Internet, Conceitos e Evolução

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Internet, Conceitos e Evolução Escola do Governança São Paulo, agosto de 2015 Demi Getschko [email protected]

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Internet, Conceitos e Evolução

Escola do Governança

São Paulo, agosto de 2015Demi Getschko

[email protected]

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Histórico - em 2015 temos:27 anos das conexões brasileiras às redes

acadêmicas26 anos do registro do .br.br26 anos de existência da RNP24 anos dos primeiros pacotes TCP/IP

(Internet)23 anos da ECO-9221 anos de autonomia em distribuição de IPv420 anos da criação do Comitê Gestor da

Internet no Brasil12 anos da criação do NIC.br10 anos da ativação do NIC.br

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Conceitos:

Rede Internet é a coleção de redes interligadas que usam:- um esquema de numeração IP coordenado;- a tecnologia TCP/IP;

TCP Transmission Control ProtocolIP Internet Protocol

Rede internet é uma rede ou segmento de rede que usa tecnologia TCP/IP

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Breve Histórico - J.C.R. Licklider• Triple bachelor of arts degree in 1937, Washington University in St. Louis:

physics, mathematics, and psychology;• Master of arts degree in psychology in 1938. PhD in psychoacoustics,

University of Rochester in 1942, Psycho-Acoustic Lab at Harvard University,1943 to 1950;

• MIT, 1950 associate professor, MIT Lincoln Laboratory and a psychology program for engineering students. In 1958 he was elected President of the Acoustical Society of America

• 1957: VP at Bolt Beranek and Newman, Inc, first public demo of time-sharing;• October 1962: appointed head of the Information Processing Techniques Office

(IPTO) at DARPA, then ARPA, the US DoD Advanced Research Projects Agency;• 1963: he was named Director of Behavioral Sciences Command & Control

Research at ARPA. In April of that year, he sent a memo outlining the early challenges presented in establishing a time-sharing network of with the software of the era. Ultimately, his vision led to ARPANet, the precursor of today's Internet.

• 1968: director of Project MAC at MIT, and a professor in the Department of Electrical Engineering. Development of Multics that provided inspiration for some elements of the Unix, Bell Labs, Ken Thompson and Dennis Ritchie in 1970.

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Breve Histórico1961 – Leonard Kleinrock, MIT – formulação

matemática de redes de comunicação baseadas em comutação de pacotes e princípios da teoria das filas

1962 – Licklider, John C. R. MIT – On-Line Man Computer Communication prognóstico sobre o futuro das redes “Galactic Network” (Man-Computer Symbiosis, 1960) 1965 - Libraries of the Future “the concept of a ‘desk’ may have changed from passive to active: a desk my be primarily a display-and-control station in a telecommunication-telecomputation system, and its most vital part may be the cable (‘umbilical cord’) that connects it via a wall socket, into a precognitive utility net” <…> “…acess to everyday business, industrial, government, and professional information, and perhaps, also to news, entertainment, and education…”

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Breve Histórico1969 – Arpanet (DARPA, DoD), primeiros

quatro nós: UCLA, Stanford, UCSanta Barbara e Utah

1969 - Bolt Beranek and Newman, Inc (BBN) é contratada para desenvolver o IMP (Interface Message Processor)

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O IMP

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Breve Histórico1973 – University College, Londres, entra na Arpanet,

agora com cerca de 30 nós, Metcalfe R. (Stanford) propõe o padrão “ethernet”

1974 – Kahn R., Cerf V. – “A Protocol for Packet Network Interconnection” definição e projeto de um protocolo para redes de pacotes. BBN inicia a Telenet

1979 - nasce a USENET, baseada em UUCP1981 - nasce a BITNET , baseada em RSCS, IBM1982 - o TCP é dividido em duas camadas: TCP e IP1984 - o DNS (Domain Name System) é definido1986 - NSFNET instala o seu “backbone” usando

TCP/IP e conectando 5 centros de supercomputação: Princeton, Pittburgh, San Diego, Urbana-Champaingn e Cornell

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Breve HistóricoA discussão acadêmica sobre padrões e

protocolos de rede (“guerra dos protocolos”)

Processo Tradicional de geração de padrões em telecomunicações:ITU - (1865!) - International Telegraph Union 1956 - CCITT Comité Consultatif International Téléphonique et Télégraphique”, renomeado em 1993 para ITU-T (ITU Telecommunication Standardization Sector)

OSI - Open Systems InterconnectionPOSIG - Perfil OSI do GovernoGOSIP - Government OSI Profile

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Breve HistóricoComutação de Circuitos vs. Comutação de

Pacotes

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Rede de Pacotes

Camadas de uma rede de pacotes

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Pilha OSI

7 Aplicação6 Apresentação5 Sessão4 Transporte3 Rede2 Enlace1 Camada Física

Pilha TCP/IP

5 Aplicação HTTP, SMTP, FTP, SSH, Telnet,

SIP, IRC, SNMP, NNTP, POP3, IMAP …4 Transporte

TCP, UDP, RTP, SCTP, DCCP…3 Rede

IPv4, IPv6, ARP, ICMP…2 Enlace

Ethernet, 802.11 WiFi, PPP, FDDI…1 Física

Modem, RS-232, RS-449…

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Algumas datas para o Brasil:

