INSTRUMENTOS PARA TESTES ELÉTRICOS Tutorial de Teste · 2015-01-28 · INSTRUMENTOS PARA TESTES...

INSTRUMENTOS PARA TESTES ELÉTRICOS

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Tutorial de Teste

Tipo de Equipamento: Relé de Proteção Marca: Schneider Modelo: SEPAM T87 Funções: 64REF – PTOC – Diferencial de fuga a terra restrita Ferramenta Utilizada: CE-6006 & CE-6003 Objetivo: Levantamento da Característica de Slope.

Controle de Versão:

Versão Descrições Data Autor

1.3 Adicionado sumário e

tabela de equivalência

24/02/2012 M.R.C.

1.4 Adicionado logotipo

na primeira página

17/06/2014 M.R.C.




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Sumário 1. Conexão do relé ao CE-600X .................................................................................................. 4

1.1 Fonte Auxiliar ...................................................................................................................... 4

1.2 Bobinas de Corrente ............................................................................................................. 4

1.3 Entrada Binária .................................................................................................................... 5

2. Comunicação com o relé SEPAM T87 .................................................................................... 5

3. Parametrização do relé SEPAM_T87 ...................................................................................... 7

3.1 Características iniciais ........................................................................................................ 7

3.2 Sensores de Tc’s e Tp’s ........................................................................................................ 9

3.3 Supervisão Tc’s e Tp’s ......................................................................................................... 9

3.4 Características Particulares .............................................................................................. 10

3.5 Controle lógico ................................................................................................................... 10

3.6 Lógicas I/O s ...................................................................................................................... 11

3.7 NomOglet_ConfSepam_Gooses ......................................................................................... 11

3.8 64REF: Fuga a terra restrita ............................................................................................. 12

3.9 Matrix ................................................................................................................................. 12

4. Ajustes do software Manual ................................................................................................... 13

4.1 Abrindo o software ............................................................................................................. 13

4.2 Configurando os Ajustes .................................................................................................... 14

4.3 Valores de Referência ........................................................................................................ 15

5. Configurações de Hardware ................................................................................................... 15

6. Ajuste Diferencial .................................................................................................................. 16

6.1 Tela Diferencial .................................................................................................................. 16

6.2 Definição do Slope ............................................................................................................. 16

6.3 Tela principal ..................................................................................................................... 17

7. Testes do Diferencial ............................................................................................................. 17

7.1 Diferencial percentual de fuga a terra ............................................................................... 17

7.2 Slope sem detecção de falha externa .................................................................................. 19

7.3 Slope com detecção de falha externa ................................................................................. 22

8. Relatório ................................................................................................................................. 24

APÊNDICE A ............................................................................................................................... 25

A.1 Designações de terminais ....................................................................................................... 25

A.2 Dados Técnicos ...................................................................................................................... 25

APÊNDICE B ............................................................................................................................... 26




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Termo de Responsabilidade

As informações contidas nesse tutorial são constantemente verificadas. Entretanto, diferenças na

descrição não podem ser completamente excluídas; desta forma, a CONPROVE se exime de

qualquer responsabilidade, quanto a erros ou omissões contidos nas informações transmitidas.

Sugestões para aperfeiçoamento desse material são bem vindas, bastando o usuário entrar em

contato através do email [email protected].

O tutorial contém conhecimentos obtidos dos recursos e dados técnicos no momento em que foi

escrito. Portanto a CONPROVE reserva-se o direito de executar alterações nesse documento sem

aviso prévio.

Este documento tem como objetivo ser apenas um guia, o manual do equipamento a ser testado

deve ser sempre consultado.

ATENÇÃO!

O equipamento gera valores de correntes e tensões elevadas durante sua operação.

O uso indevido do equipamento pode acarretar em danos materiais e físicos.

Somente pessoas com qualificação adequada devem manusear o instrumento. Observa-se que o

usuário deve possuir treinamento satisfatório quanto aos procedimentos de manutenção, um bom

conhecimento do equipamento a ser testado e ainda estar ciente das normas e regulamentos de

segurança.

Copyright

Copyright © CONPROVE. Todos os direitos reservados. A divulgação, reprodução total ou

parcial do seu conteúdo, não está autorizada, a não ser que sejam expressamente permitidos. As

violações são passíveis de sansões por leis.

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4

Sequência para testes do relé SEPAM T87 no software Manual

1. Conexão do relé ao CE-600X

No apêndice A-1 mostram-se as designações dos terminais do relé.

1.1 Fonte Auxiliar

Ligue o positivo (borne vermelho) da Fonte Aux. Vdc ao pino 1 do módulo A do relé

e o negativo (borne preto) da Fonte Aux Vdc ao pino 2 do módulo A do relé.

Figura 1

1.2 Bobinas de Corrente

Para estabelecer a conexão das bobinas de corrente, ligue os canais de corrente I1, I2,

I3 e I4 aos pinos 4, 5, 6 e 7 do módulo B1 (Apêndice A) do relé e conecte os comuns

dos canais de corrente aos pinos 1, 2, 3 e 9 do módulo B1 do relé.

