INSTITUTO UNIVERSITÁRIO ATLÂNTICO · 2020. 3. 17. · No final da formação os futuros mestres...

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INSTITUTO UNIVERSITÁRIO ATLÂNTICO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU) EM DIREITO CONDUCENTE AO MESTRADO EM DIREITO A REALIZAR NA UNIVERSIDADE DO MINDELO EM CABO VERDE

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  • INSTITUTO UNIVERSITÁRIO ATLÂNTICO

    CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU) EM DIREITO CONDUCENTE AO MESTRADO EM

    DIREITO A REALIZAR NA UNIVERSIDADE DO MINDELO EM CABO VERDE

  • ÍNDICE

    1. FUNDAMENTAÇÃO ............................................................................................................................. 3

    2. OBJECTIVOS ......................................................................................................................................... 3

    3. PERFIL DE ENTRADA E CONDIÇÕES DE ACESSO .................................................................................. 3

    4. PERFIL DE SAÍDA .................................................................................................................................. 3

    5. CARREIRAS PROFISSIONAIS ................................................................................................................ 3

    6. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO CURSO ............................................................................... 4

    6.1 ESTRUTURA CURRICULAR .................................................................................................................... 4

    6.2 JUSTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR........................................................................................ 4

    6.3 OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE ......................................................................................................... 5

    6.4 ÁREAS CIENTÍFICAS E UNIDADES DE CRÉDITO .......................................................................................... 5

    6.5 REGIME DE AVALIAÇÃO ....................................................................................................................... 6

    6.6 PLANO DE ESTUDOS ........................................................................................................................... 6

    6.7 MEMÓRIAS DESCRITIVAS DAS UNIDADES CURRICULARES .......................................................................... 6

    7 PRINCÍPIOS GERAIS DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO ........................................................... 18

    8. RECURSOS ......................................................................................................................................... 19

    8.1 RECURSOS HUMANOS ...................................................................................................................... 19

    8.2 RECURSOS MATERIAIS ...................................................................................................................... 19

    9 EXECUÇÃO DO PROJETO DO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU A REALIZAR NO BRASIL E MESTRADO EM DIREITO A REALIZAR EM CABO VERDE. ...................................................................... 19

    10 PROJETO DE CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO A REALIZAR NO BRASIL CONDUCENTE AO MESTRADO EM DIREITO A REALIZAR EM CABO VERDE ....... 20

    11. PROJETO DE CRONOGRAMA DE PESQUISA E ELABORAÇÃO DA DISSERTAÇÃO ............................ 20

    12 NORMAS PEDAGÓGICAS E DE AVALIAÇÃO ..................................................................................... 21

    13 RECONHECIMENTO .......................................................................................................................... 21

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    1. FUNDAMENTAÇÃO

    O Curso de Mestrado em Direito da Universidade do Mindelo procura corresponder às

    necessidades da sociedade atual em matéria de formação jurídica pós-graduada, proporcionando um

    ensino jurídico de grande qualidade, que satisfaça, a um tempo, as aspirações dos juristas interessados

    em prosseguir uma carreira académica e dos que pretendam sobretudo um melhor conhecimento da

    ordem jurídica para o desempenho de funções como assessores jurídicos, advogados ou magistrados.

    2. OBJECTIVOS

    Este Curso de Mestrado visa proporcionar aos mestrandos um aprofundamento dos

    respetivos conhecimentos jurídicos, habilitando-os a desenvolver projetos individuais de investigação

    científica na área do Direito e também a exercer profissões jurídicas especialmente qualificadas.

    3. PERFIL DE ENTRADA E CONDIÇÕES DE ACESSO

    Serão admitidos à matrícula no curso de Mestrado em Direito, os cidadãos nacionais ou

    estrangeiros que reúnam as condições constantes na Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei n.º

    54/VII/2010, publicada no Boletim Oficial n.º 17, I Série, de 07/05/10) e com base no Decreto-Lei nº

    17/2007 que aprova o Estatuto do Ensino Superior Particular e Cooperativo.

    Critérios de seleção:

    Classificação final do curso de graduação;

    Mérito da informação curricular e científica;

    Entrevista.

    Para os casos não previstos, a admissão será da responsabilidade do Conselho Científico

    da Universidade do Mindelo.

    4. PERFIL DE SAÍDA

    No final da formação os futuros mestres terão um nível superior de preparação jurídica e,

    ainda, estarão capacitados para a prática autónoma de investigação jurídica.

    5. CARREIRAS PROFISSIONAIS

    Advocacia. Assessoria. Consultoria. Magistratura. Cartório. Conservador. Diplomacia.

    Política. Docência. Pesquisa.

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    6. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO CURSO

    6.1 ESTRUTURA CURRICULAR

    A Estrutura Curricular proposta resultou de encontros que a Direção do Instituto manteve

    com Professores, Estudantes e profissionais de Direito, bem assim com algumas Universidades

    estrangeiras, e teve por objetivo procurar aumentar as possibilidades da formação adquirida vir a

    corresponder às necessidades do mercado de trabalho, do País e de uma progressiva inserção dos

    nossos profissionais da área no mundo globalizado.

    Além dos conteúdos curriculares apontados a seguir, o currículo do curso adota uma série

    de atividades desenvolvidas pelos alunos, igualmente importantes para a sua formação, tais como

    projetos de investigação científica, monitorias, produção técnico-científica, atividades de extensão e

    participação em eventos técnico-científicos, etc. Assim, a metodologia a ser utilizada para o

    funcionamento do curso, assentará em:

    Aulas Teóricas: Exposição da matéria. Apresentação dos tópicos, brainstorming, apresentação

    e explicação dos conceitos teóricos.

