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Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Bruno Perea Chiossi Conservação Arqueológica Reflexões e possibilidades Rio de Janeiro 2018

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Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

Bruno Perea Chiossi

Conservação Arqueológica

Reflexões e possibilidades

Rio de Janeiro

2018

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Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

Bruno Perea Chiossi

Conservação Arqueológica

Reflexões e possibilidades

Dissertação apresentada ao curso de Mestrado

Profissional do Instituto do Patrimônio Histórico e

Artístico Nacional, como pré-requisito para

obtenção do título de Mestre em Preservação do

Patrimônio Cultural.

Orientador: Prof. Me. Evandro Domingues

Rio de Janeiro

2018

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O objeto de estudo dessa pesquisa foi definido a partir das questões identificadas no cotidiano

da Área de Conservação do Centro Nacional de Arqueologia do IPHAN Sede em Brasília.

434

Chiossi, Bruno Perea. Conservação Arqueológica: / Bruno Perea Chiossi – Instituto do

Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 2018.

326 f.: il.

Orientador: Evandro Domingues

Dissertação (Mestrado) – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Mestrado

Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural, Rio de Janeiro, 2018.

1*². Patrimônio Cultural. 2. Preservação – Interdisciplinaridade. 3. Arqueologia ambiental –

testes. 4. Brasil – Política Cultural. I. Domingues, Evandro. II. Instituto do Patrimônio

Histórico e Artístico Nacional (Brasil). III. Título.

CCD 350.85

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Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

Bruno Perea Chiossi

Título: “Conservação Arqueológica: Reflexões e possibilidades”

Dissertação apresentada ao curso de Mestrado Profissional do Instituto do Patrimônio Histórico

e Artístico Nacional, como pré-requisito para obtenção do título de Mestre em Preservação do

Patrimônio Cultural.

Rio de Janeiro, 8 de maio de 2018.

Banca examinadora

_________________________________

Professor Me. Evandro Domingues PEP-MP (Orientador)

_________________________________

Professora Drª. Lia Motta PEP-MP

_________________________________

Professor Dr. Carlo Pagani MN/UFRJ

_________________________________

Ms. Ana Paula da Rosa Leal CNA/ IPHAN (Supervisora)

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DEDICATÓRIA

A Vitor Perea Chiossi (in memoriam)

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AGRADECIMENTOS

Ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico, ao Centro Nacional de Arqueologia e ao

Mestrado em Preservação do Patrimônio Nacional por todo apoio nesta pesquisa

Aos Professores e Coordenadores do Mestrado pelo conhecimento e experiências

compartilhados

Ao meu orientador Evandro Domingues pelo incentivo, apoio e paciência

Aos funcionários e supervisores do CNA/IPHAN que tive contato nestes dois anos e que fazem

parte importante na construção profissional e pessoal que levarei desta experiência

Aos colegas do CNA pelos infindáveis debates que permeiam o campo da conservação e da

arqueologia

A minha mãe Elisabete Perea Chiossi e meu pai Urbano Chiossi Junior por todo amor, carinho

e apoio

A Marina Jardim e Silva pelo conhecimento, paciência e companheirismo

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RESUMO

CHIOSSI, Bruno Perea. Conservação Arqueológica: Reflexões e Possibilidades. Brasília, 2018.

Dissertação (Mestrado em Preservação do Patrimônio Cultural) – Instituto do Patrimônio

Histórico e Artístico Nacional.

A presente pesquisa propõe a observação e a discussão das diferentes atividades

relacionadas ao campo da conservação de bens arqueológicos móveis, nas diversas etapas que

envolvem as pesquisas arqueológicas decorrente da implantação de empreendimentos que

passam pelo licenciamento ambiental em nível nacional, privilegiando processos orientados

pela Portaria SPHAN n° 07, de 1988, e Portaria IPHAN n° 230, de 2002. Com esta intenção,

partimos da documentação disponível no Centro Nacional de Arqueologia do Instituto do

Patrimônio Histórico e Artístico Nacional para o desenvolvimento de dois bancos de dados. No

primeiro, foram analisados 58 processos administrativos, buscando as atividades de

conservação apresentadas nas etapas em campo, totalizando a análise de 18% do universo

amostral levantado. No segundo, em relação às atividades de conservação efetuadas nas

instituições de guarda e pesquisa, foram apreciadas 49 das instituições listadas no Cadastro

Nacional de Instituições de Guarda e Pesquisa. Ao final apresentamos um caso chave triado a

partir do cruzamento dos bancos de dados e relacionamos este com o panorama encontrado no

levantamento qualitativo e quantitativo dos processos e instituições de guarda as quais estes

materiais foram destinados.

Palavras chave: Conservação Arqueológica; Conservação Preventiva; Arqueologia

Preventiva; Arqueologia de Contrato; Bens Culturais Móveis

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ABSTRACT

CHIOSSI, Bruno Perea. Conservação Arqueológica: Reflexões e Possibilidades. Brasília, 2018.

Dissertação (Mestrado em Preservação do Patrimônio Cultural) – Instituto do Patrimônio

Histórico e Artístico Nacional.

This research proposes the observation and discussion of the different activities related to the

field of conservation of mobile archaeological assets, and the various steps that involve

archaeological research resulting from the implementation of projects that pass through

environmental licensing at the national level, according to both, SPHAN n°. 07 of 1988 and

IPHAN n°. 230 of 2002 ordinances. With this intention, we start the research with data

gathering from documentation available at the National Archaeological Center of the National

Historical and Artistic Heritage Institute aiming to structure and develop two databases. The

first one, search for conservation activities presented in the field stages at the National

Archaeological Center, 58 administrative processes were selected and analyzed, corresponding

to 18% of the universe analyzed. In relation to the National Historical and Artistic Heritage

universe, 49 institutions listed in the National Register of Guard and Research Institutions were

evaluated in relation to conservation activities carried out in guardianship and research

institutions. Summarizing, we present a key case selected from information crossing of both

databases, relating them to the origin information found in the qualitative and quantitative

survey from custody processes and institutions to which these materials were destined.

Keywords: Archaeological Conservation; Preventive Conservation; Preventive Archeology;

Contract Archeology; Cultural Heritage

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Lista de Ilustrações

Figura 1: Linha do tempo apresentando os marcos de fortalecimento das políticas ambientais e

arqueológicas destacadas no capítulo anterior.......................................................................... 56

Figura 2: Intersecção dos campos envolvidos no processo de Musealização do Patrimônio

Arqueológico, Fonte: Autor ...................................................................................................... 87

Figura 3: Principais alterações na estrutura regimental do IPHAN após 2003 ........................ 91

Figura 4: Organograma da estrutura interna do Centro Nacional de Arqueologia em 2016

(Fonte: Apresentação do CNA ao Comitê Gestor, 2016) ......................................................... 92

Figura 5: Diagrama de causa e efeito (espinha de peixe) (Fonte: Revista Eletrônica Brasiliano

e Associados, 2005, p. 16 apud BARBOZA, 2011, p. 27) ..................................................... 100

Figura 6: Divisão documental e processual executada nesta pesquisa para o enquadramento da

avaliação da conservação inserida nos processos de arqueologia preventiva apresentadas neste

capítulo. Fonte: Autor ............................................................................................................. 112

Figura 7: Mapa de localização do sistema de transmissão (Fonte: MORAIS, 2012, p. 9;

ARQUEOTEC, Relatório Final, V. I, p. 17) .......................................................................... 113

Figura 8: Fotografias apresentadas da ocorrência n°18 no Laudo Técnico referente a 3° Etapa

da LT Garanhuns (Fonte: Laudo Técnico das Prospecções Arqueológicas (3ª Etapa), p. 17)

................................................................................................................................................ 123

Figura 9: Fotografia apresentadas da ocorrência n°18 no Laudo Técnico referente a 3° Etapa da

LT Garanhuns (Fonte: Laudo Técnico das Prospecções Arqueológicas (3ª Etapa) - LT 500 kV

Garanhuns, p.18) .................................................................................................................... 123

Figura 10: Comunidade Quilombola Cacimbinha, forno utilizado em caráter comunitário

(FONTE: JGP, Laudo 3ª Etapa, p. 33) ................................................................................... 125

Figura 11: Comunidade Quilombola Cacimbinha,cacos cerâmicos utilizados na fornada de

utensílios cerâmicos. (FONTE: JGP, Laudo 3ª Etapa, p. 33) ................................................. 125

Figura 12: Comunidade Quilombola Cacimbinha, Superfície com cacos cerâmicos espalhados

(FONTE: JGP, Laudo 3ª Etapa, p. 34) ................................................................................... 125

Figura 13: Comunidade Quilombola Cacimbinha, Casa de taipa de D. Nicinha (Coordenada:

25L 227207 E /9107721 S). (FONTE: JGP, Laudo 3ª Etapa, p. 32) ...................................... 125

Figura 14: Instrumento litico (silex) Ocorrência 136. Fonte: JGP, Laudo Técnico 5ª Etapa, p.

22 ............................................................................................................................................ 129

Figura 15: Vestígio cerâmico, temperado com areia, em leito de rio seco. Fonte: JGP, Laudo

Técnico 3ª Etapa, p. 37 ........................................................................................................... 129

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Figura 16: Vasilha de barro da comunidade Cacimbinha. Fonte: JGP, Laudo Técnico 3ª Etapa,

p. 40 ........................................................................................................................................ 129

Figura 17: Artefato lítico, biface lascado em diabásio, encontrado em superfície. Fonte:

Processo 01450.002604/2011-16 do Programa De Preservação do Patrimônio Cultural,

Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires, Mato Grosso e Pará. Relatório de Andamento 7,

p. 67. ....................................................................................................................................... 129

Figura 18: Fotografia extraída do Relatório final para ilustrar as ações de registro e numeração

das peças. Fonte: Arqueotec, 2015. ........................................................................................ 132

Figura 19: Limpeza de vestígios arqueológicos (Fonte: Relatório Final, Volume I, Arqueoltec,

p. 38) ....................................................................................................................................... 133

Figura 20: Exemplo de Ficha de monitoramento. Fonte: Arqueotec, Relatório Final, Volume X,

Anexo I, p. 338. 2015 ............................................................................................................. 135

Figura 21: fonte: ARQUEOTEC, Relatório Final, Volume XI, Anexo III, p. 240-241 ......... 137

Figura 22: Armário 1 (a esquerda do observador) .................................................................. 165

Figura 23: Armário 2 (a esquerda do observador) .................................................................. 165

Figura 24: Armário 9 (a direita do observador) ...................................................................... 165

Figura 25: Visão centro-esquerda da sala de arquivo do CNA .............................................. 165

Figura 26: Visão centro-direita da sala de arquivo do CNA .................................................. 165

Figura 27: Armário 10 ............................................................................................................ 165

Figura 28: Foto detalhe parte inferior do armário 2 ............................................................... 165

Lista de Gráficos

Gráfico 1: Processos de licenciamento ambiental por ano de instauração do processo no CNA

de 2006 a 2015(Fonte: Autor). ................................................................................................. 72

Gráfico 2: Número de licenças de pesquisa expedidas pelo IPHAN para arqueólogos em

território brasileiro, janeiro de 2003 a dezembro de 2009 (Fonte: Diário Oficial da União apud

ZANETTINI, 2009, p. 74) ........................................................................................................ 73

Gráfico 3: O gráfico apresenta a quantidade de autorizações emitidas pelo Iphan entre 1991 e

2016. Até (26/09/2016). Fonte: Apresentação do CNA ao comitê gestor em 2016 (IPHAN,

Comitê Gestor, 2016) ............................................................................................................... 74

Gráfico 4: Total de portarias por estado da federação (janeiro de 2003 a setembro de 2009)

Fonte: ZANETTINI, 2009, p. 77)............................................................................................. 76

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Gráfico 5: O gráfico mostra a quantidade de portarias autorizativas expedidas pelo Iphan por

unidade federativa, no intervalo de 1991 a 2016. (Fonte: Apresentação das atividades do CNA

ao Comitê Gestor do IPHAN em 2016(IPHAN, Comitê Gestor, 2016) .................................. 76

Gráfico 6: Processos analisados pelo primeiro estado de ocorrência declarado nos

empreendimentos que envolvem o licenciamento ambiental ................................................... 77

Gráfico 7: Quantificação das respostas da primeira questão, para obtenção da LP nos 29

processos analisados nesta primeira etapa da pesquisa .......................................................... 116

Gráfico 8: Porcentagem dos 29 processos de pesquisas que encontraram material arqueológico

na fase inicial para a obtenção da LP, Fonte: Autor ............................................................... 117

Gráfico 9:Porcentagem dos 45 processos analisados em relação a descrição das atividades de

conservação desenvolvidas na segunda etapa em campo para obtenção da Licença de Instalação

(LI) .......................................................................................................................................... 126

Gráfico 10: Dos 45 processos analisados na segunda etapa para obtenção da LI, quantos destes

possuíam descrição do material arqueológico? ...................................................................... 127

Gráfico 11: Dos processos analisados nesta fase do empreendimento quantos apresentavam

fotografia do material destacado............................................................................................. 128

Gráfico 12: Porcentagem dos 13 processos analisados na terceira fase de resgate e salvamento

dos bens arqueológicos móveis, para obtenção da LO, quantificação relacionada as medidas

tomadas para conservação destes bens. .................................................................................. 139

Gráfico 13: Da documentação relativa aos processos analisados nesta etapa, quantos possuíam

a relação definitiva do material arqueológico encontrado. ..................................................... 140

Gráfico 14: Levantamento do quantitativo de processos que apresentaram as atividades relativas

ao registro. .............................................................................................................................. 141

Gráfico 15: Levantamento do quantitativo de processos que apresentaram as atividades relativas

a higienização ......................................................................................................................... 142

Gráfico 16: Levantamento do quantitativo de processos que apresentaram as atividades relativas

ao Acondicionamento dos bens arqueológicos móveis. ......................................................... 142

Gráfico 17: Levantamento do quantitativo de processos que apresentaram as atividades relativas

a Triagem. ............................................................................................................................... 143

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Lista de Tabelas

Tabela 1:Quantitativo de portarias emitidas entre 1998 e 2003, (Fonte: BASTOS; DIAS. In:

SAB, 2003) ............................................................................................................................... 72

Tabela 2: Quantidade de processos analisados por tipologia de empreendimento ................ 75

Tabela 3: Total de documentação analisada para cada etapa do empreendimento (LI, LP, LO)

em relação ao total geral de processos analisados. ................................................................... 81

Tabela 4: Matriz de resposta obtida das tabelas de análise (LP, LI, LO) ................................. 82

Tabela 5: Resultado final da MAI-C para cada instituição analisada..................................... 104

Tabela 6: Quantidade de Instituições de Guarda e Pesquisa analisadas por Estado ............... 107

Tabela 7: Quantas das instituições possuem Museólogos, Arqueólogos, Conservadores e

Restauradores. ........................................................................................................................ 107

Tabela 8: Tabela de questões especificas efetuadas as instituições de guarda e pesquisa que

possuem acervo arqueológico. ................................................................................................ 108

Tabela 9: Levantamento do histórico de ocorrência de eventos de possível risco ao acervo nas

instituições de guarda e pesquisa analisadas .......................................................................... 109

Tabela 10: Quantidade de instituições analisadas que possuem áreas especificas para a

Conservação, Pesquisa, Exposição e Guarda. ........................................................................ 110

Tabela 11: Quantas das instituições analisadas desenvolvem atividades de Conservação e

Restauro. ................................................................................................................................. 110

Tabela 12: Matriz Individual de Análise da Conservação do Laboratório de Arqueologia da

Universidade Federal de Pernambuco .................................................................................... 144

Lista de Quadros

Quadro 1:Avaliação da conservação nos processos analisados para a obtenção da LP ........... 79

Quadro 2: Avaliação da conservação nos processos analisados para a obtenção da LI ........... 79

Quadro 3: Avaliação da conservação nos processos analisados para a obtenção da LO ......... 79

Quadro 4: Lista de instituições analisadas na pesquisa ............................................................ 98

Quadro 5: Escala de magnitude de risco - ABC (Fonte: Manual de Gerenciamento de Riscos

para coleções apud BARBOZA, 2011, p. 47, tradução do autor) .......................................... 102

Quadro 6: Classe dos vestígios arqueológicos apresentados nos Laudos Técnicos. (Fonte:

Laudo Técnico das Prospecções Arqueológicas (9ª Etapa) - LT 500 kV Garanhuns – Pau Ferro,

outubro de 2013, p. 9) ............................................................................................................. 122

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Lista de Abreviações e Siglas

ABRACOR - Associação Brasileira de Conservadores-Restauradores de Bens Culturais

ACON - Área de Conservação

ADA - Área Diretamente Afetada

AI - Área de Influência

AIBA - Academia Imperial de Belas Artes

AID - Área de Influência Direta

AII - Área de Influência Indireta

BDIGP - Banco de Dados das Instituições de Guarda e Pesquisa

BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento

BPA - Banco de Portarias de Arqueologia

BP - Banco de Processos

CERBA - Centro de Restauração da Bahia

CECOR - Centro de Conservação e Restauração

CNA - Centro Nacional de Arqueologia

CNIGP - Cadastro Nacional das Instituições de Guarda e Pesquisa de Bens Arqueológicos

CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico

CNPI - Conselho Nacional de Proteção aos Índios

CRs - Coordenações Regionais

CRD - Coordenação de Registro e Documentação

DASP - Departamento Administrativo do Serviço Público

DEPROT - Departamento de Proteção

DEMU - Departamento de Museus e Centros Culturais

DID - Departamento de Documentação e Informação

DOU - Diário Oficial da União

DPHAN - Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

ENBA - Escola Nacional de Belas Artes

EIA - Estudo de Impacto Ambiental

FEFIERJ - Federação das Escolas Federais Isoladas do Rio de Janeiro

FINEP - Financiadora de Estudos e Pesquisas

FPM - Fundação Pró-Memória

FUNAI - Fundação Nacional do Índio

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IBA – Inventário de bens arquitetônicos

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA

IBRAM - Instituto Brasileiro de Museus

ICCROM - Centro Internacional de Estudo para a Preservação e Restauração de Propriedade

Cultural

ICOMOS - Conselho Internacional de Monumentos e Sítios

ICOM - Conselho Internacional de Museus

ICOM-CC - Conselho Internacional de Museus - Comitê de Conservação

IMN -Inspetoria de Monumentos Nacionais

INCA - Inventário Nacional de Coleções Arqueológicas

INBI-SU - Inventário Nacional de Bens Imóveis – Sítios Urbanos

INCEU – Inventário de configuração de espaços urbanos

INMA – Inventário nacional de material de artilharia

IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

LI - Licença de Instalação

LO - Licença de Operação

LP - Licença Provisória

MAI-C - Matriz de Análise Individual da Conservação

MHN - Museu Histórico Nacional

MN - Museu Nacional

OEA - Organização dos Estados Americanos

ONU - Organização das Nações Unidas

PEP - Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural

PPA - Projeto de Pesquisa Arqueológica

PNM - Política Nacional de Museus

PRONAPA - Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas

PRONAPABA - Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas na Bacia Amazônica

RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

RPA - Relatório de Pesquisa Arqueológica

SBM - Sistema Brasileiro de Museus

SE - Superintendências Estaduais do IPHAN

SEMA - Secretaria Especial do Meio Ambiente

SGPA - Sistema de Gerenciamento do Patrimônio Arqueológico

SPHAN - Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

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SPHAN - Subsecretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

UFPR - Universidade Federal do Paraná

UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura

UNEP - Organização das Nações Unidas para o Meio Ambiente

USP - Universidade de São Paulo

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Sumário

Introdução ................................................................................................................................. 17

Capítulo I .................................................................................................................................. 23

1.1 Conservação e Arqueologia: noções preliminares ..................................................... 23

1.2 O processo de inserção dos profissionais relacionados à conservação e à arqueologia

nas instituições públicas ....................................................................................................... 26

1.3. Arqueologia: o contexto internacional e o órgão do patrimônio cultural no Brasil ..... 45

Capítulo II ................................................................................................................................. 56

2.1. Premissas para o desenvolvimento dos Bancos de Dados ............................................. 56

2.2. Metodologia de coleta do Banco de Processos (BP) ..................................................... 69

2.3. Banco de Dados de Fiscalização da Instituição de Guarda e a Matriz de Análise da

Conservação.......................................................................................................................... 86

Capítulo III ............................................................................................................................. 112

3.1 Análise do processo de musealização do patrimônio arqueológico ........................ 113

3.2 Etapa de prospecção para a obtenção da licença de implantação (LI) ..................... 117

3.3 Etapa de Resgate, Salvamento e Monitoramento arqueológico .............................. 130

3.4 Instituição de Guarda e Pesquisa ............................................................................. 144

Considerações Finais .............................................................................................................. 151

Referências ............................................................................................................................. 154

Sites: ................................................................................................................................... 163

ANEXO I ............................................................................................................................ 165

ANEXO II .......................................................................................................................... 166

ANEXO III ......................................................................................................................... 190

ANEXO IV ......................................................................................................................... 201

ANEXO V .......................................................................................................................... 226

ANEXO VI ......................................................................................................................... 238

ANEXO VII ........................................................................................................................ 247

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Introdução

A presente pesquisa busca compreender os atuais desafios do Centro Nacional de

Arqueologia (CNA) relacionados à conservação dos bens arqueológicos móveis por meio da

análise qualiquantitativa dos processos arqueológicos inseridos no contexto do licenciamento

ambiental, buscando estabelecer um diálogo entre a situação observada nesses processos e as

informações obtidas no programa de fiscalização das instituições de guarda e pesquisa.

Ao entrar em contato com as atividades do CNA, mais especificamente da Área de

Conservação (ACON), no âmbito do Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio

Cultural (PEP) do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), deparei-me

com questionamentos que perpassam os campos da conservação e da arqueologia.

As diferentes formas de tratamento do bem material para ambas as áreas são o ponto

fundamental para esta pesquisa. Para o arqueólogo, o objeto material tem atribuição

documental/histórica com peso de evidência e este profissional fará usufruto do reminiscente

com o objetivo de responder às perguntas de sua pesquisa. Ao passo que, para o conservador,

o objetivo de perpetuar as informações contidas no objeto é fundamental, sem necessariamente

questioná-las. É o que guia as decisões de ação com vistas a sua transmissão ao futuro, conforme

aponta Brandi (2004, p. 30). A percepção dessa diferença de perspectiva em relação ao

entendimento do bem material gerou certa estranheza e os questionamentos que objetivaram

esta pesquisa.

Nos processos de arqueologia preventiva ou de contrato, pesquisa arqueológica

obrigatória para a implantação de empreendimentos no contexto do licenciamento ambiental

em território nacional, qual o tratamento do bem material ao longo do processo de salvamento,

na documentação e na recepção deste bem pela instituição de guarda?

A partir dessa questão, outras podem ser apontadas: as atividades relacionadas à

conservação correspondem ao exigido na legislação que trata do tema1? As instituições de

1 Constituição Federal de 1988 (CF 88), Decreto-Lei n° 25 de 30 de novembro de 1937 (DL 25/37), Lei n° 3924

de julho de 1961(L 3924/61), Lei 7.542 de 26 de setembro de 1986 (L 7542/26), Resolução CONAMA n°1 de 23

de janeiro de 1986 (CONAMA 01/86), Resolução CONAMA n°237 de 19 de dezembro de 1997 (CONAMA

237/97), Portaria Iphan nº 07 de 1 de dezembro de 1988 (Portaria 07/88), Portaria Interministerial n°69 de 23 de

janeiro de 1989 (Portaria Interministerial 23/89), Portaria Iphan n° 230 de 17 de dezembro de 2002 (Portaria

230/02), Resolução SMA n°34 de 27 de agosto de 2002 (SMA 34/02), Portaria n° 28 de 31 de janeiro de 2003

(Portaria 28/03); e mais recentemente a Instrução Normativa n° 001 de 25 de março de 2015 (IN 01/15), Portaria

Iphan nº 196 de 18 de maio de 2016 (Portaria 196/16), Portaria Iphan n° 195 de 18 de maio de 2016 (Portaria

195/16), Portaria Iphan n°197 de 18 de maio de 2016 (Portaria 197/16) e Ordem de Serviço CNA n° 02 de 20 de

maio de 2016 (OS 02/16).

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guarda e pesquisa que recebem o material arqueológico possuem condições adequadas para

garantir o acesso, permanência e conservação da materialidade destes bens?

Diante dessas questões, esta pesquisa se divide em três capítulos, sendo o primeiro focado

em entender a trajetória de aparelhamento do Estado no campo das políticas de cultura e de

preservação do patrimônio e a consequente dilatação dos dois campos de conhecimento e

atuação que se encontram nessa trajetória: conservação e arqueologia.

O segundo consiste na apresentação da metodologia aplicada ao estudo qualiquantitativo

dos processos administrativos analisados nesta pesquisa, observando os projetos de diagnóstico,

prospecção e resgate arqueológico e relacionando estes à atuação da instituição de guarda e

pesquisa do bem material.

E o terceiro, dedica-se a uma análise, a partir da perspectiva da conservação, das

informações obtidas no caso chave identificado no estudo qualiquantitativo, tendo como

horizonte a preservação dos acervos arqueológicos.

Na primeira etapa do trabalho, demos ênfase aos momentos contextuais de aplicação da

legislação pertinente ao tema, passando brevemente pela produção das “cartas patrimoniais” e

recomendações internacionais que explicitam um interesse multilateral sobre a conservação dos

bens aqui pesquisados.

Para compreender o contexto de aplicação dessa legislação, as fontes secundárias de

maior relevância para a pesquisa foram aquelas que nos permitiram analisar três principais

momentos: o primeiro, relacionado à gênese do campo da conservação em instituições estatais;

o segundo, o desenvolvimento de uma área de conservação na instituição de preservação

(IPHAN) e a matriz arqueológica existente no Museu Nacional, que serviu de principal

referência nesse processo; e o terceiro, relativo aos processos desenvolvimentistas que

envolvem a arqueologia como parte do licenciamento ambiental.

Para o primeiro momento, a principal fonte é a tese de doutorado de Aloisio Arnaldo

Nunes de Castro, de 2013, intitulada Do restaurador de quadros ao conservador-restaurador

de bens culturais: O corpus operandi na administração pública brasileira de 1855 a 1980.

Nele, o autor discute, por meio da análise das Atas da Academia Imperial de Belas Artes

(AIBA), a atuação do profissional de conservação e restauração no século XIX. Esta referência

foi de fundamental importância para entendermos que, em meados desse século, existia uma

simultaneidade de ações nos campos estudados, exercidas por figuras centrais e impulsionadas

pela reforma de governo denominada Reforma Pedreira.

Para o segundo momento, a tese Contatos e intercâmbios americanos no IPHAN: O setor

de Recuperação de Obras de Arte (1947-1976), de Maria Sabina Unibarren (2015), norteou os

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19

entendimentos de como a conservação foi internalizada e posta em prática no IPHAN, criado

em 1937; assim como as ações do Museu Nacional (MN), até então responsável pelas

atribuições arqueológicas, incluindo a conservação destes bens em âmbito nacional.

A representação do patrimônio arqueológico na visão oficial das duas instituições do

Estado nessa época pode ser observada no artigo Contribuição para o estudo da proteção ao

material arqueológico e etnográfico no Brasil, publicado no primeiro número da Revista do

Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e escrito por Heloisa Alberto Torres

(1937), então diretora do MN e participante do conselho consultivo do IPHAN.

Para o terceiro momento, serão apontadas as problemáticas que envolvem a conservação,

a arqueologia e o licenciamento como etapa para as políticas desenvolvimentistas a partir da

década de 1980. Para essa análise contextual, o artigo Patrimônio e desenvolvimento: as

políticas de patrimônio cultural nos anos de 1960, de Claudia Feierabend Baeta Leal (2016),

introduz a temática. Seguimos, ainda, dialogando com dois artigos da Revista do Patrimônio,

n° 22, de 1987, que desenvolvem as questões trabalhadas nesta pesquisa, sendo eles: Sobre a

preservação dos sítios arqueológicos brasileiros, de Regina Coeli Pinheiro Silva; e

Conservação Arqueológica, de Wanda Martins Lorêdo, compondo o conjunto de perspectivas

que irá fomentar as discussões do terceiro capítulo.

Neste ponto, é importante relembrar que essa etapa da pesquisa buscou identificar na

trajetória da conservação, enquanto campo de conhecimento e de atuação profissional no Brasil,

as suas intersecções com a arqueologia. Por este motivo, a linha mestra das análises aqui

contidas parte da ótica do conservador-restaurador inserido neste universo temático.

O segundo capítulo busca essas possíveis intersecções na leitura de fontes secundárias

– Zanettini (2009), Wichers (2010) e Saladino (2010), Montalvão (2015) – e dos processos de

licenciamento como fonte primária. Iniciamos este capítulo retomando alguns pontos

contextuais que contribuíram para consolidação de políticas favoráveis ao desenvolvimento da

pesquisa arqueológica e a consequente sistematização dos dados advindos destas.

Com esta intenção, destacamos o Compromisso de Brasília e o Compromisso de Salvador

como importantes catalizadores do Programa de Cidades Históricas (PCH) entre 1973 e 1979,

no qual é possível notar a ênfase dada a urgência na formação de pessoal especializado nas

áreas de arqueologia-histórica, restauração e ambientação.

Em sequência, apresentamos as significativas mudanças estruturais e contextuais que

levaram o órgão do patrimônio, sob a égide da Constituição Federal de 1988 a emitir a Portaria

SPHAN n° 07, de 1988, estabelecendo critérios para a confecção dos relatórios técnicos de

pesquisas arqueológicas.

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Passamos então às políticas motrizes para a criação do Sistema de Gerenciamento do

Patrimônio Arqueológico, descrita por Pardi (2002), e o contexto de criação da Portaria IPHAN

n° 230, de 2002.

Em seguida, apresentamos como foram organizados os dois bancos de dados e a

metodologia de coleta para cada um.

O primeiro deles foi constituído a partir do levantamento dos processos de licenciamento.

O outro foi o resultado da análise das fichas preenchidas no programa de fiscalização das

instituições de guarda e pesquisa, de acordo com o processo estabelecido na Ordem de Serviço

CNA n° 02, de 20 de maio de 2016 (OS 02/16).

O primeiro banco de dados, o qual chamaremos de banco de processos, é fruto do

detalhamento de informações obtidas no Banco de Portarias de Arqueologia (BPA). O BPA,

criado em 2010, é a apresentação de todas as portarias emitidas pelo IPHAN com autorizações

para as etapas do processo de licenciamento (Licença de Instalação, Licença Prévia, Licença de

Operação) no Diário Oficial da União (DOU), onde são publicadas as normas que regem a

República Federativa do Brasil.

No BPA, foi executada a pesquisa por autorizações emitidas somente para os projetos

iniciados e geridos pelo CNA, em âmbito nacional (empreendimentos com abrangência em dois

ou mais estados, subaquáticos ou tramitados no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente –

IBAMA)2. Após um levantamento inicial, do total de 12.239 permissões, renovações,

autorizações e revogações emitidas pelo IPHAN, foram filtradas 370 autorizações de pesquisa

iniciadas e acompanhadas especificamente pelo CNA até 2015.

Durante a pesquisa, a metodologia para o levantamento do banco de processos (BP)

precisou ser alterada, pois foram percebidas debilidades advindas da gestão documental. Assim,

foi necessário fazer um levantamento dos processos físicos, no arquivo do CNA. Levantamos

317 registros, relacionados às diversas etapas da pesquisa arqueológica: diagnóstico,

prospecção, resgate e monitoramento – que possuíssem versão digital para incorporação no

banco de dados. Resultando em um total de 58 processos, 18% do universo amostral das mais

diversas tipologias de empreendimento, abarcando rodovias, ferrovias, gasodutos, linha de

transmissão e o setor agropecuário.

O segundo banco de dados – resultado do produto executado como parte das atividades

para conclusão do Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural – foi a solução

encontrada para dinamizar a respostas das Superintendências Estaduais do IPHAN (SE) no

2 Instrução Normativa (IN) 01/15, Lei Complementar n° 140, de 8 de dezembro de 2011, e Regimento Interno

(Portaria n° 92, de julho de 2012).

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preenchimento do formulário do Cadastro Nacional das Instituições de Guarda e Pesquisa de

Bens Arqueológicos (CNIGP). A metodologia utilizada para a classificação das Instituições de

Guarda e Pesquisa listadas neste segundo banco de dados seguiu as diretrizes estabelecidas por

Stefan Michalski na publicação Como Gerir um Museu: Manual Prático (2004), buscando

entender os principais agentes de deterioração que impactam estas instituições: força física

direta, ladrões/vândalos/pessoas distraídas, incêndio, água, pragas, contaminantes, radiação,

temperatura incorreta e umidade relativa incorreta.

Seguimos evidenciando o cenário que se estabeleceu após a aplicação destas políticas de

preservação do patrimônio arqueológico até 2015, quando o Iphan em conjunto com a Casa

Civil publica a Instrução Normativa n° 01, de 25 de março de 2015 (IN 01/15), e atualiza os

processos administrativos a serem observados pelo Iphan nos processos de Licenciamento

Ambiental, inaugurando uma nova etapa em nossa pesquisa.

A IN 01/2015 possibilitou a regulamentação das responsabilidades da conservação dos bens

arqueológicos (Capítulo V) e contribuiu para o estabelecimento da Portaria Iphan n°196 e da

Ordem de Serviço n° 02, de 2016.

Ao final do capítulo, será apresentada a Matriz de Análise Individual da Conservação (MAI-

C), índice desenvolvido nesta pesquisa para aferir quantitativamente as instituições de guarda

e pesquisa do Banco de Instituições de Guarda e Pesquisa resultado do produto realizado como

parte das atividades para conclusão do Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio

Cultural – desenvolvido visando dinamizar o recebimento das respostas das Superintendências

Estaduais do IPHAN (SE) no preenchimento do formulário do Cadastro Nacional das

Instituições de Guarda e Pesquisa de Bens Arqueológicos (CNIGP).

De um total de 345 instituições que já transmitiram endosso institucional até abril de 2017

(documento de ciência e conformidade da instituição de guarda com o recebimento e proteção

do acervo gerado com as prospecções e salvamentos, necessário para a anuência do

empreendimento3), 49 foram analisadas, tendo em vista os princípios da conservação preventiva

com foco na gestão de risco propostos na metodologia desta pesquisa.

O terceiro capítulo tem por objetivo discutir o panorama construído a partir do

cruzamento das informações obtidos nos dois bancos de dados. A pesquisa abarcou 18% dos

processos disponíveis no acervo documental do CNA e 14% das instituições que já emitiram

endosso para pesquisas arqueológicas.

3 Artigo 5°, inciso VII da Portaria Minc/Sphan n° 07/1988.

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22

Por fim, aprofundaremos a análise do caso chave, o Processo n° 01450.004292/2013-47,

no qual foi possível observar todas as etapas do licenciamento e cujos remanescentes foram

destinados ao Departamento de Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco.

Questionamos se na etapa para a obtenção da Licença Prévia o caso chave apresentava

proposta de conservação, se foi encontrado material4 e comparamos com as respostas obtidas

em 29 dos 58 processos levantados5. Na Licença de Instalação, em relação aos diversos

documentos levantados, questionamos se havia descrição das atividades de conservação, do

material arqueológico e fotos do material relevante6. E para a Licença de Operação, se

constavam as medidas tomadas para a proteção e conservação destes bens, se havia relação

definitiva do material arqueológico encontrado e se foram descritas as atividades de registro,

higienização, acondicionamento e triagem destes bens7.

Buscando analisar toda a cadeia operatória a qual o bem arqueológico está susceptível,

por fim, observamos a Instituição de Guarda que recebeu estes reminiscentes aplicando a

metodologia descrita no segundo capítulo com a intenção de classificar qualitativamente o

processo de musealização do patrimônio arqueológico pontuando algumas contribuições

técnicas apresentadas pela Portaria IPHAN nº 196, de 18 de maio de 2016, com base nos

processos da conservação de bens culturais móveis.

Será nesse momento da pesquisa que algumas dificuldades apresentadas no processo de

obtenção dos dados e detalhamento das informações metodológicas serão discutidas, tais como:

em que medida o cruzamento das informações nos permite avaliar as atividades relacionadas à

conservação de bens arqueológicos móveis; se essas atividades correspondem ao exigido na

legislação específica; e se as instituições de guarda e pesquisa que recebem este material

arqueológico possuem condições adequadas para garantir o acesso, permanência e estabilidade

destes bens.

4 Para estas questões foram consideradas as alíneas 3 e 5 do inciso IV, que tratam da Licença Prévia do EIA/RIMA)

e a Portaria IPHAN n° 230/2002 (Artigos 1° ao 4°) 5 Foram analisados em cada etapa (LP, LI e LO) somente os processos que apresentavam documentação em relação

ao momento de pesquisa pertinente, portanto, dos 58 processos, 29 apresentaram documentação relativa à LP, 45

pertinentes à LI e 13 referentes à LO. 6 Estas análises seguiram principalmente as diretrizes definidas no Artigo 11° inciso II, III e IV da Portaria SPHAN

n° 07, de 1988, e o Artigo 5° da Portaria IPHAN n° 230, de 2002. 7 “Art. 12 – Terminada a pesquisa, o coordenador encaminhará à SPHAN, em língua portuguesa, o relatório dos

trabalhos, onde deverá constar: [...] III – relação definitiva do material arqueológico recolhido em campo e

informação sobre seu acondicionamento e estocagem, assim como indicação precisa do responsável pela guarda e

manutenção desse material.” (Portaria SPHAN n°07, de 01 de dezembro de 1988). Inciso III, Art. 12° da Portaria

SPHAN n° 07, de 1988; Parágrafo 7 do Art. 6 da Portaria IPHAN n° 230, de 2002.

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Capítulo I

1.1 Conservação e Arqueologia: noções preliminares

Visando uma aproximação com termos-chave que permeiam esta pesquisa, é necessário

apresentar algumas noções preliminares associadas às atividades profissionais e aos campos de

atuação da conservação e da arqueologia, permitindo estabelecer, assim, um horizonte inicial.

Ainda que estes sejam recorrentemente acionados na construção do conceito ocidental

de memória e dos imaginários nacionais, estes termos possuem significâncias e definições

diversas ao longo do tempo.

O capítulo que se segue busca, de alguma maneira, tatear o desenvolvimento dos campos

da conservação e da arqueologia quando se tangenciam, e apresentar o que hoje tem se

discutido, de forma expandida, quanto à conservação de bens arqueológicos móveis,

pertencentes ao rol de bens e acervos identificados com o patrimônio cultural brasileiro.

A conservação, aqui entendida, tem como referência inicial os padrões do Conselho

Internacional de Museus (ICOM), mais especificamente do Comitê de Conservação (ICOM-

CC), e isto se deve a absorção da seguinte definição pela Associação Brasileira de

Conservadores-Restauradores de Bens Culturais (ABRACOR):

Conservação - todas aquelas medidas ou ações que tenham como objetivo a

salvaguarda do patrimônio cultural tangível, assegurando sua acessibilidade às

gerações atuais e futuras. A conservação compreende a conservação preventiva, a

conservação curativa e a restauração. Todas estas medidas e ações deverão respeitar

o significado e as propriedades físicas do bem cultural em questão. (ICOM-CC, 2008

apud ABRACOR, 2010).

A partir dessa definição, podemos trabalhar as atribuições do conservador-restaurador

em três vertentes, amplamente discutidas e aplicadas no cenário brasileiro: a Conservação

Preventiva, a Conservação Curativa e a Restauração. Destas vertentes, a que será trabalhada

nesta pesquisa é a Conservação Preventiva:

Conservação Preventiva – todas aquelas medidas e ações que tenham como objetivo

evitar ou minimizar futuras deteriorações ou perdas. Elas são realizadas no contexto

ou área circundante ao bem, ou mais frequentemente em grupo de bens, seja qual for

sua época ou condição. Estas medidas e ações são indiretas – não interferem nos

materiais e nas estruturas dos bens. Não modificam sua aparência. (ICOM-CC, 2008

apud ABRACOR, 2010)

No entanto, outra vertente originada da Conservação Preventiva, que vem ganhando

espaço no campo da Conservação será discutida como forma de trabalhar os dados obtidos na

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pesquisa e buscar sugestões para as problemáticas identificadas nos capítulos dois e três desta

dissertação: a Conservação Preditiva, segundo definição de Barboza:

Conservação Preditiva [...] consiste em avaliar as condições ambientais às quais um

objeto está exposto e como e em qual intervalo de tempo estes fatores poderão agir

em um bem, baseado em uma tabela de riscos e valores pré-definida. (Barboza, 2010,

p. 39-40)

Embora as abordagens apresentadas sejam próximas e dialoguem, Barboza e Souza

apontam a diferença entre Conservação Preventiva e Conservação Preditiva8 a ser considerada:

A principal diferença entre a Conservação Preventiva e a Conservação Preditiva é que

a primeira [...] consiste em identificar os fatores de degradação e propor formas para

barrar este processo em um objeto que já apresenta sinais de degradação. Já a segunda

consiste em avaliar as condições ambientais as quais um objeto está exposto e como

e em qual intervalo de tempo estes fatores poderão agir em um bem, baseado em uma

tabela de riscos e valores pré-definida. (Barboza; Souza, 2007, p. 1766)

No caso da Arqueologia9, temos como principal referência a definição acordada pela

Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB), associação que desde a década de 1980 vem

estabelecendo diálogo constante entre a comunidade de arqueólogos e o IPHAN:

A SAB reconhece que a Arqueologia é uma disciplina que em todas as suas vertentes

trata e envolve aspectos essenciais da condição humana, e, sendo assim, precisa levar

em consideração todos os princípios éticos envolvidos no trato da materialidade, não

apenas aqueles de cunho cientifico e acadêmico. (SAB, Código de Ética, 2015)

Tendo como princípio norteador que “a Arqueologia pode ser entendida como estudo

do social a partir da materialidade”, a SAB define “materialidade arqueológica” como:

[...] não apenas a materialidade física, mas também todos os aspectos conceituais,

ideacionais e imateriais de valoração que estejam associados às práticas e atividades

humanas, sejam eles passados ou presentes. (SAB, Código de Ética, 2015)

8 Em relação à Conservação Preditiva, no segundo capítulo, utilizaremos as tabelas de gerenciamento de risco de

Stefan Michalski como ferramental metodológico para entendermos o contexto das instituições e as possibilidades

de abordagens da conservação preventiva em relação a estes acervos. 9 Em relação à definição de Arqueologia vale pontuar a exposição de Bruce G. Trigger, no livro História do

pensamento arqueológico, largamente utilizada no campo arqueológico e que possivelmente foi apropriada na

construção do conceito apresentado pela SAB “A arqueologia é uma ciência social no sentido de que ela procura

explicar o que aconteceu a um grupo específico de seres humanos no passado e fazer generalizações a respeito do

processo de mudança cultural. Porém ao contrário dos etnólogos, dos geógrafos, dos sociólogos, dos cientistas

políticos e dos economistas, os arqueólogos não podem observar o comportamento da população que eles estudam;

ao contrário dos historiadores, também não têm, na maioria dos casos, acesso direto ao pensamento dessa gente

registrado em textos escritos. A arqueologia infere comportamento humano, e também ideias, a partir de materiais

remanescentes do que pessoas fizeram e usaram, e do impacto físico de sua presença no meio ambiente.”

(TRIGGER, 2004, p.18-19)

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Nesta pesquisa, vamos nos aprofundar no estudo do bem arqueológico móvel e sua

materialidade, gerada através da pesquisa arqueológica. O bem arqueológico é peça chave no

que chamamos de musealização do patrimônio arqueológico e sua definição está descrita no

Anexo I da Portaria nº 196, de 18 de maio de 2016, do IPHAN: “Bem arqueológico é o item de

origem arqueológica, móvel ou imóvel, e que se configura como Bem da União.” (IPHAN,

Portaria nº 196, Anexo I, 2016)

Nas atribuições da conservação preventiva e preditiva discutidas, não trataremos de

bens arqueológicos isolados, mas sim de conjuntos de bens (Coleções), que recebem destinação

de guarda após a pesquisa em campo e salvamento, sendo integrados aos acervos.

Consideramos, neste sentido, acervo e coleção, conforme a portaria do Iphan:

Acervo é a institucionalização de um bem ou coleção. O acervo pode ser composto

por várias coleções ou vários itens.

[...] Coleção é uma reunião de bens com a mesma motivação, seja ela a tipologia

material, o sítio, o colecionador etc. Ela pode ser institucionalizada ou pertencer a um

colecionador. Pode estar fragmentada em diferentes acervos de diferentes instituições.

(IPHAN, Portaria nº 196, Anexo I, 2016)

Buscando aprofundar o entendimento dos termos coleção e acervo no campo da

arqueologia, podemos considerar as definições sugeridas por Saladino e Polo (2016):

Um acervo arqueológico corresponde a um conjunto de bens de interesse para a

Arqueologia, que tenha resultado de pesquisas arqueológicas ou com potencial para o

desenvolvimento de pesquisas do tipo. Sua existência decorre das obrigações legais e

éticas de arqueólogas e arqueólogos em preservar os dados coletados e produzidos em

suas pesquisas para as futuras gerações e com vistas à fruição do público em geral,

quando for o caso.

[...] Ao passo que coleções arqueológicas são distinguidas, em geral, por uma

procedência em comum, os acervos arqueológicos são geralmente associados ao

conjunto de bens sob guarda de uma mesma instituição ou reunidos em um mesmo

local físico – podendo incluir dados oriundos de diferentes projetos de pesquisa e

diferentes sítios ou regiões. Deste modo, um acervo pode abrigar distintas coleções.

(SALADINO; POLO, 2016)

Se, inicialmente, nos parecem conceitos e definições que se sobrepõem, são termos que

geraram extensas pesquisas com base em sua gênese, epistemologia e aplicação. Por enquanto,

cabe reforçar que o interesse desta pesquisa permeia o grande campo da preservação do

patrimônio cultural, definido pelo ICOM como “qualquer bem ou conceito considerado de

importância estética, histórica, cientifica ou valor espiritual” (ICOM, Código de Ética, 2009),

no qual os bens arqueológicos estão inseridos.

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Completando o sentido de patrimônio cultural aqui apresentado, pensando a inserção e

guarda dos bens arqueológicos em acervos conservados por instituições museais10, utilizaremos

como referência a Declaração de Caracas (1992), produto do Seminário "A Missão dos

Museus na América Latina Hoje: Novos Desafios", escrita em conjunto pela Organização das

Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), pelo Escritório Regional de

Cultura para América Latina e Caribe (ORCALC) e pelo Comité venezuelano do Conselho

Internacional de Museu (ICOM), com o apoio do Conselho Nacional da Cultura (CONAC) e

da Fundação do Museu de Belas Artes da Venezuela. O Brasil se fez presente neste seminário

e foi signatário desta declaração por intermédio da museóloga Maria de Lourdes Parreiras

Horta.

A Declaração entende por “património cultural de uma nação, de uma região ou de uma

comunidade aquelas expressões materiais e espirituais que as caracterizam” (ICOM,

Declaração de Caracas, 1992, p. 254), definição que importa, especialmente, para a condição

dos bens arqueológicos estudados nesta pesquisa e para as ações de conservação em favor de

sua preservação.

1.2 O processo de inserção dos profissionais relacionados à conservação e à

arqueologia nas instituições públicas

A conservação de bens culturais11 não é assunto novo nas instituições brasileiras, ainda

que a área de atuação de profissionais voltados a essa atividade tenha se ampliado ao longo dos

anos. Ações de conservação e restauração de bens culturais móveis são encaradas como áreas

de fundamental importância já em meados do século XIX.

A Academia Imperial de Belas Artes (AIBA) foi, possivelmente, a primeira instituição

nacional a solicitar a abertura de vaga específica para a atuação deste tipo de profissional12. A

efetiva criação do posto não ocorreu de forma isolada, mas fazia parte do programa de governo

denominado Reforma Pedreira, implementada por Luiz Pedreira do Couto Ferraz, que ocupou

o cargo de ministro do Império no Gabinete da Conciliação entre 1853 e 1857 (SQUEFF, 2000,

10 A instituição que trata majoritariamente de museus no Brasil é o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), no

entanto o IPHAN ao tratar dos acervos arqueológicos acaba por sombrear algumas das atividades do IBRAM no

processo denominado musealisação dos acervos arqueológicos. Iremos tratar desse assunto de forma mais

aprofundada no segundo capítulo. 11 Trataremos da Conservação de Bens Culturais móveis, porém a denominação atual deste profissional é

conservador-restaurador de bens culturais móveis.

Embora haja diferença entre as atribuições e metodologias do conservador e do restaurador, estes serão

denominados da mesma forma destacando a área da conservação ou da restauração quando necessário. 12 Por meio do Decreto nº 1.603, de 1855, um novo estatuto foi conferido à Academia Imperial de Belas Artes.

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p. 104). Na AIBA, o responsável por promover a reformulação, entre 1854 e 1855, foi Manuel

Araújo Porto Alegre, pintor, poeta, jornalista e diretor da AIBA.

Entre as medidas da reforma na instituição, aqui nos importam duas que são de maior

relevância para entendermos o destaque dado as atividades relacionadas a conservação.

Primeiro, a criação do cargo e a definição das atribuições do conservador e restaurador em uma

instituição estatal. Segundo, o estabelecimento de uma nova estrutura do curso de estudos

dividido em cinco seções: Arquitetura, Escultura, Pintura, Ciências Acessórias e Música. No

âmbito das Ciências Acessórias, havia a cadeira de Arqueologia (SQUEFF, 2000, p. 108, grifo

nosso).

Dessa forma, percebemos uma proposta de formação em que havia a coexistência da

conservação e da arqueologia na AIBA, sob a égide da reforma da instituição pública do

Império do Brasil. Concebida como etapa fundamental para o progresso e construção de um

“imaginário nacional”, a instituição pretendia garantir o alinhamento do Império com as

chamadas nações civilizadas (MATTOS, 1987 apud SQUEFF, 2000, p. 105).

Nas fontes analisadas, pouco podemos apreender das aulas que tratavam de

Arqueologia, quais as práticas eram realizadas e o desenvolvimento teórico elaborado em aula.

O que temos nos Estatutos da AIBA, sobre Estética e Archeologia, é a referência de que este

curso contava com demonstrações gráficas e plásticas em pedra, além das exposições orais e

teóricas que o professor deveria fazer na aula. Ademais, os alunos só poderiam ingressar neste

curso após três anos completos de estudo na instituição.13

Todavia, podemos delinear uma breve imagem do que era a denominada Arqueologia

neste contexto a partir dos trabalhos de Peter Wilhelm Lund, botânico dinamarquês e

paleontólogo amador estabelecido em Lagoa Santa, Minas Gerais. Tendo pesquisado mais de

800 grutas na região, Lund foi considerado o precursor da paleontologia e da arqueologia

brasileira, uma vez que, além de ossos de animais fossilizados, localizou ossos humanos e

deparou-se com as famosas pinturas da região (PROUS, 1992 apud SEDA, 2001, p. 1). Alfredo

Souza destaca a importância de Lund no panorama brasileiro ao colocá-lo como ator principal

nas transformações ocorridas no acervo do Museu Imperial, futuramente chamado de Museu

Nacional, que passava a incorporar objetos arqueológicos e etnológicos:

13

BRASIL, Império. Coleção de Leis do Império do Brasil, 1855. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. Decreto n°

1.603, de 14 de maio de 1855. Artigos 45 e 46. Dá novos Estatutos á Academia das Bellas Artes. Disponível em:

<http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-1603-14-maio-1855-558536-

publicacaooriginal-79876-pe.html>, Acesso em: 28 maio 2017.

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De fato, o então Museu Imperial (somente com a proclamação da República passaria

a se designar Museu Nacional), criado em 1818, por iniciativa da Princesa Leopoldina

com o nome de Museu Real, desde suas origens mais remotas (Casa dos Pássaros,

fundada no Vice-Reinado de Luiz de Vasconcelos, 1779-1790), era um museu de

geologia e biologia, sem qualquer preocupação com a etnologia e a arqueologia, ali

tratadas como simples curiosidades. Seria D. Pedro II, atento à polêmica que se

seguiu, na Europa, à publicação das obras de Lund, que o levaria a tratar deste assunto,

abrindo oportunidade aos trabalhos de Ladislau Netto. Assim, por vias travessas, Lund

acabaria dando importante impulso institucional à arqueologia no Brasil.

(CARVALHO apud SOUZA, 1991, p. 61)

Cabe ressaltar que temos, ainda nesse contexto, a figura do preparador, com atribuições

próximas àquelas que hoje são executadas pelos profissionais da conservação. É o caso de

Francisco Xavier Cardoso Caldeira ou Xavier Pássaros (DIDONÉ & MAKWIECK, 2014 apud

ALMEIDA; DANTAS, 2016), pintor chamado por Mestre Valentim para decorar os dois

pavilhões quadrangulares no terraço que avançava a Baía de Guanabara (BOITEUX, 1918 apud

ALMEIDA; DANTAS, 2016)14.

É interessante perceber que a figura do preparador/artista é muito próxima ao perfil de

conservador/artista que encontramos. Na Academia Imperial de Belas Artes, havia a

necessidades de conservação das obras pertencentes à instituição e que formavam a Coleção

Nacional da Pinacoteca. Tratava-se, principalmente, das coleções de Dom João VI e de quadros

trazidos ao Brasil por Joaquim Lebreton (1760-1819), chefe do conjunto de profissionais e

artistas conhecidos como tendo feito parte da chamada Missão Artística Francesa (CASTRO,

2013, p.33). Carlos Luiz do Nascimento foi o artista contratado como “Conservador de Quadros

e Restaurador da Pinacoteca”, permanecendo na função de 1854 a 1876. Suas atribuições foram

apresentadas no já citado Decreto de 185515, que dava novos Estatutos à AIBA. Dos cinco

parágrafos sobre o assunto, três descreviam as atribuições da conservação e um, as da

restauração, enquanto o quinto era referente ao repasse das ordens expedidas pelo diretor aos

demais funcionários. Foram definidas como atribuições da conservação:

2º Fazer manter o asseio e a ordem na Pinacotheca, representando ao Director contra

quaesquer abusos que ahi se commetterem.

3º Impedir absolutamente a deslocação dos paineis, a applicação sobre elles de

vernizes, oleos, transparentes, ou qualquer outra cousa que os possa damnificar.

14

Em 1784, a pedido do Vice-rei, Luiz de Vasconcelos (1779-1790), Xavier dos Pássaros cria e administra o

museu Casa de História Natural ou Casa dos Pássaros, preparava pássaros e outros animais, dentre eles insetos.

(ALMEIDA; DANTAS, 2016, p. 3).

Há controvérsias quanto o destino das coleções da “Casa dos Pássaros”, alguns autores afirmam que as coleções

foram incorporadas ao Museu Real criado em 1818, por D. João VI (CARVALHO, 1988; COELHO DE SÁ,

2012). Já Almeida e Dantas apontam que o acervo pode ter sido enviado a Academia Real Militar e ter sido quase

completamente perdido restando apenas cerca de cinquenta exemplares devido às condições de acondicionamento

das coleções (LADISLAU-NETO, 1870 apud ALMEIDA; DANTAS, 2016, p. 5). 15 BRASIL. Decreto n°1603, de 14 de maio de 1855, Artigo 131, Capítulo VI, parágrafos 2 a 4.

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29

4º Fazer sahir immediatamente da sala, prohibindo que tornem a nella entrar os que

violarem qualquer dos preceitos acima declarados, os que procederem mal

perturbando a ordem, e recalcitrando a suas observações (BRASIL, 1855, Artigo 131).

Nos Estatutos, podemos observar a prevalência do aporte da conservação em detrimento

da restauração. Mas, ainda que este panorama nos sugira que a conservação é prioridade em

relação à restauração das obras, não podemos aferir com certeza a ação diária de Nascimento,

o tempo que despendia em uma ou em outra atividade, ou ainda, qual o conceito de conservação

e restauração utilizados neste determinado contexto.

Aloisio Arnaldo Nunes de Castro (2013, p. 47) assinala a presença do livro de Poléro y

Toledo, Arte de la restauración, de 1853, na biblioteca da Academia, como um elemento a ser

levado em conta nessa discussão. Entretanto, apesar da aparente semelhança do aporte deste

profissional na obra de Poléro y Toledo com as atribuições descritas no Decreto n°1603, de

1855, não sabemos ao certo quando este livro passou a fazer parte da biblioteca, tampouco

pouco podemos afirmar que, após ser adquirida pela instituição, a obra era consultada 16.

O mesmo ocorre com os manuais práticos Guide pratique du restaurateur-amateur de

tableaux, gravures, dessins, pastels, miniatures [Guia prático do restaurador-amador de

madeiras, gravuras, desenhos, pasteis, miniaturas] de Oscar Edmond Ris-Paquot (1835-?),

publicada em 1890, e Il ristauratore dei dipinti [O restaurador de pinturas], autoria de Giovanni

Secco Suardo (1798-1873), publicada em Milão, no ano de 1894, também citados por Castro

(2013, p. 76).

Com a alteração de regime político do Império para a República, a Academia Imperial

de Belas Artes passou a se chamar Escola Nacional de Belas Artes (ENBA), recebendo novo

regimento com o Decreto n° 98, de 8 de novembro de 1890. É importante notar que a presença

de profissionais relacionados à prática da conservação-restauração perpassou a história da

instituição de 1854 até 1883, ainda no contexto da AIBA, e depois, de 1890 a 1915, também na

ENBA17.

Vale destacar que Carlos Luiz do Nascimento, assim como Peter Wilhelm Lund e

Manuel Araújo Porto Alegre possuíam inúmeras especialidades, uma vez que a fragmentação

do campo epistemológico se acentuaria somente mais tarde, nas décadas finais do século XIX

e início do século XX, até apresentar sua divisão em áreas (PEIXOTO, 2013, p. 15).

Não muito diferente deste perfil profissional polivalente, Alberto Childe (pseudônimo

de Dimitri Vonizim) foi contratado décadas depois, em 1911, como Conservador de

16 Cf. GOMES Jr., 2015; SILVA, 2016. 17 Cf. CASTRO, 2013.

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30

Arqueologia no Museu Nacional. Childe já trabalhava no Museu como artista e, por indicação

de Roqutte-Pinto, foi contratado como técnico de restauração dos objetos egípcios (KEULLER,

2008, p. 141) na 4° Secção do Museu Nacional18.

Podemos afirmar que a atuação de Alberto Childe (1870-1951) como conservador de

arqueologia no Museu Nacional marca uma aproximação dos campos da conservação e da

arqueologia no cenário brasileiro. O Decreto n° 9211, de 15 de dezembro de 1911, criou o cargo

de conservador de arqueologia e definiu, em seu artigo 31, que cabia a este profissional “velar

pelas collecções entregues a sua guarda, restaurando os specimens que lhe forem indicados pelo

chefe de secção e professor de anthropologia e ethnographia”.

Em suas atividades cotidianas, Childe ajudava na reprodução de desenhos, na feitura de

moldes e na tradução de livros e textos, dedicando-se, especialmente, aos estudos da

antiguidade (KEULLER, 2008, p. 141).

Observando a distribuição de atribuições, é perceptível que sua aproximação técnica,

em muitos momentos do fazer cotidiano, se confundia com a função do preparador. Essa

aproximação não era fortuita, uma vez que a função de Childe de velar pelas coleções

arqueológicas somava-se a sua trajetória como preparador de arqueologia no cargo antes

ocupado por ele no Museu de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro

(KEULLER, 2008, p. 308).

Devemos considerar que há uma grande mobilidade dos funcionários dentro do Museu

Nacional, a exemplo de Antônio de Souza Mello Netto, que entrou como preparador do Museu

em 1876, e foi nomeado subdiretor da 4ª seção em 1890; de Paulo Roquette-Pinto, que foi

preparador interino, em 1932, substituindo Padberg-Drenkpol até este ser removido para outra

seção (KEULLER, 2008, p. 222); e de Heloisa Alberto Torres, que ingressou como praticante

gratuito19 por indicação de Roquette-Pinto, tornou-se auxiliar de pesquisa e chegou ao cargo de

professora substituta da seção de Antropologia e Etnografia em 1925, vaga que havia sido

18 Inicialmente denominada seção de “numismática, artes liberais, arqueologia e usos das nações indígenas”, foi

criada em 1842 por meio do Decreto n° 123. O Decreto ainda instaurava o conselho administrativo no Museu

Nacional, elaborou normas de funcionamento interno e promoveu contato com outras províncias e outros museus

da Europa (KEULLER, 2008, p. 53). 19 O termo “praticante gratuito” é observado no Decreto n° 7.862, de 9 de fevereiro de 1910, e no Decreto n°

11.896, de 14 de janeiro de 1916. Aos praticantes e preparadores cabia executar os trabalhos solicitados pelo sub-

diretor da sessão (BRASIL. Decreto n°6116, de 9 de fevereiro de 1876, Artigo n° 9, Item 3° e Artigo n° 13).

Procurando aumentar as atividades da sessão sem aumentar as despesas, o diretor do Museu Nacional incentivou

a admissão de praticantes gratuitos. Segundo Bruno Lobo, a admissão de praticantes gratuitos já aparecia em 1886

e, de 1915 a 1920, o Museu chegou a uma média de oito praticantes inscritos por ano. (LOBO. Relatório

apresentado ao Exmo. Dr. Ildefonso S. Lopes, Ministro da Agricultura, Industria e Comércio apud KEULLER,

2008, p. 137)

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requerida por Alberto Childe20, consolidando sua carreira como Diretora do Museu Nacional,

de 1937 a 1955 (MUSEU NACIONAL, 2007/2008 ; KEULLER, 2008, p. 179)

Dentro do campo do patrimônio podemos destacar duas contribuições significativas de

Childe. Uma foi a elaboração de um anteprojeto de lei de defesa do patrimônio artístico

nacional, em 1920, e outra foi sua participação na formação do primeiro Conselho Consultivo

do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN).

Em 1920, Bruno Álvares da Silva Lobo, diretor do Museu Nacional e membro da

Sociedade Brasileira de Belas Artes (SBBA), encarrega Alberto Childe de elaborar um

anteprojeto de lei de defesa do patrimônio artístico nacional (ANDRADE, 2012, p. 68). Childe

não redigiu um anteprojeto, mas um oficio em resposta ao diretor, com uma preocupação quase

que exclusiva com a preservação de sítios arqueológicos. A proposta sugeria a desapropriação

de todos esses bens culturais e defendia que a totalidade destes passasse ao poder público. Por

não encontrar respaldo na Constituição de 1891, que reconhecia a propriedade privada como

quase intocável, a proposta não despertou muito interesse do Poder Legislativo e do Poder

Executivo (SILVA, 1996, p. 11; ANDRADE, 2012, p. 69-70) e a ação de desapropriação só

seria viável mais tarde, com a Constituição de 1934.

Apesar disso, este foi um dos anteprojetos pioneiros com intenção de elaborar uma lei

de defesa do patrimônio cultural21. Dos projetos e instituições22 que de alguma maneira

percebiam a proteção do patrimônio como forma de construir uma identidade nacional

(RANGEL, 2012, p. 105), destacamos o Curso de Museus de 1932 e a Inspetoria de

20 A vaga foi negada a Alberto Childe pela Congregação. Desde 1918, Childe pleiteava sua promoção como

assistente. Em 1920, em parecer à Congregação, Bruno Lobo sugeriu o título honorífico de professor a Childe, até

que a organização do Museu permitisse uma secção própria para ele, o que nunca aconteceu. (MUSEU

NACIONAL DR P. 447ª, p. 80 e Atas da Congregação. 476ª sessão 26/02/1925, p. 107-109 apud KEULLER,

2008, p. 179) 21 São alguns dos anteprojetos de preservação do patrimônio cultural: Alcides Maia, em 1922, buscava manter no

domínio público e conservar os lugares históricos; Gustavo Barroso, entre 1922 e 1930, propunha recolher,

classificar e expor os objetos de importância histórica e erigir, vigiar e guardar o patrimônio artístico nacional;

Carneiro Leão, em 1923, tinha intenção de classificar e conservar os monumentos nacionais; Luiz Cedro, em 1923,

propôs a classificação dos monumentos nacionais; Augusto de Lima, em 1924, proibia a saída de obras de arte

tradicional brasileira; Blaise Cedrars propôs inventariar, classificar e conservar os monumentos históricos; Lair

Lins, em 1925, buscava a catalogação dos objetos; Oswaldo de Andrade propôs a ferramenta do tombamento para

o patrimônio nacional; Araujo Pinto pretendia a proteção do Patrimônio Histórico Artístico nacional; Mário de

Andrade, de 1936, propôs a ferramenta de tombamento ao Patrimônio Artístico Nacional e de Rodrigo Melo

Franco de Andrade de 1937. (SCHLEE, 2016) 22 No âmbito do Ministério da Educação e Saúde, instituído logo após a Revolução de 1930, são criados o Conselho

Nacional de Cultura (Decreto-Lei nº 526, em 1938), o Serviço Nacional do Teatro (Decreto-Lei nº 92, de 21 de

dezembro de 1937), o Instituto Nacional do Livro (Decreto-Lei nº 93, de 21 de dezembro de 1937), o Serviço de

Radiodifusão Educativa, a partir de doação feita por Roquete Pinto ao Estado em 1936, e o Instituto Nacional do

Cinema Educativo (1936). (BOTELHO, 2007, p.2 apud RANGEL, 2012, p. 104).

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32

Monumentos Nacionais, criada em 1934, ambos implantados por Gustavo Barroso23 e

subordinados ao Museu Histórico Nacional (MHN). E ainda o Decreto Lei n° 25 e a Lei n° 378,

ambos de 1937, implantados por esforço do grupo de intelectuais ligados a Rodrigo Melo

Franco de Andrade que dão função e estabelecem o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico

Nacional (SPHAN)24.

Ao longo das décadas de 1920 e 1930, há uma efervescência de movimentos que

valorizavam os ideais e a cultura nacional. Neste contexto, o Museu Histórico Nacional (MHN)

foi criado por meio do Decreto-Lei nº 15.596, de 1922, no governo do Presidente Epitácio

Pessoa. De acordo com Siqueira, Granato e Sá (2008, p.142),

Tal instituição foi criada no âmbito das comemorações do Centenário da

Independência do Brasil e em consonância com a política das oligarquias que

predominou na República Velha, cujos privilégios foram ameaçados com a Revolução

de 1930 e com a ascensão de Getúlio Vargas à Presidência.

Segundo Oliveira (2003 apud SIQUEIRA; GRANATO; SÁ, 2008, p.142), a atuação de

Gustavo Barroso no campo da preservação do patrimônio pode ser analisada a partir da criação

do MHN, do projeto de um Museu Ergológico, das atividades da Inspetoria de Monumentos

Nacionais ou da implantação do Curso de Museus.

Aqui, deteremo-nos na implantação do Curso Técnico de Conservador de Museus pelo

Decreto-Lei n° 21.1129, de 7 de março de 1932, e na criação da Inspetoria de Monumentos

Nacionais (IMN), instituída pelo Decreto n° 24.735, de 14 de julho de 1934.

Em sua primeira fase, entre os anos 1930 e 1940, o curso era o único centro de formação

de profissionais habilitados para trabalhar nos museus históricos e de belas artes do país,

legitimando assim, um conhecimento específico (OLIVEIRA, 2003, p. 83 apud SIQUEIRA;

GRANATO; SÁ, 2008, p.147). Segundo os autores,

Com a ascensão de Getúlio Vargas à Presidência, Gustavo Barroso foi destituído do

cargo de Diretor do MHN em 1930, assumindo em seu lugar o historiador Rodolfo

Garcia. É em sua gestão que se inaugura no MHN o primeiro Curso Técnico em

Museologia das Américas, através do Decreto-Lei nº 21.129, de 7 de março de 1932.

(SIQUEIRA; GRANATO; SÁ, 2008, p.147)

23

Gustavo Barroso foi primeiro diretor do Museu Histórico Nacional (MHN), de 1922 até 1959. Formado em

direito (Costa, 2010, p. 7), foi escritor, político e jornalista. Teve atuação marcante na vertente regionalista e

nacionalista no início do século XX (SIQUEIRA; GRANATO; SÁ, 2008, p.147). 24 Atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

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33

Aparentemente, a destituição de Gustavo Barroso do cargo de diretor após a chamada

Revolução de 1930 foi rapidamente revertida, tendo ele retornado à direção do MHN em 1932

(WILLIAMS, 1997 apud COSTA, 2010), sete meses após a inauguração do Curso de

Conservador de Museus (SIQUEIRA, 2009, p.26).

No mesmo decreto de criação do Museu Histórico Nacional, de 1922, por influência de

Barroso, já se propunha a criação do curso técnico, que não chegou a ser implantado de

imediato, mas ajudou a criar as bases para a estruturação do curso de conservador de museus

que aconteceria dez anos mais tarde, em 1932. (RANGEL, 2012, p. 106).

A implantação do Curso de Museus no Museu Histórico Nacional, em 1932, foi um dos

marcos para a Museologia brasileira (RANGEL, 2012, p. 106), assim como o é para a

Conservação, enquanto áreas de conhecimento e atuação profissional. Em sua grade curricular

deveriam constar diversos temas como História política e administrativa do Brasil,

Numismática, História da arte, Arqueologia aplicada ao Brasil no primeiro ano e, no ano

seguinte, História política e administrativa do Brasil, Numismática, Sigilografia, Epigrafia,

Cronologia e Técnica de museus (Decreto-lei n° 21.1129, de 1932).

A cadeira de Arqueologia brasileira era ministrada por João Angyone Costa, 3°

Oficial25 do MHN (SIQUEIRA, 2009, p.25) e ex-praticante gratuito do Museu Nacional, em

1922 (KEULLER, 2008, p. 310)26.

O Curso possuía uma aproximação técnica do fazer da conservação. Siqueira salienta o

caso de Angyone Costa que, em entrevista ao O Jornal em 1934, dizia preparar no Curso de

Conservador de Museus:

[...] funccionarios com a capacidade precisa para servir em museus, garantindo-lhes a

preferência de nomeações para o quadro do funccionalismo daquella casa, e dá a seus

alumnos, ao lado desta, outra vantagem maior: a de adquirirem uma série de

conhecimentos que, em nosso paiz, presentemente, sómente ali são professados.” (O

JORNAL, 1934 apud SIQUEIRA, 2009, p. 24)

O curso era lecionado com base na visão de Barroso sobre o patrimônio. Podemos

identificar um discurso da Conservação no memorial intitulado A carreira de Conservador e

publicado nos Anais do Museu Nacional, em que Barroso (1947, p. 231) defende a visão do

25 Cabia aos 3° Oficiais encarregar-se dos trabalhos de escrita e prestar serviços na biblioteca e no arquivo das

sessões, auxiliando aos demais oficiais na colocação e conservação dos livros e documentos e na organização dos

catálogos e na consulta pública. Função que seria atribuída a alguns conservadores que se habilitassem no Curso

(Decreto n°15.596 de 2 de agosto de 1922, Artigo n°17, Artigo n°55). 26 Siqueira (2009) ressalta que, de 1932 até 1944, segundo os relatórios de Atividades do Museu, o curso nada

custava aos cofres públicos pelo fato dos professores serem os funcionários que não recebiam a mais pela docência.

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Museu como “um estabelecimento que visa propagar uma ciência ou uma arte e formar

especialistas na mesma” e compara “o que é um museu se não um Conservatório”.

O memorial discutia a visão depreciativa do Governo na relação de posição do

Conservador de Museus no Plano de Classificação e Vencimentos do Funcionalismo Público,

em relação aos Naturalistas do Museu Nacional que exerciam os mesmos cargos “técnicos e

científicos” e recebiam atribuição de níveis de cargo maior.

No memorial, Barroso utiliza a definição de conservação do dicionarista Larousse,

entendida como atividade desempenhada por “um funcionário especializado, encarregado da

guarda de certos depósitos ou da defesa de certos direitos” e de Maximiano Lemos, para o qual

o conservador é “um funcionário público encarregado de guardar e conservar um arquivo de

estabelecimento cientifico” (BARROSO, 1947, p. 232). E complementa, sobre a profissão de

Conservador, que:

[...] nenhuma origem mais nobre para todos quantos, com sua técnica, suas pesquisas,

seus estudos, sua experiência e seu saber, se dedicam a guardar, conservar, defender,

comentar e salvar, assim, da destruição do descaso e do esquecimento as obras de arte

e as relíquias do passado (BARROSO, 1947, p. 232, grifo do autor).

