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INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE Dr. Ricardo JorgeINSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE Dr. Ricardo Jorge

Semana da Ciência e Tecnologia Semana da Ciência e Tecnologia

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Semana_da_CIÊNCIA_e_TECNOLOGIA_em_SAÚDE_2008

Tema Central: COMO SE MEDE SAÚDE?

Públicos-Alvo: Grupos de escolas públicas e privadas por faixas etárias

Alunos de idades entre 8-10 anosAlunos de idades entre 10-12 anosAlunos de idades entre 12-15 anosAlunos de idades entre 15-18 anos

População em Geral na Freguesia do LumiarJunta de Freguesia do LumiarUniversidade da Terceira Idade (Lumiar)Sporting Clube de Portugal

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Semana_da_CIÊNCIA_e_TECNOLOGIA_em_SAÚDE_2008Segunda-feira, dia 24 de Novembro de 2008

DEPARTAMENTO DE DOENÇAS INFECCIOSAS

Tema: Infecções Sexualmente Transmissíveis – O que precisamos saber?

Acções para o DDI: Manhã: 10h00- 11h00 – Sessão de palestras Anfiteatro do INSA

•Vírus do Papiloma Humano Ângela Pista/Nuno Verdasca•HIV/SIDAHelena Cortes Martins

Tarde: 14h00-15h00 – Sessão de palestras Anfiteatro do INSA•Vírus do Papiloma Humano Ângela Pista/Nuno Verdasca

•Chlamydia, Gonorrea, SífilisMaria José Borrego

Manhã e tarde: Laboratório Interactivo intitulado: Da placa ao gene - Diagnóstico Laboratorial das Doenças Infecciosas.Exposições interactivas e filme.

Carlos FlorindoMónica OleastroRita Matos Público-alvo:Alunos com idades entre 15-18 anos e adultos. 

Moderadores para a tertúlia: Helena Cortes Martins Ângela PistaMaria José Borrego

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Semana_da_CIÊNCIA_e_TECNOLOGIA_em_SAÚDE_2008Terça-feira, dia 25 de Novembro de 2008

DEPARTAMENTO DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO E DEPARTAMENTO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE E DOENÇAS CRÓNICAS

Tema: Alimentação saudável e prevenção de doenças cardiovascularesAcções para o DAN e DPSDC: Manhã: 10h30 - 11h30 – Sessão interactiva sobre conhecimentos e comportamentos ligados à Saúde •Alimentação Saudável e prevenção cardiovascular•Avaliação do nível de Literacia em SaúdeAna Rito (DAN) e Mafalda Bourbon (DPSDC) 11h30 -12h30- Circuito de Actividades•Avaliação do Índice de Massa Corporal: •Avaliação de Gordura corporal•Determinação do Colesterol Total •Determinação da Pressão arterial•Avaliação do risco cardiovascular relativo•Oferta de um cartão onde constarão todos os parâmetros avaliados

Público-alvo: •Alunos com idades entre 15 e 18 anos (10º-11º-12º ano)

Acções para o DAN e DPSDC: Tarde: 14h30 - 15h00 – Sessão interactiva sobre conhecimentos e comportamentos ligados à Saúde •A Roda dos Alimentos e o Coração•Jogo do Bingo Ana Rito (DAN) e Mafalda Bourbon (DPSDC)

15h00 -16h30- Circuito de Actividades•Avaliação do Índice de Massa Corporal: •Determinação da Pressão arterial •Jogo da Glória

Público-alvo: •Alunos com idades entre 8 e 9 anos (3º e 4º anos)Moderadores para a tertúlia: •Ana Rito •Mafalda Bourbon

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Semana_da_CIÊNCIA_e_TECNOLOGIA_em_SAÚDE_2008

Quarta-feira, dia 26 de Novembro de 2008

DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIATema: Determinantes da saúde e a saúde dos imigrantes

Acções para o DE: Sessão de palestras

Manhã: 10h00- 11h00 – Sessão de palestras Anfiteatro do INSA

•Determinantes da saúde (Obesidade, álcool e tabaco)Carlos Matias Dias

Tarde: 14h00- 15h00 – Sessão de palestras Anfiteatro do INSA•A saúde dos imigrantes (Inquérito Nacional de Saúde 2005 e 2006)Eleonora Paixão

Público-alvo: •População em geral (acima dos 15 anos)

Moderadores para a tertúlia: •Carlos Matias Dias•Emanuel Nunes

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Semana_da_CIÊNCIA_e_TECNOLOGIA_em_SAÚDE_2008

Quinta-feira, dia 27 de Novembro de 2008DEPARTAMENTO DE GENÉTICA E DEPARTAMENTO DE SAÚDE AMBIENTAL

Tema: Ambiente e SaúdeAcções para o DG e DSA:

Manhã: 10h00 - 11h00 – Sessão de palestras no Auditório do INSA•Smoke Busters: Caça ao fumo perdido

Junta-te a nós na caça ao fumo em bares e discotecas…pela tua saúde!Tânia Simões, DG e Maria do Carmo Proença, DSA

•Sabias que às vezes o perigo pode vir de onde menos esperas? Ah, pois é! Apesar de a poluição ambiental ser cada vez mais uma preocupação, por vezes, esquecemo-nos da qualidade do ar interior. Os restaurantes, bares e discotecas são locais que podem constituir grande perigo para a saúde das pessoas, particularmente dos mais jovens que os frequentam e dos seus trabalhadores que passam grande parte do seu tempo nestes estabelecimentos. Uma das maiores fontes de poluição destes espaços, apesar de existir legislação restritiva, é o fumo de tabaco. A investigação no ser humano dos efeitos da exposição involuntária às substâncias tóxicas do tabaco nos genes (genoma) e nas proteínas (proteoma), podendo conduzir a doenças respiratórias, é o principal objectivo deste nosso trabalho, a apresentar no dia da Semana da Ciência e da Tecnologia em Saúde.

•Laboratório Interactivo (com os investigadores) Visita guiada ao Laboratório de Citogenética, Laboratório de Toxicologia Genética, Laboratório de Proteómica e Unidade do Ar e Saúde Ocupacional.

Laurentino Simão, Laboratório de Citogenética, DGObservação de cromossomas ao microscópio e/ ou nos computadores. Serão abordadas as actividades do DG no estudo das anomalias cromossómicas, no diagnóstico pré-natal e de anomalias congénitas e a contribuição do departamento no aconselhamento genético hospitalar.  

Nádia Vital e Susana Antunes, Laboratório de Toxicologia Genética, DG Observação de  quebras e rearranjos nos cromossomas – micronúcleos, trocas entre cromatídeos irmãos - associados à exposição a agentes lesivos dos nossos genes.

Tânia Simões e Maria do Carmo Proença, Laboratório de Proteómica, DG e Unidade do Ar e Saúde Ocupacional, DSAVão mostrar como se mede a qualidade do ar interior e como se analisam as proteínas de amostras biológicas em géis, análise de padrões de proteínas em gel por computador, ver um espectrómetro de massa a funcionar na identificação das proteínas.  

Público-alvo: •População escolar (30 a 40 pessoas)•População em geral Moderadores para a tertúlia: •Tânia Simões•Maria do Carmo Proença

Tarde: 14h00 - 17h00 – Sessão de palestras no Auditório do INSARepete-se todo o programa da manhã.

