Instituto Superior Técnico - Autenticação · Constituindo-se como juízo ... capacidade de ser...

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Instituto Superior Técnico Universidade Técnica de Lisboa Departamento de Engenharia Civil Unidade Curricular Competências Transversais - I

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Instituto Superior Técnico

Universidade Técnica de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Unidade Curricular

Competências Transversais - I

Paulo Quinta

Instituto Superior Técnico

Revisão de conceitos

4ª Sessão

Paulo Quinta

Quais as principais características da Liderança ?

- Manifesta-se por um processo de interacção social;

- Implica Legitimidade da acção (por quem a exerce);

- Tem por objectivo influenciar o comportamento de um indivíduo/grupo num determinado sentido;

- Essa influência é exercida através de um processo de comunicação;

- Pressupõe um conjunto de funções (Coordenar, planea r,…) potenciando o alcance dos objectivos.

Paulo Quinta

O que é a Ética e a Moral?

A ética é a ciência relativa aos costumes, ciência da virtude, ciência do bem, ciência da felicidade. Constituindo-se como juízo de apreciação no intuito de distinguir o bem e o mal.

A moral procura com que os indivíduos se harmonizem voluntariamente, conciliando o indivíduo com o interesse colectivo.

A moral tem uma dimensão mais prática, liga-se ao agir quotidiano e às exigências imediatas.

Ética – Assume como seu objectivo elaborar uma reflexão sobre os problemas e princípios fundamentais da moral.

Paulo Quinta

Paulo Quinta

Agora passando deste contexto extremo para

a nossa realidade

O paradigma do “exército de reserva” de Karl Marx

As competências emocionais

Sobrevivência do indivíduo

Sobrevivência da Organização

Paulo Quinta

As últimas descobertas científicas

vieram desmistificar de facto, o processo de tomada de

decisão no nosso celebro.

Esta influência tem necessariamente de se constitui r numa

área importante para o estudo científico da Lideran ça.

Por outro lado, a IE agrega as principais teorias

antecessoras

(mais uma ferramenta de trabalho)

Paulo Quinta

“ quando a única ferramenta que temos é “ quando a única ferramenta que temos é um martelo, um martelo,

tendemos a ver todas as soluções dos tendemos a ver todas as soluções dos problemas como pregos”problemas como pregos”

AbrahamAbraham MaslowMaslow

Paulo Quinta

Estrutura da Sessão:

• 1ªFase Abordar os conceitos integradores da IE

• Explicar os fundamentos científicos em que se basei a.

• Abordar a evolução do próprio conceito e os benefíc ios (pessoais e profissionais).

• Identificar os principais modelos existentes .

• 2ªFase – Aprender os aspectos práticos em que podemos melhorar ao nível dasnossas competências

Paulo Quinta

Instituto Superior Técnico

Abordagem para o mercado de trabalho

1ª Parte

Paulo Quinta

Objectivos da Sessão:

• Compreender o que é a inteligência emocional e porque razão ela é importante para o sucesso pessoal e profissional.

• Identificar as principais competências emocionais.

• Escutar e usar as suas emoções no processo de tomad a de decisão.

• Aprender e aplicar as competências da IE no exercício da liderança.

• Usar a sua energia e entusiasmo para motivar os outros.

Paulo Quinta

Exemplo da presença de IE

Atentado às Torres Gémeas em 11 Setembro de 2001

Se fossem presidentes de uma grande empresa americana, em que vários familiares ou amigos de uma quantidade significativa dos vossos colaboradores tivessem morrido no atentado, como procederiam no dia seguinte?

Davam o dia ou faziam as pessoas ir trabalhar?

O caso da empresa americana

SoundView Technology

Presidente - Mark Loeher

Paulo Quinta

1ª reacção de Mark Loeher – Convidar os colaboradores

a comparecer na empresa;

- Esteve sempre presente junto das pessoas (exemplo);

- Todas as noites enviava um e-mail a toda a companhia;

- Encorajou e orientou uma discussão (dar significado ao sucedido), numa acção que todos pudessem participar

Um dia de trabalho para as famílias das vitimas

- Processo cicatrização da dor – Livro de recordações

Paulo Quinta

Principal ensinamento desta história

“o modo como o líder vê as coisas tem um peso especial”(Goleman, 2003,p12)

Mark Loehr desempenhou corajosamente uma das mais importantes tarefas emocionais da liderança:

ajudou-se a si próprio e aos outros a encontrar

sentido e significado para as coisas mesmo num contexto

de caos e loucura.

Paulo Quinta

Como seriam as organizações se tivessem sempre líderes inspiradores ?

(liderança ressonante)

Como disse Erasmo

“ A maior esperança de uma nação está em educar bem a sua juventude”

Paulo Quinta

A importância da IE para as Organizações

O porquê de granjear atenções em múltiplos sectores da vida social?