Conexão a redes:Bitnet: LNCC-CNPq (out/88), FAPESP/ANSP nov/88HEPNet (FAPESP/ANSP-FermiLab), fev/89Internet (FAPESP/ANSP-ESNet), jan/91

Domínio .BR: registrado em 19/04/89Pré-definição do DNS brasileiro: maio de 1991Primeiro “backbone” Nacional : RNP, 1991A Web chega ao Brasil: 1993Bloco de endereços IP para Brasil: 1994 (1/2 classe A) Início da operação comercial: Embratel dezembro de 1994Criação do Comitê Gestor: maio de 1995Automatização do Registro .br: outubro de 1997

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NSFNet

ESnet - DoE

NSI - NASA

MILNet - DoD

FIX-WestMountain ViewCalifórnia

FIX-EastCollege ParkMaryland

Interconexão de Backbones: 1989-1996

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NSFNet

ESnet - DoE

NSI - NASA

MILNet - DoD

FIX-WestMountain ViewCalifórnia

FIX-EastCollege ParkMaryland

Interconexão de Backbones: 1989-1996

Fapesp - Fermilab, Batávia, Illinois1989 – Bitnet, jan 1991 - Internet

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Norma 004/95 Internet: nome genérico que designa o conjunto de redes, os

meios de transmissão e comutação, roteadores, equipamentos e protocolos necessários à comunicação entre computadores, bem como o "software" e os dados contidos nestes computadores;

Serviço de Valor Adicionado: serviço que acrescenta a uma rede preexistente de um serviço de telecomunicações, meios ou recursos que criam novas utilidades específicas, ou novas atividades produtivas, relacionadas com o acesso, armazenamento, movimentação e recuperação de informações;

Serviço de Conexão à Internet (SCI): nome genérico que designa Serviço de Valor Adicionado que possibilita o acesso à Internet a Usuários e Provedores de Serviços de Informações;

Ponto de Conexão à Internet: ponto através do qual o SCI se conecta à Internet;

Coordenador Internet: nome genérico que designa os órgãos responsáveis pela padronização, normatização, administração, controle, atribuição de endereços, gerência de domínios e outras atividades correlatas, no tocante à Internet;

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LEI Nº 9.472,  16 de julho de 1997 (LGT).     Art. 60. Serviço de telecomunicações é o conjunto de atividades que possibilita a oferta de telecomunicação.

        § 1° Telecomunicação é a transmissão, emissão ou recepção, por fio, radioeletricidade, meios ópticos ou qualquer outro processo eletromagnético, de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza.

       <…>

     Art. 61. Serviço de valor adicionado é a atividade que acrescenta, a um serviço de telecomunicações que lhe dá suporte e com o qual não se confunde, novas utilidades relacionadas ao acesso, armazenamento, apresentação, movimentação ou recuperação de informações.

        § 1º Serviço de valor adicionado não constitui serviço de telecomunicações, classificando-se seu provedor como usuário do serviço de telecomunicações que lhe dá suporte, com os direitos e deveres inerentes a essa condição.

        § 2° É assegurado aos interessados o uso das redes de serviços de telecomunicações para prestação de serviços de valor adicionado, cabendo à Agência, para assegurar esse direito, regular os condicionamentos, assim como o relacionamento entre aqueles e as prestadoras de serviço de telecomunicações.

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Dezembro de 1994:

Embratel anunciaserviço de acesso à Internet para pessoa física

Via RENPAC

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Count_Domains.gif

Crescimento do Número de Domínios

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Conceitos:

A forma de identificar um equipamento/serviço na Internet é através de uma quadra de números: o Endereço IP, que na versão 4 vai de 0.0.0.0 a 255.255.255.255Números IP estão diretamente relacionados com as políticas de acesso e roteamento adotadas e tem, portanto, forte vinculação com a topologia da rede.

O DNS – Domain Name System é um sistema de tradução que permite usar mnemônicos (“nomes”) para referir-se ao endereço IP. O “nome” equivalente é uma constituido por uma n-upla de identificadores alfanuméricos: nome1.nome2.nome3...nomeX. Cada um destes identificadores, exceto o primeiro é conhecido como domínio ou sub-domínio;Domínios são relacionados com a administração de uma família de máquinas e não guardam relação com a topologia da rede.

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Administração “clássica” da Internet

IAB Internet Architecture Board (1982)(órgão que cuida de garantir a

“ortodoxia” da Internet)

IESG Internet Engineering Steering GroupIETF Internet Engineering Task Force

(1986)RFC Request For Comments (abril 1969 RFC 1

“Host Software”, Steve Crocker)IRTF Internet Research Task Force (1986)

IANA Internet Assigned Numbers Authority (1988)

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Internet, conceitos e padrões

IETF discute, desenvolve e propõe padrões (RFCs)

STD – StandardBCP – Best Current PracticesFYI – For Your Information

É importante para a Internet manter a simplicidade a neutralidade e a estabilidade

Manter o núcleo simples para que seja leve e escalávelMover as complexidades para as bordas da redeNeutralidade dos protocolos em relação ao conteúdo dos pacotes. - “permissionless inovationSempre que viável, trabalhar sem memorização do “estado das transações”- ‘stateless’

