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1 INSTITUTO DOM BOSCO Campos dos Goytacazes - RJ

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INSTITUTO DOM BOSCO

Campos dos Goytacazes - RJ

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2018

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 05

1. PERFIL INSTITUCIONAL

1.1. Princípios

1.2. Missão

1.3. Visão

1.4. Valores

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2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo Geral da Educação Básica

2.2. Objetivos Específicos da Educação Infantil

2.3. Objetivos Específicos do Ensino Fundamental

2.4. Objetivos Específicos do Ensino Médio

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3. CONTEXTUALIZANDO A ESCOLA

3.1. Entidade Mantenedora

3.2. Rede Conveniada

3.3. História

3.4. Município de Inserção: Campos dos Goytacazes/RJ

3.5. Dados Institucionais

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4. PROPOSTA PEDAGÓGICA 4.1.Concepções que embasam a prática educativa e garantem identidade e qualidade

ao trabalho desenvolvido na escola

4.1.1. Diretrizes Pedagógicas

4.1.1.1. Educação Infantil

4.1.1.2. Ensino Fundamental

4.1.1.3.Ensino Médio

4.1.2. Diretrizes Operacionais

4.2. Perfil do Egresso

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5. METODOLOGIA DE ENSINO

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6. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

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7.PROJETOS INTEGRADOS, INTERDISCIPLINARES E ATIVIDADES

PEDAGÓGICAS COMPLEMENTARES

7.1. Projeto Interdisciplinar: Despertar para a Sustentabilidade

7.2. Projetos Pedagógicos e Atividades Extra Classe

7.3. Atividade Pedagógicas / Saídas de Estudo

7.4. Atividades Pastorais

7.5. Escolinhas Desportivas

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8. AVALIAÇÃO

8.1.Avaliação da Aprendizagem e a gestão de seus instrumentos

8.1.1 Avaliação Institucional

8.1.2. Avaliação dos Conteúdos Curriculares

8.1.3. Avaliação Externa de Grande Escala

8.2. Sistema de Avaliação

8.2.1 Educação Infantil

8.2.2. Ensino Fundamental e Ensino Médio.

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8.2.2.1. Ensino Fundamental: (1º ano)

8.2.2.2. Ensino Fundamental: (2º ao 9º ano) e Ensino Médio.

8.3. Do Critério de Promoção de Série pelo Sistema de Avaliação

8.3.1 Educação Infantil.

8.3.2 Ensino Fundamental: (1º ano)

8.3.3.Ensino Fundamental I e II: (2º ao 9º ano) e Ensino Médio

8.4. Da Recuperação Paralela e da Recuperação Final

8.4.1 Recuperação Paralela

8.4.2 Recuperação Final

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9. PROJETO PEDAGÓGICO DOS CURSOS, ETAPAS OU MODALIDADES

DE ENSINO OFERECIDOS E/OU PLANO DE CURSO 9.1. Matriz Curricular

9.1.1. Organização Curricular da Educação Infantil

9.1.2. Organização Curricular do Ensino Fundamental I

9.1.3. Organização Curricular do Ensino Fundamental II

9.1.4. Organização Curricular do Ensino Médio

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10. ARTICULAÇÃO ENTRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA

ESCOLA

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11. EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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12.RESPONSABILIDADE SOCIAL DA ESCOLA: INCLUSÃO SOCIAL,

DEFESA DO MEIO AMBIENTE, PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA

CULTURAL E DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL E HUMANO NO

MEIO EM QUE O COLÉGIO SE INSERE

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13 - POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ALUNOS

13.1. Plano de Desenvolvimento Escolar, Recuperação de Estudos e Serviços de Apoio

13.2 Eventos Científicos, Culturais, Técnicos e/ou Artísticos Institucionalizados

13.4 Política de Bolsa de Estudo e Descontos

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14.FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS

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15. PLANO DE APERFEIÇOAMENTO DIDÁTICO

15.1.Reuniões Pedagógicas

15.2. Atividades de Formação Integrada com a RSE

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16.FORMAS DE COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA E DE

INTEGRAÇÃO COM A COMUNIDADE

16.1. Portais de Serviços

16.2. Acesso as Acompanhamento Pedagógico, Administrativo e Financeiro

16.3. Rede Wifi

16.4. Acompanhamento Pedagógico Digital

16.5. Agenda

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17. GESTÃO INSTITUCIONAL E PARTICIPAÇÃO DOS ORGANISMOS DA

COMUNIDADE ESCOLAR NOS PROCESSOS DE DECISÃO

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18. INFRAESTRUTURA FÍSICA E SERVIÇOS

18.1. Instalações Acadêmico-Administrativas

18.1.1. Salas de aula

18.1.2. Laboratório e Salas Especializadas

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18.2. Recursos Tecnológicos

18.3. Biblioteca

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19. POLÍTICAS DE PESSOAL

19.1. Corpo Técnico-Pedagógico e Administrativo: Perfil e Função

19.2 Acompanhamento e Desenvolvimento de Pessoas

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 91

ANEXOS:

I – Regimento Escolar

II - Planos Curriculares

- Quadros de competências e conteúdos Material RSB Escolas/Edebê

- Planos de Organização de Disciplinas

III– Plano de Formação Continuada da Rede

IV – Calendário Escolar

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APRESENTAÇÃO

Temos a satisfação de apresentar à Comunidade Educativa o nosso Projeto Político

Pastoral Pedagógico (PPPP) do Instituto Dom Bosco, muito conhecido entre nós também com

a denominação de Colégio Salesiano.

Como uma escola mantida pela Inspetoria São João Bosco, o PPPP tem como fonte

inspiradora, em suas diretrizes para a formulação desse Projeto, o POI (Projeto Orgânico

Inspetorial).

De acordo com a mantenedora, o PPPP local é um documento referencial que identifica

o nosso modo de ser e fazer a educação salesiana. Por isso, o PPPP guiará os gestores e suas

equipes para a animação educativo-pastoral, na realização da missão da escola. Esse projeto

deverá ser construído com a participação e o envolvimento da Comunidade Educativo Pastoral

(CEP) - (ISJB - ITR-SGQ-001, 2016, p. 03).

Para a elaboração do nosso PPPP, foi constituído um Grupo de Trabalho (GT), coordenado

pelo Salesiano Pe. Antidio Carvalho, que teve o trabalho de estudar o POI, debruçar sobre a

“instrução de trabalho” do Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) da Inspetoria, com a missão

de orientar e conduzir a nossa Comunidade Educativa na elaboração desse documento.

Esse documento deve ser retomado e atualizado pela CEP, anualmente, para que, de

uma forma flexível e corresponsável, possamos rever e reelaborar o Plano de Ação a fim de

responder, de forma eficiente e eficaz, aos desafios da missão salesiana de educar e evangelizar

a criança, o adolescente e o jovem, segundo as crenças e os valores dos ideais educativos de

São João Bosco.

Frente ao desafio da formação integral de nossos educandos o PPPP é um documento

institucional, que nos potencializa e qualifica para o desenvolvimento do Projeto Político

Pastoral Pedagógico da escola.

Sob a proteção de Maria Auxiliadora e de Dom Bosco, Deus nos conceda suas copiosas

bênçãos celestiais para fazermos do nosso PPPP uma ferramenta de gestão educacional que nos

leve à formação integral do “bom cristão e do honesto cidadão” no seio da Comunidade

Educativa Pastoral.

Pe. Francisco de Assis Cipriano – Diretor

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1. PERFIL INSTITUCIONAL

1.1. Princípios

A pessoa humana é um sujeito histórico profundamente marcada pelo seu contexto

sociocultural e com potencialidade para interferir e transformar o seu “Modus Vivendi”. Nesse

sentido, compreende-se que o aluno é marcado pelo meio social em que vive, mantém uma

gama de interações sociais que estabelece com o seu meio (família, igreja, estado, sociedade) e

que já é portador de saberes que necessitam ser considerados em seu processo de aprendizagem

para a vivência de sua cidadania em sua interação e convivência social.

No processo de construção do conhecimento, os alunos devem ser estimulados a

utilizarem as mais diferentes linguagens e exercerem a capacidade que possuem de terem ideias

e hipóteses originais sobre aquilo que lhes interessa, que têm anseios em desvendar. As

interações sociais, nessa perspectiva, contribuem para o processo educativo.

Essa escola propõe-se a um trabalho pedagógico pautado no reconhecimento de que o

conhecimento é fruto de um intenso trabalho de investigação, criação, significação e

ressignificação fundamentado nos princípios epistemológicos, filosóficos, sociológicos, morais

e éticos cujas bases sustentarão a prática educativa de uma Instituição de Ensino.

O Colégio Salesiano estabelece, no seu cotidiano, a reflexão acerca de seu papel social:

questionar-se, repensar e refletir a importância de sua existência institucional. Pensar que como

concessão de um espaço público, com direito privado, necessita ter uma mentalidade pública

do livre acesso ao conhecimento e a liberdade dos sujeitos em expor suas ideias na composição

de uma comunidade acadêmica. Compreender a escola, pensar em seus porquês e decidir seus

caminhos são formas de percebê-la no movimento permanente que a articula em sua inserção

ao País, à América Latina, ao mundo globalizado. É pensar que toda a realidade social afeta

também a escola, porque afeta o modo de ser de seus colaboradores, de seus alunos e a

comunidade local.

Assim, ao delinear o Projeto Pedagógico do Colégio, a equipe da escola, tem o extremo

cuidado na responsabilidade de definir suas diretrizes educacionais e os diversos aspectos do

atender o seu público alvo: de onde são? Quem são? No que pensam? O que fazem? O que

almejam? Que experiências anteriores possuem? Que marcas de educação estão impressas em

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suas vidas? Faz-se necessário indagar a visão de homem e de que modelo de sociedade a escola

almeja e propõe para um bem viver social.

Segundo Vasconcellos (1995), a proposta de trabalho pedagógico envolve algumas

providências, como definir as finalidades da educação que se quer, em função do aluno-sujeito

que se deseja formar e da sociedade na qual ele atua. Deve-se atentar para um fato importante

nessa proposta que é estar lidando com sujeitos que vivem experiências dentro e fora da escola.

O Projeto Educativo do Salesiano possui a intenção pedagógica de Educar para a Vida,

fundamenta-se nas três dimensões da Pedagogia Salesiana: razão, religião e amor educativo

(amorevolezza). São três dimensões inter-relacionadas, tanto nos fins e conteúdos como nos

métodos e meios, e levam em conta, ao apresentar o currículo, a cultura herdada da humanidade

e as questões contemporâneas do homem e da sociedade.

No âmbito da Razão

A Pedagogia Salesiana se apoia na a racionalidade, ou seja, na busca das boas razões,

na busca e na sabedoria humana e na adequada consideração a ser dada às possibilidades de

cada um, por isso:

Cada disciplina justifica-se pelo conhecimento que veicula - seus conceitos, ideias

nucleares, habilidades e procedimentos específicos e pelas questões que busca

responder;

Tem presente constantemente os problemas da atualidade, solicitando a reflexão, o

posicionamento e o protagonismo do aluno, e investigação junto à família e

comunidade;

Promove-se o desenvolvimento de habilidades próprias da reflexão: ler, escrever,

interpretar, pesquisar, resolver situações, mobilizar informações, expressar -se, analisar,

questionar, dentre outros;

Busca-se o alargamento dos temas além daqueles geralmente presentes nos programas

e textos didáticos - ampliação do repertório cultural e valorização da experiência pessoal

do educando e das possibilidades de experimentação do conhecimento na sua vida

social, a formação para a autonomia e tomada de decisão, fundamentados a partir do

senso crítico e da responsabilidade.

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No âmbito da Religião

O trabalho educativo comprometido com a fé cristã visa ao desenvolvimento da pessoa

humana, à construção de sua identidade em relação a seu acontecimento fundante:

Elevada a uma dignidade própria, que se firma na emergência da consciência, da

liberdade e do amor;

Chamada a uma transcendência, isto é, sua dignidade é utópica, se faz livre e contínua,

respondendo como sujeito aos desafios do contexto e se orientando para o Absoluto;

Centrada na formação integral a partir dos valores cristãos, entendendo que no crer

também se aprende;

Vocacionada à felicidade que supõe construção de um sentido para a própria existência

e para seu contexto social, assumindo a realidade concreta da vida com seus contrastes,

valores e ambiguidades.

No âmbito do Amor Educativo (amorevolezza)

No âmbito das relações, a educação salesiana pauta seu projeto educativo- pastoral nos

seguintes aspectos:

Posicionamento do jovem com respeito frente às diferenças e às questões da atualidade;

Compreensão de sua humanidade e de sua potencialidade pautada nas relações fraternas;

Respeito às diferenças diante da diversidade de recursos e situações de aprendizagem,

em especial o trabalho de grupo;

Auxílio na construção e no desenvolvimento de projetos de vida dos alunos, , incluindo

aí o ingresso no ensino superior;

Avaliação entendida como reguladora do ensino e da aprendizagem, que permitirá ao

aluno assumir a autoria de seu processo de formação;

Construção de um ambiente educativo diferenciado tendo a presença animadora do

professor salesiano como prioridade do projeto pedagógico;

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O material didático e a proposta metodológica exigem o protagonismo também da

comunidade educativa e da pastoral da escola, bem como o respeito ao valor e aos papéis

de cada um e reconhecimento dos mesmos.

Nossos princípios educativos fundamentam-se na centralidade da pessoa humana e têm

como meta a comunhão social, justa, fraterna, solidária, participativa, livre, democrática, a

serviço da vida. Toda organização educacional só tem sentido se proporcionar a seus educandos

condições para serem agentes na ressignificação e recriação do mundo em que se situam. A

questão pedagógica tem a ver com projetos de mundo que nossos modos de conhecer elaboram

e alimentam. E, inevitavelmente, desemboca na difícil conjugação entre o horizonte utópico e

os projetos para sua realização. Por isso, a questão pedagógica do Colégio Salesiano inclui no

aprender, o aprender vida e aprender mundo, com vistas à construção de um mundo onde

caibam todos, vivendo com qualidade de vida, segundo os valores do humanismo cristão.

O Colégio Salesiano leva também em consideração, em seus princípios educacionais,

os paradigmas estabelecidos pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e

Cultura (UNESCO, 2010) para a educação, nos seguintes pilares:

Aprender a aprender, resgatando a função primeira da escola que é formar a pessoa,

preparando-a para discernir e enfrentar as mudanças de uma sociedade em constante

transformação;

Aprender a fazer, onde se oferecem condições proporcionais ao estágio de

desenvolvimento do aluno para a aquisição de habilidades e competências práticas;

Aprender a ser, isto é, um ambiente favorável à construção e ao enriquecimento da

identidade pessoal e coletiva;

Aprender a conviver, o que significa que, além de acolher o aluno e sua família, numa

comunidade diferenciada, o modo de trabalho. Permitir a vivência de situações

especialmente planejadas para a formação de uma identidade ativa e solidária com o grupo

social;

Aprender a crer, tanto em relação aos valores essenciais à convivência humana e à

promoção da dignidade da pessoa quanto em relação aos valores transcendentais cristãos.

Esses princípios filosóficos da ação educativa do Instituto Dom Boco nos motivam a

pensar a escola como espaço privilegiado de comunicação de ideais, de reflexão e ação, de

solidariedade e respeito às diferenças, centrado nas relações entre pessoas comprometidas com

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a transformação da realidade em que estão inseridas, visando à contínua e indispensável

formação de uma Comunidade Educativa.

1.2. Missão

A educação salesiana está a serviço da formação integral da pessoa para “evangelizar

educando e educar evangelizando”, sendo sinal e portadora do amor de Deus aos jovens,

contribuindo para a construção de uma sociedade justa e fraterna.

1.3. Visão

Ser referência na evangelização, na educação e na assistência social da criança do

adolescente e dos jovens, com uma gestão competente, vivendo o carisma salesiano.

1.4. Valores

Jesus Cristo;

Sistema Preventivo e Direitos Humanos;

Pastoral Juvenil Salesiana;

Promoção da igualdade étnico-racial;

Comunidade Educativa;

Família;

Formação continuada;

Inovação;

Ecologia Integral;

Governança colaborativa;

Trabalho de equipe em rede.

Essas crenças e valores, embasando a ação educativa salesiana, produzem profundas

consequências nas bases ético-políticas, epistemológicas e metodológicas que norteiam suas

práticas educativas.

Consolidada através de uma caminhada centenária, a forma salesiana de educar vê na

maturação e promoção dos valores humanos e, em especial no desenvolvimento da dimensão

religiosa e cristã, a finalidade de seu projeto educativo de promoção integral, humana e cristã

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de seus educandos. Em seu aluno visto na totalidade de suas dimensões e na unidade de seu

dinamismo existencial é que se centra toda a preocupação do Sistema Educativo Salesiano.

Norteada pelas suas crenças e valores, a Educação Salesiana estabelece, como

fundamentos ético-políticos, garantidores do processo de maturação e promoção dos valores

humanos:

Oportunidades de discussão, para que se firmem valores transcendentais e essenciais do

aluno, livres de sectarismo e preconceitos;

Oportunidades e condições para que o aluno participe da vida em sociedade, com ações

que o levem à compreensão, à crítica, ao questionamento à responsabilidade, à

solidariedade, ao respeito e ao bem comum;

Garantia de qualidade no seu processo educativo de ensino-aprendizagem;

Colaboração para que o aluno possa desenvolver a convivência pacífica em sociedade;

Empenho para que possa participar de experiências pedagógicas, com a finalidade de

um dinâmico aperfeiçoamento qualitativo;

Desenvolvimento de mecanismos e instrumentais para que o processo educativo seja

um instrumento essencial na defesa da dignidade humana e da cidadania;

Valorização de profissionais de educação, com ofertas de possibilidades de crescimento

profissional e realização pessoal, para que possam ser cada vez mais agentes de

promoção e de garantia da qualidade de educação.

O aluno, compreendido na abrangência de sua subjetividade, vai integrando a dimensão

cognoscitiva de suas atividades, expressa na racionalidade lógica, com a racionalidade

emocional, atuando, também, nos seus múltiplos fatores de ordem biológica, psicológica e

afetivo-emocional.

Dentro desse quadro são delineados os critérios do trabalho educativo e a própria

concepção do aluno. Por isso, o Colégio, partindo das crenças e valores que norteiam a

Educação Salesiana desde os primórdios de sua existência, estabelece como fundamentos

epistemológicos:

A ação educativa, no colégio, deve desenvolver-se de forma a propiciar uma educação

integral;

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O aluno, no processo de educação, centro de toda a ação educativa, como construtor e

participante, deve ser o protagonista de sua formação e de sua história;

A ação educativa, no colégio, deve desenvolver-se de forma a oportunizar, além da

construção do indivíduo, a construção da coletividade, garantindo a individualidade e,

ao mesmo tempo, complementando a realização do grupo.

2. OBJETIVOS

A Educação Básica, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB - 9.394/96),

passou a ser estruturada por etapas e modalidades de ensino, englobando a Educação Infantil,

o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.

2.1. Objetivo Geral da Educação Básica

Objetivo geral: Desenvolver o educando, proporcionando-lhe uma formação comum

indispensável ao desenvolvimento de suas competências e habilidades visando ao exercício da

cidadania e a fornecer-lhes os meios necessários para progredir no trabalho e em estudos

posteriores. (BRASIL, 1996).

Em sintonia com o que propõe a LDB para a Educação Básica e inspirada nos princípios

de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, a educação salesiana visa ao pleno

desenvolvimento da pessoa e ao seu preparo para o exercício da cidadania, “como bom cristão

e honesto cidadão” e sua formação para o mundo do trabalho pela intermediação:

Da compreensão dos direitos e deveres individuais e coletivos, do cidadão, do Estado,

da família e dos grupos que compõem a comunidade;

Do desenvolvimento integral do indivíduo e de sua participação na obra do bem-

comum;

Da promoção do pleno desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em

vista a construção do conhecimento e a aquisição dos saberes necessários ao pleno

desenvolvimento do indivíduo;

Da promoção de oportunidades de aquisição de conhecimentos, compreensão da

realidade, analisando-a e interpretando-a, propondo meios para sua melhoria, de

forma democrática e justa;

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Do estimulo aos educandos à curiosidade científica, enfatizando a pesquisa e a

interação dialógica, como recurso para a produção do conhecimento,

desenvolvimento de habilidades e do pensamento autônomo e criativo.

2.2. Objetivos Específicos da Educação Infantil

A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem por finalidade o

desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físico,

psicológico, intelectual, social, moral e espiritual, complementando a ação da família e da

comunidade.

A ação educativa com as crianças até os cinco anos de idade tem como propósitos:

Possibilitar a relação interpessoal com outros agentes de seu meio social;

Socializar e vivenciar valores na interação com o outro;

Construir a própria imagem e descobrir sua identidade pessoal e social;

Vivenciar e incorporar as convenções sociais necessárias à vida em comum e ao

exercício da cidadania;

Exercer a comunicação, de forma adequada, em suas diversas modalidades e em

diferentes níveis de complexidade, incluindo utilização, desenvolvimento e

aprimoramento da verbalização e da expressividade;

Desenvolver as capacidades de expressão e comunicação pelas diferentes linguagens

e manifestações: oral, escrita, artística, gráfica, gestual, corporal e outras;

Desenvolver a responsabilidade, a participação, a independência e a autodisciplina,

de atitudes, valores, intercâmbio, partilha e cooperação, com vistas à preparação da

autonomia;

Promover a percepção gradativa das características e diferenças entre o público e o

privado e das implicações e consequências da ação individual sobre o coletivo e o

espaço natural;

Ampliar o conhecimento nas dimensões do aprender: aprender a conhecer, aprender

a fazer, aprender a aprender, aprender a conviver e aprender a crer;

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Desenvolver a estrutura lógico-matemática de pensamento;

Apropriar gradativamente alguns conhecimentos matemáticos, da linguagem

matemática e de alguns símbolos matemáticos convencionais, com a descoberta de si

mesmo como usuário dessa linguagem, o desenvolvimento e aprimoramento de suas

competências;

Desenvolver o espírito científico e da consciência ecológica;

Vivenciar a ludicidade;

Desenvolver a motricidade, a construção da imagem corporal, do domínio do próprio

corpo e de seus movimentos, da consciência e a inserção do corpo como elemento de

identidade pessoal e social de convivência;

Desenvolver a fruição estética, do conhecimento e da expressão artística em suas

dimensões plástica, musical e cênica.