Figura 2




5

1.3 Entrada Binária

Ligue a Entrada Binária do CE-6006 à saída binária do módulo A do relé.

BI1 ao pino 4 e seu comum ao pino 5.

A figura a seguir mostra os detalhes dessas ligações.

Figura 3

2. Comunicação com o relé SEPAM T87

Primeiramente liga-se um cabo serial do notebook com o relé. Em seguida clica-se

duas vezes no ícone do software SFT2841.

Figura 4

Ao abrir o programa a tela seguinte é mostrada:




6

Figura 5

Para iniciar a comunicação clique no ícone ilustrado abaixo:

Figura 6

Em seguida surge a tela principal aonde a aba “Sepam hardware” já vem selecionada.

Nessa aba o usuário indica se existem módulos adicionais no relé para o software. O

relé usado para esse tutorial possui as seguintes configurações:




7

Figura 7

3. Parametrização do relé SEPAM_T87

O próximo passo é ajustar os valores da frequência nominal, de rotação de fase e o

grupo de ajuste. Os valores desses parâmetros estão na tabela abaixo:

Tabela 1

Frequência Nominal 60Hz

Rotação de Fase 1_2_3

Grupo de Ajuste A

3.1 Características iniciais

Nessa aba ajustam-se os valores descritos anteriormente além de outros campos. O

que estiver destacado em vermelhos necessita de uma atenção especial para que o

teste ocorra de maneira adequada.




8

Figura 8

Após configurados os ajustes deve-se clicar no ícone “Aplicar” destacado em verde

na figura anterior para que software envie as modificações ao relé. Antes que os

ajustes sejam enviados uma senha é requisitada.

Figura 9

Insira sua senha para que as modificações se concretizem.

Obs: A senha padrão é 0000.




9

3.2 Sensores de Tc’s e Tp’s

Nesse campo ajuste as correntes nominais dos TCs e as relações de transformações.

Figura 10

3.3 Supervisão Tc’s e Tp’s

Nesse tutorial não se utiliza essa funcionalidade.

Figura 11




10

3.4 Características Particulares

Nesse campo ajustam-se as tensões nominais do transformador, sua potência nominal

e o defasamento angular entre os dois enrolamentos.

Figura 12

3.5 Controle lógico

Desabilite as opções desse campo.

Figura 13




11

3.6 Lógicas I/O s

Nesse campo ajustam-se os estados iniciais das saídas binárias.

Figura 14

3.7 NomOglet_ConfSepam_Gooses

Nesse campo ajustam-se as mensagens GOOSE, não sendo utilizados para esse teste.

Figura 15




12

O próximo passo é ajustar os parâmetros da função diferencial de fuga a terra restrita.

Para isso clique no ícone a seguir:

Figura 16

3.8 64REF: Fuga a terra restrita

Nessa janela configuram-se os dados da função diferencial de fuga a terra. A tabela a

seguir mostra o ajuste do slope cujo valor é fixo e o elemento diferencial percentual.

Tabela 2

64-1 100A (prim) 0,5A (sec)

Slope 105% (valor fixo)

Figura 17

Obs: As outras funções estão todas desativadas de modo a não interferirem no

teste do 64REF.

3.9 Matrix

Clique no ícone ilustrado abaixo para especificar a saída binária de cada função do

relé.




13

Figura 18

No campo “Proteções” e na aba “Saídas” configura-se o trip de cada função com uma

determinada saída binária.

Figura 19

4. Ajustes do software Manual

4.1 Abrindo o software

Na pasta CE-600X Aplicativos dê um duplo clique no ícone do Manual.

Figura 20




14

4.2 Configurando os Ajustes

Para acessar essa tela basta ir ao menu editar e na opção Ajustes como é mostrado

abaixo.

Figura 21

Após abrir a tela de Ajustes, preencha as “Informações Gerais” do teste como

demonstra a figura abaixo. Nesta tela informam-se dados a respeito do dispositivo

testado, local da instalação e o responsável. Sendo bastante prático para confecção do

relatório.

Figura 22




15

4.3 Valores de Referência

Na tela abaixo são ajustados os valores de frequência, sequência de fase, tensões

primárias e secundárias, as correntes primárias e secundárias do sistema.

Figura 23

5. Configurações de Hardware

Clique no ícone ilustrado abaixo ou utilize o atalho “Ctrl + h”.

Figura 24

Clicando no ícone da figura anterior abre-se uma tela onde deve ser ajustada a

configuração dos canais de geração e a tensão da fonte de alimentação auxiliar.

Figura 25




16

6. Ajuste Diferencial

6.1 Tela Diferencial

Para que essa aba fique ativa é necessário especificar dois canais de corrente. Nesse

exemplo utiliza-se I1 e I4. O canal I1 representa a corrente de neutro calculado e o

canal I4 representa a corrente de neutro medido.

