Os Professores Em Congresso No

Exterior.

AULA 5: 19 DE SETEMBRO (L. L.)

Trajetória histórica da América Latina: entre dois séculos (1)

Leitura Obrigatória:

Bertola L. & Ocampo J.A. (2012). The Economic Development of Latin America Since

Independence (Initiative for Policy Dialogue). Oxford University Press. Chapter 2. Pages 48- 79 (31

páginas) **

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AULA 6: 21 DE SETEMBRO (L.L.)

Trajetória histórica da América Latina: entre dois séculos (2)

Leitura Obrigatória:

Bertola L. & Ocampo J.A. (2012). The Economic Development of Latin America Since

Independence (Initiative for Policy Dialogue). Oxford University Press. Chapter 3. Pages 81 a 137

(44 páginas) **

AULA 7: 26 DE SETEMBRO (L.L. e R.B.)

Nota resumo sobre trajetória histórica da América Latina: exercícios em aula.

AULA 8: 28 DE SETEMBRO (L.L. e R.B.)

A criação da CEPAL

Leitura Obrigatória:

Dosman E. (2011). Raul Prebisch (1901-1986). A construção da América Latina e do

Terceiro Mundo. Rio de Janeiro: Contraponto e Centro Internacional Celso Furtado. Caps. 12 e 13.

A afirmação da CEPAL e A Criação da América Latina (pp. 287-339).

AULA 9: 3 DE OUTUBRO (L.L. e R.B.)

Furtado e a CEPAL

Leitura Obrigatória:

Furtado C. (1988). A Comissão Econômica para a América Latina. In Celso Furtado.

Essencial. Coleção Clássicos. Rio de Janeiro: Penguin - Cia das Letras, p. 84-106.

AULAS 10 e 11: 5 DE OUTUBRO e 10 DE OUTUBRO (R.B.)

O Estado capitaneando a industrialização

Leitura Obrigatória:

Bertola L. & Ocampo J.A. (2012). The Economic Development of Latin America Since

Independence (Initiative for Policy Dialogue). Oxford University Press. Chapter 4, 138-197 (59

páginas) **

AULA 12: 17 DE OUTUBRO (L.L. e R.B.)

Nota resumo sobre criação da CEPAL, sua singularidade e sobre a industrialização

pelo Estado: exercícios em aula.

MÓDULO 2 – Grandes Temas e Questões

AULA 13: 19 DE OUTUBRO (L.L.)

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O subdesenvolvimento

Leitura obrigatória:

Furtado C. (1961) Elementos de uma Teoria do Subdesenvolvimento. In Celso Furtado.

Essencial. Coleção Clássicos. Rio de Janeiro: Penguin - Cia das Letras, pp. 113-140.

AULA 14: 24 DE OUTUBRO (R.B.)

Pensamento econômico

Leitura Obrigatória:

Prebisch, R (1949) O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de seus

principais problemas, In: Bielschowsky, Ricardo (Org.). Cinquenta anos de pensamento na CEPAL.

Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: CEPAL/COFECON/Record, 2000. v.1., p. 69-136. (Edição em

português).

AULA 15: 26 DE OUTUBRO (R.B.)

PROVA 1

AULA 16: 31 DE OUTUBRO (L.L.)

Ainda o subdesenvolvimento

Leituras obrigatórias: Furtado C. (1973) Subdesenvolvimento e Dependência: as conexões

fundamentais. In Celso Furtado. Essencial. Coleção Clássicos. Rio de Janeiro: Penguin-Cia das

Letras, pp.176-196.

Furtado C. (1973) O subdesenvolvimento revisitado. In Celso Furtado. Essencial.

Coleção Clássicos. Rio de Janeiro: Penguin-Cia das Letras, pp.251-275.

AULA 17: 7 DE NOVEMBRO

O conceito de centro-periferia (R.B.)

Leitura obrigatória:

Prebisch R. (1981). A periferia latino-americana no sistema global do capitalismo. In Gurrieri

A. (2011). O Manifesto latino-americano e outros ensaios. Raúl Prebisch. Rio de Janeiro: Contraponto-

Centro Internacional Celso Furtado, pp. 635-647.

AULA 18: 9 DE NOVEMBRO (L.L.)

O que é a heterogeneidade estrutural?

Leitura obrigatória:

Pinto A. (1970). Naturaleza e Implicaciones de la Heterogenidade Estructural de América

Latina. El Trimestre Económico, vol. 37 (1). n. 145, Mexico, Fondo de Cultura Económica **. Ou

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In: Bielschowsky, Ricardo (Org.). Cinquenta anos de pensamento na CEPAL. Trad. Vera Ribeiro. Rio

de Janeiro: CEPAL/COFECON/Record, 2000. v.II, p. 567-588. (Edição em português).

AULAS 19 E 20: 14 E 16 DE NOVEMBRO (R.B.)

A virada neoliberal na América Latina

Leitura Obrigatória:

Bertola L. & Ocampo J.A. (2012). The Economic Development of Latin America Since

Independence (Initiative for Policy Dialogue). Oxford University Press. Chapter 5. Turning Back to

the Market, pp. 198-257.

AULAS 21 E 22: 21 e 23 DE NOVEMBRO (L.L.)

Política social e combate à pobreza na era neoliberal

Leitura Obrigatória:

Lavinas, Lena and André Simões, 2014. Social Policy and Structural Heterogeneity in Latin

America: the Turning Point of the 21st Century. Forthcoming in 2015 at Fritz, Barbara and Lena

Lavinas (eds.) (2015). A Moment of Equality of Latin America? Challenges for Redistribution,

Burlington, Ashgate **.

Lavinas L. (2013) 21st Century Welfare. New Left Review, nob-dec, 2013, p. 4-50. **

Lo Vuolo. R. (2015). The Limits of Redistributive Policies in Latin America:

Complementarities between Economic and Social Protection Systems. In Fritz, Barbara and Lena

Lavinas (eds.) (2015). A Moment of Equality of Latin America? Challenges for Redistribution,

Burlington, Ashgate **.

AULA 23: 28 DE NOVEMBRO (R.B. e L.L.)

Entrega da Prova 1 e discussão com os professores

AULA 24: 30 DE NOVEMBRO (R.B. e L.L.)

O tournant da equidade na CEPAL

Leitura Obrigatória:

Fajnzylber, Fernando. Industrialização na América Latina: Da “caixa preta” ao conjunto vazio.

In Bielschowsky, Ricardo (Org.). Cinquenta anos de pensamento na CEPAL. Trad. Vera Ribeiro. Rio

de Janeiro: CEPAL/COFECON/Record, 2000. v.II, p.853-886. (Edição em português).

AULA 25: 5 DE DEZEMBRO (R.B. e L.L.)

Balanço de Bértola & Ocampo – debate em sala de aula

Leitura Obrigatória:

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Bertola L. & Ocampo J.A. (2012). The Economic Development of Latin America Since

Independence (Initiative for Policy Dialogue). Oxford University Press. Chapter 6. By Way of

Conclusion, pp. 258-267.

AULA 26: 7 DE DEZEMBRO (R.B.)

Estruturalismo e Neo-estruturalismo

Bielschowsky, Ricardo. Sesenta años de la CEPAL: estructuralismo y neoestructuralismo.

Revista de la CEPAL, Santiago, Chile, n.97, p. 173-194, abr. 2009. **

AULA 27: 12 DE DEZEMBRO (R.B. e L.L.)

ENTREGA PELOS ALUNOS DOS TRABALHOS DE FINAL DE CURSO

AULA 28: 14 DE DEZEMBRO (R.B. e L.L.)

Debate aberto com os Profs. Ricardo Bielschowsky e Lena Lavinas e Avaliação do Curso

AULA 29: 19 DE DEZEMBRO (R.B. e L.L.)

ENTREGA DAS NOTAS E MÉDIA FINAL

AULA 30: 21 DE DEZEMBRO (R.B. e L.L.)

Prova Final

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ECONOMIA REGIONAL E URBANA - “ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO

REGIONAL”

Código da disciplina: 411 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Economia Industrial

Prof: Marcelo Matos ([email protected])

3ª/5ª - 18:30/20:10

Nº da turma no SIGA: 5326

OBJETIVO

O objetivo do curso é prover uma visão ampla sobre as diversas abordagens que tratam da

relação entre o território e a atividade produtiva. O curso proverá um panorama das teorias clássicas

da localização e das abordagens que partem dos determinantes e efeitos de aglomeração. Especial

ênfase é dedicada às formulações recentes que partem de uma perspectiva historicamente

contextualizada da relação entre território, produção e circulação, em face das transformações

recentes nas esferas econômica e geopolítica. Destaque é dado para a agenda de pesquisa

desenvolvida no Brasil em torno do referencial de arranjos produtivos locais. O curso conclui com

uma discussão das experiências recentes de políticas de desenvolvimento regional e local no Brasil.

