Integrar Universidade de Brasília

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Marcel Vítor Vinícius Santana Marcelo Barreto Edmar Bonfim

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Marcel Vítor

Vinícius Santana

Marcelo Barreto

Edmar Bonfim

CONTEXTO

Após a conclusão de uma etapa importante da vida acadêmica,

é natural surgir uma série de perguntas em nossas cabeças...

Estou realmente preparado?O que poderia ter sido diferente

na minha formação?

O que está sendo feito para que as próximas gerações tenham

uma condição melhor?

A inserção no mercado de trabalho de alto nível, exige, além de uma solida formação acadêmica, um preparo especifico para cada área de atuação. Saber quais são as vantagens

e desvantagens de cada carreira e o que fazer para alcançá-la é um grande diferencial.

Existe uma razão por trás desses questionamentos. Por que

isso acontece, sistematicamente, em determinados lugares?

• Posição geográfica “descentralizada”

• Ausência de pólos comerciais

• Ausência de pólos industriais

• Aspectos da cultura local (viés ou conservadorismo)

Fatores externos

• Existe um ambiente empreendedor intenso?

• Existe uma boa rede de colaboração acadêmica?

• Existem investimentos frequentes em inovação?

• Como está a taxa de internacionalização?

Fatores internos

A combinação desses fatores

implica em uma DEFASAGEM

do desenvolvimento

local, quando comparado a

outros centros de excelência

Qualquer mudança deve passar, necessariamente, por uma atuação na esfera interna

Em diversos outros centros, uma extensa rede de inovação e

conhecimento continua sendo desenvolvida a cada dia...

As universidades estão criando um ambiente inovador, recebendo

investimentos e se beneficiando disso. Alguma mudança precisa ser feita!

Como desenvolver o ambiente universitário atual utilizando os recursos disponíveis?

Para alcançar o desenvolvimento pleno, o ambiente universitário

deve interligar o conhecimento com diversos outros pilares

UnB

• Quais seriam os pontos necessários para

permitir tal desenvolvimento?

– Inovação e empreendedorismo

– Parcerias público-privadas

– Responsabilidade sócio-ambiental

– Outros temas eventuais

Como podemos aprender através das iniciativas existentes em

outros ambientes universitários? É possível replicá-las?

1. Através de parcerias, é possível chegar a uma rede informal para compartilhamento de boas práticas entre diversas universidades, formando um ambiente de colaboração mútua

2. Atuação em um modelo baseado em conceitos como inovação aberta e crowdsourcing

3. Infinitas possibilidades de crescimento para os lados envolvidos na colaboração

UFRGS

ITA

Unicamp

USP

UnB

Ecossistema inter-universidades

Case 1: após o contato com alunos de engenharia da UFRGS,

foi realizada a primeira feira de oportunidades da FT/UnB...

• Aproximadamente 1500 alunos• 15 empresas participantes• 96% de aprovação (ótimo ou bom), 4% regular, 0% ruim• 5 organizadores, vários parceiros e colaboradores• Marco na história da Faculdade de Tecnologia

UFRGS

ITA

Unicamp

USP

UnB

Outros exemplos também confirmam o fato de que é possível

importar e exportar novas ideias entre diversas universidades

Feira de oportunidades

Consulting Club

Clube do empreendedorismo

1. Feira de Oportunidades: evento realizado a partir da inspiração de uma feira criada por alunos de engenharia da UFRGS

2. UnB Consulting Club: plano para criação de um grupo estudantil análogo aos existentes na USP (POLI e FEA)

3. Clube do empreendedorismo: criação de um grupo análogo ao existente no CAASO (USP São Carlos), uma referência em todo o país

Ecossistema inter-universidades

A viabilidade do modelo pode ser feita através de um novo

grupo encarregado de articular a co-criação de novas ideias

Integrar

AIESECEmpresas juniores

DCECentros

acadêmicos

1. Redirecionamento do foco para a colaboração entre parceiros que compartilham um desejo comum de mudança

2. O novo grupo funcionaria como um hub que pode ser utilizado para unir parceiros desconexos

3. Os times responsáveis pela execução de atividades seriam compostos por membros internos e por parceiros

Ecossistema intra-universidade

SOLUÇÃO

Benchmarking

Definir melhores projetos

Contatar possíveis parceiros

Executar plano de mudança

Gerenciar know-how adquirido

Como otimizar o ambiente universitário atual, utilizando os

recursos disponíveis? Através de uma aceleradora de projetos

1. Benchmarking de projetos em ambas as esferas interna e externa à universidade

2. Definição dos projetos-chave a partir de • Custo financeiro• Recursos humanos disponíveis• Tempo de execução• Abrangência (pessoas impactadas)

3. Possibilidade de contatar ou ser contatado pela demanda de um parceiro

4. Nomeação de responsáveis, projeção de cenários e definição de cronogramas

5. Troca de experiências entre as várias equipes de projetoCiclo de uma aceleradora

de projetos universitários

1

3

2

4

5

Nesse contexto, a Integrar surge para acelerar projetos com

potencial para inovar e desenvolver o ambiente universitário

ESFERAS: 1 – Inovação / Empreendedorismo 2 – Esfera sócio-ambiental 3 – Parcerias público privadas 4 – Outros

TIPOS: EVT – Evento SPO – Spin-off PLP – Projeto longo prazo

Esfera Tipo Projetos Parceiros Membros Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Tabela que exemplifica o resultado final do planejamento de projetos, com cronograma e pessoas envolvidas

Case 2: o projeto ReINTEGRAR visa a criação de uma rede

colaborativa entre os bolsistas da UnB no programa CsF

Bolsistas pelo mundo: mais de 20 mil estudantes brasileiros estão estudando no exterior

Como conectar esses jovens talentos para que eles compartilhem suas experiências, discutam meios para melhorar nossa universidade e tirem suas ideias do papel?

