INTERAÇÃO E COLABORAÇÃO: USO DAS REDES SOCIAIS … · -Posicionar algumas alternativas...
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INTERAÇÃO E COLABORAÇÃO: USO DAS REDES SOCIAIS EM ATIVIDADES MULTIDISCIPLINARES NOS CURSOS TÉCNICOS
Autor: Ideraldo Belini Ribeiro da Silva1
Orientador: Professor Dr. Álvaro José Periotto2
Resumo
As redes sociais, de uso já disseminado na sociedade contemporânea, são consideradas, no presente trabalho, como meio facilitador das ações dos professores dos cursos técnicos da Rede Pública do Paraná. A adoção catalisadora da Informática Educativa no processo de ensino e aprendizagem passou, historicamente, por diferentes enfoques e empregou suporte de diferentes tecnologias. No momento atual, a rápida disseminação do uso dos recursos das redes sociais estabelece um conjunto novo de possibilidades que requer especial atenção para a sua introdução no ambiente escolar. Sob tais condições o presente estudo busca pontuar os elementos inerentes ao processo de ensinar e aprender on line e avaliar as condições para que os docentes possam lidar com a tecnologia e a proposta das redes sociais em aplicações que exploram a interação e a cooperação contextualizada, ou seja, no trabalho de conteúdos que perpassam o ambiente cotidiano de sala de aula e se completam no contexto virtual, nos laboratórios das escolas, nas casas dos alunos e dos professores dos cursos do Ensino Técnico.
Palavras Chaves: redes sociais; ensino e aprendizagem; ensino técnico.
1 Introdução
A Educação Profissional do Estado do Paraná, pautada pelos Fundamentos
Políticos e Pedagógicos (2006), prioriza a formação do cidadão que alia ao
1 -Formação em Administração de Empresas, Pós-Graduação em Educação de Jovens e Adultos; , Ensino e Consultoria com Ênfase em Ensino, Atuação: Col Est Juracy Raquel Saldanha Rocha – Marialva – Paraná.2 - Formação em Administração, Doutorado em Engenharia de Sistemas da Computação, Chefe do DAD - Universidade Estadual de Maringá
conhecimento básico de sua área as Tecnologias de Informação e Comunicação
(TICs) e as novas formas de trabalho a favor do desenvolvimento pessoal e
profissional, perpassando o ambiente escolar.
Percebe-se, entretanto, que para muitos professores essa realidade ainda se
mantém distante, seja porque adotam uma postura de se colocarem alheios ao
processo dinâmico dos ambientes de ensino e aprendizagem ou porque não
identificam condições de uso dos recursos tecnológicos na escola, mesmo que o
façam em outros ambientes. Como exemplo ilustrativo recente, mesmo com os
vários recursos disponíveis na tecnologia da Internet, é comum identificar
professores e escolas se posicionando com reservas e evitando o enfrentamento
das mudanças decorrentes. A despeito disso, a sociedade prossegue rompendo
paradigmas e se apropria desses recursos tecnológicos, que promovem melhores
condições de trabalhar e “conviver”.
Assim desde as primeiras gerações de computadores há uma incessante
busca por condições de apropriação e uso de metodologia adequada ao momento
da tecnologia presente. Com a explosão de uso da Internet essas experiências se
multiplicaram e estabeleceram um momento altamente favorável à sua adoção nas
ações de ensino e aprendizagem, seja no ambiente de aula ou em situações que
estendem esse ambiente.
A realidade digital, especialmente na promoção de atividades de interação e
colaboração on line, estabelece um novo perfil para o professor contemporâneo.
Esse docente cotidianamente procura novas formas de exploração dos objetos
denominados “despertadores da atenção” para os alunos nos processos atuais de
aprendizado. Sob tais perspectivas, Moran (2000) descreve:
Ao acessar a Internet e participar de um network local que, ao mesmo tempo integra um sistema de informações e conhecimento global, o indivíduo pode vivenciar e compreender melhor essas dimensões. E tudo isso pressupõe uma nova filosofia de trabalho e de vida, uma nova visão de futuro que o faça compreender a globalidade na qual estamos envolvidos. (MORAN, 2000, p. 225).
A sociedade contemporânea e os professores, nela inseridos, encontram
concomitantemente em suas atividades, um momento histórico de transformação de
idéias, ações e serviços, muitos dos quais passaram a ser executados ou
controlados por algum sistema informatizado. Assim, a cada novo avanço
tecnológico, novos desafios se estabelecem e exige, das pessoas e organizações,
disposição para enfrentar um novo ciclo de capacitação ao uso, adoção e
apropriação contextualizada da inovação.
O momento atual da tecnologia digital instiga a participação em redes sociais
e outras aplicações interativas e cooperativas, extrapolando o instrumental básico da
Informática para a execução de novas operações, como a “postagem”, por exemplo
Ferramentas como essa, de uso on-line, atingem de forma natural e progressiva a
sociedade e, por conseqüência, a escola, seus alunos e professores.