    Aulas Teórico-práticas: Resolução de exercícios de consolidação da matéria teórica. Apoio às

    aulas teóricas e aos trabalhos práticos em curso.

    Aulas Práticas: Realização de casos e exercícios práticos e acompanhamento de trabalhos

    práticos. As aulas práticas terão lugar em ambiente próprio, simulando situações reais de

    trabalho.

    Trabalhos Práticos: Realização de trabalhos de aplicação dos conhecimentos adquiridos (nas

    aulas e através de investigação/pesquisa).

    Seminários/Palestras/Colóquios: Transmitir aos mestrandos conhecimentos teóricos e

    fundamentos necessários para uma melhor compreensão de determinadas matérias e aspetos

    do curso, bem como para uma melhor preparação de trabalhos práticos e científicos que serão

    solicitados ao longo da sua vida profissional e/ou académica.

    6.2 JUSTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

    Visa-se através da referida estrutura curricular instituir um curso de mestrado

    pluridisciplinar, que dê resposta às necessidades de formação pós-graduada a este nível de juristas

    que pretendam especializar-se em diferentes áreas do Direito.

    Propõe uma organização curricular pluridisciplinar, que oferece a máxima abertura aos

    diferentes interesses dos alunos inscritos.

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    6.3 OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE

    Para que seja atribuível o grau de Mestre em Direito, o estudante deverá ter obtido

    aproveitamento em todas as disciplinas do plano curricular e ter apresentado e defendido com

    sucesso, perante um júri, uma dissertação.

    6.4 ÁREAS CIENTÍFICAS E UNIDADES DE CRÉDITO

    O curso só possui uma área científica que é a do Direito, com três áreas de concentração:

    Ciências Jurídicas (Direito Civil e Direito Comercial)

    Ciências Jurídico-Políticas (Direito Constitucional e Direito Administrativo)

    Ciências Jurídico-Económicas (Direito Económico e Direito Fiscal)

    Os alunos inscritos numa menção poderão assistir às sessões dos seminários das restantes

    opções, mediante autorização prévia do regente.

    Cada mestrando realizará um plano de trabalho individual global correspondendo a 120

    Créditos.

    Unidades Curriculares Horas de aula + Orientação de

    trabalhos Créditos

    Tronco Comum

    Metodologia Jurídica I 20 + 40 = 60 7

    Metodologia Jurídica II 20 + 40 = 60 7

    Metodologia da Pesquisa I 20 + 40 = 60 7

    Metodologia da Pesquisa II 20 + 40 = 60 7

    Sociologia Jurídica 20 + 40 = 60 4

    Área de concentração em Ciências Jurídicas

    Direito Civil I 20 + 40 = 60 7

    Direito Civil II 20 + 40 = 60 7

    Direito Comercial I 20 + 40 = 60 7

    Direito Comercial II 20 + 40 = 60 7

    Área de concentração em Ciências Jurídico-Políticas

    Direito Constitucional I 20 + 40 = 60 7

    Direito Constitucional II 20 + 40 = 60 7

    Direito Administrativo I 20 + 40 = 60 7

    Direito Administrativo II 20 + 40 = 60 7

    Área de concentração em Ciências Jurídico Económicas

    Direito Económico I 20 + 40 = 60 7

    Direito Económico II 20 + 40 = 60 7

    Direito Fiscal I 20 + 40 = 60 7

    Direito Fiscal II 20 + 40 = 60 7

    DISSERTAÇÃO 60

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    6.5 REGIME DE AVALIAÇÃO

    Salvo no que respeita a Métodos do Trabalho Científico, que obedece a regras de

    funcionamento diferentes, todas as unidades curriculares são organizadas de modo a integrarem um

    primeiro semestre de exposição temática pelo regente e um segundo semestre predominantemente

    dedicado à avaliação dos alunos, mediante exposições orais destes sobre temas previamente

    definidos, sujeitas a debate (regime de seminário).

    A aprovação na parte escolar pressupõe a frequência e aprovação do aluno em 4 (quatro)

    unidades curriculares. Os alunos que concluírem a parte escolar do curso, serão admitidos à

    preparação de uma dissertação que será avaliada em provas públicas a realizar perante um júri

    constituído por docentes cabo-verdianos e portugueses.

    6.6 PLANO DE ESTUDOS

    O Plano de Estudo está distribuído por dois semestres letivos e por mais dois semestres

    para a orientação e elaboração da dissertação final.

    A parte escolar compreende as seguintes unidades curriculares:

    a) As unidades curriculares do tronco comum;

    b) As unidades curriculares de uma área de concentração a escolher pelos alunos:

    Ciências Jurídicas

    Ciências Jurídico-Políticas

    Ciências Jurídico Económicas

    Das áreas de concentração referidas na alínea b), só funcionarão aquelas em que

    estiverem inscritos, pelo menos, 30 (trinta) mestrandos.

    Salvo no que respeita à Metodologia da Pesquisa que obedece a regras de funcionamento

    diferentes, todas as unidades curriculares serão organizadas de modo a integrar um primeiro semestre

    de exposição temática pelo regente e um segundo semestre predominantemente dedicado à avaliação

    dos mestrandos, mediante exposições orais destes sobre temas previamente definidos, sujeitas a

    debate (regime seminário).

    Cada semestre letivo compreende em cada unidade curricular, um período letivo

    presencial de 20 horas acrescidas do tempo indispensável para o atendimento aos mestrandos.