CONCEITOS PRINCIPAIS

Paulo Quinta

O que é a Inteligência?O que é a Inteligência?

«um comportamento adaptativo

orientado para um objectivo»

(Sternberg & Salter)

Paulo Quinta

Emoção do latim “Emoção do latim “ ee--moteremotere ” ”

significa mover para significa mover para

sugerindo que a tendência para agir está sugerindo que a tendência para agir está implícita em todas as emoçõesimplícita em todas as emoções

Paulo Quinta

Para vários outros autores e Para vários outros autores e investigadoresinvestigadores

Emoção é um sentimento que afecta Emoção é um sentimento que afecta

os pensamentos, os estados os pensamentos, os estados psicológicos, os estados biológicos e a psicológicos, os estados biológicos e a

vontade de agirvontade de agir

Paulo Quinta

As emoções são uma parte fundamental daquilo que somos

Nada verdadeiramente espectacular foi alguma vez alcançado sem que por detrás

dessa realização não existisse

o poder das emoções .

Paulo Quinta

Contudo, as emoções nunca foram bem acolhidas na

“vida profissional”

Mas e se pudéssemos tirar partido das emoções?

Se as perspectivarmos como uma outra forma de intel igência, para além da razão e da lógica.

São as emoções através dos sentimentosque põem em movimento o motor que nos conduz ao entusiasmo, à energia, à satisfação, à criatividade e àentusiasmo, à energia, à satisfação, à criatividade e à

competitividade.competitividade.

Paulo Quinta

GolemanGoleman (1995)(1995)

Emoções Universais (Básicas) Emoções Universais (Básicas)

-- Ira / Raiva; Ira / Raiva; -- Prazer;Prazer;-- Vergonha Vergonha -- AmorAmor-- Medo; Medo; -- Surpresa;Surpresa;-- Tristeza; Tristeza; -- Aversão;Aversão;

Constelações – existência de um núcleo forte

em que gravitam as restantes )

Paulo Quinta

A QUESTÃO QUE SE COLOCA:

Se pudéssemos aceder às nossas emoções?

de forma a fazermos um melhor trabalho de equipa e a obtermos maiores níveis de colaboração, de influência, de interacção e de

produtividade?

Maximizando a nossa capacidade de motivar aqueles com que nos relacionamos.

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL.

Paulo Quinta

Instituto Superior Técnico

A importância da Inteligência Emocional

Paulo Quinta

A evolução Cerebral

Cérebro Reflexo (Reptílico) –– Actos reflexos de sobrevivência, (sem consciência) neurónios ditam aproximação ou

afastamento; ataque ou defesa.

Ex: Fechar as pálpebras à luz/poeira

Cérebro Rinencéfalo (“rino”), evolui a partir do bolbo olfativo

A evolução no sentido da autonomia A evolução no sentido da autonomia –– escolha do comportamentoescolha do comportamento

Sistema LímbicoSistema LímbicoCONSTITUIDOCONSTITUIDO

Paulo Quinta

Unidades do cérebro

Primitivo (auto preservação);

Intermediário (emoções)

Racional ou Superior(tarefas intelectuais- neocórtex)

O sistema Límbico

Actua no controle das actividades emocionais e

comportamentais

Sistema Límbico

O Neurologista Francês Paul Broca O Neurologista Francês Paul Broca –– identificou o Lobo Límbicoidentificou o Lobo Límbico

Paulo Quinta

Antes de 1990 Colocava-se o sucesso das organizações nas capacidades lógicas e conhecimentos técnicos

específicos.

Professor António Damásio(“O Erro de Descartes” )

Penso logo existo - 1657

Confirmando a existência uma mente emocional

Sistema Límbico

Paulo Quinta

Vieram demonstrar a

impossibilidade de separar a razão das emoções.

Reafirmando-se que primeiro são formadas as emoções,

e que estas de facto condicionam a inteligência

cognitiva

A estruturação funcional do nosso cérebro,A estruturação funcional do nosso cérebro,

remete primeiro toda a informação para o nosso centro emocional e só depois para o nosso centro

de pensamento.

As emoções surgem assim antes da reflexão e do comportamento

Estudos demonstram que:

os estados emocionais e as acções dos líderes influenciam o comportamento dos seus subordinados e deste modo o seu

desempenho

Paulo Quinta

Neste sentido IE vai emergir, não como um tema Neste sentido IE vai emergir, não como um tema “agradável e interessante” a que nos socorre“agradável e interessante” a que nos socorre --mos mos

pontualmentepontualmente , ,

mas cada vez mais como um mérito basilar, mas cada vez mais como um mérito basilar,

composto por um conjunto de competênciascomposto por um conjunto de competências --nuclearesnucleares , , que cada um de nós terá de possuir que cada um de nós terá de possuir

imprescindivelmente. imprescindivelmente.