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Internet, conceitos e padrões Estabilidade dos padrões

STD5 – IP Internet Protocol - J. Postel [Sep 1981] (RFC0791, RFC0792, RFC0919, RFC0922, RFC0950, RFC1112) Status: STDSTD6 – UDP User Datagram Protocol - J. Postel [Aug 1980] (RFC0768) Status: STDSTD7 – TCP Transmission Control Protocol - J. Postel [Sep 1981 ] (RFC0793, updated by RFC1122, RFC3168) Status: STDSTD13 - DNS Domain Name System - P. Mockapetris [Nov 1987] (RFC1034, RFC1035) Status: STD

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Internet, conceitos e padrões DNSSEC

RFC4033 - DNS Security Introduction and Requirements (proposed standard) - R. Arends, R. Austein, M. Larson, D. Massey, S. Rose [Mar 2005] Obsoletes:

RFC2535,RFC3008, RFC3090, RFC3445, RFC3655, RFC3658, RFC3755, RFC3757, RFC3845,

Updates:RFC1034, RFC1035, RFC2136, RFC2181, RFC2308, RFC3225,RFC3007, RFC3597, RFC3226

RFC5358 (BCP140) Preventing Use of Recursive Nameservers in Reflector Attacks – J.Damas, F. Neves [Oct 2008] Status: BCP Best Current Practice

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Internet, conceitos e padrões

IPv6RFC1883 - IP Internet Protocol, Version 6 (IPv6) Specification - S. Deering, R. Hinden [Dec 1995] (Obsoleted by: RFC2460)

RFC2460 – IP Internet Protocol, Version 6 (IPv6) Specification – S. Deering, R. Hinden [Dec 1998] Obsoletes RFC1883, Updated by RFC5095 Status: DRAFT STANDARD

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DNS - Domain Name SystemO DNS é uma “base de dados hierárquica,

distribuída globalmente e gerenciada localmente”.

A raíz dessa hierarquia distribuída é constituída pelos servidores-raíz “root servers”.

Inicialmente os “root servers” eram apenas sete, todos localizados nos Estados Unidos da América, e geridos pela IANA - Internet Assigned Number Authority.

Hoje existem 13 “root-servers”, dois dos quais estão localizados na Europa , um no Japão e os demais nos EUA.

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Conteúdo da Raíz do DNS:

TLDs de 3 letras foram os primeiros a serem criados e, originalmente, eram domínios Norte-Americanos. Posteriormente, 3 deles (.com, et e .org) foram reclassificados como gTLDs (TLD genéricos, mundiais).

Os originalmente existentes são:

.edu rede acadêmica

.com segmento do comércio/indústria (gTLD)

.gov governo norte-americano

.net atividades de suporte à rede (gTLD)

.org organizações não governamentais (gTLD)

.mil segmento militar (Arpanet)

.int organizações internacionais

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Conteúdo da Raíz do DNS:

TLDs de 2 letras (1986), de acordo com tabela ISO-3166, onde cada país corresponde a duas letras. São os ccTLDs (“Country Codes TLDs), como:

.ar - Argentina

.br - Brasil

.ch - Suiça

.tv - Tuvalu, etc Os ccTLDs gozam de autonomia para estabelecer sua

árvore hierárquica e para estabelecer sua abrangência

e normas próprias de registro

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Internet - fundamentos e Internet - fundamentos e (auto)regulação(auto)regulação

RFC1591RFC1591 - - Domain Name System Structure and Domain Name System Structure and DelegationDelegation

Jon Postel, March 1994Jon Postel, March 1994““The IANA is not in the business of deciding what is and The IANA is not in the business of deciding what is and what is not a country.”what is not a country.”““The major concern in selecting a designated manager for The major concern in selecting a designated manager for a domain is that it be able to carry out the necessary a domain is that it be able to carry out the necessary responsibilities, and have the ability to do a equitable, responsibilities, and have the ability to do a equitable, just, honest, and competent job.” just, honest, and competent job.” ““These designated authorities are trustees for the These designated authorities are trustees for the delegated domain, and have a duty to serve the delegated domain, and have a duty to serve the community.”community.”““ThereThere must be must be anan administrative contact administrative contact and aand a technical contact technical contact for each domain. For top-level for each domain. For top-level domains that are country codes at least the domains that are country codes at least the administrative contact must reside in the country administrative contact must reside in the country involved.”involved.”

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Internet - fundamentos e Internet - fundamentos e (auto)regulação(auto)regulação

RFC1591RFC1591 - - Domain Name System Structure and Domain Name System Structure and Delegation Delegation

Jon Postel, March 1994Jon Postel, March 1994““Concerns about "rights" and "ownership" of domains Concerns about "rights" and "ownership" of domains are inappropriate. It is appropriate to be concerned are inappropriate. It is appropriate to be concerned about "responsibilities" and "service" to the about "responsibilities" and "service" to the community.”community.”““In case of a dispute between domain name In case of a dispute between domain name registrants as to the rights to a particular name, the registrants as to the rights to a particular name, the registration authority shall have no role or registration authority shall have no role or responsibility other than to provide the contact responsibility other than to provide the contact information to both parties.”information to both parties.”““The registration of a domain name does not have any The registration of a domain name does not have any Trademark status. It is up to the requestor to be sure Trademark status. It is up to the requestor to be sure he is not violating anyone else's Trademark.”he is not violating anyone else's Trademark.”

