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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS AVALIAÇÃO DE RISCO TOXICOLÓGICO PARA HIDROCARBONETOS TOTAIS DE PETRÓLEO EM FORMA FRACIONADA APLICADA À GESTÃO E MONITORAMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA EM UM COMPLEXO INDUSTRIAL CELSO KOLESNIKOVAS Orientador: Prof. Dr. Uriel Duarte Tese de Doutoramento Programa de Pós-Graduação em Recursos Minerais e Hidrogeologia SÃO PAULO 2006

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

AVALIAÇÃO DE RISCO TOXICOLÓGICO PARA HIDROCARBONETOS TOTAIS DE PETRÓLEO EM FORMA FRACIONADA APLICADA À GESTÃO E

MONITORAMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA EM UM COMPLEXO INDUSTRIAL

CELSO KOLESNIKOVAS

Orientador: Prof. Dr. Uriel Duarte

Tese de Doutoramento

Programa de Pós-Graduação em Recursos Minerais e Hidrogeologia

SÃO PAULO

2006

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Ficha catalográfica preparada pelo Serviço de Biblioteca e Documentação do

Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo

Kolesnikovas, Celso

Avaliação de Risco Toxicológico para Hidrocarbonetos

Totais de Petróleo em Forma Fracionada Aplicada à Gestão

e Monitoramento de Água Subterrânea em um Complexo

Industrial / Celso Kolesnikovas.-- São Paulo, 2006.

250 p. : il.

Tese (Doutorado): IG/USP - 2006

Orient.: Duarte, Uriel

1. Risco 2. Hidrocarbonetos 3. Gestão 4. Monitoramento

I.Título

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

AVALIAÇÃO DE RISCO TOXICOLÓGICO PARA HIDROCARBONETOS TOTAIS DE PETRÓLEO EM FORMA FRACIONADA APLICADA À GESTÃO E

MONITORAMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA EM UM COMPLEXO INDUSTRIAL

CELSO KOLESNIKOVAS

Orientador: Prof. Dr. Uriel Duarte

Tese de Doutoramento

Comissão Julgadora

Nome Assinatura

Presidente: Prof. Dr. Uriel Duarte ___________________

Examinadores: ___________________

___________________

___________________

___________________

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À CRIS, RAFA, LÉO E ANINHA

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AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Dr. Uriel Duarte, pelo apoio desde os tempos da graduação;

Ao meu amigo e por que não “cúmplice” Everton de Oliveira, que juntos

mostramos e ensinamos como podemos trabalhar e nos divertir;

Aos colegas Sepé e Mauro, pela disponibilização dos dados e incentivo;

Aos companheiros da Hidroplan®, principalmente Aline e Silvia, pela expressiva

contribuição a este trabalho;

Ao Flávio Ferlini Salles e demais pessoas que contribuíram de alguma maneira

para que este trabalho pudese ser realizado;

Ao meu Mestre Yasuyuki Sasaki;

Aos meus pais, Cyrilo e Maria e meus irmãos, Cyrilo e Ricardo;

E não posso esquecer do Hector, Bruno, Paola, Drago, Nina e Luke.

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ÍNDICE ...................................................................................................................I

ÌNDICE DE FIGURAS ..........................................................................................III

ÍNDICE DE TABELAS ......................................................................................... V

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS............................................................ VII

RESUMO.............................................................................................................. X

ABSTRACT......................................................................................................... XI

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ..............................................................................................1 2. OBJETIVOS ..................................................................................................4 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .........................................................................5 3.1. Definição de área contaminada ..................................................................................................... 5 3.2. Critérios de Remediação baseados em Risco Toxicológico ......................................................... 7 3.3. Fundamentos da Atenuação Natural – Compostos Orgânicos ................................................... 8 3.4. Conceito de Avaliação de Risco Toxicológico............................................................................. 10 3.5. Utilização de Frações de Hidrocarbonetos Totais de Petróleo (TPH) na Avaliação de Risco

Toxicológica 13 3.6. Análise de Incerteza ..................................................................................................................... 19 4. METODOLOGIA..........................................................................................23 4.1. Localização e histórico ................................................................................................................. 23 4.2. Caracterização Geológica ............................................................................................................ 23 4.3. Caracterização Hidrogeológica ................................................................................................... 23 4.4. Evolução das concentrações obtidas na área.............................................................................. 23 4.5. Modelagem de Transporte de Solutos......................................................................................... 23 4.6. Avaliação de Risco........................................................................................................................ 24 5. RESULTADOS............................................................................................25 5.1. Localização e histórico ................................................................................................................. 25 5.2. Caracterização Geológica ............................................................................................................ 28 5.3. Hidrogeologia................................................................................................................................ 29 5.4. Evolução das concentrações obtidas na área.............................................................................. 37 5.4.1. Branco da área – BRA ............................................................................................................... 39 5.4.2. Geral - GE.................................................................................................................................. 40 5.4.3. Ipiranga Petroquímica - IPQ...................................................................................................... 43 5.4.4. Braskem PP - OPP..................................................................................................................... 45 5.4.5. Elastômeros - DSM.................................................................................................................... 47

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5.4.6. Oxiteno - OXI............................................................................................................................ 49 5.4.7. Copesul - COP........................................................................................................................... 52 5.4.8. Braskem PE - POL..................................................................................................................... 55 5.4.8. Braskem PE - POL..................................................................................................................... 56 5.4.9. Petroquímica Triunfo - PQT...................................................................................................... 57 5.4.10. Petroflex - PTX ......................................................................................................................... 61 5.4.11. Sicecors - SIC............................................................................................................................ 67 5.4.12. Sitel - SIT.................................................................................................................................. 68 5.4.13. Innova - INN ............................................................................................................................. 69 5.4.14. Avaliação dos resultados de monitoramento............................................................................. 70 5.5. Simulação de transporte de solutos em zona saturada.............................................................. 72 5.6. Avaliação de risco para hidrocarbonetos padronizados (BTEX)............................................. 91 5.6.1. Caracterização dos Cenários...................................................................................................... 91 5.6.2. Caracterização das rotas de exposição e receptores................................................................... 92 5.6.3. Definição dos Compostos de Interesse ...................................................................................... 93 5.7. Simulações para os Cenários definidos....................................................................................... 95 5.8. Cálculo do risco considerando-se apenas BTEX...................................................................... 101 5.9. Avaliação de risco para hidrocarbonetos remanescentes (TPH fracionado) ........................ 103 6. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS...........................................................105 7. CONCLUSÕES .........................................................................................113 8. RECOMENDAÇÕES .................................................................................114 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................115 10. ANEXOS................................................................................................122 10.1. Análises Químicas....................................................................................................................... 122 10.2. Simulações de Risco.................................................................................................................... 136

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ÌNDICE DE FIGURAS FIGURA 1 - CROMATOGRAMAS DE ALGUNS DERIVADOS DE PETRÓLEO ..................................... 2

FIGURA 2 - LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDOS – SEM ESCALA............................................... 25

FIGURA 3 - ESQUEMA DE TESTE DE SLUG ........................................................................................... 32

FIGURA 4 - POTENCIOMETRIA ................................................................................................................ 35

FIGURA 5 - LINHAS EQUIPONTENCIAIS ................................................................................................ 36

FIGURA 6 - LOCALIZAÇÃO E DENOMINAÇÃO DOS POÇOS DE MONITORAMENTO................... 38

FIGURA 7 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-GE 006 ............................ 42

FIGURA 8 - PRECIPITAÇÃO MENSAL NA CIDADE DE TRIUNFO (JANEIRO A ABRIL DE 2006) .. 43

FIGURA 9 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-IPQ 016 ........................... 45

FIGURA 10 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-OPP 021 .......................... 47

FIGURA 11 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-DSM 025......................... 49

FIGURA 12 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-OXI 028 .......................... 51

FIGURA 13 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-OXI 029 .......................... 52

FIGURA 14 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-COP 040.......................... 54

FIGURA 15 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-COP 050 A...................... 54

FIGURA 16 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-053 A............................... 55

FIGURA 17 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PQT 062 .......................... 58

FIGURA 18 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PQT 063 .......................... 59

FIGURA 19 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PQT 064 .......................... 60

FIGURA 20 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PTX 067 .......................... 62

FIGURA 21 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PTX 068 .......................... 63

FIGURA 22 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PTX 069 .......................... 64

FIGURA 23 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PTX 070 .......................... 65

FIGURA 24 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PTX 070 A ...................... 66

FIGURA 25 - TRANSPORTE DE SOLUTOS EM ÁGUA SUBTERRÂNEA ............................................... 74

FIGURA 26 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA BENZENO NA EMPRESA DSM

ELASTÔMEROS ..................................................................................................................................... 77

FIGURA 27 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA ETILBENZENO NA EMPRESA

DSM ELASTÔMEROS............................................................................................................................ 78

FIGURA 28 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA ETILBENZENO NA EMPRESA

COPESUL................................................................................................................................................. 79

FONTE: RBCA TOOL KIT........................................................................................................................................ 79

FIGURA 29 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA TOLUENO NA EMPRESA

COPESUL................................................................................................................................................. 80

FIGURA 30 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA ETILBENZENO NA EMPRESA

BRASKEN PP .......................................................................................................................................... 81

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FIGURA 31 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA XILENOS TOTAIS NA EMPRESA

BRASKEN PP .......................................................................................................................................... 82

FIGURA 32 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA TOLUENO NA EMPRESA

OXITENO................................................................................................................................................. 83

FIGURA 33 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA XILENOS TOTAIS NA EMPRESA

OXITENO................................................................................................................................................. 84

FIGURA 34 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA BENZENO NA EMPRESA

PETROFLEX (50 METROS) ................................................................................................................... 85

FIGURA 35 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA BENZENO NA EMPRESA

PETROFLEX (100 METROS) ................................................................................................................. 86

FIGURA 36 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA ETILBENZENO NA EMPRESA

PETROFLEX............................................................................................................................................ 87

FIGURA 37 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA XILENOS TOTAIS NA EMPRESA

PETROFLEX............................................................................................................................................ 88

FIGURA 38 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA ETILBENZENO EM ÁREA DE

CONDIÇÃO DE CONTORNO (GERAL) ............................................................................................... 89

FIGURA 39 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA XILENOS TOTAIS EM ÁREA DE

CONDIÇÃO DE CONTORNO (GERAL) ............................................................................................... 90

FIGURA 40 - ROTAS DE EXPOSIÇÃO SELECIONADAS PARA AS SIMULAÇÕES DE RISCO........... 95

FIGURA 41 - INALAÇÃO DE VAPORES PROVENIENTES DA ÁGUA SUBTERRÂNEA EM

AMBIENTE FECHADO .......................................................................................................................... 96

FIGURA 42 - INALAÇÃO DE VAPORES PROVENIENTES DA ÁGUA SUBTERRÂNEA EM

AMBIENTES ABERTOS......................................................................................................................... 97

FIGURA 43 - INGESTÃO E ABSORÇÃO DÉRMICA DE ÁGUA SUPERFICIAL CONTAMINADA A

PARTIR DA FASE DISSOLVIDA .......................................................................................................... 97

FIGURA 44 - INGESTÃO, INALAÇÃO DE VAPORES NO BANHO E ABSORÇÃO DÉRMICA DE

ÁGUA SUBTERRÂNEA A PARTIR DA FASE DISSOLVIDA NA ÁGUA SUBTERRÂNEA PARA

OS EVENTUAIS POÇOS SITUADOS DENTRO DA PLUMA DE CONTAMINAÇÃO ..................... 98

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ÍNDICE DE TABELAS

TABELA 01 - COMPOSIÇÃO DO PETRÓLEO ...................................................................................................... 13

TABELA 02 - CARACTERIZAÇÃO DO PETRÓLEO EM FUNÇÃO DA PERSISTÊNCIA NO AMBIENTE..... 15

TABELA 03 - CLASSIFICAÇÃO DO PETRÓLEO EM FUNÇÃO DE SUAS PROPRIEDADES ......................... 16

TABELA 04 - CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA (K) E VELOCIDADES DE FLUXO (V) CALCULADAS ... 34

TABELA 05 - SUMÁRIO DAS VELOCIDADES DE FLUXO CALCULADAS .................................................... 35

TABELA 06 - IDENTIFICAÇÃO DOS POÇOS DE MONITORAMENTO (PMS) NAS ÁREAS DE INTERESSE

......................................................................................................................................................................... 37

TABELA 07 - VALORES ORIENTADORES PARA COMPOSTOS ORGÂNICOS EM ÁGUA SUBTERRÂNEA

......................................................................................................................................................................... 39

TABELA 08 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA SUBTERRÂNEA (MG/L) ......................... 40

TABELA 09 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA SUBTERRÂNEA (MG/L) ......................... 41

TABELA 10 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA SUBTERRÂNEA (MG/L) ......................... 44

TABELA 11 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA SUBTERRÂNEA (MG/L) ......................... 46

TABELA 12 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L......................................................... 48

TABELA 13 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L) ....................................................... 50

TABELA 14 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L) ....................................................... 53

TABELA 15 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L) ....................................................... 56

TABELA 16 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L) ....................................................... 57

TABELA 17 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L) ....................................................... 61

TABELA 18 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L) ....................................................... 67

TABELA 19 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L) ....................................................... 68

TABELA 20 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L) ....................................................... 69

TABELA 21 - CONCENTRAÇÕES DOS COMPOSTOS DE INTERESSE UTILIZADAS.................................... 73

TABELA 22 - RESULTADOS OBTIDOS ................................................................................................................ 76

TABELA 23 - CENÁRIOS REAIS, ROTAS, CONTAMINANTES E RECEPTORES IDENTIFICADOS............. 93

TABELA 24 - CONCENTRAÇÕES DOS COMPOSTOS DE INTERESSE EM ÁGUA SUBTERRÂNEA

CONSIDERADAS PARA A AVALIAÇÃO DE RISCO (CENÁRIOS REAIS 1 E 3 E POTENCIAL 2)..... 94

TABELA 25 - CONCENTRAÇÕES DOS COMPOSTOS DE INTERESSE EM ÁGUA SUBTERRÂNEA

CONSIDERADAS PARA A AVALIAÇÃO DE RISCO (CENÁRIOS REAIS 2 E 4 E POTENCIAL 3)..... 94

TABELA 26 - CONCENTRAÇÕES DOS COMPOSTOS DE INTERESSE EM ÁGUA SUBTERRÂNEA

CONSIDERADAS PARA A AVALIAÇÃO DE RISCO (CENÁRIO POTENCIAL 1) ................................ 95

TABELA 27 - PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO PARA OS CENÁRIOS REAIS 1, 2, 3 E 4 ................................ 98

TABELA 28 - PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO PARA O CENÁRIO POTENCIAL 1 ........................................ 99

TABELA 29 - PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO PARA OS CENÁRIOS POTENCIAIS 2 E 3 .......................... 100

TABELA 30 - SUMÁRIOS DOS INCREMENTOS E QUOCIENTES DE RISCOS CALCULADOS PARA OS

CENÁRIOS REAIS....................................................................................................................................... 102

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TABELA 31 - CONCENTRAÇÕES DOS COMPOSTOS DE INTERESSE, EM MG/L ....................................... 103

TABELA 32 - SUMÁRIOS DOS INCREMENTOS E QUOCIENTES DE RISCOS CALCULADOS – BTEX E

TPH................................................................................................................................................................ 104

TABELA 33 - CONCENTRAÇÕES NA ÁREA DA PETROFLEX ....................................................................... 109

TABELA 34 - CARACTERÍSTICAS DAS FRAÇÕES DE TPH............................................................................ 111

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

ACBR Ação Corretiva Baseada em Risco

ADD Average Daily Intake

ANM Atenuação Natural Monitorada

API American Petroleum Institute

ARA Avaliação de Risco Ambiental

ASTM American Society for Testing and Materials

BTEX Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e Xilenos

CE Carbonos Equivalentes

CI Compostos de Interesse

CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental

CI Compostos de Interesse

CERCLA Comprehensive Environmental Response,

Compensation and Liability Act

CORSAN Companhia Riograndense de Saneamento

DDI Dose Diária de Ingresso

DEQ Departmente of Environmental Quality

DRO Diesel Range Oil

FP Fator de Potência

GRO Gasoline Range Oill

HPA Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos

HQ Hazard Quotient

IPGC Índice de Prioridade para o Grau de Contaminção

IR Incremento de Risco

LADD Life-time Average Daily Dose

MEK Metil Etil Cetona

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Mfi Fração de Massa da faixa “i”

NOAEL Non Observed Adverse Effect Level

PCL Protective Contaminant Level

PCRS Planície Costeira Riograndense

PEAD Polietileno de Alta Densidade

PEBD Polietileno de Baixa Densidade

PELBD Polietileno Linear de Baixa Densidade

POP Poluentes Orgânicos Persistentes

PP Polipropileno

P-BRA Poço de Monitoramento da Área Branco

P-COP Poço de Monitoramento - Área Copesul

P-DSM Poço de Monitoramento - Área DSM Elastômeros

P-GE Poço de Monitoramento - Área Geral

P-INN Poço de Monitoramento - Área Innova

P-IPQ Poço de Monitoramento - Área Ipiranga Petroquímica

P-OPP Poço de Monitoramento - Área Braskem Polipropileno

P-OXI Poço de Monitoramento - Área Oxiteno

P-POL Poço de Monitoramento - Área Braskem Polietileno

P-PTX Poço de Monitoramento - Área Petroflex

P-PQT Poço de Monitoramento - Área Petroquímica Triunfo

P-SIC Poço de Monitoramento - Área SICECORS

P-SIT Poço de Monitoramento – Área SITEL

QR Quociente de Risco

RAGS Risk Assessment Guidance for Superfund

RBCA Risk Based Corrective Action

RBMNA Risk Based Monitored Natural Attenuation

RfD Reference Dose

RISC® Risk Integrated Software for Cleanups

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SICECORS Sistema Centralizado de Controle de Resíduos

Sólidos

SITEL Sistema Integrado de Tratamento de Efluentes

Líquidos

SF Slope Factor

SSTL Site Specific Target Level

TPH Total Petroleum Hydrocarbon

TPHCWG Total Petroleum Hydrocarbon Criteria Working Group

TRPP Texas Risk Reduction Program

USEPA United States Environmental Protection Agency

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x

RESUMO

Esta pesquisa tem por objetivo contemplar as variáveis inerentes aos compostos,

mais precisamente hidrocarbonetos totais de petróleo em função de sua disposição no

meio ambiente, relacionando o comportamento associado ao seu risco toxicológico e

de forma inovativa, verificar a influência de se considerar toda a gama de

hidrocarbonetos de petróleo na avaliação de risco, quantificando o erro e incerteza de

uma avaliação de risco clássica. O escopo de trabalho contemplou a definição da

potenciometria local, definição de contaminantes de interesse, modelagens de

transporte e para estes contaminantes e definição do programa de gerenciamento da

área em função da inclusão de um modelo de risco toxicológico.

A área encontra-se inserida em um pacote sedimentar que confere

condutividades hidráulicas entre 10-4 e 10-5 cm/s. O modelo de fluxo é radial, e a

velocidade linear de fluxo foi definida entre 0,5 e 8,6 m/ano.

Os resultados obtidos nas campanhas sistemáticas de monitoramento indicaram

que a grande maioria dos poços apresentou concentrações abaixo dos padrões

ambientais. Obteve-se a constatação de contaminação efetiva nas áreas

compreendidas pela Oxiteno (OXI) e Petroflex (PTX).

As simulações de risco efetuadas somente para os compostos BTEX indicaram

valores acima dos limites preconizados pelos órgãos ambientais somente em um

cenário hipotético de utilização de água captada em área próxima ao poço PPTX 070

(Petroflex). Os demais cenários apresentam riscos dentro dos limites aceitáveis.

A quantificação do risco toxicológico associado a toda a gama de

hidrocarbonetos de petróleo apresentou valores mais restritivos do que as avaliações

executadas para a mesma amostra quando considerou-se somente os compostos

padronizados etilbenzeno, tolueno e xilenos, As variações foram de até duas ordens de

grandeza no quociente de risco.

A definição de metas de remediação e adoção de um programa de gestão

específico deve considerar toda a gama de hidrocarbonetos de petróleo e não somente

compostos padronizados.

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xi

ABSTRACT

This research aims to consider all the inherent variables to the compounds due to

their disposal in the environment, relating their fate associated to their toxicological risk

and verify the influence of considering all the petroleum hydrocarbons range in the risk

evaluation, quantifying the uncertainty of a classic risk evaluation.

The study scope considered the potenciometric trend of the site, definition of

compounds of interest; fate and transport modelling for these compounds and finally the

definition of the site management program associated to a model of toxicological risk.

The potenciometric map illustrates a radial flow for the groundwater, with

hydraulic conductivities ranging from 10-4 to 10-5 cm/s. The lineal flow velocity of

groundwater was determined between 0,5 m/year and 8,69 m/year.

The results obtained in the systematic monitoring campaigns indicated that the

great majority of the wells presented concentrations below the environmental standards.

It was verified effective contamination in the areas comprehended by Oxiteno (OXI) and

Petroflex (PTX).

The risk simulations performed for the BTEX compounds indicated values above

the limits accepted by the environmental agencies only for a hypothetical scenery

regarding explotation of water nearby the PPTX 070 well area. The other scenaries

presented acceptable risk limits.

The quantification of the toxicological risk associated to all the petroleum

hydrocarbons range presents more restrictive values than the evaluations performed for

the same water sample, when it was considered only the standardized compounds

ethilbenzene, toluene and xilenes, The variations went up to two greatness orders in the

risk quotient.

The definition of remediation goals and adoption of a specific management

program must consider all the petroleum hydrocarbons range and not only standardized

compounds.

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1. INTRODUÇÃO

A tomada de decisão sobre critérios de remediação de solo e água subterrânea

contaminados por compostos orgânicos foi, durante muito tempo, balizada por

parâmetros universais, ou seja, valores de concentração alvo conservadores,

assumidos como aceitos idependentemente das características do local.

Esta abordagem não considera variáveis locais, permitindo a inversão de capital

de forma imprópria, em locais onde a remediação se fazia desnecessária ou mesmo

estabelecendo valores-alvo para a remediação, por vezes inatingíveis. Por este motivo,

novos enfoques de tomadas de decisão baseados em critérios de risco toxicológico

começaram a ser implantados de forma a apresentarem parâmetros de limpeza

específicos para cada local, para cada tipo de contaminante, para concentrações

específicas, entre outros, permitindo uma tomada de decisão mais racional tanto em

prazos de remediação quanto economicamente (ASTM, 1995; ASTM, 2000).

Por essa abordagem ser muito recente e de grande complexidade técnica,

recentemente, em função das características antrópicas dos locais têm sido adotadas

práticas de prevenção em atividades potencialmente poluidoras quando da instalação

de equipamentos de armazenamento e transporte de compostos químicos, compostos

estes considerados fontes primárias de poluição. Deste modo, os locais são

classificados segundo critérios que têm por objetivo um escalonamento de exigências

de segurança ambiental, como por exemplo, a classificação de postos de

abastecimento de combustíveis (ABNT, 2001).

No entanto, essa classificação não leva em consideração as características

físicas do local e as propriedades físico-químicas e toxicológicas dos contaminantes, o

que acarreta em uma generalização de critérios, normalmente acarretando grandes

custos de monitoramento.

O trabalho ora proposto apresenta um novo enfoque na avaliação de locais

impactados por contaminações advindas de compostos orgânicos, mais precisamente

hidrocarbonetos de petróleo, através da interação entre a caracterização de aqüíferos,

utilização de modelos matemáticos analíticos de transporte de contaminantes já

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incorporados em ferramentas de avaliação de risco já consagradas, como por exemplo,

o programa de suporte RISC 4.0® e conseqüente avaliação de risco toxicológico dos

locais, agregando a quantificação do risco decorrente dos compostos remanescentes

presentes no meio ambiente. Os dados toxicológicos, no caso as doses que

representam o limite aceitável para um ser humano, de ingresso diário de uma massa

de contaminante durante um período crônico, (doses de referências), são definidos

para composições não alteradas e, uma vez no ambiente, as misturas complexas

sofrem degradação em função de intemperização.

A FIGURA 1 ilustra o cromatograma de uma gasolina fresca e uma gasolina

alterada, mostrando que as frações de número de carbono equivalente (CE) mais leves

sofreram uma degradação em função do tempo de permanência no ambiente.

FIGURA 1 - CROMATOGRAMAS DE ALGUNS DERIVADOS DE PETRÓLEO

modificado de Vorhees et al (1999)

O presente trabalho apresenta, de forma pioneira, uma proposição de gestão

integrada de aqüíferos impactados por hidrocarbonetos, quantificando-se a incerteza

que uma avaliação de risco clássica, como definida pela norma ASTM 1739 (1995),

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pode gerar se não forem considerados e mensurados os riscos inerentes a toda gama

de hidrocarbonetos totais de petróleo (TPH, do inglês Total Petroleum Hydrocarbons)

padronizados (como por exemplo, ilustrado no cromatograma de gasolina fresca) e

remanescentes (como ilustrado no cromatograma de gasolina intemperizada), no meio

impactado.

O produto é a correta meta de remediação (concentração alvo) de aqüíferos,

utilizando-se os recursos de forma racional e objetiva.

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2. OBJETIVOS

• quantificar do risco toxicológico associado a toda a gama de hidrocarbonetos de

petróleo, diferentemente das avaliações de risco clássicas até então efetuadas,

que somente consideram os compostos padronizados;

• avaliar a imprecisão na utilização das duas abordagens, ou seja, avaliação de

risco para os compostos padronizados, e incremento do risco que considera

estes compostos e agrega as doses de referência dos compostos

remanescentes, possibilitando-se definir quais os parâmetros químicos

necessariamente devem ser avaliados, ou eventualmente descartados;

• definir cientificamente as metas de remediação e adoção de um programa de

gestão específico e objetivo para locais impactados por hidrocarbonetos de

petróleo, divergente da abordagem clássica, o que pode levar a um

questionamento da forma como a metodologia atual de avaliação de risco é

empregada.

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3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1. Definição de área contaminada

Sendo a avaliação de risco ambiental (ARA) um instrumento da gestão

ambiental, faz-se necessário delimitar o conceito de área contaminada, como também

conceituar o termo contaminação.

Contaminação pode ser entendida como o processo de introdução na água, ar

ou solo, de microorganismos, substâncias químicas, substâncias tóxicas, resíduos ou

esgoto em uma concentração passível de tornar o meio impróprio para os usos atuais

ou futuros (USEPA, 2005).

Os termos contaminação e poluição costumam ser definidos de diversas formas.

A poluição pode ser conceituada como sendo a presença de substância no ambiente

que, devido à sua composição química ou quantidade, prejudica o funcionamento dos

processos naturais e produz efeitos nocivos ao ambiente ou à saúde humana (USEPA,

2005). Este é um conceito eminentemente químico, pois a poluição seria fruto de um ou

mais compostos químicos, excluídas, portanto, as poluições sonora, térmica e visual.

Na legislação estadunidense, a poluição é entendida como sendo exclusivamente fruto

de ato humano que produz ou induz alteração na integridade física, biológica, química

ou radiológica na água ou em outro meio.

No Brasil, a Lei de Política Nacional do Meio Ambiente define poluição como

sendo a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou

indiretamente:

a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

c) afetem desfavoravelmente a biota;

d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais

estabelecidos.

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A CETESB (1999) propõe diversos elementos delimitadores da amplitude do

termo área contaminada ao defini-la da seguinte forma:

“Uma área, local ou terreno onde há comprovadamente poluição ou

contaminação causada pela introdução de quaisquer substâncias ou resíduos que nela

tenham sido depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados de

forma planejada, acidental ou até mesmo natural”.

Nesta área, os poluentes ou contaminantes podem concentrar-se em

subsuperfície nos diferentes compartimentos do ambiente, de forma geral, nas zonas

não saturadas e saturadas, por exemplo, nos solos, nos sedimentos, nas rochas, nos

materiais utilizados para aterrar os terrenos, nas águas subterrâneas. Além disso,

podem concentrar-se em acima da superfície nas paredes, nos pisos e nas estruturas

de construções. Os poluentes ou contaminantes podem ser transportados a partir

destes meios, propagando-se por diversas vias, como, por exemplo, no ar, no próprio

solo, nas águas subterrâneas e superficiais, alterando suas características naturais ou

qualidades, e determinando impactos negativos e/ou riscos sobre os bens a proteger,

localizados na própria área ou em seus arredores.

Os principais elementos que comparecem na definição de área contaminada

são: contaminação, poluição e bens a proteger. Em se entendendo que o conceito

delimita as características próprias de um bem a proteger, então se constata o quão

ampla é a definição acima. Área contaminada seria assim qualquer espaço físico no

qual compostos químicos possam afetar nocivamente os bens a proteger.

Silva (2005) propôs uma metodologia para classificação fuzzy1 de áreas

contaminadas. Quando aplicada a uma área contaminada, a metodologia calcula o

valor do Índice de Prioridade para o Grau de Contaminação (IPGC) da área. Esse valor

representa o potencial de contaminação da área, considerando-se as variáveis das

características do contaminante, da propagação do contaminante, dos bens a proteger

1 Segundo a definição dada por BRAGA et al. (1995), a lógica fuzzy é uma tentativa de se aproximar a

precisão característica da matemática à inerente imprecisão do mundo real

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e outros aspectos. Foi avaliada a sensibilidade da ferramenta (modelo numérico)

utilizada em quatro cenários diferentes, variando-se a condutividade hidráulica.

Já Lourenço & Landim (2005), elaboraram um mapeamento de áreas de risco à

saúde pública, utilizando métodos geoestatísticos, identificando áreas de maior

ocorrência de um determinado elemento químico.

3.2. Critérios de Remediação baseados em Risco Toxicológico

A idéia inicial de se recuperar todas as áreas minimamente contaminadas até se

restabelecerem as condições anteriores à contaminação, mostrou-se inviável frente às

limitações orçamentária e técnica (KHAN, 2001; CONNOR, 2002).

Assim, a tendência, em nível mundial, tem sido a adoção de padrões

regulamentares flexíveis, mas da mesma forma protetores do ambiente e seres

envolvidos. Estes procedimentos são realizados através da abordagem da avaliação de

risco ambiental.

A avaliação de risco teve assim um importante papel: a priorização das áreas

que mereceriam investimento através da quantificação do risco a que estavam

expostas as pessoas.

O documento intitulado Risk Assessment Guidance for Superfund (RAGS),

descreve as linhas gerais adotadas no desenvolvimento de metodologias de avaliação

de risco à saúde humana (USEPA, 1989a). LaGrega (1994) apresenta uma

metodologia análoga à metodologia da USEPA para a avaliação de risco.

Recentemente, no Brasil, a CETESB (2004) publicou o nono capítulo do Manual de

Gerenciamento de Áreas Contaminadas intitulado Avaliação de Risco à Saúde

Humana. O RAGS foi desenvolvido em consonância com a legislação ambiental

estadunidense, em especial a CERCLA (Comprehensive Environmental Response,

Compensation and Liability Act), e tem como objetivo possibilitar a otimização do

processo de remediação.

Nos Estados Unidos a avaliação de risco foi incorporada aos programas de

avaliação e remediação de solos e água subterrânea contaminados por

hidrocarbonetos de petróleo sob o título de Risk-Based Corrective Action (RBCA) ou

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Ação Corretiva Baseada no Risco. A American Society for Testing and Materials

(ASTM) divulgou a ASTM E 1739, 1995 (Standard Guide for Risk-Based Corrective

Action). e ASTM E 2081 – 00 (Standard Guide for Risk-Based Corrective Action). A

ASTM E-1739- 95 é uma norma para ação corretiva baseada no risco para locais com

derramamento de petróleo e a ASTM – E2081/00, trata-se de uma norma para

compostos químicos gerais. Um artigo denominado “An Examination of EPA Risk

Assessment Principles and Practices” (USEPA, 2004) apresenta uma análise da

metodologia, baseada em dados históricos e práticas relatadas.

A metodologia mostrou-se tão interessante que a maioria dos estados

americanos já a adotou. Cada sítio é avaliado sob três aspectos: a fonte e suas

características, os mecanismos de transporte dos contaminantes e os receptores

potenciais presentes e futuros. Existe um grau de risco que é tolerável e considerado

como não danoso, assim o grau de remediação exigido no sítio é tal que o risco aos

seres, ou a outros pontos de exposição críticos não sejam extrapolados.

Em decorrência, são atribuídas metas de remediação (alvo) para cenários reais e

para cenários futuros ou hipotéticos. A definição de um adequado programa de

monitoramento deve avaliar se a taxa de degradação da contaminação está ocorrendo

de modo a atingir as metas propostas. Neste aspecto, a adoção da Atenuação Natural

Monitorada (ANM) tem sido largamente utilizada (USEPA, 1997a), conforme descrito a

seguir.

3.3. Fundamentos da Atenuação Natural – Compostos Orgânicos

Os processos que ocorrem naturalmente podem aumentar significativamente a

taxa de remoção de massa de contaminantes de aqüíferos impactados. O modelo

denominado BIOPLUME (USEPA, 1986a) simula a biodegradação aeróbica como uma

reação instantânea que é limitada pela quantidade do receptor de elétron disponível.

Em outras palavras, a reação microbiológica ocorre a uma velocidade mais elevada

que o tempo requerido para o aqüífero repor a quantidade de oxigênio na pluma.

Rifai et al (1998) desenvolveram um modelo denominado BIOPLUME II que

simula o transporte de duas plumas, uma contaminante e uma de oxigênio, sendo a

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taxa de oxigênio consumida pela reação, determinada através de um modelo

estequiométrico adequado.

Contaminantes orgânicos em subsuperfície podem permanecer não detectados

por bastante tempo até que os danos ao meio ambiente sejam constatados. Quando

ocorre uma contaminação, o composto terá três rotas principais:

1. como fase livre a massa de contaminante pode apresentar variação ascendente

ou descendente em função da sazonalidade do nível do aqüífero freático.

2. como fase dissolvida, os contaminantes se solubilizam e se movem com a água

subterrânea por transporte advectivo, sofrendo dispersão, eventualmente

atingindo pontos onde receptores podem sofrer exposição humana via ingestão

ou contato dermal, e também podem atingir áreas de descargas associadas a

um ecossistema sensível, como por exemplo, um manguezal.

3. como vapor os compostos voláteis podem atingir a superfície e causar

exposição via inalação, tanto em ambiente aberto, a partir da migração de

voláteis através da zona não saturada e superfície não impermeabilizada ou

ambientes fechados, através de fissuras nos pavimentos.

