Interferência na atividade bioelétrica cerebral

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Interferência na atividade bioelétrica cerebral por meios físicos (eletrônicos) e sua aplicação em: Psicologia Experimental, Medicina e Educação, 1968.

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· . . . . . . .' . . . . . . . . . . . . .

••••• ;Jo •• o •••••••• ·q.·SíNTESE DA PESQUISA REALIZADA PELO PSIc6-LOGO CLíNICO PROFESSOR VICTOR MATTOS~ NO

PERtODO DE 1964 a 1968.

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S 1N T E S E

o

Desde há muitos anos 9 alguns cí.ent.í st.as e experimentadores constataram a sensibilidade dos organismos vivos, quer vegetais1 quer animais1 ao

,cámpo eletromagnético gerado por emissao de ra-dio-fr€qu~ncia ultra elevada (Ultra High Frequen-ces = UóH.F.)1 sensibilidade esta1 capaz de determinar mutaç~es de.ord~~ celular7 causando assim 1por quebra dos c6digos genéticos, degen~raç~es daespécie~bem como alteraç~es de comportamento ob-servado em cobáias (perda do séntido de direç~o).Por fim~ constataram-se alteraç~es do eletroenCe~falograma (EEG) de coelhos e mais adiante compli-caç~es de ordem psicol6gicas em seres humanos quevoluntàriamente se submeteram a influência de trosradiações. Mais recentemente9 algumas autoridadesmédicas nos Estados Unidos observaram um aumentono 1NDICE DE MONGOLISMO nas populaç~es circunvizinhas às potentes estaç~es de RADAR 9 e não s6 is-t03 como também o surgimento de uma série de ca-sos nos quais eram evidentes (cllnicamente) dis -t~rbios neuro-psiquiátricos que abra~giam desdehiper-excitaç~o-psico-motriz à estados alucinóge-nos e perda do t~nos muscular. Tais f~n~menos fi-zeram com que a Fund açao Hugo Gernsbach publicas-se um editorial (agôsto de 1958) alertando o Sen~do Americano para o perigo que representava paraa população a emissão de PULSOS DE RADAR de alta

I

-2~,

potência. O editorial trouxe co~o consequên6ia opronunciamento do Senado estabelecendo normas . desegurança para os que vivem expostos àquelas ra-diaç~es.

Tais fatos1 juntamente com muitos outros ag,!!;çaram a curiosidade de in~eros investigadoresge!!.tre os quais1nós1 aqui no·Brasil (Bahia)o Trêsaspectos chamaram particularmente a nossa atenç~o:

1. A aIteraç~o .do comportamento (CAZZAMALLI);2. A mudança do EEG de coeLh os (VAN EVERDIN-

GER) ;30 A perda do tônos muscular (HUGO GERNSBACH)

Da const.at.açao , expe riment.açao e i esbudo s dê~.tes fenômenos, partimos para o nosso trabalho,co!!.tando - diga-se de passagem apenas com umacu~iosidad~ cient{fica e despretensiosa em todosentido ,mas válida segundo o pon t-o-cde=v í st.a de

.nOSSa realizaç~o interior.

DO INÍCIO DAS INVESTIGAÇÕES

Trabalhando como psic610go cl1nico do Insti~tuto de Psicologia da Bahia e como Professor dePsicologia Social da Faculdade de Filo~ofia daUniversidade Católica de Salvador, no Estado daBah í a , Brasil, durante o ano de 1.965, tivemos anossa atenção dirigida para um dos aspectos da cl!!tura religiosa local, na qual se sobressaem oscultos de origem africana que misturados com cos-

, )

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-3-tumes e crenças brasileiras fizeram surgir~ em n~so meio, seitas religiosas nas quais são cultua -das entidades espirituais1as quais, simbolizadasnos mais variados aspectos~ enriquecem com a suabeleza pictórica a arte popular do mais tradicio-nal Estado brasileiro, a Bahia. Sendo bahiano deonascimento , impossível resistir a fôrça interiore

, observação ~ dos rituaisque impele a e apreciaçaocoloridos e sonoros que caracterizam a expressividade mística-religiosa dos povos ainda elementaresculturalmente~ como ~ o caso dos milhares de negros e descendentes de africanos que vivemBahia.

O ponto de partida das nossas investigaç~esfoi o "CANDOMBL~"7 culto religioso primitivo~ du-rante o qual seus praticantes são tomados por umaespécie de "transe", segundo êles, provocado pe-la incorporação de uma entidade "espiritual" edurante o qual são observados dois aspectos a sa

na -

a)- FISIOLÓGICO eb)- PSICOLÓGICO.

I.DO PONTO-DE-VISTA FISIOLÓGICO ~ re.gistramos ~

10 Espasmos musculares generalizados ou limitados a certos grupos musculares, princi-palmente nas regi~es facial e tor~xica;

2. Perda do .sentido de direção, estando o"suj et " sujei to a traumatismos e escoria-ções~ uma vez que "agita~se a êsmo", sem

-~--a menor preocupação de evitar quedas eobst~culos;

3. Anestesia cut~nea generalizada por todo -ocorpo, ~u pelo contr~rio~ hiperestesiaslocalizadas notadamente nas maos, pescoçqpartes genitais e tórax;

~o Aumento de temperatura e alteração do ritmo cardíaco;

5~ As vêzes perda repentina de tonos muscu -lar, fazendo o "sujet" caír pesadamente aochão como massa inerte;

