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Informativo Mensal da Pontifícia Universidade Católica de Campinas Edição 188 • Março 2019 Internet das Coisas Polícia Federal Teologia Com a IoT Academy (IOTA), Universidade abre as portas para empresas especializadas. Pág. 5 Universidade faz convênio com PF. Pág. 10 40 anos formando lideranças. Pág. 11

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• 1Informativo Mensal da Pontifícia

Universidade Católica de Campinas

Edição 188 • Março 2019

Internet das Coisas

Polícia Federal Teologia

Com a IoT Academy (IOTA), Universidade abre as portas para empresas especializadas. Pág. 5

Universidade faz convênio com PF.Pág. 10

40 anos formando lideranças.Pág. 11

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SUMÁRIO

EDITORIAL 3

ARTIGO

Direito do consumidor na sociedade tecnológica .......................................................................................................................................................... 4

REPORTAGEM

IoT – Hub de inovação na Universidade ......................................................................................................................................................................5

Campanha da Fraternidade ...................................................................................................................................................................................... 6

Clínicas-Escola ..........................................................................................................................................................................................................7

Diretriz Nacional para Extensão ................................................................................................................................................................................8

Grupos Artísticos do CCA........................................................................................................................................................................................... 9

Convênio com a Polícia Federal ...............................................................................................................................................................................10

Teologia 40 anos ....................................................................................................................................................................................................... 11

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EDITORIAL

Em março, o céu outonal coloca no passado o calor severo do verão e deixa para trás o clima de ajuste e adaptação do começo do semestre. O cotidiano de aulas e atividades de ensino/aprendizagem já está engrenado, rodando com dinamismo, definindo a hora e a vez mais apropriadas para explorar oportunidades complementares de formação que acontecem nos campi da PUC-Campinas.

Arte e cultura integram a lista de formação complementar, em especial nas atividades do Centro de Cultura e Arte (CCA), abertas a todos os alunos e também ao público não acadêmico. Nesta edição do Jornal da PUC-Campinas você vai saber não só como acompanhar a programação artístico-cultural do CCA mas também como participar dela, fazendo teatro, dança, canto coral, música de câmara ou música popular. Para ampliar o volume de informação e estimular o artista que existe dentro de você, a ma-téria traz depoimentos e relatos de alunos que participam ou já participaram do CCA. Você pode ser o próximo e descobrir que tem muito mais talento do que imaginava.

Atividades complementares de formação, que vão além do conteúdo formal dos Cursos regulares, também incluem contato com o universo profissional, onde você vai atuar depois de formado, ou mesmo antes disso.

Esta edição traz duas matérias importantes sobre o tema. Uma delas trata da bus-ca das empresas por tecnologias que possibilitem seu desenvolvimento constante e as atividades da IoT Academy voltadas para esse setor. A outra, detalha os termos do convênio de cooperação técnica estabelecido entre a PUC-Campinas e a Polícia Federal, abrindo espaços para estágios de alunos da Universidade e também para a implantação de Cursos de Extensão, considerando que a eficiência da investigação po-licial depende cada vez mais do conhecimento técnico-científico, do qual universidades como a PUC-Campinas são provedoras de primeira ordem. A amplitude, a variedade e

Informativo Mensal da Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Campus I da PUC-Campinas - Rod. Dom Pedro I, km 136, Parque das Universidades - Tels.: 19 3343.7147 e 3343.7674

Reitor: Prof. Dr. Germano Rigacci JúniorVice-Reitor: Prof. Dr. Pe. José Benedito de Almeida DavidEditor: Marcelo Andriotti MTB: 21.933Repórteres: Marcelo Andriotti e Vinícius PurgatoColaboração: Prof. Dr. Wagner José GeribelloCoordenação do Departamento de Comunicação Social: Benedicto Carlos Chiquino JúniorRevisão: Patrícia GavazziProjeto Gráfico: Desafio Assessoria PublicitáriaRedação: Departamento de Comunicação Social

REDAÇÃO - [email protected]

IMPRENSA - www.puc-campinas.edu.br/imprensa

a qualidade dos Cursos existentes nesta Universidade, mais a atividade de pesquisa e desenvolvimento, deixaram muito claro às autoridades policiais que fecharam o acordo que o pessoal da PUC-Campinas – professores, pesquisadores, alunos de Iniciação Científica e estagiários – tem muito a oferecer à segurança social.