Desenvolver o conhecimento, o respeito e a valorização das diferentes produções e

manifestações culturais da sociedade em que vivem, e de outras sociedades,

percebendo a diversidade cultural existente;

Desenvolver o raciocínio lógico, da descentração (verificar a palavra) e da

coordenação de diferentes pontos de vista;

Vivenciar um ambiente religioso e das variadas manifestações culturais e religiosas

relacionadas à vida cristã;

Estimular a utilização e o desenvolvimento da curiosidade, do hábito de perguntar, da

confiança em suas capacidades para pesquisar, imaginar, criar, responder,

compreender e solucionar problemas.

2.3. Objetivos Específicos do Ensino Fundamental

O Ensino Fundamental, com duração de nove anos, tem por objetivo a formação básica

do cidadão, mediante os seguintes objetivos específicos:

Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio

da leitura, da escrita e do cálculo;

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Compreender o ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das

artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

Fortalecer o vínculo da família, dos laços de solidariedade humana e da tolerância

recíproca em que se assenta a vida social.

2.4 . Objetivos Específicos do Ensino Médio

O Ensino Médio, organizado em três séries, configura-se como a última etapa da

Educação Básica. Segundo a LDB 9394/96, em seu artigo 35 (BRASIL, 1996), tem como

finalidades:

Consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,

possibilitando o prosseguimento de estudos;

Preparar de forma básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar

aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições

de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

Aprimorar o educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o

desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

Compreender os fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,

relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

3. CONTEXTUALIZANDO A ESCOLA

3.1. Entidade Mantenedora

O Instituto Dom Bosco tem como sua entidade mantenedora a Inspetoria São João

Bosco (ISJB). A ISJB é uma sociedade civil sem fins lucrativos, de assistência social,

beneficente e de caráter educativo-cultural. Fundada em 11 de dezembro de 1947, tem como

missão contribuir para construção de uma sociedade mais justa e solidária, por meio da

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educação, evangelização e assistência social da juventude, especialmente a mais necessitada.

Atualmente está presente nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo,

Tocantins, Goiás e no Distrito Federal.

Como instituição católica, pertencente à Congregação Salesiana dos Salesianos de Dom

Bosco, a ISJB preza pelos valores éticos e cristãos em todas as suas ações. Pauta-se pelos

princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei nº 8069/1990) e pelo Sistema

Preventivo de Dom Bosco, para construir um mundo mais justo e solidário, que reconheça os

direitos das crianças e adolescentes, além de proporcionar-lhes, com ações concretas e pontuais,

um futuro melhor.

A ISJB é membro da Conferência das Inspetorias dos Salesianos do Brasil (Cisbrasil),

entidade representativa das seis inspetorias salesianas do País. A finalidade da Cisbrasil é

coordenar, orientar, defender e assistir as inspetorias associadas, suas obras e atividades

diversas. Por meio de um trabalho articulado em rede, procura padronizar os processos e

otimizar os recursos disponíveis para “educar e evangelizar os jovens”. Algumas das iniciativas

bem-sucedidas de sinergia institucional são a Rede Salesiana de Ação Social (RESAS), a

Pastoral Juvenil Salesiana (PJS) e a Rede Salesiana de Escolas (RSE), esta desenvolvida

também com as Filhas de Maria Auxiliadora (irmãs salesianas).

Na realização de sua missão, a Inspetoria São João Bosco fundamenta-se nos princípios

educativos do Sistema Preventivo de Dom Bosco e no Estatuto da Criança e do Adolescente

(ECA), regulamentado pela Lei nº 8069/1990. Dom Bosco é o fundador da Congregação

Salesiana e foi declarado pelo Papa São João Paulo II como pai e mestre da juventude.

A ISJB tem ainda uma forte atuação na área assistência social e educacional. Na área

educacional, com serviços na Educação Básica, Ensino Superior e outros projetos educativos.

Solidária com as Igrejas locais, a ISJB presta um grande serviço de evangelização dos

jovens, por meio de paróquias salesianas, que procuram formar “bons cristãos e honestos

cidadãos” para a sociedade. Essa é uma atividade fundamental para a missão, visto que é um

dos pilares do Sistema Preventivo de Dom Bosco.

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3.2. Rede Conveniada

O Instituto Dom Bosco é conveniado à Rede Salesiana de Escola (RSE). A RSE é um

convênio celebrado entre os Salesianos e as Filhas de Maria Auxiliadora no Brasil através da

Rede Salesiana Brasil (RSB). Tem por objetivo integrar as escolas salesianas por meio de

práticas didático-pedagógicas desenvolvidas por equipe de educadores de acordo com a visão

humanista e cristã do sistema preventivo de educação, criado por Dom Bosco e de modo a

atender as diferentes realidades das escolas salesianas no Brasil.

A RSE foi instituída, oficialmente, em 2001 e reúne cento e dezoito instituições de

Ensino Fundamental e Médio, com aproximadamente noventa mil alunos e quatro mil

educadores. A estratégia inicial foi a unificação das escolas salesianas do Brasil por um Projeto

Pedagógico concebido que deu suporte à elaboração de material didático-pedagógico,

principalmente o Material Didático Digital (MDD) que reflitam o conteúdo de conhecimento

compatível com a ciência contemporânea e os valores educacionais salesianos. Para o

desenvolvimento de seu Projeto Pedagógico e o desenvolvimento dos conteúdos curriculares

do material didático digital, a Rede conta com um programa de formação continuada de seus

educadores que contempla todas as escolas parceiras no desenvolvimento da missão salesiana.

3.3. História da Escola

O colégio salesiano de Campos nasceu da necessidade de uma escola católica para

meninos, pois para meninas já havia o ginásio e Escola Normal Nossa Senhora Auxiliadora,

dirigida pelas Filhas de Maria Auxiliadora, desde 1925.

A partir disso, um grupo de ex-alunas salesianas, lideradas pela Ir. Zilda de Castro,

ingressou-se, junto ao Sr. Bispo Diocesano Dom Antônio de Castro Mayer, para que fosse

entregue aos Salesianos um terreno que fora doado à Diocese de Campos pela Família Julião

Nogueira, da Usina do Queimado.

O terreno então é passado, por meio de uma escritura de doação de uma área à Mitra

Diocesana pela importante firma da época, a Julião Nogueira & Cia. A área que era prevista

pelo Plano de Urbanização e Embelezamento da Cidade para a localização de um estádio,

passaria a sediar o Colégio Salesiano, presente em todo o mundo, que instalaria em Campos

cursos completos de ensino.

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Dentro deste contexto, o superior salesiano envia para Campos o Pe. Romeu Pedruzzi,

no início de 1954 e, com o apoio do Sr. Bispo, forma uma comissão para começar o futuro

Colégio Salesiano em terras campistas. Em 15 de agosto desse mesmo ano, festa da assunção

de Nossa Senhora, é lançada a pedra fundamental do edifício escolar. A construção da obra do

Colégio Salesiano em Campos caminhou lentamente até 1958, quando se pôde preparar cinco

salas, para, em 1959, dar início ao curso primário e de Admissão ao Ginásio, começando em

1960 o curso Ginasial (1° grau). Sempre crescendo chegou ao 2° grau. Nascia assim o tão

esperado Colégio Salesiano Nossa Senhora das Graças, hoje Instituto Dom Bosco.

Atualmente, o Instituto Dom Bosco, conhecido mais como Colégio Salesiano, oferece

o segmento da Educação Infantil e a Educação Básica. A Educação Básica compreende os

segmentos do Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano), Ensino Fundamental II (6º a 9º ano) e Ensino

Médio (1º ao 3º). A escola conta com a presença de 675 alunos e um quadro de recursos

humanos com 116 colaboradores entre direção, equipe técnico-pedagógica, professores e

funcionários.

3.4. Município de Inserção: Campos dos Goytacazes, RJ.

O Instituto Dom Bosco está situado no município de Campos dos Goytacazes, na Região

Sudeste do país, estado do Rio de Janeiro. De acordo como o Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística, Campos dos Goytacazes possui uma população de 483. 970 habitantes, é a mais

populosa cidade do interior do estado e o município com a maior extensão territorial do estado,

ocupando uma área de 4 826,696 quilômetros quadrados. Localizam-se no município

importantes universidades públicas e privadas do estado do Rio de Janeiro. Segundo o Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Campos dos Goytacazes tinha em 2013, o sétimo

maior PIB do Brasil, sendo a cidade não capital com o maior Produto Interno Bruto (PIB)

nacional naquele ano.

Em relação ao aspecto econômico, o município é um importante centro comercial e

financeiro que abrange o norte e noroeste fluminense e o sul capixaba. É a 7ª cidade mais rica

do país e a que mais investe em recursos per capita do Brasil. Um grande investimento

econômico e com esperança de criação de novos empregos e enriquecimento da região de

Campos, vem sendo esperado com a implantação do Porto do Açu. Instalado em São João da

Barra, norte fluminense, o Porto Açu é considerado como um dos um dos maiores

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empreendimentos logísticos do país. Cobrindo uma área de 90 km² e localizado

estrategicamente no norte do estado do Rio de Janeiro, o Porto do Açu está a aproximadamente

150 km da Bacia de Campos, onde quase 80% do petróleo brasileiro é produzido. Dentro dos

conceitos mais modernos de porto-indústria, o Porto do Açu contará com um Distrito Industrial

e um retro área para armazenamento e movimentação de carga.

Campos também é a segunda cidade no estado que tem crescido mais o setor hoteleiro

em 2014ː só na área nobre da cidade, são 14 prédios comerciais e residenciais em construção.

Ao largo de suas costas, no oceano Atlântico, há um forte polo de exploração de petróleo e gás

natural pela Petrobras, na plataforma continental. A cidade, além de maior produtora de petróleo

do Brasil, concentra ainda a maior parte da indústria cerâmica fluminense. Das

sete usinas de açúcar e álcool do estado, seis estão em Campos. Várias indústrias se fazem

presentes; apenas em 2007, mais de cinco foram instaladas através do FUNDECAM (Fundo de

Desenvolvimento de Campos). Atualmente, a economia de Campos vem sendo abalada pela

crise política de interferência dos partidos políticos na corrupção e dinheiro desviado da

Petrobras.

No aspecto religioso, em 2010, o censo do IBGE apontou que o município de Campos

tem uma maioria católica de 232,5 mil moradores, equivalentes a 51% dos habitantes. Os

demais se dividem entre evangélicos, várias religiões e ateus, sendo que os evangélicos somam

144 mil moradores; 63,8 mil não têm religião; 10,9 mil são espíritas; 3,5 mil são de outras

religiões cristãs e 2,8 mil são Testemunhas de Jeová.

Campos possui, desde 1922, uma diocese própria para atender a população católica,

criada pelo Papa Pio XI. Além da diocese, no território de Campos também foi criada

em 2002 pelo Papa João Paulo II, a Administração Apostólica São João Maria Vianney, que

utiliza exclusivamente o rito romano e a disciplina antiga da Igreja, dessa maneira enquanto os

fiéis católicos são atendidos pela Diocese, os fiéis católicos do mesmo território ligados à missa

antiga/tradicional, são atendidos pela Administração, formando por isso, uma situação única no

mundo no direito e na liturgia da Igreja Católica.

Em relação à educação, a cidade é uma referência na área universitária por abrigar

instituições como Universidade Estadual Norte Fluminense (UENF), Instituto Federal

Fluminense (IFF, antigo Cefet-Campos),Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento

Regional da Universidade Federal Fluminense (UFF), Faculdade de Medicina de

Campos (FMC), Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), Estácio de Sá, Universidade

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Candido Mendes (UCAM), Instituto Superior de Educação Censa (ISECENSA), Centro

Universitário Fluminense (Uniflu),Faculdade Batista Fluminense, e Faculdade Redentor

(Facredentor) e por abrigar escolas de Educação Básica como o Colégio João XXIII, PH

Sistema de Ensino, Anglo Campos, CEFA Objetivo, Colégio Alpha, Centro Educacional Nossa

Senhora Auxiliadora, Colégio Externato Campista, Colégio Eucarístico, Colégio Pró-Uni,

Instituto Dom Bosco Salesiano, Escola Adventista e na área pública como o Liceu de

Humanidades de Campos, Escola Estadual Constantino Fernandes, Escola Estadual Thieres

Cardoso, Escola Estadual João Barcelos Martins, IFF Campus-Centro, Instituto Superior de

Educação Professor Aldo Muylaert (ISEPAM) e E.T.E. Agrícola Antônio Sarlo, Colégio

Estadual Alcebíades Schwartz (CEAS).

3.5 Dados Institucionais

O Instituto Dom Bosco, com sede na Av. Dom Bosco, 49. Parque Dom Bosco, no

município de Campos dos Goytacazes, RJ, é um estabelecimento de ensino privado, que

abrange todos os segmentos da Educação Básica, conforme seus atos legais constitutivos:

Quadro 1. Atos Legais das Escolas

ATOS LEGAIS DAS ESCOLAS

Descrição Denominação do ato Diário Oficial

Educação Infantil Resolução nº /Portaria 6251/DAT 01/10/85

Ensino Fundamental I 1º ao 5º ano Portaria 2105 EC DAT 11/09/81

Ensino Fundamental II - 6º a 9º ano Portaria 273 28/11/66

Ensino Médio Parecer 1147 - CEDERJ 03/02/75

Reconhecimento Resolução SEEC nº704 de 30/09/82 01/10/82

Credenciamento do Colégio Portaria nº 6251/DAT de 06/09/85 01/10/85

Fonte. Elaboração Própria.

Desde o início de seu funcionamento tem buscado constituir-se de um espaço de

formação acadêmica e cidadã de seus alunos no desenvolvimento de um currículo das diversas

áreas do conhecimento para que as competências e habilidades do saber possam favorecer ao

aluno a inserção no dia-a-dia em sua interação com o seu mundo sócio cultural.

Assim, a existência da escola no Parque Dom Bosco justifica-se, principalmente no

interesse em contribuir para a formação do aluno em parceria com as demais dimensões sócios

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educativas que se estabelecem na família, no trabalho, na igreja, no lazer e demais formas de

convívio social do educando. Ao favorecer a sistematização do conhecimento acadêmico, este

estabelecimento toma para si o objetivo de formar cidadãos capazes de aprender a aprender,

atuar com competência, dignidade e respeito na sociedade.

A Unidade de Ensino atende aos alunos do bairro Pelinca e adjacências respectivamente,

oriundas da classe média, na faixa etária de 03 a 17 anos, cujas famílias buscam um ensino que

ultrapasse a formação por conteúdos e abranja o desenvolvimento harmônico e progressivo de

todas as dimensões do ser humano.

4. PROPOSTA PEDAGÓGICA

4.1 Concepções que embasam a prática educativa e que garantem identidade e qualidade

ao trabalho desenvolvido pela escola

4.1.1 Diretrizes Pedagógicas

Coerente com a visão que norteia a Educação Salesiana, as diretrizes pedagógicas a

adotadas pelo Colégio, para cada nível de ensino, tem como pressupostos:

Processos educativos focados na aprendizagem dos alunos;

Os projetos pedagógicos dos cursos oferecerão um currículo que favoreça o

desenvolvimento dos alunos, promovendo sua atividade construtiva e o seu progresso;

Os alunos terão sua diversidade acolhida;

O currículo da escola oferecerá aos alunos aspectos da cultura que são fundamentais ao

seu desenvolvimento pessoal, tanto no âmbito cognitivo quanto no âmbito de seu

desenvolvimento global, incluindo as capacidades de equilíbrio pessoal, de inserção

social e de relação interpessoal;

Os conteúdos curriculares não serão tomados como fim, mas como meios para a

aquisição e desenvolvimento das capacidades e habilidades básicas que permitam ao

aluno sua vivência cidadã no mundo do trabalho, nas relações sociais e culturais.

As diretrizes pedagógicas do colégio são elaboradas levando em consideração os

momentos constitutivos do desenvolvimento educacional definidos pelas Diretrizes

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Curriculares Nacionais para Educação Infantil Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009,

Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica - Resolução Nº 4, de 13 de

Julho de 2010 e Parecer CNE/CEB Nº 7/2010, Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação e Jovens e Adultos, Resolução CNE/CEB nº 1, de 5 de julho de 2000, baseando-se

no direito de toda pessoa ao seu pleno desenvolvimento, à preparação para o exercício da

cidadania e à qualificação para o trabalho, na vivência e convivência em ambiente educativo, e

tendo como fundamento a responsabilidade que o Estado brasileiro, a família e a sociedade têm

de garantir a democratização do acesso, a inclusão, a permanência e a conclusão com sucesso

das crianças, dos jovens e adultos na instituição educacional e a aprendizagem para

continuidade dos estudos. São as seguintes etapas e modalidades do desenvolvimento

educacional:

I. Educação Infantil, que compreende: a Creche, englobando as diferentes etapas do

desenvolvimento da criança até 3 (três) anos e 11 (onze) meses; e a Pré-Escola, com

duração de 2 (dois) anos;

II. Ensino Fundamental, com duração de 9 (nove) anos, é organizado e tratado em duas

fases: a dos 5 (cinco) anos iniciais e a dos 4 (quatro) anos finais;

III. III - Ensino Médio, com duração de 3 (três) anos.

4.1.1.1 Educação Infantil

A Educação Infantil atende crianças de (0 a 5 anos) visando o pleno desenvolvimento

da sua função sociopolítica e pedagógica. Os vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e do respeito mútuo em que se assenta a vida social se iniciam na Educação Infantil e

sua intensificação ocorrem ao longo da Educação Básica.

As diretrizes pedagógicas são elaboradas respeitando os princípios dessa etapa da

educação e de acordo com as seguintes concepções:

Oferecendo condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos civis,

humanos e sociais;

Assumindo a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e cuidado

das crianças com as famílias;

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Possibilitando tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças quanto à

ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas;

Promovendo a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de diferentes

classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às possibilidades de vivência

da infância;

Construindo novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com a

ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações

de dominação etária, socioeconômica, étnico racial, de gênero, regional, linguística e

religiosa.

4.1.1.2. Ensino Fundamental

Ofertado para as crianças a partir dos 6 (seis) anos de idade até os anos iniciais da

adolescência, nessa etapa o educando vai se formando e definindo gradativamente a sua pessoa

como sujeito portador de deveres e direitos de sua relação social.

As crianças e adolescentes, quase sempre, percebem o sentido das transformações

corporais e culturais, afetivo-emocionais, sociais, pelas quais passam nessa faixa etária. Tais

transformações requerem-lhes reformulação da autoimagem, a que se associa o

desenvolvimento cognitivo. Junto a isso, buscam referências para a formação de valores

próprios, novas estratégias para lidar com as diferentes exigências que lhes são impostas.

As diretrizes pedagógicas são elaboradas respeitando as marcas singulares

antropoculturais que os alunos de diferentes contextos adquirem e os objetivos da formação

básica definidos para o Ensino Fundamental nos aspectos físico, afetivo, psicológico,

intelectual e social priorizados na sua formação, complementando a ação da família e da

comunidade e, ao mesmo tempo, ampliando e intensificando, gradativamente, o processo

educativo com qualidade social, coerente com os objetivos específicos dessa etapa da educação.

4.1.1.3. Ensino Médio

Os princípios e as finalidades que orientam o Ensino Médio, oferecido a adolescentes

em idade de 15 (quinze) a 17 (dezessete), preveem, como preparação para a conclusão do

processo formativo da Educação Básica, objetivando:

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A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

A preparação básica para o trabalho, tomado este como princípio educativo, e para a

cidadania do aluno, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de enfrentar novas

condições de socialização;

O aprimoramento do aluno como um ser de direitos, pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

A compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos presentes na sociedade

contemporânea, relacionando a teoria com a prática;

A certificação do estudante para o seu ingresso ao Ensino Superior.

A formação ética, a autonomia intelectual, o pensamento crítico que construa sujeitos

de direitos se iniciam desde o ingresso do aluno no mundo escolar. Estes são, a um só tempo,

princípios e valores adquiridos durante a formação da personalidade do aluno. É, por meio da

convivência familiar, social e escolar que tais valores são internalizados. Quando o aluno chega

ao Ensino Médio, os seus hábitos e as suas atitudes crítico-reflexivas e éticas já se acham em

fase de conformação. Mesmo assim, a preparação básica para o trabalho e a cidadania, e a

prontidão para o exercício da autonomia intelectual são uma conquista gradativa promovida

pela escola e requerem a atenção de todas as etapas do processo de formação do aluno. Nesse

sentido, o Ensino Médio nas escolas, como etapa responsável pela terminalidade do processo

formativo da Educação Básica, organiza-se para proporcionar ao aluno uma formação com base

unitária, no sentido de um método de pensar e compreender as determinações da vida social e

produtiva; articulando trabalho, ciência, tecnologia e cultura na perspectiva da emancipação

humana.