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Semana_da_CIÊNCIA_e_TECNOLOGIA_em_SAÚDE_2008 Sexta-feira, dia 28 de Novembro de 2008

TERTÚLIA DAS CIÊNCIAS DA SAÚDE

Tema: Ciências da Saúde em Debate. Como medir em Saúde?Alimentação e Nutrição

Doenças InfecciosasEpidemiologiaGenéticaPromoção da Saúde e Doenças CrónicasSaúde Ambiental

Moderadores para a tertúlia por departamentos:DAN Ana Rito

DDI Helena Cortes MartinsÂngela PistaMaria José Borrego

DE Carlos Matias Dias Emanuel Nunes

DG Tânia Simões

DPSDC Mafalda Bourbon

DSA Paulo PereiraCarmo Proença

Manhã: 1030 - 13h00 – Tertúlia no átrio do INSA10h30 – Apresentação por Isabel de Santiago 10h40 – Introdução do tema por José Pereira Miguel, Presidente do INSA10h55 – Abertura e início da Tertúlia:

Os diferentes grupos dentre os públicos-alvo, de acordo com as orientações da moderadora e apresentadora irão ser interpelados para colocar as suas dúvidas e ou questões aos cientistas e investigadores, por temas de interesse, em torno das questões das ciências da saúde. 12h30 – Conclusões e encerramento pelo líder dos grupos e pelo Presidente.

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O que é a Difusão da Cultura Científica para nós?O que é a Difusão da Cultura Científica para nós?

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A DIFUSÃO DA CULTURA CIENTÍFICA em ciências da saúde é a disseminação de informação e conhecimento científico associado à investigação e demais actividades que o Instituto Ricardo Jorge realiza, com relevância para públicos-alvo específicos, como é exemplo a população escolar. 

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Dia 24 de NovembroDia 24 de Novembro

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Departamento de Doenças InfecciosasDepartamento de Doenças Infecciosas

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Clamídia, Gonorreia e Sífilis, Maria José Borrego

As infecções sexualmente transmissíveis (IST) transmitem-se de uma pessoa para outra durante a relação sexual. Os microrganismos (bactérias, vírus e parasitas) responsáveis pelas IST multiplicam-se na parte exterior (pele) ou interior (vagina, endocolo, uretra) dos órgãos genitais masculino e feminino, noutros órgãos (boca, recto), nas partes superiores do tracto genital ou por via sistémica, noutros locais anatómicos. Durante o acto sexual, o contacto entre a pele e as mucosas e a troca de fluidos (exsudados, esperma, sangue, saliva) favorecem a passagem dos microrganismos de um indivíduo infectado para um novo hospedeiro. Qualquer pessoa que tenha relações sexuais pode contrair uma IST, nomeadamente se não usar preservativo, sendo o risco tanto maior, quanto maior for o número de parceiros sexuais. A maioria das IST (nomeadamente a clamídia, a gonorreia e a sífilis) são “silenciosas”, ou seja, não implicam sintomas muito evidentes. A sensação e o aspecto “saudável” fazem com que o individuo infectado não consulte o médico e continue a transmitir a infecção. Assim, só o rastreio das IST permite o seu diagnóstico e tratamento precoces, interrompendo a cadeia de transmissão e prevenindo a sua evolução para situações clínicas graves.A clamídia, causada por Chlamydia trachomatis, é a principal infecção bacteriana sexualmente transmissível em todo o mundo. A percentagem de infectados por esta bactéria em Portugal é desconhecida. Contudo, estudos efectuados em adolescentes revelam taxas próximas dos 23%, o que é preocupante, dadas as potenciais consequências para a fertilidade feminina e o risco de transmissão ao recém-nascido. A gonorreia, causada por Neisseria gonorrhoeae, apesar de menos frequente, pode ter igualmente consequências graves sobre a fertilidade feminina. A sífilis, causada por Treponema pallidum, é considerada endémica em Portugal. É uma doença que evolui por fases, umas com sintomas e outras sem sintomas; contudo, se não é precocemente diagnosticada e tratada, causa problemas cardíacos e mentais graves. Além disso, pode transmitir-se ao feto durante a gravidez, com consequências graves, incluindo a sua morte.

Questões:As IST dão sempre sintomas?As IST são perigosas?Só tenho relações com o meu/minha namorado/a. Posso apanhar uma IST?Fiz uma análise e o médico disse-me que tenho uma IST. Foi o meu/minha namorado/a que me contagiou?Tenho corrimento, posso ter uma IST?Tenho comichão nos órgãos genitais, devo ir ao médico?Tenho uma ferida nos órgãos genitais, é por causa de uma IST?Soube que tinha uma IST. Devo avisar todas as pessoas com quem tive relações sexuais?

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Tema: Infecções Sexualmente Transmissíveis – O que precisamos saber?

Resumo das palestras:

Vírus do Papiloma Humano e Cancro do Colo do Útero, Angela Pista, Nuno VerdascaO cancro do colo do útero é o segundo tipo de cancro mais frequente nas mulheres a nível mundial. Anualmente, surgem cerca de 470.600

novos casos e registam-se 230.000 mortes e Portugal apresenta uma das mais altas taxas de incidência entre os países da União Europeia. O agente etiológico desta doença é o Vírus do Papiloma Humano (HPV). Actualmente, existem mais de 180 tipos de HPV, dos quais cerca de 45 apresentam a capacidade de infectar as mucosas da região genital feminina e masculina. De acordo com o seu potencial oncogénico podem ser classificados em HPV de baixo risco e de alto risco, sendo estes últimos os que se encontram associados ao desenvolvimento do cancro do colo do útero e de outros carcinomas da região genital. A infecção genital por HPV é uma das infecções sexualmente transmissíveis mais frequentes, e a sua transmissão ocorre por contacto sexual. Estima-se que 80% dos indivíduos, com vida sexual activa, contactam com o vírus em qualquer momento da sua vida. Os jovens são o grupo com maior número de casos de infecção por HPV, com valores de 20-46% entre os 20-30 anos. Na maioria dos casos a infecção por HPV é assintomática e transitória. Cerca de 90% das infecções regridem espontaneamente, devido à acção do sistema imunitário, não chegando a desenvolver doença. No entanto, em 10% dos casos a infecção por HPV persiste e dá origem a alterações celulares conhecidas como lesões pré-malignas ou percursoras do cancro. A evolução do cancro do colo do útero é lenta (8-15 anos) e passa por diversas fases, o que permite intervir do ponto de vista terapêutico com uma taxa de sucesso de 100%. Assim, a prevenção é a melhor arma na luta contra este cancro e passa pela simples visita ao médico. O exame citológico, ou Papanicolaou, é o método de rastreio mais conhecido e permite detectar alterações nas células infectadas por HPV, através da colheita indolor de células do colo uterino durante a observação ginecológica. Por outro lado, o teste HPV, que permite a detecção directa do vírus e/ou a sua tipificação, tem uma importância fundamental na prática clínica. As vacinas profiláticas recentemente desenvolvidas (vacina contra o HPV, incluída no Plano Nacional de Vacinação) poderão ter um papel importante na prevenção primária do cancro uterino nas gerações futuras, por diminuição da incidência do cancro do colo do útero associado à infecção por HPV 16 e 18 (cerca de 70-80% dos casos de cancro). No entanto, a existência destas vacinas não significa o fim do rastreio, que continuará a ser o método de prevenção mais eficaz.