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Servidores-Raíz

A A VerisignVerisign Dulles VADulles VABB Information Sciences Institute/USCInformation Sciences Institute/USC Marina del Marina del Rey CARey CACC Cogent CommunicationsCogent Communications Herndon VAHerndon VADD University of Maryland University of Maryland College Park VACollege Park VAE E NASA Ames NASA Ames Montain View CAMontain View CAF F (46)(46) Internet Systems Consortium, Inc Internet Systems Consortium, Inc San Francisco CASan Francisco CAGG US DoDUS DoD Vienna VAVienna VAHH US Army Research LabUS Army Research Lab Aberdeen MDAberdeen MDI I (32)(32) Autonomica/NORDUnetAutonomica/NORDUnet Stockholm SEStockholm SEJ J (52)(52) VerisignVerisign Sterling VASterling VAK K (17)(17) RIPE-NCCRIPE-NCC Amsterdam Amsterdam NLNLLL ICANNICANN Marina del Rey CAMarina del Rey CAMM(4)(4) Wide ProjectWide Project Tokyo JPTokyo JP

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“Root Servers”

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“Root Servers” e espelhos

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IPv4 vs. IPv6

IPv4 - endereçamento de 32 bits, sendo possível obter4.294.967.296 endereços (232)

IPv6 - endereçamento de 128 bits, sendo possível obter

340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.768.211.456

endereços (2128).

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IPv6, percentagem de AS por região

www.ipv6actnow.org

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Internet, características distintivas

Colaboração A Internet é uma coleção de milhares de redes que compartilham um protocolo comum e colaboram na interconexão e nos recursos centrais

Sinergias técnicas“Software” aberto e criado coletivementeIntegração com redes locais

RegulaçãoNão segue os padrões tradicionais de regulação das telecomunicações

Criação de PadrõesIETF

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Internet – evolução

- “Rede que liga computadores”(usuários da Academia)

- “Rede que liga indivíduos e comunidades”(terceiro setor, disseminação, provedores)

- “Rede que oferece serviços e multimeios”(governo, operadoras de telecomunicação)

- “Rede, sua regulação, governança e controle”

(legisladores, sociedade civil em geral)

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Impactos da Tecnologia

• Inovação “precursores”

• Implantação inicial (substituição) “primeira onda”

• Transformação (impactos profundos) “sociedade”

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Internet – evolução

-Novas aplicações

-IPv6 plenamente disseminado

-“Rede das coisas?

“todos os equipamentos conectados à rede e em condições

de trocar informações entre si”

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Internet, conceitos e padrões

A Internet é uma rede “ponta-a-ponta”, ou seja, uma rede onde origem e destino conversam diretamenteA função básica de um equipamento de rede (roteador) é encaminhar pacotes em direção a seu destinoPara preservar sua capacidade de crescimento, o núcleo da rede deve ser simples, para que seja leve e escalávelQuaisquer complexidades devem ser tratadas nas bordas da redeNeutralidade dos protocolos em relação ao conteúdo dos pacotes. - “permissionless inovation”Sempre que viável, trabalhar sem memorização do “estado das transações”- ‘stateless’

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Privacidade • ainda temos alguma?• qual a linha de defesa possível, se é que existe uma?

Segurança...conselhos de Millor Fernandes sobre

como ter uma vida “segura”...

1) Não saia de casa.2) Se possível, não saia do quarto.3) De preferência, não saia do cofre.

Page 45: Internet, Conceitos e Evolução

Segurança na Internet. É possível?

Segurança vs Controle

Novos Delitos vs Novas Formas de Investigação

“Tratamos a Internet de forma mais dura do que os meios tradicionais ?? ”..

Page 46: Internet, Conceitos e Evolução

Privacidade vs Segurança vs Controle

• quem abre mão da privacidade para ter segurança, acaba sem os dois..• novos delitos?... ou novas formas de

investigação?• a Internet é uma rede de controle!!

“Tratamos a Internet de forma mais dura do que os meios tradicionais ?? ”..

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Privacidade na Internet, 1993

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Page 49: Internet, Conceitos e Evolução

"Cybernetics" comes from a Greek word meaning "the art of steering".

Cybernetics is about having a goal and taking action to achieve that goal.

Knowing whether you have reached your goal (or at least are getting closer to it) requires feedback, a concept that comes from cybernetics.

From the Greek, "cybernetics" evolved into Latin as "governor". Draw your own conclusions.

Paul Pangaro, www.pangaro.com

Page 50: Internet, Conceitos e Evolução

Evolução muito rápida: Lei de Moore, 1965: “a complexidade dobra a cada 18 meses (um ano e meio)”. Isso causa um aumento de:

• 10 vezes em 5 anos• 100 vezes em 10 anos• 1000 vezes em 15 anos

A lei de Moore vale também para velocidades de transmissão típicas:

• Kbps nos anos 70/80,• Mbps nos anos 80/90,• Gbps a partir de 2000, • 100 Gbps Tbps atualmente, com DWDM (Dense

Wavelength Division Multiplexing).