É importante notar que o Curso de Museus teve papel fundamental na formulação do

conceito e das iniciativas de atuação em favor da preservação do patrimônio histórico e artístico

brasileiro a partir da década de 1930, como a absorção dos recém-formados no Curso de Museus

pelas diversas instituições ligadas ao patrimônio27.

Destes, segundo Castro (2013, p. 110), é importante destacar o projeto de Regina

Liberalli, entregue, em 1939, para a comissão examinadora do concurso aberto pelo

Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), que pretendia suprir os quadros

técnicos do Museu Histórico Nacional e do Museu Nacional de Belas Artes (SÁ, 2007, p. 135).

A monografia Conservação e Restauração de Obras de Arte defendida por Liberalli

problematiza as exposições a partir de um raciocínio dicotômico, da Conservação e da

Restauração, elencando como atribuições da Conservação os cuidados com limpeza, transporte,

salvamento e reservas e as condições dos locais de guarda e exposição, iluminação, umidade e

temperatura (LIBERALLI, 1939 apud CASTRO, 2013, p. 114).

27 [v.g] Luiz Castro Faria, 1934-1935 (SIQUEIRA, 2009, p. 116); Regina Liberalli, 1936-1937 (CASTRO, 2013,

p. 110); Lygia Martins Costa, 1938-1940 (SÁ, 2015, p. 133-134), entre outros. Trabalharam respetivamente no

Museu Nacional (MN), Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) e no MNBA e, posteriormente, no SPHAN.

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Segundo Siqueira, Barroso consolida seu discurso técnico-científico na obra Introdução

à Técnicas de Museus, publicada em dois volumes em 1946, sendo o primeiro dedicado ao

processamento técnico de acervo e o segundo às coleções:

Estas obras consistem numa compilação de seus conhecimentos e de suas

aulas, sendo usados por seus alunos como manuais. Outro marco significativo da

influência do pensamento barrosiano e dos primeiros professores do Curso foram os

Anais do MHN, periódico cujo primeiro número data de 1940 e que possui inúmeros

artigos, não apenas de Barroso, mas também dos demais professores e de seus alunos.

Isto denota o efetivo controle do que se ensinava e transmitia aos alunos do Curso,

bem como as linhas de pensamento a serem seguidas e trabalhadas naquela instituição.

(SIQUEIRA, 2009, p. 26-27).

Desta forma, o Curso de Museus, assim como a Inspetoria de Monumentos Nacionais

(IMN), pode ser compreendido como parte do projeto de Gustavo Barroso para a

implementação e manutenção de uma “memória nacional” (SIQUEIRA; GRANATO; SÁ,

2008, p.147), objetivo que, aparentemente, o Curso de Museus teve maior sucesso em alcançar

em comparação à Inspetoria de Monumentos.

A Inspetoria de Monumentos Nacionais, instituída pelo Decreto n° 24.735, de 14 de

julho de 1934, era subordinada ao Museu Histórico Nacional e, enquanto projeto, pretendia

“impedir que objetos antigos, referentes à história nacional, fossem retirados do país em virtude

do comércio de antiguidades e que as edificações monumentais fossem destruídas por conta das

reformas urbanas, a pretexto de modernização das cidades” (RANGEL, 2012, p. 103).

Embora sua criação seja forte afirmativa de um momento em que novas iniciativas se

estruturam no cenário brasileiro, marcadas pela atuação sistemática de grupos específicos em

salvaguardar o patrimônio histórico e artístico nacional (RANGEL, 2012, p.104), a trajetória

da Inspetoria não teve grande duração (CHAGA, 2006 apud RANGEL, 2012, p. 103).

Segundo entrevista com Judith Martins (2009), uma das primeiras secretárias do Serviço

do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), Gustavo Barroso trabalhava na

Inspetoria de Museus muito precariamente, contando com um engenheiro que se chamava

Epaminondas Vieira de Macedo, tendo feito poucas obras nos anos de sua existência. Suas

atividades foram encerradas com a criação do SPHAN pela Lei n° 378, de 13 de janeiro de 1937

(MAGALHÃES, 2015). Epaminondas Vieira passou a atuar pelo SPHAN e continuou a

trabalhar para a instituição como “uma espécie de chefe de distrito” em Minas Gerais

(Entrevista com Judith Martins, 2009).

Rodrigo Melo Franco de Andrade, no livro Brasil: Monumentos Históricos e

Arqueológicos, publicado em 1952, ressalta que, embora o Museu de História Nacional

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houvesse empreendido serviços de reparação, conservação e restauração em Ouro Preto por

meio da Inspetoria de Monumentos Nacionais, ainda faltava a legislação federal para tornar

efetiva a proteção do patrimônio, pois restava por fazer “por meios legais, mais validos e

eficazes que os contidos nas disposições regulamentares daquele estabelecimento [Museu

Histórico Nacional]” (ANDRADE, 2012, p. 102-103).

Em meio a este cenário de debates e disputas em torno da criação de práticas,

instrumentos e instituições que pudessem lidar com a preservação daquilo que vinha se

construindo como “patrimônio nacional”, a promulgação da Constituição de 193428 criou um

cenário favorável para que Gustavo Capanema, recém-empossado Ministro da Educação,

seguisse o conselho do historiador Luiz Camilo de Oliveira Neto e elaborasse um plano geral

de conservação e aproveitamento dos monumentos nacionais (ANDRADE, 2012, p. 102-103).

Do plano geral, Andrade ressalta os seguintes pontos:

1) Legislação apropriada, permitindo ao governo da União (Em cooperação com

os governos estaduais, particulares, etc.) estabelecer o registro dos monumentos

históricos e sua respectiva conservação;

2) Instituição de um órgão administrativo para superintender e orientar planos de

trabalhos de reconstrução e restauração;

3) Estabelecimento de pequenos museus regionais nos edifícios mais

representativos, onde seriam recolhidos mobiliário, objetos de arte popular, produtos

de serralheria, etc., de forma a constituir núcleos de estudos e pesquisas. (ANDRADE,

2012, p, 105)

Nesse contexto, o ministro Capanema solicita a Mario de Andrade, então Diretor do

Departamento de Cultura do Município de São Paulo, a elaboração de um anteprojeto para a

instituição de patrimônio a ser criada. O anteprojeto, entregue em 23 de março de 1936

(Andrade, 2012, p. 106), visava à organização do “Serviço do Patrimônio Artístico Nacional”

(SPHAN/próMemória, 1980).

A proposta de Mario de Andrade incumbia ao Serviço do Patrimônio Artístico Nacional

(SPAN) a organização definitiva dos museus nacionais através da Seção de Museus, chefiada

pelo próprio diretor do Serviço, com a justificativa de que, assim, não se criaria mais um

organismo independente e se evitaria o aumento de funcionarismo (SPHAN/próMemória,

1980, p. 65).

28 Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, de 16 de julho de 1934, Capítulo II, Educação e

Cultura, artigo n°148, atribuía a União aos Estados e Municípios a incumbência de desenvolver as ciências, artes,

letras e cultura em geral e proteger os objetos de interesse histórico e o patrimônio artístico do pais.

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No plano quinquenal de montagem e funcionamento, o anteprojeto previa a “instalação

definitiva e limitada do Museu Arqueológico Etnográfico”29 e também propunha a criação dos

Livros do Tombo30 e do Conselho Consultivo31, entre outras ações. Entretanto, segundo

Rodrigo Melo Franco de Andrade, o anteprojeto de Mario de Andrade não dava o “prestigio

desejável” à organização técnica e administrativa do Serviço e previa “instituições que as

condições do pais talvez não comportasse” (ANDRADE, 2012, p. 106-107).

O Ministro Gustavo Capanema submete o anteprojeto para consideração da Presidência

da República, expondo a matéria e propondo o início da organização do Serviço do Patrimônio

Histórico e Artístico Nacional, sob a direção de Rodrigo Melo Franco de Andrade32. Aprovada

pelo executivo, foi autorizada a adoção de medidas preliminares (ANDRADE, 2012, p. 107),

que resultariam, mais tarde, na Lei n° 378, de 1937, que oficializava a criação do Serviço do

Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN).

Para organizar o serviço, Rodrigo contratou o pessoal estritamente necessário para

assumir os cargos previstos no anteprojeto de Mário de Andrade (ANDRADE, 2012, p. 107).

Neste sentido, lembra Judith Martins:

Primeiro, começou a movimentar amigos, juristas, literatos – gente que entendesse do

assunto, que era praticamente novo, aqui no Brasil, para estudarem o projeto do Mário

de Andrade. Era um projeto vasto, muito grande. A ideia era reduzi-lo. (Entrevista

com Judith Martins, p. 31)

Como resultado deste esforço, após três meses da instalação do Serviço, o diretor

Rodrigo M. F. Andrade (2012, p. 107) apresenta o resultado em ofício, no dia 23 de julho de

1936, com o que haviam resumido do anteprojeto original de Mario de Andrade. Várias

29

Cabe ressaltar que a correspondência entre Heloisa Alberto Torres, diretora do Museu Nacional (MN), e Rodrigo

Melo Franco de Andrade, em 1936, sobre o projeto de criação do SPHAN, sugere o entendimento de que não seria

aconselhável separar a seção de etnografia das outras seções do museu (ANDRADE, 1987, p. 150-151). E ainda

aponta para uma colaboração estreita entre a Seção de Etnografia do Museu Nacional e o Serviço do Patrimônio,

devendo o material da seção de etnografia constar no respectivo Livro do Tombo do SPHAN e os técnicos do

Museu Nacional colaborarem no Conselho Consultivo (ANDRADE, 1987, p. 151). 30 A introdução do termo “tombamento” ocorreu no anteprojeto de Oswald de Andrade, em 1926, para órgão de

função similar, em substituição aos termos “classificação” ou “catalogação”. (NASCIMENTO, 2009 apud

AQUINO, 2011, p. 2) 31 O Conselho Consultivo já havia sido previsto em outros projetos, como é o caso do anteprojeto do deputado

Wanderley Pinho em 29 de agosto de 1930. Segundo Andrade (2012, p. 89) este projeto este foi uma das principais

fontes da legislação do patrimônio na Constituição de 1934. 32 Manuel Bandeira indicou Rodrigo para o cargo de diretor do Serviço recém-criado (Entrevista com Judith

Martins, 2009, p. 51). Vale ressaltar que as relações de Mario de Andrade com Gustavo Capanema, de alguma

maneira, se entrecruzavam com Manual Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, chefe de gabinete de Capanema

(SALA, 1990). Drummond, ao final da ditadura, em 1945, foi trabalhar no Serviço do Patrimônio (Entrevista com

Judith Martins, 2009, p. 30). Neste sentido, Sala (1990, p.20) ressalta que, “as vinculações entre Capanema e o

movimento modernista, garantidas e constantemente revitalizadas por Drummond, nunca foram simples nem

plenamente cordiais”.

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38

emendas foram apresentadas a este projeto (ANDRADE, 2012, p. 110; SILVA, 1996, p.14) e,

no dia dos ajustes finais para a discussão do projeto na Câmara dos Deputados, ocorreu o golpe

de Estado33 que dissolveu o Congresso Nacional.

Após o golpe de Vargas, em 1937, Capanema não demorou a reenviar o resumo do

anteprojeto que configuraria o Decreto-Lei n° 25, de 30 de novembro de 1937. Este Decreto-

Lei define patrimônio histórico e artístico nacional como:

[...] bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse

público por vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por excepcional

valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico (Decreto-Lei n° 25, de

30 de novembro de 1937, Art. 1°)

Para ganhar o status de patrimônio histórico e artístico nacional, o bem necessitaria ser

tombado, processo que ocorreria de forma voluntária ou compulsória. Em ambos os casos,

deveria passar pelo crivo do Conselho Consultivo e, consequentemente, da diretoria do

SPHAN.

Com relação aos bens arqueológicos, o Decreto-lei instituía o Livro do Tombo

Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, que abarca registros de arte arqueológica,

etnográfica, ameríndia e popular, incluindo “bens de excepcional valor arqueológico e

etnológico”, mencionados no Artigo 1º, e “monumentos naturais, sítios (dotados pela natureza

ou agenciados pela indústria humana) e paisagens”, citados no § 2º (Decreto-Lei n° 25, de 30

de novembro de 1937, Art. 1°, Art. 4°, § 2º).

Segundo Regina Coeli Pinheiro da Silva (1996, p. 16), somente a partir de 1940 o

Serviço do Patrimônio passa a realizar o tombamento de sítios e coleções arqueológicas.

Rodrigo M. F. de Andrade, ao fazer uma análise da legislação, aponta as problemáticas

encontradas em relação a este tipo de coleção:

De fato, considerando-se que as coisas móveis e imóveis a proteger compreendem não

só os monumentos e obras de valor histórico e artístico, mas também os de valor

arqueológico, etnológico, bibliográfico e, ainda, os monumentos naturais, os sítios e

paisagens notáveis, verifica-se que tal acervo, para ser preservado eficazmente, talvez

reclame uma organização e um aparelhamento mais complexo do que comportará uma

única repartição federal. (ANDRADE, 2012, p. 118).

O Serviço recém-criado não conseguia efetivar a ação de proteção estabelecida no

Decreto-Lei, pois necessitava de um aparelho mais complexo, que abarcaria não somente os

33

Getúlio Vargas assumiu a presidência em 1934 e, em 1937, próximo às eleições de 1938, lidera um golpe

estabelecendo o que seria chamado de Estado Novo. Ele se mantém no poder até 1945.

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39

monumentos históricos e artísticos, mas também os bens móveis e imóveis, arqueológicos,

etnográficos e paisagísticos. Uma das maneiras encontradas para ampliar a ação do Serviço do

Patrimônio, nos primeiros anos, foi a colaboração entre a Diretoria do SPHAN e o Museu

Nacional (SILVA, 1996, p. 17). Porém, assim como destaca Silva (1996, p. 15), desta

colaboração surgiu uma acomodação por parte do SPHAN para a resolução dos assuntos

pertinentes à arqueologia, o que resultou em uma “ilusória desnecessidade de organização e de

estruturação da área específica”.

Observando o cenário das relações institucionais apresentadas até o momento34,

conseguimos perceber o aparelhamento do Estado nas questões relativas à conservação do

patrimônio arqueológico que envolvia, pelo menos, a atuação de três instituições: o Museu

Nacional, o Museu Histórico Nacional e o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico

Nacional.

Seguindo a ponderação de Rodrigo M. F. Andrade (2012, p. 118), a diversidade de

natureza das coisas a serem protegidas exigia demasiados conhecimentos especiais para que

conseguisse reunir o quadro técnico de pessoas em uma só instituição do serviço público. Neste

sentido, o Museu Nacional ficava encarregado dos trabalhos “técnico e científicos” de pesquisa

e guarda do material arqueológico, assim como do material etnográfico; o Museu Histórico

Nacional fornecia pessoal especializado por meio do Curso de Museus, como visto

anteriormente; e o SPHAN se propunha a ação de proteção do patrimônio arqueológico

destacado pelo corpo científico do Museu Nacional, através da diretoria que providenciava o

tombamento e da prática discursiva adotada pelo Conselho Consultivo.

O Conselho Consultivo35 estabelecido no Decreto-Lei n° 25, de 1937, exercia “papel

fundamental, mediante o prestígio e a representatividade de seus membros no interior dos

campos intelectual e político, ao engendrar uma retórica legitimadora e consagradora das ações

impositivas do Sphan” (CHUVA, 2009, p. 222). Simão (2009, p. 425) ressalta que o Conselho

34 O Museu Paulista (1894) (Cf. GROLA, 2014) e o Museu Paraense (1871) (Cf. SANJAD, 2005) são importantes

exemplos de instituições que não entraram no escopo de análise desta pesquisa, porém também foram de grande

importância nos campos da conservação e da arqueologia. 35 Primeira formação do Conselho Consultivo (1938-1946): Afonso Arinos de Melo Franco, Alberto Childe,

Alcindo de Azevedo Sodré, Augusto José Marques Júnior, Carlos de Azevedo Leão, Edgar Roquette-Pinto,

Francisco Marques dos Santos, Gilberto Ferraz, Gustavo Barroso, Heloisa Alberto Torres, José Otávio Corrêa

Lima, Lourenço Luiz Lacombe, Manuel Bandeira, Oswaldo Teixeira, Raimundo Lopes da Cunha, Rodolfo G. de

Siqueira (CHUVA, 2009, p. 222).

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40

Consultivo36 do Patrimônio aparece, dessa maneira, como uma instância de legitimação

inclusive dos saberes que ainda não haviam conquistado espaço dentro das universidades.

É importante notar que os mesmos intelectuais presentes na criação do Serviço e no

Conselho Consultivo apresentam artigos na recém-criada Revista do Patrimônio (1937 – 2012).

De acordo com Chuva (2009, p. 245), a revista somava o caráter legitimador ao caráter

divulgador de um conhecimento especializado prescrito pela agência do Estado.

É o caso de Heloisa Alberto Torres, diretora do Museu Nacional, que, no primeiro

número da Revista, publica o artigo Contribuição para o estudo da proteção ao material

arqueológico e etnográfico no Brasil, em 1937. Em resumo, o artigo propõe a proteção de três

perfis de patrimônio arqueológico: as jazidas arqueológicas, as coleções e espécimes

arqueológicos e etnográficos e os produtos das artes de populações indígenas (TORRES, 1937,

p. 9).

Aqui, destacaremos duas discussões levantadas no artigo: a destruição das jazidas e as

coleções dos espécimes. Sobre as jazidas arqueológicas, Torres denunciava os fatos de diversas

naturezas que condicionavam a sua destruição, relacionando, principalmente, três motivos: os

danos causados pelo tempo; a ignorância ou descaso das pessoas com o valor desses

repositórios; e os interesses econômicos imediatos (TORRES, 1937, p. 11).

Cabe ressaltar que, no tópico de interesses econômicos imediatos, Torres denuncia os

conchais sacrificados pela instalação da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (Itapuru-

Corumbá), que desviou o seu traçado original para aproveitar o terreno firme. O processo iria

ferir os conchais e aproveitar a utilização destes para a pavimentação de estradas de Cabo Frio

a Campos Novos (TORRES, 1937, p. 17).

O pedido da avaliação arqueológica do local de instalação da estrada de ferro foi feito

ao professor, antropólogo e filósofo Lévi-Strauss que lecionava na Universidade de São Paulo

(USP) e que visitou a jazida em suas viagens a Mato Grosso (TORRES, 1937, p. 17). Em

algumas dessas viagens, foi acompanhado por Luiz Castro Faria, jovem naturalista (RANGEL,

2012, p. 424) formado no Curso de Museus entre 1934 e 1935 (SIQUEIRA, 2009, p. 116).

Depois do curso, Castro Faria entrou no Museu Nacional como praticante gratuito (FARIA,

1984, p. 229), desempenhando um importante papel nas mudanças que se seguiram no cenário

da preservação dos bens arqueológicos no Brasil, como veremos mais à frente.

36

Com relação à primeira formação do Conselho Consultivo, já foram aqui citados: Alberto Childe, Conservador

de Arqueologia do Museu Nacional; Roquette-Pinto, antropólogo e arqueólogo do Museu Nacional; Heloisa

Alberto Torres, diretora do Museu Nacional e Gustavo Barroso, diretor do Museu Histórico Nacional.

d

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41

No artigo de Torres (1937), no tópico “as coleções e espécimes arqueológicos e

etnográficos existentes em Museus pertencentes à União, aos Estados, e aos Municípios ou a

particulares”, é ressaltada a necessidade de registro adequado da entrada de bens ofertados aos

museus destacando “quem o encontrou” e “em que circunstância se deu”. Também sugere ao

Serviço do Patrimônio a organização de um catálogo com o arrolamento dos espécimes, junto

com os registros das “circunstâncias que puderam ser apuradas com referência a ele” (TORRES,

1937, p. 20). E, por fim, faz um arrolamento das coleções presentes nos museus Federais,

Estaduais e Municipais, incluindo coleções particulares (TORRES, 1937, p. 21-24).

Complementando esse arrolamento, Silva (1990, p. 16) aponta que alguns dos sítios e coleções

posteriormente foram tombados37.

Porém, a experiência adquirida nos trabalhos de tombamento dos sítios e bens

arqueológicos nas primeiras décadas levou ao entendimento de que o processo de tombamento

dos bens arqueológicos atuava somente sobre determinados sítios e coleções arqueológicas, por

não prever a proteção de todas as categorias de bens (SILVA, 1996, p.17). A percepção desta

lacuna na proteção dos bens arqueológicos direcionou, nas décadas seguintes, os esforços de

intelectuais e acadêmicos a fim de elaborar uma legislação específica para a preservação do

patrimônio arqueológico (SILVA, 1996, p.17).

Entre os diversos agentes que se dedicaram ao processo de criação da Lei n° 3924, de

1961, evidenciaremos a atuação de dois deles: Paulo Duarte, advogado, professor, jornalista e

deputado estadual que se empenhou em campanhas cívico-políticas e culturais (MENDES,

1994, p. 189); e Luiz de Castro Faria, citado anteriormente, aluno do Curso de Museus que

havia entrado no Museu Nacional como praticante gratuito, em 1936, nomeado naturalista

interino na vaga de antropologia de Padbeg-Drenkpol, em 1937 (FARIA, 1984, p. 231), e que

ocuparia o cargo de diretor do Museu Nacional entre 1964 e 1967 (MUSEU NACIONAL,

2007/2008, p. 38).

Paulo Duarte, ao retornar ao Brasil após seu primeiro exílio político em Portugal,

trabalhava como consultor jurídico municipal e participou na criação do Departamento de

Cultura do Município de São Paulo. Lá atuou com Mário de Andrade38 e participou do projeto

37 Sambaqui do Pindaí (São Luiz, Maranhão) -1940; Acervo do Museu Emilio Goeldi/ coleção arqueológica (Pará)

– 1940; Coleção Arqueológica do Museu da Escola Normal (Ceará) – 1941; Inscrições pré-históricas do Rio Ingá

(PB) – 1944; Coleção Arqueológica Balbino de Freitas (Museu Nacional/UFRJ) – 1948; Sambaqui da Barra do

Rio de Itaptangui, Cananéia, SP – 1955; Lapa da Cerca Grande (Matosinhos) MG – 1962; Coleção Arqueológica

João Alfredo Rohr – 1986; Serra da Capivara (São Raimundo Nonato) PI – 1993 (SILVA, 1990, p. 16). 38 Mario de Andrade e Paulo Duarte já se conheciam de outras atividades conjuntas; ambos eram ligados ao Partido

Democrático (OLIVEIRA, 2005, p. 14) e Paulo Duarte foi um dos incentivadores da Semana de Arte Moderna de

1922 (MENDES, 1994, p. 189).

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42

de elaboração da Universidade de São Paulo (USP). Posteriormente, no período do Estado

Novo, foi exilado novamente, tendo vivido na França, até esta ser ocupada pelos alemães na

Segunda Guerra Mundial, transferindo-se então para Nova York (MENDES, 1994, p. 189-190).

Na França, Duarte ingressou no Museé de l’Homme (Museu do Homem), em Paris,

aperfeiçoando-se em Pré-História, disciplina a que iria se dedicar quando retornou ao Brasil em

1945. Em Nova York, trabalhou no Museum of Modern Art (Museu de Arte Moderna) (Mendes,

1994, p. 190). Ao retornar a São Paulo, após seu segundo exílio, Duarte trabalhou para o jornal

Folha da Manhã, sendo chamado posteriormente para ser chefe do jornal O Estado de São

Paulo, no qual ficou até 1950 (DUARTE, 2010, p. 78-79).

Em 1952, quando fazia parte da criação da Comissão de Pré-História, deixou sua marca

na trajetória de constituição da legislação federal de preservação. De acordo com Silva (1996,

p. 17), a Comissão que, no início da década de 1960, se transformara no Instituto de Pré-

História da Universidade de São Paulo (LIMA, 1999/2000, p. 296), teve grande importância

para a criação de uma legislação federal39 específica para a preservação do patrimônio

arqueológico.

As interseções entre Luiz de Castro Faria e Paulo Duarte ocorreram de forma ampla.

Lima (1999/2000, p. 296) salienta que com Paulo Duarte, da Universidade de São Paulo (USP),

e José Loureiro Fernandes, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Castro Faria formou

um grupo fortemente atuante e combativo na defesa intransigente dos sambaquis.40

É importante mencionar que estas relações também passavam por Rodrigo Melo Franco,

que estava à frente da então Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (DPHAN)41

até 1967 e por Heloisa Alberto Torres, que foi diretora do Museu Nacional até 195542.

39 Regina Coeli (1996, p. 17) nos lembra que já existiam outros projetos que buscavam solucionar a problemática

do patrimônio arqueológico, inserindo como referência o trabalho de José Louredo Fernando no Decreto n°

1346/1951, posteriormente complementado pelo Decreto n°5405/1952, porém todos em âmbito Estadual. 40 Sambaquis (palavra de origem Tupi que significa, literalmente, «monte de conchas») são sítios arqueológicos

monticulares distribuídos por toda a costa brasileira, ocupando principalmente zonas de tons ecológicos

cambiantes, como regiões lagunares e áreas recortadas de baías e ilhas. Estes sítios (também chamados de

concheiros) variam bastante de tamanho e, especialmente no litoral sul catarinense, podem atingir dimensões

impressionantes, alcançando até 70 metros de altura e 500 metros de comprimento. Em geral exibem uma sucessão

estratigráfica de composição diferenciada: camadas de conchas mais ou menos espessas intercaladas por

numerosos estratos finos e escuros, ricos em materiais orgânicos, com muitas estruturas distribuídas em áreas

específicas (DeBLASIS; KNEIP; SCHEEL-YBERT; GIANNINI; GASPAR, 2007). 41 O Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico passa a ser denominado Diretoria do Patrimônio Histórico e

Artístico Nacional de 1946 a 1970, quando é aprovado novo o regimento, por meio do Decreto n° 20.303, de 2 de

janeiro de 1946. 42 Após a sua saída da direção do Museu Nacional em 1955, Heloísa exerceu diversos cargos em instituições

relacionadas à construção da cultura nacional, como o Conselho Nacional de Proteção aos Índios (CNPI) e o

Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN). Participou da criação da FUNAI e substituiu

Gilberto Freyre na cátedra de Antropologia Social na Universidade do Distrito Federal (MUSEU NACIONAL,

2016, p.31-33).

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43

Contando com o apoio conjunto de acadêmicos e instituições federais, Paulo Duarte

solicitou junto a Mário Meneghetti, Ministro da Agricultura, a constituição de uma comissão

que estaria encarregada de redigir e apresentar um projeto de lei para buscar um entendimento

com a União a respeito do Código de Minas (SILVA, 1996, p. 17). O Código de então

considerava jazidas “toda massa de substância mineral ou fóssil existente no interior ou na

superfície da terra e que apresente valor para a indústria” (Art. 1 do Decreto-Lei n°1985, de 20

de janeiro de 1940). Fizeram parte desta comissão: Paulo Duarte (Diretor da Comissão de Pré-

História de São Paulo), José Louredo Fernandes (UFPR), Rodrigo de M. F. de Andrade

(DPHAN), José Candido de Melo Carvalho (Diretor do Museu Nacional), Avelino Inácio de

Oliveira (Diretor Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral do Ministério da

Agricultura) e Benjamin Campos (Procuradoria Jurídica do Ministério da Agricultura) (SILVA,

1996, p. 18; SALADINO, 2010, p. 85).

Paulo Duarte utiliza o trabalho de Castro Faria sobre os sambaquis43 de Santa Catarina

como base para redigir o anteprojeto da Lei n° 3924, de 1961 (SILVA, 1996, p. 18). Sobre a

relação de Castro Faria com as pesquisas no estado de Santa Catarina, Simão (2009, p. 434)

afirma que:

Uma extensa documentação referente aos custos de trabalho das pesquisas

arqueológicas e de projeto de aplicação de verba em serviços de inventário,

documentação e registro de monumentos arqueológicos e pré-históricos,

principalmente no estado de Santa Catarina, confirma a imensa mobilização, por parte

do Museu Nacional, em articular-se com outros agentes e instituições de ensino e

pesquisa, para estabelecer normas para a exploração de jazidas arqueológicas junto à

agência estatizada de preservação.

Após ampla movimentação, o Congresso Nacional aprova o projeto de Lei n° 3924, de

26 de julho de 1961.

A lei estabelece que todos os monumentos, sítios e bens arqueológicos ou pré-históricos

ficam sob guarda e proteção do Poder Público, pois estes bens de natureza arqueológica

constituem direito imanente do Estado; proíbe o aproveitamento econômico, a destruição ou

mutilação dos sítios, inscrições e objetos, antes de serem devidamente pesquisados; uma vez

concluída a exploração científica, mediante parecer favorável do DPHAN, o empreendimento

tem anuência para continuar; e, por fim, o direito de escavações para fins arqueológicos em

43 Observando a normativa produzida, Silva (1996, p. 18) aponta que a aplicação de vários vocábulos para

expressar uma mesma categoria de sítio refletia a preocupação de se conter os danos da exploração econômica dos

sambaquis, birbigueiros, casqueiros e sernambis (Cf. Art. 3° da Lei n° 3924, de 26 de julho de 1961).

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44

terras de domínio público ou particular necessita de permissão do Governo da União, através

do DPHAN (Art. 1°, 7°, 8°, 22° da Lei n° 3924, de 26 de julho de 1961).

Como destacado por Caldarelli e Santos (1999-2000, p. 54), a Lei nº 3.924 impulsiona

as primeiras pesquisas de salvamento arqueológico no Brasil, já que a pesquisa prévia se torna

condição obrigatória, estipulada em lei, para liberação de áreas arqueológicas para fins

econômicos.

É importante destacar, neste ponto, as diversas denominações que são adotadas, ao

longo do tempo, para os trabalhos de arqueologia voltados à avaliação de áreas para fins

econômicos. São estas, a “Arqueologia de Contrato”, a “Arqueologia de Salvamento”, a

“Arqueologia de Resgate”, a “Arqueologia Preventiva”, entre outras44. As demais pesquisas

iniciadas a partir de uma intenção científica, passam a ser denominadas “Arqueologia

Acadêmica”45.

Nesta pesquisa, usaremos inicialmente a expressão “Arqueologia de Contrato”, ainda

que tenha sido cunhada somente na década de 1980 (PENIN, 2010, p. 42). A percepção desta

forma de atuação na arqueologia está ligada, de certa forma, àquilo que era chamado,

inicialmente, de “Arqueologia de Salvamento”. Segundo Monticelli, a partir de Caldarelli:

Arqueologia de Contrato teve como origem a Arqueologia de Salvamento, que nos

Estados Unidos, assim como no Brasil, nasceu ligada à construção de usinas

hidrelétricas. Caldarelli e Santos (1999- 2000) chegam a definir o termo como aquela

pesquisa arqueológica que envolve a localização, avaliação e estudo de bens

arqueológicos numa área determinada, para a qual, em geral, existe um projeto de

engenharia civil que provocará alterações no uso do solo. (CALDARELLI, 2000 apud

MONTECELLI, 2005, p. 194)

A adoção do termo “Arqueologia de Contrato” é, em parte, por ser de uso corrente no

meio arqueológico (PENIN, 2010, p. 7), mas também por possuir em seus questionamentos

internos a problematização crítica da função e real utilização dos dados sistematizados nas

pesquisas arqueológicas com a finalidade de avaliação de áreas para fins econômicos46.

Consequentemente, a “Arqueologia de Contrato” passa a fazer parte de nossa narrativa nesta

pesquisa.

44 A discussão sobre a “Arqueologia de Contrato” e sua relação com aquela efetuada no interior das universidades

(a chamada “Arqueologia Acadêmica”) não é tema novo; pelo contrário, ele gerou extensa bibliografia

(MENESES, 1988; BARRETO, 1999/2000; SCHMITZ apud PENIN, 2010, p. 2) 45 Cf. MONTECELLI, 2005 46 Cf. PENIN, 2010.

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45

1.3. Arqueologia: o contexto internacional e o órgão do patrimônio cultural no Brasil

Necessitamos observar o contexto internacional para compreender melhor as mudanças

que levaram a ampliação dos campos da arqueologia e da conservação no Brasil, nas décadas

seguintes.

Buscando apresentar o contexto no qual a conservação e a arqueologia estão inseridas e

relacionadas no processo de constituição das práticas de preservação do patrimônio nas décadas

entre 1960 e 1980, destacamos as visitas técnicas de consultores da Organização das Nações

Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em parceria com o IPHAN,47 e a

publicação das Cartas Patrimoniais como documentos de referência.

Nesse contexto, duas organizações internacionais merecem destaque, a UNESCO, já

mencionada, e a Organização dos Estados Americanos (OEA). A OEA, foi uma organização

gestada nas dez Conferências Pan-Americanas que ocorreram entre 1889 e 1954.48 Durante a

Conferência de Bogotá, em 1948, foi assinado o Tratado Americano de Soluções Pacificas, que

definia a cooperação econômica, financeira e social dos países envolvidos (GUEDES, Cap I,

In: ANDRADE, 2012, p. 16-17).

A UNESCO é uma das agências da Organização das Nações Unidas (ONU), criada em

1945, após a Segunda Guerra Mundial, com a intenção de evitar, por meio da cooperação

intelectual, uma nova guerra desta dimensão.49 Caberia à ONU promover a cooperação

internacional para resolver os problemas de caráter econômico, social, cultural ou humanitário,

bem como promover e estimular o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais

(Art. 3° do Decreto n°. 19.841, de 22 de outubro de 1945). A atuação da ONU ocorre, no que

concerne ao patrimônio cultural, com a especialização de agências criadas pela cooperação,

como é o caso da UNESCO, que tem foco nas seguintes áreas de atuação: “Educação, Ciências

Naturais, Ciências Humanas e Sociais, Cultura e Comunicação e Informação”, e da

Organização das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP, sigla em inglês).

Para instrumentalizar sua ação, UNESCO fomentou a organização de órgãos

internacionais não-governamentais ligados ao escopo da preservação e da cultura. Cabe

destacar, aqui, o Conselho Internacional de Museus (ICOM, sigla em inglês), criado entre 1946

47

Em 1970, o DPHAN volta a mudar de denominação, recebendo o nome de Instituto do Patrimônio Histórico e

Artístico Nacional (IPHAN), até 1979 (THOMPSON, 2015, p. 11). 48 I Conferência Internacional Americana de Washington (1889-1890); II Conferência na Cidade do México

(1901), III Conferência realizada no Rio de Janeiro (1906); a IV Conferência em Buenos Aires (1910); VI

Conferência em Havana (1928); a VII Conferência de Montevidéu (1933); a VIII Conferência de Lima (1938); a

IX Conferência Interamericana de Bogotá (1948) e X Conferência Interamericana de Caracas (1954) (GUEDES,

Cap I, In: ANDRADE, 2012, p. 16-17). 49 Cf. Decreto n° 19.841, de 22 de outubro de 1945.

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e 1947, nas Conferências de Paris (1946) e na Primeira Conferência Interina do ICOM, na

Cidade do México, em 1947 (ICOM, 2017); do Centro Internacional de Estudo para a

Preservação e Restauração de Propriedade Cultural (ICCROM), criado em 1956, durante a

Conferência de Nova Delhi (ICCROM, 2017); e do Conselho Internacional de Monumentos e

Sítios (ICOMOS), em 1964, idealizado na Carta de Veneza, publicada por ocasião do II

Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos dos Monumentos (ICOMOS, 2017).

A importância das relações entre IPHAN, OEA e UNESCO foi explorada por Mariá

Sabina Uribarren (2015, p. 22). Nas palavras da autora, a articulação entre essas instituições se

dá com base no “incentivo a Proteção do Patrimônio Cultural Latino-Americano através de

planos diversos que articulavam os bens culturais com o desenvolvimento”, em que estão

inseridas as visitas técnicas da UNESCO, tratadas mais adiante.

Podemos destacar como de grande relevância neste sentido também as Cartas

Patrimoniais50 que mencionam ou problematizam o patrimônio arqueológico, elaboradas a

partir das conferências da ONU. São estas: Carta de Nova Delhi (1956); Carta de Veneza

(1964); as Recomendações de Paris (1968); As Cartas do Restauro (1972/1987); Conferência

de Chipre (1983); Conferência de Gante (1985) e Convenção sobre o patrimônio cultural

subaquático (2001). No entanto, o estudo das Cartas no processo de internalização e aplicação

das recomendações é um assunto que necessita de aprofundamento específico, como por

exemplo, as especulações em torno da contribuição da Carta de Nova Delhi no contexto de

construção da Lei n°. 3924, de 1961, comentado por diversos autores51 ou a Carta de Atenas

(1933), elaborada em 1933, mas publicada somente em 1941 (Hucitec/Edusp, 1993). Os

processos complexos de aplicação das recomendações internacionais fogem ao escopo de nossa

pesquisa, entretanto, estas Cartas nos fornecem importantes indicativos das discussões e da

mudança de entendimento em torno das práticas de preservação do patrimônio cultural.

É importante lembrar o projeto desenvolvimentista implementado, ao longo dos anos de

1955 e 1961, sob o governo do presidente Juscelino Kubitschek, com a justificativa de aliar

desenvolvimento econômico e interesse público (LEAL, 2016, p. 101). Neste contexto, durante

a década de 1960, Rodrigo Melo Franco buscou associar ações de preservação do patrimônio

às políticas econômicas para o fortalecimento da atuação institucional do IPHAN,

50 Cartas Patrimoniais ou Cartas Internacionais são termos utilizados para designar documentos, recomendações,

normas e cartas de caráter internacional que possuam orientações relacionadas a proteção do patrimônio cultural. 51

Cf. SANTOS JÚNIOR, 2004/2005, p. 323; VISENTINI, 2009; LEAL, 2016, p.117; DELFORGE, 2017.

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estabelecendo convênios com a UNESCO para visitas técnicas de consultores52 (TELLES, Cap.

III, In: ANDRADE, 2012, p. 301). A bibliografia menciona sete visitas técnicas53 (TELLES,

Cap. III, In: ANDRADE, 2012, p. 301-303), e daremos destaque à primeira delas, a visita de

Paul Coremans, em 1964.

Coremans era doutor em ciência pela Universidade Livre de Bruxelas, diretor do Real

Instituto de Patrimônio na Bélgica e esteve envolvido na formação de conservadores-

restauradores. Foi consultor da UNESCO, membro do Conselho Internacional de Museus

(ICOM) e colaborou no estabelecimento do Centro Internacional de Estudo para Preservação e

Restauração da Propriedade Cultural (ICCROM), em 1956, durante a conferência de Nova

Delhi (URIBARREN, 2015, p. 161), evento que comentaremos mais à frente.

A atenção de Coremans voltou-se para o estudo do Laboratório do DPHAN, os meios

de ação da Instituição, seu programa e sua modernização (URIBARREN, 2015, p. 164, anexo

B, “Informe de Paul Coremans”). Resumidamente, o parecer de Coreman discute os desafios

das duas divisões administrativas já existentes no Serviço do patrimônio para as atividades de

proteção. A primeira, Estudos e Classificação, responsável pela gestão da parte de arte e a

segunda, Conservação e Restauração, responsável pela parte técnica e dirigida por Renato

Soeiro (URIBARREN, 2015, p. 164, anexo B, “Informe de Paul Coremans” e Entrevista com

Lygia Martins Costa, p. 272).

A respeito da Divisão de Conservação e Restauração, Coremans destaca a atuação de

Edson Motta54 como chefe do laboratório no Setor de Recuperação de Obras de Arte do

departamento, entre 1947 e 197655, salientando a importância da atuação deste à frente do

laboratório. Além disso, Coremans apresenta as principais problemáticas a serem enfrentadas,

tais como a necessidade de corpo técnico especializado e de equipamento no laboratório, “o

52 Também conhecidas como “missões da UNESCO no Brasil”, foi aqui denominada “visitas técnicas” pois o

termo originalmente cunhado possui denotação pejorativa quando refletimos a respeito do sentido catequizante da

palavra. 53 Paul Coremans, em 1964; Michel Parent, entre 1966 e 1970; Alfredo E. Viana de Lima, em 1968; Jean Bernard

Perrin, Fréderic Limburg Stirum e Shankland, em 1970; e Viana de Lima, 1971 (TELLES, Cap. III, In:

ANDRADE, 2012, p. 301-303). 54 É importante chamar a atenção, para a atuação de Edson Motta, chefe de laboratório do Setor de Recuperação

de Obras de Arte entre 1947 e 1976 e agente fundamental para a história da conservação e da restauração no

IPHAN. Motta contou com a colaboração de Jair Afonso Inácio, entre 1950 e1982, em Minas Gerais; Ligia Martins

Costa, de 1956 a 1980, na sede do Rio de Janeiro, juntamente com Motta; João José Rescala, entre o final da

década de 1930 e 1986, nos estados da Bahia e Pernambuco; além de Fernando Barreto, chefe de distrito em

Pernambuco e encarregado dos cursos de restauração da Universidade de Pernambuco (CASTRO, 2013, p. 200;

URIBARREN, 2015, p. 269). 55 Embora esta visita técnica seja ponto importante na história da conservação e de como a instituição iria abordar

o tema em relação aos bens que se propunham a preservar, não foram encontradas na bibliografia pesquisada

menções do trato de bens arqueológicos móveis pelo Setor de Recuperação de Obras de Arte, possivelmente estes

arquivos estão no acervo do IPHAN na sede do Edifício Capanema no Rio de Janeiro.

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que transformaria o laboratório de um fazer técnico para científico”, e ressalta preocupações

quanto à manutenção de objetos das coleções em ambiente físico desfavorável por conta da

umidade (URIBARREN, 2015, p. 262, anexo B, “Informe de Paul Coremans”).

Do breve parecer de Coremans (1964), podemos extrair importantes informações de

como se encontrava a prática da conservação e da restauração do patrimônio cultural no âmbito

do IPHAN, e como essa prática foi vista pela a ótica da UNESCO. Neste ponto, é necessário

entender que a interação entre o IPHAN e as organizações internacionais no âmbito da cultura

não surgia neste momento e tinha como principal aspiração “a construção de um sistema de

patrimônio que extravasasse os limites nacionais” (VARAS, 2008 apud URIBARREN, 2015,

p. 262).

Num contexto de ampla discussão do conceito e das práticas de preservação do

patrimônio cultural na esfera internacional, entre as décadas de 1960 e 1980, buscamos entender

a temática da conservação de bens arqueológicos móveis no Brasil. Em um cenário amplo,

algumas das instituições que possuíam acervo arqueológico ou trabalhavam com a conservação

de material arqueológico são paulatinamente absorvidas por instituições acadêmicas. Esse

processo ocorreu tanto com o Museu Paulista e a Comissão de Pré-História, integradas à

Universidade de São Paulo, em 1989,56 quanto com o Museu Nacional, integrado à

Universidade do Brasil, em 194657.

O Curso de Museus permaneceu, por décadas, o único que focava uma aproximação

técnica dos acervos e, segundo Siqueira (2009, p. 52), foi afetado pelas transformações do

campo e dos conceitos ligados à Museologia e aos museus que repercutiram no Brasil após a

realização da Mesa de Santiago do Chile, promovida pelo ICOM, em 1972. O impacto dessas

mudanças pode ser percebido na última reforma do Curso de Museus, em 1974, que desmembra

a disciplina basilar “Técnica de Museus” em Museologia e Museografia. No mesmo ano, são

suprimidas as habilitações específicas em museus históricos ou artísticos (SÁ, 2007, 34-35

apud SIQUEIRA, 2009, p. 52).

Em 1977, o curso é retirado do Museu Histórico Nacional e incorporado à Federação

das Escolas Federais Isoladas do Rio de Janeiro (FEFIERJ), que posteriormente passaria a se

chamar Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO (SIQUEIRA, 2009, p.

53).

56 A Resolução GR-3-560, de 11 de agosto de 1989, determinou a transferência dos acervos e do pessoal das áreas

de arqueologia e etnologia do Museu Paulista, assim como o antigo Museu de Arqueologia do Instituto de Pré-

História e da coleção Plinio Ayrosa, para o novo Museu de Arqueologia e Etnologia, MAE-USP

(GOLDEMBERG, 2015, p. 263). 57 Hoje denominada Universidade Federal do Rio de Janeiro (Decreto nº 21.321, de 18 de junho de 1946).

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49

Considerando as mudanças pelas quais passou o Curso de Museus na década de 1970,

uma questão pode ser colocada: se o único curso com habilitação voltada para as diversas

tipologias de acervos muda seu foco de atuação, como fica o ensino da conservação e

restauração aplicada aos bens móveis?

O preenchimento deste espaço de ação ocorreu por meio dos conservadores-

restauradores que faziam parte do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, como

Jair Afonso Inácio em Minas Gerais, Edson Motta no Rio de Janeiro, João José Rescala na

Bahia, e Fernando Barreto em Pernambuco, que se tornaram professores da cadeira de

restauração nas universidades dos estados que trabalhavam, buscando resolver a questão da

formação profissional58 (RAMOS FILHO, 1987, p. 157).

Posteriormente, em 1978, são criados o Centro de Restauração da Bahia (Cerba) e o

Centro de Conservação e Restauração (Cecor) da Universidade Federal de Minas Gerais, ainda

por incentivo da UNESCO (RAMOS FILHO, 1987, p. 157). Destes, o Cecor continua em

funcionamento até os dias atuais, tendo precedido o curso de graduação em conservação de

bens culturais móveis na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

No final da década de 1970 e começo da década de 1980, as áreas profissionais de

atuação em Conservação e Arqueologia voltam a ganhar fôlego. Como resultado da articulação

de profissionais e pesquisadores de ambas as áreas do conhecimento neste período, a criação

da Associação Brasileira de Conservadores-Restauradores de Bens Culturais (Abracor) e da

Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB), em 1980, constituiu um avanço, no sentido de que

ambas as sociedades, sem fins lucrativos, participaram do crescimento de seus respectivos

campos de atuação.

É importante relembrar a conjuntura política nacional do período, em que a ditadura que

se instalou após o Golpe Civil-Militar de 1964 dava sinais claros de desgaste, desde fins da

década de 1970. A crise econômica, o enfraquecimento das classes empresariais e a forte

pressão de movimentos sociais por participação no estado de direito levou à eleição direta para

governadores, em 1982, e indireta para presidente, em 1984 (LEAL; SILVA, 2016, p. 13).

A crise econômica, social e ambiental do período pode ser percebida pelo conjunto de

contradições do modelo dominante de desenvolvimento econômico-industrial e exploração

econômica, que paulatinamente resultaram na degradação dos ecossistemas e na qualidade de

vida da população (LIMA, 1999, p. 3). O debate da problemática dos modelos

58

Ainda assim, aqui estamos assumindo que na ausência de um conservador-restaurador para o trabalho de

conservação dos bens arqueológicos nas instituições com este tipo de acervo, esta ausência era preenchida pelo

próprio arqueólogo que higienizava, catalogava e acondicionava as peças.

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50

desenvolvimentistas em diversos setores da sociedade instigou a reflexão e a conscientização

ecológica, que, em âmbito internacional, pode ser percebida na Carta de Estocolmo, de 197259.

No Brasil, é a partir de um pequeno número de cientistas e militantes ambientalistas

que o debate gradativamente se amplia, conquistando novos espaços e se materializando no seio

da opinião pública (VIOLA; LEIS, 1991 apud LIMA, 1999, p. 3).

Nesse momento, o Brasil dá um importante passo em relação à legislação ambiental,

aprovando a Lei n° 6938, de 1981, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente (LEAL;

SILVA, 2016, p. 20). Esta lei é um importante instrumento em termos de políticas públicas para

o meio ambiente, pois tem uma caraterística inovadora e descentralizadora (ARAÚJO, 2008, p.

237) ao propor a conciliação do desenvolvimento socioeconômico e da preservação (LEAL;

SILVA, 2016, p. 20) por intermédio de um sistema a partir do qual diferentes níveis de governo

deveriam trabalhar de forma integrada em prol da proteção e da melhoria da qualidade

ambiental (ARAÚJO, 2008, p. 237).

Segundo Araújo (2008, p. 237), o conteúdo da lei pode ser dividido em três tópicos: os

princípios e objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente; o Sistema Nacional do Meio

Ambiente (Sisnama); e o desenvolvimento de instrumentos de política ambiental. O Sisnama é

composto por todos os órgãos federais, estaduais e municipais que atuam no setor; o Conselho

Nacional do Meio Ambiente (Conama)60, por sua vez, assessora as políticas governamentais

para o meio ambiente, com poder normativo em relação a critérios e padrões de controle e de

manutenção da qualidade do meio ambiente.

A Lei n° 6938, de 1981, sofreu uma série de ajustes ao logo do tempo, sem que sua

estrutura básica, entretanto, fosse alterada. Um exemplo das alterações administrativas do

governo federal foi a substituição da Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA),

incorporada ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

(IBAMA)61.

A arqueologia será incluída no discurso sobre a preservação do meio ambiente, a partir

da Resolução Conama n° 1, de 23 de janeiro de 1986. A Resolução define “impacto ambiental”

como:

59 Declaração sobre o ambiente humano promovida pela Organização das Nações Unidas para o Meio Ambiente

(ONU-UNEP). 60 Criado pela Lei n°6938, de 1981, e regulamentado pelo Decreto n° 99.274, de 1990. 61 O IBAMA, criado pela Lei n° 7.735, de 22 de fevereiro de 1989, absorve o SEMA. Em 2007, por meio da

Medida Provisória 366, de 2007, o IBAMA é desmembrado em duas autarquias, o ICMBio e o MMA-IBAMA

(SAISSE; LOUREIRO, 2017, p. 35).

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[...] qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio

ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades

humanas que, direta ou indiretamente, afetam:

I- A saúde, a segurança e o bem-estar da população;

II- As atividades sociais e econômicas;

III- A biota;

IV- As condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;

V- A qualidade dos recursos ambientais

(Resolução Conama n° 1, de 23 de janeiro de 1986)

Além de definir impacto ambiental, a Resolução estabelece as responsabilidades,

critérios básicos e diretrizes gerais para a implementação de empreendimentos, prevendo o

Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) como

ferramentas de diagnóstico que seriam submetidos à aprovação do órgão estadual competente

e do SEMA (atual IBAMA), com a intenção de complementar as atividades modificadoras do

meio ambiente.62

Entre as etapas do estudo de impacto ambiental, a Resolução Conama estabelece o

diagnóstico da área de influência do projeto, dividido em: meio físico; meio biológico; e meio

socioeconômico. Neste último, o instrumento inclui o diagnóstico sobre “o uso da ocupação do

solo, os usos da água e a socioeconômica, destacando os sítios e monumentos arqueológicos,

históricos e culturais da comunidade, e as relações de dependência entre sociedade local, os

recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos” (Resolução Conama n° 1,

de 23 de janeiro de 1986, grifo nosso).

Caldarelli e Santos (1999-2000, p. 55) destacam esse contexto, apontando que “a

‘arqueologia de contrato’ no Brasil desenvolve-se majoritariamente quando vinculada à

avaliação ambiental de projetos”. Schimitz (2001, p. 59) reforça esse sentido, lembrando que,

até a década de 1990, a pesquisa arqueológica era predominantemente acadêmica ou executada

por instituições de ensino e pesquisa, principalmente financiadas pelo CNPq63, FINEP64 e

IPHAN65.

62 Execução de grandes empreendimentos, a exemplo: Estradas de rodagem; Ferrovias; Portos e terminais de

minério, petróleo e produtos químicos; Aeroportos; Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e

emissários de esgotos sanitários; Linhas de transmissão de energia elétrica; Obras hidráulicas para exploração de

recursos hídricos; Extração de combustível fóssil (petróleo , xisto, carvão); Extração de minério; Aterros sanitários;

Usinas de geração de eletricidade; Complexo e unidades industriais e agro-industriais; Distritos industriais e zonas

estritamente industriais; etc. (Resolução Conama n° 1, de 23 de janeiro de 1986). 63 Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. 64 Financiadora de Estudos e Pesquisas. 65

Por exemplo, o Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas (PRONAPA), de 1965 a 1970, e Programa

Nacional de Pesquisas Arqueológicas na Bacia Amazônica (PRONAPABA), entre 1977 e 1990 (Neto, 2014, p. 1-

10).

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Em 1988, o texto da nova Constituição da República formaliza a intenção de consolidar

as políticas ambientais e culturais. O IPHAN66, buscando regulamentar os pedidos de

permissão, autorização e comunicação prévia do desenvolvimento de pesquisas de campo e

escavação, emite a Portaria n° 07, de 1988, estabelecendo critérios para a confecção dos

relatórios técnicos de pesquisas arqueológicas. A portaria também especifica a produção de

documentação relativa a práticas da conservação dos bens arqueológicos móveis e, por este

motivo, será tratada no próximo capítulo.

Para finalizar este capítulo, com a intenção de apresentar o locus da conservação de bens

arqueológicos móveis no SPHAN ao fim da década de 1980, buscaremos um breve panorama

da visão institucional acerca do patrimônio arqueológico.

A Revista do Patrimônio, por meio dos seus autores, legitimava o discurso oficial da

instituição que ia a público, na produção discursiva, descritiva e classificatória de seus textos,

e assim prescrevia seus atributos e limites fixando um mapa de possibilidades da ação

institucional, segundo Chuva (2009, p.246).

Na Revista do Patrimônio n° 22 (1987), são apresentados cinco artigos na seção de

Patrimônio Arqueológico, dos quais destacaremos dois neste momento: Sobre a preservação

dos sítios arqueológicos brasileiros, de Regina Coeli Pinheiro da Silva, e Conservação

arqueológica, de Wanda Martins Lorêdo.

No artigo de Regina Coeli Pinheiro da Silva (1987), podemos apreender como

ocorreram algumas transformações institucionais em relação ao campo da Arqueologia no

âmbito do IPHAN. À frente, na época, da Coordenadoria de Arqueologia do

SPHAN/próMemória no Rio de Janeiro, Silva problematizava as atribuições da Secretaria do

Patrimônio decorrentes da Lei nº 3924, de 1961, ampliadas depois pela participação

institucional evocada na Constituição Federal de 19881. Em 1961, é criado o Setor de

Arqueologia, sob a responsabilidade de Alfredo Teodoro Rusins e, mais tarde, esse setor é

oficializado dentro da casa, com a criação por regimento da Divisão de Arqueologia, ainda sob

a responsabilidade de Rusins (SILVA, 1987, p. 211).

Em 1978, com o falecimento de Rusins, a área de Arqueologia ficou desativada,

funcionando por contatos eventuais entre arqueólogos e a Direção. A partir do ano seguinte,

com a criação da Fundação Nacional Pró-Memória (FNPM), surgiu a possibilidade de

66 A instituição federal de patrimônio recebe várias denominações entre 1979 e 1990: o nome de Secretaria do

Patrimônio Histórico e Artístico Nacional / Fundação Pró-Memória, de 1979 a 1981; em seguida, o nome de

Subsecretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional / Fundação Pró-Memória, de 1981 a 1985; retornando

a Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional / Fundação Pró-Memória, de 1985 a 1990 (Thompson,

2015, p. 11).

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reativação e fortalecimento desta área, mas somente em 1986 é criada a Coordenadoria de

Arqueologia do SPHAN/próMemória67, “com atividades voltadas para identificação, proteção

e valorização dos sítios arqueológicos” (SILVA, 1987, p. 211, grifo nosso).

Silva (1987, p. 21) afirma, ainda, que eram realizados estudos no período para um

sistema voltado para a atividade de fiscalização dos sítios. Buscava-se um novo modelo de

cadastro do registro de pesquisas contendo informações complementares e também a

informatização do cadastro dos Sítios Arqueológicos Brasileiros, entre outras atividades da

Coordenadoria.

Numa perspectiva que trata da conservação de bens arqueológicos, Wanda Martins

Lorêdo (1987, p. 215) inicia o artigo Conservação Arqueológica afirmando que a conservação

de material arqueológico começa a partir do momento da própria escavação. Segundo a autora,

no momento em que se expõe o vestígio arqueológico a um novo ambiente, ocorre uma

perturbação no equilíbrio entre o objeto e o meio, iniciando assim um processo de deterioração

que contribui para a destruição do bem que já se encontrava em condição precária de

preservação.

Lorêdo salienta a falta de técnicos especializados em conservação arqueológica no

Brasil, afirmando que, desta forma, “os arqueólogos carregarão, ainda por longo tempo, o

pesado fardo da responsabilidade da conservação do material arqueológico em campo e

enquanto em seu poder para estudos e análises” (LORÊDO, 1987, p. 215).

A autora alerta que, enquanto alguns materiais cerâmicos com boa queima podem não

sofrer com a exposição ao novo ambiente, a maioria dos objetos metálicos e os vestígios

orgânicos sofrerão danos irreparáveis, a menos que medidas específicas de conservação sejam

tomadas. Lorêdo identifica processos de deterioração, como os processos de retração e distorção

que ocorrem nos objetos orgânicos que estavam úmidos e são levados ao sol para secagem

rápida, ou o processo de secagem de material cerâmico oriundo de solo salino com a ocorrência

de cristalização dos sais solúveis (LORÊDO, 1987, p. 215).

Neste artigo, Lorêdo aponta uma série de questões e procedimentos técnicos a serem

considerados para a conservação dos artefatos retirados do campo. A autora adverte que uma

solução frequente para os casos de deterioração mencionados acima e outros problemas

67

Aloisio Magalhães assume a direção da SPHAN, em 1979, incorporando o Programa Integrado de Reconstrução

das Cidades Históricas (PCH), criado em 1973, e o Centro Nacional de Referências Culturais (CNRC), criado em

1975 (e coordenado pelo próprio A. Magalhães), através da nova estrutura conjunta composta pela Secretaria do

Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e pela Fundação Nacional Pró-Memória (SPHAN/próMEMÓRIA)

(MOTTA, 2015, p. 119-121).

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decorrentes do deslocamento do material arqueológico seria a manutenção dos objetos em

ambiente similar àquele em que foram encontrados, sendo necessário, para tanto, o

conhecimento dos métodos de embalagem e armazenamento adequados (LORÊDO, 1987, p.

215).

Com relação aos vestígios arqueológicos resgatados que permanecerão armazenados em

sacos plásticos até que se proceda as análises, Lorêdo orienta a utilização de sílica-gel para

prevenir o desenvolvimento de fungos, bactérias ou o processo de corrosão. A autora faz

ressalvas sobre o trabalho de campo, especificamente acerca do processo de lavagem e

escovação dos bens arqueológicos, alertando que esta prática provoca danos consideráveis e a

perda de valiosas informações quanto ao meio em que se encontram os artefatos e aos produtos

de corrosão, informações importantes para o técnico de conservação. A autora distingue maior

ocorrência de material ósseo, malacológico, cerâmico lítico e orgânico na arqueologia “pré-

histórica” e os tipos de materiais metálicos e vítreos encontrados nas escavações “históricas”

(LORÊDO, 1987, 215).

Lorêdo (1987, p. 216) também apresenta a área da conservação dentro da Coordenadoria

de Arqueologia da SPHAN/próMemória, onde ingressou em 1983, como Técnica em

Conservação de Bens Culturais Móveis. Obteve financiamento da Fundação Nacional Pró-

Memória e do CNPq para participar do Curso de Arqueologia promovido pelo Departamento

de Conservação Arqueológica e Ciência dos Materiais do Instituto de Arqueologia da

Universidade de Londres. Em seu retorno ao departamento, Lorêdo traçou diretrizes de trabalho

compatíveis com a realidade brasileira e com as atribuições da Coordenadoria de Arqueologia.

O artigo ainda apresenta as atividades pretendidas no âmbito da coordenação para os

anos seguintes: o levantamento das condições de preservação das coleções arqueológicas

tombadas; o acompanhamento e orientação quanto o tratamento específico de conservação

arqueológica; o levantamento e a análise de projetos de conservação de vestígios arqueológicos

próprios da Fundação; a assistência técnica quanto à conservação preventiva em museus da

SPHAN/próMemória; a elaboração de manuais e guias para o resgate, embalagem e

armazenamento de artefatos recém-escavados, e os padrões ambientais a serem observados em

reservas técnicas de museus arqueológicos; o levantamento quantitativo e situacional dos

laboratórios de conservação e restauração arqueológica existentes no pais; palestras e encontros

buscando estimular técnicos em conservação de outras áreas; além do levantamento de

entidades científicas estrangeiras para uma possível colaboração técnica (LORÊDO, 1987, p.

216).

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55

As discussões sobre conservação propostas por Lorêdo (1987, p. 216) ainda se mantém

atuais. Algumas delas, iremos explorar no próximo capítulo.

Entre o século XIX e as décadas finais do século XX, podemos perceber um processo

de ampliação do espaço do conservador-restaurador nas instituições públicas e,

simultaneamente, a progressiva especialização do profissional, tendo como referência um curso

específico para sua formação, pautado no discurso técnico-científico. Esse processo, em suas

continuidades e descontinuidades, foi acompanhado da elaboração e complexificação de

instrumentos legais em que a conservação de bens culturais móveis aparece como ponto angular

de uma política de preservação do patrimônio cultural.

Tendo em mente a alta circulação de informações nos períodos estudados, podemos

discutir a apropriação de diversas matrizes teóricas no campo da conservação, principalmente

de perspectiva ocidental, mas que são acompanhadas de amplo debate e reflexão no processo

de internalização e adaptação para a realidade brasileira.

No que tange à aproximação entre as áreas da arqueologia e da conservação, a

sistematização dos procedimentos de pesquisa (e a necessidade de discutir as técnicas de

conservação) acompanhou o crescimento da “arqueologia de contrato”, estimulada pela

demanda crescente de empreendimentos e obras de infraestrutura. Este processo influenciou

não somente a ampliação do campo, mas também os contextos de aproximação entre

instituições e a intersetorialidade das políticas públicas, reforçando a necessidade de equipes

interdisciplinares, envolvidas com a execução e o acompanhamento das pesquisas e

salvamentos. Iremos discutir esse contexto no próximo capítulo.

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Capítulo II

O segundo capítulo apresenta um breve panorama das transformações ocorridas entre a

década de 1980 e 2002, com foco na produção da Portaria Iphan n° 07, de 1988, e da Portaria

Iphan n° 230, de 2002. Buscamos compreender o contexto de criação desses instrumentos,

considerados referências importantes para a conservação-restauração dos acervos

arqueológicos no âmbito do licenciamento ambiental. Os elementos descritos fornecerão

subsídio para as discussões propostas na metodologia utilizada para a criação do banco de dados

e em relação aos processos levantados nesta pesquisa.

Em seguida, apresentaremos o Banco de Processos (BP), desenvolvido para a avaliação

quali-quantitativa das ações pertinentes ao campo da conservação ao longo das pesquisas

arqueológicas de contrato, e o Banco de Dados das Instituições de Guarda e Pesquisa (BDIGP),

utilizado como base para a elaboração da Matriz de Análise Individual da Conservação (MAI-

C) adotada para aferir, qualitativamente, as condições de conservação das instituições de guarda

dos bens arqueológicos.

2.1. Premissas para o desenvolvimento dos Bancos de Dados

Figura 1: Linha do tempo apresentando os marcos de

fortalecimento das políticas ambientais e arqueológicas

destacadas no capítulo anterior.

Ao final da década de 1960, com a aposentadoria de Rodrigo Melo Franco, Renato Soeiro

assume a direção do IPHAN, iniciando um processo de descentralização do Instituto para

enfrentar os problemas decorrentes dos impactos da política desenvolvimentista no Brasil

(TELLES, 2012, p. 304). Segundo Telles (2012), este processo foi iniciado por dois eventos

convocados pelo IPHAN, realizados em Brasília e Salvador, o I e o II Encontros de

Governadores para a preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural

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do Brasil nos anos de 1970 e 1971, respectivamente, possibilitando a adoção do Compromisso

de Brasília e, posteriormente, do Compromisso de Salvador.

Estes encontros contaram com a presença de todos os governadores e partiram da premissa

de que era inadiável “a ação supletiva dos Estados e Municípios à atuação federal no que se

refere à proteção dos bens culturais de valor nacional” (Compromisso de Brasília, abril de

1970).

Vale destacar do Compromisso de Brasília (1970)68 a sinalização da necessidade de

inclusão de matérias que privilegiassem a preservação do patrimônio cultural nos currículos

escolares em todos os níveis de formação, assim como da defesa do acervo arquivístico

nacional, da instituição de museus regionais e da promoção e divulgação dos acervos do estado

por meio dos diversos meios de comunicação de massa.

A respeito do Compromisso de Salvador (1971)69, ressalta-se a recomendação de criação

de secretarias ou fundações de cultura em âmbito estadual, a criação de legislação

complementar e o desenvolvimento de planos diretores e urbanos que contassem com a

orientação do IPHAN e do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF)70, assim

como de órgãos estaduais e municipais da área de preservação.

Neste contexto, também são recomendadas a criação de fundos provenientes de dotação

orçamentária e doações ou outros incentivos fiscais para a proteção destes bens patrimoniais,

assim como o pleito de recursos junto ao Tribunal de Contas da União para museus, bibliotecas

e arquivos visando o cumprimento das recomendações de extroversão destes acervos.

O turismo, que havia sido levantado pela OEA e UNESCO71, “como atividade de promoção,

desenvolvimento e sustento do patrimônio cultural” (LEAL, 2008, p. 15)72 na década de 1960,

recebe ênfase na década de 1970 e é estimulado no Compromisso de Salvador, recomendando

68 Compromisso de Brasília. IPHAN, Brasília, abril de 1970. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br>. Acesso

em 15 de dez. 2017. 69 Compromisso de Salvador. IPHAN, Brasília, abril de 1971. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br>. Acesso

em 15 de dez. 2017. 70 O IBDF foi criado pelo Decreto-Lei n° 289, de 28 de fevereiro de 1967, e extinto pela Lei n° 7.732, de 14 de

fevereiro de 1989, sendo absorvido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis, de

acordo com a Lei n° 7.735, de 22 de fevereiro de 1989. 71 A exemplo disso, podemos citar as Normas de Quito, apresentadas como resultado das reuniões ocorridas em

1967 sobre conservação e utilização de monumentos e lugares de interesse histórico e artístico promovido pela

OEA; e as visitas técnicas dos consultores realizadas nas décadas de 1960-1970, no Brasil, em ação conjunta entre

o IPHAN e UNESCO, apresentadas no capítulo anterior. 72

Vale ressaltar que o fomento ao turismo não era assunto inédito no país. Como ressalta Aguiar (apud LEAL,

2008, p. 22), a questão já vinha sendo colocada desde a iniciativa de associações empresariais que formaram a

Sociedade Brasileira de Turismo já na década de 1920, a menção às atividades turísticas no Decreto-Lei n° 406,

de 1938, e a criação da Divisão de Turismo, no Departamento de Imprensa e Propaganda (1939), no governo de

Getúlio Vargas.

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a convocação pelos Estados e Municípios da Financiadora de Estudos e Projetos S.A (FINEP)73

e de órgãos congêneres para o desenvolvimento de uma política de fomento ao turismo,

associada à preservação do patrimônio cultural.

Em 1973, Jarbas Passarinho, então Ministro da Educação e Cultura que havia assinado o

Compromisso de Brasília, e João Paulo dos Reis Veloso, Ministro do Planejamento, definiram

a criação de um Grupo Interministerial de Trabalho composto por representantes do Ministério

do Planejamento, da Educação e Cultura (IPHAN), da Indústria e Comércio (Embratur) e do

Interior (Sudene) (TELLES, 2012, p. 307). Resultando desta interação, a aprovação da Portaria

n° 50 do Mistério do Planejamento, publicada em 03 de julho de 1973, regulamentou um

programa integrado e seu fundo de desenvolvimento (Cf. CORRÊA, 2012; TELLES, 2012,

p.307). Desta maneira, foi criado o Programa de Reconstrução das Cidades Históricas do

Nordeste, que, segundo Telles:

(...) visava, entre outras ações: 1) à prospecção arqueológica, arquitetônica e

documental; 2) à aquisição de equipamentos necessários à utilização da edificação,

inclusive os de proteção contra incêndio; 3) à publicação de documentos ou

monografias sobre o bem e/ou sobre as obras de consolidação e restauração.

(TELLES, 2012, p. 307)

Em 1977, o Programa foi estendido e ampliado, passando a ser denominado Programa de

Cidades Históricas (PCH) e a atender também a região Sudeste do país. Segundo Telles (2012),

com a implantação do PCH, os cursos passaram a fazer parte das atividades do IPHAN, que

recebia verbas para estas atividades do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da

Caixa Econômica Federal.

É possível notar, neste momento, uma maior atenção aos campos de conhecimento da

conservação-restauração e da arqueologia na estrutura da instituição de patrimônio. Em 1974,

o primeiro curso de conservação e restauração de monumentos e conjuntos históricos

organizado pelo IPHAN é ministrado em São Paulo; o curso teria mais três edições, em Recife

(1976), Belo Horizonte (1978) e Salvador (1981/1982), contando com a participação de

técnicos enviados pela UNESCO (TELLES, 2012, p. 315). Em 1975, ocorre a quarta reunião

do PCH, em Vitória, no Espírito Santo, onde são reapresentados os objetivos do programa:

- Possibilidade de formação, em caráter de emergência, de profissionais de projeto nas

áreas de arqueologia-histórica, restauração e ambientação;

- Viabilidade da instituição de um sistema de incentivo à preservação do patrimônio,

através de isenções tributárias a particulares e de instrumentos para formulação de um

programa de investimentos privados em preservação; (...)

73 Órgão de financiamento do Ministério do Planejamento criado pelo Decreto n° 61.056, em 24 de julho de 1967.

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- Nos casos de resquícios de material arqueológico ou mesmo de ruínas poderão,

conforme foi sugerido, ser executadas obras para instalação de equipamentos de

apoio, tais como, restaurante ou bar a fim de viabilizar a visita aos locais. (BRASIL,

1975, p. 1-2 apud CORRÊA, 2012, p. 166)

No âmbito político nacional, ainda sob o regime militar (1964-1985), a Lei de Anistia é

publicada e é decretado o fim da aplicação do Ato Institucional n°5 (AI-5), em dezembro de

1978 (THOMPSON, 2015, p. 46). Ao final do governo Geisel (1974-1979) e início do governo

de João Figueiredo (1979-1985), com a nomeação de Aloisio Magalhães74 para a direção do

IPHAN, a instituição federal de patrimônio sofreu significativas mudanças em sua estrutura

política, administrativa e organizacional, que embora tenham sido profundas (THOMPSON,

2015, p. 48), ocorreram sem que houvesse rupturas (TELLES, 2012, p. 310).

Com a entrada de Aloisio Magalhães, em 1979, ocorre a fusão entre o IPHAN, o Centro

Nacional de Referência Cultural (CNRC) e o PCH, passando a instituição a se chamar

Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), incumbida da administração

das políticas de proteção do patrimônio cultural. Em seguida, foi criada a Fundação Nacional

Pró-Memória pela Lei n° 6.757, de 17 de dezembro de 1979, que ficou encarregada da parte

operacional das atividades de preservação (THOMPSON, 2015, p. 48).

A Fundação Nacional Pró-Memória, segundo Telles, “proporcionava maior desembaraço,

autonomia e liberdade na atuação do órgão de proteção do Patrimônio Cultural” e seu

funcionamento em conjunto com o IPHAN “representou a primeira fase em que a instituição

teve uma estrutura mais condizente com as exigências de trabalho com equipe

interdisciplinares” (TELLES, 2012, p. 310).

Telles também destaca a ação mais próxima da instituição com as comunidades detentoras

dos bens, ressaltando as reuniões informais promovidas pelo instituto visando a troca de

conhecimento entre o órgão e a comunidade. Desta forma, é possível notar que o IPHAN inicia

um processo participativo impulsionado pela abertura política proporcionada na fase final da

ditadura, participando do contexto de ampliação das ações voltadas à preservação e da própria

noção de patrimônio cultural, que ganhariam forma com a Constituição de 1988. Em

contrapartida, Peregrino (2012, p. 90) aponta que a reorganização da esfera da política cultural,

entre as décadas de 1970 e 1980, deu-se por um processo de “modernização conservadora”.