Essas ferramentas também estabelecem novos meios facilitadores na
diversificação do processo de ensino e aprendizagem, mas complementarmente
exigem, em sua operação, uma renovação de perfil do “docente tecnológico” para
uma efetiva promoção de seu uso catalisador nas atividades e construções
necessárias à escola de uma maneira geral e, em particular, ao ensino técnico.
Considerando as redes sociais vistas sob a perspectiva das TICs, tem-se um
valioso objeto facilitador de atividades intra e transdisciplinar - uma das formas da
escola preparar seu aluno-cidadão para o trabalho contemporâneo objetivo da sua
formação. Sob tais condições questiona-se:
Como apoiar os professores no uso efetivo dos recursos de interação e
colaboração próprios das redes sociais em atividades multidisciplinares nos
cursos técnicos?
Para direcionar a busca por elementos teóricos e práticos visando o
estabelecimento de alternativas de respostas para essa questão estabeleceu-se o
seguinte objetivo:
Promover estudos e posicionar condições de aplicação e uso das redes
sociais na prática escolar, evoluindo para atividades multidisciplinares nos
ambientes interativos e colaborativos on-line.
Visando uma condição favorável à viabilização desse objetivo geral, pensou-
se no mesmo através de seu desmembramento nos seguintes objetivos específicos:
-Pesquisar os recursos on-line inerentes e metodologias para o uso de
soluções próprias das redes sociais para estabelecer ambientes interativos e
colaborativos de ensino-aprendizagem;
-Identificar quais recursos tecnológicos e práticas adotadas por professores
afetaria a formação técnica apresentando potencial para as atividades de
ensino e aprendizagem contextualizadas;
-Posicionar algumas alternativas práticas para o uso contextualizado das
redes sociais mediadas pelo professor no desenvolvimento de atividades
multidisciplinares nos cursos técnicos.
Sem a pretensão de esgotar o assunto, após esta breve introdução, a
sequência desse texto estabelece um referencial teórico para o desenvolvimento do
trabalho, apresenta um detalhamento acerca das opções metodológicas adotadas e
conclui com uma análise dos resultados observados e discussão a respeito.
2 Referencial Teórico
A base teórica para as discussões foi estabelecida a partir de conceitos que
envolvem o emprego das TICs nas atividades educacionais regulares e no Ensino
Técnico, culminando com um conteúdo que trata o mesmo assunto sob a
perspectiva das redes sociais.
2.1 As Tecnologias de Informação e Comunicação nas Atividades Educacionais
As primeiras iniciativas de implantação e uso da Tecnologia Educacional em
escala no Brasil ocorreram com a radiodifusão, nas décadas de 50 a 70. Todavia, o
marco deste processo se estabeleceu em 1997 com o PROINFO, um Programa do
Governo Federal para estimular o uso de computadores nas escolas com o
propósito de fomentar mudanças no sistema público de ensino. Nos estados
brasileiros esse movimento foi reproduzido pelos NTEs - Núcleos de Tecnologia
Educacional.
No Estado do Paraná em particular, esse movimento levou à implantação,
em meados de 2001, dos NRE - Núcleos Regionais de Educação e CRTE (Centro
Regional de Tecnologia Educacional) com o propósito de modernizar as escolas
instrumentalmente. Dessa forma observa-se um despertar para os recursos dos
computadores e, simultaneamente, uma busca por condições de apropriação e uso
de metodologia adequada ao momento tecnológico.
Com a explosão do uso da Internet, essas experiências se multiplicaram e
estabeleceram um momento altamente favorável à sua adoção nas ações de ensino
e aprendizagem, na sala de aula ou fora dela, uma vez que essa tecnologia se
mostrou acessível, de baixo custo e se prestando tanto ao processamento de
informação bem como à comunicação. Essa realidade digital, especialmente em
atividades de interação e colaboração on-line, estabelece um novo perfil para o
professor contemporâneo que busca condições que permitam a seus alunos um
preparo para o saber sob as dimensões da realidade social tecnológica e
globalizada. Ocorre que essa tecnologia também se submete a uma dinâmica de
transformações e exige atenção para sua adoção contextualizada.
Vários autores destacam a importância dessa tecnologia no mundo
contemporâneo para o aprimoramento das diferentes atividades desenvolvidas por
um cidadão. Corrêa (2004) enfatiza as possibilidades e as potencialidades dos
recursos:
A tecnologia empregada funciona como força impulsionadora da criatividade humana, da imaginação, devido à visibilidade de material que circula na rede, permitindo que a comunicação se intensifique, ou seja, as ferramentas promovem o convívio, o contato, enfim. Uma maior aproximação entre as pessoas. (CORRÊA, 2004, p. 3).