Case 2: o projeto ReINTEGRAR visa a criação de uma rede

colaborativa entre os bolsistas da UnB no programa CsF

I. Identificar novos projetos de alto impacto para a UnBII. Atrair os melhores alunos para o time da IntegrarIII. Criar um modelo escalável que possa ser replicado

em outras universidades brasileirasIV. Proporcionar um ambiente criativo que facilite a

readaptação dos alunos intercambistas

Formato

Encontro semanal dividido em duas partes:

I. 2 pitches (~10min) de ex-bolsistas apresentando:• País e universidade onde fizeram o intercâmbio• Experiências mais marcantes• Uma ideia que gostariam de ver na UnB

II. Debate sobre as ideias e formas de implementá-las

Objetivos

1. Fazer com que projetos de alto potencial (legado) possam se tornar ainda mais abrangentes• Forte divulgação de

projetos existentes• Articulação de

colaborações entre diversos grupos

2. Garantir que a execução de projetos de alta abrangência atinja todo o seu potencial (legado) • Aplicação do know-

how adquirido• Execução de novos

projetos inovadores

a

a

O modelo permite a realização de vários movimentos

estratégicos para alcançar a proposta de aceleração

Potencial(legado)

AbrangênciaBaixo

Médio

Alto

Baixo

Médio

Alto1

2

Mapa de possíveis movimentos estratégicos na composição do portfólio

Movimentos existentes

Adicionalmente, não existe conflito de posicionamento no

cenário já estabelecido por outros movimentos estudantis

Universidade Mercado

1. Movimento empresa júnior2. Equipes de competição3. Centros acadêmicos

1. Reunir novas ideias2. Realizar novas alianças3. Inserir novos parceiros4. Mudar o contexto da universidade

Aceleradora de projetos

IMPLEMENTAÇÃO

Muito já foi feito, mas buscamos sempre novos desafios...

a parte mais difícil de uma estratégia é sempre a execução

Certamente, experiência adquirida em projetos anteriores contribui para a

diminuição dos riscos envolvidos nas futuras operações

Fatores que potencializam as chances de

sucesso dessa nova iniciativa:

1. Apoio Institucional da faculdade e outros

órgãos importantes da universidade

2. Imagem estabelecida e alta credibilidade

com alunos devido aos projetos já lançados

3. Canais de comunicação capazes de

mobilizar um grande número de alunos

4. Redes de contato junto a parceiros,

instituições, empresas e alunos

... e entendemos que o segredo para que boas ideias saiam do

papel está nas pessoas envolvidas na execução dos projetos

Membros Fixos

Embaixadores

Membros fixos:

pessoas que entendem a importância

do movimento para o desenvolvimento

da UnB e visualizem a Integrar como

principal atividade extracurricular.

Embaixadores:

serão as pontes de contato com os

nossos principais parceiros

organizacionais. Buscamos, assim:

- Articular projetos em colaboração

- Otimizar a troca de informações

A Integrar está de portas abertas para qualquer estudante com brilho nos

olhos e uma boa ideia de como mudar o nosso ambiente universitário.

Equipe Integrar

Assim, após o alcance do período de estabilização, a

aceleradora de projetos irá funcionar conforme o quadro abaixo

Esfera Tipo Projetos Parceiros Membros Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

- - Estruturação Interna Grupo Gestão -

3 EVT Feira de Oportunidades Todos, UFRGS 4

3 EVT Palestras, Divulgações BoC, E&Y 1

2 EVT SustengeEcoflor,

CAENA, CDS2

4 PLP Alumni CsF Departamentos 4

1 SPOWorkshop

Negócios SociaisCHOICE, Artemísia 1

2 PLPClube do

Empreendedorismo CDT, Microsoft 3

3 SPO FT Consulting ClubFSO, Gradus,

Unicamp3

ESFERAS: 1 – Inovação / Empreendedorismo 2 – Esfera sócio-ambiental 3 – Parcerias público privadas 4 – Outros

TIPOS: EVT – Evento SPO – Spin-off PLP – Projeto longo prazo

1. Devido ao volume financeiroproporcionado pela Feira deOportunidades, é possívelreverter o capital arrecadadopara servir como aporte inicialem outros projetos do portfólio

2. Por ser caracterizada como umaorganização sem fins lucrativosque tem como objetivo umdesenvolvimento comum doambiente universitário, épossível conseguir apoio efinanciamentos externos dediversas empresas

A viabilidade financeira e a sustentabilidade de um modelo

de negócios eficiente é um dos principais pilares da Integrar

Feira de oportunidades

Patrocínio

Projeto I

Projeto II

Projeto III

Projetos Integrar

R$

Problemática Solução

Baixa implementação de ideias inovadoras no ambiente de

diversas universidades

Criação de grupos responsáveis por realizar benchmarking e

execução de boas ideias através da colaboração entre os grupos

já existentes (aceleradora)

Baixa colaboração entre grupos existentes no contexto de um

ecossistema intra-universitário

Articulação entre os diversos grupos estudantis que atuarão

como parceiros, através do modelo de “embaixadores”

Finalmente, o novo modelo sugerido atende à todos os pontos

da problemática apresentada, através das seguintes soluções

Esse conjunto de soluções gera impacto em diversos pontos da estrutura do ensino superior brasileiro:

1. Aumento da colaboração entre universidades

2. Incentivo à cultura empreendedora universitária

3. Maior comprometimento do corpo estudantil com o desenvolvimento e criação de oportunidades no ambiente universitário