74 Peregrino (2012, p. 90) apud Oliveira (2008, p. 126) e Botelho (2001, p. 103), ressalta que por Aloísio

pertencer “a importante família de políticos de Pernambuco, sendo ele sobrinho de Agamenon

Magalhães, interventor, ministro e político do PSD de Pernambuco, e de Sérgio Magalhães, político do

PTB do DF/GB” e por sua proximidade do General Golbery do Couto e Silva seu nome foi indicado

para assumir o IPHAN.

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No contexto de disputas sociais em torno do reconhecimento e da garantia de direitos

associados à noção de patrimônio, dos quais os artigos n° 215 e 216 da Constituição de 1988 se

tornariam instrumentos fundamentais, o SPHAN (IPHAN) emite a Portaria n° 07, de 1988,

estabelecendo critérios para a confecção dos relatórios técnicos de pesquisas arqueológicas.

Essa foi a primeira portaria da área da arqueologia emitida pelo IPHAN que visava

regulamentar as pesquisas de campo e escavações, promovendo a fiscalização destes bens

(PARDI, 2002, p. 31), mostrando a preocupação do órgão com as pesquisas, em particular, da

arqueologia de contrato que adviriam da implementação da alínea C da Resolução CONAMA

n° 01, de 1986 (CALDARELLI, 2015, p. 7), citada no capítulo anterior. Segundo Silva (2014

apud FABBRI, 2014, p. 47), esta portaria foi discutida antes de sua publicação, em um

seminário ministrado na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/Rio).

Desta portaria destacamos os artigos 5°, 11° e 12° que estabelecem, respectivamente, as

informações necessárias para os pedidos de permissão e autorização de pesquisas

arqueológicas; a apresentação de documentação mínima necessária para os relatórios técnicos

e as informações necessárias ao relatório final, após o término das pesquisas:

Artigo 5° - Os pedidos de permissão e autorização, assim como a comunicação

prévia, devem ser dirigidos ao Secretário da SPHAN acompanhados das seguintes

informações:

I - Indicação do nome, endereço, nacionalidade e currículo com cópia das

publicações científicas que comprovem a idoneidade técnico-científica do arqueólogo

responsável e da equipe técnica;

II – Delimitação da área abrangida pelo projeto;

III – Relação, quando for o caso, dos sítios a serem pesquisados com indicação

exata de sua localização;

IV – Plano de trabalho científico que contenha:

1. Definição dos objetivos;

2. Conceituação e metodologia;

3. Sequência de operações a serem realizadas no sítio;

4. Cronograma de execução;

5. Proposta preliminar de utilização futura do material produzido para fins

científicos, culturais e educacionais;

V – Prova de idoneidade financeira do projeto;

VI – Cópia dos atos constitutivos ou lei instituidora, se pessoa jurídica;

VII – indicação, se for o caso, da indicação científica que apoiará o projeto com

respectiva declaração de endosso institucional.

[...]

Artigo 11° - Os relatórios técnicos devem ser redigidos em língua portuguesa e

entregues à SPHAN acompanhados das seguintes informações:

I – Cadastro, segundo formulário próprio, dos sítios arqueológicos encontrados

durante os trabalhos de campo;

II – Meios utilizados durante os trabalhos, medidas adotadas para a proteção e

conservação e descrição do material arqueológico, indicando a instituição responsável

pela guarda e como será assegurado o desenvolvimento da proposta de valorização do

potencial científico, cultural e educacional;

III- planta(s) e fotos pormenorizadas dos sítios arqueológicos com indicação dos

locais afetados pelas pesquisas e dos testemunhos deixados no local;

IV – Foto do material arqueológico relevante;

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V – Planta(s), desenhos e fotos das estruturas descobertas e das estratigrafias

reconhecidas;

VI – Planta(s) com identificação dos locais onde se pretende o prosseguimento das

pesquisas em novas etapas;

VII – indicação dos meios de divulgação dos resultados

Art. 12o. – Terminada a pesquisa, o coordenador encaminhará à SPHAN, em

língua portuguesa, o relatório dos trabalhos, onde deverá constar:

I – As informações relacionadas no art. 11, exceto a do item VI;

II – Listagem dos sítios arqueológicos cadastrados durante o desenvolvimento do

projeto;

III – relação definitiva do material arqueológico recolhido em campo e informação

sobre seu acondicionamento e estocagem, assim como indicação precisa do

responsável pela guarda e manutenção desse material. (Portaria SPHAN n° 07, de 01

de dezembro de 1988, grifos nossos. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br>.

Acesso em: 17 dez. 2017)

Dos três artigos da portaria apresentados acima, sublinhamos os trechos que possuem

relação direta com as atividades de conservação dos bens arqueológicos e, portanto, fazem parte

do escopo utilizado nesta pesquisa para identificar as inter-relações entre a pesquisa

arqueológica e a conservação.

Entretanto, os procedimentos científicos inerentes às pesquisas arqueológicas,

determinados na Portaria SPHAN n° 07, de 1988, somente serão sistematicamente aplicados às

etapas do processo de licenciamento ambiental a partir de 2002, com a publicação da Portaria

IPHAN n° 230, de 17 de dezembro de 2002, conforme veremos mais à frente.

No período entre a publicação das referidas portarias, podemos notar significativas

mudanças na área de Arqueologia no IPHAN, como apresentado por Pardi (2002, p. 110). Após

a transformação do Núcleo de Arqueologia em Coordenadoria de Arqueologia, a nova

coordenação passa a contar em seu corpo técnico com Rosana Pinheiro Mendes Najjar, Catarina

E. Ferreira da Silva e Edna June Morley, que atuavam no Rio de Janeiro e forneciam apoio ao

restante do país. Rossano Lopes Bastos e Maria Lucia Franco Pardi ficaram encarregados do

acompanhamento das ações voltadas à preservação dos bens arqueológicos em Santa Catarina

e Mato Grosso; e Regina Coeli P. Silva ficou à frente da Coordenação. Posteriormente, Catarina

E. Ferreira da Silva ficou responsável pelo acompanhamento das ações na região Centro-Oeste.

Ao entrar na década de 1990, a instituição passa por profundas modificações, impulsionada

por diversos fatores. No contexto internacional, a queda do Muro de Berlim sinalizava o fim de

um período de alta polarização entre Estados Unidos da América (EUA) e União das Repúblicas

Socialistas Soviéticas (URSS), estabelecendo uma nova ordem mundial; em âmbito nacional,

ocorria uma “grave crise econômica assinalada pelo descontrole inflacionário e por uma

sucessão de planos econômicos (Plano Cruzado - 1986, Plano Bresser – 1987, e Plano Verão –

1989) que buscavam resolver a desordem fiscal” (THOMPSON, 2015, p. 61).

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Nos órgãos públicos, o período foi marcado por fortes medidas restritivas, redução

significativa de atuação, privatizações, extinção e desmonte de várias entidades públicas –

resultado de reformas institucionais inspiradas no modelo neoliberal (TELLES, 2012, p. 312-

313; THOMPSON, 2015, p. 61), discutidas no Consenso de Washington75 e aplicadas durante

o mandato de José Sarney, que assumira a presidência em 1985, e no governo de Fernando

Collor de Melo, como “solução” para a crise econômica no Brasil.

Na área da Cultura, o Ministério da Cultura foi extinto, sendo substituído pela Secretaria de

Cultura (Lei n° 8.029, de 12 de abril de 1990). Na atuação do IPHAN, estas medidas

acarretaram a extinção da Fundação Nacional Pró-Memória e a mudança da designação do

órgão de IPHAN para Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural (IBPC), que passava a

autarquia federal vinculada à Secretaria da Cultura do Presidência da República (THOMPSON,

2015, p. 63). Para alguns arqueólogos, este momento foi marcado pelo obscurantismo nos

procedimentos e atividades do órgão (LIMA,1994 apud HATTORI, 2015, p. 147).

Diante disso, a diretoria da SAB solicitou informações a respeito das alterações ocorridas

no órgão e, como resposta, a Presidência do IBPC apresentou uma comunicação durante a

sessão “A SAB e o IBPC” na VII Reunião Científica da SAB, informando as principais rotinas

do órgão relacionadas à arqueologia (Cf. SPHAN/IBPC, 1994).

As rotinas envolveram, entre outras atividades, a elaboração do Manual de Gerenciamento

do patrimônio Arqueológico Brasileiro, produzido em conjunto entre a 9ª e a 14ª Coordenações

Regionais (CRs), sediadas em São Paulo e Brasília respectivamente, a discussão dos

procedimentos mínimos da Arqueologia de Contrato, uma nova proposta de legislação para a

Arqueologia Subaquática e a discussão dos procedimentos de conservação nos sítios escavados

(SPHAN/IBPC, 1994, p.231). 76

Em 2002, Maria Lucia Pardi, então arqueóloga da Coordenação de Arqueologia, apresenta

uma visão das mudanças que marcaram este período:

A partir deste governo foi extinta a SPHAN-FNPM e logo a seguir, foi criado o

IBPC – Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural. A instituição mudou sua visão

75 Recomendação internacional elaborada em 1989 que reuniu técnicos dos Estados Unidos, do Fundo Monetário

Internacional (FMI), do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), além de

economistas de países latino-americanos. As recomendações nele contidas podem ser resumidas em três eixos:

retirada do Estado das atividades econômicas; liberação dos mercados nacionais para a importação de bens e

serviços e a entrada de capital de risco (IPHAN, Linha do Tempo. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br.

Acesso em 09 out. 2017). 76 Após a cassação do Presidente Collor de Melo, em 1992, o Ministério da Cultura seria retomado pela Lei nº

8.490, de 19 de novembro de 1992. Os funcionários demitidos foram aos poucos sendo reintegrados ao quadro da

instituição de patrimônio e a Medida Provisória n° 752, de 16 de dezembro de 1994, restituiu nome IPHAN

(TELLES, 2012, p. 312).

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temática e sua estrutura foi organizada em recorte que privilegiava as vertentes de

atuação do setor, criando os Departamentos de Identificação e Documentação (DID),

de Proteção (DEPROT), de Promoção (DEPROM) e de Planejamento e

Administração (DPA). Com a proibição de edição de concursos e de contratação de

pessoal, limitou-se o quadro de arqueólogos a estes 6 funcionários. Posteriormente

alguns contratos temporários garantiram o apoio de J. Catafesto no Sul e entraram

mais dois funcionários, vindos de outras instituições federais, Ana Viana e M. Clara

Migliácio, a primeira no Rio de Janeiro integrou a coordenação de arqueologia e

patrimônio natural do DEPROT e a segunda assumiu o estado de Mato Grosso quando

da remoção da responsável para o estado de São Paulo. Edna Morley neste ínterim,

respondeu pela Coordenação Regional de Santa Catarina. Catarina E.F. Silva

deixando a 14ª SR, assume a Coordenação de Identificação e Documentação do DID

e inicia os trabalhos de inventário informatizado, na gestão Célia Corsino, afastando-

se apenas em julho de 2002. Em 2000 outro arqueólogo, Luiz Severino entra como

Superintendente da 2a SR (PA / AP) e em 2001 Rossano L. Bastos assume a

coordenação de arqueologia recém-criada no âmbito do DEPROT muito em função

das pressões provocadas pela arqueologia de contrato (PARDI, 2002, p.110-111).

No período, algumas ações merecem destaque: a bolsa de estudos na Inglaterra recebida

por Wanda Lorêdo, que resultou na publicação do Manual de Conservação em Campo; a

prospecção e cadastramento de centenas de sítios em diversos estados realizados por Maria

Lucia Pardi77 (PARDI, 2002, p. 112); e o trabalho de sistematização das informações obtidas

nas pesquisas arqueológicas que possibilitou a criação do Sistema de Gerenciamento do

Patrimônio Arqueológico (SGPA) que, complementado com o Banco de Portarias

Arqueológicas (BPA) em 2010, foi fonte importante das informações reunidas no banco de

dados utilizado nesta pesquisa.

O Sistema Nacional de Gerenciamento do Patrimônio Arqueológico (SGPA) teve como

principais referências para o processamento das informações e do material arquivado os artigos

5°, 11° e 12° da Portaria SPHAN n° 07, de 1988, apresentados anteriormente. Tais informações

deveriam ser sistematizadas no Projeto de Pesquisa Arqueológica (PPA) e no Relatório de

Pesquisa Arqueológica (RPA) – estes instrumentos, quando associados ao Inventário Nacional

de Coleções Arqueológicas (INCA) e ao Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos (CNSA),

estabelecido pela Portaria IPHAN n° 241, de 19 de novembro de 1998, possibilitaram a

organização do SGPA, que integraria o Sistema Nacional de Informações Culturais, implantado

pelo Ministério da Cultura (PARDI, 2002, p. 134)78.

77 É importante destacar também que, segundo a autora, algumas referências fundamentais para o setor, foram as

“cartas nacionais e internacionais como a de Carta de Nova Deli, Carta de Goiânia, Carta de Santa Cruz do Sul e

Carta de Lausanne 1990, divulgada mais amplamente na gestão Arno Kern da SAB” (PARDI, 2002, p. 114). 78 Após a cassação do Presidente Collor de Melo em 1992, o Ministério da Cultura seria retomado pela Lei nº

8.490, de 19 de novembro de 1992. Os funcionários demitidos foram aos poucos sendo reintegrados ao quadro do

IPHAN e a Medida Provisória n° 752, de 16 de dezembro de 1994, emitida pelo diretor Glauco Campello retornou

o nome da instituição para IPHAN (TELLES, 2012, p. 312).

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O sistema foi criado pelo Departamento de Documentação e Informação (DID/ IPHAN),

que sucedeu a Coordenação de Registro e Documentação (CRD), em 1987. Segundo Motta e

Rezende, na década de 1990, a atuação do DID/IPHAN foi “marcada pela intensificação dos

trabalhos de inventário, como aposta da instituição na informatização dos dados como meio de

garantir a futura integração das informações dos diferentes métodos, a disponibilização dos

dados e sua manipulação visando à construção de conhecimento e permitindo sua constante

atualização” (MOTTA; REZENDE, s/d, p. 4).

Neste período, também houve investimento da instituição na execução do Inventário

Nacional de Bens Imóveis – Sítios Urbanos (INBI-SU)79 e do Inventário de Bens Móveis e

Integrados (INBMI),80 em concomitância com a concepção e a realização de outros sistemas de

coleta e extroversão de dados, como o IBA – Inventário de bens arquitetônicos; o INCEU –

Inventário de configuração de espaços urbanos; e o INMA – Inventário nacional de material de

artilharia (MOTTA; REZENDE, s/d, p. 4 ).

Dos instrumentos relacionados ao SGPA, somente o CNSA foi efetivamente

implementado e recebeu manutenção regular. Segundo PARDI (2002, p.138), não foi possível

implantar os módulos PPA e RPA em todas as regionais, tampouco o Inventário Nacional de

Coleções Arqueológicos, em razão da instituição não dispor da capacidade de gestão necessária

para sua efetiva implementação.

No final da década de 1990, a criação do Programa Monumenta, num convênio entre o

Ministério da Cultura e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), veio somar

investimentos na área, visando a execução de projetos de restauração, conservação e valoração

dos bens culturais reconhecidos pelo IPHAN, propondo sua utilização em prol da sociedade

(TELLES, 2012, p. 313). Vale citar, aqui, as contribuições do programa no apoio ao

desenvolvimento de sistemas para organização e tabulação de dados (MOTTA; REZENDE,

s/d, p. 24), e na criação de manuais e cadernos técnicos, a exemplo, o Manual de Elaboração

de Projetos, de José Hailon Gomide, Patricia Reis da Silva e Sylvia Maria Nelo Braga; o

Caderno Técnico 7: A Documentação como Ferramenta de Preservação da Memória,

Cadastro, Fotografia, Fotogrametria e Arqueologia, de Mário Mendonça de Oliveira; e do

79 O INBI-SU utilizava uma metodologia desenvolvida no IPHAN, tendo à frente a equipe do DID – em conjunto

com a UNESCO. Buscava o levantamento e a organização de um conjunto de informações colhidas a partir de um

levantamento de campo e de fontes documentais, de sítios urbanos tombados. (MOTTA; REZENDE, s/d, p. 4). 80 O Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados (INBMI) teve início na década de 1970 e tinha como

principal função inventariar os acervos que compunham os interiores da arquitetura religiosa no Brasil. Tendo se

estendido por um período de 30 anos, foi encerrado em 2005 em concomitância ao fim da Fundação Vitae, sua

principal financiadora (MOTTA; REZENDE, s/d, p. 4).

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65

Manual de Arqueologia Histórica em Projetos de Restauração, elaborado por Rosana Najjar e

Maria Cristina Coelho Duarte.

No âmbito da Arqueologia, por um lado, o órgão do patrimônio pretendia efetivar a

sistematização dos dados das pesquisas arqueológicas e buscava novas frentes de atuação,

realizando, além das atividades expostas acima, as análises dos processos de autorização e ações

específicas, como o atendimento a denúncias de destruição de bens arqueológicos, o embargo

de ações empreendidas por arqueólogos amadores, pesquisas em sítios e bens tombados,

realização de exposições e a mobilização para regulamentação profissional dos arqueólogos

(SALADINO, 2010, p. 111).

Por outro lado, havia uma crescente demanda do campo, em meio à difícil relação do

órgão com parte da comunidade de arqueólogos deflagrada pela publicação da Portaria SPHAN

n° 07, de 1988. E ainda, segundo Bastos (2007, p. 42 apud SALADINO, 2010, p. 112), o

Manual de Arqueologia Histórica em Projetos de Restauração revelaria um descompasso entre

o IPHAN e o Programa Monumenta em relação aos procedimentos, técnicas e materiais

utilizados nos processos de restauração do patrimônio edificado, evidenciando divergências no

tratamento do material arqueológico.

Neste ínterim, com a publicação do Decreto n° 3.179, de 21 de setembro de 1999, e da

Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que preveem penalidades a danos infringidos contra

o patrimônio cultural sob a proteção da Lei de Crimes Ambientais, ficava confirmada a

imbricada relação entre patrimônio arqueológico e patrimônio ambiental (SALADINO, 2010,

p. 109). Buscando cumprir com as competências relativas à proteção do patrimônio

arqueológico num cenário agravado pelo desentendimento entre parte da comunidade

arqueológica e os arqueólogos do IPHAN e pela crescente demanda dos estudos de arqueologia

a partir de grandes empreendimentos, a instituição optou por recriar a Coordenação Técnica de

Arqueologia81, em 2001.

O IPHAN assim definiu as competências da coordenação no XII Congresso da SAB,

em São Paulo:

À Coordenação Técnica de Arqueologia, criada em novembro de 2001 pelo

Departamento de Proteção-DEPROT, compete especificamente: a) gerenciar e

organizar as demandas arqueológicas; b) analisar e autorizar

projetos de pesquisa arqueológica em todo o território nacional; c) orientar e

acompanhar a instrução dos processos de autorização de pesquisa

arqueológica; instruir processos de levantamento e pesquisas de salvamento

arqueológico e analisar Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), em

81 Como apresentado anteriormente, a Coordenação de Arqueologia foi extinta da estrutura da organização com o

IBPC, tendo retornado “oficialmente” ao quadro do IPHAN somente em 2001.

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66

cooperação com as demais agências governamentais de proteção e controle (IBAMA,

FUNAI, FCP, DNPM, INCRA). (BASTOS; DIAS. In: SAB, 2003, p. 4)

Importantes mudanças seriam introduzidas no campo arqueológico com a emissão da

Portaria IPHAN n° 230, de 17 de dezembro de 2002, que buscava compatibilizar as fases de

obtenção de licença ambiental com os estudos preventivos de arqueologia, com atenção ao

licenciamento de empreendimentos potencialmente capazes de afetar o patrimônio

arqueológico.

Dos eventos que antecederam a emissão da Portaria n° 230, de 2002, vale destacar, as

“Diretrizes Legais para o Licenciamento de Empreendimentos Potencialmente capazes de

afetar o Patrimônio Arqueológico”, em 1996, definidas pelo Departamento de Proteção

(DEPROT) do IPHAN.

Estas diretrizes possuíam em seu cerne duas importantes funções, instruir os técnicos

do IPHAN na análise de solicitação de autorização de pesquisas arqueológicas vinculadas ao

licenciamento (SANTOS, 2001, p. 141) e orientar os estudos arqueológicos com a intenção de

que estes apresentassem os resultados esperados pelo órgão (SANTOS, 2001, p. 142). Seu texto

é bem próximo ao da Portaria IPHAN n° 230, de 2002, e estabelecia de forma genérica o que

se esperava para cada fase do licenciamento (LP, LI e LO), tendo como base a Resolução

CONAMA n° 001, de 1986. Porém, segundo Santos (2001, p. 138), estas diretrizes não foram

divulgadas sistematicamente para a comunidade arqueológica ou para os órgãos ambientais

estaduais, o que segundo a autora, poderia ter evitado diversos conflitos entre o IPHAN e os

arqueólogos, assim como teria auxiliado na execução dos Termos de Referência emitidos pelos

órgãos ambientais estaduais.

É importante lembrar que entre 1996 e 2001 houve uma intensa agenda de debates entre

o órgão do patrimônio e a comunidade arqueológica, a exemplo do Simpósio sobre Política

Nacional do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural, realizado em Goiânia/GO, em 1996; o

Seminário de Arqueologia no Meio Empresarial, realizado em Goiânia/GO, em 2000; o XIII

Encontro da Sessão Brasileira da Internacional Association for Impact Assessment – IAIA, em

Palhoça/SC, em 2000; e o I Encontro IPHAN e Arqueólogos, em Laguna/SC, em 2001

(BASTOS; DIAS. In: SAB, 2003, p. 4).

Os simpósios, seminários e eventos ocorridos entre a emissão das diretivas do DEPROT,

em 1996, e a publicação da Portaria IPHAN n° 230, de 2002, buscavam uma posição

conciliadora do órgão do patrimônio em relação aos grupos envolvidos diretamente no processo

de licenciamento, uma vez que não houve consulta prévia ao grupo diretamente afetado pelas

normativas imputadas pelo IPHAN. No entanto, ao compararmos as duas normativas, percebe-

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67

se que a agenda conciliadora teve mais um caráter introdutório dos debates do que realmente

uma revisão do texto normativo.

Em 2002, o IPHAN publicou a Portaria n° 230, estabelecendo uma série de disposições a

serem cumpridas a respeito da pesquisa arqueológica nas etapas de licenciamento. Dos Artigos

1° ao 4°, a portaria apresenta a necessidade do levantamento exaustivo de dados secundários e

o levantamento arqueológico de campo (BASTOS; DIAS. In: SAB, 2003, p. 4) para a obtenção

da Licença Prévia (LP), devendo ser apresentado, ao final desta etapa, o relatório de

caracterização sob a rubrica de Diagnóstico e a avaliação de impacto do empreendimento com

base neste relatório, nas cartas ambientais temáticas82 e nas particularidades técnicas da obra.

Após aprovação da Licença Prévia, uma portaria específica era emitida pelo IPHAN e

demais órgãos envolvidos junto ao IBAMA83, dando início à fase de obtenção de Licença de

Instalação (LI). Para este fim, era necessária a realização de prospecções intensivas “ao menos

nos compartimentos ambientais de maior potencial arqueológico” (BASTOS; DIAS. In: SAB,

2003, p. 4), abarcando a Área de Influência (AI) do empreendimento, que compreende a Área

Diretamente Afetada (ADA), Área de Influência Direta (AID) e Área de Influência Indireta

(AII).

O objetivo desta fase de prospecções era estimar a quantidade de sítios arqueológicos

existentes nas áreas a serem afetadas pelo empreendimento e definir com maior detalhamento

o programa de Resgate Arqueológico apresentado no Estudo de Impacto Ambiental (EIA). O

resultado desta etapa deveria ser:

[...] um Programa de Resgate Arqueológico fundamentado em critérios precisos de

significância científica dos sítios arqueológicos ameaçados que justifique a seleção

dos sítios a serem objeto de estudo em detalhes, em detrimento de outros, e a

metodologia a ser empregada nos estudos (Art. 5°, § 2°, Portaria IPHAN n° 230, de

dezembro de 2002).

Após a apresentação do Programa de Resgate Arqueológico, para que o empreendimento

obtivesse a Licença de Operação (LO), seria necessário cumprir as propostas estabelecidas nas

etapas anteriores (BASTOS; DIAS. In: SAB, 2003, p. 4). O trâmite do processo dentro do

IPHAN está apresentado no Fluxograma 1.

A Portaria IPHAN n° 230, de 2002, ficou em vigência por treze anos, sendo substituída pela

Instrução Normativa n° 01, de março de 2015. Na primeira etapa de análise desta pesquisa,

82 São as cartas, mapas ou plantas em qualquer escala, destinadas a um tema específico, necessárias às pesquisas

socioeconômicas, de recursos naturais e estudos ambientais (IBGE. Noções Básicas de Cartografia. Disponível

em: <https://ww2.ibge.gov.br>. Acesso em: 17 dez. 2017). 83 É importante salientar que todo este processo está diretamente ligado ao IBAMA, que rege a ação do

licenciamento ambiental.

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68

pautamo-nos majoritariamente em processos de licenciamento arqueológicos ainda orientados

pela Portaria n° 230.

Esta escolha se deu por três pontos principais: primeiro, pela quantidade de processos de

abrangência nacional atribuídos à Portaria n° 230/2002 em relação aos processos iniciados na

IN; segundo, embora o processo administrativo tenha sido alterado significativamente, pouco

foi modificado no que concerne a metodologia aplicada à conservação pelos arqueólogos neste

pequeno intervalo de tempo; e terceiro, uma vez que a Portaria SPHAN n° 07, de 1988, continua

em vigência, as informações técnicas obtidas dos parâmetros estabelecidos apresentados

anteriormente e que foram os principais campos de avaliação desta pesquisa continuam contidos

na IN n° 01/2015.

Fluxograma 1: Procedimento de tramitação para obtenção da LI, LP, e LO, até 2015 (Fonte:

MONTALVÂO, 2015, p.119)

A Portaria nº 230/2002 também forneceu novas diretivas que aqui destacamos. No Artigo

7°, estabelece a exigência de um Programa de Educação Patrimonial, previsto no contrato entre

o arqueólogo responsável pela pesquisa e o empreendedor (que não será debatida nesta

pesquisa, pois, dada sua complexidade, é campo de análise que merece pesquisa própria)84.

84 Para mais informações sobre o tema Cf. ARÉVALO, 2013; SOUZA, 2014; BAIMA, 2016.

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69

Além disso, a portaria determina a apresentação dos trabalhos de laboratório e gabinete

englobando a limpeza, triagem, registro, análise, interpretação e acondicionamento adequado

do material coletado em campo (tópico que entrou em nossa análise). Já no Artigo 8°, traz a

exigência da responsabilização do empreendedor quanto à garantia de guarda e destinação do

material arqueológico, seja na modernização, ampliação, fortalecimento das unidades

existentes, ou mesmo na construção de unidade arqueológica específica.

Como nos lembra Wiches (2010, p. 175) é a Portaria n° 230/2002 que estabelece o termo

Arqueologia Preventiva, que passamos a adotar, nesta pesquisa, como referência

correspondente à Arqueologia de Contrato.

Nos anos seguintes, a área de Arqueologia do IPHAN, dentre suas várias atribuições,

continuou a produzir documentos de referência com foco nas atividades de licenciamento, como

a Portaria IPHAN n° 28, de 31 de janeiro de 2003; a Resolução SMA n° 34, de 27 de agosto de

2003, que retificava as resoluções apresentadas na Portaria IPHAN 230/2002; o memorando

circular CNA-DEPAM n° 01-2010, relativo à Guarda e Salvaguarda do Patrimônio

Arqueológico; e a Portaria Interministerial n°419, de 26 de outubro de 2011. Destas normativas,

pouco foi adicionado em relação à conservação de bens arqueológicos móveis, portanto suas

contribuições serão melhor desenvolvidas no decorrer de nossa pesquisa, quando suscitadas

questões sobre o tema da conservação desses bens no âmbito do licenciamento.

2.2. Metodologia de coleta do Banco de Processos (BP)

Até o momento desta pesquisa, o IPHAN emitiu um total de 12.239 portarias, entre

permissões, renovações, autorizações e revogações. Focamos nas autorizações entre 2007 e

2015, buscando analisar os empreendimentos acompanhados pela Sede Nacional do IPHAN85,

em Brasília, sob a ótica das principais normativas que regiam a arqueologia até o momento, a

Lei nº 3924/1961, a Portaria nº 07/1988, a Portaria nº 230/200286 e, após 2011, a Portaria

Interministerial n° 419/2011.

Ao manter este escopo na pesquisa realizada no Banco de Portarias de Arqueologia (BPA),

chegamos a um universo amostral de 370 processos passíveis de análise, localizados na sala do

arquivo anexo ao CNA (ANEXO I).

85 Embora cada superintendência estadual do IPHAN possua certa autonomia em relação a outras unidades da

instituição, a Sede Nacional é responsável pela regulamentação dos procedimentos de acompanhamento dos

processos e ações de fiscalização, sendo esta a emitir as principais diretrizes em nível nacional. 86 Para a análise desta primeira etapa da pesquisa, não utilizamos a Instrução Normativa n° 01/2015, que substitui

a Portaria 230/2002, pois a quantidade de projetos iniciados após a publicação da IN 01/15 era insipiente em

relação aos anos anteriores.

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70

Buscando os processos que efetivamente estavam no Centro Nacional de Arqueologia,

passamos a fazer o levantamento físico no arquivo anexo ao CNA. É importante apresentar que

a sala do arquivo possui apenas uma das quatro partes que compõe a história documental

acumulada ao longo dos anos de existência do CNA. Os processos mais recentes estão neste

arquivo com característica de fundo aberto87, anexo ao CNA, e outra porção está em tramite ou

são utilizados como referência. Os processos mais antigos fazem parte do Arquivo Central da

Sede em Brasília, Distrito Federal, localizados no andar inferior do mesmo edifício; e do

Arquivo Central, localizado no edifício Gustavo Capanema no centro da cidade do Rio de

Janeiro, no fundo intitulado Arqueologia.

Nossa pesquisa teve por base os processos presentes na sala de arquivo anexo ao CNA

por serem executados em contexto temporal e físico próximo. No arquivo, levantamos um

universo amostral de 317 registros de processos nos 10 armários existentes; os processos fora

de armários não foram levantados. Esta etapa da pesquisa, ocorreu em dois momentos

diferentes: em dezembro de 2016 e janeiro de 2017 com o levantamento de 152 processos e em

julho e agosto de 2017 com 164 processos, conforme ANEXO II.

Ao final foi feita nova triagem eliminando os processos duplicados, aqueles que não

possuíam todas as informações do projeto, os não eram referentes à Arqueologia Preventiva ou

não entravam no escopo temporal da pesquisa. Por último, considerando a necessidade de

manipulação constante dos documentos, foram selecionados os que possuíam versão digital.

Desta triagem, foi elaborado o banco de processos (BP) com 58 processos

administrativos, 18% em relação ao universo amostral de 317 registros vinculados ao

licenciamento ambiental em nível nacional com avaliação de preservação do patrimônio

arqueológico acompanhados pelo Centro Nacional de Arqueologia (ANEXO III).

Precisamos destacar algumas peculiaridades deste BP:

Os processos administrativos nos 01450.007448/2013-41 e 01450.007499/2013-

96 de denominação Levantamento Arqueológico Prospectivo e Educação Parque

Eólico Serra dos Antunes (Central Geradora Eólica III e Central Geradora Eólica

II, respectivamente), compreendem o mesmo empreendimento “Parque Eólico

Serra dos Antunes”. Por exigência do CNA, por meio de ofício, foi dividido em

projetos diferentes;

87 Fundo ao qual podem ser acrescentados novos documentos, tendo em vista que a entidade produtora continua

em atividade (ARQUIVO NACIONAL, 2005; PEREGRINO, 2012, p. 98).

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71

Buscando agilizar o processo de implantação, alguns empreendimentos de

grande extensão são iniciados com números diferentes para trechos diferentes,

porém guardam as mesmas características pois foram executados pela mesma

empresa, como é o caso dos processos nos 01450.000621/2010-38 e

01450.007826/2011-25; 01450.014021/2011-38, 01450.011102/2012-67 e

01450.006093/2013-73; 01450.015804/2012-10 e 01450.012240/2013-44;

01450.004062/2012-05 e 01450.002605/2011-61; e 01450.007043/2013-11

01450.007456/2010-45;

O processo nº 01450.003339/2010-11 de denominação “Programa De

Preservação Do Patrimônio Cultural Na Área Sob Influência Da Lt 138 Kv Anta

– Simplício – Rocha Leão, Nos Estados De Minas Gerias E Rio De Janeiro”, foi

iniciado pela empresa ARKAIOS Consultoria e teve em sua etapa final a

execução efetuada pela empresa Instituto de Arqueologia Brasileira – IAB.

Embora em nosso banco de dados apareçam poucos empreendimentos com esta

característica, não são raras as ocorrências de mudança de empresa contratada

para o processo arqueológico durante o licenciamento;

Alguns processos, como 01450.013738/2013-24, 01450.013742/2013-92,

01450.013737/2013-80; e 01450.015804/2012-10 ou 01450.012240/2013-44

foram executados por arqueólogos contratados de forma autônoma e, para a

etapa de análise específica em que necessitavam de uma estrutura laboratorial,

contaram com o apoio de terceiros ou do laboratório de uma universidade.

A maior parte dos processos analisados foram iniciados entre os anos de 2009 e 2015

(Gráfico 1). Com relação aos números de processos instaurados por ano, é necessário fazer

algumas considerações. Uma leitura mais abrangente do contexto no qual os processos

analisados estão inseridos foi discutida por Bastos e Dias (In: SAB, 2003), Zanettini (2009),

Wichers (2010) e Tega (2012), ainda que o tema não se tenha exaurido.

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Gráfico 1: Processos de licenciamento ambiental por ano de instauração do processo no CNA de 2006 a 2015

(Fonte: Autor).

Os autores citados apontaram o crescimento em âmbito nacional da quantidade de

emissão de portarias de permissão e autorização nos últimos anos, com exceção de Bastos e

Dias (In: SAB, 2003), que fizeram uma leitura do crescimento inicial da concessão de portarias

entre os anos de 1998 e 2003.

ANO N° de Portarias

1998 43

1999 69

2000 77

2001 136

2002 236

2003 174 (Até 04 de

Setembro)

Tabela 1:Quantitativo de portarias emitidas

entre 1998 e 2003, (Fonte: BASTOS; DIAS.

In: SAB, 2003)

Em relação ao súbito crescimento da emissão de autorizações e permissões de pesquisas,

Zanettini (2009, p. 75) aponta um aumento de 34% no biênio 2007/2008 em relação ao ano

anterior, relacionando-o ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Processos analisados por ano de instauração no CNA

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Gráfico 2: Número de licenças de pesquisa expedidas pelo IPHAN para

arqueólogos em território brasileiro, janeiro de 2003 a dezembro de 2009

(Fonte: Diário Oficial da União apud ZANETTINI, 2009, p. 74)

Segundo Jardim (2015, p.59), a primeira fase do PAC foi colocada em prática de 2007 a

2011, durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Trata-se de um programa que

centraliza os planejamentos e execução de obras de infraestrutura, com base no

desenvolvimento sustentável, no aumento da produtividade e na superação dos desequilíbrios

regionais e sociais e em ações conjuntas público-privado, dando impulso ao crescimento

econômico.

Este projeto de desenvolvimento pautava-se nos investimentos em infraestrutura logística

(rodovias, ferrovias, portos etc.), geração de energia e infraestrutura social (saneamento e

habitação), com grande participação das empresas estatais e bancos públicos; por um conjunto

de incentivos tributários (exonerações fiscais a setores e bens específicos) e financeiros

(expansão e redução do custo do crédito para investimento) ao setor privado; e um arranjo de

compromissos da política fiscal e monetária até 2010 (cujo elemento central é a redução

progressiva da taxa básica de juros da economia), tendo em vista viabilizar o financiamento do

programa de investimento (JARDIM, 2015, p. 63).

Em apresentação recente do CNA (2016) ao Comitê Gestor do IPHAN, podemos verificar

o significativo aumento, no contexto do PAC, no quadro de evolução da emissão de portarias

autorizativas, desconsiderando as renovações:

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Gráfico 3: O gráfico apresenta a quantidade de autorizações emitidas pelo Iphan entre 1991 e 2016. Até 26/09/2016. Fonte:

Apresentação do CNA ao comitê gestor em 2016 (IPHAN, Comitê Gestor, 2016).

Se na primeira fase do PAC já podemos observar um significativo crescimento na emissão

de portarias, no PAC-21, entre 2011 e 2014, durante o governo de Dilma Rousseff, é possível

observar um aumento maior. A diminuição na emissão de portarias em 2012 ocorre,

possivelmente, por um posicionamento estratégico do CNA, que buscou padronizar os

processos e a nomenclatura por meio do Memorando Circular n° 14, de dezembro de 2012,

passando por uma reorganização de sua rotina institucional. Podemos entender, ainda, que a

queda no número de emissões de autorizações em 2014 pelo CNA, possui relação com dois

principais fatores, quais sejam, a diminuição de investimentos do PAC no período e a

contratação de arqueólogos temporários para a análise de projetos, o que diminuiu o passivo de

processos acumulados durante os anos anteriores.

Em nossa pesquisa, essa variação se refletiu numa maior quantidade de processos

analisados referentes ao ano de 2013, como apresentado no Gráfico 1. Seguindo esta linha, é

possível observar que as tipologias de empreendimento melhor representadas em nosso

levantamento são os projetos de Ferrovias, Linhas de Transmissão, Pequenas Centrais

Hidroelétrica (PCH), Rodovias e Usinas Hidroelétrica (UHE), conforme apresentado na Tabela

2.

67

155

5

659

3556

54 107

208220

270 362

344454

651

632862

1018

753

1453 1429

1080

618

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

Projetos Publicados - 1991/2016

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Rótulos de Linha Contagem de Processo

Ferrovia 9

Linha de Transmissão 500kV 7

Pequena Central Hidroelétrica 6

Rodovia 6

Usina Hidroelétrica 6

Geração Eólica 4

Linha de Transmissão 230kV 3

Linha de Transmissão 138kV 3

Subestação 3

Gasoduto 2

Outros 2

Mineroduto 2

Ponte 1

Agropecuária 1

Portos 1

Linha de Transmissão 600Kv 1

Manutenção aquaviária 1

Total Geral 58 Tabela 2: Quantidade de processos analisados por tipologia de empreendimento

Existe uma correspondência entre as tipologias de empreendimentos acima citadas com

o estímulo do PAC. Além disso, a implantação de Pequenas Centrais Hidroelétricas está

diretamente relacionada à criação de Linhas de Transmissão para a distribuição da energia

gerada, assim como o desenvolvimento logístico está vinculado ao desenvolvimento rodoviário

e ferroviário para o escoamento da produção que ocorre em determinadas áreas do país.

Entretanto, se a justificativa da implantação do PAC está pautada no discurso de

crescimento econômico, do aumento de empregos e outros benefícios, cabe frisar que o

Programa foi marcado pelos conflitos sociais de cunho ambiental nas comunidades atingidas

pelos seus projetos (HATTORI, 2015, p. 19-20).

Além dos conflitos sociais, também apontado por Zanettini (2009, p. 78), há uma

concentração de pesquisas e da produção de conhecimento em zonas economicamente

dinâmicas em detrimento das demais, permanecendo grandes vazios em áreas pouco exploradas

economicamente. Em certa medida, essa concentração acentua as desigualdades sociais no que

tange ao direito de acesso ao patrimônio arqueológico por amplas parcelas populacionais.

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Gráfico 4: Total de portarias por estado da federação (janeiro de 2003 a setembro de 2009) Fonte: ZANETTINI, 2009,

p. 77)

Gráfico 5: O gráfico mostra a quantidade de portarias autorizativas expedidas pelo Iphan por unidade federativa, no

intervalo de 1991 a 2016. (Fonte: Apresentação das atividades do CNA ao Comitê Gestor do IPHAN em 2016(IPHAN,

Comitê Gestor, 2016)

Em ambos os gráficos podemos observar que São Paulo, como polo desenvolvimentista

do país, foi privilegiado quanto à execução de pesquisas arqueológicas em território nacional.

Entre o levantamento realizado em 2009 por Zanettini (Gráfico 4) e o executado em 2016 pelo

CNA (Gráfico 5), há pouca alteração no cenário de permissões: São Paulo, Minas Gerais, Santa

Catarina e Rio Grande do Sul continuam a ser os estados com maior emissão de permissões;

por outro lado, Roraima, Acre e Sergipe estão entre os estados com menor concessão de

626

472

317227

213189

159 143120 87 76 72 68 42 38 33 31 29 22 19 18 18 18 17 13 5

0

100

200

300

400

500

600

700

SP SC MG BA MT RS GO ES RJ PA PR CE MS AL PE TO PI AP DF RO RN MA AM PB SE AC

Portarias por estado da federação (janeiro de 2003 a setembro de 2009)

1891

1569

1353

864649

540

504

474

542

421

370

286

278

228

199

172

162

154

124

118

113

110

101

71

60

276

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

São

Pau

lo

Min

as G

era

is

San

ta C

atar

ina

Rio

Gra

nd

e d

o S

ul

Bah

ia

Rio

Gra

nd

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ort

e

Rio

de

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Cea

Par

aná

Go

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Mat

o G

ross

o

Par

á

Esp

irit

o S

anto

Mar

anh

ão

Pia

ui

Mat

o G

ross

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o S

ul

Per

nam

bu

co

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nas

Dis

trit

o F

ed

eral

Ro

nd

on

ia

Serg

ipe

Acr

e

Ro

raim

a

Pesquisas Arqueológicas / Estados

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77

permissões para pesquisas arqueológicas. Cabe notar, entretanto, que há uma disparidade entre

os dados referentes à concessão de pesquisas em Roraima, por exemplo: no trabalho de

Zanettini (2009, p.77), é inexistente o número de portarias para este estado; já no levantamento

do CNA, em 2016, são apontadas seis autorizações de pesquisa para Rondônia. O número

menor de portarias de pesquisa não significa que não existiram empreendimentos nestes

estados. Pelo contrário, segundo informações do governo federal (http://www.pac.gov.br,

acesso em 16 out. 2017), houve 130 empreendimentos em Roraima relacionados ao Programa

de Aceleração do Crescimento, sendo cinco em infraestrutura energética, 116 em infraestrutura

social e urbana e nove em infraestrutura logística.

Embora devamos considerar que nem todos empreendimentos geram atribuições ao

órgão do patrimônio, estes dados apontam para o entendimento de que muitos destes

empreendimentos não chegam ao conhecimento do IPHAN, problemática que foi enfrentada

pela Instrução Normativa n° 01 em 2015, que buscou estabelecer uma maior aproximação no

processo de licenciamento entre o IBAMA-MMA e o IPHAN.

Apesar de nosso estudo se restringir aos processos iniciados e avaliados pelo CNA, em

nossa pesquisa no acervo físico não observamos um cenário tão diferente do que encontrado

nos levantamentos de Zanettini (2009, p. 77) e CNA (2016).

Gráfico 6: Processos analisados pelo primeiro estado de ocorrência declarado nos

empreendimentos que envolvem o licenciamento ambiental

No gráfico acima (Gráfico 6), estamos considerando apenas o primeiro estado onde o

empreendimento foi realizado. Por exemplo, o processo de n° 01450.004675/2012-34, sob o

título de Prospecção Arqueológica na Área Abrangida pela LT 500KV TAUBATÉ – NOVA

0

2

4

6

8

10

12

14

RS SP BA MG SC PA TO MT PE PB RJ GO RO RN AM

Processos analisados, organizados pelo primeiro estado de ocorrência

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78

IGUAÇU, é um empreendimento linear que tem início em Taubaté, no estado de São Paulo, e

termina no Rio de Janeiro, no município de Nova Iguaçu. Neste caso, contabilizamos apenas o

primeiro estado, ou seja, São Paulo. Todos os empreendimentos analisados e os estados de

abrangência de sua ocorrência estão identificados no ANEXO III.

Sobre a sistematização destes dados, é importante dizer que, em 2014, foi realizado

levantamento neste mesmo acervo por Ana Paula da Rosa Leal e Ana Carolina Montalvão,

contratadas por parceria firmada entre a UNESCO e o IPHAN para efetuarem o estudo dos

acervos constituídos no âmbito dos projetos de arqueologia preventiva e acadêmica – vigentes

e concluídos – que se encontram nos arquivos do CNA. Desta parceria foram gerados 6

documentos técnicos que quantificavam os processos do acervo presente no CNA e, em

seguida, avaliavam algumas das instituições de guarda que foram indicadas no processo de

levantamento.

No Documento Técnico I, elaborado por Leal (2014, p.117) e referente ao Rio Grande

do Sul, foi apontado que constavam no CNA um total de doze processos. Em nossa pesquisa,

foram localizados treze processos em âmbito federal tendo o Rio Grande do Sul como estado

inicial, mais quatro processos em que este aparece como segundo estado do empreendimento,

totalizando dezessete processos no acervo físico do CNA.

Esta divergência constatada entre os números obtidos no levantamento de 2014 e nos

resultados da presente pesquisa, entre 2016 e 2017, pode ser explicada, possivelmente, pelo

espaçamento de tempo. Esta mesma diferença foi constatada (para mais ou para menos) na

quantificação por estado em diversos dos processos analisados.

Retornando ao banco de processos (BP), é possível observar que a coleta de dados

envolvendo os 58 processos analisados privilegiou um perfil de processos administrativos dos

estados do Rio Grande do Sul e São Paulo instaurados em 2013.

Buscando refletir sobre a forma como a conservação foi trabalhada nas diversas etapas

de campo dos projetos, a documentação de cada processo foi dividida em três partes,

correspondentes às etapas exigidas para execução do empreendimento: a obtenção da Licença

Prévia (Quadro 1), a obtenção da Licença de Instalação (Quadro 2) e a obtenção da Licença de

Operação (Quadro 3), de acordo com a Portaria SPHAN n° 07/1988 e a Portaria IPHAN n°

230/2002, apresentadas anteriormente.

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79

Quadro 1:Avaliação da conservação nos processos analisados para a obtenção da LP

Processo Consta proposta de

Conservação

Procedimento Proposto Foi encontrado material? OBS:

0. Não Consta 1. Restauro 0. Não

1. Consta sem descrição 2. Conservação Preventiva 1. Sim, mas não especifica se houve coleta

2. Consta com descrição 3. Conservação Curativa 2. Sim e especifica se houve coleta, mas não

quantifica ou apresenta quais peças

4. (N.A) 3. Sim e não houve coleta na fase inicial

Quadro 2: Avaliação da conservação nos processos analisados para a obtenção da LI

Processo Descrição das atividades de

conservação

Descrição do material

arqueológico

Fotos do material relevante? Plantas, desenhos e fotos das estruturas

descobertas e das estratigrafias?

OBS:

0. Não consta 0. Não tem 0. Não tem 0. Não tem

1. Consta sem descrição 1. Tem quantificação 1. Possui sem legenda 1. Tem planta

2. Consta com descrição 2. Tem pormenorização 2. Possui sem escala 2. Tem desenho

3. N.A, sem identificação

material

3. Tem pormenorização

mais Conservação 3. Fotos sem legenda e escala

3. Tem fotos das estruturas descobertas e das

estratigrafias

4. Apresentada como

complementação

4. Apresentada como

complementação 4. Fotos contextualizadas

4. Todos os processos de documentação

propostos anteriormente

5. N.A (Não se Aplica) 5. N.A (Não se Aplica) 5. N.A (Não se Aplica)

6. Fotos com legendas

Quadro 3: Avaliação da conservação nos processos analisados para a obtenção da LO

Processo Medidas

tomadas

para a

proteção

conservação

OBS Descrição do

material

arqueológico

Fotos do

material

relevante?

Plantas,

desenhos e

fotos das

estruturas

descobertas e

das

estratigrafias?

Relação

definitiva do

material

arqueológico

recolhido

Informações do

seu

acondicionamento

e estocagem

(LO)

Trabalho

de

laboratório

e gabinete

Limpeza OBS: Triagem

0. Não

consta 0. Não tem 0. Não tem 0. Não tem 0. Não possui 0. Não possui

0. Não

descreve

0. Não

apresenta

0. Não

apresenta

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80

1. Consta 1. Tem

quantificação

1. Possui sem

legenda 1. Tem planta

1. Consta nos

relatórios

parciais

1. Consta nos

relatórios parciais

1. Consta

nos

relatórios

parciais

1.

Apresenta,

mas não

descreve

1.

Apresenta,

mas não

descreve

2. Consta

com

descrição

2. Tem

pormenorização

2. Possui sem

escala

2. Tem

desenho 2. Possui 2. Possui

2. Possui,

mas sem

descrição

2.

Apresenta

e descreve

2.

Apresenta e

descreve

3. N. A

3. Tem

pormenorização

+ Conservação

3. Fotos sem

legenda e escala

3. Tem fotos

das estruturas

descobertas e

das

estratigrafias

3. N. A 3. N. A

3. Possui,

com

descrição

3. N. A 3. N. A

4. N.A 4. Fotos

contextualizadas

4. Fotos,

Plantas,

Desenhos

4. Possui

relatório do

laboratório

de análise

5. N. A 5. N. A 5. N. A

Continuação da Quadro 3: Avaliação da conservação nos processos analisados para a obtenção da LO

OBS: Registro OBS: Análise OBS: Acondicionamento OBS: Contrapartida para guarda,

somente endosso ou

fortalecimento de unidade

existente

0. Não apresenta 0. Não apresenta 0. Não apresenta 0. Não descreve

1. Apresenta, mas não

descreve

1. Apresenta, mas não

descreve 1. Apresenta, mas não descreve 1. Endosso

2. Apresenta e

descreve 2. Apresenta e descreve 2. Apresenta e descreve

2. Fortalecimento de unidade

existente

3. N. A 3. N. A 3. N. A

3. Desenvolvimento de nova

unidade

4. N. A

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81

Após o levantamento, leitura e classificação de todos os processos, obtivemos o

resultado apresentado no ANEXO IV, que foi transformado em matriz de respostas (Tabela 4)

considerando apenas as respostas quantitativas. As observações e dados sensíveis obtidos neste

processo serão discutidos no capítulo três.

Com relação aos dados obtidos nos 58 processos analisados, 29 possuíam a

documentação da etapa de Licença Prévia (LP), 45 possuíam toda ou parte da documentação

produzida para a Licença de Instalação (LI) e 13 destes apresentavam a documentação da etapa

de resgate, visando a obtenção da Licença de Operação (LO).

Total de processos analisados 58

LP 29

LI 45

LO 13

LP + LI 20

LP+ LO 4

LI + LO 10

LI+LP+LO 4 Tabela 3: Total de documentação analisada para cada etapa do empreendimento (LI, LP, LO) em relação ao

total geral de processos analisados.

Na Tabela 3, podemos observar que apenas quatro destes processos reuniam

documentação de todas as etapas do empreendimento e um deles, o processo administrativo n°

01450.004292/2013-47, que trata do Sistema de Transmissão de Energia (Linha de

Transmissão) entre os estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas, sob responsabilidade da

empresa Interligação Elétrica Garanhuns S.A., foi destacado como estudo chave apresentado

no próximo capítulo.

Os dados obtidos na matriz de resposta estão apresentados a seguir (Tabela 4) e

representam a síntese da aplicação das questões suscitadas nas Tabelas 2, 3 e 4 aos processos

administrativos levantados. Esta matriz foi gerada com a intenção de quantificar as informações

obtidas na leitura dos processos administrativos e fornecer condições para a análise macro do

processo de conservação do grupo amostral, em comparação com o caso chave estudado. A

análise desta matriz será apresentada no terceiro capítulo de forma gráfica. A título de exemplo,

a leitura da matriz ocorre da seguinte maneira: no Bloco “Licença Prévia” (LP) (Quadro 1),

observamos nos 29 processos que possuíam documentação referente a esta fase (Tabela 3) se

constava proposta de conservação (Tabela 4); destes, quatro não apresentavam proposta de

conservação, quinze possuíam uma proposta, mas não a descreviam detalhadamente, e nove

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82

apresentavam e descreviam a proposta de conservação na etapa para a obtenção de Licença

Prévia.

Quantificação das respostas Proporção das respostas em cada item em

relação aos processos analisados na etapa

Quantidade de vezes que o

resultado aparece 0 1 2 4 5 6 7 0 1 2 4 5 6 7

LP

Consta proposta de

Conservação 4 15 9 14% 52% 31%

Procedimento Proposto 0 11 2 5 0% 38% 4% 17%

Foi encontrado material? 20 3 1 4 69% 10% 3% 14%

LI

Descrição das atividades de

conservação 4 14 14 5 8 9% 31% 31% 11% 18%

Descrição do material

arqueológico 0 7 16 10 5 7 0% 16% 36% 22% 11% 16%

Fotos do material relevante? 1 2 2 0 33 7 2% 4% 4% 0% 73% 16%

Plantas, desenhos e fotos das

estruturas descobertas e das

estratigrafias? 1 2 0 12 25 4 1 2% 4% 0% 27% 56% 9% 2%

LO

Medidas tomadas para a

proteção conservação 0 2 9 2 0% 15% 69% 15%

Descrição do material

arqueológico 0 3 5 3 2 0% 23% 38% 23% 15%

Fotos do material relevante? 0 1 2 0 8 2 0% 8% 15% 0% 62% 15%

Plantas, desenhos e fotos das

estruturas descobertas e das

estratigrafias? 0 1 0 3 7 2 0% 8% 0% 23% 54% 15%

Relação definitiva do material

arqueológico recolhido 3 1 7 2 23% 8% 54% 15%

Informações do seu

acondicionamento e

estocagem 7 0 4 2 54% 0% 31% 15%

(LO) Trabalho de laboratório

e gabinete 1 1 2 6 1 2 8% 8% 15% 46% 8% 15%

Limpeza 1 8 2 2 8% 62% 15% 15%

Triagem 2 3 6 2 15% 23% 46% 15%

Registro 1 3 7 2 8% 23% 54% 15%

Análise 0 3 8 2 0% 23% 62% 15%

Acondicionamento 2 4 5 2 15% 31% 38% 15%

Contrapartida para guarda,

somente endosso ou

fortalecimento de unidade

existente 0 11 0 0 2 0% 85% 0% 0% 15% Tabela 4: Matriz de resposta obtida das tabelas de análise (LP, LI, LO)

No que tange ao trabalho de leitura executado nesta etapa da pesquisa, são necessárias

algumas observações.

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83

Em suma, os projetos não apresentaram uma padronização dos títulos. Por exemplo,

foram encontrados projetos de pesquisa (fase inicial para obtenção da LP) com titulação “três

em um” - ou seja, Diagnóstico, Prospecção e Salvamento/Resgate - e em outros, Diagnóstico

Interventivo, Diagnóstico Não Interventivo e Diagnóstico Prospectivo. Após 2012, torna

perceptível uma maior preocupação com a padronização dos títulos, o que fica evidenciado no

Memorando Circular n° 14/2012/CNA/DEPAM/IPHAN, que revoga as orientações sobre o

Diagnóstico Arqueológico Não Interventivo contidas no Memorando n°

002/2008/GEPAM/DEPAM.

Se nos processos anteriores a 2011 há a inclusão das comunidades nas quais os bens

culturais estão inseridos, principalmente pela relação entre os campos que envolvem a pesquisa

arqueológica, os estudos socioeconômicos e a obrigatoriedade da Educação Patrimonial

imputada pela Portaria IPHAN n° 230/2002, somente após a publicação da Portaria

Interministerial n° 419, de 26 de outubro de 2011, há uma formalização no campo arqueológico

da inserção do patrimônio cultural imaterial88 como parte fundamental para a composição dos

relatórios técnicos e projetos de pesquisa. Essa portaria buscou disciplinar a atuação dos órgãos

e entidades da Administração Pública Federal envolvidos no licenciamento ambiental,89

estabelecendo, no Termo de Referência, a obrigatoriedade do Diagnóstico do Meio

Socioeconômico, que deve “contemplar estudos relativos aos bens culturais de natureza

material (arqueológicos, arquitetônicos, urbanísticos, rurais, paisagísticos, ferroviários, móveis

e integrados) e imaterial (saberes, fazeres, celebrações, formas de expressão e lugares)

existentes nas áreas de influência direta da atividade ou empreendimento em estudo” (Portaria

Interministerial n° 419/2011, ANEXO III-D, Termo de Referência).

Assim, é sensível, no contexto de publicação da Portaria Interministerial n° 419/2011,

o entendimento do patrimônio arqueológico como parte de um conjunto mais abrangente,

necessitando de análise específica também pelos demais departamentos do IPHAN, no que se

refere ao patrimônio cultural.

88

Segundo o Artigo 216 da Constituição de 1988, constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza

material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à

memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I - as formas de

expressão; II - os modos de criar, fazer e viver; III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV - as obras,

objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V - os

conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e

científico. 89 O Art. 1° especifica os órgãos da administração pública diretamente envolvidos, a Fundação Nacional do Índio-

(FUNAI), da Fundação Cultural Palmares (FCP), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-

(IPHAN) e do Ministério da Saúde, incumbidos da elaboração de parecer em processo de licenciamento ambiental

de competência federal, a cargo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-

IBAMA (Art. 1°. Portaria Interministerial n° 419, de 26 de outubro de 2011).

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84

Outro ponto a ser considerado é que esta pesquisa foi pautada numa metodologia quali-

quantitativa, tendo como base princípios metodológicos tanto quantitativos90 quanto

qualitativos91. Neste sentido, entendemos que “qualquer que seja o tipo de abordagem adotada

sempre nos deparamos com os problemas das limitações na representação de todo o universo

relativo ao fenômeno investigado” (SOUZA, 1989, p. 176). Ambos os métodos possuem suas

vantagens e desvantagens e “esses métodos podem falhar pelo não reconhecimento de que a

verdade tem vários lados, e por não considerar que os modos de ação dos indivíduos são

moldados pelas suas próprias e distintas visões da realidade cotidiana” (SOUZA, 1989, p. 176).

Assim, admitimos que toda abordagem é preenchida pela subjetividade, por mais sistemática

que seja, e esta pesquisa não foge à regra.

Um ponto importante a ser considerado nessa abordagem quali-quantitativa é o uso dos

conceitos e termos, sua recorrência e diferentes significados. Nos diversos projetos analisados,

por exemplo, a utilização do conceito de “curadoria” foi aplicada as diversas ações de

conservação, como higienização, registro, numeração e acondicionamento. Essa definição

aparece nos processos nos 01450.015778/2010-68, 01450.003926/2014-25,

01450.013742/2013-92, 01450.012053/2011-07, 01450.007673/2011-16, 01450.003235/2010-

06, 01450.009512/2014-18, 01450.004061/2012-52, referentes à análise da primeira fase (para

a obtenção de Licença Prévia) e continuou nas etapas seguintes (para obtenção da Licença de

Instalação e Licença de Operação), em específico nos processos nos 01450.011102/2012-67,

01450.007801/2013-93, 01450.011107/2012-90, 01450.000621/2010-38 e 1450.007826/2011-

25, 01450.009512/2014-18, 01450.009509/2015-77. As diferenças de conceituação são melhor

compreendidas se atentarmos para a construção histórica da definição de curadoria, conforme

apresentada por Maria Cristina Oliveira Bruno:

[...] é possível reconhecer que as raízes conceituais do conceito de curadoria,

em especial, se ramificaram nas estratigrafias dos solos das instituições museológicas

dedicadas às ciências e, só tardiamente, já na segunda metade do século vinte,

migraram para as instituições dos campos das artes. Da mesma forma, as ações

curatoriais até o período acima referido, restringiram-se aos procedimentos de estudos

(pesquisas de diferentes campos de conhecimento) e salvaguarda (atividades de

conservação e documentação) das coleções e acervos e, na contemporaneidade,

subsidiam os processos de extroversão dos bens patrimoniais, consolidando ações de

comunicação e educação. Não foram somente as coleções e os acervos relativos aos

ramos da História Natural, mas, também, aqueles referentes aos estudos

90 Segundo Goodle & Hatt; Kaplan; Busha & Harter (apud SOUZA, 1989, p. 175) os métodos quantitativos

utilizam técnicas estatísticas e modelos matemáticos para explorar as questões do modelo hipotético-dedutivo

apresentado pelo pesquisador. 91 A análise qualitativa é considerada aquela que não parte dos modelos tradicionais, segundo W. J. Filstead (apud

SOUZA, 1989, p. 175). É aquela que permite ao pesquisador estar próximo dos dados, desenvolvendo os

componentes analíticos, conceituais e categóricos da explicação a partir dos próprios dados.

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85

antropológicos, arqueológicos, históricos, entre outros, que se beneficiaram das

noções e dos procedimentos curatoriais, que consolidaram a importância dos museus,

contribuíram para a elaboração de metodologias científicas, definiram a hierarquia de

campos profissionais e permitiram a preservação patrimonial, uma vez que “proceder

à cura” passou a ser interpretado como um conjunto de procedimentos inerentes à

seleção, coleta, registro, análise, organização, guarda e difusão do conhecimento

produzido.[...]

Entretanto, é possível considerar que em sua origem remota a definição de

curadoria, contextualizada pela trajetória dos museus, está apoiada na constatação que

os acervos e coleções exigem cuidados que, por sua vez, são reconhecidos como

procedimentos técnicos e científicos e têm sido responsáveis pela organização de

metodologias de trabalho de diferentes ciências (BRUNO, s/d, p. 3-5)

Considerando a definição de curadoria utilizada pelos arqueólogos nos trabalhos de

licenciamento como uma apropriação do campo museológico, são necessários alguns cuidados

em sua utilização, uma vez que o termo abrange uma vasta gama de especialidades. Podemos

aferir que, ao se generalizar (e naturalizar) este uso, os trabalhos pertinentes às diversas áreas

podem tornar-se rasos de significância.

Em relação às definições aplicadas na tabela de análise da primeira etapa do

licenciamento (LP), não foi possível identificar uma definição específica das ações em campo

(como Restauração, Conservação Preventiva ou Conservação Curativa), tendo em vista que não

foram mencionadas ações de restauração, mas somente indicadas possibilidades para um ou

outro bem móvel, após a etapa em laboratório. Em contrapartida, as ações de Conservação

Preventiva e Curativa se sobrepunham ao longo de toda a pesquisa, estas ficaram melhor

caracterizadas quando relacionadas a bens imóveis.

A questão do endosso institucional (documento de ciência e conformidade da instituição

de guarda com o recebimento e proteção do acervo gerado nas fases de prospecções e

salvamentos das pesquisas arqueológicas, necessário para a anuência do empreendimento) é

abordada no Artigo 5°, inciso VII da Portaria Minc/Sphan n° 07/1988 e no Parágrafo. 8° do 6°

Artigo da Portaria IPHAN n° 230/2002:

§ 8° - No caso da destinação da guarda do material arqueológico retirado nas áreas,

regiões ou municípios onde foram realizadas pesquisas arqueológicas, a guarda destes

vestígios arqueológicos deverá ser garantida pelo empreendedor, seja na

modernização, ampliação, no fortalecimento de unidades existentes, ou mesmo na

construção de unidades museológicas específicas para o caso (§ 8°, Art. 6°, Portaria

IPHAN n° 230/2002).

E, posteriormente, o Memorando Circular CNA/DEPAM n° 001/2010 instruiu as

superintendências do IPHAN quanto à necessidade de as instituições de guarda estarem em

contexto próximo a retirada do material, preferencialmente no mesmo estado de coleta. Foram

aplicadas duas questões chaves no levantamento realizado, quanto a esse aspecto específico: se

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86

as instituições de guarda estavam localizadas no mesmo estado do empreendimento e se os

empreendimentos haviam apresentado instituição de guarda em somente um dos estados ou em

todos estados nos quais passavam.

Como resultado desse levantamento, verificamos que 46 dos 58 empreendimentos em

que houve o acompanhamento de projetos de pesquisa arqueológica possuíam endosso de

instituição de guarda no mesmo estado do empreendimento. Os doze que não possuíam estão,

majoritariamente, relacionados a um cenário anterior à emissão do Memorando Circular

CNA/DEPAM n° 001, de 2010.

Ao questionarmos se os projetos relacionados aos empreendimentos tinham instituição

de guarda somente em um dos estados onde eram realizados, observamos que, dos 46

empreendimentos, 23 possuíam endosso de instituições de guarda em somente um dos estados

de ocorrência, nove apresentavam endosso em mais de um estado e quatorze ocorriam somente

em um estado e possuíam endosso da instituição de guarda neste mesmo estado.

Ao final percebemos que dos 58 processos analisados, mais da metade (35), incorreram

em um processo de descontextualização dos bens arqueológicos, uma vez que 12 destes

empreendimentos geraram acervo em instituições de guarda distantes do contexto de pesquisa,

e nos outros 23 casos, ao privilegiar a movimentação do acervo somente para um dos estados

nos quais os empreendimentos passavam, acabaram por privilegiar algumas das comunidades

detentoras destes bens em detrimento de outras. Por outro lado, podemos incluir no debate a

questão de não haver espaço na reserva técnica das instituições próximas, ou ainda a política

institucional não ser pautada na questão arqueológica. Questões que não inviabilizam a

contrapartida do empreendedor na ampliação ou construção de espaços para o devido

acondicionamento em cumprimento da Portaria n° 230, artigo 6°, parágrafo 8° até 2015 e

posteriormente, em relação ao artigo 51° do Capítulo V da Instrução Normativa n° 01.

2.3. Banco de Dados de Fiscalização da Instituição de Guarda e a Matriz de Análise da

Conservação

Para contextualizar as informações reunidas no segundo banco de dados sistematizado

durante a pesquisa, precisaremos situar algumas mudanças fundamentais que ocorreram no

IPHAN ao longo da primeira década do século XXI. Com este objetivo, baseamo-nos no estudo

de duas pesquisadoras que estudaram esse período de atuação das instituições de patrimônio, a

tese de doutorado de Alejandra Saladino de 2010, intitulada Prospecções: o patrimônio

arqueológico nas práticas e trajetórias do IPHAN e a tese de doutorado de Camila de Azevedo

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de Morais Wichers, Museus e antropofagia do patrimônio arqueológico: (DES) Caminhos da

prática brasileira, também de 2010.

Entramos então em uma nova etapa da pesquisa buscando o locus da conservação nos

processos de pesquisa arqueológica, considerando o contexto do licenciamento ambiental –

instituição de guarda. É preciso salientar que a conservação, enquanto prática e área de

conhecimento, é indissociável do processo de Musealização da Arqueologia ou Musealização

do Patrimônio Arqueológico (Figura 2).

Figura 2: Intersecção dos campos envolvidos no

processo de Musealização do Patrimônio

Arqueológico, Fonte: Autor

Segundo Wichers (2010, p. 36) a “musealização da arqueologia envolve o exame crítico

da hierarquia de valores presentes na pesquisa arqueológica, uma vez que é aí que ocorre a

aquisição do objeto arqueológico-museológico”.

Neste sentido, a conservação é de fundamental importância na transição do objeto desde

sua descoberta na etapa de campo até seu local final de guarda, se considerarmos que a

conservação busca a manutenção no estado da substância de um bem e a desaceleração do

processo pelo qual ele se degrada, focando não apenas no objeto, mas levando em consideração

o macro ambiente (Carta de Burra, 1980 apud BARBOZA, 2011, p.34).

Em 2003, a mobilização do setor museológico em âmbito nacional resultou na

elaboração da Política Nacional de Museus (PNM) e do Sistema Brasileiro de Museus (SBM).

Estas ações estão inseridas no contexto de atuação do Ministro da Cultura Gilberto Passos Gil

Moreira e da criação do Departamento de Museus e Centros Culturais (DEMU) no IPHAN,

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88

após nova reformulação da instituição, pelo Decreto n° 5.040, de 2004 (SALADINO, 2010, p.

112).

Wichers (2010, p. 162) aponta que o cenário museológico brasileiro foi de grande

transformação ao longo do século XX, chegando ao início do século XXI com mais de 2.000

museus (NASCIMENTO; CHAGAS, 2007 apud WICHERS, 2010, p. 162). Este crescimento

só pode ser notado com o mapeamento do universo museológico iniciado em 2005 com o

Cadastro Nacional de Museus.

Estas ações foram de fundamental importância para o setor de museus, e a articulação

entre o Comitê Gestor do Sistema Brasileiro de Museus e o DEMU/IPHAN possibilitou a

elaboração do Estatuto de Museus (2005), que conteria as diretrizes do campo museológico e o

projeto para a criação do Instituto Brasileiro de Museus (SALADINO, 2010, p. 114).

As atribuições do setor museológico e o crescimento de suas demandas próprias, em

paralelo com o cenário de disputas internas no IPHAN pelos escassos recursos do órgão, por

espaço, visibilidade e representatividade, esbarravam numa “rarefeita comunicação

intrainstitucional”, conforme descreve SALADINO (2010, p. 114). Estas disputas teriam

resultado num baixo número de projetos interdepartamentais, cenário que a direção do IPHAN

buscou reverter nos anos seguintes (SALADINO, 2010, p. 114), sem grande sucesso. Neste

contexto, o IPHAN emite a Portaria IPHAN n° 43, de 2007, que transfere os museus do IPHAN

para a administração direta do DEMU, destinando orçamento próprio do departamento para as

unidades vinculadas às representações regionais da instituição e indicando, segundo

SALADINO (2010, p. 114), um passo a mais para a criação do Instituto Brasileiro de Museus.

O IBRAM será finalmente fundado em 2009, com a publicação da Lei n° 11.906, de 20

de janeiro de 2009, que retira o setor de museus da estrutura do IPHAN (THOMPSON, 2015,

p. 82), que recebe uma nova organização regimental por meio do Decreto n° 6.844, de 7 de

maio de 2009. À nova autarquia criada para gerir a política de museus, o Instituto Brasileiro de

Museus (IBRAM), compete, segundo o Art. 4°:

I – Propor e implementar projetos, programas e ações para o setor

museológico, bem como coordenar, acompanhar e avaliar as atividades deles

decorrentes;

II – Estabelecer e divulgar normas, padrões e procedimentos, com vistas em

aperfeiçoar o desempenho das instituições museológicas no País e promover seu

desenvolvimento;

III – fiscalizar e gerir técnica e normativamente os bens culturais musealizados

ou em processo de musealização;

IV – Promover o fortalecimento das instituições museológicas como espaços

de produção e disseminação de conhecimento e de comunicação;

V – Desenvolver e apoiar programas de financiamento para o setor

museológico;

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89

VI – Estimular, subsidiar e acompanhar o desenvolvimento de programas e

projetos relativos a atividades museológicas que respeitem e valorizem o patrimônio

cultural de comunidades populares e tradicionais de acordo com suas especificidades;

VII – Estimular o desenvolvimento de programas, projetos e atividades

educativas e culturais das instituições museológicas;

VIII –Promover o inventário sistemático dos bens culturais musealizados,

visando a sua difusão, proteção e preservação, por meio de mecanismos de cooperação

com entidades públicas e privadas;

IX – Implantar e manter atualizado cadastro nacional de museus visando à

produção de conhecimentos e informações sistematizadas sobre o campo museológico

brasileiro;

X – Promover e apoiar atividades e projetos de pesquisa sobre o patrimônio

cultural musealizado, em articulação com universidades e centros de investigação

científica, com vistas na sua preservação e difusão;

XI – Propor medidas de segurança e proteção de acervos, instalações e

edificações das instituições museológicas, visando manter a integridade dos bens

culturais musealizados;

XII – Propor medidas que visem a impedir a evasão e a dispersão de bens

culturais musealizados, bem como se pronunciar acerca de requerimentos ou

solicitações de sua movimentação no Brasil ou no exterior;

XIII – Desenvolver e estimular ações de circulação, intercâmbio e gestão de

acervos e coleções;

XIV – Estimular e apoiar os programas e projetos de qualificação profissional

de equipes que atuam em instituições museológicas;

XV – Coordenar o Sistema Brasileiro de Museus, fixar diretrizes, estabelecer

orientação normativa e supervisão técnica para o exercício de suas atividades

sistematizadas;

XVI – Promover e assegurar a divulgação no exterior do patrimônio cultural

brasileiro musealizado, em articulação com o Ministério das Relações Exteriores; e

XVII – Exercer, em nome da União, o direito de preferência na aquisição de

bens culturais móveis, prevista no art. 22 do Decreto-Lei no 25, de 30 de novembro de

1937, respeitada a precedência pelo órgão federal de preservação do patrimônio

histórico e artístico. (Lei n° 11.906, de 20 de janeiro de 2009, grifo nosso)

Quanto ao IPHAN, sua nova estrutura regimental estabelece a criação do Centro

Nacional de Arqueologia (CNA/IPHAN) na forma de Unidade Especial. O detalhamento das

funções do CNA seria especificado somente dois anos mais tarde, com o atual regimento interno

da instituição, promulgado na Portaria IPHAN n° 92, de 05 de julho de 2012. Pela nova

estrutura adotada no regimento, são competências do CNA:

[...]I - Definir diretrizes e normas voltadas para a gestão do patrimônio

arqueológico em âmbito nacional;

III - Planejar e desenvolver modelos de gestão que norteiem as ações de

preservação do patrimônio arqueológico de forma articulada com os demais órgãos

do IPHAN e de forma compartilhada com os entes públicos e com a sociedade civil,

no âmbito do Sistema Nacional do Patrimônio Cultural;

V - Promover a preservação do patrimônio arqueológico por meio da

identificação, documentação, inventário, pesquisa, salvaguarda, fiscalização e outras

formas de acautelamento;

IX - Elaborar normas e procedimentos de abrangência nacional para a

regulamentação das ações de preservação e gestão, visando à orientação das partes

envolvidas na salvaguarda do patrimônio arqueológico;

XIII - Acompanhar a execução de projetos de arqueologia acadêmica e

preventiva e monitorar as ações de fiscalização do patrimônio arqueológico protegido;

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XVII - Propor, normatizar e implementar um programa nacional de guarda de

acervos arqueológicos;

XVIII - desenvolver e manter inventário das coleções e acervos arqueológicos

em âmbito nacional; (Portaria IPHAN n°92, de 05 de julho de 2012, Art. 66, grifos

nossos)

As ações delegadas ao CNA/IPHAN parecem sombrear algumas funções exercidas pelo

IBRAM no processo de musealização do patrimônio arqueológico se confrontarmos as

atribuições descritas nos incisos III, XI e XVII do Art. 4° da Lei n° 11.906/2009 e nos incisos

V, IX e XVII do Art. 66° da Portaria IPHAN n° 92/2012. Com base nesta problemática, ao final

do terceiro capítulo apresentamos alguns pontos que integram o conhecimento de ambas as

instituições, buscando discutir uma solução interinstitucional para tal sombreamento.