Destas, as que apresentam maior potencial de impacto são a fase livre, que

pode percolar por caminhos preferenciais como canalizações, utilidades subterrâneas

etc., e a fase dissolvida, que pela sua grande mobilidade pode se deslocar a grandes

distâncias. A importância da volatilização na atenuação de plumas de contaminação é

considerada muito pequena. Chiang et al. (1989) estimaram que a volatilização

representaria apenas 5 % da perda total de massa de benzeno em uma pluma de

contaminação de fase dissolvida.

O Bioscreen (USEPA, 1996), desenvolvido pelo Centro de Excelência Ambiental

da Força Aérea Americana é um modelo de avaliação preliminar que simula a

remediação através da atenuação natural de hidrocarbonetos dissolvidos.

O software programado em planilha Excel tem a capacidade de simular a

advecção, dispersão, adsorção, e reações de decaimento aeróbicas e anaeróbicas,

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que são os processos dominantes de biodegradação em locais contaminados por

petróleo e seus derivados.

Barker et al. (1987) descreve os processos de atenuação natural de

hidrocarbonetos aromáticos em um aqüífero arenoso, definindo os valores da meia-vida

para esses compostos.

Salanitro (1993) relata a importância da atenuação natural no processo de

gerenciamento de áreas contaminadas por hidrocarbonetos aromáticos.

Khan & Housain (2003) ilustram os resultados de avaliação de um sítio

contaminado por hidrocarbonetos e a evolução da atenuação natural através de uma

simulação denominada RBMNA – Risk Based Monitored Natural Atenuation.

3.4. Conceito de Avaliação de Risco Toxicológico

O conceito fundamental de avaliação de risco (ASTM, 1995; ASTM, 2000) está

baseado em três componentes essenciais: contaminantes perigosos, vetores de

exposição e receptores. Todos estes componentes devem estar presentes para que

haja a presença do risco.

O desenvolvimento do estudo baseia-se na execução de três fases principais,

que resultam numa avaliação dos riscos provocados pela exposição ao contaminante,

que seja cientificamente defensável:

Formulação do Problema é a primeira fase da avaliação de risco e envolve a

definição dos três principais componentes do risco à saúde humana: compostos

químicos, vetores (rotas) de exposição e receptores.

A formulação do problema constitui-se em um processo interativo que

normalmente ocorre através da integração das informações disponíveis. O primeiro

passo para a realização do estudo de avaliação de risco é o levantamento e análise de

dados relativos às características do empreendimento e a sua área de influência,

incluindo as etapas do processo operacional, as cargas de contaminantes liberadas,

sua dispersão no sistema ambiental e a descrição dos meios físico e biótico.

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Esta fase dá inicio ao processo de Avaliação de Risco definindo o escopo da

avaliação com suas etapas planejadas de forma sistemática, de modo a identificar os

componentes químicos relevantes para a avaliação de riscos e os fatores ecológicos

preponderantes a serem considerados neste processo.

A seleção destes compostos é baseada em propriedades toxicológicas e físico-

químicas, periculosidade da substância, propriedades de particionamento do composto

e/ou elemento, mobilidade; concentrações do composto no meio, vias de exposição.

O produto da formulação do problema é o modelo conceitual, que agrega o risco

que um ou mais contaminantes inferem a um receptor potencial, de acordo com o

comportamento destes contaminantes no meio em questão.

A Análise da Exposição e da Toxicidade envolve a estimativa da assimilação

(ingestão, inalação ou absorção cutânea) diária, pelo receptor, de compostos químicos

associados ao local contaminado (USEPA,1992).

A assimilação diária total para um composto químico especifico é a somatória

das assimilações diárias para cada vetor identificado na formulação do problema como

sendo de interesse. A assimilação diária total através de ingestão, inalação e contato

dermal é usada posteriormente na caracterização do risco.

A Avaliação da Toxicidade é feita para os compostos químicos analisados. Ela

envolve a identificação dos efeitos tóxicos potenciais destes compostos e a estimativa

da dosagem máxima para cada composto que não causa efeitos adversos mensuráveis

para os receptores em questão (dose de segurança). A dose de referência é estimada

para as três formas de assimilação: ingestão, inalação e contato cutâneo e usada

posteriormente para se obter, em conjunto com a assimilação diária total,

matematicamente uma estimativa de risco.

A Caracterização do Risco envolve a quantificação dos riscos aos receptores

potenciais associados à exposição aos compostos químicos de interesse e a descrição

destas estimativas de risco. É realizada para todos os compostos químicos de

interesse e rotas de exposição identificados na formulação do problema como

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apresentando os maiores potenciais para contribuir em riscos mensuráveis para

receptores sensíveis.

O incremento de risco é definido no fator de potência (ou slope factor) para

compostos carcinogênicos (USEPA, 1986b), que representa o risco produzido pela

exposição diária durante toda a vida a um mg/Kg.dia do composto. O incremento de

risco (IR) é dado pela dose diária média de ingresso (DDI, derivado de Average Daily

Dose - ADD) multiplicado por um fator de potência (FP, derivado da sigla de Slope

Factor - SF), característico de cada composto, que é a tangente da curva dose-

resposta, ou seja, quanto mais inclinada a curva, maior a probabilidade de se

desenvolver a doença devido à exposição e conseqüente dose desse composto.

FPDDIIR ×= (Equação 1)

O quociente de risco (QR, derivado de HQ – sigla de hazard quotient) é baseado

na Dose de Referência (RfD), que é a estimativa da exposição diária (mg/Kg.dia) em

que uma população humana não está sujeita a nenhum efeito adverso durante uma

vida inteira de exposição, associada à dose de ingresso diária média pelo receptor.

Caso o DDI seja maior que o Rfd, o quociente de risco é positivo.

RfDDDIQR = (Equação 2)

A dose diária média de ingresso é a relação entre a concentração do composto

de interesse no ponto de exposição, através de uma taxa de ingresso, freqüência e

duração da exposição e peso corpóreo.

A DDI é a dose crônica que é utilizada quando o período de exposição coincide

com o tempo de vida. Contudo, para o cálculo do risco carcinogênico, é comum que o

período de exposição do receptor a determinado contaminante seja diferente de sua

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expectativa de vida. O LADD (Life-Time Average Daily Dose) é definido como o

ingresso médio diário integral, ou seja, é amédia da quantidade de todo contaminante a

que o receptor está sujeito pela sua expectativa de vida.

Sendo a dose de referência um parâmetro advindo de concentrações em que

não são observáveis efeitos adversos à saúde, chamados NOAEL (non observed

adverse effect level), adicionado de um fator de incerteza de pelo menos uma ordem de

grandeza, em função de confiabilidade estatística, evidências menores que o tempo de

avaliação de uma vida e ainda extrapolação para seres humanos de dados obtidos em

ensaios com animais, fica claro o conservadorismo dos estudos baseados em risco.

3.5. Utilização de Frações de Hidrocarbonetos Totais de Petróleo (TPH) na Avaliação de

Risco Toxicológica

O petróleo é uma mistura de hidrocarbonetos formados por átomos de carbono e

hidrogênio, além de pequenas quantidades de enxofre, nitrogênio e oxigênio em

proporções variáveis. A composição percentual aproximada dos diversos elementos

químicos encontra-se na Tabela 01.

TABELA 01 - COMPOSIÇÃO DO PETRÓLEO

ELEMENTO CONCENTRAÇÃO

Carbono 81 a 88%

Hidrogênio 10 a 14%

Oxigênio 0,001 a 1,2%

Nitrogênio 0,002 a 1,7%

Enxofre 0,01 a 5%

Fonte: Petrobrás (2005)

Os hidrocarbonetos de petróleo podem ser agrupados em quatro classes

principais, baseadas na composição molecular (API 1999).

1. Aromáticos: hidrocarbonetos de cadeia benzênica. Estão presentes em

praticamente todos os tipos de petróleo, embora em pequenas quantidades na

maioria deles. São os que apresentam maior toxicidade (capacidade inerente de

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um agente causar efeitos adversos em um organismo vivo). A biodegradação

(processo natural onde microorganismos se utilizam, no caso, de

hidrocarbonetos de petróleo como fonte de alimento, transformando-os em

subprodutos que conseqüentemente serão degradados a carbono e água) é

lenta e estão associados a efeitos crônicos e carcinogênicos. Os

hidrocarbonetos com dois ou mais anéis aromáticos são denominados de

Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPA), também classificados como

Poluentes Orgânicos Persistentes (POP). Constituem os principais produtos da

combustão incompleta da matéria orgânica, sendo potencialmente perigosos e

amplamente distribuídos pelo meio ambiente na forma de misturas complexas.

2. Alcanos (parafinas ou alifáticos saturados): hidrocarbonetos de cadeias normais

e ramificadas. Compreendem a maior fração da maioria dos petróleos. São

incolores, relativamente inodoros e pouco reativos. A toxicidade geralmente é

baixa e são facilmente biodegradados.

3. Alcenos (olefinas): hidrocarbonetos de cadeia aberta, similar aos alcanos

diferindo apenas pela presença de ligação dupla entre os átomos de carbono.

Geralmente estão ausentes ou aparecem em pequenas quantidades no

petróleo, mas são abundantes em produtos de refino como a gasolina.

4. Cicloalcanos (naftas): hidrocarbonetos de cadeias fechadas (cíclicas) e

saturadas. Compreendem a segunda maior fração da maioria dos petróleos.

A gasolina é comumente representada em avaliações ambientais pelos

hidrocarbonetos aromáticos denominados BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno e

xilenos), que representam em torno de 20% em massa (API 1985) e são característicos

da faixa C6 a C8 (número de carbonos equivalentes).

Para o diesel, analogia semelhante se faz em relação aos hidrocarbonetos

policíclicos aromáticos, sendo considerados como principais os compostos antraceno,

benzo(a)pireno, benzo(a)antraceno, benzo(b)fluoranteno, benzo(g,h,i)perileno,

benzo(K)fluoranteno, indeno(1,2,3)pireno, criseno, fenantreno, fluoranteno, fluoreno e

naftaleno.

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A persistência no meio ambiente é um fator extremamente importante para a

utilização da avaliação de risco toxicológica, uma vez que a taxa de ingresso de

contaminantes é função também do tempo de exposição do receptor ao contaminante.

O fator persistência é baseado no tempo em que um produto permanece em

determinado meio. A persistência é definida como a quantidade do produto original que

permanece no solo, sedimento, e coluna d’ água após um derrame. São classificados

como não persistentes os produtos refinados de petróleo que tendem a evaporar e

dissipar rápida e naturalmente e que raramente requerem limpeza (ITOPF, 2001). A

composição desses produtos conta amplamente com componentes de peso leve.

Apenas impactos de curta duração são esperados como conseqüência de um derrame

de tais produtos.

Persistentes são aqueles petróleos e produtos refinados que tendem a se

dissipar mais vagarosamente (CETESB, 2004). Uma mistura de componentes de peso

leve e intermediário e componentes pesados formam tais produtos. A composição dos

produtos vai sofrendo modificações à medida que os componentes vão sendo

removidos pelos processos de intemperização.

Segundo API (1999) os óleos são divididos em cinco categorias baseadas na

persistência relativa dos óleos, conforme exemplificado na Tabela 2

TABELA 02 - CARACTERIZAÇÃO DO PETRÓLEO EM FUNÇÃO DA PERSISTÊNCIA NO AMBIENTE

CATEGORIA PERSISTÊNCIA EXEMPLOS

Grupo I Não persistente gasolina

Grupo II Persistente Diesel, óleo cru leve

Grupo III Persistente Óleo cru intermediário

Grupo IV Persistente óleo cru pesado, residual

Grupo V persistente Produtos com baixo grau API

FRONAPE (2002) classifica o Petróleo e seus derivados em função de suas

propriedades, conforme ilustrado na Tabela 03:

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TABELA 03 - CLASSIFICAÇÃO DO PETRÓLEO EM FUNÇÃO DE SUAS PROPRIEDADES

Tipo Principais Propriedades

TIPO I – Produtos refinados muito leves

Gasolina

Nafta

Solventes

Gasolina de aviação 80 / 100

• Muito volátil e altamente inflamável

• Elevadas taxas de evaporação

• Baixa viscosidade

• Peso específico menor que 0,80;

•Toxicidade aguda elevada para a biota;

TIPO II – Produtos semelhantes ao diesel e petróleos brutos leves

Óleo combustível

Querosene (QAV)

Combustível marítimo

Petróleo bruto “West Texas”

Petróleo bruto “Alberta”

• Moderadamente volátil

• Evaporação das frações leves

• Peso específico de 0,80 - 0,85;

• Toxicidade aguda moderada a elevada para a biota; toxicidade específica do produto diretamente

relacionada com o tipo e concentração dos compostos aromáticos na fração solúvel na água.

TIPO III – Hidrocarbonetos médios e produtos intermediários

Petróleo bruto “North Slop”

Petróleo bruto “SouthLouisiana”

Óleos combustíveis

intermediários

Óleo de lubrificação

• Moderadamente volátil

• Evaporação até 1 /3 do volume derramado.

• Viscosidade moderada a elevada.

• Peso específico de 0,85 - 0,95;

• Toxicidade aguda variável para a biota,

dependendo da quantidade da fração leve.

• Podem formar emulsões estáveis.

TIPO IV – Petróleos brutos pesados e produtos residuais

Petróleo bruto “Venezuela”

Petróleo bruto “San JoaquinValley’”

Bunker C

Óleo combustível nº 6

• Ligeiramente volátil

• Evaporação de uma pequena parcela do volume derramado

• Muito viscosos a semi-sólidos; podem tornar-se menos viscosos quando aquecidos pela luz solar.

• Peso específico de 0,95 - 1,00;

• Baixa toxicidade aguda relativamente aos outros tipos de hidrocarbonetos.

• Formam emulsões estáveis.

No tocante à avaliação de risco, fica claro que um comportamento diferenciado

no meio ambiente e conseqüente perda de características originais infere em uma

diferenciação das relações de exposição e toxicidade.

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A norma ASTM E 1739/95 é a base de todos os estudos relativos às avaliações

de risco, embora nesta norma, a utilização de parâmetros genéricos, como por exemplo

TPH (hidrocarbonetos totais de petróleo) é desaconselhada por não serem

consideradas as características físico-químicas e toxicológicas dos constituintes

individuais da mistura (item 6.4.3 da norma ASTM E 1739)

XIE et al. (1999) menciona que os TPH são a soma dos hidrocarbonetos

aromáticos e alifáticos de petróleo, representando melhor um trabalho coletivo do que

compostos individuais. Nesse trabalho, é citado que os TPH não devem ser inseridos

nas ARA por não terem seus parâmetros toxicológicos definidos. No entanto, o

parâmetro TPH tem sido aceito pelas agências reguladoras ambientais solos

impactados por óleo diesel, para avaliação dos processos de monitoramento e

remediação, bem como para critérios de remediação (DOUGLAS et al., 1994;

HUESEMANN & MOORE, 1994; NORRIS et al., 1994; PRINCE et al., 1994; TROY &

JERGER, 1994).

Entretanto, a utilização de frações de mistura de hidrocarbonetos (faixas de TPH

que possuem número de carbono equivalente definidos) é uma ferramenta bastante

atraente por considerar toda a gama de hidrocarbonetos e não somente benzeno,

tolueno, etilbenzeno e xilenos entre os aromáticos; e antraceno, benzo(a)pireno,

benzo(a)antraceno, benzo(b)fluoranteno, benzo(g,h,i)perileno, benzo(K)fluoranteno,

indeno(1,2,3)pireno, criseno, fenantreno, fluoranteno, fluoreno e naftaleno entre os

poliaromáticos (Vorhees1999).

A metodologia utilizada para a determinação da avaliação de toxicidade levou

em conta dois importantes mecanismos de transporte, solubilização para a água

subterrânea e volatilização para o ar. Fez-se uma analogia, agrupando-se compostos

individuais com as mesmas características perante os mecanismos de transporte acima

citados, objetivando a determinação das frações.

Assim, os fatores de volatilização e de solubilização foram plotados para faixas

de números de carbono equivalentes (CE) para cada composto. Isso mostra que

compostos alifáticos e aromáticos apresentam características distintas no meio

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ambiente. Os aromáticos tendem a ser mais solúveis em água e pouco menos voláteis

do que os alifáticos de número de carbono equivalente.

Dividindo-se a faixa total de hidrocarbonetos nestes dois grupos principais,

verifica-se que os fatores de volatilização e solubilização variam em ordens de

magnitude. Conseqüentemente, estes grupos foram subdivididos e para cada nova

fração foram atribuídos os coeficientes de particionamento (transporte ambiental)

baseado na correlação com seu número de carbono equivalente (CE). Finalmente,

através dessa correlação foi possível estabelecer os fatores de exposição humana para

misturas complexas de hidrocarbonetos petróleo.

Nesta metodologia, a toxicidade da fração não muda de acordo com fontes

diversas do produto de petróleo, ou seja, a toxicidade da faixa alifática CE-10 a 12 de

um derramamento de gasolina é a mesma da faixa alifática de um óleo combustível tipo

#2, que apresenta a mesma faixa de CE. Esta metodologia foi corroborada pela Texas

Risk Reduction Program Draft Guidance for Development of PCL’s for TPH Mixtures

(TRRP 2000), definindo-a como norma.

Já o Departamento de Qualidade ambiental de Oklahoma (DEQ), EUA, define os

hidrocarbonetos totais de petróleo como a faixa de carbono variando entre C6 e C35,

representando a variada e complexa mistura de compostos. São definidas ainda três

faixas de TPH passíveis de determinação de metas de remediação baseadas em risco

(OKLAHOMA DEQ, 2004). Foram apenas definidas as faixas de gasolina (C6- C12),

faixa de diesel (C12-C22) e faixa de óleo lubrificante (C22-C35). Para cada uma dessas

faixas, foram determinados as metas de remedição, de acordo com os três níveis (tier)

prescritos na norma ASTM- 1739/85 (RBCA). Não foram consideradas as propriedades

de comportamento e toxicológicas das faixas alifáticas e aromáticas, de mesmo

número de carbono equivalente. Verbrugen (2004) definiu limites ambientais do risco

para o óleo mineral (hidrocarbonetos totais do petróleo). O método é baseado em uma

aproximação da toxicidade de cada fração, em que os compostos alifáticos e

aromáticos são considerados separadamente.

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3.6. Análise de Incerteza

A análise de incerteza constitui-se num componente fundamental para o

processo de avaliação de risco presente em todas as fases do processo (USEPA,

1997b).

A prática tem mostrado que é inviável realizar todas as análises necessárias aos

estudos de avaliação de risco e, freqüentemente, é necessário empregar modelos

matemáticos para simular cenários ambientais que componham o processo de

avaliação de risco, desde a caracterização da fonte de emissão, o transporte e destino,

as vias de transferência dos contaminantes no sistema ambiental, até a incorporação

destes pelos organismos e conseqüentemente seus efeitos ao sistema ambiental e o

homem. Além da variabilidade natural de todos os parâmetros empregados pela

metodologia de avaliação de risco, existem ainda incertezas decorrentes da definição

dos cenários, da formulação dos modelos, das determinações analíticas e da falta de

conhecimento específico do problema que está sendo analisado. Também existem

aproximações que são feitas para fins de modelagem tais como a adaptação de dados

pontuais em médias espaciais ou temporais, parâmetros que não são medidos

diretamente e incluem incertezas no processo de medida e na modelagem, além, da

simplificação de processos físicos e químicos, de forma a tornar viável a modelagem de

um sistema ambiental.

A análise de incerteza aumenta a credibilidade da avaliação de risco explicitando

a magnitude e a direção das incertezas. A análise aponta as variáveis que contribuem

para as incertezas do modelo que devem ser melhor estudadas. As fontes de incerteza

são caracterizadas através de uma análise crítica das fontes de informações e

decisões feitas na sua avaliação.

As principais fontes de incerteza, na avaliação de risco na fase de avaliação da

exposição, estão vinculadas:

• à formulação do problema e o conhecimento incompleto dos cenários a serem

analisados;

• à formulação do modelo conceitual;

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• à formulação do modelo computacional;

• às estimativas dos valores dos parâmetros ambientais que caracterizam o

transporte físico, transferência biológica e sua relação com efeitos,

• aos valores associados à descrição de hábitos da população, mesmo quando

representam apenas uma simplificação da realidade.

O tratamento matemático destas variáveis permite estabelecer o grau de

incerteza associado às diferentes etapas do processo de avaliação de risco. O grau de

confiança da estimativa efetuada é uma ferramenta útil para a estratégia de

gerenciamento de risco, bem como permite a identificação da contribuição dos diversos

parâmetros para a incerteza global da estimativa.

De modo geral pode-se dividir as incertezas em dois grupos: variabilidade e

incerteza propriamente dita. A variabilidade é a heterogeneidade de valores dentro de

uma população. A incerteza, por sua vez, está relacionada com a falta de

conhecimento sobre o valor de determinada grandeza (ZHENG & FREY, 2004). Em

outras palavras, a incerteza está relacionada com a imprecisão ou a perturbação da

estimativa de um parâmetro enquanto a variabilidade relaciona-se com o grau em que

esta estimativa pode ser generalizada no espaço, no tempo ou dentro de um grupo de

indivíduos (USEPA, 1997b). Classificam-se as incertezas em incertezas normais e

incertezas associadas a fatores que independem do projetista. Enquanto as primeiras

estariam relacionadas com a variabilidade natural de uma determinada variável, as

segundas estariam mais ligadas às imperfeições nos modelos matemáticos, que

poderiam ser reduzidas à medida que se utilizem modelos matemáticos mais precisos.

Reis (2004), dissertou sobre a incerteza na avaliação da exposição ao benzeno,

discorrendo sobre dados de variabilidade da exposição e qualidade de dados

disponíveis.

Monteiro (2003) quantificou o custo de remediação de uma área impactada por

óleo, relacionando diversos dados, entre logística de operação, risco de acidente e

quantificação de risco ambiental advindo dos hidrocarbonetos de petróleo, porém não

fazendo nenhuma referência às características toxicológicas diferenciadas entre as

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frações de hidrocarbonetos, o que pode levar a uma super ou sub-estimativa de custos

de remediação.

Galvão Filho & Newman (2001) relatam as incertezas em processos de avaliação

de risco, em função da variabilidade de informações gerando uma complexidade de

interações entre os atores envolvidos (população e ecossistema). Uma das indagações

feitas é, por exemplo, a incerteza em função do risco advindo por vazamentos ou

disposições inadequadas de hidrocarbonetos de petróleo. Questiona-se qual a fração

de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em um derrame de diesel. Também são

relatadas grandes incertezas em análise de riscos sobre a saúde humana devido às

causas multifatoriais, ruído de fundo e períodos de longa latência, onde as relações de

causa-efeito são no mínimo tênues.

Segundo Molak (1997) e Breyer (1993), o processo de avaliação do risco tem

muitos pontos de incerteza e diversidade de definições. São relatadas dúvidas quanto

aos dados de exposição humana e também na extrapolação de dados de animais para

o organismo humano. Apesar dessas dúvidas, os avaliadores estimam oficialmente

seus dados e elaboram as definições e conclusões, de forma a continuar o tratamento

do problema, regulamentá-lo ou prosseguir nas investigações.

Segundo esse autor, a avaliação do risco é um empreendimento científico que

busca a previsão de eventos, mas não trabalha com hipóteses e relações causais

simples. Ao contrário, inclui circunstâncias potencialmente relevantes, rapidamente

mutáveis, que requerem a expertise de diferentes disciplinas para chegar-se a uma

conclusão.

Molak (1997) aponta que, diferentemente das ciências físicas, há muita incerteza

associada a qualquer avaliação do risco. Enquanto as predições nas ciências físicas

são usualmente precisas, na avaliação de risco, podem ser variadas e ter diferentes

ordens de magnitude. A autora recomenda cautela quando se trata de aplicar seus

resultados em problemas da vida real, em particular, quando o cálculo dos benefícios

pode depender de várias definições tomadas por inferência.

Especificamente em ARA, as incertezas são classificadas em:

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a) incertezas relacionadas com a falta ou a precariedade de informação sobre o

cenário;

b) incerteza relacionada com os parâmetros; e

c) incertezas relacionadas com o modelo teórico, i.e. com a própria base

científica da metodologia (USEPA, 1997b).

Este estudo tem por objetivo verificar a incerteza ou imprecisão relacionada com

os parâmetros relativos aos compostos de interesse, mais precisamente

hidrocarbonetos totais de petróleo.

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4. METODOLOGIA

A seqüência do trabalho contemplou:

4.1. Localização e histórico

Essa etapa inclui o histórico da caracterização do empreendimento e áreas de

influência e/ou potenciais de enfoque, revisão dos compostos processados em cada

uma das unidades da área, visando a definição de um modelo conceitual ambiental da

área.

4.2. Caracterização Geológica

Definição das unidades regionais e litologia local, visando a estimativa de

parâmetros físicos do meio, primordiais na definição do modelo conceitual de fluxo da

área de estudo.

4.3. Caracterização Hidrogeológica

Definição dos parâmetros físicos do aqüífero através de execução de ensaios de

condutividade hidráulica e porosidade. Determinação de mapa potenciométrico e

trajetória de partículas, que serão a base para as simulações de transporte dos solutos.

4.4. Evolução das concentrações obtidas na área

Revisão de todos os dados analíticos e análise crítica dos resultados. Tem como

objetivo verificar a evolução das concentrações ao longo do tempo, influência de

variação sazonal do nível d’água, eventuais imprecisões decorrentes da amostragem

ou métodos analíticos.

4.5. Modelagem de Transporte de Solutos

Definição da estabilização das concentrações ao longo do tempo e distância.

Tem como objetivo verificar a disposição dos poços de monitoramento uma vez que o

gerenciamento da área implica na amostragem e análises químicas. Assim, a

freqüência e definição de compostos a serem analisados é função da expectativa de

chegada desses compostos em diversos pontos.

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4.6. Avaliação de Risco

A quantificação dos riscos reais e potenciais (hipotéticos) tem como objetivo

principal definir as concentrações alvo, ou metas de remediação da área. Também

conhecidos como “cálculo inverso de resposta”, as metas de remediação são a base

para quaisquer atividades de remediação e adequação dos programas de

gerenciamento específicos para a área.

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5. RESULTADOS

5.1. Localização e histórico

A área de estudo é compreendida pelo Pólo Petroquímico de Triunfo, no Rio

Grande do Sul, conforme ilustrado na figura 2 abaixo.

FIGURA 2 - LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDOS – SEM ESCALA

Compreende uma área de 3.600 ha no município de Triunfo, a 52 quilômetros de

Porto Alegre. Implantado no início dos anos 80, com a finalidade de retomar a

industrialização do Rio Grande do Sul, é formado pela Copesul, que opera a central de

matérias-primas, e indústrias de segunda geração. Cerca de 6.300 pessoas trabalham

no local.

Fonte: Copesul

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A implantação do Pólo Petroquímico do Sul consumiu investimentos de US$

1,327 bilhão, aplicados na instalação das primeiras indústrias, infra-estrutura básica e

estação de tratamento de efluentes. Nos anos seguintes, novas empresas foram

instaladas. No final dos anos 90, US$ 1,400 bilhões foram investidos na duplicação da

capacidade produtiva do complexo industrial.

O Pólo Petroquímico do Sul tem como diretriz básica assegurar o menor impacto

ambiental possível decorrente de sua atividade econômica. As empresas do complexo

mantêm programas próprios de gestão dos rejeitos industriais, visando a manutenção

da qualidade das águas, do ar e da vida na região.

O Pólo Petroquímico do Sul reúne características que favorecem a segurança e

a proteção ambiental:

• localização distante de núcleos urbanos.

• posição favorável quanto à direção dos ventos predominantes.

• a cortina verde formada pela mata nativa atua como barreira natural e atenua

ruídos e eventuais impactos visuais e atmosféricos.

• o sistema de tubovias evita riscos de acidentes com transporte de produtos.

• bacias de acumulação e segurança de águas pluviais protegem o Rio

Caí.

As empresas de segunda geração são:

• Oxiteno, que produz metil etil cetona (MEK), com capacidade instalada de

20 mil t/ano, ocupando 48,6 ha da área total do Pólo.

• A Petroflex apresenta uma capacidade de produção de 80 mil t/ano de

borracha sintética, que utiliza o butadieno como matéria prima, em uma

área de 51,9 ha.

• DSM Elastômeros, que produz borracha através das matérias primas

eteno e propeno, ocupando 8 ha, com uma capacidade de 20 mil t/ano.

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• Innova que tem uma capacidade de produção de 180 mil t/ano de Estireno

e 120 mil t/ano de Poliestireno, ocupando uma área de 22 ha.

• Ipiranga Petroquímica, que utiliza como matérias primas Eteno, Propeno e

Buteno, tem uma capacidade de produção de 410 mil t/ano de polietileno

de alta densidade (PEAD), 75 mil t/ano de polietileno linear de baixa

densidade (PELBD) e 150 mil t/ano de polipropileno (PP) e ocupa uma

área de 20,5 ha.

• Braskem, que utiliza como matérias primas Eteno e Propeno, tem uma

capacidade de 210 mil t/ano de polietileno de baixa densidade (PEBD) e

polietileno linear de baixa densidade (PELBD), ocupando uma área de

53,3 ha.

• Petroquímica Triunfo, que produz polietileno de baixa densidade (PEBD)

com uma capacidade de 150 mil t/ano, utilizando eteno como matéria

prima e ocupa uma área de 28 ha.

Os efluentes líquidos e os resíduos sólidos, depois de tratados internamente, são

enviados para unidades centralizadas de tratamento adicional e disposição.

O tratamento e disposição final dos resíduos sólidos é realizado pelo Sistema

Centralizado de Controle de Resíduos Sólidos (Sicecors), que atende a todas as

empresas do complexo. Nos últimos anos, o volume de resíduos sólidos enviado ao

aterro sanitário do Sicecors reduziu-se consideravelmente (9.000 m3 em 1990 para

2.500m3 em 2003). Isto porque as empresas realizaram internamente programas de

redução da geração de resíduos, reutilização, coleta seletiva e envio de material para

reciclagem.

O tratamento dos resíduos líquidos é realizado pelo SITEL (Sistema Integrado de

Tratamento de Efluentes Líquidos), operacionalizado pela CORSAN (Companhia

Riograndense de Saneamento). Após o pré-tratamento realizado pelas empresas, os

efluentes chegam ao SITEL em duas correntes, orgânica e inorgânica. A capacidade

instalada é de 18.750 m3/dia para a corrente orgânica e 12.960 m3/dia para a corrente

inorgânica.

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O tratamento do efluente orgânico consiste em tratamento primário (remoção de

material grosseiro, sólidos em suspensão, óleo livre, equalização e ajuste do pH),

secundário (remoção de partículas coloidais e compostos orgânicos solúveis através de

degradação biológica) e terciário (filtragem e estabilização do efluente).

O efluente final é disposto no solo, em uma área irrigada por tubulações de PVC

e aspersores.

O tratamento do efluente inorgânico consiste basicamente de uma bacia de

equalização, sendo bombeado em conjunto com o efluente orgânico para as lagoas de

estabilização.

Todo o processo é monitorado através de análises físico-químicas, biológicas e

ecotoxicológicas englobando toda a área do SITEL, solo, vegetação, rios, vertedouros,

canais internos e área de descarte do lodo.

5.2. Caracterização Geológica

Localizada junto à foz do Rio Caí, a área ocupada pelo Pólo Petroquímico de

Triunfo, está inserida no contexto geológico da Planície Costeira do Rio Grande do Sul

(PCRS).

Esta formação, de idade Cenozóica, corresponde aos depósitos mais

superficiais e proximais do pacote sedimentar acumulado na Bacia de Pelotas, que

possui como embasamento o complexo cristalino Pré-Cambriano e as seqüências

sedimentares e vulcânicas Paleozóicas e Mesozóicas da Bacia do Paraná.

Vários estudos têm demonstrado que a PCRS cresceu, durante o Quaternário,

através do desenvolvimento de um amplo sistema de leques aluviais, situados em sua

parte mais interna, próximo às áreas-fonte, e do acréscimo lateral de quatro sistemas

deposicionais do tipo “Laguna-Barreira” (VILLWOCK et. al. 1986; VILLWOCK &

TOMAZELLI, 1995).

Cada barreira instalou-se, provavelmente nos máximos transgressivos

alcançados durante os últimos maiores ciclos glácio-eustáticos do Quaternário. As

diversas gerações de barreiras foram responsáveis pela gênese dos grandes corpos

lagunares que caracterizam de forma bastante singular a paisagem desta região.

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O Pólo Petroquímico de Triunfo está localizado sobre a porção correlacionável

ao sistema Lagunar I, ocupando as terras baixas situadas entre a Barreira I e, o

complexo fluvial do Lago Guaíba, no qual está localizada a foz do Rio Caí.

A carga sedimentar trazida pelos rios que drenam as terras altas adjacentes à

área acumulou-se dentro deste sistema, em ambientes de sedimentação lagunar,

fluvial e paludial, formados sob influência dos vários eventos transgressivos-

regressivos que se sucederam durante o Quaternário.

A cada nova ingressão marinha, parte da região era afogada, retrabalhando os

depósitos ali existentes. Assim o pacote sedimentar que se acumulou no espaço

geomorfológico do Sistema Lagunar I reflete estes diferentes eventos envolvendo

depósitos aluviais, lagunares, lacustres e paludiais de diversas idades. Em boa parte a

sucessão vertical de fácies encerra com espessas camadas de turfa, de idade

holocênica, como as descritas por Villwock et. al. (1980).

Localmente, o Pólo Petroquímico do Sul apresenta depósitos sedimentares

caracterizados por argila de coloração marrom avermelhada (0,0 - 0,9 m de

profundidade) e areia argilosa de coloração cinza escura (0,9 – 4,10 m de

profundidade) nas áreas mais planas e baixas (planícies próximas aos rios Jacuí e

Caí), podendo esse pacote argiloso apresentar espessuras mais elevadas na área

central do Pólo.

5.3. Hidrogeologia

Segundo os perfis de perfuração apresentados no relatório denominado

“Execução de piezômetros da rede de monitoramento das águas subterrâneas do Pólo

Petroquímico” (:EPT, 1997), a granulometria dos solos na área avaliada é

predominante na faixa entre argila – siltosa e silte – arenoso. Durante o período de

estudo, também foram realizadas sondagens nas áreas da Braskem, próximas às

bacias de decantação, DSM-Elastômeros e Petroflex, que corroboraram a litologia.

De acordo com Fetter (1988), para o tipo de solo descrito a máxima porosidade

efetiva para fluxo pode ser considerada 19 % (valor limite entre solo siltoso e solo

arenoso fino).