    6.7 MEMÓRIAS DESCRITIVAS DAS UNIDADES CURRICULARES

    1 METODOLOGIA JURÍDICA

    1. A evolução histórica e os problemas actuais da metodologia jurídica

    2. O método jurisprudencial e o método escolástico

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    3. As etapas do método de criação jurídica (v.g. a topica; as regulae; as definitiones; as

    rationis decidendi)

    4. A interpretação jurídica

    5. A aplicação do direito

    Referências Bibliográficas

    VERA-CRUZ PINTO, EDUARDO. Curso de Direito Romano, I, Cascais, 2009.

    VERA-CRUZ PINTO, EDUARDO, Curso Livre de Ética e Filosofia do Direito, Cascais, 2010.

    CASTANHEIRA NEVES, ANTÓNIO, Metodologia Jurídica, Coimbra, 1993.

    BOBBIO, NORBERTO. Sul metodo. Il diritto nella società, Nápoles, 1995.

    BOBBIO, NORBERTO. Positivismo jurídico - lições de filosofia do direito, São Paulo, 1995.

    ECCO, UMBERTO, Como se faz uma tese em ciências humanas, São Paulo, 2007.

    2 DIREITO CIVIL I e II (RESPONSABILIDADE CIVIL)

    1. A ilicitude por violação de direitos subjectivos.

    2. A ilicitude por violação de normas de protecção.

    3. Responsabilidade civil por abuso de direito.

    4. Responsabilidade civil por ofensa ao crédito e ao bom nome.

    5. Responsabilidade civil por conselhos, recomendações e informações.

    6. Responsabilidade por omissões

    7. Responsabilidade das pessoas obrigadas à vigilência de outrem.

    8. Responsabilidade por ruína de edifícios e outras obras.

    9. Responsabilidade por vigilância de coisas ou animais.

    10. Responsabilidade por actividades perigosas.

    11. A responsabilidade do comitente.

    12. A responsabilidade do Estado e outras pessoas colectivas públicas.

    13. A responsabilidade pelos animais.

    14. A responsabilidade por acidentes causados por veículos.

    15. Responsabilidade do produtor.

    16. Os critérios de apreciação da culpa.

    17. O cálculo do dano.

    18. O dano futuro.

    19. O dano da privação do uso.

    20. O dano moral.

    21. O dano biológico.

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    22. O dano da morte.

    23. O dano da vida.

    24. Os processos causais virtuais.

    25. A indemnização na responsabilidade pré-contratual.

    26. A indemnização em caso de resolução do contrato.

    27. As cláusulas de fixação de responsabilidade e a cláusula penal.

    28. O concurso de responsabilidades.

    29. A responsabilidade do devedor por actos dos seus auxiliares e representantes.

    30. A responsabilidade do médico.

    Referências Bibliográficas

    LEITÃO, LUÍS MENEZES, Direito das Obrigações, I, 9ª ed., Coimbra, Almedina, 2009

    DIAS, JOÃO ÁLVARO, Dano corporal, Coimbra, Almedina, 2001,

    FRADA, MANUELA CARNEIRO DA, Responsabilidade Civil. O Método do Caso, Coimabra, Alm edina,

    2007

    JORGE, FERNANDO PESSOA, Ensaio sobre os pressupostos da responsabilidade civil, Lisboa, CEF, 1968,

    reimpressão, Coimbra, Almedina, 1995

    LEITÃO, ADELAIDE MENEZES, Normas de protecção e danos puramente patrimoniais, Coimbra,

    Almedina, 2009

    MONTEIRO, ANTÓNIO PINTO, Cláusula Penal e Indemnização, Coimbra, Almedina, 1990

    MONTEIRO, JORGE SINDE, Responsabilidade por conselhos, recomendações e informações, Coimbra,

    Almedina, 1989,

    SILVA, JOÃO CALVÃO DA SILVA, Responsabilidade civil do produtor, Coimbra, Almedina, 1990

    VICENTE, DÁRIO MOURA, Da Responsabilidade Pré-Contratual em Direito Internacional Privado,

    Coimbra, Almedina, 2001 (caps. I a III).

    3 DIREITO CONSTITUCIONAL I e II

    O curso incide sobre os princípios estruturantes das Constituições contemporâneas que

    se inserem na tradição ocidental: princípio da dignidade humana, princípio do Estado de Direito e

    princípio democrático.

    Trata-se, em primeiro lugar, de analisar a respectiva estrutura em sede analítica,

    distinguindo-se a este nível parâmetros e normas. Trata-se, depois, de interrogar o conteúdo

    normativo fundamental dos mesmos princípios. Por fim, enunciam-se os corolários normativos, bem

    como os institutos jurídicos em que esses princípios se projectam.

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    Referências Bibliográficas

    JOSÉ DE MELO ALEXANDRINO, Elementos de Direito Público Lusófono, Coimbra Editora.

    MARIA LÚCIA AMARAL, A Forma da República, Coimbra Editora.

    MIGUEL NOGUEIRA DE BRITO, A Constituição Constituinte – Ensaio sobre o Poder de Revisão

    Constitucional, Coimbra Editora.

    JOSÉ JOAQUIM GOMES CANOTILHO, Direito Constitucional e Teoria da Constituição, 7.ª edição,

    Almedina.

    LUÍS PEDRO PEREIRA COUTINHO, A Autoridade Moral da Constituição – Da Fundamentação da

    Validade do Direito Constitucional, Coimbra Editora.

    CARLOS BLANCO E MORAIS, Justiça Constitucional, I, Coimbra Editora.

    JORGE MIRANDA, Manual de Direito Constitucional, I, II e III, Coimbra Editora.

    JORGE REIS NOVAIS, Os Princípios Constitucionais Estruturantes da República Portuguesa, Coimbra

    Editora.

    PAULO OTERO, Direito Constitucional Português, Almedina, I e II.