Neste comenos, Saladino (2010, p. 118) destaca a importância do I Fórum do

Patrimônio Cultural (2010), em que foram debatidas as principais problemáticas envolvendo a

gestão do patrimônio arqueológico. Nestas discussões, estavam presentes Maria Clara

Migliacio (Diretora do CNA/IPHAN), Fernanda Tocchetto (Coordenadora de Arqueologia

Urbana da Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre) e Erika Marion Robrahn-González

(Coordenadora do Núcleo de Estudos Estratégicos em Arqueologia Publica da Unicamp).

Dentre os pontos discutidos, podemos destacar:

[…] a necessidade de integrar o patrimônio cultural aos programas de

desenvolvimento sustentável da sociedade brasileira; a importância do patrimônio

arqueológico e da arqueologia nos processos de construção de memórias e identidades

coletivas; as especificidades do patrimônio arqueológico (contidas na Carta de Nova

Dhéli e na Carta de Lausanne) e as implicações do Plano de Aceleração do

Crescimento sobre o patrimônio arqueológico. (SALADINO, 2010, p. 119)

Sobre a política de museus do período, Wichers (2010, p. 162) salienta as ações de

fomento que privilegiavam os médios e pequenos museus, favorecendo assim a capilaridade e

diversidade museal. Para a autora, citando Chagas (2007, p.33), este foi um dos pontos fortes

do cenário daquele momento.

Deste modo, retomando algumas informações apresentadas até o momento, obtemos a

seguinte linha histórica sobre as alterações estruturais das instituições federais que lidam com

as políticas voltadas à conservação e preservação dos acervos relacionados à musealização da

arqueologia (Figura 3):

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Figura 3: Principais alterações na estrutura

regimental do IPHAN após 2003

Somente em 2012, com a promulgação do atual regimento interno do IPHAN (Portaria

IPHAN n° 92/2012, que detalha as ações do CNA) e a entrada da nova equipe composta por

Rosana Najjar (na direção do centro), os arqueólogos Marcia Bezerra, Roberto Stanchi e André

Argollo, a conservadora Vanessa Dutra e a advogada Danieli Helenco, que se juntaram aos

servidores que já atuavam na instituição, podemos observar uma sistematização das ações

voltadas para a fiscalização das instituições de guarda e pesquisa que lidavam com o acervo

arqueológico oriundo das pesquisas do licenciamento ambiental.

Vanessa de Castro Dutra, responsável à época pela área de conservação arqueológica

inserida na Coordenação de Socialização do Patrimônio Arqueológico (COSOL), iniciou a

feitura do Formulário de Fiscalização em Instituições de Guarda e Pesquisa de Bens

Arqueológicos, que utilizamos como base para a coleta de informações contidas neste segundo

banco de dados da nossa pesquisa. Com a saída da funcionária do CNA/IPHAN, em 2014, o

desenvolvimento do formulário foi continuado pela COSOL. Em 2016 a conservação ganha

espaço próprio dentro da estrutura do CNA ficando diretamente ligada a direção e recebe a

denominação de Área de Conservação (ACON). Os trabalhos da ACON são inicialmente

gestados por Fernando Figali passando posteriormente a serem geridos por Ana Paula da Rosa

Leal.

A atual estrutura interna do CNA foi assim apresentada ao Comitê Gestor do IPHAN,

em 2016 (Figura 4):

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Figura 4: Organograma da estrutura interna do Centro Nacional de Arqueologia em 2016 (Fonte:

Apresentação do CNA ao Comitê Gestor, 2016)

Neste ínterim, alguns acontecimentos repercutiram diretamente em nossa pesquisa e

criaram condições para a análise dos dados aqui apresentados. Ao ingressar como bolsista no

Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural (PEP) no IPHAN, em agosto de

2015, as atividades supervisionadas que me foram propostas, visando a aprofundar os

conhecimentos obtidos na minha área de formação – neste caso, Conservação e Restauração de

Bens Culturais Móveis, pela Universidade Federal de Minas Gerais – estiveram direcionadas

às práticas cotidianas da unidade a que estive vinculado, propriamente, o Centro Nacional de

Arqueologia do IPHAN, em Brasília.

A primeira dessas atividades foi o desenvolvimento de um formulário virtual que

possibilitasse reunir os dados alimentados pelo Formulário de Fiscalização de Instituições de

Guarda e Pesquisa de Bens Arqueológicos (ANEXO V), utilizado pelo CNA/IPHAN.

Entre 2014 e 2016, a COSOL executou um levantamento com base nos endossos

emitidos para projetos de pesquisa arqueológica, a partir das portarias emitidas apresentadas no

Banco de Portarias Arqueológicas (BPA), listando aproximadamente 345 instituições que

haviam recebido acervo arqueológico e necessitariam de fiscalização. Devido à grande

quantidade de dados relativos ao formulário de fiscalização e a necessidade de dinamizar o

recebimento destas informações, fez-se necessário a implementação do modelo virtual do

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93

formulário com o objetivo de compor um panorama atual das instituições que continham

acervos arqueológicos.

O Formulário de Fiscalização de Instituições de Guarda e Pesquisa de Bens

Arqueológicos é balizado pelas novas diretrizes da Instrução Normativa n° 01, de 25 de março

de 2015, que apresenta as responsabilidades da conservação dos bens arqueológicos oriundos

das pesquisas de licenciamento:

CAPÍTULO V DA RESPONSABILIDADE PELA CONSERVAÇÃO DOS

BENS ARQUEOLÓGICOS

Art. 51. A responsabilidade pela conservação dos bens arqueológicos é do

Arqueólogo Coordenador durante a etapa de campo e da Instituição de Guarda e

Pesquisa, após seu recebimento.

Parágrafo único. Caberá ao Empreendedor executar as ações relacionadas à

conservação dos bens arqueológicos decorrentes do empreendimento, incluindo,

quando couber, a conservação de bens arqueológicos in situ, a viabilização de espaço

apropriado para guarda ou a melhoria de Instituição de Guarda e Pesquisa para bens

móveis.

Art. 52. Os bens arqueológicos oriundos dos Projetos ou Programas previstos

na presente Instrução Normativa deverão permanecer sob a guarda definitiva de

Instituição de Guarda e Pesquisa localizada na unidade federativa onde a pesquisa foi

realizada.

§ 1º Na ausência de instituição que atenda ao estabelecido no caput, caberá ao

CNA, mediante requerimento, aprovar a proposta de destinação de guarda e pesquisa

apresentada pelo interessado.

§ 2º Caberá ao CNA, mediante requerimento, aprovar a movimentação de

acervos dentro do território nacional.

§ 3º No caso de formação de acervos museológicos locais, regionais ou

nacionais, caberá ao CNA aprovar a proposta de destinação apresentada pelo

responsável legal da instituição requerente.

§ 4º No caso da necessidade de análise dos materiais coletados durante a

execução dos Projetos ou Programas fora da Instituição de Guarda e Pesquisa

autorizada, caberá ao CNA aprovar a proposta do local de análise, sem prejuízo da

sua destinação final.

§ 5º O acervo coletado durante todas as etapas da pesquisa arqueológica de um

mesmo empreendimento deverá ser reunido na mesma Instituição de Guarda e

Pesquisa aprovada pelo IPHAN.

§ 6º O acervo coletado durante todas as etapas da pesquisa arqueológica nos

empreendimentos de que trata o

§ 1º do Art. 4º deverá ser reunido em Instituição de Guarda e Pesquisa aprovada

pelo IPHAN, preferencialmente em cada estado de origem.

Art. 53. A Instituição de Guarda e Pesquisa deverá apresentar ao CNA o termo

de recebimento correspondente ao inventário dos bens arqueológicos apresentado pelo

Arqueólogo Coordenador do Projeto ou Programa.

Art. 54. A Instituição de Guarda e Pesquisa deverá apresentar ao CNA

relatórios anuais sobre os bens sob sua responsabilidade.

Parágrafo único. O planejamento e a execução das atividades relacionadas à

conservação de bens arqueológicos deverão ser realizados por profissional ou equipe

devidamente qualificada. (IPHAN, Instrução Normativa n° 01, Capítulo V, Art°51-

54, de 25 de março de 2015)

Vale lembrar que a Instrução Normativa já vinha sendo planejada, como apresentado na

dissertação de mestrado de Glauco Pasquali Fabbri, de 2014, intitulada Arqueologia Preventiva

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no Rio Grande do Norte; na dissertação de mestrado de Ana Carolina Motta Rocha Montalvão,

Ciência do Patrimônio: a gestão do Patrimônio Arqueológico no âmbito do Licenciamento

Ambiental em Minas Gerais de 2015; e no artigo de Claudia Feierabend Baeta Leal e Luciano

de Souza e Silva, de 2016.

Em relação à proposta da Instrução Normativa, Fabbri (2014, p. 47) destaca que houve

ampla discussão dentro do IPHAN, tendo o seu texto inicial sido disponibilizado a vários

setores ligados à preservação, por meio da Internet, por mala direta e, também, no encontro da

SAB de 2013, em Aracajú/SE. Leal e Silva (2016, p. 27) sinalizam que, em 2011, houve a

apresentação de uma minuta por iniciativa das superintendências com diretrizes bem próximas

às apresentadas na proposta de 2013. No entanto, naquele momento, por pressões externas que

procuravam a diminuição do tempo de tramitação dos processos de licenciamento e uma menor

participação do IPHAN, a iniciativa não logrou sucesso (LEAL, SILVA, 2016, p. 27), tendo

sido retomadas as discussões somente em 2013.

Ainda, segundo Leal e Silva (2016), uma proposta de alteração do texto da normativa

foi apresentada no III Encontro de Avaliação da Política de Identificação do Patrimônio

Imaterial, que ocorreu em Brasília entre os dias 26 e 30 de agosto de 2013, considerando “o

patrimônio cultural como noção de referência cultural e não como bens acautelados”,

adequando-se melhor ao que se referia o Art. 6, alínea c, da Resolução Conama 01/1986, e

levando em conta o papel dos diversos entes envolvidos (LEAL, SILVA, 2016, p. 27). Vale

lembrar que a Portaria Interministerial n° 419, de 2011, indicava a ampliação da atuação do

órgão do patrimônio, como apresentado anteriormente.

A respeito das alterações introduzidas com a publicação da Instrução Normativa

n°01/2015, Montalvão (2015) apresenta as principais mudanças no fluxo administrativo dos

processos de licenciamento que envolviam patrimônio arqueológico, até então orientado pela

Portaria IPHAN n° 230, de 2002.

Podemos observar (Fluxograma 2) que os procedimentos descritos na IN n° 001/2015

aproximaram o IPHAN e o órgão ambiental, pareando suas decisões, que passam a fazer parte

indissociável do andamento do processo de licenciamento ambiental. Montalvão (2015, p. 128-

131) evidencia, ainda, a necessidade latente de definir a questão da guarda dos acervos,

apresentada nos Arts. 51° e 52°, e ressalta que os Arts. 53° e 54° tratam do problema constante

de descontrole e de falta de conhecimento do IPHAN em relação aos acervos arqueológicos,

pontuando que nenhuma das instituições analisadas em sua pesquisa possuía “profissionais

capacitados para a conservação em seu corpo de funcionários, gerando a desorganização dos

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acervos, falta de monitoramento ambiental, dissociação e outros diversos tipos de danos”

(MONTALVÃO, 2015, p. 129).

Fluxograma 2: Fluxograma dos procedimentos administrativos indicados pela

Instrução Normativa n°001 de março de 2015 (Fonte: MONTALVÃO, 2015, p 121)

Com o objetivo de analisar diretamente o ambiente no qual estes acervos estão inseridos,

implantamos a versão online do Formulário de Fiscalização de Instituições de Guarda e

Pesquisa como produto das atividades supervisionadas do PEP entre abril e maio de 2016.

O formulário online prevê o acompanhamento de forma quantitativa e qualitativa do

panorama das instituições de guarda e pesquisa. O formulário foi desenvolvido no FormSUS,

sistema online baseado na linguagem Hypertext Preprocessor (PHP), embutida no HyperText

Markup Language (HTML), e gerido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para o

desenvolvimento de formulários. Este é um serviço de uso público com normas de utilização

definidas compatíveis com a legislação brasileira e com a Política de Informação e Informática

do SUS92.

92 FormSUS <http://formsus.datasus.gov.br>, Acesso em 29 abr. 2016.

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Possibilitando a entrada das informações oriundas da vistoria por meio eletrônico, o uso

do formulário permitiu diminuir a mão de obra na transcrição dos dados dos formulários e

tempo de tramitação da informação de forma temporária, até que o Sistema Informatizado de

Fiscalização (FISCALIS) do IPHAN incorpore as necessidades específicas da Área de

Conservação do CNA/IPHAN. A versão online do formulário continua em utilização pela

ACON, mas para a nossa pesquisa foi necessário estabelecer um ponto final de coleta de dados

em maio de 2017, um ano após o início das operações.

Vale pontuar que este formulário foi oficialmente disponibilizado na Ordem de Serviço

IPHAN n° 02, de 20 de maio de 201693, e fez parte de um pacote de portarias emitidas em maio

de 201694. Fizeram parte deste pacote: a Portaria IPHAN n°195/2016, que dispõe sobre os

procedimentos para a solicitação de movimentação de bens arqueológicos em território

nacional; a Portaria IPHAN n° 196, que dispõe sobre a conservação de bens arqueológicos

móveis e cria o Cadastro Nacional de Instituições de Guarda e Pesquisa (CNIGP), o Termo de

Recebimento de Coleções Arqueológicas e a Ficha de Cadastro de Bens Arqueológicos; a

Portaria IPHAN n° 197, que dispõe sobre os procedimentos para solicitação de Remessa de

Material Arqueológico para Análise no Exterior; e a Portaria IPHAN n° 199, que institui a

Coordenação Técnica Nacional de Licenciamento, no âmbito do Gabinete da Presidência do

IPHAN.

A Portaria IPHAN n° 196/2016 pode ser considerada um marco para a área da

Conservação no que se refere à normatização do trato em relação aos bens arqueológicos

móveis, estabelecendo as recomendações para a conservação destes bens em campo e na

instituição de guarda. Portanto, esta portaria foi um importante balizador da avaliação do

Departamento de Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco, instituição de guarda

e pesquisa a qual foram destinados os bens arqueológicos móveis referentes ao processo

pesquisa arqueológica para o licenciamento do Sistema de Transmissão de Energia (Linha de

Transmissão) entre os estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas, sob responsabilidade da

93 Embora a Ordem de Serviço IPHAN n° 02, de 20 de maio de 2016, institua o formulário de fiscalização de

instituições de guarda e pesquisa, somente em 14 de outubro de 2016, por meio do memorando circular 006/2016.

o formulário online foi efetivamente implementado. 94

Este pacote de portarias foi emitido ao final da direção de Jurema Machado (2012-2016) e entre as intenções da

liberação deste estava a de normatizar e monitorar “as reservas técnicas de arqueologia abarrotadas Brasil a fora”

(MACHADO, 2016).

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97

empresa Interligação Elétrica Garanhuns S.A. Este processo será discutido como caso exemplar

no próximo capítulo da dissertação95.

Por meio das informações relacionadas ao Formulário de Fiscalização de Instituições

de Guarda e Pesquisa e do Cadastro Nacional das Instituições de Guarda e Pesquisa de Bens

Arqueológicos (CNIGP), foi possível estabelecer o levantamento inicial das instituições de

guarda e pesquisa de bens arqueológicos utilizado nesta pesquisa.

Foram avaliadas 49 das 345 instituições apresentadas no levantamento inicial do

CNIGP, com base nas diretivas estabelecidas na Portaria IPHAN n° 196, de 2016 (Quadro 4):

INSTITUIÇÃO MUNICIPIO ESTADO

CAIXA CULTURAL RECIFE PE

CASA DE CULTURA DE ARAPOTI - MEMORIAL CAPÃO

BONITO ARAPOTI PR

CASA DO IPHAN - SÃO CRISTÓVÃO SÃO CRISTOVÃO SE

CENTRO DE ENSINO E PESQUISAS ARQUEOLÓGICAS -

CEPA/UNISC SANTA CRUZ DO SUL RS

CENTRO DE MEMÓRIA DO OESTE DE SANTA CATARINA

(CEOM) CHAPECÓ SC

CENTRO DE PESQUISA DE HISTÓRIA NATURAL E

ARQUEOLOGIA DO MARANHÃO SÃO LUÍS MA

FUNDAÇÃO CASA JOSÉ AMÉRICO JOÃO PESSOA PB

FUNDAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO DE

PERNAMBUCO - FUNDARPE RECIFE PE

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO SÃO LUÍS MA

IGREJA DA GRAÇA - CIA PARAIBANA DE CIMENTOS

PORTLAND/CIMPOR JOÃO PESSOA PB

IGREJA DA MISERICÓRDIA - SANTA CASA DA

MISERICÓRDIA JOÃO PESSOA PB

INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO PARAIBANO JOÃO PESSOA PB

LABORATÓRIO DE ARQUEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

(LABAP) DA UEPB CAMPINA GRANDE PB

LABORATÓRIO DE ARQUEOLOGIA - LARQ

(DEPARTAMENTO DE ARQUEOLOGIA DA UNIVERSIDADE

FEDERAL DE SERGIPE/ DARQ-UFS)

LARANJEIRAS SE

LABORATÓRIO DE ARQUEOLOGIA CURT NIMUENDAJÚ –

UFOPA SANTARÉM PA

LABORATÓRIO DE ARQUEOLOGIA DA UNIVERSIDADE

FEDERAL DO MARANHÃO SÃO LUÍS MA

LABORATÓRIO DE ARQUEOLOGIA, ETNOLOGIA E ETNO-

HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ MARINGÁ PR

MEMORIAL DA BALAIADA CAXIAS MA

MEMORIAL NORONHENSE - ESPAÇO CULTURAL AMÉRICO

VESPÚCIO

FERNANDO DE

NORONHA PE

MUSEU ARQUEOLÓGICO DA EMBASA SALVADOR BA

95

Após um ano e meio de vigência, a Portaria IPHAN n° 196 está em processo de revisão; com a intenção de

seguir com esse processo, o CNA/IPHAN iniciou um chamado público buscando uma maior participação social

na definição dos parâmetros de conservação destes bens.

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98

MUSEU CAMPOS GERAIS - UEPG PONTA GROSSA PR

MUSEU DA CIDADE DO RECIFE RECIFE - PE PE

MUSEU DA CIDADE DO RECIFE - FORTE DAS CINCO

PONTAS RECIFE PE

MUSEU DA UNESPAR (CAMPUS APUCARANA) APUCARANA PR

MUSEU DE GEOCIÊNCIAS, INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS,

UNIVERSIDADE DE BRASILIA. BRASÍLIA DF

MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL CAPÃO DA IMBUIA CURITIBA PR

MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL DE ALTA FLORESTA ALTA FLORESTA MT

MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL-UFAL MACEIÓ AL

MUSEU DE PALEONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE

REGIONAL DO CARIRI SANTANA DO CARIRI CE

MUSEU DE PORTO ALEGRE JOAQUIM FELIZARDO PORTO ALEGRE RS

MUSEU DO ESTADO DE PERNAMBUCO (MEPE) RECIFE PE

MUSEU DO SERTÃO PETROLINA PE

MUSEU ESTADUAL DE RONDÔNIA (MERO) PORTO VELHO RO

MUSEU HISTÓRICO CELSO FORMIGHIERI SPERANÇA CASCAVEL PR

MUSEU HISTÓRICO DA LAPA LAPA PR

MUSEU HISTÓRICO DE SANTO INÁCIO SANTO INÁCIO PR

MUSEU HISTÓRICO DE SERGIPE SÃO CRISTÓVÃO SE

MUSEU HISTÓRICO GALDINO BICHO – INSTITUTO

HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SERGIPE ARACAJU SE

MUSEU MUNICIPAL CRISTÓFORO COLOMBO COLOMBO PR

MUSEU PALEONTOLÓGICO E ARQUEOLÓGICO PROFESSOR

WALTER ILHA SÃO PEDRO DO SUL RS

MUSEU REGIONAL DO IGUAÇU RESERVA DO IGUAÇU PR

NÚCLEO DE ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA DE MARABÁ

(NAM) HILMAR HARRY KLUCK - FUNDAÇÃO CASA DA

CULTURA DE MARABÁ (FCCM)

MARABÁ PA

NÚCLEO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO HISTÓRICA

REGIONAL - UFMG JOÃO PESSOA PB

OFICINA ESCOLA DE REVITALIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO

CULTURAL DE JOÃO PESSOA JOÃO PESSOA PB

SECRETARIA DE PATRIMÔNIO E CULTURA -

LABORATÓRIO DE ARQUEOLOGIA OLINDA PE

UFSM/LEPA - LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS

ARQUEOLÓGICAS SANTA MARIA RS

UFSM/NEP - NÚCLEO DE ESTUDOS DOPATRIMÔNIO E

MEMÓRIA SANTA MARIA RS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO -

LABORATÓRIO DE ARQUEOLOGIA RECIFE PE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE

PERNAMBUCO/DEPARTAMENTO DE ARQUEOLOGIA RECIFE PE

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO –

UFRPE RECIFE PE

Quadro 4: Lista de instituições analisadas na pesquisa

.

Após a coleta dos dados, a metodologia para análise do estado de conservação consistiu

em observar, inicialmente, os principais agentes de deterioração apresentados por Stefan

Michalski na publicação Como Gerir um Museu: Manual Prático (2004): força física direta,

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99

ladrões/vândalos/pessoas distraídas, incêndio, água, pragas, contaminantes, radiação,

temperatura incorreta e umidade relativa incorreta (MICHALSKI, 2004, p. 58).

Em seguida, o modelo de observação foi adaptado, considerando que o formulário nos

fornecia informações fixas e nem todos os campos de agentes de risco eram compatíveis com a

análise macro da fiscalização. Por exemplo, os fiscais não possuem ferramentas como

fotômetros ou termohigrômetros para aferir a quantidade de incidência solar em uma sala que

contenha bens arqueológicos; ou, no breve período da visita, não conseguem mensurar a

variação de temperatura e umidade à qual o ambiente está suscetível ao longo do ano. Portanto,

estas questões foram agrupadas em temperatura e umidade flutuantes, considerando que o único

item que permite aferir este índice de fator de risco, caso a instituição de guarda não possua

laboratório de pesquisa, reserva técnica ou área expositiva, é a questão 1.5 do formulário:

Materiais utilizados para redução de risco e melhora da climatização? (Materiais construtivos

não inflamáveis, isolamento térmico, porta corta fogo, etc.).

Levando em consideração a vasta experiência dos arquitetos do IPHAN, algumas

questões como 1.1 Edifício com estrutura construída para este fim? 1.2 O edifício é tombado?;

1.7 Vistoria periódica no estado de conservação do edifício? e 8.4 Deterioração do prédio?

ficaram melhor resolvidas quando criamos um tópico de agente de risco que referia somente a

Estrutura do Edifício, ao invés de diluirmos esta questão nos itens que referem outros agentes

de risco, como Água (em que uma instalação de encanamento deficitária influencia diretamente

nos vazamentos e, consequentemente, gera alteração da umidade relativa do local de guarda ou

da instalação) ou, ainda, Fogo (em que pode haver um curto na instalação elétrica por

vazamentos hidráulicos próximos às instalações do acervo).

Por este motivo, optamos por reunir essas informações no tópico Estrutura do Edifício,

em princípio, mais interessante para aferir questões como, por exemplo, se o prédio onde o

acervo se localiza é tombado (característica de boa parte dos locais de guarda pesquisados e

que influi diretamente no tempo de resposta para o reparo ou adaptação do espaço que receberá

novas coleções).

De toda forma, é importante considerar que um índice pode estar diretamente

relacionado a outro, sendo assim, sua caracterização dependente do foco de importância dada à

questão. Por exemplo, no item Regras para acesso (proibição de entrada com alimentos,

cigarro, bolsas, etc.), podemos aferir informações relacionadas tanto à questão de criminosos

e vandalismo – como adotado nesta matriz –, quanto à higiene adequada dos espaços, à

prevenção da proliferação de pragas ou da emissão de poluentes no caso do cigarro, ou ainda,

à manipulação do acervo exposto, evitando que o visitante esbarre nas obras com a bolsa.

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100

Ao final deste levantamento, foram definidos os seguintes agentes de risco como

prioritários: Estrutura do Edifício, Criminosos (Vandalismo/Roubo), Fogo/Incêndio, Água,

Pragas, Poluentes, Temperatura e Umidade flutuantes, Manipulação (Forças Físicas) e

Dissociação. A escolha deste modelo de avaliação, utilizado para selecionar e classificar parte

das 243 questões contidas no formulário de fiscalização, ocorreu após compararmos a cartilha

Gestão de Risco ao patrimônio Musealizado Brasileiro (2013), disponibilizada pelo IBRAM,

com o Manual Prático (2004), de Stefan Michalski, sendo possível observar que este é um

modelo recorrente de análise dos agentes de risco96, utilizado no controle de deterioração dos

acervos musealizados no Brasil.

Na sequência, propusemos a adoção do diagrama de causa e efeito (Figura 5)

desenvolvido por Karou Ishikawa (Universidade de Tóquio). Segundo Barboza (2011, p. 26),

o diagrama de Ishikawa é baseado em uma metodologia simples utilizada para identificar as

macrocausas que geram o evento/problema e consiste em fazer perguntas do POR QUE até

esgotar as possibilidades de ocorrência deste evento. Em suma, o diagrama já é um plano de

ação, pois ao reduzir as causas o risco já está sendo tratado (BARBOZA, 2011, p. 26). Portanto

para aferir uma avaliação sobre cada agente de deterioração identificado, consideramos as

questões do formulário pertinentes para a ocorrência do dano.

Figura 5: Diagrama de causa e efeito (espinha de peixe) (Fonte: Revista Eletrônica Brasiliano e

Associados, 2005, p. 16 apud BARBOZA, 2011, p. 27)

Por último, após definição da tabela matriz de causa e efeito para cada agente de risco

observado (ANEXO VI), aplicamos uma adaptação do modelo de escala ABC desenvolvido

96 “Gestão de riscos é a utilização integrada dos recursos e conhecimentos disponíveis, com o objetivo de prevenir

riscos, minimizar seus efeitos e responder às situações de emergência. ” (IBRAM, 2013, p. 9).

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101

por Stefan Michalsky, alterado de acordo com a proposta de Chris Felstead (BARBOZA, 2011,

p. 42-44). O modelo ABC sugere que a magnitude de risco seja determinada pela somatória dos

valores de risco atribuídos para cada uma das escalas A, B, C e D; sendo A, quantas vezes o

risco ocorre; B, qual o valor perdido no objeto afetado; C, quanto da coleção foi afetada; e D,

qual a importância do objeto afetado (BARBOZA, 2011, p. 42). Posteriormente, este modelo

passou por revisões e as propostas de alteração foram baseadas no método desenvolvido por

Chris Felstead em 2002, que suprimiu o índice D, passando a ser definida somente pela escala

ABC, alterando os valores utilizados na somatória variando de ½ a 5 para cada índice (A, B e

C) (BARBOZA, 2011, p. 44). Ao final a somatória das escalas geraram o índice apresentado

no Quadro 5.

As alterações propostas partiram da premissa de que as metodologias utilizadas “devem

ser interpretadas e servir de base para o desenvolvimento de uma metodologia própria que se

adeque a cada caso. Elas não são uma regra geral que devam ser aplicadas como uma ‘receita’

inquestionável e inalterável” (BARBOZA, 2011, p. 85).

Neste sentido, foram feitas as seguintes adaptações: os valores apresentados resultam da

somatória das respostas obtidas na matriz preenchida com os dados das fiscalizações, reunindo

as perguntas que geraram respostas NÃO ou SIM (questões marcadas na matriz com X)

(ANEXO VI). Por exemplo, no índice FOGO/INCENDIO, é questionado se a instituição possui

Auto de vistoria do corpo de bombeiros atestando que o edifício possui as condições de

segurança contra incêndio. Se a resposta for NÃO, contabiliza 1 ponto; se for SIM, a questão

não é contabilizada. Em seguida, questionamos se a instituição 1.8 Possui plano de evacuação

de pessoas. Se a resposta for NÃO, é contabilizado 1 ponto; se for SIM, a questão não é

contabilizada. E ainda, se instituição possui histórico de 8.3 Incêndios: se a resposta for NÃO,

a questão não é contabilizada; se for SIM, é contabilizada com 1 ponto. Ao final do primeiro

bloco, reunindo as informações no índice Agente de Risco: FOGO/INCENDIO, caso as

respostas sejam NÃO, NÃO, SIM (em sequência), a instituição recebe 3 pontos, ou seja, o

máximo (da pontuação positiva) no bloco geral de perguntas referentes no índice de segurança

contra incêndios.

O procedimento foi repetido para cada bloco de questões. As questões gerais valem para

todas as instituições, já as questões referentes ao Laboratório de Pesquisa valem somente para

as instituições que possuem esta estrutura, assim como nos blocos referentes a Reserva Técnica

e Área Expositiva.

Ao final, digamos que no quesito Geral, no exemplo acima citado, a instituição obteve

3 pontos e no Laboratório de Pesquisa mais 3 pontos, considerando que a instituição não possui

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102

Reserva Técnica ou Área Expositiva. Neste caso, a instituição possui 6 pontos, o máximo. Em

seguida, aplicamos o índice de risco apresentado por Felstead (2002) (Quadro 5), sendo 6

pontos o equivalente ao 15 no índice e 0 pontos (caso a instituição tenha o controle de todas as

questões) correspondendo a <5 no índice.

A equivalência da escala Falstead com a escala aplicada na matriz de avaliação aqui

proposta se dá a partir da atenção ao fator de risco (a grandeza de risco é diretamente

proporcional), ou seja, da mesma forma que a escala Falstead se orienta pela somática dos

problemas aferidos, o sistema de Ishikawa dispõe da soma das ocorrências para aferir o grau de

risco. Como consequência, a solução de uma ocorrência diminui a probabilidade do risco para

as escalas.

De forma simplificada, a pontuação máxima na escala Falstead indica uma grande

possibilidade de ocorrência de risco e, portanto, a necessidade de uma ação imediata da equipe

da instituição para a conservação do acervo. Por outro lado, uma baixa pontuação orienta ao

monitoramento de possíveis problemas que venham ocorrer no acervo com foco nos problemas

levantados.

15 Prioridade alta: quase toda a coleção corre risco de perdas nos

próximos anos. Possível em coleções alocadas recentemente em

locais de alto risco em instituições que não foram arquitetadas para

esta função onde o acervo corre riscos constantes

14 1/2

14

13 1/2

13

Prioridade imediata. Oferece risco significante a coleção ou ao

acervo como todo

12 1/2

12

11 1/2

11 Necessidade de atenção: Possível perda significante de valor da

coleção, atenção aos indicadores para melhoria das práticas de

conservação e verificação periódica das condições do acervo

10 1/2

10

9 1/2

9 Prioridade moderada. Necessita de atualização das medidas e novas

ações de cunho conservativo, tendo risco de médio a longo prazo no

acervo ou em coleção especifica

8 1/2

8

7 1/2

7

Baixa prioridade de ação sobre riscos, necessitando fiscalização ou

acompanhamento em anos próximos sem necessitar de atenção

imediata

6 ½

6

5 ½

5 Quadro 5: Escala de magnitude de risco - ABC (Fonte: Manual de Gerenciamento de Riscos para coleções apud

BARBOZA, 2011, p. 47, tradução do autor)

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103

Este procedimento foi feito para cada índice de fator de risco em todas as instituições

de guarda avaliadas, resultando na Matriz de Análise Individual da Conservação (MAI-C)

apresentada no ANEXO VII. O resultado final está exposto na Tabela 5, a seguir. É necessário,

entretanto, fazer algumas considerações em relação à utilização desta MAI-C para o

acompanhamento das instituições de guarda.

Esta análise não substitui a observação individual dos casos e do conhecimento prévio

que os técnicos possuíam na área de conservação. Por exemplo, as instituições Museu

Paleontológico da Universidade do Cariri e o Instituto Histórico e Geográfico Paraibano foram

excluídos do processo de análise por não possuírem acervo arqueológico. O registro do

Laboratório de Arqueologia Curt Nimuendaju, da Universidade Federal do Oeste do

Pará (UFOPA), apresentou um erro ao transferir os dados para a tabela de análise; por este

motivo, na etapa de observação individual das instituições, decidimos descontinuar o processo,

considerando que a amostragem já era suficiente para a observação macro a qual nos propomos.

A instituição Memorial Noronhense – Espaço Cultural Américo Vespúcio foi

cadastrada duas vezes pelo técnico no sistema, portanto um dos registros foi removido.

Algumas instituições embora apresentem um índice razoável de gerenciamento de risco

– como é o caso do Museu Paleontológico e Arqueológico Walter Ilha, do Rio Grande do Sul

–, ao observarmos os registros, percebemos que não houve o cadastro adequado das

informações. Nestes casos, as questões não respondidas não foram contabilizadas. Outro ponto

a ser considerado é que não houve uma orientação prévia por parte da ACON/CNA/IPHAN aos

técnicos que efetuariam a fiscalização – o que pode sugerir equívocos por parte da equipe na

observação e obtenção dos dados relativos a questões específicas da conservação.

Tendo apresentado estas possíveis disparidades no sistema de análise, seguiremos com

a quantificação das questões objetivas. A análise detalhada do MAI-C será apresentada no

próximo capítulo, entretanto, apresentamos aqui os valores aferidos a cada instituição referentes

aos índices observados (Tabela 5).

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104

Tabela 5: Resultado final da MAI-C para cada instituição analisada

Nome da Instituição UF Estrutura

do Edifício Criminosos Fogo Água Pragas Poluentes

Temperatur

a e Umidade Manipulação Dissociação

Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil AC 7,50 15,00 5,00 15,00 7,50 0,00 15,00 6,92 12,27

Museu Estadual de Rondônia (MERO) RO 7,00 9,00 10,00 12,00 2,50 15,00 4,50 6,72 9,00

Museu de Geociências , Instituto de Geociências,

Universidade de Brasília. DF

1,58 8,08 5,00 2,50 0,00 5,63 1,88 2,73 4,69

Museu de História Natural Capão da Imbuia PR 2,37 3,46 7,50 2,50 2,50 1,88 0,94 2,27 2,81

Museu da UNESPAR (Campus Apucarana) PR 7,50 10,00 10,00 7,50 7,50 7,50 15,00 15,00 10,91

Memorial Noronhense - Espaço Cultural

Américo Vespúcio PE

5,45 4,29 10,00 5,00 0,00 3,75 6,00 10,00 5,00

Caixa Cultural PE 4,09 6,43 2,50 5,00 0,00 0,00 0,00 9,17 7,50

Memorial Noronhense PE 5,45 6,43 5,00 5,00 0,00 3,75 3,00 9,17 5,00

Fundação Casa José Américo PB 7,50 0,00 5,00 7,50 0,00 15,00 0,00 13,85 12,27

MUSEU HISTÓRICO DE SERGIPE SE 8,00 7,50 6,67 0,00 2,50 7,50 7,50 7,76 5,00

MUSEU HISTÓRICO GALDINO BICHO SE 5,00 7,50 10,00 0,00 0,00 10,00 7,50 7,76 8,00

Igreja da Misericórdia - Santa Casa da

Misericórdia PB

11,25 15,00 10,00 0,00 7,50 15,00 15,00 15,00 13,64

Secretaria de Patrimônio e Cultura - Laboratório

de Arqueologia PE

7,50 10,00 10,00 0,00 0,00 7,50 15,00 13,85 8,18

Igreja da Graça - CIA Paraibana de Cimentos

Portland/CIMPOR PB

8,18 10,71 10,00 5,00 5,00 11,25 12,00 11,67 12,50

Núcleo de Documentação e Informação Histórica

Regional – UFMG PB

5,63 10,00 5,00 0,00 3,00 3,75 10,00 9,38 4,29

Universidade Federal de Pernambuco -

Laboratório de Arqueologia PE

1,25 5,00 3,33 0,00 3,00 2,50 2,50 3,75 3,00

Oficina Escola de Revitalização do Patrimônio

Cultural de João Pessoa PB

7,00 9,00 5,00 0,00 2,50 10,00 7,50 8,28 10,00

UFSM/NEP - Núcleo de Estudos do Patrimônio

e Memória RS

3,75 0,00 5,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,15 0,00

Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo RS 4,74 6,92 5,00 10,00 2,50 5,63 4,69 5,45 3,75

Page 105: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

105

UFSM/LEPA - Laboratório de Estudos e

Pesquisas Arqueológicas RS

6,32 6,92 7,50 2,50 2,50 9,38 8,44 4,55 6,56

Laboratório de Arqueologia da Universidade

Federal do Maranhão MA

4,74 10,38 8,75 0,00 7,50 5,63 6,56 6,36 6,56

Fundação Municipal do Patrimônio Histórico MA 11,25 10,00 10,00 0,00 7,50 15,00 0,00 15,00 15,00

Universidade Federal de

Pernambuco/Departamento de Arqueologia PE

1,25 5,00 1,67 0,00 3,00 7,50 1,25 4,29 3,00

LABORATÓRIO DE ARQUEOLOGIA -

LARQ / DARQ-UFS) SE

8,75 6,67 6,67 3,00 6,00 7,50 6,25 5,89 4,00

Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina

(CEOM) SC

3,95 3,46 6,25 0,00 0,00 5,63 3,75 3,64 3,75

Museu de História Natural-UFAL AL 2,37 4,62 10,00 5,00 2,50 9,38 9,38 4,55 7,50

Museu do Estado de Pernambuco (MEPE) PE 0,79 3,46 2,50 2,50 0,00 3,75 0,00 3,18 4,69

Universidade Federal Rural de Pernambuco –

UFRPE PE

2,50 6,67 8,33 0,00 3,00 7,50 7,50 7,50 6,00

(Memorial da Balaiada) MA 3,00 6,00 10,00 3,00 7,50 5,00 7,50 6,72 6,00

Centro de Pesquisa de História Natural e

Arqueologia do Maranhão MA

5,53 6,92 6,25 7,50 5,00 7,50 5,63 5,00 5,63

Museu Municipal Cristóforo Colombo PR 6,82 6,43 2,50 0,00 5,00 3,75 12,00 6,67 10,00

Museu Histórico da Lapa PR 6,00 3,00 6,67 0,00 0,00 5,00 6,00 8,79 10,00

Museu de História Natural de Alta Floresta MT 6,32 6,92 10,00 0,00 2,50 11,25 7,50 8,64 8,44

Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de

Pernambuco – Fundarpe PE

3,75 10,00 10,00 0,00 7,50 7,50 15,00 15,00 15,00

Museu da Cidade do Recife - Forte das Cinco

Pontas PE

4,74 6,92 5,00 5,00 2,50 7,50 1,88 5,00 6,56

Museu Paleontológico e Arqueológico Professor

Walter Ilha RS

0,00 0,00 5,00 0,00 0,00 0,00 15,00 0,00 0,00

Museu Histórico Celso Formighieri Sperança PR 4,00 3,00 5,00 6,00 2,50 0,00 6,00 3,62 5,00

Laboratório de Arqueologia, Etnologia e Etno-

história da Universidade Estadual de Maringá PR

5,63 7,50 7,50 3,75 6,00 7,50 12,50 11,88 10,71

Museu Histórico de Santo Inácio PR 3,95 4,62 7,50 2,50 0,00 9,38 5,63 6,82 6,56

Page 106: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

106

Casa de Cultura de Arapoti - Memorial Capão

Bonito PR

3,75 10,00 10,00 7,50 7,50 7,50 15,00 15,00 15,00

Museu Campos Gerais – UEPG PR 7,00 6,00 6,67 6,00 5,00 10,00 10,50 9,31 10,00

Museu Regional do Iguaçu PR 2,37 3,46 6,25 5,00 5,00 3,75 5,63 5,45 6,56

Laboratório de Arqueologia Curt Nimuendajú –

UFOPA PA

1,36 0,00 5,00 0,00 0,00 7,50 0,00 5,00 8,75

Centro de Ensino e Pesquisas Arqueológicas -

CEPA/UNISC RS

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 15,00 0,00 0,00

Núcleo de Arqueologia e Etnologia de Marabá

(NAM) (FCCM) PA

3,00 6,00 5,00 3,00 2,50 10,00 4,50 4,66 4,00

Laboratório de Arqueologia e Paleontologia

(LABAP) da UEPB PB

9,38 7,50 7,50 0,00 7,50 15,00 8,57 11,47 10,00

CASA DO IPHAN - SÃO CRISTÓVÃO SE 7,11 6,92 8,75 0,00 2,50 9,38 6,56 4,09 4,69

Museu Arqueológico da Embasa BA 6,00 9,00 10,00 0,00 2,50 7,50 7,50 7,76 6,00

Museu de Paleontologia da Universidade

Regional do Cariri CE

7,89 8,08 8,75 0,00 5,00 3,75 4,69 4,55 11,25

Museu da Cidade do Recife PE 4,00 9,00 6,67 0,00 0,00 10,00 3,00 4,66 7,00

Museu do Sertão PE 9,55 8,57 10,00 0,00 5,00 7,50 9,00 13,33 13,75

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107

No total, analisamos 49 das 345 instituições apresentadas no CNIGP, amostragem

correspondente a 14% do total de instituições de guarda e pesquisa registradas. As respostas

são provenientes de treze estados diferentes, sendo Pernambuco, Paraná e Paraíba os estados

com maior índice de respostas (Tabela 6).

Estado da Instituição de Guarda e Pesquisa Quantidade de Instituições Fiscalizadas

PE 12

PR 10

PB 6

RS 5

SE 4

MA 4

PA 2

DF 1

MT 1

CE 1

SC 1

AL 1

BA 1 Tabela 6: Quantidade de Instituições de Guarda e Pesquisa analisadas por Estado

Em seguida, questionamos quantas das instituições analisadas possuem Museólogos,

Arqueólogos, Conservadores e Restauradores em seu corpo técnico (Tabela 7).

Quantas das instituições analisadas possuem museólogo? 12

Quantas das instituições analisadas possuem arqueólogo? 21

Quantas das instituições analisadas possuem conservadores? 5

Quantas das instituições analisadas possuem restauradores? 5 Tabela 7: Quantas das instituições possuem Museólogos, Arqueólogos, Conservadores e

Restauradores.

Em relação ao total de instituições analisadas, menos da metade possuem arqueólogos,

¼ possuem museólogos e uma a cada dez instituições possuem conservadores-restauradores97

em seu corpo técnico.

Passamos então a quantificar as questões que servirão de base para a arguição

trabalhada no próximo capítulo.

97 No Formulário de fiscalização em instituições de guarda e pesquisa de bens arqueológicos (ANEXO V) as

questões utilizadas para esta quantificação (itens 3.4 e 3.5) diferenciam a atividade do conservador da atividade

do restaurador, no entanto a formação é a mesma para ambas as áreas, ou seja, de Conservador-Restaurador de

bens culturais móveis.

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108

SIM NÃO

Quantas destas instituições possuem equipe de

segurança treinada em relação ao acervo? 5 42

Quantas destas instituições possuem equipe de

limpeza treinada em relação ao acervo? 13 35

Quantas das RTs foram classificadas como

depósito de peças, sem padrão de Reserva

Técnica:

24 22

Quando perguntadas se já há deterioração do

acervo na reserva técnica (pergunta 10.43)

quantas instituições responderam que possui?

9 37

Os acervos possuem seguro? 3 45

Sistema de base de dados informatizado? 24 24

Quantas instituições possuem rendimento ou

mantenedor? 47 3

Quantas instituições cobram pelo endosso

institucional? 16 34

Tabela 8: Tabela de questões especificas efetuadas as instituições de guarda e pesquisa que possuem acervo

arqueológico.

É importante lembrar que nem todas as instituições responderam às questões

específicas listadas acima; porém, podemos inferir um cenário preocupante ao observarmos

que os funcionários de segurança e limpeza, na maioria das vezes, não possuíam treinamento

voltado para esta tipologia de acervo. Somente três dos acervos observados possuíam peças

com seguro e metade das instituições possuem uma estrutura de Reserva Técnica que se

assemelha mais a um depósito do que realmente a uma área apropriada para a guarda de

materiais arqueológicos (Tabela 8). Ao considerarmos o endosso como uma das possibilidades

de entrada de recursos financeiros para a melhoria da estrutura da instituição, observamos que

somente 16 das 34 instituições cobram pelo endosso institucional98.

O próximo ponto avaliado foi o histórico de ocorrência de eventos de possível risco ao

acervo nas instituições analisadas (Tabela 9), separando estes pelas ocorrências de

roubo/vandalismo, desastres naturais, incêndio, deterioração do prédio, aplicação de

pesticidas no prédio e aplicação de pesticidas no acervo.

98

A contrapartida financeira para o endosso institucional (documento de ciência e conformidade da instituição

de guarda para o recebimento e proteção do acervo gerado) não é cobrada por todas as instituições. De fato, na

legislação pertinente não há obrigatoriedade de cobrança, no entanto, algumas instituições, a exemplo, o

Laboratório de Ensino e Pesquisa em Antropologia e Arqueologia – LEPAARQ da Universidade Federal de

Pelotas no Rio Grande do Sul e o Núcleo de Pré-História e Arqueologia (NuPHA) da Universidade de Passo

Fundo, no Rio Grande do Sul, disponibilizam o Termo de Responsabilidade para Concessão de Endosso

Institucional em Processos de Pesquisa Arqueológica. Neste termo, incluem, entre os pontos a serem

considerados para a emissão de endosso, a contrapartida financeira, assim como o devido acondicionamento do

material entregue à instituição de guarda. Estas medidas fortalecem a instituição de guarda e privilegiam um

programa de conservação adequada dos bens arqueológicos salvaguardados, uma vez que a guarda é vitalícia e

onera as instituições que passam a necessitar de mais recursos para a devida conservação destes bens à medida

que há um crescimento de seu acervo.

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Roubo/ Vandalismo

Desastres naturais

Incêndio Deterioração do

Prédio Aplicação de

Pesticida

Aplicação de pesticida no

acervo

15 4 1 18 33 6 Tabela 9: Levantamento do histórico de ocorrência de eventos de possível risco ao acervo nas instituições de guarda

e pesquisa analisadas

As questões do histórico listadas acima foram adicionadas ao índice do MAI-C, criando

índices permanentes para as instituições. Ou seja, uma vez que a instituição de guarda e

pesquisa possui incêndio em seu histórico, por exemplo, este índice conta como 1 ponto

permanentemente, pois aumenta a possibilidade de nova ocorrência, ainda que sejam sanados

os problemas99. É um ponto focal para que o conservador-restaurador da instituição crie um

protocolo de análise com base no histórico de ocorrências. Este histórico também permite

aferir áreas de atuação ou criação de manuais específicos para lidar com os problemas.

Existe um amplo trabalho de difusão de manuais voltados a esses temas, por exemplo,

os Cadernos Museológicos; a Cartilha de Gestão de Riscos ao Patrimônio Musealizado

Brasileiro; o Manual de Política de Segurança para Arquivos, Bibliotecas e Museus e o

Programa de Gestão de Riscos ao Patrimônio Musealizado Brasileiro. Estes documentos são

disponibilizados pelo IBRAM100; os cadernos técnicos do Laboratório de Ciência da

Conservação (LACICOR),101 relativos ao projeto Conservação preventiva: avaliação e

diagnóstico de coleções, elaborado em conjunto entre o Departamento de Museus e Centros

Culturais (DEMU/IPHAN) e a Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas

Gerais. Temos, ainda, instituições que reúnem bibliografias especializadas em cada tipologia

material como o American Institute for Conservation of Historic and Artistic Works (AIC).102

No entanto, a apropriação desta última precisa ser analisada com cuidado. Por exemplo, as

condições de guarda em instituição localizadas em países de clima subtropical não são as

mesmas daquelas observadas em clima tropical, assim como instituições localizadas próximas

ao litoral possuem necessidades distintas das instituições localizadas no interior.

99 O histórico foi adicionado como índice permanente, pois as causas podem ser sazonais, como enchentes ou

pragas, ou instalações velhas que causam curto circuito gerando pequenos incêndios em cômodos distintos ao

longo dos anos, portanto foi considerado como um possível problema recorrente ou cumulativo. Conforme

categorizado pela metodologia ABC (MICHALSKI; PEDERSOLI, 2017). 100 Ver https://www.museus.gov.br. 101 Acessíveis no site http://www.lacicor.org. 102 Disponíveis no site http://www.conservation-us.org.

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110

Devemos considerar que o IBRAM já atua na criação e publicação de manuais e

cartilhas voltados aos acervos musealizados, reforçando a necessidade de uma relação mais

próxima entre o IBRAM e o IPHAN.

Em relação aos dados levantados no histórico (Tabela 9) acerca da aplicação de

pesticidas nas instituições de guarda e no acervo, cabe ressaltar a necessidade de um protocolo

de controle de pragas, buscando a utilização de produtos menos tóxicos e não aplicando

pesticidas diretamente no acervo sem que haja a devida análise por conservadores e pessoal

técnico especializado.

Para se lidar com as questões de trato técnico dos acervos são necessários espaços

específicos para a pesquisa, conservação, exposição e guarda. Neste sentido, questionamos

quantas das instituições de guarda possuem estes espaços e quantas destas desenvolvem ações

voltadas para a pesquisa, conservação e extroversão (Tabela 10 e Tabela 11).

Quantas das instituições pesquisadas possuem:

Possuem Não possuem Não responderam

Laboratório de Conservação e Restauração 15 32 4

Laboratórios de Pesquisa 20 28 3

Área Expositiva 33 15 3

Reserva Técnica 32 16 3 Tabela 10: Quantidade de instituições analisadas que possuem áreas especificas para a Conservação, Pesquisa, Exposição

e Guarda.

Quantas destas instituições de guarda e pesquisa desenvolvem atividades de:

Desenvolvem Não

desenvolvem Não responderam

Conservação Preventiva 30 18 3

Conservação Curativa 11 37 3

Restauração 12 36 3 Tabela 11: Quantas das instituições analisadas desenvolvem atividades de Conservação e Restauro.

No campo referente às atividades de conservação-restauração executadas nas

instituições de guarda e pesquisa, verificamos um cenário preocupante quando cruzamos os

dados da quantidade de conservadores-restauradores nas instituições pesquisadas (Tabela 7)

com a relação de instituições que desenvolvem essas atividades (Tabela 11). Percebemos que

não existe corpo técnico em todas as instituições que desenvolvem estes trabalhos, ou seja, o

acervo é tratado majoritariamente por pessoas que não possuem formação para a lida destas

atividades. Podemos aferir, em princípio, que os arqueólogos e museólogos ficam a cargo

desta função, ou ainda que outros funcionários com menor ligação com o campo de

conservação têm exercido estas atividades.

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Neste capítulo, buscamos elaborar uma metodologia que possibilitasse a leitura fluida

dos processos de pesquisa arqueológica, privilegiando as ações de conservação e buscando

nestas ações elementos para a análise apresentada no próximo capítulo. Neste sentido,

percebemos que o trabalho de sistematização de informação executado no início do século

XXI forneceu bases importantes para a coleta de dados, ainda que a atual organização

arquivística do acervo anexo ao Centro Nacional de Arqueologia tenha se mostrado deficitária.

No entanto, a conservação inserida no bojo das pesquisas arqueológicas, apesar de

estar relacionada ao campo, somente recentemente é objeto de um processo próprio de

sistematização. São diversos os fatores que influem neste cenário e a escassa mão de obra

especializada, como já havia suscitado Wanda Martin Lorêdo, na década de 1980, é ainda um

dos pontos fundamentais para entendermos a posição periférica do campo em relação às

políticas arqueológicas.

Por outro lado, podemos somar a este cenário a frágil relação entre o Instituto do

Patrimônio Histórico e Artístico e o Instituto Brasileiro de Museus, problemática trabalhada

mais intensamente nos últimos anos, mas que parece estar distante de ser solucionada.

De toda forma, a alta fragmentação do processo pelo qual passa o objeto arqueológico

no contexto das pesquisas associadas ao licenciamento ambiental, desde sua descoberta até o

seu local de guarda, teve impacto decisivo na metodologia de coleta e no banco de dados aqui

utilizados. A seguir procuramos juntar as peças desse quebra-cabeça buscando entender o

processo como um todo.

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Capítulo III

Este capítulo pretende problematizar as questões apresentadas até aqui por meio do

estudo de um caso chave que nos permitiu acompanhar todas as etapas de pesquisa

arqueológica necessárias para a implantação de empreendimento em nível nacional – Licença

Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação –, incluindo o tratamento dos objetos

resgatados na instituição de guarda e pesquisa. O Processo Administrativo n°

01450.004292/2013-47 do Iphan foi selecionado para a construção narrativa deste capítulo

com o objetivo de discutir a questão da conservação do bem arqueológico ao longo do

processo de salvamento, documentação e recepção (pela instituição de guarda), proposta ao

início desta pesquisa. Sua instauração teve como propósito a construção do sistema de

transmissão de energia LT 500 kV Luiz Gonzaga – Garanhuns, LT 500 kV Garanhuns – Pau

Ferro, LT 500 kV Garanhuns – Campina Grande III, LT 230 kV Garanhuns – Angelim I e SE

500/230 kV Garanhuns. Os remanescentes arqueológicos reunidos durante a pesquisa e

salvamento foram destinados ao Departamento de Arqueologia da Universidade Federal de

Pernambuco (Figura 6).

Figura 6: Divisão documental e processual executada nesta pesquisa para o

enquadramento da avaliação da conservação inserida nos processos de

arqueologia preventiva apresentadas neste capítulo. Fonte: Autor

Junto com a observação mais detida do caso em questão, buscamos retomar as

informações reunidas no levantamento quali-quantitativo (e as bases estabelecidas com o

levantamento) com o objetivo de obter uma visão comparativa em relação ao conjunto de

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processos analisados e à situação da conservação dos bens arqueológicos no âmbito do

licenciamento ambiental.

3.1 Análise do processo de musealização do patrimônio arqueológico

O projeto selecionado para a apresentação como caso chave, em sua fase inicial, foi

denominado Diagnóstico, avaliação de impactos sobre o patrimônio arqueológico e medidas

mitigatórias, e foi executado pelo arqueólogo José Luiz de Morais, em 2012. O projeto teve

como objetivo a análise de impacto sobre o patrimônio arqueológico do sistema de

transmissão de energia LT 500 kV Luiz Gonzaga – Garanhuns, LT 500 kV Garanhuns – Pau

Ferro, LT 500 kV Garanhuns – Campina Grande III, LT 230 kV Garanhuns – Angelim I e SE

500/230 kV Garanhuns, empreendimento que abrange os estados de Pernambuco, Paraíba e

Alagoas (Figura 7).

Figura 7: Mapa de localização do sistema de transmissão (Fonte: MORAIS, 2012, p. 9; ARQUEOTEC,

Relatório Final, V. I, p. 17)

O Estudo de Arqueologia Preventiva (EAP) para a obtenção de Licença Prévia (LP)

apresentado faz parte do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e inicia apresentando a empresa

Interligação Elétrica Garanhus S.A, sociedade responsável pela implantação do sistema de

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transmissão, tendo seu direito adquirido no Lote “L” do Leilão da Agência Nacional de

Energia Elétrica (ANEEL) do Edital n°004/2011, que compreendia a seguinte estrutura

(MORAIS, 2012, p. 7):

Linha de Transmissão (LT) 500 k V Luiz Gonzaga – Garanhuns, 2º Circuito, com

extensão de 218 km;

LT 500 kV Garanhuns – Pau Ferro, circuito simples, com extensão de 222 km;

LT 500 kV Garanhuns – Campina Grande III, circuito simples, com extensão de 194

km;

LT 230 kV Garanhuns – Angelim, circuito simples com extensão de 12

km;

Seccionamento da LT 500 kV Angelim II – Recife II, circuito simples, com extensão

de 83 km;

Seccionamento da LT 500 kV Luiz Gonzaga – Angelim II, 2 x circuito simples, com

extensão de 2,3 km;

Seccionamento da LT 230 kV Paulo Afonso III – Angelim C4, 2 x circuito

simples, com extensão de 0,6 km;

Seccionamento da LT 230 kV Paulo Afonso III – Angelim III – Angelim

C2 e C3, 2 x circuito duplo, com extensão de 0,6 km;

Subestação (SE) 500/230 kV Garanhuns, com área correspondente a

21,0 ha;

Ampliação da SE 500/230 kV Pau Ferro.

Segundo o projeto, os componentes LT 500 kV Angelim II – Recife II e

Seccionamento da LT 500 kV Luiz Gonzaga – Angelim II foram licenciados pela Agência

Estadual do Meio Ambiente (CPRH) por se tratar do seccionamento de linha de transmissão

existente e com licença de operação já obtida (MORAIS, 2012, p. 8). Os demais componentes

são de responsabilidade do IBAMA, motivo pelo qual pudemos analisar o EIA.

De acordo com o Projeto Prospectivo relacionado à fase para a obtenção de Licença

de Instalação (segunda fase), o IBAMA solicitou ao IPHAN o Termo de Referência acerca do

componente arqueológico para o empreendimento (conforme a Portaria Interministerial n°

419, de 26 de outubro de 2011), em 30 de janeiro de 2012. Decorridos 15 dias consecutivos,

somando-se 10 dias de prorrogação, sem ter recebido retorno do IPHAN, o IBAMA emitiu o

Termo de Referência do EIA/RIMA (JGP, 2013, p. 1) dando sequência ao processo de

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licenciamento. Segundo Morais (2012, p. 8), o projeto justificava-se pela necessidade de

atendimento energético da porção leste da região Nordeste do Brasil.

Neste primeiro momento, iremos avaliar dois pontos deste projeto a respeito da

conservação dos bens arqueológicos, tendo como base a Portaria SPHAN n° 07/1988 (alíneas

3 e 5 do inciso IV, que tratam da Licença Prévia do EIA/RIMA) e a Portaria IPHAN n°

230/2002 (Artigos 1° ao 4°), apresentadas no capítulo anterior.

Buscamos elucidar se a conservação fazia parte do projeto nas sequências de operação

a serem realizadas nos sítios identificados ou na probabilidade de encontrar sítio arqueológico

(primeira etapa); quais seriam as iniciativas de conservação do material arqueológico móvel

ou qual o reflexo da conservação destes bens no programa de prospecção e resgate que

adviriam deste primeiro diagnóstico.

As informações do Estudo de Arqueologia Preventiva, para a feitura do EIA/RIMA,

são descritas por Morais da seguinte forma: “executar o programa de resgate e curadoria de

materiais arqueológicos, incorporando o patrimônio arqueológico resgatado à

arqueoinformação103 regional” (MORAIS, 2012, p.75). Em seguida, o autor apresenta as

diretrizes caso houvesse a localização de sítios arqueológicos:

Projeto 2: Resgate e curadoria de materiais arqueológicos:

Resgate e curadoria de materiais arqueológicos

Objeto de pesquisa: sítios pré-coloniais e históricos.

Abrangência: ADA (prospecções e escavações)

Objetivos:

a) caracterizar o ambiente de inserção dos sítios arqueológicos.

b) Georreferenciar e coletar materiais arqueológicos, amostras geoarqueológicas e

arqueométricas, organizando os itens da arqueoinformação local no âmbito

intrassítio.

c) analisar materiais arqueológicos e processar amostras geoarqueológicas e

arqueométricas;

d) avaliar os resultados obtidos, de modo a convergir para a compreensão da teia de

relações entre os sítios arqueológicos da área de influência do empreendimento, em

considerando os sistemas regionais de povoamento.

[...]Atividade 2 – Curadoria de materiais arqueológicos

a) inventário e pré-tratamento;

b) análise tecnotipológica;

c) interpretação dos resultados no contexto da arqueoinformação total. (MORAIS,

p. 162-163)

103 Referência genérica a quaisquer informações relativas à arqueologia e ao patrimônio arqueológico no sentido

lato, quer sejam dados arqueológicos propriamente ditos ou dados de interesse arqueológico provenientes das

disciplinas afins da arqueologia, gerenciáveis em sistema de informação geográfica (SIG aplicado à arqueologia)

(Arqueologia Preventiva, In: MORAIS, 2012, p. 76)

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No trecho retirado do EAP, que originou o EIA/RIMA do empreendimento, podemos

observar que não houve uma preocupação clara com a apresentação dos procedimentos de

conservação dos bens arqueológicos, ficando resumidos a uma denominação genérica de

Resgate e Curadoria. O EAP também não explica a definição de “curadoria” utilizada, qual o

material necessário para esta etapa, ou qual a sequência própria da conservação para estes

materiais; tampouco apresenta como serão executadas as ações de inventário ou os

procedimentos de registro e tratamento dos possíveis bens resgatados.

A falta de descrição desta atividade não foi exclusiva deste projeto, considerando o

escopo dos 29 processos reunidos no Banco de Processos da pesquisa (BP). Quando

analisamos a primeira etapa (Licença Prévia), que exigia os projetos de pesquisa, diagnóstico

e EIA/RIMA (Gráfico 7), 14% dos processos não citavam a conservação ou a curadoria; 52%

dos processos citavam o resgate e a curadoria, mas sem descrição das atividades; e 31% dos

projetos iniciais apresentavam ações relacionadas à conservação e descreviam, em parte, como

seria efetuado o registro destes bens materiais e as sequências de ações efetuadas visando a

sua perpetuação e contextualização. As informações extraídas destes processos estão

apresentadas no ANEXO IV.

Gráfico 7: Quantificação das respostas da primeira questão, para

obtenção da LP nos 29 processos analisados nesta primeira etapa da

pesquisa

Vale destacar que nossa análise desta etapa (LP) buscou uma apropriação do sentido

de “curadoria” para os arqueólogos, uma vez que a conservação dos bens móveis não foi citada

em nenhum dos processos analisados. Quando utilizado, o termo conservação estava

relacionado, na maior parte das vezes, a bens imóveis, à conservação do sítio (in situ) ou ao

14%

52%

31%

Consta proposta de Conservação?

0. Não Consta 1. Consta sem descrição

2. Consta com descrição

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estado de conservação do sítio arqueológico incluído no Cadastro Nacional de Sítios

Arqueológicos (CNSA), questões que não discutiremos aqui por não fazerem parte do escopo

desta pesquisa, uma vez que tratamos dos bens arqueológicos móveis.

Em grande parte dos projetos analisados, os diagnósticos apresentados pelos

arqueólogos classificaram os empreendimentos como de natureza negativa e de impacto de

alta magnitude em relação ao patrimônio arqueológico, o que justificava a pesquisa

arqueológica nas próximas etapas de prospecção e resgate.

Em relação a esta informação, questionamos se havia a ocorrência de material

arqueológico, e qual foi o destino dado a esse material.

Gráfico 8: Porcentagem dos 29 processos de pesquisas que encontraram material arqueológico

na fase inicial para a obtenção da LP, Fonte: Autor

Por meio do Gráfico 8, observamos que 69% dos projetos analisados na fase inicial

não encontraram material arqueológico móvel; 14% encontraram material na fase inicial, mas

alegaram não haver coleta; 10% localizaram material, mas não especificaram se houve ou não

coleta; e o percentual de 3%, correspondente a apenas 1 caso, encontrou material e efetuou a

coleta nesta fase, porém não apresentou a quantificação das peças na documentação reunida.

3.2 Etapa de prospecção para a obtenção da licença de implantação (LI)

Num segundo momento, analisamos os documentos referentes à etapa de prospecção

para a obtenção da licença de implantação da linha de transmissão que abrangia os estados de

Pernambuco, Paraíba e Alagoas: o projeto executado pela empresa de consultoria JGP

69%

10%

3% 14%

Foi encontrado material?

0. Não

1. Sim, mas não especifica se houve coleta

2. Sim e especifica se houve coleta mas não quantifica ou apresenta quais peças

3. Sim e não houve coleta na fase inicial

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Consultoria e Participações Ltda., em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco

(UFPE), e os “Laudos Técnicos” para acompanhamento das atividades de prospecção. Ao

todo foram observados dois Projetos de Prospecção e Avaliação Arqueológica emitidos em

janeiro e julho de 2013 e seis Laudos Técnicos, compreendendo o período de julho a outubro

de 2013.

O Projeto de Prospecção e Avaliação Arqueológica caracteriza o empreendimento e

define as áreas afetadas pela implantação das torres, retomando as informações contidas no

EAP com a intenção de contextualizar a atuação dos novos componentes responsáveis pela

pesquisa arqueológica. Novamente, vale mencionar que a alteração da empresa de

arqueologia/consultoria responsável pelo projeto, assim como dos pesquisadores, entre uma

etapa e outra do empreendimento não é exclusividade deste caso. Aparentemente, essa é uma

prática comum no âmbito do licenciamento e pode ocorrer por diversos motivos. É possível

que, neste caso, esteja relacionada à proximidade dos arqueólogos pesquisadores em relação

à área do empreendimento, reduzindo os custos da empresa.

Outro ponto definido nos estudos preliminares, e que foi retificado neste documento,

são as áreas afetadas pelo empreendimento (AII, AID e ADA).

A Área de Influência Indireta (AII) foi definida como sendo de 5 Km para cada lado

do empreendimento, atravessando os municípios dos três estados:

Pernambuco: Petrolândia, Águas Belas, Buíque, Caetés, Garanhuns, Itaíba,

Jatobá, Paranatama, Pedra, Tacaratu, Tupanatinga, São João, Belo Jardim, Brejo da Madre de

Deus, Cachoeirinha, Caruaru, São Caitano, Tacaimbó, Taquaritinga do Norte, Angelim,

Calçado, Lajedo, Agrestina, Altinho, Araçoiaba, Bezerros, Camocim de São Félix,

Canhotinho, Glória do Goitá, Gravatá, Ibirajuba, Igarassu, Jurema, Lagoa do Itaenga, Panelas,

Passira, Pau d’Alho, Sairé, Tracunhaém, Carpina, São Joaquim do Monte e Jupi. (JGP, 2013,

p. 3)

Paraíba: Alcantil, Barra de Santana, Campina Grande, Queimadas e Riacho de Santo

Antônio. (JGP, 2013, p. 3)

Alagoas: Canapi e Mata Grande. (JGP, 2013, p. 3)

A Área de Influência Direta (AID) foi definida nos estudos anteriores como

abrangendo uma faixa de 500 metros para cada lado da Linha de Transmissão (LT) e todo o

terreno da Subestação. Por fim, o projeto de prospecção expõe a Área Diretamente Afetada

(ADA), que compreende a área da subestação e a faixa de servidão da LT, com 60 metros de

largura para a LT de 500 kV e 40 metros para a LT de 230 kV (JGP, 2013, p. 3-4).

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Para a caracterização do empreendimento, o projeto apresenta as conclusões do EAP

que embasam a nova etapa da pesquisa arqueológica, reforçando que

[...] o processo analítico permitiu caracterizar compartimentos topomorfológicos e

paisagísticos que sugerem potencial arqueológico positivo, marcado pela presença

de geoindicadores de antigos sistemas de assentamento humanos. Por outro lado, na

faixa de domínio, entendida como área diretamente afetada, parcelas de terreno não

apresentaram condições de acesso e visibilidade suficientes para garantir a

inexistência de materiais arqueológicos na cota zero ou em cotas negativas por todo

o traçado (MORAIS, 2012 apud JGP, 2013, p. 4)

As informações apresentadas são retomadas nos dois projetos e os seis laudos técnicos

avaliados. Seguimos analisando como foi tratada a questão da conservação dos bens materiais

nestes documentos – o Projeto de Prospecção Arqueológica e nos Laudos Técnicos –

decorrentes desta etapa, para a obtenção da LI. Estas análises seguiram principalmente as

diretrizes definidas no Artigo 11° inciso II, III e IV da Portaria SPHAN n° 07, de 1988, e o

Artigo 5° da Portaria IPHAN n° 230, de 2002, ambos apresentados anteriormente.

Segundo o projeto, os materiais arqueológicos porventura recolhidos nesta etapa

deveriam ser “ensacados separadamente e receberão um número de proveniência” (JGP, 2013,

p.6), sendo que cada saco deveria conter as informações do número de sondagem, coordenadas

da sondagem, data, nível de onde os materiais eram retirados e nome dos componentes da

equipe de escavação (JGP, 2013, p. 6). Em seguida deveriam ser encaminhados ao laboratório

de arqueologia da UFPE onde seriam limpos, triados, analisados e guardados.

É importante notar que, novamente, não há uma descrição detalhada das atividades de

conservação listadas (limpeza, triagem e guarda). Também, na equipe definida para esta etapa,

não há menção à participação de conservadores-restauradores no corpo técnico, formado,

basicamente, por dois coordenadores arqueólogos, quatro equipes de campo compostas por

estudantes de arqueologia da UFPE e “assistentes braçais” (JGP, 2013, p. 7).

A ausência do profissional da conservação nas primeiras etapas da pesquisa

arqueológica começa a ser percebida na lista de materiais necessários para a execução do

programa de prospecção. A lista, descrita no item 3.4 (Recursos Humanos e Materiais a serem

alocados) do projeto, não detalha os materiais utilizados em laboratório e gabinete como

deionizador para o devido tratamento da água que será utilizada na higienização dos materiais,

etiquetas e invólucros, nem equipamentos próprios à conservação dos materiais em campo.

Poderiam constar, por exemplo, tenda para o processamento dos objetos, evitando-se a

incidência solar direta nas peças, e acondicionamento em sacos plásticos devidamente

perfurados e etiquetados, assim como as caixas utilizadas para transporte e caso necessário

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produtos consolidantes para peças de maior fragilidade. Neste item, são solicitados

equipamento de proteção individual (EPIs), como luvas, calças, camisas compridas, botas e

caneleiras, e “materiais de pesquisa em campo, laboratório e gabinete, entre os quais

caminhonetes, GPS, trenas, peneiras, baldes, pás de lixo, cavadeiras, enxadas, pincéis, colher

de pedreiro, fita zebrada e material administrativo e de apoio (p. ex. cadernetas, canetas,

facão)” (JGP, junho de 2013, p. 8).