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Os valores de condutividade hidráulica (K) foram determinados em campo e

através de testes de condutividade hidráulica denominados “slug tests” como definido

por Hvorslev (1951).

O conhecimento dos valores e da variação espacial da condutividade hidráulica é

de suma importância para o entendimento de um aqüífero e para o planejamento de

ações interventivas sobre este. Por exemplo, na avaliação hidrogeológica de uma área

contaminada, a determinação precisa dos valores de condutividade hidráulica é

necessária para estimar a velocidade de fluxo da água subterrânea, no cálculo das

taxas de transporte dos contaminantes, na avaliação de risco da área impactada e no

esboço dos métodos de remediação.

Optou-se neste estudo por método in situ, que possibilitam a obtenção dos

valores de condutividade hidráulica do meio geológico no seu estado natural, sendo

influenciados pelas heterogeneidades presentes no local investigado. Para a

investigação de meios saturados, os testes de bombeamento e testes de slug são

freqüentemente utilizados.

Segundo Pede (2004), para o estudo de aqüíferos rasos, de natureza livre e de

baixa a média permeabilidade, como o presente nos sedimentos que compõem a área

objeto de estudo, diversos autores como Butler (1997), Butler & Healey (1998) e Yang

& Gates (1997), propõem a utilização de testes de slug para a caracterização da

condutividade hidráulica. Para estes autores, testes de bombeamento são demorados,

custosos, necessitam de poços de observação e em áreas contaminadas toda a água

bombeada tem de ser tratada. Cabe ressaltar que para o estudo de litologias de

baixíssima condutividade hidráulica a realização de testes de bombeamento é

praticamente impossível.

O ensaio de campo conhecido como teste de slug vem sendo utilizado nos

últimos anos, principalmente na caracterização de áreas onde se suspeitam que a água

subterrânea encontra-se contaminada. Butler (1997) estimou em dezenas de milhares

o número de ensaios realizados anualmente nos Estados Unidos. No Brasil, este tipo

de ensaio vem sendo utilizado nas caracterizações de diferentes domínios

hidrogeológicos por pesquisadores e profissionais de empresas de consultoria

ambiental.

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Na prática, o teste de slug consiste em introduzir ou retirar um cilindro sólido

(slug) dentro de um poço de monitoramento de pequeno diâmetro, de forma que o nível

d’água (NA) no poço seja elevado ou rebaixado quase instantaneamente. Este volume

deslocado equivale à adição ou à retirada de água do aqüífero e é igual ao volume do

slug. Medindo-se a subida/descida do NA, com o tempo, obtém-se valores que,

juntamente com as características geométricas do poço, e utilizando-se o método de

análise adequado, fornecem o valor de condutividade hidráulica nas imediações do

poço de monitoramento ensaiado. Cada vez mais utilizados na caracterização da

condutividade hidráulica de aqüíferos, os testes de slug apresentam as seguintes

vantagens:

• os testes são de fácil execução, baixo custo quanto ao uso de mão de

obra e valor de equipamentos.

• permitem a determinação da variação espacial da condutividade

hidráulica, em uma mesma área, através da realização de vários testes

em diferentes poços de monitoramento. É possível obter a variação

vertical e horizontal dos valores de condutividade hidráulica.

• permitem a determinação da condutividade hidráulica de uma porção

discreta do meio saturado, como por exemplo, uma camada de areia

pouco espessa inserida em um pacote argiloso.

Durante os testes de slug em formações de baixa condutividade hidráulica, a

variação do nível d’água (NA) pode ser medida manualmente, utilizando-se medidores

de nível eletro-eletrônicos dotados de fita métrica, desde que a coluna de pré-filtro

permaneça saturada após a retirada do sólido (slug).

Poços de monitoramento instalados em formações de alta condutividade

hidráulica podem recuperar o nível d’água (NA) original em alguns segundos. Para tais

casos é necessária a utilização de transdutores de pressão que tenham a capacidade

de medir a variação do NA, no mínimo a cada segundo. O transdutor transforma a

coluna d’água (pressão) em sinal elétrico que por sua vez é transformado em sinal

digital por um aparelho receptor. O sinal digital pode ser armazenado em data logger

externo ou computador.

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A Figura 3 demonstra o teste de slug.

FIGURA 3 - ESQUEMA DE TESTE DE SLUG

Fonte: (PEDE, 2004)

Segundo Butler (1997), a solução analítica do método pode ser escrita como:

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)r/Rln(rBtK2

H)t(Hln

we2

c

r

0

−=⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛ (Equação 3)

onde:

Kr = componente radial da condutividade hidráulica [L/T]

Re = distancia radial efetiva onde a carga é dissipada.

B = espessura do aqüífero [L]

H = variação do nível d’água no poço [L]

H0 = variação inicial do nível d’água no poço [L]

rw = raio efetivo do filtro [L]

rc = raio efetivo do poço [L]

t = tempo [t]

r = direção radial [L]

Quando os valores de carga hidráulica normalizada (H(t)/H0), são plotados versus

tempo (t) em gráfico monolog, os pontos apresentam a forma de uma reta. Por

regressão linear, obtém-se a reta média dos pontos. O método de Hvorslev (1951) é

baseado no cálculo da inclinação da reta, onde a maneira comum de se obter a

inclinação é observando o tempo quando H/H0 = 0,368 ( ln = -1). Esse tempo Hvorslev

(1951) definiu como tempo de resposta básico, denominado T0, como no início do teste

H/H0 = 1 (log 1 = 0), e t=0, a inclinação da reta é dada por log 0,368/T0, que escrita em

termos de logaritmo natural, torna-se -1/T0.

Desta forma, para H/H0 = 0,368 (em termos práticos 0,37), temos a equação 3

escrita da seguinte maneira:

0

we2c

r BT2)r/Rln(r

K = (Equação 4)

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Foram realizados testes em diversos poços de monitoramento, visando uma

representatividade de toda a área compreendida pelo Pólo Petroquímico. A Tabela 04

apresenta os resultados das condutividades hidráulicas e dos cálculos para

determinação da velocidade de fluxo da água subterrânea utilizando os valores de

gradiente hidráulico mais representativo para a área (0,0125) e porosidade efetiva de

19% como citado anteriormente. Através do mapa potenciométrico (apresentado a

seguir) obtido a partir da interpolação dos dados de monitoramento, nos arredores do

Pólo Petroquímico determina-se fluxo radial da água subterrânea. O padrão de cargas

hidráulicas (figura 4) apresenta a existência de um máximo (34 metros) localizado na

região dos poços OPP e gradual diminuição quando se avança em direção ao rio Caí.

TABELA 04 - CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA (K) E VELOCIDADES DE FLUXO (V) CALCULADAS

Poço K (cm.s-1) v (cm/dia)

v (m/ano) Poço K (cm.s-1) v

(cm/dia) v (m/ano)

PBRA001 2,56E-05 0,145516 0,531133 POXI028 2,19E-04 1,244842 4,543674 PBRA002 2,56E-04 1,455158 5,311326 POXI029 2,88E-04 1,637053 5,975242 PBRA03 1,48E-04 0,841263 3,070611 PPOL056 2,88E-04 1,637053 5,975242 PBRA04 2,30E-04 1,307368 4,771895 PPOL057 3,84E-04 2,182737 7,966989 PDSM22 1,04E-04 0,591158 2,157726 PPOL058 3,84E-04 2,182737 7,966989 PDSM24 3,54E-04 2,012211 7,344568 PPOL059 8,54E-05 0,485432 1,771825 PDSM25 5,69E-05 0,323432 1,180525 PPQT061 1,59E-04 0,903789 3,298832 PGE005 3,31E-04 1,881474 6,867379 PPQT062 3,54E-04 2,012211 7,344568 PGE008 3,54E-04 2,012211 7,344568 PPQT063 1,15E-04 0,653684 2,385947 PGE009 1,39E-04 0,790105 2,883884 PPQT064 1,31E-04 0,744632 2,717905 PGE010 1,84E-04 1,045895 3,817516 PSIT084 1,21E-04 0,687789 2,510432 PGE011 9,97E-05 0,566716 2,068513 PSIT085 3,07E-04 1,745053 6,369442 PGE012 9,61E-05 0,546253 1,993822 PSIT086 6,78E-05 0,385389 1,406672 PIPQ014 4,19E-04 2,381684 8,693147 PSIT087 2,19E-04 1,244842 4,543674 PIPQ015 1,44E-04 0,818526 2,987621 PSIT089 2,00E-04 1,136842 4,149474 PIPQ016 1,59E-04 0,903789 3,298832 PSIT090 3,84E-04 2,182737 7,966989 POPP017 7,56E-05 0,429726 1,568501 PSIT091 8,09E-05 0,459853 1,678462 POPP019 2,42E-04 1,375579 5,020863 PSIT092 1,04E-04 0,591158 2,157726 POPP020 3,34E-05 0,189853 0,692962 PSIT093 2,19E-04 1,244842 4,543674 POPP021 5,62E-05 0,319453 1,166002 PSIT094 1,24E-04 0,704842 2,572674 POXI026 3,54E-04 2,012211 7,344568 PSIT099 4,12E-05 0,234189 0,854792 POXI027 3,07E-04 1,745053 6,369442 PSIT100 3,29E-04 1,870105 6,825884

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35

Da Tabela 04 destacam-se os valores máximos e mínimos apresentados na

Tabela 05.

TABELA 05 - SUMÁRIO DAS VELOCIDADES DE FLUXO CALCULADAS

Valor Condutividade hidráulica K (cm.s-1)

v (cm/dia) v (m/ano)

MÍNIMO 2,56E-05 0,145516 0,531133

MÁXIMO 4,19E-04 2,381684 8,693147

FIGURA 4 - POTENCIOMETRIA

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36

FIGURA 5 - LINHAS EQUIPONTENCIAIS

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37

5.4. Evolução das concentrações obtidas na área

Neste capítulo são apresentados os resultados das concentrações dos

hidrocarbonetos monoaromáticos BTEX (Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e Xilenos)

obtidos nas campanhas de amostragem realizadas entre março de 1999 e setembro de

2005 nos poços de monitoramento (PMs) instalados nas áreas de interesse presentes

na Tabela 06.

TABELA 06 - IDENTIFICAÇÃO DOS POÇOS DE MONITORAMENTO (PMS) NAS ÁREAS DE

INTERESSE

Identificação dos PMs Empresa

P-BRA Poço Branco (background)

P-COP Copesul

P-DSM DSM- Elastômeros

P-GE Geral

P-IPQ Ipiranga Petroquímica

P-OPP Braskem PP

P-OXI Oxiteno

P-POL Braskem PE

P-PQT Petroquímica Triunfo

P-PTX Petroflex

P-SIC Sicecors

P-SIT Sitel

P-INN Innova

A Figura 06 apresenta a localização dos poços de monitoramento nas áreas de

interesse.

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38

FIGURA 6 - LOCALIZAÇÃO E DENOMINAÇÃO DOS POÇOS DE MONITORAMENTO

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39

A Tabela 07 apresenta os valores orientadores para os compostos orgânicos

(BTEX) estabelecidos pela Portaria 518 do Ministério da Saúde (2004), utilizados para a

interpretação dos resultados, que serão discutidos para cada área de interesse.

TABELA 07 - VALORES ORIENTADORES PARA COMPOSTOS ORGÂNICOS EM ÁGUA

SUBTERRÂNEA

Compostos Valores

Orientadores (mg/L)

Fonte

Benzeno 0,005 Tolueno 0,170

Etilbenzeno 0,200 Xilenos 0,300

Portaria 518 do Ministério da Saúde (2004)

5.4.1. Branco da área – BRA

Foram analisados os poços de monitoramento localizados à montante das áreas

de interesse, identificados como “poço branco”, com o objetivo de verificar as

concentrações naturais do local. Os resultados analíticos de BTEX são apresentados

na Tabela 08

Os poços de monitoramento P-BRA 003 e P-BRA 004 apresentaram

concentrações de BTEX abaixo do limite analítico de detecção do método utilizado, ou

seja, as concentrações permaneceram abaixo de 0,005 mg/L em todos os eventos de

amostragem realizados compreendendo o período de março de 1999 a agosto de

2005.

O poço P-BRA 109 foi instalado posteriormente e começou a ser monitorado a

partir de março de 2004. Conforme pode ser visto pelos dados apresentados na

Tabela 08, as concentrações de BTEX também permaneceram inferiores a 0,005 mg/L

neste poço.

As concentrações de tolueno, etilbenzeno e xilenos apresentaram-se inferiores

aos padrões de referência ambiental utilizados para comparação presentes na Portaria

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40

518 do Ministério da Saúde (2004) em todos os eventos de monitoramento realizados

no poço P-BRA 109.

TABELA 08 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA SUBTERRÂNEA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000 Poço B T E X B T E X B T E X B T E X

PBRA003 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPBRA004 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPBRA109A NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002 Poço B T E X B T E X B T E X B T E X

PBRA003 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPBRA004 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPBRA109A NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE

03/2003 09/2003 03/2004 09/2004 Poço B T E X B T E X B T E X B T E X

PBRA003 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPBRA004 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPBRA109A NE NE NE NE NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2005 08/2005 Poço

B T E X B T E X

PBRA003 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

PBRA004 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

PBRA109A <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

NA – não analisado NE – não existente LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

5.4.2. Geral - GE

Os poços de monitoramento pertencentes à área geral estão instalados a sul e

sudeste do Pólo Petroquímico (Figura 03) e os resultados obtidos para os compostos

orgânicos (BTEX) estão na Tabela 09.

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41

TABELA 09 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA SUBTERRÂNEA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X PGE006 NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPGE008 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPGE009 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPGE011 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPGE012 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X PGE006 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPGE008 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPGE009 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPGE011 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPGE012 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2003 09/2003 03/2004 09/2004 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X PGE006 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD 19 17 <LD <LD <LD <LDPGE008 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPGE009 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA PGE011 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPGE012 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA

03/2005 08/2005 Poço

B T E X B T E X

PGE006 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

PGE008 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

PGE009 NA NA NA NA NA NA NA NA

PGE011 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

PGE012 NA NA NA NA NA NA NA NA

NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

Nas análises químicas realizadas durante o período de março de 1999 a

agosto de 2005 para esta área, não foram identificadas concentrações de BTEX

superiores aos limites analíticos de detecção, com exceção do poço P-GE 006, que

apresentou concentrações de etilbenzeno e xilenos em março de 2004, as quais

permaneceram inferiores aos limites da Portaria 518 do Ministério da Saúde.

A Figura 07 apresenta o gráfico com a evolução das concentrações de BTEX

durante o período de março de 1999 a setembro de 2005. As concentrações que se

mantiveram inferiores ao limites analíticos de detecção foram representadas neste

gráfico por 0,005 mg/L, valor correspondente ao limite analítico de detecção utilizado.

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42

FIGURA 7 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-GE 006

Conforme pode ser visto na Figura 07, as concentrações de BTEX (Benzeno,

Tolueno, Etilbenzeno e Xilenos) são representadas no eixo principal “y”, sendo o eixo

secundário “y”, responsável pela representação das profundidades dos níveis d’água

monitorados antes do esgotamento do poço P-GE 006.

O nível d’água neste poço variou entre 2,58 metros (março de 2004) e

0,35 metros (setembro de 2004), em decorrência dos baixos e altos índices

pluviométricos, respectivamente, registrados na região sul. É possível observar na

Figura 07 uma relação direta entre o rebaixamento do nível d’água e o aumento das

concentrações de etilbenzeno e xilenos no poço P-GE 006 em março de 2004.

O gráfico da Figura 08 mostra a precipitação mensal registrada no período de

janeiro a abril de 2006 na cidade de Triunfo. O período de maior pluviosidade

corresponde ao mês de janeiro (126 mm/mês), enquanto o de menor pluviosidade

corresponde aos meses de fevereiro a abril (<7,5 mm/mês). Embora os dados de

P-GE-006

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

05/10

/99

21/03

/00

26/09

/00

25/09

/01

27/03

/02

26/09

/02

27/03

/03

25/09

/03

16/04

/04

30/09

/04

31/03

/05

01/09

/05

Período

Con

cent

raçõ

es ( µ

g/L)

-3,00

-2,50

-2,00

-1,50

-1,00

-0,50

0,00

Prof

undi

dade

do

níve

l d'á

gua

(m)

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

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43

precipitação não correspondam ao período de amostragem, os mesmos refletem as

condições climáticas predominantes na região sul, ou seja, invernos chuvosos e verões

secos, sendo o trimestre mais chuvoso representado normalmente pelos meses de

maio, junho e julho.

FIGURA 8 - PRECIPITAÇÃO MENSAL NA CIDADE DE TRIUNFO (JANEIRO A ABRIL DE 2006)

5.4.3. Ipiranga Petroquímica - IPQ

A Tabela 10 apresenta os resultados referentes às análises de BTEX realizadas

nos poços de monitoramento instalados na área da Ipiranga Petroquímica. Em realce

(amarelo), valor superior ao limite de detecção do método.

126

7,5 81

0

20

40

60

80

100

120

140

Prec

ipita

ção

(mm

)

Janeiro Fevereiro Março Abril

2006

Ano/Mês

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TABELA 10 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA SUBTERRÂNEA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X PIPQ013 NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA PIPQ016 NA NA NA NA 0,011 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X PIPQ013 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPIPQ016 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2003 09/2003 03/2004 09/2004 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X PIPQ013 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA PIPQ016 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD 0,016 0,014 <LD <LD <LD <LD

03/2005 09/2005 Poço

B T E X B T E X

PIPQ013 NA NA NA NA NA NA NA NA

PIPQ016 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

Conforme os dados apresentados na Tabela 10, o poço de monitoramento P-

IPQ 013 foi amostrado somente a partir de março de 2001 e as concentrações de

BTEX se mantiveram inferiores aos limites analíticos de detecção até setembro de

2005, não havendo a necessidade de compará-las com os valores orientadores da

Portaria 518 do Ministério da Saúde.

Já o poço P-IPQ 016 foi amostrado a partir de setembro de 1999 e apresentou

concentração de benzeno de 0,011 mg/L neste mês, ultrapassando o valor de

referência ambiental para este composto. Em abril de 2004, os compostos etilbenzeno

e xilenos foram detectados em concentrações inferiores aos seus respectivos valores

orientadores, conforme pode ser visto no gráfico da Figura 09.

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45

FIGURA 9 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-IPQ 016

A partir dos dados de profundidade do nível d’água representados no eixo

secundário “y” da Figura 09, pode-se observar a tendência de rebaixamento do nível

d’água nos meses de março e abril, bem como tendência de ascensão nos meses de

setembro durante os anos de 1999 a 2005. As concentrações detectáveis dos

compostos de interesse foram identificadas preferencialmente nos meses em que o

rebaixamento do nível d’água foi significativo, devido aos períodos de estiagem,

comuns na região nos meses de fevereiro a abril.

5.4.4. Braskem PP - OPP

A Tabela 11 apresenta os resultados obtidos para os compostos orgânicos

analisados nos poços instalados na área da Braskem PP no período de março de 1999

a setembro de 2005. Em realce (amarelo), valor superior ao limite de detecção do

método.

P-IPQ-016

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

23/09

/99

22/03

/00

27/09

/00

21/03

/01

26/09

/01

04/04

/02

26/09

/02

27/03

/03

25/9/

2003

16/04

/04

30/09

/04

31/03

/05

01/09

/05

Período

Con

cent

raçõ

es (m

g/L)

-3,50

-3,00

-2,50

-2,00

-1,50

-1,00

-0,50

0,00

Prof

undi

dade

do

níve

l d'á

gua

(m)

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

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46

TABELA 11 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA SUBTERRÂNEA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X POPP020 NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPOPP021 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X POPP020 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPOPP021 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2003 09/2003 04/2004 09/2004 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X POPP020 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA POPP021 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD 0,016 0,013 <LD <LD <LD <LD

03/2005 09/2005 Poço

B T E X B T E X

POPP020 NA NA NA NA NA NA NA NA

POPP021 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

Nos dois poços amostrados nesta área P-OPP 020 e P-OPP 021, somente no

segundo, etilbenzeno e xilenos foram identificados em concentrações superiores ao

limite analítico de detecção na campanha de amostragem realizada em abril de 2004.

Com relação aos demais compostos (benzeno e tolueno), os valores obtidos

não ultrapassaram os valores de referência da Portaria 518.

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FIGURA 10 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-OPP 021

As concentrações de etilbenzeno e xilenos que ultrapassaram os limites

analíticos de detecção pertencem à análise realizada em abril de 2004, ou seja,

corresponde ao período de menor índice pluviométrico, decorrente da estiagem na

região, que pode ser constatado pelo rebaixamento do nível d’água neste mês,

conforme pode ser visto no gráfico da Figura 10.

5.4.5. Elastômeros - DSM

A Tabela 12 apresenta os resultados de BTEX obtidos nos eventos de

monitoramento realizados na área de Elastômeros.

P-OPP-021

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

18/03

/99

30/09

/99

28/03

/00

28/09

/00

22/03

/01

27/09

/01

27/03

/02

26/09

/02

27/03

/03

25/09

/03

16/04

/04

30/09

/04

31/03

/05

01/09

/05

Período

Con

cent

raçõ

es ( µ

g/L)

-2,50

-2,00

-1,50

-1,00

-0,50

0,00

prof

undi

dade

do

níve

l d'á

gua

(m)

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

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48

TABELA 12 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X PDSM22

<LD

<LD

<LD

<LD

<LD

<LD

<LD

<LD <LD <L

D <LD <LD <LD <L

D <LD

<LD

PDSM25 NA NA NA NA <L

D <LD

<LD

<LD <LD <L

D <LD <LD <LD <L

D <LD

<LD

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X PDSM22

<LD

<LD

<LD

<LD

<LD

<LD

<LD

<LD <LD <L

D <LD <LD <LD <L

D <LD

<LD

PDSM25

<LD

<LD

<LD

<LD

<LD

<LD

<LD

<LD <LD <L

D <LD <LD <LD <L

D <LD

<LD

03/2003 09/2003 04/2004 09/2004 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X PDSM22

<LD

<LD

<LD

<LD NA NA NA NA <LD <L

D <LD <LD <LD <L

D <LD

<LD

PDSM25

<LD

<LD

<LD

<LD NA NA NA NA 0,10

5 <LD

0,023

<LD <LD <L

D <LD

<LD

03/2005 08/2005 Poço

B T E X B T E X

PDSM22

<LD

<LD

<LD

<LD

<LD

<LD

<LD

<LD

PDSM25

<LD

<LD

<LD

<LD

<LD

<LD

<LD

<LD

Valor superior ao limite estabelecido pela Portaria 518 (2004)

NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

As concentrações de BTEX dos poços de monitoramento P-DSM 022 e P-

DSM 025 permaneceram inferiores aos limites analítico de detecção do método

utilizado, ou seja, inferiores a 0,005 mg/L nas campanhas de amostragem realizadas,

com exceção de abril de 2004, quando o poço P-DSM 025 apresentou concentrações

de benzeno e etilbenzeno (Figura 11).

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49

FIGURA 11 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-DSM 025

A concentração de benzeno superou o padrão de referência ambiental utilizado

para comparação em abril de 2004, sendo que o etilbenzeno permaneceu abaixo de

seu valor orientador.

Observa-se pelos dados de nível d’água apresentados na Figura 11 que,

novamente as concentrações foram detectadas em período de rebaixamento

pronunciado do nível d’água, decorrente dos baixos índices pluviométricos.

5.4.6. Oxiteno - OXI

Os resultados analíticos referentes às analises para identificação de BTEX estão

apresentados na Tabela 13.

P-DSM-025

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

29/09

/99

23/03

/00

28/09

/00

22/03

/01

27/09

/01

02/04

/02

25/09

/02

26/03

/03

24/9/

2003

13/04

/04

29/09

/04

30/03

/05

31/08

/05

Período

Con

cent

raçõ

es ( µ

g/L)

-5,00

-4,50

-4,00

-3,50

-3,00

-2,50

-2,00

-1,50

-1,00

-0,50

0,00

Prof

undi

dade

do

níve

l d'á

gua

(m)

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

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50

TABELA 13 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X POXI028 NA NA NA NA <L

D 0,04

4 <LD

<LD

<LD

0,060

<LD

<LD

<LD

0,024

<LD <LD

POXI029 NA NA NA NA <L

D 0,19

7 <LD

<LD

<LD

0,330

<LD

<LD

<LD

0,038

<LD

0,012

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X POXI028

<LD

<LD

<LD <LD <L

D <LD <LD

<LD

<LD

0,038

<LD

<LD

<LD <LD <L

D <LD

POXI029

<LD

<LD

<LD 15 <L

D <LD <LD

<LD

<LD <LD NA <L

D <LD <LD <L

D <LD

03/2003 09/2003 04/2004 09/2004 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X POXI028

<LD

<LD

<LD <LD NA NA NA NA <L

D 0,01

4 <LD

<LD

<LD <LD <L

D <LD

POXI029

<LD

<LD

<LD

0,022 NA NA NA NA <L

D 0,31

5 <LD

<LD

<LD <LD <L

D <LD

03/2005 08/2005 Poço

B T E X B T E X

POXI028

<LD

<LD

<LD <LD <L

D <LD <LD

<LD

POXI029

<LD

<LD

<LD

0,016

<LD <LD <L

D <LD

Valor superior ao limite de detecção do método Valor superior ao limite estabelecido pela Portaria 518 (2004)

NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

O poço P-OXI 028 apresentou concentrações de tolueno superiores ao limite

analítico de detecção, variando entre 0,060 mg/L (março de 2000) e 0,014 mg/L (março

de 2004), entretanto, as mesmas permaneceram inferiores ao padrão de referência

ambiental. Salienta-se que não foram detectadas concentrações de benzeno,

etilbenzeno e xilenos superiores aos limites analíticos de detecção.

O gráfico da Figura 12 mostra a evolução das concentrações dos compostos

BTEX no poço de monitoramento P-OXI 028. Conforme pode ser visto, houve uma

redução significativa da concentração de tolueno em função do tempo, estando a

mesma abaixo do limite analítico de detecção na última amostragem realizada em

agosto de 2005.

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51

A profundidade do nível d’água representada no eixo secundário “y” mostra que

houve um rebaixamento significativo do nível d’água em setembro de 2000 (Figura 12),

chegando a atingir 3,26 metros. Após este período, o nível se manteve relativamente

estável, apresentando rebaixamentos menos expressivos em abril de 2004

(1,72 metros) e março de 2005 (1,15 metros).

FIGURA 12 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-OXI 028

Conforme pode ser visto no gráfico da Figura 12 que apresenta as

concentrações do poço P-OXI 029, somente os compostos tolueno e xilenos

apresentaram-se superiores ao limite analítico de detecção, entretanto, somente as

concentrações de tolueno ultrapassaram o limite estabelecido pela Portaria 518 em

1999, 2000 e 2004.

P-OXI-028

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

29/09

/99

24/03

/00

29/09

/00

23/03

/01

28/09

/01

04/04

/02

25/09

/02

26/03

/03

24/09

/03

13/04

/04

29/9/

04

30/03

/05

31/08

/05

Período

Con

cent

raçõ

es ( µ

g/L)

-3,50

-3,00

-2,50

-2,00

-1,50

-1,00

-0,50

0,00

Prod

undi

dade

do

níve

l d'á

gua

(m)

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

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52

FIGURA 13 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-OXI 029

5.4.7. Copesul - COP

A Tabela 14 apresenta os resultados analíticos dos compostos orgânicos BTEX

obtidos nos eventos de monitoramento realizados nos poços da área da Copesul. Em

realce (amarelo), valor superior ao limite de detecção do método.

P-OXI-029

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

350,0

29/09

/99

24/03

/00

29/09

/00

23/03

/01

28/09

/01

04/04

/02

25/09

/02

26/03

/03

24/09

/03

13/04

/04

29/09

/04

30/03

/05

31/08

/05

Período

Con

cent

raçõ

es (µg

/L)

-4,00

-3,50

-3,00

-2,50

-2,00

-1,50

-1,00

-0,50

0,00

Prof

undi

dade

do

níve

l d'á

gua

(m)

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

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53

TABELA 14 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X PCOP039 NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPCOP040 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

PCOP050A <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPCOP053A <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X PCOP039 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPCOP040 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

PCOP050A <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPCOP053A <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2003 09/2003 03/2004 10/2004 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X PCOP039 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPCOP040 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD 0,017 0,016 <LD

PCOP050A <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD 0,015 0,017 <LDPCOP053A <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD 0,012 0,013 <LD

03/2005 08/2005 Poço

B T E X B T E X

PCOP039 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

PCOP040 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

PCOP050A <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

PCOP053A <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

As concentrações de BTEX mantiveram-se inferiores aos limites analíticos de

detecção em todos os poços de monitoramento desta área, nas campanhas de março

de 1999 a agosto de 2005, com exceção de março de 2004, quando os poços P-

COP 040, P-COP 050 A e P-COP 053 A apresentaram concentrações de tolueno e

etilbenzeno superiores ao limite analítico de detecção do método.

Os gráficos das Figuras 14, 15 e 16 mostram a evolução das concentrações

de BTEX nos poços da área da Copesul em função do tempo.

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54

FIGURA 14 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-COP 040

FIGURA 15 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-COP 050 A

P-PCOP-040

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

08/03

/99

17/10

/00

05/04

/01

09/10

/01

12/04

/02

01/10

/02

01/04

/03

30/09

/03

30/03

/04

05/10

/04

05/04

/05

06/09

/05

Período

Con

cent

raçõ

es ( µ

g/L)

-3,00

-2,50

-2,00

-1,50

-1,00

-0,50

0,00

Prof

undi

dade

do

níve

l d'á

gua

(m)

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

P-COP-050 A

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

08/03

/99

04/10

/00

28/03

/01

03/10

/01

05/04

/02

01/10

/02

01/04

/03

30/09

/03

30/03

/04

05/10

/04

05/04

/05

06/09

/05

Período

Con

cent

raçõ

es ( µ

γ/L)

-6,00

-5,00

-4,00

-3,00

-2,00

-1,00

0,00

Prof

undi

dade

do

níve

l d'á

gua

(m)

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

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55

FIGURA 16 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-053 A

5.4.8. P-COP-053 A

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

15/03

/99

04/10

/00

28/03

/01

03/10

/01

05/04

/02

01/10

/02

01/04

/03

30/09

/03

30/03

/04

05/10

/04

05/04

/05

06/09

/05

Período

Con

cent

raçõ

es ( µ

g/L)

-2,50

-2,00

-1,50

-1,00

-0,50

0,00

Prof

undi

dade

do

níve

l d'á

gua

(m)

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

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56

Braskem PE - POL

A Tabela 15 apresenta as concentrações dos compostos orgânicos nos poços

amostrados da área da Braskem PE.

TABELA 15 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X PPOL058 NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA PPOL060 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X PPOL058 NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPPOL060 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2003 09/2003 04/2004 09/2004 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X PPOL058 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA PPOL060 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2005 09/2005 Poço

B T E X B T E X

PPOL058 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA

PPOL060 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

Os resultados das análises químicas de BTEX do poço P-POL 058

apresentaram-se inferiores aos limites analíticos de detecção nos períodos em que

este poço foi analisado. No poço P-POL 060, as concentrações de BTEX não

ultrapassaram os limites analíticos de detecção desde março de 1999 a setembro de

2005.

Em função das concentrações dos compostos de interesse permanecerem

inferiores ao limite analítico de detecção, não houve necessidade de compará-las com

os valores de referência ambiental.

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57

5.4.9. Petroquímica Triunfo - PQT

Os resultados analíticos obtidos para compostos BTEX na área da Petroquímica

Triunfo encontram-se na Tabela 16. Em realce (amarelo), valor superior ao limite de

detecção do método.

TABELA 16 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000 Poço B T E X B T E X B T E X B T E X

PPQT061 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPPQT062 NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPPQT063 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPPQT064 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPPQT065 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002 Poço B T E X B T E X B T E X B T E X

PPQT061 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPPQT062 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA NA NA NA NA PPQT063 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA NA NA NA NA PPQT064 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA NA NA NA NA PPQT065 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2003 10/2003 03/2004 10/2004 Poço B T E X B T E X B T E X B T E X

PPQT061 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPPQT062 <LD <LD 0,046 <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPPQT063 <LD <LD 0,030 <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPPQT064 <LD <LD 0,025 <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPPQT065 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA

03/2005 08/2005 Poço B T E X B T E X

PPQT061 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

PPQT062 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA

PPQT063 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA

PPQT064 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA

PPQT065 NA NA NA NA NA NA NA NA

NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

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58

As concentrações de BTEX do poço P-PQT 061 permaneceram inferiores aos

limites analíticos de detecção nas campanhas de março de 1999 a setembro de 2005.

No período de setembro de 1999 a março de 2005, as concentrações de BTEX

do poço P-PQT 062 se mantiveram inferiores a 0,005 mg/L, com exceção do composto

etilbenzeno, detectado somente em abril de 2003, conforme mostra a Figura 17.

FIGURA 17 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PQT 062

O poço P-PQT-063 apresentou concentração de etilbenzeno superior ao limite

analítico de detecção somente em abril de 2003 (Figura 18), entretanto, a mesma

encontra-se inferior ao limite estabelecido pela Portaria 518 de 2004. As concentrações

de benzeno, tolueno e xilenos encontram-se inferiores aos seus respectivos padrões

de referência ambiental.

P-PQT-062

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

07/10

/99

30/03

/00

06/10

/00

30/03

/01

05/10

/01

08/04

/03

08/10

/03

06/04

/04

14/10

/04

13/04

/05

Período

Con

cent

raçõ

es ( µ

g/L)

-3,50

-3,00

-2,50

-2,00

-1,50

-1,00

-0,50

0,00

Prof

undi

dade

do

níve

l d'á

gua

(m)

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

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59

FIGURA 18 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PQT 063

Acompanhando a mesma tendência dos poços desta área, o poço P-PQT-064

(Figura 18) apresentou somente concentração de etilbenzeno superior ao limite

analítico de detecção em abril de 2003, entretanto, a mesma encontra-se inferior ao

limite da Portaria 518 do Ministério da Saúde. No período de setembro de 1999 a

março de 2005, os valores se mantiveram inferiores ao limite analítico de detecção,

sendo representados no gráfico por 0,005 mg/L, valor do limite analítico de detecção.