6. Hipermobilidade com acentuada tendência ~movimentos iterativos bastando apenas li-geira estimulação inicial.

I

DO PONTO-DE-VISTA PSICOLÓGICO, registramosg

1. Ausência da capacidade volitíva e de qualquer atitude que se possa classificar co-mo consciênte;

2. Extrema acuidade auditiva, através da qu&estabelece-se um intenso "rapport" positivo com o "guia" espiritual do culto bemcomo com o ritmo dos t.amb ores (atabaques)~tônus constante durante toda a sessão;

3. Liberação de puls~es instintivas Sem qualquer censura, quer de atitudes posturaisquer de manifestações verbalizadas duran-te o "transe". (Nos homens constata-se asvêzes uma ereçao que perdura por alguns -instantes, e nas mulheres verdadeiros

~ ~~ ~l __

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-5-ataques histéricos com dilaceração dasvestes e gestos obscenos);

40 A extrema dependência do "guia" e mais o, '" dtoque r1tmico dos atabaques, as vezes? e

terminados indivíduos que estão à margemdo ritual, apenas assistindo, caem de re-pente em transe sem que para isto hajam -contribuido de nenhuma forma e depois dealguns momentos de participação mais oumenos ativa, dêle saem sem ter consciên -cia do que aconteceu e quase sempre envergonhados.

Naturalmente que deixam de ser transcritos -aqui outros aspectos e detalhes estudados. poiscons í deramo s êstes os principais.

Partindo do fato que não é possível a obten-são do transe candombleístico sem a partIcipaçãodireta e ativa do ritmo dos tabaques, procuramosde pronto e~tabelecer as bases em que se fundame~ta esta participação, ou dizendo melhor, esta condição "srne qua n on ", em termos de uma teoria maisfisiológica do que psicológica. As explicações 00fenomeno segun do a h i pn oIog í a , já não são suf ící eg

tes para esclarecer à inúmeras 1.ndagaçõeso Eranecessário compreende/r o fenômeno de maneira maisobjetiva~ mais racional e sobretudo, mais exata.

Assim, a nossa primeira providência foi a detentar obter a manifestação do "transe" em localdestituído dos fatôres sugestivos e místicos.

-6-.Escolhemos cinco "sensitivos" e levamos para olaboratório, submetendo-os à influência dos atabaques, tocados por indivíduos também acostumados eexperientes. À portas fechadas, depois de algumtempo conseguimos reproduzir o transe que no en-tanto não apresentou as mesmas características dostranses observados nos locais dos cultos, devidoa ausência de 'um "Guia" espiritual. Contudo, doscinco sensitivos~ dois apresentaram perda do tô-nos muscular, além de um estado de inconsciência.Os outros três ficaram semi-inconsciêntes e umdêles urinou-se. Deixando de lado um número bas-tanLe grande de observações feitas em tôrno dês -ses cinco sensitivos, diremos apenas que chegamosàs seguintes conclusões:-

a)- Há duas espécies de transe candombleístico, a saber;1. ~anse p~!2IDente_psicológico, devido

a sugestão ambie~taJ_de caráter místico-religioso, ao qual estão suscetí -veis os que são sugestionáveis, his-téricos e lntimamente subordinados ao"guia" que, no caso, age ·como que, um-- •... - .hipinotizador. Nesta espécie de transe, o ritmo dos atabaques se consti -tue apenas em sinal "POST-HIPINÓTICO"ao qual estão condicionados os queanteriormente passaram por um per{odode preparação;

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-7·-20 Transe Fisiol~gico (psicofisioI6gico)--- - -- -- .

devido a sintonia multifási~tre osritmos auditivos oriundos das batidas-~ atabaques e a atividade ritmica b~elétrica cerebral (cortical).

Para cheg~rmos a tais conclusões foramefetuados os seguintes procedimentos:-

1. Foram gravados em fita magnética, emgravador de alta resposta de frequência, os ritmos dos atabaques;

20 Foi constatado que NEM TODOS OS RITMOSPRODUZEM O TRANSEj

3. Depois de várias tentativas foi possí-vel selecionar apenas DOIS ritmos cap~zes de provocar o transe;

4. Depois de testar a capacidade dos rit-mos selecionados de provocar o transenos 5 sensitivos iniciais, foi feito oseguinte gráfico de manifestações:EM DOIS DOS SENSITIVOS ••••••••••• 80%NOS OUTROS TRES ••••••••• o • o ••••• o 30~;

5. Evidenciou-se assim, a manifestação dotranse quase como uma constante em DOISdo s sensitivos e apenas esporàdicamen-te nos outros três;

/'

60 Reunimos outro grupo de mais 5 sensitivos e fizemos experiências sem a participação do lQgrupo;

7. Dêste segundo grupo, apenas UM entrava

-8-em transe SEMPRE, variando entre osoutros a frequência das manifestaçõe~

8. Separamos êste indivíduo, e juntamosao grupo restante os primeiros trêsque se manifestavam esporàdicamenteo resultado foi o mesmo, isto é, to-dos os indivíduos (sete) nao apresen-tavam constância de manifestações com

,,- d t'"os ritmos selecionados como 1n u o -res";

9. Fizemos a mesma experiência com os TIffiSSENSITIVOS QUE SEMPRE SE MANIFESTAVA~e novamente verificou-se que à êstes~os ritmos afetavam quase que 90% dasvêzeso Agora interessava-nos saber

..-porque;10. A esta altura tínhamos certeza de que

o fenômeno transeúnico estava -- pe-lo menos em relação a êstes indiví- /duos - intimamente ligado aoproce~so rítmico e nada tinha a vêr com aquestão religiosa. O segredo estavanaquelas batidas dos atabaques. Aaudição era portanto o sentido domin~nte e não importava mais o que o indí-víduo estivesse pensando durante a e~periência, produzindo-se o transe qu~se a sua revelía (note-se que dissemos QUASE •••);