PROGRAMA

1. Introdução

Fordismo, pós-fordismo e Reestruturações Produtivas

Globalizado e as relações Global-Local

2. Teorias da Localização Industrial

Localização e custo de transporte

Economias e deseconomias de aglomeração

3. Teorias do Desenvolvimento Regional

Teoria da Base de Exportação

Teoria do Desenvolvimento Desigual

Pólos de Crescimento de Perroux

Causação Circular e Cumulativa de Myrdal

Efeitos para trás e para frente de Hirshman

4. A Teoria Neoclássica do Desenvolvimento Regional

Nova Geografia Econômica

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5. Novas teorias sobre o desenvolvimento regional e local

A Perspectiva Neoinstitucionalista

Identidade e o local como construção social

Os Distritos Industriais Marshallianos

Clusters e eficiência coletiva

Geografia econômica e territorialização

O Meio Inovador (millieu innovateur)

Da abordagem Neo-schumpeteriana aos Sistemas locais e regionais de inovação

5. Os Arranjos Produtivos Locais

Processos interativos de construção de competências

Metodologia de pesquisa

Experiências de desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais no Brasil

6. Experiência de política de desenvolvimento regional e local

Os ciclos da política de desenvolvimento regional

Políticas para Arranjos Produtivos Locais

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL

AMIN, Ash. Uma Perspectiva Institucionalista sobre o Desenvolvimento Econômico Regional. Rio

de Janeiro: Cadernos IPPUR, ano XIV, 2, p. 47 - 68, 2000.

BECATTINI, G. O distrito industrial “marshalliano”. In: BENKO, G; LIPIETZ, A. As regiões

ganhadoras. Oeiras/Celta, p.19-31, 1994

CASSIOLATO, J. E. e LASTRES, H. M. (2003): O foco em arranjos produtivos e inovativos locais

de micro e pequenas empresas. In: CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. e MACIEL, M. (2003)

(orgs): Pequena Empresa: cooperação e desenvolvimento local. Rio de Janeiro: Relume-Dumará

(capítulo 1).

HARVEY, D. O trabalho, o capital e o conflito de classes em torno do ambiente construído nas

sociedades capitalistas avançadas. Revista Espaço e Debates, nº 6.

HIRSCHMAN, Albert. Transmissão Inter-Regional e Internacional do Crescimento Econômico. In:

Schwartzman, J. (org.) Economia Regional: textos escolhidos. Belo Horizonte, Cedeplar-MINTER,

1977 (pp. 35-52).

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LASTRES, H. M. M.; CASSIOLATO, J.; ARROIO, A. (2005). Sistemas de inovação e

desenvolvimento. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ e Contraponto.

MATOS M. G. P., BORIN, E., CASSIOLATO, J. E. Uma década de evolução dos arranjos

produtivos locais / organização - 1. ed. - Rio de Janeiro : E-Papers, 2015.

MYRDAL, G. Teoria Econômica e Regiões Subdesenvolvidas. Editora Saga, p.11 - 83, 1972.

PUTMAN, R. Comunidade e Democracia: a experiência da Itália moderna. Rio de Janeiro: Editora

Fundação Getúlio Vargas, 1996.

PUTNAM, R. (1993): Comunidade e Democracia: a experiência da Itália moderna. Rio de Janeiro:

Editora da FGV, 2000.

SANTOS, M. Técnica, Espaço e Tempo: Globalização e Meio Técnico Científico-Informacional.

Hucitec, São Paulo: 190p, 1994.

SCHWARTZMAN, J. (org.) Economia Regional: textos escolhidos. Belo Horizonte, Cedeplar-

MINTER, 1977

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COOKE, P.; DE LAURENTIS, C; TODTLING, F.; TRIPPL, M. (2007). Regional Knowledge

Economies – Markets, Clusters and Innovation. Cheltenham, U.K: Edward Elgar. Cap.2.

HIRSCHMAN, Albert. The Strategy of Economic Development. New Haven: Yale University,

1958. Tradução em português: Estratégia do Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro: Editora

Fundo de Cultura, 1961.

KRUGMAN, P. Development, geography, and economic theory. 4. ed. Massachusetts: MIT Press,

1998. (The Ohlin Lectures, 6).

MYTELKA, L. K. (2000). Local systems of innovation in a globalized world economy. Industry

and Innovation, v.7, p. 15 - 32, june.

PORTER, M. E. (2000). Location, Competition, and Economic Development: Local Clusters in a

Global Economy. Economic Development Quarterly, vol. 14 no. 1, February, p.15-34.

SCHMITZ. H.; NADVI, K. (1999). Clustering and Industrialization: Introduction. World

Development Vol. 27, No. 9, pp. 1503-1514.

STORPER, M. (1997). Territories, Flows and Hierarchies in the global economy. In: Cox, . K. R.

(ed.) Spaces of globalization: reasserting the power of the local. New York: The Guilford Press..

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ESTATÍSTICAS ECONÔMICAS - “ PROCESSOS ESTOCÁSTICOS”

Código da disciplina: IEE511

Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)

Pré-requisito: Introdução a Estatística Econômica e Estatística e Introdução a Econometria

Prof.: Getúlio Borges ([email protected])

2ª - 7:30/11:10

Nº da turma no SIGA: 5332

OBJETIVO

Este curso é uma introdução aos principais processos estocásticos com aplicações em

economia. São desenvolvidos os elementos da teoria das Cadeias de Markov a tempo discreto, do

Processo de Poisson e do Movimento Browniano. Algumas aplicações a finanças são consideradas.

PÚBLICO ALVO

Estudantes da graduação em economia do IE, com desenvoltura nos tópicos cobertos em (i)

Introdução à estatística econômica e (ii) Estatística econômica e introdução à Econometria.

CARACTERÍSTICAS

Cadeira de formação com uso [não intensivo] de simulação. Espera-se que os alunos tenham

desenvoltura com o software Excel. Número máximo de alunos: 20.

EMENTA

1. Revisão de Probabilidade

a. Distribuições Condicionadas; Teorema da Probabilidade Total

b. Funções geradoras de momentos

c. Lei dos Grandes Números

2. Elementos de processos estocásticos

a. Definição e exemplos de processos estocásticos. Parâmetros e Espaço de Estados.

b. Markovianidade. Classes importantes: cadeias de Markov [tempo discreto e tempo

contínuo].

c. O processo de Poisson e o Movimento Browniano.

d. Simulação: noções

e. Estacionaridade e Ergodicidade

3. Cadeias de Markov a tempo Discreto

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27

a. Definições e exemplos importantes

b. Simulação

c. Classificação de estados

d. Comportamento no longo prazo

e. Absorção e Tempos até a absorção

f. Processos de Bernoulli, Passeio Aleatório, Filas e Processos de Ramificação.

4. Cadeias de Markov a tempo contínuo.

a. Definições e exemplos importantes

b. Simulação

c. Processos de Nascimento e Morte

d. Equações forward e backward

e. Comportamento no longo prazo

5. Movimento Browniano

a. Definições e exemplos

b. Princípio da reflexão e aplicações

c. TCL e generalizações

d. Ponte Browniana e a estatística de Kolmogorov-Smirnov

e. Variação Quadrática.

REFERÊNCIAS

1. Bertsekas, D P and John N Tsitsiklis, Introduction to Probability, Athena Scientific, 2008

2. De Vries, A and Meys Joris, R for Dummies, For Dummies, 2015

3. Çinlar, E, Introduction to Stochastic Processes, Dover, 2013

4. Hoel P, Sidney C Port and Charles Stone, Introduction to Stochastic Processes, Waveland

Press, 1987.

5. Norris, J R, Markov Chains, Cambridge University Press, 1997

6. Resnick, S I, Adventures in Stochastic Processes. Birkhauser, Boston, 2005.

7. Ross, S, Stochastic Processes, Wiley, 1995

8. Taylor, H M and Samuel Karlin, An Introduction to Stochastic Modeling, Academic Press,

1998.

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HISTÓRIA ECONÔMICA - “OS ÚLTIMOS VINTE ANOS: UM HISTÓRIA ECONÔMICA

DA ECONOMIA MUNDIAL: 1991-2012”

Código da disciplina: IEE506

Pré-requisito: História Econômica Geral II

Prof.: Eduardo Pinto ([email protected]) & Luiz Carlos Prado ([email protected]) 2ª/4ª - 20:20/22:00

Nº da turma no SIGA: 5312

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Este curso tem por objetivo apresentar uma história econômica do mundo pós-Guerra Fria,

ou seja, entre 1991 – 2015. Hobsbawm considerou o século XX, como um século curto, que se

estendeu da Primeira Guerra Mundial ao fim do Socialismo Real, no início da década de 1990.

Nessa linha, o século XXI teria começado com o fim da União Soviética em dezembro de 1991.

Esse período não é normalmente tratado em detalhe no curso de História Econômica Geral II. Como

o programa dessa disciplina é muito extenso, devendo discutir todo o século XX, os últimos anos

desse século (e o século XXI) são, normalmente, pouco estudados. Portanto, este curso pode ser,

também, considerado como uma introdução à história econômica do século XXI.

REQUISITOS

Como o curso pretende ser uma continuação da HEG II, considera-se pré-requisito a

conclusão daquela disciplina. Observa-se que o curso exigirá disponibilidade para uma carga

extensa de leitura e, ainda, que muitos dos textos recomendados são em inglês.