P-PQT-063

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

11/03

/99

14/10

/99

31/03

/00

06/10

/00

30/03

/01

05/10

/01

08/04

/03

08/10

/03

06/04

/04

14/10

/04

13/04

/05

Período

Con

cent

raçõ

es ( µ

g/L)

-6,00

-5,00

-4,00

-3,00

-2,00

-1,00

0,00

Prof

undi

dade

do

níve

l d'á

gua

(m)

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

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60

FIGURA 19 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PQT 064

O poço de monitoramento P-PQT 065 foi amostrado entre março de 1999 e

março de 2003, sendo que as concentrações de BTEX se mantiveram inferiores ao

limite analítico de detecção durante o referido período, portanto, não houve a

necessidade de representá-las em gráficos.

P-PQT-064

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

11/03

/99

14/10

/99

31/03

/00

06/10

/00

30/03

/01

05/10

/01

08/04

/03

08/10

/03

06/04

/04

14/10

/04

13/04

/05

Período

Con

cent

raçõ

es ( µ

g/L)

-1,80

-1,60

-1,40

-1,20

-1,00

-0,80

-0,60

-0,40

-0,20

0,00

Prof

undi

dade

do

níve

l d'á

gua

(m)

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

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61

5.4.10. Petroflex - PTX

A Tabela 17 apresenta as concentrações dos compostos orgânicos BTEX na

água subterrânea dos poços analisados na área da Petroflex.

TABELA 17 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L)

09/1999 03/2000 10/2000 04/2001 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X PPTX67 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD 0,050 <LD PPTX68 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD 11 <LD <LD 0,102 <LD PPTX69 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD 22 <LD <LD 0,038 <LD PPTX70 NA NA NA NA NA NA NA NA 0,342 <LD 2,667 1,530 0,450 <LD 10,125 0,067

10/2001 04/2002 10/2002 04/2003 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X PPTX67 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PPTX68 <LD <LD <LD <LD <LD <LD 0,037 <LD <LD <LD 0,016 <LD <LD <LD <LD <LD PPTX69 <LD <LD 0,012 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PPTX70 0,295 <LD 8,860 32 0,506 <LD 17,700 50 0,360 <LD 11,360 0,108 1,133 <LD 8,115 0,027

10/2003 03/2004 10/2004 03/2005

Poço B T E X B T E X B T E X B T E X

PPTX67 NA NA NA NA NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PPTX68 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PPTX69 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

PPTX70A <LD <LD 0,031 <LD 0,037 <LD 0,375 <LD 0,072 <LD 0,538 <LD 0,202 <LD 0,330 0,01409/2005 Poço

B T E X

PPTX67 <LD <LD <LD <LD PPTX68 <LD <LD <LD <LD PPTX69 <LD <LD <LD <LD

PPTX70A 0,097 <LD 0,018 <LD

Valor superior ao limite de detecção do método Valor superior ao limite estabelecido pela Portaria 518 (2004)

NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

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62

O gráfico da Figura 20 mostra que as concentrações de BTEX permaneceram

inferiores ao limite analítico de detecção entre março de 1999 e setembro de 2005, ou

seja, as concentrações não ultrapassaram 0,005 mg/L (representadas no gráfico por

este valor), com exceção de abril de 2001, quando o poço P- PTX 067 apresentou

0,050 mg/L do composto etilbenzeno.

FIGURA 20 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PTX 067

A água subterrânea do poço P-PTX 068 apresentou concentrações de

etilbenzeno de 0,102 mg/L em abril de 2001, 0,037 mg/L em abril de 2002, e

0,016 mg/L outubro de 2002, tornando-se inferior ao limite analítico de detecção até o

último evento de amostragem realizado em setembro de 2005 (Figura 21).

Observa-se na Figura 21 que a concentração mais significativa de etilbenzeno

foi identificada no período de menor índice pluviométrico, evidenciado pelo maior

rebaixamento do nível d’água registrado em abril de 2001.

P-PTX-067

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

15/03

/99

20/10

/99

07/04

/00

19/10

/00

10/04

/01

16/10

/01

11/04

/02

04/10

/02

04/04

/03

03/10

/03

02/04

/04

08/10

/04

08/04

/05

14/09

/05

Período

Con

cent

raçõ

es ( µ

g/L)

-3,00

-2,50

-2,00

-1,50

-1,00

-0,50

0,00

Prof

undi

dade

do

níve

l d'á

gua

(m)

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

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63

FIGURA 21 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PTX 068

Concentrações de etilbenzeno foram identificadas no poço P-PTX 069 somente

em abril e outubro de 2001, estando inferiores ao padrão de referência ambiental

utilizado para comparação. Os compostos benzeno, tolueno e xilenos mantiveram-se

inferiores a 0,005 mg/L durante o período de amostragem compreendendo março de

1999 a setembro de 2005.

P-PTX-068

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

15/03

/99

20/10

/99

07/04

/00

19/10

/00

10/04

/01

16/10

/01

11/04

/02

04/10

/02

04/04

/03

03/10

/03

02/04

/04

08/10

/04

08/04

/05

14/09

/05

Período

Con

cent

raçõ

es ( µ

g/L)

-3,95

-3,90

-3,85

-3,80

-3,75

-3,70

-3,65

-3,60

-3,55

-3,50

-3,45

Prof

undi

dade

do

níve

l d'á

gua

(m)

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

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64

FIGURA 22 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PTX 069

Conforme pode ser visto na Figura 22, as concentrações de benzeno e

etilbenzeno mantiveram-se superiores aos limites analíticos de detecção no poço P-

PTX 070, bem como superiores aos valores estabelecidos pela Portaria 518 de 2004

durante o período de outubro de 2000 a abril de 2003. Concentrações de xilenos

apresentaram-se superiores ao padrão de referência ambiental somente em outubro de

2000 e o composto tolueno se manteve inferior ao limite analítico de detecção entre

outubro de 2000 e abril de 2003.

As elevadas concentrações de benzeno, etilbenzeno e xilenos identificadas

no poço P-PTX 070 se devem provavelmente à manta geotêxtil (Bidim) que foi utilizada

como revestimento da seção filtrante deste poço, com o objetivo de impedir a entrada

de materiais finos para o interior do mesmo, que ocasionou a “retenção” desses

compostos e conseqüente aumento na concentração dos mesmos em água

subterrânea. Ressalta-se que a partir de outubro de 2003, o poço PPTX-070A foi

instalado (sem manta geotêxtil) em substituição ao poço PPTX-070 e passou a ser

amostrado a partir de então.

P-PTX-069

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

15/03

/99

20/10

/99

07/04

/00

19/10

/00

10/04

/01

16/10

/01

11/04

/02

04/10

/02

04/04

/03

03/10

/03

02/04

/04

08/10

/04

08/04

/05

14/09

/05

Período

Con

cent

raçõ

es ( µ

g/L)

-3,50

-3,00

-2,50

-2,00

-1,50

-1,00

-0,50

0,00

Prof

undi

dade

do

níve

l d'á

gua

(m)

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

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65

FIGURA 23 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PTX 070

O gráfico da Figura 23 mostra que as concentrações de benzeno e etilbenzeno

apresentaram uma redução significativa após a instalação do poço P-PTX070 A,

entretanto, as mesmas mantiveram-se superiores aos valores utilizados para

comparação da Portaria 518 de 2004 entre abril de 20004 e setembro de 2005. Já as

concentrações de tolueno e xilenos apresentaram-se inferiores aos seus respectivos

limites analíticos de detecção e/ou padrões de referência ambiental.

P-PTX-70

0,0

2000,0

4000,0

6000,0

8000,0

10000,0

12000,0

14000,0

16000,0

18000,0

19/10

/00

10/04

/01

16/10

/01

11/04

/02

04/10

/02

04/04

/03

Período

Con

cent

raçõ

es ( µ

g/L)

-6,00

-5,00

-4,00

-3,00

-2,00

-1,00

0,00

Prof

undi

dade

do

níve

l d'á

gua

(m)

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

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66

FIGURA 24 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PTX 070 A

P-PTX-070A

0,0

100,0

200,0

300,0

400,0

500,0

600,0

03/10

/03

02/04

/04

08/10

/04

08/04

/05

14/09

/05

Período

Con

cent

raçõ

es ( µ

g/L)

-6,00

-5,00

-4,00

-3,00

-2,00

-1,00

0,00

Prof

undi

dade

do

níve

l d'á

gua

(m)

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

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67

5.4.11. Sicecors - SIC

A Tabela 18 apresenta as concentrações dos compostos orgânicos BTEX nos

poços amostrados na área da Sicecors.

TABELA 18 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X PSIC074 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIC075 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIC080 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X PSIC074 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIC075 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIC080 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2003 09/2003 04/2004 09/2004 Poço

B T E X B T E X B T E X B T E X PSIC074 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIC075 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIC080 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA

03/2005 09/2005 Poço

B T E X B T E X

PSIC074 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

PSIC075 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

PSIC080 NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD

NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

Nas campanhas de amostragem de água subterrânea realizadas entre março de

1999 e setembro de 2005, as concentrações de BTEX permaneceram abaixo do limite

analítico de detecção do método nos poços de monitoramento desta área, portanto,

não houve necessidade de representá-las na forma de gráficos.

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68

5.4.12. Sitel - SIT

A Tabela 19 apresenta as concentrações dos compostos BTEX nos poços

amostrados na área da Sitel.

TABELA 19 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000 Poço B T E X B T E X B T E X B T E X

PSIT081 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT086 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT091 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT093 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT096 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT097 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT099 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT100 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002 Poço B T E X B T E X B T E X B T E X

PSIT081 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT086 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT091 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT093 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT096 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT097 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT099 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT100 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2003 09/2003 04/2004 09/2004 Poço B T E X B T E X B T E X B T E X

PSIT081 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT086 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT091 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT093 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT096 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA PSIT097 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT099 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT100 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2005 09/2005 Poço B T E X B T E X

PSIT081 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT086 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT091 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT093 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT096 NA NA NA NA NA NA NA NA PSIT097 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PSIT099 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA PSIT100 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA

NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

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69

Os poços de monitoramento desta área não apresentaram concentrações de

BTEX superiores aos limites analíticos de detecção do método nas campanhas de

amostragem compreendendo o período de março de 1999 a março de 2003.

Em setembro de 2003, os parâmetros orgânicos não foram analisados nos poços

de monitoramento desta área e, após este período (abril de 2004 a março de 2005),

somente o poço P-SIT 096 deixou de ser amostrado. Já no último evento de

amostragem realizado em setembro de 2005, os poços P-SIT 099 e P-SIT 100 também

deixaram de ser amostrados.

5.4.13. Innova - INN

A Tabela 20 apresenta as concentrações dos compostos BTEX nos poços

amostrados da área da Innova.

TABELA 20 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 10/2000 Poço B T E X B T E X B T E X B T E X

PINN103 NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA <LD <LD <LD <LDPINN108 NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002 Poço B T E X B T E X B T E X B T E X

PINN103 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPINN108 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2003 09/2003 04/2004 09/2004 Poço B T E X B T E X B T E X B T E X

PINN103 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LDPINN108 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2005 08/2005 Poço

B T E X B T E X

PINN103 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

PINN108 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

Nos meses de outubro de 2000 a agosto de 2005, as concentrações de BTEX

permaneceram abaixo do limite analítico de detecção do método nos poços

amostrados desta área, portanto, os resultados não foram comparados com os padrões

de referência ambiental.

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5.4.14. Avaliação dos resultados de monitoramento

Os resultados analíticos de BTEX (Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e Xilenos)

dos poços de monitoramento (BRA) localizados à montante das áreas de interesse,

evidenciaram que as concentrações destes compostos permaneceram abaixo de

0,005 mg/L em todos os eventos de amostragem realizados, compreendendo o período

de março de 1999 a agosto de 2005.

Com relação aos poços de monitoramento pertencentes à área geral (GE),

somente o poço P-GE 006 apresentou concentrações de etilbenzeno e xilenos em

março de 2004, as quais permaneceram inferiores aos limites da Portaria 518 do

Ministério da Saúde. As modelagens de transporte realizadas (ver capítulo 5.5 deste

estudo) indicam que estes poços não deveriam ser impactados por estes compostos.

Ainda, invariavelmente este período (primeiro semestre de 2004) foi o que apresentou

as maiores concentrações dos compostos analisados. Portanto essa campanha deve

ser analisada com ressalvas.

Segundo os resultados referentes às análises de BTEX realizadas nos poços de

monitoramento instalados na área da Ipiranga Petroquímica (IPQ), o poço P-IPQ 016

apresentou concentração de benzeno de 0,011 mg/L em setembro de 1999,

ultrapassando o valor de referência ambiental em 0,006 mg/L para este composto.

Nos eventos de monitoramento realizados na área de Elastômeros (DSM),

somente o poço P-DSM 025 apresentou concentração de benzeno superior ao limite

estabelecido para comparação da Portaria 518, também em abril de 2004.

Os resultados analíticos referentes às analises para identificação de BTEX na

área Oxiteno (OXI) mostraram que as concentrações de tolueno ultrapassaram o limite

estabelecido pela Portaria 518 em 1999, 2000 e 2004.

As concentrações de BTEX na água subterrânea dos poços analisados na área

da Petroflex (PTX) mostraram que concentrações de benzeno e etilbenzeno

mantiveram-se superiores aos limites analíticos de detecção no poço P-PTX 070, bem

como superiores aos valores estabelecidos pela Portaria 518 de 2004 durante o

período de outubro de 2000 a abril de 2003. Concentrações de xilenos apresentaram-

se superiores ao padrão de referência ambiental somente em outubro de 2000 e o

composto tolueno se manteve inferior ao limite analítico de detecção entre outubro de

2000 e abril de 2003.

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Concentrações de benzeno e etilbenzeno apresentaram uma redução

significativa no poço P-PTX070 A (amostrado em substituição ao poço PPTX-070, por

este possuir bidim no entorno da seção filtrante), entretanto, as mesmas mantiveram-se

superiores aos valores utilizados para comparação da Portaria 518 de 2004 entre abril

de 2004 e setembro de 2005. As concentrações de tolueno e xilenos apresentaram-se

inferiores aos seus respectivos limites analíticos de detecção e/ou padrões de

referência ambiental.

Os resultados obtidos para os compostos orgânicos BTEX analisados nos poços

instalados nas áreas da Braskem PP (OPP), Copesul (COP), Braskem PE (POL),

Petroquímica Triunfo (PQT), Sicecors (SIC), Sitel (SIT) e Innova (INN) no período de

março de 1999 a setembro de 2005, mostraram que os valores obtidos para estes

compostos não ultrapassaram os limites analíticos de detecção e/ou seus respectivos

valores de referência ambiental.

Ressalta-se que as concentrações detectáveis mais elevadas dos compostos de

interesse foram identificadas preferencialmente nos meses em que o rebaixamento do

nível d’água foi mais significativo, devido aos períodos de estiagem na região. Esta

situação pode ser visualizada nos gráficos, onde a variação do nível d’água foi

representada pelo eixo secundário “y”, sendo os meses de março e abril responsáveis

pelos maiores rebaixamentos registrados durante os anos de 1999 a 2005. Porém,

nota-se que essa variação de nível d’água não apresenta uma tendência ao longo de

toda a área. O mapa potenciométrico e avaliação hidrogeológica mostram variações de

carga hidráulica bastante significativas.

Chama a atenção o período do primeiro semestre de 2004 (abril) que

invariavelmente apresentou as maiores concentrações em todos os poços. Porém,

muitas vezes, desconsiderando essa amostragem, os valores estavam sempre abaixo

do limite de detecção do método. Assim, apesar do rebaixamento significativo do nível

d’água neste período, essas concentrações devem ser vistas com ressalvas, não

estando descartado algum problema laboratorial.

Do mesmo modo, valores pontuais também devem ser vistos com ressalva,

como por exemplo, a concentração apresentada no poço P-IPQ 016 (em 1999); P-DSM

025, P-COP e Braskem P-OPP (todos em 2004).

Constata-se por uma efetiva contaminação nas áreas de poços denominados

PTX e OXI, locais que posteriormente também apresentaram valores positivos de

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concentrações de TPH fracionados, como visualizado no anexo 1 (laudos analíticos) e

abordados para avaliação de risco como proposto neste estudo.

Nos meses de setembro e outubro de 2003, os compostos BTEX não foram

analisados nos poços de monitoramento das áreas de interesse, com exceção dos

poços da Petroflex P-PTX 068, 069 e 070A.

Convém ressaltar que as campanhas realizadas a partir do primeiro semestre de

2004 foram realizadas través do método de baixa vazão, utilizando os seguintes

equipamentos: medidor portátil de nível d’água, mangueiras de polietileno, bomba

peristáltica e medidor multiparâmetro (modelo Sension, marca Hach).

O procedimento baseou-se na amostragem por meio da adoção de uma baixa

velocidade de entrada de água na bomba peristáltica, sendo que o controle da vazão

foi acompanhado pelo rebaixamento do nível d’água durante o bombeamento

realizado. Este monitoramento de rebaixamento foi realizado por meio da utilização de

uma sonda elétrica para medição contínua do nível d’água em cada poço.

Além do acompanhamento do rebaixamento do nível d’água, foram realizadas

medições in situ dos parâmetros pH, potencial redox, condutividade elétrica, oxigênio

dissolvido e temperatura, com o objetivo de determinar o instante ideal da amostragem.

A água foi purgada dos poços em sistema fechado por meio de uma célula de fluxo

onde foram acoplados eletrodos sensíveis aos parâmetros indicadores. Quando obtidas

três leituras sucessivas com variação máxima entre ± 0,1 para pH, ± 3% para

condutividade, ± 10mV para potencial redox e ± 10% para oxigênio dissolvido, tem-se a

indicação de que foram alcançadas as condições ideais para retirada das amostras,

procedendo-se neste momento a amostragem da água dos poços de monitoramento.

Este procedimento claramente propicia uma padronização de amostragem,

evitando turbilhonamento, perda de voláteis, aumento de sólidos em suspensão entre

outros.

5.5. Simulação de transporte de solutos em zona saturada

Realizou-se uma simulação de transporte em zona saturada para os compostos

Benzeno, Etilbenzeno, Tolueno e Xilenos totais por meio de suas maiores

concentrações detectadas durante os monitoramentos analíticos realizados entre 1999

e 2005 no âmbito das empresas pertencentes ao Pólo Petroquímico Sul, em razão da

distância (50 metros) e do tempo em que as concentrações destes compostos em água

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subterrânea se estabilizarão. A ferramenta de suporte utilizada foi o modelo proposto

por Domenico (1990), com auxílio do programa computacional RBCA Tool Kit for

Chemical Releases v. 1.3b (2.000).

Para a simulação consideram-se os parâmetros advecção, dispersão e

decaimento de primeira ordem, além de uma fonte constante de contaminação e a

capacidade de adsorção em argilas e matéria orgânica dos compostos de interesse.

A Tabela 21 apresenta as concentrações dos compostos de interesse utilizadas

para esta simulação por área, consideradas como fonte.

TABELA 21 - CONCENTRAÇÕES DOS COMPOSTOS DE INTERESSE UTILIZADAS

Benzeno Etilbenzeno Tolueno Xilenos totaisDSM Elastômeros P-DSM-025 abr/04 0,105 0,023 N.D. N.D.Copesul P-COP-040A out/04 N.D. 0,016 0,017 N.D.Oxiteno P-OXI-029 mar/00 e mar/03 N.D. N.D. 0,330 0,022Brasken PP P-OPP-021 abr/04 N.D. 0,016 N.D. 0,014Petroflex P-PTX-070 mar/02; set/02 e out/00 1,133 17,700 N.D. 0,108

P-GE-006 abr/04 N.D. 0,019 N.D. 0,017N.D. - Não detectado.

Concentrações dos compostos de interesse (mg/L)Poço de monitoramento Data de coleta

Empr

esas

pe

rtenc

ente

s ao

Po

lo

Petro

quím

ico

Sul

Geral

Área de interesse

Ressalta-se que as áreas compreendidas pelas empresas Ipiranga

Petroquímica, Innova, Sitel, Sicecors, Petroquímica Triunfo e Braskem PE não

apresentaram concentrações dos compostos de interesse superiores ao limite de

detecção do método analítico utilizado pelo laboratório e, portanto, não foram incluídas

nesta simulação. Ainda, mesmo os locais que apresentaram apenas valores pontuais,

conforme citado no item anterior, também tiveram suas simulações efetuadas.

A Figura 25 apresenta o modelo de dispersividade de solutos em água

subterrânea utilizado para simulação.

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FIGURA 25 - TRANSPORTE DE SOLUTOS EM ÁGUA SUBTERRÂNEA

Fonte: RBCA Tool Kit

A Equação utilizada para o cálculo da concentração do composto de interesse

em relação à distância apresentada abaixo (Equação 5) foi estabelecida por Domenico

(1.987).

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛⎟⎟

⎜⎜

⎥⎥⎦

⎢⎢⎣

⎡⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛+−=

xSerf

xSerf

vRx

CxC

z

d

y

wixi

xsi

i

αααλ

α 24411

2exp)(

(Equação 5)

Onde:

e

iKvθ×

= (Equação 6)

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Sendo que:

ixC )( Concentração do composto i na direção x a ser avaliada, a jusante da fonte (mg/L)

siC Concentração do composto i na fonte (mg/L)

x Distância a ser avaliada da fonte (cm)

xα Dispersividade longitudinal em água subterrânea (cm)

iλ Taxa de primeira ordem de degradação (dia-1) para o composto i

iR Fator de retardo para co composto (adimensional)

v Velocidade linear média para água subterrânea (cm/dia)

wS Largura da fonte (cm)

yα Dispersividade transversal em água subterrânea (cm)

dS Profundidade da fonte (cm)

zα Dispersividade vertical em água subterrânea (cm)

K Condutividade hidráulica (cm/dia) i Gradiente hidráulico (cm/cm)

eθ Porosidade efetiva do solo (adimensional)

As taxas de primeira ordem de decaimento para estes compostos foram

definidas por Howard et al. (1991) e a porosidade efetiva foi medida em 19 %, valor

considerado real para solos silto-arenosos de granulometria fina, o qual é o tipo

predominante constatado na área em estudo.

Os valores de condutividade hidráulica nos poços de monitoramento foram

definidos através das medidas efetuadas em campo e o valor médio do gradiente

hidráulico foi definido em 0,0125 por meio do mapa de potenciometria local

confeccionado neste estudo. Apenas para as áreas compreendidas pelas empresas

Petroflex e Copesul foi utilizado o valor médio de condutividade hidráulica calculado

para área (4,19E-04 cm.s-1). Para as demais, foi considerado o valor medido em cada

área, conforme ilustrado na Tabela 4.

Os resultados obtidos foram comparados com o padrão de referência do órgão

ambiental do Estado de São Paulo, ou seja, com os valores de intervenção

estabelecidos pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB

(2.005).

Devido à concentração de Benzeno detectada no poço P-PTX-070 (área

pertencente à empresa Petroflex) se estabilizar a 0,026 mg/L considerando uma

distância de 50 metros, a qual é superior ao valor de intervenção (0,005 mg/L)

estabelecido pela CETESB (2.005), foi realizada uma nova simulação para o mesmo

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considerando uma distância de 100 metros. Observou-se nela que a concentração de

benzeno se estabiliza após 16 anos em 0,001 mg/L, sendo que para uma distância

máxima de 80 metros da fonte de contaminação esta concentração encontra-se inferior

ao valor de intervenção.

TABELA 22 - RESULTADOS OBTIDOS

Área de interesse Composto de interesse

Tempo para estabilização

(anos)

Concentração estabilizada

(mg/L)

Distância máxima com concentração superior ao

padrão ambiental (m)

Padrão de referência ambiental

(mg/L)

Benzeno 40,5 5,40E-07 10,0 5,00E-03Etilbenzeno 31,5 2,80E-20 0,0 3,00E-01Etilbenzeno 12,0 2,20E-08 0,0 3,00E-01

Tolueno 3,2 9,40E-16 0,0 7,00E-01Etilbenzeno 31,5 1,50E-20 0,0 3,00E-01

Xilenos totais 31,5 1,70E-14 0,0 5,00E-01Tolueno 3,5 1,80E-17 0,0 7,00E-01

Xilenos totais 16,0 4,50E-07 0,0 5,00E-01Benzeno 12,0 2,60E-02 > 50,0 5,00E-03Benzeno* 16,0 1,30E-03 80,0 5,00E-03

Etilbenzeno 12,0 2,40E-05 15,0 3,00E-01Xilenos totais 13,5 2,70E-04 5,0 5,00E-01Etilbenzeno 13,5 6,40E-09 0,0 3,00E-01

Xilenos totais 12,6 1,20E-06 0,0 5,00E-01

Petroflex

Geral

* Simulação realizada para as distâncias de 50 e 100 metros.

DSM Elastômeros

Copesul

Brasken PP

Oxiteno

Os gráficos de concentração por distância e concentração por tempo para os

compostos simulados em cada área estão apresentados nas Figuras 26 a 39,

enquanto que os dados de entrada e saída do programa encontram-se no Anexo 2.

Ainda para a área da Petroflex, as concentrações de Etilbenzeno e Xilenos totais

encontram-se superiores ao valor de intervenção para as distâncias máximas de 15 e 5

metros, respectivamente, da fonte de contaminação. Já a concentração de Benzeno

detectada em área da DSM Elastômeros, encontra-se superior ao valor de intervenção

para a distância máxima de 10 metros.

Nas demais áreas de estudos as concentrações detectadas não ultrapassaram

seus respectivos valores de intervenção estabelecidos pela CETESB (2005).

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FIGURA 26 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA BENZENO NA EMPRESA DSM

ELASTÔMEROS

Fonte: RBCA Tool Kit

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FIGURA 27 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA ETILBENZENO NA EMPRESA

DSM ELASTÔMEROS

Fonte: RBCA Tool Kit

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FIGURA 28 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA ETILBENZENO NA EMPRESA

COPESUL

Fonte: RBCA Tool Kit

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FIGURA 29 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA TOLUENO NA EMPRESA

COPESUL

Fonte: RBCA Tool Kit

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FIGURA 30 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA ETILBENZENO NA EMPRESA

BRASKEN PP

Fonte: RBCA Tool Kit

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FIGURA 31 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA XILENOS TOTAIS NA EMPRESA

BRASKEN PP

Fonte: RBCA Tool Kit

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FIGURA 32 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA TOLUENO NA EMPRESA

OXITENO

Fonte: RBCA Tool Kit

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FIGURA 33 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA XILENOS TOTAIS NA EMPRESA

OXITENO

Fonte: RBCA Tool Kit

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FIGURA 34 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA BENZENO NA EMPRESA

PETROFLEX (50 METROS)

Fonte: RBCA Tool Kit

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FIGURA 35 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA BENZENO NA EMPRESA

PETROFLEX (100 METROS)

Fonte: RBCA Tool Kit

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FIGURA 36 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA ETILBENZENO NA EMPRESA

PETROFLEX

Fonte: RBCA Tool Kit

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FIGURA 37 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA XILENOS TOTAIS NA EMPRESA

PETROFLEX

FONTE: RBCA TOOL KIT

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FIGURA 38 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA ETILBENZENO EM ÁREA DE

CONDIÇÃO DE CONTORNO (GERAL)

Fonte: RBCA Tool Kit

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FIGURA 39 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA XILENOS TOTAIS EM ÁREA DE

CONDIÇÃO DE CONTORNO (GERAL)

Fonte: RBCA Tool Kit

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5.6. Avaliação de risco para hidrocarbonetos padronizados (BTEX)

5.6.1. Caracterização dos Cenários

O estudo contemplou a caracterização dos cenários reais da área compreendida

pelas empresas Petroflex e Oxiteno, estas consideradas áreas potenciais de enfoque, bem

como dos cenários conservativos (potenciais), objetivando a verificação dos riscos em

função de futuras alterações do uso da área estudada. As demais áreas que apresentaram

concentrações pontuais foram consideradas apenas para simulações de transporte.

Ressalta-se que as empresas Petroflex e Oxiteno pertencentes ao Pólo

Petroquímico Sul foram consideradas como áreas potenciais de enfoque, devido às

mesmas apresentarem as máximas concentrações de Benzeno, Etilbenzeno, Tolueno e

Xilenos totais (BTXE) nos eventos de monitoramento analítico da água subterrânea

efetuados em toda área do pólo petroquímico no período de 1999 a 2005. Ainda, estas

áreas apresentaram valores de compostos remanescentes de TPH que serão objeto de

avaliação de risco no capítulo seguinte.

Potencialmente, mesmo considerando os resultados da simulação de transporte de

solutos, os quais indicaram que os compostos de interesse detectados na água

subterrânea nas amostras coletadas nos poços de monitoramento não alçariam uma

distância superior a 80 metros, ou seja, não ultrapassariam os limites da área do pólo

petroquímico, em tempo infinito, foram consideradas que as máximas concentrações dos

compostos de interesse na água subterrânea, identificadas nos poços de monitoramento

P-PTX-070 (Petroflex) e P-OXI-029 (Oxiteno), poderiam atingir o Rio Caí, existente a 800

e 2.500 metros, respectivamente, a jusante desses poços e, destes, a população

residencial e comercial existente no entorno que possam a vir ter em contato com a água

do rio.

Além disso, foi considerado como cenário potencial, a instalação de um poço de

captação de água subterrânea na empresa Petroflex, próximo ao poço de monitoramento

P-PTX-070, o qual apresentou as maiores concentrações dos compostos: Benzeno,

Etilbenzeno e Xilenos totais, bem como a instalação de um poço de captação de água

subterrânea na empresa Oxiteno, próximo ao poço de monitoramento P-OXI-029, o qual

apresentou a maior concentração de Tolueno.

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5.6.2. Caracterização das rotas de exposição e receptores

Para a área em estudo, as rotas reais seriam as advindas de inalação de vapores

provenientes da água subterrânea em ambientes fechados e abertos pelos funcionários

das empresas Petroflex e Oxiteno, pertencentes ao Pólo Petroquímico Sul.

Já para os cenários potenciais, as rotas de exposição seriam as advindas da

ingestão e absorção dérmica com a água do Rio Caí pelos trabalhadores e residentes do

entorno, e a ingestão, inalação de gotículas e vapores durante banho e irrigação, e

absorção dérmica da água proveniente de um eventual poço de captação que possa a vir

a ser instalado próximo ao poço de monitoramento P-PTX-070, localizado na empresa

Petroflex, pelos trabalhadores da mesma, ou do eventual poço de captação que possa a

vir a ser instalado próximo ao poço de monitoramento P-OXI-029, situado na empresa

Oxiteno.

Assim, a Tabela 23 ilustra os cenários reais e potenciais, rotas, contaminantes e

receptores identificados para a área estudada.

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TABELA 23 - CENÁRIOS REAIS, ROTAS, CONTAMINANTES E RECEPTORES IDENTIFICADOS

5.6.3. Definição dos Compostos de Interesse

Para os Cenários Reais 1 e 3, ou seja, para a inalação de vapores provenientes da

água subterrânea em ambientes abertos e fechados pelos funcionários da Petroflex, e

para o Cenário Potencial 2, ou seja, inalação de vapores e gotículas durante banho e

irrigação, absorção dérmica e ingestão da água subterrânea captada pelo eventual poço

de captação em área da Petroflex pelos seus trabalhadores, os compostos de interesse

(CI) foram selecionados quantitativamente, baseando-se na concentração máxima

detectada dos compostos Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e Xilenos totais (BTXE) durante

Área Cenário Receptores Rotas de Exposição Contaminantes de Interesse

Água subterrânea:

• Inalação de vapores em ambientes abertos.

Água subterrânea:

• Inalação de vapores em ambientes abertos.

Água subterrânea:

• Inalação de vapores em ambientes fechados.

Água subterrânea:

• Inalação de vapores em ambientes fechados.

Água superficial:

• Contato dérmico, e;

• Ingestão.

Água subterrânea:

• Contato dérmico;• Ingestão, e;

• Inalação de vapores e gotículas.

Água subterrânea:

• Contato dérmico;• Ingestão, e;

• Inalação de vapores e gotículas.

Oxiteno Potencial 3 Trabalhadores Tolueno

Petroflex Potencial 2 Trabalhadores Benzeno, Etilbenzeno e Xilenos totais

Rio Caí Potencial 1

Residentes (representados por uma criança

típica) e trabalhadores

Benzeno, Etilbenzeno, Tolueno e Xilenos totais

Oxiteno Real 4 Trabalhadores Tolueno

Petroflex Real 3 Trabalhadores Benzeno, Etilbenzeno e Xilenos totais

Oxiteno Real 2 Trabalhadores Tolueno

Petroflex Real 1 Trabalhadores Benzeno, Etilbenzeno e Xilenos totais

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os eventos de monitoramento de água subterrânea realizados na empresa Petroflex no

período de 1999 e 2005, conforme apresentado na Tabela 24. Ressalta-se que o

composto Tolueno não apresentou concentração superior ao seu limite de detecção em

todos os eventos de monitoramento.

TABELA 24 - CONCENTRAÇÕES DOS COMPOSTOS DE INTERESSE EM ÁGUA SUBTERRÂNEA CONSIDERADAS PARA A

AVALIAÇÃO DE RISCO (CENÁRIOS REAIS 1 E 3 E POTENCIAL 2)

Composto de

interesse

Máxima

concentração

(mg/L)

Ponto de coleta Data de coleta

Benzeno 1,133 P-PTX-070 Set/02

Etilbenzeno 17,700 P-PTX-070 Mar/02

Xilenos totais

Águ

a su

bter

râne

a

1,530 P-PTX-070 Out/00

Já para os Cenários Reais 2 e 4, ou seja, para a inalação de vapores provenientes

da água subterrânea em ambientes abertos e fechados pelos funcionários da Oxiteno, e

para o Cenário Potencial 3, ou seja, inalação de vapores e gotículas durante banho e

irrigação, absorção dérmica e ingestão da água subterrânea captada pelo eventual poço

de captação em área da Oxiteno pelos seus trabalhadores, os compostos de interesse (CI)

foram selecionados quantitativamente, baseando-se na concentração máxima detectada

de BTXE durante os eventos de monitoramento de água subterrânea realizados na

empresa Oxiteno no período de 1999 e 2005, conforme apresentado na Tabela 25.

Ressalta-se que os compostos Benzeno e Etilbenzeno não apresentaram concentrações

superiores aos seus limites de detecção em todos os eventos de monitoramento.