O cancro do colo do útero é uma doença evitável, através dos testes de rastreio, e possível de curar, principalmente quando detectado numa fase inicial. Actualmente, as estratégias de prevenção baseiam-se na educação, na informação e no rastreio periódico. Por favor, cuide da sua saúde…

VIH/SIDA, Helena Cortes MartinsA UNAIDS estimava que, no final de 2007, o número de pessoas a viver com VIH ou SIDA no mundo fosse de 33,2 milhões e calculava para

Portugal um número de 34000 casos. Ainda, e de acordo com dados de 2007 do EuroHIV, Portugal apresentava a maior taxa de incidência de SIDA e de novas infecções VIH diagnosticadas na União Europeia. A 31 de Dezembro de 2007 encontravam-se notificados em Portugal 32 491 casos nos três estadios de evolução da doença. O número de casos associados à transmissão sexual, heterossexual e homo/bissexual, corresponde a 50,8% do total. No entanto, a categoria de transmissão “heterossexual” apresenta, desde 1998, uma tendência evolutiva crescente, sendo que 63,2% dos casos diagnosticados (PA, CRS e SIDA) em 2007 se registam nessa categoria. O relacionamento existente entre a infecção VIH e as outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) tem-se tornado mais claro durante a última década, e mais recentemente tem sido investigado o papel destas infecções em facilitar a transmissão do VIH. Resultados de um elevado número de estudos biológicos e epidemiológicos, confirmam inequivocamente o papel de outras IST como co-factor na transmissão do VIH, o que sugere que o controlo das IST poderá potencialmente desempenhar um importante papel na redução da transmissão sexual do VIH. Na presente comunicação serão apresentados os dados mais recentes referentes à situação epidemiológica mundial e nacional, serão revistos os modos de transmissão da infecção bem como a sua história natural, e será por fim abordada a temática do diagnóstico e prevenção.

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Tema: Infecções Sexualmente Transmissíveis – O que precisamos saber?

Questões:

A transmissão do HPV é apenas sexual? O uso do preservativo protege completamente o contágio com o vírus?É um vírus frequente? Como sei se estou infectado (a)? O HPV provoca outras doenças? Outro tipo de cancros?O que posso fazer para reduzir a possibilidade de desenvolver este tipo de cancro?A vacina impede mesmo o aparecimento do cancro?Como posso fazer o rastreio?

Laboratório Interactivo

Da placa ao gene - Diagnóstico Laboratorial das Doenças Infecciosas: Robert Kock foi, no século XIX, um dos principais responsáveis pela actual compreensão da etiologia das doenças transmissíveis. Este conceito muito contribuiu para o diagnóstico destas doenças, baseado no cultivo do microrganismo a partir de um produto biológico e sua identificação por microscopia e testes bioquímicos. Após a era de Koch, a maior revolução nas ciências biomédicas foi a descoberta, por Watson e Crick em 1953, do DNA, os genes, como a fonte da informação genética, e a possibilidade de ser utilizado para a detecção e caracterização de um organismo. Surgiu então a disciplina da biologia molecular, cujos métodos se tornaram importantes ferramentas para o diagnóstico microbiológico, ou seja para a detecção e caracterização dos microrganismos. Uma das técnicas de biologia molecular mais poderosas é a técnica de PCR (Polymerase Chain Reaction), uma técnica de amplificação de DNA, que permite a partir de uma única cópia desta molécula, obter milhões de moléculas iguais. O diagnóstico microbiológico tornou-se assim mais rápido, sensível e universal, podendo ser aplicado às bactérias, vírus, parasitas e fungos, alem de que tornou possível a detecção de microrganismos impossíveis de obter pelos métodos microbiológicos tradicionais. Venham ver como se faz diagnóstico das doenças infecciosas no laboratório, da placa ao DNA…

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Dia 25 de NovembroDia 25 de Novembro

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Departamento de Alimentação e Departamento de Alimentação e Nutrição Nutrição

ee

Departamento de Promoção da Departamento de Promoção da

Saúde eSaúde e

Doenças CrónicasDoenças CrónicasConsultar programa do dia 25, páginas iniciaisConsultar programa do dia 25, páginas iniciais

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Dia 26 de NovembroDia 26 de Novembro

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Departamento de EpidemiologiaDepartamento de Epidemiologia

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Factores determinantes da saúde

relacionados com estilos de vida, em Portugal

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• Indicadores de Prevalência• Consumo de tabaco• Consumo de bebidas alcoólicas• Excesso de peso e obesidade• Nível de actividade física

• Distribuição por• Região (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve)• Sexo (Masculino / Feminino)• Idade (anos)

• Evolução temporal (1987, 1995, 1998, 2005)

ObjectivosObjectivos

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Consumo de TabacoConsumo de Tabaco

(Fumadores e Ex-Fumadores)(Fumadores e Ex-Fumadores)