Ambiente tecnológico

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O “espírito” da InternetA Declaration of the Independence of Cyberspace

by John Perry Barlow <[email protected]> Davos, Switzerland February 8, 1996

http://homes.eff.org/~barlow/Declaration-Final.html

.....­ We are creating a world that all may enter without

privilege or prejudice accorded by race, economic power, military force, or station of birth.

­ We are creating a world where anyone, anywhere may express his or her beliefs, no matter how singular, without fear of being coerced into silence or conformity.

­ Your legal concepts of property, expression, identity, movement, and context do not apply to us. They are all based on matter, and there is no matter here.

.....

Page 52: Internet, Conceitos e Evolução

Ecossitema

- Físico (telecomunicações)- Lógico (nomes, números,

roteamento)- Econômico (novos modelos de

negócio e impacto nos já existentes)

- Individual (interações, segurança)- Social (interação e grupo de

interesse)- Político (ativismo, governança)- Legal (revisões na estrutura

jurídica)- Controle (privacidade,

monitoramento)

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Ecossistema da Internet: o que a faz funcionar(www.internetsociety.org)

• Nomes e Números (IP): ICANN, IANA, RIRs, gTLDs, ccTLDs• Padrões Abertos: IETF, IRTF, IAB, W3C, ITU-T• Serviços Globais Distribuidos: Servidores-Raíz, Operadores

de Rede Pontos de Troca de Tráfego, gTLDs, ccTLDs• Usuários: Indivíduos, Organizações, Empresas, Governos• Educação e Treinamento: Universidades, Comunidade

Internet, ISOC, Governos, Instituições Multilaterais• Geração de Políticas Locais, Regionais e Globais:

Governos, Instituições Multilaterais, Fóruns de Discussão (IGF), ISOC

Page 54: Internet, Conceitos e Evolução

www.internetsociety.org

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Governança na InternetWSIS – World Summit on the Information Society

Cúpula de Genebra, dezembro de 2003Cúpula de Túnis, dezembro de 2005 www.itu.int/wsis/

WGIG - Working Group on Internet GovernanceGenebra, novembro de 2003 a julho 2005 www.wgig.org

IGF – Internet Governance Forum1.0 IGF Atenas, Grécia – novembro 20062.0 IGF Rio de Janeiro, Brasil – novembro 20073.0 IGF Hyderabad, India – dezembro 20084.0 IGF Sharm El-Sheik, Egito - novembro 2009 5.0 IGF Vilna, Lituânia – setembro 20106.0 IGF Nairobi, Quênia – setembro 20117.0 IGF Baku, Azerbaijão – novembro 20128.0 IGF Bali, Indonésia – novembro 2013

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Internet - fundamentos

Jon Postel’s law:“Be liberal in what you accept and conservative in what you do”

A divisa do IETF (Dave Clark)"We reject kings, presidents and voting.We believe in rough consensus and

running code.”

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Internet – (auto)regulação?A Personal History of Internet Policy,

Joseph Reagle, W3C www.w3.org/2002/Talks/1107-tpp

"The Internet could be characterized as anarchic. And, just to state the obvious, anarchy does not mean chaos nor do anarchists seek to create chaos or disorder. Instead, we wish to create a society based upon individual freedom and voluntary co-operation. In other words, order from the bottom up, not disorder imposed from the top down by authorities.”

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IAhC (Internet Ad hoc Committee, 1996-1997)(www.iahc.org)

a) the Internet Top Level Domain (TLD) name space is a public resource and is subject to the public trust;

b) any administration, use and/or evolution of the Internet TLD space is a public policy issue and should be carried out in the interests and service of the public;

ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers, 1996) (www.icann.org)

Organização de direito privado, estabelecida na Califórnia e sem fins lucrativos, para assumir o papel da antiga IANA coordenar o registro de números (e nomes) na Internet.

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ICANN

A Constituição inicial da ICANN baseava-se em três organizações de suporte e mais uma Assembléia Geral e o GAC (Government Advisory Board):ASO, Address Support Organization com o objetivo primário de cuidar da distribuição de números IPDNSO, Domain Names Support Organization que, além de gerir os servidores-raíz, cuidaria dos assuntos referentes a nomes de domínio: (novos gTLDs, redelegação de ccTLDs, políticas de resolução de conflitos etc)PSO, Protocol Support Organization que englobaria as instituições responsáveis por protocolos (IETF)

e mais a GA (General Assembly) e o GAC (Government Advisory Board)

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Reorganização da ICANN

Em 2002, a ICANN reexaminou e reorganizou sua estrutura:- eliminou-se a GA Assembléia Geral e criou-se uma estrutura

para representar o usuário: ALAC “At-large Advisory Committee”;

- o DNSO tornou-se gNSO e passou a cuidar dos TLDs genéricos;- surgiu o ccNSO a partir de um segmento do antigo DNSO.