Na definição da gestão do currículo, consideram-se aspectos de ordem legal e teórico-

metodológica. Sua lógica dirige-se aos alunos do Ensino Médio, não como categorização

genérica e abstrata, mas consideradas suas singularidades, que se situam num tempo

determinado, que, ao mesmo tempo, é recorte da existência humana e herdeiro de arquétipos

conformadores da sua singularidade inscrita em determinações históricas.

Na perspectiva de reduzir a distância entre as atividades escolares e as práticas sociais,

o Ensino Médio possui uma base unitária sobre a qual podem se assentar possibilidades

diversas: no trabalho, como preparação geral ou, facultativamente, para profissões técnicas; na

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ciência e na tecnologia, como iniciação científica e tecnológica; nas artes e na cultura, como

ampliação da formação cultural. Assim, o currículo do Ensino Médio organiza-se de modo a

assegurar a integração entre os seus sujeitos, o trabalho, a ciência, a tecnologia e a cultura, tendo

o trabalho como princípio educativo, processualmente conduzido desde a Educação Infantil.

Deste modo, essa etapa do processo de escolarização se constitui pela terminalidade do

processo formativo do aluno da Educação Básica, e, concomitantemente, pela transição de uma

nova forma de continuidade de seu processo educacional buscando preparar-se para o mercado

de trabalho, a partir de competências e habilidades de uma determinada área de conhecimento,

mediante o seu ingresso ao Ensino Superior para maior autonomia pessoal e vivência do seu

bem viver em sociedade.

4.1.2. Diretrizes Operacionais

Como medidas de caráter operacional, para o desenvolvimento integral do aluno em

todas as etapas e modalidades do desenvolvimento educacional na educação básica o Colégio

possibilita:

Formação continuada dos gestores, técnicos e professores;

Trabalho pedagógico desenvolvido por equipes interdisciplinares e multiprofissionais;

Programas de incentivo ao compromisso dos profissionais com os alunos e com sua

aprendizagem, de tal modo que se tornem sujeitos nesse processo;

Projetos desenvolvidos em aliança com a comunidade, cujas atividades colaborem para

a superação de conflitos nas escolas, orientados por objetivos claros e tangíveis, além

de diferentes estratégias de intervenção;

Espaços físicos adequados aos diversos ambientes destinados às várias atividades, entre

elas a de experimentação e práticas botânicas;

Projetos educativos que formam sujeitos corresponsáveis pela sustentabiliade da

interação do homem com o meio ambiente;

Acessibilidade arquitetônica, nos mobiliários, nos recursos didáticos - pedagógicos, nas

comunicações e informações.

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Nessa perspectiva, é tarefa do Colégio, proporcionar condições estruturais e

pedagógicas, estimulando o professor, apoiado pelos demais profissionais da escola, criar

situações que provoquem nos alunos a necessidade e o desejo de pesquisar e experimentar

situações de aprendizagem como conquista individual e coletiva, a partir do contexto particular

e local.

4.2 Perfil do Egresso

O perfil de egresso dos alunos observa os dispositivos legais, especificamente a Lei nº.

9.394/96 que determina a idade obrigatória para a Educação Infantil, Ensino Fundamental e a

sua conclusão para o ingresso no Ensino Médio, como também o acesso à Educação de Jovens

e Adultos.

Considerando as diretrizes da LDB, o perfil egresso de nossos educandos fundamenta-

se numa visão humanista e cristã, em sintonia com o carisma da educação salesiana, sendo está

voltada para a formação integral do ser humano como “honesto cidadão e bom cristão”, sendo

portador de:

Descobrir o sentido de sua vida, num contexto mutável, flexível de múltiplos

significados;

Descobrir o prazer de construir a própria identidade, com liberdade e responsabilidade;

Comprometer-se consigo mesmo e com os outros, mediante a vivência de uma cidadania

ativa e responsável;

Buscar a felicidade mediante o desenvolvimento de suas capacidades, a convivência e

a interação solidária;

Construir uma síntese entre vida, cultura, ciência e fé;

Compreender todas essas tarefas como um caminho para o crescimento contínuo, a vida

inteira.

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5. METODOLOGIA DE ENSINO

A Educação Salesiana procurou criar seu estilo educativo próprio, como forma de

favorecer o aluno a transcender a mera recepção de informações no processo da sua

aprendizagem.

Na escola salesiana, o ensino é concebido pela instituição como um conjunto sistemático

de ações, cuidadosamente planejadas, ao redor das quais conteúdo e forma articulam-se

permanentemente. As atividades permitem que professor e aluno compartilhem parcelas sempre

maiores de significados, em relação aos conteúdos do currículo escolar. O professor orienta

suas ações para que o aluno participe do processo educativo.

Dentro dessa visão, em sua metodologia didática, conceitos como os de precisão,

linearidade, hierarquia e encadeamento, tradicionalmente associados à organização do currículo

e às atividades escolares, cedem lugar à teoria do conhecimento como rede de significados, o

mesmo acontecendo com as teorias lineares que dão sustentação ao modelo tradicional de

ensino, com seus pré-requisitos, etapas rígidas e formais de ensino e aprendizagem, cadeias de

conteúdos e escalas de avaliação da aprendizagem.

Nessa perspectiva, a apropriação de conhecimento acontece como um processo

ininterrupto de transformação e de atribuição de significados e, ainda, de estabelecimento de

relações entre esses significados. A cada nova interação com objetos do conhecimento, a cada

possibilidade de diferentes interpretações, um novo ângulo se abre, significados se alteram,

novas relações se estabelecem e possibilidades de compreensão são criadas. A apreensão de um

conceito, ideia, fato ou procedimento se dá por meio das múltiplas

relações que o educando estabelece entre os diferentes significados desse mesmo conceito.

Assim, a compreensão do que é aprendido e sua estabilização como aprendizagem significativa

dependem da qualidade e quantidade dessas relações.

Na prática escolar, essa perspectiva metodológica implica articular ensino e

aprendizagem, conteúdo e forma de transmiti-lo, em um ambiente escolar, cada vez mais

favorável à aprendizagem. Nesse ambiente, o professor é um mediador da aprendizagem, no

qual todas as ações devem favorecer o processo múltiplo, complexo e relacional de conhecer e

incorporar dados novos ao repertório de significados daquele que aprende, de modo que ele

possa utilizá-los na compreensão orgânica dos fenômenos e no entendimento da vivência social.

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6. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Alinhando-se à principal intenção pedagógica da filosofia educacional,” Educar para a

Vida”, o desenvolvimento integral dos alunos e a construção de conhecimentos, valores e

competências, bem como o desenvolvimento do pensamento crítico-reflexivo e criativo

circunscrevem-se no âmbito das metodologias ativas cujas características são:

Mobilização do sujeito e de suas relações intra e intersubjetivas na aquisição de

conhecimentos, saberes, valores;

Formação de complexas estruturas de pensamento;

Problematização das realidades humanas, sociais, naturais;

Construção de redes conceituais articuladas, amplas e contextualizadas;

Desenvolvimento competências tanto de natureza cognitiva, socioemocional,

tecnológica, discursiva, política;

Compreensão sistêmica e integrada dos sistemas naturais, sociais, científicos, artísticos,

tecnológicos;

Valorização e utilização de modelagens e ambientes híbridos para aprendizagem.

Buscando oferecer aos alunos uma qualidade na educação escolar, o Material Didático

Digital e o Portal Edebê da Rede Salesiana de Escolas – RSE, possibilitam dinamizar o processo

ensino e aprendizagem por meio de uma série de conteúdos e mídias digitais, e a utilização de

várias Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), como quadros digitais e projetores

interativos nas salas de aula, permitindo aos alunos o desenvolvimento de uma série de

atividades, projetos e pesquisas.

Com esses recursos, alunos e professores têm acesso ao que há de mais moderno em

tecnologia educacional, disponibilizando um banco de questões de avaliação do modelo Enem,

caderno revisional, jogos interativos, plataforma para construção de aulas interdisciplinares,

gerador de simulados, vídeos, biblioteca digital e simuladores 3D, plataforma adaptativa

direcionada aos estudantes do Ensino Médio, que funcionam como meios didáticos facilitadores

da aprendizagem.

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7. PROJETOS INTEGRADORES, INTERDISCIPLINARES E ATIVIDADES

PEDAGÓGICAS COMPLEMENTARES

A Proposta Salesiana de Educação contempla o envolvimento do aluno em atividades

diferenciadas e de enriquecimento do currículo. Nessa perspectiva, a escola se utiliza de todos

os recursos didáticos disponíveis, como: trabalhos interdisciplinares, trabalhos em grupos,

estudos complementares com pesquisas individuais, estudos orientados, debates, seminários,

exposições, jornais, murais, visitas, encontros, reuniões, campanhas e laboratórios. Estes são

elementos fundamentais no processo educativo, auxiliando os professores e alunos a

alcançarem com maior rapidez os objetivos educacionais.

Na vivência de sua prática pedagógica interdisciplinar, a escola vem desenvolvendo

alguns projetos que proporcionam aos alunos a formação do pensamento sistemático, crítico e

autônomo, capaz de prepará-los para enfrentar os desafios da atualidade dentro e fora da escola.

Assim, podemos destacar o Projeto da Feira de Ciências para todos os segmentos da Educação

Básica, o Projeto Despertar para a Sustentabilidade e o Projeto Feira Literária para todos os

segmento do colégio.

7.1. Projeto Interdisciplinar: Despertar para a Sustentabilidade

O paradigma da sustentabilidade do planeta começa a ser debatido nas várias instâncias

da sociedade organizada como a ONU, entra na agenda de governo dos países desenvolvidos

ou a caminho do desenvolvimento em todos os continentes, é bandeira levantada pelas

Organizações Não Governamentais (ONGs), tornou-se tema refletido nas várias feições de

Igrejas, começa a fazer parte dos currículos das instituições de ensino e esse diálogo da

sustentabilidade passa a ser significativo também no seio das próprias famílias. O Planeta Terra

começa a ser percebido e sentido como a “casa” que nos acolhe, o lugar onde a nossa existência

torna-se possível e requer cuidados para que possamos sobreviver.

Em sintonia com esse cenário de preservação do meio ambiente, numa relação

corresponsável do homem com a natureza é que emerge o projeto “Despertar para a

Sustentabilidade” que é um projeto educativo, desenvolvido com alunos da Educação Infantil

e o Ensino Fundamental I.

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A aprendizagem em forma de projetos na escola vem sendo estudada e debatida com os

objetivos de buscas por estratégias e procedimentos eficientes na temática de Educação

Ambiental, integrando conhecimentos das demais matérias em um formato contextualizado,

transformador, interdisciplinar e inovador (CARVALHO, 2006; LEFF, 2001). A inserção de

novas práticas e estratégias pedagógicas também são essenciais, por exemplo, projetos,

experiências práticas, atividades artísticas, saídas de campo, visitação em parques, não em um

formato superficial e descontextualizado, mas significativo e impactante na aprendizagem com

reflexos em sua vida sociocultural.

Segundo Leonardo Boff (2012), nas próximas décadas, a sobrevivência da humanidade

vai depender da nossa capacidade de entender os princípios básicos da ecologia e de viver de

acordo com eles. Isso significa que a alfabetização ecológica precisa se tornar um campo crítico

para políticos, líderes empresariais e profissionais de todas as áreas, além de ser a parte mais

importante da educação em todos os níveis.

Esse projeto vai potencializar a Escola para que seja um espaço de aprendizagem, onde

o mundo seja apresentado aos pequenos como uma possibilidade e não como uma finalidade

temporária, onde só interessa o tempo presente de cada um. Plantamos na Terra nossos filhos,

netos, bisnetos, precisamos deixar pessoas melhores para cuidar desse Planeta.

7.2. Projetos Pedagógicos e Atividades Extra Classe

Projeto Vest Salê

O Projeto Vest Salê tem como finalidade o desenvolvimento de um conjunto de ações

pedagógicas motivadoras e complementares aos conteúdos curriculares trabalhados em sala

de aula: monitoria universitária, salão do vestibular, atualidades em foco, terminais de

consultas, valorização e premiação dos alunos em destaque. Os alunos de 1ª, 2ª e 3ª séries do

Ensino Médio - com destaque para os alunos concluintes da 3ª Série do Ensino Médio – são seu

público alvo. O projeto visa melhor capacitá-los para realização de processos seletivos em vista

do ingresso ao Ensino Superior de instituições de ensino público e privado.

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Jornada Pedagógica

A Jornada Pedagógica é um momento de formação continuada dos educadores da escola

no desenvolvimento de temas da educação salesiana, das demandas pedagógicas inerentes ao

processo educativos da escola e dos desafios da educação contemporânea. Geralmente a

Jornada Pedagógica é realizada no início do ano letivo.

Festa de Nossa Senhora Auxiliadora

No sonho de seus nove anos, Dom Bosco recebeu do Senhor uma mestra para que

pudesse tê-la como referência, amparo e proteção na sua missão de educar e evangelizar a

juventude. No final da vida deste santo, fazendo retrospectiva de todo o bem que fez na Igreja

no processo de transformação de uma juventude pobre e abandonada do processo de exclusão

social do modelo produtivo da Revolução Industrial da Europa e com impacto em toda a

humanidade ele exclamou: “foi ela quem tudo fez.”

Dentro deste contexto, a educação Salesiana sente, desde Dom Bosco até os nossos dias,

a proteção da virgem Maria no processo educativo de todas as crianças e jovens confiados à

missão de uma casa Salesiana.

Nossa Senhora Auxiliadora é sempre invocada e a oração da Ave Maria é sempre

proferida em todos os momentos educativos da escola. O ponto ápice de devoção à Nossa

Senhora Auxiliadora é celebrada todos os anos na escola salesiana no dia 24 de maio. A escola

prepara um momento de espiritualidade mariana com os alunos, educadores e familiares. Nesta

ocasião, os alunos da 3ª série, por estarem concluindo o Ensino Médio, coroam Nossa Senhora,

como embaixadores da Comunidade Educativa, agradecendo e louvando a Deus pelo seu Filho

ter dado aos salesianos a sua mãe como protetora da família salesiana.

Festa Junina

A origem dos festejos juninos no Brasil une jesuítas portugueses, costumes indígenas e

caipiras, celebrando santos católicos e pratos com alimentos nativos. O Instituto Dom Bosco

tradicionalmente promove a festa junina como uma oportunidade de integração dos alunos pela

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dança, pela gastronomia típica e brincadeiras pertinentes que proporcionam uma melhor

integração da Comunidade Educativa. Este evento possui também um caráter solidário, pois

integrado com Campanha da Solidariedade arrecada material para entidades filantrópicas e

ainda repassa os resultados financeiros para uma causa social.

Vivendo Valores Salesianos (VIVAS)

Uma atividade formativa e recreativa planejada para ser desenvolvida fora do ambiente

da escola. O Vivas conta com um momento de espiritualidade, reflexão de uma temática em

sintonia com a faixa etária e de lazer para os alunos. Este Projeto favorece a integração dos

alunos de uma determina turma/sala, valorizando e aumentando os vínculos de amizades entre

os próprios alunos e com os educadores.

Escola de pais

Projeto que proporciona encontros formativos com o desenvolvimento de temas

inerentes à vida familiar, a relação pais e filhos e a parceria dos pais no processo educativo de

seus filhos com a escola.

Projeto “Sejam bem-vindos”

É a realização de um momento cuidadosamente preparado para o acolhimento aos

alunos novos que estão ingressando no Instituto Dom Bosco para que possam conhecer a

proposta educativa da escola e sentir maior segurança e alegria no processo de integração ao

ambiente educativo da escola.

JIS (Jogos Internos Salesianos)

É um Projeto desenvolvido pelos educadores da disciplina de Educação Física

envolvendo todos os segmento da Educação Básica da escola. É uma ação educativa, que

através do esporte, trabalha valores como autoconhecimento, emoção, disciplina, trabalha em

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equipe, além de integrar os alunos de uma maneira lúdica fora do ambiente forma de uma sala

de aula.

Festa da família

Celebrando o nascimento de Dom Bosco, o referido projeto visa a estreitar os laços entre

as famílias e a escola a fim de estabelecer maior sentimento de pertença entre todos os

envolvidos com a instituição. Pais, alunos, educadores são convidados a passar um dia na escola

com realização de oficinas, lazer, brincadeiras, que tem a culminância com um almoço coletivo

preparado para todos os participantes.

Representantes de turma

A escola salesiana propõe o desenvolvimento desse projeto no Ensino Fundamental II e

Médio, que é pautado na eleição de dois alunos representantes de cada turma, propiciando o

desenvolvimento de lideranças e tornando os alunos mais próximos e parceiros da gestão da

aprendizagem na escola. Um momento contundente deste projeto acontece na realização de um

Pré-Conselho Classe preparado pela Orientação Educacional com os representantes de sua

respectiva turma e com representatividade dos mesmos no Conselho de Classe da escola.

Café Literário

O projeto Café Literário tem por finalidade estimular a leitura e a escrita no Ensino

Fundamental II, apresentando aos discentes propostas de leitura e escrita feitas com prazer,

incentivando a fruição do momento no qual ocorrem essas ações. O nome “Café Literário”

surgiu por ser um evento que evidencia práticas de leitura em voz alta e produção textual, em

um momento de descontração com alimentos e bebidas trazidas pelo/a docente e pelos

discentes, em um momento de partilha intelectual e gastronômica, objetivando associar a prática

da leitura a algo prazeroso. O/a discente precisa fazer uma pesquisa prévia para a seleção do

texto a ser apresentado, levando-os/as a novas leituras. Há o momento da produção textual feita

fora do horário da sala de aula, e o texto produzido será lido por seu autor/a.

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A leitura de textos literários estimula a imaginação, a organização de ideias na mente.

Há incentivo da parte do docente para que os/as discentes descubram o prazer de ler, visto que,

“a literatura ocupa um lugar único em relação à linguagem, ou seja, cabe à literatura “[...] tornar

o mundo compreensível transformando a sua materialidade em palavras de cores, odores,

sabores e formas intensamente humanas” (COSSON, 2006, p. 17).

Feira de Ciências

É um espaço pedagógico para a apresentação coletiva dos projetos/trabalhos de pesquisa

desenvolvidos pelos alunos. A realização da feira constitui como uma oportunidade de

aprendizagem significativa da escola, quando os alunos, orientados pelos seus professores,

desenvolvem um projeto/trabalho de pesquisa da área de Ciências da Natureza.

O processo de construção e elaboração do trabalho de pesquisa na escola se desenvolve

no decorrer de todo o ano letivo, até a realização da feira, na última etapa do ano escolar. Com

suporte do Laboratório de Ciências, os alunos têm a oportunidade de testar seus experimentos

e vivenciar na prática a teoria aprendida em sala de aula. A Feira abrange os alunos do primeiro

ano do Ensino Fundamental I até a terceira série do Ensino Médio.

Feira Literária

A Feira Literária é uma das atividades curriculares que têm capacidade de mostrar como

a educação e o ensino podem explorar a consciência cultural com criatividade, para expor

elementos como a vida, a escola e a família, a literatura tendo a importância de cultivar valores

como a solidariedade, a fraternidade e o amor. Envolvem-se nesse projeto todos os alunos da

escola e seus respectivos educadores. São executadas várias ações nos diversos segmentos

como “Chá contexto”, Projeto Crescer em Rede que leva os alunos e educadores a utilizarem

as ferramentas tecnológicas em suas atividades que culminarão na feira literária.

Semana de Informação Profissional

A Semana de informação profissional é um espaço de formação para que o aluno

salesiano possa “beber” de informações com a presença de profissionais que o provoquem a

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confrontar os seus talentos e habilidades diante das várias áreas das ciências ( exatas, humanas

e biomédicas); que o levem a refletir sobre as tendências das profissões do futuro e também

conhecer os cursos ofertados pelas Instituições de Ensino Superior em sua localização

geográfica, em vista de sua qualificação para o mercado de trabalho.

Para melhor “rabiscar” o Projeto de Vida do estudante e orientar a matrícula num

determinado curso do Ensino Superior, relevante se faz, na Semana de Informação profissional,

oportunizar o aluno a confrontar-se com os profissionais que já atuam em diferentes áreas

laborais para que possam compartilhar informações a respeito da formação acadêmica,

desafios, realização pessoal, mercado de trabalho, retorno financeiro e afetivo, numa singular

partilha de vida pessoal e profissional com os estudantes.

Jogos Intersalesianos

Um evento promovido pela Inspetoria São João Bosco, organizado para escolas de

estado e/ ou da região de abrangência de escolas mantidas pela ISJB. Consiste em um torneio

desportivo, no qual alunos de um determinado grupo de escolas são reunidos para passar um

final de semana em competições com variadas modalidades desportivas.

O evento visa a desenvolver o intercâmbio sociocultural entre os estudantes e

educadores salesianos e enaltecer a prática esportiva e as atividades culturais como elementos

importantes na formação cognitiva e social dos jovens.

Copa Record

Os Jogos Estudantis Record e Sesi começaram a ser disputados em 2012, ano em que a

TV Record transmitiu os Jogos Olímpicos de Londres, e desde então faz parte do calendário

fixo esportivo em Campos e são sempre muito aguardados pelos alunos das escolas

participantes do evento. Na Copa Record são realizadas várias modalidades desportivas, que

favorecem a integração dos alunos da rede pública e privada pela prática do esporte.