TABELA 25 - CONCENTRAÇÕES DOS COMPOSTOS DE INTERESSE EM ÁGUA SUBTERRÂNEA CONSIDERADAS PARA A

AVALIAÇÃO DE RISCO (CENÁRIOS REAIS 2 E 4 E POTENCIAL 3)

Composto de

interesse

Máxima

concentração

(mg/L)

Ponto de coleta Data de coleta

Tolueno 0,330 P-OXI-029 Mar/00

Xilenos totais Águ

a su

bter

râne

a

0,022 P-OXI-029 Mar/03

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Em relação ao Cenário Potencial 1, ou seja, absorção dérmica e ingestão de água

superficial do Rio Caí pelos residentes e trabalhadores do entorno, os compostos de

interesse (CI) foram selecionados quantitativamente, baseando-se na concentração

máxima detectada de BTXE durante os eventos de monitoramento de água subterrânea

realizados em todas empresas do Pólo Petroquímico Sul no período de 1999 e 2005,

conforme apresentado na Tabela 26.

TABELA 26 - CONCENTRAÇÕES DOS COMPOSTOS DE INTERESSE EM ÁGUA SUBTERRÂNEA

CONSIDERADAS PARA A AVALIAÇÃO DE RISCO (CENÁRIO POTENCIAL 1)

Composto de

interesse

Máxima

concentração

(mg/L)

Ponto de coleta Data de coleta

Benzeno 1,133 P-PTX-070 Set/02

Etilbenzeno 17,700 P-PTX-070 Mar/02

Tolueno 0,330 P-OXI-029 Mar/00

Xilenos totais

Águ

a su

bter

râne

a

0,108 P-PTX-070 Out/00

5.7. Simulações para os Cenários definidos

A Figura 40 mostra as rotas de exposição para as simulações de risco.

FIGURA 40 - ROTAS DE EXPOSIÇÃO SELECIONADAS PARA AS SIMULAÇÕES DE RISCO

adaptada de Risc® 4.04

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96

Como pode ser observada na figura acima, a avaliação dos riscos foi elaborada

para:

• a inalação de vapores provenientes da água subterrânea em ambientes abertos e

fechados;

• a ingestão e absorção dérmica de água durante uma eventual recreação das

crianças e dos trabalhadores do entorno no Rio Caí situado a jusante da área do

Pólo Petroquímico Sul, e;

• a ingestão, inalação de vapores e gotículas durante o banho, e a absorção dérmica

de água subterrânea captada por eventuais poços de possam a vir a ser instalados

nas empresas Petroflex e Oxiteno pelos funcionários das mesmas.

As Figuras 41 e 42 ilustram as rotas de exposição por meio de inalação de vapores

provenientes da água subterrânea em ambientes fechados e abertos, respectivamente.

FIGURA 41 - INALAÇÃO DE VAPORES PROVENIENTES DA ÁGUA SUBTERRÂNEA EM AMBIENTE

FECHADO

adaptada de Risc 4.04®

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FIGURA 42 - INALAÇÃO DE VAPORES PROVENIENTES DA ÁGUA SUBTERRÂNEA EM AMBIENTES

ABERTOS

adaptada de Risc 4.04®

Enquanto que a Figura 43 ilustra as rotas por meio de ingestão e absorção dérmica

de água superficial do Rio Caí a jusante da área do Pólo Petroquímico Sul, a qual

eventualmente pode vir a ser contaminada pela fase dissolvida.

FIGURA 43 - INGESTÃO E ABSORÇÃO DÉRMICA DE ÁGUA SUPERFICIAL CONTAMINADA A PARTIR

DA FASE DISSOLVIDA

adaptada de Risc 4.04®

Já a Figura 44 ilustra as rotas por meio de ingestão, inalação de vapores no banho

e durante a irrigação, e absorção dérmica de água subterrânea pelos eventuais poços que

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possam a vir a ser instalados nas empresas Petroflex e Oxiteno, situados dentro da pluma

de contaminação.

FIGURA 44 - INGESTÃO, INALAÇÃO DE VAPORES NO BANHO E ABSORÇÃO DÉRMICA DE ÁGUA

SUBTERRÂNEA A PARTIR DA FASE DISSOLVIDA NA ÁGUA SUBTERRÂNEA PARA OS EVENTUAIS

POÇOS SITUADOS DENTRO DA PLUMA DE CONTAMINAÇÃO

adaptada de Risc 4.04®

A Tabela 27 apresenta os parâmetros de exposição definidos para os Cenários

Reais 1 e 2, e 3 e 4, respectivamente, para inalação de vapores provenientes em

ambientes abertos e fechados pelos funcionários da Petroflex e Oxiteno.

TABELA 27 - PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO PARA OS CENÁRIOS REAIS 1, 2, 3 E 4

TRABALHADOR – EXPOSIÇÃO TÍPICA

Expectativa de Vida (anos) 68

Peso Corpóreo (kg) 60

Frequência de Exposição em Ambiente Aberto (eventos/ano) 288

Frequência de Exposição em Ambiente Aberto (eventos/ano) 35

Fator de Retenção no Pulmão (-) 0.75

Taxa de Inalação em Ambiente Aberto (m3/h) 0.833

Tempo de Permanência em Ambiente Aberto (h/dia) 8

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A Tabela 28 apresenta os parâmetros de exposição para o Cenário Potencial 1, ou

seja, a ingestão e absorção dérmica de água superficial (Rio Caí) durante a recreação

pelos residentes e trabalhadores do entorno.

TABELA 28 - PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO PARA O CENÁRIO POTENCIAL 1

RESIDENTE- CRIANÇA

TRABALHADOR EXPOSIÇÃO TÍPICA

Expectativa de Vida (anos) 68 68

Peso Corpóreo (kg) 15 60

Frequência de Exposição –natação- (eventos/ano) 180 180

Duração de Esposição – natação - (ano) 6 35

Taxa de Ingestão (ml/h) 50 50

Tempo de Permanência durante a natação (h/dia) 2 1

Área Corpórea Total (cm2) 9500 16600

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A Tabela 29 apresenta os parâmetros de exposição para os Cenários Potenciais 2 e 3.

TABELA 29 - PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO PARA OS CENÁRIOS POTENCIAIS 2 E 3

TRABALHADOR – EXPOSIÇÃO TÍPICA

Expectativa de Vida (anos) 69

Peso Corpóreo (kg) 60

Frequência de Exposição à Água Subterrânea (eventos/ano) 288

Duração da Exposiçãoà Água Subterrânea (ano) 35

Fator de Retenção no Pulmão (-) 0,75

Taxa de Ingestão de Água (L/dia) 1,0

Tempo de Exposição durante o Banho (h/dia) 0,2

Área corpórea Total (cm2) 16600

Taxa de Inalação durante o Banho (m3/h) 0,833

Volume do Banheiro (m3) 6

Vazão do Chuveiro (L/min) 12,5

Temperatura da Água do Chuveiro (oC) 39,85

Frequência de Exposição à Água de Irrigação (eventos/ano) 288

Taxa de Ingestão de Água durante a Irrigação (L/dia) 50

Tempo em Contato com Água de Irrigação (h/dia) 8

Taxa de Inalação em Ambiente Aberto 0,833

Vazão do Aspersor (L/min) 30

Temperatura da Água de Irrigação (oC) 20

Altura da Zona Respirável 2

Velocidade Média dos Ventos 2,25

Fração da Pele Exposta (-) 0,51

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101

Para o risco não carcinogênico aceitável foi utilizado o fator de risco de 1

estabelecido pela CETESB (2001), que configura uma dose diária média de ingresso igual

à dose de referência para o composto.

As simulações de partição dos contaminantes da água subterrânea para o ar foram

realizadas para um período de 35 anos, considerado bastante conservador, baseado no

tempo de atividade profissional do trabalhador típico brasileiro (CETESB, 2001).

Todos os parâmetros de exposição assumidos para o cenário considerado foram

obtidos através do Relatório de Estabelecimento de Valores Orientadores para o Estado

de São Paulo, do Procedimento para Ações Corretivas Baseadas em Risco - ACBR

(CETESB, 2001) e da versão preliminar do capítulo 9 “Avaliação de risco à saúde

humana” do Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas”(CETESB, 2004),

assumindo-se os valores mais restritivos.

Ressalta-se ainda que, em caráter conservador, para o Cenário Potencial 1 não foi

considerada a diluição das concentrações na água superficial do Rio Caí.

5.8. Cálculo do risco considerando-se apenas BTEX

O cálculo do risco foi realizado para as rotas definidas e para os compostos

selecionados, com a utilização do programa de suporte RISC® versão 4.04. O Anexo 2

exibe os dados de entrada e saída destes programas.

A Tabela 30 apresenta um sumário dos incrementos (efeitos carcinogênicos) e

quocientes (efeitos não carcinogênicos) de riscos calculados para os cenários reais e

potenciais identificados, de acordo com as máximas concentrações identificadas.

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TABELA 30 - SUMÁRIOS DOS INCREMENTOS E QUOCIENTES DE RISCOS CALCULADOS PARA OS

CENÁRIOS REAIS

Observa-se na Tabela 30 que não foram obtidos incrementos e quocientes de

riscos superiores aos limites preconizados pela CETESB (2001) para compostos

carcinogênicos (10-5) e não carcinogênicos (1,0) para os cenários reais nesta avaliação de

risco. No entanto, quanto aos cenários potenciais considerados nesta avaliação de risco,

obteve-se incremento e quociente de riscos superiores aos limites impostos para os

mesmos para o Cenário Potencial 2, indicando que, caso seja instalado um poço de

captação próximo ao poço de monitoramento P-PTX-070, haverá incidência de risco

carcinogênico e não carcinogênico à saúde humana.

O Cenário Potencial 1 que considera a ingestão e absorção dérmica de água

superficial do Rio Caí apresentou valores de incremento e quociente de riscos iguais a

0,00E+00, o qual indica que os compostos simulados não atingem esse Rio.

Cenário Área Receptores Fonte Rotas de Exposição Incremento de risco

Quociente de risco

Residentes (representados por uma criança típica)

0,00E+00 0,00E+00

Trabalhadores 0,00E+00 0,00E+00

Potencial 2 Petroflex Trabalhadores Água subterrânea

Contato dérmico, ingestão e inalação de vapores e

gotículas.9,60E-04 3,20E+01

Potencial 3 Oxiteno Trabalhadores Água subterrânea

Contato dérmico, ingestão e inalação de vapores e

gotículas.- 1,80E-01

Real 1 Petroflex Trabalhadores Água subterrânea

Inalação de vapores em ambientes abertos. 1,60E-08 2,50E-04

Real 2 Oxiteno Trabalhadores Água subterrânea

Inalação de vapores em ambientes abertos. - 4,00E-06

Real 3 Petroflex Trabalhadores Água subterrânea

Inalação de vapores em ambientes fechados. 1,20E-06 1,90E-02

Real 4 Oxiteno Trabalhadores Água subterrânea

Inalação de vapores em ambientes fechados. - 3,10E-04

Potencial 1 Rio Caí Água superficial Contato dérmico e ingestão.

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103

5.9. Avaliação de risco para hidrocarbonetos remanescentes (TPH fracionado)

A simulação de risco para as frações de hidrocarbonetos totais de petróleo (TPH) foi

executada para as áreas da Oxiteno (OXI) e Petroflex (PTX), definidas como áreas

potenciais de enfoque.

A amostragem foi executada em duplicata, ou seja, uma amostra foi enviada para o

laboratório responsável pelo monitoramento sistemático e outra para análise em

laboratório credenciado para essa metodologia. Em 2005, as amostras foram enviadas

para o laboratório Innolab, quando somente as amostras POXI 28 e POXI 29

apresentaram valores positivos para algumas frações e em 2006, as amostras da PTX

foram enviadas para o laboratório Analytical Solutions, conforme laudos apresentados no

Anexo 1e resumidos na Tabela 31.

TABELA 31 - CONCENTRAÇÕES DOS COMPOSTOS DE INTERESSE, EM MG/L

COMPOSTO ALIFÁTICO AROMÁTICO LABORATÓRIO

Benzeno -- 0,026 PPTX 070A A. Solutions

Etilbenzeno -- 0,070 PPTX 070A A. Solutions

Xilenos (totais) -- <0,005 A. Solutions

Tolueno -- <0,005 A. Solutions

C6-C8 <0,005-- <0,005-- A. Solutions

C8-C10 0,032 (PPTX 070) 0,088 (PPTX 070) A. Solutions

C10-C12 0,024 (PPTX 069) 0,063 (PPTX 070) A. Solutions

C12-C16 0,025 0,016 (PPTX 067) A. Solutions

C16-C21 0,100* 0,023 A. Solutions

C21-C32 * 0,055 A. Solutions

C8-C10 0,4 (POXI 029) 0,4 (POXI 028) Innolab

• corresponde à somatória das frações C16-21 e C21-C35

Convém salientar que as amostras enviadas para a Innolab (campanha de 2005)

foram realizadas com um limite de detecção de 0,1 mg/L. Este limite não atende os

padrões objetivando a avaliação de risco.

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A Tabela 32 exibe os sumários dos quocientes de risco e incremento de risco

callculados para os compostos BTEX e TPH. Os dados de entrada e saída e resumo das

simulações encontram-se no Anexo 2.

TABELA 32 - SUMÁRIOS DOS INCREMENTOS E QUOCIENTES DE RISCOS CALCULADOS – BTEX E

TPH

Cenário Área Receptores Fonte Rotas de Exposição Incremento de risco

Quociente de risco

Potencial 1 Rio Caí Residentes (representados por uma criança típica)

Água superficial Contato dérmico e ingestão. 0,00E+00 0,00E+00

Trabalhadores 0,00E+00 0,00E+00

Potencial 2 Petroflex Trabalhadores Água subterrânea Contato dérmico, ingestão e inalação de vapores e gotículas.

2,20E-05 8,10E+00

Potencial 3 Oxiteno Trabalhadores Água subterrânea Contato dérmico, ingestão e inalação de vapores e gotículas.

- 3,80E+00

Real 1 Petroflex Trabalhadores Água subterrânea Inalação de vapores em ambientes abertos.

3,70E-10 2,30E-04

Real 2 Oxiteno Trabalhadores Água subterrânea Inalação de vapores em ambientes abertos.

- 3,90E-04

Real 3 Petroflex Trabalhadores Água subterrânea Inalação de vapores em ambientes fechados.

2,80E-08 1,90E-02

Real 4 Oxiteno Trabalhadores Água subterrânea Inalação de vapores em ambientes fechados.

- 3,30E-02

Verifica-se que o quociente de risco (não carcinogênico) para o Cenário Potencial 3

apresentou um valor positivo que supera em 3,8 vezes o limite aceitável, ou seja, dose

diária média no máximo igual à dose de referência. Para o Cenário Potencial 2, o valor de

quociente encontra-se 8,1 vezes acima do limite aceitável.

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6. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

A área objeto de estudo apresenta unidades industriais que processam compostos

orgânicos voláteis e relativamente solúveis. Não há ocupação antrópica residencial no

entorno e a área potencial de enfoque pode ser considerada o Rio Caí.

A área encontra-se inserida em um pacote sedimentar que confere condutividades

hidráulicas da ordem de 10-5 cm/s. O modelo de fluxo é radial, e a velocidade linear de

fluxo foi definida entre 0,5 e 8,6 m/ano.

Os resultados obtidos nas campanhas sistemáticas de monitoramento indicaram

que a grande maioria dos poços apresentou concentrações abaixo dos padrões

ambientais. Tentou-se correlacionar as concentrações com a variação sazonal da

superfície potenciométrica, porém a tendência, apesar de ocorrer, não é clara em função

de diferenças de procedimentos de amostragens e eventuais imprecisões do método

analítico. Isso fica evidenciado quando do aparecimento de valores pontuais de

concentração (P-IPQ 016; P-DSM 025; P-GE, P-COP 040, 050 e 053; P-OPP 021). No

caso de novas contaminações, concentrações teriam uma continuidade em eventos

sucessivos. Ainda, a concentração no poço em área denominada GERAL (P-GE) somente

teria a possibilidade de ocorrência a partir do transporte de locais contaminados a

montante deste. A modelagem de transporte de solutos mostrou que a máxima distância

de chegada de algum contaminante se daria em 80 m (a partir do poço PPTX 070, muito

inferior à localização do P-GE). As diferenças de procedimento de amostragem e

procedimentos analíticos, como purga de coluna do cromatógrafo, podem inferir nas

variações de concentrações, que muitas vezes indicava valores abaixo do limite de

detecção e em um evento seguinte, valores com miligramas por litro.

Daí a importância na utilização do procedimento de baixa vazão que diminui muito a

perda de voláteis, propicia amostras com poucos sólidos em suspensão, que podem ter

compostos orgânicos adsorvidos nas superfícies dos argilo-minerais.

Da etapa de avaliação dos resultados analíticos, obteve-se a constatação de

contaminação efetiva nas áreas compreendidas pela Oxiteno (OXI) e Petroflex (PTX).

Ainda, houve a substituição do poço PPTX 070, que possuía Bidim envolvendo o filtro,

retendo os contaminantes orgânicos. Após remoção, esgotamento e reinstalação (poço

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PPTX 070A) as concentrações diminuíram drasticamente, passando da ordem de dezena

de miligrama por litro para centena de micrograma por litro.

As modelagens de transporte de solutos mostraram as estabilizações das plumas

contaminantes em função do tempo e espaço. Uma constatação importante é que nenhum

dos poços instalados à jusante das plumas, que teriam uma função de controle,

apresentaria quaisquer indícios de contaminação por estarem locados após as distâncias

máximas de chegada dos compostos, denotando a necessidade de poços adicionais.

Assim, os poços que apresentam valores nulos de concentrações poderiam ser

amostrados somente nos períodos de rebaixamento do nível d’água e não necessitariam

de análises padronizadas, como BTEX e TPH fracionado. Nesse caso, apenas uma

análise de TPH total seria suficiente e no caso de algum evento com resultados positivos,

a partir daí se focariam recursos para definição específica dos compostos ou faixa de

compostos.

As simulações de risco efetuadas somente para os compostos BTEX indicaram

valores acima dos limites preconizados pelos órgãos ambientais somente em um cenário

hipotético de utilização de água captada em área próxima ao poço PPTX 070 original. Os

demais cenários apresentam riscos dentro dos limites aceitáveis. Os valores de

concentração nesse poço são da ordem de dezena de mg/L.

As simulações para TPH em forma fracionada foram executadas para duas

campanhas de amostragem. As amostras da primeira campanha foram analisadas pela

Innolab e somente os compostos de fração alifática C8-C10 e também aromática C8-C10

apresentaram valores positivos. Porém, o limite de detecção do método foi considerado

inadequado (0,1 mg/L), apesar do menor nível de filtragem inicial para risco ser de 0,23

mg/L para ingestão de água (RISC 4®, 2001).

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107

O risco total de todas as frações é expresso da seguinte forma:

∑∑ === SSTLi

SSTLtphMFiHQiHInf

i 1 (Equação 7)

Ou seja, o quociente total de risco para TPH total (HI) é a somatória da contribuição

de cada fração de TPH (HQi).

A concentração alvo (SSTL), ou meta de remediação para toda gama é igual ao

quociente de risco total (HI) dividido pela somatória das concentrações alvo individuais

(SSTLi) em função da fração de massa de cada faixa de CE (MFi).

Assim, sendo consideradas 13 faixas de TPH entre alifáticos e aromáticos, a

somatória de valores de concentração inferiores a 0,1 mg/L pode perfeitamente atingir o

valor de filtragem inicial.

No entanto, considerando-se as rotas hipotéticas do cenário potencial, o quociente

de risco total foi calculado em 3,8 o que significa que as concentrações devem ser

decrescidas em 3, 8 vezes para que não se configure risco para o cenário definido.

Neste mesmo cenário, ressalta-se que não foram detectados valores

correspondentes à faixa C5-C6 e C6-C8, onde se encontrariam os compostos

padronizados. Assim, caso a avaliação de risco fosse feita para os compostos BTEX, o

valor seria igual a zero, contra um quociente de 3,8 abordando-se toda a gama de

hidrocarbonetos. As simulações originais, indicaram ausência de risco. Claramente, caso

fossem analisadas todas as frações de hidrocarbonetos, de acordo com limites

adequados, a redução necessária nas concentrações seria maior.

Uma análise melhor pode ser feita na simulação relativa área compreendida pelos

poços denominados PPTX. Inicialmente, foi feita a avaliação com as máximas

concentrações encontradas durante as campanhas desde 1999, ou seja, 17,7 mg/L de

etilbenzeno, e 1,53 mg/L de xilenos totais.

Os valores de incremento de risco (carcinogênico, advindo do benzeno) e quociente

de risco acima dos limites aceitáveis também foram identificados no Cenário Potencial 2,

em valores de 9,6 x 10-4 e 3,2 x 101, respectivamente. Isso significa que a concentração

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108

do benzeno deve ser reduzida em duas ordens de grandeza para atingir o limite aceitável

de 10-5 e os demais compostos em 32 vezes.

Já as amostras da área PPTX, analisadas para toda a gama de hidrocarbonetos,

apresentaram concentrações de 0,026 mg/L de benzeno (PPTX 070A) e 0,070 mg/L de

etilbenzeno (PPTX 070A), além de diversas concentrações nas faixas de carbono

equivalente, entre alifáticos e aromáticos, porém, sempre com valores não superiores a

0,088 mg/L (C8-C10 aromático no poço PPTX 070A).

Os valores de incremento de risco (carcinogênico, advindo do benzeno) e quociente

de risco acima dos limites aceitáveis também foram identificados no Cenário Potencial 2,

em valores de 2,2 x 10-5 e 8,1 x 100, respectivamente. O benzeno encontra-se portanto

quase no limite aceitável de risco, devendo ser reduzido pouco mais de 2 vezes e os

demais compostos em cerca de 8 vezes (considerando-se todos os compostos e não cada

um individualmente).

Embora o risco calculado esteja menor que na simulação inicial, deve ser ressaltada

a ordem de grandeza das concentrações. Na primeira simulação as concentrações são da

ordem de unidade e dezena de mg/L, sendo que na segunda simulação as concentrações

são da ordem de 10-2 mg/L.

Novamente constata-se que se na campanha efetuada no poço original PPTX 070

fossem analisadas todas as faixas de hidrocarbonetos, o risco calculado seria bem maior.

Para ilustrar diferença entre as abordagens, a tabela abaixo exibe os riscos

calculados com as concentrações atuais (última campanha), considerando-se apenas

BTEX e considerado-se BTEX e TPH.

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109

TABELA 33 - CONCENTRAÇÕES NA ÁREA DA PETROFLEX

Verifica-se um incremento de duas ordens de grandeza nos quocientes de risco,

decorrentes da quantificação dos efeitos adversos de todas as frações de hidrocarbonetos

de petróleo.

A definição do risco e conseqüentemente cálculo inverso de resposta ou definição

de metas de remediação ou ainda concentrações alvo, é fundamental na tomada de

decisão de remediação de áreas contaminadas. As estratégias de remediação levam em

consideração o particionamento ambiental dos compostos. No caso das frações de

hidrocarbonetos de petróleo, ocorrem variações de até sete ordens de grandeza nas

solubilidades das diversas frações enquanto que pressões de vapor variam em até duas

ordens de grandeza.

Cenário Área Receptores Fonte Rotas de Exposição Incremento de risco

Quociente de risco

Residentes (representados por uma criança típica)

0,00E+00 0,00E+00

Trabalhadores 0,00E+00 0,00E+00

Potencial 2 Petroflex Trabalhadores Água subterrânea

Contato dérmico, ingestão e inalação de vapores e

gotículas.2,20E-05 3,80E-01

Real 1 Petroflex Trabalhadores Água subterrânea

Inalação de vapores em ambientes abertos. 3,70E-10 5,50E-06

Real 3 Petroflex Trabalhadores Água subterrânea

Inalação de vapores em ambientes fechados. 2,80E-08 4,10E-04

Cenário Área Receptores Fonte Rotas de Exposição Incremento de risco

Quociente de risco

Residentes (representados por uma criança típica)

0,00E+00 0,00E+00

Trabalhadores 0,00E+00 0,00E+00

Potencial 2 Petroflex Trabalhadores Água subterrânea

Contato dérmico, ingestão e inalação de vapores e

gotículas.2,20E-05 8,10E+00

Real 1 Petroflex Trabalhadores Água subterrânea

Inalação de vapores em ambientes abertos. 3,70E-10 2,30E-04

Real 3 Petroflex Trabalhadores Água subterrânea

Inalação de vapores em ambientes fechados. 2,80E-08 1,90E-02

Potencial 1 Rio Caí Água superficial Contato dérmico e ingestão.

Com as concentrações atuais da área da Petroflex (incluindo o TPH)

Com as concentrações atuais da área da Petroflex (excluindo o TPH)

Potencial 1 Rio Caí Água superficial Contato dérmico e ingestão.

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A desconsideração de frações que apresentam características específicas de

particionamento pode levar à uma subestimativa no dimensionamento dos sistemas de

remediação, pois seriam somente consideradas, nesse caso, as carcterísticas dos

compostos aromáticos padronizados BTEX.

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111

A Tabela 34 exibe as características de particionamento das frações de TPH.

TABELA 34 - CARACTERÍSTICAS DAS FRAÇÕES DE TPH

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112

Especificamente para o local de estudo, o gerenciamento da área fica definido como

monitoramento de controle e monitoramento preventivo.

Os locais onde não há indícios de contaminação devem ser amostrados e

analisados para TPH total, sem fracionamento, análise mais simples e menos custosa.

Esse monitoramento preventivo também não necessita da mesma freqüência que o

monitoramento da área contaminada.

O monitoramento de controle deve ser feito para o benzeno (composto

carcinogênico) e fracionamento de TPH para os grupos alifáticos e aromáticos. Descarta-

se a análise para os compostos padronizados tolueno, etilbenzeno e xilenos de forma

individual.

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113

7. CONCLUSÕES

• a quantificação do risco toxicológico associado a toda a gama de hidrocarbonetos

de petróleo apresentou valores mais restritivos do que as avaliações executada

para a mesma amostra, quando considerou-se somente os compostos

padronizados etilbenzeno, tolueno e xilenos, As variações foram de até duas

ordens de grandeza no quociente de risco;

• análise matemática da incerteza na utilização das duas abordagens, ou seja,

avaliação de risco para compostos padronizados, que possuem doses de referência

e avaliação de risco que considera estes compostos e agrega as doses de

referência de compostos remanescentes, não pôde ser realizada em função de

algumas amostras apresentarem como concentração de compostos padronizados o

valor zero, ou abaixo do limite de detecção do método. Na amostra com presença

de compostos padronizados e compostos remanescentes, a imprecisão na

quantificação do risco foi de grande magnitude.

• As avaliações de risco em locais impactados por hidrocarbonetos de petróleo

devem ser efetuadas para os compostos carcinogênicos presentes e para as

frações alifáticas e aromáticas e não somente para compostos padronizados, BTEX

ou HPA’s.

• a definição cientificamente adequada de metas de remediação e adoção de um

programa de gestão específico e objetivo deve considerar toda a gama de

hidrocarbonetos. Uma vez sendo necessária a redução de massa das frações para

atingir metas de remediação, é imperativo levar em consideração as características

de particionamento dos compostos, pois há variações de até duas ordens de

grandeza na pressão de vapor das frações de hidrocarbonetos enquanto que a

solubilidade apresenta até sete ordens de grandeza. Assim, as tecnologias de

remediação podem ser erroneamente empregadas se não considerada toda a

gama de hidrocarbonetos de petróleo.

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114

8. RECOMENDAÇÕES

• Obtenção de estatística de resultados e aplicação da metodologia para

diversas fontes como p.e postos de gasolina (faixa da gasolina -GRO, faixa

do diesel -GRD), bases de distribuição (GRO, GRD, Óleo Lubrificante, etc),

refinarias (todas as faixas);

• Aplicação para amostras de solo;

• Verificação da atenuação natural monitorada para as diversas faixas de CE.

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10. ANEXOS

10.1. Análises Químicas

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Código AS: 09321RJ001 Matriz: ÁGUACliente: HIDROPLAN Teor de sólidos: naDescrição da amostra: P - PTX - 067Cromatograma VPH

Cromatograma EPH Sat

Cromatograma EPH Aro

Alifáticos Aromáticos>C6-C8 <0.005 mg/L Benzeno <0.005 mg/L>C8-C10 <0.005 mg/L Tolueno <0.005 mg/L>C10-C12 0,018 mg/L Etilbenzeno <0.005 mg/L>C12-C16 0,017 mg/L Xilenos <0.005 mg/L>C16-C21 0,020 mg/L>C21-C32 0,061 mg/L C8-C10 (-EX) aromáticos <0.005 mg/L

>C10-C12 0,046 mg/LTotal HC alifáticos 0,116 mg/L >C12-C16 0,016 mg/LTotal HC aromáticos 0,141 mg/L >C16-C21 0,023 mg/LTPH GRO (C6-C10) <0.005 mg/L >C21-C32 0,055 mg/LTPH DRO + ORO (C10-C32) 0,257 mg/LTPH ORO (C21-C32) 0,116 mg/L

Critério (%) Recuperação (%) DefiniçõesIsobutilzenzeno 45 - 120 62 LD - Limite de DetecçãonC36 marcado 50 - 130 55 LQ - Limite de Quantificação

VPH - Hidrocarbonetos de Petróleo Voláteis- EPH - Hidrocarbonetos de Petróleo Extraíveis

CONTROLE DE QUALIDADE

Relatório de Hidrocarbonetos Fracionados de Petróleo

SUMÁRIO DOS RESULTADOS

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

10 15 20 25 30 35

50

100

150

200

250

300

10 15 20 25 30 35

30

60

90

120

150

180

210

4.00 5.00 6.00 7.00 8.00 9.00 10.00 11.00

100000

200000

300000

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133

Código AS: 09321RJ002 Matriz: ÁGUACliente: HIDROPLAN Teor de sólidos: naDescrição da amostra: P - PTX - 068 Cromatograma VPH

Cromatograma EPH Sat

Cromatograma EPH Aro

Alifáticos Aromáticos>C6-C8 <0.005 mg/L Benzeno <0.005 mg/L>C8-C10 <0.005 mg/L Tolueno <0.005 mg/L>C10-C12 0,018 mg/L Etilbenzeno <0.005 mg/L>C12-C16 0,017 mg/L Xilenos <0.005 mg/L>C16-C21 0,022 mg/L>C21-C32 0,068 mg/L C8-C10 (-EX) aromáticos <0.005 mg/L

>C10-C12 0,044 mg/LTotal HC alifáticos 0,126 mg/L >C12-C16 0,011 mg/LTotal HC aromáticos 0,113 mg/L >C16-C21 0,016 mg/LTPH GRO (C6-C10) <0.005 mg/L >C21-C32 0,042 mg/LTPH DRO + ORO (C10-C32) 0,239 mg/LTPH ORO (C21-C32) 0,111 mg/L

Critério (%) Recuperação (%) DefiniçõesIsobutilzenzeno 45 - 120 61 LD - Limite de DetecçãonC36 marcado 50 - 130 63 LQ - Limite de Quantificação

VPH - Hidrocarbonetos de Petróleo Voláteis- EPH - Hidrocarbonetos de Petróleo Extraíveis

CONTROLE DE QUALIDADE

Relatório de Hidrocarbonetos Fracionados de Petróleo

SUMÁRIO DOS RESULTADOS

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

10 15 20 25 30 35

50

100

150

200

250

300

10 15 20 25 30 35

30

60

90

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150

180

210

3.00 4.00 5.00 6.00 7.00 8.00 9.00 10.00 11.00

100000

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300000

400000

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134

Código AS: 09321RJ003 Matriz: ÁGUACliente: HIDROPLAN Teor de sólidos: naDescrição da amostra: P - PTX - 069 Cromatograma VPH

Cromatograma EPH Sat

Cromatograma EPH Aro

Alifáticos Aromáticos>C6-C8 <0.005 mg/L Benzeno <0.005 mg/L>C8-C10 <0.005 mg/L Tolueno <0.005 mg/L>C10-C12 0,024 mg/L Etilbenzeno <0.005 mg/L>C12-C16 0,025 mg/L Xilenos <0.005 mg/L>C16-C21 0,026 mg/L>C21-C32 0,076 mg/L C8-C10 (-EX) aromáticos <0.005 mg/L

>C10-C12 0,052 mg/LTotal HC alifáticos 0,151 mg/L >C12-C16 0,013 mg/LTotal HC aromáticos 0,130 mg/L >C16-C21 0,018 mg/LTPH GRO (C6-C10) <0.005 mg/L >C21-C32 0,048 mg/LTPH DRO + ORO (C10-C32) 0,281 mg/LTPH ORO (C21-C32) 0,124 mg/L

Critério (%) Recuperação (%) DefiniçõesIsobutilzenzeno 45 - 120 67 LD - Limite de DetecçãonC36 marcado 50 - 130 65 LQ - Limite de Quantificação

VPH - Hidrocarbonetos de Petróleo Voláteis- EPH - Hidrocarbonetos de Petróleo Extraíveis

CONTROLE DE QUALIDADE

Relatório de Hidrocarbonetos Fracionados de Petróleo

SUMÁRIO DOS RESULTADOS

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

10 15 20 25 30 35

40

80

120

160

200

240

280

10 15 20 25 30 35

20

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120

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160

3.00 4.00 5.00 6.00 7.00 8.00 9.00 10.00 11.00

100000

200000

300000

400000

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135

Código AS: 09321RJ004 Matriz: ÁGUACliente: HIDROPLAN Teor de sólidos: naDescrição da amostra: P - PTX - 070ACromatograma VPH

Cromatograma EPH Sat

Cromatograma EPH Aro

Alifáticos Aromáticos>C6-C8 <0.005 mg/L Benzeno 0,026 mg/L>C8-C10 0,032 mg/L Tolueno <0.005 mg/L>C10-C12 0,018 mg/L Etilbenzeno 0,070 mg/L>C12-C16 0,020 mg/L Xilenos <0.005 mg/L>C16-C21 0,025 mg/L>C21-C32 0,069 mg/L C8-C10 (-EX) aromáticos 0,082 mg/L

>C10-C12 0,063 mg/LTotal HC alifáticos 0,164 mg/L >C12-C16 0,013 mg/LTotal HC aromáticos 0,313 mg/L >C16-C21 0,015 mg/LTPH GRO (C6-C10) 0,210 mg/L >C21-C32 0,044 mg/LTPH DRO + ORO (C10-C32) 0,267 mg/LTPH ORO (C21-C32) 0,113 mg/L

Critério (%) Recuperação (%) DefiniçõesIsobutilzenzeno 45 - 120 48 LD - Limite de DetecçãonC36 marcado 50 - 130 55 LQ - Limite de Quantificação

VPH - Hidrocarbonetos de Petróleo Voláteis- EPH - Hidrocarbonetos de Petróleo Extraíveis

CONTROLE DE QUALIDADE

Relatório de Hidrocarbonetos Fracionados de Petróleo

SUMÁRIO DOS RESULTADOS

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

3.00 4.00 5.00 6.00 7.00 8.00 9.00 10.00 11.00

100000

200000

300000

400000

500000

600000

10 15 20 25 30 35

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10 15 20 25 30 35

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300

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10.2. Simulações de Risco

Cenário real 1

Title: Cenário Real 1 04/27/06 14:17 Scenarios: Worker - Typical Routes: INHALATION OF OUTDOOR AIR Chemicals: Benzene Ethylbenzene Xylenes SCENARIO: SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1 --------------------------------------------------------------------- LIFETIME AND BODY WEIGHT Body Weight (kg) 60.0 Lifetime (years) 68.0 INHALATION OF OUTDOOR AIR Inhalation rate (m^3/hr) 0.833 Time outdoors (hours/day) 8.00 Lung Retention Factor (-) 0.750 Exp. Freq. Outdoor Air (events/yr) 288. Exp. Duration Outdoor Air (yr) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Inhalation (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 Xylenes 1.0

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137

MEDIA CONCENTRATIONS -------------------- Concentration in Outdoor Air (mg/m^3) Obtained from Fate and Transport output AVERAGE Concentration (over exposure duration) (used to calculate carcinogenic risk) Exposure Duration (years) 35. Benzene 1.77E-05 Ethylbenzene 2.91E-04 Xylenes 2.33E-05 Concentration used to calculate hazard index (Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years) Exposure Duration (years) 7.0 Benzene 1.77E-05 Ethylbenzene 2.91E-04 Xylenes 2.33E-05 SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES --------------------------------- Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Benzene 2.70E-02 Ethylbenzene ND Xylenes ND Inhalation Reference Dose (mg/kg-day) Benzene 8.60E-03 Ethylbenzene 0.29 Xylenes 2.90E-02

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SUMMARY OF RESULTS --------------------------------------------------------- INHALATION OF OUTDOOR AIR Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 1.16E-06 LADD (mg/kg-day) 5.99E-07 Cancer Risk (-) 1.618E-08 Hazard Index (-) 1.354E-04 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 1.91E-05 LADD (mg/kg-day) 9.83E-06 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 6.589E-05 Daily Doses and Risk for : Xylenes CADD (mg/kg-day) 1.53E-06 LADD (mg/kg-day) 7.89E-07 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 5.285E-05

SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK For Saturated Zone Source CASE 1: Worker - Typical Inhalation of Outdoor Air TOTAL ________________________ Benzene 1.6E-08 1.6E-08 ________________________ TOTAL 1.6E-08 1.6E-08

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139

SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS For Saturated Zone Source CASE 1: Worker - Typical Inhalation of Outdoor Air TOTAL ________________________ Benzene 1.4E-04 1.4E-04 Ethylbenzene 6.6E-05 6.6E-05 Xylenes 5.3E-05 5.3E-05 ________________________ TOTAL 2.5E-04 2.5E-04 NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD was not entered for that chemical.

SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS -------------------------- Saturated Zone Source __________________________________________________________________________ The receptor considered is: Worker - Typical Exposure pathways depending on this source: Inhalation of outdoor air Site-Specific Target Levels (SSTLs) for Saturated Zone Source ______________________________________ Original Source Chemical SSTL Conc. Solubility [mg/l] [mg/l] [mg/l] __________________________________________________________________________

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140

Benzene 7.0E+02 1.1E+00 1.8E+03 Ethylbenzene 1.7E+02 1.8E+01 1.7E+02 ** Xylenes 2.0E+02 1.5E+00 2.0E+02 ** __________________________________________________________________________ ** SSTL was set equal to chemical solubility, target could not be exceeded.

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Cenário Real 2

Title: Cenário Real 2 04/27/06 14:21 Scenarios: Worker - Typical Routes: INHALATION OF OUTDOOR AIR Chemicals: Toluene Xylenes SCENARIO: SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1 --------------------------------------------------------------------- LIFETIME AND BODY WEIGHT Body Weight (kg) 60.0 Lifetime (years) 68.0 INHALATION OF OUTDOOR AIR Inhalation rate (m^3/hr) 0.833 Time outdoors (hours/day) 8.00 Lung Retention Factor (-) 0.750 Exp. Freq. Outdoor Air (events/yr) 288. Exp. Duration Outdoor Air (yr) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Inhalation (-) Toluene 1.0 Xylenes 1.0

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MEDIA CONCENTRATIONS -------------------- Concentration in Outdoor Air (mg/m^3) Obtained from Fate and Transport output AVERAGE Concentration (over exposure duration) (used to calculate carcinogenic risk) Exposure Duration (years) 35. Toluene 5.49E-06 Xylenes 3.35E-07 Concentration used to calculate hazard index (Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years) Exposure Duration (years) 7.0 Toluene 5.49E-06 Xylenes 3.35E-07 SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES --------------------------------- Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Toluene ND Xylenes ND Inhalation Reference Dose (mg/kg-day) Toluene 0.11 Xylenes 2.90E-02

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143

SUMMARY OF RESULTS --------------------------------------------------------- INHALATION OF OUTDOOR AIR Daily Doses and Risk for : Toluene CADD (mg/kg-day) 3.61E-07 LADD (mg/kg-day) 1.86E-07 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 3.282E-06 Daily Doses and Risk for : Xylenes CADD (mg/kg-day) 2.20E-08 LADD (mg/kg-day) 1.13E-08 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 7.602E-07

SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS For Saturated Zone Source CASE 1: Worker - Typical Inhalation of Outdoor Air TOTAL ________________________ Toluene 3.3E-06 3.3E-06 Xylenes 7.6E-07 7.6E-07 ________________________ TOTAL 4.0E-06 4.0E-06 NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD was not entered for that chemical.

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SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS -------------------------- Saturated Zone Source __________________________________________________________________________ The receptor considered is: Worker - Typical Exposure pathways depending on this source: Inhalation of outdoor air Site-Specific Target Levels (SSTLs) for Saturated Zone Source ______________________________________ Original Source Chemical SSTL Conc. Solubility [mg/l] [mg/l] [mg/l] __________________________________________________________________________ Toluene 5.3E+02 3.3E-01 5.3E+02 ** Xylenes 2.0E+02 2.2E-02 2.0E+02 ** __________________________________________________________________________ ** SSTL was set equal to chemical solubility, target could not be exceeded.

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Cenário Real 3

Title: Cenário Real 3 04/27/06 10:15 Scenarios: Worker - Typical Routes: INHALATION OF INDOOR AIR Chemicals: Benzene Ethylbenzene Xylenes SCENARIO: SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1 --------------------------------------------------------------------- LIFETIME AND BODY WEIGHT Body Weight (kg) 60.0 Lifetime (years) 68.0 INHALATION OF INDOOR AIR Inhalation rate (m^3/hr) 0.833 Time indoors (hours/day) 8.00 Lung Retention Factor (-) 0.750 Exp. Freq. Indoor Air (events/yr) 288. Exp. Duration Indoor Air (yr) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Inhalation (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 Xylenes 1.0

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MEDIA CONCENTRATIONS -------------------- Concentration in Indoor Air (mg/m^3) Obtained from Fate and Transport output AVERAGE Concentration (over exposure duration) (used to calculate carcinogenic risk) Exposure Duration (years) 35. Benzene 1.32E-03 Ethylbenzene 2.25E-02 Xylenes 1.77E-03 Concentration used to calculate hazard index (Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years) Exposure Duration (years) 7.0 Benzene 1.32E-03 Ethylbenzene 2.25E-02 Xylenes 1.77E-03 SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES --------------------------------- Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Benzene 2.70E-02 Ethylbenzene ND Xylenes ND Inhalation Reference Dose (mg/kg-day) Benzene 8.60E-03 Ethylbenzene 0.29 Xylenes 2.90E-02

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SUMMARY OF RESULTS --------------------------------------------------------- INHALATION OF INDOOR AIR Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 8.66E-05 LADD (mg/kg-day) 4.46E-05 Cancer Risk (-) 1.204E-06 Hazard Index (-) 1.007E-02 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 1.48E-03 LADD (mg/kg-day) 7.63E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 5.109E-03 Daily Doses and Risk for : Xylenes CADD (mg/kg-day) 1.16E-04 LADD (mg/kg-day) 5.99E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 4.012E-03

SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK For Saturated Zone Source CASE 1: Worker - Typical Inhalation of Indoor Air TOTAL ________________________ Benzene 1.2E-06 1.2E-06 ________________________ TOTAL 1.2E-06 1.2E-06

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SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS For Saturated Zone Source CASE 1: Worker - Typical Inhalation of Indoor Air TOTAL ________________________ Benzene 1.0E-02 1.0E-02 Ethylbenzene 5.1E-03 5.1E-03 Xylenes 4.0E-03 4.0E-03 ________________________ TOTAL 1.9E-02 1.9E-02 NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD was not entered for that chemical.

SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS -------------------------- Saturated Zone Source The receptor considered is: Worker - Typical Exposure pathways depending on this source: Inhalation of indoor air

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Site-Specific Target Levels (SSTLs) for Saturated Zone Source ______________________________________ Original Source Chemical SSTL Conc. Solubility [mg/l] [mg/l] [mg/l] __________________________________________________________________________ Benzene 9.4E+00 1.1E+00 1.8E+03 Ethylbenzene 1.7E+02 1.8E+01 1.7E+02 ** Xylenes 2.0E+02 1.5E+00 2.0E+02 ** __________________________________________________________________________ ** SSTL was set equal to chemical solubility, target could not be exceeded.

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Cenário Real 4

Title: Cenário Real 4 04/27/06 14:15 Scenarios: Worker - Typical Routes: INHALATION OF INDOOR AIR Chemicals: Toluene Xylenes SCENARIO: SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1 --------------------------------------------------------------------- LIFETIME AND BODY WEIGHT Body Weight (kg) 60.0 Lifetime (years) 68.0 INHALATION OF INDOOR AIR Inhalation rate (m^3/hr) 0.833 Time indoors (hours/day) 8.00 Lung Retention Factor (-) 0.750 Exp. Freq. Indoor Air (events/yr) 288. Exp. Duration Indoor Air (yr) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Inhalation (-) Toluene 1.0 Xylenes 1.0

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MEDIA CONCENTRATIONS -------------------- Concentration in Indoor Air (mg/m^3) Obtained from Fate and Transport output AVERAGE Concentration (over exposure duration) (used to calculate carcinogenic risk) Exposure Duration (years) 35. Toluene 4.22E-04 Xylenes 2.54E-05 Concentration used to calculate hazard index (Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years) Exposure Duration (years) 7.0 Toluene 4.22E-04 Xylenes 2.54E-05 SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES --------------------------------- Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Toluene ND Xylenes ND Inhalation Reference Dose (mg/kg-day) Toluene 0.11 Xylenes 2.90E-02

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SUMMARY OF RESULTS --------------------------------------------------------- INHALATION OF INDOOR AIR Daily Doses and Risk for : Toluene CADD (mg/kg-day) 2.77E-05 LADD (mg/kg-day) 1.43E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.519E-04 Daily Doses and Risk for : Xylenes CADD (mg/kg-day) 1.67E-06 LADD (mg/kg-day) 8.61E-07 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 5.768E-05

SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS For Saturated Zone Source CASE 1: Worker - Typical Inhalation of Indoor Air TOTAL ________________________ Toluene 2.5E-04 2.5E-04 Xylenes 5.8E-05 5.8E-05 ________________________ TOTAL 3.1E-04 3.1E-04 NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD was not entered for that chemical.

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SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS -------------------------- Saturated Zone Source The receptor considered is: Worker - Typical Exposure pathways depending on this source: Inhalation of indoor air Site-Specific Target Levels (SSTLs) for Saturated Zone Source ______________________________________ Original Source Chemical SSTL Conc. Solubility [mg/l] [mg/l] [mg/l] __________________________________________________________________________ Toluene 5.3E+02 3.3E-01 5.3E+02 ** Xylenes 2.0E+02 2.2E-02 2.0E+02 ** __________________________________________________________________________ ** SSTL was set equal to chemical solubility, target could not be exceeded.

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Cenário Potencial 1

Title: Cenário Potencial 1 04/27/06 14:45 Scenarios: Child Resident - Typical Worker - Typical Routes: INGESTION WHILE SWIMMING DERMAL CONTACT WHILE SWIMMING Chemicals: Benzene Ethylbenzene Toluene Xylenes SCENARIO: SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1 2 --------------------------------------------------------------------- LIFETIME AND BODY WEIGHT Body Weight (kg) 15.0 60.0 Lifetime (years) 68.0 68.0 INGESTION WHILE SWIMMING Ingestion rate (ml/hr) 50.0 50.0 Exp. Freq Surface Water (events/yr) 180. 180. Time in Surface Water (hour/day) 2.00 1.00 Exp. Duration Surface Water (years) 6.00 35.0 Absorption Adjustment Factor for Ingestion of water (-) Benzene 1.0 1.0 Ethylbenzene 1.0 1.0 Toluene 1.0 1.0 Xylenes 1.0 1.0

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DERMAL CONTACT WHILE SWIMMING Total Skin Surface Area (cm^2) 9.500E+03 1.660E+04 Time in Surface Water (hour/day) 2.00 1.00 Exp. Freq Surface Water (events/yr) 180. 180. Exp. Duration Surface Water (years) 6.00 35.0 Dermal Permeability Surface Water (cm/hour) Benzene 2.10E-02 2.10E-02 Ethylbenzene 7.40E-02 7.40E-02 Toluene 4.50E-02 4.50E-02 Xylenes 8.00E-02 8.00E-02 Absorption Adjustment Factor for Dermal Exposure to Water (-) Benzene 1.0 1.0 Ethylbenzene 1.0 1.0 Toluene 1.0 1.0 Xylenes 1.0 1.0 MEDIA CONCENTRATIONS -------------------- Concentration in Surface Water (mg/l) Obtained from Fate and Transport output AVERAGE Concentration (over exposure duration) (used to calculate carcinogenic risk) Exposure Duration (years) 6.0 35. Benzene 0.0 0.0 Ethylbenzene 0.0 0.0 Toluene 0.0 0.0 Xylenes 0.0 0.0 Concentration used to calculate hazard index (Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years) Exposure Duration (years) 6.0 7.0 Benzene 0.0 0.0 Ethylbenzene 0.0 0.0 Toluene 0.0 0.0 Xylenes 0.0 0.0

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SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES --------------------------------- Ingestion Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Benzene 2.90E-02 2.90E-02 Ethylbenzene ND ND Toluene ND ND Xylenes ND ND Ingestion Reference Dose (mg/kg-day) Benzene 4.00E-03 4.00E-03 Ethylbenzene 0.10 0.10 Toluene 0.20 0.20 Xylenes 0.20 0.20 Dermal Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Benzene 2.90E-02 2.90E-02 Ethylbenzene ND ND Toluene ND ND Xylenes ND ND Dermal Reference Dose (mg/kg-day) Benzene 4.00E-03 4.00E-03 Ethylbenzene 0.10 0.10 Toluene 0.20 0.20 Xylenes 0.20 0.20 SCENARIO:

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SUMMARY OF RESULTS 1 2 --------------------------------------------------------- INGESTION WHILE SWIMMING Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : Toluene CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : Xylenes CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

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DERMAL CONTACT WHILE SWIMMING Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : Toluene CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : Xylenes CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

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SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK For Saturated Zone Source CASE 1: Child Resident - Typical Ingestion Dermal of Contact with Surface W. Surface W. TOTAL ____________________________________ Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 ____________________________________ TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 CASE 2: Worker - Typical Ingestion Dermal of Contact with Surface W. Surface W. TOTAL ____________________________________ Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 ____________________________________ TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00

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SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS For Saturated Zone Source CASE 1: Child Resident - Typical Ingestion Dermal of Contact with Surface W. Surface W. TOTAL ____________________________________ Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 Ethylbenzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 Toluene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 Xylenes 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 ____________________________________ TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 CASE 2: Worker - Typical Ingestion Dermal of Contact with Surface W. Surface W. TOTAL ____________________________________ Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 Ethylbenzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 Toluene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 Xylenes 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 ____________________________________ TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD was not entered for that chemical.

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SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS -------------------------- Saturated Zone Source __________________________________________________________________________ The receptor considered is: Child Resident - Typical Exposure pathways depending on this source: Ingestion while swimming Dermal contact while swimming Site-Specific Target Levels (SSTLs) for Saturated Zone Source ______________________________________ Original Source Chemical SSTL Conc. Solubility [mg/l] [mg/l] [mg/l] __________________________________________________________________________ Benzene 1.8E+03 1.1E+00 1.8E+03 ** Ethylbenzene 1.7E+02 1.8E+01 1.7E+02 ** Toluene 5.3E+02 3.3E-01 5.3E+02 ** Xylenes 2.0E+02 1.5E+00 2.0E+02 ** __________________________________________________________________________ ** SSTL was set equal to chemical solubility, target could not be exceeded.

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Cenário Potencial 2

Title: Cenário Potencial 2 04/27/06 14:23 Scenarios: Worker - Typical Routes: INGESTION OF GROUNDWATER DERMAL CONTACT DURING SHOWER INHALATION DURING SHOWER INGESTION OF IRRIGATION WATER INHALATION OF GW SPRAY DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER Chemicals: Benzene Ethylbenzene Xylenes SCENARIO: SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1 --------------------------------------------------------------------- LIFETIME AND BODY WEIGHT Body Weight (kg) 60.0 Lifetime (years) 68.0 INGESTION OF GROUNDWATER Ingestion rate (l/day) 1.00 Exp. Freq Groundwater (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Ingestion of water (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 Xylenes 1.0

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DERMAL CONTACT DURING SHOWER Total Skin Surface Area (cm^2) 1.660E+04 Exp. Time For Washing Indoors[hr/d] 0.200 Exp. Freq Groundwater (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Dermal Permeability Coefficient (cm/hour) Benzene 2.10E-02 Ethylbenzene 7.40E-02 Xylenes 8.00E-02 Absorption Adjustment Factor for Dermal Exposure to Water (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 Xylenes 1.0 INHALATION DURING SHOWER Volume of Bathroom (m^3) 6.00 Temperature of Shower Water (C) 39.8 Shower Flow Rate (l/min) 12.5 Droplet Diameter (cm) 0.100 Shower Droplet Droptime (s) 2.00 Exp. Time For Washing Indoors[hr/d] 0.200 Inhal. Rate in the Shower (m^3/hr) 0.833 Lung Retention Factor (-) 0.750 Exp. Freq Groundwater (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Inhalation (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 Xylenes 1.0 Henry"s Law Constant (-) Benzene 0.23 Ethylbenzene 0.32 Xylenes 0.29

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Molecular Weight (g/mole) Benzene 78. Ethylbenzene 1.06E+02 Xylenes 1.06E+02 INGESTION OF IRRIGATION WATER Ingestion rate (ml/hr) 50.0 Exp. Freq Irrigation (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Ingestion of water (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 Xylenes 1.0 INHALATION OF GW SPRAY Width of Sprinkler Spray (m) 3.00 Height of Breathing Zone (m) 2.00 Average Windspeed (m/s) 2.25 Temperature of Irrigation Water (C) 20.0 Sprinkler Flow Rate (l/min) 30.0 Droplet Diameter Sprinkler (cm) 0.200 Droplet Droptime for Sprinkler (s) 5.00 Time in Sprinkler (hour/day) 8.00 Inhal. Rate Outdoors (m^3/hr) 0.833 Lung Retention Factor (-) 0.750 Exp. Freq Irrigation (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Inhalation (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 Xylenes 1.0

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Henry"s Law Constant (-) Benzene 0.23 Ethylbenzene 0.32 Xylenes 0.29 Molecular Weight (g/mole) Benzene 78. Ethylbenzene 1.06E+02 Xylenes 1.06E+02 DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER Total Skin Surface Area (cm^2) 1.660E+04 Fraction Skin Exposed to Water (-) 0.510 Time in Irrigation Water (hour/day) 8.00 Exp. Freq Irrigation (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Dermal Permeability Coefficient (cm/hour) Benzene 2.10E-02 Ethylbenzene 7.40E-02 Xylenes 8.00E-02 Absorption Adjustment Factor for Dermal Exposure to Water (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 Xylenes 1.0 MEDIA CONCENTRATIONS -------------------- Concentration in Groundwater (mg/L)

Benzene 1.1 Ethylbenzene 18. Xylenes 1.5

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Conc. in Irrigation Water (mg/L)

Benzene 1.1 Ethylbenzene 18. Xylenes 1.5 SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES --------------------------------- Ingestion Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Benzene 2.90E-02 Ethylbenzene ND Xylenes ND Ingestion Reference Dose (mg/kg-day) Benzene 4.00E-03 Ethylbenzene 0.10 Xylenes 0.20 Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Benzene 2.70E-02 Ethylbenzene ND Xylenes ND Inhalation Reference Dose (mg/kg-day) Benzene 8.60E-03 Ethylbenzene 0.29 Xylenes 2.90E-02 Dermal Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Benzene 2.90E-02 Ethylbenzene ND Xylenes ND

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Dermal Reference Dose (mg/kg-day) Benzene 4.00E-03 Ethylbenzene 0.10 Xylenes 0.20 SUMMARY OF RESULTS --------------------------------------------------------- INGESTION OF GROUNDWATER Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 1.49E-02 LADD (mg/kg-day) 7.67E-03 Cancer Risk (-) 2.224E-04 Hazard Index (-) 3.725E+00 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 2.33E-01 LADD (mg/kg-day) 1.20E-01 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.328E+00 Daily Doses and Risk for : Xylenes CADD (mg/kg-day) 2.01E-02 LADD (mg/kg-day) 1.04E-02 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.006E-01

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DERMAL CONTACT DURING SHOWER Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 1.04E-03 LADD (mg/kg-day) 5.35E-04 Cancer Risk (-) 1.551E-05 Hazard Index (-) 2.597E-01 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 5.72E-02 LADD (mg/kg-day) 2.94E-02 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 5.719E-01 Daily Doses and Risk for : Xylenes CADD (mg/kg-day) 5.34E-03 LADD (mg/kg-day) 2.75E-03 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.672E-02 INHALATION DURING SHOWER Concentration in Bathroom Air (mg/m^3) Benzene 13. Ethylbenzene 1.82E+02 Xylenes 16. Fraction Volatilized from Shower Water (-) Benzene 0.46 Ethylbenzene 0.41 Xylenes 0.41 Total Mass Volatilized per Shower (mg) Benzene 78. Ethylbenzene 1.09E+03 Xylenes 94.

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Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 2.13E-02 LADD (mg/kg-day) 1.10E-02 Cancer Risk (-) 2.961E-04 Hazard Index (-) 2.477E+00 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 3.00E-01 LADD (mg/kg-day) 1.54E-01 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.033E+00 Daily Doses and Risk for : Xylenes CADD (mg/kg-day) 2.58E-02 LADD (mg/kg-day) 1.33E-02 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 8.909E-01 INGESTION OF IRRIGATION WATER Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 5.96E-03 LADD (mg/kg-day) 3.07E-03 Cancer Risk (-) 8.896E-05 Hazard Index (-) 1.490E+00 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 9.31E-02 LADD (mg/kg-day) 4.79E-02 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 9.311E-01

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Daily Doses and Risk for : Xylenes CADD (mg/kg-day) 8.05E-03 LADD (mg/kg-day) 4.14E-03 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 4.024E-02 INHALATION OF GW SPRAY Conc. in Outdoor Air from GW Spray(mg/m^3) - For carcinogenic risk: Benzene 1.89E-02 Ethylbenzene 0.27 Xylenes 2.29E-02 - For hazard index: Benzene 1.89E-02 Ethylbenzene 0.27 Xylenes 2.29E-02 Fraction Volatilized from Irrig. Water (-) Benzene 0.45 Ethylbenzene 0.41 Xylenes 0.40 Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 1.24E-03 LADD (mg/kg-day) 6.39E-04 Cancer Risk (-) 1.726E-05 Hazard Index (-) 1.444E-01 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 1.75E-02 LADD (mg/kg-day) 8.99E-03 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 6.021E-02

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Daily Doses and Risk for : Xylenes CADD (mg/kg-day) 1.51E-03 LADD (mg/kg-day) 7.75E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 5.191E-02 DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 2.12E-02 LADD (mg/kg-day) 1.09E-02 Cancer Risk (-) 3.163E-04 Hazard Index (-) 5.298E+00 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 1.17E+00 LADD (mg/kg-day) 6.00E-01 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.167E+01 Daily Doses and Risk for : Xylenes CADD (mg/kg-day) 1.09E-01 LADD (mg/kg-day) 5.61E-02 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 5.451E-01

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SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK For Groundwater CASE 1: Worker - Typical Ingestion Dermal Inhalation Ingestion Inhalation Dermal of Contact in During of Irrig. of Irrig. Contact with Groundwater Shower Shower Spray Water Irrig.Water TOTAL ____________________________________________________________________________________ Benzene 2.2E-04 1.6E-05 3.0E-04 8.9E-05 1.7E-05 3.2E-04 9.6E-04 ____________________________________________________________________________________ TOTAL 2.2E-04 1.6E-05 3.0E-04 8.9E-05 1.7E-05 3.2E-04 9.6E-04

SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS For Groundwater CASE 1: Worker - Typical Ingestion Dermal Inhalation Ingestion Inhalation Dermal of Contact in During of Irrig. of Irrig. Contact with Groundwater Shower Shower Spray Water Irrig.Water TOTAL ____________________________________________________________________________________ Benzene 3.7E+00 2.6E-01 2.5E+00 1.5E+00 1.4E-01 5.3E+00 1.3E+01 Ethylbenzene 2.3E+00 5.7E-01 1.0E+00 9.3E-01 6.0E-02 1.2E+01 1.7E+01 Xylenes 1.0E-01 2.7E-02 8.9E-01 4.0E-02 5.2E-02 5.5E-01 1.7E+00 ____________________________________________________________________________________ TOTAL 6.2E+00 8.6E-01 4.4E+00 2.5E+00 2.6E-01 1.8E+01 3.2E+01 NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD was not entered for that chemical.

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SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS -------------------------- Clean-up Levels in Groundwater SSTLs Solubility Receptor: Worker - Typical [mg/l] [mg/l] ___________________________________________________________________________ Benzene 1.2E-02 1.8E+03 Ethylbenzene 1.1E+00 1.7E+02 Xylenes 9.2E-01 2.0E+02 ___________________________________________________________________________ The exposure routes that depend on this source are: Ingestion of groundwater used indoors Dermal contact with groundwater used indoors Inhalation of volatiles from groundwater indoors Ingestion of irrigation water Inhalation of irrigation water spray Dermal contact with irrigation water

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Cenário Potencial 3

Title: Cenário Potencial 3 04/27/06 14:31 Scenarios: Worker - Typical Routes: INGESTION OF GROUNDWATER DERMAL CONTACT DURING SHOWER INHALATION DURING SHOWER INGESTION OF IRRIGATION WATER INHALATION OF GW SPRAY DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER Chemicals: Toluene Xylenes SCENARIO: SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1 --------------------------------------------------------------------- LIFETIME AND BODY WEIGHT Body Weight (kg) 60.0 Lifetime (years) 68.0 INGESTION OF GROUNDWATER Ingestion rate (l/day) 1.00 Exp. Freq Groundwater (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Ingestion of water (-) Toluene 1.0 Xylenes 1.0

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DERMAL CONTACT DURING SHOWER Total Skin Surface Area (cm^2) 1.660E+04 Exp. Time For Washing Indoors[hr/d] 0.200 Exp. Freq Groundwater (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Dermal Permeability Coefficient (cm/hour) Toluene 4.50E-02 Xylenes 8.00E-02 Absorption Adjustment Factor for Dermal Exposure to Water (-) Toluene 1.0 Xylenes 1.0 INHALATION DURING SHOWER Volume of Bathroom (m^3) 6.00 Temperature of Shower Water (C) 39.8 Shower Flow Rate (l/min) 12.5 Droplet Diameter (cm) 0.100 Shower Droplet Droptime (s) 2.00 Exp. Time For Washing Indoors[hr/d] 0.200 Inhal. Rate in the Shower (m^3/hr) 0.833 Lung Retention Factor (-) 0.750 Exp. Freq Groundwater (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Inhalation (-) Toluene 1.0 Xylenes 1.0 Henry"s Law Constant (-) Toluene 0.27 Xylenes 0.29

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Molecular Weight (g/mole) Toluene 92. Xylenes 1.06E+02 INGESTION OF IRRIGATION WATER Ingestion rate (ml/hr) 50.0 Exp. Freq Irrigation (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Ingestion of water (-) Toluene 1.0 Xylenes 1.0 INHALATION OF GW SPRAY Width of Sprinkler Spray (m) 3.00 Height of Breathing Zone (m) 2.00 Average Windspeed (m/s) 2.25 Temperature of Irrigation Water (C) 20.0 Sprinkler Flow Rate (l/min) 30.0 Droplet Diameter Sprinkler (cm) 0.200 Droplet Droptime for Sprinkler (s) 5.00 Time in Sprinkler (hour/day) 8.00 Inhal. Rate Outdoors (m^3/hr) 0.833 Lung Retention Factor (-) 0.750 Exp. Freq Irrigation (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Inhalation (-) Toluene 1.0 Xylenes 1.0 Henry"s Law Constant (-) Toluene 0.27 Xylenes 0.29

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Molecular Weight (g/mole) Toluene 92. Xylenes 1.06E+02 DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER Total Skin Surface Area (cm^2) 1.660E+04 Fraction Skin Exposed to Water (-) 0.510 Time in Irrigation Water (hour/day) 8.00 Exp. Freq Irrigation (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Dermal Permeability Coefficient (cm/hour) Toluene 4.50E-02 Xylenes 8.00E-02 Absorption Adjustment Factor for Dermal Exposure to Water (-) Toluene 1.0 Xylenes 1.0 MEDIA CONCENTRATIONS -------------------- Concentration in Groundwater (mg/L)

Toluene 0.33 Xylenes 2.20E-02 Conc. in Irrigation Water (mg/L)

Toluene 0.33 Xylenes 2.20E-02 SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES ---------------------------------

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Ingestion Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Toluene ND Xylenes ND Ingestion Reference Dose (mg/kg-day) Toluene 0.20 Xylenes 0.20 Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Toluene ND Xylenes ND Inhalation Reference Dose (mg/kg-day) Toluene 0.11 Xylenes 2.90E-02 Dermal Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Toluene ND Xylenes ND Dermal Reference Dose (mg/kg-day) Toluene 0.20 Xylenes 0.20 SUMMARY OF RESULTS --------------------------------------------------------- INGESTION OF GROUNDWATER Daily Doses and Risk for : Toluene CADD (mg/kg-day) 4.34E-03 LADD (mg/kg-day) 2.23E-03 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.170E-02

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Daily Doses and Risk for : Xylenes CADD (mg/kg-day) 2.89E-04 LADD (mg/kg-day) 1.49E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.447E-03 DERMAL CONTACT DURING SHOWER Daily Doses and Risk for : Toluene CADD (mg/kg-day) 6.48E-04 LADD (mg/kg-day) 3.34E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 3.242E-03 Daily Doses and Risk for : Xylenes CADD (mg/kg-day) 7.68E-05 LADD (mg/kg-day) 3.96E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 3.842E-04 INHALATION DURING SHOWER Concentration in Bathroom Air (mg/m^3) Toluene 3.6 Xylenes 0.23 Fraction Volatilized from Shower Water (-) Toluene 0.43 Xylenes 0.41 Total Mass Volatilized per Shower (mg) Toluene 21. Xylenes 1.4 Daily Doses and Risk for : Toluene CADD (mg/kg-day) 5.87E-03 LADD (mg/kg-day) 3.02E-03 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 5.335E-02

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Daily Doses and Risk for : Xylenes CADD (mg/kg-day) 3.72E-04 LADD (mg/kg-day) 1.91E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.281E-02 INGESTION OF IRRIGATION WATER Daily Doses and Risk for : Toluene CADD (mg/kg-day) 1.74E-03 LADD (mg/kg-day) 8.93E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 8.679E-03 Daily Doses and Risk for : Xylenes CADD (mg/kg-day) 1.16E-04 LADD (mg/kg-day) 5.96E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 5.786E-04 INHALATION OF GW SPRAY Conc. in Outdoor Air from GW Spray(mg/m^3) - For carcinogenic risk: Toluene 5.20E-03 Xylenes 3.29E-04 - For hazard index: Toluene 5.20E-03 Xylenes 3.29E-04 Fraction Volatilized from Irrig. Water (-) Toluene 0.43 Xylenes 0.40

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Daily Doses and Risk for : Toluene CADD (mg/kg-day) 3.42E-04 LADD (mg/kg-day) 1.76E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 3.109E-03 Daily Doses and Risk for : Xylenes CADD (mg/kg-day) 2.16E-05 LADD (mg/kg-day) 1.11E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 7.464E-04 DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER Daily Doses and Risk for : Toluene CADD (mg/kg-day) 1.32E-02 LADD (mg/kg-day) 6.81E-03 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 6.613E-02 Daily Doses and Risk for : Xylenes CADD (mg/kg-day) 1.57E-03 LADD (mg/kg-day) 8.07E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 7.838E-03

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SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS For Groundwater CASE 1: Worker - Typical Ingestion Dermal Inhalation Ingestion Inhalation Dermal of Contact in During of Irrig. of Irrig. Contact with Groundwater Shower Shower Spray Water Irrig.Water TOTAL __________________________________________________________________________________ Toluene 2.2E-02 3.2E-03 5.3E-02 8.7E-03 3.1E-03 6.6E-02 1.6E-01 Xylenes 1.4E-03 3.8E-04 1.3E-02 5.8E-04 7.5E-04 7.8E-03 2.4E-02 __________________________________________________________________________________ TOTAL 2.3E-02 3.6E-03 6.6E-02 9.3E-03 3.9E-03 7.4E-02 1.8E-01 NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD was not entered for that chemical.