A falta de especificação dos materiais necessários às atividades conservativas dos bens

encontrados indica a ausência da participação do conservador nas etapas de planejamento. No

entanto, embora não conste no planejamento das atividades, é possível que a discussão sobre

conservação ocorra no plano das ideias compartilhadas entre o grupo de arqueólogos,

principalmente no campo acadêmico, como é o caso desta equipe.

Neste segundo projeto, após o vencimento do prazo da permissão de pesquisa emitida

pelo IPHAN, os arqueólogos coordenadores solicitaram a prorrogação da autorização. Com o

propósito de reforçar o acompanhamento das atividades, o IPHAN solicitou a reformulação

do Projeto de Prospecção, com um novo cronograma detalhado; a ampliação da equipe

responsável, adicionando ao menos um arqueólogo formado para cada equipe de campo, e a

periodicidade na apresentação dos relatórios parciais (JGP, julho de 2013, p. 1-2).

Em relação a conservação dos bens arqueológicos oriundos da pesquisa de campo, as

atividades descritas não sofreram alterações ou adições. Possivelmente a informação de maior

relevância deste aditivo ao projeto solicitado pelo IPHAN é a inclusão da justificativa de

liberação dos Laudos Técnicos.

Neste sentido, os laudos foram solicitados aos arqueólogos pelo empreendedor visando

agilizar o processo de análise e liberação dos trechos pelo IPHAN. O trecho seguinte do

projeto define como seria efetuado este tramite documental:

Salienta-se que foram denominados Laudos Técnicos porque, em muitos

casos, serão emitidos dois ou três destes laudos para cada um dos empreendimentos

do conjunto autorizado a ser prospectado. Desse modo, no primeiro Laudo Técnico

de cada empreendimento serão disponibilizadas informações individualizadas, mas

os Laudos seguintes disponibilizarão apenas as informações relativas aos trabalhos

de campo e de laboratório naquele trecho, evitando a repetição de informações.

Assim, nem sempre estarão inclusas em todos os Laudos as informações necessárias

para caracterizá-los como um Relatório. Por isso, a toda etapa cumprida, a equipe

reforça que, ao final dos trabalhos, será elaborado um Relatório Final que conjugará

as informações obtidas dos trabalhos em todos os empreendimentos do conjunto. No

Relatório Final será disponibilizada a: (i) a Contextualização arqueológica, histórica

e etno-histórica da área de influência de cada um dos empreendimentos; (ii) os

resultados de campo de todos os empreendimentos; (iii) a Avaliação dos Impactos

do Empreendimento sobre o Patrimônio Arqueológico Identificado e (iv) o

Programa de Resgate. (JGP, julho de 2013, p. 4)

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Para observar os procedimentos de conservação efetuados em campo, analisamos os

seguintes laudos técnicos, lembrando que estes documentos ainda faziam parte da fase de

obtenção de Licença de Instalação (LI) do empreendimento:

1. Laudo Técnico das Prospecções Arqueológicas - SE 500/230 kV Garanhuns

2. Laudo Técnico das Prospecções Arqueológicas (3ª Etapa) - LT 500 kV Garanhuns –

Pau Ferro

3. Laudo Técnico das Prospecções Arqueológicas (Revisão conforme Ofício n°.

0395/2013) - LT 500 kV Garanhuns – Pau Ferro;

4. Laudo Técnico das Prospecções Arqueológicas (4ª. Etapa) - LT 500 kV Luiz

Gonzaga – Garanhuns

5. Laudo Técnico das Prospecções Arqueológicas (5ª. Etapa) - LT 500 kV Luiz

Gonzaga – Garanhuns

6. Laudo Técnico das Prospecções Arqueológicas (6ª. e 7ª. Etapas) - LT 500 kV

Garanhuns – Campina Grande III

7. Laudo Técnico das Prospecções Arqueológicas (9ª Etapa) - LT 500 kV Garanhuns

– Pau Ferro

Com exceção do laudo revisto, listado acima, os documentos registram o material

coletado em campo, acondicionado em sacos plásticos numerados e etiquetados. A numeração

da etiqueta distingue os materiais arqueológicos resgatados em campo, destacando-os como

de “Sítio”ou de “Ocorrência” o tipo de material e a localização em coordenadas geográficas104

(JGP, Laudo Técnico, julho de 2013, 3 ª Etapa, p. 6).

Segundo MORAIS (2012, p. 80), ocorrência é definida como “objeto único ou

quantidade ínfima de objetos aparentemente isolados ou desconexos encontrados em

determinado local (uma ponta de flecha, um fragmento de cerâmica, um pequeno trecho de

alicerce, etc.)”. A ocorrência pode ganhar estatuto de sítio arqueológico a partir da posterior

detecção de evidências adicionais. Os documentos elucidam que, em laboratório, houve a

limpeza e o “tombamento”105 do material com a sigla do projeto, o número de ordem do sítio

104 Os sistemas de coordenadas são a representação da posição de pontos sobre uma superfície,

independentemente dessa superfície ser um elipsóide, uma esfera ou um plano. “O sistema de mapeamento da

Terra através de coordenadas geográficas expressa qualquer posição horizontal no planeta através de duas das

três coordenadas existentes num sistema esférico de coordenadas, alinhadas com o eixo de rotação da Terra”

(CARVALHO; ARAÚJO, 2008, p. 1). 105 É necessário esclarecer que o termo “tombamento” neste contexto é utilizado no relatório para definir a

numeração atribuída aos bens arqueológicos que passam a fazer parte do acervo. Porém, esses bens ainda não

foram objeto de tombamento, enquanto instrumento de proteção previsto na legislação relativa ao patrimônio,

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ou ocorrência à qual pertencia, e o número de ordem das etiquetas para cada tipo de material.

(JGP, Laudo Técnico, julho de 2013, 3ª Etapa, p. 6)

Os laudos definem as divisões tipológicas utilizadas para a classificação dos bens

encontrados, conforme as categorias apresentadas abaixo (Quadro 6):

Quadro 6: Classe dos vestígios arqueológicos apresentados nos Laudos Técnicos. (Fonte: Laudo Técnico

das Prospecções Arqueológicas (9ª Etapa) - LT 500 kV Garanhuns – Pau Ferro, outubro de 2013, p. 9)

Não iremos nos aprofundar nestas subdivisões, porém vale ressaltar que estas

definições enriquecem o laudo e apresentam uma preocupação com a caracterização dos bens

encontrados, além de considerar a produção de outras áreas de conhecimento no trabalho.

Ao longo dos relatórios são descritas as prospecções, a localização, as ocorrências e

os sítios encontrados, sintetizando os resultados e recomendações em tabelas. As ocorrências

foram fotografas e apresentadas com legenda e escala, acompanhadas da referência dos locais

de coleta. Entretanto, as fotos não registraram o momento da coleta dos materiais listados.

Neste sentido é importante salientar que há imprecisões nos objetos caracterizados

como “ocorrência”. Por exemplo, a ocorrência n° 18 (Figura 8 e Figura 9), localizada no

município de Passira, relativa ao Laudo da 3ª Etapa, refere-se a três objetos caracterizados

com o mesmo número de ocorrência, – os três vestígios apresentados receberam a mesma

numeração? – e não há indicativo clara da numeração única de registro atribuída às peças

correspondentes nas legendas. Há apenas uma coordenada geográfica indicando o local,

ficando a pergunta: os objetos estavam agrupados?

conforme SALADINO e PEREIRA (2016): “No campo jurídico-legal, dispõe-se da Lei nº 3.924/61 para

clarificar sobre os conceitos e princípios para a proteção dos bens arqueológicos e orientar a prática da pesquisa

arqueológica no país. Se os bens arqueológicos forem reconhecidos, a eles são atribuídos valores patrimoniais e,

ainda, for de interesse público a sua preservação, aplica-se tombamento disposto no Decreto-lei nº 25/37”.

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Figura 8: Fotografias apresentadas da ocorrência n°18 no Laudo Técnico referente a 3° Etapa da LT

Garanhuns (Fonte: Laudo Técnico das Prospecções Arqueológicas (3ª Etapa), p. 17)

Figura 9: Fotografia apresentadas da ocorrência n°18 no Laudo Técnico referente

a 3° Etapa da LT Garanhuns (Fonte: Laudo Técnico das Prospecções

Arqueológicas (3ª Etapa) - LT 500 kV Garanhuns, p.18)

Este tipo de descrição não é exclusivo deste laudo. O Laudo da 9ª Etapa apresenta a

ocorrência n° 168 como dois fragmentos com borda de faiança de peças diferentes e

caracteriza como uma mesma ocorrência. Em outros casos, como no Laudo da 6ª e 7ª etapa, a

ocorrência n° 167 é apresentada como uma peça única, mas não fica claro qual a numeração

atribuída a outras peças quando a ocorrência caracteriza mais de um objeto.

Outra questão observada foi que as fotografias demonstram algum tipo de tratamento

laboratorial do material coletado. No entanto, como não houve desenvolvimento de tratamento

específico para cada bem móvel, podemos supor que foram higienizados (lavados) conforme

apresentado acima. Como não foi relacionado o número de registro nas descrições ou nas

legendas das fotografias, e o tratamento de higienização dado a cada material, não foi possível

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acompanhar a numeração atribuída. A descrição desse processo somente aparece no Relatório

Final, como veremos mais à frente.

O Laudo da 3° etapa é um documento importante deste processo, pois descreve as

atividades do levantamento não-interventivo executado na Comunidade Quilombola

Cacimbinha, localizada na área de influência direta do empreendimento. O mesmo podemos

dizer do Laudo da 4ª etapa na Comunidade Quilombola Sítio Alto de Negras, cujo território o

empreendimento tangencia em seu extremo (Laudo Técnico das Prospecções Arqueológicas,

4ª. Etapa, LT 500 kV Luiz Gonzaga – Garanhuns, agosto de 2013, p. 76). Para as atividades

executadas na Comunidade Quilombola Cacimbinha, em decorrência dos questionamentos

efetuados pela Fundação Palmares, foi efetuado um procedimento diferenciado, com a

contratação de uma antropóloga, uma socióloga e uma arqueóloga para as ações (Figura 10 à

Figura 13).

Os documentos apontam que foram localizados registros arqueológicos na

Comunidade Quilombola Cacimbinha, porém não indicam a feitura de novo projeto de

pesquisa específico para o local. Na Comunidade Quilombola Sítio Alto de Negras, também

foram encontrados vestígios, no entanto, como não estavam localizados na área de

implantação da torre de transmissão, não foram sugeridas novas pesquisas.

Em relação a esta informação, o Laudo Técnico das Prospecções Arqueológicas (3ª

Etapa) - LT 500 kV Garanhuns (2013, p.35) aponta que “os caminhamentos realizados

identificaram, em diversas situações, vestígios cerâmicos”. Todavia, a utilização de cerâmica

durante muitos anos pela comunidade fez com que existam vestígios desse tipo espalhados

por quase toda o local e “embora em algumas situações se suspeite que vestígios cerâmicos

estejam associados a antigas moradias”, o relatório aponta que “somente a realização de

intervenções e análises laboratoriais poderia comprovar se eles estão ligados a ocupações mais

antigas”.

Embora as divergências em relação aos procedimentos adotados tenham dificultado a

leitura dos laudos técnicos, consideramos que estes documentos, em conjunto com o projeto

de prospecção, apresentavam elementos valiosos para análise da conservação dos bens

arqueológicos: fotografias, numeração de registros, indicativo de limpeza e a apresentação do

processo de registro do material com a sigla do projeto, número de ordem do sítio ou

ocorrência a que pertencia, e número de ordem das etiquetas para cada tipo de material (JGP,

Laudo Técnico, 2013, 3ª Etapa, p. 6). Também apresentavam descrições dos objetos

encontrados, associadas a suas coordenadas geográficas.

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Figura 10: Comunidade Quilombola Cacimbinha,

forno utilizado em caráter comunitário (FONTE:

JGP, Laudo 3ª Etapa, p. 33)

Figura 11: Comunidade Quilombola Cacimbinha,

cacos cerâmicos utilizados na fornada de

utensílios cerâmicos. (FONTE: JGP, Laudo 3ª

Etapa, p. 33)

Figura 12: Comunidade Quilombola Cacimbinha, Superfície com cacos cerâmicos espalhados (FONTE:

JGP, Laudo 3ª Etapa, p. 34)

Figura 13: Comunidade Quilombola Cacimbinha, Casa de taipa de D. Nicinha (Coordenada: 25L 227207

E /9107721 S). (FONTE: JGP, Laudo 3ª Etapa, p. 32)

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Por isso, indicamos (em nossa tabela do banco de dados, ANEXO IV) que este projeto

havia descrito as atividades de conservação. Mesmo com informações escassas, este projeto

se distingue dos outros 45 projetos de prospecção aqui analisados, relativos à segunda fase

(obtenção da Licença de Instalação).

Gráfico 9:Porcentagem dos 45 processos analisados em relação a descrição das atividades

de conservação desenvolvidas na segunda etapa em campo para obtenção da Licença de

Instalação (LI)

Em seu conjunto, os projetos não descreviam como foi atribuída a numeração de

registro ou, ao citar a etapa de tratamento (em maioria denominada de curadoria), não criavam

uma relação das atividades relativas a esta etapa. Em síntese, as análises apontaram para uma

mesma construção textual – curadoria, registro e análise em laboratório do material coletado.

Quando uma etapa recebia alguma atenção maior, como foi o caso do registro descrito acima,

atribuímos que havia descrição das atividades de conservação.

Dos processos analisados no conjunto da pesquisa, 31% dos projetos, relatórios e

laudos técnicos observados apresentavam a descrição das ações correlatas a conservação

(Gráfico 9) nesta fase (obtenção da Licença de Instalação). Em contrapartida, 31% não

apresentavam e 11% dos casos, em que não foram identificados materiais arqueológicos, não

desenvolveram a questão. Em 9% dos projetos, embora houvesse a identificação de material,

as atividades não foram descritas. Entretanto, vale considerar que, embora tenhamos prezado

por agrupar o máximo de documentação relativa a cada pesquisa, é possível que os relatórios

9%

31%

31%

11%

18%

descrição das atividades de conservação

0. Não consta

1. Consta sem descrição

2. Consta com descrição

3. N.A, sem identificação material

4. Apresentada como complementação

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que continham estas informações não estivessem anexos aos processos, e, portanto, não foram

acessados. Por último, em 18% dos casos estudados, a conservação dos bens materiais foi uma

exigência apresentada posteriormente pelo IPHAN, a pedido de complementação das

informações das pesquisas. Este dado pode nos fornece duas conclusões importantes:

primeiro, há uma maior valorização do campo e das questões concernentes à conservação no

Órgão do patrimônio nos últimos anos, pressuposto válido se observarmos a criação da Área

de Conservação no CNA/IPHAN; segundo, reafirma-se a importância do acompanhamento e

análise do licenciamento ambiental dos empreendimentos que podem impactar o patrimônio

arqueológico, bem como do tratamento dado aos vestígios encontrados em campo durante as

pesquisas.

Buscamos observar nos projetos analisados, ainda, se houve uma preocupação com a

descrição e o registro fotográfico dos bens mais relevantes, assim como sua caracterização e

classificação.

Gráfico 10: Dos 45 processos analisados na segunda etapa para obtenção da LI, quantos destes

possuíam descrição do material arqueológico?

Por meio do Gráfico 10, percebemos que houve a preocupação com a apresentação dos

bens na maior parte dos 45 projetos analisados na fase de LI, com exceção para os que não

encontraram remanescentes arqueológicos (16% dos empreendimentos). O registro dos bens

encontrados é uma das principais ações da pesquisa arqueológica, portanto, 11% dos projetos

analisados efetuaram a descrição do material somente após a exigência de complementação

emitida pelo IPHAN e, em 16% dos casos, foi apresentada somente uma quantificação dos

16%

36%22%

11%

16%

Descrição do material arqueológico

0. Não tem 1. Tem quantificação

2. Tem pormenorização 3. Tem pormenorização + Conservação

4. Apresentada como complementação 5. N.A (Não se Aplica)

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bens arqueológicos encontrados, sem qualquer preocupação com o detalhamento destes bens.

Somente em 22% dos casos foi apresentada uma pormenorização dos vestígios e alguma

descrição da conservação aplicada a eles. Em casos mais específicos, para os bens

subaquáticos ou bens imóveis, foi perceptível um trato mais apurado em relação a estas

informações.

Gráfico 11: Dos processos analisados nesta fase do empreendimento quantos apresentavam

fotografia do material destacado

As fotografias dos materiais encontrados, por exemplo, as Figuras 16, 17, 18, 19 e 20

apresentadas acima, foram ferramentas importantes não somente para ilustrar a apresentação

dos bens, mas também para a percepção dos processos não descritos, como a higienização e a

tomada de medidas dos objetos por meio da escala, ou ainda sobre as áreas circundantes a

estes bens. Neste sentido, buscamos quantificar nos 45 processos analisados relativos à

segunda etapa de pesquisa arqueológica para a obtenção da Licença de Instalação a

apresentação fotográfica dos objetos (Gráfico 11).

Na questão qualitativa, embora a maioria dos projetos apresente registro fotográfico

dos achados, não há um padrão estabelecido. Muitos dos relatórios mostravam a mão do

arqueólogo, uma caneta ou o GPS colocados próximos ao vestígio como escala. Ainda que

consideremos estes objetos como escalas que podem ser convertidas em informações

dimensionais, em nenhum dos projetos analisados foram apresentadas as dimensões dos

objetos comparados ou a configuração da câmera, da lente objetiva, da distância focal ou,

2% 4% 4%

0%

73%

16%

Fotos do material relevante?

0. Não tem 1. Possui sem legenda

2. Possui sem escala 3. Fotos sem legenda e escala

4. Fotos constextualizadas 5. N.A (Não se Aplica)

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ainda, as dimensões do objeto utilizado como base de referência (dimensão) em relação ao

bem arqueológico mostrado.

No caso chave apresentado acima encontramos diversas formas de representação

fotográfica dos remanescentes encontrados. Por exemplo, nos Laudos Técnicos prevalecem

as fotografias em laboratório das ocorrências já tratadas (Figura 14), em outros casos, como

os achados da comunidade Cacimbinha, encontramos algumas fotografias com escala (Figura

16) e outras sem escala (Figura 15).

Em outros projetos, a exemplo, do processo n° 01450.002604/2011-16, encontramos

fotografias utilizando a caneta como escala (Figura 17).

Figura 14: Instrumento lítico (silex)

Ocorrência 136. Fonte: JGP, Laudo Técnico

5ª Etapa, p. 22

Figura 15: Vestígio cerâmico, temperado com

areia, em leito de rio seco. Fonte: JGP, Laudo

Técnico 3ª Etapa, p. 37

Figura 16: Vasilha de barro da comunidade

Cacimbinha. Fonte: JGP, Laudo Técnico 3ª

Etapa, p. 40

Figura 17: Artefato lítico, biface lascado em

diabásio, encontrado em superfície. Fonte:

Processo 01450.002604/2011-16 do Programa De

Preservação do Patrimônio Cultural, Histórico e

Arqueológico da UHE Teles Pires, Mato Grosso e

Pará. Relatório de Andamento 7, p. 67.

Não há como fazer a conversão de escala sem considerar as distorções causadas pelos

aparelhos ou as dimensões do objeto utilizado como escala, ou seja, as fotografias são apenas

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demonstrativas da existência do objeto ou da situação em que foi encontrado, mas não

oferecem parâmetros precisos de comparação.

Por sua vez, as fotografias em laboratório também não apresentam as informações

relativas ao aparelho utilizado para o registro; na maioria das vezes, as fotografias estão

recortadas e não mostram maiores detalhes dos padrões utilizados. Para uma maior qualidade

dessas informações, é preciso haver uma preocupação em campo e em laboratório com a

escala, a qualidade da foto, a descrição do aparelho, as configurações de iluminação e cor.

Seria importante se debater também, pelo órgão do patrimônio responsável pelo

acompanhamento dessas pesquisas, o estabelecimento de padrões fotográficos em relação ao

registro destes bens e nos processos que envolvem a pesquisa arqueológica.

3.3 Etapa de Resgate, Salvamento e Monitoramento arqueológico

Seguimos observando nosso caso chave referente à última etapa para a obtenção da

Licença de Operação (LO) do sistema de transmissão energética LT 500 kV Luiz Gonzaga –

Garanhuns, LT 500 kV Garanhuns – Pau Ferro, LT 500 kV Garanhuns – Campina Grande III,

LT 230 kV Garanhuns – Angelim I e SE 500/230 kV Garanhuns. Os relatórios desta fase do

empreendimento receberam a denominação de Resgate Arqueológico, Monitoramento e

Educação Patrimonial. Para a análise deste material, localizamos onze volumes de

documentos, além dos anexos I e III, referentes aos Relatórios Finais, apresentados em 2015.

Em relação a estes relatórios, não há mais a participação da JGP Consultoria, apontada

na fase anterior como responsável pelos trabalhos arqueológicos. Nesta fase final, tem-se a

adição de novos integrantes vinculados ao Departamento de Arqueologia da UFPE, mantendo-

se ainda os arqueólogos da etapa anterior, embora a feitura do relatório seja atribuída ao grupo

Arqueotec.

Em relação aos volumes encontrados, daremos ênfase ao Volume I, passando

brevemente por algumas questões suscitadas na leitura dos Volumes VI, X, XI e Anexo III.

Embora todos os volumes tenham sido importantes para as interpretações formuladas durante

a pesquisa, os documentos apontados demonstraram maior relação com o tema aqui estudado.

O Volume I apresenta as características do empreendimento, da metodologia utilizada

e o contexto histórico levantado acerca dos municípios em que foi realizado o

empreendimento (Relatório Final, v. I, p. 13). Neste volume encontramos as metodologias

empregadas para a conservação dos bens materiais móveis.

O Volume VI descreve as principais características ambientais dos municípios pelos

quais passaram as linhas de transmissão e, ao final, apresenta um panorama da preservação e

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da conservação do material arqueológico coletado, relacionando estes temas à proposta de

intervenção para o sítio Dona Generosa, levantado nos Laudos Técnicos (Relatório Final, v.

I, p. 14). O Volume X, apresenta as ações, metodologias e objetivos do monitoramento

arqueológico executado em conjunto com a instalação do empreendimento (Relatório Final,

v. I, p. 15). O Volume XI sintetiza os resultados obtidos com os procedimentos arqueológicos

relacionados ao empreendimento (Relatório Final, v. I, p. 15). E, por fim, o Anexo III

apresenta o arrolamento de todos os bens arqueológicos móveis localizados, registrados e

salvaguardados.

Vale apontar que, para esta etapa final, os Relatórios apresentam a participação de uma

consultora na área de conservação, porém sem uma formação específica na área de

conservação-restauração. A formação nas áreas de Arquitetura, Química, Biologia e outras

que se relacionam diretamente com a conservação não formam por si só conservadores, ainda

que estas áreas de conhecimento possuam uma relação interdisciplinar com a conservação-

restauração e possam contribuir diretamente para a construção deste campo profissional. O

contrário também é valido, assim, é necessário ter cautela na apropriação dos campos, uma

vez que nem sempre compartilham os mesmos valores éticos e muitas vezes suprimem

espaços de atuação de profissionais da conservação-restauração, que há muito lutam por

reconhecimento.

Em relação ao I Volume do Relatório Final, encontramos uma descrição mais

detalhada que contribui para a identificação dos procedimentos pertinentes à conservação, até

então somente listados ou brevemente descritos nas etapas anteriores. Neste volume, são

apresentadas as metodologias executadas nas etapas de registro, higienização e

acondicionamento do material arqueológico coletado durante a pesquisa.

Na etapa de registro, cada peça contou com uma sigla definida da ocorrência ou do

sítio onde foi encontrada, seguida da numeração associada em campo e da descrição: “para

uma ocorrência no Sítio Jatobá 1, etiqueta 2345, peça 1, a numeração correspondente seria

SJA1- 2345.1 (exemplo)” (Relatório Final, v. I, p. 39). Junto da descrição foi inserida a

fotografia associada ao ato de numeração.

Em relação a esta etapa podemos levantar dois pontos de observação: primeiro, fica

respondida a questão colocada em relação às ocorrências, pois neste trecho identificamos que

embora uma ocorrência possua mais de um objeto relacionado, a numeração da ocorrência

precede a numeração única do item atribuído em campo. O número da ocorrência foi utilizado

como prefixo da numeração recebida por cada objeto. O segundo ponto, conforme apresentado

na fotografia (Figura 18), é que foi utilizado acetato de polivinila (PVA), também conhecido

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como cola branca, como base sobre a qual a numeração foi escrita, vale ressaltar a importância

da descrição e registro dos materiais utilizados em contato com o objeto nos processos de

tratamento para que em futuras intervenções haja o devido acompanhamento.

Em seguida o relatório aponta que, uma vez atribuída a numeração, cada objeto foi

analisado de acordo com suas características tecnológicas, decorativas e morfológicas, dados

que foram integrados ao banco de dados desenvolvido em Microsoft Access para os bens

coletados (Relatório Final, v. I, p. 39-40).

Figura 18: Fotografia extraída do Relatório final para ilustrar as ações de registro e

numeração das peças. Fonte: Arqueotec, 2015.

Com relação à etapa de limpeza e higienização dos vestígios, o relatório apresenta que

foi “realizada a limpeza mecânica e úmida, com o uso de uma escova macia e água, exceto

em vestígios como tijolo, ferro, metal, osso, carvão, madeira e malacológico” (Relatório Final,

v. I, p. 37).

Sobre essas informações ficam novas questões: Qual a água utilizada? Água de

torneira? Água deionizada? Água destilada? Faltam especificações do material empregado. A

utilização de água sem preocupação com sua proveniência pode trazer inúmeros agravantes

ao objeto. Poluentes como o Cloro, assim como íons indesejados e outros materiais

comumente encontrados na água de torneira podem modificar o pH do material iniciando um

processo de deterioração acelerada, assim como o decaimento cristalino, entre outros fatores

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de degradação. Complementando estas informações o relatório apresenta uma fotografia da

etapa de higienização (Figura 19).

Com base na Figura 19, observamos que os vestígios são limpos em uma bacia com

um aparato que mais se assemelha a uma escova de dentes. Não há mais informações sobre o

controle da quantidade e da qualidade da água empregada na higienização, o que pode trazer

graves problemas, uma vez que os materiais em maioria são porosos, como é o caso de

cerâmicas e líticos. Pode haver, ainda, a capilaridade106 de poluentes107. Outra questão

levantada é como são secos estes materiais: houve uma preocupação no suporte destes durante

a secagem? Na realidade, a apresentação da metodologia de conservação empregada para

esses materiais traz mais questões do que soluções.

Figura 19: Limpeza de vestígios arqueológicos (Fonte: Relatório Final, Volume I,

Arqueoltec, p. 38)

Ao final desta etapa de registro, análise e higienização os materiais foram

“acondicionados em sacos plásticos dentro de caixas plásticas numeradas” (Relatório Final,

v. I, p. 40). Não há maiores explicações de como foram separados os vestígios, quantas caixas

foram guardadas, ou quantos bens foram alocados em cada caixa. Não sabemos se houve uma

106 Tendência que os líquidos apresentam de fluir através de corpos porosos. 107 “[...] umidade elevada atua em sinergia com poluentes e gera ambientes propícios ao desenvolvimento de

bactérias e microorganismos, inclusive liquens. Fatores químicos: assim como nos metais, os sais influenciam

nas reações de corrosão de natureza química dos materiais líticos; poluentes atmosféricos sob a forma de gases

participam do processo de corrosão pelo oxigênio, gás carbônico, óxidos de nitrogênio e anidrido sulfuroso que,

em contato com a água, geram ácidos corrosivos” (SOUZA; FRONER. 2008, p. 8-12).

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134

preocupação com os bens mais pesados, que deveriam ficar em menor número na parte inferior

das caixas e da estante para não causarem a deformação ou o esfarelamento dos demais bens.

Enfim, não há um desenvolvimento mais detalhado desde tópico.

Outro ponto que merece referência é em relação à triagem dos materiais. Segundo o

relatório, o descarte de vestígios foi executado “se fossem contemporâneos ou se não

acrescentassem novas informações à coleção de referência de cada sítio” (Relatório Final, v.

I, p. 36). Esta informação é bastante vaga, ambígua e subjetiva. Para haver um descarte, seria

necessária a apresentação dos bens triados, uma listagem e a fotografia dos mesmos. Ainda

que estes não fossem importantes para essa pesquisa, não poderiam ser para outras? Ou ainda,

qual foi o destino do material triado?

Destacamos o Volume X do Relatório Final, que apresenta a etapa de monitoramento

arqueológico executado em concomitância com as obras de instalação das linhas de

transmissão. Esta etapa demorou onze meses (Relatório Final, Volume X, p. 12) e podemos

interpretar como sendo uma etapa a mais no processo de pesquisa arqueológica, pois o

processo de monitoramento foi de suma importância para identificar vestígios que, até então,

não haviam sido coletados nas áreas diretamente afetadas por motivos diversos.

A conservação é citada nos objetivos específicos desta etapa, “Processar os dados

obtidos em campo, higienizar, conservar e catalogar” (Relatório Final, Volume X, p. 14).

Entretanto, mais uma dúvida apareceu neste ponto: sendo a higienização e a catalogação

etapas da conservação dos bens móveis, uma vez que são momentos integrantes do processo,

por que foram consideradas separadamente? Qual seria a diferença entre estas?

O relatório define ainda as atividades priorizadas para o monitoramento arqueológico,

pontuando que as ações de monitoramento ocorreram nos momentos de intervenção invasiva

realizada pelo maquinário – retroescavadeiras e tratores, por exemplo – utilizado na instalação

das Linhas de Transmissão (Relatório Final, Volume X, p. 15). Os profissionais encarregados

do monitoramento foram orientados a registrar todos os vestígios arqueológicos que

permitissem caracterizar um sítio ou uma ocorrência. No caso de alguma descoberta, a

intervenção era interrompida, procedendo-se as atividades de registro e resgate (Relatório

Final, Volume X, p. 15). Com a intenção de descrever este procedimento, o relatório apresenta

ficha específica para o registro dos sítios ou ocorrências encontradas nesta fase, apresentando

o processo de coleta: a fotografia do material in loco com escala, o registro com etiqueta, as

coordenadas topográficas, o município e a localização específica com o nome do

empreendimento, o número da torre, o nome da LT, a data e a tipologia do vestígio (de forma

resumida, sem as definições atribuídas posteriormente em laboratório), indicando, ainda, o

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135

nome do profissional responsável pelo monitoramento (Figura 20), como podemos observar

na ficha do relatório de monitoramento relativo a instalação da torre 140-2 no trecho

Garanhus-Pau Ferro no território da Comunidade Quilombola Cacimbinha (Relatório Final,

Volume X, Anexo I, p.338) (JGP, Laudo Técnico, 3 ª Etapa, p. 38).

Figura 20: Exemplo de Ficha de monitoramento. Fonte: Arqueotec, Relatório Final,

Volume X, Anexo I, p. 338. 2015

Em seguida, o relatório descreve que “os materiais eram acondicionados em sacos

plásticos devidamente identificados por etiquetas, vedados e encaminhados para análise no

Laboratório de Estudos Arqueológicos da Universidade Federal de Pernambuco

(LEA/UFPE)” (Relatório Final, Volume X, p. 17). Vale destacar o risco inerente a este

procedimento, pois ao vedarmos as peças recém-retiradas do solo num involucro plástico é

possível a criação de um microclima que favoreça o crescimento de biofilme108 no material,

108 “(...) liquens, algas e microorganismos podem se desenvolver na superfície de artefatos líticos e geram

corrosão por abrasão e pela liberação de ácidos por atividade metabólica. As proteínas liberadas impregnam-se

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assim como o aparecimento de rachaduras e condensação, processos que podem acelerar a

deterioração do bem. Por este motivo é indicada a coleta do material em sacos plásticos

devidamente perfurados estipulando o tempo aproximado que o material irá ficar neste

invólucro temporário até seu tratamento na instituição de guarda.

O relatório descreve os processos antrópicos de abertura de vala, tradagem,109

supressão vegetal e acesso, entre outros procedimentos invasivos necessários à instalação das

torres, e em seguida apresenta os resultados do monitoramento.

Desses resultados, destacaremos a ocorrência 18, denominadas IG-18, o mesmo

número de ocorrência que já havíamos visto nas etapas anteriores, relacionadas às figuras 16

e 17 apresentadas acima. O relatório elucida que nos casos em que houve a localização de

vestígios nas fases de prospecção e monitoramento, optou-se por agrupar os materiais em uma

única nomenclatura de ocorrência (Relatório Final, Volume X, p. 63).

Demos destaque a esta ocorrência 18 para exemplificar alguns pontos divergentes em

relação aos bens encontrados na mesma área pertencente à Comunidade Quilombola

Cacimbina, segundo o 3° Laudo Técnico apresentado ao IPHAN para obtenção da Licença de

Instalação (JGP, Laudo Técnico, 3 ª Etapa, p. 38). A comunidade teve seu território

atravessado pelas torres 139-2, 140-1, 140-2, 141-1 e 142-1 e, ao acompanharmos o

monitoramento executado na implantação destas torres, notamos que foram encontrados mais

cinco bordas e quatorze bojos de cerâmica (Relatório Final, Volume X, p. 114) próximos à

área de implantação da Torre 140-2. Entretanto, de acordo com as fotografias da ficha de

monitoramento (Figura 20) do Relatório Final e do Laudo Técnico referente a 3 ª Etapa,

observamos apenas 13 itens fotografados das 43 ocorrências localizadas próximas a esta torre

e apresentadas no arrolamento final (Laudo Técnico referente a 3ª Etapa, p. 38; Relatório

Final, Volume X, Anexo I, p. 338; Relatório Final, Volume X, p. 114; Anexo III , Volume XI,

do Relatório Final , p. 281-282; Anexo III do Volume XI do Relatório Final, p. 281).

Percebemos que há uma divergência nas informações apresentadas, uma vez que o

empreendimento atravessa uma comunidade quilombola e necessitaria de um projeto

específico para as ações nestes locais, como indicado anteriormente. E se já haviam sido

encontrados indícios de ocorrência neste local, por que não foram feitos os devidos

procedimentos antes da implantação da torre? Ou ainda, se foram encontradas 43 ocorrências

em um determinado espaço, qual o critério para ser alçada a sítio arqueológico? É possível

no material sob forma de gorduras e ácidos graxos, produzindo manchas e escurecimento do suporte” (SOUZA;

FRONER, 2008, p. 8-12). 109 Ação de furar com o trado, ferramenta para perfurar o solo.

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137

considerarmos que esta parte da documentação não foi apresentada ou não foi encontrada. O

que se percebe é que os detentores destes bens, a Comunidade Quilombola Cacimbinha, foram

prejudicados na preservação de sua memória, em contradição com a narrativa até então

desenvolvida no projeto arqueológico apresentado.

Outro sítio mencionado nas diversas etapas dos relatórios foi o Sítio Socorro,

localizado no município de Passira. Ao observarmos o ANEXO III do Volume XI e o Volume

V do Relatório Final, percebemos que há uma divergência na atribuição de sua localização.

Em alguns momentos, o sítio é atribuído ao município de Passira e em outros, ao município

de Gravatá. Como resultado, a relação final de bens encontrados no ANEXO III aponta

majoritariamente para o Município de Gravatá conforme a Figura 21.

Figura 21: fonte: ARQUEOTEC, Relatório Final, Volume XI, Anexo III, p. 240-241

Destacamos estas divergências porque é possível relacionar diretamente os vestígios

com as coordenadas indicadas, concluindo que são pertencentes ao município de Passira. Este

é um exemplo de descontextualização das informações relacionadas aos bens e assim como

isso passou despercebido pelos arqueólogos, também o mesmo ocorreu com os técnicos do

IPHAN, podendo passar despercebido pelos futuros pesquisadores que irão observar estes

vestígios em suas pesquisas.

Podemos atribuir esta problemática a vários fatores, mas aparentemente dois se

sobressaem. Primeiro, a alta fragmentação das etapas de pesquisa incorre na quebra da análise

fluida, ocasionando erros processuais que são levados às fases seguintes. Nem sempre a equipe

que irá produzir o relatório possui contato com os profissionais presentes no laboratório; estes,

por vez, não estavam presentes em campo.

Segundo, considerando que não houve uma percepção desta ocorrência pelo órgão

fiscalizador, uma vez que não foram localizados documentos de solicitação de

complementação de informações pelo IPHAN, os microprocessos que envolvem a contagem

dos bens e atribuição destes aos sítios citados não são considerados na lista das exigências

analisadas pelos técnicos, ficando à mercê da subjetividade do analista.

Entretanto, devemos considerar que, mesmo com estes descompassos, o projeto

analisado apresentou importantes contribuições para esta pesquisa, pois foi mais descritivo

que muitos dos processos analisados. Reforçamos a necessidade de liberação das informações,

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que deveriam ser publicadas e publicizadas pelo IPHAN para garantir o controle social. Não

se trata de informações que coloquem em risco o empreendimento, mas sim de informações

de interesse público. A falta de divulgação das informações de caráter científico e de

importância cultural só reforça a cultura do sigilo.

Em relação às considerações finais do processo de monitoramento, foram registradas

102 novas ocorrências, sendo dezoito em áreas onde já tinham sido localizadas ocorrências e

84 em novas áreas (Relatório Final, Volume X, p. 163), reforçando a importância da etapa de

monitoramento para este tipo de pesquisa.

Por fim, o relatório XI sintetiza os resultados das pesquisas efetuadas ao longo da etapa

de monitoramento. Os dados produzidos neste relatório podem ajudar nos processos de

conservação, a exemplo das análises dos materiais vítreos e metálicos encontrados (Relatório

Final, Volume XI, p. 84). Estas informações, quando adicionadas aos registros dos materiais,

podem trazer importante auxílio na produção de programas específicos de conservação que

levem em consideração o material construtivo destes bens.

A importância desse processo para a pesquisa pode ser medida se compararmos com

as informações obtidas nos treze processos analisados que remetem à etapa de obtenção da

Licença de Operação (LO). Vale ressaltar que nenhum dos processos apresentou como foi

executada a transferência dos bens arqueológicos encontrados em campo para as instituições

de guarda, não há informações de transporte ou como os bens foram acondicionados nos

veículos.

Sobre medidas de conservação, os projetos “três em um”, ou seja, que reuniam as fases

de diagnóstico, prospecção e resgate num mesmo projeto, e que chegaram a esta última etapa,

mas que não localizaram bens arqueológicos, foram classificados como “Não se Aplica”

(N.A).

Os que localizaram bens imóveis, em sua maioria, informavam a colocação de placa

indicativa de sítio arqueológico de acordo com o modelo fornecido pelo IPHAN.

Em sua maioria, os relatórios e projetos apresentados mencionavam alguma medida

tomada para a conservação, entretanto, nenhum dos projetos analisados descreveu passo a

passo o que foi efetuado, informando medidas genéricas de registro, embalagem e

acondicionamento.

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139

Gráfico 12: Porcentagem dos 13 processos analisados na terceira fase de resgate e salvamento

dos bens arqueológicos móveis, para obtenção da LO, quantificação relacionada as medidas

tomadas para conservação destes bens.

Em resumo, dos treze casos analisados nesta etapa (Gráfico 12), 69% informavam

medidas de preservação e conservação e desenvolviam uma breve descrição, basicamente das

atividades de registro, ou descreviam a conservação de alguns bens e outros não. Em 15% dos

casos, os projetos apontavam medidas de conservação, porém não desenvolviam quais foram,

e em outros 15% a análise não era aplicável.

Em seguida, tendo como referência o Inciso III, Art. 12° da Portaria SPHAN n° 07, de

1988110, buscamos analisar a relação definitiva do material arqueológico recolhido em campo

e as informações de seu acondicionamento.

110 “Art. 12 – Terminada a pesquisa, o coordenador encaminhará à SPHAN, em língua portuguesa, o relatório

dos trabalhos, onde deverá constar:

[...]

III – relação definitiva do material arqueológico recolhido em campo e informação sobre seu acondicionamento

e estocagem, assim como indicação precisa do responsável pela guarda e manutenção desse material.” (Portaria

SPHAN n°07 de 01 de dezembro de 1988, grifo nosso)

0%

15%

69%

15%

Medidas tomadas para a proteção conservação

0. Não consta 1. Consta 2. Consta com descrição 3. N. A

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140

Gráfico 13: Da documentação relativa aos processos analisados nesta etapa, quantos possuíam

a relação definitiva do material arqueológico encontrado.

Em relação aos projetos analisados e à documentação recolhida, encontramos a relação

definitiva do material coletado em campo em 54% dos relatórios finais (Gráfico 13); em 8%

localizamos essas informações apenas nos relatórios parciais da etapa de resgate e em 23%

dos casos não foi localizada a relação final dos bens encontrados.

No caso chave, analisado neste capítulo, estas informações foram apresentadas no

Anexo III do Relatório Final. O arrolamento dos materiais encontrados em campo seguiu as

seguintes informações: Etiqueta, Sítio/Ocorrência, numeração única do objeto, Município e a

Torre de transmissão energética implantada próxima ao achado.

Analisando como foi executada a etapa do registro dos bens arqueológicos,

percebemos que 54% dos projetos apresentavam e descreviam como foi feito o registro e a

lógica de atribuição de numeração das peças; 23% dos casos apresentavam que houve o

registro, mas não descreviam esta etapa; e 8% não apresentavam nem descreviam como foram

efetuados os registros, embora fosse perceptível a aplicação de algum sistema de controle.

23%

8%

54%

15%

Relação definitiva do material arqueológico encontrado eviado à instituição de guarda e

pesquisa

0. Não possui 1. Consta nos relatórios parciais 2. Possui 3. N. A

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141

Gráfico 14: Levantamento do quantitativo de processos que apresentaram as atividades relativas ao

registro.

Buscamos também avaliar se as informações sobre os trabalhos de limpeza, triagem,

registro, análise e acondicionamento do material arqueológico eram apresentadas nos

programas de resgate e relatórios (parciais ou finais) dos processos pesquisados referentes à

última etapa para obtenção da licença de operação. Tais informações deveriam estar de acordo

com o parágrafo 7 do Art. 6 da Portaria IPHAN n° 230, de 2002111, que exige a previsão destes

trabalhos nos termos de orçamento e no cronograma da relação arqueólogo-empreendedor

(Gráficos 13, 14, 15 e 16).

111 “Art. 6 – Nesta fase, que corresponde ao período de implantação do empreendimento, quando ocorrem as

obras de engenharia, deverá ser executado o Programa de Resgate Arqueológico proposto no EIA e detalhado na

fase anterior.

[...]

§7° - O desenvolvimento dos estudos arqueológicos acima descritos, em todas as suas fases, implica trabalhos

de laboratório e gabinete (limpeza, triagem, registro, análise, interpretação, acondicionamento adequado do

material coletado em campo, bem como programa de Educação Patrimonial), os quais deverão estar previstos

nos contratos entre os empreendedores e os arqueólogos responsáveis pelos estudos, tanto em termos de

orçamento quanto de cronograma” (Art. 6°, § 7°, Portaria IPHAN n°230 de dezembro de 2002).

8%

23%

54%

15%

Descrição das atividade executadas na etapa de Registro dos bens arqueológicos móveis encontrados

0. Não apresenta 1. Apresenta mas não descreve 2. Apresenta e descreve 3. N. A

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142

Gráfico 15: Levantamento do quantitativo de processos que apresentaram as atividades relativas a

higienização

Em 62% dos processos analisados, a higienização, classificada como “limpeza” na

portaria do IPHAN, foi apresentada, mas não detalhada; em 15% dos casos, apontavam a etapa

e desenvolviam breve descrição de como foi efetuada; e em 8% dos processos esta etapa não

foi apresentada (Gráfico 15). Conseguimos perceber que houve uma preocupação com a

higienização das peças na maioria dos projetos, embora a adição de fotos desta etapa tenha

ocorrido em pouquíssimos casos.

Gráfico 16: Levantamento do quantitativo de processos que apresentaram as atividades

relativas ao Acondicionamento dos bens arqueológicos móveis.

8%

62%

15%

15%

Descrição da Higienização (Limpeza), destes bens arqueológicos

0. Não apresenta 1. Apresenta mas não descreve

2. Apresenta e descreve 3. N. A

15%

31%38%

15%

Descrição do acondicionamento do material arqueológico

0. Não apresenta 1. Apresenta mas não descreve

2. Apresenta e descreve 3. N. A

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O acondicionamento dos bens arqueológicos móveis (Gráfico 16) foi outro ponto

pertinente à conservação sobre o qual focamos a análise dos processos112. Em suma, 38% dos

casos apresentavam e descreviam o acondicionamento; em outros 31% dos processos esta

etapa foi apresentada, mas não houve um desenvolvimento detalhado; e em 15% dos casos o

acondicionamento não foi citado. Vale destacar o processo de n° 01450.003339/2010-11, com

participação do Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB), que discorreu satisfatoriamente em

relação à etapa de conservação, possivelmente pela aproximação da missão institucional com

o tema tratado.

Gráfico 17: Levantamento do quantitativo de processos que apresentaram as atividades relativas a

Triagem.

Por fim, buscamos mais informações a respeito da triagem do material (Gráfico 17).

Em 46% dos casos, a triagem foi apresentada e descrita, demonstrando os parâmetros

utilizados com maior ou menor precisão; em 23% dos casos, a triagem foi listada como

componente da etapa de resgate, mas não houve desenvolvimento; e em 15%, não foi citada.

Nenhum dos trabalhos apresentou a destinação, fotografias, quantificação ou

arrolamento dos materiais coletados na etapa de resgate considerados de baixa relevância para

a pesquisa e consequentemente descartados na etapa de triagem que ocorre no laboratório de

pesquisa.

112 “O propósito do acondicionamento é o de guardar, proteger e facilitar o manuseio do material que compõe

um acervo ou uma reserva técnica. Pelo fato de cada instituição possuir uma política financeira, uma proposta

de tratamento, além de objetos de materiais, tamanhos e dimensões díspares que devem ser preservados, não há

uma receita pronta para o acondicionamento perfeito, cada caso deve ser analisado isoladamente, para se alcançar

o objetivo de proteger o material” (BRITO, 2010, p. 2).

15%

23%

46%

15%

Descrição dos procedimentos e peças envolvidos na triagem do material que será descartado

0. Não apresenta 1. Apresenta mas não descreve

2. Apresenta e descreve 3. N. A

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3.4 Instituição de Guarda e Pesquisa

Uma vez que o processo de transferência dos materiais do campo para a instituição de

guarda não foi descrito em nenhum dos processos pesquisados, incluindo o caso chave,

analisamos as condições de guarda da instituição que recebeu este passivo arqueológico, o

Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

O Laboratório de Arqueologia da UFPE tem o início da formação de seu acervo em

1965, segundo a ficha de fiscalização e informações obtidas no site Brasil Arqueológico113, e

no início da década de 1960 foi criado o “Setor de Arqueologia pelo prof. Marcos

Albuquerque, dentro da Divisão de Antropologia Tropical, dirigida pelo antropólogo Gilberto

Freyre. Esta Divisão integrava o Instituto de Ciências do Homem da Universidade Federal de

Pernambuco” (Brasil Arqueológico, 2017).

Atualmente, o Laboratório de Arqueologia está situado no 11° andar do Prédio do

Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFPE, estando vinculado ao Departamento de

História e ao Programa de Pós-Graduação em História na área de concentração em

Arqueologia do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (Brasil Arqueológico, 2017).

Segundo a ficha de fiscalização, o departamento possui aproximadamente 120 projetos

relacionados ao laboratório. O acervo abriga, em sua maioria, material pré-colonial (cerâmica

e lítico) e material histórico (cerâmica, vidro, faiança, metal) em uma sala adaptada para a

função de Reserva Técnica.

Por meio da Matriz de Análise Individual da Conservação (MAI-C), utilizada nesta

pesquisa para aferir qualitativamente as condições de conservação das instituições de guarda

dos bens arqueológicos, foi possível classificar como boa a condição do Laboratório de

Arqueologia da UFPE como instituição de guarda e pesquisa. No entanto, foi constatado que

as perguntas referentes ao Laboratório de Pesquisa não foram respondidas, embora seja

possível inferir que exista essa estrutura, contabilizando apenas as questões Gerais e referentes

à Reserva Técnica.

Instituição Edifício Criminosos Fogo Agua Pragas Poluentes T°C e UR%

Manipulação Dissociação

Laboratório de Arqueologia - UFPE 1,25 5,00 3,33 0,00 3,00 2,50 2,50 3,75 3,00 Tabela 12: Matriz Individual de Análise da Conservação do Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de

Pernambuco

113 Disponível em: <http://www.brasilarqueologico.com.br> Acesso em 10 out. 2017

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Como havíamos dito anteriormente, é necessária uma análise própria a cada instituição

em complementação à aplicação da MAI-C (Tabela 12). Com este propósito destacamos

alguns pontos analisados com base na documentação que consta do processo.

Em relação a estrutura do edifício, o prédio está em boas condições e não apresenta

infiltrações, fissuras, problemas de encanamento ou no telhado; a área de guarda do material

possui acessibilidade, bom funcionamento das janelas, integridade das paredes e piso. Há

vistorias na Reserva Técnica, porém não é indicada a periodicidade ou os pontos vistoriados.

Segundo o relatório gerado a partir da Ficha de Fiscalização de Instituições de Guarda e

Pesquisa do CNA/IPHAN114, a instituição de guarda informou que as vistorias na estrutura do

edifício ocorrem periodicamente e são executadas por profissionais da UFPE.

No item “atos de vandalismo ou roubo”, o histórico não indicou roubo de material. Em

complementação, há a indicação de regras para acessos, permitindo somente pessoas

autorizadas nos locais de guarda do material, e há vigilantes nos andares.

No quesito “fogo ou incêndio”, a Instituição de Guarda informou ao fiscal do IPHAN

que há o auto de vistoria do corpo de bombeiros, porém não estava anexo à documentação

obtida. Não há histórico de incêndio no edifício e a reserva técnica conta com sistema de

combate a incêndio (extintores e mangueiras). Todavia, o departamento ao qual o Laboratório

está vinculado não possui plano de evacuação de pessoas.

No tópico “água”, o laboratório de arqueologia não está localizado em área de risco de

alagamento e não está próximo de arvores ou fontes de água. Por ser localizado no 11° andar,

o laboratório possui um ponto privilegiado neste quesito.

Na questão de controle de pragas, há um ponto latente. O formulário indicou a

aplicação de produto contra pragas urbanas no edifício e nas salas, mas não no acervo. Porém,

no preenchimento das questões qualitativas, foi indicado que ocorre a aplicação de uma

solução de formol nas salas onde os acervos se localizam. Em relação a esta informação é

necessário destacar que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), por meio do

Art. 5° da Resolução ANVISA n° 184, de 22 de outubro de 2001, e da Resolução n° 35, de 3

de junho de 2008, baniu a base de formaldeído da formulação de produtos saneantes. A

proibição ocorreu devido a sua reconhecida carcinogenicidade e classificação toxicológica

pela IARC (International Agency for Research on Cancer). Ou seja, a utilização do formol

114 Ficha preenchida virtualmente no Formulário de Instituições de Guarda e Pesquisa, desenvolvida no sistema

do FormSUS em 2016, relativa às análises técnicas do IPHAN/PE, registradas sob os protocolos

25130.18iRyJFTPwCu2 e 25130.11A5re2aELgvM.

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146

como produto para controle de pragas, ainda que diluído, implica em risco para todos que

utilizam o espaço – alunos, professores e equipe de limpeza.

No que concerne ao controle de temperatura e umidade, as salas que abrigam os

acervos não foram construídas para este fim. O material construtivo não foi pensado para o

controle destes indicadores, tampouco há equipamentos de medição para o controle de

temperatura e umidade. Contudo, há espaço de ventilação entre o mobiliário e a parede,

estando dispostos longe de fontes de água, luz e calor e há a aplicação de tinta nos vidros para

impedir a luz direta no ambiente. Outro ponto a ser observado é a indicação de ar condicionado

ligado durante o dia nos ambientes, entretanto, vale ressaltar que a utilização incorreta do

equipamento condicionante pode acarretar mais riscos que benefícios ao acervo, uma vez que

não há aparelhos de controle para a medição de temperatura e umidade. Nestas condições, o

ar condicionado é utilizado mais para o conforto térmico das pessoas que utilizam o ambiente

do que para o controle dos parâmetros ambientais das salas.

Em relação ao manuseio do material, o Formulário de Fiscalização de Instituições de

Guarda e Pesquisa do CNA/IPHAN115 indicou que há área limpa para embalagem,

etiquetagem e manuseio das peças, há um sistema de base de dados informatizado que utiliza

o QR Code para identificar e localizar o acervo e são utilizados protocolo para higienização,

registro e movimentação do acervo. Há a indicação de suportes para vasilhames cerâmicos,

ainda que estes não possuam sistema de amortecimento entre as peças e o suporte.

Observamos o empilhamento de caixas, ponto corroborado pelas fotos apresentados no tópico

anterior, e há uma certa desorganização do espaço de trabalho. No ato das ações de

conservação, a mesa aparenta estar entulhada, o que limita a mobilidade do técnico e pode

ocasionar acidentes em relação ao derramamento de produtos sobre peças.

Outro aspecto a ser considerado é que não foram apresentados protocolos de

higienização, embora o relatório afirme a existência deles. Não há área específica para

conservação e também não há material próprio para estas ações. Ainda segundo o relatório

gerado da ficha de fiscalização, a instituição conta com sete arqueólogos, que seriam

responsáveis pelas ações de conservação preventiva (Acondicionamento), curativa

(estabilização de material arqueológico) e restauro (montagem de material cerâmico)

apresentadas. Como a instituição não tem conservadores em seu corpo técnico, isso nos leva

a considerar que estas ações são feitas majoritariamente pelos arqueólogos.

115 Ficha preenchida virtualmente no Formulário de Instituições de Guarda e Pesquisa, desenvolvida no sistema

do FormSUS em 2016, relativa às análises técnicas do IPHAN/PE, registradas sob os protocolos

25130.18iRyJFTPwCu2 e 25130.11A5re2aELgvM.

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147

Na questão de dissociação116, as políticas do acervo são apresentadas como sendo a

digitalização dos documentos e controle dos relatórios e demais informações, o que por si,

não é uma política de acervo. São ações geradas a partir de uma política de acervo, porém não

apresentam a complexidade de um programa de gestão do acervo. Não há um plano

museológico e as atividades com visitantes em geral estão suspensas por tempo

indeterminado. Em suma, a extroversão aparenta ocorrer somente com pesquisadores e alunos

da própria universidade. Outro ponto observado é a possibilidade de haver informações

desconexas no acervo. Por haver um grande fluxo de materiais e pesquisas é possível

ocorrerem atribuições de materiais a locais errados por equívoco do técnico na feitura do

relatório. Não ficou claro se há uma reavaliação dos acervos e das identificações atribuídas

após o termino das pesquisas, se há uma periodicidade nesta atividade para evitar o risco de

dissociação e se há o devido acompanhamento dos alunos que executam as ações de registro

no laboratório.

Na reserva técnica, os acervos são acondicionados de acordo com a tipologia do

material. Porém, segundo o relatório, há pouco espaço disponível para novos acervos, o que

pode causar um esgotamento do local de guarda nos próximos anos e consequentemente a

desorganização dos novos materiais advindos de futuras pesquisas. Considerando que existe

um grande fluxo de pesquisas na instituição, há de se pensar na possibilidade de cobrança de

endosso para novas pesquisas visando à construção de novos espaços, assim como à

manutenção dos acervos já existentes. O mesmo pode-se dizer da contratação de pessoal

especializado em conservação para diminuir os possíveis problemas de dissociação.

Retomando alguns pontos deste capítulo, percebemos que nos projetos analisados para

a obtenção da Licença Prévia (LP), no âmbito do licenciamento ambiental, em sua maioria,

não houve a preocupação com etapa de conservação, caso fossem localizados bens

arqueológicos móveis. Em apenas 52% dos processos constavam as possíveis etapas

referentes à conservação – denominadas genericamente de curadoria –, mas não havia a

descrição das ações, apontadas em tópicos. Essa situação gerou, na etapa seguinte (nos

projetos executados para obter a Licença de Implantação dos empreendimentos), ações de

116 A cartilha Gestão de Riscos ao Patrimônio Musealizado Brasileiro do IBRAM (2013, p. 35) descreve

dissociação como “desorganização de sistemas organizados”, sendo uma “tendência natural de qualquer sistema,

com o passar do tempo”. Entre as possíveis causas da dissociação, a cartilha apresenta: “Deterioração ou remoção

de etiquetas e rótulos; inexistência de cópias de segurança de registros informativos de coleções (inventários

etc.) em caso de sinistro; erros no registro de informações; obsolescência tecnológica para o acesso de registros;

extravio de objetos; gravação e coleta de dados do objeto de maneiras não permanentes; erros na transcrição;

inexistência de inventários; movimentação do acervo sem registro etc.”, o que pode gerar a “Perda de objetos da

coleção (fora e dentro da própria instituição); perda de informações referentes aos objetos ou perda da capacidade

de recuperar ou associar objetos ou informações” (IBRAM, 2013, p.35).

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prospecção com deficiência no cronograma e na definição dos diversos materiais pertinentes

à conservação.

De certa maneira foi perceptível que na etapa de prospecção para a obtenção da LI

havia uma deficiência na definição da metodologia utilizadas para a conservação dos

materiais, possivelmente por não haver um projeto definido na primeira etapa e por não contar

com profissionais da conservação nas pesquisas de campo. Quando localizados vestígios

arqueológicos, não foram descritos os materiais utilizados para a conservação, ou como se deu

o transporte para a instituição de guarda.

Quando apontavam haver o acondicionamento, no geral, o tópico não era

desenvolvido. O registro dos bens arqueológicos apresentou ser a etapa mais descrita nos

projetos analisados. Ficou evidente também a importância de revisão destes projetos pelo

IPHAN, uma vez que parte considerável destes só apresentou como seria executada a

conservação nos relatórios complementares exigidos pelo órgão.

Ao chegarmos na terceira etapa das pesquisas arqueológicas dos projetos de resgate,

relatórios parciais e relatórios finais para obtenção da Licença de Operação dos

empreendimentos, percebemos que também não havia o desenvolvimento das atividades de

conservação do material arqueológico, com algumas exceções, como no caso analisado neste

capítulo, que pormenorizou as atividades de registro e explicou de forma mais detalhada,

mesmo com ausências, as etapas de higienização e acondicionamento.

A falta de informações sobre o tratamento dado aos bens encontrados pode influir

diretamente nas pesquisas que porventura venham a ocorrer com os acervos gerados. É

exatamente esta a função do conservador, possibilitar a integridade das informações em

relação à passagem do tempo, buscando minimizar as possíveis perdas materiais e

informacionais para que novos pesquisadores possam se debruçar sobre o acervo, “é o que

guia as decisões de ação com vistas a sua transmissão ao futuro”, conforme aponta Brandi

(2004, p. 30).

De forma geral, nos processos analisados, percebemos uma preocupação maior com a

remoção dos bens para a liberação das áreas, implementação do empreendimento e feitura da

pesquisa arqueológica do que com as informações que poderiam ser utilizadas em futuras

pesquisas nos acervos gerados pelas prospecções e resgates.

Quando o material chega à instituição de guarda, encontra uma situação muitas vezes

precária. Em 24 das 50 instituições pesquisadas a situação de acondicionamento se

assemelhava mais a um depósito do que uma Reserva Técnica. Este problema é ampliado ao

percebermos que, em sua grande maioria, as instituições não possuem profissionais

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conservadores-restauradores ou pessoal formado para as ações de trato direto com o material,

o que, ao longo do tempo, amplia a possibilidade de perda de informações, dissociações e

descontextualização do material arqueológico gerado pelas pesquisas no contexto do

licenciamento ambiental.

Em resumo, os agentes de risco identificados que influem mais diretamente na

conservação dos bens arqueológicos móveis no processo de musealização dos bens

arqueológicos móveis foram a manipulação e a dissociação.

Estes agentes estão relacionados, sobretudo, à necessidade latente de pessoal com

formação e conhecimento específico na área de conservação-restauração para atuar junto às

instituições de guarda e pesquisa, assim como, nas etapas de pesquisa de campo.

É importante reforçar que a normativa e recomendações estabelecidas na Portaria

IPHAN n° 196/2016, ainda que esteja em revisão no presente momento, são valiosas diretivas

e orientações para buscar a melhoria das condições de conservação dos bens arqueológicos

em campo e nas instituições de guarda.

Muitos dos pontos salientados na análise da instituição de guarda que recebeu o

material da pesquisa resultante do caso acompanhado mais de perto neste capítulo estão

previstos na portaria. Por exemplo, a necessidade de o projeto de pesquisa apresentado ao

IPHAN conter a especificação e previsão de gastos com os materiais necessários às atividades

de análise e conservação em campo e laboratório apresentada no inciso I do ANEXO I da

Portaria IPHAN n°196/2016; a participação do profissional conservador, assim como a

consultoria de educadores, museólogos, antropólogos nas etapas de campo.

Na questão técnica, o Parágrafo 16 do Inciso VII da Portaria IPHAN n° 196/2016

orienta que os sacos plásticos utilizados no acondicionamento em campo sejam perfurados

para evitar o microclima. Observamos, no primeiro capítulo, que esta era uma preocupação já

apontada na década de 1980, quando Wanda Martin Lorêdo orienta a utilização de sílica em

sacos plásticos para evitar o microclima. Neste ponto vale ressaltar que a sílica, por ser um

material caro, torna inviável esta ação hoje, que fica melhor resolvida com a perfuração dos

sacos que irão receber o material coletado. A portaria recomenda, ainda, a não utilização de

pesticidas diretamente no acervo; a feitura de plano de evacuação da instituição e o

treinamento das equipes de segurança e limpeza.

Entre outros pontos, a portaria também orienta a utilização dos valores adquiridos via

endosso institucional para o investimento na manutenção do edifício e dos acervos.

Entretanto, devemos considerar que embora a Portaria IPHAN n° 196/2016 tenha o

objetivo de reforçar a participação do profissional da conservação-restauração em todas as

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fases que envolvem a pesquisa arqueológica, buscando consolidar a experiência do órgão em

relação aos processos que envolvem a conservação dos bens arqueológicos em campo e na

instituição de guarda, não foi possível avaliar, pela atualidade da portaria, o impacto efetivo

de sua implantação. Os contrapontos ressaltados nos tópicos anteriores estão diretamente

relacionados ao contexto de sua publicação e à importância de se estabelecer parâmetros claros

para a conservação dos bens arqueológicos móveis resultantes das pesquisas no cenário do

licenciamento ambiental.

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Considerações Finais

No início dessa pesquisa, focamo-nos em responder as seguintes questões: em que

medida o cruzamento das informações obtidas a partir pesquisa arqueológica por contrato nos

permite avaliar as atividades relacionadas à conservação de bens arqueológicos móveis; se

essas atividades correspondem ao exigido na legislação específica; e se as instituições de

guarda e pesquisa que recebem este material arqueológico possuem condições adequadas para

garantir o acesso, permanência e estabilidade destes bens.

No primeiro capítulo, considerando a alta circulação de informações nos períodos

estudados, discutiu-se a apropriação de diversas matrizes teóricas no campo da conservação,

principalmente de perspectiva ocidental, mas que são acompanhadas de amplo debate e

reflexão no processo de internalização e adaptação para a realidade brasileira.

No que tange à aproximação entre as áreas da arqueologia e da conservação, a

sistematização dos procedimentos de pesquisa (e a necessidade de discutir as técnicas de

conservação) acompanhou o crescimento da “arqueologia de contrato”, estimulada pela

demanda crescente de empreendimentos e obras de infraestrutura. Este processo influenciou

não somente a ampliação do campo, mas também os contextos de aproximação entre

instituições e a intersetorialidade das políticas públicas, reforçando a necessidade de equipes

interdisciplinares, envolvidas com a execução e o acompanhamento das pesquisas e

salvamentos.

No entanto, assim como apresentado por Wanda Martins Lorêdo na década de 1980,

os bens acautelados continuam subdivididos principalmente entre materiais ósseo,

malacológico, cerâmico lítico e orgânico na arqueologia “pré-histórica”, hoje entendida como

pré-colonial, e os tipos de materiais metálicos e vítreos encontrados nas escavações como

materiais “históricos” (LORÊDO, 1987, 215).

Outro ponto que podemos ressaltar é que, como observado pela autora, “os

arqueólogos carregarão, ainda por longo tempo, o pesado fardo da responsabilidade da

conservação do material arqueológico em campo e enquanto em seu poder para estudos e

análises” (LORÊDO, 1987, p. 215). Essa previsão, aparentemente, continua em vigência.

Isso se confirma no estudo realizado por Montalvão (2015, p. 219) acerca das

instituições de guarda de bens arqueológicos em Minas Gerais. Nele, ficou constatado que as

instituições observadas não possuíam “profissionais capacitados para a conservação em seu

corpo de funcionários, gerando a desorganização dos acervos, falta de monitoramento

ambiental, dissociação e outros diversos tipos de danos” (MONTALVÃO, 2015, p. 129).

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Observamos o mesmo padrão nesta pesquisa. Menos da metade das instituições

observadas possuem arqueólogos, ¼ possuem museólogos e uma a cada dez instituições

possuem conservadores-restauradores em seu corpo técnico. Concluímos que não existe corpo

técnico em todas as instituições que desenvolvem trabalhos de conservação dos bens, ou seja,

o acervo é tratado majoritariamente por pessoas que não possuem formação para a lida destas

atividades. Podemos aferir, em princípio, que os arqueólogos e museólogos ficam a cargo

desta função, ou ainda que outros funcionários com menor ligação com o campo de

conservação têm exercido estas atividades.

No segundo capítulo, apresentamos a metodologia de análise dos Bancos de Processo

e da Matriz de Análise da Conservação que focaram na proposta de conservação destes bens

desde sua retirada em campo até a chegada na instituição de guarda e pesquisa. Nesse

processo, percebemos que existe uma distância entre o IBRAM e o IPHAN, evidenciada no

sombreamento de ações entre as instituições, e um descompasso revelado pela sobreposição

das atribuições no processo de musealização do patrimônio arqueológico.

Uma das possibilidades aqui trabalhadas foi a inter-relação institucional buscando

suprir as lacunas de ambas as instituições, em que o IPHAN atuaria na fiscalização do

processo de musealização dos bens arqueológicos móveis e o IBRAM, por meio dos manuais

técnicos, na orientação a fim de contribuir para a melhoria das ações de conservação aplicadas

aos acervos das instituições de guarda.

Por último, em relação aos processos observados, chegamos a três principais questões.

Primeiro, a necessidade de a conservação ser pensada enquanto processo específico que

precisa ocorrer desde o primeiro momento da pesquisa arqueológica, questão levantada por

Lorêdo em 1980, apresentada de forma tênue nas Portarias n° 07, de 1988, e n° 230, de 2002,

e somente explicitada na Instrução Normativa n° 01, de 2015. Nos processos aqui analisados

não foi efetivada, uma vez que na maioria das ocorrências se resumiu à frase “executar o

programa de resgate e curadoria de materiais arqueológicos”, sem que houvesse a

pormenorização desta etapa, do cronograma ou dos materiais empregados para estas ações.

Segundo, as fotografias enquanto documentação precisam prezar por algum padrão

para que possamos aprimorar os sistemas de regulação e interpretação. Em nenhum dos

projetos analisados foram elucidadas as configurações da câmera, da lente objetiva, da

distância focal ou, ainda, as dimensões do objeto utilizado como base de referência em relação

ao bem arqueológico. Não há como fazer a conversão de escala sem considerar as distorções

causadas pelos aparelhos ou as dimensões do objeto utilizado como escala, ou seja, as

fotografias são apenas demonstrativas da existência do objeto ou da situação em que foi

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encontrado, mas não oferecem parâmetros precisos de comparação. Fica em aberto, assim, a

necessidade de uma ampla discussão encabeçada pelo IPHAN para a padronização deste

processo de registro.

E terceiro, existe a necessidade de definirmos as várias tipologias de instituições,

como reservas técnicas, depósitos e museus e aferir assim maneiras específicas para a

conservação dos bens em cada instituição, uma vez que as instituições de menor porte não

possuem as mesmas condições financeiras e espaciais para a guarda e conservação dos bens.

Para isso se efetivar é necessário um diálogo entre o IBRAM e o IPHAN para que se

posicionem de maneira estratégica e efetiva visando a integridade das informações contidas

nos bens arqueológicos.

Estas ações são paulatinas e, como observamos, demoram tempo até serem assimiladas

pelos distintos entes envolvidos neste complexo processo. Em relação a “arqueologia de

contrato” ou “arqueologia preventiva”, observamos que a conservação tem reafirmado seu

espaço enquanto área de conhecimento, porém necessita ainda de uma aproximação com

associações de classe como a ABRACOR, ação fundamental e que poderia ser extremamente

benéfica ao campo, assim como ocorre na relação entre os arqueólogos, a SAB e o IPHAN.

Há de se debater, a conservação preventiva como ação política, que pressupõe uma

alteração do “estado de espírito” (Cf. CARVALHO, s/d, p.3), repercutindo não somente no

espaço físico no qual estes bens arqueológicos estão inseridos, mas também na

conscientização da equipe em relação a importância destes processos.

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165

ANEXO I

Sala do arquivo do CNA

Figura 22: Armário 1 (a esquerda do

observador)

Figura 23: Armário 2 (a esquerda do

observador)

Figura 24: Armário 9 (a direita do

observador)

Figura 25: Visão centro-esquerda da

sala de arquivo do CNA

Figura 26: Visão centro-direita da

sala de arquivo do CNA

Figura 27: Armário 10

Figura 8: Visão superior esquerda

da sala de arquivo do CNA

Figura 28: Foto detalhe parte

inferior do armário 2

Figura 10: Visão superior direita da

sala de arquivo do CNA

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166

ANEXO II

Registros de processos levantados

Processos Armário Prateleira N° de Caixa Título/Abrev.