OUTRAS INFORMAÇÕES

A presença em sala de aula será verificada por uma lista que deverá ser assinada pelos

alunos e periodicamente conferida pelo professor. Este é um curso eletivo, onde a participação dos

alunos na discussão é fundamental, portanto, a presença será exigida, nos termos do regulamento

em vigor - o aluno será reprovado se ultrapassar 7 (sete) faltas ao longo do semestre.

Estarei disponível para atender os alunos na sala 112, sem marcação prévia, às segundas e

quartas-feiras entre 15:00 e 17:00 hrs. No entanto, estarei disponível, com marcação prévia através

de meu e-mail, em outros dias e horários.

Nos casos de cancelamentos de aulas, em razão de eventuais ausências do professor, que

serão sempre previamente comunicadas, devido a compromissos de participação em seminários ou

conferências, haverá sempre reposição, em datas e horas que serão divulgadas com antecedência.

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AVALIAÇÃO

A Avaliação será realizada da seguinte forma:

a) Um trabalho no seguinte formato: os alunos deverão se organizar em grupos de até cinco

pessoas. Esses grupos deverão apresentar 2 trabalhos com as respostas das questões levantadas no

programa. A primeira avaliação será feita pela resposta às questões 1 a 4. A segunda avaliação será

composta da resposta às questões 5 à 8 e, ainda, a participação nos debates na forma explica no item

b.

b) Uma Prova sobre questões levantadas no Programa.

Prova Final: Para os alunos que não obtiverem Média Mínima 6 (seis) nas duas avaliações, haverá

Prova Final, que incluirá toda a matéria do curso.

Segunda Chamada: Será concedida nas condições previstas pelas Normas Gerais da Graduação

(Aprovadas pelo Conselho de Graduação em 14/06/2000), que recomendamos os alunos a ler.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A programação das aulas, com o detalhamento dos temas e das leituras de cada aula, é

apresentada no Plano de Aulas, que deve ser consultado em conjunto com o Programa do Curso.

Toda a bibliografia estará disponível para os alunos no primeiro dia de aula, sempre que possível o

material de leitura será disponibilizado em formato digital.

PROGRAMA DO CURSO

I- Introdução

1.1 - Um Panorama do Século XX e as Raízes do Século XXI;

1.2 - A vitória Norte-Americana na Guerra Fria: As Implicações Econômicas e Políticas;

1.3 - Liberalismo e neoliberalismo no Fim do Século XX: Um “Conceito Essencialmente

Contestado”.

Questão 1: Como estava o mundo e quais foram as consequências econômicas do fim da Guerra

Fria?

II – A Ordem Econômica Internacional Pós-Guerra Fria: A Ascensão do Neoliberalismo.

2.1- Políticas Econômicas Neoliberais: o debate teórico e a vitória ideológica;

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2.2 - O Apogeu do Neoliberalismo no Centro: Os governos de Thatcher (1971-1990), Reagan

(1981-1989) e Kohl (1982-1998)

2.3 - O Apogeu do Neoliberalismo na Periferia: A Crítica ao Desenvolvimentismo, O Consenso de

Washington e as Políticas de Reforma e Ajuste Estrutural.

Questão 2: O que é o neoliberalismo? Como as ideias neoliberais foram vitoriosas no Centro e na

Periferia?

III – O Fim da História? O Desaparecimento do Socialismo Real

3.1 - Problemas Econômicos da Economia Socialista: O Debate sobre a Economia da Escassez e a

Crise Econômica da URSS;

3.2 - O Fim da União Soviética;

3.3 - A Rússia e as Economias em Transição;

3.4 - O Fim do Maoísmo e o início da Transição na China

Questão 3: Por que a Economia Socialista Fracassou? Por que o Partido Comunista desapareceu na

Rússia e no Leste Europeu e liderou a transição na China?

IV- A Exuberante Década de 1990 nos EUA e na Europa.

4.1 - Os Exuberantes Anos 1990 nos EUA.

4.2 - O Mercado Único e a Expansão da União Europeia;

4.3- Duas Versões de Integração: A União Europeia e o Nafta

Questão 4: Quais foram as razões para o boom econômico nos EUA e na União Europeia na década

de 1990?

V- Mas, a Década de 1990 não foi Exuberante? Instabilidade e Crise Financeira na Ásia,

Rússia e Américas.

5.1- Japão: do Crescimento Acelerado à Estagnação;

5.2 - Leste Asiático: do Milagre Econômico à Crise Financeira;

5.3 - O Retorno das Crises de Dívida Soberana: México, Rússia, Brasil e Argentina.

Questão 5: Por que entre 1994 e 2000 ocorreram tantas crises cambiais? Qual a relação dessas crises

com a Globalização Financeira?

VI - Um Desafio à Nova Ordem Econômica? A Ascensão da China e as Políticas Pós-

Neoliberais na Periferia

6.1 - A Ascensão da China

6.2 - Os BRICS e o boom das Commodities

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6.3 - Pós-Neoliberalismo nas Américas: O Caso Sul-americano;

Questão 6: O Pós-Neoliberalismo foi uma reação ao Liberalismo dos anos 1990 ou foi possível

apenas pelo aumento do preço das commodities? O que tem de “pós”, no Pós-Neoliberalismo?

VII- O Retorno à Economia da Depressão: A Crise da Globalização Financeira.

7.1 - A Crise do Subprime nos EUA;

7.2 - A Crise chega à Europa;

7.3 - O Euro e a Crise nos Países da Europa Meridional;

7.4 - Brexit e além....

Questão 7: A Crise econômica iniciada em 2008 já foi superada?

VIII – Conclusão: O que será da Economia Mundial no Século XXI –Relações Econômicas

Internacionais e a Grande Recessão.

8.1 - A China Desacelera....;

8.2 - O Fim do Boom das Commodities: O Ressurgimento da Crise na Periferia, o Fim do Pós-

Liberalismo e a ascensão da “Hard Right”.

8.3 - Para onde vai a economia mundial?

Questão 8: Qual a relação entre o fim do Boom das Commodities e a Crise do Pós-Liberalismo?

Estamos no início de um novo ciclo de políticas neoliberais?

BIBLIOGRAFIA(*)

:

PARTE I:

*Arrigui, Giovanni – “The World Economy and the Cold War – 1970-1990” em Leffer, Melvyn &

Westad, Odd Arne (org), The Cambridge History of Cold War, Cambridge University Press, 2010,

pp.23-45

*Gamble, Andrew – “Two Faces of Neoliberalism” em Robison, Richard (org) The Neoliberal

Revolution: Forging the Market State, Palgrave, 2006, pp.20-35.

Judt, Tony – O Mal Ronda a Terra: Um Tratado sobre as Insatisfações do Presente, Objetiva, Rio

de Janeiro, 2010 – cap.2, pp.49-82;

Melquior, José Guilherme – O Liberalismo, Antigo e Moderno; É Realizações Editora, São Paulo,

2014, cap. 1 e 2, pp.40-93

PARTE II:

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32

*Ocampo, José Antonio. 2004. “Latin America’s Growth and Equity Frustrations During Structural

Reforms”. Journal of Economic Perspectives, Spring, 18(2), pp. 67-88.

Fonseca, Pedro Cezar Dutra – “Desenvolvimentismo: A Construção do Conceito”, IPEA, Texto

para Discussão, TD 2103, Julho de 2015.

Philip, George – “The New Economic Liberalism and Democracy in Latin America: Friends or

Enemies?” em Third World Quarterly, Vol 14, No 3, 1993, pp.555-570;

*Prasad, Monica – The Politics of Free Markets: The Rise of Neoliberal Economic Policies in

Britain, France, Germany and the United States, the University of Chicago Press, 2006 ,

Introduction, pp.1-41;

*Schmidt, Ingo - “There Were Alternatives: Lessons from Efforts to Advance Beyond Keynesian

and Neoliberal Economic Policies in the 1970s”, em WorkingUSA: The Journal of Labor and

Society · 1089-7011 · Volume 14 · December 2011 · pp. 473–498;

Williamson, John - A Short History of the Washington Consensus, Paper commissioned by

Fundación CIDOB for a conference “From the Washington Consensus towards a new Global

Governance,” Barcelona, September 24–25, 2004;

PARTE III:

*Hanson, Philip, The Rise and Fall of the Soviet Economy: A Economic History of the Soviet Union

from 1945, Routledge, 2014, cap.9, pp.241-255 ;

*Kornai, J – “Resource-Constrained versus Demand-Constrained Systems”, Econometrica, Vol.

47, No. 4 (Jul., 1979), pp. 801-819;

Van Brabant, Jozef, M – “The Disequilibrium School and the Shortage Economy”, em The

Journal of Economic Perspectives, Vol. 4, No. 2 (Spring, 1990), pp. 157-175;

Zubok, Vladislau M. – “Unwrapping an Enigma: Soviet Elites, Gorbachev and the End of Cold

War” em Pons, Silvio & Romero, Federico, Reinterpeting the End of the Cold War: Issues,

Interpretation, Periodization, Frank Cass London & Routledge, New York, 2005.

Zheng, Yongnian – Contemporary China: A History since 1978, John Willey & Sons, 2014, Cap 3

: Economic Reforms, pp.43-62.