Paulo Quinta

Instituto Superior Técnico

A evolução do Conceito de IE

Paulo Quinta

- Aristóteles, na antiguidade importância às emoções (Tratado da Alma);

- Charles Darwin - Tratado “ As Expressões e as Emoções, nos Homens e nos

Animais”. Era o sistema emocional que mantinha activo os comportamentos essenciais à sobrevivência;

- Robert Thorndike, (QI), desenvolveu o conceito de “Inteligência Social - 1920”,

diferenciando-o das capacidades académicas – para o êxito na vida prática;

- Stein e Wechsler, emoções utilizadas com inteligência;

A Ideia de que há uma Inteligência Emocional é um conceito relativamente novo, contudo:

EVOLUÇÃO

Paulo Quinta

– Gardner, inteligências múltiplas 1983 (intrapessoais e interpessoais)

– Peter Salovey e John Mayer, (Yale – 1990 cunho IE), os seus trabalhos possibilitaram aferir o QE à semelhança da inteligência analítica

(equilibrar a importância das emoções com a razão).Pressuposto basilar – o ser humano é ao mesmo tempo um ser racional e emocional

– Daniel Goleman, em 1995 com o best-seller “Inteligência Emocional” introduz o conceito a uma escala global.

Robert Sternberg, Jack Block, Weisinger (entre outros)

EVOLUÇÃO continuação

Paulo Quinta

- A diminuição da importância do conceito de inteligência geral (QI) pela emergência da teoria das inteligências múltiplas;

- O Facto da teoria das inteligências múltiplas, contemplar dois tipos de inteligências semelhantes com conceito de IE, designando-se inteligência intrapessoal e interpessoal(Gardner, 1983)

- A emergência do conceito de competências , como indicador mais preciso que o QI para aferição da performance profissional;

Três eventos fundamentais que influenciaram as condições de criação do conceito de IE

Paulo Quinta

Inteligência Emocional não é sermos hipersensíveis.

Inteligência emocional não é sermos emocionais.

O que é Inteligência Emocional?

Inteligência emocional não é sermos simpáticos e agradáveis paratoda a gente.

• É sermos honestos profissionalmente.

• É termos consciência dos sentimentos, dos nossos e dos das outras pessoas.

• É demonstrar esperteza acerca das nossas emoções.

Paulo Quinta

«Uma forma de inteligência social que envolve a habilidade de monitorar os seus sentimentos e emoções e os dos outros, de discriminar entre eles, e usar esta informação para guiar seu pensamento e acção »

(Peter Salovey e John Mayer).

Conceito de Inteligência Emocional

Paulo Quinta

Benefícios Pessoais da Inteligência Emocional

• Maior sucesso profissional

• Fortalecimento das relações Interpessoais

• Aumento do optimismo e da confiança

( Possibilita uma vida mais saudável)

Paulo Quinta

Benefícios Profissionais da Inteligência Emocional

• Competências de liderança eficazes

• Aperfeiçoar a comunicação

• Diminuir o conflito na acção comando

• Melhorar as competências de resolução de problemas

• Exponenciar as oportunidades de maior responsabilização promoção

Paulo Quinta

Instituto Superior Técnico

Os Principais Modelos de IE

Paulo Quinta

Definiram IE, como sendo:

«a capacidade de perceber e expressar emoções, de compreender e usá-las, e de geri-las de forma a gerar crescimento pessoal»

O modelo - 4 partes(representando cada uma um conjunto de capacidades):

1 - Percepção, avaliação e expressão da emoção;2 - Facilitação Emocional do pensamento;3 - Compreender e analisar a informação emocional

e aplicar o seu conhecimento;4 - Regulação das emoções

Modelo de IE – Mayer e Salovey (1997)

Paulo Quinta

Segundo o autor a IE:

«é um conjunto de capacidades não cognitivas e competências que influenciam a capacidade de ser bem sucedido ao lidar com as pressões e exigências do meio»

O seu modelo divide-se em 5 grandes áreas de compet ências:

(1) – Competências intrapessoais;(2) – Competências interpessoais;(3) – Adaptabilidade;(4) – Gestão do Stress;(5) – Humor geral.

Modelo de IE – Bar - On (1997)

Paulo Quinta

Os cinco blocos de características de inteligência emocional

Daniel Goleman

1995

- Capacidade de gerir as emoções dos outros;- Interagir de forma construtiva com os outros.