Moran (2009), já considera a perspectiva de uso das TICs inerentes à
Internet para estabelecer algumas diretrizes acerca da ação docente:
“A Internet pode ajudar o professor a preparar melhor a sua aula, a ampliar
as formas de lecionar, a modificar o processo de avaliação e de
comunicação com o aluno e com os seus colegas.” MORAN (2009, p.15-
25).
Outros apontamentos nas áreas da Educação destacam e exemplificam o
uso das tecnologias de uso coletivo no processo didático pedagógico. Alguns
autores de expressões marcantes para a educação brasileira expõe, até com certo
exagero, seus pensamentos mais autêntico sobre tais práticas. Como ilustração
pode-se considerar o seguinte comentário de Freire (1983):
“Só os idiotas acham que a máquina deixa o professor menos importante. É justamente o contrário. Um professor apaixonado pela vida estimula a curiosidade e a curiosidade é a maior fonte do saber” (FREIRE, 1983, p. 75)
A sociedade contemporânea, tendo nela inseridos os alunos e seus
professores, concomitantes em suas atividades, encontram-se em um momento
histórico de transformações de idéias e ações.
A partir dessa perspectiva, Altoé (2001) descreve:
A rápida evolução que ocorre no mundo atual leva os profissionais, e também os professores, a admitir que a formação inicial não é mais suficiente para o resto da vida. Surge a necessidade de atualização e de aperfeiçoamento dos conhecimentos e das técnicas durante toda a vida. ALTOÉ (2001, p. 26).
A comunicação dos conteúdos das disciplinas básicas ou paralelas, pelo uso
de redes sociais e laboratórios de informática não pode se reduzir ao uso
convencionado ou submeter-se às adaptações que reproduzem ações
conservadoras. Referindo-se às tecnologias educacionais contemporâneas, Paulo
Freire já advertia para o que chamou de “educação bancária”:
O educador faz ‘depósitos’ de conteúdos que devem ser arquivados pelos
educandos. Desta maneira a educação se torna um ato de depositar, em que os educandos são os depositários e o educador o depositante (FREIRE, 1983, p. 66).
Deve-se lembrar também que a Educação, pelo simples uso operacional da
informática, não agrega valor apropriado ao educando nas aplicações didáticas e
pedagógicas. Assim, Informática e Educação devem se complementar nas ações de
preparação de pessoas nos cursos técnicos, para que seus objetivos fins se realize,
a contento e com qualidade superior, perpassando a sociedade em que vivem.
Diante disso se estabelecem o receio, a dúvida e o descompasso revelados
tanto na não formatação das grades da maioria das Instituições de Ensino Superior,
para a formação de educadores como disciplina/meio, como também pelos próprios
estudantes que, no ambiente social, foram induzidos a pensar as tecnologias como
ferramentas para jogos, como reflexo da sociedade em que vivem, e não como
atividade imprescindível e educacional suplementar.
Considerando então tais recursos como facilitadores de atividades intra e
transdisciplinar e uma das formas da escola preparar seu aluno-cidadão para o
trabalho contemporâneo, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná, através
dos Fundamentos Políticos e Pedagógicos (2006), na modalidade Educação Técnico
Profissional, propõe um tipo de formação do cidadão, que alia ao conhecimento
técnico-básico de sua área as novas TICs. Sua estruturação permite promover a
atualização constante e novas formas didáticas pedagógicas capaz de facilitar e
preparar os educando, de forma diferenciada para seu trabalho, desenvolvimento
pessoal e social, perpassando pela escola e professores. Apesar dessa orientação
muitos professores ainda demonstram dificuldades sobre o emprego das TICs
considerando as necessidades da formação do aluno contemporâneo, resultando
em conteúdos alheios à realidade, desestruturado, fragmentados. Moraes (1996),
aponta:
A grande maioria dos professores ainda continuam privilegiando a velha maneira como foram ensinados, reforçando o velho ensino, afastando o aprendiz do processo de construção do conhecimento, conservando um modelo de sociedade que produz seres incompetentes, incapazes de criar, pensar, construir e reconstruir conhecimento. (MORAES,1996, p.16).
Numa panorâmica diferente, outros professores se equivocam ao adotarem
uma ação analógica dos agentes produtores de bens da modernidade, direcionada
para a observação e análise e registros de dados e resultados, enquanto as
máquinas utilizadas por ele cabe a tarefa de execução padrão das tarefas e ações
nas linhas de produção ou produção em massa. Tais atitudes não correspondem a
importância de se investir no aluno, em assuntos ou dados que eles já dispõem
sobre novas formas de apreender informações na vida e na sociedade, não apenas
na perspectiva de suprir dificuldades, mas, e principalmente na perspectiva dos
alunos elaborarem e pesquisarem a partir das próprias deduções da matéria ou
tarefas, pois, na prática didática pedagógica muitas das vezes os alunos devem,
segundo Moraes (1996):
Aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a amar, para que possa aprender a ser, e estar em condições de agir com consciência, autonomia e responsabilidade” (MORAES, 1996, p.228).