1

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o

11. Afim de te~tar a import~ncia da audiçãoj ou melhor, afim de verificar sea audiç~o era imprescindível para amanifestação dos sensitivos, trans-formamos os ritmos sonoros da grava-ção eletromagn~tica em estímulos VI-SUAIS LUMINOSOS em foco direto indi-vi dua L, A{ aconteceu que foram ob-tidos transes 60% das Avezes~ masgo que se manifestavam faziamque os indivíduos saissem do campoluminoso e assim desaparecia o fenô-meno~ para logo em seguida reaparecerao situar-se o indivíduo novamentediante da luz puls&lte. Desta forma,

o

~ficou provado nao ser o processo au-ditivo IMPRESCINDtvEL para a obten-ção t.r-anseún í.o a , Aquí surgiu umproblema interessante:

Os "transes intermitentes" conseguidos com a exp.2.sição dos indivíduos a focos de luz, modulados s~gundo as variações rítmicas conseguidas da GRAVA-çÃO SONORA, faziam com que os sensitivos mobilizassem um recurso psicológico defensivo que diminuiaa sensibilidade ~ estimulação. Isto f~z com queabaixasse a frequ~ncia das manifestações. Paraque se tenha uma id~ia mais exata do acontecido -reproduzimos aquí, gràficamente, a incid~ncia dasmanifestações: LUZ / TRANSE / FECHAMENTO DOS OIHffiSAlDA DO CAMPO LUMINOSO / RETORNO A NORMALIDADE /

·-9-

10-com

-lu=REABERTURA DOS OLHOS / VOLTA AO CAMPO LUMINOSO /TRANSE / FECHAMENTO DOS OLHOS / SAíDA DO CAMPO LU-MINOSO / RETORNO A NORMALIDADE / REABERTURA DOSOLHOS / VOLTA AO CAMPO LUMINOSO o •• e assim por diante, at~ que após a terceira ou quarta manifestaçãoj~ o indivíduo começava a reagir ao fenômeno, sen-'do que depois de algum tempo (vari~vel) não sobre-vinha nenhum transe ficando como que imunizado contra os estímulos.

12. Resolvemos então substituir a foto--estimulação por pulsações elétricas(10 a 30 volts) levadas a cabeça dos

I' ./ " .hindivlduos atraves de eletrodo-s colocados nas regiões frontal e mastói-des, sendo os estímulos elétricos mo-dulados sempre segundo a intensidadee ritmo ORIGINAIS, isto ~, dos ataba-ques. Os resultados foram os mes-mos, manifestando-se o transe nos in-

divíduos, embora com menor incid~n -cia do que atrav~s dos ritmos auditi-vos. (Para esta diminuição contribui-ram diversos fatôres, entre os quaiso m~do de "tomar choque", bastante-difícil de controlar e que causavauma reaçao defensiva);

130 A esta altura não restava mais dúvi -das quanto a ausência total de qual-quer fatôr de caráter religioso, edesta forma bus cavam os uma explica

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-11- -12--çao objetiva e. o. "materialista" pa-ra o que até então era considerado

\\ espiritual e subjetivo;\ 14. Fizemos o EEG dos sensitivos e

DAS EXPERIMENTAÇÕES

nada

1. Dispunhamos portanto de um processo -através do qual era possível "influenciar" ou "bloquear" a atividade bio -elétrica cortical, inibindo a psicom.Q.trícidade, criando até mesmo uma sé-rie de "estados de consciência" ouainda obtendo efeitos semelhantes ade alguns psicolépticos. Restava sa-ber se era possivel influir em um in-divíduo normal~ ou seja, em uma pes-sôa CJue não fôsse "sensivel" aos rit-mos tais como os CONHEC~RAMOSo ,

2. O primeiro passo foi determlnar qualseria o tipo de ritmo a ser criado como fim de interferir na atividade bio-elétrica cortical de um indivíduo "nãosensivel";

3. Na verdade o que tínhamos de descobrirera como aguçar a sensibilidade cortical a ponto de sofrer interferência -de ritmos exógenos;

4. Depois de uma análise de vários EEGs,chegamos a conclusão de que devería -mos empregar a modulação artificial emRITMO ALFA de caracterfsticas idênti-cas (microvoltagem de duração e fre -quência individual) a da pessôa emquem se quer interferir;

o

foi encontrado de anormal;15. Transformamos nossas estimulações so

noraS e elétricas em oscilogramas eestudamos uns e outros, uns em comp~ração a outros e finalmente achamosa explicação para tudo, o que nos p~mite assegurar com absoluta, defini-tiva e peremptória segurança que~

16. EXISTE UMA SEMELHANÇA ENTRE OS GRÁ-FICOS (OSCILOGRÂMA E EEG) ,melhor di-zendo, os EEGs dos indivíduos sensí-veis à estimulação rítmica, apresen-tam um traçado que em certos aspec -tos é coincidente e sintônico com ososcilogrâmas obtidos da estimulaçãorítmica a que são sensíveis;

17. Assim, pelas nossas observações, so-mos levados a concluir que a manifes~ -ta~~o do TRANSE CANDOMBLEfsTICO sedeve a coincidência entre aS curvwrítmicas frequênciais - fase - com aabsorção do ritmo bioelétrico corti-

1~ ,ca pelo estlmulo exogeno.