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1987 1995 1998 2005

FumadoresFumadores

M/FM/F

Região (%)Região (%) 19871987 19951995 19981998 20052005

ContinenteContinente 19,819,8 21,321,3 22,022,0 21,221,2

NorteNorte 19,219,2 19,419,4 19,719,7 19,619,6

CentroCentro 15,115,1 17,217,2 17,917,9 18,218,2

LVTLVT 21,621,6 24,424,4 25,525,5 24,324,3

AlentejoAlentejo 25,025,0 24,924,9 24,524,5 25,325,3

AlgarveAlgarve 24,224,2 26,726,7 27,827,8 25,425,4

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1987 1995 1998 2005

Região (%)Região (%) 19871987 19951995 19981998 20052005

ContinenteContinente 34,934,9 34,434,4 33,833,8 30,830,8

NorteNorte 36,136,1 34,634,6 32,832,8 30,230,2

CentroCentro 27,727,7 28,528,5 29,229,2 27,927,9

LVTLVT 34,934,9 35,435,4 35,835,8 31,731,7

AlentejoAlentejo 46,946,9 42,442,4 38,538,5 37,937,9

AlgarveAlgarve 41,841,8 41,441,4 39,739,7 34,534,5

FumadoresFumadores

MM

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1987 1995 1998 2005

Região (%)Região (%) 19871987 19951995 19981998 20052005

ContinenteContinente 6,16,1 9,39,3 11,111,1 12,212,2

NorteNorte 4,44,4 5,95,9 7,87,8 9,59,5

CentroCentro 3,63,6 6,86,8 7,37,3 9,29,2

LVTLVT 9,39,3 14,214,2 16,216,2 17,617,6

AlentejoAlentejo 5,35,3 8,18,1 11,211,2 12,612,6

AlgarveAlgarve 7,47,4 12,512,5 16,016,0 16,716,7

FumadoresFumadores

FF

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1987 1995 1998 2005

Ex-FumadoresEx-Fumadores

M/FM/F

Região (%)Região (%) 19871987 19951995 19981998 20052005

ContinenteContinente 9,39,3 11,311,3 12,412,4 15,615,6

NorteNorte 8,18,1 8,98,9 10,510,5 15,215,2

CentroCentro 7,67,6 12,012,0 12,712,7 14,514,5

LVTLVT 10,910,9 13,513,5 14,014,0 17,017,0

AlentejoAlentejo 10,510,5 11,111,1 12,012,0 15,215,2

AlgarveAlgarve 11,311,3 10,710,7 14,814,8 17,317,3

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1987 1995 1998 2005

Ex-FumadoresEx-Fumadores

MM

Região (%)Região (%) 19871987 19951995 19981998 20052005

ContinenteContinente 18,018,0 20,320,3 21,421,4 25,125,1

NorteNorte 16,316,3 17,317,3 19,119,1 25,425,4

CentroCentro 15,815,8 21,821,8 22,222,2 23,823,8

LVTLVT 19,719,7 22,222,2 22,722,7 25,925,9

AlentejoAlentejo 21,021,0 20,720,7 21,021,0 24,124,1

AlgarveAlgarve 22,022,0 18,618,6 24,224,2 26,926,9

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1987 1995 1998 2005

Ex-FumadoresEx-Fumadores

FF

Região (%)Região (%) 19871987 19951995 19981998 20052005

ContinenteContinente 2,22,2 3,93,9 5,15,1 7,57,5

NorteNorte 1,51,5 1,91,9 3,63,6 6,66,6

CentroCentro 0,80,8 3,83,8 4,74,7 6,46,4

LVTLVT 3,63,6 6,26,2 7,17,1 9,79,7

AlentejoAlentejo 1,91,9 2,72,7 4,14,1 7,47,4

AlgarveAlgarve 2,02,0 3,53,5 6,06,0 8,78,7

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Bebidas AlcoólicasBebidas AlcoólicasConsumo nos 12 meses anterioresConsumo nos 12 meses anteriores

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1995 1998 2005

BebidasBebidas

AlcoólicasAlcoólicasM/FM/F

Região (%)Região (%) 19951995 19981998 20052005

ContinenteContinente 63,363,3 60,560,5 63,863,8

NorteNorte 69,169,1 65,165,1 70,970,9

CentroCentro 64,064,0 62,262,2 60,360,3

LVTLVT 60,860,8 57,357,3 59,459,4

AlentejoAlentejo 46,146,1 49,149,1 58,558,5

AlgarveAlgarve 56,256,2 58,758,7 60,660,6

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1995 1998 2005

ÁlcoolÁlcoolMM

Região (%)Região (%) 19951995 19981998 20052005

ContinenteContinente 80,980,9 78,278,2 79,179,1

NorteNorte 83,483,4 80,280,2 81,781,7

CentroCentro 82,382,3 81,381,3 77,977,9

LVTLVT 78,978,9 75,775,7 76,576,5

AlentejoAlentejo 76,276,2 74,274,2 81,781,7

AlgarveAlgarve 77,977,9 76,976,9 77,277,2

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1995 1998 2005

ÁlcoolÁlcool

FF

Região (%)Região (%) 19951995 19981998 20052005

ContinenteContinente 47,547,5 44,644,6 49,949,9

NorteNorte 56,456,4 51,751,7 61,061,0

CentroCentro 47,547,5 44,944,9 44,444,4

LVTLVT 44,644,6 41,141,1 44,644,6

AlentejoAlentejo 17,617,6 25,625,6 35,935,9

AlgarveAlgarve 35,335,3 41,141,1 44,844,8

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Obesidade e excesso de pesoObesidade e excesso de peso(Índice de massa corporal – IMC)(Índice de massa corporal – IMC)

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I.M.C.I.M.C.M/FM/F

Região (%)Região (%) 19951995 19981998 20052005

ContinenteContinente 10,710,7 11,911,9 14,214,2

NorteNorte 9,29,2 11,411,4 14,014,0

CentroCentro 10,410,4 11,311,3 13,413,4

LVTLVT 12,312,3 12,712,7 15,415,4

AlentejoAlentejo 12,612,6 13,513,5 15,415,4

AlgarveAlgarve 9,39,3 10,610,6 11,711,7

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I.M.C.I.M.C.

MM

Região (%)Região (%) 19951995 19981998 20052005

ContinenteContinente 9,99,9 10,910,9 13,813,8

NorteNorte 8,48,4 10,210,2 13,613,6

CentroCentro 10,410,4 10,810,8 13,513,5

LVTLVT 11,211,2 11,711,7 14,714,7

AlentejoAlentejo 11,111,1 11,811,8 13,713,7

AlgarveAlgarve 8,18,1 10,010,0 12,212,2

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I.M.C.I.M.C.

FF

Região (%)Região (%) 19951995 19981998 20052005

ContinenteContinente 11,411,4 12,812,8 14,614,6

NorteNorte 10,010,0 12,312,3 14,414,4

CentroCentro 10,410,4 11,711,7 13,313,3

LVTLVT 13,213,2 13,513,5 16,016,0

AlentejoAlentejo 13,913,9 14,714,7 16,916,9

AlgarveAlgarve 10,310,3 11,111,1 11,111,1

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Excesso de pesoExcesso de peso (Grupo etário e Sexo) (Grupo etário e Sexo)

Prevalência de indivíduos com excesso de peso (IMC entre 25 e 29,9), por grupo etário

Sexo Feminino

0

10

20

30

40

50

60

70

80

18-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 >=75

%

1995 1998 2005

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Prevalência de indivíduos com excesso de peso (IMC entre 25 e 29,9), por grupo etário

Sexo Masculino

0

10

20

30

40

50

60

70

80

18-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 >=75

%

1995 1998 2005

Excesso de pesoExcesso de peso (Grupo etário e Sexo) (Grupo etário e Sexo)

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Excesso de Excesso de peso peso

(Estado civil)(Estado civil)

Estado civil Estado civil (%)(%) 19951995 19981998 20052005

CasadoCasado 43,443,4 46,646,6 43,343,3

SolteiroSolteiro 31,931,9 35,435,4 30,230,2

DivorciadoDivorciado 40,540,5 31,031,0 48,348,3

ViúvoViúvo 45,445,4 33,333,3 49,449,4

CasadoCasado 43,443,4 46,646,6 43,343,3

SolteiroSolteiro 31,931,9 35,435,4 30,230,2

Prevalência de indivíduos com excesso de peso (IMC entre 25 e 29,9), por Estado Civil

Sexo Masculino

0

20

40

60

80

Casado Solteiro Divorciado Viúvo

%

1995 1998 2005

Page 39: INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE Dr. Ricardo Jorge Semana da Ciência e Tecnologia emSaúde 24 a 28 de Novembro de 2008.

Estado civil Estado civil (%)(%) 19951995 19981998 20052005

CasadoCasado 33,733,7 34,134,1 33,133,1

SolteiroSolteiro 25,225,2 22,222,2 25,425,4

DivorciadoDivorciado 31,231,2 27,527,5 27,227,2

ViúvoViúvo 35,335,3 39,539,5 30,930,9

CasadoCasado 33,733,7 34,134,1 33,133,1

SolteiroSolteiro 25,225,2 22,222,2 25,425,4

Prevalência de indivíduos com excesso de peso (IMC entre 25 e 29,9), por Estado Civil

Sexo Feminino

0

20

40

60

80

Casado Solteiro Divorciado Viúvo

%

1995 1998 2005

Excesso de Excesso de peso peso

(Estado civil)(Estado civil)

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Excesso de pesoExcesso de peso (Situação profissional)(Situação profissional)

MM

Situação Situação Profissional Profissional

(%)(%)19951995 19981998 20052005

EmpregadoEmpregado 41,941,9 44,044,0 42,842,8

DesempregadoDesempregado 34,734,7 37,437,4 35,935,9

ReformadoReformado 42,442,4 43,443,4 18,518,5

EstudanteEstudante 19,019,0 27,927,9 15,515,5

Prevalência de indivíduos com excesso de peso (IMC entre 25 e 29,9), por situação profissional

Sexo Masculino

0

20

40

60

80

Empregado Desempregado Reformado Estudante

%

1995 1998 2005

Page 41: INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE Dr. Ricardo Jorge Semana da Ciência e Tecnologia emSaúde 24 a 28 de Novembro de 2008.