PARTE IV:

Bradburry, Jonnathan – “The European Union and the Contest Politics of “Ever Closer Union”:

Approaches to Integration, State Interests and Treaty Reform since Maastricht”, em Perspectives on

European Politics and Society, Vol. 10, No. 1, 17–33, April 2009;

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Feinberg, Richard E- “The Political Economy of United States` Free Trade Arrangements”, The

World Economy, Vol 26, Issue 7, 2003, pp.1019-1040.

*Stiglitz, Joseph E- Os Exuberantes Anos 90: Uma Nova Interpretação da Década mais Próspera

da História, Cia das Letras, 2003, cap.1, pp.33-58 e capt. 9, pp.220-254.

Rozelle, Scott & Swinnen, Johan – “Why did the communist party reform in China, but not in the

Soviet Union?”, China Economic Review, No 20 pp. 275–287, 2009.

PARTE V:

Desai, Padma – “Why Did the Ruble Collapse in August 1998?”, The American Economic Review, ,

Papers and Proceedings of the One Hundred Twelfth Annual Meeting of the American Economic

Association Vol. 90, No. 2 (May, 2000), pp. 48- 52

*Iyoda, Mitsuhiko – Poswar Japanese Economy: Lessons of Economic Growth and the Bubble

Economy, Springer, 2010, cap.7 e 8, pp.69-94.

*McLeod, Ross H & Garnault, Ross- East Asia In Crisis: From Being a Miracle to needing One?

Roultedge, London and New York, 1998, Cap. Pp.3-30;

World Bank, “Lessons and Controversies of Financial Crisis in the 1990s”, em World Bank,

Economic Growth in the 1990s, Learning from a Decade of Reform, Washington, 2005, Country

Note F, pp.242-251.

PARTE VI:

*IBRD-World Bank, “The Commodity Boom Longer-Term Prospect”, em IBRD-Word Bank,

Global Economic Prospect: Commodities at the Crossroads, Washington, 2009, cap.2, pp.51-94;

*O’Neill, Jim – “Building Better Global Economic BRICs”, Global Economics Paper, N.66,

Goldman Sachs, 30th

November, 2001.

Acuña, Roger Merino - “What is “post” in post-neoliberal economic policy? Extractive industry

dependence and indigenous land rights in Bolivia and Ecuador” (October 4, 2011). Disponível em

SSRN: http://ssrn.com/abstract=1938677 or http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.1938677,

Hale, David & Hale, Hughes – “China Takes off”, Foreign Affairs, November- December, 2003,

pp.36-53

Kaltwasser, Cristóbal Rovira - “Toward Post-Neoliberalism in Latin America?”, Latin American

Research Review, Vol. 46, No. 2, 2011.

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Medeiros, Carlos Aguiar de - “A China como um duplo pólo na economia mundial e a

recentralização da economia asiática”, Revista de Economia Política., Set 2006, vol.26, no.3, p.381-

400;

Ocampo, J.A & Parra, M., M. “The terms of trade for commodities in the twentieth century”.

Cepal Review, v. 79, p. 7–35, 2003;

Ocampo, José Antonio – “The Macroeconomics of Latin American Economic Boom”, Cepal

Review 93, December 2007, pp7-28;

Shleifer, Andrei & Treisman, Daniel – “A Normal Country: Russia after the Comunism”, The

Journal of Economic Perspectives, Vol. 19, No. 1 (Winter, 2005), pp. 151-174;

Vilas, Carlos M. – “The Left in South America and the Resurgence of National-Popular Regimes”

em Hersberg, Eric & Rose, Fred, (org) Latin America After Liberalism, The New Press, 2006,

pp.232-251;

PARTE VII:

*Bonnati, Luigi & Fracasso, Andrea – “The German Model and the European Crisis”, Journal of

Common Market Studies, 2013 Volume 51. Number 6. pp. 1023–1039;

Bibow, Jörg – “The Euro Debt Crisis and Germany’s Euro Trilemma” – Levy Economic Institute of

Bard College, Working Paper No 721, May 2012.

*Galbraith, James – “The Great Crisis and the American Response”, Levy Economic Institute of

Bard College, Public Policy Brief, No 112, 2010.

Guillén, Arturo – La Tercera Fase de la Crisis Global: A Europa en el Centro del torbellino,2011,

Universidad Autónoma Metropolitana Iztapalapa, disponível em

http://www.ieim.uqam.ca/IMG/pdf/la_tercera_fase_de_la_crisis_global_11.pdf.;

*Prado, Luiz Carlos Delorme – A Grande Depressão e a Grande Recessão: Uma Comparação das

Crises de 1929 e 2008 nos EUA, Econômica, v.13, N.2, Dezembro 2011, pp.11-44;

Schäfer, Hans-Bernd - The Sovereign Debt Crisis in Europe, Save Banks Not States, Lecture at the

Italian Association for Law and Economics in Torino, December 2012, Electronic copy available at:

http://ssrn.com/abstract=2049299

USA – Financial Crisis Inquiry Report – Final Report of the National Commission on the Causes

of the Financial and Economic Crisis in the United States, Public Affairs, 2011

PARTE VIII:

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*Akyüz, Yilmaz – “Waving or Drowning: Developing Countries After the Financial Crisis”,

Research Paper No 48, South Center, Geneva, Switzerland, June 2013.

*Wei, Hao & Zao, Chuniming – “The Structure of China´s Imports: A New Framework”, China &

World Economy / 85–103, Vol. 23, No. 5, 2015;

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HISTÓRIA ECONÔMICA III - “ECONOMIA DA CORRUPÇÃO”

Código da disciplina: IEE234

Pré-requisito: Ciência Política e Economia Política I

Prof.: Fábio Sá Earp ([email protected]) 2ª/4ª - 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 5331

OBJETIVO

O objetivo do curso é apresentar a microeconomia da corrupção, a partir da proposta de

Rose-Ackerman (1978) e aplicá-la a alguns casos históricos, com destaque para os recentes

escândalos ocorridos no Brasil.

EMENTA

1. O campo da economia da corrupção

. a definição do objeto

2. Casos de sucesso e fracasso no controle da corrupção

. um caso de sucesso: a Suécia

. dois casos opostos: Cingapura e Jamaica

3. Microeconomia da corrupção

. o paradigma do campo: a visão da escolha pública

. críticas contemporâneas

. corrupção dos setores público e privado

4. A mensuração da corrupção no mundo

. os índices da Transparência Internacional e sua crítica

5. A corrupção e seu combate no Brasil

. o problema do presidencialismo de coalizão

. constituição e fortalecimento das instituições de accountability

. o problema dos estados e municípios

. como se frauda uma licitação

. nem tudo acaba em pizza: casos de mudança ( Mensalão e Lava-jato)

BIBLIOGRAFIA

. Garcia, Wander e Flumian, Renan (2015). Dr. Corrupção. Como ser eleito, manter-se no poder e

ganhar muito dinheiro com a política. SP: ArtemVindem.

. Graeff, Eduardo (2011). Corruption in Brazil: from Sarney to Lula. São Paulo: Edição do autor.

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37

. Heywood, Paul M. [ed.]. (2015) Routledhe handbook of political corruption. London: Routledge.

. Lambsdorf, Johann G. (2005).The methodology of the 2005 Corruption Perception

Index.Transparency International e University of Passau.

. Loureiro, M.R., Abrucio, F.L. e Pacheco, R.S. [orgs.](2014). Burocracia e política no Brasil. Rio

de Janeiro: FGV Editora.

. Myint, U (2000). “Corruption: Causes, consequences and cures”. Asian-Pacific Development

Journal.Vol. 7, nº 2.

. Olken, Benjamin A. (2005). Corruption perceptions vc. Corruption reality.The World Bank.

. Power, T. J. e Taylor, M.M. [eds.] (2011).Corruption and democracy in Brazil. Notre Dame:

University of Indiana Press.

. Rose-Ackerman, Susan (1978). Corruption: a study in political economy. New York: Academic

Press.

. Rothstein, Bo (2011). The quality of government.Corruption, Social trust and inequality in

international perspective. Chicago, The University of Chicago Press.

. Teorell, J. e Rothstein, B. (2012). Getting to Sweden.Malfeasance and bureaucratic reforms,

1720-1850.The Quality of Governance Institute, Working paper 2012:18.

. Transparency International (2009).Global corruption report 2009 – Corruption and the private

sector.Transparency International.

.Transparency International (2014).Corruption Perception Index 2014.Transparency International.

. Wallin, Claudia (2014). Um país sem excelências e mordomias. São Paulo: Geração Editorial.