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~13-5. Através de micro-vibradores (pequenos

relés) e de circuitos multivibradoresastáveis (eletrônieos a válvula outransístores) conseguimos "emitir"RITMOS ALFA inteiramente artificiais,os quais modulando uma corrente elé -trica levada à cabeça de um voluntário através de eletrôdos, conseguinproduzir um efeito semelhante aO ob-servado durante os transes ca~domble~ticos. Foram então observados os seguintes fenômenos:a) Imediata e intensa sonol~ncia;b) Perda do tonos muscular ou relaxa-

mento acentuado;c) Perda da capacidade volitiva;d) Mesmo depois de cortada a corrente,

era preciso de 10 a 15 minutos pa-ra o retôrno a completa normalida-de (consta-:rtndoo indivídUo umaagradável sensação de bem estar)~

e) Em nenhum momento foi constatada -anestesia. Quando muito uma anal-gesía, interrompendo uma dôr de cabeça pré-existente;

f) Contudo, nas vezes em que o indiv{duo estava com dôr de cabeça e sentiu alívio com a estimulação pul -sante, ficou analgesiado apenas

-14-por 10 ou 15 minutos, e ao voltarcompleto ao estado normal, readquiriucefaléia.

pora

EPILEPS!A

Deixando de lado alguns pormenores, passamos.ao ponto em que procuramos empregar. o processo de

interfer~ncia na atividade bioelétrica cerebralJoá descrito, em d.ois sentl"dos " "essenClalS;

1. Profilático2. Terapêutico.

e

Ora, ao falarmos de potenciais bioelétricos,ritmos e ataques, um~ idéia surge por aSbociação.EPILEPsfA, êste grande flagelo que aflige a humanjdade desde os seu~ primórdios. Não entraremosaqui em considerações meurop8iquiátricas acêrcado síndrome epiléptico, mas para facilitdr o en -tendimento do que dissemos até p~La parte,é bomrecordar que êste síndrome é uma decorrência deuma disritmía cerebral, ou seja, a consequência -de uma ALTERAÇÃO NO RITMO DA ATIVIDADE BIOEL~TRI-CA CEREBRAL em virtude de determinadocomportamento bioquímico celular, o qual dá lugar ao surgi =mento de descargas elétricas ESPICULARES. Porsua vez, ·tais descargas, por fôrça de sua intensidade podem generalizar-se por todo o cérebro pro, -vocando o "ictusepilepticus", durante o qual

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-15-~sao observadas diversas formas de espàsmos e con-trações musculares tônicas e clônicas às vezes superpostas entre sio

A nossa primeira experimentação foi com umapaciente de 28 anos~ portadora de uma disritmía _cerebral paroxística. focal f t . t 1• ron o-parle a direita de origem atribuída a um tráuma instrumental(fórcep~) por ocasião do nascimento. Estudamos detidamente o EEG- desta senhora ""e procuramos crlar-com os nossos microvibradores um ritmo ALFA arti-ficial de características semelhantes as de sua~tividade bioel~trica. A intenção era a de fa-zer chegar à região cortical através de eletrôdosum ritmo capaz de inibir a manifestação espicula~eliminando assim a generalização do processo epor conseguinte evitando o ataque.

A nossa preocupação foi a de determinar a microvoltagem necessária ao objetivo em questão,pa!.tindo do fato de que os eletrôdos estariam situa-dos na parte externa da cabeça~ o que sem dúvidarepresentaria um sério obsta'culo d "deVl o a'resis _tência ohmica. Por tratar-se de uma experiênciadelicada, procuramos cerca-Ia dos cuidados neces-sários através da assistência de um neuropsiquia-tra.

A princípio, ao lidar com EEGsnormais, is-to é~ sem sinais d~ disritmía, não havia nenhumapreocupação com as consequências dque pu essem ad-vir do emprêgo de voltagens mais elevadas, uma

-16-vez limitássemos nossas experiências às condiçõespré-estabelecidas pela leitura dos oscilogrâmas-obtidos das batidas de atabaques. tsses "pulsos"percebidos pela via auditiva, alcançam nfveis elevados em têrmos de voltagem mas sofrem uma que .,..da de potência através do próprio aparelho auditi-.vo e naturalmente chegam ao cérebro com um poten-cial já bastante reduzido. Mesmo assim, eram ca-pazes de provocar reações como as que foram des-cr í t.as, Por outro lado, colocando eletrôdos corrtac

tuais nos crânios dos sensitivos, através dosquais modulava-se uma corrente elétrica, tinha-seo cuida,do de limitar a potêncla a um nfvel ligei-ramente abaixo do perceptivel o que estabeleciaum limite até mais ou menos 8 ou 10 volts.

Agora, ao expe r-ament ar- o proc,esso em um indivíduo c;leconlStituição rftmica cerebral "lábil",instável, mais do que nunca seria importante de-terminar um fluxo de corrente INCAPAZ de causardano. .Comêsse propósito, come ç amo s por eqtabel~cer uma potência de valôres idênticos aos do pró-prio cérebro do paciente, o que quando muito re-sultaria ABSOLUTAMENTE IN6cuo. Assim, verifican-do-se que os seus potenciais situavam-se entre 30e60 microvolts quando em atividade normal e 180e 220 microvolts quando em crise (ondas espic~la-res), regulamos a emissão dos nossos micro-~ibra-dores para estas escalas, e pouco a pouco, fomoselevando a potência ao tempo em que se observavamos resul tados.

I

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-17- -18-

,e

a) Crises mais localizadas em grupos muscu1ares do hemicorpo esquerda;

b) Período t~nico e cl~nico muito menos ace~tuados,e, finalmente

c) Duração menor.