Excesso de pesoExcesso de peso (Situação profissional)(Situação profissional)

FF

Situação Situação ProfissionalProfissional

(%)(%)19951995 19981998 20052005

EmpregadoEmpregado 30,630,6 30,430,4 29,729,7

DesempregadoDesempregado 31,831,8 33,233,2 30,730,7

DomésticaDoméstica 35,135,1 34,834,8 36,036,0

ReformadoReformado 40,740,7 36,336,3 22,122,1

EstudanteEstudante 21,621,6 5,15,1 12,112,1

Prevalência de indivíduos com excesso de peso (IMC entre 25 e 29.9), por situação profissional

Sexo Feminino

0

20

40

60

80

Empregado Desempregado Doméstica Reformado Estudante

%

1995 1998 2005

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Excesso de pesoExcesso de peso (Rendimento)(Rendimento)

MM

Rendimento Rendimento (%)(%) 19951995 19981998 20052005

baixobaixo 35,035,0 38,938,9 42,642,6

médio baixomédio baixo 38,838,8 42,042,0 39,039,0

médio médio 40,440,4 43,543,5 39,439,4

médio altomédio alto 42,042,0 43,343,3 43,743,7

altoalto 39,739,7 41,141,1 41,441,4

Prevalência de indivíduos com excesso de peso (IMC entre 25 e 29.9), por nivel de rendimento familiar

Sexo Masculino

0

20

40

60

80

baixo médio baixo médio médio alto alto

%

1995 1998 2005

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Excesso de pesoExcesso de peso (Rendimento)(Rendimento)

FF

Rendimento Rendimento (%)(%) 19951995 19981998 20052005

baixobaixo 31,331,3 29,229,2 32,532,5

médio baixomédio baixo 31,531,5 34,034,0 32,432,4

médio médio 32,332,3 33,833,8 32,832,8

médio altomédio alto 32,032,0 29,329,3 30,030,0

altoalto 28,028,0 23,823,8 25,925,9

Prevalência de indivíduos com excesso de peso (IMC entre 25 e 29.9), por nivel de rendimento familiar

Sexo Feminino

0

20

40

60

80

baixo médio baixo médio médio alto alto

%

1995 1998 2005

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Nível de actividade físicaNível de actividade física

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Região (%)Região (%) 19951995 19981998

ContinenteContinente 31,931,9 32,632,6

NorteNorte 31,831,8 32,532,5

CentroCentro 28,728,7 27,327,3

LVTLVT 34,534,5 35,835,8

AlentejoAlentejo 30,830,8 33,433,4

AlgarveAlgarve 23,023,0 26,726,7

% de indivíduos que nas suas actividades diárias fazem pouco esforço físico

0102030405060

Continente* Centro Alentejo

%

1995 1998

Actividade FísicaActividade Física (Pouco esforço Físico)(Pouco esforço Físico)

M/FM/F

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Região (%)Região (%) 19951995 19981998

ContinenteContinente 29,429,4 29,429,4

NorteNorte 27,827,8 27,227,2

CentroCentro 25,925,9 24,724,7

LVTLVT 33,833,8 34,234,2

AlentejoAlentejo 28,328,3 31,031,0

AlgarveAlgarve 21,121,1 24,724,7

% de indivíduos que nas suas actividades diárias fazem pouco esforço físico

Sexo Masculino

0

10

20

30

40

50

60

Continente* Norte Centro LVT Alentejo Algarve

%

1995 1998

Actividade FísicaActividade Física (Pouco esforço Físico)(Pouco esforço Físico)

MM

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Região (%)Região (%) 19951995 19981998

ContinenteContinente 34,334,3 35,735,7

NorteNorte 35,735,7 37,437,4

CentroCentro 31,631,6 29,929,9

LVTLVT 35,335,3 37,437,4

AlentejoAlentejo 33,333,3 35,935,9

AlgarveAlgarve 24,924,9 29,029,0

% de indivíduos que nas suas actividades diárias fazem pouco esforço físico

Sexo Feminino

010

2030

4050

60

Continente* Norte Centro LVT Alentejo Algarve

%

1995 1998

Actividade FísicaActividade Física (Pouco esforço Físico)(Pouco esforço Físico)

FF

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Região (%)Região (%) 19951995 19981998

ContinenteContinente 49,649,6 47,547,5

NorteNorte 52,452,4 48,148,1

CentroCentro 44,144,1 47,247,2

LVTLVT 47,847,8 46,746,7

AlentejoAlentejo 54,554,5 46,046,0

AlgarveAlgarve 58,458,4 50,350,3

% de indivíduos que nas suas actividades diárias estão em pé ou andam bastante sem ter de transportar objectos muitas vezes

0

1020

3040

5060

70

Continente* Norte Centro LVT Alentejo Algarve

%

1995 1998

Actividade FísicaActividade Física (estão em pé ou andam (estão em pé ou andam

bastante )bastante )

M/FM/F

Page 49: INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE Dr. Ricardo Jorge Semana da Ciência e Tecnologia emSaúde 24 a 28 de Novembro de 2008.

Região (%)Região (%) 19951995 19981998

ContinenteContinente 44,444,4 42,442,4

NorteNorte 47,947,9 43,443,4

CentroCentro 39,739,7 41,041,0

LVTLVT 42,242,2 42,042,0

AlentejoAlentejo 47,447,4 39,739,7

AlgarveAlgarve 49,349,3 44,444,4

Actividade FísicaActividade Física (estão em pé ou andam (estão em pé ou andam

bastante )bastante )

MM

% de indivíduos que nas suas actividades diárias estão em pé ou andam bastante sem ter de transportar objectos

muitas vezesSexo Masculino

010203040506070

Continente* Norte Centro LVT Alentejo Algarve

%

1995 1998

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Região (%)Região (%) 19951995 19981998

ContinenteContinente 54,454,4 52,352,3

NorteNorte 56,556,5 52,552,5

CentroCentro 48,148,1 53,253,2

LVTLVT 53,053,0 51,151,1

AlentejoAlentejo 61,561,5 52,052,0

AlgarveAlgarve 67,467,4 55,955,9

% de indivíduos que nas suas actividades diárias estão em pé ou andam bastante sem ter de transportar objectos

muitas vezesSexo Feminino

010203040506070

Continente* Norte Centro LVT Alentejo Algarve

%

1995 1998

Actividade FísicaActividade Física (estão em pé ou andam (estão em pé ou andam

bastante )bastante )

FF

Page 51: INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE Dr. Ricardo Jorge Semana da Ciência e Tecnologia emSaúde 24 a 28 de Novembro de 2008.