O ccNSO se constituiu formalmente em março de 2004;- o PSO saiu da estrutura e criaram-se os:

RSSAC Root-Server System Advisory Committee, SSAC Security and Stability Advisory Committee e TLG Technical Liaison Group

- a ASO tornou-se a organização dos distribuidores regionais de números IP” (ARIN, RIPE, APNIC, LACNIC e, o mais recente, AFNIC)

Page 61: Internet, Conceitos e Evolução

ICANN - atual

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CGI.BRO CGI.br - Comitê Gestor da Internet no Brasil foi

criado pela Portaria Interministerial Nº 147 de 31/05/1995, alterada pelo Decreto Presidencial Nº 4.829 de 03/09/2003, para:

I - estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil;II - estabelecer diretrizes para a organização das relações entre o Governo e a sociedade, para:- execução do registro de Nomes de Domínio,- alocação de Endereço IP (Internet Protocol)- administração do “ccTLD” .br, no interesse do desenvolvimento da Internet no País

Page 63: Internet, Conceitos e Evolução

e, ainda

III - propor programas de pesquisa e desenvolvimento que visem a qualidade técnica e inovação, bem como estimular a sua disseminação no país, com agregação de valor;IV - promover estudos e recomendar procedimentos, normas e padrões técnicos e operacionais, para a segurança das redes e serviços de Internet;V - articular a proposição de normas e procedimentos relativos à regulamentação das atividades inerentes à Internet;VII - adotar os procedimentos administrativos e operacionais necessários para que a gestão da Internet no Brasil se dê segundo os padrões internacionais.

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Comitê Gestor da Internet no Brasil

­1.- Ministério da Ciência e Tecnologia

2.- Ministério das Comunicações

3.- Casa Civil da Presidência da República

4.- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

5.- Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

6.- Ministério da Defesa

7.- Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

8.- Agência Nacional de Telecomunicações

9.- Fórum Nacional dos Secretários Estaduais da Ciência e Tecnologia

10.- Notório Saber

11.- Setor Empresarial - Provedores de Acesso e Conteúdo

12.- Setor Empresarial - Provedores de Infra-Estrutura de Telecomunicações

13.- Setor Empresarial - Bens de Informática, de Telecomunicações e de Software

14.- Setor Empresarial - Usuários

15.- Terceiro Setor 16.- Terceiro Setor17.- Terceiro Setor18.- Terceiro Setor

19.- Setor Acadêmico20.- Setor Acadêmico21.- Setor Acadêmico

Page 65: Internet, Conceitos e Evolução

Princípios para a Governança e Uso da Internet (www.cgi.br /regulamentacao/resolucao2009-003.htm)

Considerando a necessidade de embasar e orientar suas ações e decisões, segundo princípios fundamentais, o CGI.br resolve aprovar os seguintes Princípios:

1. Liberdade, privacidade e direitos humanos O uso da Internet deve guiar-se pelos princípios de liberdade de expressão, de privacidade do indivíduo e de respeito aos direitos humanos, reconhecendo-os como fundamentais para a preservação de uma sociedade justa e democrática.

2. Governança democrática e colaborativa A governança da Internet deve ser exercida de forma transparente, multilateral e democrática, com a participação dos vários setores da sociedade, preservando e estimulando o seu caráter de criação coletiva.

3. Universalidade O acesso à Internet deve ser universal para que ela seja um meio para o desenvolvimento social e humano, contribuindo para a construção de uma sociedade inclusiva e não discriminatória em benefício de todos.

Page 66: Internet, Conceitos e Evolução

Princípios

  4. Diversidade A diversidade cultural deve ser respeitada e preservada e sua expressão deve ser estimulada, sem a imposição de crenças, costumes ou valores.surgimento da Internet.5.  Inovação A governança da Internet deve promover a contínua evolução e ampla difusão de novas tecnologias e modelos de uso e acesso.

6.  Neutralidade da redeFiltragem ou privilégios de tráfego devem respeitar apenas critérios técnicos e éticos, não sendo admissíveis motivos políticos, comerciais, religiosos, culturais, ou qualquer outra forma de discriminação ou favorecimento.

7. Inimputabilidade da rede O combate a ilícitos na rede deve atingir os responsáveis finais e não os meios de acesso e transporte, sempre preservando os princípios maiores de defesa da liberdade, da privacidade e do respeito aos direitos humanos.

Page 67: Internet, Conceitos e Evolução

Princípios

  8. Funcionalidade, segurança e estabilidade A estabilidade, a segurança e a funcionalidade globais da rede devem ser preservadas de forma ativa através de medidas técnicas compatíveis com os padrões internacionais e estímulo ao uso das boas práticas.

9. Padronização e interoperabilidadeA Internet deve basear-se em padrões abertos que permitam a interoperabilidade e a participação de todos em seu desenvolvimento.

10. Ambiente Legal e Regulatório O ambiente legal e regulatório deve preservar a dinâmica da Internet como espaço de colaboração.