    CARL SCHMITT, Constitutional Theory, tradução, Duke University Press (tradução de Jeffrey Seitzer;

    existe também tradução espanhola).

    RUDOLF SMEND, Constitución y Derecho Constitucional, Centro de Estudios Constitucionales (tradução

    por José M.ª Beneyto Perez).

    MARCELO REBELO DE SOUSA, Direito Constitucional – I – Introdução à Teoria da Constituição, Livraria

    Cruz.

    4 DIREITO ECONÓMICO I e II

    I — INTRODUÇÃO AO DIREITO ECONÓMICO

    1. O Direito Económico e o regime da actividade económica.

    2. Evolução do Direito Económico (referência sumária).

    3. Âmbito e funções do Direito Económico.

    4. O Direito Económico e outros ramos do Direito.

    5. Fontes do Direito Económico.

    6. Especificidades do Direito Económico. A «juridicização» de noções e avaliações económicas.

    7. Internacionalização do Direito Económico. Em especial, o Direito Económico e o processo de

    integração europeia.

    II — A CONSTITUIÇÃO ECONÓMICA: NOÇÃO E IMPLICAÇÕES

    1. Noção / noções de «Constituição Económica».

    2. A «Constituição Económica» nos diversos ordenamentos jurídicos. Em especial, as «Constituições

    Económicas» de Portugal e da Comunidade / União Europeia.

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    3. Constituições (mais ou menos) liberais, intervencionistas e dirigistas.

    4. As novas «Constituições Económicas».

    5. Implicações das «Constituições Económicas».

    III — INICIATIVA ECONÓMICA E ESTRUTURA DE PROPRIEDADE DOS MEIOSDE PRODUÇÃO

    1. Iniciativa económica e estrutura de propriedade dos meios de produção.

    2. O sector privado de produção. Caracterização. A vedação (ou não) de sectores à iniciativa económica

    privada.

    3. O sector público de produção. Caracterização.

    4. As empresas públicas e as empresas participadas.

    5. Sector público do Estado, sector(es) público(s) regional e / ou local.

    6. Processos de nacionalizações e de privatizações. Direito de indemnização.

    7. O sector social e cooperativo de produção.

    IV — ALTERAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE INTERVENÇÃO PÚBLICA NA ECONOMIA: DO PLANO À

    CONCERTAÇÃO E AO CONTRATUALISMO

    1. Alteração das formas de intervenção pública na economia. A «pulverização» de fronteiras entre o

    Direito Público e o Direito Privado.

    2. O plano económico. O planeamento técnico e a programação. Execução do plano.

    3. A concertação económica e social.

    4. A contratação pública e o contratualismo económico.

    5. As parcerias público-privadas.

    V — GRANDES DOMÍNIOS DO DIREITO ECONÓMICO: DIREITO DA CONCORRÊNCIA E REGULAÇÃO

    ECONÓMICA (remissão)

    1. Direito da Concorrência e economia de mercado. Regime da concorrência aplicável às empresas e

    regime aplicável aos Estados (uma síntese). Remissão.

    2. Direito da Regulação Económica. Principais domínios de regulação económica. Remissão

    VI — DIREITO INTERNACIONAL ECONÓMICO (remissão)

    1. Direito Internacional Económico. Objecto e relevância. Remissão.

    Referencias Bibliográficas

    BANCO MUNDIAL (ed.) (2010), Doing Business 2011. Making a Difference for Entrepreneurs,

    Washington.

    _______. (2009), World Development Report 2009. Reshaping Economic Geography,

    Washington().

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    CHÉROT, J.-Y. (2007), Droit Public Économique, Economica, 2.ª ed., Paris.

    COMMISSION ON GROWTH AND DEVELOPMENT (2010), Post-Crisis Growth in Developing Countries. A

    Special Report on the Implications of the 2008 Financial Crisis, Banco Mundial, Washington

    .

    _______. (2008), The Growth Report. Strategies for Sustained Growth and Inclusive Development,

    Banco Mundial, Washington .

    CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O COMÉRCIO E O DESENVOLVIMENTO (CNUCD / UNCTAD)

    (ed.) (2008), Development and Globalization: Facts and Figures - 2008, N. Iorque / Genebra, 2008.

    FERREIRA, EDUARDO PAZ (2001), Lições de Direito da Economia, Associação A. da Faculdade de Direito

    de Lisboa, Lisboa.

    _______. (org.) (2000), Estudos sobre o Novo Regime Jurídico do Sector Empresarial do Estado,

    Almedina, Coimbra.

    FERREIRA, E. PAZ / MORAIS, LUÍS / FERREIRA, M. VELOSA (orgs.) (2008), Legislação de Direito

    Económico e de Direito da Empresa, Almedina, Coimbra.

    FRANCO, ANTÓNIO SOUSA (1983), Noções de Direito da Economia, I, A. A. F. D. L., Lisboa.

    FRANCO, A. SOUSA / MARTINS, G. OLIVEIRA (1993), A Constituição Económica. Ensaio Interpretativo,

    Almedina,Coimbra.

    LEYSSAC, C. L. / PARLEANI, G. (2002), Droit du Marché, Presses Universitaires de France, Paris.

    Linotte, D. / Romi, R. (2006), Droit Public Économique, 6.ª ed., Litec, Paris.

    Ministério das Finanças de Portugal (ed.) (1995), Privatizações em Portugal. Uma Reforma Estrutural,

    Lisboa.

    _______. (1998), Livro Branco do Sector Empresarial do Estado, Lisboa.

    _______. (1999), Privatizações e Regulação. A Experiência Portuguesa, Lisboa.

    MONCADA, L. CABRAL (2007), Direito Económico, 5.ª ed., Coimbra Editora, Coimbra.