01492.000314/2010-61 1 4 18

01450.001604/2008-01 1 6 39

Gestão estratégica do

Patrimônio Arqueológico

do Gasoduto Paulina -

Jacutinga - São Paulo –

Minas

01450.011950/2010-12 1 1 7 Oeste-Leste

01450.011950/2010-12 1 1 3 Oeste-Leste

01450.011950/2010-12 1 1 4 Oeste-Leste

01450.011950/2010-12 1 1 5 Oeste-Leste

01450.011950/2010-12 1 1 6 Oeste-Leste

01450.011950/2010-12 1 1 8 Oeste-Leste

01450.015371/2007-35 1 2 20

Programa de diagnóstico,

prospecção, resgate e

monitoramento -

Ferrovia Transnordestina

01450.005062/2009-19 1 3 23

Programa de diagnóstico,

prospecção, resgate e

monitoramento -

Ferrovia Transnordestina

01450.005062/2009-20 1 3 21

Programa de diagnóstico,

prospecção, resgate e

monitoramento -

Ferrovia Transnordestina

01450.011519/2009-24 1 3 Sem Caixa

Programa de diagnóstico,

prospecção, resgate e

monitoramento -

Ferrovia Transnordestina

01450.015251/2006-57 1 3 13

Programa de diagnóstico,

prospecção, resgate e

monitoramento -

Ferrovia Transnordestina

01450.004016/2014-60 1 4 18 Ferrovia Alto Araguaia

01425.000257/2011-2 1 4 18 Ferrovia Alto Araguaia

01450.016480/2011-56 1 4 18 Ferrovia Alto Araguaia

01450.005022/2009-77 1 4 28 (PCH) Rio do Braço -

Bananal-SP

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167

01450.004062/2012-05 1 4 25 Ferrovia Centro

Atlântica

01450.002605/2011-61 1 4 25 Ferrovia Centro

Atlântica

01450.002605/2011-61 1 4 26

Aproveitamento múltiplo

dos recursos naturais na

área de influência do

Xingó

01450.012359/2009-31 1 5 29

Prospecção e

Monitoramento

arqueológico Rodovia

BR-101 trecho

Natal/Palmares

01450.012359/2009-32 1 5 30

Prospecção e

Monitoramento

arqueológico Rodovia

BR-101 trecho

Natal/Palmares

01450.012359/2009-33 1 5 30

Prospecção e

Monitoramento

arqueológico Rodovia

BR-101 trecho

Natal/Palmares

01450.012359/2009-34 1 5 32

Prospecção e

Monitoramento

arqueológico Rodovia

BR-101 trecho

Natal/Palmares

01450.012359/2009-35 1 5 33

Prospecção e

Monitoramento

arqueológico Rodovia

BR-101 trecho

Natal/Palmares

01450.012359/2009-36 1 5 34

Prospecção e

Monitoramento

arqueológico Rodovia

BR-101 trecho

Natal/Palmares

01450.012359/2009-37 1 6 35

Prospecção e

Monitoramento

arqueológico Rodovia

BR-101 trecho

Natal/Palmares

01450.012359/2009-38 1 6 37

Prospecção e

Monitoramento

arqueológico Rodovia

BR-101 trecho

Natal/Palmares

01450.012359/2009-39 1 6 38

Prospecção e

Monitoramento

arqueológico Rodovia

BR-101 trecho

Natal/Palmares

01450.012359/2009-40 1 6 36

Prospecção e

Monitoramento

arqueológico Rodovia

BR-101 trecho

Natal/Palmares

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168

01450.007501/2010-61 2 1 Sem Caixa

Projeto de levantamento,

monitoramento e resgate

do patrimônio

arqueológico das obras

de implantação da FNS

(Ferrovia Norte-Sul)

entre ouro verde de goiás

(GO) e estrada d'oeste

(SP)

01450.007501/2010-62 2 1 1

Projeto de levantamento,

monitoramento e resgate

do patrimônio

arqueológico das obras

de implantação da FNS

(Ferrovia Norte-Sul)

entre ouro verde de goiás

(GO) e estrada d'oeste

(SP)

01450.007501/2010-63 2 1 3

Projeto de levantamento,

monitoramento e resgate

do patrimônio

arqueológico das obras

de implantação da FNS

(Ferrovia Norte-Sul)

entre ouro verde de goiás

(GO) e estrada d'oeste

(SP)

01450.007501/2010-64 2 1 4

Projeto de levantamento,

monitoramento e resgate

do patrimônio

arqueológico das obras

de implantação da FNS

(Ferrovia Norte-Sul)

entre ouro verde de goiás

(GO) e estrada d'oeste

(SP)

01450.007501/2010-65 2 1 40

Projeto de levantamento,

monitoramento e resgate

do patrimônio

arqueológico das obras

de implantação da FNS

(Ferrovia Norte-Sul)

entre ouro verde de goiás

(GO) e estrada d'oeste

(SP)

01506.000002/2003-21 2 2 12

Programa de resgate

arqueológico contorno

rodoviário de Mogi-

mirim/SP

01514.000054/2006-41 2 2 13

01450.012349/2008-14 2 2 15

Prospecção

Arqueológica no traçado

alternativo dos trechos 1

e 2

01450.000816/2002-78 2 4 24 Prospecção e Peritagem.

Alto Xingo

01450.013449/2011-63 2 4 24

INQUERITO CIVIL

DESCUTINDO

PORTARIA 230

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169

01425.000053/2010-82 2 4 27

Relatório Final

Prospecção e Salvamento

arqueológico LT JAURU

CUIABÀ/MT

01410.000039/2008-23 2 4 28

01512.002119/2012-51 2 5 29

Programa de Prospecção

no Complexo Eólico Rio

Grande do Sul

01498.004097/2010-28 2 5 29 Projeto de pesquisa

exploração subaquática

01516.002401/2009-01 2 5 33 BRASNORTE JUBA

01450.007501/2010-61 2 6 38 FERROVIA

NORTE_SUL

01450.007501/2010-61 2 6 39 FERROVIA

NORTE_SUL

01450.007501/2010-61 2 6 41 FERROVIA

NORTE_SUL

01450.012831/2010-79 2 6 36 FERROVIA

NORTE_SUL

01450.014410/2012-44 2 6 35 Complexo Hidroelétrico

Paulo Afonso

01450.002604/2011-16 3 1 8 UHE - Teles Pires

01450.002604/2011-16 3 1 7 UHE - Teles Pires

01450.002604/2011-16 3 1 9 UHE - Teles Pires

01450.002604/2011-16 3 1 6 UHE - Teles Pires

01450.002604/2011-16 3 1 5 UHE - Teles Pires

01450.002604/2011-16 3 1 4 UHE - Teles Pires

01450.002604/2011-16 3 1 3 UHE - Teles Pires

01450.002604/2011-16 3 1 2 UHE - Teles Pires

01450.002604/2011-16 3 1 1 UHE - Teles Pires

01450.008026/2013-93 3 2 11

01450.011500/2012-83 3 2 11

01450.002604/2011-16 3 2 10 UHE - Teles Pires

01516.00747/2008-86 3 2 13

0044/96 3 2 14

01450.009035/2013-00 3 2 15

01450.015095/2011-91 3 3 16 Belo Monte

01516.000128/2005-49 3 3 17 UHE de Estreito -

Retornar

01450.015935/2011-16 3 3 19 Serra do Cafezal - BR-

116

01450.015487/2007-74 3 3 19 Gasoduto Carmópolis/

Pilar - Sergipe - Alagoas

01403.000098/2012-77 3 3 20 Igreja de São Bento

Maragogi

01492.000058/2008-97 3 4 27 UTE Barcarena, PA

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170

01450.015933/2011-27 3 5 28 Companhia Hidroelétrica

do baixo São Francisco

01450.011320/2010-30 3 5 32

01502.000225/2004-18 3 5 33

01450.005477/2011-15 3 6 35

Incluso processo de

tombamento de antigo

Quilombo / Reabertura

01450.011911/2011-98 4 1 Sem Caixa

01450.004292/2013-47 4 1 Sem Caixa

01450.004292/2013-47 4 1 Sem Caixa

01450.011022/2012-10 4 2 Sem Caixa

01450.015092/2011-58 4 2 Sem Caixa BR-285

01450.013359/2013-34 4 2 Sem Caixa Estrada de Ferro Carajás

01512.000769/2011-81 4 2 Sem Caixa Linha de Transmissão

Brasil Uruguai

01450.007854/2015-76 4 2 Sem Caixa Transmissão de Energia

AS-RJ

01450.007817/2011-34 4 3 Sem Caixa Pavimentação e

Melhorias BR-285

01450.015778/2010-68 4 3 Sem Caixa

Plano de arqueologia

preventiva do contorno

Ferroviário Camaçari-

BA

01492.000246/2013-82 4 3 Sem Caixa Tapajós/PA

01450.010504/2012-44 4 3 Sem Caixa Pátio Ferroviário

01450.004617/2013-91 4 3 Sem Caixa Santa Vitória dos

Palmares - RS

01450.004646/2013-53 4 3 Sem Caixa Santa Rita

01450.004638/2013-15 4 3 Sem Caixa Povos Novos - Rio

Grande - RS

01450.011102/2012-67 4 3 Sem Caixa PCH Gavião MG-BA

01450.007801/2013-93 4 3 Sem Caixa Goará-SP

01450.004299/2013-47 4 3 Sem Caixa Garanhus

01450.010312/2013-19 4 4 Sem Caixa

Ferrovia Trasnordestina

Salgueiro, Suape-

Pernambuco

01422.000249/2012-69 4 4 Sem Caixa Rodovia TO-454

01450.015118/2011-68 4 4 Sem Caixa Gasoduto Gastor II

01450.015804/2012-10 4 4 Sem Caixa Mineroduto Morro do

pilar e Linhares - ES

01450.006913/2013-27 4 4 Sem Caixa

Linha de Transmissão

138Kv Chui-Vitória dos

Palmares - RS

01450.011107/2012-90 4 4 Sem Caixa PCH - Caiçara / Bonitos-

MG- Cocos-BA

01450.015804/2012-10 4 4 Sem Caixa Mineroduto Morro do

pilar e Linhares - ES

01450.006093/2013-73 4 4 Sem Caixa PCH Gavião MG-BA

01450.007971/2013-78 4 4 Sem Caixa BA-MG

01450.006912/2013-82 4 4 Sem Caixa Kv Coletora Geribatu

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171

01423.000066/2010-71 4 4 Sem Caixa LT 230Kv

01421.004917/2011-56 4 4 Sem Caixa Parque Eólico

01421.004917/2011-56 4 5 Sem Caixa Corredor Eletro

Energético

01450.013738/2013-24 4 5 Sem Caixa PCH São Joaquim

01502.003171/2008-68 4 5 Sem Caixa Parque Eólico

01409.000077/2014-63 4 5 Sem Caixa Ramal Ferroviário

01450.013742/2013-92 4 5 Sem Caixa PCH Santo Inácio

01450.013737/2013-80 4 5 Sem Caixa UHE Guatambu

01450.006906/2013-25 4 6 Sem Caixa

PAC

N°1.22.000.012946/2010

-43

01450.001230/2014-64 4 6 Sem Caixa Lagum

01450.003926/2014-25 11 2 Sem Caixa BR-040 / Entre MG-353

e BR-050

01450.007304/2013-95 11 3 Sem Caixa LT 500Kv

01450.009068/2010-07 11 4 22 Implantação e

Pavimentação BR-135

01450.003339/2010-11 5 1 11

1450.000621/2010-38 5 1 40 230Kv - ampliação de

subestação

01450.0011412/2009-78 5 1 Sem Caixa

01450.013038/2007-91 5 1 10

Processos arrolados no segundo levantamento, iniciado em 10/07/2017

01450.003339/2010-11 5 1 11

Programa de Preservação

do Patrimônio Cultural

na área de influência da

LT 138Kv Anta-

Simplício-Rancha Leão,

nos estados de Minas

Gerais e Rio de Janeiro

01450.000621/2010-38 5 1 40

Projeto de arqueologia

preventiva associada às

LTs em 600Kv Porto

Velho/RO -

Araraquara/SP:

diagnóstico e prospecção

01516.001892/007-01 e

01516.0004141/2011-52 5 1 4

Projeto de resgate dos

sítios pré-históricos

afetados pela construção

da LT 500 Kv

Interligação Norte-Sul III

- Trechos TO/GO

01450.016508/2009-31 5 1 1

Programa de arqueologia

de Linhas de

Transmissão e

Subestação Chapadão -

Porta das Aguas e

Guatambu-arandini nos

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172

estados de Mato Grosso

do Sul e Goiás

01450.009725/2008-93 5 1 5

Programa de diagnóstico

e prospecção

arqueológica LT

Garratão -SE Mimoso do

Sul, estados do Rio de

Espirito Santo.

01450.008660/2009-40 5 1 5

Projeto de arqueologia

Preventiva na área de

intervenção de linha de

transmissão 230Kv

Canoinhas - São

Matheus do Sul/SC - PR

01450.013579/2008-09 5 1 6

Projeto de levantamento

Arqueológico

Prospectivo de área de

influência da linha de

transmissão 2230Kv

Garita - Xanxerê nos

estados do Rio Grande

do Sul e Santa Catarina

01450.001412/2009-78 5 1 36

Projeto de Salvamento

Arqueológico,

Monitoramento e

Educação Patrimonial na

área abrangida pela LT

500 Kv São João do

Piáu-Milagres / PI, PE e

CE

01551.00003712009-19 5 1 7

Projeto de Resgate dos

Sítios Pré-Históricos

afetados pela construção

da LT 500Kv -

Interligação Norte-Sul III

- Trecho -TO/GO

01450.013038/2007-91 5 1 10

Projeto de prospecção

arqueológica na área

abrangida pela LT

500Kv Ribeirão Preto -

Morimbondo - São

Simão / São Paulo e

Minas

01450.006895/2009-05 5 1 9

Programa de arqueologia

preventiva na área de

influência direta da linha

de transmissão Campos

Novos-Machadinho

programa de Educação

Patrimonial e Inclusão

Social

01450.008175/2005-42 5 2 17

Linha de Transmissão

138Kv PCH-Ouro-SE

Campos Novos

01508.000405/2008-65 5 2 16

Linha de Transmissão

Paranapanema (SP/PR)

encaminha relatório

parcial 2 - Referente a

LT Paranapanema em

fase de licenciamento

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173

ambiental junto ao

DAIA/SEMA/SP

01450.0005076/2009-32 5 2 15

Projeto de arqueologia

preventiva na área de

intervenção da LT

230Kv Itararé-

Jaguaraiva/SP e PR

01450.012324/2009-00 e

1490.00009/2009-62 5 2 14

Licenciamento

Ambiental da LT 500Kv

Oriximiná/PA-

Itacoatinga/ AM/ Cariri/

AM

01450.017238/2010-19 5 2 14

Projeto de arqueologia

preventiva na área de

intervenção linha de

transmissão 500Kv

Oriximiná/PA -

Lechuga/AM - Etapa de

Resgate

01450.002687/2008-48 5 2 13

Diagnóstico

Arqueológico

Sistemático da LT

525Kv Campos Novos/

Polo Petroquímico, entre

Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

01450.008613/2009-04 5 2 12

Programa de prospecção

arqueológica das LTs

138 Kv Anta-Simplício e

Simplício Rocha-Leão

nos estados de Minas

Gerais e Rio de Janeiro

01450.009722/2008-50 5 3 23

Projeto de prospecção

arqueológica da área

abrangida pela Linha de

Transmissão 500Kv

Colinas de Tocantins,

Maranhão e Piauí

01450.006922/2009-31 5 3 23

Projeto de Prospecção

arqueológica da área

abrangida pela LT

230Kv Ribeiro

Gonçalves -Balsas e

Subestação Balsas

(MA/PI)

01512.000122/2008-54 5 3 22

Preservação dos recursos

arqueológicos da área de

influência da Linha de

Transmissão Campos

Novos -Pálo

01450.00788/2009-54 5 3 21

Diagnóstico de dados

secundários

arqueológicos e do

patrimônio histórico e

Cultural da área

abrangida pela LT

500Kv Cuiabá-

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174

Ribeirãozinho-Rio Verde

(MT/GO)

01450.001556/2008-43 5 3 20

Projeto de prospecção

arqueológica nos

corredores propostos

para a implantação da LT

500Kv de interligação

UHE Riacho Seco/LT

sobradinho/ Luiz

Gonzaga - C2/

Pernambuco e Bahia

01450.001394/2009-24 5 3 19

Projeto de Prospecção

arqueológica da área de

abrangida pela LT 230

Kv SE São Simão - SE

Itaguaçu e LT 500Kv SE

Itaguaçu -Barra dos

Coqueiros -Goiás e

Minas Gerais

01450.003256/2010-46 5 3 18

Salvamento arqueológico

e Educação Patrimonial /

área abrangida pela Lt

Cuiabá (Ribeirãozinho) e

Lt Ribeirãozinho (Rio

Verde Norte) / Mato

Grosso e Goiás.

01450.009728/2008-27 5 4 28

Diagnóstico de dados

secundários

arqueológicos e do

Patrimônio Histórico e

Cultural da área

abrangida pela linha

500KV São João do

Piauí-Milagres,

abrangendo áreas nos

Estados do Piauí,

Pernambuco e Ceará

01450. 002125/2009-85 5 4 27

Projeto de prospecção

arqueológica na área de

influência da linha de

transmissão 500Kv

Jarupari-Oriximiná e

230Kv Laranjal do Jaru -

Macapá / PA e AP

01496.000263/2005-70 5 4 26

Estudos arqueológicos da

área de intervenção de

linha de

transmissão230Kv

Milagres/CE,

Corema/PB, Circuitos

01450.005087/2009-12 5 4 25

Linha de transmissão

230Kv Jaru-Vilhena-

Pimenta Bueno-Ji-

Paraná-Arquimedes-

Samuel (Salvamento e

Monitoramento)

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175

01450013014/2007-32 5 4 24

Projeto de prospecção

arqueológica na área

abrangida pelas linhas de

transmissão Lt 230Kv

jauru-Vilhena-Pimenta

Bueno-Ju-paraná-

Arquimedes-Samuel, a

serem implantadas nos

estados de Mato Grosso

e Rondônia

01410000021/2006-60 5 4 35

Projeto de arqueologia

Preventiva na expansão

do sistema de

transmissão Acre-

Rondônia

01450.004701/2012-24 5 5 34

Comunicação Prévia de

plano de trabalho projeto

de diagnóstico

arqueológico nas áreas

de influência da LT

Manaus-Boa Vista-RR e

subestação Lechuga-AM

subestação Equador-RR

e Subestação Boa Vista-

RR

01450006923/2009-86 5 5 33

Diagnóstico de dados

secundários

arqueológicos e de

Patrimônio Histórico e

Cultural da área obrigada

pela linha de transmissão

em 230Kv Ribeiro

Gonçalves -Balsas e

subestação Balsas (MA-

PI)

01450.012323/2009-57 5 5 32

Projeto de Prospecção

arqueológica da área de

influência da Lt 230Kv

Joinville Norte-Curitiba

CS (SC/PR) e

diagnóstico de dados

secundários

arqueológicos e do

Patrimônio Histórico e

Cultural

01450.012053/2011-07 5 5 31

Programa de Gestão do

Patrimônio arqueológico,

histórico e cultural (etapa

prospecção) - Ponte

sobre o rio Araguaia,

PA-TO

01450.014021/2011-38 5 5 30

Publicação da portaria

para prospecção

interventiva do

patrimônio arqueológico

-PCH. Gavião

01450.011519/2009-24 5 6 42

Relatório Final Educação

Patrimonial (Polos

Salgueiro, Brejo Santo e

Curicuri)

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176

01450.015412/2007-93 5 6 41

Projeto de Salvamento,

monitoramento

arqueológico e Educação

Patrimonial da área

abrangida pelas LTs

500Kv Ribeirão Preto -

Poços de Caldas e

Ribeirão Preto- estreito -

Jaguari, estados de São

Paulo e Minas Gerais

01450.007460/2012-75 5 6 38

Licenciamento instalação

de LT - Brasil -Uruguai-

Linha de transmissão

Presidente Médici-

Condiota e subestação

Condiota (Condiota,

Hulh Alegra e

Aceguá/RS)

01450.007841/2011-73 5 6 39

Arqueologia Preventiva

na área de intervenção da

LT 230KV Porto

Velho/RO-Rio

branco/AC C2 - Primeira

Etapa: Prospecção

arqueológica

01450.011927/2010-25 5 6 37

Prospecção arqueológica

sistêmica da Linha de

transmissão (LT)

coletora 230 KV Porto

Velho, Circuitos 2 e 2

subestações (SE)

Coletora Porto Velho

500/230Kv

01450009728/2008-27 5 6 36

Diagnóstico de dados

secundários

arqueológicos e do

Patrimônio Histórico e

Cultural da área abrigada

pela Linha de

Transmissão 500KV

Colinas de Tocantins -

São João do Piauí,

abrangendo áreas nos

estados de Tocantins,

Maranhão e Piauí

01512.000169/2007-37 6 1 8

Solicitação de Parecer

técnico da área de

influência da Usina

Hidroelétrica UHE São

José

01450.005084/2009-89 6 1 8

Projeto de Diagnóstico

do Patrimônio Histórico

e arqueológico da AHE

DA Vinópolis, MG e GO

01450.012279/2009-85 6 1 7

AHE Cato Magalhães,

Rio Araguaia, MT/GO -

Patrimônio

Arqueológico,

Diagnóstico, Avaliação

de Impacto

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177

01450.003290/2007-92 6 1 6

Pedido de portaria

referente a "Arqueologia

Preventiva - Avaliação

Arqueológica - Gasoduto

Guamaré

01450.008977/2004-71 6 1 6

Encaminha documento e

minuta de resposta a

procuradoria MT sobre

PCH Juina e os Cinta

Liga

01450.005039/2009-24 6 1 9

Termo de Referência

para execução de serviço

de proteção a sítios

arqueológicos da borda

do Reservatório da UHE

Luiz Gonzaga

01450.008592/2009-19 6 1 5

Licenciamento

Ambiental das linhas de

transmissão em 500Kv,

interligado as

subestações Tucuruvi-

Xingo, no Estado do

Pará

01450.006910/2013-93 6 1 2

Programa de Prospecção

e resgate arqueológico -

Projeto São Francisco

Xavier da Chapada,

Município Vila Bela da

Santíssima Trindade,

Estado de Mato Grosso

01450.011881/2011-10 6 2 10

Projeto de Arqueologia

Preventiva nas áreas de

Influência Direta do

aproveitamento

Hidroelétrico (AHE) de

Santo Amaro

01450.013064/2007-10 e

10450.007708/2011-17 6 2 13

Programa de Prospecção

e Salvamento de

patrimônio arqueológico,

Educação Patrimonial e

Valorização do

Patrimônio Cultural e

paisagístico da AHE

Batalha - Rio São

Marcos - Paracatu/MG e

Cristalina/ GO

01514.00082/2007-77 6 2 14

Programa de prospecção

e salvamento do

Patrimônio arqueológico,

Educação Patrimonial e

Valorização do

Patrimônio Cultural e

Paisagístico da AHE

Batalha - Rio São

Marcos - Paracatu /MG e

Cristalina GO

01450.0007708/2011-17 6 2 22

Diagnóstico

Arqueológico, Relatórios

Parciais e Relatório Final

Volume I

Page 178: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

178

01450.011881/2011-10 6 2 10

Projeto de Arqueologia

Preventiva nas áreas de

influência Direta do

aproveitamento

Hidroelétrico (AHE) de

Santo Antônio

01450.005077/2009-87 6 3 16

Relatório Final do

Projeto de Diagnóstico

Interventivo para a

Licença Prévia de AHE

Santa Isabel - PA /TO

01450.004675/2012-34 6 3 17

Diagnóstico de dados

arqueológicos e de

patrimônio histórico e

cultural da área

abrangida pela LT

500KV Taubaté - Nova

Iguaçu (SP-RJ)

01450.011324/2010-18 6 3 16

Relatório Final do

Projeto de Levantamento

arqueológico da ADA -

PCH Cassilândia - Goiás

e Mato Grosso do Sul

01450.012918/2010-46 6 3 19

Complexo Hidroelétrico

Parnaíba - AHE

Cachoeira, AHE Uruçuí -

AHE Ribeiro Gonçalves

- AHE Estreito

01450.017197/2010-61 6 3 21

Projeto de Arqueologia

preventiva AHE Foz de

Chapecó, Águas de

Chapecó - SC e Alpestre-

RS

01425.000102/2012-49 6 4 23

Relatório Final do

Programa de Educação

Patrimonial UHE

Dardonelos

01450.007673/2011-16 6 4 25

Arqueologia Preventiva

nas áreas de intervenção

da UHE Santo Antônio

do Jari, AP/PA -

Relatório Parcial 1

Prospecção arqueológica

na área do Canteiro de

Obras

01408.000386/2011-09 6 4 26

Instalação da Barragem

nos Estados da Paraíba e

Rio Grande do Norte

01410.582085/2010-52 6 4 27

Relatório Parcial -

Projeto Arqueológico

Preventivo nas áreas de

Influência Direta do

Aproveitamento

Hidroelétrico AHE Santo

Antônio

01551.000529/2011-11 6 5 28

Documentação da

Empresa Santa Rosa

Energética PCH Santa

Rosa I Estudos

Ambientais

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179

01514.001919/2008-12 6 5 28

Relatório Final PCH

Corrente Grande.

Localizado nos

Municípios de Açurena e

Gonzaga

01450.015946/2011-04 6 5 29

Relatório Final Programa

de Resgate Cultural de

Pescadores e Pescadoras

do Baixo São Francisco

01425.000366/2011-11 6 5 30

Diagnóstico do

Patrimônio Arqueológico

e Cultural da ADA da

PCH Tapaiúna II - em

Nova Canaã do Norte /

MT

01516.001764/2013-06 6 5 30

Projeto de

Levantamento, Resgate e

Monitoramento do

Patrimônio Arqueológico

nas obras de implantação

da Extensão Sul da

Ferrovia Norte-Sul entre

os Municípios de Ouro

Verde - GO e Estrela

D'Oeste - SP

01514.001700/2010-74 6 5 30

Relatório de Resgate

arqueológico no Sitio

Histórico Fazenda da

Laranja que abrange a

área da UHE Baixo,

Pompeu-MMG

01425.000367/2011-66 6 5 30

Diagnóstico do

Patrimônio Arqueológico

e Cultural da ADA da

PCH Montavillis -

Município de Santo

Antônio do Leverger -

MT

01450.005482/2012-09 6 5 31

Prospecção, Educação

Patrimonial e

Salvamento arqueológico

CF MIG Geração e

Transmissão S.A UHE

São Simão

01541.000134/2010-83 6 5 32

Relatório Final de

Projeto de Levantamento

e Prospecção

Arqueológica da área da

CGH Corrente,

Município de Munhoz,

Estado de Minas Gerais

01514.000108/2009-11 6 5 32

Relatório Final do

Projeto de Prospecção e

Resgate arqueológico da

Mina Varzea do Lapes,

Itabirito-MG

01514.004659/2009-54 6 5 32

Diagnóstico, Avaliação

de impactos e Programa

Mina Apolo, MG

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180

01450.011927/2010-10 6 5 32

Projeto de Prospecção

Arqueológica da área de

Influência da Linha de

Transmissão 230 Kv

Jauru - Porto Velho C3

(MT/TO)

01514.001069/2011-94 6 5 32

Relatório Final de

Prospecção arqueológica

da Implantação da Mina

Vazia do Lopes para a

produção de Gutpa,

Itabirito/ MG

01516.000213/2000-01 6 6 34

Relatório Final de

Monitoramento

arqueológico do Arraial

de São Francisco Xavier,

MT

01450.005058/2014-18 6 6 37

Estudo e Relatório sobre

Impacto Ambiental

Ponte Rio Corrente, BR-

135/BA, Correntina.

01450.008647/2009-91 7 1 43

Pesquisa Arqueológica e

Educação Patrimonial ao

longo da estrada de Ferro

Carajós MA/PA

01450.005798/2010-21 7 1 10

Grupo de Estudos

temáticos - Patrimônio

Arqueológico e Histórico

01450.011161/2006-97 7 2 6

Protocolo de

Levantamento

arqueológico nas áreas

de inundação e

salvamento arqueológico

no canteiro de obras da

UHE Barra Grande

SC/RS

01450.003070/2006-88 7 1 5

Relatório Final Programa

de Patrimônio Cultural

PCH Paranatinga II

01450.000856/2005-62 7 1 7

Projeto de Salvamento

Arqueológico no canteiro

de obras da UHE Barra

Grande, SC/RS

7319/2002 7 2 4

Curadoria Projeto

Culuene PCH

Paranatinga II

01494.000100/2010-22 7 2 3; 1; 2; 4 e

9

Referentes ao mesmo

processo: Diagnóstico

para o Estudo de Impacto

Ambiental (EIA) da

Usina Termoelétrica

Paranaíba II

01450.014053/2012-14 7 2 17 Arqueologia do

Gasoduto Uru-Manaus

01450.002202/2007-35 7 2 16

Pedido de Atualização

para o projeto "Estudos

Arqueológicos na área

do gasoduto Nordestão

I/PE; PB; RN)

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181

01490.000049/2009-05 7 2 14

Programa de

Levantamento

Prospectivo de Sub

Superfície e Salvamento

do Patrimônio

Arqueológico inserido

nas áreas direta e

indiretamente

impactados pela

construção da Ponte

sobre o Rio Negro entre

Manaus e Iranduba (AM)

01492.000236/2010-02 7 2 13

Licenciamento

Ambiental da UHE Belo

Monte - Rio

01516.001365/2009-51 7 3 21

Relatório Final

Complementar da Linha

de Transmissão Projeto

de Resgate do

Patrimônio Arqueológico

e Cultural PCH Planalto

Cassilândia - MS/Aporé

- GO

01425.000173/2012-41 7 3 20

Pesquisa para

Diagnóstico e

Prospecção da ampliação

do Pátio de Cruzamento

de Carlos Euler

01516.002477/2007-67 7 4 27

Programa,

monitoramento e resgate

do Patrimônio

Arqueológico e histórico

Cultural na região de

abrangência da Rodovia

BR 242, Trecho Peixe,

Paranaâ, Arraias e

Taguatinga - TO -

Saltovia - BR242

01450.012327/2009-35 7 4 24

Arqueologia Preventiva

nas áreas de influência

de pontos de entrega e

serviços de compressão

do GASBEL I:

monitoramento

arqueológico e Educação

Patrimonial - MG/RJ

01450.002136/2009-65 7 5 34

Levantamento do

Patrimônio Arqueológico

e Cultural na Faixa de

Servidão da BR-070,

Município Aguas

Lindas/GO e divisa com

Distrito Federal GO-DF

01450.016762/2004-24 7 5 34

Solicitação Permissão

para Projeto

Arqueológico - PCH São

Joaquim

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182

01516.000209/2005-49 7 5 34

Denúncia de dono do

Sitio Arqueológico

Aterradinho do Bananal -

Barão de Melgaço/MT

01403.000095/2014-03 7 5 35

Copias de Relatório

Final da Pesquisa

Arqueológica no Sitio

das Flores, Limoeiro de

Anadia / AL

01506.001878/2009-81 7 5 32

Prospecção

Arqueológica no trecho

de duplicação da

Rodovia Régis

Bittencourt - BR -

116/SP - Transposição

da Serra do Cafezal,

Trecho Km 348 +800 a

Km 363, Município de

Maracatu/SP

01450.007673/2011-16 7 5 32

Projeto de Arqueologia

Preventiva nas áreas de

intersecção da UHE

Santo Antônio do Jari,

AP/PA

01502.002481/2013-22 10 1 Sem Caixa

Projeto de diagnóstico e

prospecção arqueológica

/ 2 Etapa da duplicação

da BR-116 e Obras de

melhorias operacionais

na BR-116 - Municípios

de Amélia Rodrigues,

Candeias, Itatins,

Candido, Sales, Simões,

Milagres, Sequié, Rafael

Jambeiro e Vitória da

Conquista

01450.009885/2014-81 10 1 Sem Caixa

Informe abertura de

processo de

licenciamento ambiental

/ Termo de Referência

01450.009512/2014-18 10 1 Sem Caixa

Programa de diagnóstico

arqueológico

interventivo do projeto

de ampliação da

capacidade da rodovia

BR-101 / ES/BA, do Km

939,4 ao Km 956,9, no

Estado da Bahia, e do

Km 244,9 no Estado do

Espirito Santo

01450.005354/2010-95 10 1 Sem Caixa

BR-163/PA - Projeto

Básico Ambiental

/Componente

arqueológico: Envio de

Relatório de Salvamento

Arqueológico para os

Lotes 2 e Mirituba

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183

01450.003897/2014-00 10 1 Sem Caixa

Projeto de diagnóstico

arqueológico

interventivo na área de

influência da Lt 500Kv

Tucuruí - Itacaiunas e Lt

500Kv - Colin as II

(PA/TO)

01450.003308/2014-85 10 1 Sem Caixa

Projeto de diagnóstico

arqueológico

interventivo na área de

instalação do parque

eólico Coxilha Negra -

356 MW, município de

Santana do Livramento,

RS

01450.002633/2011-88 10 1 Sem Caixa

Programa de Prospecção

arqueológica da linha

tronco do Gasoduto do

Brasil Central - SP, MG,

GO e DF

01450.011483/2014-46 10 1 Sem Caixa

Encaminhamento de

Projeto de Diagnóstico

na margem direita do

Porto de Santos, SP

01425.00042/2014-16 10 1 Sem Caixa

Protocolo do Projeto de

Pesquisa: Programa de

diagnóstico e prospecção

arqueológica para as

obras de duplicação da

Rodovia Federal BR-

163/MT

01450.0006137/2016-26 10 2 Sem Caixa

Diagnóstico

Arqueológico

interventivo e

levantamento

prospectivo na linha de

transmissão 230Kv

Jurupari - Laranjal do

Jari, Municípios de

Almeirim / PA e Laranjal

do Jari / PA

01450.004675/2012-34 10 2 Sem Caixa

03 Vias do Diagnóstico

de dados arqueológicos e

do Patrimônio histórico e

Cultural da área

abrangida pela LT

500Kv Taubaté - Nova

Iguaçu (SR/RJ) e projeto

de Prospecção

arqueológica na área

abrangida pela Lt 500Kv

Taubaté - Nova Iguaçu

(SP-RJ, em 3 Cópias

impressas e os 3 CDs

01506.004523/2013-20 10 2 Sem Caixa

Projeto de Educação

Patrimonial, Prospecção

e Monitoramento

arqueológico da

subestação (SE) Taubaté

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184

500Kv, situado no estado

de São Paulo

01450.007447/201-05 10 2 Sem Caixa

Encaminhar projeto

arqueológico do parque

Eólico I / Município

Parintins RS

01450.008312/2014-30 10 2 Sem Caixa

Diagnóstico

arqueológico

interventivo e programa

de Educação Patrimonial

na área de influência da

área de mineração

Atlântico Sul, São José /

RS

01450.005060/2015-78 10 3 Sem Caixa

Projeto de

Monitoramento

arqueológico obra de

recuperação dos cais

existentes na ilha

Barnabé, na margem

esquerda do Porto de

Santos

01498. 002757/2013-89 10 3 Sem Caixa

Projeto de diagnóstico e

prospecção do

Patrimônio arqueológico

- Ramais de

seccionamento da Lt

500Kv - Angelim II -

Recife II

01450.006318/2015-53 10 3 Sem Caixa

UHE Cana Brava:

Patrimônio arqueológico

documentação e

informações (Normas,

Regulamentos,

diretrizes)

01409.000403/2014-32 10 2 Sem Caixa

Projeto de Pesquisa do

Programa de diagnóstico

arqueológico das obras

de implantação e

pavimentação de obras

de arte especiais da

rodovia BR-393 ES

01450.0011886/2013-12 10 2 Sem Caixa

Diagnóstico

arqueológico prospectivo

na área de influência da

Lt 230 Kv de Pau Ferro -

SE / Santa Rita (PE/PB)

01450.004061/2012-52 10 2 Sem Caixa

Autorização para realizar

o diagnóstico

arqueológico

interventivo e a

prospecção arqueológica

nas áreas de influência

das obras de alteração do

trecho de linha férrea em

(Couto Silva -

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185

Contagem/MG) e (Areais

- Cubatão/SP)

01450.011738/2014-71 10 3 Sem Caixa

Projeto arqueológico de

diagnóstico interventivo,

prospecção intensiva,

educação patrimonial e

patrimônio imaterial da

ampliação da subestação

Jurupari, localizada no

município de Almeirim

no Estado do Pará

01450.003429/2015-16 10 3 Sem Caixa

Projeto de estudo para

diagnóstico histórico,

Cultural e arqueológico

interventivo para a

margem Brasileira do

AHE Garabi

01450.0003424/2015-85 10 3 Sem Caixa

Projeto de estudo para

diagnóstico histórico

cultural e arqueológico

interventivo para a

margem Brasileira da

AHE Panambi

01500.000626/2006-41 10 3 Sem Caixa

Prospecção

complementar ao EIA-

RIMA e resgate dos

arqueológico Pré-

Histórico da área de

influência da AHE

Simplico

01450.005063/2015-10 10 4 Sem Caixa

Encaminhamento de

projeto de

implementação/ampliaçã

o de II pátios ao longo da

FCA

01450.007841/2011-73 10 4 Sem Caixa

Projeto de arqueologia

preventiva na área de

intervenção da Lt 230 Kv

Porto Velho- RO / Rio

Branco - AC primeira

etapa de prospecção

sistemáticas

01450.011133/2015-61 10 4 Sem Caixa

PCH Itaoca - Rio Ribeira

do Iguapé (Adriano

polis/ PR e Itaoca / SP)

01510.002110/2014-22 10 4 Sem Caixa

Monitoramento

arqueológico e programa

de educação patrimonial

na área de obras da

rodovia SC-290 - Praia

Grande / SC

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186

01450.005231/2015-69 10 4 Sem Caixa

Programa de prospecção

arqueológica e educação

patrimonial " Gasoduto

do Brasil Central"

01450.012359/31 10 4 Sem Caixa

Programa de prospecção

e resgate arqueológico

BR-101 trecho Palmares

/ PE e BR-234/BA

0140.00017/2009-71 10 5 Sem Caixa

Construção de ponte

sobre o Rio Madeira para

a ligação do estado de

Rondônia ao Amazonas -

Programa de

Arqueologia Preventiva /

Pedido de apresentação

de Projeto de

arqueologia Preventiva,

elaborado por equipe de

comprovada experiência

nessa área. BR-319

01409.000622/2011-79 10 5 Sem Caixa

Diagnóstico

arqueológico para o

estudo de impacto

ambiental (EIA) do

terminal Portuário

presidente Kennedy

localizado no município

de Presidente Kennedy,

sul do estado do Espirito

Santo

01450.013437/2012-10 10 5 Sem Caixa Interligação

Brasil/Uruguai

01450.000210/2016-38 10 5 Sem Caixa

Variante Ferroviária

litorânea Sul - EF, trecho

Imbituba -SE Araguari-

SC, processo IBAMA n°

02001.003443/2007-25

01512.000163/2014-99 10 5 Sem Caixa

Licenciamento ambiental

/ Programa de

diagnóstico interventivo

através de sensoriamento

remoto na área a ser

impactada pela drenagem

do canal de acesso para

construção do píer da

empresa Bianchini, Porto

de Rio Grande/RS

01450.009509/2015-77 10 5 Sem Caixa

Cópia do processo de

impacto ao Patrimônio

arqueológico da área de

implantação da Lt500Kv

Gilbués II - Ourolândia

II (PI/BA)

01496.000300/2007-10 10 6 26

Projeto de implantação

do Parque Eólico de

Canoa Quebrada, Bons

Ventos Geradora de

energia - Aracati/CE

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187

01450.005843/2010-47 10 6 25

Relatório Final -

Diagnóstico do

patrimônio arqueológico,

histórico-Cultural,

paleontológico e

Educação Patrimonial

realizado na área de

aproveitamento

hidroelétrico pai Quere

estado de SC e RS

01450.0119227/2010-10 10 6 Sem Caixa

Projeto de prospecção

arqueológica da área de

influência da Lt 230 Kv

Jauru-Porto Velho C3

(MT e RO)

01450.013085/2012-01 9 1 Sem Caixa

Licenciamento ambiental

da linha de transmissão

Ribeirãozinho

Marimbondo

01492.000568/2012-41 9 2 Sem Caixa

Programa de Estudos

arqueológicos na área

Ferro Carajás

01490.002189/2013-96 9 1 Sem Caixa

Diagnóstico

arqueológico

interventivo na área de

influência da BR-319

01450.013906/2013-81 9 2 Sem Caixa

Projeto de avaliação do

patrimônio arqueológico

e cultural na implantação

do AHE Jatobá,

municipio de Taubaté e

Jacareacanga - Etapa

EIA/RIMA.

01450.003235/2010-06 9 1 Sem Caixa

Programa de gestão do

patrimônio arqueológico,

histórico e cultural do

projeto de pavimentação

da rodovia TO-280, no

municipio de Formosa

do Araguaia / TP

01512.001515/2013-42 9 2 Sem Caixa

Segunda ponte

internacional sobre o Rio

Jaguarão, divisa Brasil

(Jaguarão - RS) Uruguai

(Rio Branco) na diretriz

da BR-116

01450.005506/2014-83 9 2 Sem Caixa

BR 101- BA /

encaminhar para análise

o projeto de prospecção

arqueológica e educação

patrimonial para a BR-

101 - Div, BA/ES

(Subtrecho entre BR-367

- Eunópolis - Ent. Br

418), parte integrante do

processo de

licenciamento ambiental

do referido

empreendimento,

conduzido pelo IBAMA

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188

01516000229/2011-68 9 1 Sem Caixa

Solicita permissão para

pesquisa arqueológica

levantamento do

patrimônio arqueológico

e cultural implantação da

linha de transmissão 138

Kv subestação

Samambaia (Furnas

Samambaia), Município

de Luziânia / GO)

01450.005077/2009-87 9 2 Sem Caixa

Projeto de diagnóstico

arqueológico

interventivo para a

licença prévia da AHE

Santa Isabela /PA e TO

01450.0012349/2008-14 9 2 Sem Caixa

Arqueologia preventiva

associada ao mineroduto

Minas-Rio

01450.003249/2010-11 9 1 Sem Caixa

Programa de prospecção

e resgate arqueológico

Ernesto / Pau-a-Pique

nos municípios de Pontes

e Lacerda e Porto

Espiridião - MT

01450.003102/2015-36 9 2 Sem Caixa

Abertura de processos

licenciamento ambiental

/ BR 364/060/MT/ GO

01450.013727/2013-44 9 2 Sem Caixa

Condução dos processos

de arqueologia da

Ferrovia Centro

Atlântica - FCA

01512.002675/2012-28 9 2 Sem Caixa

Licenciamento ambiental

/ Licenciamento

referente a dragagem

hidrovia da lagoa Mirim,

nos municípios de Santa

Vitória do Palmar, Rio

Grande e Pelotas/RS

01450.007060/ 9 2 Sem Caixa

Projeto Porto dos

Franceses - Município de

Marechal Deodoro,

estado de Alagoas

01450.011982/2013-52 9 2 Sem Caixa

Solicita autorização para

realização do diagnóstico

arqueológico da Pequena

Central Hidroelétrica

Baltazar

01450.005649/2014-95 9 3 Sem Caixa

Diagnóstico

arqueológico

interventivo da Lt 230 /

Foz do Iguaçu do

Chapecó - Pinhalzinho 2

e C1 e C2 e Subestação

Pinhalzinho

01450.007448/2013-41 9 3 Sem Caixa

Projeto arqueológico do

parque eólico III Serra

dos Antunes / Município

Parintins/RS

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189

01410.000527/2013-06 9 3 Sem Caixa

Solicitação de

autorização para

realização de diagnóstico

arqueológico

interventivo na ADA e

AID da UHE Tabuará,

em machadinho

doeste/RO

01450.007449/2013-96 9 3 Sem Caixa

Projeto arqueológico do

parque eólico II Serra

dos Antunes/ Município

de Piratini / RS

01450.007106/2017-55 9 3 Sem Caixa Projeto de diagnóstico

UHE Morimbondo

01450.007556/2013-47 9 3 Sem Caixa

Projeto de diagnóstico

arqueológico

interventivo e subprojeto

de educação Patrimonial

da UHE do Canto do Rio

01506.005635/2014-89 9 3 Sem Caixa

Projeto de Pesquisa:

Programa de

monitoramento

arqueológico e educação

patrimonial das obras de

ampliação do terminal da

UHE Fértil-Tiplan-

Santos/SP

01450.000207/2016-14 9 3 Sem Caixa

Lt 525 Kv Blumenau -

Curitiba leste. Processo

IBAMA n°

02001.007516/2015-95

01450.006596/2014-20 9 3 Sem Caixa

Projeto arqueológico de

diagnóstico interventivo

prospecção intensiva e

educação patrimonial da

linha de transmissão

500Kv Morimbondo II -

Campinas, localizada no

corredor entre os

Municípios de fronteira e

Campinas, Estados de

Minas Gerais e São

Paulo.

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190

ANEXO III

Banco de Processos Analisados (BP)

Processo Diagnóstico Prospecção Salvamento Ano Portaria Projeto Tipos de

Empreendimentos Apoio Institucional Empresa ARQ Empreendedor

UF

1

UF

2

01450.001604/2008-

01 - Encontrado - 2008 3/8; 25/8

Gestão Estratégica Do Patrimônio Arqueológico

Do Gasoduto Paulínia -

Jacutinga - Fase 1 - Planejamento,

Levantamento, Prospecção E Avaliação

Gasoduto

Museu de

Arqueologia e

Etnologia da Universidade de São

Paulo

Museu de

Arqueologia e

Etnologia da Universidade

de São Paulo

Petrobrás S.A SP MG

01450.005022/2009-

77 - - Encontrado 2009

3/9;

12/9;

15/10; 85/03

Estudo de Impacto

Ambiental da Pequena

Central Hidrelétrica Braço – PCH Braço

Pequena Central

Hidroelétrica

INSTITUTO

GOIANO DE PRE-

HISTORIA E ANTROPOLOGIA -

UNIVERSIDADE

CATOLICA DE GOIAS

Fundação

Aroeira da Sociedade

Goiana de

Cultura

Pequena Central Hidroelétrica do Rio

do Braço

RJ SP

01450.007043/2013-

11

01450.007456/2010-45

Encontrado - - 2010 10/15

Estudos De Impacto

Ambiental Do Projeto De

"Aproveitamento Múltiplo Dos Recursos

Naturais Na Área De

Influência Do Sistema Xingó"

Outros

CENTRO DE

ARQUEOLOGIA E ANTROPOLOGIA

DE PAULO

AFONSO - UNIVERSIDADE

DO ESTADO DA

BAHIA

Habitus -

Assessoria &

Consultoria LTDA.

CODEVASF / Consórcio Xingu

Ambiental

BA SE

01450.011519/2009-

24 - Encontrado Encontrado 2009 07/09

Programa De Gestão Do Patrimônio Arqueológico

Da Ferrovia

Transnordestina

Ferrovia

MUSEU DE PALEONTOLOGIA

DE SANTANA DO

CARIRI - UNIVERSIDADE

REGIONAL DE

CARIRI

Zanettini

Arqueologia

Transnordestina

Logistica S.A PE CE

01450.011950/2010-

12 - Encontrado - 2012 22/10

Projeto De Levantamento,

Salvamento E

Monitoramento Arqueológico Ferrovia

De Integração Oeste

Ferrovia

Núcleo de Estudos e

Pesquisas

Arqueológicas da Bahia e Universidade

Estadual de Santa

Cruz - NEPAB/UESC

Consórcio Arqueológico

Leste Oeste

VALEC - Engenharia, Construções e

Ferrovias S.A

TO BA

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191

Leste - Figueiropolis/To -

Ilhéus/Ba

Universidade

Estadual de Santa Cruz -

NEPAB/UESC

01450.015251/2006-

57 - Encontrado Encontrado 2006

10/07 e

295/07

Diagnóstico Do Patrimônio Arqueológico

E Histórico E Cultural -

Estrada De Ferro Da Comapnhia Ferroviária

Do Nordeste

Ferrovia

MUSEU

HISTORICO E

PEDAGOGICO 'VOLUNTARIOS

DA PATRIA

Zanettini

Arqueologia

Companhia Ferroviária

do Nordeste PE CE

01450.004062/2012-

05 relacionado ao

processo 01450.002605/2011-

61

Encontrado - - 2012 06/11

Relatório Técnico De

Cumprimento De Condicionante

Patrimonial - Ofício 0138/11

Cna/Depam/Iphan

Ferrovia

Museu de Ciências Naturais - Pontifícia

Universidade Católica de Minas

Gerais - PUC/MG

BRANDT meio

Ambiente

Ferrovia Centro

Atlântica S.A SP MG

01450.012359/2009-31

- Encontrado - 2009 10/11

Programa De Prospecção

De Resgate Arqueológico Do Projeto De

Adequação E Aumento

Da Capacidade Rodoviária Da Br - 101

Ne, Ba/Pe

Rodovia Laboratório de

Arqueologia – Universidade Federal

de Pernambuco

Laboratório de

Arqueologia da

UFPE

DNIT - Departamento

Nacional de Infraestrutura de

Transportes

PE BA

01450.002604/2011-

16 Encontrado Encontrado - 2011 08/11

Programa De Preservação

Do Patrimônio Cultural,

Histórico E Arqueológico Da Uhe Teles Pires, Mato

Grosso E Pará

Usina Hidroelétrica Instituto Homem

Brasileiro

Documento -

Patrimônio

Cultural,

Arqueológico e Antropológico

Ltda.

Eletrobrás Furnas MT PA

01450.004292/2013-

47 Encontrado Encontrado Encontrado 2013 13/13

Prospecção E Avaliação

arqueológica Para As Linhas De Transmissão

(Lt) 500 Kv Luiz

Gonzaga – Garanhuns, Lt 500 Kv Garanhus – Pau

Ferro, Lt 500 Kv

Garanhus – Campina

Linha de Transmissão

230kV

Departamento de

Arqueologia -

Universidade Federal de Pernambuco

JPG

Consultoria e

Participações LTDA

Interligação Elétrica

Garanhus S. A PB AL

01450.015092/2011-

58 Encontrado Encontrado 2011

8/13 e

35/11

Resgate Arqueológico E

Programa De Educação

Patrimonial Da Obra De Pavimentação E Melhoria

Da Br-285, Trecho São

José Dos Ausentes/Rs- Timbé Do Sul/Rs

Rodovia

Museu de

Arqueologia e Etnologia -

Universidade Federal

do Paraná - UFPR

Universidade Federal do

Paraná - UFPR

DNIT - Departamento

Nacional de

Infraestrutura de Transportes

RS SC

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192

01450.015778/2010-68*

Encontrado - - 2010 30/10

Plano De Arqueologia

Preventiva Da Implantação Do Contorno

Ferroviário De Camaçari

Ferrovia Museu Histórico

Sorocabano A LASCA

Arqueologia

DNIT - Departamento

Nacional de Infraestrutura de

Transportes

BA -

01450.004617/2013-

91 - Encontrado - 2013 12/13

Diagnóstico Arqueológico,

Prospecção Intensiva E

Educação Patrimonial Nas Áreas De Influência

Da Subestação

Marmeleiro

Subestação

Núcleo de Pré-

História e

Arqueologia da Universidade de

Passo Fundo

Preservar -

Arqueologia e Patrimônio Transmissora Sul

Litorânea De Energia

S.A. - TSLE

RS -

01450.004646/2013-

53 - - Encontrado 2013 12/13

PROJETO DE DIAGNÓSTICO

ARQUEOLÓGICO, PROSPECÇÃO

INTENSIVA E

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NAS

ÁREAS INFLUÊNCIA

DA SUBESTAÇÃO NOVA SANTA RITA,

MUNICÍPIO DE NOVA

SANTA RITA, RS - processo nº

01450.004646/2013-53

Subestação

Núcleo de Pré-

História e

Arqueologia da Universidade de

Passo Fundo

Preservar -

Arqueologia e Patrimônio

Transmissora Sul Litorânea De Energia

S.A. - TSLE

RS -

01450.004638/2013-15

- Encontrado - 2013 12/13

Diagnóstico

Arqueológico Interventivo, Prospecção

Intensiva e Educação

Patrimonial nas Áreas de Influência da Subestação

Povo Novo

Subestação

Núcleo de Pré-História e

Arqueologia da

Universidade de Passo Fundo

Preservar -

Arqueologia e

Patrimônio Transmissora Sul Litorânea De Energia

S.A. - TSLE

RS -

01450.007801/2013-93

- Encontrado - 2013 41/13

Resgate Arqueológico Do Sistema De Escoamento

Dutoviário Álcool E

Derivados- Seda – Poliduto Uberaba-Replan

Taubaté – Sítios

Arqueológicos Alta Mogiana E Boa Vista Do

Agropecuária Museu Histórico

Sorocabano

A LASCA

Arqueologia e

Arqueologika

Petrobrás S.A MG SP

01450.010312/2013-

19 - Encontrado - 2013 3/14

Programa De Diagnóstico

Arqueológico Interventivo E

Levantamento Do

Patrimônio Cultural Da

Ferrovia

Núcleo de Ensino e

Pesquisa Arqueológica do

Departamento de

História da

Zanettini

Arqueologia

Transnordestina

Logistica S.A PB -

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193

Ferrovia Transnordestina

– Lotes 8 E 9 (Trecho Salgueiro – Porto Suape)

Universidade Federal

Rural de Pernambuco

01450.015804/2012-

10 ou

01450.012240/2013-44

Encontrado Encontrado - 2012 61/13

Diagnóstico De Dados

Arqueológicos E Do Patrimônio Histórico E

Cultural Da Área

Abrangida Pelo Mineroduto Morro Do

Pilar ((Mg) - Linhares

(Es)

Mineroduto Instituto do Homem

Brasileiro

Autonomo /

Conjunto com a

Universidade LEPA

Manabi S.A MG ES

01450.006913/2013-27

- Encontrado Encontrado 2013 22/13 e 27/14

Monitoramento Arqueológico Na Área

Diretamente Afetada Da Linha De Transmissão

138 Kv Coletora Chuí –

Santa Vitória Do Palmar

Linha de Transmissão

138kV

Núcleo de Pré

História e Arqueologia da

Universidade de Passo Fundo

Preservar - Arqueologia e

Patrimônio

Eólica do Sul - Chui Holding - S.A

RS -

01450.011107/2012-

90 - Encontrado - 2012 38/12

Diagnóstico E Prospecção arqueológica

Na Área Da Pch Caiçara

Pequena Central

Hidroelétrica

Núcleo de Estudos e Pesquisas

Arqueológicas da

Bahia (NEPAB/UESC) e

Laboratório de

Arqueologia e

Estudos da Paisagem

da Universidade

Federal dos Vales do Jequitinhonha e

Macuri

Scientia Consultoria

Ciêntifica Ltda.

Minas PCH S.A MG BA

01450.014021/2011-

38 e 01450.011102/2012-

67 posteriormente

01450.006093/2013-73

Encontrado Encontrado - 2013 33/11 e

25/12

Pequena Central

Hidroelétrica Gavião

Pequena Central

Hidroelétrica

Laboratório de Arqueologia e Estudo

da Paisagem -

Universidade Federal dos Vales do

Jequitinhonha e

Mucuri - UFVJM

Scientia

Consultoria Ciêntifica Ltda.

Minas PCH S.A MG BA

01450.007971/2013-

78 Encontrado Encontrado - 2013 49/13

Diagnóstico

Arqueológico da

Dragagem do Leito do Rio São Francisco –

Trecho Juazeiro/Pirapora

Manutenção

aquaviária

Centro de Arqueologia Annete

Laming Emperaire - Secretaria Municipal

de Turismo e Cultura

- Prefeitura Municipal de Lagoa

Santa

Sapienza Arqueologia &

Gestão do

Patrimônio

Administração da

Hidrovia do São Francisco –

AHSFRA/CODOMAR

BA -

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194

01450.006912/2013-

82 - Encontrado - 2013 22/13

Diagnóstico

Arqueológico Interventivo nas Áreas de

Influência, Prospecção

Intensiva e Educação na ADA da Linha de

transmissão 138 Kv

Coletora Geribatu

Linha de Transmissão

138kV

Núcleo de Pré

História e Arqueologia da

Universidade de

Passo Fundo

Preservar - Arqueologia e

Patrimônio Transmissora Sul

Litorânea De Energia

S.A. - TSLE

RS -

01450.007841/2011-73

Encontrado Encontrado Encontrado 2010 18/11

Arqueologia Preventiva

na área de intervenção da LT 230 kV - Porto Velho

/ RO - Rio Branco/AC C2

Linha de

Transmissão

230kV

Centro de Pesquisa e

Museu Regional de

Arqueologia de Rondônia e

Universidade Federal

do Acre -UFAC - Núcleo de

Antropologia

Indigena e Arqueologia da

Amazônia Ocidental -

NAINAM

Scientia

Consultoria

Ciêntifica Ltda.

Rio Branco

Trasnmissora de

Energia S.A

RO AC

01450.013738/2013-

24 - Encontrado - 2013 8/14

Diagnóstico

Arqueológico

Interventivo, Educação Patrimonial E

Levantamento Do

Patrimônio Cultural Da Pch São Joaquim

Pequena Central

Hidroelétrica

Grupo de Pesquisa

em Educação

Patrimonial e Arqueologia -

Universidade do Sul

de Santa Catarina - GRUPEP/UNISUL

Autonoma São Joaquim

Energética S.A SC RS

01450.013742/2013-

92 Encontrado - - 2013 8/14

Diagnóstico

Arqueológico

Interventivo, Educação Patrimonial E

Levantamento Do

Patrimônio Cultural Da Pch Santo Inácio

Pequena Central

Hidroelétrica

Grupo de Pesquisa

em Educação

Patrimonial e Arqueologia -

Universidade do Sul

de Santa Catarina - GRUPEP/UNISUL

Autonoma São Joaquim

Energética S.A SC RS

01450.013737/2013-

80 - Encontrado - 2013 8/14

Diagnóstico

Arqueológico Interventivo, Educação

Patrimonial E

Levantamento Do Patrimônio Cultural Da

Uhe Guatambu

Pequena Central

Hidroelétrica

Grupo de Pesquisa

em Educação Patrimonial e

Arqueologia -

Universidade do Sul de Santa Catarina -

GRUPEP/UNISUL

Autonoma São Joaquim

Energética S.A SC RS

01450.003926/2014-

25 Encontado Encontrado - 2014

31/14 e

54/15

Diagnóstico Interventivo No Âmbito Do Eia/Rima

Para Regularização E

Duplicação Da Rodovia

Rodovia

Museu Goiano Zoroastro Artiaga e

Museu Histórico

Municipal de

ECAARQ - Estudos e

Consultorias

Ass.

EPL - Empresa de

Planejamento e Logistica S.A

GO MG

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195

Federal Br-

040/Go/Df/Mg, Trecho: Entre Br 050 (A)/Br

251/Df 001/003 (Brasília)

– Ent. Ant. União E Indústria (Barreira Do

Triunfo) Extensão Total

De 941,20 Km

Paracatu/MG - Pedro

Salazar Moscoso da Veiga

Arqueológicos

Ltda.

01450.007304/2013-

95 - Encontrado - 2013

50/15 e

8/14

Prospecção Arqueológica Intensiva E Educação

Patrimonial Da Linha De

Transmissão 500 Kv Miracema – Sapeaçu E

Subestações Associadas

Linha de Transmissão

500kV

Centro de Pesquisa

de História Natural e

Arqueologia do Maranhão - Fundação

Cultural do Maranhão

- Governo do Estado do Maranhão

Preservar - Arqueologia e

Patrimônio

ATE XVI Transmissora de

Energia S.A

TO MA

01450.003339/2010-11

- - Encontrado 2010 6/10

Programa De Preservação

Do Patrimônio Cultural Na Área Sob Influência

Da Lt 138 Kv Anta –

Simplício – Rocha Leão, Nos Estados De Minas

Gerias E Rio De Janeiro.

Linha de

Transmissão

138kV

Instituto de

Arqueologia

Brasileira - IAB

Instituto de

Arqueologia

Brasileira - IAB e

ARKAIOS

Consultoria

Furnas Centrais Elétricas

MG RJ

01450.013038/2007-91

- Encontrado Encontrado 2007 294/07

Prospecção Arqueológica

Da Área Abrangida Pelas

Lts 500 Kv Cuiabá-Ribeirãozinho E Lt

500Kv Ribeirãozinho-Rio

Verde (Mt/Go)

Linha de

Transmissão

500kV

Universidade Federal

de Santa Maria -

Centro de Ciências

Sociais e Humanas -

Laboratório de Estudos e Pesquisas

Arqueológicas

Laboratório de

Estudos e

Pesquisas

Arqueológicas - LEPA

CATXERÊ

Transmissora de

Energia S.A

MT GO

01450.000621/2010-38 e

01450.007826/2011-

25

Encontrado Encontrado - 2010 17/11 e

1/10

Diagnostico/ Porspecção

e Salvamento

Arqueológico na LT 600

kV Porto Velho/RO –

Araraquara/SP

Linha de

Transmissão

600Kv

Instituto Homem Brasileiro e Centro de

Pesquisas e Museu

Regional de Arqueologia de

Rondônia e entro de

Arqueologia Annete Laming Emperaire -

Secretaria Municipal

de Turismo e Cultura - Prefeitura

Municipal de Lagoa

Santa e Museu de Arqueologia e

Paleontologia de

Araraquara

Scientia

Consultoria

Ciêntifica Ltda.

IE Madeira /

Interligação elétrica do

Madeira

GO MT

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196

01450.012053/2011-

07 Encontrado Encontrado - 2011 30/11

Programa de Gestão do

Patrimônio Arqueológico, Histórico e Cultural,

Etapa de Prospecção,

PONTE SOBRE O RIO ARAGUAIA

Ponte Instituto Homem

Brasileiro

DOCUMENTO Projetos e

Planejamento

SS Ltda

DNIT - Departamento Nacional de

Infraestrutura de

Transportes

TO PA

01450.003290/2007-92

- Encontrado 2007 118/07 Arqueologia Preventiva - Avaliação Arqueológica

Outros

Universidade de São

Paulo - Museu de Arqueologia e

Etnologia - Centro

Regional de Arqueologia

Ambiental

Habitus -

Assessoria & Consultoria

LTDA.

Petrobrás Transportes S.A

RN CE

01450.005077/2009-87

Encontrado - - 2009 14/09

Diagnóstico Arqueológico

Interventivo para Licença

Prévia do AHE Santa Isabel

Usina Hidroelétrica

Prefeitura Municipal

de Marabá - Fundação Casa de

Cultura de Marabá

Scientia

Consultoria

Ciêntifica Ltda.

Consórcio GESAI - Geração Santa Isabel

PA TO

01450.004675/2012-

34 Encontrado Encontrado Encontrado 2012 17/12

Prospecção Arqueológica na Área Abrangida pela

LT 500KV TAUBATÉ –

NOVA IGUAÇU

Linha de

Transmissão

500Kv

Prefeitura Municipal

de Areias e Fundação

de Cultura de Barra Mansa - Universidade

Federal de Santa

Maria - Centro de

Ciências Sociais e

Humanas -

Laboratório de Estudos e Pesquisas

Arqueológicas

Antrópica

Consultoria

Cientifica Ltda.

Linhas de Taubaté

Transmissora de

Energia Ltda

SP RJ

01450.007673/2011-16

Encontrado Encontrado - 2011 15/11 e 48/13

Arqueologia Preventiva

nas Áreas de Intervenção da UHE SANTO

ANTÔNIO DO JARI

Usina Hidroelétrica

Instituto de Pesquisas Científicas e

Tecnológicas do

Estado do Amapá - IEPA

Scientia

Consultoria

Ciêntifica Ltda.

Consórcio Amapá

Energia / ECE Participações S.A e

JARI Energética S.A

AM -

01450.009885/2014-81

- Encontrado - 2014 55/15

Prospecção Arqueológica Subaquática nas áreas de

derrocarem de maciço

rochoso em frente ao porto de Paranaguá

Portos

Laboratório de

Arqueologia e

Etnologia e Etno-História -

Universidade Estadual de Maringá

Sapienza

Arqueologia & Gestão do

Patrimônio

Administração dos

Portos de Paranaguá e

Antonina - APPA

PA -

01450.009512/2014-

18 Encontrado Encontrado - 2014 66/14

Programa de Diagnóstico

Arqueológico

Interventivo do projeto de ampliação da capacidade

da Rodovia BR-

Rodovia

Núcleo de Estudos e

Pesquisas

Arqueológicas da Bahia - Universidade

Estadual de Santa

A LASCA

Arqueologia

ECORODOVIAS

Concessões e Serviços S/A

BA ES

Page 197: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

197

101/ES/BA, do km 939,4

ao km 956,9, no Estado da Bahia, e do km 0,0 ao

km 244,9, no Estado do

Espírito Santo

Cruz -

NEPAB/UESC e Museu Histórico da

Serra - Secretaria de

Turismo, Cultura, Esporte e Lazer –

Prefeitura Municipal

da Serra

01450.003897/2014-

00 Encontrado Encontrado - 2014 66/14

Prospecção Arqueológica

na área de influência da

LT 500 kV Tucuruí – Itacaiúnas e LT 500 kV

Itacaiúnas – Colinas II

Linha de

Transmissão 500Kv

Prefeitura Municipal de Marabá -

Fundação Casa de

Cultura de Marabá

A LASCA

Arqueologia

Linhas de Itacaiúnas

Transmissora de Energia Ltda

PA SP

01450.003308/2014-85

- Encontrado - 2014 4/14

Diagnóstico Arqueológico

Interventivo na Área do

Parque Eólico Coxilha NEGRA

Geração Eólica

Núcleo de Pré História e

Arqueologia da

Universidade de Passo Fundo

Simbiota

Consultoria

Ambiental Ltda

Eletrosul Centrais Elétricas S.A

RS -

01450.007447/2013-

05 Encontrado - - 2013 32/13

Levantamento

Arqueológico Prospectivo

e Educação Patrimonial e Educação Patrimonial

Parque Eólico Serra dos

Antunes (Central

Geradora Eólica I)

Geração Eólica

Museu Municipal

Barbosa Lessa –

Secretaria Municipal de Cultura, Desporto

e Turismo –

Prefeitura Municipal

de Piratini

Culturali Arqueologia

Consultoria

Fortuny Energia do

Brasil RS -

01450.004061/2012-52

Encontrado Encontrado - 2012 4/12

Diagnóstico

Arqueológico Interventivo e Prospecção

Arqueológica nas Áreas

de Influência das OBRAS DE ALTERAÇÃO DE

TRECHO DE LINHA

FÉRREA EM PÁTIO FERROVIÁRIO COUTO

SILVA -

CONTAGEM/MG E PÁTIO FERROVIÁRIO

AREAIS-CUBATÃO/SP

Ferrovia

Centro de Arqueologia Annete

Laming Emperaire -

Secretaria Municipal de Turismo e Cultura

- Prefeitura

Municipal de Lagoa Santa

Habitus -

Assessoria & Consultoria

LTDA.

Rio Grande Mineração S/A

SP MG

01450.003429/2015-16

Encontrado - - 2015 19/15

Diagnóstico Histórico, Cultural e Arqueológico

Interventivo do AHE

Garabi Margem Brasileira

Usina Hidroelétrica

Museu de Arqueologia e

Etnologia -

Universidade Federal do Paraná - UFPR

EPPC- Estudos e Projetos em

Patrimônio

Cultural Ltda - ME

ELETROBRAS -

Centrais Elétricas

Brasileiras S/A

RS -

Page 198: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

198

01450.003424/2015-

85 Encontrado - - 2015 19/15

Diagnóstico Histórico,

Cultural e Arqueológico Interventivo do AHE

Panambi Margem

Brasileira

Usina Hidroelétrica

Museu de

Arqueologia e Etnologia -

Universidade Federal

do Paraná - UFPR

EPPC- Estudos

e Projetos em Patrimônio

Cultural Ltda -

ME

ELETROBRAS - Centrais Elétricas

Brasileiras S/A

RS -

01450.005063/2015-10

Encontrado Encontrado - 2015 40/15

Diagnóstico

Arqueológico Interventivo e Prospecção

Arqueológica das áreas

de implantação/ampliação de 11 pátios ao longo da

malha da FCA

Ferrovia

Museu de Ciências

Naturais - Pontifícia

Universidade Católica de Minas

Gerais - PUC/MG e

Museu Ângelo Rosa de Moura - Prefeitura

de Porangatu e

Museu de Arqueologia e

Paleontologia de

Araraquara - MAPA

Brandi &

Bandeira Consultoria

Cultural

Ferrovia Centro Atlântica S.A

SP MG

01450.005231/2015-

69 Encontrado - - 2015 23/15

Prospecção Arqueológica e Educação Patrimonial

do Gasoduto Brasil

Central

Gasoduto

Prefeitura Municipal

de Jahu - Museu

Municipal de Jahu e Museu de Ciências

Naturais - Pontifícia

Universidade Católica de Minas

Gerais - PUC/MG

A LASCA

Arqueologia

Gasodutodo Brasil

Central SP MG

01450.013437/2012-

10 Encontrado Encontrado - 2012 31/12

Diagnóstico

Arqueológico Prospectivo

da Interligação Energética Brasil –

Uruguai 500 MW

Linha de

Transmissão 500Kv

Centro de Ensino e

Pesquisas Arqueológicas -

Universidade de

Santa Cruz do Sul - CEPA/UNISC

Scientia

Consultoria Ciêntifica Ltda.

Centrais Elétricas

Brasileiras S/A - Eletrobrás

RS -

01450.009509/2015-

77 Encontrado Encontrado - 2015 10/16

Avaliação do Impacto ao

Patrimônio Arqueológico da Área de Implantação

da Linha de Transmissão

500 Kv Gilbués II - Ourolândia II

Linha de

Transmissão 500Kv

Centro de Artes,

Humanidades e Letras da

Universidade Federal

do Recôncavo da Bahia - CAHL/UFBA

Scientia

Consultoria Ciêntifica Ltda.

JMM - Trasnmissora

José Maria de Macedo de Eletricidade S.A

BA PI

01450.013085/2012-01

- Encontrado Encontrado 2012 35/12

Prospecção Arqueológica na Área Abrangida pela

LT 500kV Ribeirãozinho

– Marimbondo II (MT/GO/MG)

Linha de

Transmissão

500Kv

Universidade Federal

de Santa Maria - Centro de Ciências

Sociais e Humanas -

Laboratório de Estudos e Pesquisas

Arqueológicas

Autonomo /

Conjunto com a Universidade

LEPA

Guaraciaba

Transmissora de

Energia (TP SUL) S.A

MT GO

Page 199: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

199

01450.013906/2013-81

Encontrado - - 2013 4/14

Levantamento

Arqueológico Interventivo da Área do

AHE Jatobá

Usina Hidroelétrica

Prefeitura Municipal

de Marabá - Fundação Casa de

Cultura de Marabá

Scientia

Consultoria

Ciêntifica Ltda.

ConsórcioTapajós PA -

01450.003235/2010-

06 Encontrado Encontrado - 2010 4/10

Programa de Gestão do Patrimônio Arqueológico

Histórico e Cultural

(Etapa Diagnóstico) Projeto de Pavimentação

da Rodovia TO -280

Rodovia

Universidade

Estadual de Campinas - Núcleo

de Estudos

Estratégicos

DOCUMENTO

Projetos e

Planejamento SS Ltda

Engetec Engenharia

Ltda TO -

01450.005506/2014-

83 Encontrado Encontrado - 2014 37/14

Prospecção Arqueológica

e Educação Patrimonial nas Áreas de Influência

da Duplicação da Rodovia BR-101/BA -

Trecho: Divisa SE/BA -

Divisa BA/ES; Subtrecho: Entr. BR-367

(Eunápolis) - Entr. BA-

698 (p/ Mucuri); Segmento (SNV 2013)

km 717,8 ao km 938,8;

Extensão 221 km

Rodovia

Centro de

Arqueologia e Antropologia de

Paulo Afonso -

Universidade do Estado da Bahia

OIKOS

Pesquisa Aplicada Ltda

DNIT - Departamento Nacional de

Infraestrutura de

Transportes

BA -

01450.012349/2008-

14 Encontrado Encontrado Encontrado 2011 18/11

Arqueologia Preventiva

Associada ao Mineroduto Minas-Rio

Mineroduto

Centro de

Arqueologia Annete

Laming Emperaire -

Secretaria Municipal de Turismo e Cultura

- Prefeitura

Municipal de Lagoa Santa e Instituto de

Arqueologia

Brasileira - IAB

Scientia

Consultoria Ciêntifica Ltda.

Anglo Ferrous Brazil -

Grupo Anglo Americano Plc

RJ -

01450.013727/2013-

44 Encontrado Encontrado - 2013 35/14

Diagnóstico Arqueológico das áreas

de capacitação do

Corredor Centro-Sudeste

da Ferrovia Centro

Atlântica S.A.