Para esta edição, os jornalistas da Universidade também foram visitar as Clínicas-Esco-la do Centro de Ciências da Vida, para mostrar como as cinco unidades –

Fisioterapia, Fonoaudiologia, Odontologia, Psicologia e Terapia Ocupacional – atendem gratuitamente a comunidade, colaborando para a saúde pública de toda a região de Campinas e de cidades próximas. O volume de 30 mil atendimentos/ano, verificado em 2018, define a dimensão do serviço prestado pelas Clínicas, mostrado em detalhes nesta edição.

Outra matéria que aborda a ligação da Universidade com a comunidade está centrada nas novas diretrizes para atividades de Extensão Universitária, definidas no Plano Na-cional de Educação, em um horizonte que se descortina até 2022. Nesse texto você vai saber como e por que a Extensão Universitária vai ampliar e consolidar a troca de conhecimento e as atividades conjuntas da Academia com a comunidade, visando ao desenvolvimento social no mais amplo sentido do termo.

O elenco de matérias acima apresentado, além de outros conteúdos desta edição, representa razões mais que suficientes para você ler o Jornal da PUC-Campinas, seja para ampliar seu conhecimento acadêmico, seja para aproveitar tudo o que uma Uni-versidade de primeira linha, como a PUC-Campinas, oferece para sua formação como profissional, agente social participativo e pessoa.

Voltamos em abril, com mais informação... até lá.

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JORNAL DA PUC-CAMPINAS • EDIÇÃO 188 • MARÇO • 2019

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Direito do consumidor na sociedade tecnológica

No mês de março se comemora o Dia Mundial do Consu-midor (15), em razão de ter ocorrido nesse mês a utiliza-ção, pela primeira vez, da expressão ‘consumidor’, em seu sentido atual, em um discurso ocorrido em 1962, nos EUA, feito por John Kennedy. Além disso, a entrada em vigor do Código de Defesa do Consumidor (CDC) se deu em março de 1991 no Brasil. Por essa razão, no mês de março co-memora-se o Dia Nacional e o Mundial do Consumidor. E é o mês destinado a melhores discussões sobre esse tema.

Já se vai longe a época da aprovação do CDC, ocorrida em 1990 (Lei n. 8.078/90), assim como foram muitas as conquistas obtidas em decorrência dessa legislação e, ainda, por força da cobrança da sociedade em relação a suas necessidades.

Apenas a título de curiosidade, o Procon (1978) foi criado antes mesmo da legislação consumerista, indicando que já existia na sociedade uma preocupação em proteger o direi-to do consumidor. Assistimos também ao surgimento dos Juizados Especiais Cíveis, muito sensíveis às demandas consumeristas. E aquela legislação motivada especialmen-te para as questões relativas a eventuais trocas de produtos com defeitos, hoje teve sua aplicação aumentada, tanto que se conta hoje, na estrutura do Executivo Federal, com a Se-cretaria Nacional do Consumidor – Senacon.

Hoje é inquestionável a aplicação do direito do consumidor quando os assuntos são: consumo de energia elétrica, ope-radoras de telefonia, planos de saúde, serviços bancários, consumo de água, serviços de viagem e transporte, e outros casos mais. Nota-se que, em alguns deles, o fornecimento até deveria ser feito pelo Estado, mas com delegação a per-missionárias e concessionárias, conforme o caso. Ou seja, a relação de consumo não se dá apenas entre particulares.

São muitas as Agências Nacionais que regulam e fisca-lizam os serviços postos à disposição do consumidor, e a quem esse pode reclamar: Anatel, Anac, Anvisa e ANS são as mais conhecidas da população. São, na verdade, onze agências nacionais para a fiscalização de todos os serviços postos à disposição do consumidor: de medica-mentos a alimentos.

Mas agora nos encontramos em uma etapa muito diferen-te. A sociedade está passando por uma grande transfor-mação e aí vemos novos desafios ao direito do consumidor, para melhor proteção e tutela de todos: estamos saindo de uma sociedade exclusivamente de consumo, indo em direção a uma sociedade tecnológica. E nem adianta ma-nifestações contra a tecnologia. Ela veio para ficar e como um passo necessário na evolução da sociedade como um todo. Mas trouxe com ela grandes desafios.