Essas diretivas são, na realidade, as condições que se busca para que os
docentes elaborem, descubram, de forma consciente prismas das necessidades
individuais do dicente, das suas dúvidas, dos medos, das vitórias e das derrotas e
saibam interpretá-las adequadamente, para que possam enfrentá-las com uma
postura flexível, e tenham condições de proceder os ajustes necessários, tanto para
o desenvolvimento próprio quanto para uma melhor qualidade de vida direcionada
ao trabalho e a vida pessoal contemporânea.
Assim, isso promove no professor dificuldade em articular a teoria e a prática
visto que, de modo geral, a velha teoria que ele conhece não se aplica a
contemporaneidade e seus objetivos e aos anseios dos alunos dessa sociedade
hoje posta. Com isso, as condições necessárias da escola hoje, ao exigir e aplicar
inovações, o professor as vezes se sente desestimulando para prosseguir. Por
vezes em determinado grupo encontra situações tendenciosas que o desequilibram.
Por exemplo, se age com comportamento inovador, pode ser desprezado e deixado
à parte nas atividades, por diretores e muitos de seus pares. O resultado disso, pode
gerar descompasso e acomodação ao invés de ação e, muitas das vezes prefere
deixar a situação como está, já que, como sabe-se o apoio dos colegas em uma
determinada situação é primordial e advêm da própria raça humana pois, ninguém
vive isolado ao age isoladamente.
Por conta desses fatos, percebe-se, em vários professores essa realidade e,
por vezes adotam uma postura de colocarem-se alheios ao uso desses recursos
tecnológicos informatizados na escola, nas salas de aulas, mesmo que o façam em
outros ambientes na sociedade em casa ou em local de trabalho alheio à escola.
Soma-se a esse grupo, docentes que realmente desconhecem os potenciais desses
recursos, especialmente aqueles veiculados na Internet, correspondências
eletrônicas e redes sociais, posicionam-se com reservas e evitam o enfrentamento
das mudanças, as vezes mesmo quando incentivados.
Há, portanto, várias situações contraditórias mas a presença da tecnologia é
incontestável e a sua adoção no ambiente escolar é irreversível.
2.2 CARACTERÍSTICAS DAS ATIVIDADES MULTIDISCIPLINARES E O ENSINO
EM CURSOS TÉCNICOS
O aluno do curso técnico é invariavelmente oriundo da sociedade de classe
trabalhadora, que observa uma série de obstáculos ao acesso às atividades de
conexão ao mundo digital e atividades inerentes a essas redes. Cabe então, à
escola de vanguarda de inclusão e promoção de seus alunos, no papel de formação
de cidadãos, com capacidade de adequação e atualização constante, de
diferenciação e de dinamização de suas ações. Sob a perspectiva do ensino técnico,
uma vez estabelecida a grade de curso, cabe estruturar as condições para
apropriação dos conteúdos técnicos de forma grupada ou simultânea, valendo-se de
componentes informatizados já de uso cotidiano na sua vida social, com a premissa
que evoluam em aprendizado de forma rápida e dinâmica, conforme destaca Cintra
(2006, p.1):
Reconhecemos que há outras formas interessantes de ministrar aulas, o que não deve, entretanto, implicar o fim da aula expositiva. Depende de que aula estamos tratando... Se for do século passado, já era... contudo aula expositiva modificada ou reinventada... constitui uma opção válida no processo de ensino e aprendizagem (CINTRA, 2006).
Para tanto, muitos incentivos podem ser percebidos no gerenciamento da
educação por parte das instâncias governamentais, com a finalidade dos seus
professores trabalharem sua disciplina de maneira concomitante aos seus pares em
atividades que envolvam conteúdos diversificados, dados informatizados, tecnologia
de informação e comunicação, oportunizando aos alunos possibilidades de
execução dessas atividades exercitam conhecimentos que perpassam por várias
disciplinas estudadas, ratificadas nas provas e testes tais como: ENEM, Olimpíada
de Matemáticas e outras.
Há também momentos em que as escolas que oferecem cursos técnicos
participam e promovem palestras, seminários e mesas redondas onde seus alunos,
interagem organizam e participam dessas palestres e sabatinas a partir de
conteúdos e disciplinas estudadas na forma individual, e onde nessas oportunidades
são controladas e exemplificadas em conjunto, ao cumprimento das tarefas.