    MORAIS, LUÍS SILVA (1995), Privatizações de Empresas Públicas. Seu Controlo e Supervisão. Estudo de

    Direito Comparado e de Direito Português, Tribunal de Contas, Lisboa.

    _______. (2006), Empresas Comuns – Joint Ventures — no Direito Comunitário da Concorrência,

    Almedina, Coimbra.

    _______. (org.) (2008), Direito da Economia / Direito Internacional Económico, A. A. F. D. L., Lisboa.

    _______. (2009), Direito da Concorrência – Perspectivas do seu Ensino, Almedina, Coimbra.

    MOEIRA, VITAL (org.) (2004), Estudos de Regulação Pública, I, Coimbra Editora, Coimbra.

    OTERO, PAULO (1998), Vinculação e Liberdade de Conformação Jurídica do Sector Empresarial do

    Estado, Coimbra Ed., Coimbra.

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    SANTOS, A. CARLOS / GONÇALVES, M. EDUARDA / MARQUES, M. M. LEITÃO (2004), Direito Económico,

    5.ª ed., Almedina, Coimbra.

    VAZ, M. AFONSO (1998), Direito Económico. A Ordem Económica Portuguesa, 4.ª ed., Coimbra Ed.,

    Coimbra.

    ALGUNS SÍTIOS INTERNET:

    _______. Organização Mundial do Comércio (OMC): http://www.wto.org/

    _______. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE):

    http://www.oecd.org/home/0,3305,en_2649_201185_1_1_1_1_1,00.html

    _______. Portal Europa da União Europeia – Comissão Europeia:

    http://www.oecd.org/home/0,3305,en_2649_201185_1_1_1_1_1,00.html

    5) DIREITO COMERCIAL I e II

    Tema: Os direitos dos sócios

    Objeto do Curso: Análise do complexo de direitos do estado de sócio, v.g. o direito aos lucros,

    o direito à informação, o direito ao voto, os direitos parassociais, o direito à lealdade, o direito

    ao respeito do estado de sócio, os direitos especiais.

    Requisitos: além dos regulamentares, os interessados deverão ter domínio da língua

    portuguesa e de uma língua estrangeira (inglês, francês ou alemão).

    1º Módulo

    I. Exposição da Professora que leciona o 1.º módulo subordinada ao seguinte Programa (provisório)

    1. Participação social. Direitos. Conceitos

    2. Direitos sociais

    2.1. Direitos de participação na administração da sociedade

    2.2. Direitos de participar nos benefícios sociais

    2.3. Outros direitos

    3. Direitos especiais

    3.1. Direitos especiais e vantagens especiais

    3.2. Direitos especiais dos sócios nas sociedades por quotas

    3.2.1. Direito a parte acrescida nos lucros de exercício

    3.2.2. Direito a uma parte favorecida no saldo de liquidação

    3.2.3. Direito de voto duplo

    3.2.4. Direito de veto de alterações estatutárias

    3.2.5. Direito à nomeação da gerência

    3.2.6. Direito de ser designado liquidatário em caso de dissolução

    http://www.oecd.org/home/0,3305,en_2649_201185_1_1_1_1_1,00.html

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    3.3. Os direitos especiais nas sociedades anónimas – as “golden shares”.

    4. Direito aos lucros

    4.1. Direito aos lucros do exercício e aos lucros finais

    4.2. Lucro de exercício e lucro distribuível

    4.3. Direitos aos lucros de exercício e direito ao dividendo

    4.4. Execução específica da deliberação que aprova as contas do exercício

    4.5. Proibição de pacto leonino

    4.6. Limite legal da distribuição de bens aos sócios e lucros e reservas não distribuíveis

    4.7. Distribuição de lucros fictícios

    4.8. Pagamento dos lucros e dos dividendos

    4.9. Direito a um lucro acrescido e a um dividendo preferencial

    4.10. Direito à quota de liquidação

    5. Direito de voto

    5.1. Direito de presença, de discussão e de deliberação em reunião de sócios

    5.2. Regras gerais

    5.3. Limitações estatutárias

    5.4. Voto duplo e privilégio de voto

    5.5. O princípio da unidade de voto nas sociedades anónimas

    5.6. Impedimento em situações de conflito de interesses

    6. Direito de informação

    6.1. Enquadramento

    6.2. Caracterização

    6.3. Âmbito da informação

    6.4. Elemento essencial: o relatório da gestão e o seu anexo; documentos de prestação de

    contas

    6.5. Exercício do direito de informação

    6.6. Recusa de informação e prestação de informações falsas, incompletas ou não

    elucidativas

    6.7. Utilização indevida de informações

    6.8. Inquérito judicial

    6.9. O abuso de informação

    7. Outros direitos

    7.1. Direito de preferência na subscrição de capital em aumento por entradas em dinheiro

    7.2. Direito de exoneração

    7.3. Direitos “extra-corporativos” ou creditórios

  • 14

    II. Serão distribuídos, entre os mestrandos, temas que se prendem com o programa lecionado no 1.º

    módulo.

    De entre os temas indicados pela Professora que leciona o 1.º módulo, cada aluno escolherá

    um, sem se repetirem temas. Admite-se ainda que os alunos escolham um tema que não tenha

    sido indicado pela Professora, desde que seja considerado pertinente atento o Programa

    lecionado.

    2.º Módulo

    No 2.º módulo, as aulas serão divididas em períodos de tempo iguais, cabendo a cada aluno

    um destes períodos. Nesse período de tempo, o aluno deverá expor oralmente o seu tema e

    este será objeto de debate com a Professora que leciona o 2.º módulo e com os demais alunos

    do mestrado.