Ferrovia

Laboratório de

Arqueologia e Estudo

da Paisagem - Universidade Federal

dos Vales do

Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM

Brandi &

Bandeira

Consultoria

Cultural

Ferrovia Centro

Atlântica S.A SP GO

01450.005649/2014-

95 Encontrado Encontrado - 2014 55/14

Diagnóstico

Arqueológico Interventivo, Prospecção

Sistemática Interventiva e

Educação Patrimonial da

Linha de Transmissão

230kV

Instituto de Pesquisas

Ambientais e Tecnológicas -

Universidade do

Extremo Sul

UNESC -

Universidade

do Extremo Sul Catarinense

Fronteira Oeste Transmissora de

Energia S.A - FOTE

SC RS

Page 200: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

200

LT 230 KV Foz do

Chapecó-Pinhalzinho II C1 e C2 e Subestação

Pinhalzinho II

Catarinense -

IPAT/UNESC

01450.007448/2013-

41 - Encontrado - 2013 32/13

Levantamento Arqueológico Prospectivo

e Educação Patrimonial e

Educação Patrimonial Parque Eólico Serra dos

Antunes (Central

Geradora Eólica III)

Geração Eólica

Museu Municipal Barbosa Lessa –

Secretaria Municipal

de Cultura, Desporto e Turismo –

Prefeitura Municipal

de Piratini

Culturali

Arqueologia Consultoria

Fortuny Energia do

Brasil RS -

01450.007499/2013-

96 - Encontrado - 2013 32/13

Levantamento Arqueológico Prospectivo

e Educação Patrimonial e Educação Patrimonial

Parque Eólico Serra dos

Antunes (Central Geradora Eólica II)

Geração Eólica

Museu Municipal Barbosa Lessa –

Secretaria Municipal de Cultura, Desporto

e Turismo –

Prefeitura Municipal de Piratini

Culturali Arqueologia

Consultoria

Fortuny Energia do

Brasil RS -

Page 201: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

201

ANEXO IV

Apresentação das respostas obtidas nas tabelas de LP, LI e LO

Processos analisados para a obtenção da LP

Processo Consta proposta de

Conservação

Procedimento Proposto Foi encontrado material? OBS:

0. Não Consta 1. Restauro 0. Não

1. Consta sem descrição 2. Conservação Preventiva 1. Sim, mas não especifica

se houve coleta

2. Consta com descrição 3. Conservação Curativa 2. Sim e especifica se houve

coleta, mas não quantifica

ou apresenta quais peças

4. (N.A) 3. Sim e não houve coleta

na fase inicial

01450.007043/2013-11

01450.007456/2010-45

2. Consta com descrição 2. Conservação Preventiva 3. Sim e não houve coleta na

fase inicial

O Levantamento Arqueológico Prospectivo

realizado no âmbito deste EIA, atendendo às

determinações da Portaria IPHAN nº 230/02,

identificou um total de 164 sítios arqueológicos

localizados na ADA do Sistema Xingó, sendo

previsto um impacto de grande magnitude, no

caso da perda total do patrimônio identificado. P

1389 PARTE III EIA

01450.004062/2012-05

relacionado ao

processo

01450.002605/2011-61

2. Consta com descrição 2. Conservação Preventiva 1. Sim, mas não especifica

se houve coleta

Somente na Condicionante solicitada pelo

IPHAN. Discurso generalista da conservação

desta tipologia material não prevendo nenhuma

metodologia de ação, a conservação/preservação

concreta e informacional acerca destes bens,

através de um acervo documental - escrito,

fotográfico e cartográfico; o resgate de objetos do

espaço participação da(s) comunidade(s) neste

processo. Original o qual se encontram -

trasladados a museus e outros espaços de

exposição e manutenção da história e da cultura,

Page 202: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

202

possam ser, de alguma forma, conhecidos e

entendidos; mas, antes de tudo, procurar

estabelecer mecanismos que possam asseverar a

conservação/preservação não do objeto em si, mas

do sítio - se possível ao todo, se não em parte - e,

consequentemente do contexto que simboliza.

01450.002604/2011-16 0. Não Consta 4. (N.A) 3. Sim e não houve coleta na

fase inicial

Localizou sitio, cadastrou, mas não falou se

coletou vestígio e nem propôs a conservação dos

bens materiais, somente afirmou que encontrou

vestígios e a importância destes

01450.015778/2010-68 2. Consta com descrição 2. Conservação Preventiva 0. Não Tarefas de curadoria através do cadastro,

conservação e salvaguarda dos materiais

arqueológicos, onde cada uma das peças coletadas

deverá ser higienizada, numerada e fornecer um

quadro de referência que extrapole a área

registrada, a fim de formar um inventário do

acervo motivado pelas pesquisas. p. 48

01450.014021/2011-38

e 01450.011102/2012-

67, posteriormente

01450.006093/2013-73

1. Consta sem descrição 2. Conservação Preventiva 0.Não Elaborar caso a caso, plano especifico de

preservação, resgate e monitoramento. P. 24 Não

especifica em caso de coleta qual será o

procedimento tomado

01450.015804/2012-10 2. Consta com descrição 2. Conservação Preventiva 0. Não Neste momento não encontrou, mas na etapa

seguinte encontrou. Os registros das evidências,

caso ocorram, obedecerão à numeração do marco

de quilometragem mais próximo, tendo uma

sequência progressiva de acordo com o número de

sondagens feitas. Pode-se dizer que este método

tem como objetivo principal gerar informações

pela evidenciação para posterior interpretação) as

evidências, se encontradas, serão embaladas de

acordo com sua natureza (lítica, óssea, vítrea,

metálica, etc.); i) A metodologia levará em conta

os processos naturais como a antropização da área

em questão; j). Será elaborado um croqui da área

com indicativos dos locais onde ocorreram

evidências arqueológicas; k). Todas as atividades

Page 203: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

203

serão registradas fotograficamente em câmera

digital

01450.007971/2013-78 2. Consta sem descrição 2. Conservação Preventiva 0. Não Após o trabalho de campo, analisaremos os

materiais arqueológicos que por ventura estejam

presentes no espaço pesquisado. Para isso,

consideraremos a). Para o solo - cor, b) para os

vestígios arqueológicos diretos - tamanho, cor,

tipologia, composição, elementos minerais e

rochas propícias os seguintes critérios: ao

aproveitamento humano; presença de artefato ou

outro material de origem cultural; c). Para os

vestígios indiretos - avaliação dos elementos

vegetais e marcas negativas.

01450.007841/2011-73 1. Consta sem descrição 2. Conservação Preventiva 0. Não Bloco testemunho e Resgates mais expressivos

serão objeto de um projeto posterior, com a

definição de objetivos

e métodos apropriados à realidade arqueológica

verificada em campo

01450.003926/2014-25 1. Consta sem descrição 2. Conservação Preventiva 0. Não p. 643. Após a conclusão dos estudos, para as fases

e etapas seguintes do licenciamento, será

providenciada a curadoria e o gerenciamento do

acervo, conforme ICOM/CIDOC e demais se

possível, permanecer na localidade, município ou

Unidade da Federação em que foram disposições

legais, onde é prevista a guarda dos vestígios pela

Instituição, devendo os mesmos, encontrados e

pesquisados

01450.000621/2010-38

e 01450.007826/2011-

25

1. Consta sem descrição 2. Conservação Preventiva 3. Sim e não houve coleta na

fase inicial

p. 38-40 e p. 607. Com base nos pressupostos e

conceitos acima identificados e inter-relacionando

os resultados do diagnóstico arqueológico

elaborado com os fatores geradores de impactos,

foram identificados os tipos de comprometimento

que podem sofrer os bens arqueológicos com a

implantação da Linha de Transmissão 230 kV - C2

– Porto velho/Abunã/Rio Branco sistematizadas

na Tabela 3.6.9.2.2-3.

Page 204: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

204

01450.013742/2013-92 1. Consta sem descrição 2. Conservação Preventiva 0. Não p. 33 – 34. Nessa fase, a coleta de material deverá

ser mínima, apenas para caracterizar o tipo de

ocorrência arqueológica, de modo a não perturbar

a distribuição espacial horizontal e vertical dos

vestígios. O

material coletado deverá ser objeto de curadoria e

análise laboratorial e a sua guarda deverá ser

entregue a instituição de apoio correspondente ao

Estado em que foi encontrado.

01450.004292/2013-47 1. Consta sem descrição 2. Conservação Preventiva 0. Não As seguintes medidas serão executadas como

parte do

desenvolvimento do Programa:

1. Prospecção Arqueológica

2. Resgate e/ou Delimitação dos Sítios

Arqueológicos

Identificados

01450.012053/2011-07 1. Consta sem descrição 2. Conservação Preventiva 0. Não p.11 - TRABALHOS DE LABORATÓRIO Com

a conclusão dos trabalhos de campo são

desenvolvidas diferentes atividades em

laboratório, que compreendem: - Organização dos

materiais e informações coletados em campo -

Processamento e curadoria do material

arqueológico coletado - Informatização das fichas

de cadastro de sítios arqueológicos, seguindo o

modelo definido pelo IPHAN (Instituto do

Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) -

Produção gráfica das plantas de sítio, perfis

topográficos, croquis etc. - Organização do acervo

fotográfico da pesquisa - Análise do material e

informações coletados - Sistematização das

informações documentais obtidas pela equipe de

campo (fichas, descrições, cadernetas de campo,

plantas de sítio, perfis estratigráficos, mapas) -

Participação de reuniões internas e externas -

Redação de Relatório Final.

Page 205: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

205

01450.005077/2009-87 1. Consta sem descrição 2. Conservação Preventiva 0. Não p.45 e p. 187 - Todo o material coletado em campo

deverá passar por trabalhos de higienização,

numeração

e análise tecnológica, funcional e estilística em

laboratório.

01450.007673/2011-16 1. Consta sem descrição 2. Conservação Preventiva 0. Não p. 42 observações que as atribuições da

conservação estão sendo denominadas como

curadoria do material

01450.007447/2013-05 0. Não Consta 4. (N.A) 0. Não p. 693, apresenta as conclusões, mas não cita se

for encontrado material

01450.005231/2015-69 0.Não Consta 4. (N.A) 0. Não p.65 / já havia outro projeto, mas o traçado foi

alterado e quando foi reiniciado mudou a empresa

de arqueologia

01450.013437/2012-10 0. Não Consta 4. (N.A) 3. Sim e não houve coleta na

fase inicial

p. 77, localizado material histórico imóvel

01450.009509/2015-77 1. Consta sem descrição 2. Conservação Preventiva 0. Não (Obs.). Em maioria os processos não apresentam

o que será feito com o material ou possuem

protocolo para registros embora seja perceptível

que a maioria possui). Apresenta a probabilidade

de encontrar material, mas não propõe as medidas

caso encontre se será coletado ou procedimentos

para registro e conservação

01450.003235/2010-06 1. Consta sem descrição 2. Conservação Preventiva 0. Não Com a conclusão dos trabalhos de campo são

desenvolvidas diferentes atividades em

laboratório, que compreendem: - Organização dos

materiais e informações coletados em campo -

Processamento e curadoria do material

arqueológico coletado - Informatização das fichas

de cadastro de sítios arqueológicos, seguindo o

modelo definido pelo IPHAN (Instituto do

Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) -

Produção gráfica das plantas de sítio, perfis

topográficos, croquis etc. - Organização do acervo

fotográfico da pesquisa - Análise do material e

informações coletados - Sistematização das

informações documentais obtidas pela equipe de

Page 206: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

206

campo (fichas, descrições, cadernetas de campo,

plantas de sítio, perfis estratigráficos, mapas)

01450.005649/2014-95 1. Consta sem descrição 2. Conservação Preventiva 0. Não p. 55 No cronograma

01450.009512/2014-18 1. Consta sem descrição 2. Conservação Preventiva 2. Sim e especifica se houve

coleta, mas não quantifica ou

apresenta quais peças

P. 47, nessa fase, a coleta de material deverá ser

mínima, apenas para caracterizar o tipo de

ocorrência arqueológica, de modo a não perturbar

a distribuição espacial horizontal e vertical dos

vestígios. O material coletado deverá ser objeto de

curadoria e análise

laboratorial e a sua guarda deverá se dar em

instituição de apoio reconhecidamente capacitada

para tal finalidade e somente após a análise e

interpretação dos dados advindos dos trabalhos de

campo e dos exames em laboratório é que se

poderá planejar e elaborar

programas arqueológicos específicos, com a

adoção de critérios de significância científica para

os sítios ameaçados e a definição da metodologia

apropriada a ser empregada, seja para o resgate

científico arqueológico, seja para fins de

preservação / conservação do patrimônio

envolvido

01450.003897/2014-00 1. Consta sem descrição 2. Conservação Preventiva 1. Sim, mas não especifica

se houve coleta

p. 52, São altos, pois tendem a ser muito relevantes

frente à situação diagnosticada considerando o

grau de significância de cada registro

arqueológico.

01450.004675/2012-34 2. Consta com descrição 2. Conservação Preventiva 0. Não P. 36, os registros das evidências, caso ocorram,

obedecerão à numeração da torre mais próxima,

tendo uma sequência progressiva de acordo com o

número de sondagens feitas. Pode-se dizer que

este método tem como objetivo principal gerar

informações pela evidenciação para posterior

interpretação.

h). As evidências, se encontradas, serão

embaladas de acordo com sua natureza (lítica,

óssea, vítrea, metálica, etc.); i) A metodologia

Page 207: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

207

levará em conta os processos naturais como a

antropização

da área em questão;

01450.004061/2012-52 2. Consta com descrição 2. Conservação Preventiva 0. Não UM DOS POUCOS QUE FALA DA ETAPA DE

TRANSPORTE - p. 20 apresenta proposta de

curadoria das peças "O processo de curadoria,

integrante, por excelência, da etapa de análise,

será realizado em concomitância ao inventário,

subsidiando as análises

subsequentes. O processo de transporte também é

um elemento importante a ser avaliado, pois

permitirá manter a integridade das frágeis peças.

Compreende-se a importância, nesse projeto, de

acondicionar corretamente os materiais, como uso

de estruturas maleáveis e caixas corretamente

acondicionadas e identificadas."

01450.003429/2015-16 2. Consta com descrição 3. Conservação Curativa 0. Não P. 26 - Interessante apresenta quais serão as ações

de conservação e qual a metodologia de triagem

das peças.

01450.003424/2015-85 2. Consta com descrição 3. Conservação Curativa 0. Não P. 26 - Interessante apresenta quais serão as ações

de conservação e qual a metodologia de triagem

das peças.

01450.005506/2014-83 1. Consta sem descrição 2. Conservação Preventiva 0. Não P. 40, em caso de localização de sitio será

delimitado e feito projeto especifico para o

resgate, os sítios cadastrados no CNSA.

01450.013906/2013-81 0. Não Consta 4. (N.A) 1. Sim, mas não especifica

se houve coleta

p. 90, O alto potencial arqueológico da ADA, no

entanto, foi verificado pelo fato de, em todos os

locais percorridos, vestígios arqueológicos serem

visíveis, em todas as topografias: topo, meia

encosta e planície. No entanto, no período da

cheia, não foi possível alcançar a terra firme para

a pesquisa interventiva, o que impediu as

observações estratigráficas sobre este

importante compartimento ambiental.

Page 208: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

208

Processos analisados para a obtenção da LI

Processo Descrição das

atividades de

conservação

Descrição do

material

arqueológico

Fotos do material

relevante?

Plantas, desenhos e

fotos das estruturas

descobertas e das

estratigrafias?

OBS:

0. Não consta 0. Não tem 0. Não tem 0. Não tem

1. Consta sem

descrição

1. Tem

quantificação

1. Possui sem

legenda

1. Tem planta

2. Consta com

descrição

2. Tem

pormenorização

2. Possui sem

escala

2. Tem desenho

3. N.A, sem

identificação

material

3. Tem

pormenorização

mais Conservação

3. Fotos sem

legenda e escala

3. Tem fotos das

estruturas descobertas

e das estratigrafias

4. Apresentada

como

complementação

4. Apresentada

como

complementação

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

5. N.A (Não se

Aplica)

5. N.A (Não se

Aplica)

5. N.A (Não se Aplica)

6. Fotos com legendas

01450.001604/2008-01 2. Consta com

descrição

2. Tem

pormenorização

4. Fotos

contextualizadas

1. Tem planta

01450.011950/2010-12 2. Consta com

descrição

3. Tem

pormenorização

mais Conservação

4. Fotos

contextualizadas

3. Tem fotos das

estruturas descobertas e

das estratigrafias

À medida que os artefatos iam sendo identificados,

estes eram georreferenciados, fotografados,

identificados com etiquetas e acondicionados em

sacos plásticos

01450.015251/2006-57 0. Não consta 2. Tem

pormenorização

4. Fotos

contextualizadas

3. Tem fotos das

estruturas descobertas e

das estratigrafias

p. 16 - A coleta de material nesses sítios limitou-se ao

material exumado das tradagens, a um número

bastante reduzido de itens diagnósticos do repertório

material utilizado pelos ocupantes do sítio, e a poucos

fragmentos diagnósticos de louças passíveis de

indicar o período de ocupação de cada sítio.

01450.012359/2009-31 0. Não consta 2. Tem

pormenorização

4. Fotos

contextualizadas

3. Tem fotos das

estruturas descobertas e

das estratigrafias

Apresenta a ficha preliminar, mas não descreve como

foi o tratamento e acondicionamento das peças para

resgate

Page 209: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

209

01450.002604/2011-16 4. Apresentada

como

complementação

4. Apresentada

como

complementação

4. Fotos

contextualizadas

1. Tem planta O Relatório de atendimento as atividades da

conservação só foram entregues mediante solicitação

de complementação das informações quatro anos

depois

01450.004292/2013-47 2. Consta com

descrição

3. Tem

pormenorização

mais Conservação

4. Fotos

contextualizadas

3. Tem fotos das

estruturas descobertas e

das estratigrafias

Apresenta a conservação nas duas etapas, no campo e

na instituição, apresenta o laudo técnico do

laboratório

01450.015092/2011-58 2. Consta com

descrição

3. Tem

pormenorização

mais Conservação

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

A proposta de projeto já inclui a prospecção e o

resgate, apresentando assim todos os processos em

um projeto

01450.004617/2013-91 3. N.A, sem

identificação

material

5. N.A (Não se

Aplica)

5. N.A (Não se

Aplica)

5. N.A (Não se Aplica)

01450.004638/2013-15 3. N.A, sem

identificação

material

5. N.A (Não se

Aplica)

5. N.A (Não se

Aplica)

5. N.A (Não se Aplica)

01450.011102/2012-67 1. Consta sem

descrição

2. Tem

pormenorização

4. Fotos

contextualizadas

3. Tem fotos das

estruturas descobertas e

das estratigrafias

p. 61, curadoria e análise em laboratório, não

especifica a metodologia ou as etapas de ação em

relação ao material coletado

01450.007801/2013-93 4. Apresentada

como

complementação

4. Apresentada

como

complementação

0. Não tem 0. Não tem p. 32. Tarefas de curadoria através do cadastro,

conservação e salvaguarda dos materiais

arqueológicos, onde cada uma das peças coletadas

deverá ser higienizada, numerada e registrada, a fim

de formar um inventário do acervo motivado pelas

pesquisas. Tais dados poderão fornecer um quadro de

referência que extrapole a área do empreendimento,

remetendo a uma conjuntura mais ampla de ocupação

humana, chegando, então, a contribuir para o

incremento do conhecimento sobre contexto da

arqueologia regional;

01450.010312/2013-19 2. Consta com

descrição

3. Tem

pormenorização

mais Conservação

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

Relatório final de diagnóstico interventivo

Page 210: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

210

01450.015804/2012-10

ou

01450.012240/2013-44

2. Consta com

descrição

2. Tem

pormenorização

4. Fotos

contextualizadas

6. Fotos com legendas Embora a pesquisa das fontes tenha encontrado

grande potencial arqueológico o projeto não

apresenta proposta de conservação dos bens,

tampouco apresenta lista completa do que foi

localizado

01450.006913/2013-27 4. Apresentada

como

complementação

4. Apresentada

como

complementação

4. Fotos

contextualizadas

3. Tem fotos das

estruturas descobertas e

das estratigrafias

A única referência ocorre na página 11 da

complementar. Não apresenta os trabalhos de

conservação, o que foi feito com o material recolhido

nas prospecções com evidencia positiva, nos

relatórios complementares também não apresenta as

informações relativas a conservação

01450.011107/2012-90 1. Consta sem

descrição

2. Tem

pormenorização

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

p. 63 - Curadoria, registro, analise em laboratório do

material coletado

01450.007971/2013-78 3. N.A, sem

identificação

material

5. N.A (Não se

Aplica)

5. N.A (Não se

Aplica)

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

p. 422. A área de implantação do empreendimento,

cuja ADA compreende os municípios de Pilão

Arcado, Xique-Xique, Barra, Ibotirama e Muquém de

São Francisco não apresentou ocorrência de sítios

arqueológicos na ADA e AID do empreendimento

01450.006912/2013-82 4. Apresentada

como

complementação

5. N.A (Não se

Aplica)

5. N.A (Não se

Aplica)

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

Não apresentou material mas apresentou potencial, no

relatório complementar apresenta proposta de

conservação

01450.013738/2013-24 2. Consta com

descrição

3. Tem

pormenorização

mais Conservação

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

Todo o relatório apresenta e descreve todas as

ocorrências, propondo ações preventivas para a

próxima etapa.

01450.013737/2013-80 2. Consta com

descrição

3. Tem

pormenorização

mais Conservação

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

p. 163

01450.003926/2014-25 2. Consta com

descrição

2. Tem

pormenorização

4. Fotos

contextualizadas

3. Tem fotos das

estruturas descobertas e

das estratigrafias

p. 265 apresenta o programa de resgate, ocorrências

encontradas documentadas, mas não fala como foi o

processo de coleta ou como os bens foram

acondicionados e coletados ou se não foram coletados

Page 211: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

211

01450.007304/2013-95 2. Consta com

descrição

3. Tem

pormenorização

mais Conservação

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

p. 14 e pg 42 a diante

01450.013038/2007-91 0. Não consta 1. Tem

quantificação

2. Possui sem

escala

3. Tem fotos das

estruturas descobertas e

das estratigrafias

p. 27 e p. 113

01450.000621/2010-38

e 01450.007826/2011-

25

1. Consta sem

descrição

1. Tem

quantificação

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

p. 84, propõe a curadoria, mas não propõe uma

metodologia própria para o cuidado dos bens

encontrados

01450.012053/2011-07 1. Consta sem

descrição

2. Tem

pormenorização

2. Possui sem

escala

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

p. 98, Material encontrado, apresenta fotos do

acondicionamento e foi coletado já nesta fase inicial

01450.011519/2009-24 2. Consta com

descrição

1. Tem

quantificação

4. Fotos

contextualizadas

3. Tem fotos das

estruturas descobertas e

das estratigrafias

p. 165, O sítio arqueológico Mandacaru fica

entre os km 1156+500 (24L 268077 8434575 alt.

311m) e 1157+250. O material

coletado, pode ser classificado juntamente com os

artefatos coletados do Sítio

Mandacaru.

01450.007841/2011-73 2. Consta com

descrição

3. Tem

pormenorização

mais Conservação

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

p. 22, um geoglifo, no entanto, foi confirmado muito

próximo ao vértice 26 projetado, mas a Scientia

recomendou à RBTE que este fosse afastado pelo

menos 50 metros da lateral do geoglifo, devendo estes

50 metros ser contados não a partir do marco central

da torre, mas do pé da

torre mais próximo da estrutura arqueológica. Esta

recomendação foi imediatamente acatada

pela RBTE, que já começou a fazer os estudos para

afastar o vértice do geoglifo.

Recomendou-se, também, que nenhum acesso

cortasse o geoglifo e mantivesse também uma

distância mínima de 50 metros deste

01450.003290/2007-92 1. Consta sem

descrição

1. Tem

quantificação

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

p. 55, Diante do exposto, por se tratar de um gasoduto

já em operação e os sítios

Page 212: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

212

propostos

anteriormente

se encontrarem na área direta do mesmo, isto é, área

protegida, e por sua vez

não afetam nenhum sitio, a equipe da Habitus é

favorável à emissão/renovação

da Licença de Operação - LO.

01450.007673/2011-16 0. Não consta 1. Tem

quantificação

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

OBS: Fotos de péssima qualidade, não apresenta as

ações que estão sendo feitas para conservação dos

materiais retirados

01450.009885/2014-81 2. Consta com

descrição

3. Tem

pormenorização

mais Conservação

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

Processo interessante para análise porem é

subaquático, p. 60, após o processo inicial de

higienização com água doce, o material cerâmico

passará pelo procedimento de dessalinização, em

seguida será feita uma limpeza

mecânica para retirada das incrustações, caso

necessário serão realizadas limpezas

pontuais com auxílio de produtos químicos,

possivelmente (HCL) ácido clorídrico a

20%

01450.009512/2014-18 1. Consta sem

descrição

2. Tem

pormenorização

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

p. 351, Acompanhamento e vistoria das frentes de

obra potencialmente causadoras de impacto

sobre o patrimônio (escavações) nas áreas definidas

como potencialmente

arqueológicas e/ou inacessíveis na fase de prospecção

arqueológica; Registro dos sítios de interesse

porventura encontrados junto ao Cadastro Nacional

de

Sítios Arqueológicos do IPHAN; - Curadoria e

análise, em laboratório, de eventuais bens

arqueológicos coletados; - Síntese e interpretação dos

dados obtidos.

01450.003897/2014-00 1. Consta sem

descrição

5. N.A (Não se

Aplica)

5. N.A (Não se

Aplica)

5. N.A (Não se Aplica) p. 5, atender à legislação específica referente à

identificação, proteção e

salvamento de sítios arqueológicos, com a aplicação

de metodologias adequadas a

esses processos

Page 213: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

213

01450.003308/2014-85 2. Consta com

descrição

3. Tem

pormenorização

mais Conservação

4. Fotos

contextualizadas

3. Tem fotos das

estruturas descobertas e

das estratigrafias

p. 86, p, 90 [...] apresenta o estado de conservação do

sitio e porquê e na conclusão aponta soluções para a

conservação dos sítios históricos

01450.004675/2012-34 1. Consta sem

descrição

1. Tem

quantificação

1. Possui sem

legenda

3. Tem fotos das

estruturas descobertas e

das estratigrafias

Apresenta a conservação dos sítios, mas não das

peças encontradas

01450.004061/2012-52 1. Consta sem

descrição

2. Tem

pormenorização

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

Não especifica como os materiais foram coletados e

seu destino só apresenta que foram encontrados

materiais

01450.005063/2015-10 3. N.A, sem

identificação

material

5. N.A (Não se

Aplica)

5. N.A (Não se

Aplica)

5. N.A (Não se Aplica) Pesquisa pós IN, interessante, porém não foi

localizado material, a estrutura do projeto continua

bem próxima, mas começa a ganhar uma atenção de

igual valor pelos profissionais envolvidos o

patrimônio imaterial

01450.013437/2012-10 4. Apresentada

como

complementação

4. Apresentada

como

complementação

4. Fotos

contextualizadas

3. Tem fotos das

estruturas descobertas e

das estratigrafias

Interessante observar que o empreendedor resolver

refazer o traçado e fazer uma nova prospecção - p. 9

- Em razão da identificação de um sítio arqueológico

denominado Américo I, a empresa

contratante optou por relocar a torre para a

preservação da área do sítio, distante 50 m

ré da posição anterior da torre e determinando novo

acesso para a esta torre. Desta

forma foi determinado um estudo complementar na

nova área da Torre 44-1, bem

como o novo acesso projetado. Deste modo

recomenda-se e execução do programa de

prospecções arqueológicas

sistemáticas da área diretamente afetada, pois o

estudo realizado destaca a

potencialidade arqueológica da região de pesquisa,

ainda que há ocorrência específica

para o município de Aceguá (RS).

01450.009509/2015-77 1. Consta sem

descrição

2. Tem

pormenorização

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

O projeto foi iniciado em 2014 mas esta etapa de

entrega do EIA/RIMA ocorreu somente em 2015 e a

prospecção em 2016 - Já segue a linha da IN

Page 214: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

214

propostos

anteriormente

interessante comparativo, interessante observar os

procedimentos de identificação - p. 84, propõe a

curadoria e uma metodologia mas somente cita os

autores sem apresentar como será internalizado e

apresentado pelo laboratório, este já está seguindo a

IN

01450.013085/2012-01 4. Apresentada

como

complementação

4. Apresentada

como

complementação

1. Possui sem

legenda

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

P, 10 - Complementação - R: O material arqueológico

recolhido em campo durante a etapa de

Prospecção Arqueológica foi lavado e catalogado.

Posteriormente as peças arqueológicas foram

devidamente

acondicionadas em plástico-bolha, de acordo com sua

natureza, separadas por

sítio arqueológico, dentro de containers plásticos,

sendo tomados todos os

cuidados previstos na metodologia científica para

preservar a integridade das

mesmas.

01450.003235/2010-06 1. Consta sem

descrição

2. Tem

pormenorização

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

p. 95, em todos os sítios arqueológicos cadastrados

(incluindo

aqueles já identificados por estes estudos

diagnósticos) deverão ser

desenvolvidas pesquisas de resgate, sendo que a

magnitude das pesquisas

deverá variar conforme as características dos sítios,

seu potencial científico e

estado de conservação. O Programa deverá

contemplar, ainda, a realização dos

tratamentos e análises em laboratório/ gabinete,

incluindo sequências de datações

absolutas.

01450.005506/2014-83 1. Consta sem

descrição

2. Tem

pormenorização

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

Foi apresentada ficha de registro do material na etapa

de educação patrimonial, mas elas não constaram no

projeto com arrolamento final

Page 215: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

215

01450.012349/2008-14 1. Consta sem

descrição

1. Tem

quantificação

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

Faz o arrolamento das peças, mas não apresenta como

foi a coleta, foto de poucos materiais relevantes

01450.005649/2014-95 1. Consta sem

descrição

2. Tem

pormenorização

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

ANEXO II e TOMO I

01450.007448/2013-41 4. Apresentada

como

complementação

2. Tem

pormenorização

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

p. 29 - complementação - Material encontrado com os

entrevistados, apresenta na complementação,

continua em posse dos entrevistados.

01450.007499/2013-96 4. Apresentada

como

complementação

2. Tem

pormenorização

4. Fotos

contextualizadas

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

Os projetos eólicos são efetuados pela mesma

empresa e soa muito parecidos é o mesmo projeto

dividido em 4 processos por solicitação da SE

01450.013727/2013-44 3. N.A, sem

identificação

material

5. N.A (Não se

Aplica)

5. N.A (Não se

Aplica)

4. Todos os processos

de documentação

propostos

anteriormente

p. 362 - Não foram evidenciados e/ou coletados

materiais arqueológicos nas

atividades de Diagnóstico Arqueológico nas Áreas de

capacitação do Corredor

Centro-Sudeste da Ferrovia Centro Atlântica

Processos analisados para a obtenção da LO

Processo Medidas

tomadas

para a

OBS Descrição do

material

arqueológico

Fotos do

material

relevante?

Plantas,

desenhos e

fotos das

Relação

definitiva do

material

Informações do

seu

Trabalho

de

laboratóri

Limpeza

Page 216: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

216

proteção

conservaçã

o

estruturas

descobertas e

das

estratigrafias

?

arqueológic

o recolhido

acondicionament

o e estocagem

o e

gabinete

0. Não

consta

0. Não tem 0. Não tem 0. Não tem 0. Não

possui

0. Não possui 0. Não

descreve

0. Não

apresenta

1. Consta 1. Tem

quantificação

1. Possui sem

legenda

1. Tem planta 1. Consta

nos

relatórios

parciais

1. Consta nos

relatórios parciais

1. Consta

nos

relatórios

parciais

1.

Apresenta

, mas não

descreve

2. Consta

com

descrição

2. Tem

pormenorização

2. Possui sem

escala

2. Tem

desenho

2. Possui 2. Possui 2. Possui,

mas sem

descrição

2.

Apresenta

e descreve

3. N. A 3. Tem

pormenorização

mais

Conservação

3. Fotos sem

legenda e escala

3. Tem fotos

das estruturas

descobertas e

das

estratigrafias

3. N. A 3. N. A 3. Possui,

com

descrição

3. N. A

4. N.A 4. Fotos

contextualizadas

4. Fotos,

Plantas,

Desenhos

4. Possui

relatório do

laboratório

de análise

5. N. A 5. N. A 5. N. A

01450.005022/2009-

77

2. Consta

com

descrição

Colocação de

placas

indicativas nos

sítios

localizados na

AID

1. Tem

quantificação

4. Fotos

contextualizadas

3. Tem fotos

das estruturas

descobertas e

das

estratigrafias

0. Não

possui

0. Não possui 0. Não

descreve

1.

Apresenta

, mas não

descreve

01450.011519/2009-

24

2. Consta

com

descrição

Volume II

apresenta

quantificação e

estado das

amostras como

2. Tem

pormenorização

1. Possui sem

legenda

3. Tem fotos

das estruturas

descobertas e

das

estratigrafias

2. Possui 2. Possui 4. Possui

relatório do

laboratório

de análise

1.

Apresenta

, mas não

descreve

Page 217: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

217

chegaram no

laboratório

01450.015251/2006-

57

2. Consta

com

descrição

Arrolamento e

fotografia dos

sítios

2. Tem

pormenorização

4. Fotos

contextualizadas

1. Tem planta 2. Possui 0. Não possui 3. Possui,

com

descrição

1.

Apresenta

, mas não

descreve

01450.012349/2008-

14

2. Consta

com

descrição

p. 48-49 1. Tem

quantificação

2. Possui sem

escala

4. Fotos,

Plantas,

Desenhos

0. Não

possui

0. Não possui 2. Possui,

mas sem

descrição

1.

Apresenta

, mas não

descreve

01450.004292/2013-

47

2. Consta

com

descrição

Não foi

encontrado

sitio em todas

as áreas

analisadas no

volume I e II

do processo

possuem

ocorrências,

apresentação

dos materiais

coletados no

Processo II

Volume I

3. Tem

pormenorização

+ Conservação

4. Fotos

constextualizada

s

4. Fotos,

Plantas,

Desenhos

2. Possui 2. Possui 3. Possui,

com

descrição

2.

Apresenta

e descreve

01450.015092/2011-

58

2. Consta

com

descrição

p. 109 - Todo

material

arqueológico

resgatado

deverá, após o

estudo, ter sua

salvaguarda

garantida,

sendo

encaminhado a

instituições

museológicas

2. Tem

pormenorização

4. Fotos

contextualizadas

4. Fotos,

Plantas,

Desenhos

1. Consta

nos

relatórios

parciais

0. Não possui 1. Consta

nos

relatórios

parciais

1.

Apresenta

, mas não

descreve

Page 218: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

218

ou de

pesquisas, com

condições

apropriadas

para sua

proteção e

conservação

01450.004646/2013-

53

3. N. A Projeto três em

um, não

identificou,

após a

prospecção deu

parecer

negativo

4. N.A 5. N. A 5. N. A 3. N. A 3. N. A 5. N. A 3. N. A

01450.006913/2013-

27

3. N. A Não foram

encontrados

vestígios na

área

diretamente

afetada, porem

solicitou

monitoria da

instalação para

confirmação de

baixa

ocorrência e

salvamento se

necessário

4. N.A 5. N. A 5. N. A 3. N. A 3. N. A 5. N. A 3. N. A

01450.007841/2011-

73

1. Consta Fragmentos

resgatados com

tratamento, mas

sem descrição

da conservação

1. Tem

quantificação

4. Fotos

contextualizadas

3. Tem fotos

das estruturas

descobertas e

das

estratigrafias

2. Possui 0. Não possui 3. Possui,

com

descrição

1.

Apresenta

, mas não

descreve

01450.003339/2010-

11

2. Consta

com

descrição

p. 27 3. Tem

pormenorização

4. Fotos

contextualizadas

4. Fotos,

Plantas,

Desenhos

2. Possui 2. Possui 3. Possui,

com

descrição

2.

Apresenta

e descreve

Page 219: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

219

mais

Conservação

01450.013038/2007-

91

2. Consta

com

descrição

p. 16 2. Tem

pormenorização

2. Possui sem

escala

4. Fotos,

Plantas,

Desenhos

0. Não

possui

0. Não possui 2. Possui,

mas sem

descrição

0. Não

apresenta

01450.004675/2012-

34

1. Consta Interessante

observar que os

materiais foram

levados para o

laboratório em

santa Maria

para depois

retornarem ao

seu estado -

Relatório

Complementar

- p.211 - Nessa

etapa o material

passou por

limpeza,

catalogação,

registro

fotográfico

e análise

quantitativa de

acordo com

suas

especificidades.

Após esse

processo o

material foi

devidamente

acondicionado

de acordo com

sua natureza.

2. Tem

pormenorização

4. Fotos

contextualizadas

4. Fotos,

Plantas,

Desenhos

2. Possui 0. Não possui 3. Possui,

com

descrição

1.

Apresenta

, mas não

descreve

Page 220: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

220

01450.013085/2012-

01

2. Consta

com

descrição

p. 10 As

evidências

arqueológicas

foram

devidamente

registradas,

embaladas (de

acordo com sua

natureza e

estado de

conservação) e

tombadas em

número de

catálogo

próprio.

3. Tem

pormenorização

mais

Conservação

4. Fotos

contextualizadas

4. Fotos,

Plantas,

Desenhos

2. Possui 2. Possui 3. Possui,

com

descrição

1.

Apresenta

, mas não

descreve

Processos analisados para a obtenção da LO - Continuação

Triagem OBS: Registro OBS: Análise OBS: Acondicionament

o

OBS: Contrapartida

para guarda,

somente

endosso ou

fortalecimento

de unidade

existente

0. Não

apresenta

0. Não

apresenta

0. Não

apresenta

0. Não apresenta 0. Não descreve

1.

Apresenta

, mas não

descreve

1.

Apresenta

, mas não

descreve

1.

Apresenta

, mas não

descreve

1. Apresenta, mas

não descreve

1. Endosso

2.

Apresenta

e descreve

2.

Apresenta

e descreve

2.

Apresenta

e descreve

2. Apresenta e

descreve

2.

Fortalecimento

de unidade

existente

Page 221: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

221

3. N. A 3. N. A 3. N. A 3. N. A 3.

Desenvolviment

o de nova

unidade

4. N. A

1.

Apresenta

, mas não

descreve

0. Não

apresenta

1.

Apresenta

, mas não

descreve

1. Apresenta, mas

não descreve

1. Endosso

2.

Apresenta

e descreve

Vidros, cerâmicas,

louças e metais (ex:

ágate) deverão ser

todos coletados. Em

concentrações de

vidro, delimitar a

concentração e coletar

toda ela. SE for o caso

de aparecerem

milhares e milhares de

garrafa iguais, por

exemplo, coletar

apenas uma amostra de

cada tipo, contabilizar,

registrar e fotografar

(pois podemos estar

lidando com uma

unidade produtiva ou

um contexto

específico de

consumo, ex. uma

venda, um bar etc.).

2.

Apresenta

e descreve

Coleta de materiais A

coleta de materiais

será amostral para

alguns artefatos e,

justamente por esta

razão, é estritamente

necessária uma

quantificação dos

mesmos, por tipo. Esta

quantificação será

registrada através do

preenchimento de uma

ficha específica. Todas

as peças consideradas.

Diagnósticadas,

recebem numeração

sequencial,

englobando

também os acervos

advindos das etapas

anteriores.

2.

Apresenta

e descreve

2. Apresenta e

descreve

Todo o material foi

acondicionado em

sacos plásticos

apropriados

com etiquetas de

identificação, sendo

que as etiquetas em

papel são colocadas

em

saquinhos

apropriados que

evitam o contato

direto com as peças,

pois esse contato

poderia acarretar a

danificação dos

objetos

arqueológicos. Foram

fornecidas pelo

cliente 9 (oito)

amostras com as

designações indicadas

na Tabela 1, as

amostras estavam

acondicionadas e

devidamente

embaladas de forma

1. Endosso

Page 222: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

222

que não tomaram luz

no envio. As amostras

foram recebidas em

13/12/2010 e

identificadas no

laboratório sob os

códigos de 2947 a

2950 e 2960 a 2963.

2.

Apresenta

e descreve

p. 68 - bem como a

maior parte do

material recuperado, é

referente a meados do

século XX, não sendo,

portanto, relevante

para um trabalho mais

aprimorado de resgate

arqueológico.

1.

Apresenta

, mas não

descreve

Identificação e

quantificação do

material arqueológico

2.

Apresenta

e descreve

0. Não apresenta 1. Endosso

2.

Apresenta

e descreve

2.

Apresenta

e descreve

1.

Apresenta

, mas não

descreve

2. Apresenta e

descreve

Tratamento e

conservação in situs,

indicando aplicação

de placa de

sinalização

1. Endosso

2.

Apresenta

e descreve

Triagem do material

arqueológico

proveniente do resgate

e monitoramento

arqueológico para o

descarte de vestígios,

neste caso, se fossem

contemporâneos ou se

não acrescentassem

novas informações à

coleção de

referência de cada

sítio (Figura 2).

2.

Apresenta

e descreve

Numeração das peças

conforme o número da

etiqueta utilizada em

campo (Figura 5).

Cada peça contou,

portanto, com a sigla

definida para cada

sítio

arqueológico ou

ocorrência

identificada, seguida

do número da etiqueta

que foi

associada a cada tipo

2.

Apresenta

e descreve

Processo 2,

Volume XI

2. Apresenta e

descreve

Após todo o processo

que abarca limpeza,

identificação e

análise, os artefatos

foram devidamente

acondicionados em

sacos plásticos dentro

de caixas

plásticas numeradas

(Figuras 7 e 8)

1. Endosso

Page 223: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

223

vestígio. Por exemplo,

para uma ocorrência

no Sítio

Jatobá 1, etiqueta

2345, peça 1, a

numeração

correspondente seria

SJA1-

2345.1.

1.

Apresenta

, mas não

descreve

p. 119 1.

Apresenta

, mas não

descreve

2.

Apresenta

e descreve

1. Apresenta, mas

não descreve

1. Endosso

3. N. A 3. N. A 3. N. A 3. N. A 4. N. A

3. N. A 3. N. A 3. N. A 3. N. A 4. N. A

0. Não

apresenta

1.

Apresenta

, mas não

descreve

2.

Apresenta

e descreve

1. Apresenta, mas

não descreve

1. Endosso

2.

Apresenta

e descreve

2.

Apresenta

e descreve

2.

Apresenta

e descreve

p. 74 - Em relação

à limpeza, registro

e guarda do

material

respondemos

acima. No que se

refere à “forma de

acondicionamento

do material

arqueológico”,

esclarecemos que

nosso sistema de

guarda inclui o

uso de caixas de

plástico

padronizadas para

a maior parte das

2. Apresenta e

descreve

Até o momento o caso

mais completo de

apresentação da

conservação em

projeto de resgate, o

grupo IAB pegou a

pesquisa após outra

equipe ter

prospectado

1. Endosso

Page 224: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

224

classes de

material.

0. Não

apresenta

2.

Apresenta

e descreve

1.

Apresenta

, mas não

descreve

0. Não apresenta 1. Endosso

1.

Apresenta

, mas não

descreve

2.

Apresenta

e descreve

p. 12 - As evidências

arqueológicas serão

devidamente

registradas, embaladas

(de

acordo com sua

natureza e estado de

conservação) e

tombadas em número

de

catálogo próprio do

Laboratório de

Estudos e Pesquisas

Arqueológicas da

Universidade Federal

de Santa Maria, RS.

2.

Apresenta

e descreve

1. Apresenta, mas

não descreve

1. Endosso

2.

Apresenta

e descreve

A análise dos artefatos

metálicos nesse

projeto consistiu em

uma triagem

inicial; depois, em sua

distribuição por

categorias gerais e,

finalmente, por sua

p. 246 - A análise dos

artefatos metálicos

nesse projeto consistiu

em uma triagem

inicial; depois, em sua

distribuição por

2.

Apresenta

e descreve

2.

Apresenta

e descreve

2. Apresenta e

descreve

1. Endosso

Page 225: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

225

categorias gerais e,

finalmente, por sua

função.

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226

ANEXO V

Formulário de Fiscalização em Instituição de Guarda e Pesquisa de Bens Arqueológicos

FORMULÁRIO

DE FISCALIZAÇÃO EM INSTITUIÇÕES DE

GUARDA E PESQUISA DE BENS

ARQUEOLÓGICOS

UNIDADE EXECUTORA (CNA ou Superintendência):

DADOS GERAIS

Nome da Instituição:

Data de fundação:

CNPJ ou outros cadastros:

Responsável:

Endereço principal:

Telefone/Fax:

Endereço eletrônico:

Sítio eletrônico:

A instituição possui rendimentos ou mantenedor?

A sede é própria?

A instituição cobra pelo endosso institucional?

Existem unidades da instituição em outro endereço?

Nº de projetos vinculados:

Anos de entrada dos acervos:

Tipologia de acervos arqueológicos salvaguardados pela instituição:

1 ESTRUTURA DO EDIFÍCIO Assinale OBSERVAÇÕES

1.1 Edifício com estrutura construída para este

fim (Instituição de Guarda e Pesquisa)

( ) Sim

( ) Não

1.2 O edifício é tombado ( ) Sim

( ) Não

1.3 O edifício está localizado em área alagadiça ou

próximo a e/ou fontes de água

( ) Sim

( ) Não

1.4 O edifício está localizado em área de elevada

poluição atmosférica ou local suscetível a vibrações

( ) Sim

( ) Não

1.5 Materiais utilizados para redução de risco e

melhora da climatização (materiais construtivos não

inflamáveis, isolamento térmico, porta corta fogo etc.)

( ) Sim

( ) Não

1.6 Auto de vistoria do corpo de bombeiros

atestando que o edifício possui as condições de

segurança contra incêndio

( ) Sim

( ) Não

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227

1.7 Vistorias periódicas no estado de

conservação do edifício? Especificar o profissional

que as realiza.

( ) Sim

( ) Não

1.8 Possui plano de evacuação de pessoas ( ) Sim

( ) Não

1.9 Possui área limpa para embalagem,

etiquetagem e manuseio

( ) Sim

( ) Não

1.10 Observações Gerais:

2. SETORES Assinale OBSERVAÇÕES

2.1. Laboratório de conservação e restauração ( ) Sim

( ) Não

2.2. Laboratório de pesquisa ( ) Sim

( ) Não

2.3. Área expositiva ( ) Sim

( ) Não

2.4. Reserva Técnica ( ) Sim

( ) Não

2.5. Área para refeições ( ) Sim

( ) Não

Possui botijão de gás?

2.6. Recepção ( ) Sim

( ) Não

2.7. Toalete ( ) Sim

( ) Não

2.8. Outros ( ) Sim

( ) Não

2.9. Observações gerais (acessibilidade/outros setores):

3. EQUIPE Nº OBSERVAÇÕES

3.1 Secretário (a)

3.2 Museólogos

3.3 Arqueólogos

3.4 Conservadores

3.5 Restauradores

3.6 Equipe de segurança Possui treinamento em relação ao acervo: ( ) sim ( ) não

3.7 Equipe de limpeza Possui treinamento em relação ao acervo: ( ) sim ( ) não

3.8 Outros:

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228

3.9 A equipe está treinada a utilizar os sistemas auxiliares (de segurança, climatização, mecanismos contra incêndio)?

Especificar.

4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Assinale ESPECIFIQUE

4.1 Com visitantes em geral ( ) Sim

( ) Não

4.2 Com Instituições de Ensino ( ) Sim

( ) Não

4.3 Com pesquisadores ( ) Sim

( ) Não

4.4 Pesquisas ( ) Sim

( ) Não

4.5 Publicações ( ) Sim

( ) Não

4.6 Exposições ( ) Sim

( ) Não

4.7 Conservação preventiva

(medidas de prevenção que não intervém diretamente

no acervo. Ex.: controle ambiental,

acondicionamento/armazenamento adequado etc.)

( ) Sim

( ) Não

4.8 Conservação curativa

(intervenção no acervo para fins de “curar”

deteriorações. Ex.: estabilizar metais, dessalinizar

cerâmica, consolidação de ossos etc.)

( ) Sim

( ) Não

4.9 Restauração

(ações de reintegração pictórica, montagem de

cerâmica etc., seguindo os preceitos éticos da área)

( ) Sim

( ) Não

4.10 Outros ( ) Sim

( ) Não

4.11 Possui microscópio e aparelhos de análise ( ) Sim

( ) Não

4.12 Possui instrumentos e químicos próprios

para conservação e restauração? Especificar como são

armazenados.

( ) Sim

( ) Não

5. GESTÃO DO ACERVO Assinale ESPECIFIQUE

5.1 Política de acervos ( ) Sim

( ) Não

5.2 Plano Museológico ( ) Sim

( ) Não

5.3 Normas em relação ao recebimento de materiais ( ) Sim

( ) Não

5.4 Normas para empréstimo de materiais ( ) Sim

( ) Não

5.5 Possui plano de evacuação de acervos ( ) Sim

( ) Não

5.6 O acervo possui seguro ( ) Sim

( ) Não

5.7 Os acervos oriundos de pesquisas constam na

instituição

( ) Sim

( ) Não

6. PROTOCOLOS Assinale OBSERVAÇÕES

6.1 Protocolos para manuseio e movimentação de

acervo

( ) Sim

( ) Não

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229

6.2 Protocolos de utilização da RT ( ) Sim

( ) Não

6.3 Protocolos de limpeza dos espaços ( ) Sim

( ) Não

6.4 Protocolos de higienização dos acervos ( ) Sim

( ) Não

6.5 Protocolos para registros de intervenções de

conservação e restauração

( ) Sim

( ) Não

7. DOCUMENTAÇÃO Assinale OBSERVAÇÕES

7.1 Acervo possui marcação ou etiqueta ( ) Sim

( ) Não

7.2 Inventário ( ) Sim

( ) Não

7.3 Inventário de acordo com o modelo fornecido pelo

Iphan

( ) Sim

( ) Não

7.4 Sistema de identificação e localização do acervo

(ex. etiquetas em caixas, estantes etc.)

( ) Sim

( ) Não

7.5 Sistema de base de dados informatizado ( ) Sim

( ) Não

7.6 Documentos da pesquisa arqueológica arquivados ( ) Sim

( ) Não

8 HISTÓRICO Assinale N° de vezes ESPECIFIQUE

8.1 Roubo/furto/vandalismo?

Especificar local: RT, exposição etc.

( ) Sim

( ) Não

8.2 Desastres naturais (enchentes, tremores etc.)?

Especificar reflexos

( ) Sim

( ) Não

8.3 Incêndios ( ) Sim

( ) Não

8.4 Deterioração do prédio

(Infiltração/fissuras/encanamento/telhados)?

Especificar sala, deterioração e causas.

( ) Sim

( ) Não

8.5 Aplicação de pesticida no edifício?

Especificar local (RT, exposição etc.) e produto

utilizado.

( ) Sim

( ) Não

8.6 Aplicação de pesticida no acervo?

Especificar tipologia do acervo e produto utilizado.

( ) Sim

( ) Não

8.7 Observações Gerais:

Page 230: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

230

9 LABORATÓRIO DE PESQUISA (LP) Assinale ESPECIFIQUE

9.1 Responsável:

9.2 Quem tem acesso?

9.3 Regras para acesso (proibição de entrada com

alimentos, cigarro, bolsas etc.)

( ) Sim

( ) Não

9.4 Sala/espaço usado para outras atividades? Quais? ( ) Sim

( ) Não

9.5 O espaço está organizado ( ) Sim

( ) Não

9.6 Possui instrumentos e aparelhos de análise ( ) Sim

( ) Não

9.7 Possui área limpa para embalagem,

etiquetagem e manuseio

( ) Sim

( ) Não

9.8 Medidores de Umidade Relativa e temperatura ( ) Sim

( ) Não

Situação estrutural (LP) Assinale Observações/Especificações

9.9 Acessibilidade ( ) Sim

( ) Não

9.10 Integridade e bom funcionamento das janelas ( ) Sim

( ) Não

9.10.1 Hábitos de abertura ( ) Sempre ( ) Às vezes ( ) Nunca

9.10.2 Cortinas/filtro UV/controles de poluentes/telas?

Especificar.

( ) Sim

( ) Não

9.11 Tipos de iluminação ( ) Natural ( ) Artificial ( ) Ambas

9.11.1 Há incidência de luz direta no acervo ( ) Sim

( ) Não

9.12 Integridade de paredes/teto/piso ( ) Sim

( ) Não

9.13 Integridade de sistema elétrico ( ) Sim

( ) Não

9.14 Integridade da rede hidráulica (encanamento,

registros, torneiras)

( ) Sim

( ) Não

9.15 Integridade e bom funcionamento das portas ( ) Sim

( ) Não

Mobiliário e acondicionamento (LP) Assinale Observações/Especificações

9.16 Quantificar o mobiliário e especificar seu material constitutivo:

9.17 Há espaço de circulação entre o mobiliário ( ) Sim

( ) Não

9.18 Há espaço entre mobiliário/acervo e parede e

mobiliário/acervo e chão

9.19 Suportes próprios para peças grandes ( ) Sim

( ) Não

9.20 Listar os materiais em contato direto com o acervo (ex.: plástico, papel, isopor etc.):

Page 231: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

231

9.20.1 Os sacos plásticos utilizados são perfurados

para evitar microclima

Sistemas auxiliares (LP) Assinale Especifique

9.21 Medidores de Umidade Relativa e temperatura ( ) Sim

( ) Não

9.22 Equipamentos de climatização ( ) Não ( ) ventilador; ( ) ar-condicionado;

( ) desumidificador; ( ) outros.

9.23 Sistemas de segurança ( ) Não ( ) Vigilantes; ( ) Câmeras; ( ) Detector de presença; ( ) Alarmes;

( ) Iluminação de emergência; ( ) Sinalização de saída;

( ) Detector de fumaça.

9.23.1 Sistema de alarme em contato automático

com a seguradora

( ) Sim

( ) Não

9.24 Sistema de combate a incêndio? Especificar

tipo.

( ) Sim

( ) Não

9.24.1 Alarme contra incêndio em contato

automático com seguradora

( ) Sim

( ) Não

9.25 Observações Gerais:

10 RESERVA TÉCNICA (RT) Assinale OBSERVAÇÕES

10.1 Responsável

10.2 Quem tem acesso?

10.3 Dimensões da sala:

10.4 Localizada em qual andar?

10.5 Localizada em cômodo interno (sem janelas ou

portas para o exterior)

( ) Sim

( ) Não

10.6 Regras para acesso (proibição de entrada com

alimentos, cigarro, bolsas etc.)

( ) Sim

( ) Não

10.7 É permitido fotografar ( ) Sim

( ) Não

10.8 Sala/espaço usado para outras atividades? Quais? ( ) Sim

( ) Não

10.9 Caracteriza-se como mero depósito de peças,

sem padrão de RT

( ) Sim

( ) Não

Situação estrutural (RT) Assinale Observações/Especificações

10.10 Acessibilidade ( ) Sim

( ) Não

10.11 Integridade e bom funcionamento das janelas ( ) Sim

( ) Não

( ) Não se

aplica

10.11.1 Hábitos de abertura ( ) sempre ( ) às vezes ( ) nunca

10.11.2 Cortinas/filtro UV/controles de

poluentes/telas? Especificar.

( ) Sim

( ) Não

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232

10.12 Tipos de iluminação ( ) Natural ( ) Artificial ( ) Ambas

10.12.1 Há incidência de luz direta no acervo ( ) Sim

( ) Não

10.13 Integridade de paredes/teto/piso ( ) Sim

( ) Não

10.14 Integridade de sistema elétrico ( ) Sim

( ) Não

10.15 Possui encanamento, torneira ou ralo na RT ( ) Sim

( ) Não

10.16 A parede da RT faz divisória com área molhada

(que possua rede hidráulica e esgoto)

( ) Sim

( ) Não

10.17 Integridade e bom funcionamento das portas ( ) Sim

( ) Não

10.17.1 A(s) porta(s) interliga(m) outro(s)

ambiente(s)? Quais?

( ) Sim

( ) Não

10.18 Há espaço dentro da RT para recebimento de

novos acervos

( ) Sim

( ) Não

10.19 Há possibilidade de expansão da RT ( ) Sim

( ) Não

Mobiliário e acondicionamento (RT) Assinale Especifique

10.20 Há empilhamento de caixas ( ) Sim

( ) Não

10.21 Quantificar o mobiliário e especificar seu material constitutivo:

10.22 Os mobiliário é firme e seguro ( ) Sim

( ) Não

10.23 O mobiliário é disposto longe de fontes de água,

calor e luz

( ) Sim

( ) Não

10.24 Há espaço de circulação entre o mobiliário ( ) Sim

( ) Não

10.25 Há espaço entre mobiliário/acervo e parede e

mobiliário/acervo e chão

( ) Sim

( ) Não

10.26 O acervo é armazenado de acordo com sua

fragilidade

( ) Sim

( ) Não

10.27 Suportes próprios para peças grandes ( ) Sim

( ) Não

10.28 Listar os materiais em contato direto com o acervo (ex.: plástico, papel, isopor etc.):

10.28.1 Os sacos plásticos utilizados são perfurados

para evitar microclima

( ) Sim

( ) Não

10.29 Sistema de amortecimento de impactos

(espumas, placas de polietileno etc.)? Especificar.

( ) Sim

( ) Não

Page 233: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

233

10.30 O acervo acondicionado em conjunto pertence

à mesma tipologia

( ) Sim

( ) Não

10.31 O acervo metálico é armazenado em conjunto

(várias peças metálicas no mesmo invólucro)

( ) Sim

( ) Não

10.32 Outras tipologias passíveis de contaminação

são armazenadas juntas

( ) Sim

( ) Não

Sistemas auxiliares (RT) Assinale Especifique

10.33 Medidores de Umidade Relativa e temperatura ( ) Sim

( ) Não

10.34 Equipamentos de climatização ( ) Não ( ) ventilador; ( ) ar-condicionado;

( ) desumidificador; ( ) outros.

10.35 Sistemas de segurança ( ) Não ( ) Vigilantes; ( ) Câmeras; ( ) Detector de presença;

( ) Alarmes; ( ) Iluminação de emergência; ( ) Sinalização de saída;

( ) Detector de fumaça.

10.36 Sistema de alarme em contato automático com a

seguradora

( ) Sim

( ) Não

10.37 Sistema de combate a incêndio? Especificar

tipo.

( ) Sim

( ) Não

10.37.1 Alarme contra incêndio em contato

automático com seguradora

( ) Sim

( ) Não

Outras informações (RT) Assinale Especifique

10.38 Vistoria periódica na RT?

Especificar periodicidade, responsável e o que

costuma ser observado

( ) Sim

( ) Não

10.39 A RT é higienizada?

Especificar periodicidade e se durante a limpeza são

utilizados água e produtos químicos

( ) Sim

( ) Não

10.40 O acervo presente na RT é higienizado?

Especificar periodicidade, quem o faz e qual método

utilizado

( ) Sim

( ) Não

10.41 A RT possui frestas em portas, janelas, ar-

condicionado etc. que estejam abertas

( ) Sim

( ) Não

10.42 Possui lixeira(s) ( ) Sim

( ) Não

10.43 Deterioração do acervo? Tirar foto, citar

tipologia do acervo, armazenamento, deterioração e

causas e as medidas adotadas.

( ) Sim

( ) Não

10.44 Outros possíveis riscos ao acervo

( ) Sim

( ) Não

10.45 Observações gerais:

11 ÁREAS EXPOSITIVAS (AE) Assinale ESPECIFIQUE

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234

11.1 Regras para acesso (proibição de entrada com

alimentos, cigarro, bolsas etc.)

( ) Sim

( ) Não

11.2 É permitido fotografar ( ) Sim

( ) Não

11.3 Sala/espaço usado para outras atividades?

Quais?

( ) Sim

( ) Não

11.4 Registro de visitações ( ) Sim

( ) Não

11.5 O acervo é exposto em vitrines? Especificar

suportes utilizados

( ) Sim

( ) Não

() Ambos

11.6 Suportes próprios para peças grandes ( ) Sim

( ) Não

11.7 Há isolamento entre mobiliário e o acervo?

Especificar materiais utilizados.

( ) Sim

( ) Não

11.8 Expografia para público com necessidades

especiais

( ) Sim

( ) Não

11.9 Expografia interativa ( ) Sim

( ) Não

11.10 Monitores/facilitadores na exposição ( ) Sim

( ) Não

Situação estrutural (AE) Assinale Observações/Especificações

11.11 Acessibilidade ( ) Sim

( ) Não

11.12 Integridade e bom funcionamento das janelas ( ) Sim

( ) Não

( ) Não se

aplica

11.12.1 Hábitos de abertura ( ) sempre ( ) às vezes ( ) nunca

11.12.2 Cortinas/filtro UV/controles de

poluentes/telas? Especificar.

( ) Sim

( ) Não

11.13 Tipos de iluminação ( ) Natural ( ) Artificial ( ) Ambas

11.13.1 Há incidência de luz direta no acervo

11.14 Integridade de paredes/teto/piso ( ) Sim

( ) Não

11.15 Integridade de sistema elétrico ( ) Sim

( ) Não

11.16 Possui encanamento, torneira ou ralo na área

expositiva

( ) Sim

( ) Não

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235

11.17 Integridade e bom funcionamento das portas ( ) Sim

( ) Não

11.17.1 A(s) porta(s) interliga(m) outro(s)

ambiente(s)? Quais?

( ) Sim

( ) Não

11.18 Há possibilidade de expansão da área

expositiva

( ) Sim

( ) Não

Sistemas auxiliares (AE) Assinale Especifique

11.19 Medidores de Umidade Relativa e temperatura ( ) Sim

( ) Não

11.20 Equipamentos de climatização

Período do dia/noite em que permanece ligado:

( ) Não ( ) ventilador; ( ) ar condicionador; ( ) desumidificador;

( ) outros.

11.21 Sistemas de segurança ( ) Não ( ) Vigilantes; ( ) Câmeras; ( ) Detector de presença;

( ) Alarmes; ( ) Iluminação de emergência; ( ) Sinalização de saída;

( ) Detector de fumaça.

11.21.2 Sistema de alarme em contato automático com

a seguradora

( ) Sim

( ) Não

11.22 Sistema de combate a incêndio? Especificar

tipo.

( ) Sim

( ) Não

11.22.1 Alarme contra incêndio em contato

automático com seguradora

( ) Sim

( ) Não

Outras informações (AE) Assinale Especifique

11.23 Vistoria periódica na exposição?

Especificar periodicidade, o responsável e o que

costuma ser observado

( ) Sim

( ) Não

11.24 A exposição é higienizada?

Especificar periodicidade e se durante a limpeza são

utilizados água e produtos químicos

( ) Sim

( ) Não

11.25 O acervo presente na exposição é

higienizado?

Especificar periodicidade, quem o faz, qual tipologia

material é priorizada na higienização e qual método

utilizado

( ) Sim

( ) Não

11.26 Deterioração do acervo? Tirar foto, citar

tipologia do acervo, armazenamento, deterioração e

causas e as medidas adotadas.

( ) Sim

( ) Não

11.27 Outros possíveis riscos ao acervo

( ) Sim

( ) Não

12. OUTROS AMBIENTES QUE CONTENHA

ACERVO ARQUEOLÓGICO

Assinale Especifique

12.1 Sala analisada (laboratório de conservação e restauro, depósito etc.):

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236

12.2 Responsável pela sala:

12.3 Quem tem acesso?

12.4 Sala/espaço usado para quais atividades:

12.5 Permitido fotografar ( ) Sim

( ) Não

12.6 Regras para acesso (proibição de entrada com

alimentos, cigarro, bolsas etc.)

( ) Sim

( ) Não

12.7 Cumpre a função para qual foi destinada ( ) Sim

( ) Não

12.8 Dimensões da sala

Situação estrutural Assinale Observações/Especificações

12.9 Possui encanamento, torneira ou ralo ( ) Sim

( ) Não

12.10 Acessibilidade ( ) Sim

( ) Não

12.11 Integridade e bom funcionamento das janelas ( ) Sim

( ) Não

( ) Não se

aplica

12.11.1 Hábitos de abertura ( ) sempre ( ) nunca ( ) às vezes

12.11.2 Cortinas/filtro UV/controles de

poluentes/telas? Especificar.

( ) Sim

( ) Não

12.12 Tipos de iluminação ( ) Sim

( ) Não

( ) Natural ( ) Artificial ( ) Ambas

12.12.1 Há incidência de luz direta no acervo ( ) Sim

( ) Não

12.13 Integridade de paredes/teto/piso ( ) Sim

( ) Não

12.14 Integridade de sistema elétrico ( ) Sim

( ) Não

12.15 Integridade e bom funcionamento das portas ( ) Sim

( ) Não

12.15.1 A(s) porta(s) interliga(m) outro(s)

ambiente(s)? Quais?

( ) Sim

( ) Não

12.16 Há espaço para recebimento de novos

acervos

( ) Sim

( ) Não

12.17 Há possibilidade de expansão do espaço ( ) Sim

( ) Não

Mobiliário e acondicionamento Assinale Especifique

12.18 Quantificar o mobiliário e especificar seu material constitutivo:

12.19 Espaço de circulação entre o mobiliário ( ) Sim

( ) Não

12.20 Há espaço entre mobiliário/acervo e parede e

mobiliário/acervo e chão

( ) Sim

( ) Não

12.21 Suportes próprios para peças grandes ( ) Sim

( ) Não

12.22 Listar os materiais em contato direto com o acervo (ex.: plástico, papel, jornal, isopor etc.):

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237

12.22.1 Os sacos plásticos utilizados são perfurados

para evitar microclima ( ) Sim

( ) Não

12.23 Sistema de amortecimento de impactos

(espumas, placas de polietileno etc.)? Especificar.

( ) Sim

( ) Não

12.24 O acervo armazenado em conjunto pertence à

mesma tipologia

( ) Sim

( ) Não

12.25 O acervo metálico é armazenado em conjunto

(várias peças metálicas no mesmo invólucro)

( ) Sim

( ) Não

12.26 Outras tipologias passíveis de contaminação

são armazenadas juntas

( ) Sim

( ) Não

12.27 Outros ( ) Sim

( ) Não

Sistemas auxiliares Assinale Especifique

12.28 Medidores de Umidade Relativa e temperatura ( ) Sim

( ) Não

12.29 Sistemas de climatização ( ) Sim

( ) Não

( ) ventilador; ( ) ar condicionador; ( ) desumidificador;

( ) outros.

Período do dia/noite em que permanece ligado:

12.30 Sistemas de segurança ( ) Sim

( ) Não

( ) Vigilantes; ( ) Câmeras; ( ) Detector de presença; ( )

Alarmes; ( ) Iluminação de emergência;

( ) Sinalização de saída; ( ) Detector de fumaça.

12.31 Sistema de alarme em contato automático com

a seguradora

( ) Sim

( ) Não

12.32 Sistema de combate a incêndio? Especificar

tipo.

( ) Sim

( ) Não

12.32.1 Alarme contra incêndio em contato

automático com seguradora

( ) Sim

( ) Não

Outras informações Assinale Especifique

12.33 Vistoria periódica? Especificar periodicidade,

responsável e o que costuma ser observado.

( ) Sim

( ) Não

12.34 O espaço é higienizado? Especificar

periodicidade e se durante a limpeza são utilizados água e

produtos químicos.

( ) Sim

( ) Não

12.35 O espaço está organizado ( ) Sim

( ) Não

12.36 O acervo presente nesse espaço é higienizado?

Especificar periodicidade, quem o faz, qual tipologia material

é priorizada na higienização e qual método utilizado.

( ) Sim

( ) Não

12.37 Deterioração do acervo? Tirar foto, citar

tipologia do acervo, armazenamento, deterioração e

causas e as medidas adotadas.

( ) Sim

( ) Não

12.38 Outros possíveis riscos ao acervo

12.39 Observações gerais:

Data:

Responsável pelo preenchimento:

Assinatura:

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238

ANEXO VI

Matriz de causa e efeito relacionada aos agentes de deterioração

Agentes

de Risco

ESTRUTURA

DO

EDIFICIO

Criminosos

(Vandalismo /

Roubo)

FOGO/INCEN

DIO Agua Pragas Poluentes

Temperatur

a e umidade

relativa

flutuantes

MANIPULAÇÃO

(Descrito como

Força Física -

cartilha

PGROMB)

Dissociação

Descrição

Instituição de

guarda com

problemas

estruturais que

comprometam

o acervo

Atos (furto e

roubo)

premeditados;

“crimes de

oportunidade”;

dano

intencional

causado por

vandalismo e

pichações de

obras de arte,

sítios

históricos e

edifícios.

Incêndio

Infiltrações;

vazamentos;

inundações;

respingos.

Fungos;

bactérias;

insetos;

roedores;

aves e

morcegos.

Poeira e demais

elementos

presentes na

poluição do ar;

uso de materiais

inadequados em

intervenções de

conservação/

restauração e

acidentes

envolvendo o

derramamento ou

vazamento de

produtos

utilizados em

obras,

manutenção e/ou

limpeza no

ambiente.

Temperatura

elevada

baixa

temperatura

e oscilações

de

temperatura.

/ Umidade

relativa

elevada,

baixa

umidade

relativa

e oscilações

de umidade.

Danos por ação

mecânica; choque;

vibração; tensão;

compressão; fricção;

abrasão.

Desorganização

de sistemas

organizados –

tendência natural

de qualquer

sistema, com o

passar do tempo.

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239

Possiveis

Causas

Falta de

vistoria /

inatividade de

local proxima a

área de guarda /

infiltração /

material de má

qualidade na

construção /

imovel

tombado e

demora na

burocracia para

restauração ou

reparo

localizado

Negligência

ou

manutenção

deficitária do

edifício;

segurança

inadequada

dos objetos em

exposição;

controle

ineficiente do

perímetro;

localização

inadequada de

reservas

técnicas e

locais de

acesso restrito;

falta de

capacitação do

pessoal;

situação

política e

social em

conflito.

Deficiências na

prevenção,

detecção,

contenção e

combate a

incêndios; falta

de manutenção

preventiva em

edifícios e

equipamentos;

natureza dos

acervos e dos

edifícios; falta

de sistemas de

detecção e

supressão

automática de

incêndios;

utilização

inadequada de

equipamentos

que emitem

calor; falta de

capacitação de

funcionários

para responder

no princípio de

incêndio.

Infiltração

de água via

telhado

danificado,

janelas

defeituosas

etc.;

enchentes;

vazamento

ou ruptura

de

tubulações;

transbordam

ento de pias

e vasos

sanitários;

descuidos

durante

procediment

os de

limpeza do

edifício e

instalações;

sistema de

climatização

avariado ou

sem

manutenção.

ventilação

; limpeza

insuficient

e; restos

de

alimentos;

falta de

manutenç

ão do

edifício;

janelas e

portas mal

vedadas.

A ação

destes

agentes

pode ser

deflagrada

a partir de

ações de

outros

agentes,

como

temperatu

ra e

umidade

elevadas e

água.

Origem externa

(fontes industriais,

domésticas,

ligadas aos

transportes etc.)

ou interna (ligada

à presença de

visitantes, aos

materiais de

exposição e

construção, ou aos

próprios materiais

que constituem os

acervos); limpeza

insuficiente.

Luz solar,

clima local,

iluminação

elétrica (em

particular,

lâmpadas

incandescent

es),

máquinas e

equipamento

s, sistema de

climatização

avariado ou

com

funcionamen

to

descontínuo.

/ Clima

local;

instalações

hidráulicas

do edifício;

equipamento

s de ar

condicionad

o

avariados ou

com

funcionamen

to

descontínuo;

fontes de

calor etc.

Transporte e

manuseio incorreto;

armazenamento

inadequado;

problemas no

suporte expositivo;

falhas do edifício;

movimento do solo

devido a

terremotos; guerra e

vandalismo.

Deterioração ou

remoção de

etiquetas e

rótulos;

inexistência de

cópias de

segurança de

registros

informativos de

coleções

(inventários etc.)

em caso de

sinistro; erros no

registro de

informações;

obsolescência

tecnológica para

o acesso de

registros;

extravio de

objetos; gravação

e coleta de dados

do objeto de

maneiras não

permanentes;

erros na

transcrição;

inexistência de

inventários;

movimentação do

acervo sem

registro etc.

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240

Questões

do

Formulár

io

relaciona

das aos

agentes

de risco

1.1. Edifício

com estrutura

construída para

este fim

8.1.

Roubo/furto/v

andalismo?

(X)

1.6. Auto de

vistoria do

corpo de

bombeiros

atestando que o

edifício possui

as condições de

segurança

contra incêndio:

1.3. O

edifício está

localizado

em área

alagadiça ou

próximo à

árvores e/ou

fontes de

água? (X)

8.5.

Aplicação

de

pesticida

no

edifício?

1.4. O edifício

está localizado em

área de elevada

poluição

atmosférica ou

local susceptível a

vibrações? (X)

1.5.

Materiais

utilizados

para redução

de risco e

melhora da

climatização

? (Materiais

construtivos

não

inflamáveis,

isolamento

térmico,

porta corta

fogo, etc.):

1.9. Possui área

limpa para

embalagem,

etiquetagem e

manuseio:

5.1. Política de

acervos:

1.2. O edifício

é tombado? (X)

Regras para

acesso

(proibição de

entrada com

alimentos,

cigarro, bolsas

etc.):

1.8. Possui

plano de

evacuação de

pessoas?

8.2.

Desastres

naturais

(enchentes,

tremores

etc.): (X)

8.6.

Aplicação

de

pesticida

no

acervo?

(X)

6.3. Protocolos

de limpeza dos

espaços:

2.1. Laboratório de

conservação e

restauração:

5.2. Plano

Museológico:

1.7. Vistorias

periódicas no

estado de

conservação do

edifício?

3.6/2 - Possui

treinamento

em relação ao

acervo: *

8.3. Incêndios:

(X)

2.2. Laboratórios de

pesquisa:

5.3. Normas em

relação ao

recebimento de

materiais:

8.4.