Região (%)Região (%) 19951995 19981998

ContinenteContinente 7,77,7 10,210,2

NorteNorte 4,94,9 10,010,0

CentroCentro 12,612,6 15,015,0

LVTLVT 8,68,6 8,18,1

AlentejoAlentejo 2,52,5 9,99,9

AlgarveAlgarve 9,69,6 9,69,6

Actividade FísicaActividade Física (Levantam ou transportam (Levantam ou transportam

cargas leves, sobem e cargas leves, sobem e descem escadas )descem escadas )

M/FM/F

% de indivíduos que nas suas actividades diárias levantam ou transportam cargas leves ou sobem e descem escadas

várias vezes

0

1020

30

40

Continente* Norte Centro LVT Alentejo Algarve

%

1995 1998

Page 52: INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE Dr. Ricardo Jorge Semana da Ciência e Tecnologia emSaúde 24 a 28 de Novembro de 2008.

Região (%)Região (%) 19951995 19981998

ContinenteContinente 9,19,1 12,012,0

NorteNorte 7,17,1 12,512,5

CentroCentro 13,913,9 16,816,8

LVTLVT 9,39,3 9,79,7

AlentejoAlentejo 2,72,7 10,910,9

AlgarveAlgarve 12,412,4 8,58,5

% de indivíduos que nas suas actividades diárias levantam ou transportam cargas leves ou sobem e descem escadas

várias vezesSexo Masculino

0

10

20

30

40

Continente* Norte Centro LVT Alentejo Algarve

%

1995 1998

Actividade FísicaActividade Física (Levantam ou transportam (Levantam ou transportam

cargas leves, sobem e cargas leves, sobem e descem escadas )descem escadas )

MM

Page 53: INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE Dr. Ricardo Jorge Semana da Ciência e Tecnologia emSaúde 24 a 28 de Novembro de 2008.

Região (%)Região (%) 19951995 19981998

ContinenteContinente 6,36,3 8,58,5

NorteNorte 2,92,9 7,77,7

CentroCentro 11,311,3 13,113,1

LVTLVT 8,08,0 6,66,6

AlentejoAlentejo 2,42,4 8,98,9

AlgarveAlgarve 6,96,9 10,810,8

% de indivíduos que nas suas actividades diárias levantam ou transportam cargas leves ou sobem e descem escadas

várias vezesSexo Feminino

0

10

20

30

40

Continente* Norte Centro LVT Alentejo Algarve

%

1995 1998

Actividade FísicaActividade Física (Levantam ou transportam (Levantam ou transportam

cargas leves, sobem e cargas leves, sobem e descem escadas )descem escadas )

FF

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Região (%)Região (%) 19951995 19981998

ContinenteContinente 10,810,8 9,89,8

NorteNorte 10,910,9 9,39,3

CentroCentro 14,614,6 10,510,5

LVTLVT 9,19,1 9,49,4

AlentejoAlentejo 12,212,2 10,710,7

AlgarveAlgarve 9,09,0 13,413,4

Actividade FísicaActividade Física (Trabalho físico pesado ou (Trabalho físico pesado ou transporte de cargas muito transporte de cargas muito

pesadas )pesadas )

M/FM/F

% de indivíduos que nas suas actividades diárias têm trabalho físico pesado ou transportam cargas muito pesadas

0

10

20

30

Continente* Norte Centro LVT Alentejo Algarve

%

1995 1998

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Região (%)Região (%) 19951995 19981998

ContinenteContinente 17,217,2 16,316,3

NorteNorte 17,317,3 16,816,8

CentroCentro 20,420,4 17,517,5

LVTLVT 14,714,7 14,114,1

AlentejoAlentejo 21,621,6 18,418,4

AlgarveAlgarve 17,217,2 22,422,4

Actividade Física Actividade Física (Trabalho físico pesado ou (Trabalho físico pesado ou transporte de cargas muito transporte de cargas muito

pesadas )pesadas )

MM

% de indivíduos que nas suas actividades diárias têm trabalho físico pesado ou transportam cargas muito pesadas

Sexo Masculino

0

10

20

30

Continente* Norte Centro LVT Alentejo Algarve

%

1995 1998

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Região (%)Região (%) 19951995 19981998

ContinenteContinente 4,94,9 3,63,6

NorteNorte 5,05,0 2,32,3

CentroCentro 9,09,0 3,83,8

LVTLVT 3,63,6 4,94,9

AlentejoAlentejo 2,82,8 3,23,2

AlgarveAlgarve 0,90,9 4,44,4

% de indivíduos que nas suas actividades diárias têm trabalho físico pesado ou transportam cargas muito pesadas

Sexo Feminino

0

10

20

30

Continente* Norte Centro LVT Alentejo Algarve

%

1995 1998

Actividade Física Actividade Física (Trabalho físico pesado ou (Trabalho físico pesado ou transporte de cargas muito transporte de cargas muito

pesadas )pesadas )

FF

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A Saúde dos ImigrantesA Saúde dos Imigrantes

Inquérito Nacional de Saúde 2005 – 2006

Carlos Matias Dias, Eleonora Paixão, Maria João Branco

Departamento de Epidemiologia

Semana da Ciência e Tecnologia em Saúde 24-28 de Novembro

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• O Inquérito Nacional de Saúde:

– Introdução

– Metodologia

– Áreas do inquérito

– Principais Resultados

• A Saúde dos Imigantes

– Definições

– Métodos

– áreas

– Principais Resultados

Sumário da Apresentação

INSINSINSINS

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• Iniciativa do Ministério da Saúde.

• Incluído no Sistema Nacional de Estatística.

• Inquérito de saúde geral com vários temas.

• Foram realizados até agora 4 Inquéritos Nacionais de Saúde: 1987, 1995/1996, 1998/1999, 2005/2006.

• O Inquérito de 2005/2006 foi coordenado pelo Departamento de Epidemiologia (ex-ONSA) do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).

• Parceria entre o INSA e o Instituto Nacional de Estatística (INE) com a colaboração da Direcção-Geral da Saúde (DGS).

Introdução ao Inquérito Nacional de Saúde de 2005/2006

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• População em estudo: residentes em unidades de alojamento familiares em Portugal.

• Não foram incluídas unidades de alojamento colectivas

• Amostra probabilística, estratificada, multi-etapas de 19950 unidades de alojamento.

• Amostra representativa a nível regional (NUTS 2), incluindo as regiões Autónomas da Madeira e dos Açores.

Metodologia do Inquérito Nacional de Saúde de 2005/2006

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• Pré teste das novas áreas de inquirição (N=168).

• Inquérito piloto (N=1972).

• Trabalho campo do inquérito realizado entre Fevereiro de 2005 e Fevereiro de 2006

• Dados recolhidos através de entrevista presencial na unidade de alojamento (UA), por entrevistadores treinados.

• Informação relativa a cada residente nessa UA.