Afim de testar a influência da sugestão,con-tinuamos as aplicações por mais dez dias, mas semque a paciente tivesse conhecimento, bem como ni~guém mais da família, DESLIGAMOS O EMISSOR, cor-tando' a ligação q'ue levava os pulsos aos eletr~dos. Resultado: Retornaram as crises, voltando oaspecto anterior. Ao fim dos dez dias, a pacien-te mostrou-se bastante desanimada e deprimida,poishavia'conhecido um período de melhora, sobretudoquanto ~o aspecto interno, intelectual.

Voltamos a aplicar o emissor LIGADO, desta -vez por 20 dias, juntamente com outro paciente,emlocais separados, também portador de epilepsia focal adquirida (meningite).

To~nou a verificar-se areaçao positiva, comdiminuição da intensidade e duração das crises~Damesma forma reagiu o segundo paciente.

ADepois de um período de tres meses de aplic,!!ção em ambos os pacientes, comunicamos as observ,!!çoes a algumas autoridades. médicas locais e',deoutros centros" quer no Brasil,quer no exterior.De todos recebemos apôio e'estimulo par~ que con-tinuassemos nossas pesquisas~ Não havendo nenhti-mainsti twição ou entidade que se interessasse !em

A paciente, devidamente medicada, usava dià-riamente al~ns comprimidos específicos, mas mes-mo assim continuava tendo crises num ritmo de 72em 72 horas. Submetêmo-la em sua própria residê~cia à emissao ininterrupta do RITMO ALFA ARTIFICIAL em níveis potenciais de 50 microvolts. Aseguir, um resumo dos resultados:

~Dez dias de aplicações com 50 mv nao surtiramnenhum efeito, sofrendo a paciente no decorrerdêste período duas crises (como de hábito).

Aumentamos a potência da emissão até que f~sse alcançado no interior da caixa cranêana um ni-vel de 80 a 100 mv. Dez dias de aplicação segun-do êste critério trouxeram como conseqüência adiminuição da intensidade e duração do "ictus"maSnão a supressão, pois, continuou a paciente a tercrises embora mais suaves.

Seria por um mecanismo sugestivo? Teria to-da aquela assistência, todo aquêle aparato propo~cionado uma espécie de ap~io, restabelecendo napaciente um sentimento de segurança necessárioreação interior? - Como sabemos, o epilépticopassível de psicoterapia e o mecanismo sugestivopoderia ter surtido algum efeítoe

Pensando as s í.m, continuamos as aplicações pormais 10 dias verificando-se que a média de crises

,a

durante o período de maior voltagem, 'apresentou c,!!racterísticas diferentes das comumente observadas,tais como:

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-19-financiar'os nossos projetos, resolvemos com imenso sacrifício pessoal investir todos os recursosque pudessemos mobilizar, na aquisição do materialnecessário ao aperfeiçoamento de nossos aparelho~Por diversas vezes foi constatada uma mudança dotraçado eletroencefalográfico dos indivíduos sub-metidos às emissões de pulsos ALFA artificiais.

Ficou demonstrado de forma irrefutável a po~sibilidade terapêutica (pelo menos sintomática)e,sobretudo atóxica, dos processos disrítmicos ce-rebrais, desde que limitados a regiões corticais(a profundidade d~ leião dificulta a interfer~n -cia devido a absorção pelas áreas anteriores aofoco, do pulso emitido, cuja potência ~ muito pe-quena) •

As formas idiopáticas de epilepsia reagew me,.lhor ao processo, obtendo-se um êxito relativonas epilepsias sintomáticas.

Al~m do mais, as manifestações do "petit marou as simples "ausencias" ou ainda de transt~rn6s

'~

de personalidade (agressividade) téndem a diminmrou desaparecer com a aplicação referida.

A possibilidade de cura definitiva ainda não~foi determinada, em virtude da falta de meios que

nos permitam investigar melhor a EXISTENCIA DE UMMECANISMO DE I~RCIA CELULAR (condicionamento ouacomodação) que termine por suprimir a descarga -espicular neuronal.

Antes de passarmos ao capítulo seguinte, con

-20-vém estar lembrados de que segundo nossas experie.,!!cias não só em animais como em "anima nob i Le "

(tratando-se sempre de voluntários e devidamenteassistidos) ficou constatado al~m do que já foiexposto, que:

1. :Jn perfeitamente po ss ÍveI criar "novos estados de consciência" semelhantes aos obti-dos com algumas drogas do grupo dos psico

" -tomiméticos;

2. :Jn possível "agUçar" a sensibilidade de aIguns sentidos principalmente tactil, dasregiões controladas pelo hemis1ério cere-bral submetido às pulsações artificiais.

Dito isto, vejamos como se pode utilizar asemissões de rádio frequência ultra elevadas, co-mo ondas portadoras dos pulsos.

U.H.F .•(ULTRA HIGH FREQUENCES) FREQ~NCIAS UL -TRA ELEVADAS

No início desta síntese, falamos acêrca da -sensibilidade dos organismo~ vivos ~s emissões deU.He·F o

Levando em consideração tais afirmações de ~renomados investigadores (vide bibliografia), pa~samos a estudar a maneira pela qual seria poss{vel obter os mesmos efeitos de interferência naatividade bioel~trica cerebral SEM UTILIZAÇÃO de

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-21-eletrôdos 'contactuais, o que sem dúvida limitariaas pretensões de ordem prática do processo.