Hoje, muitos fazem a compra e venda pela internet. Com-pras de livros digitais, supermercado, drogaria, roupas e acessórios. Tudo é vendido pela rede, e muitas vezes o consumidor fica refém da imagem vista na tela do com-putador, de modo que, ao chegar a mercadoria, não raro, vê-se decepcionado com a qualidade do produto. Bem, precisamos entender em que ponto nos encontramos na proteção do comércio assim feito.

É sempre importante que o consumidor verifique se a pá-gina onde entrou tem alguns dados importantes, como um número de atendimento ao consumidor (SAC) ou e-mail, ou ainda possui dados corretos, como localização do site ou CNPJ, apenas para saber de quem está comprando.

Se a mercadoria chegar em desacordo com o pretendido, pelo CDC o consumidor tem o prazo de 7 (sete) dias para devolver e pedir a restituição do dinheiro pago, ou ainda, a substituição da mercadoria (art. 49 CDC). Ou seja, se veio pelo correio, deve-se informar o site de compra de que não se está satisfeito com o produto, reenviando-o ao en-dereço físico da empresa, com a solicitação de reembolso das despesas de envio acrescidas do montante gasto na compra do produto. Daí a razão do cuidado em relação ao site onde se fez a compra e se ele possui forma de contato direto com o consumidor.

O que temos como forma de proteção ainda está muito aquém do necessário. O consumidor ainda é bombardeado com publicidades não desejadas pela internet. Ainda não há segurança mínima necessária nos jogos on-line. Hoje, o celular é praticamente um computador de mão. Tanto é verdade que os fabricantes têm aumentado a capacidade

de memória deles, para permitir não apenas acesso a redes sociais, como também a jogos, streamings de música e te-levisão. Netflix, Spotify, Prime Video, Kindle Unlimited, além dos jogos, hoje são acessados pelo celular.

Além disso, você já pode guardar seus documentos no próprio celular, uma vez que até mesmo a CNH já pode ser feita para portar no dispositivo. Da mesma forma ocorre com seus cartões de crédito, com o surgimento de apli-cativos para pagamento com o celular. Para tudo isso, o aparelho deve mesmo ter uma ótima memória. Mas a tec-nologia não fica limitada ao celular.

Hoje a televisão também permite acesso a redes sociais, a uma comunicação, a jogos e músicas. Ou seja, con-vivemos com plataformas de informação a todo tempo, o que pode gerar um novo tipo de stress: o do excesso de informação. E aqui cabe um destaque: nem sempre informação é sinônimo de verdade. O impacto disso para o consumidor é grande. Ele se sente obrigado a manter--se em dia com as inovações tecnológicas, o que nem sempre é possível em razão dos salários e ganhos. Mas hoje é comum encontrarmos gente com poder aquisitivo baixo, mas com um bom celular. Até porque, para garantir o acesso às novas formas de consumo, os smartphones tornaram-se acessíveis a todos, variando apenas a quali-dade do material utilizado e seu tempo de vida útil.

Mas é a tecnologia que impulsiona a venda de novos aparelhos de televisão, notebooks, utilidades domésticas, pois está tudo evoluindo e muito rápido, gerando constan-te demanda e um endividamento nem sempre racional. É necessário cuidado para que a tecnologia não consuma a sociedade. Há tempo para tudo. Pondere, respire, ve-rifique a efetiva necessidade daquele produto antes de sair comprando. Bom mês do consumidor para todos nós.

E lembre-se: a melhor rede social ainda é tomar um café ou uma cerveja com um amigo!

Maria Helena Campos de Carvalho Professora de Direito do Consumidor – PUC-Campinas

Advogada

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JORNAL DA PUC-CAMPINAS • EDIÇÃO 188 • MARÇO • 2019

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IoT – Hub de inovação na Universidade

A IoT Academy (IOTA) começou suas ativi-dades em um espaço no Campus I. Trata-se de uma parceria da PUC-Campinas, via seu Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da Pro-pesq, com a empresa Fibo. A IOTA servirá como um Hub de Inovação e empreendedo-rismo, ou seja, como um ambiente dentro da Universidade onde empresas parceiras na IoTA, possam apresentar sua tecnologia de IoT e/ou demandar de conhecimentos sobre internet das coisas. As empresas Inmetrics, Matera e GM7 já aderiram a esse novo ecos-sistema.