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INTRODUÇÃO À EXTENSÃO

Código da disciplina: IEEZ60

Pré-requisito: não tem

Prof.: Alexandre Freitas ([email protected])

Nº da turma no SIGA: 13846

INTRODUÇÃO

1. Conceitos e Diretrizes de Extensão

2. Política Nacional de Extensão

3. Plano Nacional de Extensão Universitária

4. Extensão Universitária na UFRJ

5. (Resolução 01/2015)/ Creditação/ Avaliação/editais de registro e bolsa/ PPC/ RCS e

disciplinas

6. Modalidades

7. Projeto

8. Curso de extensão

9. Evento

10. Prestação de serviços

11. Programas Articulados de Extensão na UFRJ

12. Projetos de extensão no IE-UFRJ

13. Projetos de extensão na UFRJ – SIGA/ mapa de extensão

ALGUNS LINKS

Politica Nacional de Extensão Universitária: http://www.ufrgs.br/prorext-siteantigo/arquivos-

diversos/PNE_07.11.2012.pdf/view

Plano Nacional de Extensão Universitária:

https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Plano-nacional-de-extensao-universitaria-

editado.pdf

Conceitos e Diretrizes de Extensão:

http://pr5.ufrj.br/index.php/conceitos-e-diretrizes

Guia de Creditação UFRJ:

http://pr5.ufrj.br/index.php/guia-da-creditacao

Programas Articulados de Extensão na UFRJ

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http://pr5.ufrj.br/index.php/programas-articulados-e-programas-de-formacao/programas-articulados

REFERÊNCIAS indicadas pela Pro-reitoria de Extensão da UFRJ

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:

Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p.

BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e

bases da educação nacional. Diário Oficial da União, de 23 de dezembro de 1996, p. 27.833.

Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/lein9394.pdf> Acesso em:

março de 2012.

BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de

Educação (PNE) e dá outras providências. Diário Oficial da União, de 10 de janeiro de 2001, p.

128. Disponível em:

http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.172-

2001?OpenDocument Acesso em: março de 2012.

BRASIL. Presidência da República. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano

Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Disponível em:

http://www.pr5.ufrj.br/images/stories/Anexos/PNE_2014.pdf

FÓRUM NACIONAL DE PRÓ-REITORES DE GRADUAÇÃO DAS UNIVERSIDADES

BRASILEIRAS. Concepções e implementação da flexibilização curricular Extensão Universitária.

XVI Encontro Nacional de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras/FORGRAD,

Campo Grande-MS, 2003.

FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE

EDUCAÇÃO SUPERIOR BRASILEIRAS. Avaliação da Extensão Universitária: práticas e

discussões da Comissão Permanente de Avaliação da Extensão. Organização: Maria das Dores

Pimentel Nogueira. Belo Horizonte: FORPROEX/ CPAE; PROEX/UFMG, 2013 (Coleção

Extensão Universitária; v.8).

________. Política Nacional de Extensão Universitária. Gráfica da UFRGS. Porto Alegre, RS, 2012

(Coleção Extensão Universitária; v.7). 32 PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO DA UFRJ

________. Extensão Universitária: Organização e Sistematização. Belo Horizonte: COOPMED,

2007. 112 p. (Coleção Extensão Universitária; v.6).

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40

________. Indissociabilidade Ensino–Pesquisa–Extensão e a Flexibilização Curricular: uma visão

da extensão. Porto Alegre: UFRGS; Brasília: MEC/SESU, 2006. (Coleção Extensão Universitária;

v.4)

________. Avaliação Nacional da Extensão Universitária. Brasília: MEC/SESu; Paraná: UFPR;

Ilhéus, BA: UESC, 2001. (Coleção Extensão Universitária; v.3).

________.Plano Nacional de Extensão Universitária. Ilhéus: Editus, 2001. (Coleção Extensão

Universitária; v.1).

FREIRE, P. Extensão ou Comunicação? 10 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

NOGUEIRA, M. D. P. Políticas de Extensão Universitária Brasileira. Belo Horizonte: Editora

UFMG, 2005.

NOGUEIRA, M. D. P. (Org.) Extensão Universitária: diretrizes conceituais e políticas. Belo

Horizonte: PROEX/UFMG; o Fórum, 2000.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-Ação. 18ª edição. São Paulo: Cortez, 2011.

OUTRAS REFERÊNCIAS

ROCHA, J. C. A reinvenção solidária e participativa da universidade - Um estudo de caso múltiplo

sobre rede de extensão universitária no Brasil. Tese de D.Sc., FACED/Universidade Federal da

Bahia. Salvador, BA, Brasil, 2006. Disponível em: <

https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/10189/1/Rocha,%20Jose%20Claudio.pdf>. Acesso em 17

de dezembro de 2016.

SANTOS, Boaventura S. A Universidade no século XXI: para uma reforma democrática e

emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004.

FORPROEX (Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades P blicas Brasileiras).

Extensão Universitária: organização e sistematização. Edison José Corrêa (Org.). Belo Horizonte:

Coopmed, 2007.

NOGUEIRA, M. D. P. (Org.). Extensão Universitária: diretrizes conceituais e pol ticas. Belo

Horizonte: PROEX/UFMG, 2000.

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MATEMÁTICA FINANCEIRA I - “MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E

EXCEL”

Código da disciplina: IEE624 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Matemática I

Prof.: Ary Barradas ([email protected])

2ª/6ª - 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 5331

PROGRAMA

1 - Equações de Diferenças Finitas de Primeira ordem

2 - Capitalização Simples e Capitalização composta

3 - Taxas de juros

Taxa nominal - Taxa proporcional - Taxa efetiva - Taxa equivalente

4 - Desconto Simples e Composto

Desconto comercial, bancário composto ou por fora

Desconto racional composto ou por dentro

5 - Inflação, Deflação e correção monetária

Índices: TR - VRF - UFIR - Variação cambial

6 - Anuidades ou séries de pagamentos

Classificação: Prazo –Valor – Forma - Período

7 - Série em Gradiente

8 - Depreciação

Método da taxa constante - Método de Cole -Método de capitalização - Método de anuidades

9 - Amortizações e empréstimos

Sistema francês de amortização ou sistema Price (SFA)

Sistema de amortização constante - SAC

Sistema de amortização misto (SAM)

10 - Sistema de amortização com correção monetária

11 - Valuation

BIBLIOGRAFIA

DAMODARAN, Aswath. Valuation – Como avaliar empresas. LTC - 1957

FONSECA, Manuel Alcino. Caderno de estudo no 6/94.IE-UFRJ

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FRANCISCO, Walter . Matemática financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1977

HAZZAN, Samuel, POMPEO, Inácio. Matemática financeira. São Paulo: ed. Saraiva , 2001

KUHNEN, Osmar L., KUHNEN, Udibert Reinoldo Bauer. Matemática financeira aplicada e

análise de investimentos - São Paulo: atlas, 1998

LAPPONI, J. C. Matemática Financeira Usando o Excel. Editora Ebras.

MATHIAS, Washington Franco, Gomes, José Maria. Matemática financeira. São Paulo: Atlas,

1979

MISHKIN, Frederic S., Moedas, Bancos e Mercados Financeiros. Rio de Janeiro - LTC – 2000.

PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira objetiva e aplicada. Rio de janeiro:Livros

Técnicos e científico, 1984

SAMANEZ, Carlos P., Matemática Financeira – aplicação e análise de investimentos - São Paulo:

Prentice Hall, 2002.

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MERCADO DE TRABALHO - “CONJUNTURA ECONÔMICA II” Código da disciplina: IEE614 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Não tem Profs.: Francisco Eduardo Pires ([email protected]) & Margarida Gutierrez ([email protected])

3ª/5ª - 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 5328

PROGRAMA

Nível de atividades

Determinantes do nível de atividades

Produtividade e competitividade da indústria

Contabilidade do crescimento

Fontes estatísticas e Indicadores mais importantes

Datação dos ciclos econômicos

Praticando análise de conjuntura (1): construção de indicadores ou gráficos a partir de séries brutas

para variáveis como PIB, produção industrial, emprego, comércio varejista, serviços mensal,

NUCI, indicadores do estado de confiança de consumidores e empresários.

Praticando análise de conjuntura (2): análise, com base nos indicadores, sobre o que está

acontecendo com o nível de atividades no Brasil, confrontando-se com diferentes posições em

debates.

Mercado de trabalho

Mercado de trabalho formal e informal no Brasil; características da força de trabalho (composição

por idade e sexo; trabalho assalariado, por conta própria e de empregadores)

PEA, PIA e a dinâmica demográfica brasileira

A taxa de desemprego no Brasil: taxa de participação, emprego e desemprego

Salário médio, salário mínimo: evolução e determinantes

Praticando análise de conjuntura (1): A evolução do desemprego e dos salários nos últimos dez anos

– análise a partir dos indicadores.

Setor Público e Política Fiscal

Conceitos de déficit e dívida pública

Evolução recente do déficit e da dívida

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Dinâmica da dívida pública

As reformas e a questão fiscal brasileira

Praticando análise de conjuntura (1): Qual é o déficit da previdência e suas implicações sobre o

déficit fiscal?