Gerir relacionamentos

- Empatia;- Compressão do que os outros querem ou precisam;

Reconhecer as emoções nos

outros

- Direccionar as emoções ao serviço de um objectivo- Adiar a recompensa e controlar a impulsividade;- Capacidade de entrar em “fluxo”;

Auto-motivar-se

- Gerir as emoções a fim de serem apropriadas;- Capacidade de se acalmar;- Capacidade de ultrapassar emoções de ansiedade

Gerir as Emoções

- Reconhecer as emoções no momento que elas ocorrem;- Monitorizar as emoções a cada momento;

Conhecer as próprias Emoções

1º Modelo1º Modelo

Paulo Quinta

Com a edição do livro – Trabalhar com IEReformula o modelo de forma a ser aplicado nas orga nizações

Daniel Goleman

1998- Influência; Comunicação; Gestão do conflito;- Liderança; Catalisador de mudança;- Construtor de uma rede de relações; Colaboração e cooperação; Capacidade de trabalhar em equipa..

Competências

sociais

- Compreender os outros; Desenvolver os outros; - Orientação para o serviço; Gerir a diversidade;- Consciência política;

Empatia

- Orientação para a realização;- Implicação e empenhamento;- Iniciativa; Optimismo;

Auto-motivação

- Auto-controlo; Honestidade/integridade;- Conscienciosidade; Adaptabilidade; Inovação;

Auto-regulação

- Auto-consciência emocional; auto-avaliação precisa;- Auto-confiança;

Auto-consciência

2º Modelo2º Modelo

Paulo Quinta

As Cinco Competências Essenciais da Inteligência Emocional (Goleman)

• Auto-Consciência

Relacionado connosco

Relacionado com os outros

• Auto-Regulação

• Auto-Motivação

• Empatia

• Eficácia nas RelaçõesInterpessoais

Paulo Quinta

Contudo – O Modelo recebeu muitas críticas

Das quais se revela dois aspectos fundamentais:

• Meramente teórico, sem aprovação científica;• Excesso de extrapolação da IE;

Com isto em 2001 reformulou o modelo:

• Redefinindo a área da sua aplicação;• Desta forma, criou a Teoria da Performance , distinguindo assim

Inteligência Emocional - Competência Emocional

Paulo Quinta

A validação do modelo (2001)

Goleman, estabeleceu a relação em que:

• As competências emocionais são baseadas na IE;• Sendo necessário a um indivíduo possuir um

certo nível de IE para apreenderuma competência emocional. que resulta em alta performance (Gowing,2001);

Para validar o modelo proposto - “Trabalhar com Inteligência Emocional” (1998). uniu-se a um iminente investigador na área das competências dos gestores, Richard Boyatzis.

Paulo Quinta

Através da criação de um instrumento Através da criação de um instrumento denominado denominado EmotionalEmotional CompetenceCompetence

InventoryInventory , validou o modelo, validou o modelo

Versão final em Versão final em 20022002

Paulo Quinta

Blocos de Competências de IE(Goleman, Boyatzis e Mckee, 2002)

COMPETÊNCIAS PESSOAIS

- Liderança inspiradora; Influência; catalizador de mudança- Desenvolvimento dos outros cooperação; gestor de conflitos- Trabalho em equipa e colaboração.

Gestão de

relacionamentos

- Empatia; Consciência Organizacional;- Orientação para o serviço;

Consciência Social

COMPETÊNCIAS SOCIAIS

- Auto-controlo emocional; Transparência; Adaptabilidade;- Orientação para a realização- Iniciativa; Optimismo;

Auto -gestão

- Auto-consciência emocional; auto-avaliação precisa;- Auto-confiança;

Auto-consciência

Paulo Quinta

Líderes Dissonantes não criam empatia com um grupo,

nem compreendem as suas emoções, levando à execução das tarefas mecanicamente, sem darem o máximo de si.

A influência da IE no processo de Liderança

Goleman (2000) introduz dois conceitos:

Líderes Ressonantes que entram em sintonia com a equipa, falam com franqueza, conseguem elevar o moral do grupo

Estado de fluxo

Paulo Quinta

Os estilos de Liderança da IE(Goleman, Boyatzis e Mckee, 2002)

Deverá combinar-se; seguimento e pressão constante; exige pelo exemplo ; corrigindo veementemente quem não atinge padrões de desempenho elevados – Desmotivação.

O Pressionador

Estabelece interesse ao nível pessoal/ visão humanista ;Não trata as pessoas como números – Motivação acrescida.O Conselheiro

Estilo critico exaustivo - ao erro; sem nunca elogiar ou dar feedback positivo, não permite interferências mesmo que comprometa o objectivo – ambiente pesado - Desmotivação

O Dirigista

Estratégia recolher opiniões e informações dos colaboradores capazes ( líder funde-se) - Motivação, papel activo.Responsabilização – dificuldade de reunir consenso

O Democrático

Valoriza as pessoas e os seus sentimentos – cria relações de amizade em detrimento tanto da tarefa ou do objectivo;permite uma maior informalidade ; Tem vantagem na resolução de conflitos .