Campanha da Fraternidade

Orientada pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) mobiliza toda a

sociedade a refletir (ver e julgar) e atuar (agir e celebrar) em função de uma causa de relevância

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humana e socioambiental. Campanha trabalhada com os alunos de forma interdisciplinar, na

extensão do ano letivo, envolvendo os professores e funcionários em momentos específicos

(Jornada Pedagógica, Projeto Interdisciplinar, Páscoa e Reuniões Pedagógicas).

Celebração de Páscoa

A educação cristã tem seu fundamento sociocultural no Evangelho de Jesus Cristo. A

celebração da Páscoa, anualmente na escola, consiste um momento de celebração forte da

espiritualidade cristã mediante o mistério da paixão, morte e ressureição de Jesus.

Como uma instituição católica, a escola planeja e organiza com os seus alunos e

educadores momentos celebrativos da Páscoa de Jesus, como uma oportunidade de renovação

e interiorização do valores dos quais Jesus é portador para a humanidade.

Jogos Estudantis de Campos (JEC’s )

O JEC’s é uma competição desportista municipal entre os alunos da rede de ensino pública e

privada promovida pela Fundação Municipal de Esportes (FME) e a Secretaria Municipal de Educação,

Cultura e Esportes.

O Instituto Dom Bosco participa desse torneio e serve de sede para algumas modalidades de jogos,

aproveitando deste espaço educativo do esporte para educar e integrar nossos alunos junto à sociedade local.

Atualidades em foco

O projeto Atualidades em Foco tem como proposta o debate dos principais temas

abordados pela mídia nacional, resgatados à luz dos conteúdos escolares. Nestes encontros, a

discussão das “atualidades” acontece objetivando a melhor compreensão pelo aluno das

questões mais prementes da contemporaneidade, propiciando-lhes a reflexão sobre a realidade

que nos cerca e a contextualização dos conhecimentos para a resolução de questões propostas

nos exames e culmina com uma produção textual. Participam dele os alunos da 3ª série do

Ensino Médio.

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Reunião de pais

Segundo Kramer (2007, p.102) "as reuniões são momentos de integração em que os pais

tenham oportunidade de conhecer sobre o que as crianças fazem e aprendem e em que os

educadores respondam às dúvidas deles, criando um clima de debate e crescimento". Sendo

assim, nossa escola busca a cada dia melhorar os processos educacionais para que se tenha uma

aprendizagem significativa. Para isso, a família tem de estar presente e inserida nesse contexto

e a reunião de pais é uma das ações que permitem esse comprometimento de melhoria

acadêmica e possível conscientização da família sobre a importância dessa parceria no contexto

escolar e na vida acadêmica de seus filhos.

Projeto Sustentabilidade

Proporcionar conhecimento e a conscientização aos alunos acerca de temas que

envolvem meio ambiente e cidadania, desenvolvendo a construção de atitudes para a

preservação e o desenvolvimento sustentável, constituem as grandes linhas operativas desse

projeto.

Semana da criança

A criança tem o direito de ser feliz, de ser valorizada, respeitada e amada. Ela passa a

maior parte do tempo na escola, que por sua vez desempenha sua função social de integração e

desenvolvimento de sua pessoa. No mês de outubro, durante uma semana, a escola planeja

atividades extraclasse lúdicas, proporcionando e encantando os seus alunos pelo direito de ser

criança.

Projeto Passagem

O projeto “Passagem” tem como objetivo preparar os alunos do 5º ano do Ensino

Fundamental I para sua transição para o Ensino Fundamental II, mostrando a dinâmica do

funcionamento deste segmento, com a finalidade de minimizar as dificuldades de adaptação

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que os alunos enfrentam nessa transição do Ensino Fundamenal I para o Ensino Fundamental

II, inclusive com troca de turno na escola.

Auto de Natal

Há anos a humanidade conta a história do nascimento do menino Jesus que veio ao

mundo humildemente para revelar o amor de Deus por nós, ensinando-nos a amar uns aos outros

respeitando suas diferenças. O Instituto Dom Bosco revive a fé e a esperança através do Auto

de Natal, que é um espetáculo que une teatro e música, mostrando o verdadeiro Espírito de

Natal junto da Comunidade Educativa.

Acampadentro

O acampamento consiste em instalar um alojamento temporário/provisório com os seus

alunos (turmas do quarto e quinto anos do Ensino Fundamental I) e educadores dentro do espaço

físico da escola.

O Instituto Dom Bosco inova na ideia de unir “acampamento” com o espaço disponível

do campo de futebol “dentro” da escola, favorecendo a integração e a vivência dos valores da

mística salesiana de uma forma lúdica e diferenciada com os seus alunos.

Projeto Jovem Senador

O Projeto Jovem Senador proposto pelo MEC aos alunos do Ensino Médio, foi

readaptado pela área de História para os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental ao estudarem

o desenvolvimento da organização política de Roma Antiga. Este Projeto propõem aos alunos

compreenderem a importância do Senado na gestão do pais, como órgão do Poder Legislativo,

despertando nos mesmos a sua consciência crítica da vivência e transformação da sociedade.

Valorização do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos dos Goytacazes

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De acordo com a temática e a discussão dos conteúdos proposto no material EDEBÊ, o

presente projeto visa a conscientizar os alunos sobre a importância da preservação do

Patrimônio Histórico e Cultural da cidade de Campos dos Goytacazes. Trata-se de um trabalho

interdisciplinar integrando as disciplinas: História, Língua Portuguesa e Literatura, Geografia e

Artes, culminância se dá nas seguintes etapas: aula de campo (visitas a locais considerados

como Patrimônio Histórico e Cultural da cidade); produção textual em forma de poesias sobre

a pesquisa realizada; registros fotográficos e preparação de uma exposição fotográfica a ser

apresentada na Feira Literária.

Viagem Cultural

A partir dos conteúdos interdisciplinares das disciplinas português, artes, geografia,

história e ciências da natureza, a escola favorece pacotes de viagens culturais a museus e cidades

históricas para que os alunos e professores possa continuar a reflexão in loco aprofundando e

afixando conteúdos, além do caráter educativo de integração e socialização entre os educandos

e seus professores. Alguns espaços visitados: Museu do Amanhã, Água Rio, Petrópolis, Ouro

Preto, dentre outros.

7.3. Atividade Pedagógicas / Saídas de Estudo

Planejadas pela Supervisão Pedagógica, as viagens de estudo de campo proporcionam

ao aluno ampliar o seu universo cultural, oportunizando- lhe situações de ensino-aprendizagem

que favoreçam a integração, a interdisciplinaridade entre os conteúdos estudados, com o

conhecimento, de forma concreta, significativa e, sobretudo, prazerosa. Nessa perspectiva a

escola organiza viagens culturais com roteiros educativos que podemos elucidar: Museu do

Futuro; Aquário Marinho; Visita ao centro histórico da cidade de Campos; Visita ao entorno do

Rio Paraíba na cidade de Campos; Visita à Escola Técnica de Campos; Vista ao Festival Doces

Palavras; Visita à Feira do Livro, dentre outros.

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7.4. Atividades Pastorais

As atividades pastorais são, por excelência, meios pelos quais se estabelecem as relações

comunitárias (religiosas ou não) que possuam como princípios norteadores a espiritualidade

salesiana, a ética cristã e o respeito às diferenças.

Acolhida: Bom dia / Boa tarde - são pequenas acolhidas no inicios das aulas com

mensagens, refletidas todos os dias, durante os minutos iniciais da primeira aula;

Encontros de Formação de Lideranças - voltados para um maior aprofundamento da Fé

cristã das lideranças pastorais do Colégio;

Encontro de Classe junto com a Orientação - momento em que são trabalhados aspectos

pertinentes ao acompanhamento e desenvolvimento psicopedagógico e humano dos

educandos (do 1º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio);

Encontro de Formação – com o objetivo trabalhar a socialização, a vivência em grupo, a

consolidação de novas amizades e a formação de valores, em um ambiente externo à escola,

com atividades de reflexão em grupo e atividades físicas e lúdicas.

Projeto voluntariado missão juventude salesiana - se insere no contexto das Diretrizes

Curriculares Nacionais, promovendo a responsabilidade social, interdisciplinaridade,

possibilitando relacionar conteúdos a atividades, projetos de estudo, pesquisa e ação;

Comemorações de Dom Bosco: celebração do nascimento de Dom Bosco rememorando o

homem cujos ensinamentos, há mais de 200 anos, mantêm o cuidado e educação da

juventude;

Os valores da vida: contribuir para a construção de uma cidadania consciente, favorecendo

uma aprendizagem significativa na formação de seres humanos participativos, responsáveis

no convívio social e o reconhecimento do respeito à vida.

Recreio Cultural. O “dia do mico” – os alunos da 3ª série do Ensino Médio, uma vez por

mês, realizam um recreio cultural com temas interligado ao calendário civil com

vestimentas à caráter, oferecendo lanches com gastronomia variada para animar o recreio e

arrecadar fundos para a sua Festa de Formatura.

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7.5. Escolinhas Desportivas

Reconhecendo o esporte como um espaço educativo para a saúde psicossomático no

desenvolvimento da pessoa humana, o Colégio valoriza a prática de esporte como uma

alternativa educativa para além do espaço da sala de aula.

Neste contexto, a escola além de oferecer aulas de Educação Física e treinamento para

os seus alunos atletas, formatados em diversas modalidades de esporte, para melhor representar

o Colégio em jogos oficiais, propicia escolinha de esporte dentro do ambiente da escola como

atividade extra e fora do contrato de prestação de serviços.

Para a administração e gestão da Escolinha de Esporte a escola terceiriza este serviço

para uma empresa especializada neste setor para atender os alunos e outras pessoas interessadas

pelo serviço. A Escolinha de Esporte funciona após o horário de turno matutino e são oferecidas

as seguintes modalidades: Futebol de Campo, Futsal, Handebol, Vôlei, Basquete e dança

rítmica.

8. AVALIAÇÃO

8.1 . A Avaliação e a Gestão de seus Instrumentos

A avaliação não deve ser concebida como uma atividade isolada e autossuficiente.

Consiste em uma das etapas do planejamento de um determinado plano ou projeto estruturado.

Gera informações para análise de resultados desejados e da possível necessidade de

reorientação de novas estratégias para o alcance dos objetivos almejados.

A gestão escolar, como uma ação estratégica organizada e mobilizadora do projeto

pedagógico, encontra nos processos gerenciais da avaliação do ensino e da aprendizagem o

resguardo pela fomentação de indicadores que permitem a leitura de cenários que incidem em

sua realidade socioeducativa no desenvolvimento do PPP, com o propósito de uma melhor

formação acadêmica que incida na qualidade da aprendizagem dos alunos.

Considerando a complexidade de teorias e fenômenos que se complementam sobre o

paradigma da avaliação, Sant’Anna (1995, p.7) afirma que:

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[...] a avaliação educacional é o termômetro que permite confirmar o estado em que

se encontram os elementos envolvidos no contexto do ensinar e aprender. A avaliação

tem um papel altamente significativo na educação, tanto que nos arriscamos a dizer

que a avaliação é a alma do processo educacional.

Diante dos propósitos educativos do PPP da escola, a gestão escolar, vislumbrando ser

eficiente e eficaz, requer que esteja vigilante quanto aos vários âmbitos da avaliação necessários

à descrição analítica de um conjunto de fatores que são intercomplementares para despontar

indicadores válidos, objetivos e palpáveis a serviço de uma educação de qualidade. Os vários

âmbitos da avaliação com seus olhares distintos e complementares serão aqui abordados pela

dimensão da avaliação institucional, da avaliação externa de grande escala e da avaliação dos

conteúdos curriculares.

Em consonância com os propósitos de avaliação emanados das diretrizes da LDB

(BRASIL, 1996), torna-se relevante investigar a compreensão desses três âmbitos da avaliação

que se colocam como dimensões intrínsecas ao sistema educacional vigente. Essas dimensões

peculiares da avaliação educacional devem constituir um procedimento metodológico e

científico que gera informações estratégicas e operacionais pela qualidade da aprendizagem dos

envolvidos na gestão educacional (BRASIL, 2002).

8.1.1 Avaliação Institucional

A avaliação institucional constitui-se como um processo mais abrangente de busca de

informações para a compreensão do contexto da realidade educacional de uma determinada

instituição de ensino. Seu objetivo maior é subsidiar possíveis tomadas de decisões necessárias

quanto ao direcionamento de intervenções requeridas para o aprimoramento do Projeto Político

Pedagógico da escola. “Compreende a descrição, a interpretação e o julgamento das ações

desenvolvidas, resultando na definição de prioridades a serem implementadas e rumos a serem

julgados, tendo como referências os princípios e as finalidades estabelecidos no Projeto de

Escola” (SOUSA, 1995, p. 63), subsidiando a redefinição do PPP sob um olhar crítico sobre si

mesmo. Trata-se de um momento significativo de autoconhecimento, de percepção, de tomada

de consciência, de possibilidades e limitações de sua ação, de autocrítica, buscando caminhos

de superação de problemas e de contínuo desenvolvimento da instituição. Diz respeito à clareza

que a instituição precisa ter sobre as suas potencialidades, fragilidades e desafios frente ao

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contexto sociocultural em que está inserida. É querer ter um olhar investigador sobre a

qualidade da aprendizagem da instituição, para além dos muros da escola.

De acordo com o entendimento de Barreto (2009), a avaliação institucional baseia-se em um

procedimento formal que leva a instituição a se conhecer com profundidade, revelando suas

fragilidades e apontando indicadores que norteiam o aprimoramento do trabalho da instituição.

Segundo o autor, a avaliação institucional é um procedimento que acompanha a implementação

constante do PPP e que viabiliza a correção dos rumos e rotas da escola.

É impossível gerenciar uma instituição séria como é a escola, que deve primar pela

qualidade, competência, justiça e responsabilidade, sem, contudo, ter em mãos um

conjunto de informações precisas e fidedignas, que subsidiem as tomadas de decisão,

não só ao gestor, mas a toda comunidade educativa (BARRETO, 2009, p. 34).

Nessa mesma linha de raciocínio, na análise de Gadotti (2000), a avaliação institucional

baseia-se em um processo que leva a instituição a se conhecer com profundidade, revelando

causas e apontando indicadores que norteiam o trabalho pedagógico. A avaliação institucional

“é um mecanismo que acompanha a implantação e viabiliza a correção dos rumos de um certo

modelo de escola, de um certo projeto político-pedagógico” (2000, p. 34).

Pela avaliação institucional a escola quer prescindir-se do reducionismo de informações

oriundas tão somente dos resultados demonstrados das avaliações de seus conteúdos

curriculares. A gestão educacional precisa inteirar-se da consistência de seu PPP como presença

educativa que se faz num contexto de pessoas inseridas na sociedade num processo de

transformação e mudanças globalizadas. Para a gestão educacional, apoderar-se do instrumento

da avaliação institucional é querer pesquisar informações de como a comunidade social interna

e externa da escola está percebendo a qualidade dos serviços educacionais prestados pela

instituição.

De uma forma endógena, a avaliação institucional verifica como a comunidade

educativa (alunos, pais e educadores) está percebendo o grau de satisfação, seja referente à

infraestrutura logística: instalações físicas, laboratórios, biblioteca, novas tecnologias, como

também colher informações a respeito do cuidar de seus recursos humanos: do plano de

formação continuada, plano de cargos e salários, benefícios indiretos agregados ao salário, por

exemplo, plano de saúde etc., como ainda obter informações sobre o ambiente organizacional

(clima interno) das relações interpessoais pautado pela ética entre mantenedora, mantida,

direção, educadores, educandos, famílias, sociedade. Informar-se a respeito da realidade

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sociocultural na qual se encontram entranhados os seus educandos, da forma como a família

valoriza a educação e da interação de seus filhos nos processos educativos da escola.

A avaliação institucional importa também em compreender como a escola está

posicionada em relação às avaliações externas de grande escala, valorando o impacto dessa

informação/ resultado sobre o desenvolvimento de sua prática pedagógica em relação aos

anseios da comunidade educativa (alunos, família, educadores) e dos princípios norteadores de

seu Projeto Político Pedagógico.

No entendimento de Brandalise (2010), a avaliação institucional ainda não se constitui

uma prática consolidada no contexto da educação brasileira. A “avaliação institucional é pouco

realizada no interior das escolas, não está inserida nas várias ações nelas desenvolvidas, como

uma análise sistemática da instituição com vistas a identificar suas fragilidades e

potencialidades e a possibilitar a elaboração de planos de intervenção e melhorias”

(BRANDALISE, 2010, p. 322) na qualidade de uma educação pretendida pela instituição.

Na percepção de Balzan e Sobrinho (2011), a avaliação institucional não se caracteriza

como uma atitude desinteressada e ideologicamente neutra. É muito oportuno verificar que há

instituições de ensino que contratam empresas especializadas e independentes para a realização

da avaliação institucional para além do controle social e institucional de seus dirigentes. A

compreensão da dimensão socioeducativa da avaliação institucional pela escola, segundo os

autores, colabora no posicionamento do ato avaliativo enquanto uma prática pedagógica da

instituição de ensino:

A avaliação institucional não é instrumento de medida, atividades de indivíduos

isolados, nem de trabalhos descolados de seus meios de produção; não é mecanismo

para exposição pública de fragilidades ou ineficiências de profissionais

individualizados. A avaliação institucional deve ser promovida como processo de

caráter essencialmente pedagógico de uma instituição educacional (BALZAN;

SOBRINHO, 2011, p. 34-35).

Para os autores a avaliação deve ser uma prática de sentido pedagógico, tanto nos

aspectos técnicos quantos nos formativos. A avaliação institucional é um mecanismo de

produção de conhecimento e de juízos de valor sobre a própria instituição de ensino. “A

avaliação intervém qualitativamente no desenvolvimento dos processos e nas estruturas

comunicativas da escola, atuando como dispositivo educativo das pessoas que nelas se

envolvem” (BALZAN; SOBRINHO, 2011, p. 66).

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Segundo Ristoff (1995), a partir da década dos anos 80, em decorrência do movimento

de avaliação dos processos internos das Instituições de Ensino Superior pelo Estado, os

proprietários das IES que atendem também ao público da Educação Básica começam a

despertar para a cultura desse instrumento de avaliação, quando seus gestores compreendem

os benefícios pedagógicos que o instrumento pode aportar para a qualidade do processo da

aprendizagem e de outros processos gerenciais da instituição como um todo.

Em seus estudos na área de gestão educacional, Marinho (2010) explicita que as

políticas públicas de educação no Brasil, impulsionadas pelos programas financiados por

organismos internacionais que definem estratégias sobre educação em vários países do mundo,

têm seguido na mesma direção, mediante a utilização do instrumento da avaliação institucional

e de grande escala na busca de informação para o gerenciamento das demandas no campo

educacional.

A agenda traçada pelo Banco Mundial, por exemplo, inclui, dentre outras diretrizes, a

busca do uso mais racional dos recursos, estipulando que um fator primordial para

isso seria a autonomia das instituições educacionais; recomenda que se dê especial

atenção aos resultados, enfatizando a necessidade de que se implementem sistemas de

avaliação; reforça a ideia de busca da eficiência e maior articulação entre os setores

públicos e privados, tendo em vista ampliar a oferta em educação (MARINHO, 2010,

p. 56).

Seguindo essa tendência política e em conformidade com as orientações dadas pelos

organismos internacionais, foi criado no Brasil o Índice de Desenvolvimento da Educação

Básica (Ideb) – Decreto 6.069/07 (BRASIL, 2007). O objetivo é verificar o cumprimento das

metas estabelecidas no termo de adesão ao “Compromisso Todos pela Educação”, do qual um

dos eixos é o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)1 do Ministério da Educação

(BRASIL, 2007). Com o empenho dos colaboradores do Ministério da Educação, pelos ventos

favoráveis de uma política governamental mais inclusiva, a implementação da avaliação

institucional começa a dar os seus primeiros passos como plano de ação da agenda de trabalho

dos gestores da Educação Básica.

1 O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado oficialmente em abril de 2007 pelo Ministério da

Educação do Brasil, tem como principal objetivo melhorar a qualidade da educação brasileira. Esse Plano foi

apresentado inicialmente como um plano executivo, para o cumprimento de metas a ser desenvolvido de forma

articulada com o Plano de Aceleração do Crescimento. O esboço inicial apresentado no ato de lançamento

constituía-se na reunião de programas que abarcam da educação básica – compreendendo suas etapas e

modalidades – à educação superior. O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação foi instituído pelo

Decreto Federal n. 6.094/2007 (BRASIL, 2007).

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Tornar a avaliação institucional um plano de ação dos gestores, como uma política de

gestão escolar, “implica recuperar a dimensão coletiva do Projeto Político Pedagógico e,

responsavelmente, conferir sobre potencialidades, vulnerabilidades e repercussões do PPP em

nível básico da sala de aula, junto dos alunos no seu processo de ensino e aprendizagem”

(FREITAS, 2009, p. 35), razão de ser da instituição de ensino.

8.1.2 Avaliação dos conteúdos curriculares

Por ser a avaliação dos conteúdos curriculares uma realidade mais constante, intensa e

presente da atividade do projeto pedagógico da escola, propositalmente, vai-se esmiuçar com

maiores detalhes a compreensão e a sua aplicabilidade no cotidiano dos estabelecimentos de

ensino.