Sabemos que há 35 anos CAZZAMALLI observouque:

·.. indivíduos ficavam aluc1nados sob a in-fluência de emissões de rádio em alta frequência ••• aC1ma de 300 Mhz •••

·.. a potência não é tão importan te, e naverdade existe uma espécle de frequênciaressonante aplicável a cada sêr humano •••um oscUador calibrado em 380 Mhz e 500 -Mhz pode emitir um sinal PERCEPTlVEL pormuitos indivíduos •••

·..

Na falta de maioleb esclarecimentos teóricos,resolvemos fazer as experiência~ necessárias e de~ta forma construimob inúmeros osciladores e com oauxilio de um engenheiro eletrônico conseguimosaperfeiçoa-Ios em extremo, a ponto de sintonizarmos com segurança a qualquer frequência desejadadentro de um campo U.H.F e muito acima dêle.

Nov amea t.e somos obrigados a omi t i r detalhesdessas experiências, uma vez que dizem respe1to aum outro campo técnico altamf'ute específico.

Finalmente. depois de mu r LO trabalho e pe squj

sas, cons eguimos deternunar a mane ira pe Ia qual épossível obter a frequência ressonante individual(que se constitui naturalment~ em segrêdo profiss~nal) e passamos a fazer experiências utilizando

22-uma onda sinosoidal portadora (modulada) de si-nais (pulsos) desejados e devidamente reguladossegundo os dados obtidos no EEG.

Esta regulagem, ou "preparação" dos pulsosobedece em termos gerais às seguintes características:-

a) Voltagens máximas e mínimas (o que dete!,.' ,... ,m1nara a potencia de sa1da do oscilador

de U~H.F. a fim de ser alcançado o in-t er í or do crâneo com uma voltagem capazde interferir por bloquêio fásico sintô-nico nas descargas espiculares;

b) Duração média dos ritmos corticais emtêrmos matemáticos individuais. (Com auxilio de um computador eletrônico 1401 -da IBM foi possível estabelecer esta mé-dia, acoplando-se diretamente os eletrô-dos de um amplificador de alto ganho(eletroencefaloscópio) aos núcleos dememória do computador.Isto foi necessário para que se pudessé"criar" um ritmo ALFA artificial "quase"idêntico ao do paciente);

c) Áreas cerebrais nas quais registram-se -ondas ~sharp" (Para as quais serão diri-gidas as emissões de rádio frequência);

d) E outros dados complementares.De posse de todas essas informações foi po~

sível através de uma onda portadora de U.H.F. ob

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-23-ter OS MESMOS RESULTADOS obtidos durante as aplicaçoes com eletrôdos contactuais.

Atualmente, aqui em são Paulo, temos tidoa oportunidade de aplicar o processo em diversospacientes portadores de epilepsia idiop~ticas esintom~ticas, nos quais tem sido observada ME-LHORIA quanto ao s{ndrome epiléptico, fazendo-se(naturalmente com a devida assistência médica) -uma redução e até mesmo uma supressão total (progressiva) da ingestão de drogas. Com o uso detal processo, em aplicações intermitentes, alémde uma recomposição dos processos fisiológicos ,devido a desintoxicação pela eliminação dos bar-bittiricos, tem-se observado:

1. Aumento dos rendimentos psicológicos demaneira geral;

2. Readquirição da memória (embora pelasdrogas);

3. Melhor~sehtimento de segurança interior;4. R~~daptaçãó ~ais f~cil do epiléptico ~

vida social-familiar;5. Enriquecimento da dinâmica bioelétrica -

cerebral com maior excitação e melhor tônos vital além de uma melhor psicomotri.:....cid-ade.

Além da aplicação em epilepsias clínicas(íctais) temos feito também em _"personalid adesepilépticas" (Formas sub-clínicas não íctais)

f ~

,-24-

constatando-se, uma evidente-tranquilização dospacientes que se tornam menos agressivos, menosdelirantes, mais sociáveis e sobretudo, psicológicamente mais saud~veis, o que se evidencia atravésde exames psicológicos periódicos.

EDUCAÇÃO

Quem leu o livro "O Despertar dos M~gicos"p.2.der~ com facilidade fazer uma idéia do terreno emque estamos ensaiando nossos primeiros passos. Oque mais surpreende no realismo fant~stico é aviabilidade de SuaS proposições.

Até que ponto sera'lícito sacar contra um futuro que a cada passo se faz presente?

O desenvolvimento da ciência criar~ problemas cujas soluções estão situadas em planos quaseinverossímeis segundo o critério comumente aceitocomo válido pela cultura atual.

DEntre as ciências que mais de perto lucrarãocom os adventos t.ecnoLo g í cos destacam-se natural-mente a medicina e a educação.

Os mistérios relacionados com os mecanismos-da mente humana vão sendo desvendados, e ~ medidaem que se plasmam soluções, mais se evIdenciam asinter-relações entre diversos ramos altamentees-pecializados do conhecimento científico. Dia vi-rá, não temos a menor dúvida, em que sur g í r á comodecorrência de todo um processo de evolução ciber

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-25-nética, um ser humano cujas características in-trínsecas pessoais, personalísticas e intra-psi -quicas sofrerão uma influênci a exógena em:: v r r t.u-,

de da qual poderão ser alcançados altos índices -de rendimentos psicológicos mais expressivos num"HOMO-ARTIFICIALIS" do que num "HOMO-SAPIENS".

* *, *A e~plicação dos fen~menos relativos a mem6-

ria através dos rastros nervosos pavlovianos res~ta plenamente satisfatór±a para o ~ntendimento do

,processo por nos desenvolvido quanto à utilizaçãode meios físicos dirigidos diretamente aos centrosnervosos superiores.