O Relacional

Traça as linhas mestras para chegar ao objectivo;Sentimento de confiança – comprometimento ; papel activo.

O Visionário

R

D

Paulo Quinta

Instituto Superior Técnico

Como melhorar as competências2ª Parte

2ª Parte

TESTE QE

Paulo Quinta

Teste o seu QEEste teste pretende dar-lhe uma noção da forma como reage emocionalmente em diversas situações. A cada uma das afirmações atribua o valor da escala que melhor corresponde ao seu grau de acordo ou desacordo . Responda de forma espontânea , escolhendo a opção que melhor se adapte á sua situação.

1 – Não me sinto bem com a minha maneira de ser _______________________________2 – Vivo com um nível elevado de stress na minha vida ____________________________3 – Dizem que trabalho muito _________________________________________________4 – Tenho hábitos que não me acho capaz de mudar ______________________________5 – Tenho tendência a criticar os outros _________________________________________6 – Sinto-me frustado quando as coisas não correm bem ___________________________7 – Tenho dificuldades de deixar andar as coisas _________________________________8 – Tenho dificuldade em controlar a minha cólera ________________________________9 – Tenho tendência a adiar quando não gosto de fazer qualquer coisa ________________10 – Não estou ciente dos meus sentimentos ____________________________________11 – Tenho dificuldade de rir de mim próprio quando cometo um erro _________________12 – Detesto enganar-me e cometer erros _______________________________________

4321QUESTÔES 0

0____________1____________2____________3___________4Aplica-se

frequentementeAplica-se sempre a mim

Aplica-se por vezes

Raramente se aplica

Nunca se aplica

Paulo Quinta

13 – Tenho tendência a comparar-me com os outros ______________________________14 – Tenho dificuldade em relacionar-me com os outros ___________________________15 – Tenho tendência a estar de mau humor ou deprimido __________________________16 – Tenho tendência a deixar-me para último lugar _______________________________17 – Tenho dificuldade em dizer não ___________________________________________18 – Não tenho auto-estima elevada ___________________________________________19 – Tenho tendência em preocupar-me em demasia ______________________________20 – Tenho tendência a ficar momentaneamente ansioso ___________________________21 – Tenho tendência a ser impaciente _________________________________________22 – Não estou feliz e realizado como queria _____________________________________23 – Não me dou a muito trabalho pelos outros ___________________________________24 – Não me entendo bem com os outros _______________________________________25 – Sinto-me pressionado por todos os lados ____________________________________

4321QUESTÕES 0

0____________1____________2____________3___________4Aplica-se

frequentementeAplica-se sempre a mim

Aplica-se por vezes

Raramente se aplica

Nunca se aplica

ElevadoElevado

QEQE

90 - 100

Pontuação

Elevado

QE

75 - 89

Pontuação

Médio

QE

Baixo

QE

0 - 30

Pontuação

Muito baixo

QE

56 - 7431 - 55

PontuaçãoPontuação

Paulo Quinta

A Inteligência Emocional em Contexto de Trabalho

São competências que não são adquiridas no contexto

universitário, mas são pedidas em contexto laboral / profissional.

Pesquisas recentes têm confirmado que mais do que qualquer outros

factores de liderança, são as práticas, as que maior impacto têm sobre o

ambiente social das organizações.

Paulo Quinta

As Cinco Competências Essenciais da IE(Daniel Goleman)

• Auto-Consciência

Relacionado connosco

Relacionado com os outros

• Auto-Regulação

• Auto-Motivação

• Empatia

• Eficácia nas RelaçõesInterpessoais

Paulo Quinta

A IE no Trabalho segundo Weisinger (1998):

Para aumentar a IE:

1. Desenvolver a auto-consciência;2. Gerir as emoções;3. Auto-motivar-se

Usar a IE nas relações com os outros:

4. Desenvolver as competências comunicacionais;5. Desenvolver as competências interpessoais;6. Ajudar os outros a ajudarem-se (terapeuta/feedback).

Paulo Quinta

1 AUTO - CONSCIÊNCIADesenvolver aDesenvolver a

Conceito presente nos Conceito presente nos dois modelosdois modelos

Paulo Quinta

“Se compreendermos os nossos sentimentos é mais fácil saber como vamos interagir e lidar com os outros…”

Portanto, um dos primeiros pontos de partida é: ”Que sepassa dentro de mim?”

Chuck WolfePresidente,

C. J. Wolfe Associates, LLC

Paulo Quinta

Auto-Consciência:

Ter consciência dos nossos estados emocionais (sentidos),é a base de todas as competências da IE.

Aprender a identificar as nossas emoções. Estar atento às nossas acções, podem fornecer-nos informações valiosas sobre as nossas reacções a situações de stress.

Reconhecer a importância das nossas emoções mesmo em campos técnicos.