Enquanto a avaliação institucional está voltada para a compreensão da escola diante de

seu contexto socioeducativo cultural de forma mais abrangente, a avaliação dos conteúdos

curriculares é um instrumento de avaliação voltado para o processo do ensino e aprendizagem

de forma intensa no interior da escola, em consonância com o seu Projeto Político Pedagógico.

Na concepção do pesquisador Arroyo, a efetividade dos conteúdos curriculares se

concretiza como um espaço epistemológico da sala de aula, em que se vivenciam experiências

pela interação e construção do saber coletivo. Para o autor, “a escolha do currículo é um

território de disputas. Há estreita relação entre escolha do currículo e o trabalho docente.

Controlar o trabalho docente e ter resiliência aos controles ideológicos do currículo sempre foi

o centro de todo o processo de produção do conhecimento” (ARROYO, 2013, p. 15).

Na interação com os profissionais que estudam a avaliação dos conteúdos curriculares

na escola, é mister fazer jus aos dizeres explícitos de uma pesquisadora sobre o assunto:

Percebo muitas vezes que avaliação é um termo complexo, pela qual professores e

alunos a utilizam, atribuindo diferentes significados correlacionados, principalmente,

por uma prática avaliativa tradicional, tais como prova, nota, conceito, boletim,

recuperação, reprovação, aprovação” (HOFFMANN, 2014, p. 19).

Essa postura tradicional quanto ao entendimento do sentido da avaliação dos conteúdos

curriculares estabelece uma grande dificuldade em compreender o verdadeiro papel da

avaliação no processo da aprendizagem.

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A concepção tradicional da avaliação que tem marcado a trajetória de alunos e

professores, vem insistindo nesse instrumento como uma ação isolada sobre o julgamento do

desempenho dos resultados do processo de ensino. Daí decorre a presença significativa dos

elementos conceituais dessa percepção da avaliação: como prova, nota, conceito, recuperação,

registro, boletim, reprovação, aprovação etc., nas relações estabelecidas no processo de

aprendizagem. Subliminarmente a estes equívocos e contradições que se estabelecem em torno

dessa prática, está a dicotomia entre o ato educativo da aprendizagem e o da avaliação. Os

professores muitas vezes realizam uma ação dicotômica entre o ato de ensinar e aprender e o

do ato da avaliação como sendo dois momentos distintos e estanques, e não correlacionados.

Autores como Luckesi (2002; 2011), Hoffmann (2014) e Vasconcellos (1995) têm

contribuído na compreensão mais contundente da avaliação, ao concebê-la como um ato

educativo do PPP, observando que ela pode assumir posições do processo de ensino e

aprendizagem como classificatória, mediadora, diagnóstica e emancipatória, conforme a

postura pedagógica assumida pela gestão educacional diante da avaliação. A mudança de

postura frente à avaliação está intrinsecamente ligada ao conhecimento e à compreensão das

práticas avaliativas que exigem mudança de concepções sobre o fazer pedagógico da escola.

Segundo Luckesi:

Para que a avaliação educacional assuma o seu verdadeiro papel de instrumento

dialético de diagnóstico para o crescimento, terá de se situar e estar a serviço de uma

Pedagogia que esteja preocupada com a transformação social e não com a sua

conservação. A avaliação deixará de ser autoritária se o modelo social e a concepção

teórico-prática, também não forem autoritárias. Se as aspirações socializantes da

humanidade se traduzem num modelo socializante e democrático, a pedagogia e a

avaliação em seu interior também se transformarão na perspectiva de

encaminhamentos democráticos. (LUCKESI, 2002, p. 42).

Outro estudioso do tema, Ralph Tyler, afirma que “o processo de avaliação consiste

essencialmente em determinar em que medida os objetivos educacionais estão sendo realmente

alcançados pelo programa do currículo e do ensino” (TYLER, 1976, p. 99). A avaliação é o

processo mediante o qual se determina o grau em que essas mudanças de comportamento estão

realmente ocorrendo. Enfatiza-se, assim, o caráter funcional da avaliação, pois ela se processa

em função dos objetivos previstos pela organização.

Para Michael Scriven, a avaliação é “uma atividade metodológica que consiste na coleta

e na combinação de dados relativos ao desempenho, usando um conjunto ponderado de escalas

por critérios que leve a classificações comparativas ou numéricas, e na justificação: a) dos

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instrumentos e coleta de dados; b) das ponderações; c) da seleção de critérios” (SCRIVEN apud

HAYDT, 2008, p. 53).

De acordo com o mesmo autor, é preciso avaliar não apenas o grau de consecução dos

objetivos estabelecidos Além dos objetivos há outras aprendizagens que não são aferidas pela

limitação dos próprios objetivos propostos.

Na compreensão de Romão (2011), a avaliação é um procedimento educativo que deve

favorecer a reflexão sistemática sobre o planejamento escolar, sobre as metas e objetivos, sobre

métodos, sobre técnicas, sobre procedimentos, sobre instrumentos de medida e sobre a própria

avaliação para os atores envolvidos com a aprendizagem.

Através da avaliação resgata-se, enfim, a possibilidade de verificação do próprio

desempenho dos diversos atores escolares, abrindo espaço para o replanejamento e

para a correção de rumos em vista da aprendizagem do aluno pelas diferentes áreas

do conhecimento (ROMÃO, 2011, p. 25).

A visão ampliada pelos estudos desse autor rompe o paradigma de que o resultado da

avaliação é apenas do aluno. A avaliação é resultado do desempenho de todos os atores

envolvidos com aprendizagem na escola, inclusive o aluno (ROMÃO, 2011).

De acordo com Méndez (2002), a avaliação deve ser entendida como uma atividade

crítica com o fim de promover a aprendizagem tanto do aluno quanto do professor. O professor

avalia para conhecer o seu fazer pedagógico melhorando a sua prática docente, bem como para

colaborar de forma eficaz na aprendizagem do aluno, conhecendo as dificuldades que deve

superar, o modo de resolvê-las e as estratégias que a escola busca para superar possíveis

fragilidades no ato de adquirir competências e habilidades no desenvolvimento das áreas do

conhecimento pela organização curricular do projeto pedagógico da escola.

Lüdke (1986, apud BARRETO, 2001) defende que a avaliação esteja fortemente

integrada ao processo de ensino e aprendizagem, de forma a atender as necessidades dos alunos e

dos professores, com uma característica de auxiliar no desenvolvimento laboral desses atores. A

autora admite que uma avaliação nessa ótica necessitaria de um longo período para a sua

execução e destaca que ainda assim, não seria eliminada a necessidade das avaliações baseadas

em testagens, que possibilitariam a identificação de novos problemas não detectados antes por

esse instrumento.

A avaliação deve posicionar ou redimensionar a relação existente entre o ensino

proporcionado e a aprendizagem verificada. Deve constituir-se como uma reflexão contínua

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por todos e cada um dos sujeitos que constituem a comunidade educativa no processo do ensinar

e do aprender.

Traz-se novamente o pensamento de Jussara Hoffmann, que defende a avaliação como

mediação do processo do ensino e da aprendizagem: “muitos são os professores que não

conseguem compreender a avaliação como uma mediação do momento pedagógico do processo

do ensino e como um ato educativo para a aprendizagem” (HOFFMANN, 2014, p. 21). Nessa

percepção, a avaliação precisa superar sua compreensão como um ato burocrático apenas em

vista do cumprimento de uma exigência legal da escola, para entender que a ação de avaliar é

de forma afetiva e efetiva uma ação educativa do processo de ensino e de aprendizagem.

Nessa mesma linha de reflexão, considerando a relação íntima que deve coexistir entre

aprendizagem e a avaliação, Luckesi se expressa:

A avaliação da aprendizagem escolar não pode continuar a ser tratada como um

elemento à parte, pois integra o processo didático de ensino-aprendizagem.

Epistemologicamente, a avaliação não existe por si, mas para a atividade à qual serve,

e ganha as conotações filosóficas, políticas e técnicas da atividade que subsidia. (…)

A avaliação deve ser colocada a serviço da aprendizagem, no seu interior, não como

um elemento externo, deve ser internalizada como um elemento subsidiário do

processo didático de ensino-aprendizagem, como um de seus elementos constitutivos

da ação pedagógica (LUCKESI, 2011, p. 19).

Uma compreensão política da avaliação da aprendizagem faz-se necessário construir,

enquanto articulação com o processo metodológico da escola, para que possa subsidiar o

desenvolvimento e o sucesso da aprendizagem. Por um lado, a nota,2 e:

[...] os registros se fazem como a medida legal necessária para a avaliação, mas

também há de se pensar como a avaliação ultrapassa a medida em seus significados,

oferecendo ao professor um suporte dinâmico a serviço da construção da

aprendizagem que se pretende como bem-sucedida” (LUCKESI, 2011, p. 21).

De forma metafórica, enquanto indicador qualitativo da aprendizagem, o autor propõe

uma reflexão crítica sobre o valor da média do sistema de avaliação escolar, constatando que a

mesma pode revelar ou velar a qualidade da aprendizagem:

2 A transformação dos resultados medidos na avaliação em nota ou conceito dá-se, por meio de estabelecimento

de uma equivalência simples entre os acertos ou pontos obtidos pelo educando em uma escala, previamente

definida, de notas ou conceitos. Assim, com o processo de medida, o professor obtém o resultado por suposto

objetivo da aprendizagem do aluno (LUCKESI, 1995, p. 90).

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Poderíamos dizer que um aluno numa escola de pilotagem de Boeing 737 pode ser

aprovado com o seguinte processo de avaliação de sua aprendizagem: aprendeu

excelentemente a decolar e, portanto, obteve nota 10 (dez); aprendeu muito mal a

aterrissar e obteve nota 02 (dois); somando-se os dois resultados, tem-se um total de

doze pontos, com uma média aritmética no valor de 06 (seis). Essa nota é suficiente

para ser aprovado, pois está acima de 05 (cinco) exigidos normalmente. É o mínimo

da média da nota que se exige para sua aprovação. Quem de nós (eu, você, e muitos

outros) viajaria com este piloto? (LUCKESI, 2011, p. 92-93).

De acordo com os estudos sobre a avaliação de Moretto (2007), avaliar a aprendizagem

tem um sentido amplo. A avaliação é feita de formas diversas, com instrumentos variados,

sendo o mais comum deles, em nossa cultura, a prova escrita. Por esse motivo, em lugar de

apregoar os malefícios da prova e levantar a bandeira de uma avaliação sem provas, deve-se

seguir o princípio: se tiver que elaborar provas, que sejam bem-feitas, atingindo seu real

objetivo, que é verificar se houve aprendizagem significativa de conteúdos relevantes. É preciso

ressaltar, no entanto, que a avaliação da aprendizagem precisa ser coerente com a forma de ensinar.

Se a abordagem no ensino foi dentro dos princípios da construção do conhecimento, a avaliação da

aprendizagem seguirá a mesma orientação.

As diretrizes da LDB (BRASIL, 1996), no artigo 24, inciso V, alínea “a”, definem que

a avaliação deverá ser "contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de

eventuais provas finais". A predominância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos

sinaliza para a construção de um novo posicionamento de avaliação da aprendizagem. Esse

paradigma demanda uma prática pedagógica que priorize, dentre tantas outras ações educativas,

a inclusão, o respeito às diferenças e a construção coletiva do conhecimento. Trata-se, portanto,

de imprimir um novo olhar sobre a avaliação.

Freire (1982; 1996), ao entender o processo educacional como um encontro entre

sujeitos mediado pelo conhecimento, aborda novas possibilidades para se pensar a avaliação da

aprendizagem. Para o autor, se o ato de conhecer é dialógico, se o conhecimento é coletivo e

está em permanente reconstrução, a avaliação é igualmente um aspecto dinâmico, coletivo e,

necessariamente, compartilhado entre os sujeitos envolvidos com a aprendizagem. A ação

dialógica, que está na base do pensamento freireano, oferece uma enorme possibilidade de

superação das perspectivas unilaterais e determinantes da avaliação. Ao colocar em confronto

diversas formas de apreensão e apropriação do conhecimento, o ato de ensinar e aprender

amplia as possibilidades de se conhecer o outro e a si mesmo, permitindo, assim, o

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desenvolvimento e utilização de metodologias cada vez mais adequadas à diversidade de

possibilidades do ato de conhecer, avaliar e aprender (FREIRE, 1996).

Com uma visão mais estratégica que a avaliação pode vir a ser na escola ou no sistema

de ensino, Bloom, Hastings e Madaus (1975) a consideram como um método científico de

adquirir e processar evidências necessárias para melhorar o ensino e a aprendizagem, incluindo

uma grande variedade de evidências que vão além do exame usual de papel e lápis na coleta de

informações. Ela é um auxílio para classificar os objetivos significativos e as metas

educacionais, um processo para determinar em que medida os alunos estão se desenvolvendo

de modos desejados, um sistema de controle da qualidade, pelo qual pode ser determinada no

desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem, conferindo a efetividade ou não do

processo e, em caso de fragilidade, vislumbrar que mudanças devem ser feitas para garantir sua

efetividade.

Numa perspectiva emancipadora, a avaliação pode estimular o ato de aprender como

uma ferramenta para se conhecer o percurso de aprendizagem percorrido pela escola. Por isso,

as informações colhidas na e pela avaliação devem favorecer a flexibilidade na aplicação do

plano de ensino pela docência na escola. A avaliação deve a todo tempo oferecer informações

ao professor e ao aluno sobre o que foi ensinado e o que está sendo apreendido. Avaliação como

informação que deve servir como um feedback sobre a ação do ser e do fazer pedagógico,

constituída como práxis educativa pela construção e reconstrução do “devir” do Projeto Político

Pedagógico da escola. Ela deve revelar para os atores do processo da aprendizagem da

instituição (direção, equipe técnico-pedagógica, professores, alunos) como os procedimentos

pedagógicos estão favorecendo ou fragilizando a qualidade da aprendizagem para todos os

sujeitos imersos na comunidade educativa.

Nesse horizonte, a avaliação precisa tornar-se uma grande aliada da práxis pedagógica

do projeto pedagógico da instituição. Deve constituir-se como um momento qualitativo que

estimula a reflexão dos atores protagonistas e coadjuvantes de todos aqueles que constituem a

comunidade educativa na realização de sua missão em prol da qualidade da aprendizagem.

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8.1.3 Avaliação externa de grande escala – o Exame Nacional do Ensino Médio

(Enem)

A avaliação externa é uma modalidade de avaliação em larga escala, desenvolvida no

âmbito de sistemas de ensino com a finalidade de subsidiar políticas públicas na área

educacional. Esse modelo de avaliação ocorreu mais intensamente com as reformas

educacionais dos anos de 1990, a partir da Conferência Mundial da Educação,3 realizada na

Tailândia, em março de 1990. A partir das resoluções estabelecidas nessa Conferência, os vários

países em desenvolvimento empreenderam reformas em seus Sistemas de Ensino.

Desde então, a avaliação de grande escala consolidou-se como um dos elementos

estruturantes na implementação das políticas públicas. No âmbito nacional, como avaliação de

grande escola, temos o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), Prova

Brasil, Provinha Brasil. No âmbito estadual, se pode citar o Sistema Mineiro de Avaliação da

Educação Básica (Simave). Todas estas experiências em avaliação de larga escala serviram

como um processo de afirmação e aprimoramento que propiciou a criação do Exame Nacional

do Ensino Médio (Enem). A avaliação em grande escala vem se consolidando, no cenário

nacional, como um instrumento indispensável para a percepção da qualidade do ensino das

instituições de Educação Básica pelo poder público.

A nova LDB (BRASIL, 1996) estabeleceu, estrategicamente, como uma das atribuições

do Governo Federal, assegurar um procedimento nacional de avaliação do rendimento escolar

no Ensino Fundamental, Médio e Superior em colaboração com os sistemas de ensino regionais,

estaduais e locais, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino.

Nessa tarefa, coube ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), como

órgão vinculado ao MEC, a responsabilidade de implementar a política nacional de avaliação

em grande escala para o Ensino Médio.

3 A Conferência Mundial sobre Educação para Todos foi realizada em Jomtien, Tailândia, no período de 5 a 9 de

março de 1990, organizada pela Unesco, reuniu cerca de 1500 participantes, entre eles os delegados de 150 países

incluindo especialistas em educação e autoridades nacionais. Além de contar com representantes de organismos

intergovernamentais e não-governamentais que examinaram em 48 mesas-redondas e em sessão plenária aspectos

sobre a educação. A Conferência defendeu o direito de todos à educação, por meio de uma ação individual e

coletiva. Os participantes comprometem-se a cooperar adotando as medidas necessárias para propiciar a educação

para todos. A Declaração de Jomtien está em consonância com as diretrizes e objetivos traçados pelos organismos

internacionais como o Banco Mundial (BM), Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Internacional de

Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Disponível em:

<http://www.unioeste.br/cursos/cascavel/pedagogia/eventos/2008/5/Artigo%2003.pdf>. Acesso em: 7 out. 2015.

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Concebido no ano de 1998, durante a gestão do Ministro da Educação Paulo Renato

Souza, no Governo Fernando Henrique Cardoso, o Enem teve por princípio avaliar anualmente

o aprendizado dos alunos do Ensino Médio, em todo o país. Foi concebido como um

instrumento de avaliação para auxiliar o Ministério da Educação na elaboração de políticas

pontuais e estruturais de melhoria do ensino brasileiro, tendo como referência de aprendizagem

os novos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) da Educação Básica.

O Enem é um exame individual, a princípio de caráter voluntário, oferecido anualmente

aos alunos concluintes e egressos do Ensino Médio, com o objetivo principal de ser uma

referência na auto avaliação da educação, a partir de competências4 e habilidades que

estruturam os itens das questões avaliativas desse exame.

Evoluindo dos ideais de sua concepção, vale ressaltar que o resultado da avaliação do

aluno pelo Enem vem sendo utilizado, desde os seus primórdios, gradativamente, pelas

instituições de Ensino Superior, como processo seletivo para o ingresso dos alunos na IES, seja

de forma complementar ou substitutiva.

Considerado uma ferramenta com características que também oferece uma referência

para uma autoavaliação da aprendizagem do aluno, as avaliações do Enem possibilitam ao

educando verificar seu rendimento diante das competências e habilidades que estruturam a

formulação das questões desse exame. Sua elaboração, diferente dos modelos de avaliação

tradicionais praticados, é composta por itens inter e transdisciplinares contextualizados,

colocando o estudante diante de situações-problema que exigem, para além do conhecimento

de conceitos, demonstração de capacidade para saber aplicá-los de forma dialogal e

interdisciplinar.

Na compreensão de Perrenoud (2000), o conceito de competência trabalhado nas

questões avaliativas do Enem é a capacidade de mobilizar recursos (cognitivos) visando a

abordar uma situação complexa. Esse conceito relaciona três aspectos importantes. O primeiro

é entender a competência como uma capacidade do indivíduo. O segundo está vinculado ao

mobilizar (com força interior movimentar) e interagir. O terceiro está ligado a “recurso” (é

4 Competências são modalidades estruturais da inteligência, ou melhor, ações e operações que utilizamos para

estabelecer relações com e entre objetos, situações, fenômenos e pessoas que desejamos conhecer. As habilidades

são especificações das competências estruturais em contextos específicos, decorrem das competências adquiridas

e referem-se ao plano imediato do saber fazer. Por meio das ações e operações, as habilidades aperfeiçoam-se e

articulam-se, possibilitando nova reorganização das competências. (BRASIL, 2002, p. 11).

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preciso mais do que os recursos da cognição). Portanto, competência está ligada à sua

finalidade: abordar (e resolver) situações complexas.

De acordo com as orientações do Inep, a prova do Enem, desde sua concepção,

estabelece um padrão relativamente alto de desempenho desejável do participante ao término

da escolaridade da Educação Básica. Do ponto de vista cognitivo, a prova resulta de um exame

cuidadoso das competências e habilidades que mapeiam os conteúdos traduzidos em itens

avaliadores. Todas as questões da prova expressam qualidades e formas de relação com o

conhecimento, organizadas a partir do conjunto das competências e habilidades. Por isso, são

valorizados os conhecimentos em termos de extensão e profundidade.

Do ponto de vista empírico, pontua o relatório do Inep (BRASIL, 2002) que a prova do

Enem é organizada com questões de diferentes níveis de dificuldades, para que os resultados

individuais possam ser situados e compreendidos por uma determinada configuração. A escolha

desse critério deu-se em função da possibilidade de o exame representar, para cada participante

em particular, um situar-se no quadro de conhecimentos avaliados. Esses pressupostos

concretizam-se no padrão estabelecido pela estrutura da prova composta por questões com nível

baixo de complexidade em sua resolução, de nível médio e com questões de nível de alta

complexidade em sua resolução, tendo como pré-requisito a inter e transdisciplinaridade das

áreas de conhecimento pelo aluno.

No Enem, o maior número de acertos das questões não está correlacionado com a média

final do aluno. A média final do aluno é impactada pelos níveis das questões que exigem maior

competência, conhecimentos e habilidades do aluno na resolução dos problemas.

Em consonância com a Teoria de Resposta ao Item (TRI), os itens das questões

avaliativas do Enem propõem enfatizar a aferição das estruturas mentais com as quais se

constrói o conhecimento e não apenas a sua memorização. Dessa forma, o Enem não quer

mensurar, portanto, a capacidade de o aluno assimilar e acumular informações, mas como

utilizá-las em contextos adequados, interpretando códigos e linguagens e servindo-se dos

conhecimentos adquiridos para a tomada de decisões autônomas e socialmente relevantes. O

exame busca verificar como o conhecimento assim construído pode ser efetivado pelo

participante por meio da demonstração de sua autonomia de julgamento e de ação, de atitudes,

valores e procedimentos diante de situações-problema que se aproximem, o máximo possível,

das condições reais de seu convívio social.