Assim é que empregando-se uma onda de frequ~cia muito elevada, passível'de ressonancia inter-craniana, como portador~ de sinais capazes de se-rem assimilados por todo o córtex cerebral é pos, -sível facilitar-se a retenção do sinal emitido devido ao rastro nervoso por êle criado em determi-nados grupos neuronais.

A primeira experiência nêste sentido foi feita modulando-se uma onda portadora, adredemente -sintonizada, para um grupo de cinco indivíduos Cilll,uma lista de palavras inventadas e sem :;;ignifica-do lógico.EIS UM RESUMO DA EXPERIENCIA:

1. Colocados os indivíduos em cadeiras reclináveis, nas quais fosse possível relaxar

l-26-

e I;ldol'mecer,e 'aguardando 15 minutos afimde que entrassem em um estado de sonolência (transicional) foi ligado o emissorU.H.F. por um período de uma hora, dur~te a,qual um gravador de fi ta acoplado -ao emissor modulou repetidamente a frequência portadora de algumas palavrascriadas para êsse fim (Exêmplo das pala-vras: TAKEBA/MICUTA etc);

2 •.Ao fim do período entregamos aos indiví-duos uma folha de papel contendo outra -lista de palavras também inventadas masdiferentes das que foram emitidas, nomeio das quais apareciam uma ou duas daspalavras-chave pedindo-lhes que assina -lassem as palavras que lhes parecessem -familiares ou que lhes despertassem uminterêsse maior;

3. Em 90% das vezes os indivíduos que se,submeteram à experiência assinalaram dentre as palavras da segunda lista aquelasque foram emitidas. 30% das vêzes tam-bém eram assinaladas pala~~as que eram

'foneticamente semelhantes'às emitidas;~. Havia portanto uma espécie de percepção

direta da onda emitida e que poderia serutilizada para AUMENTAR A CAPACIDADE 'DERETENÇÃO; propiciando uma outra via sen-sorial inédita em função da aprendiz;';gelIJ

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-27- -28.-. ,.5. Como emp~egartais prlDClpl0B para ensi d) Após a "sessão" de aprendizagem, deve-

rá o indivíduo~lêr (ou relêr), a prin-cípio atenciosamente, 'depois mais dis-plicentemente, o material gravado a fimde reforçar os rastros nervosos. Istodfrverá ser feito até no máximo 24 ho-

nar? Por que NUNCA se pensou nisso? Se

ria possível que nos países muitíssimo ~mais adiantados ninguém tenha observado-essa possibilidade?;

6. As experiências posteriores mostraram e-normes possibilidades de aproveitamentodo processo para fins educativos, e foipossível determinar pelo menos algunsprincípios nos quais devem ser baseadosos métodos did~ticos para o processo. Ei-los:a) Tudo o que fôr passível de uma grava-

, . " ..çao em fita magnetlca podera ser en-viado" ao cérebro d e um indivíduo pa-ra o qual tenha sido sintonizado umemissor;Para o funcionamento mais perfeito doprocesso de aprendizagem via "percep-ção direta de r~dio-frequência" deve-r~ o indivíduo submeter-se a sess~esLn i cLa í s de.uma hora, aumentando pro-gressivamente o tempo. Tal providen-cia evitar'~ uma reaçaopsico lógica ~ntr~ria;

,. ~ ~ra~ apos aS sessoes, sob pena de nao -obter-se nenhum resultado;

e) Após a sessão, o indivíduo nao tem co~ciência do que foi "emitido" mas ao r~lêr a matéria tem a nítida impressão -de que "j~ a conhece", o que facilitabastante a sua retenção;

f) Com tal processo foi possível alfabetizar adultos em apenas 12 horas;

g) Para um melhor aprovei t.ameut.o do pro -cesso, será necessário uma pesquiza deprofundidade que ainda nao pudemos fa-zer, pois, seria imprescindivel a col~bo raç ao de órgãos federais responsáveispela Educação no país, e isto não temsido f~cil de obter por motivos óbvio~

* * *

c) O mel~Qr peiíodo para'submeter-se -asFinalmente, com esta síntese, crêmos haver -

abordado de maneira objetiva o têma central da n~satese. Faltam aqui algumas referências de car~ter mais explícito em relação a algumas d.as expe-riências. Tais detalhes poderão ser apreciados -

emissoes é o que antecede ao sono fi~siológico. ~ portanto o período transicional;

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-29-num trabalho mais extenso.

Aqui em são Paulo~ as principais autoridadesn~ campo da Neurofisiologiae Psiquiatria estão a

.c

par dêste trabalho e acompanham de perto o deseJ'l--rolar dos aconteci.entosp prestando o seu inesti-mável apôio moral e examinando os resultados obtidos do decorrer do nosso trabalho.

Temos recebido diversas consultas e mesmo pr.,2postas de outros países (Alemanha, França, Ingla-terra e Estados Unidos) sôbre tudo istoo Eviden-t.emen t e, tais propostas não de i xam de ser bastan-te tentadoras, no en tan t.o , até que estejamos con-vencidos da impossibilidade de sua realização noBrasil, estaremos divulgando, .demonstrando e procurando com os nossos próprios recursos aperfei -çoar os nossos trabalhos, movidos sobretudo pelodesejo de servir, o que afinal de contas é a ra-zão essencial de nossa existência e atuação.

Ex-professor da Faculdade Cat6l~ca de F~lo-sof~a da Un~vers~dade Cat6l~ca do Salvador(Bah~a), e Faculdade de Med~c~na da mesma -Un~vers~dade.