Deterioração

do prédio

(Infiltração/fiss

uras/encaname

nto/telhados)?

(X)

2.3. Área

expositiva:

5.4. Normas para

empréstimo de

materiais:

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241

3.7 - Equipe de

Limpeza: Possui

treinamento em

relação ao acervo:

5.5. Possui plano

de evacuação de

acervos:

7.5. Sistema de base

de dados

informatizado:

5.7. Os acervos

oriundos de

pesquisas

constam na

instituição:

6.3. Protocolos de

limpeza dos

espaços:

6.2. Protocolos

de utilização da

Reserva

Técnica:

6.4. Protocolos de

higienização dos

acervos:

7.1. Acervo

possui marcação

ou etiqueta:

6.5. Protocolos para

registros de

intervenções de

conservação e

restauração:

7.2. Inventário:

6.1. Protocolos para

manuseio e

movimentação de

acervo:

7.4. Sistema de

identificação e

localização do

acervo (ex.

etiquetas em

caixas, estantes

etc.):

2.4. Reserva

Técnica:

7.6. Documentos

da pesquisa

arqueológica

arquivados:

4.11. Possui

microscópio e

aparelhos de

análise:

Page 242: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

242

4.12. Possui

instrumentos e

químicos próprios

para conservação e

restauração? :

Laborató

rio de

Pesquisa

9.4.

Sala/espaço

usado para

outras

atividades. (X)

9.15.

Integridade e

bom

funcionamento

das portas:

9.13.

Integridade de

sistema elétrico:

9.14.

Integridade

da rede

hidráulica

(encanament

o, registros,

torneiras):

9.3. Regras para

acesso (proibição

de entrada com

alimentos,

cigarro, bolsas

etc.):

9.8.

Medidores

de Umidade

Relativa e

temperatura:

9.6. Possui

instrumentos e

aparelhos de

análise:

9.5. O espaço

está organizado:

9.9.

Acessibilidade:

9.23. Sistemas

de segurança:

9.24. Sistema de

combate a

incêndio:

9.10.2.

Cortinas/filtro

UV/controles de

poluentes/telas?

9.11.1. Há

incidência de

luz direta no

acervo: (X)

9.7. Possui área

limpa para

embalagem,

etiquetagem e

manuseio:

9.10.

Integridade e

bom

funcionamento

das janelas:

9.23.1.

Sistema de

alarme em

contato

automático

com a

seguradora:

9.24.1. Alarme

contra incêndio

em contato

automático com

seguradora:

9.18. Há

espaço entre

mobiliário/ac

ervo e

parede e

mobiliário/ac

ervo e chão:

9.17. Há espaço de

circulação entre o

mobiliário:

9.12.

Integridade de

paredes/teto/pis

o:

9.20.1. Os

sacos

plásticos

utilizados

são

perfurados

para evitar

microclima:

9.19. Suportes

próprios para peças

grandes:

Page 243: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

243

9.21.

Medidores

de Umidade

Relativa e

temperatura:

9.22.

Equipamento

s de

climatização:

Reserva

Técnica

10.10.

Acessibilidade:

10.17.

Integridade e

bom

funcionamento

das portas:

10.14.

Integridade de

sistema

elétrico:

10.15.

Possui

encanamento

, torneira ou

ralo na RT:

(X)

10.39. A

RT é

higienizad

a?

(X)

10.11.2.

Cortinas/filtro

UV/controles de

poluentes/telas?

10.12.1. Há

incidência de

luz direta no

acervo:

(X)

10.20. Há

empilhamento de

caixas:

(X)

10.18. Há espaço

dentro da RT

para recebimento

de novos

acervos:

10.11.

Integridade e

bom

funcionamento

das janelas:

10.35.

Sistemas de

segurança:

10.37. Sistema

de combate a

incêndio?

10.16. A

parede da

RT faz

divisória

com área

molhada

(que possua

rede

hidráulica e

esgoto):

(X)

10.42.

Possui

lixeira(s):

(X)

10.40. O acervo

presente na RT é

higienizado?

10.23. O

mobiliário é

disposto

longe de

fontes de

água, calor e

luz:

10.22. O mobiliário

é firme e seguro:

10.19. Há

possibilidade de

expansão da RT:

(X)

Page 244: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

244

10.13.

Integridade de

paredes/teto/pis

o:

10.36. Sistema

de alarme em

contato

automático

com a

seguradora:

10.37.1. Alarme

contra incêndio

em contato

automático com

a seguradora:

10.41. A

RT possui

frestas em

portas,

janelas,

ar-

condicion

ado

etc. (X)

10.25. Há

espaço entre

mobiliário/ac

ervo e

parede e

mobiliário/ac

ervo e chão:

10.24. Há espaço de

circulação entre o

mobiliário:

10.30. O acervo

acondicionado

em conjunto

pertence à

mesma

tipologia: (X)

10.38. Vistoria

periódica na

RT?

10.33.

Medidores

de Umidade

Relativa e

temperatura:

10.26. O acervo é

armazenado de

acordo com sua

fragilidade:

10.34.

Equipamento

s de

climatização:

10.27. Suportes

próprios para peças

grandes:

10.28.1. Os sacos

plásticos utilizados

são perfurados para

evitar microclima:

10.29. Sistema de

amortecimento de

impactos (espumas,

placas de polietileno

etc.)?

10.31. O acervo

metálico é

armazenado em

conjunto (várias

peças metálicas no

mesmo invólucro):

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245

10.32. Outras

tipologias passíveis

de contaminação

são armazenadas

juntas: (X)

10.43. Deterioração

do acervo? (X)

10.44. Outros

possíveis riscos ao

acervo: (X)

Área

Expositiv

a

11.3.

Sala/espaço

usado para

outras

atividades?

(X)

11.4. Registro

de visitações:

11.23. Sistema

de combate a

incêndio?

11.17.

Possui

encanamento

, torneira ou

ralo na área

expositiva:

(X)

11.25. A

exposição

é

higienizad

a?

11.1. Regras para

acesso (proibição

de entrada com

alimentos,

cigarro, bolsas

etc.):

11.5. O

acervo é

exposto em

vitrines?

11.6. Suportes

próprios para peças

grandes:

11.10.

Monitores/facilit

adores na

exposição:

11.8.

Expografia

para público

com

necessidades

especiais:

11.18.

Integridade e

bom

funcionamento

das portas:

11.16.

Integridade de

sistema elétrico:

11.12.2.

Cortinas/filtro

UV/controles de

poluentes/telas?

11.14. Há

incidência de

luz direta no

acervo:

11.7. Há isolamento

entre mobiliário e

acervo?

11.11.

Acessibilidade:

11.22.

Sistemas de

segurança:

11.23.1.

Alarme contra

incêndio em

contato

automático com

seguradora:

11.20.

Medidores

de Umidade

Relativa e

temperatura:

11.26. O acervo

presente na

exposição é

higienizado?

11.12.

Integridade e

bom

funcionamento

das janelas:

11.22.1.

Sistema de

alarme em

contato

automático

11.21.

Equipamento

s de

climatização:

11.27. Deterioração

do acervo?

Page 246: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

246

com a

seguradora:

11.15.

Integridade de

paredes/teto/pis

o:

11.28. Outros

possíveis riscos ao

acervo:

11.19. Há

possibilidade

de expansão da

área expositiva:

11.24. Vistoria

periódica na

exposição?

Page 247: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

247

ANEXO VII

Matriz de análise individual da conservação (MAI-C)

Nome da instituição: Museu estadual de rondônia (mero)

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Nao

Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não

Não Sim Não

Não Não

Sim Não

Não Não

Não Sim

Não Sim

Não Não

Sim Não

Não

Não

Total 2 3 2 1 1 2 1 9 9

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não Sim Sim Sim Não Não Não Não

Sim

Vigilant

es -

alarmes

Não Não Não Não

Sim Não Não Sim Sim

Sim Não Sim

Não

Ar-

condici

onado

Total 0 1 2 0 2 3 2 1

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Sim

Sim Vigilant

es Não Sim Não Não Sim Sim Sim

Sim Não Não Não Sim Sim Sim

Não Não Sim

Ventila

dor -

ar-

condici

onado

Sim

Não

Sim

Não

Não

Page 248: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

248

Não

Não

Total 2 1 2 2 0 2 1 2 0

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Sim Não Não Sim Sim Não Sim Sim Sim

Não Sim Sim Não Não Não

Não Vigilant

es Não Não Não

Sim Não

Ar-

condici

onado

Não

Sim Não

Sim

Sim

Total 3 2 2 1 0 2 1 2 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 2 3 2 1 1 2 1 9 9

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 2 1 2 2 0 2 1 2 0

(ae) 3 2 2 1 0 2 1 2 0

Total 7 6 6 4 1 6 3 13 9

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se

não a relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 15 10 9 5 6 6 10 29 15

Estrutura

do

edifício

Crim. Fogo Agua Pragas Pol.

Temp.

E

umid.

Manip. Disso.

Escala / valores 7,00 9,00 10,00 12,00 2,50 15,00 4,50 6,72 9,00

Nome da instituição: Fundação garibaldi brasil

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Sim Não Sim Não Não Não - Não

Não Não - Sim Não Sim Sim Não

Não Não Não Não Não

Não Não Não

Sim Não

Não Não

Page 249: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

249

Sim Não

Não Não

- Não

Não Sim

Não -

-

-

Total 2 3 1 2 1 0 1 6 9

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não Não Não - Não Não Não Não

Não - Não Não Não Não

Não Não Não Não Não

Não - Não

Não

Não

Total 3 2 3 0 2 4 4 1

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Não Não Não Não Não - Não Não

Não Não Não Não - Não Não Não Não

Não Não - Não Não Não -

Não Não Não

Não Não

Não

-

-

-

-

-

Total 4 3 2 0 1 2 4 5 2

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não

Não Outros Não Não Não

Não Não Não Não

Não Não

Não

Não

Total 6 3 3 0 1 2 3 3 1

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 2 3 1 2 1 0 1 6 9

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Page 250: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

250

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 2 3 1 2 1 0 1 6 9

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não

a relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Estrutura

do

edifício

Crim. Fogo Agua Pragas Pol. Temp.

E umid. Manip Disso.

Escala / valores 7,50 15,00 5,00 15,00 7,50 0,00 15,00 6,92 12,27

Nome da instituição: Museu de história natural capão da imbuia

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim

Não Sim Não Não Sim Sim Sim Não

Sim Sim Não Sim Sim

Sim Sim Sim

Sim Sim

Sim Sim

Sim Sim

Sim Sim

Sim Sim

Sim Sim

Sim Não

Sim

Sim

Total 1 1 1 1 1 0 0 0 2

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Sim

Vigilant

es -

alarmes

Sim Sim Não Sim

Sim Não Não Sim Sim

Sim Não Sim

Sim

Ar-

condic

ionado

-

desum

Page 251: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

251

idifica

dor

Total 0 1 1 0 0 1 0 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Sim Sim Sim Não Sim Sim Não Sim Não

Sim

Vigilant

es -

alarmes

Não Não Não Sim Sim Sim Sim

Sim Não Não Não Sim Sim Sim

Sim Sim Sim

Ar-

condic

ionado

-

desum

idifica

dor

Sim

Não

Não

Não

Não

Não

Não

Total 0 1 2 0 0 0 0 4 1

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Sim Não Não Sim Não Sim Sim Sim

Não Sim Sim Sim - Sim

Sim

Vigilant

es -

alarmes

Não Sim Sim

Sim Sim

Ar-

condic

ionado

-

desum

idifica

dor

Sim

Sim -

Não

Sim

Total 2 0 2 0 0 1 0 1 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 1 1 1 1 1 0 0 0 2

(lp) 0 1 1 0 0 0 1 0 0

(rt) 0 1 2 0 0 0 0 4 1

(ae) 2 0 2 0 0 1 0 1 0

Total 3 3 6 1 1 1 1 5 3

Page 252: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

252

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se

não a relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 4 3 3 1 0 2 6 4 1

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 19 13 12 6 6 8 16 33 16

Estrutu

ra do

edifício

Crim. Fogo Agua Pragas Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 2,37 3,46 7,50 2,50 2,50 1,88 0,94 2,27 2,81

Nome da instituição: Museu da unespar (campus apucarana)

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Não Sim Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não

Não Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Não Não

Não

Não

Total 2 2 2 1 1 1 1 13 8

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não Sim Sim Sim Não Não Não Não

Não Não Não Não Sim Não

Não Não Não Sim Sim

Sim Não Não

Não

Não

Total 2 2 2 0 2 5 3 1

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Sim Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Sim Sim Não

Não Não Sim

Não Não

Page 253: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

253

Não

Sim

Não

Não

Não

Sim

Total 4 2 3 0 1 2 3 5 3

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

- - - - - Não - - -

- - - - - -

- - - - -

- - - -

- -

-

-

Total 0 0 0 0 0 1 0 0 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 2 2 2 1 1 1 1 13 8

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 2 2 2 1 1 1 1 13 8

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se

não a relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Estrutu

ra do

edifício

Crim. Fogo Agua Pragas Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 7,50 10,00 10,00 7,50 7,50 7,50 15,00 15,00 10,91

Nome da instituição: Memorial noronhense - espaço cultural américo vespúcio

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Não Sim Sim Não Sim Não Sim

Não Não Não Não Não Sim Não Sim

Sim Não Não Não Sim

Sim Sim Não

Page 254: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

254

Não Não

Não Sim

Sim Não

Sim Sim

Não Sim

Não Sim

Não Não

Não

Não

Total 2 2 2 1 0 0 0 10 4

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

- Sim Sim Sim - - - -

Não - Sim Não Não -

Sim Não Não Sim Sim

Sim Não Sim

Não

-

Total 1 1 1 0 1 2 0 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Não

Não se

aplica

Vigilant

es Não Não Sim Não Sim Sim Sim

Sim Não Não Não Sim Sim Sim

Sim Não Sim

Ar-

condic

ionado

Não

Não

Não

Sim

Não

Não

-

Total 0 1 2 1 1 2 1 4 1

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Sim Não Não Sim Sim Sim Sim Sim

Não Sim Sim Não Sim Não

Sim Vigilant

es Não Não Não

Sim -

Ar-

condic

ionado

-

- -

Não

Sim

Page 255: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

255

Total 2 0 2 0 0 1 2 2 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 2 2 2 1 0 0 0 10 4

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 2 0 2 0 0 1 2 2 0

Total 4 2 4 1 0 1 2 12 4

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não

a relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 11 7 6 3 3 4 5 18 12

Estrutura

do

edifício

Crim. Fogo Agua Pragas Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 5,45 4,29 10,00 5,00 0,00 3,75 6,00 10,00 5,00

Nome da instituição: Caixa cultural

Questões do

formulário relacionadas

aos agentes de risco

Não Não Sim Sim Sim Não Sim Sim Não

Sim Não Sim Não Não Sim Não Sim

Sim Não

Não Não Não

Não Sim Não

Não Não

Não Sim

Sim Não

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Não Não

Não

Page 256: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

256

Não

Total 2 2 0 1 0 0 0 10 6

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

- - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

- - -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Sim Sim Sim Não Sim Não Não Sim Não

Não se

aplica

Vigila

ntes -

câmeras -

alarmes -

iluminação

de

emergência

-

sinalização

de saída

Sim Não Não Não Sim Sim Sim

Sim Não Não Não Sim Sim Sim

Sim Não Sim

Ar-

condiciona

do

Não

Não

Não

Não

Sim

Não

-

Total 0 1 1 0 0 2 1 6 1

Page 257: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

257

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

- - Sim Não Sim - - - -

- Sim Sim Sim Não -

Sim

Vigila

ntes -

câmeras -

alarmes -

sinalização

de saída

Não Sim Não

Sim Não

Ar-

condiciona

do

Não

Sim Não

Não

Sim

Total 1 1 1 0 0 0 0 1 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 2 2 0 1 0 0 0 10 6

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 1 1 1 0 0 0 0 1 0

Total 3 3 1 1 0 0 0 11 6

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se

não a relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 11 7 6 3 3 4 5 18 12

Page 258: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

258

Estrutu

ra do

edifício

Crim. Fogo Agua Pragas Pol.

Temp.

E

umid.

Manip. Disso.

Escala / valores 4,09 6,43 2,50 5,00 0,00 0,00 0,00 9,17 7,50

Nome da instituição: Fundação casa josé américo

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Sim Sim Sim Sim Sim Não Não

Não Sim Não Não Não Não Não Não

Não Sim Não Não Não

Não Não Não

Sim Não

Não Sim

Não Não

Não Sim

Não Não

Não Não

Não Não

Não

Não

Total 2 0 1 1 0 2 0 12 9

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Sim Sim Sim Sim Não Não Não Sim

Não Não Sim Não Sim Não

Não Não Não Não Sim

Sim Não Não

Não

Não

Total 3 2 1 0 2 6 3 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Sim Sim Não Sim Não Sim Sim Não

Não se

aplica Não Sim Não Não Não Sim Sim Não

Sim Não Não Sim Não Sim Não

Não Não Não

Não Não

Não

Page 259: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

259

Não

Não

Sim

Sim

Não

Total 2 2 1 0 1 2 4 8 3

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não

Não se

aplica Não Não Não

Não Não

Não

Não

Total 5 4 3 0 1 2 3 3 1

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 2 0 1 1 0 2 0 12 9

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 2 0 1 1 0 2 0 12 9

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Pragas Pol.

Temp.

E

umid.

Manip. Disso.

Escala / valores 7,50 0,00 5,00 7,50 0,00 15,00 0,00 13,85 12,27

Page 260: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

260

Nome da instituição: Museu histórico de sergipe

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Sim Não Não Sim Não Não Não Não

Sim Não Não Não Não Não Não Sim

Sim Não Não Não Sim

Sim Sim Sim

Não Não

Não Sim

Não Não

Não Sim

Sim Não

Não Não

Sim Sim

Não

Não

Total 3 3 2 0 0 1 1 10 5

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não

Não Não Não

Não

Não

Total 3 3 3 1 2 5 4 1

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Não Sim Não Sim Não Não Não Sim

Sim Vigilant

es Sim Não Não Sim Sim Sim Sim

Não Não Não Sim Sim Sim Sim

Sim Não Sim

Não Sim

Não

Não

Não

Não

Não

Sim

Total 2 2 1 0 1 1 2 4 0

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim

Não Sim Sim Não Não Não

Não Vigilant

es Não Não Sim

Page 261: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

261

Sim - Não Não

Não Não

Sim

Sim

Total 3 0 1 0 0 1 2 1 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 3 3 2 0 0 1 1 10 5

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 2 2 1 0 1 1 2 4 0

(ae) 3 0 1 0 0 1 2 1 0

Total 8 5 4 0 1 3 5 15 5

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 15 10 9 5 6 6 10 29 15

Estrutura

do

edifício

Crim. Fogo Agua Pragas Pol.

Temp.

E

umid.

Manip. Disso.

Escala / valores 8,00 7,50 6,67 0,00 2,50 7,50 7,50 7,76 5,00

Nome da instituição: Museu histórico galdino bicho – instituto histórico e geográfico de

sergipe

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Não Não Sim Sim Não Sim Não

Sim Não Não Não Não Não Sim Sim

Sim Não Não Não Sim

Não Sim Sim

Não Não

Sim Não

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Sim Não

Não

Não

Total 2 2 2 0 0 2 1 8 4

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Page 262: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

262

Laboratório de

pesquisa

- - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

- - -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Sim Sim Não Sim Não Não Não Não

Sim Câmeras Não Não Não Sim Sim Sim Não

Sim Não Não Não Sim Sim Não

Sim Não Sim

Não Não

Não

Não

Não

Não

Sim

Não

Total 1 1 2 0 0 1 2 5 3

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Não

Não Sim Sim Não - Não

Sim Câmeras Não Não Sim

Sim Não Não Sim

Sim Não

Não

-

Total 2 2 2 0 0 1 2 2 1

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 2 2 2 0 0 2 1 8 4

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 1 1 2 0 0 1 2 5 3

(ae) 2 2 2 0 0 1 2 2 1

Total 5 5 6 0 0 4 5 15 8

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Page 263: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

263

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 15 10 9 5 6 6 10 29 15

Estrutura

do

edifício

Crim. Fogo Agua Pragas Pol.

Temp.

E

umid.

Manip. Disso.

Escala / valores 5,00 7,50 10,00 0,00 0,00 10,00 7,50 7,76 8,00

Nome da instituição: Igreja da misericórdia - santa casa da misericórdia

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Sim Não Não Não Sim Não Não Não

Sim Não Não Não Não Não Não Não

Sim Não Não Não Não

Sim Não Não

Não Não

Não Sim

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não

Não

Total 3 3 2 0 1 2 1 13 10

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Sim Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não

Não - Não Não Não

Não Não Não

-

Não

Total 4 2 3 1 2 4 4 1

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Não Não Não Não Não - Não Não

Não Não Não Não - Não Não Não Não

Não Não - Não Não Não -

Não Não Não

Não Não

Não

-

-

-

-

Page 264: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

264

-

Total 4 3 2 0 1 2 4 5 2

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não

Não se

aplica Não Não Não

Não Não

Não

Não

Total 5 4 3 0 1 2 3 3 1

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 3 3 2 0 1 2 1 13 10

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 3 3 2 0 1 2 1 13 10

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Estrutura

do

edifício

Crim. Fogo Agua Pragas Pol.

Temp.

E

umid.

Manip. Disso.

Escala / valores 11,25 15,00 10,00 0,00 7,50 15,00 15,00 15,00 13,64

Nome da instituição: Secretaria de patrimônio e cultura - laboratório de arqueologia

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Não Não Sim Não Não Sim Não

Sim Não Não Não Não Não Não Não

Sim Não Não Não Sim

Não Não Não

Não Não

Não Sim

Não Não

Não Não

Page 265: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

265

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Não

Não

Total 2 2 2 0 0 1 1 12 6

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não - - - Não Não Não Não

Não - - - - Não

Sim - - - -

- - -

-

-

Total 1 0 0 0 1 1 2 1

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Não

Sim Vigila

ntes Não Sim Sim Não Sim Sim Não

Sim Não Não Sim Sim Sim Sim

Sim Não Sim

Ventil

ador Não

Não

Não

Não

Não

Não

-

Total 1 1 2 2 2 2 1 5 2

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

- - - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

- - - -

- -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 2 2 2 0 0 1 1 12 6

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Page 266: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

266

Total 2 2 2 0 0 1 1 12 6

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não

a relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Estrutura

do

edifício

Crim. Fogo Agua Pragas Pol.

Temp.

E

umid.

Manip. Disso.

Escala / valores 7,50 10,00 10,00 0,00 0,00 7,50 15,00 13,85 8,18

Nome da instituição: Igreja da graça - cia paraibana de cimentos portland/cimpor

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Não Sim Não Não Não Não Não

Sim Não Não Não Não Não Não Não

Sim Não Não Não Não

Não Sim Não

Não Não

Não Sim

Não Não

Não Sim

Não Não

Não Não

Não Não

Não

Não

Total 2 2 2 1 1 1 1 12 9

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não

Não Não Não

Não

Não

Total 3 3 3 1 2 5 4 1

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Sim Sim Não Sim Não Não Não Não

Sim Não Não Não Não Não Sim Sim Não

Sim Não Não Sim Sim Sim Sim

Page 267: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

267

Não Não Sim

Não Não

Não

Não

Não

Sim

Não

Não

Total 2 2 2 0 1 2 2 5 2

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Não Não Não Sim Não Sim Não Não

Não Sim Sim Não Sim Sim

Não Não Não Não Não

Não se

aplica Não Não Não

Sim Não

Não

Não

Total 4 3 2 0 0 2 3 2 1

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 2 2 2 1 1 1 1 12 9

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 4 3 2 0 0 2 3 2 1

Total 6 5 4 1 1 3 4 14 10

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 11 7 6 3 3 4 5 18 12

Estrutura

do

edifício

Crim. Fogo Agua Pragas Pol.

Temp.

E

umid.

Manip. Disso.

Escala / valores 8,18 10,71 10,00 5,00 5,00 11,25 12,00 11,67 12,50

Nome da instituição: Núcleo de documentação e informação histórica regional - ufmg

Não Sim Sim Não Sim Não Não Não Sim

Page 268: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

268

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Não Não Não Sim Não Não

Não Não Não Não Sim

Sim Não Não

Não Não

Não Sim

Sim Sim

Sim Sim

Não Sim

Não Sim

Sim Sim

Sim

Não

Total 3 3 1 0 0 0 1 9 3

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não Não - Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não

Não Não Não

Não

Não

Total 3 3 2 1 2 5 4 1

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Sim Sim Sim Não Sim Não Sim Sim Não

Sim Vigilant

es Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim

Sim Não Não Não Não Sim Sim

Sim Não Não

Ar-

condic

ionado

Não

Sim

Não

Não

Não

Não

Sim

Total 0 1 1 0 1 1 3 6 1

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não

Não se

aplica Não Não Não

Não Não

Não

Page 269: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

269

Não

Total 5 4 3 0 1 2 3 3 1

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 3 3 1 0 0 0 1 9 3

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 1 1 0 1 1 3 6 1

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 3 4 2 0 1 1 4 15 4

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 8 6 6 4 5 4 6 24 14

Estrutura

do

edifício

Crim. Fogo Agua Pragas Pol.

Temp.

E

umid.

Manip. Disso.

Escala / valores 5,63 10,00 5,00 0,00 3,00 3,75 10,00 9,38 4,29

Nome da instituição: Universidade federal de pernambuco - laboratório de arqueologia

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Sim Não Sim Não Não Sim Sim

Não Não Não Não Não Sim Não Não

Sim Não Não Sim Sim

Não Não Sim

Não Não

Sim Sim

Sim Sim

Sim Sim

Sim Sim

Sim Sim

Sim Sim

Sim

Não

Total 1 2 1 0 0 0 1 4 2

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Page 270: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

270

Laboratório de

pesquisa

- - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

- - -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Sim Sim Sim Não Sim Sim Não Sim Sim

Sim Vigilant

es Sim Não Não Não Sim Sim Não

Sim Não Não Sim Sim Sim Sim

Sim Não Sim

Ar-

condic

ionado

Sim

Sim

Não

Não

Não

Não

Não

Total 0 1 1 0 1 1 1 3 1

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

- - - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

- - - -

- -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 1 2 1 0 0 0 1 4 2

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 1 1 0 1 1 1 3 1

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Page 271: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

271

Total 1 3 2 0 1 1 2 7 3

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 4 3 3 1 0 2 6 4 1

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 12 9 9 5 5 6 12 28 15

Estrutura

do

edifício

Crim. Fogo Agua Pragas Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 1,25 5,00 3,33 0,00 3,00 2,50 2,50 3,75 3,00

Nome da instituição: Oficina escola de revitalização do patrimônio cultural de joão pessoa

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Não Não Sim Sim Não Não Não

Sim Não Sim Não Não Sim Não Sim

Sim Não Não Não Não

Não Sim Não

Não Não

Não Não

Sim Não

Sim Sim

Não Sim

Sim Não

Sim Não

Não

Não

Total 2 2 1 0 0 1 1 8 8

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não

Não Não Não

Não

Não

Total 3 3 3 1 2 5 4 1

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Page 272: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

272

Reserva técnica

Não Sim Sim Não Sim Não Não Não Não

Não se

aplica Não Sim Não Não Não Sim Não Sim

Sim Não Não Sim Sim Sim Não

Não Não Não

Não Não

Não

Não

Não

Não

Sim

Não

Total 2 2 1 0 1 2 2 7 2

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Não Sim

Não Sim Sim Não Não Sim

Sim Não Não Não Sim

Não se

aplica Não Não Não

- Não

Não

Sim

Total 3 2 1 0 0 1 2 1 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 2 2 1 0 0 1 1 8 8

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 2 2 1 0 1 2 2 7 2

(ae) 3 2 1 0 0 1 2 1 0

Total 7 6 3 0 1 4 5 16 10

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 15 10 9 5 6 6 10 29 15

Estrutur

a do

edifício

Crim. Fogo Agua Pragas Pol.

Temp.

E

umid.

Manip

. Disso.

Escala / valores 7,00 9,00 5,00 0,00 2,50 10,00 7,50 8,28 10,00

Page 273: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

273

Nome da instituição: Ufsm/nep - núcleo de estudos dopatrimônio e memória

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não - Não Não - Não Sim Não -

Não - Sim - - - - -

Sim - - - -

- - -

- -

- -

- -

- -

- -

- -

- -

-

-

Total 1 0 1 0 0 0 0 1 0

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

- - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

- - -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

- - - - - - - - -

- - - - - - - - -

- - - - - - -

- - -

- -

-

-

-

-

Page 274: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

274

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

- - - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

- - - -

- -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 1 0 1 0 0 0 0 1 0

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 1 0 1 0 0 0 0 1 0

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 3,75 0,00 5,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,15 0,00

Nome da instituição: Museu de porto alegre joaquim felizardo

Page 275: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

275

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Não

Sim Não Não Sim Não Sim Não Não

Sim Não

Não Sim Sim

Sim Sim Sim

Sim Não

Sim Sim

Sim Não

Não Sim

Não Sim

Sim Sim

Sim Sim

Sim

Não

Total 3 3 1 2 0 1 1 4 4

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim

Sim

Detector

de

presença

-

alarmes

Sim Sim Não Sim

Sim Não Não Sim Sim

Sim Não Não

Sim

Ventil

ador -

desum

idifica

dor

Total 1 1 1 0 1 1 1 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim

Sim

Detector

de

presença

-

alarmes

Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Sim Não Não Não Sim Sim Sim

Sim Sim Sim

Page 276: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

276

Ventil

ador -

desum

idifica

dor

Não

Não

Sim

Sim

Não

Sim

Sim

Total 0 1 1 2 1 0 0 5 0

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim

Não Sim Sim Não Sim Não

Sim

Detector

de

presença

-

alarmes

Não Não Sim

Sim Não Não Não

Sim Sim

Não

Sim

Total 2 1 1 0 0 1 3 2 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 3 3 1 2 0 1 1 4 4

(lp) 1 1 1 0 0 1 1 1 0

(rt) 0 1 1 2 1 0 0 5 0

(ae) 2 1 1 0 0 1 3 2 0

Total 6 6 4 4 1 3 5 12 4

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Page 277: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

277

(lp) 4 3 3 1 0 2 6 4 1

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 19 13 12 6 6 8 16 33 16

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 4,74 6,92 5,00

10,0

0 2,50 5,63 4,69 5,45 3,75

Nome da instituição: Ufsm/lepa - laboratório de estudos e pesquisas arqueológicas

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Não Sim Sim Não Sim Sim Não

Não Não Não Não Não Não Sim Não

Não Não Não Sim Sim

Sim Sim Sim

Não Não

Não Sim

Não Não

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Sim Sim

Sim

Sim

Total 3 2 2 1 0 1 0 6 4

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim

Sim

Vigila

ntes -

câmer

as -

detect

or de

presen

ça -

alarme

s -

sinaliz

ação

de

saída -

detect

or de

fumaç

a

Sim Não Sim Sim

Page 278: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

278

Sim Não Não Sim Sim

Sim Não Sim

Não

Ventil

ador -

ar-

condic

ionado

Total 1 1 1 0 1 4 0 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Sim Sim Sim Não Sim Não Sim Sim Não

Sim

Vigila

ntes -

câmer

as -

detect

or de

presen

ça -

sinaliz

ação

de

saída -

detect

or de

fumaç

a

Sim Não Sim Sim Não Sim Não

Sim Não Não Não Sim Sim Sim

Não Não Sim

Ventil

ador Sim

Não

Sim

Sim

Não

Sim

Sim

Total 1 1 1 0 1 1 3 4 2

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Não Não Não Sim Não Sim Sim Não

Não Sim Sim Não Não Sim

Sim

Detect

or de

presen

ça

Não Não Sim

Não se

aplica Não Não Não

Sim Não

Não

Não

Total 3 2 2 0 0 2 2 0 1

Page 279: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

279

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 3 2 2 1 0 1 0 6 4

(lp) 1 1 1 0 0 1 4 0 0

(rt) 1 1 1 0 1 1 3 4 2

(ae) 3 2 2 0 0 2 2 0 1

Total 8 6 6 1 1 5 9 10 7

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 4 3 3 1 0 2 6 4 1

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 19 13 12 6 6 8 16 33 16

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 6,32 6,92 7,50 2,50 2,50 9,38 8,44 4,55 6,56

Nome da instituição: Laboratório de arqueologia da universidade federal do maranhão

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Sim Não Não Sim Não Não Sim Não

Não Não Não Não Não Não Sim Não

Sim Não

Não Sim Não

Não Sim Não

Não Não

Sim Sim

Não Não

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Sim Sim

Sim

Sim

Page 280: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

280

Total 1 3 2 0 0 1 1 5 6

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Sim

Vigilant

es -

câmeras

Sim Sim Sim Sim

Sim Sim Não Não Sim

Sim Não Não

Sim

Ar-

condic

ionado

-

desum

idifica

dor

Total 0 1 1 0 0 3 1 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Sim Não Sim Não Sim Sim Não Sim Sim

Sim

Vigilant

es -

câmeras

Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim

Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim

Sim Sim Sim

Ar-

condic

ionado

-

desum

idifica

dor

Não

Não

Não

Sim

Não

Não

Sim

Total 0 1 1 0 2 0 0 5 0

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Page 281: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

281

Área expositiva

Não Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não

Não se

aplica Não Não Não

Não Não

Não

Não

Total 5 4 3 0 1 2 3 3 1

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 1 3 2 0 0 1 1 5 6

(lp) 0 1 1 0 0 0 3 1 0

(rt) 0 1 1 0 2 0 0 5 0

(ae) 5 4 3 0 1 2 3 3 1

Total 6 9 7 0 3 3 7 14 7

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 4 3 3 1 0 2 6 4 1

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 19 13 12 6 6 8 16 33 16

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 4,74 10,38 8,75 0,00 7,50 5,63 6,56 6,36 6,56

Nome da instituição: Fundação municipal do patrimônio histórico

Page 282: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

282

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Não Não Sim Sim Sim Não Não

Sim Não Não Não Sim Não Não Não

Sim Não Não Não Não

Sim Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não

Não

Total 3 2 2 0 1 2 0 13 11

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

- - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

- - -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não

Não Não

Não

Não

Não

Não

Não

Não

Total 4 3 3 0 1 2 4 7 3

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Page 283: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

283

Área expositiva

- - - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

- - - -

- -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 3 2 2 0 1 2 0 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 3 2 2 0 1 2 0 13 11

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 11,25 10,00 10,00 0,00 7,50 15,00 0,00 15,00 15,00

Nome da instituição: Universidade federal de pernambuco/departamento de arqueologia

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Sim Não Sim Não Não Sim Sim

Não Não Sim Não Não Não Sim Não

Sim Não Não Sim Sim

Não Não Sim

Não Não

Sim Sim

Não Sim

Page 284: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

284

Não Sim

Não Sim

Sim Sim

Sim Sim

Sim

Sim

Total 1 2 0 0 0 1 1 5 2

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

- - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

- - -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Sim Sim Sim Não Sim Não Não Sim Sim

Sim

Vigila

ntes -

câmer

as

Sim Não Não Não Sim Sim Não

Sim Não Não Sim Sim Sim Sim

Sim Sim Sim

Ar-

condic

ionado

Sim

Não

Não

Sim

Não

Não

-

Total 0 1 1 0 1 2 0 3 1

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

- - - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

- - - -

- -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 1 2 0 0 0 1 1 5 2

Page 285: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

285

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 1 1 0 1 2 0 3 1

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 1 3 1 0 1 3 1 8 3

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 4 3 3 1 0 2 6 4 1

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 12 9 9 5 5 6 12 28 15

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 1,25 5,00 1,67 0,00 3,00 7,50 1,25 4,29 3,00

Nome da instituição: Laboratório de arqueologia - larq (departamento de arqueologia da

universidade federal de sergipe/ darq-ufs)

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Não Sim Sim Sim Não Sim Sim

Sim Não Não Não Não Não Não Não

Sim Não Não Sim Sim

Sim Não Sim

Não Não

Sim Sim

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Sim Sim

Sim Não

Sim

Não

Total 3 2 2 1 0 2 1 7 3

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim

Não Vigilant

es Sim Sim Não Sim

Sim Não Não Sim Sim

Sim Não Não

Não

Ar-

condic

ionado

Page 286: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

286

Total 2 1 1 0 0 3 1 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Sim Sim Não Sim Sim Não Não Sim

Sim Vigilant

es Sim Não Sim Não Sim Sim Não

Sim Não Não Sim Sim Sim Sim

Não Não Sim

Ar-

condic

ionado

Não

Não

Sim

Sim

Não

Sim

-

Total 2 1 1 0 2 1 1 3 1

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não

Não se

aplica Não Não Não

Não Não

Não

Não

Total 5 4 3 0 1 2 3 3 1

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 3 2 2 1 0 2 1 7 3

(lp) 2 1 1 0 0 0 3 1 0

(rt) 2 1 1 0 2 1 1 3 1

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 7 4 4 1 2 3 5 11 4

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 4 3 3 1 0 2 6 4 1

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 12 9 9 5 5 6 12 28 15

Page 287: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

287

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 8,75 6,67 6,67 3,00 6,00 7,50 6,25 5,89 4,00

Nome da instituição: Centro de memória do oeste de santa catarina (ceom)

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Sim Não Sim Sim Não Sim Sim

Não Não Sim Não Não Sim Sim Não

Sim Não Não Sim Sim

Não Sim Não

Sim Não

Sim Sim

Sim Sim

Sim Sim

Sim Sim

Sim Sim

Sim Sim

Sim

Sim

Total 1 2 0 0 0 1 1 0 3

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Não

Alarmes

-

iluminaç

ão de

emergên

cia

Não Sim Não Sim

Sim Sim Não Sim Sim

Sim Não Não

Sim

Ventil

ador -

ar-

condic

ionado

-

desum

idifica

dor -

outros

Total 1 0 2 0 0 1 1 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Sim Sim Não Sim Não Não Sim Sim

Não se

aplica Alarmes Não Não Não Sim Sim Sim Sim

Sim Sim Não Não Não Sim Não

Sim Sim Não

Page 288: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

288

Ventil

ador Não

Não

Não

Não

Não

Não

Não

Total 1 0 2 0 0 1 1 6 1

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Sim Sim Não Sim Sim Sim Não Sim

Não Não Sim Não Não Sim

Não

Câmeras

-

alarmes

Não Não Sim

Não se

aplica Sim

Ventil

ador Não

Sim Não

Sim

Sim

Total 2 1 1 0 0 1 1 1 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 1 2 0 0 0 1 1 0 3

(lp) 1 0 2 0 0 0 1 1 0

(rt) 1 0 2 0 0 1 1 6 1

(ae) 2 1 1 0 0 1 1 1 0

Total 5 3 5 0 0 3 4 8 4

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 4 3 3 1 0 2 6 4 1

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 19 13 12 6 6 8 16 33 16

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 3,95 3,46 6,25 0,00 0,00 5,63 3,75 3,64 3,75

Nome da instituição: Museu de história natural-ufal

Não Sim Não Não Sim Sim Não Sim Não

Page 289: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

289

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Sim Não Não Não Sim Não Sim

Sim Sim Não Sim Não

Não Sim Não

Sim Não

Não Sim

Sim Não

Sim Sim

Não Não

Não Não

Sim Não

Não

Não

Total 1 1 2 0 0 1 1 6 8

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não Sim Sim Sim Não Não Não Sim

Sim Vigila

ntes Não Não Não Sim

Sim Não Não Não Não

Sim Sim Sim

Não

Não

Total 0 1 2 0 2 4 2 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Sim

Sim Vigila

ntes Não Não Sim Sim Sim Sim Sim

Sim Não Não Não Não Não Sim

Sim Não Sim

Não Sim

Sim

Sim

Não

Não

Não

Não

Total 0 1 2 1 1 1 3 2 0

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Não Sim Sim Não Não Sim

Sim Vigila

ntes Não Não Sim

Sim Não Não Não

Sim Não

Sim

Page 290: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

290

Sim

Total 2 1 2 1 0 1 2 0 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 1 1 2 0 0 1 1 6 8

(lp) 0 1 2 0 0 2 4 2 0

(rt) 0 1 2 1 1 1 3 2 0

(ae) 2 1 2 1 0 1 2 0 0

Total 3 4 8 2 1 5 10 10 8

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 4 3 3 1 0 2 6 4 1

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 19 13 12 6 6 8 16 33 16

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 2,37 4,62 10,00 5,00 2,50 9,38 9,38 4,55 7,50

Nome da instituição: Museu do estado de pernambuco (mepe)

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Sim Não Sim Sim Sim Não Sim Não Sim

Não Não Não Não Não Sim Não Sim

Sim Não Não Sim Sim

Não Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Sim

Sim Sim

Sim Sim

Sim Sim

Sim Não

Não

Não

Total 0 2 1 1 0 0 0 4 4

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

- - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

Page 291: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

291

- - -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Sim Sim Não Sim Não Não Não Sim

Não se

aplica

Vigila

ntes -

câmer

as

Sim Não Não Não Sim Sim Não

Sim Não Não Não Sim Sim Sim

Sim Sim Sim

Ar-

condic

ionado

-

desum

idifica

dor

Sim

Não

Não

Não

Não

Não

Não

Total 1 1 1 0 0 2 0 3 1

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

- - - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

- - - -

- -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 0 2 1 1 0 0 0 4 4

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 1 1 1 0 0 2 0 3 1

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 1 3 2 1 0 2 0 7 5

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Page 292: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

292

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 4 3 3 1 0 2 6 4 1

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 19 13 12 6 6 8 16 33 16

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 0,79 3,46 2,50 2,50 0,00 3,75 0,00 3,18 4,69

Nome da instituição: Universidade federal rural de pernambuco - ufrpe

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Não Não Sim Não Não Sim Não

Não Não Não Não Não Não Sim Não

Sim Não Não Sim Sim

Não Não Sim

Não Não

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Sim Sim

Sim Sim

Não

Não

Total 1 2 2 0 0 1 1 8 3

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não Sim Sim Sim Sim Não Não Sim

Sim Vigila

ntes Sim Sim Não Sim

Sim Não Não Sim Sim

Sim Sim Não

Não

Ventil

ador

Total 0 1 1 0 0 2 2 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Não

Sim Vigila

ntes Não Não Não Não Sim Sim Não

Sim Não Não Não Não Não Não

Não Não Sim

Não Não

Sim

Page 293: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

293

Sim

Não

Não

Não

Não

Total 1 1 2 0 1 2 3 4 3

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não

Não se

aplica Não Não Não

Não Não

Não

Não

Total 5 4 3 0 1 2 3 3 1

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 1 2 2 0 0 1 1 8 3

(lp) 0 1 1 0 0 0 2 2 0

(rt) 1 1 2 0 1 2 3 4 3

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 2 4 5 0 1 3 6 14 6

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 4 3 3 1 0 2 6 4 1

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 12 9 9 5 5 6 12 28 15

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 2,50 6,67 8,33 0,00 3,00 7,50 7,50 7,50 6,00

Nome da instituição: (memorial da balaiada)

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Sim Não Não Não Não Não Não Não Sim

Não Não Não Não Não Sim Não Sim

Sim Não

Não Não Sim

Page 294: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

294

Sim Sim Sim

Sim Não

Não Não

Sim Não

Sim Sim

Sim Sim

Sim Sim

Sim Não

Não

Não

Total 1 2 2 0 1 0 1 6 4

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não - - - Não Não Não Não

Não - - - - Não

Não - - - -

- - -

-

-

Total 2 0 0 0 1 1 2 1

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Sim Sim Sim Sim Não Não Não Sim Não

Sim Vigila

ntes Não Não Sim Sim Sim Sim Sim

Sim Não Não Não Sim Sim Não

Sim Não Sim

Não Não

Não

Não

Não

Não

Não

Não

Page 295: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

295

Total 0 1 2 1 2 1 2 5 2

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Sim Não Não Sim Sim - Não Sim

Não Sim Sim Não Não Não

Sim Vigila

ntes Não Não Sim

Sim Não Não Não

Sim Não

Não

Sim

Total 2 1 2 0 0 1 2 2 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 1 2 2 0 1 0 1 6 4

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 1 2 1 2 1 2 5 2

(ae) 2 1 2 0 0 1 2 2 0

Total 3 4 6 1 3 2 5 13 6

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 15 10 9 5 6 6 10 29 15

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 3,00 6,00 10,00 3,00 7,50 5,00 7,50 6,72 6,00

Nome da instituição: Centro de pesquisa de história natural e arqueologia do maranhão

Page 296: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

296

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Sim Não Sim Sim Não Sim Não Sim

Sim Não Não Não Sim Sim Sim Não

Não Não Não Sim Sim

Não Sim Sim

Não Não

Sim Sim

Sim Não

Não Não

Não Sim

Não Sim

Sim Sim

Sim

Não

Total 3 3 2 1 1 0 0 6 4

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não Sim Sim Sim Não Não Sim -

Não Vigila

ntes Sim Não Não Sim

Sim Não Não Não Sim

Sim Não Sim

Não

Ar-

condic

ionado

Total 1 1 1 0 2 4 0 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Sim Sim Sim Não Sim Não Não Não

Não Vigila

ntes Sim Sim Não Não Sim Sim Não

Sim Não Não Não Sim Sim Sim

Sim Não Sim

Ar-

condic

ionado

Sim

Sim

Não

Não

Não

Sim

Sim

Total 2 1 1 2 1 1 1 4 2

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Sim Sim Não Sim - Sim Sim Sim

Sim - Sim Não Não Sim

Sim Vigila

ntes Não Não Sim

Page 297: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

297

- Não

Ar-

condic

ionado

Sim

Sim -

Não

Sim

Total 1 1 1 0 0 1 1 1 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 3 3 2 1 1 0 0 6 4

(lp) 1 1 1 0 0 2 4 0 0

(rt) 2 1 1 2 1 1 1 4 2

(ae) 1 1 1 0 0 1 1 1 0

Total 7 6 5 3 2 4 6 11 6

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 4 3 3 1 0 2 6 4 1

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 19 13 12 6 6 8 16 33 16

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 5,53 6,92 6,25 7,50 5,00 7,50 5,63 5,00 5,63

Nome da instituição: Museu municipal cristóforo colombo

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Sim Sim Não Sim Não Não Não Sim

Não Não Não Não Sim Sim Não Não

Sim Não Não Não Não

Sim Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Sim

Não Sim

Não Não

Não Não

Não

Não

Total 2 3 1 0 1 0 1 8 8

Page 298: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

298

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

- - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

- - -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Sim

Sim

Vigila

ntes -

alarme

s

Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim

Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Sim Não Sim

Não Não

Não

Não

Não

Não

Não

-

Total 0 0 0 2 1 1 3 4 0

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim

Não Sim Sim Não Sim Sim

Sim

Vigila

ntes -

alarme

s

Sim Não Sim

Sim Sim Não Não

Sim -

Não

Sim

Total 3 0 0 0 0 1 3 0 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 2 3 1 0 1 0 1 8 8

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 3 0 0 0 0 1 3 0 0

Total 5 3 1 0 1 1 4 8 8

Page 299: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

299

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 11 7 6 3 3 4 5 18 12

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 6,82 6,43 2,50 0,00 5,00 3,75 12,00 6,67 10,00

Nome da instituição: Fundação garibaldi brasil

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Não Não Sim Não Não Não Não

Sim Não Não Não Não Sim Não Não

Não Não Não Não Não

Não Sim Sim

Não Não

Não Não

Sim Não

Não Sim

Não Não

Não Não

Sim Não

Não

Não

Total 3 2 2 0 0 0 1 10 9

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

- - - - Não - - -

- - - - - -

- - - - -

- - -

-

-

Total 0 0 0 0 1 0 0 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Sim Sim Não Sim Não Sim Sim Não

Sim

Câmer

as -

alarme

s

Sim Não Não Não Sim Sim Sim

Sim Sim Não Não Sim Sim Sim

Page 300: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

300

Não Não Não

Não Não

Não

Não

Não

Não

Não

Não

Total 2 0 1 0 0 2 3 6 1

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não - Sim - - Sim Sim Não Sim

Não - - - - -

-

Câmer

as -

alarme

s

Não - Sim

- Sim - Não

- Não

-

Sim

Total 1 0 1 0 0 0 0 1 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 3 2 2 0 0 0 1 10 9

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 2 0 1 0 0 2 3 6 1

(ae) 1 0 1 0 0 0 0 1 0

Total 6 2 4 0 0 2 4 17 10

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 15 10 9 5 6 6 10 29 15

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 6,00 3,00 6,67 0,00 0,00 5,00 6,00 8,79 10,00

Nome da instituição: Museu de geociências , instituto de geociências, universidade de

brasilia.

Page 301: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

301

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Sim Não Não Não Não Não Não Sim Não

Não Não Não Não Não Não Não Não

Sim Não Não Sim Sim

Sim Sim Sim

Não Não

Sim Não

Não Não

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Sim Não

Não

Não

Total 1 2 2 0 1 1 1 8 6

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não

Não Não Não - Não Sim

- Não Não Sim Sim

Sim Não Não

Não

Ar-

condic

ionado

Total 2 2 2 0 1 3 2 1

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Sim Sim Não Sim Não Não Não Não

Sim

Detect

or de

presen

ça

Não Não Não Não Sim Sim Sim

Não Não Não Não Não Não Não

Sim Não Não

Não Não

Não

Não

Não

Não

Não

Sim

Total 2 1 2 0 0 2 3 7 2

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Sim Não Não Sim Não Sim Não Sim

Não Sim Sim Não Não Sim

Não Detect

or de Não Não Não

Page 302: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

302

presen

ça

Sim Não

Ar-

condic

ionado

Não

Sim Não

Não

Sim

Total 3 1 2 0 0 2 1 2 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 1 2 2 0 1 1 1 8 6

(lp) 2 2 2 0 0 1 3 2 1

(rt) 2 1 2 0 0 2 3 7 2

(ae) 3 1 2 0 0 2 1 2 0

Total 8 6 8 0 1 6 8 19 9

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 4 3 3 1 0 2 6 4 1

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 19 13 12 6 6 8 16 33 16

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 6,32 6,92 10,00 0,00 2,50 11,25 7,50 8,64 8,44

Nome da instituição: Fundação do patrimônio histórico e artístico de pernambuco -

fundarpe

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não Não Não

Sim Não Não Não Não

Não Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não

Page 303: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

303

Não

Total 1 2 2 0 1 1 1 13 11

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Vigila

ntes Não Não Não Não

Não Não Não Não Não

Não Não Não

Não

Ar-

condic

ionado

Total 3 2 3 1 2 4 4 1

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Não Não Não Não Não Não Não Não

Não se

aplica Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não

Não Não

Não

Não

Não

Não

Não

Não

Total 3 3 3 0 1 2 4 7 3

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não

Não se

aplica Não Não Não

Não Não

Não

Não

Total 5 4 3 0 1 2 3 3 1

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 1 2 2 0 1 1 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 1 2 2 0 1 1 1 13 11

Page 304: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

304

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 3,75 10,00 10,00 0,00 7,50 7,50 15,00 15,00 15,00

Nome da instituição: Museu da cidade do recife - forte das cinco pontas

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Sim Não Sim Sim Não Sim Não

Sim Não Não Não Não Sim Sim Não

Sim Não Não Sim Sim

Não Sim Não

Sim Não

Sim Sim

Sim Sim

Não Sim

Não Sim

Sim Sim

Sim Não

Não

Sim

Total 2 2 1 0 0 1 1 3 5

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim

Sim

Vigila

ntes -

câmer

as

Sim Não Não Sim

Sim Não Não Sim Sim

Sim Não Não

Sim

Ar-

condic

ionado

-

desum

idifica

dor

Total 1 1 1 0 1 1 2 0

Page 305: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

305

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Não

Sim Não Sim Não Sim Sim Sim Não Não

Sim Não Não Não Sim Sim Sim

Sim Sim Sim

Desum

idifica

dor

Não

Sim

Não

Não

Não

Não

Não

Total 0 2 1 1 1 1 0 5 2

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim

Não Sim Sim Não Não Sim

Sim

Vigila

ntes -

câmer

as

Não Sim Sim

Sim Não

Ar-

condic

ionado

-

desum

idifica

dor

Não

Sim Não

Não

Não

Total 3 1 1 1 0 1 0 1 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 2 2 1 0 0 1 1 3 5

(lp) 1 1 1 0 0 1 1 2 0

(rt) 0 2 1 1 1 1 0 5 2

(ae) 3 1 1 1 0 1 0 1 0

Total 6 6 4 2 1 4 2 11 7

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 4 3 3 1 0 2 6 4 1

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Page 306: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

306

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 19 13 12 6 6 8 16 33 16

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 4,74 6,92 5,00 5,00 2,50 7,50 1,88 5,00 6,56

Nome da instituição: Museu paleontológico e arqueológico professor walter ilha

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Sim - Não Não - Não Não Sim -

Não - Sim - - - - -

Sim - - - -

- - -

- -

- -

- -

- -

- -

- -

- -

-

-

Total 0 0 1 0 0 0 1 0 0

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

- - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

- - -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

- - - - - - - - -

- - - - - - - - -

- - - - - - -

- - -

- -

-

-

-

-

-

-

Page 307: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

307

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

- - - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

- - - -

- -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 0 0 1 0 0 0 1 0 0

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 1 0 0 0 1 0 0

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 0,00 0,00 5,00 0,00 0,00 0,00 15,00 0,00 0,00

Nome da instituição: Museu histórico celso formighieri sperança

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim

Não Sim Sim Não Sim Sim Não Não

Sim Sim Não Não Sim

Sim Sim Sim

Sim Não

Sim Não

Sim Sim

Sim Sim

Não Sim

Sim Não

Page 308: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

308

Sim Não

Não

Não

Total 1 1 0 1 1 0 0 5 5

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Sim

Vigila

ntes -

câmer

as -

alarme

s

Sim Sim Não Sim

Sim Sim Não Sim Sim

Sim Sim Sim

Não

Ar-

condic

ionado

-

desum

idifica

dor

Total 1 0 1 0 0 1 0 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Sim Sim Sim Não Sim Sim Não Não Sim

Sim

Vigila

ntes -

câmer

as

Sim Não Não Sim Sim Sim Sim

Sim Sim Não Não Sim Sim Sim

Sim Não Sim

Não Sim

Sim

Sim

Não

Não

Não

-

Total 0 0 1 0 0 0 2 1 0

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Não Não Sim - - Sim

Sim

Vigila

ntes -

câmer

as -

alarme

s

Não Não Sim

Sim Sim Não Sim

Page 309: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

309

Não -

Sim

Sim

Total 3 1 2 1 0 0 2 1 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 1 1 0 1 1 0 0 5 5

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 1 0 0 0 2 1 0

(ae) 3 1 2 1 0 0 2 1 0

Total 4 2 3 2 1 0 4 7 5

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 15 10 9 5 6 6 10 29 15

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 4,00 3,00 5,00 6,00 2,50 0,00 6,00 3,62 5,00

Nome da instituição: Laboratório de arqueologia, etnologia e etno-história da

universidade estadual de maringá

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Não Sim Sim Não Não Sim Não

Não Não Não Não Não Não Não Não

Sim Não Não Não Sim

Sim Não Não

Não Não

Não Sim

Não Não

Não Sim

Não Não

Não Não

Sim Sim

Não

Não

Total 2 2 2 1 0 1 1 11 7

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Não

Page 310: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

310

Laboratório de

pesquisa

Sim Vigila

ntes Sim Sim Sim Não

Não Não Não Não Não

Sim Não Sim

Não

Ar-

condic

ionado

Total 2 1 1 0 0 5 2 1

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Não

Não Vigila

ntes Sim Não Sim Não Não Não Não

Sim Não Não Sim Não Não Não

Sim Não Não

Ar-

condic

ionado

Sim

Não

Não

Não

Não

Não

Sim

Total 1 1 1 0 2 1 4 8 3

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Não - - - Não Não Sim Não

Não - - - - Não

- - - - -

Não se

aplica - - -

- -

-

-

Total 1 1 0 0 0 1 1 1 1

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 2 2 2 1 0 1 1 11 7

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 1 1 1 0 2 1 4 8 3

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 3 3 3 1 2 2 5 19 10

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Page 311: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

311

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 8 6 6 4 5 4 6 24 14

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 5,63 7,50 7,50 3,75 6,00 7,50 12,50 11,88 10,71

Nome da instituição: Museu histórico de santo inácio

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Não Sim Sim Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não Não Sim

Sim Não Não Sim Não

Não Sim Não

Não Não

Sim Não

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Sim Não

Não

Não

Total 1 2 2 1 0 1 1 9 6

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não Sim Sim Sim Sim Não Não Sim

Não - - Não Não Não

Sim - - - Sim

Sim - -

Não

-

Total 1 0 0 0 1 2 2 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Sim Sim Não Sim Não Não Não Não

Não se

aplica

Vigila

ntes Não Não Não Não Sim Sim Sim

Sim Não Não Não Sim Sim Sim

Sim Não Sim

Não Não

Não

Não

Page 312: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

312

Não

Não

Não

Não

Total 1 1 2 0 0 2 2 4 1

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Sim Não Não Sim Sim Sim Sim Sim

Não Sim Sim Não Não Sim

Sim Vigila

ntes Não Não Sim

Sim Não

Ar-

condic

ionado

Não

Sim Não

Não

Sim

Total 2 1 2 0 0 1 1 0 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 1 2 2 1 0 1 1 9 6

(lp) 1 0 0 0 0 1 2 2 0

(rt) 1 1 2 0 0 2 2 4 1

(ae) 2 1 2 0 0 1 1 0 0

Total 5 4 6 1 0 5 6 15 7

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 4 3 3 1 0 2 6 4 1

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 19 13 12 6 6 8 16 33 16

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 3,95 4,62 7,50 2,50 0,00 9,38 5,63 6,82 6,56

Nome da instituição: Casa de cultura de arapoti - memorial capão bonito

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Não Sim Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não Não Não

Sim Não Não Não Não

Não Não Não

Não Não

Page 313: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

313

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não

Não

Total 1 2 2 1 1 1 1 13 11

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

- - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

- - -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Sim Não Não Sim Não Sim Não Não

Não se

aplica

Vigila

ntes Sim Não Sim Não Não Não Não

Sim Não Não Não Não Não Não

Sim Não Não

Não Não

Não

Não

Não

Não

Não

Não

Total 1 1 2 0 1 2 5 7 3

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

- - - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

- - - -

- -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 1 2 2 1 1 1 1 13 11

Page 314: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

314

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 1 2 2 1 1 1 1 13 11

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 3,75 10,00 10,00 7,50 7,50 7,50 15,00 15,00 15,00

Nome da instituição: Museu campos gerais - uepg

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Não Não Não Sim Não Não Não

Sim Não Não Sim Não Não Sim Sim

Sim Não Não Não Não

Não Sim Não

Não Não

Sim Não

Não Não

Não Sim

Não Sim

Não Não

Sim Não

Não

Não

Total 2 2 2 1 1 2 1 9 8

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Sim

Não

Vigila

ntes -

alarme

s -

ilumin

ação

de

emerg

ência -

sinaliz

Sim Não Não Sim

Page 315: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

315

ação

de

saída

Não Não - Sim Sim

Sim Não Não

Não

Ar-

condic

ionado

Total 3 1 0 0 2 3 1 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Sim Sim Não Sim Não Sim Sim Sim

Não se

aplica 0 Sim Não Sim Não Sim Sim Não

Sim Não Não Não Sim Sim Não

Sim Não Não

Não Não

Não

Não

Não

Não

Não

-

Total 1 1 1 0 1 2 3 6 2

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim

Não Sim Sim Sim Sim Não

Não

Vigila

ntes -

alarme

s -

ilumin

ação

de

emerg

ência

Não Não Não

Não se

aplica Não Não -

Sim Não

Não

Sim

Total 4 1 1 1 0 0 3 3 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Page 316: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

316

Geral 2 2 2 1 1 2 1 9 8

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 1 1 1 0 1 2 3 6 2

(ae) 4 1 1 1 0 0 3 3 0

Total 7 4 4 2 2 4 7 18 10

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 15 10 9 5 6 6 10 29 15

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 7,00 6,00 6,67 6,00 5,00 10,00 10,50 9,31 10,00

Nome da instituição: Museu regional do iguaçu

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Sim Não Não Sim Sim Não Não Sim Não

Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não

Sim Sim Sim Sim Sim

Sim Sim Sim

Sim Não

Sim Não

Sim Sim

Não Sim

Não Sim

Sim Sim

Sim Não

Não

Não

Total 1 0 2 2 1 0 1 4 5

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não Sim Sim Sim Sim Não Não Sim

Sim

Vigila

ntes -

câmer

as

Sim Sim Não Sim

Sim Não Não - -

Sim - -

-

Page 317: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

317

Ar-

condic

ionado

Total 0 1 1 0 0 1 1 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Sim Sim Não Sim Sim Não Sim Não

Sim

Vigila

ntes -

câmer

as -

alarme

s

Sim Não Sim Não Não Não Não

Sim Não Não Não Não Não Sim

Sim Não Sim

Ar-

condic

ionado

Não

Sim

Sim

Não

Não

Não

Não

Total 1 1 1 0 1 1 3 5 2

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Sim Sim Não Sim Sim Sim Não Sim

Não Sim Sim Não Sim Não

Sim

Vigila

ntes -

câmer

as -

detect

or de

presen

ça -

alarme

s -

sinaliz

ação

de

saída

Não Sim Sim

Sim Não

Desum

idifica

dor

Não

Sim -

Sim

Sim

Total 1 1 1 0 0 1 1 2 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 1 0 2 2 1 0 1 4 5

Page 318: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

318

(lp) 0 1 1 0 0 0 1 1 0

(rt) 1 1 1 0 1 1 3 5 2

(ae) 1 1 1 0 0 1 1 2 0

Total 3 3 5 2 2 2 6 12 7

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 4 3 3 1 0 2 6 4 1

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 19 13 12 6 6 8 16 33 16

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 2,37 3,46 6,25 5,00 5,00 3,75 5,63 5,45 6,56

Nome da instituição: Centro de ensino e pesquisas arqueológicas - cepa/unisc

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Sim - Sim Não - Não Não Sim -

Não - Sim - - - - -

Sim - - - -

- - -

- -

- -

- -

- -

- -

- -

- -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 1 0 0

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

- - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

- - -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0

Page 319: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

319

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

- - - - - - - - -

- - - - - - - - -

- - - - - - -

- - -

- -

-

-

-

-

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

- - - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

- - - -

- -

-

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 0 0 0 0 0 0 1 0 0

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 1 0 0

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 15,00 0,00 0,00

Page 320: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

320

Nome da instituição: Núcleo de arqueologia e etnologia de marabá (nam) hilmar harry

kluck - fundação casa da cultura de marabá (fccm)

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Sim Não Não Sim Não Não Não Sim Não

Não Não Sim Não Não Não Não Não

Sim Não Não Não Sim

Sim Sim Sim

Não Não

Sim Sim

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Sim Sim

Sim

Não

Total 1 2 1 1 1 1 1 8 3

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não Sim Sim Sim Sim Sim - Sim

Sim

Vigila

ntes -

sinaliz

ação

de

saída

Sim Sim Sim Sim

Sim Não Não Sim Sim

Sim Sim Sim

Sim

Ar-

condic

ionado

Total 0 1 1 0 0 1 0 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Sim Sim Não Sim Não Não Não Sim

Não se

aplica

Vigila

ntes -

sinaliz

ação

de

saída

Sim Não Não Não Sim Sim Sim

Sim Não Não Não Sim Sim Sim

Sim Sim Sim

Page 321: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

321

Ventil

ador Sim

Sim

Sim

Não

Não

Não

Não

Total 1 1 1 0 0 2 0 1 0

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Não

Não Sim Sim Não Sim Sim

Sim

Vigila

ntes -

detect

or de

presen

ça -

sinaliz

ação

de

saída

Não Não Sim

Não se

aplica Não

Ar-

condic

ionado

Não

Sim Não

Sim

Sim

Total 1 1 1 0 0 1 2 0 1

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 1 2 1 1 1 1 1 8 3

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 1 1 1 0 0 2 0 1 0

(ae) 1 1 1 0 0 1 2 0 1

Total 3 4 3 1 1 4 3 9 4

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Page 322: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

322

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 15 10 9 5 6 6 10 29 15

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 3,00 6,00 5,00 3,00 2,50 10,00 4,50 4,66 4,00

Nome da instituição: Laboratório de arqueologia e paleontologia (labap) da uepb

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Não Não Não Sim Não Sim Não

Sim Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Sim Não

Não Não Não

Não Não

Não Sim

Não Não

Não Sim

Não Não

Não Sim

Não Não

Não

Não

Total 3 2 2 0 1 2 1 11 8

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Sim Sim Sim Sim Não Não Não Sim

Não Vigila

ntes Sim Não Sim Sim

Sim Não Não Sim Sim

Sim Sim Não

Não

Ventil

ador

Total 2 1 1 0 2 3 2 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Sim Sim Não Sim Não Sim Não Sim

Sim Vigila

ntes Sim Não Sim Sim Sim Sim Não

Sim Não Não Não Sim Sim Sim

Sim Não Não

Ventil

ador Não

Page 323: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

323

Sim

Não

Sim

Não

Não

Sim

Total 1 1 1 0 1 1 2 4 1

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não

Não se

aplica Não Não Não

Não Não

Não

Não

Total 5 4 3 0 1 2 3 3 1

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 3 2 2 0 1 2 1 11 8

(lp) 2 1 1 0 0 2 3 2 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 5 3 3 0 1 4 4 13 8

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 4 3 3 1 0 2 6 4 1

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 8 6 6 3 2 4 7 17 12

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 9,38 7,50 7,50 0,00 7,50 15,00 8,57 11,47 10,00

Nome da instituição: Casa do iphan - são cristóvão

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Sim Não Não Sim Não Não Sim Não

Sim Não Não Não Não Não Sim Não

Sim Não Não Sim Sim

Não Sim Sim

Page 324: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

324

Sim Não

Sim Sim

Não Não

Sim Sim

Não Sim

Não Sim

Sim Não

Sim

Não

Total 2 3 2 0 0 1 1 4 5

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não Sim Não Sim Sim Não Sim Sim

Não Vigila

ntes Sim Não Não Sim

Sim Não Não Sim Sim

Não Não Não

Não

Ventil

ador

Total 2 1 2 0 1 3 1 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Sim Não Não Sim Não Não Não Sim

Sim Vigila

ntes Sim Não Sim Não Sim Sim Sim

Não Não Não Não Sim Sim Sim

Sim Não Sim

Desum

idifica

dor

Não

Não

Sim

Não

Não

Não

Não

Total 2 1 2 0 1 2 1 3 0

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim

Não Sim Sim Não Não Não

Não Vigila

ntes Não Não Sim

Sim Não Não Não

Não Não

Sim

Sim

Total 3 1 1 0 0 1 2 1 0

Page 325: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

325

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 2 3 2 0 0 1 1 4 5

(lp) 2 1 2 0 0 1 3 1 0

(rt) 2 1 2 0 1 2 1 3 0

(ae) 3 1 1 0 0 1 2 1 0

Total 9 6 7 0 1 5 7 9 5

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 4 3 3 1 0 2 6 4 1

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 19 13 12 6 6 8 16 33 16

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 7,11 6,92 8,75 0,00 2,50 9,38 6,56 4,09 4,69

Nome da instituição: Museu arqueológico da embasa

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Sim Não Não Sim Sim Não Sim Não

Não Não Não Não Não Sim Não Não

Sim Não Não Não Sim

Sim Sim Não

Não Não

Não Sim

Sim Sim

Não Sim

Não Sim

Sim Sim

Sim Sim

Não

Não

Total 2 3 2 0 0 1 1 8 4

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

- - - - - - - -

- - - - - -

- - - - -

- - -

-

Page 326: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

326

-

Total 0 0 0 0 0 0 0 0

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Não Sim Não Sim Sim Não Não Não

Sim

Câmer

as -

detect

or de

presen

ça

Não Não Sim Não Não Não Não

Sim Não Não Não Não Não Sim

Sim Não Não

Ventil

ador Não

Não

Não

Não

Não

Não

Não

Total 1 2 2 0 1 1 3 7 2

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Sim Não Não Sim Não Sim Sim Sim

Não Sim Sim Sim Não Sim

Sim

Vigila

ntes -

câmer

as -

detect

or de

presen

ça -

alarme

s

Não Não Sim

Sim Não

Ar-

condic

ionado

Não

Não Não

Não

Sim

Total 3 1 2 0 0 1 1 0 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 2 3 2 0 0 1 1 8 4

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 1 2 2 0 1 1 3 7 2

(ae) 3 1 2 0 0 1 1 0 0

Total 6 6 6 0 1 3 5 15 6

Page 327: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

327

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 15 10 9 5 6 6 10 29 15

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 6,00 9,00 10,00 0,00 2,50 7,50 7,50 7,76 6,00

Nome da instituição: Museu da cidade do recife

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Não Não Não Não Sim Sim Não Sim Não

Sim Não Não Não Não Não Sim Não

Sim Não Não Não Sim

Não Sim Sim

Não Não

Sim Sim

Não Não

Não Sim

Não Sim

Sim Sim

Sim Sim

Não

Sim

Total 2 2 2 0 0 2 1 6 4

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não

Não - Não Não Não

Não Não Não

Não

-

Total 3 2 3 1 2 4 4 1

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Não Sim Não Sim Não Não Não Não

Não se

aplica

Câmer

as Sim Não Não Sim Sim Sim Não

Sim Não Não Não Sim Sim Não

Sim Sim Sim

Page 328: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

328

Desum

idifica

dor

Sim

Não

Não

Não

Não

Não

Não

Total 1 2 1 0 0 1 0 3 3

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Não Não Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim

Sim Sim Sim Não Sim Sim

Sim Câmer

as Não Sim Sim

Sim Não

Ar-

condic

ionado

Não

Sim Não

Sim

Não

Total 1 2 1 0 0 1 1 0 0

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 2 2 2 0 0 2 1 6 4

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 1 2 1 0 0 1 0 3 3

(ae) 1 2 1 0 0 1 1 0 0

Total 4 6 4 0 0 4 2 9 7

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 4 3 3 2 3 2 5 11 3

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 15 10 9 5 6 6 10 29 15

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 4,00 9,00 6,67 0,00 0,00 10,00 3,00 4,66 7,00

Nome da instituição: Museu do sertão

Page 329: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

329

Questões do

formulário

relacionadas aos

agentes de risco

Sim Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não

Sim Sim Sim

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não

Não

Total 2 2 2 0 1 1 1 12 10

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

Laboratório de

pesquisa

Não Sim Sim Sim Não Não Não Não

Sim Não Não Não Não Não

Sim Não Não Sim Sim

Não Não Não

Não

Não

Total 1 2 2 0 2 4 3 1

Geral 4 3 3 1 0 2 6 4 1

Reserva técnica

Não Sim Sim Não Não Não Não Não Não

Sim Não Não Não Não Não Sim Não Não

Sim Não Não Não Não Não Não

Não Não Não

Não Não

Não

Não

Não

Sim

Sim

Sim

Total 2 2 2 0 1 2 3 10 3

Geral 4 3 3 2 3 2 5 11 3

Área expositiva

Sim Sim Não Não Sim Sim Sim Não Não

Não Sim Sim Não Não Não

Sim Não Não Não Sim

Sim Não Não Sim

Não Sim

Não

Não

Page 330: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ...portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Bruno Perea Chiossi... · Histórico e Arqueológico da UHE Teles Pires,

330

Total 5 2 2 0 0 1 2 4 1

Geral 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 2 2 2 0 1 1 1 12 10

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 5 2 2 0 0 1 2 4 1

Total 7 4 4 0 1 2 3 16 11

Se a instituição de guarda possui (rt), (lp) e ae estes campos entram na contagem, se não a

relação de itens se restringe somente aos itens gerais, apresentados no inicio do

formulário

Geral 4 3 3 2 2 2 1 13 11

(lp) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(rt) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(ae) 7 4 3 1 1 2 4 5 1

Geral 11 7 6 3 3 4 5 18 12

Estrutura

do edifício Crim. Fogo Agua Praga Pol.

Temp.

E

umid.

Manip Disso.

Escala / valores 9,55 8,57 10,00 0,00 5,00 7,50 9,00 13,33 13,75