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Analisando a operacionalização técnica e legal desse exame, percebe-se que a ênfase

dada na avaliação do Enem se faz presente na confirmação do processo de ensino, de forma

transdisciplinar, em todas as áreas do conhecimento, na verificação de competências e

habilidades que deverão estar associadas aos conteúdos do plano curricular. De forma incisiva,

as provas do Enem trabalham as competências que devem ser desenvolvidas pelo educando

durante o seu percurso pela Educação Básica, em conformidade com as referências dos

Parâmetros Curriculares Nacionais, adotadas pelo Inep, a partir do ano de 2000. Compõem as

referências da matriz curricular da avaliação do Enem:

I. Dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística

e científica.

II. Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de

fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das

manifestações artísticas.

III. Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes

formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.

IV. Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis

em situações concretas, para construir argumentação consistente.

V. Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de

intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade

sociocultural. (BRASIL, 1997).

Ainda de acordo com o Inep (BRASIL, 1997), a exigência de compreensão da

aprendizagem pelo Enem consiste nas interdependências das cinco competências que

estruturam o exame, embora correspondam a domínios específicos da estrutura mental,

funcionam de forma orgânica e integrada lidando com as cinco competências e pelos graus de

habilidades que se espera do conhecimento.

Criado para avaliar os conhecimentos dos estudantes que concluíram o Ensino Médio, a

prova também substitui vestibulares no acesso às instituições federais de Ensino Superior. No

entanto, essa não tem sido a sua única função. As notas do Enem podem ser usadas por quem tem

mais de 18 anos para obter o diploma do Ensino Médio em consonância com os cursos de Educação

de Jovens e Adultos (EJA), o antigo supletivo, substituindo o Exame Nacional para Certificação

de Competências de Jovens e Adultos (ENCEJA). A pontuação mínima é de 450 pontos em cada

uma das áreas de conhecimento e 500 pontos na redação (BRASIL, 2014).

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Atualmente, as notas do Enem estão sendo usadas para selecionar alunos para as vagas em

universidades federais e outras instituições de ensino. As universidades públicas podem usar o Enem

como único método de seleção, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu),5 ou fazer uma combinação

entre as notas do Enem e seu vestibular próprio. De acordo com Inep (BRASIL, 2014), o Sisu já

recebeu a adesão da maioria das universidades e institutos federais e, na última edição, ofereceu mais

de 205 mil vagas. Como a utilização do Enem e do Sisu ainda não é de caráter legal obrigatório,

algumas instituições de ensino ainda utilizam outros concursos de vestibulares próprios para a

seleção dos candidatos às vagas para o seu ingresso em uma determinada IES.

8.2 . Sistema de Avaliação

O Colégio Salesiano Dom Bosco, considerando as diretrizes da legislação educacional

em vigor (LDB, 1996), a proposta pedagógica da Rede Salesiana de Escola, o Projeto Político

Pedagógico Pastoral e o Regimento Escolar, apresenta o seu Sistema de Avaliação para o

desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem da instituição.

8.2.1 Educação Infantil

A avaliação da Educação Infantil far-se-á mediante acompanhamento e registro do

desenvolvimento do educando, com portfólios de aprendizagem, relatórios coletivos e

individuais, registros com fotos e filmagens sem o objetivo de promoção para o acesso ao

Ensino Fundamental.

5 O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação

(MEC), no qual instituições públicas de educação superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame

Nacional de Ensino Médio (Enem).

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8.2.2. Ensino Fundamental e Ensino Médio.

8.2.2.1. Ensino Fundamental: (1º ano)

A avaliação dos educandos do 1º ano do Ensino Fundamental, são considerados apenas

os aspectos qualitativos do processo do ensino-aprendizagem por meio de conceitos e

relatórios.

Os educandos são avaliados por observação e registros dos professores, por meio das

produções realizadas durante as atividades letivas.

8.2.2.2. Ensino Fundamental: (2º ao 9º ano) e Ensino Médio.

A avaliação dos educandos do 2º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio

são considerados aspectos qualitativos e quantitativos do processo ensino-aprendizagem.

Para melhor compreensão do aproveitamento do ensino e aprendizagem de seus alunos,

o Colégio utiliza um sistema de pontos, referendado por uma escala de 0 (zero) a 100 (cem)

pontos, ao longo dos três períodos letivos.

A avaliação da aprendizagem, no decorrer de cada período letivo, será organizada em

três momentos distintos e complementares, conforme descrição dos modelos da tabela abaixo:

Quadro 2. Modelos de Avaliação

Modelos de Avaliação

1º Período

2º Período

3º Período

AV1 10 pontos 10 pontos 10 pontos

AV2 10 pontos 10 pontos 18 pontos

AV3 10 pontos 10 pontos 12 pontos

Fonte. Elaboração Própria.

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OBSERVAÇÃO: No Ensino Fundamental I (2º ao 5º ano), as avalições ainda não seguem a estrutura do ENEM.

As orientações do novos PCNs são consideradas e as avaliações são por disciplina e não por área de conhecimento.

Nesses anos de escolaridade, a avaliação AV2 terá o valor de 12 pontos e a avaliação AV3

( também com modelo AV2) terá o valor de 18 pontos.

AVALIAÇÃO 1 (AV1): Avaliação da interação do aluno com o seu processo de ensino

e aprendizagem no período escolar.

a) Exercícios de fixação dos conteúdos da disciplina (em sala e os de casa) – valor 2

pontos;

b) Exercícios de aprofundamento dos conteúdos da disciplina (pesquisas, seminários,

trabalhos, fórum, entre outros) – valor de 3 pontos;

c) Exercícios em forma de teste para verificação da aprendizagem dos conteúdos da

disciplina – valor de 5 pontos.

IMPORTANTE: Os exercícios para aprofundamento e os testes de verificação dos conteúdos

são planejados pelo professor e com o acompanhamento da supervisão escolar. Em

consonância com o desenvolvimento dos conteúdos da disciplina em cada série/turma, a

aplicabilidade dos mesmos será de responsabilidade do professor.

AVALIAÇÃO 2 (AV2): Avaliação dos conteúdos curriculares, por disciplina, conforme

orientação dos novos PCNs. A avaliação será sistematizada pelo professor, por disciplina, com o

acompanhamento da Supervisão Pedagógica.

AVALIAÇÃO 3 (AV3): Avaliação dos conteúdos curriculares, por área de conhecimento,

conforme as orientações dos novos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), buscando

sintonizar com o modelo de avaliação do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).

Áreas de conhecimento nesse modelo de avaliação:

Matemática e suas tecnologias: Matemática.

Ciências humanas e suas tecnologias: História – Geografia

Linguagens, códigos e suas tecnologias: Português, Literatura, Redação - Língua Estrangeira.

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Ciências da natureza e suas tecnologias: Ciências6, Química, Física e Biologia.

OBS: As disciplinas Filosofia, Sociologia, Artes e Educação Física terão suas avaliações do

modelo AV3 aplicadas, separadamente, de acordo com o planejamento do professor.

A avaliação será sistematizada pelos professores, organizada por área de conhecimento, com

o acompanhamento da supervisão escolar. O resultado da avaliação será registrado no boletim do

aluno, de acordo com o rendimento da aprendizagem em cada disciplina. A data de aplicação da

avaliação (AV3) é de responsabilidade da escola, conforme calendário escolar.

IMPORTANTE: O modelo de avaliação (AV3), configurada nas novas diretrizes dos PCNS, será

adotado desde o 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio com o objetivo de melhor

capacitar os nossos educandos para o modelo de prova do Exame Nacional do Ensino Médio

(ENEM).

8.3. Do Critério de Promoção de Série pelo Sistema de Avaliação

8.3.1 Educação Infantil.

O educando será acompanhado em suas atividades educacionais, mediante o registro do

seu desenvolvimento socioafetivo e cognitivo, através de portfólios de aprendizagem, relatórios

coletivos e individuais, registros com fotos e filmagens, com o objetivo de preparar o aluno

para o acesso ao Ensino Fundamental.

8.3.2 Ensino Fundamental: (1º ano)

Ensino Fundamental I – 1º ano - O educando será avaliado por observação e registros

dos professores, por meio das produções realizadas durante as atividades letivas.

6 Ciências - disciplina inserida, propositalmente, com o objetivo de contemplar o modelo de avaliação (AV3) no

segmento do Ensino Fundamental.

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8.3.3. Ensino Fundamental I e II: (2º ao 9º ano) e Ensino Médio.

O educando será avaliado mediante os aspectos qualitativos e quantitativos do processo

ensino-aprendizagem de acordo com os modelos de avaliação da escola: AV1, AV2 e AV3.

Será considerado aprovado o aluno que obtiver no resultado final o valor igual ou

superior a 60 pontos na conclusão dos três períodos, em cada disciplina da organização

curricular. Os três períodos escolares são organizados e valorados de acordo com a configuração

dos pontos:

Quadro 3. Organização dos Períodos Escolares

Fonte. Elaboração Própria.

O aluno será promovido de série, quando a soma dos três períodos obtiver a pontuação

mínima 60% do índice de aprendizagem em cada disciplina do componente curricular. Ou seja,

na somatória dos três períodos, o aluno deverá conquistar o valor de 60 pontos em cada

disciplina.

8.3. Da Recuperação Paralela e Recuperação Final

8.3.1. Recuperação Paralela

A recuperação paralela e a recuperação final é uma oportunidade para retomada dos

processos pedagógicos para os alunos que apresentaram aproveitamento insuficiente ao índice

de 60% da aprendizagem em qualquer disciplina no período escolar.

Para os alunos que apresentaram aproveitamento insuficiente, após a entrega dos

resultados dos modelos avaliativos, serão proporcionados Estudos de Recuperação, conforme

calendário escolar, com o objetivo de garantir uma nova oportunidade de aprendizagem. Ao

AVALIAÇÃO

1º Período

2º Período

3º Período

VALOR

30 pontos

30 pontos

40 pontos

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final dos Estudos de Recuperação Paralela, os alunos terão oportunidade de fazer uma nova

avaliação com modelo de avaliação AV2.

A nota da Recuperação Paralela, se for maior do que a nota do aluno antes dos Estudo

de Recuperação, substituirá a nota do respectivo período. Os Estudos de Recuperação serão

oferecidos aos alunos com dificuldade de aprendizagem para os dois primeiros período do ano

letivo. Após o 3º período a escola oportunizará aos alunos ainda com dificuldade de

aprendizagem uma Recuperação Final.

8.4.2 Recuperação Final

A Recuperação Final é mais uma oportunidade de ensino para os alunos com dificuldade

de aprendizagem que no final do 3º período não obtiveram nota superior ou igual a 60 pontos e

com frequência mínima de 75% de presença em cada disciplina.

O aluno para ter direito à Recuperação Final em todas as disciplinas com aproveitamento

insuficiente ao índice de 60% da aprendizagem, na somatória dos três períodos escolares. Ao

final dos Estudos de Recuperação Final, os alunos terão oportunidade de fazer uma nova

avaliação com o modelo de avaliação AV3.

A Nota de Recuperação (NR) final da aprendizagem do aluno terá o valor de 100 pontos

e com peso 2 (dois) em sua valorização para a equação da Média FINAL (MF) do ano letivo

escolar.

A Média Final (MF), para os alunos com direito ao Estudo de Recuperação Final, será

composta considerando a soma do resultado dos 3 (três) períodos escolar (MA), mais a Nota de

Recuperação (NR) da recuperação final.

Conforme Regimento Escolar, após o resultado da avaliação da Recuperação Final, o

Conselho de Classe reúne-se com o objetivo de avaliar o contexto da aprendizagem de

estudantes que apresentam índice de rendimento escolar inferior a 60% em alguma disciplina

e com autonomia sobre a permanência ou a promoção do aluno da série em que se encontra

matriculado.

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9. PROJETO PEDAGÓGICO DOS CURSOS, ETAPAS OU MODALIDADES DE

ENSINO OFERECIDOS E/OU PLANO DE CURSO

Na Educação Básica: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, o ano

letivo é organizado, no mínimo, em 200 dias letivos desenvolvidos em 40 semanas de 5 dias de

2ª a 6ª feira, com jornada escolar diária de no mínimo 4 (quatro) horas, compreendendo o

mínimo de 800 (oitocentas) horas relógio, conforme o Calendário, em anexo. A hora/aula tem

duração de 50 (cinquenta) minutos.

Considera-se dia de efetivo trabalho escolar, como o tempo destinado a desenvolver

atividades que objetivem a aprendizagem dos alunos, feita conjuntamente por professor e aluno.

Não são computados como dias letivos ou horas letivas, aqueles reservados aos estudos de

recuperação após os períodos letivos e recuperação final, reuniões gerais e Conselho de Classe.

Caso o Colégio, por qualquer imprevisto, não cumpra o número de dias letivos previstos no

calendário escolar, prorrogará o período de aulas, até que se complete o mínimo exigido.

A Educação Infantil é ofertada a crianças do Maternal, Infantil I Infantil II e Infantil III

com uma carga horária de 1040 horas anuais, obedece à Resolução nº 5, de 17 de dezembro de

2009, promovendo atividades e práticas que articulam as experiências e os saberes das crianças

com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico

e o acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e

aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade,

à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras

crianças. Essas práticas são efetivadas por meio de relações sociais que as crianças estabelecem

com os professores e as outras crianças, permitindo a construção de suas identidades.

O Ensino Fundamental tem a duração de nove anos, com o total mínimo de 9.160 (nove

mil cento e sessenta) horas de atividades destinadas à Base Nacional Comum e parte

diversificada. A organização curricular obedece aos dispositivos da Lei nº. 9.394/96 e

Resolução CNE/CEB nº 7, de 14 de dezembro de 2010 que define as Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.

O Ensino Médio destina-se à formação integral e preparação para o trabalho do aluno,

variando em conteúdos e métodos, segundo a fase de desenvolvimento do aluno, observando

as determinações e objetivos previstos no Regimento Escolar em conformidade com a Lei nº.

9.394/96. A duração é de três séries anuais, com o total mínimo de 4.160 (quatro mil cento e

sessenta) horas de atividades destinadas à Base Nacional Comum e diversificada. A

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organização curricular obedece aos dispositivos da Lei nº. 9.394/96 e Resolução CNE/CEB nº

2, de 30 de janeiro de 2012.

O Calendário Escolar é elaborado em conformidade com o previsto na Lei nº. 9.394/96.

A distribuição dos dias letivos se dá em três etapas, fixando as épocas de recesso e férias

escolares, atendendo às exigências do ensino, às necessidades dos alunos, dos professores, da

comunidade em geral e às diretrizes do colégio e da mantenedora.

Abaixo são descritas as organizações curriculares da Educação Básica e os conteúdos

Programáticos de cada área de conhecimento/disciplina da Educação Infantil, Ensino

Fundamental 1º ao 9º ano e 1ª a 3ª série do Ensino Médio.

9.1. Matriz Curricular

9.1.1 Organização Curricular da Educação Infantil

Fundamentação Legal: Lei 9394/96 e Resolução CNE/CEB nº5, de 17 de dezembro de 2009.

Número de Semanas do Ano Letivo: 40

Número de Dias Letivos da Semana: 05

Quadro 4. Organização Curricular da Educação Infantil

Âmbitos de

experiências

Eixos de trabalho Maternal 1 Maternal 2 Infantil 1 Infantil 2 Infantil 3

Formação

pessoal e social

Identidade e autonomia X X X X X

Conhecimentos

de mundo

Movimento X X X X X

Música X X X X X

Artes Visuais X X X X X

Linguagem oral e escrita X X X X X

Natureza da sociedade X X X X X

Matemática X X X X X

Ensino religioso X X X X X

Carga horária semanal (regime parcial) 20h X 20h 20h 20h

Carga horária anual (regime parcial) 800h 800h 800h 800h 800h

Fonte. Secretaria Acadêmica do IDB – Salesiano Campos

Observações: O trabalho na Educação Infantil está de acordo com as orientações da Rede Salesiana, deve-se

trabalhar com os eixos propostos por ela mesma nos períodos em que não temos o material do caleidoscópio

ainda, pois este está em consonância com as Diretrizes e Referenciais Nacionais para a Educação Infantil.

Tempo: O tempo deve respeitar as orientações do material da RSE, observando-se

sugestão da rotina das classes da Educação Infantil proposta no material do Caleidoscópio:

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Cantos

Roda

Trabalho individual e em pequenos grupos

Jogos de quadra ou atividades plásticas

Lanche

Parque/Recreio

Rodas de Histórias

Trabalho Individual ou em pequenos grupos ou jogos de quadra ou música.

Desenho

Saída

Importante: O tempo de atenção das crianças entre 3 e 5 anos é reduzido sendo

necessário organizar uma sequência de atividades que alterne o tipo de atenção solicitado.

Planejar a rotina semanal proporcionando atividades relacionadas às diferentes áreas do

conhecimento.

9.1.2. Organização Curricular do Ensino Fundamental I

Fundamentação Legal: Lei 9394/96 e Resolução CNE/CEB nº 7, de 14 de dezembro de 2010

Número de Semanas do Ano Letivo: 40

Número de Dias Letivos da Semana: 05

Quadro 5. Organização Curricular do Ensino Fundamental I

DISCIPLINAS 1º 2º 3º 4º 5º

BASE COMUM

NACIONAL CHS CHA CHS CHA CHS CHA CHS CHA CHS CHA

Língua Portuguesa 7 280 7 280 7 280 7 280 7 280

História 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80

Geografia 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80

Matemática 6 240 6 240 6 240 6 240 6 240

Ciências 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80

Arte 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40

Educação Física 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80

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SUB TOTAL 22 880 22 880 22 880 22 880 22 880

PARTE

DIVERSIFICADA CHS CHA CHS CHA CHS CHA CHS CHA CHS CHA

Língua Estrangeira

(Inglês) 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80

Ensino Religioso 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40

SUBTOTAL 03 120 03 120 03 120 03 120 03 120

TOTAL 25 1000 25 1000 25 1000 25 1000 25 1000

Fonte. Secretaria Acadêmica do IDB – Salesiano Campos

Temas Transversais como: Ética, Meio Ambiente, Saúde, Pluralidade Cultural e

Orientação Sexual, Cultura Afro Brasileira e dos Povos Indígenas Brasileiros, Estatuto da

criança e do Adolescente perpassam todo o currículo. Além disso, terão ênfase em alguns

projetos inter e transdisciplinar a serem desenvolvidos ao longo do ano letivo.

Música: Será desenvolvida, como estabelece a lei, como uma das Linguagens a serem

trabalhadas em Arte.

9.1.3. Organização Curricular do Ensino Fundamental II

Fundamentação Legal: Lei 9394/96 e Resolução CNE/CEB nº 7, de 14 de dezembro de 2010

Número de semanas do Ano Letivo: 40

Número de Dias Letivos da Semana: 05

Quadro 6. Organização Curricular do Ensino Fundamental II

DISCIPLINAS CH SEMANAL CARGA HORÁRIA ANUAL

BASE COMUM NACIONAL 6º 7º 8º 9º 6º 7º 8º 9º

Língua Portuguesa 5 5 5 5 200 200 200 200

História 3 3 3 3 120 120 120 120

Geografia 3 3 3 3 120 120 120 120

Matemática 5 5 5 5 200 200 200 200

Ciências 3 3 3 4 120 120 120 160

Artes 1 1 1 1 40 40 40 40

Educação Física 2 2 2 1 80 80 80 40

SUBTOTAL 22 22 22 22 880 880 880 880

PARTE DIVERSIFICADA

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Língua Estrangeira (Inglês) 2 2 2 2 80 80 80 80

Ensino Religioso 1 1 1 1 40 40 40 40

SUBTOTAL 3 3 3 3 120 120 120 120

T OTAL 25 25 25 25 1020 1020 1020 1020

Fonte. Secretaria Acadêmica do IDB – Salesiano Campos

Os temas Transversais como: Ética, Meio Ambiente, Saúde, Pluralidade Cultural e

Orientação Sexual, Cultura Afro Brasileira e dos Povos Indígenas Brasileiros e Estatuto da

criança e do adolescente serão abordados de forma transdisciplinar no currículo e deverão ser

contemplados em Projetos inter e transdisciplinar.

9.1.4. Organização Curricular do Ensino Médio

Fundamentação Legal: Lei 9394/96 e Resolução CNE/CEB nº 2, de 30/01/2012

Número de semanas do Ano Letivo: 40

Número de Dias Letivos da Semana: 05

Quadro 7. Organização Curricular do Ensino Fundamental Ensino Médio

Áreas do conhecimento DISCIPLINAS

BASE COMUM NACIONAL 1º 2º 3º 1º 2º 3º

Linguagens, códigos

e suas tecnologias

Língua Portuguesa 2 2 2 80 80 80

Lit. e Prod. de Texto 3 3 3 120 120 120

Arte 1 1 1 40 40 40

Educação Física 2 2 1 80 80 40

Ciências da natureza,

Matemática e suas tecnologias

Matemática 5 5 5 200 200 200

Biologia 3 3 4 120 120 160

Química 3 3 4 120 120 160

Física 3 3 4 120 120 160

História 2 2 3 80 80 120

Geografia 2 2 3 80 80 120

SUBTOTAL 26 26 30 1040 1040 1200

PARTE DIVERSIFICADA

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Linguagens, códigos

e suas tecnologias

Língua Estrangeira

Inglês ou Espanhol

optativo 2 2 2 80 80 80

Ciências Humanas e

suas tecnologias

Ensino Religioso 1 1 1 40 40 40

Filosofia/Sociologia 1 1 1 40 40 40

SUBTOTAL 4 4 4 160 160 160

TOTAL 30 30 34 1200 1200 1360

Fonte. Secretaria Acadêmica do IDB – Salesiano Campos

Os temas Transversais como: Ética, Meio Ambiente, Saúde, Pluralidade Cultural e

Orientação Sexual, Cultura Afro Brasileira e dos Povos Indígenas Brasileiros e Estatuto da

criança e do adolescente serão abordados de forma transdisciplinar no currículo e deverão ser

contemplados em Projetos inter e transdisciplinar.