Metodologia do Inquérito Nacional de Saúde de 2005/2006

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Áreas do Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006

• Informação Social e Demográfica

• Informações Gerais de Saúde

• Incapacidade de curta duração

• Incapacidade de longa duração *

• Doenças crónicas

• Cuidados de saúde

• Uso de medicamentos

• Saúde Oral *

• Despesas e rendimentos

• Consumo de Tabaco

• Consumo de Alimentos e

bebidas

• Saúde reprodutiva e

planeamento familiar

• Actividade Física *

• Saúde mental

• Cuidados Preventivos *

• Qualidade de vida *

• Insegurança Alimentar *

* Áreas aplicadas trimestralmente

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• Taxa de Resposta: 76%

• Famílias entrevistadas: 15477

• Pessoas entrevistadas: 41193

• Tempo médio de duração do inquérito: 64 minutos

• Principais razões de não resposta:

– Recusas: 2%

– Ausências: 7%

– Segunda residência: 2%

– Férias: 8%

– Outros motivos: 5%

Principais resultados do Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006

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• Imigrante

Pessoa que não nasceu em Portugal

Pessoa que residia em Portugal, em permanência, pelo menos um ano antes da entrevista

• Português não migrante

Pessoa que nasceu em Portugal

Pessoa que viveu sempre em Portugal

Saúde dos Imigrantes - Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006- Definições

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• Resultados Ponderados (população de 2005)

• Taxas de prevalência sem e com padronização

• Análise descritiva por

• subgrupos de imigrantes (número de anos de residência em Portugal)

• Idade

• Sexo

Saúde dos Imigrantes - Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006- Métodos

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• Características demográficas e sociais

•Sexo, idade, anos de escolaridade, ocupação, profissão

•Tempo de residência em Portugal

• Estado de Saúde

•Auto-percepção do estado de saúde

• Incapacidade temporária e de longa duração

• Doenças crónicas

• Saúde mental

•Auto-percepção da qualidade de vida

Saúde dos Imigrantes - Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006- Variáveis estudadas

• Determinantes de saúde

•Consumo de Tabaco

•Consumo de alimentos e bebidas alcoólicas

• Insegurança alimentar

• Actividade física

•Cuidados de saúde

•Utilização de cuidados de saúde

•Consultas médicas

•Entidades utilizadas para fins de cuidados de saúde

•Consumo de medicamentos

• Cuidados Preventivos

• Saúde Oral

• Saúde reprodutiva e planeamento familiar (uso de métodos de contraceptivos)

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AmostraEstimativas na

população

n

Imigrantes 1745 6,3 608689

Anos de residência 1745

≤5 27,5 167447

6-15 25,7 156596

16-29 27,3 166189

≥30 19,5 118458

Saúde dos Imigrantes - Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006- Principais Resultados

Distribuição percentual e total populacional de imigrantes, pelo nº de anos de residência em Portugal

N̂p̂

n – número de indivíduos entrevistados com respostas válidas (valor não ponderado);

p̂ - percentagem estimada (valor ponderado);

N̂ - total populacional estimado na categoria da variável (valor ponderado)

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Imigrantes Portugueses não migrantes

Estimativas na população

Estimativas na população

Sexo

masculino 50,6 307880 47,5 4262479

feminino 49,4 300810 52,5 4720583

Grupo etário

0-14 9,9 59976 17,6 1576817

15-24 14,1 85815 13,3 1192637

25-44 51,7 314724 29,4 2643443

45-64 19,2 117009 23,1 2078542

65 5,1 31166 16,6 1491624

N̂p̂N̂p̂

p̂ - percentagem estimada (valor ponderado);

N̂ - total populacional estimado na categoria da variável (valor ponderado)

Distribuição percentual e totais populacionais, por sexo e grupos sexo e grupos etáriosetários na população de imigrantes e de portugueses não migrantes

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Imigrantes Portugueses não migrantes

Estimativas na população

Estimativas na população

Anos de escolaridade

<5 20,3 123538 48,6 4367811

5-6 12,5 76135 13,2 1187664

7-9 23,9 145578 14,7 1320146

10-12 26,6 162163 12,6 1128145

65 16,6 101276 10,9 979126

N̂p̂N̂p̂

p̂ - percentagem estimada (valor ponderado);

N̂ - total populacional estimado na categoria da variável (valor ponderado)

Distribuição percentual e totais populacionais, por anos de anos de escolaridade com aproveitamentoescolaridade com aproveitamento na população de imigrantes e de portugueses não migrantes

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Sem Padronização Com Padronização

Imigrantes Portugueses não migrantes Imigrantes

Portugueses não

migrantes

Homens

Muito bom/bom 71,2 56,7 66,7 56,8

Razoável 23,8 32,3 27,9 32,6

Mau/ Muito Mau 5,0 10,9 5,4 10,6

Mulheres

Muito bom/bom 55,2 41,2 51,1 44,8

Razoável 36,4 38,5 39,2 38,1

Mau/ Muito Mau 8,4 20,3 9,7 17,1

Distribuição percentual (sem e com padronização) por auto auto apreciação do estado de saúde,apreciação do estado de saúde, na população de imigrantes e de portugueses não migrantes, segundo o sexo

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Sem Padronização Com Padronização

Imigrantes Portugueses não migrantes Imigrantes

Portugueses não

migrantes

Homens

Muito boa/boa 57,1 53,5 49,7 53,3

Nem má, nem boa 40,4 41,1 48,5 41,4

Má/ Muito Má 2,5 5,4 1,8 5,2

Mulheres

Muito boa/boa 63,3 46,0 63,6 48,3

Nem má, nem boa 33,7 46,1 33,7 45,0

Má/ Muito Má 3,0 7,9 2,7 6,7

Distribuição percentual (sem e com padronização) por auto apreciação da qualidade de vida, na população de imigrantes e de portugueses não migrantes, segundo o sexo

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ImigrantesPortugueses não

migrantes

HomensHomens

Diabetes 3,5 5,2

Asma 4,8 4,6

Hipertensão arterial 11,9 14,6

MulheresMulheres

Diabetes 2,1 6,9

Asma 6,7 5,8

Hipertensão arterial 14,2 22,2

Distribuição percentual (% ponderada , sem padronização) de respondentes que referiram ter diabetes, asma e hipertensão arterial confirmada através de diabetes, asma e hipertensão arterial confirmada através de diagnóstico médico nos 12 meses anteriores à entrevista,diagnóstico médico nos 12 meses anteriores à entrevista, na população de imigrantes e de portugueses não migrantes, segundo o sexo

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ImigrantesPortugueses não

migrantes

HomensHomens

Diabetes 4,5 6,2

Asma 4,5 4,6

Hipertensão arterial 15,2 13,9

MulheresMulheres

Diabetes 3,0 7,1

Asma 7,2 5,6

Hipertensão arterial 16,5 18,3

Distribuição percentual (% ponderada , com padronização) de respondentes que referiram ter diabetes, asma e hipertensão arterial ter diabetes, asma e hipertensão arterial confirmada através de diagnóstico médico nos 12 meses anteriores à confirmada através de diagnóstico médico nos 12 meses anteriores à entrevistaentrevista na população de imigrantes e de portugueses não migrantes, segundo o sexo

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ImigrantesPortugueses não

migrantes

HomensHomens

Sem Padronização 27,5 26,0

Com Padronização 25,9 26,5

MulheresMulheres

Sem Padronização 17,0 9,6

Com Padronização 16,3 10,8

Distribuição percentual (sem e com padronização) de fumadores de fumadores diários (≥15 anos)diários (≥15 anos) na população de imigrantes e de portugueses não migrantes, segundo o sexo

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Distribuição percentual (% ponderada, sem padronização) do consumo diário de bebidas alcoólicas fortes (whisky, Gin, Vodka), durante a semana anterior ao questionário, na população de imigrantes e de portugueses não migrantes, segundo o sexo

ImigrantesPortugueses não

migrantes

HomensHomens

Sem Padronização 5,4 5,1

MulheresMulheres

Sem Padronização 0,0 0,5

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ImigrantesPortugueses não

migrantes

HomensHomens

Serviço Nacional de Saúde 86,8 80,4

Outro subsistema 9,7 18,3

Não utiliza 3,5 1,3

MulheresMulheres

Serviço Nacional de Saúde 83,1 79,4

Outro subsistema 14,8 19,4

Não utiliza 2,1 1,2

Distribuição percentual (% ponderada , sem padronização) por entidade entidade a que recorre mais vezes para utilização de benefícios,a que recorre mais vezes para utilização de benefícios, na população de imigrantes e de portugueses não migrantes, segundo o sexo