    Cada aluno deve entregar à Professora, antes de iniciar a sua exposição, um sumário breve

    com a indicação das questões, bem como a respetiva bibliografia, que serão objeto de

    apreciação.

    A ordem cronológica da exposição dos temas será determinada pelas Professoras que

    lecionam este módulo, sendo o critério orientador o da ordem das matérias que consta do

    Programa.

    Findas as aulas de exposição e debate dos temas, cada aluno dispõe do prazo que for fixado

    pela coordenação do mestrado para apresentar um relatório escrito sobre o tema

    apresentado. Caso a fixação deste prazo fique ao critério dos Professores de cada unidade

    curricular, o prazo de entrega do relatório de Direito Comercial é de 30 de setembro de 2013.

    Este relatório não deve ultrapassar o limite de 50 páginas.

    A nota atribuída a cada aluno refletirá a sua prestação quer na exposição oral, quer no relatório

    escrito.

    6) DIREITO ADMINISTRATIVO I e II

    Tema do seminário: Procedimento Administrativo

    Subtemas em debate:

    1) Procedimento administrativo e simplificação

    2) Legitimidade e competência no procedimento administrativo

    3) Procedimentos de 1º e 2º grau, declarativos e executivos

    4) Procedimentalização e desprocedimentalização

    5) Procedimento e processo

  • 15

    Referências Bibliográficas

    AMADO GOMES, Carla, Contributo para o estudo das operações materiais da Administração Pública e

    do seu controlo jurisdicional, Coimbra, 1999.

    Risco e modificação do acto autorizativo concretizador de deveres de protecção do ambiente,

    Coimbra, 2007

    ARAÚJO, António de, O Código do Procedimento Administrativo e a participação dos administrados, in

    RMP, nº 53, 1993, pp. 11 ss

    CAUPERS, João, A revisão do Código do Procedimento Administrativo, in CCL, INA, nº 15, 1996, pp. 5

    segs

    ESTEVES DE OLIVEIRA, Mário, Pedro Gonçalves e João Pacheco de Amorim, Código do Procedimento

    Administrativo Comentado #, 2ª edição, Coimbra, 1997

    FÁBRICA, Luís Sousa da, Procedimento administrativo, in DJAP, VI, Lisboa, 1994, pp. 502 segs

    FREITAS DO AMARAL, Diogo, Fases do procedimento decisório do 1º grau, in DJ, Vol. VI, 1992, pp.25 ss

    Princípios gerais do Código do Procedimento Administrativo, in Seminário sobre o Código do

    Procedimento Administrativo, Coimbra, 1993, pp. 33 segs

    Os antecedentes e a elaboração do Código de Procedimento Administrativo, in CCL, INA, nº 9/10,

    Janeiro/Junho 1994, pp. 9 segs

    Curso de Direito Administrativo, I, 3ª edição, Coimbra, 2006

    Curso de Direito Administrativo, II, 2ª edição, Coimbra, 2011

    FONSECA, Rui, O fundamento da autotutela executiva da Administração Pública. Contributo para a sua

    compreensão como problema jurídico-político, Coimbra, 2012

    LOUREIRO, João Carlos, O procedimento administrativo entre a eficiência e a garantia dos particulares,

    Coimbra, 1995

    MACHETE, Pedro, A audiência dos interessados no procedimento administrativo, Lisboa, 1995

    Um procedimento indevido é igual a um procedimento inexistente?, Anotaçao ao Acórdão do STA de

    11 de Novembro de 2003, in CJA, nº 66, 2007, pp. 23 segs

    MACHETE, Rui, Algumas notas sobre os interesses difusos, procedimento e processo, in Estudos em

    memória do Prof. Doutor João Castro Mendes, Faculdade de Direito de Lisboa, Lisboa, 1995, pp. 651

    segs

    OTERO, Paulo, Procedimento administrativo, in DJAP, VI, Lisboa, 1994, pp. 490 segs

    A execução do acto administrativo no Código do Procedimento Administrativo, in SJ, Tomo XLI, 1992,

    nºs 238/240, pp. 207 ss

    As garantias impugnatórias dos particulares no Código do Procedimento Administrativo, in SJ, Tomo

    XLI, 1992, nºs 235/237, pp. 50 ss

  • 16

    Legalidade e Administração Pública. O sentido da vinculação administrativa à juridicidade, Coimbra,

    2003

    PEREIRA DA SILVA, Vasco, Em busca do acto administrativo perdido, Coimbra, 1996

    PORTOCARRERO, Marta, Modelos de simplificação administrativa. A conferência procedimental e a

    concentração de competências e procedimentos no Direito Administrativo, Porto, 2002

    REBELO DE SOUSA, Marcelo (e A. Salgado Matos), Lições de Direito Administrativo, I, 2ª ed., Lisboa,

    2006

    SÉRVULO CORREIA, J. M., Legalidade e Autonomia contratual nos contratos administrativos, Coimbra,

    1987

    SOARES, Rogério, Direito Público e sociedade técnica, Coimbra, 1969

    Direito Administrativo, Lições. Faculdade de Direito de Coimbra, Ano lectivo de 1977/78, Coimbra, 1978

    Princípio da legalidade e Administração constitutiva, Coimbra, 1982

    Actividade administrativa, in DJAP, I, 2ª edição, Lisboa, 1990, pp. 111 segs

    Codificação do procedimento administrativo hoje, in DJ, Vol. VI, 1992, pp. 17 segs

    A Administração Pública e o Procedimento Administrativo, in SJ, T. XLI, 1992, nºs 238/240, pp. 195 segs

    VV.AA. O Código do Procedimento Administrativo, Seminário promovido pelo Secretariado para a

    Modernização Administrativa, Fundação C. Gulbenkian - 18 e 19 de Março de 1992

    Cadernos de Justiça Administrativa, nº 82, 2010: Repensar o Código do Procedimento Administrativo

    7 DIREITO FISCAL I e II

    Objetivos:

    Fomentar o conhecimento do sistema fiscal dos países da CPLP, em particular no que respeita

    à tributação sobre os rendimentos, ao IVA e às questões de dupla tributação internacional. O

    trabalho a efetuar ao longo da unidade curricular de Direito Fiscal visa não apenas o

    conhecimento dos regimes fiscais legalmente consagrados, mas também o seu

    enquadramento na teoria geral do imposto e a análise crítica das soluções consagradas, num

    contexto de reforma fiscal.