((GolemanGoleman e e WeisingerWeisinger ))

É o centro nevrálgico - ponto de partida

Paulo Quinta

Praticar a Auto-Consciência:

É ter conhecimento dos nossos estados internos; preferências; recursos e intuições.

A auto-consciência emocional, permite-nos reconhecer as próprias emoções e os seus efeitos;

A auto-confiança, dá-nos segurança das nossas capacidades e dos nossos valores e convicções.

((GolemanGoleman e e WeisingerWeisinger ))

A auto-avaliação precisa, permite-nos identificar os nossos pontos fortes e as nossas limitações;

Paulo Quinta

2 AUTO - REGULAÇÃODesenvolver aDesenvolver a

((GolemanGoleman ))

((WeisingerWeisinger ))

Gerir as EmoçõesGerir as Emoções

Paulo Quinta

“Quando estamos muito agitados ou furiosos, somos incapazes de tomar decisões acertadas, porque não conseguimos aceder às informações do nosso QI. Perdemos perspectiva e racionalidade”

Christine CasperCommunication, Motivation

& Management Inc.

Paulo Quinta

Auto-Regulação(Goleman – Gestão dos próprios estados internos, impulsos e recursos)

• Auto-domínio – para controlar emoções e impulsos negativos;

• Inspirar confiança - padrões comportamentais pautados pela integridade e honestidade;

• Ser consciensioso – Assumir a responsabilidade pelo desempenho pessoal;

• Adaptabilidade – Flexibilidade a lidar com a mudança;

• Inovação – Mostrar abertura, face a novas abordagens;

Paulo Quinta

Dicas para praticar a Auto-Regulação (Goleman)

• Aceitar a responsabilidade pela escolha das nossas reacções emocionais;

• Aprender a “reformular”, situações de tensão/stressantes, transformando-as em manuseáveis / passíveis de gerir;

• Ter consciência das armadilhas emocionais, de forma a controlá-las ou geri-las (minimizar danos).

Na prática a auto-regulação é a validação racional das nossas emoções.

Paulo Quinta

Dicas para Gerir as Emoções (Weisinger)

O sistema emocional é formado por vários componente s que interagem entre si. Para gerir as nossas emoções é preciso:

• Controlar os nossos pensamentos (não vou ser capaz);

• Identificar alterações na activação fisiológica;• Controlar padrões de comportamento (tiques);• Aprender a resolver problemas;• Saber usar o humor; redireccionando a energia emocional;• Saber afastar-se da situação (“fazer um intervalo”);

Paulo Quinta

3 AUTO - MOTIVAÇÃODesenvolver aDesenvolver a

Paulo Quinta

Auto-Motivação:

• Reconhecer que as emoções que afectam o nosso desempenho.

• Em caso de contratempo não pergunte “O que há de errado comigo?” pergunte “Onde é que eu posso melhorar?”.

• Trabalhe para alcançar “o seu estado de fluxo”, nas tarefas que é suposto executar.

(Goleman)

Paulo Quinta

Auto-Motivação(Goleman) – Domínio das tendências emocionais que orientam e facilitam

o cumprimento de objectivos

• Vontade de triunfar - Lutar por se aperfeiçoar ou para atingir um padrão de excelência;

• Empenho – Sintonizar-se com os objectivos da equipa ou da organização;

• Iniciativa – preparar-se para aproveitar as oportunidades;

• Optimismo – Combater os contratempos ou reveses com persistência na prossecução dos objectivos;

Paulo Quinta

Dicas para praticar a Auto-Motivação (Goleman)

• Reconheça as emoções que afectam a sua performance;

• Quando se deparar com um contratempo, resista-lhe: explorando aos poucos os aspectos em que possa melhorar;

• Trabalhe com vista a alcançar o seu estado de fluxo.

AS 4 principais fontes da motivação para Weisinger.

Nós próprios; Os colegas, os amigos, e principalmente a família;

Um mentor emocional (real ou imaginário). O meio envolvente;

Paulo Quinta

As Cinco Competências Essenciais da Inteligência Emocional (Goleman)

• Auto-Consciência

Relacionado connosco

Relacionado com os outros

• Auto-Regulação

• Auto-Motivação

• Empatia

• Eficácia nas RelaçõesInterpessoais

Paulo Quinta

A IE no Trabalho segundo Weisinger:

Para aumentar a IE:

1. Desenvolver a auto-consciência;2. Gerir as emoções;3. Auto-motivar-se

Usar a IE nas relações com os outros:

4. Desenvolver as competências comunicacionais;5. Desenvolver as competências interpessoais;6. Ajudar os outros a ajudarem-se (terapeuta/feedback).