Figura 26

6.2 Definição do Slope

Clicando no campo “Editar Curva” inserem-se os pontos que definem a inclinação

(slope) ajustada no relé. Lembrando que ela é fixa em 105%.

Figura 27




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6.3 Tela principal

Após definir as correntes e inserir as inclinações outros ajustes ainda devem ser

feitos. O primeiro passo é ajustar as polaridades dos TCs, definir a fórmula da

corrente de restrição e suas constantes, os ajustes diferencial percentual, a corrente

nominal, o ângulo de defasamento entre os enrolamentos, o tipo de simulação e as

tolerâncias absoluta e relativa de tempo e corrente.

Obs: Alguns desses ajustes não são necessários.

Figura 28

7. Testes do Diferencial

7.1 Diferencial percentual de fuga a terra

Nesse teste injeta-se corrente somente no canal I4 de modo a encontrar o pick-up previsto

de 0,5A. Inicie com um valor abaixo do ajustado, por exemplo, 450mA e habilite uma

rampa com incremento de 10mA. Ajuste a interface de parada de cronometro para BI1.




18

Figura 29

Em seguida inicie a geração clicando no ícone abaixo ou através do atalho “Alt + G”.

Figura 30

Após a atuação da função clique no botão destacado na figura a seguir para capturar o

ponto testado.




19

Figura 31

7.2 Slope sem detecção de falha externa

Na fórmula da corrente diferencial, o sinal negativo sugere que as correntes I1 e I4 estão

defasadas de 180°. Caso o usuário não insira a defasagem as correntes apresentadas na

fórmula a seguir devem ser somadas:

(I)

O teste consiste em alterar umas das correntes (I4) mantendo a outra fixa (I1). Dessa

maneira pode-se testar a borda entre a região de não operação para o momento de

operação. Um detalhe importante é que a função 64REF possui duas fórmulas para

calcular a corrente de restrição. A fórmula utilizada depende da detecção ou não de falta

externa.

Sem detecção de uma falha externa.

(II)

Com detecção de uma falha externa.

(III)




20

O slope nesse relé é fixo em 105%

(IV)

Nesse tutorial enfatiza-se o teste sem detecção de falta externa, entretanto o último ponto

testado será com detecção de falta onde uma análise detalhada será realizada. O primeiro

ponto a ser testado é I1 igual a 2A e I4 com valor inicial de 90mA. Sendo inserida uma

rampa no canal I4 com incremento de 10mA.

Figura 32

Inicie a geração clicando no ícone abaixo ou através do atalho “Alt + G”.

Figura 33

Após a atuação da função clique no botão destacado na figura a seguir para capturar o

ponto testado.




21

Figura 34

Repita o teste anterior para os valores de corrente do canal I1 iguais a 4, 5 e 6. Partindo

sempre com o canal I4 de 90mA com uma rampa de 10mA para cada ponto. A seguir

mostram-se os pontos já capturados.

Figura 35




22

Através dos pontos capturados com o auxílio das equações (I) e (II) chega-se ao valor de

slope da equação (IV). Fica como desafio ao usuário calcular esses pontos e comprovar a

correta atuação.

7.3 Slope com detecção de falha externa

Repete-se o teste para o ponto I1 igual a 2A. Entretanto para canal I4 inicia-se com um

valor nulo. Utilize uma rampa com incremento de 100mA.

Figura 36

Inicie a geração clicando no ícone abaixo ou através do atalho “Alt + G”.

Figura 37

Após a atuação da função não capture o ponto testado pois a equação de corrente de

restrição utilizada nesse caso não é a mesma daquela ajustada no software Manual.




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Figura 38

Utilizando as equações I e III chega-se ao valor da equação IV.

(sinal de “mais”, pois não foi inserido defasamento de 180°).

Logo o Slope é:

Confirmando a correta atuação. Outros pontos podem ser testados caso o usuário julgue

necessário.




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8. Relatório

Após a realização de qualquer teste os relatórios ficam disponíveis, e a sua visualização é

feita a partir do botão ou pelo menu Opções -> Relatório ou simplesmente pelo atalho

Ctrl + R.

A apresentação do relatório é totalmente configurável em relação aos dados apresentados

como pode ser visualizado na figura a seguir.

Figura 39

Ao definir os dados do relatório, o mesmo é apresentado e existe tanto a opção de

imprimi-lo quanto à opção de salvá-lo, bastado para isso clicar no botão . O relatório

será salvo com a extensão .rtf que é compatível com o Microsoft Office Word.

Figura 40




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APÊNDICE A

A.1 Designações de terminais

Figura 41

A.2 Dados Técnicos

Figura 42




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APÊNDICE B

Equivalência de parâmetros do software e o relé em teste.

Tabela 3

Software Manual

SEPAM T87

Parâmetro Figura Parâmetro Figura

Aj. Dif. Perc. 28 Ajuste Iso 17

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