Juros, Crédito e Política Monetária

A determinação da taxa básica de juros: instituições (CMN, COPOM), política (o regime de metas

brasileiro e sua operação recente) e práticas do Banco Central no período recente (a conta única do

Tesouro, as operações compromissadas)

A curva de juros: determinantes, evolução recente, especificidades da curva brasileira

Spread bancário e custo do crédito; endividamento das famílias e das empresas

Dívida pública e política monetária

Praticando análise de conjuntura (1): Por que os juros são tão altos no Brasil (análise da

controvérsia a partir de artigos selecionados)

Inflação

Determinantes da inflação no Brasil (vide relatório do Banco Central, decomposição)

Prinicipais indicadores: principais índices de inflação no Brasil (IPCA, INPC, IGP, IPA, IPC-FIPE,

etc) e seus núcleos; desagregações mais importantes para fins analíticos (comercializáveis x não

comercializáveis; industriais x serviços x agropecuários; etc)

A evolução da inflação brasileira nos últimos anos e seus determinantes x inflaçao em outras

economias avançadas e em desenvolvimento

Praticando análise de conjuntura (1): construindo índices a partir de taxas e taxas a partir de índices;

fazendo mudanças de base e comparando indicadores.

Praticando análise de conjuntura (2): Por que a inflação despencou no Brasil? Discutindo diferentes

interpretações. (o papel da política monetária, o papel da recessão, o papel de choques externos, o

papel das expectativas)

Setor Externo e Política Cambial

Balanço de Pagamentos (BPM6) e suas relações com a posição internacional do investimento, as

contas nacionais e as contas monetárias

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A evolução do balanço de pagamentos no Brasil: fim da vulnerabilidade externa?

A balança comercial brasileira: determinantes (vantagens comparativas naturais e construídas,

sensibilidade ao câmbio e ao nível de atividades); análise em quantum e valor; o papel dos termos

de troca; coeficientes de abertura externa.

Política cambial: determinantes da taxa de câmbio, intervenções nos mercados à vista e futuro,

posição dos bancos, dos investidores internacionais e reservas do Banco Central

Praticando análise de conjuntura (1): construindo séries das transações correntes, índices de preços

e quantum de exportações, índices de termos de troca, para analisar a evolução do balanço de

pagamentos brasileiro.

Praticando análise de conjuntura (2): Swaps cambiais e intervenções no mercado à vista – discussão

sobre os mecanismos e a eficácia da polítca cambial no Brasil

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MODELOS MACROECONOMÉTRICOS - “ECONOMETRIA III – SÉRIES DE TEMPO”

Código da disciplina: IEE612

Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)

Pré-requisito: Econometria I

Prof: Eduardo Pontual ([email protected])

3ª/5ª - 20:20/22:00

Nº da turma no SIGA: 5318

OBJETIVO

Este curso tem como objetivos (i) apresentar os alunos a técnicas econométricas utilizadas

em pesquisa econômica aplicada, e (ii) capacitá-los no uso de softwares econométricos, como Gretl

e Stata, montagem e análise de bases de dados, bem como na leitura e apresentação de artigos

empíricos, com ênfase em técnicas para análise econométrica de séries de tempo. Espera-se que a

exposição dos alunos ao material do curso possa ser instrumental para a elaboração de estudos e

pesquisas e trabalhos de fim de curso empíricos.

AVALIAÇÃO

Média de dois trabalhos empíricos e duas provas escritas em sala de aula.

PROGRAMA

1. Introdução: Análise de Séries de tempo, previsão e estimação

2. Caracterização de séries de tempo univariadas autocorrelação estacionariedade, raiz

unitária.

3. Modelos univariados da família ARIMA.

4. Métodos para séries de tempo: modelos dinâmicos em econometria: ADL, ECM e

cointegração.

5. Sistemas de equações e modelos macroeconométricos

6. Princípios para previsão na média e na variância

BIBLIOGRAFIA INDICATIVA

*BUENO, R. L.S. Econometria de Series Temporais. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

ENDERS, W. Applied Econometric Time Series, New York:Willey.

GRANGER, C. e NEWBOLD, P. Forecasting Econometric Time Series 2nd

ed.. Miami: Academic

Press, 1986.

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*MOURA, R.L. e SOUZA, R.M. Estatística: Série Questões da ANPEC, 3ª ed. Rio de Janeiro,

Elsevier, 2013.

STOCK e WATSON. J. Econometria. Rio de Janeiro: Pearson, 2004.

*WOOLDRIDGE, J. Introdução à Econometria, São Paulo:Thomson, 2005.

E artigos distribuídos ao longo do curso

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REGULAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE ENERGIA

Código da disciplina: IEE004 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Teoria Microeconômica I

Prof.: Edmar de Almeida ([email protected])

6ª - 18:30/22:00

Nº da turma no SIGA: 5319

CONTEXTO

A partir da década dos Oitenta, indústrias tradicionalmente consideradas monopólios

naturais vêm sofrendo substanciais transformações. A crítica à forma tradicional de regulação

desses monopólios gerou ampla literatura sugerindo novas formas de regulação que permitam

introduzir incentivos à eficiência e, mais recentemente, têm emergido propostas de reestruturação

da organização industrial no sentido de aumentar as pressões competitivas e promover novas formas

de energia renováveis.

O processo de liberalização das indústrias de energia dominou a agenda da Política

Energética durante a década de 1990 até meados da década de 2000. A partir de 2005, a agenda da

política energética vem se orientando cada vez mais para o enfrentamento das questões relativas às

emissões de gases e efeito estufa e à segurança do suprimento de energia. Neste sentido, observa-se

o surgimento de novas formas de intervenção do estado no mercado de energia, buscando promover

alternativas energéticas ambientalmente sustentáveis e mais segura.

OBJETIVO

Este curso tem como objetivo apresentar aos alunos o arcabouço teórico básico da economia

da regulação de monopólios naturais, a evolução da política energética e seus impactos nas formas

de regulação dos mercados energéticos. O curso pretende mostrar como evoluiu historicamente a

política energética e a regulação das indústrias energéticas, colocando em evidência e discutindo a

evolução dos instrumentos de política energética e das formas regulação dos mercados energéticos.

ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA

O ensino será organizado de forma a utilizar dois conjuntos distintos de atividades

pedagógicas: aulas magistrais e estudos orientados que envolvem a participação ativa dos alunos.

Estes estudos enfocarão temas teóricos e empíricos relativos aos problemas, oportunidades e

desafios enfrentados pelos vários agentes envolvidos na regulação das indústrias energéticas.

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A disciplina está estruturada em 5 módulos. Em cada uma das aulas previstas, a metodologia

procurará combinar a exposição das matérias com a discussão das questões sugeridas pelos textos-

básicos da bibliografia. As sessões de aula programadas incluem o tempo destinado aos estudos

orientados, que serão realizados sob a modalidade de seminários.

AVALIAÇÃO

A avaliação do aprendizado contém três vertentes

Apresentação de seminários (30%)

2 Provas (70%)

PROGRAMA DETALHADO: MÓDULOS

Módulo 1 - Regulação de Monopólios na Indústria de Energia

Módulo 2 – Evolução da Agenda de Política Energética e Regulação

Módulo 3 – Política Energética e Regulação no Brasil

Descrição dos Módulos

Módulo 1 - Regulação de Monopólios na Indústria de Energia

Serviços públicos e serviços de utilidade pública. Razão de ser da regulação.

Agenda de política energética e o surgimento da regulação tradicional.

Doutrina americana do “public interest” e “public utilities”

Doutrina francesa de “Service publique”

Questões tradicionais na tarifação de serviços públicos. Custos do Serviço

Crítica à regulação tradicional e o processo de reforma e liberalização da Indústria

Regulação para Competição. Papel e definição da competição. O problema da universalização do

acesso.

Regulação por “price cap” e variantes. Regulação da qualidade de serviço. Competição por padrões.

Mudança tecnológica e regulação.

Revisão e Cálculo tarifário

Módulo 2 – Política Energética e Regulação no Brasil

Regulação do Setor de Petróleo no Brasil

Regulação do Setor de Gás Natural no Brasil

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Regulação do Setor Elétrico no Brasil

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABRACE, CERI/FGV (2016) CARTILHA: TRANSPORTE DE GÁS NATURAL NO BRASIL. ASPECTOS

REGULATÓRIOS. HTTP://CERI.FGV.BR/SITES/CERI.FGV.BR/FILES/ARQUIVOS/CARTILHA-TRANSPORTE-

DE-GAS-NATURAL-NO-BRASIL-ASPECTOS-REGULATORIOS-FGV-CERI-JUN-2016.PDF

ALMEIDA, E.; COLOMER, M. (2013) A INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL: FUNDAMENTOS TÉCNICOS E

ECONÔMICOS. SYNERGIA/FAPERJ 317 P.

BALDWIN E CAVE (1999), UNDERSTANDING REGULATION. THEORY, STRATEGY AND PRACTICE.

OXFORD.

FIANI, RONALDO (2000). TEORIA DA REGULAÇÃO ECONÔMICA: ESTADO ATUAL E PERSPECTIVAS

FUTURAS. DISPONÍVEL EM :

HTTP://WWW.IE.UFRJ.BR/GRC/PDFS/TEORIA_DA_REGULACAO_ECONOMICA.PDF

FINON, D. (COORDINATEUR), CHANGEMENTS DANS LES INDUSTRIES ELECTRIQUES (DIVERSOS

ARTIGOS), REVUE DE L’ENERGIE (Nº SPECIAL), Nº 485 - JANVIER-FEVRIER 1995

GILBERT (R. J.), KAHN (E. P.) (EDITORS), INTERNATIONAL COMPARISONS OF ELECTRICITY

REGULATION, CAMBRIDGE UNIVERSITY PRESS, 1996

HUNT, S. (2002) MAKING COMPETITION WORK IN ELECTRICITY. WILEY FINANCE. 467 P.