Paulo Quinta

4 EMPATIADesenvolver aDesenvolver a

Competências Competências ComunicacionaisComunicacionais

((GolemanGoleman ))

((WeisingerWeisinger ))

Paulo Quinta

“Se as pessoas pararem por um momento e se colocarem no lugar dos outros e olharem o mundo através dos seus olhos… isso vai ajudá-las a modificar o seu comportamento e a desenvolver relacionamentos com essas pessoas.”

Darryl Grigg, Ph.D.Co-Developer,

American Express Emotional Competence Program

Paulo Quinta

Praticar a Empatia:

• As emoções têm o impacto em objectivos mensuráveis, tais como a produtividade e segurança.

• Empatia significa reconhecer e responder de acordo com as emoções dos outros.

• Ao expressar empatia, está a ajudar a criar empatia nos outros.

Paulo Quinta

Goleman EmpatiaConsciência dos sentimentos, necessidades e preocupações com os outros

• Compreender os outros – ter percepção, e manifestar-lhes um interesse activo;

• Desenvolver os outros - Ter percepção das necessidades de desenvolvimento dos outros;

• Orientação para o serviço – Antecipação, ir ao encontro das necessidades do desempenho;

• Potenciar a diversidade – Aceitar e cultivar oportunidades;

• Consciência política – Usar as correntes emocionais e as relações de poder de um grupo.

Paulo Quinta

Desenvolver as Competências ComunicacionaisWeisinger - Empatia

• Abertura – Dizer claramente o que se sente, pensa e deseja;

• Assertivo - Defender opiniões, ideias, crenças e necessidades, respeitando as dos outros;

• Escuta activa – Ouvir e perceber o outro;

• Lidar com a crítica – Partilhar ideias e sentimentos, sobre as ideias e actos dos outros (saber escutar a critica);

• Saber comunicar – Em equipa/grupo ;

CaracterísticasCaracterísticas

Paulo Quinta

Características da escuta activaWeisinger

• Estar motivadoEsforço para ouvir e compreender o conteúdo da mensagem;

• Estabelecer o contacto com o oradorPermite captar a atenção, reduzindo as probabilidades de distração e encoraja o próprio interlocutor;

• Revelar interesse Através da adequada utilização de sinais não verbais;expressões faciais, sinais afirmativos com a cabeça e contacto com o olhar, demonstram ao orador que esta a ser ouvido,

Paulo Quinta

Características da escuta activaWeisinger

• Evitar distorçõesO bom ouvinte evita exibir comportamentos de distracção (olhar para o relógio, mexer em papéis, bater com a caneta, etc);

• Estabelecer empatiaO ouvinte activo tenta compreender o que o interlocutor vê ou sente, procurando pôr-se no seu lugar, tentando aperceber-se das suas necessidades, interesse, motivações

• Apreender a situação por inteiro O ouvinte eficiente interpreta os sentimentos e as emoções do interlocutor, assim como os acontecimentos factuais

Paulo Quinta

Características da escuta activaWeisinger

• Não interromperDeixar o interlocutor completar o seu pensamento ou ideia e só depois……;

• Colocar questõesO ouvinte critico analisa o que ouve do interlocutor e coloca-lhes questões, procurando uma clarificação de ideias (compreensão), dando ao mesmo tempo informação ao outro que está a ser ouvido;

• Parafrasear / reformular Parafrasear significa dizer resumidamente o que o interlocutor disse com as nossa próprias palavras: “ o que acabou de dizer foi,,,,”

Paulo Quinta

Construir a AssertividadeWeisinger

• Falar na primeira pessoa;

• Utilizar frases curtas e claras;

• Separar factos das opiniões (sentimentos mobilizados no momento);

• Utilizar a crítica construtiva;

• Procurar identificar os sentimentos do outro (empatizar)

Paulo Quinta

Padrões de Comportamento Comunicacional

Passivo

Agressivo

Manipulador

Assertivo SimSimSim

NãoSimNão

NãoSimSim

NãoNão Não

Defesa dos direitos dos outros

Defesa dos direitos do próprio

Auto-expressão

Paulo Quinta

Comunicar AssertivamenteWeisinger

• Exprimir os pontos de vista de uma forma clara, objectiva e directa, respeitando os direitos própri os e os do outro ;

• Deixar espaço para soluções negociadas, quando os interesses, necessidades e direitos das partes envolvidas entram em conflito.