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SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS -------------------------- Clean-up Levels in Groundwater SSTLs Solubility Receptor: Worker - Typical [mg/l] [mg/l] ___________________________________________________________________________ Toluene 2.1E+00 5.3E+02 Xylenes 9.2E-01 2.0E+02 ___________________________________________________________________________ The exposure routes that depend on this source are: Ingestion of groundwater used indoors Dermal contact with groundwater used indoors Inhalation of volatiles from groundwater indoors Ingestion of irrigation water Inhalation of irrigation water spray Dermal contact with irrigation water

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Title:cenário Potencial 1 5/10/2006 11:11 Scenarios:Child Resident - Typical Worker - Typical Routes:INGESTION WHILE SWIMMING DERMAL CONTACT WHILE SWIMMING Chemicals: Benzene Ethylbenzene SCENARIO:SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1 2 --------------------------------------------------------------------- LIFETIME AND BODY WEIGHT Body Weight (kg) 15.0 60.0 Lifetime (years) 68.0 68.0 INGESTION WHILE SWIMMING Ingestion rate (ml/hr) 50.0 50.0 Exp. Freq Surface Water (events/yr) 180. 180. Time in Surface Water (hour/day) 2.00 1.00 Exp. Duration Surface Water (years) 6.00 35.0 Absorption Adjustment Factor for Ingestion of water (-) Benzene 1.0 1.0 Ethylbenzene 1.0 1.0 DERMAL CONTACT WHILE SWIMMING Total Skin Surface Area (cm^2) 9.500E+03 1.660E+04 Time in Surface Water (hour/day) 2.00 1.00 Exp. Freq Surface Water (events/yr) 180. 180. Exp. Duration Surface Water (years) 6.00 35.0 Dermal Permeability Surface Water (cm/hour) Benzene 2.10E-02 2.10E-02 Ethylbenzene 7.40E-02 7.40E-02 Absorption Adjustment Factor for Dermal Exposure to Water (-) Benzene 1.0 1.0 Ethylbenzene 1.0 1.0 MEDIA CONCENTRATIONS--------------------Concentration in Surface Water (mg/l) Obtained from Fate and Transport output AVERAGE Concentration (over exposure duration) (used to calculate carcinogenic risk) Exposure Duration (years) 6.0 35. Benzene 0.0 0.0 Ethylbenzene 0.0 0.0

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Concentration used to calculate hazard index (Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years) Exposure Duration (years) 6.0 7.0 Benzene 0.0 0.0 Ethylbenzene 0.0 0.0 SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES--------------------------------- Ingestion Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Benzene 2.90E-02 2.90E-02 Ethylbenzene ND ND Ingestion Reference Dose (mg/kg-day) Benzene 4.00E-03 4.00E-03 Ethylbenzene 0.10 0.10 Dermal Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Benzene 2.90E-02 2.90E-02 Ethylbenzene ND ND Dermal Reference Dose (mg/kg-day) Benzene 4.00E-03 4.00E-03 Ethylbenzene 0.10 0.10 SCENARIO: SUMMARY OF RESULTS 1 2 --------------------------------------------------------- INGESTION WHILE SWIMMING Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 DERMAL CONTACT WHILE SWIMMING Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

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SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK For Saturated Zone Source CASE 1: Child Resident - Typical Ingestion Dermal of Contact with Surface W. Surface W. TOTAL ____________________________________ Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 ____________________________________ TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 CASE 2: Worker - Typical Ingestion Dermal of Contact with Surface W. Surface W. TOTAL ____________________________________ Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 ____________________________________ TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00

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SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS For Saturated Zone Source CASE 1: Child Resident - Typical Ingestion Dermal of Contact with Surface W. Surface W. TOTAL ____________________________________ Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 Ethylbenzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 ____________________________________ TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 CASE 2: Worker - Typical Ingestion Dermal of Contact with Surface W. Surface W. TOTAL ____________________________________ Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 Ethylbenzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 ____________________________________ TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD was not entered for that chemical.

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SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS -------------------------- Saturated Zone Source ________________________________________________________________________ The receptor considered is: Child Resident - Typical

Exposure pathways depending on this source: Ingestion while swimming Dermal contact while swimming Site-Specific Target Levels (SSTLs) for Saturated Zone Source ______________________________________ Original Source Chemical SSTL Conc. Solubility [mg/l] [mg/l] [mg/l] __________________________________________________________________________ Benzene 1.8E+03 2.6E-02 1.8E+03 ** Ethylbenzene 1.7E+02 7.0E-02 1.7E+02 ** __________________________________________________________________________ ** SSTL was set equal to chemical solubility, target could not be exceeded.

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Title:cenário Potencial 2 5/10/2006 11:13 Scenarios:Worker - Typical Routes:INGESTION OF GROUNDWATER DERMAL CONTACT DURING SHOWER INHALATION DURING SHOWER INGESTION OF IRRIGATION WATER INHALATION OF GW SPRAY DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER Chemicals: Benzene Ethylbenzene SCENARIO:SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1 --------------------------------------------------------------------- LIFETIME AND BODY WEIGHT Body Weight (kg) 60.0 Lifetime (years) 68.0 INGESTION OF GROUNDWATER Ingestion rate (l/day) 1.00 Exp. Freq Groundwater (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Ingestion of water (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 DERMAL CONTACT DURING SHOWER Total Skin Surface Area (cm^2) 1.660E+04 Exp. Time For Washing Indoors[hr/d] 0.200 Exp. Freq Groundwater (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Dermal Permeability Coefficient (cm/hour) Benzene 2.10E-02 Ethylbenzene 7.40E-02 Absorption Adjustment Factor for Dermal Exposure to Water (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 INHALATION DURING SHOWER Volume of Bathroom (m^3) 6.00 Temperature of Shower Water (C) 39.8 Shower Flow Rate (l/min) 12.5 Droplet Diameter (cm) 0.100 Shower Droplet Droptime (s) 2.00 Exp. Time For Washing Indoors[hr/d] 0.200 Inhal. Rate in the Shower (m^3/hr) 0.833 Lung Retention Factor (-) 0.750 Exp. Freq Groundwater (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0

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Absorption Adjustment Factor for Inhalation (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 Henry"s Law Constant (-) Benzene 0.23 Ethylbenzene 0.32 Molecular Weight (g/mole) Benzene 78. Ethylbenzene 1.06E+02 INGESTION OF IRRIGATION WATER Ingestion rate (ml/hr) 50.0 Exp. Freq Irrigation (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Ingestion of water (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 INHALATION OF GW SPRAY Width of Sprinkler Spray (m) 3.00 Height of Breathing Zone (m) 2.00 Average Windspeed (m/s) 2.25 Temperature of Irrigation Water (C) 20.0 Sprinkler Flow Rate (l/min) 30.0 Droplet Diameter Sprinkler (cm) 0.200 Droplet Droptime for Sprinkler (s) 5.00 Time in Sprinkler (hour/day) 8.00 Inhal. Rate Outdoors (m^3/hr) 0.833 Lung Retention Factor (-) 0.750 Exp. Freq Irrigation (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Inhalation (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 Henry"s Law Constant (-) Benzene 0.23 Ethylbenzene 0.32 Molecular Weight (g/mole) Benzene 78. Ethylbenzene 1.06E+02 DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER Total Skin Surface Area (cm^2) 1.660E+04 Fraction Skin Exposed to Water (-) 0.510 Time in Irrigation Water (hour/day) 8.00 Exp. Freq Irrigation (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Dermal Permeability Coefficient (cm/hour) Benzene 2.10E-02 Ethylbenzene 7.40E-02 Absorption Adjustment Factor for

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Dermal Exposure to Water (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 MEDIA CONCENTRATIONS--------------------Concentration in Groundwater (mg/L)

#NOME? Benzene 2.60E-02 Ethylbenzene 7.00E-02 Conc. in Irrigation Water (mg/L)

#NOME?#NOME?

Benzene 2.60E-02 Ethylbenzene 7.00E-02 SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES--------------------------------- Ingestion Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Benzene 2.90E-02 Ethylbenzene ND Ingestion Reference Dose (mg/kg-day) Benzene 4.00E-03 Ethylbenzene 0.10 Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Benzene 2.70E-02 Ethylbenzene ND Inhalation Reference Dose (mg/kg-day) Benzene 8.60E-03 Ethylbenzene 0.29 Dermal Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Benzene 2.90E-02 Ethylbenzene ND Dermal Reference Dose (mg/kg-day) Benzene 4.00E-03 Ethylbenzene 0.10 SUMMARY OF RESULTS --------------------------------------------------------- INGESTION OF GROUNDWATER Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 3.42E-04 LADD (mg/kg-day) 1.76E-04 Cancer Risk (-) 5.104E-06 Hazard Index (-) 8.548E-02 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 9.21E-04 LADD (mg/kg-day) 4.74E-04

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Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 9.205E-03 DERMAL CONTACT DURING SHOWER Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 2.38E-05 LADD (mg/kg-day) 1.23E-05 Cancer Risk (-) 3.558E-07 Hazard Index (-) 5.960E-03 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 2.26E-04 LADD (mg/kg-day) 1.16E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.262E-03 INHALATION DURING SHOWER Concentration in Bathroom Air (mg/m^3) Benzene 0.30 Ethylbenzene 0.72 Fraction Volatilized from Shower Water (-) Benzene 0.46 Ethylbenzene 0.41 Total Mass Volatilized per Shower (mg) Benzene 1.8 Ethylbenzene 4.3 Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 4.89E-04 LADD (mg/kg-day) 2.52E-04 Cancer Risk (-) 6.794E-06 Hazard Index (-) 5.685E-02 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 1.19E-03 LADD (mg/kg-day) 6.10E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 4.087E-03 INGESTION OF IRRIGATION WATER Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 1.37E-04 LADD (mg/kg-day) 7.04E-05 Cancer Risk (-) 2.041E-06 Hazard Index (-) 3.419E-02 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 3.68E-04 LADD (mg/kg-day) 1.90E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 3.682E-03 INHALATION OF GW SPRAY Conc. in Outdoor Air from GW Spray(mg/m^3) - For carcinogenic risk:

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Benzene 4.34E-04 Ethylbenzene 1.05E-03 - For hazard index: Benzene 4.34E-04 Ethylbenzene 1.05E-03 Fraction Volatilized from Irrig. Water (-) Benzene 0.45 Ethylbenzene 0.41 Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 2.85E-05 LADD (mg/kg-day) 1.47E-05 Cancer Risk (-) 3.961E-07 Hazard Index (-) 3.315E-03 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 6.91E-05 LADD (mg/kg-day) 3.55E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.381E-04 DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 4.86E-04 LADD (mg/kg-day) 2.50E-04 Cancer Risk (-) 7.259E-06 Hazard Index (-) 1.216E-01 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 4.61E-03 LADD (mg/kg-day) 2.37E-03 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 4.614E-02

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SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK For Groundwater CASE 1: Worker - Typical Ingestion Dermal Inhalation Ingestion Inhalation Dermal of Contact in During of Irrig. of Irrig. Contact with Groundwater Shower Shower Spray Water Irrig.Water TOTAL _________________________________________________________ Benzene 5.1E-06 3.6E-07 6.8E-06 2.0E-06 4.0E-07 7.3E-06 2.2E-05 _________________________________________________________ TOTAL 5.1E-06 3.6E-07 6.8E-06 2.0E-06 4.0E-07 7.3E-06 2.2E-05

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SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS For Groundwater CASE 1: Worker - Typical Ingestion Dermal Inhalation Ingestion Inhalation Dermal of Contact in During of Irrig. of Irrig. Contact with Groundwater Shower Shower Spray Water Irrig.Water TOTAL __________________________________________________________________________________ Benzene 8.5E-02 6.0E-03 5.7E-02 3.4E-02 3.3E-03 1.2E-01 3.1E-01 Ethylbenzene 9.2E-03 2.3E-03 4.1E-03 3.7E-03 2.4E-04 4.6E-02 6.6E-02 ____________________________________________________________________________________ TOTAL 9.5E-02 8.2E-03 6.1E-02 3.8E-02 3.6E-03 1.7E-01 3.7E-01 NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD was not entered for that chemical.

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SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS -------------------------- Clean-up Levels in Groundwater SSTLs Solubility Receptor: Worker - Typical [mg/l] [mg/l] _________________________________________________________________________ Benzene 1.2E-02 1.8E+03 Ethylbenzene 1.1E+00 1.7E+02 _________________________________________________________________________ The exposure routes that depend on this source are: Ingestion of groundwater used indoors Dermal contact with groundwater used indoors Inhalation of volatiles from groundwater indoors Ingestion of irrigation water Inhalation of irrigation water spray Dermal contact with irrigation water

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Title:cenário Potencial 1

5/10/2006 10:45 Scenarios:Child Resident - Typical Worker - Typical Routes:INGESTION WHILE SWIMMING DERMAL CONTACT WHILE SWIMMING Chemicals: Benzene Ethylbenzene TPH Aliphatic C8-10 TPH Aliphatic C10-12 TPH Aliphatic C12-16 TPH Aliphatic C16-35 TPH Aromatic C8-10 TPH Aromatic C10-12 TPH Aromatic C12-16 TPH Aromatic C16-21 TPH Aromatic C21-35 SCENARIO:SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1 2 --------------------------------------------------------------------- LIFETIME AND BODY WEIGHT Body Weight (kg) 15.0 60.0 Lifetime (years) 68.0 68.0 INGESTION WHILE SWIMMING Ingestion rate (ml/hr) 50.0 50.0 Exp. Freq Surface Water (events/yr) 180. 180. Time in Surface Water (hour/day) 2.00 1.00 Exp. Duration Surface Water (years) 6.00 35.0 Absorption Adjustment Factor for Ingestion of water (-) Benzene 1.0 1.0 Ethylbenzene 1.0 1.0 TPH Aliphatic C8-10 1.0 1.0 TPH Aliphatic C10-12 1.0 1.0 TPH Aliphatic C12-16 1.0 1.0 TPH Aliphatic C16-35 1.0 1.0 TPH Aromatic C8-10 1.0 1.0 TPH Aromatic C10-12 1.0 1.0 TPH Aromatic C12-16 1.0 1.0

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TPH Aromatic C16-21 1.0 1.0 TPH Aromatic C21-35 1.0 1.0 DERMAL CONTACT WHILE SWIMMING Total Skin Surface Area (cm^2) 9.500E+03 1.660E+04 Time in Surface Water (hour/day) 2.00 1.00 Exp. Freq Surface Water (events/yr) 180. 180. Exp. Duration Surface Water (years) 6.00 35.0 Dermal Permeability Surface Water (cm/hour) Benzene 2.10E-02 2.10E-02 Ethylbenzene 7.40E-02 7.40E-02 TPH Aliphatic C8-10 0.75 0.75 TPH Aliphatic C10-12 1.9 1.9 TPH Aliphatic C12-16 8.2 8.2 TPH Aliphatic C16-35 92. 92. TPH Aromatic C8-10 6.00E-02 6.00E-02 TPH Aromatic C10-12 8.70E-02 8.70E-02 TPH Aromatic C12-16 0.14 0.14 TPH Aromatic C16-21 0.30 0.30 TPH Aromatic C21-35 1.5 1.5 Absorption Adjustment Factor for Dermal Exposure to Water (-) Benzene 1.0 1.0 Ethylbenzene 1.0 1.0 TPH Aliphatic C8-10 1.0 1.0 TPH Aliphatic C10-12 1.0 1.0 TPH Aliphatic C12-16 1.0 1.0 TPH Aliphatic C16-35 1.0 1.0 TPH Aromatic C8-10 1.0 1.0 TPH Aromatic C10-12 1.0 1.0 TPH Aromatic C12-16 1.0 1.0 TPH Aromatic C16-21 1.0 1.0 TPH Aromatic C21-35 1.0 1.0 MEDIA CONCENTRATIONS--------------------Concentration in Surface Water (mg/l) Obtained from Fate and Transport output AVERAGE Concentration (over exposure duration) (used to calculate carcinogenic risk) Exposure Duration (years) 6.0 35. Benzene 0.0 0.0 Ethylbenzene 0.0 0.0 TPH Aliphatic C8-10 0.0 0.0 TPH Aliphatic C10-12 0.0 0.0 TPH Aliphatic C12-16 0.0 0.0 TPH Aliphatic C16-35 0.0 0.0 TPH Aromatic C8-10 0.0 0.0

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TPH Aromatic C10-12 0.0 0.0 TPH Aromatic C12-16 0.0 0.0 TPH Aromatic C16-21 0.0 0.0 TPH Aromatic C21-35 0.0 0.0 Concentration used to calculate hazard index (Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years) Exposure Duration (years) 6.0 7.0 Benzene 0.0 0.0 Ethylbenzene 0.0 0.0 TPH Aliphatic C8-10 0.0 0.0 TPH Aliphatic C10-12 0.0 0.0 TPH Aliphatic C12-16 0.0 0.0 TPH Aliphatic C16-35 0.0 0.0 TPH Aromatic C8-10 0.0 0.0 TPH Aromatic C10-12 0.0 0.0 TPH Aromatic C12-16 0.0 0.0 TPH Aromatic C16-21 0.0 0.0 TPH Aromatic C21-35 0.0 0.0 SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES--------------------------------- Ingestion Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Benzene 2.90E-02 2.90E-02 Ethylbenzene ND ND TPH Aliphatic C8-10 ND ND TPH Aliphatic C10-12 ND ND TPH Aliphatic C12-16 ND ND TPH Aliphatic C16-35 ND ND TPH Aromatic C8-10 ND ND TPH Aromatic C10-12 ND ND TPH Aromatic C12-16 ND ND TPH Aromatic C16-21 ND ND TPH Aromatic C21-35 ND ND Ingestion Reference Dose (mg/kg-day) Benzene 4.00E-03 4.00E-03 Ethylbenzene 0.10 0.10 TPH Aliphatic C8-10 0.10 0.10 TPH Aliphatic C10-12 0.10 0.10 TPH Aliphatic C12-16 0.10 0.10 TPH Aliphatic C16-35 2.0 2.0 TPH Aromatic C8-10 4.00E-02 4.00E-02 TPH Aromatic C10-12 4.00E-02 4.00E-02 TPH Aromatic C12-16 4.00E-02 4.00E-02 TPH Aromatic C16-21 3.00E-02 3.00E-02 TPH Aromatic C21-35 1.0 1.0 Dermal Slope Factor [1/(mg/kg-day)]

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Benzene 2.90E-02 2.90E-02 Ethylbenzene ND ND TPH Aliphatic C8-10 ND ND TPH Aliphatic C10-12 ND ND TPH Aliphatic C12-16 ND ND TPH Aliphatic C16-35 ND ND TPH Aromatic C8-10 ND ND TPH Aromatic C10-12 ND ND TPH Aromatic C12-16 ND ND TPH Aromatic C16-21 ND ND TPH Aromatic C21-35 ND ND Dermal Reference Dose (mg/kg-day) Benzene 4.00E-03 4.00E-03 Ethylbenzene 0.10 0.10 TPH Aliphatic C8-10 0.10 0.10 TPH Aliphatic C10-12 0.10 0.10 TPH Aliphatic C12-16 0.10 0.10 TPH Aliphatic C16-35 2.0 2.0 TPH Aromatic C8-10 4.00E-02 4.00E-02 TPH Aromatic C10-12 4.00E-02 4.00E-02 TPH Aromatic C12-16 4.00E-02 4.00E-02 TPH Aromatic C16-21 3.00E-02 3.00E-02 TPH Aromatic C21-35 1.0 1.0 SCENARIO: SUMMARY OF RESULTS 1 2 --------------------------------------------------------- INGESTION WHILE SWIMMING Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C8-10 CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00

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Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C10-12 CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C12-16 CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C16-35 CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C8-10 CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C10-12 CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C12-16 CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C16-21 CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C21-35 CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

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DERMAL CONTACT WHILE SWIMMING Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C8-10 CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C10-12 CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C12-16 CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C16-35 CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C8-10 CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C10-12 CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00

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Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C12-16 CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C16-21 CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C21-35 CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

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SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK For Saturated Zone Source CASE 1: Child Resident - Typical Ingestion Dermal of Contact with Surface W. Surface W. TOTAL ____________________________________ Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 ____________________________________ TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 CASE 2: Worker - Typical Ingestion Dermal of Contact with Surface W. Surface W. TOTAL ____________________________________ Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 ____________________________________ TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00

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SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS For Saturated Zone Source CASE 1: Child Resident - Typical Ingestion Dermal of Contact with Surface W. Surface W. TOTAL ____________________________________ Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 Ethylbenzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 TPH Aliphatic C8-10 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 TPH Aliphatic C10-12 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 TPH Aliphatic C12-16 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 TPH Aliphatic C16-35 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 TPH Aromatic C8-10 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 TPH Aromatic C10-12 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 TPH Aromatic C12-16 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 TPH Aromatic C16-21 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 TPH Aromatic C21-35 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 ____________________________________ TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 CASE 2: Worker - Typical Ingestion Dermal of Contact with Surface W. Surface W. TOTAL ____________________________________ Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 Ethylbenzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 TPH Aliphatic C8-10 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 TPH Aliphatic C10-12 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 TPH Aliphatic C12-16 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 TPH Aliphatic C16-35 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 TPH Aromatic C8-10 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 TPH Aromatic C10-12 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 TPH Aromatic C12-16 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 TPH Aromatic C16-21 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 TPH Aromatic C21-35 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 ____________________________________ TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00 NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD was not entered for that chemical.

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SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS -------------------------- Saturated Zone Source ________________________________________________________________ The receptor considered is: Child Resident - Typical

Exposure pathways depending on this source: Ingestion while swimming Dermal contact while swimming Site-Specific Target Levels (SST for Saturated Zone Source ________________________________ Original Source Chemica SSTL Conc. Solubil [mg/l] [mg/l] [mg/l] ____________________________________________________________________ Benzene 1.8E+03 2.6E-02 1.8E+03 Ethylbenzene 1.7E+02 7.0E-02 1.7E+02 TPH Aliphatic C8-10 4.3E-01 3.2E-02 4.3E-01 TPH Aliphatic C10-12 3.4E-02 2.4E-02 3.4E-02 TPH Aliphatic C12-16 7.6E-04 2.5E-02 7.6E-04 TPH Aliphatic C16-35 1.3E-06 1.0E-01 1.3E-06 TPH Aromatic C8-10 6.5E+01 8.2E-02 6.5E+01 TPH Aromatic C10-12 2.5E+01 6.3E-02 2.5E+01 TPH Aromatic C12-16 5.8E+00 1.6E-02 5.8E+00 TPH Aromatic C16-21 5.1E-01 2.3E-02 5.1E-01 TPH Aromatic C21-35 6.6E-03 5.5E-02 6.6E-03 ____________________________________________________________________ ** SSTL was set equal to chemical solubility, target could not be exceeded.

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Title:cenário Potencial 2

5/10/2006 10:50 Scenarios:Worker - Typical Routes:INGESTION OF GROUNDWATER DERMAL CONTACT DURING SHOWER INHALATION DURING SHOWER INGESTION OF IRRIGATION WATER INHALATION OF GW SPRAY DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER Chemicals: Benzene Ethylbenzene TPH Aliphatic C8-10 TPH Aliphatic C10-12 TPH Aliphatic C12-16 TPH Aliphatic C16-35 TPH Aromatic C8-10 TPH Aromatic C10-12 TPH Aromatic C12-16 TPH Aromatic C16-21 TPH Aromatic C21-35 SCENARIO:SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1 --------------------------------------------------------------------- LIFETIME AND BODY WEIGHT Body Weight (kg) 60.0 Lifetime (years) 68.0 INGESTION OF GROUNDWATER Ingestion rate (l/day) 1.00 Exp. Freq Groundwater (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Ingestion of water (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 TPH Aliphatic C8-10 1.0 TPH Aliphatic C10-12 1.0 TPH Aliphatic C12-16 1.0 TPH Aliphatic C16-35 1.0 TPH Aromatic C8-10 1.0

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TPH Aromatic C10-12 1.0 TPH Aromatic C12-16 1.0 TPH Aromatic C16-21 1.0 TPH Aromatic C21-35 1.0 DERMAL CONTACT DURING SHOWER Total Skin Surface Area (cm^2) 1.660E+04 Exp. Time For Washing Indoors[hr/d] 0.200 Exp. Freq Groundwater (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Dermal Permeability Coefficient (cm/hour) Benzene 2.10E-02 Ethylbenzene 7.40E-02 TPH Aliphatic C8-10 0.75 TPH Aliphatic C10-12 1.9 TPH Aliphatic C12-16 8.2 TPH Aliphatic C16-35 92. TPH Aromatic C8-10 6.00E-02 TPH Aromatic C10-12 8.70E-02 TPH Aromatic C12-16 0.14 TPH Aromatic C16-21 0.30 TPH Aromatic C21-35 1.5 Absorption Adjustment Factor for Dermal Exposure to Water (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 TPH Aliphatic C8-10 1.0 TPH Aliphatic C10-12 1.0 TPH Aliphatic C12-16 1.0 TPH Aliphatic C16-35 1.0 TPH Aromatic C8-10 1.0 TPH Aromatic C10-12 1.0 TPH Aromatic C12-16 1.0 TPH Aromatic C16-21 1.0 TPH Aromatic C21-35 1.0 INHALATION DURING SHOWER Volume of Bathroom (m^3) 6.00 Temperature of Shower Water (C) 39.8 Shower Flow Rate (l/min) 12.5 Droplet Diameter (cm) 0.100 Shower Droplet Droptime (s) 2.00 Exp. Time For Washing Indoors[hr/d] 0.200 Inhal. Rate in the Shower (m^3/hr) 0.833 Lung Retention Factor (-) 0.750 Exp. Freq Groundwater (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Absorption Adjustment Factor for

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Inhalation (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 TPH Aliphatic C8-10 1.0 TPH Aliphatic C10-12 1.0 TPH Aliphatic C12-16 1.0 TPH Aliphatic C16-35 1.0 TPH Aromatic C8-10 1.0 TPH Aromatic C10-12 1.0 TPH Aromatic C12-16 1.0 TPH Aromatic C16-21 1.0 TPH Aromatic C21-35 1.0 Henry"s Law Constant (-) Benzene 0.23 Ethylbenzene 0.32 TPH Aliphatic C8-10 82. TPH Aliphatic C10-12 1.30E+02 TPH Aliphatic C12-16 5.40E+02 TPH Aliphatic C16-35 6.40E+03 TPH Aromatic C8-10 0.49 TPH Aromatic C10-12 0.14 TPH Aromatic C12-16 5.40E-02 TPH Aromatic C16-21 1.30E-02 TPH Aromatic C21-35 6.80E-04 Molecular Weight (g/mole) Benzene 78. Ethylbenzene 1.06E+02 TPH Aliphatic C8-10 1.30E+02 TPH Aliphatic C10-12 1.60E+02 TPH Aliphatic C12-16 2.00E+02 TPH Aliphatic C16-35 2.70E+02 TPH Aromatic C8-10 1.20E+02 TPH Aromatic C10-12 1.30E+02 TPH Aromatic C12-16 1.50E+02 TPH Aromatic C16-21 1.90E+02 TPH Aromatic C21-35 2.40E+02 INGESTION OF IRRIGATION WATER Ingestion rate (ml/hr) 50.0 Exp. Freq Irrigation (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Ingestion of water (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 TPH Aliphatic C8-10 1.0

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TPH Aliphatic C10-12 1.0 TPH Aliphatic C12-16 1.0 TPH Aliphatic C16-35 1.0 TPH Aromatic C8-10 1.0 TPH Aromatic C10-12 1.0 TPH Aromatic C12-16 1.0 TPH Aromatic C16-21 1.0 TPH Aromatic C21-35 1.0 INHALATION OF GW SPRAY Width of Sprinkler Spray (m) 3.00 Height of Breathing Zone (m) 2.00 Average Windspeed (m/s) 2.25 Temperature of Irrigation Water (C) 20.0 Sprinkler Flow Rate (l/min) 30.0 Droplet Diameter Sprinkler (cm) 0.200 Droplet Droptime for Sprinkler (s) 5.00 Time in Sprinkler (hour/day) 8.00 Inhal. Rate Outdoors (m^3/hr) 0.833 Lung Retention Factor (-) 0.750 Exp. Freq Irrigation (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Inhalation (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 TPH Aliphatic C8-10 1.0 TPH Aliphatic C10-12 1.0 TPH Aliphatic C12-16 1.0 TPH Aliphatic C16-35 1.0 TPH Aromatic C8-10 1.0 TPH Aromatic C10-12 1.0 TPH Aromatic C12-16 1.0 TPH Aromatic C16-21 1.0 TPH Aromatic C21-35 1.0 Henry"s Law Constant (-) Benzene 0.23 Ethylbenzene 0.32 TPH Aliphatic C8-10 82. TPH Aliphatic C10-12 1.30E+02 TPH Aliphatic C12-16 5.40E+02 TPH Aliphatic C16-35 6.40E+03 TPH Aromatic C8-10 0.49 TPH Aromatic C10-12 0.14 TPH Aromatic C12-16 5.40E-02 TPH Aromatic C16-21 1.30E-02 TPH Aromatic C21-35 6.80E-04

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Molecular Weight (g/mole) Benzene 78. Ethylbenzene 1.06E+02 TPH Aliphatic C8-10 1.30E+02 TPH Aliphatic C10-12 1.60E+02 TPH Aliphatic C12-16 2.00E+02 TPH Aliphatic C16-35 2.70E+02 TPH Aromatic C8-10 1.20E+02 TPH Aromatic C10-12 1.30E+02 TPH Aromatic C12-16 1.50E+02 TPH Aromatic C16-21 1.90E+02 TPH Aromatic C21-35 2.40E+02 DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER Total Skin Surface Area (cm^2) 1.660E+04 Fraction Skin Exposed to Water (-) 0.510 Time in Irrigation Water (hour/day) 8.00 Exp. Freq Irrigation (events/year) 288. Exp. Duration Groundwater (years) 35.0 Dermal Permeability Coefficient (cm/hour) Benzene 2.10E-02 Ethylbenzene 7.40E-02 TPH Aliphatic C8-10 0.75 TPH Aliphatic C10-12 1.9 TPH Aliphatic C12-16 8.2 TPH Aliphatic C16-35 92. TPH Aromatic C8-10 6.00E-02 TPH Aromatic C10-12 8.70E-02 TPH Aromatic C12-16 0.14 TPH Aromatic C16-21 0.30 TPH Aromatic C21-35 1.5 Absorption Adjustment Factor for Dermal Exposure to Water (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 TPH Aliphatic C8-10 1.0 TPH Aliphatic C10-12 1.0 TPH Aliphatic C12-16 1.0 TPH Aliphatic C16-35 1.0 TPH Aromatic C8-10 1.0 TPH Aromatic C10-12 1.0 TPH Aromatic C12-16 1.0 TPH Aromatic C16-21 1.0 TPH Aromatic C21-35 1.0 MEDIA CONCENTRATIONS

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Concentration in Groundwater (mg/L)#NOME?

Benzene 2.60E-02 Ethylbenzene 7.00E-02 TPH Aliphatic C8-10 3.20E-02 TPH Aliphatic C10-12 2.40E-02 TPH Aliphatic C12-16 2.50E-02 TPH Aliphatic C16-35 0.10 TPH Aromatic C8-10 8.20E-02 TPH Aromatic C10-12 6.30E-02 TPH Aromatic C12-16 1.60E-02 TPH Aromatic C16-21 2.30E-02 TPH Aromatic C21-35 5.50E-02 Conc. in Irrigation Water (mg/L)

#NOME?#NOME?