A função do professor da escola contemporânea é holística e diferenciada,
incluindo a necessidade de indicar e facilitar dados e conteúdos mínimos previstos
em arcaicas grades curriculares, com previsões também de retomar os assuntos
estudados, propiciando assim, novas caminhadas, como aponta Cintra (2006, p.1):
Esse estudante de hoje, classificado como da geração Y, requer uma forma de ensinar adequada ao seu modelo mental. As aulas precisam ser mais interativas, participativas e, sobretudo, as aplicações devem anteceder a teoria, até para aguçar a motivação dos alunos para a parte abstrata, a conceituação teórica complementar, necessária e enriquecedora”. (CINTRA, 2006, P. 6)
Percebe-se então que tais práticas precisam ganhar uma conotação natural
e constante para que os docentes desenvolvam habilidades importantes e
necessárias aliadas a práticas inovadoras para usufruírem junto as empresas e
sociedade onde atuam e vivem, nesse patamar representada pela escola e pela
população de alunos que ele trabalha. Diferenciando-se assim, da atuação do
cidadão e professor de outras épocas.
2.3 Redes Sociais: Recursos e Uso pelo Cidadão (professor) Comum e em
Ambientes Organizacionais (escola)
Como base de prova para o relacionamento de professores que parte do
cidadão comum na sua vida na sociedade e comparando com a empresa que atua
representada pelas escolas, pode-se constatar a tendência atual de intensificação
de uso das redes sociais, tendo como premissa positiva que alunos e professores
devam apropriar-se dessas ferramentas contemporânea.
Para os professores Andrew e Koller, criadores de uma plataforma
educacional na Universidade de Stanford da Califórnia (EUA), é possível propiciar
aos alunos interessados, condições e propostas de estudos dos mais diversificados,
perpassando nesse momento instigador, oportuno e diferenciado assuntos inerentes
aos cursos que freqüentam, na forma de redes sociais, com palestras, tarefas do
curso, artigos para estudos, em fim auxilio on line em geral:
Nós trabalhamos também em estabelecer uma conexão entre os estudantes (com o consentimento destes), inclusive para oportunidades de empregos apropriados para as habilidades recém adquiridas. Por exemplo: uma empresa do setor biomédico que estiver procurando alguém que possua conhecimentos na área... poderá nos consultar para ter acesso a estudantes que possuem um bom desempenho nos cursos em que participaram na rede, isso é importante para alunos e empregadores.ANDREW E KOLLER (apud FRIEDMAN, 2012).
Esses, e outros apontamentos apresentam notadamente, condições dos
professores ajustarem seus ensinamentos às ferramentas postas e apresentadas
pelas redes sociais para dinamizar e facilitar a forma do seu aluno estudar e se
apropriar dos conteúdos de sua disciplina e outros assuntos que na “época de
estudo” favoreça seu desenvolvimento formativo de cidadão e profissional,
oportunizando a esse melhores condições de enfrentamento à carreira ou profissão
pretendida por ele, promovendo um diferencial exigido no modo contemporâneo que,
a priori represente também com isso, uma opção positiva e situação de melhora da
própria sociedade onde vide.
3 Metodologia
Essa seção apresenta detalhes da proposta metodológica trabalho que foi
realizado em duas etapas: Numa primeira etapa tem-se o relato de uma experiência
com a capacitação de professores de cursos técnicos para o emprego das TICs em
atividades educacionais; numa etapa complementar são avaliados as possibilidades
dos mesmos docentes “avançarem” com o emprego de uma nova tecnologia
educacional, considerando especificamente os recursos das redes sociais como
ferramenta dos processos de ensino e aprendizagem.
3.1 Uma Experiência com a Capacitação Tecnológica de Professores da Rede
Pública, em uma Escola.
A SEED - Secretaria de Estado da Educação, implantou recentemente um
projeto que visa proporcionar aos professores da rede Pública do Paraná um
conjunto de ações que conduzem à capacitação técnico metodológica para
redimensionamento das práticas educacionais. Simultaneamente as escolas do
Paraná receberam vários recursos tecnológicos, como computadores ligados a
Internet com software livre, televisão multimídia, aparelhos de projeção de vários
modelos e cada professor recebeu um pendrive para armazenar informações sobre
práticas didático pedagógicas e preparo das aulas em conformidade como os
elementos do site governamental “dia-a-dia-educação”.
Para obter uma percepção acerca das condições individuais dos docentes
para o uso efetivo de recursos tecnológicos no ambiente escolar elaborou-se um
projeto piloto de contato direto por meio de capacitação específica.
A proposta foi formalizada através de um projeto de extensão (Periotto,
2011) no período de 20/08/2011 a 29/10/2011, estruturado como um curso prático
semi presencial, direcionado aos professores interessados no “Uso de recursos de
interação e colaboração apropriando-se das redes sociais on-line em
atividades multidisciplinares nos cursos técnicos profissionalizantes”.
A rotina de inscrições utilizou um procedimento padrão e dados da ficha de
cursos proposta pela SEED. Registrou-se a participação de 30 professores(as)
inscritos inicialmente. Desses, compareceram 29 professores(as) até a aplicação e
trabalhos finais.
As aulas presenciais e as aulas práticas foram realizadas no laboratório de
informática do Colégio Estadual “Juracy Rachel Saldanha Rocha” de Marialva.