Para tornar-se tangível a nossa organização curricular, os conteúdos a serem

desenvolvidos na Educação Básica são organizados pelo Material Didático da Rede Salesiana

de Escolas e Quadros Curriculares com as habilidades, competências e conteúdo de cada

série/segmento ofertado pelo Colégio. A referência epistemológica sobre o Material Didático

da Rede Salesiana encontra-se em forma de documento no anexo.

As coleções do material didático são frutos do trabalho de construção coletiva de

professores, pedagogos e técnicos altamente qualificados da Rede Salesiana de Escolas com a

qualidade dos melhores materiais didáticos do país e por suas inovações, concretiza um projeto

pioneiro e audacioso. Trata-se de uma coleção completa de livros didáticos para a Educação

Básica, fundamentada em um projeto pedagógico único, integrado, sem discrepâncias

metodológicas e uso de práticas pedagógicas que focam no desenvolvimento progressivo de

competências e habilidades nos alunos ao longo dos anos de formação básica.

Nesta perspectiva, os educadores concentram-se em apoiar os alunos a desenvolverem,

entre outras competências:

A capacidade de raciocínio e o espírito crítico;

A capacidade de confrontar informações de diferentes fontes, para construir o próprio

conhecimento;

A capacidade de resolver situações-problema, relacionando conhecimentos adquiridos

à realidade em que vivem;

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A capacidade de expressar de maneira lógica as próprias ideias.

Os Planos de Organização das Disciplinas (POD’s), contemplam ainda, além dos

conteúdos, habilidades e competências a serem trabalhadas em cada disciplina propõem

estratégias pedagógicas, atividades e o instrumentos de avaliação para averiguar a

aprendizagem.

10. ARTICULAÇÃO ENTRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA

O ensino é concebido pelos educadores da RSE como um conjunto sistemático de ações,

cuidadosamente planejadas, ao redor das quais conteúdos, habilidades competências e

estratégias pedagógicas articulam-se permanentemente.

As atividades permitem que professor e aluno compartilhem parcelas sempre maiores

de significados, em relação ao conteúdo do currículo escolar. O professor orienta suas ações

para que o aluno participe de atividades que o aproximem, cada vez mais, das competências e

habilidades que a escola tem a desenvolver.

A organização do currículo e às atividades escolares, se estruturam com base na teoria

do conhecimento como rede de significados e a apropriação de conhecimento acontece como

um processo ininterrupto de transformação e de atribuição de significados e, ainda, de

estabelecimento de relações entre esses significados.

A cada nova interação com objetos do conhecimento, a cada possibilidade de diferentes

interpretações, um novo ângulo se abre, significados se alteram, novas relações se estabelecem

e possibilidades de compreensão são criadas. A apropriação de um conceito, ideia, fato ou

procedimento se dá por meio das múltiplas relações que o aluno estabelece entre os diferentes

significados desse mesmo conceito. Os diversos saberes científicos e da consciência planetária

articulam-se com um sistema integrado com a finalidade de formar as múltiplas dimensões

potencialidades dos alunos ao mesmo tempo que possibilita a sua formação como sujeito

construtor de sua história pessoal e comunitária, aliada ao compromisso de transformação da

realidade. Um sujeito “capaz de compreender, de interligar o mundo, de nele intervir técnica,

ética, estética, científica e politicamente” (FREIRE, 1997, p.36).

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O processo de construção do conhecimento se faz, portanto, articulando ensino e

aprendizagem, conteúdos habilidades e competências e a forma de transmiti-lo, em um

ambiente escolar favorável à aprendizagem. Nesse ambiente, todas as ações buscam favorecer

o processo múltiplo, complexo e relacional de conhecer e se apropriar de dados novos ao

repertório de significados daquele que aprende, de modo que ele possa utilizá-los na

compreensão orgânica dos fenômenos e no entendimento da prática social. É, portanto, um

currículo integrado que objetiva o pleno desenvolvimento do aluno, a Educação Integral, e lhe

proporciona o direito à educação de qualidade, alicerçada no Carisma Salesiano, dialogando

com as realidades das infâncias, adolescências e juventudes contemporâneas.

11. EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A Educação inclusiva compreende a Educação especial dentro da escola regular e

transforma a escola em um espaço para todos. Ela favorece a diversidade na medida em que

considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida

escolar.

Há, entretanto, necessidades que interferem de maneira significativa no processo de

aprendizagem e que exigem uma atitude educativa específica da escola como, por exemplo, a

utilização de recursos e apoio especializados para garantir a aprendizagem de todos os alunos.

A Educação é um direito de todos e deve ser orientada no sentido do pleno

desenvolvimento e do fortalecimento da personalidade. O respeito aos direitos e liberdades

humanas, primeiro passo para a construção da cidadania, deve ser incentivado. Educação

inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar. A opção

por este tipo de Educação não significa negar as dificuldades dos estudantes. Pelo contrário.

Com a inclusão, as diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidades. É essa

variedade, a partir da realidade social, que pode ampliar a visão de mundo e desenvolver

oportunidades de convivência a todas as crianças. Preservar a diversidade apresentada na

escola, encontrada na realidade social, representa oportunidade para o atendimento das

necessidades educacionais com ênfase nas competências, capacidades e potencialidades do

educando.

Ao refletir sobre a abrangência do sentido e do significado do processo de Educação

inclusiva, estamos considerando a diversidade de aprendizes e seu direito à equidade. Trata-se

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de equiparar oportunidades, garantindo-se a todos - inclusive às pessoas com deficiência e de

altas habilidades/superdotados, o direito de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a

ser e aprender a conviver. (CARVALHO, 2005).

Para que o projeto inclusivo seja colocado em ação, há necessidade de uma atitude

positiva e disponibilidade do professor para que ele possa criar uma atmosfera acolhedora na

classe. A sala de aula afirma ou nega o sucesso ou a eficácia da inclusão escolar, mas isso não

quer dizer que a responsabilidade seja só do professor. O professor não pode estar sozinho,

deverá ter uma rede de apoio, na escola e fora dela, para viabilizar o processo inclusivo.

O Atendimento Educacional Especializado (AEE), segundo a Política Nacional da

Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, apresenta-se com a função

complementar e/ou suplementar à formação dos alunos, tendo como função identificar, elaborar

e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena

participação dos alunos em seu processo educativo, de acordo com as suas especificidades, em

consonância com os Sistemas de Ensino.

O público alvo do AEE são os alunos com deficiência de natureza física, intelectual,

mental ou sensorial; alunos com Transtorno Global do Desenvolvimento e os que apresentam

altas habilidades/superdotação, conforme a resolução n°4/2009.

Conforme a nota técnica (SEESP/GAB/Nº 11/2010) que apresenta orientações para a

institucionalização da oferta do AEE, este atendimento deve ser realizado, prioritariamente, na

escola, no turno inverso da escolarização, não devendo ser substitutivo da classe comum, para

atender às características dos estudantes com deficiência em seu processo de aprendizagem.

Descreve a nota:

De acordo com as diretrizes, no art. 5º, o AEE é realizado, prioritariamente, na sala de

recursos multifuncionais da própria escola, ou de outra escola, no turno inverso da

escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns. A elaboração e execução do

Plano de AEE são de competência dos professores que atuam nas salas de recursos

multifuncionais em articulação com os demais professores do ensino comum

(SSESP/GAB. 2010. p. 02).

Para atuar no AEE, de acordo com a resolução n° 4/2009, o professor deve ter formação

inicial que o habilite ao exercício da docência e formação específica para a Educação Especial.

Cabe a esse profissional identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos

pedagógicos e de acessibilidade de acordo com as especificidades; elaborar e executar o plano

de atendimento, avaliando sua funcionalidade e aplicabilidade; organizar a forma e a quantidade

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de atendimento; orientar os professores e as famílias sobre os recursos pedagógicos utilizados

pelo aluno e estabelecer articulação com os professores da sala regular e demais profissionais

que acompanham o aluno nos serviços setoriais da saúde, da Assistência social e outros

necessários.

A família precisa disponibilizar, paralelamente, atendimento especializado, em casa

e/ou em rede de apoio oferecida pela sociedade, para que os limites cognitivos do educando

possam ter melhor eficácia ao seu processo de ensino desenvolvido em sala de aula. Descreve

a Conferência Internacional de Salamanca sobre a rede de apoio:

Para crianças com necessidades educacionais especiais uma rede contínua de apoio

deveria ser providenciada, com variação desde a ajuda mínima na classe regular até

programas adicionais de apoio à aprendizagem dentro da escola e expandindo,

conforme necessário, à provisão de assistência dada por professores especializados e

pessoal de apoio externo. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, p.09).

Os sistemas de apoio começam na própria escola, na equipe e na gestão escolar, com

abrangência do poder municipal, estadual e federal. O aluno com necessidades educacionais

especiais não é visto como responsabilidade unicamente do professor, mas de todos os

participantes do processo educacional. A direção e a equipe técnico-pedagógica devem

organizar momentos para que os professores possam manifestar suas dúvidas e angústias. Ao

legitimar as necessidades dos docentes, a equipe gestora pode organizar espaços para o

acompanhamento dos alunos; compartilhar entre a equipe os relatos das condições de

aprendizagem, das situações da sala de aula e discutir estratégias ou possibilidades para o

enfrentamento dos desafios. Essas ações produzem assuntos para estudo e pesquisa que

colaboram para a formação continuada dos educadores.

A família compõe a rede de apoio como a instituição primeira e significativamente

importante para a escolarização dos alunos. É a fonte de informações para o professor sobre as

necessidades específicas da criança. É essencial que se estabeleça uma relação de confiança e

cooperação entre a escola e a família, pois esse vínculo favorecerá o desenvolvimento da

criança.

A Educação Inclusiva é o processo de inclusão dos educandos com necessidades

especiais ou de distúrbios de aprendizagem na rede regular de ensino. Esta preconiza que todas

as pessoas devem ser inseridas na escola regular, independentemente de suas condições

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socioeconômicas. Dentre as diversas necessidades educacionais podemos citar: deficiência

cognitiva, deficiência sensorial (auditiva e visual), transtorno global do desenvolvimento (como

autismo e seus diversos graus), deficiências múltiplas (paralisia cerebral e outras condições),

dislexia, superdotados, entre outras (GLAT et al., 2006).

A Educação inclusiva sugere mudanças no ensino e das práticas pedagógicas realizadas

na escola, de forma que visa o benefício a todos os alunos. A equipe pedagógica deverá

desenvolver práticas inovadoras que atendem as necessidades especificas de aprendizagem dos

alunos tendo como referência o sistema educacional e as suas possíveis limitações. Segundo

Glat & Oliveira (2003) é importante reconhecer as características e dificuldades individuais de

cada aluno para então, determinar qual tipo de adaptação curricular é necessário para que ele

aprenda.

Para oferecer uma educação de qualidade aos alunos com necessidades especiais, a

escola precisa capacitar seus professores para receber esses educandos. O próprio Ministério

da Educação reconhece que inclusão não significa somente matricular os educandos e ignorar

suas necessidades especiais, mas sim dar ao professor e à escola o suporte necessário à sua ação

pedagógica (MEC/SEESP, 1998). Uma sala de aula inclusiva deve se embasar na premissa de

que todas as crianças são capazes de aprender e fazer parte da vida escolar e comunitária

(LIPPE; CAMARGO, 2010).

O processo de inclusão educacional exige estudos, planejamento e mudanças que

envolvem desde alterações na infraestrutura à flexibilização curricular, com a finalidade de

possibilitar o acesso, a permanência e o sucesso dos alunos na escola.

A escola assegura aos alunos da educação inclusiva no Plano de Desenvolvimento

Individual (PDI), currículos, métodos, técnicas e recursos educativos e organização específica

para atender as necessidades e especificidades de cada aluno. Para os alunos que não atingem

o nível exigido para a conclusão do Ensino Fundamental, em virtude das suas deficiências, a

escola garante, em conformidade com a família, a terminalidade específica, e para os

superdotados, a aceleração para que possam concluir em menor tempo o programa escolar. A

avaliação desses alunos é dinâmica, contínua, onde são mapeados os avanços, retrocessos,

dificuldades e progressos.

Para o desenvolvimento integral dos alunos da Educação Inclusiva, como de todos os

alunos, além de receberem acompanhamento pedagógico na escola, o Colégio reafirma o

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compromisso com os pais e responsáveis da necessidade da participação efetiva da família

nesse processo.

Para o adequado planejamento do atendimento ao aluno da educação inclusiva, nas

demandas de suas especificidades de seu processo educativo, o Colégio solicita à família a

entrega do laudo médico e/ou psicológico atualizado. Assim, os mecanismos de estímulo ao

acesso e permanência dos alunos da Educação Inclusiva envolvem:

Atendimento aos requisitos legais de inclusão para: o atendimento às condições

adequadas de acesso para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida;

Proteção do Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista - Lei 12.764 de

dezembro de 2012;

Elaboração do(s) Plano(s) de Desenvolvimento Individual – PDI do(s) aluno(s) da

Educação Inclusiva; Adequação do Regimento Escolar e a Proposta Pedagógica da

Escola a Legislações Vigentes;

Adequação da infraestrutura física para o acesso;

Formação continuada dos professores realizada no início e ao longo do ano letivo;

Adequação dos programas, metodologias, estratégias educativas e avaliações, de

maneira a criar oportunidades efetivas de acesso e permanência para crianças,

adolescentes e jovens com necessidades educativas especiais, e, sobretudo, garantir

condições indispensáveis para que possam manter-se no colégio se desenvolver e

aprender;

Adequação de materiais didáticos/pedagógicos para o aluno com a apoio da família;

Adequações curriculares permanentes – semanalmente nos planejamentos dos

professores.

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12. RESPONSABILIDADE SOCIAL DA ESCOLA: INCLUSÃO SOCIAL, DEFESA DO

MEIO AMBIENTE, PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA CULTURAL E DO

PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL E HUMANO NO MEIO EM QUE O

COLÉGIO SE INSERE.

A responsabilidade social é reconhecida pelo colégio como um compromisso com a

educação presente e futura por acreditar que investir em ações, projetos, atividades que

contribuem para a formação humana e cidadã dos alunos e também para o desenvolvimento da

região em que se situa. Atendendo a esses objetivos o Colégio:

Acolhe as famílias com base em estudo socioeconômico e faz visitas domiciliares para

verificação e emissão de parecer social para concessão do benefício da bolsa escolar,

em conformidade com a legislação inerente à Certificação de Entidade Beneficente de

Assistência Social na área de Educação;

Acompanha os alunos, prioritariamente aqueles em situação e vulnerabilidade social,

em conjunto com o Serviço de Orientação Educacional, a fim de identificar dificuldades,

necessidades e propor ações socioeducativas para melhoria do desempenho escolar;

Acompanha o desenvolvimento dos alunos a fim de identificar situações de risco e ou

violações de direitos e realizar os devidos encaminhamentos junto ao Sistema de

Garantia de Direitos e ao Sistema Único de Assistência Social, conforme o caso;

Promove projetos, atividades internas e visitas de estudos em parques, reservas

ambientais e cidades históricas, instituições especializadas junto aos alunos e formação

continuada para os docentes no tema da responsabilidade social;

Promove palestras com representantes de órgãos ambientais e desenvolve projetos de

preservação ambiental e do patrimônio humano e histórico;

Promove e participa de campanhas de defesa do meio ambiente e de preservação da

memória cultural e do patrimônio histórico-cultural e dos Direitos Humanos do meio

em que se insere;

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Estabelece no seu Projeto Educativo reflexões e ações de Educação das Relações

Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e

Indígena7;

Estabelece no seu Projeto Educativo reflexões e ações para a Educação em Direitos

Humanos;

Promove reflexões e ações envolvendo professores, funcionários alunos e pais no

combate ao Bullying, dentro e fora da escola.

13. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ALUNOS

O Colégio, através de sua equipe técnico-pedagógica, adota a seguinte política de

atendimento aos alunos:

Análise, discussão e proposta de soluções para problemas relacionados com a vida

escolar e o regime disciplinar da escola com base no Manual do Aluno e em consonância

com o Regimento Escolar;

Análise da legislação de ensino vigente com vistas a sua implantação em todos os

aspectos a fim de contribuir no desenvolvimento integral e aprendizagem dos alunos;

Análise, periódica, do aproveitamento e desenvolvimento dos alunos e busca junto ao

corpo docente, ações e medidas para a melhoria do processo ensino- aprendizagem que

acontece de forma diferenciada com a realização do Conselho de Classe;

Análise e encaminhamento de soluções sobre os casos omissos no Regimento Escolar e

impasses surgidos em sua aplicação;

Proposição de alterações para o Regimento Escolar e Projeto Pedagógico para a

melhoria do processo educativo.

7 Referencial Teórico para reflexões e ações de Promoção da Igualdade Racial nas Escolas da Inspetoria São

João Bosco. Rosa Margarida de Carvalho Rocha. Inculturação nas Escolas. Belo Horizonte. 2013.

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13.1. Plano de Desenvolvimento Escolar, Recuperação de Estudos e Serviços de Apoio

O Plano de apoio ao desenvolvimento individual e escolar dos alunos envolve:

Planejamento frequente das atividades pedagógicas como um conjunto sistemático de

ações ao redor das quais habilidades, competências, conteúdos e estratégias pedagógicas

articulam-se permanentemente. O professor orienta suas ações para que o aluno

participe das atividades que o aproximem, cada vez mais, das competências e

habilidades que a escola tem a desenvolver;

Organização do processo avaliativo de forma que este “funcione” como uma lente do

processo da aprendizagem do aluno, focalizando suas dificuldades, avanços e

necessidades. O processo de ensino do professor é regulado pela aprendizagem do

aluno, que não é medida, unicamente, por meio de uma escala numérica, num período

curto de tempo, e em momentos pré-fixados para a avaliação, a avaliação é um processo

contínuo;

A atuação do professor com base num projeto coeso e coletivamente elaborado, num

trabalho integrado e cooperativo que promove a mudança na realidade;

Oferta de uma infraestrutura adequada ao bem-estar físico, intelectual e mental dos

alunos;

Elaboração e execução de projetos integrados ao currículo de forma a motivar o aluno

aos estudos e contribuir com o processo educativo;

Participação dos alunos no pré-conselho de classe com a finalidade de ouvir, discutir e

acatar suas opiniões relativas à melhoria do processo educativo;

Acompanhamento da frequência escolar com vistas a evitar evasões;

Recuperação paralela durante todo ano letivo/ recuperação após as etapas em que está

dividido ano letivo e recuperação final, conforme define o regimento escolar;

O Colégio adota os seguintes mecanismos de acesso, seleção, permanência dos alunos,

estratégias de acompanhamento pedagógico e formas de participação dos alunos no espaço

escolar:

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Metodologias diferenciadas de aprendizagem aos alunos;

Diferentes formas de avaliações, não se resumindo em provas, mas em atividades

diversas;

Recuperação paralela que constitui em oportunidades de revisão de conteúdos sempre

que os conhecimentos não são bem assimilados;

Recuperação ao final dos períodos e final;

Profissionais especializados para atendimento e orientação aos alunos que apresentam

dificuldades ou problemas no decorrer de seus estudos;

Acompanhamento pedagógico e da frequência dos alunos às aulas, estabelecendo uma

parceria permanente com os pais e responsáveis;

Política de igualdade de acesso não admitindo qualquer forma de discriminação de

alunos;

Acessibilidade e atendimento de alunos da educação inclusiva, por meio do atendimento

aos requisitos legais de inclusão - rampas e elevadores e adaptação curricular,

atendimento a diretrizes curriculares específicas;

Biblioteca Escolar com acervo, atendimento de bibliotecária e auxiliares, equipamentos

para pesquisa, áudio e vídeos e projetos de incentivo à leitura;

Laboratórios: de informática, de ciências: física, química e biologia;

Viagens de estudos;

Visitas culturais;

Promoção de trabalhos artísticos, culturais e científicos;

Projetos multidisciplinares, com ênfase ao protagonismo infantil, buscando a construção

coletiva de conceitos e o desenvolvimento de habilidades em várias áreas do

conhecimento.

O Colégio oferece os serviços de Supervisão Pedagógica e Orientação Educacional para

apoio aos alunos na organização de seus estudos, conforme definido no regimento escolar e

lhes propicia:

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Espaços físicos, mobiliário, acervo bibliográfico, projetos de apoio e outras medidas

que favorecem o processo educativo, principalmente no espaço da biblioteca;

Orientação no uso de recursos de tecnologia da informação e comunicação;

Orientação de estudos, com foco nos conteúdos que merecem maior atenção, com apoio

de orientadores educacionais.

A escola busca ainda proporcionar aos alunos espaços de convivência, e atividades

esporte, arte, cultura e entretenimento com vista a atender todo o público estudantil.