Benzene 2.60E-02 Ethylbenzene 7.00E-02 TPH Aliphatic C8-10 3.20E-02 TPH Aliphatic C10-12 2.40E-02 TPH Aliphatic C12-16 2.50E-02 TPH Aliphatic C16-35 0.10 TPH Aromatic C8-10 8.20E-02 TPH Aromatic C10-12 6.30E-02 TPH Aromatic C12-16 1.60E-02 TPH Aromatic C16-21 2.30E-02 TPH Aromatic C21-35 5.50E-02 SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES--------------------------------- Ingestion Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Benzene 2.90E-02 Ethylbenzene ND TPH Aliphatic C8-10 ND TPH Aliphatic C10-12 ND TPH Aliphatic C12-16 ND TPH Aliphatic C16-35 ND TPH Aromatic C8-10 ND TPH Aromatic C10-12 ND TPH Aromatic C12-16 ND TPH Aromatic C16-21 ND TPH Aromatic C21-35 ND Ingestion Reference Dose (mg/kg-day) Benzene 4.00E-03 Ethylbenzene 0.10 TPH Aliphatic C8-10 0.10

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TPH Aliphatic C10-12 0.10 TPH Aliphatic C12-16 0.10 TPH Aliphatic C16-35 2.0 TPH Aromatic C8-10 4.00E-02 TPH Aromatic C10-12 4.00E-02 TPH Aromatic C12-16 4.00E-02 TPH Aromatic C16-21 3.00E-02 TPH Aromatic C21-35 1.0 Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Benzene 2.70E-02 Ethylbenzene ND TPH Aliphatic C8-10 ND TPH Aliphatic C10-12 ND TPH Aliphatic C12-16 ND TPH Aliphatic C16-35 ND TPH Aromatic C8-10 ND TPH Aromatic C10-12 ND TPH Aromatic C12-16 ND TPH Aromatic C16-21 ND TPH Aromatic C21-35 ND Inhalation Reference Dose (mg/kg-day) Benzene 8.60E-03 Ethylbenzene 0.29 TPH Aliphatic C8-10 0.27 TPH Aliphatic C10-12 0.27 TPH Aliphatic C12-16 0.27 TPH Aliphatic C16-35 ND TPH Aromatic C8-10 5.50E-02 TPH Aromatic C10-12 5.50E-02 TPH Aromatic C12-16 5.50E-02 TPH Aromatic C16-21 ND TPH Aromatic C21-35 ND Dermal Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Benzene 2.90E-02 Ethylbenzene ND TPH Aliphatic C8-10 ND TPH Aliphatic C10-12 ND TPH Aliphatic C12-16 ND TPH Aliphatic C16-35 ND TPH Aromatic C8-10 ND TPH Aromatic C10-12 ND TPH Aromatic C12-16 ND TPH Aromatic C16-21 ND TPH Aromatic C21-35 ND Dermal Reference Dose (mg/kg-day)

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Benzene 4.00E-03 Ethylbenzene 0.10 TPH Aliphatic C8-10 0.10 TPH Aliphatic C10-12 0.10 TPH Aliphatic C12-16 0.10 TPH Aliphatic C16-35 2.0 TPH Aromatic C8-10 4.00E-02 TPH Aromatic C10-12 4.00E-02 TPH Aromatic C12-16 4.00E-02 TPH Aromatic C16-21 3.00E-02 TPH Aromatic C21-35 1.0 SUMMARY OF RESULTS --------------------------------------------------------- INGESTION OF GROUNDWATER Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 3.42E-04 LADD (mg/kg-day) 1.76E-04 Cancer Risk (-) 5.104E-06 Hazard Index (-) 8.548E-02 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 9.21E-04 LADD (mg/kg-day) 4.74E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 9.205E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C8-10 CADD (mg/kg-day) 4.21E-04 LADD (mg/kg-day) 2.17E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 4.208E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C10-12 CADD (mg/kg-day) 3.16E-04 LADD (mg/kg-day) 1.62E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 3.156E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C12-16 CADD (mg/kg-day) 3.29E-04 LADD (mg/kg-day) 1.69E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 3.288E-03

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Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C16-35 CADD (mg/kg-day) 1.34E-03 LADD (mg/kg-day) 6.90E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 6.707E-04 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C8-10 CADD (mg/kg-day) 1.08E-03 LADD (mg/kg-day) 5.55E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.696E-02 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C10-12 CADD (mg/kg-day) 8.28E-04 LADD (mg/kg-day) 4.26E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.071E-02 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C12-16 CADD (mg/kg-day) 2.10E-04 LADD (mg/kg-day) 1.08E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 5.260E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C16-21 CADD (mg/kg-day) 3.02E-04 LADD (mg/kg-day) 1.56E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.008E-02 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C21-35 CADD (mg/kg-day) 7.23E-04 LADD (mg/kg-day) 3.72E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 7.233E-04 DERMAL CONTACT DURING SHOWER Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 2.38E-05 LADD (mg/kg-day) 1.23E-05 Cancer Risk (-) 3.558E-07 Hazard Index (-) 5.960E-03 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 2.26E-04 LADD (mg/kg-day) 1.16E-04

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Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.262E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C8-10 CADD (mg/kg-day) 1.05E-03 LADD (mg/kg-day) 5.39E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.048E-02 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C10-12 CADD (mg/kg-day) 1.99E-03 LADD (mg/kg-day) 1.02E-03 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.991E-02 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C12-16 CADD (mg/kg-day) 8.95E-03 LADD (mg/kg-day) 4.61E-03 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 8.950E-02 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C16-35 CADD (mg/kg-day) 4.10E-01 LADD (mg/kg-day) 2.11E-01 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.049E-01 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C8-10 CADD (mg/kg-day) 2.15E-04 LADD (mg/kg-day) 1.11E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 5.370E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C10-12 CADD (mg/kg-day) 2.39E-04 LADD (mg/kg-day) 1.23E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 5.983E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C12-16 CADD (mg/kg-day) 9.78E-05 LADD (mg/kg-day) 5.03E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.445E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C16-21 CADD (mg/kg-day) 3.01E-04 LADD (mg/kg-day) 1.55E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00

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Hazard Index (-) 1.004E-02 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C21-35 CADD (mg/kg-day) 3.60E-03 LADD (mg/kg-day) 1.85E-03 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 3.602E-03 INHALATION DURING SHOWER Concentration in Bathroom Air (mg/m^3) Benzene 0.30 Ethylbenzene 0.72 TPH Aliphatic C8-10 0.31 TPH Aliphatic C10-12 0.22 TPH Aliphatic C12-16 0.21 TPH Aliphatic C16-35 0.74 TPH Aromatic C8-10 0.81 TPH Aromatic C10-12 0.58 TPH Aromatic C12-16 0.13 TPH Aromatic C16-21 0.12 TPH Aromatic C21-35 3.04E-02 Fraction Volatilized from Shower Water (-) Benzene 0.46 Ethylbenzene 0.41 TPH Aliphatic C8-10 0.39 TPH Aliphatic C10-12 0.36 TPH Aliphatic C12-16 0.33 TPH Aliphatic C16-35 0.29 TPH Aromatic C8-10 0.40 TPH Aromatic C10-12 0.37 TPH Aromatic C12-16 0.32 TPH Aromatic C16-21 0.20 TPH Aromatic C21-35 2.21E-02 Total Mass Volatilized per Shower (mg) Benzene 1.8 Ethylbenzene 4.3 TPH Aliphatic C8-10 1.9 TPH Aliphatic C10-12 1.3 TPH Aliphatic C12-16 1.2 TPH Aliphatic C16-35 4.5 TPH Aromatic C8-10 4.9 TPH Aromatic C10-12 3.5 TPH Aromatic C12-16 0.77 TPH Aromatic C16-21 0.70 TPH Aromatic C21-35 0.18 Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 4.89E-04

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LADD (mg/kg-day) 2.52E-04 Cancer Risk (-) 6.794E-06 Hazard Index (-) 5.685E-02 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 1.19E-03 LADD (mg/kg-day) 6.10E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 4.087E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C8-10 CADD (mg/kg-day) 5.14E-04 LADD (mg/kg-day) 2.64E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.903E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C10-12 CADD (mg/kg-day) 3.55E-04 LADD (mg/kg-day) 1.83E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.316E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C12-16 CADD (mg/kg-day) 3.38E-04 LADD (mg/kg-day) 1.74E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.253E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C16-35 CADD (mg/kg-day) 1.22E-03 LADD (mg/kg-day) 6.28E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C8-10 CADD (mg/kg-day) 1.34E-03 LADD (mg/kg-day) 6.88E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.429E-02 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C10-12 CADD (mg/kg-day) 9.57E-04 LADD (mg/kg-day) 4.92E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.739E-02 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C12-16 CADD (mg/kg-day) 2.11E-04 LADD (mg/kg-day) 1.09E-04

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Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 3.834E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C16-21 CADD (mg/kg-day) 1.92E-04 LADD (mg/kg-day) 9.90E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C21-35 CADD (mg/kg-day) 4.99E-05 LADD (mg/kg-day) 2.57E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 INGESTION OF IRRIGATION WATER Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 1.37E-04 LADD (mg/kg-day) 7.04E-05 Cancer Risk (-) 2.041E-06 Hazard Index (-) 3.419E-02 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 3.68E-04 LADD (mg/kg-day) 1.90E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 3.682E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C8-10 CADD (mg/kg-day) 1.68E-04 LADD (mg/kg-day) 8.66E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.683E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C10-12 CADD (mg/kg-day) 1.26E-04 LADD (mg/kg-day) 6.50E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.262E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C12-16 CADD (mg/kg-day) 1.32E-04 LADD (mg/kg-day) 6.77E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.315E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C16-35

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CADD (mg/kg-day) 5.37E-04 LADD (mg/kg-day) 2.76E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.683E-04 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C8-10 CADD (mg/kg-day) 4.31E-04 LADD (mg/kg-day) 2.22E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.078E-02 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C10-12 CADD (mg/kg-day) 3.31E-04 LADD (mg/kg-day) 1.71E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 8.285E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C12-16 CADD (mg/kg-day) 8.42E-05 LADD (mg/kg-day) 4.33E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.104E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C16-21 CADD (mg/kg-day) 1.21E-04 LADD (mg/kg-day) 6.23E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 4.033E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C21-35 CADD (mg/kg-day) 2.89E-04 LADD (mg/kg-day) 1.49E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.893E-04 INHALATION OF GW SPRAY Conc. in Outdoor Air from GW Spray(mg/m^3) - For carcinogenic risk: Benzene 4.34E-04 Ethylbenzene 1.05E-03 TPH Aliphatic C8-10 4.55E-04 TPH Aliphatic C10-12 3.15E-04 TPH Aliphatic C12-16 3.00E-04 TPH Aliphatic C16-35 1.08E-03 TPH Aromatic C8-10 1.18E-03 TPH Aromatic C10-12 8.47E-04 TPH Aromatic C12-16 1.87E-04 TPH Aromatic C16-21 1.70E-04

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TPH Aromatic C21-35 4.40E-05 - For hazard index: Benzene 4.34E-04 Ethylbenzene 1.05E-03 TPH Aliphatic C8-10 4.55E-04 TPH Aliphatic C10-12 3.15E-04 TPH Aliphatic C12-16 3.00E-04 TPH Aliphatic C16-35 1.08E-03 TPH Aromatic C8-10 1.18E-03 TPH Aromatic C10-12 8.47E-04 TPH Aromatic C12-16 1.87E-04 TPH Aromatic C16-21 1.70E-04 TPH Aromatic C21-35 4.40E-05 Fraction Volatilized from Irrig. Water (-) Benzene 0.45 Ethylbenzene 0.41 TPH Aliphatic C8-10 0.38 TPH Aliphatic C10-12 0.35 TPH Aliphatic C12-16 0.32 TPH Aliphatic C16-35 0.29 TPH Aromatic C8-10 0.39 TPH Aromatic C10-12 0.36 TPH Aromatic C12-16 0.31 TPH Aromatic C16-21 0.20 TPH Aromatic C21-35 2.16E-02 Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 2.85E-05 LADD (mg/kg-day) 1.47E-05 Cancer Risk (-) 3.961E-07 Hazard Index (-) 3.315E-03 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 6.91E-05 LADD (mg/kg-day) 3.55E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.381E-04 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C8-10 CADD (mg/kg-day) 2.99E-05 LADD (mg/kg-day) 1.54E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.108E-04 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C10-12 CADD (mg/kg-day) 2.07E-05 LADD (mg/kg-day) 1.06E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 7.660E-05

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Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C12-16 CADD (mg/kg-day) 1.97E-05 LADD (mg/kg-day) 1.01E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 7.292E-05 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C16-35 CADD (mg/kg-day) 7.09E-05 LADD (mg/kg-day) 3.65E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C8-10 CADD (mg/kg-day) 7.78E-05 LADD (mg/kg-day) 4.01E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.415E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C10-12 CADD (mg/kg-day) 5.57E-05 LADD (mg/kg-day) 2.87E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.013E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C12-16 CADD (mg/kg-day) 1.23E-05 LADD (mg/kg-day) 6.31E-06 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.231E-04 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C16-21 CADD (mg/kg-day) 1.12E-05 LADD (mg/kg-day) 5.75E-06 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C21-35 CADD (mg/kg-day) 2.89E-06 LADD (mg/kg-day) 1.49E-06 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 4.86E-04 LADD (mg/kg-day) 2.50E-04

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Cancer Risk (-) 7.259E-06 Hazard Index (-) 1.216E-01 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 4.61E-03 LADD (mg/kg-day) 2.37E-03 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 4.614E-02 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C8-10 CADD (mg/kg-day) 2.14E-02 LADD (mg/kg-day) 1.10E-02 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.138E-01 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C10-12 CADD (mg/kg-day) 4.06E-02 LADD (mg/kg-day) 2.09E-02 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 4.061E-01 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C12-16 CADD (mg/kg-day) 1.83E-01 LADD (mg/kg-day) 9.40E-02 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.826E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C16-35 CADD (mg/kg-day) 8.36E+00 LADD (mg/kg-day) 4.30E+00 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 4.179E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C8-10 CADD (mg/kg-day) 4.38E-03 LADD (mg/kg-day) 2.26E-03 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.096E-01 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C10-12 CADD (mg/kg-day) 4.88E-03 LADD (mg/kg-day) 2.51E-03 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.220E-01 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C12-16 CADD (mg/kg-day) 2.00E-03 LADD (mg/kg-day) 1.03E-03 Cancer Risk (-) 0.000E+00

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Hazard Index (-) 4.988E-02 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C16-21 CADD (mg/kg-day) 6.15E-03 LADD (mg/kg-day) 3.16E-03 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.049E-01 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C21-35 CADD (mg/kg-day) 7.35E-02 LADD (mg/kg-day) 3.78E-02 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 7.348E-02

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SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK For Groundwater CASE 1: Worker - Typical Ingestion Dermal Inhalation Ingestion Inhalation Dermal of Contact in During of Irrig. of Irrig. Contact with Groundwater Shower Shower Spray Water Irrig.Water TOTAL _________________________________________________________ Benzene 5.1E-06 3.6E-07 6.8E-06 2.0E-06 4.0E-07 7.3E-06 2.2E-05 _________________________________________________________ TOTAL 5.1E-06 3.6E-07 6.8E-06 2.0E-06 4.0E-07 7.3E-06 2.2E-05

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SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS For Groundwater CASE 1: Worker - Typical Ingestion Dermal Inhalation Ingestion Inhalation Dermal of Contact in During of Irrig. of Irrig. Contact with Groundwater Shower Shower Spray Water Irrig.Water TOTAL _____________________________________________________________ Benzene 8.5E-02 6.0E-03 5.7E-02 3.4E-02 3.3E-03 1.2E-01 3.1E-01 Ethylbenzene 9.2E-03 2.3E-03 4.1E-03 3.7E-03 2.4E-04 4.6E-02 6.6E-02 TPH Aliphatic C8-10 4.2E-03 1.0E-02 1.9E-03 1.7E-03 1.1E-04 2.1E-01 2.3E-01 TPH Aliphatic C10-12 3.2E-03 2.0E-02 1.3E-03 1.3E-03 7.7E-05 4.1E-01 4.3E-01 TPH Aliphatic C12-16 3.3E-03 9.0E-02 1.3E-03 1.3E-03 7.3E-05 1.8E+00 1.9E+00 TPH Aliphatic C16-35 6.7E-04 2.0E-01 0.0E+00 2.7E-04 0.0E+00 4.2E+00 4.4E+00 TPH Aromatic C8-10 2.7E-02 5.4E-03 2.4E-02 1.1E-02 1.4E-03 1.1E-01 1.8E-01 TPH Aromatic C10-12 2.1E-02 6.0E-03 1.7E-02 8.3E-03 1.0E-03 1.2E-01 1.8E-01 TPH Aromatic C12-16 5.3E-03 2.4E-03 3.8E-03 2.1E-03 2.2E-04 5.0E-02 6.4E-02 TPH Aromatic C16-21 1.0E-02 1.0E-02 0.0E+00 4.0E-03 0.0E+00 2.0E-01 2.3E-01 TPH Aromatic C21-35 7.2E-04 3.6E-03 0.0E+00 2.9E-04 0.0E+00 7.3E-02 7.8E-02 _____________________________________________________________ TOTAL 1.7E-01 3.6E-01 1.1E-01 6.8E-02 6.5E-03 7.4E+00 8.1E+00 NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD was not entered for that chemical.

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SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS -------------------------- Clean-up Levels in Groundwater SSTLs Solubility Receptor: Worker - Typical [mg/l] [mg/l] _____________________________________________________________________ Benzene 1.2E-02 1.8E+0 Ethylbenzene 1.1E+00 1.7E+0 TPH Aliphatic C8-10 1.4E-01 4.3E-0 TPH Aliphatic C10-12 5.6E-02 3.4E-0 TPH Aliphatic C12-16 1.3E-02 7.6E-0 TPH Aliphatic C16-35 2.3E-02 1.3E-0 TPH Aromatic C8-10 4.6E-01 6.5E+0 TPH Aromatic C10-12 3.6E-01 2.5E+0 TPH Aromatic C12-16 2.5E-01 5.8E+0 TPH Aromatic C16-21 1.0E-01 5.1E-0 TPH Aromatic C21-35 7.0E-01 6.6E-0 _____________________________________________________________________ ** SSTL exceeds the chemical's solubility. The exposure routes that depend on this source are: Ingestion of groundwater used indoors Dermal contact with groundwater used indoors Inhalation of volatiles from groundwater indoors Ingestion of irrigation water Inhalation of irrigation water spray Dermal contact with irrigation water Summary of Original Source Conce for Groundwater ________________________________ Original TPH Mass Source Conc. Fraction [mg/kg] [mg/kg] [-] ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ Site-Specific Target Levels (SST for Groundwater ________________________________ ____________________________________________________________________

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Title:cenário Real 1 5/10/2006 11:15 Scenarios:Worker - Typical Routes:INHALATION OF OUTDOOR AIR Chemicals: Benzene Ethylbenzene SCENARIO:SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1 --------------------------------------------------------------------- LIFETIME AND BODY WEIGHT Body Weight (kg) 60.0 Lifetime (years) 68.0 INHALATION OF OUTDOOR AIR Inhalation rate (m^3/hr) 0.833 Time outdoors (hours/day) 8.00 Lung Retention Factor (-) 0.750 Exp. Freq. Outdoor Air (events/yr) 288. Exp. Duration Outdoor Air (yr) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Inhalation (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 MEDIA CONCENTRATIONS--------------------Concentration in Outdoor Air (mg/m^3) Obtained from Fate and Transport output AVERAGE Concentration (over exposure duration) (used to calculate carcinogenic risk) Exposure Duration (years) 35. Benzene 4.06E-07 Ethylbenzene 1.15E-06 Concentration used to calculate hazard index (Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years) Exposure Duration (years) 7.0 Benzene 4.06E-07 Ethylbenzene 1.15E-06 SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES

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SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK For Saturated Zone Source CASE 1: Worker - Typical Inhalation of Outdoor Air ____________ Benzene 3.7E-10 ____________ TOTAL 3.7E-10

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SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS For Saturated Zone Source CASE 1: Worker - Typical Inhalation of Outdoor Air ____________ Benzene 3.1E-06 Ethylbenzene 2.6E-07 ____________ TOTAL 3.4E-06 NOTE: A zero hazard index may indicate that a was not entered for that chemical.

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SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS -------------------------- Saturated Zone Source ________________________________________________________________ The receptor considered is: Worker - Typical

Exposure pathways depending on this source: Inhalation of outdoor air Site-Specific Target Levels (SST for Saturated Zone Source ________________________________ Original Source Chemica SSTL Conc. Solubil [mg/l] [mg/l] [mg/l] ____________________________________________________________________ Benzene 7.0E+02 2.6E-02 1.8E+03 Ethylbenzene 1.7E+02 7.0E-02 1.7E+02 ____________________________________________________________________ ** SSTL was set equal to chemical solubility, target could not be exceeded.

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Title:cenário Real 3

5/10/2006 11:16 Scenarios:Worker - Typical Routes:INHALATION OF INDOOR AIR Chemicals: Benzene Ethylbenzene SCENARIO:SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1 --------------------------------------------------------------------- LIFETIME AND BODY WEIGHT Body Weight (kg) 60.0 Lifetime (years) 68.0 INHALATION OF INDOOR AIR Inhalation rate (m^3/hr) 0.833 Time indoors (hours/day) 8.00 Lung Retention Factor (-) 0.750 Exp. Freq. Indoor Air (events/yr) 288. Exp. Duration Indoor Air (yr) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Inhalation (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 MEDIA CONCENTRATIONS--------------------Concentration in Indoor Air (mg/m^3) Obtained from Fate and Transport output AVERAGE Concentration (over exposure duration) (used to calculate carcinogenic risk) Exposure Duration (years) 35. Benzene 3.02E-05 Ethylbenzene 8.91E-05 Concentration used to calculate hazard index (Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years) Exposure Duration (years) 7.0 Benzene 3.02E-05 Ethylbenzene 8.91E-05 SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES

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--------------------------------- Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Benzene 2.70E-02 Ethylbenzene ND Inhalation Reference Dose (mg/kg-day) Benzene 8.60E-03 Ethylbenzene 0.29 SUMMARY OF RESULTS --------------------------------------------------------- INHALATION OF INDOOR AIR Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 1.99E-06 LADD (mg/kg-day) 1.02E-06 Cancer Risk (-) 2.763E-08 Hazard Index (-) 2.312E-04 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 5.86E-06 LADD (mg/kg-day) 3.02E-06 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.020E-05

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SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK For Saturated Zone Source CASE 1: Worker - Typical Inhalation of Indoor Air ____________ Benzene 2.8E-08 ____________ TOTAL 2.8E-08

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SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS For Saturated Zone Source CASE 1: Worker - Typical Inhalation of Indoor Air TOTAL ____________________ Benzene 2.3E-04 2.3E-04 Ethylbenzene 2.0E-05 2.0E-05 ____________________ TOTAL 2.5E-04 2.5E-04 NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD was not entered for that chemical.

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SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS -------------------------- Saturated Zone Source ________________________________________________________________________ The receptor considered is: Worker - Typical

Exposure pathways depending on this source: Inhalation of indoor air Site-Specific Target Levels (SSTLs) for Saturated Zone Source ______________________________________ Original Source Chemical SSTL Conc. Solubility [mg/l] [mg/l] [mg/l] __________________________________________________________________________ Benzene 9.4E+00 2.6E-02 1.8E+03 Ethylbenzene 1.7E+02 7.0E-02 1.7E+02 ** __________________________________________________________________________ ** SSTL was set equal to chemical solubility, target could not be exceeded.

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Title:cenário Real 1

5/10/2006 10:53 Scenarios:Worker - Typical Routes:INHALATION OF OUTDOOR AIR Chemicals: Benzene Ethylbenzene TPH Aliphatic C8-10 TPH Aliphatic C10-12 TPH Aliphatic C12-16 TPH Aliphatic C16-35 TPH Aromatic C8-10 TPH Aromatic C10-12 TPH Aromatic C12-16 TPH Aromatic C16-21 TPH Aromatic C21-35 SCENARIO:SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1 --------------------------------------------------------------------- LIFETIME AND BODY WEIGHT Body Weight (kg) 60.0 Lifetime (years) 68.0 INHALATION OF OUTDOOR AIR Inhalation rate (m^3/hr) 0.833 Time outdoors (hours/day) 8.00 Lung Retention Factor (-) 0.750 Exp. Freq. Outdoor Air (events/yr) 288. Exp. Duration Outdoor Air (yr) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Inhalation (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 TPH Aliphatic C8-10 1.0 TPH Aliphatic C10-12 1.0 TPH Aliphatic C12-16 1.0 TPH Aliphatic C16-35 1.0 TPH Aromatic C8-10 1.0 TPH Aromatic C10-12 1.0 TPH Aromatic C12-16 1.0 TPH Aromatic C16-21 1.0

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TPH Aromatic C21-35 1.0 MEDIA CONCENTRATIONS--------------------Concentration in Outdoor Air (mg/m^3) Obtained from Fate and Transport output AVERAGE Concentration (over exposure duration) (used to calculate carcinogenic risk) Exposure Duration (years) 35. Benzene 4.06E-07 Ethylbenzene 1.15E-06 TPH Aliphatic C8-10 1.24E-04 TPH Aliphatic C10-12 1.47E-04 TPH Aliphatic C12-16 6.37E-04 TPH Aliphatic C16-35 3.08E-02 TPH Aromatic C8-10 2.43E-06 TPH Aromatic C10-12 8.03E-07 TPH Aromatic C12-16 1.29E-07 TPH Aromatic C16-21 9.79E-08 TPH Aromatic C21-35 3.48E-08 Concentration used to calculate hazard index (Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years) Exposure Duration (years) 7.0 Benzene 4.06E-07 Ethylbenzene 1.15E-06 TPH Aliphatic C8-10 1.24E-04 TPH Aliphatic C10-12 1.47E-04 TPH Aliphatic C12-16 6.37E-04 TPH Aliphatic C16-35 3.08E-02 TPH Aromatic C8-10 2.43E-06 TPH Aromatic C10-12 8.03E-07 TPH Aromatic C12-16 1.29E-07 TPH Aromatic C16-21 9.79E-08 TPH Aromatic C21-35 3.48E-08 SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES--------------------------------- Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Benzene 2.70E-02 Ethylbenzene ND TPH Aliphatic C8-10 ND TPH Aliphatic C10-12 ND TPH Aliphatic C12-16 ND TPH Aliphatic C16-35 ND TPH Aromatic C8-10 ND TPH Aromatic C10-12 ND TPH Aromatic C12-16 ND TPH Aromatic C16-21 ND

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TPH Aromatic C21-35 ND Inhalation Reference Dose (mg/kg-day) Benzene 8.60E-03 Ethylbenzene 0.29 TPH Aliphatic C8-10 0.27 TPH Aliphatic C10-12 0.27 TPH Aliphatic C12-16 0.27 TPH Aliphatic C16-35 ND TPH Aromatic C8-10 5.50E-02 TPH Aromatic C10-12 5.50E-02 TPH Aromatic C12-16 5.50E-02 TPH Aromatic C16-21 ND TPH Aromatic C21-35 ND SUMMARY OF RESULTS --------------------------------------------------------- INHALATION OF OUTDOOR AIR Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 2.67E-08 LADD (mg/kg-day) 1.37E-08 Cancer Risk (-) 3.712E-10 Hazard Index (-) 3.106E-06 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 7.56E-08 LADD (mg/kg-day) 3.89E-08 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.606E-07 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C8-10 CADD (mg/kg-day) 8.15E-06 LADD (mg/kg-day) 4.19E-06 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 3.019E-05 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C10-12 CADD (mg/kg-day) 9.68E-06 LADD (mg/kg-day) 4.98E-06 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 3.586E-05 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C12-16 CADD (mg/kg-day) 4.19E-05

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LADD (mg/kg-day) 2.15E-05 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.550E-04 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C16-35 CADD (mg/kg-day) 2.02E-03 LADD (mg/kg-day) 1.04E-03 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C8-10 CADD (mg/kg-day) 1.60E-07 LADD (mg/kg-day) 8.21E-08 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.900E-06 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C10-12 CADD (mg/kg-day) 5.28E-08 LADD (mg/kg-day) 2.72E-08 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 9.602E-07 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C12-16 CADD (mg/kg-day) 8.48E-09 LADD (mg/kg-day) 4.36E-09 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.542E-07 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C16-21 CADD (mg/kg-day) 6.43E-09 LADD (mg/kg-day) 3.31E-09 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C21-35 CADD (mg/kg-day) 2.29E-09 LADD (mg/kg-day) 1.18E-09 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00

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SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK For Saturated Zone Source CASE 1: Worker - Typical Inhalation of Outdoor Air ____________ Benzene 3.7E-10 ____________ TOTAL 3.7E-10

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SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS For Saturated Zone Source CASE 1: Worker - Typical Inhalation of Outdoor Air TOTAL ________________________ Benzene 3.1E-06 3.1E-06 Ethylbenzene 2.6E-07 2.6E-07 TPH Aliphatic C8-10 3.0E-05 3.0E-05 TPH Aliphatic C10-12 3.6E-05 3.6E-05 TPH Aliphatic C12-16 1.6E-04 1.6E-04 TPH Aromatic C8-10 2.9E-06 2.9E-06 TPH Aromatic C10-12 9.6E-07 9.6E-07 TPH Aromatic C12-16 1.5E-07 1.5E-07 ________________________ TOTAL 2.3E-04 2.3E-04 NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD was not entered for that chemical.

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SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS -------------------------- Saturated Zone Source ________________________________________________________________ The receptor considered is: Worker - Typical

Exposure pathways depending on this source: Inhalation of outdoor air Site-Specific Target Levels (SST for Saturated Zone Source ________________________________ Original Source Chemica SSTL Conc. Solubil [mg/l] [mg/l] [mg/l] ____________________________________________________________________ Benzene 7.0E+02 2.6E-02 1.8E+03 Ethylbenzene 1.7E+02 7.0E-02 1.7E+02 TPH Aliphatic C8-10 4.3E-01 3.2E-02 4.3E-01 TPH Aliphatic C10-12 3.4E-02 2.4E-02 3.4E-02 TPH Aliphatic C12-16 7.6E-04 2.5E-02 7.6E-04 TPH Aliphatic C16-35 1.3E-06 1.0E-01 1.3E-06 TPH Aromatic C8-10 6.5E+01 8.2E-02 6.5E+01 TPH Aromatic C10-12 2.5E+01 6.3E-02 2.5E+01 TPH Aromatic C12-16 5.8E+00 1.6E-02 5.8E+00 TPH Aromatic C16-21 5.1E-01 2.3E-02 5.1E-01 TPH Aromatic C21-35 6.6E-03 5.5E-02 6.6E-03 ____________________________________________________________________ ** SSTL was set equal to chemical solubility, target could not be exceeded.

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Title:cenário Real 3

5/10/2006 10:55 Scenarios:Worker - Typical Routes:INHALATION OF INDOOR AIR Chemicals: Benzene Ethylbenzene TPH Aliphatic C8-10 TPH Aliphatic C10-12 TPH Aliphatic C12-16 TPH Aliphatic C16-35 TPH Aromatic C8-10 TPH Aromatic C10-12 TPH Aromatic C12-16 TPH Aromatic C16-21 TPH Aromatic C21-35 SCENARIO:SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1 --------------------------------------------------------------------- LIFETIME AND BODY WEIGHT Body Weight (kg) 60.0 Lifetime (years) 68.0 INHALATION OF INDOOR AIR Inhalation rate (m^3/hr) 0.833 Time indoors (hours/day) 8.00 Lung Retention Factor (-) 0.750 Exp. Freq. Indoor Air (events/yr) 288. Exp. Duration Indoor Air (yr) 35.0 Absorption Adjustment Factor for Inhalation (-) Benzene 1.0 Ethylbenzene 1.0 TPH Aliphatic C8-10 1.0 TPH Aliphatic C10-12 1.0 TPH Aliphatic C12-16 1.0 TPH Aliphatic C16-35 1.0 TPH Aromatic C8-10 1.0 TPH Aromatic C10-12 1.0 TPH Aromatic C12-16 1.0 TPH Aromatic C16-21 1.0

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TPH Aromatic C21-35 1.0 MEDIA CONCENTRATIONS--------------------Concentration in Indoor Air (mg/m^3) Obtained from Fate and Transport output AVERAGE Concentration (over exposure duration) (used to calculate carcinogenic risk) Exposure Duration (years) 35. Benzene 3.02E-05 Ethylbenzene 8.91E-05 TPH Aliphatic C8-10 1.05E-02 TPH Aliphatic C10-12 1.25E-02 TPH Aliphatic C12-16 5.40E-02 TPH Aliphatic C16-35 2.6 TPH Aromatic C8-10 1.94E-04 TPH Aromatic C10-12 5.68E-05 TPH Aromatic C12-16 7.49E-06 TPH Aromatic C16-21 3.72E-06 TPH Aromatic C21-35 8.46E-07 Concentration used to calculate hazard index (Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years) Exposure Duration (years) 7.0 Benzene 3.02E-05 Ethylbenzene 8.91E-05 TPH Aliphatic C8-10 1.05E-02 TPH Aliphatic C10-12 1.25E-02 TPH Aliphatic C12-16 5.40E-02 TPH Aliphatic C16-35 2.6 TPH Aromatic C8-10 1.94E-04 TPH Aromatic C10-12 5.68E-05 TPH Aromatic C12-16 7.49E-06 TPH Aromatic C16-21 3.72E-06 TPH Aromatic C21-35 8.46E-07 SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES--------------------------------- Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)] Benzene 2.70E-02 Ethylbenzene ND TPH Aliphatic C8-10 ND TPH Aliphatic C10-12 ND TPH Aliphatic C12-16 ND TPH Aliphatic C16-35 ND TPH Aromatic C8-10 ND TPH Aromatic C10-12 ND TPH Aromatic C12-16 ND TPH Aromatic C16-21 ND

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TPH Aromatic C21-35 ND Inhalation Reference Dose (mg/kg-day) Benzene 8.60E-03 Ethylbenzene 0.29 TPH Aliphatic C8-10 0.27 TPH Aliphatic C10-12 0.27 TPH Aliphatic C12-16 0.27 TPH Aliphatic C16-35 ND TPH Aromatic C8-10 5.50E-02 TPH Aromatic C10-12 5.50E-02 TPH Aromatic C12-16 5.50E-02 TPH Aromatic C16-21 ND TPH Aromatic C21-35 ND SUMMARY OF RESULTS --------------------------------------------------------- INHALATION OF INDOOR AIR Daily Doses and Risk for : Benzene CADD (mg/kg-day) 1.99E-06 LADD (mg/kg-day) 1.02E-06 Cancer Risk (-) 2.763E-08 Hazard Index (-) 2.312E-04 Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene CADD (mg/kg-day) 5.86E-06 LADD (mg/kg-day) 3.02E-06 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.020E-05 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C8-10 CADD (mg/kg-day) 6.91E-04 LADD (mg/kg-day) 3.56E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.558E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C10-12 CADD (mg/kg-day) 8.21E-04 LADD (mg/kg-day) 4.23E-04 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 3.040E-03 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C12-16 CADD (mg/kg-day) 3.55E-03

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LADD (mg/kg-day) 1.83E-03 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 1.315E-02 Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C16-35 CADD (mg/kg-day) 1.72E-01 LADD (mg/kg-day) 8.83E-02 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C8-10 CADD (mg/kg-day) 1.28E-05 LADD (mg/kg-day) 6.57E-06 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 2.320E-04 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C10-12 CADD (mg/kg-day) 3.73E-06 LADD (mg/kg-day) 1.92E-06 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 6.790E-05 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C12-16 CADD (mg/kg-day) 4.92E-07 LADD (mg/kg-day) 2.53E-07 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 8.950E-06 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C16-21 CADD (mg/kg-day) 2.44E-07 LADD (mg/kg-day) 1.26E-07 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00 Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C21-35 CADD (mg/kg-day) 5.56E-08 LADD (mg/kg-day) 2.86E-08 Cancer Risk (-) 0.000E+00 Hazard Index (-) 0.000E+00

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SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK For Saturated Zone Source CASE 1: Worker - Typical Inhalation of Indoor Air TOTAL ____________________ Benzene 2.8E-08 2.8E-08 ____________________ TOTAL 2.8E-08 2.8E-08

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SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS For Saturated Zone Source CASE 1: Worker - Typical Inhalation of Indoor Air TOTAL ____________________ Benzene 2.3E-04 2.3E-04 Ethylbenzene 2.0E-05 2.0E-05 TPH Aliphatic C8-10 2.6E-03 2.6E-03 TPH Aliphatic C10-12 3.0E-03 3.0E-03 TPH Aliphatic C12-16 1.3E-02 1.3E-02 TPH Aromatic C8-10 2.3E-04 2.3E-04 TPH Aromatic C10-12 6.8E-05 6.8E-05 TPH Aromatic C12-16 8.9E-06 8.9E-06 ____________________ TOTAL 1.9E-02 1.9E-02 NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD was not entered for that chemical.

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SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS -------------------------- Saturated Zone Source ________________________________________________________________ The receptor considered is: Worker - Typical

Exposure pathways depending on this source: Inhalation of indoor air Site-Specific Target Levels (SST for Saturated Zone Source ________________________________ Original Source Chemica SSTL Conc. Solubil [mg/l] [mg/l] [mg/l] ____________________________________________________________________ Benzene 9.4E+00 2.6E-02 1.8E+03 Ethylbenzene 1.7E+02 7.0E-02 1.7E+02 TPH Aliphatic C8-10 4.3E-01 3.2E-02 4.3E-01 TPH Aliphatic C10-12 3.4E-02 2.4E-02 3.4E-02 TPH Aliphatic C12-16 7.6E-04 2.5E-02 7.6E-04 TPH Aliphatic C16-35 1.3E-06 1.0E-01 1.3E-06 TPH Aromatic C8-10 6.5E+01 8.2E-02 6.5E+01 TPH Aromatic C10-12 2.5E+01 6.3E-02 2.5E+01 TPH Aromatic C12-16 5.8E+00 1.6E-02 5.8E+00 TPH Aromatic C16-21 5.1E-01 2.3E-02 5.1E-01 TPH Aromatic C21-35 6.6E-03 5.5E-02 6.6E-03 ____________________________________________________________________ ** SSTL was set equal to chemical solubility, target could not be exceeded.