Page 68: Internet, Conceitos e Evolução

Problemas criados pela tecnologia podem ser

resolvidos (ou amenizados) tecnologiaex. Spam (filtros, controle da Porta 25);

DDoS (medidas preventivas, provisionamento);

uso do NTP para sincronismo de “logs”;

DNSSEC na cadeia inteira de tradução de nomes

Educação, Treinamento, Colaboração

Legislação, quando necessário(o fato de existir punição para um

crime não impede que ele continue sendo praticado)

Page 69: Internet, Conceitos e Evolução

Manutenção dos conceitos da Internet - Marco Civil

• Neutralidade da rede(prover experiência integral da rede

aos seus usuários)

• Privacidade do usuário(garantia de direitos individuais básicos)

• Inimputabilidade da Rede, ou responsabilização dos atores reais

(segurança jurícida e ausência de censura a priori de conteúdos)

Page 70: Internet, Conceitos e Evolução

REGISTRO CETIC

NIC.br

Conselho de Administração (7)1 2 3 4 5 6 7

CEPTRO

Diretoria Executiva

CERT W3C

Page 71: Internet, Conceitos e Evolução

NIC.br

Atividades permanentes:Registro.brCEPTRO.br (PTT.br, NTP.br, IPv6.br)CERT.brCETIC.brEscritório Regional do W3C

Apoio a Grupos de TrabalhoGT- ER Engenharia e Operação de RedesGT- SSegurançaGT- RH Recursos Humanos

Os GTs são constituidos por voluntários da comunidade de usuários

Page 72: Internet, Conceitos e Evolução

Atividades dos CentrosRegistro.br

Registro de Domínios sob o .br, e distribuição de números IP (v4)

Disseminar DNSSEC na árvore de DNS brasileiraEstimular a transição para IPv6

CEPTRO:Criar pontos de troca de tráfego e fomentar seu uso

(PTT.br)Disseminar da hora oficial brasileira via NTP (NTP.br)Participar do projeto de medição da qualidade da Banda

LargaDisseminar informações sobre o uso de IPv6;Catalogar e estimular conteúdos em português

(zappiens.br)

CETICLevantamento anual de estatísticas de interesse sobre a

Internet no Brasil

Page 73: Internet, Conceitos e Evolução

Atividades dos CentrosCERT:

Articular as ações em tratamento de incidentes no País

Manter estatísticas sobre incidentes de segurança e sua evolução

Desenvolver documentos de boas práticas para usuários e administradores de redes;

W3C BrasilManter o escritório brasileiro do W3CEstimular o uso de padrões adequados para a Web

no BrasilDisseminar os conceitos de “acessibilidade” e de

“web para todos”

Page 74: Internet, Conceitos e Evolução

Estimativa de máquinas por TLD (jan/2015)

.net 389.472.955 Networks

.com 133.840.276 Commercial

.jp 74.731.799 Japan

.br 43.920.127 Brazil

.de 39.324.363 Germany

.it 26.879.289 Italy

.cn 20.647.046 China

.mx 18.494.661 Mexico

.fr 17.543.320 France

.au 16.141.810 Australia

.ar 15.009.212 ArgentinaTotal 1.012.706.608

(http://ftp.isc.org/www/survey/reports)

Page 75: Internet, Conceitos e Evolução

Características do DNS brasileiroNa Internet, cabe a cada ccTLD definir a estrutura e a

forma de funcionamento de sua árvore de domínios. O CGI.br define a “árvore” de domínios sob o .br.

- Sob o .br, há quatro tipos de DPNs - Domínios de Primeiro Nível

- os destinados a pessoas jurídicas, como.ORG, .IND, .TV, .COOP etc- os destinados a profissionais liberais, como.ADV, .ENG, .PRO, .ZLG etc- o destinado a pessoas físicas: .NOM .BLOG .WIKI etc- os genéricos:.COM .NET .EMP etc

Page 76: Internet, Conceitos e Evolução

Características do DNS brasileiroCada DPN apresenta características específicas. No caso

dos DPNs de pessoas jurídicas existem tres categorias:- Sem restrição (ex: AGR, ART, IND, INF,...)- Com restrição (ex: GOV, MIL, ORG,...)- Especiais, com DNSSEC obrigatório e restrições de

registro (ex: B, JUS, LEG)

O Registro.br, além de exigir que o requerente de um domínio tenha presença física no país (ou, representante legal no país), solicita que o mesmo adira aos princípios do .br e declare assumir a responsabilidade integral pela escolha que fez do nome e do DPN.

Page 77: Internet, Conceitos e Evolução

Registro de nomes de Domínios no Brasil

Page 78: Internet, Conceitos e Evolução

São Paulo topologia do PTT Metropolitano

Page 79: Internet, Conceitos e Evolução

São Paulo topologia do PTT Metropolitano

Page 80: Internet, Conceitos e Evolução

Tráfego agregado diário nos PTTs

Page 81: Internet, Conceitos e Evolução

Tráfego agregado diário nos PTTs

Diário 

Page 82: Internet, Conceitos e Evolução

Tráfego agregado diário nos PTTs - 16-ago-15

Diário 

Page 83: Internet, Conceitos e Evolução

CERT.br - Segurança, Incidentes e Proteção

Cartilha de Segurança para a Internet

Segurança

Golpes Ataques

“Malware” “Spam”

Page 84: Internet, Conceitos e Evolução

• 46% dos domicílios brasileiros têm computador e 40% têm acesso à Internet.

• Em 2012

aproximadamente 3,8 milhões de domicílios com computador não têm acesso à Internet.

O universo considerado neste estudo é 24,3 milhões de domicílios com acesso à Internet no Brasil, inclusive

modem 3G. Não estão incluídas as conexões empresariais e os acessos via aparelho celular.