JON HOVI Æ BJART HOLTSMARK. CAP-AND-TRADE OR CARBON TAXES? THE FEASIBILITY OF

ENFORCEMENT AND THE EFFECTS OF NON-COMPLIANCE. INT ENVIRON AGREEMENTS (2006) 6:137–155

JOSKOW (2005), REGULATION OF NATURAL MONOPOLIES.

HTTP://WEB.MIT.EDU/CEEPR/WWW/PUBLICATIONS/WORKINGPAPERS/2005-008.PDF

JOSKOW, (P.), SCHMALENSEE, (R.), MARKETS FOR POWER: AN ANALYSIS OF ELECTRICAL UTILITY

REGULATION, CAMBRIDGE, MASSACHUSSETS, THE MIT PRESS, 1983.

JOSKOW, P, ORG. ECONOMIC REGULATION, HANDBOOK, CAMBRIDGE PRESS, MIT, 2001

JOSKOW, P., REGULATION OF NATURAL MONOPOLIES, CAMBRIDGE PRESS, MIT, 2005

KAHN, A. E., THE ECONOMICS OF REGULATION: PRINCIPLES AND INSTITUTIONS; MIT PRESS,

CAMBRIDGE (MASS) 1989 (2ND

LAFFONT, J.-J.; TIROLE, J., A THEORY OF INCENTIVES AND PROCUREMENT IN REGULATION, MIT PRESS,

CAMBRIDGE (MASS) 1993, 2ND PRINTING 1994

LEVEQUE, F (1998). ECONOMIE DE LA REGLEMENTATION. REPÈRES – LA DECOUVERTE.

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51

MICHAEL JEFFERSON. ACCELERATING THE TRANSITION TO SUSTAINABLE ENERGY SYSTEMS. ENERGY

POLICY.

NEWBERY, D. M., PRIVATIZATION, RESTRUCTURING, AND REGULATION OF NETWORK UTILITIES, MIT

PRESS, CAMBRIDGE (MA) E LONDRES, 2000.

PÉREZ-ARRIAGA, I. ET AL. (2013) REGULATION OF THE POWER SECTOR. POWER SYSTEMS. SPRINGER.

728 P. HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=SSHOFUXIM54

PIGOU, A. (1932). THE ECONOMICS OF WELFARE, 4 EDITION, MACMILLAN, LONDRES.

PINTO JR , H.;TOLMASQUIM, M. (2011) MARCOS REGULATÓRIOS DA INDÚSTRIA MUNDIAL DO

PETRÓLEO. SYNERGIA EDITORA. 322 P. HTTP://WWW.SARAIVA.COM.BR/MARCOS-REGULATORIOS-DA-

INDUSTRIA-MUNDIAL-DO-PETROLEO-3892124.HTML

PINTO JR., HELDER (ORG.) (2016). ECONOMIA DA ENERGIA: FUNDAMENTOS ECONÔMICOS EVOLUÇÃO

HISTÓRICA E ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL. 2ª EDIÇÃO. CAMPUS, RIO DE JANEIRO

SICHEL, W.; ALEXANDER, D. L. (EDS), NETWORKS, INFRASTRUCTURE, AND THE NEW TASK FOR

REGULATION, ANN ARBOR, MICHIGAN, THE UNIVERSITY OF MICHIGAN PRESS, 1996.

STAFFAN JACOBSSON, ANNA BERGEK (ET. AL.) EU RENEWABLE ENERGY SUPPORT POLICY: FAITH OR

FACTS? ENERGY POLICY 37 (2009) 2143–2146.

STOFAES, C. (1995). SERVICES PUBLICS: QUESTION D’AVENIR. RELATÓRIO PARA O “COMMISSARIAT

GENERAL DU PLAN”. EDITIONS OLILE JACOB.

VISCUSI, VERNON E HARRIGTON (1997), ECONOMICS OF REGULATION AND ANTITRUST. THE MIT PRESS.

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REGULAÇÃO E DEFESA DE CONCORRÊNCIA - “POLÍTICA DE DEFESA DA

CONCORRÊNCIA” Código da disciplina: IEE529 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Economia Industrial Profa.: Camila Pires-Alves ([email protected])

3ª/5ª - 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 5324

OBJETIVOS

O curso pretende apresentar aos alunos os principais conceitos utilizados na política de

defesa da concorrência e seus fundamentos na teoria econômica, trazendo elementos práticos da

experiência de aplicação da lei antitruste no Brasil e no exterior. Ao final do curso, os alunos serão

capazes de avaliar os potenciais efeitos anticompetitivos de fusões e aquisições e de condutas e

discutir decisões reais de órgãos antitrustes, a partir da aplicação de tópicos de microeconomia e

economia industrial.

DINÂMICA DAS AULAS E AVALIAÇÃO

O curso será composto por aulas expositivas, de conteúdo teórico e prático, mas pressupõe-

se a participação ativa dos alunos em debates sobre temas propostos.

Ao final do curso, será realizada uma simulação de avaliação e decisão sobre um caso

concreto, que esteja em análise no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Nessa

simulação, os alunos ocuparão posições reais do processo decisório no órgão, tais como:

conselheiros, superintendente-geral, economista-chefe, e técnicos, pelo lado da autoridade; e

representantes, empresários, e economistas contratados, pelo lado das empresas proponentes ou

investigadas. Espera-se, portanto, que os alunos consigam, sob a orientação da professora, travar

debates, realizar pesquisas sobre o mercado em questão, construir a argumentação e o material de

análise do caso, e tomar uma decisão, baseados no conteúdo estudado e pesquisado ao longo do

curso.

A avaliação será realizada com base no resultado e desempenho dos alunos na construção

desse material, na simulação de uma sessão de julgamento e nos debates travados em sala.

Em último encontro, haverá uma sessão de julgamento simulada em que cada parte

apresentará sua contribuição e quando serão tomadas as decisões simuladas sobre o caso analisado.

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Ao longo do curso, serão propostas atividades externas complementares, não obrigatórias,

como participação em seminários na área. Além disso, o curso espera contar com a participação de

palestrantes convidados com experiência na área.

PROGRAMA

1. Introdução à Defesa da Concorrência

1.1. Origem e justificativas

1.2. Histórico no Brasil e nas principais jurisdições

1.3. Estágio atual e as instituições no Brasil após a nova lei (Lei 12.529/2011)

1.4. Outras jurisdições importantes no mundo

2. Fundamentos e conceitos básicos da política de defesa da concorrência

2.1. Conceitos econômicos básicos: Mercado relevante e poder de mercado, posição dominante,

eficiência econômica

2.2. Fundamentos jurídico-institucionais da análise antitruste: conceitos jurídicos e estrutura e

instrumentos de aplicação da lei 12.529/2011

3. Função repressiva: avaliação de condutas ou práticas anticompetitivas

3.1. Condutas horizontais: colusão e cartéis, paralelismo plus.

3.2. Condutas verticais: restrições verticais e concorrência intra-marca; práticas exclusionárias.

4. Função preventiva: análise de atos de concentração (ou fusões e aquisições)

4.1. Mercado relevante, concentração, poder de mercado

4.2. Atos de concentração horizontais e rivalidade entre empresas: Efeitos unilaterais e coordenados

4.3. Análise de barreiras à entrada

4.4. Eficiências e remédios

4.5. Atos de concentração verticais e conglomerados

5. Simulação: o processo decisório pela autoridade de Defesa da Concorrência

Nessa simulação, os alunos ocuparão posições reais do processo decisório no órgão, tais como:

Conselheiros, Superintendente-Geral, Economista-Chefe, coordenadores e técnicos, pelo lado da

autoridade; e representantes, empresários, e economistas contratados, pelo lado das empresas

proponentes ou investigadas.

Em último encontro, haverá uma sessão de julgamento simulada em que cada parte apresentará sua

contribuição e quando serão tomadas as decisões simuladas sobre o caso analisado.

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BIBLIOGRAFIA (*complementar)

CADE. (2016). Guia: Análise de Atos de Concentração Horizontal. Disponível em:

http://www.cade.gov.br/acesso-a-informacao/publicacoesinstitucionais/guias_do_Cade/guia-para-

analise-de-atos-de-concentracao-horizontal.pdf

*CARLTON, D., PERLOFF, J. (2000). Modern Industrial Organization. N. York: Harper Collins,

2a ed.

*COMISSION NOTICE. (2000). Guidelines on Vertical Restraints, OJ 2000 291/1.

CORDOVIL, L.; CARVALHO, V. M. de; BAGNOLI, V. e ANDERS, E. C. (2011). “Nova Lei de

Defesa da Concorrência Comentada”. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais.

*HOVENKAMP, H. (1994). Federal Antitrust Policy. St. Paul, Minn.: West Publ. Co.

KUPFER, D; HASENCLEVER, L. (2002). Economia Industrial: fundamentos teóricos e práticas no

Brasil. Rio de Janeiro: Campus

*MELLO, M.T.L. (2014). Notas sobre o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, (mimeo.).