O curso envolveu conhecimentos básicos sobe o funcionamento do
computador, sua origem, evolução e aplicabilidade na contemporaneidade, seja na
atividade pessoal, social ou didática. Em outros tópicos foram trabalhados os
métodos de utilização dos recursos nas práticas pedagógicas interdisciplinares. O
curso também orientou os professores sobre as ações operacionais, finalizando com
a prática dos controles básicos necessários e imprescindíveis sobre máquina,
senhas, trabalhos e documentação.
Foram solicitados alguns trabalhos meramente operacionais e outros que
exigiam métodos próprios de confecção e apresentação. Assim, as ações passaram
da elaboração de apresentações simples (slides e textos) para recursos de interação
(evoluções e sons).
Conferiu-se no final dessa etapa a elaboração, testes, composições e
apresentações de conteúdos, trabalhos e documentos em planilhas, nas suas
formas variadas de confecção.
O curso também envolveu o uso de ambientes virtuais free, direcionados
para o uso didático pedagógico, para iniciantes e até profissionais, explorando as
funcionalidades, práticas e fontes de guarda e consulta de conteúdos.
Numa etapa mais avançada do treinamento no ambiente, foram executados
trabalhos em sala, gravados e recuperados em pastas simples no ambiente criado
para os estudos. Para promover troca de informações e socializar experiências, foi
criado um espaço virtual de estudo relacionado com matéria ou disciplina de cada
professor, que se denominou “http://beliniribeiro.pbworks.com/”, para o qual
todos direcionaram seus estudos, trabalhos, informações, conteúdos e opiniões.
Com a realização dos trabalhos finais, percebeu-se que entre os
professores/alunos freqüentadores do curso piloto, era dominante um sentimento de
confirmação da apropriação de conhecimento sobre a forma de trabalho com essa
tecnologia.
Juntos com o professor tutor, os participantes do curso estabeleceram uma
dinâmica de aplicação e uso das redes sociais, na formação de opiniões e uso
didático em suas aulas com direcionamento dos conteúdos que compõem suas
matérias/disciplinas dos cursos técnicos profissionalizantes.
3.2 Avançando no Uso da Tecnologia Digital: um Levantamento Sobre as
Perspectivas de Uso das Redes Sociais no Ensino da Rede Pública
Conforme considerações feitas na “Introdução” do presente trabalho, a
sociedade contemporânea observa contínuas mudanças tecnológicas que se
estabelecem nos ambientes domésticos e comerciais e que sistematicamente
alcançam também as escolas. Assim, a cada novo avanço tecnológico se estabelece
uma expectativa sobre “como” os ambientes educacionais “tratarão” a respeito e a
favor de seu papel social, conduzido pela ação docente.
Na sessão anterior foi relatado um projeto piloto de capacitação tecnológica
de um grupo de professores. Na sequência estabeleceu-se um momento propício
para submeter o mesmo grupo a uma “nova” tecnologia que remete os professores a
novo ciclo de capacitação para uso no ambiente escolar. A sequência desse texto é
dedicada a descrever os elementos metodológicos dessa experiência.
O foco da experiência complementar do presente trabalho é a tecnologia das
redes sociais na interação professor/aluno. Basicamente a experiência tem como
objeto de estudo um grupo de professores recém capacitados tecnologicamente,
esclarecidos sobre o uso de recursos e aplicativos frente a possibilidade de formar e
promover oportunidades de aplicação em sala de aula Considerando a realidade
das redes sociais como tecnologia disseminada entre as pessoas e organizações,
vislumbra-se seu uso em estudos, troca de informações sobre conteúdos vistos nas
aulas, interação com outras pessoas da escola ou de outras escolas com diferentes
realidades, etc. As possibilidades são muitas, mas exigem a condução do professor.
Os professores concluintes do curso de utilização de tecnologias para fins
didáticos receberam explicações sobre o novo estudo envolvendo as redes sociais.
Diante do interesse de pelo menos 23 professores do curso técnico de segundo grau
e curso médio normal, iniciou-se as atividades expositivas e um trabalho de coleta
de dados junto aos mesmos. Para tanto foi enviado um questionário via e-mail, a
esse grupo de professores, com perguntas simples e diretas, elaboradas com a
finalidade de que se posicionasse sobre o emprego das redes sociais, como
ferramenta no processo de ensino e aprendizagem.
Esse instrumento de coleta de dados encontra-se exposto no quadro 1, e
objetiva traçar um perfil do docente (já capacitado para Informática Educacional)
frente a uma nova tecnologia e seus potenciais.
QUESTÕES PROPÓSITOS
-Você conhece o Facebook? Conhecimento de uma nova tecnologia
-Você faz uso do Facebook? Adoção da tecnologia
-Caso Você NÃO use, alguém próximo a Você usa?
-Caso Você USE o Facebook, Você se sente a vontade em usar seus
recursos?