Computador e Internet no BrasilCrescimento nos últimos 5 anos

Page 85: Internet, Conceitos e Evolução

Proporção de domicílios com acesso à Internet

Percentual sobre o total de domicílios

36,9 milhões de domicílios sem acesso à Internet.

24,3 milhões de domicílios com acesso à Internet.

Page 86: Internet, Conceitos e Evolução

“The Web is critical not merely to the digital revolution but to our continued prosperity—and even our liberty. Like democracy itself, it needs defending”.

“Open, royalty-free standards do not mean that a company or individual cannot devise a blog or photo-sharing program and charge you to use it. <…> The point is that open standards allow for many options, free and not. In contrast, not using open standards creates closed world.

Tim Berners-Lee, November 22, 2010 www.scientificamerican.com

Page 87: Internet, Conceitos e Evolução

Problemas inerentes ao comportamento humano e à Sociedade devem ser tratados, como sempre o foram no mundo tradicional.

““Todos concordamos que a Internet se Todos concordamos que a Internet se comporta como um que espelho da comporta como um que espelho da sociedade humana. Se você olha para o sociedade humana. Se você olha para o espelho e não gosta do que vê, não espelho e não gosta do que vê, não quebre o espelho!”quebre o espelho!”

Vinton G. Cerf

Page 88: Internet, Conceitos e Evolução

Na Internet só funciona o que é globalmente

acordado. Pela falta de fronteiras “físicas” “regulamentos locais” tendem a falhar sempre. Qualquer política só será bem sucedida se for harmônica e global.

Raramente há necessidade de legislação específica para rede e, se ela existir, poderá tender à obsolescência muito rapidamente.

(John Perry Barlow – The Economy of Mind)

Page 89: Internet, Conceitos e Evolução

Otimistas vs PessimistasOtimista: LeibnizLeibniz foi talvez um dos últimos universalistas,

porque tratou de todos os ramos da filosofia e da ciência (incluindo-se aí a Ciência da Computação, ao tratar de números binários).

Para ele, nosso Universo é o melhor possível que poderia ter sido criado.

Uma caricatura bem-humorada do pensamento de Leibniz é “Cândido”, de Voltaire. Lá o Dr. Pangloss, conselheiro de Cândido e otimista incorrigível, diz: “vivemos no melhor dos mundos possíveis”, pois “tudo concorre para o nosso bem”.

Page 90: Internet, Conceitos e Evolução

Otimistas vs PessimistasPessimista: Schopenhauer“But against the palpably sophistical proofs of Leibniz

that this is the best of all possible worlds, we may even oppose seriously and honestly the proof that it is the worst of all possible worlds.”

Schopenhauer argumenta que nosso mundo é tão instável que qualquer pequena alteração o fará desaparecer, por exemplo se a temperatura subir alguns graus na Terra, o mundo que conhecemos colapsa. E conclui: “Therefore the individual life is a ceaseless struggle for existence itself, while at every step it is threatened with destruction. <…> Consequently, the world is as bad as it can possibly be, if it is to exist at all. Q.E.D”.

Page 91: Internet, Conceitos e Evolução
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Page 94: Internet, Conceitos e Evolução

“Deep Web”

“Navegadores” para a “deep web”:

• TOR (the .onion router - http://tor.eff.org)

• I2P (.garlic router - Invisible Internet Project,

http://www.i2p2.de)

Page 95: Internet, Conceitos e Evolução

Problemas inerentes ao comportamento humano e à Sociedade devem ser tratados, como sempre o foram no mundo tradicional.

““Todos concordamos que a Internet se Todos concordamos que a Internet se comporta como um que espelho da comporta como um que espelho da sociedade humana. Se você olha para o sociedade humana. Se você olha para o espelho e não gosta do que vê, não espelho e não gosta do que vê, não quebre o espelho!”quebre o espelho!”

Vinton G. Cerf

Page 96: Internet, Conceitos e Evolução

O que faz da Internet uma rede que tanto valorizamos e que pretendemos preservar?

-Valores inatos da rede?-Conceitos de ‘abertura’, de ‘liberdade’, de ‘inclusão’?-O valor intrínseco das informações e ferramentas que nela existem?-O poder de expressão individual e de cooperação?

“Não amamos Roma por ela ser grande, mas o fato de a amarmos é que a fez ser grande”.

G. K. Chesterton

Page 97: Internet, Conceitos e Evolução

Jon Postel

SteveCrocker

Vint Cerf

(Newsweek,

1994)

Page 98: Internet, Conceitos e Evolução

Jon Postel † out 1998

Page 99: Internet, Conceitos e Evolução

“Futurologia”

• “Se queres prever o futuro, estuda o passado”.

Confúcio, circa 500 AC

• “No Brasil até o passado é incerto”.Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central

• “A melhor maneira de predizer o futuro é inventá-lo”.

Alan Kay, prêmio Turing 2003 e inventor do SmallTalk

Page 100: Internet, Conceitos e Evolução

Epilegômena

-O mundo mudou rapidamente… “adaptar-se ou desaparecer”

-A Internet se defende, mas temos que nos manter atentos e dar nossa colaboração

-… quanto a legislação específica para a Internet, já temos o Marco Civil!

-“festina lente!” (apressa-te devagar!), Suetonius, romano c.100DC, “A Vida dos Césares”

-E…. especialmente…Boa Sorte!