MELLO, M.T.L. & POSSAS, M.L. (2002). Direito e Economia na Análise de Condutas

Anticompetitivas. In Possas, M.L. (coord.), Ensaios sobre Economia e Direito da Concorrência, São

Paulo: Singular (pp 135-159).

MOTTA, M. & SALGADO, L.H. (2015). Política de Concorrência: Teoria e Prática e sua aplicação

no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Elsevier.

POSSAS, M. (2002a). “Concorrência Schumpeteriana”. In: KUPFER, D., HASENCLEVER, L.

(org.) (2002), op. cit., cap. 17. __________. (2002b). “Economia normativa e eficiência: limitações

e perspectivas na aplicação antitruste”, In: POSSAS, M. L. (Coord.) (2002), Ensaios sobre

Economia e Direito da Concorrência, São Paulo: Ed. Singular.

SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO/MF; SECRETARIA DE DIREITO

ECONÔMICO/MJ (2001). Guia para Análise Econômica de Atos de Concentração Horizontal.

Disponível em: http://www.fazenda.gov.br/seae

*USDoJ & FTC. (2010). Horizontal Merger Guidelines For Public Comment: Released On April

20, 2010. Disponível em: http://www.ftc.gov/os/2010/04/100420hmg.pdf.

*USDoJ. (2011). Antitrust Division Policy Guide to Merger Remedies. Disponível em:

http://www.justice.gov/atr/public/guidelines/272350.pdf VISCUSI, W.;

VERNON, J. & HARRINGTON, J. (2000). Economics of Regulation and Antitrust. Cambridge,

Mass: MIT Press. Resoluções do CADE.

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TENDÊNCIAS DA ECONOMIA MUNDIAL - “DESENVOLVIMENTO

SÓCIOECONÔMICO DA CHINA”

Código da disciplina: IEE622

Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)

Pré-requisito: Não tem

Profa.: Isabela Nogueira ([email protected])

2ª/4ª - 18:30/20:10

Nº da turma no SIGA: 5334

OBJETIVO

Trata-se de um curso introdutório e amplo ao desenvolvimento socioeconômico da china

contemporânea. Ele visa apresentar e discutir algumas das principais temáticas e problemáticas

associadas ao processo de desenvolvimento chinês privilegiando abordagens da economia política e

da socioeconomia. O curso foi estruturado em quatro partes além da introdução, e fará uso de

diferentes abordagens teóricas críticas ligadas à questão do desenvolvimento e do

subdesenvolvimento das nações.

A primeira parte dedica-se tanto às premissas filosóficas que norteiam o pensamento chinês

quanto à trajetória histórica imperial e pós-revolucionária. Passa-se, na parte dois, à caracterização

do funcionamento da economia chinesa atual e à análise das transformações no regime de

acumulação ao longo das últimas três décadas e meia, com foco tanto na economia política nacional

quanto internacional. A parte três dedica-se às dimensões de classe, poder e conflito político e

constituição do estado e suas determinações sobre o regime de acumulação. As principais

transformações sociais e ambientais pelas quais o país passa nos anos recentes serão também aqui

delineadas. Ao fim, na parte quarto, o curso discutirá as transformações que a china está

promovendo na economia política global.

AVALIAÇÃO E PRESENÇA

Uma prova (50% da nota) e apresentação de seminário em grupo (50%). A chamada será

realizada exclusivamente no início da aula.

PROGRAMA

Apresentação do curso e introdução: o que é a abordagem da economia política no estudo do

desenvolvimento

PARTE I – Do império à modernidade: bases filosóficas e históricas da constituição da China

contemporânea

Pensamento chinês: algumas premissas morais e filosóficas

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China imperial: grandiosidade e influência regional

O choque com o imperialismo e a decadência do Estado chinês Revolução e unidade nacional: a

fundação da República Popular da China

Desenvolvimento socioeconômico sob o maoísmo: cataclismos e legado

PARTE II – Regime de acumulação: existe um ‘consenso de Pequim’?

Por uma economia política internacional das quatro modernizações

Desenvolvimento rural: agricultura, excedente e controle social

Industrialização, investimento estrangeiro direto e Estado

Qual regime de acumulação e qual política macroeconômica?

Financeirização e fluxos de capitais

Inovação e avanço nas cadeias globais de valor

PARTE III – Estado, poder, movimentos sociais e políticas sociais e ambientais

O Partido Comunista Chinês

Elite econômica, frações de classe e poder político

Trabalho, migração e conflitos

A redução da pobreza numa perspectiva comparada O aumento da desigualdade numa

perspectiva comparada

Pol ticas sociais: rumo a uma ‘sociedade harmoniosa’?

Meio ambiente e política energética

Parte IV – Economia política internacional

Estados desenvolvimentistas asiáticos: similaridades e diferenças

Estratégia e poder militar A caminho da internacionalização do renminbi?

China e África: desenvolvimento ou neocolonialismo?

China e o regionalismo asiático revisitado

China e América Latina: parceria estratégica ou fornecedor de bens básicos?

BIBLIOGRAFIA

AGLIETTA, Michel & BAI, Guo (2014). China’s Development: Capitalism and Empire. London:

Routledge.

ARRIGHI, Giovanni (2008). Adam Smith em Pequim. São Paulo: Boitempo.

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Catálogo de Eletivas - 2017/2º

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BELL, Daniel (2008). China’s New Confucionism. Princeton: Princeton University Press.

BRAMALL, Chris (2009). Chinese Economic Development, London: Routledge.

___________________ (2004). “Chinese Land Reform in Long Run Perspective and in the Wider

Asian Context'”, Journal of Agrarian Change, vol. 4, nos. 1 & 2, pp. 107- 141.

CUI, Zhiyuan (2005). “Liberal Socialism and the Future of China: A Petty Bourgeoisie Manifesto”,

in: Cao (ed.) The Chinese Model of Modern Development, London: Routledge.

DICKSON, Bruce. Wealth into Power. Cambridge: Cambridge University Press.

HUNG, HO-FUNG (2009). China and the Transformation of Global Capitalism. Johns Hopkins

University Press.

LO, Dic & LI, Guicai (2006). “China’s Economic Growth, 1978-2005: Structural Change and

Institutional Attributes”, Second Annual Conference of the International Forum on the Comparative

Political Economy of Globalization, Beijing.

HUNG, Ho-Fung (2009). China and the Transformation of Global Capitalism. Johns Hopkins

University Press.

HUANG, Yasheng (2008). Capitalism with Chinese Characteristics. Cambridge: Cambridge

University Press.

KISSINGER, H. (2012). Sobre a China. Rio de Janeiro : Objetiva, 2012

MADDISON, Angus (2008). Chinese Economic Performance in the Long Run - 2nd edition. Paris:

OCDE. MEDEIROS, Carlos (1999). “Economia e Pol tica do Desenvolvimento Recente da China”,

Revista de Economia e Política, vol. 19, no. 3, pp. 92-112. ___________________ (2010). “Padrões

de Investimento, Mudança Institucional e Transformação Estrutural na Economia Chinesa”, XV

Econtro Nacional de Economia Política.

MCNALLY & WRIGHT (2010). “Sources of social support for China’s current political order: the

‘thick embeddedness’ of the private capital holders”, Communist and Post-Communist Studies, 43,

2010, pp 189-198.

NAUGHTON, Barry (2008). The Chinese Economy. Cambridge, MA: MIT Press.

NOGUEIRA, Isabela. (2010). “Do legado mao sta à economia pol tica das reformas: as bases do

desenvolvimento recente chinês”, in: Desenvolvimento econômico, pobreza e distribuição de renda

na China contemporânea. Tese de doutorado, Instituto de Economia da UFRJ.

___________________ (2015). Políticas de Fomento à Ascensão da China nas Cadeias Globais de

Instituto de Economia da UFRJ

Curso de Graduação em Ciências Econômicas

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Valor. In: China em Transformação: Dimensões Econômicas e Políticas do Desenvolvimento.

Brasília, IPEA.

NOGUEIRA, I.; CHEN, H.; e PINTO, E. C. (2015). The political economy of distribution in Brazil

and China in 2000s. Texto para Discussão no. 08/2016, Instituto de Economia, Universidade

Federal do Rio de Janeiro.

PERRY, E. & SELDEN, M. (2000). Chinese Society – Change, Conflict and Resistance. London:

Routledge.

RAVALLION, M. & CHEN, S. (2008). “China’s (Uneven) Progress Against Poverty”, Journal of

Development Economics, vol. 82, pp. 1-42.

RISKIN, Carl (1987). China’s Political Economy. Oxford: Oxford University Press.

SHAMBAUGH, David (2008). China’s Communist Party. Berkeley: University of California Press.

SPENCE, Jonathan (1990). Em Busca da China Moderna. São Paulo: Companhia das Letras.

WANG, Hui (2005). “The Historical Origin of China’s Neo-liberalism: another discussion on the

ideological situation in contemporary mainland China and the issue of modernity”, in: Cao (ed.),

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_____________ (2009). The End of the Revolution: China and the Limits of Modernity. London,

Verso.