13.2. Eventos Científicos, Culturais, Técnicos e/ou Artísticos Institucionalizados

Sob o acompanhamento da Equipe Técnico pedagógica o Colégio organiza anualmente

e promove a participação:

Excursões;

Trabalhos de campo;

Visitas orientadas, de acordo com o planejamento das diversas áreas do conhecimento;

Viagens de estudo;

Olimpíadas do Conhecimento;

Competições esportivas em diversas modalidades;

Mostra Cultural;

Palestras em diversas temáticas e áreas do conhecimento;

Recreio Cultural;

Feiras Científicas e Tecnológicas;

A participação nestes eventos proporciona ao aluno ampliar o seu universo cultural,

científico, técnico e artístico. Possibilita situações de ensino-aprendizagem que favorecem a

integração com o conhecimento de forma concreta, significativa e, sobretudo, prazerosa.

Favorece a integração entre colegas e também conhecimentos. Permite o exercício da ética, a

observação e respeito às normas de convivência e outras aprendizagens.

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Além das oportunidades de aprendizagem, as famílias, os educadores e alunos têm a

possibilidade de realizar a prática saudável de atividades esportivas, aliada a momentos de

convivência harmoniosa.

13.3. Política de Bolsas de Estudos e Descontos

De acordo com a legislação em vigor e com as normas estabelecidas pela entidade

mantenedora - Inspetoria São João Bosco, essa política contempla:

Bolsas de estudos institucionais de filantropia a alunos mediante estudo socioeconômico

realizado pelo serviço de assistência social;

Bolsas de excelência estudantil, conforme critérios estabelecidos no regimento interno;

Bolsas sindicais de acordo com a Convecção Coletiva de professores e profissionais do

corpo técnico-administrativo;

Descontos – dentro dos limites legais permitidos para instituições filantrópicas

14. FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS

A formação continuada de professores é o processo permanente de aperfeiçoamento dos

saberes necessários à atividade docente, realizado ao longo da vida profissional, com o objetivo

de assegurar uma ação docente efetiva que promova aprendizagens significativas.

Essa necessidade sempre existiu, já que a ação docente é uma ação complexa que

depende da eficácia da relação interpessoal e de processos subjetivos como a capacidade de

captar a atenção e de criar interesse. As mudanças de paradigmas impostas pela sociedade nas

últimas décadas intensificaram sobremaneira essa necessidade. Formar-se continuamente

tornou-se obrigatoriedade para os professores numa escola que precisa lidar com gerações

interativas, inquietas e tecnológicas. Lidar com o Bullying, com a diversidade cultural, com a

questão ambiental, com o avanço tecnológico e com as dificuldades de aprendizagem, por

exemplo, não fez parte do currículo de formação do professor, mas se constitui numa

necessidade crescente em seu cotidiano profissional.

Para que a formação continuada atinja seu objetivo, precisa ser significativa para o

professor. Segundo pesquisas na área, as atividades de capacitação docente têm apresentado

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baixa eficácia porque são desvinculadas da prática; dão excessiva ênfase a aspectos normativos

e não traduzem projetos coletivos e institucionais. Tais deficiências nos programas de formação

continuada, muitas vezes, têm levado ao desinteresse e a reações de indiferença por parte dos

professores, por perceberem que certas atividades que prometem ser de formação, quase

sempre, em nada contribuem para seu desenvolvimento profissional. Alguns autores abordam

que o segredo do sucesso de um bom programa de formação continuada resume-se a três fatores:

partir das necessidades reais do cotidiano escolar do professor; valorizar o seu saber e a sua

experiência e integrar de forma eficaz, teoria e prática. Com relação a esse último fator,

precisamos ficar atentos para que o processo de formação não se constitua num receituário

pedagógico. Os processos de formação continuada podem ser valiosíssimos, se conseguirem

aproximar os pressupostos teóricos e a prática pedagógica. A formação continuada deve ser

capaz de conscientizar o professor de que teoria e prática são “dois lados da mesma moeda”,

que a teoria o ajuda a compreender melhor a sua prática e a lhe dar sentido e, consequentemente,

que a prática proporciona melhor entendimento da teoria ou, ainda, revela a necessidade de nela

fundamentar-se.

Uma característica crucial de um processo de Formação Continuada efetivo é

contemplar as três dimensões da formação docente: a dimensão científica, a dimensão

pedagógica e a dimensão pessoal. A dimensão científica se ocupa do desenvolvimento e

atualização dos conteúdos a serem ensinados e da forma pela qual o ser humano aprende. Os

professores precisam estar atualizados com relação ao que ensinam e com relação às

descobertas das ciências cognitivas, hoje, bem representadas pela neurociência. A dimensão

pedagógica se ocupa dos métodos, técnicas e recursos de ensino. Um sem fim de possibilidades

metodológicas se apresentam aos professores em função do avanço da tecnologia em todas as

áreas. A atividade de troca de experiências através de oficinas e workshops mostra-se bastante

eficaz na concretização dessa dimensão. A dimensão pessoal regula a intenção e a intensidade

das atitudes do professor no processo de promoção de aprendizagens. Ao acreditar, por exemplo

que um aluno não consegue aprender, as atitudes docentes viabilizam esse resultado. Refletir

sobre sua realidade subjetiva ajuda o docente a repensar suas atitudes e ressignificar sua prática.

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15. PLANO DE APERFEIÇOAMENTO DIDÁTICO

A escola proporciona encontros para avaliação e revitalização do PPPP com a equipe

técnico-pedagógica e de seu quadro docente, para que possa avaliar, atualizar e ressignificar o

seu Projeto Político Pastoral Pedagógico. A definição dos assuntos a serem estudados depende

das necessidades do grupo e dos assuntos de estudos determinados pela equipe pedagógica. O

momento de estudos para este fim, pressupõe uma pauta determinada por assuntos emergentes

da práxis educativa, estudo de texto, análise de tendências e de conjuntura com os devidos

encaminhamentos a serem renovados e colocados em prática. Dentre os assuntos estudados pela

equipe pedagógica, incluem-se:

Legislação educacional;

Relações humanas;

Avaliação institucional;

Currículo escolar;

Tendências metodológicas;

Avaliação da aprendizagem;

Uso das novas tecnologias;

Educação inclusiva.

15.1. Reuniões Pedagógicas

As reuniões pedagógicas são realizadas, semanalmente, como estratégias de reflexão,

critica, indagação e construção coletiva, de compartilhamento para melhor percepção e

replanejamento das atividades do ensino e aprendizagem. A Equipe Técnico-pedagógica reúne-

se para analisar causas e soluções, aprendizado em conjunto, planejamento e programação da

qualidade dos processos educativos.

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15.2. Atividades de Formação Integrada com a RSE

O colégio incentiva a formação continuada de seus professores e demais profissionais

que atuam na escola através da participação nas atividades promovidas pela Rede Salesiana de

Escolas – RSE, como também em seminários, congressos e palestras, e no ambiente da escola

em reuniões e estudos periódicos, por tema ou área, com o acompanhamento dos pedagogos

nos respectivos horários de trabalho.

Projeto de Formação Continuada da escola consta de um Calendário anual para

qualificação da ação educativa e evangelizadora da missão juvenil, nas dimensões técnico-

pedagógica, pastoral e gestão educacional:

Cursos a distância;

Diálogos de formação – palestras interativas;

Encontros Presenciais de Formação.

Intensificando ainda a formação contínua dos professores na aplicabilidade das novas

tecnologias, o Colégio promove, ao longo do ano, momentos formativos coletivos e individuais,

além de contar com profissionais especializados que dão permanente suporte tecnológico aos

professores, realizando, inclusive, acompanhamento diário em sala de aula.

16. FORMAS DE COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA E DE INTEGRAÇÃO

COM A COMUNIDADE

A comunicação interna e externa e de integração com a comunidade ocorre de forma

permanente, por meio dos serviços da secretaria, atendimento aos pais pela equipe de

supervisão e orientação, reuniões, telefone, e-mail, site da escola, pelo portal de acesso do aluno

e do responsável, mensagens via celular, eventos de socialização, exposição de trabalhos dos

alunos, atividades recreativas, comemorações junto à comunidade escolar e diversas atividades

que visam a aproximar a família e a comunidade.

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16.1. Portais de Serviços

Acesso aos diversos serviços disponibilizados pelo site da escola e pelo Portal Edebê

Edu da Rede Salesiana Brasil de Escolas, por meio de login e senha:

Plataforma Adaptativa;

Portal do aluno – acesso as notas, frequências e plano de aula;

Calendário Acadêmico - calendário anual com eventos programados pela escola;

Calendário de Provas - dias das provas (a partir do 3º ano do EF); Simulados (a partir do

6º ano);

Lista de material - lista de material didático da turma do aluno;

Contato - nomes, telefones e e-mail da equipe técnica da turma do aluno;

Ocorrências disciplinares e pedagógicas – relação de todos os registros lançados no

sistema, seja de ordem informativa, acadêmica, disciplinar e outros;

Acesso ao PORTAL EDEBÊ EDU- Conteúdo didático, pesquisas escolares, provas,

simulados, dentre outros.

16.2. Acesso as Acompanhamento Pedagógico, Administrativo e Financeiro

Boletim - documento em PDF, podendo ser impresso ou salvo no computador do

responsável ou do aluno;

Notas Parciais - Contendo notas de provas, testes e trabalhos, disponibilizadas no momento

em que os professores lançarem as notas no Sistema de Gestão Acadêmico;

Extrato Financeiro – Informe sobre o histórico financeiro, inclusive possibilitando a

impressão de boletos para pagamento (esse serviço é oferecido somente ao Responsável

Legal);

Horário – Horário escolar do aluno, com início e fim de cada aula, Disciplina e nome do

professor;

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Consultas Diversas - Permitem a impressão do histórico escolar temporário e declaração

de IRPF (esse serviço é oferecido somente ao Responsável Legal).

O Colégio oferece ainda o serviço de apoio de Tecnologia Educacional para o acesso ao

Portal Edebê e ao Material Didático Digital.

16.3. Rede Wifi

O colégio oferece Internet sem fio em pontos específicos da escola, para acesso de

smartphones, tablets, notebooks, tendo como fim o seu caráter pedagógico.

16.4. Acompanhamento Pedagógico Digital

Através da parceria da Rede Salesiana Brasil de Escolas com a Editora Edebê. Os

responsáveis dos alunos do Instituto Dom Bosco podem, mediante login e senha, acessar o

banco de dados do Colégio para obter informações sobre o boletim, frequência, conteúdos e

fichas de acompanhamento individual do processo pedagógico e disciplinar de seus filhos.

16.5. Agenda

Os alunos recebem uma agenda escolar que é considerada meio de organização da vida

estudantil do educando e também como instrumento de comunicação entre a família e a escola.

17. GESTÃO INSTITUCIONAL E PARTICIPAÇÃO DOS ORGANISMOS DA

COMUNIDADE ESCOLAR NOS PROCESSOS DE DECISÃO

A gestão institucional e participativa dos organismos da comunidade escolar nos

processos de decisão está instituída no Regimento Escolar aprovado pelos órgãos competentes

e se estrutura da seguinte forma:

Direção Geral;

Direção Pedagógica;

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Direção/ Coordenação administrativo-financeira;

Pré Conselho de classe;

Conselho de classe.

A Direção do Colégio é composta por um Diretor Geral, indicado pela Mantenedora,

responsável pelo funcionamento do Colégio nos aspectos Administrativo Financeiro e

Pedagógico e, um Diretor Pedagógico e um Diretor/ Coordenador Administrativo Financeiro.

A Direção Pedagógica, nomeada pela Mantenedora, é exercida por profissional

habilitado em curso de Pedagogia com a responsabilidade pelos serviços pedagógicos:

assistente pedagógico, supervisão escolar, orientação educacional, docência, secretaria escolar,

biblioteca, setor gráfico, tecnologia educacional, laboratórios tecnológico-educacionais e

assistência social.

A Direção/Coordenação Administrativo-Financeira é constituída de um Diretor,

nomeado pela Mantenedora, com competência para execução da política de administração de

recursos humanos, materiais e financeiros.

O Pré- Conselho de Classe é uma instância colegiada que discute e avalia as ações

desenvolvidas pelo Colégio, visando orientar as decisões do Conselho de Classe e o

aperfeiçoamento do processo de ensino aprendizagem. Ele congrega a representação dos alunos

de cada turma, a Orientação Educacional e Supervisão Pedagógica

O Conselho de Classe é um órgão colegiado que discute e avalia as ações desenvolvidas

pelo colégio, visando ao aperfeiçoamento dos processos ensino-aprendizagem. Ele congrega os

professores de cada uma das turmas do colégio, Diretor Geral, Diretor Pedagógico, Supervisão

Pedagógica, Orientação Educacional, Docentes, Secretário, Assistente Social, Assistente de

Pastoral e Assistente Pedagógico com o objetivo de avaliar, identificar e orientar as soluções

mais oportunas do processo educativo, sugerindo medidas adequadas, pelos indicadores da

avaliação, ao processo da aprendizagem, bem como indicar assistência aos alunos, tendo em

vista seu desenvolvimento.

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18. INFRAESTRUTURA FÍSICA E SERVIÇOS

18.1. Instalações Acadêmico-Administrativas

O Colégio possui ampla infraestrutura para dar suporte ao desenvolvimento pedagógico

e administrativo da escola. Suas instalações permitem um bom atendimento aos alunos, pais,

colaboradores e prestadores de serviços.

18.1.1. Salas de aula

As salas de aula são amplas, comportam o número de alunos definidos pela legislação,

conforme descrito no Quadro das Instalações Gerais – Item 19.4. As salas de aula possuem ar

condicionado, computador, projetor de multimídia, internet, wifi para a utilização do material

didático digital da Rede Salesiana Brasil de Escolas.

18.1.2. Laboratório e Salas Especializadas

Os laboratórios de Biologia/Química/Ciências e Física/Matemática são espaços que

contribuem para um melhor desenvolvimento do Plano de Ensino do professor, permitindo que

os alunos vivenciem de uma forma mais didática os conteúdos da organização curricular de

cada segmento da Educação Básica.

A utilização dos laboratórios requer planejamento do professor com a supervisão

escolar, mediante a organização de um Plano de Ensino e agendamento destes espaços

alternativos de aprendizagem da sala de aula com o profissional responsável pelo setor dos

laboratórios.

18.2. Recursos Tecnológicos

O Setor de Tecnologia da Informação (TI) é responsável pelos serviços que agregam os

computadores, servidores, impressoras e periféricos, cabeamento estruturado, acesso à internet,

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softwares e serviços de suporte para a rede salesiano.com.br, sub rede aluno.salesiano.com.br,

sub rede CFTV e redes wi-fi a serviço do corpo docente, discente, equipe Técnico-pedagógica

e administrativa.

O Setor de Tecnologia Educacional (TE) atua no suporte de informação e no

planejamento e coordenação das atividades relacionadas aos recursos digitais de educação

disponíveis em parceria com a Rede Salesiana Brasil de Escolas. Além de disponibilizar

formação continuada para os educadores e assistência aos alunos, promovendo atividades que

trabalhem a atualização dos mesmos em relação a temas contemporâneos, visando o

enriquecimento do processo de ensino e aprendizagem proposto pela Instituição.

18.3. Biblioteca

A Biblioteca é um espaço organizado para favorecer e viabilizar a vida acadêmica da

comunidade escolar. Está situada em local de fácil acesso, no primeiro piso da escola, o que

favorece a circulação do público em geral, inclusive portadores de necessidades especiais.

Ocupa uma área de aproximadamente 200m2, em um ambiente climatizado e harmonioso, que

estimula o estudo, a leitura e a pesquisa. O horário de funcionamento é de Segunda a Sexta-

Feira das 7h30’ às 17h30’.

O acervo bibliográfico é formado através de recursos próprios e amparado por

orçamento específico da biblioteca, aprovado anualmente pela Direção do Colégio. Faz-se a

atualização constante de seus títulos, a partir de sugestões de alunos e professores. O acervo

também é alimentado de obras paradidáticas visando a subsidiar a leitura obrigatória de títulos

adotados por professores. O desbaste é feito para obras com mais de dez anos de edição que se

apresentam envelhecidas pelo uso ou por obsolescência.

19. Políticas de Pessoal

Na contratação dos profissionais que atuam no Colégio, observam-se as normas legais

da CLT. O corpo Diretivo, Técnico e Administrativo e docente é composto por profissionais

habilitados em nível superior em suas respectivas áreas de atuação e disciplinas. São

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profissionais que já possuem experiência comprovada no exercício educacional e docente

mediante entrevista e análise de Curriculum Vitae.

19.1. Corpo Técnico-Pedagógico e Administrativo: Perfil e Função.

A contratação dos recursos humanos da escola é assessorada, acompanhada e validada

pelos profissionais dos recursos humanos de sua mantenedora (Inspetoria São João Bosco) que

observa as diretrizes do Plano de Cargo e Salário desta instituição.

Os profissionais do Colégio são contratados por regime celetista (Consolidação das Leis

do Trabalho — CLT) que regulamenta a relação individual e coletiva dos trabalhadores

garantindo os benefícios previstos pela legislação e inclusive a mantenedora disponibiliza Plano

de Saúde a todos os seus colaboradores.

19.2 Acompanhamento e Desenvolvimento de Pessoas

A política de desenvolvimento do pessoal docente e administrativo e acompanhamento

do trabalho destes profissionais faz parte de um processo de avaliação de desempenho dos

colaboradores pelo Colégio de acordo com as diretrizes da entidade mantenedora - Inspetoria

São João Bosco. É um processo cíclico e inicia no processo seletivo, com a definição dos

resultados esperados do novo colaborador, avaliação do período de experiência, e feedbacks

contínuos durante contrato de trabalho, nos programas de desenvolvimentos individuais e no

encerramento do contrato com a entrevista de desligamento.

O programa de avaliação de desempenho está pautado no desenvolvimento do

colaborador, buscando sempre o aprimoramento em sua atividade laboral.

De acordo com o Regimento Escolar, o profissional responsável pelo acompanhamento

específico do trabalho docente é o Coordenador Pedagógico/Supervisor Pedagógico que, em

consonância com o Sistema Preventivo - uma das dimensões da Salesianidade - deve estar junto

de seus professores, procurando acompanhá-los, a fim de favorecer o desenvolvimento de sua

autonomia e de seu desempenho profissional.

A relação entre a Coordenação Pedagógica/Supervisão Pedagógica e os professores

precisa ser dialógica, transparente, responsável, pautada na confiança recíproca, para que seja

efetivamente norteadora de novas práticas educacionais sem que se percam as metas

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estabelecidas. Tendo por finalidade esses objetivos, são necessárias algumas ações de

acompanhamento:

Reuniões de Equipe técnico-pedagógica para o acompanhamento do processo de ensino

e de aprendizagem e desenvolvimento do Projeto Político-Pedagógico;

Reuniões periódicas com o professor;

Reuniões com o grupo de professores, por segmento (disciplina, área ou série).

A observação da prática pedagógica do professor pelo Coordenador

Pedagógico/Supervisor Pedagógico, tanto em sala de aula, como na utilização de estratégias e

dos recursos pedagógicos, constitui um procedimento que permite novas reflexões para uma

vivência concreta das atividades de ensino e de aprendizagem propostas pelo professor em seu

planejamento. Nesse processo, o Coordenador Pedagógico/Supervisor Pedagógico está

permanentemente “disponível para a escuta”, na acolhida empática, estimulando o processo de

reflexão e reconstrução da prática pedagógica.

O grande desafio do Coordenador Pedagógico/Supervisor Pedagógico é formar o

professor reflexivo. Assim a sua ação deve ser sempre formadora, e a formação continuada deve

estar integrada à prática docente. Quando se planeja, acompanha, avalia, deve-se estar sempre

articulado com o projeto de formação docente da Mantenedora e a Rede de Educação na qual o

Colégio está integrado.

É importante ainda ressaltar que, o conceito de Coordenação Pedagógica/Supervisão

Pedagógica salesiana se amplia com base no ideário de animação/gestão inerente aos membros

das equipes pedagógicas em cargos de liderança. Assim, o Coordenador Pedagógico/Supervisor

Pedagógico é um animador, um grande incentivador. E, como não pode haver animação sem

gestão e nem existir gestão que não seja animadora, a ação coordenadora/ supervisora deve

mobilizar todos os recursos e processos na busca de melhores resultados, bem como a

participação e a corresponsabilidade de todos.

A gestão dos processos educacionais pela Coordenação Pedagógica contribui para o

desenvolvimento e crescimento da equipe docente, torna prazeroso o trabalho, possibilita o

sentimento de pertença e o compromisso de todos com o projeto pedagógico e a excelência

educacional, que, em uma Escola Salesiana, implica estar atentos à Matriz do PISA e obter

excelentes resultados nas avaliações externas nacionais, como o SAEB, PROVA BRASIL e

ENEM, e também nos processos seletivos das melhores instituições de ensino superior do país,

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sem perder de vista as exigências formativas para a contemporaneidade, destacadas no Projeto

Educativo Pastoral da Rede Salesiana de Escolas (RSE 2016), que tem a formação integral da

pessoa como seu principal objetivo. Propiciando aos alunos a apropriação do universo das artes,

das ciências, da cultura, das linguagens e das tecnologias; o desenvolvimento da autonomia, da

responsabilidade, da consciência e das atitudes de cidadania como também no desenvolvimento

do sentido da transcendência e da dimensão da religiosidade, como dimensão da estrutura da

pessoa.

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ANEXOS

I - Regimento Escolar II – Plano de Formação Continuada III – Calendário Escolar

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