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ImigrantesPortugueses não

migrantes

HomensHomens

Sem Padronização 13,4 11,4

MulheresMulheres

Sem Padronização 11,0 9,7

Distribuição percentual (% ponderada , sem padronização) por adesão a seguro de saúde, na população de imigrantes e de portugueses não migrantes, segundo o sexo

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ImigrantesPortugueses não

migrantes

HomensHomens

1 a 3 consultas 42,0 45,0

≥ 4 consultas 3,7 5,4

Não foi a consultas 54,2 49,6

MulheresMulheres

1 a 3 consultas 46,6 54,3

≥ 4 consultas 6,3 7,6

Não foi a consultas 47,0 38,1

Distribuição percentual (% ponderada, sem padronização) por número de número de consultas médicas nos três meses anteriores à entrevista,consultas médicas nos três meses anteriores à entrevista, na população de imigrantes e de portugueses não migrantes, segundo o sexo

Page 79: INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE Dr. Ricardo Jorge Semana da Ciência e Tecnologia emSaúde 24 a 28 de Novembro de 2008.

ImigrantesPortugueses não

migrantes

HomensHomens

1 a 3 consultas 42,9 44,7

≥ 4 consultas 3,7 5,2

Não foi a consultas 53,4 50,2

MulheresMulheres

1 a 3 consultas 47,5 53,1

≥ 4 consultas 6,4 7,2

Não foi a consultas 46,1 39,7

Distribuição percentual (% ponderada, com padronização) por número de número de consultas médicas nos três meses anteriores à entrevista,consultas médicas nos três meses anteriores à entrevista, na população de imigrantes e de portugueses não migrantes, segundo o sexo

Page 80: INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE Dr. Ricardo Jorge Semana da Ciência e Tecnologia emSaúde 24 a 28 de Novembro de 2008.

ImigrantesPortugueses não

migrantes

HomensHomens

Porque se sentiu doente 48,6 42,5

Para pedir receitas ou exames 8,1 13,6

Para ter baixa 1,5 0,8

Por outra razão 41,8 43,2

MulheresMulheres

Porque se sentiu doente 49,4 42,7

Para pedir receitas ou exames 11,7 17,1

Para ter baixa 0,2 0,8

Por outra razão 38,7 39,4

Distribuição percentual (% ponderada, sem padronização) por motivo das motivo das consultas médicas nos três meses anteriores à entrevista,consultas médicas nos três meses anteriores à entrevista, na população de imigrantes e de portugueses não migrantes, segundo o sexo

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ImigrantesPortugueses não

migrantes

HomensHomens

Numa consulta do serviço de urgência (centro de saúde

/hospital18,5 21,5

Noutra consulta do centro de saúde

64,2 57,3

Noutra consulta do hospital 17,3 21,2

MulheresMulheres

Numa consulta do serviço de urgência (centro de saúde

/hospital22,1 14,8

Noutra consulta do centro de saúde

55,8 66,1

Noutra consulta do hospital 22,0 19,0

Distribuição percentual (% ponderada , sem padronização) por local de local de consulta no âmbito do Serviço Nacional de Saúde,consulta no âmbito do Serviço Nacional de Saúde, na população de imigrantes e de portugueses não migrantes, segundo o sexo

Page 82: INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE Dr. Ricardo Jorge Semana da Ciência e Tecnologia emSaúde 24 a 28 de Novembro de 2008.

ImigrantesPortugueses não

migrantes

HomensHomens

Sem Padronização 40,9 46,5

Com Padronização 39,5 48,7

MulheresMulheres

Sem Padronização 50,6 48,1

Com Padronização 52,6 52,1

Distribuição percentual (sem e com padronização) de respondentesrespondentes ( (≥15 ≥15 anos)anos) que tiveram uma consulta com um prestador da área da Saúde que tiveram uma consulta com um prestador da área da Saúde OralOral, , nos 12 meses anteriores à entrevista,nos 12 meses anteriores à entrevista, na população de imigrantes e de portugueses não migrantes, segundo o sexo

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Distribuição percentual (% ponderada, sem padronização) das mulheres mulheres com idades entre os 15-49 anos que utilizam métodos contraceptivos e com idades entre os 15-49 anos que utilizam métodos contraceptivos e métodos mais utilizados,métodos mais utilizados, na população de imigrantes e de portugueses não migrantes, segundo o sexo

Mulheres imigrantes

Mulheres Portugueses não

migrantes

Prática -contraceptiva

Sem Padronização 58,6 56,2

Método

Pílula 63,7 66,5

Preservativo 14,6 12,9

DIU 10,4 8,2

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Discussão/ Conclusões•A população imigrante não foi considerada no desenho da amostra utilizada no 4ºINS.

•A população imigrante estudada através dos dados do 4ºINS revelou características de saúde que a aproximam da população portuguesa não migrante.

•Na aplicação do questionário e no trabalho de recolha dos dados não foram tidas em consideração as diferenças linguísticas entre entrevistados imigrantes e entrevistadores, portugueses, o que impediu, certamente, a resposta por parte daqueles imigrantes que não falassem a língua portuguesa.

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Discussão/ Conclusões• A estrutura etária mais jovem da população imigrante condicionou, certamente, indicadores de saúde mais favoráveis

• Verificou-se que 6,3% (608 689) da população era imigrante, estimativa superior à referida pelo INE

• 27,5% residia em Portugal há 5 anos ou menos e 19,5% há 30 anos ou mais

•Imigrantes revelaram indicadores de estado de saúde mais favoráveis do que os portugueses (indicador geral de auto-apreciação do estado de saúde, bom ou muito bom em 61,2% do imigrantes)

•A prevalência de doenças crónicas foi sensivelmente igual em termos globais em ambos os grupos

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Discussão/ Conclusões• Utilização de cuidados preventivos parecem ser menos favoráveis na cuidados preventivos parecem ser menos favoráveis na população imigrantepopulação imigrante (medição da pressão arterial, colesterolémia e consultas de saúde oral menos frequentes), tal comotal como os indicadores relativos aos estilos de vidaestilos de vida (consumo de tabaco e consumo de bebidas alcoólicas mais frequentes).

• Utilização de cuidados de saúde sugerem uma menor acessibilidade a uma menor acessibilidade a consultas médicas e um menor consumo de medicamentos por parte dos consultas médicas e um menor consumo de medicamentos por parte dos imigrantesimigrantes, havendo que esclarecer a mais frequente posse de seguros de saúde por esta população.

• Os estudos sobre a saúde dos imigrantes deverão incluir:

• imigrantes não legalizados, a

•imigrantes que não dominam a língua portuguesa

•imigrantes que não residem em UA tradicional e familiar

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Dia 26 de NovembroDia 26 de Novembro

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Departamento de Genética Departamento de Genética

ee

Departamento de Saúde AmbientalDepartamento de Saúde Ambiental

Consultar programa do dia 27, páginas iniciaisConsultar programa do dia 27, páginas iniciais

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Dia 28 de NovembroDia 28 de Novembro

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Tertúlia das Ciências da SaúdeTertúlia das Ciências da Saúde

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