Difusão da tecnologia
-Você usaria o Facebook em atividades escolares? Explique. Apropriação ao uso aplicado da tecnologia
Quadro 1 – instrumento de coleta de dados sobre redes sociais:
As questões do quadro 1 apresentam forte relação com o objetivo central do
presente projeto e sua organização seqüencial tem objetivo de perceber o professor
enquanto cidadão, depois como usuário e, finalmente, como docente que pode
perceber na tecnologia um novo recurso didático.
Como procedimento prático, os professores foram contactados via telefone
sobre a ação, bem como depois receberam o questionário via e-mail. Como
orientação solicitando-se que as respostas fossem imediatamente encaminhadas
também via e-mail no prazo de 05 (cinco) dias corridos do recebimento
Os professores também foram informados que os e-mails de respostas
seriam organizados e arquivados para eventuais consultas, preservando-se a
idoneidade das respostas. Estabeleceu-se, também que a organização e a
tabulação dos dados ocorreria imediatamente e seriam aceitas respostas somente
dentro do prazo estabelecido para posterior análise dos mesmos.
4 Resultados e Discussão
Do universo de 29 professores que concluíram o curso de aprimoramento
das TICs, 23 professores se prontificaram a responder o questionário sobre uso de
redes sociais nos processos de ensino e de aprendizagem.
As respostas enviadas por e-mail foram catalogadas e, posteriormente,
agrupadas em categorias de respostas análogas. No prazo estabelecido registrou-se
as respostas enviadas por 17 professores.
Na análise das idéias apresentadas sobre o uso de redes sociais, focando
especificamente o Facebook percebeu-se que 2 professores não se sentiram a
vontade em responder as questões ou não souberam responder de forma adequada
sobre o assunto. Adicionalmente verificou-se que 7 professores não se sentem ainda
seguros quanto a forma de uso do Facebook (redes sociais) no desenvolvimento de
atividade escolar com seus alunos, embora, já o façam em suas comunicações com
amigos e pessoas da sociedade.
Pelo menos 02 professores, confessaram que não sabem ou não possuem
domínio suficiente para usarem os recursos das redes sociais para passar ou
receber tarefas e informações inerentes aos assuntos das disciplinas que lecionam.
Surpreendentemente pelos menos 06 professores, além de identificar essas
ferramentas como significativas, importantes e eficazes para a nova forma de
“lecionar” (como citaram), já o fazem, embora de forma “tímida” de forma
suplementar com alunos que por ventura deixam de comparecer às aulas e que,
solicitam (na forma on line e em particular) que sejam enviadas as tarefas e
conteúdos que deixaram de ter devido as suas ausências presenciais daqueles dias.
Nota-se portanto que a percepção e uso dos recursos dessa tecnologia
ainda é tímida e a sua adesão e pontual nas iniciativas de entender e experimentar
essa ferramenta de forma diferenciada mas proveitosa nas ações diretas ou
complementares de ensinar e de aprender. Observa-se, após o curso de preparação
previa que os professores-alunos, mesmo aqueles que já se sentiram bem
“treinados e confiantes” no uso de informática deixam transparecer dúvidas sobre o
uso e aproveitamento das redes sociais como ferramenta educacional
contemporânea.
Diante dos apontamentos teóricos e reportando-nos aos destaques feitas
pelos autores que escreveram sobre o uso das novas tecnologias, formas de ensino
e de aprendizagem e as opções introduzidas pela Internet e tecnologias afins
empregadas nos processos ensino e de aprendizagem, o professor contemporâneo,
na sua função de facilitador e promotor de condições para que o aluno identifique
dados e conteúdos das disciplinas, ainda é resistente ao emprego desse ferramental
na formação profissional e do cidadão, mesmo que em outros setores da sociedade
seja prática comum. Mesmo que o professor seja preparado e domine algumas
tecnologias inerentes ao seu ambiente de ensino e de aprendizagem, cabem
algumas considerações que afloram com o presente trabalho, quando foram
apresentadas as redes sociais em seu uso cotidiano, mas ainda rechaçadas nas
salas de aula
Pela observação do desenvolvimento dos professores que concluíram o
curso do “Uso de recursos de interação e colaboração apropriando-se das
redes sociais on-line em atividades multidisciplinares nos cursos técnicos
profissionalizantes” e dos professores que se propuseram a participar da etapa de
estudo em que foram “apresentadas” à tecnologias do Facebook para uso em sala
de aula esse fato se confirmou. Embora o assunto possa ser abordado de forma
mais aprofundada, uma vez que o tema é amplo e diversificado, renova-se as
discussões no mesmo cenário da educação nos cursos técnicos.
Percebe-se que vencido um ciclo tecnológico chega outro na sequência e
vencida a discussão sobre o uso dessa tecnologia novos ambientes educacionais,
uma nova discussão se estabelece entre os educadores pela presença de uma
inovação.