    Conteúdos:

    1. Princípios constitucionais fiscais. As Constituições da República de Cabo Verde e da República

    Federativa do Brasil e o sistema fiscal.

    2. Código Geral Tributário - Linhas gerais

    3. Tributação sobre os Rendimentos das Pessoas Singulares

    4. Tributação sobre os Rendimentos das Pessoas Coletivas

    5. IVA

  • 17

    6. Dupla Tributação Internacional. Enquadramento teórico. Convenções para Evitar a Dupla

    Tributação.

    8 METODOLOGIA DA PESQUISA

    Objetivos:

    O objetivo desta disciplina é preparar os Mestrandos para a investigação e elaboração de uma

    dissertação de mestrado em Direito, desde a escolha do tema à pesquisa legislativa, doutrinal

    e jurisprudencial e à redação e apresentação do texto.

    Conteúdos:

    Os conteúdos estão distribuídos pelos 2 semestres e compreendem:

    PARTE GERAL

    1. Introdução ao trabalho científico

    2. A investigação científica e os seus objetivos

    3. O que é uma dissertação de Mestrado

    4. Métodos de Investigação

    5. Pesquisa bibliográfica: principais Bibliotecas e recurso à Internet

    6. Elaboração e estrutura de uma dissertação de Mestrado

    7. Regras de citação e bibliografia do trabalho

    PARTE ESPECIAL

    1. O trabalho científico no campo do Direito

    2. Justiça: conceito e simbologia

    3. Direito: conceito e raiz etimológica do vocábulo

    4. Fontes históricas e fontes atuais de Direito

    5. Pesquisa legislativa, doutrinal e jurisprudencial

    6. As bases de dados jurídicas

    7. Provas académicas: o culminar do trabalho jus científico

    Método de ensino:

    Os temas serão apresentados de forma expositiva e através de exemplos práticos.

    Os Mestrandos serão convidados a fazer exercícios práticos, como fichas de leitura, listas de

    bibliografia, pequenas recensões e pesquisa legislativa, doutrinal e jurisprudencial. Os

    exercícios feitos em cada aula serão considerados para fins de avaliação.

  • 18

    As aulas têm também como finalidade proporcionar aos Mestrandos o esclarecimento de

    dúvidas sobre as regras da investigação, redação e elaboração do trabalho que vão

    desenvolver.

    A avaliação final da disciplina será feita no segundo módulo.

    Método de avaliação:

    No fim do segundo módulo, os alunos serão convidados a esboçar um projecto de tese de

    mestrado sobre um tema proposto.

    Referências Bibliográficas

    CRUZ, SEBASTIÃO – Ius, Derectum (Directum). Dereito (Derecho, Diritto, Droit, Direito, Recht, Right,

    etc.), Coimbra, Gráfica de Coimbra, 1974

    ECO, UMBERTO – Como se faz uma Tese em Ciências Humanas, trad. port. de Ana Falcão Bastos e Luís

    Leitão, 15.ª ed., Lisboa, Editorial Presença, 2009

    FERNANDES, ANTÓNIO J. – Métodos e regras para a elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos,

    Porto, Porto Editora, 1993

    FRADA, JOÃO J. C. – Guia prático para a elaboração e apresentação de Trabalhos Científicos, Lisboa,

    Editora Cosmos, 1995

    HOMEM, ANTÓNIO PEDRO BARBAS – O Justo e o Injusto, Lisboa, AAFDL, 2001

    OLIVEIRA, TERESA – Teses e Dissertações. Recomendações para a elaboração e estruturação de

    Trabalhos Científicos, Lisboa, Editora R H, 2007

    PANSIER, FREDERIC-JEROME – Méthodologie du Droit, 5.ª ed. Paris, Lexis Nexis, 2009

    REIS, FILIPA LOPES DOS – Como elaborar uma dissertação de Mestrado – segundo Bolonha, Lisboa,

    Pactor, 2010

    SOUSA, MARIA JOSÉ & CRISTINA SALES BAPTISTA – Como fazer investigação, dissertações, teses e

    relatórios – segundo Bolonha, Lisboa, Pactor, 2011

    7 PRINCÍPIOS GERAIS DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

    O Curso de Mestrado em Direito será ministrado, de acordo com a Lei de Bases do Sistema

    Educativo (Lei n.º 54/VII/2010, publicada no Boletim Oficial n.º 17, I Série, de 07/05/10) e com base no

    Decreto-Lei nº 17/2007 que aprova o Estatuto do Ensino Superior Particular e Cooperativo e na

    Resolução nº 12/ 2003 de 9 de junho, publicada no Boletim Oficial n.º 17, Iª Série, de 9 de Junho de

    2003 que autoriza a Universidade do Mindelo a exercer o ensino particular, de nível superior. A

    organização e funcionamento do curso, tem como suporte o exposto nos seguintes documentos:

    a) Estatutos da Universidade do Mindelo

  • 19

    Regem, entre outros aspetos: as atribuições; os objetivos; os órgãos e serviços e as respetivas

    competências desta Instituição de ensino superior.

    b) Regulamento Escolar Interno

    Contém entre outros, as normas referentes à formação inicial na Universidade, as normas

    referentes às inscrições, a planificação das sessões, o regime das frequências, o regime geral

    das avaliações e exames finais e as normas referentes ao calendário escolar.

    c) Guia do Mestrado em Direito

    Contém os elementos principais que regulam o Curso.