NOME:- V1CTOR J. F. MATTOSPROFISSÃO:- Ps~cólogo Cl{n~co (Instituto de

PSlcolog~a do R~o de Jane~ro)

Autor de vár~os art~gos e trabalhos de pes-qu~sas em pSlcolog~aExper~mental.

D~retor do Departamento de Ps~colog~a Expe-rimental do Instituto Bras~leiro de EstudosSoc~ais de são Paulo.Fundador e Diretor do L.E.P.P. Laborat6riode Educação e Pesqu~sas Psicométricas.

* * * * * **

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L. E. P. p.

laboratório de educação e pesquisas psicométricasRua Henrique Schaumann, 461

Tel. 80-07-05

1

l. e. P. P.laboratório de educação e pesquIsas psitométritQS

Rua Henrique Schaumânn, 461

..

INSTRUÇÕES PARA USO

DO MEMOTRON

I

Page 19: Interferência na atividade bioelétrica cerebral

S. o MEM-Q.T.:RON naGl·a ma:is é o qUE. m p.a.n.e.Lh.o DXI~_""";"_ILIAR no processo da aprendizagem? a ser empre-gado por indiv{duos NORMAIS? segundo um crité-rio inteiramente did:tico e absolutamente isento de prop6sitos terap~uticos. Seu uso n~o es=t~ subordinado a qualquer indi.caç~o ou acompa-

.nhamento de car~ter médic09 e pelos seus obje-tivos~ mais se enquadra no campo da PsicologiaExperimental do que em qualquer outroo

Tal como o conhecido gravador de fita ou _mesmo como um aparelho para surdez9 o MEMOTRONse constitui uma conquista técnica no campo dacibernética que vem em aux{lio do homem atual9aumentando ou extendendo os limites de suaspossibilidades pessoais segundo a sua necessi-dade? o seu desejo e seu discernim nto.

a.o terminar a sessao v ooe ~.nao . t'er~ o onsoLen O LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO E PESQUISAS PSI-cia do que se passou mas ao RELER a matéria COMÉTRICAS - rua Henrique Schaumanns 461 - SPsgravada ou OUVIR a gravaç~o da mesma~ senti- coloca-se ~ jisposiç~o de quem quer que esteja

p interessado em informaç3es mais detalhadasra uma facilidade cada vez maior para memoriP A " A - a.oé rc a de seus aparelhos (MEMOTRON e MINI-MEMOza-i La sem esforço. A med ida em que for se, _

adaptando ao processo ir~ também melhorando TRON) alem de orientar e acompanhar os usuá-o aproveitamento, c~egando com o tem o a rios até a obtenç~o do~xito desejado.

O L.E~PoPo DISPOE DE FITAS GRAVADAS DE CURSOS DE INGLESj ALEMAO E GR!\V.4RA PARA VOC OS ASSUNTOS DO SEU INTER :SSE PARTICULAR.

1. Escolha o assunto que deseja aprender. Sele-cione-o dentre o seu material escolar. ou entre os temas culturais de sua prefer~ncia.-Seria bom aproveitar a oportunidade para a-prender novos idiomas;

6. voc~ dispor~ de um per{odo de 24 horas para r~ler a matéria gravada. sendo que quanto maisc~do fiz r isso~ melhoro

aprende~ 4 a 5 MIL palavras de um idioma es-trangeiro em 15 ou 20 dias;

2. prepare as fitas com cuidados sintetisando oassunto escolhido e gravando-o com voz pausada e palavras bem pronunciad~s. Isto é ~uit-;-impor t.a.nte ;

O uso do Memotron9 mesmo continuado e por lar-gos per{odos9 n~o traz qualquer prejuiso ~ sa~de do usuário. As observaç3es feitas em mai;de 4.000 indivíduos. durante maj.s de 5 anos detrabalho confirmam a inocuidade do processo, o

" , • f' ~ I'V ~que allas9 desde o lnlClO das observaçoes nao,.se constituiu em nenhuma surpresa por uma se-rie de razões técnicas 9 sntre elas o fato deque a potência de emiss~o do MEMOTRON é de 400MW para o modêlo maior e 150 MW para o mod~loportátil. Qualquer especialista em rádio-tera-pia concordará quanto ~ necessidade de pelo menos 50 vezês mais pot~ncia para a obtenç~o d;um efeito constétavel sobre o organ Lsmo humano;

em seguidas durante os 15 primeiros diassuti1ise o conjunto (gravador e MEMOTRON) du-rante o período de sono transicional9 ou se-ja de manh~ bem c~do. Para isto. basta colo-car um despertador regulado para acord~-loUMA HORA mais cedo do"que a hora habitual.Uma vez acordado. ligue o~ aparelhos e voltepa~a a cama. N~o ter~ import~ncia o fato devoltar a dormir ou n~o;

I-j. • nao se esqueça de que o Memotron deverá es-tar ligado À SAiDA DE ÁUDIO DO GRAVADOR. AI-

---'-guns gravadores t~m sa{da para fone de ouvi-do ou saída para alto-falante externo. Se oseu gravador tiver as duas. ligue o Memotronna saída de a L to-falante ex t ern o "EXT. SPK" 9

reguland o o v olume do gra.vador até que a Larnpada neon do pai.nel do Memotron comece a piscaro Caso o seu gravador seja pequeno (Cass;te) e n~o tenha potAnc'a suficiente para fa~zer piscar a l~mpada9 mantenha o volume no

" ."maXlmo.ATENÇÃO

Se as ligaç3es estiverem certas ogravador funcionar~ silenciosamente e voc~ -~&o ouvir~ som algum;

5.