Na sociedade onde convivem alunos e professores, que corriqueiramente
usam a tecnologia nas ações domésticas, estes ficam estagnados nas escolas e
salas de aulas, mesmo que necessitam de ferramentas e meios contemporâneos
ações de ensinar e de aprender para preparar o cidadão para essa mesma
sociedade.
Depois do acompanhamento de momentos importantes com professores, no
curso treinamento com os computadores simulando a preparação de aulas para sua
disciplina, conseguiu-se êxito na estruturação de textos, tabelas e apresentações de
diversas formas, no uso da Internet para enviar e receber esses diversos
documentos e no uso das redes de comunicação on line para trocar informações
inerentes aos conteúdos comuns entre as partes interlocutoras.
Embora na teoria as redes sociais, sejam consideradas aliadas dos
professores dos cursos técnicos, como forma diferenciada de promover condições
dos alunos aprender os conteúdos curriculares, o levantamento de dados revelou o
que já poderia ser esperado: a desconfiança quanto ao uso contextualizado de
inovação.
Todavia no ambiente do Facebook, alunos e professores individualmente
tenham seus perfis sociais, ainda no cotidiano das disciplinas escolares essa
ferramenta ainda é algo para ser analisado.
Entende-se a necessidade como premissa de treinamentos, entendimento e
apropriação do uso pelos professores. As práticas em salas de aula contemporâneas
propõe as de redes sociais como uma necessidade. A troca de informações de
alunos, seus pais e seus professores estabelecem uma dinâmica necessária. As
diversas áreas de abrangência do curso, para realização de interação entre os
conteúdos também apelam o uso dessa ferramenta on line.
Essa proposta de interação e colaboração no uso das redes sociais como
ferramenta do processo do ensino e da aprendizagem certamente apresentará
novas formas de uso dessa tecnologia e novo ciclo de discussões irá mobilizar os
educadores. Isso reforça a necessidade de professores assumir um perfil necessário
à educação continuada.
Com o passar o tempo, novas tecnologias surgirão e estudos on line serão
soluções para escolas e professores vencerem tais exigências. Isso exige atenção
para elementos periféricos à tal questão, mas não menos importantes: infraestrutura
e pessoal de apoio. Computadores, redes sociais e ambientes coletivos, poderão ser
úteis de forma contextualizada para professores e alunos somente com soluções
próprias para as práticas nas salas de aulas, nos laboratórios e nas escolas. A
permanência de profissionais habilitados é fator decisivo para o sucesso de
propostas dessa natureza.
5 Conclusão
Os elementos da base teórica e a efetiva participação de professores nas
experiências relatadas nesse trabalho denotam a realidade irreversível de alinhar o
uso de recursos tecnológicos às ações de formação e preparo de pessoas para a
vida social contemporânea. Respondendo brevemente à questão norteadora desse
estudo, verifica-se, através das respostas ao questionário respondido por
professores, que há necessidade de constante apoio aos professores que se
colocam sob uma condição de constante preparação e práticas do uso da tecnologia
em suas ações.
Esclarecimento é um primeiro passo para identificar as potencialidades de
uma inovação. Capacitação é o segundo passo, já que aos recursos tecnológicos
deve se agregar metodologia para uso contextualizado. Infraestrutura também é
fundamental, mas o uso que alinha a vida pessoal do professor às suas ações
docentes o alivia os ônus das desconfianças a cerca de “como” e “ por que” se
apropriar da tecnologia nas atividades multidisciplinares e nos ambientes dos cursos
técnicos.
O objetivo de posicionar especificamente o uso das redes sociais na prática
escolar pode ser posicionado através das diferentes fontes consideradas a seguir
Propõem-se treinamentos, testes e simulações, como maneiras e formas de
apoiar os professores no uso efetivo dos recursos de interação e colaboração
próprios das redes sociais, on line em atividades multidisciplinares nos cursos
técnicos, visando um desenvolvimento educacional capaz de aprimorar cada aula
mais, o aluno do curso técnico específico ou geral.
Adicionalmente é preciso promover pesquisas e estudos permanentes e
desenvolvendo condições de aplicação e uso educacional das redes sociais na
prática escolar, evoluindo para atividades multidisciplinares nos ambientes
interativos e colaborativos próprios da tecnologia on-line para que os professores
possam identificar formas em os recursos tecnológicos realmente contribuam para o
processo e atividades de ensino e aprendizagem.
Observando as formas que a sociedade se articula no uso de alternativas
on-line e redes sociais, alunos e professores dos cursos técnicos poderão se
beneficiar em suas ações.
Se a preparação dos professores para adoção das tecnologias das redes
sociais é fundamental para o uso didático das ferramentas on-line, conclui-se que
ainda mais relevante seria prepará-los para renovados ciclos de evolução
tecnológica e adequação a um perfil mais flexível ao contínuo aperfeiçoamento.
6 Referências
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