Paulo Quinta

Comportamento AssertivoWeisinger

Características Gerais

• Afirmação das opiniões ; vontades e sentimentos próprios e simultaneamente respeitar e promover as opiniões, vontades e sentimentos dos interlocutores;

• Promoção da pró-actividade e auto-afirmação de todos os comunicadores em igualdade;

• Rejeição de comportamentos de dominação, dependência ou dissimulação;

Paulo Quinta

As Cinco Competências Essenciais da Inteligência Emocional (Goleman)

• Auto-Consciência

Relacionado connosco

Relacionado com os outros

• Auto-Regulação

• Auto-Motivação

• Empatia

• Eficácia nas RelaçõesInterpessoais

Paulo Quinta

A IE no Trabalho segundo Weisinger:

Para aumentar a IE:

1. Desenvolver a auto-consciência;2. Gerir as emoções;3. Auto-motivar-se

Usar a IE nas relações com os outros:

4. Desenvolver as competências comunicacionais;5. Desenvolver as competências interpessoais;

Paulo Quinta

5 - EFICÁCIA NAS RELAÇÕES INTERPESSOAISGolemanGoleman

WeisingerWeisinger

Desenvolver competências Desenvolver competências interpessoaisinterpessoais

Paulo Quinta

EFICÁCIA NAS RELAÇÕES INTERPESSOAISGoleman

É uma competência social relativa à capacidade de induzir respostas

• Influência – exercer tácticas eficazes de persuasão;

• Comunicação – Escutar activamente e enviar mensagens convincentes;

• Gestão de conflitos – Negociar e resolver desacordos;

• Liderança – Inspirar e guiar grupos e pessoas;

• Mudança – Implementar e gerir processos de mudança;

Paulo Quinta

EFICÁCIA NAS RELAÇÕES INTERPESSOAISGoleman

É uma competência social relativa à capacidade de induzir respostas

• Criar Laços – Cultivar relações instrumentais;

• Colaboração e Cooperação – Trabalhar com outros para objectivos comuns;

• Capacidades de equipa – Criar sinergias de grupo na prossecução de objectivos colectivos;

Paulo Quinta

A IE no Trabalho segundo Weisinger:

Para aumentar a IE:

1. Desenvolver a auto-consciência;2. Gerir as emoções;3. Auto-motivar-se

Usar a IE nas relações com os outros:

4. Desenvolver as competências comunicacionais;5. Desenvolver as competências interpessoais;6. Ajudar os outros a ajudarem-se (terapeuta/feedback).

Paulo Quinta

Ajudar os outros a ajudarem-seWeisinger

• Uma Organização é um sistema integrado que depende da qualidade das relações entre os indivíduos que a compõem;

• Cada desempenho individual afecta a organização no seu todo;

• Por isso é tão importante darmos o melhor de nós, como ajudar osoutros a darem o melhor de si próprios;

• No contexto da IE, significa ajudar os outros a:- Gerir as suas emoções;

- Comunicar eficazmente;- Resolver problemas e gerir conflitos;

- Estarem motivados.

Paulo Quinta

Como exercer a Liderança na actualidade?

• Ter uma visão do futuro - e saber partilhá-la com os outros;

• Definir objectivos – Claros e motivadores;

• Assegurar – às pessoas capacidades, conhecimentos e meios;

• Promover – uma comunicação franca e aberta;

• Usar a formação – como função do comando;

• Utilizar a experiência – e aprender com os erros cometidos;

• Estimular a iniciativa – e a expressão das ideias próprias;

• Avaliar – os desempenhos (diferenciação);

• Recompensar – de acordo com os resultados;

Paulo Quinta

• Os líderes mais eficazes alternam de maneira flexível os estilos de liderança, conforme necessário;

• Os líderes excepcionais utilizam um alto grau de IE, conhecem bem as características que os definem, são bons na gestão de si próprios, são sensíveis para com as pessoas, a inspirá-las e a dirigi-las;

• O que diferencia um líder normal de um líder excepcional é que os grandes líderes sabem gerir as pessoas, o ambiente de trabalho e introduzir emoção e excitação nas organizações.

Reflexões Finais:

Paulo Quinta

• Os líderes mais eficazes alternam de maneira flexível os estilos de liderança, conforme necessário;

• A liderança pode ser apreendida , não é um processo fácil, leva tempo, e acima de tudo, requer dedicação.

Reflexões Finais:

O desafio da liderança com O desafio da liderança com

INTELIGÊNCIA EMOCIONALINTELIGÊNCIA EMOCIONAL

começa agoracomeça agora

Paulo Quinta

“A recompensa é grande. Aqueles que se tornam os líderes, os protagonistas, são os que têm fortes competências de IE."

Daniel Goleman, Ph.D.Fundador,

Emotional Intelligence Services

Paulo Quinta

Instituto Superior Técnico

FINAL da SESSÃO

4ª Sessão

Paulo Quinta

QUESTÕES FUNDAMENTAIS A SABER

• Em que consiste a liderança com Inteligência Emocio nal?

• O que são líderes Ressonantes e Líderes Dissonantes ?

• O que é o estado de Fluxo?

• Que estilos de liderança se identificam com a lider ança com IE?

• Qual o melhor estilo de liderança preconizado pela IE?

• Identifique as principais competências emocionais d o ultimo modelo de Daniel Goleman?

• Qual a base científica em que se fundamenta a importância da IE?