    8. RECURSOS

    8.1 RECURSOS HUMANOS

    O Departamento de Ciências Humanas, Jurídicas e Sociais (DCHJS) da Universidade do

    Mindelo, conta com a colaboração de Professores Doutorados, com elevado nível de

    experiência, disponibilizados pela Universidade Clássica de Lisboa (Faculdade de Direito), que

    para o efeito se deslocarão a S.Vicente para ministrar as aulas.

    Coordenadores do Curso:

    Prof. Doutor Alcides Lopes da Graça (Universidade do Mindelo)

    Prof. Doutor Dário Moura Vicente (Instituto de Cooperação Jurídica / Faculdade de Direito de Lisboa)

    8.2 RECURSOS MATERIAIS

    Laboratórios de Informática

    Softwares Aplicacionais

    Acesso à Internet

    Biblioteca Jurídica

    9 EXECUÇÃO DO PROJETO DO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU A REALIZAR NO

    BRASIL E MESTRADO EM DIREITO A REALIZAR EM CABO VERDE.

    O projeto engloba duas partes distintas:

    1. A primeira parte a ser realizada no Brasil é constituída por um conjunto de 9 seminários básicos,

    de acordo com o calendário acadêmico. Cada um dos seminários principais terá a carga horária

    total de 60 horas que incluem horas de aula e orientação de trabalhos

    2. Após a conclusão do Curso de Pós-Graduação em Direito a realizar no Brasil, o aluno será

    matriculado na Universidade do Mindelo, Instituição de Ensino Superior do Mindelo, Cabo

    Verde, onde será nomeado um orientador que será o tutor do aluno e o ajudará na realização

  • 20

    da sua Dissertação de Mestrado a qual deverá concluir no prazo de 12 meses e poderá pedir

    mais 6 meses de prorrogação. Atempadamente o aluno receberá a marcação da data e hora da

    defesa da sua dissertação de Mestrado em Mindelo que será publicada no diário oficial.

    Obtido o grau de Mestre o seu diploma deverá passar pelo Apostilamento de Haia em

    Cabo Verde onde será selado, ficando, assim, conforme as normas em vigor, em condições de produzir

    efeitos legais no Brasil.

    10 PROJETO DE CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

    DIREITO A REALIZAR NO BRASIL CONDUCENTE AO MESTRADO EM DIREITO A REALIZAR EM

    CABO VERDE

    Outubro 2019

    Novembro 2019

    Dezembro 2019

    Janeiro 2020

    Fevereiro 2020

    Março 2020

    CH CH CH CH CH CH

    T P T P P T P P T P

    20h 30h 20h 30h 10h 20h 30h 10h 20h 30h

    Seminário Seminário Prática de Pesquisa

    Seminário Prática de Pesquisa

    Seminário

    Abril 2020

    Maio 2020

    Junho 2020

    Julho 2020

    Agosto 2020

    Setembro 2020

    CH CH CH CH CH CH

    P T P P T P P T P

    10h 20h 30h 10h 20h 30h 10h 20h 30h

    Prática de Pesquisa

    Seminário Prática de Pesquisa

    Seminário Prática de Pesquisa

    Seminário

    Outubro 2020

    Novembro 2020

    CH CH

    P T P

    10h 20h 30h

    Prática de Pesquisa Seminário

    Carga horária na 1ª etapa: 460h

    Legenda: CH: carga horária T: teórica P: prática

    11. PROJETO DE CRONOGRAMA DE PESQUISA E ELABORAÇÃO DA DISSERTAÇÃO

    2021 2022

  • 21

    Fev

    Mar

    Ab

    r

    Mai

    Jun

    Jul

    Ago

    Set

    Ou

    t

    No

    v

    De

    z

    Jan

    Fev

    Mar

    Ab

    r

    Mai

    Jun

    Jul

    Investigação Orientada

    Dissertações

    Total de meses na 2ª etapa: 18 meses

    12 NORMAS PEDAGÓGICAS E DE AVALIAÇÃO

    No Curso de Pós-Graduação em Direito a realizar no Brasil, serão aplicadas as normas

    relativas aos cursos de Lato Sensu praticados no Brasil.

    Relativamente ao Mestrado a realizar no Mindelo, nomeadamente seminários e

    elaboração da dissertação, regras de elaboração, organização de bancas e defesa das mesmas,

    classificação dos alunos, serão aplicadas as normas em vigor no Sistema de Ensino Superior existente

    em Cabo Verde.

    13 RECONHECIMENTO

    Somos pioneiros no Brasil e já formamos muitos Mestres e Doutores.

    O enquadramento legal da organização deste curso está perfeitamente acautelado, pois

    o seu desenho está adequado ao respeito da soberania de ambos os países e baseado nas Leis do MEC

    do Brasil, no artigo 48 da LDB e na legislação do Ensino Superior de Cabo Verde.

    Os Seminários preparatórios de Acesso ao Mestrado são equivalentes a um Curso de

    Especialização conducente ou um MBA de acesso ao Mestrado e que no caso vertente serão realizados

    no Brasil e o Mestrado será feito na cidade do Mindelo, Cabo Verde em período a definir.