Interação verba lou_trabalho lgg-cognitivopsíquico_ou_ou
date post
10-Jul-2015Category
Education
view
514download
2
Embed Size (px)
Transcript of Interação verba lou_trabalho lgg-cognitivopsíquico_ou_ou
INTERAO VERBAL ou TRABALHO LINGSTICO-COGNITIVO/PSQUICOouINTERAO SOCIAL ou TICA E EMOO
MARXISMO E FILOSOFIA DA LINGUAGEM
Bakhtin critica o subjetivismo individualista representado pelos romnticos que por sua vez reagiram ao estrangeirismo imposto pelos Renascimento e Classicismo
Enunciao como - monolgica (ato puramente individual, expresso da conscincia, de desejos, intenes etc);
MARXISMO E FILOSOFIA DA LINGUAGEMEXPRESSO = CATEGORIA GERAL E SUPERIOR, ENGLOBA A ENUNCIAO / ATO DE FALA;
PARA BAKHTIN A EXPRESSO
TUDO AQUILO QUE, TENDO SE FORMADO E DETERMINADO DE ALGUMA MANEIRA NO PSIQUISMO DO INDIVDUO, EXTERIORIZA-SE OBJETIVAMENTE PARA OUTRO COM A AJUDA DE UM CDIGO DE SIGNOS EXTERIORES.
MARXISMO E FILOSOFIA DA LINGUAGEM
EXPRESSO: Contedo interno eObjetivao exterior para algum ou para si mesmo
COMPREENSO inverso da expresso
Teoria da expresso supe um certo dualismo entre o que interior e o que exterior, j que tudo que expresso procede do interior para o exterior.
MARXISMO E FILOSOFIA DA LINGUAGEM
O contedo a exprimir e sua objetivao externa so criados a partir de um nico e mesmo material, pois no existe atividade mental sem expresso semitica.
Assim, preciso eliminar o princpio de uma distino qualitativa entre contedo interior e expresso exterior.
O centro organizador e formador no se situa no interior, mas no exterior.
MARXISMO E FILOSOFIA DA LINGUAGEM
No a atividade mental que organiza a expresso, mas, ao contrrio a expresso que organiza a atividade mental, que modela e determina a sua orientao.
MARXISMO E FILOSOFIA DA LINGUAGEM
EXPRESSO/ENUNCIAO
EM QUALQUER UM DE SEUS ASPECTOS DETERMINADA PELAS CONDIES REAIS DE OCORRNCIA, OU SEJA, PELA SITUAO SOCIAL MAIS IMEDIATA.
MARXISMO E FILOSOFIA DA LINGUAGEM
Enunciao o produto da interao de dois indivduos socialmente organizados e, mesmo que no haja um interlocutor real, este pode ser substitudo por um representante mdio do grupo social ao qual pertence o locutor.
A palavra dirige-se a um interlocutor. funo da pessoa desse interlocutor.Varia segundo hierarquia social (pessoas do mesmo grupo social d-se de um jeito, se no d-se de outro), assim, os traos sociais, mais ou menos estreitos, do o tom da interao verbal.
MARXISMO E FILOSOFIA DA LINGUAGEM
O mundo interior e a reflexo de cada indivduo tem um auditrio social prprio bem estabelecido, em cuja atmosfera constroem suas dedues interiores, suas motivaes, apreciaes etc.
Quanto mais aculturado for o indivduo (miscigenao/interpenetrao cultural), mais o auditrio em questo se aproximar do auditrio mdio da criao ideolgica; MASo interlocutor ideal no pode ultrapassar as fronteiras de uma classe e de uma poca bem definida.
Trabalho lingstico-cognitivo
TRABALHO LINGSTICO-COGNITIVO/PSQUICO
A funo reguladora da linguagem (VYGOTSKY, 1934/87; LURIA, 1979) no algo j estruturado, prvio a qualquer experincia significativa de vida em sociedade ou fruto da ontognese (natural), ela um processo que se constitui nas interaes entre os homens, principalmente, por meio das interaes verbais.
TICA EMOO
BIOLOGIA DO CONHECIMENTOSuperao da premissa bsica do pensamento ocidental (as dicotomias explicativas), por isso, prope :
continuidade do biolgico e do social/cultural; entrelaamento do racional/emocional
TICA EMOO
EMOO: DISPOSIO CORPORAL QUE ESPECIFICA DOMNIOS DE AO
AMOR: EMOO QUE PERMITE A ACEITAO DO OUTRO COMO LEGTIMO OUTRO NA CONVIVNCIA; CONVIVNCIA DE ORGANISMOS SEM COMPETIO
TICA EMOO
NO A RAZO QUE NOS LEVA A AO, MAS A EMOO (DESEJO DE TER OU OBTER);
TER UMA DIFICULDADE PARA FAZER, IMPLICA UMA DIFICULDADE NO QUERER, QUE FICA OCULTA PELA ARGUMENTAO SOBRE O FAZER
TICA EMOO
H UM ENTRELAAMENTO DE EMOES E DE LINGUAGEM = CONVERSAR
Os seres humanos vivemos em diferentes redes de conversaes que se entrecruzam em sua realizao na nossa individualidade corporal
TICA EMOO
O peculiar do humano no est na manipulao, mas na Linguagem e no seu entrelaamento com o emocionar.
LINGUAGEM NO APENAS UM SISTEMA SIMBLICO DE COMUNICAO; MAS UM OPERAR EM COORDENAES CONSENSUAIS (AES ENTRELAADAS E CONSTRUDAS NA PARTILHA)
TICA EMOO
AS PALAVRAS SO NS NAS REDES DE COORDENAO DE AES E NO REPRESENTANTES ABSTRATOS DE UMA REALIDADE INDEPENDENTE DE NOSSOS AFAZERES...
AS PALAVRAS NO SO INCUAS
AS PALAVRAS QUE USAMOS REVELAM NOSSO PENSAR E PROJETAM NOSSO FAZER
TICA EMOO
(...) As conversaes, como um entrelaamento do emocionar e do linguajar em que vivemos, constituem e configuram o mundo em que vivemos como um mundo de aes possveis na concretude de nossa transformao corporal ao viver nelas. Os seres humanos somos o que conversamos, e assim que a cultura e a histria se encarnam em nosso presente . conversando as conversaes que construiremos a democracia. (MATURANA, p. 91)