O espaço, no prédio H-13 do Campus I, é dividido em três partes. A primeira área é a administração da IOTA e sedia também as atividades da Fibo. Há ainda uma sala de reuniões e a área de operações da IoT Aca-demy, composta de bancadas, estações de trabalho e equipamentos de tecnologia, entre eles sensores de RFID. Todo complexo, que inclui ainda uma área de convivência e de descompressão, soma cerca de 200m².

“Essa é uma evolução importante da Universidade. É um conceito de inovação e em-preendedorismo aplicado à produção de conhecimento e de soluções para empresas. É uma resposta ativa da Instituição aos desafios da 4ª Revolução Industrial", afirma o Reitor da PUC-Campinas, Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior.

"A Instituição está empenhada em incentivar a pesquisa, a inovação e o empreende-dorismo entre seus alunos e docentes. Proporcionar esse ecossistema de soluções tecnológicas, de efervescência de ideias e de trocas de experiências é enriquecedor para todos", destaca a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq) da PUC--Campinas, Profa. Dra. Alessandra Borin Nogueira.

O diretor da Fibo, Alexandre Bueno, destaca as oportunidades que a parceria com a PUC trará. “A comunidade acadêmica e a credibilidade da Instituição ampliam expres-sivamente o potencial da IOT Academy. Ao abrir suas portas para a iniciativa privada num setor de ponta como IoT, a PUC-Campinas mostra uma visão de futuro que haverá de dar bons frutos”, afirma.

Internet das Coisas

A expressão Internet das Coisas (Internet of Things) foi usada pela primeira vez em 1999. Na época, o pesquisador Kevin Ashton, do Massachusetts Institute of Technology, trabalhava em um projeto quando percebeu que, se todos os objetos da vida cotidiana estivessem conectados por uma rede sem fio, eles se comunicariam entre si e compartilhariam informações.

Ashton expôs a ideia, demonstrando que era possível etiquetar eletronicamente os produtos de uma empresa para facilitar a logística da cadeia de produção, por meio de identificadores de radiofrequência (Radio-Frequency IDentification – RFID).

O conceito de Ashton teve grande impacto sobre fabricantes e varejistas, e não apenas aprimorou a gestão de suprimentos como também reduziu os custos para os consumidores.

PUC abre as portas para empresas especializadas em Internet das Coisas

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JORNAL DA PUC-CAMPINAS • EDIÇÃO 188 • MARÇO • 2019

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Campanha da Fraternidade

“Refletir sobre Políticas Públicas é importante para entender a maneira pela qual elas atingem a vida cotidiana, o que pode ser feito para melhor formatá-las e quais as possibilidades de se aprimorar sua fiscalização”, este é um dos itens do capítulo “Ver” do texto-base da Campanha da Fraternidade (CF) 2019, que traz como temática “Fra-ternidade e Políticas Públicas”, inspirada pelo versículo bíblico “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1, 27).

Segundo o documento, as políticas públicas são ações e programas que são desen-volvidos pelo Estado para garantir e colocar em prática direitos que são previstos na Constituição Federal e em outras leis. O item 20 do documento destaca que Políticas Públicas representam soluções específicas para necessidades e problemas da socie-dade. “Ela é a ação Estado, que busca garantir a segurança e a ordem, por meio da garantia dos direitos”, diz o texto.

Essa participação direta da sociedade na elaboração e implementação de Políticas Públicas está garantida na Constituição Federal de 1988 que prevê a participação popular em conselhos deliberativos que estão divididos em quatro áreas: criança e adolescente; saúde; assistência social e educação.

Todos esses conselhos funcionam a nível sejam eles municipal, estadual e federal. O objetivo desta campanha é “estimular a participação em políticas públicas, à luz da Pa-

lavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais da fraternidade”.

A Pastoral da Saúde da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é um exemplo disso. Possui conselheiros titulares e suplentes. Além de representantes em comissões científicas.

“O agente de pastoral tem uma atuação fundamental levando as ne-cessidades de vários segmentos da sociedade civil e comunidade, propiciando um acompanhamento da gestão pública e privada. É a presença da Igreja no segmento de participação popular”, destaca o coordenador nacional da Pastoral, Alex Motta.

Segundo Motta, no último pleito, a Pastoral da Saúde Nacional como entidade religiosa ocupava a titularidade e era membro titular em al-gumas comissões intersetoriais: Vigilância em Saúde, Saúde Mental, Educação Permanente, Práticas Integrativas, Assistência Farmacêu-tica.

Alex Motta destaca dois momentos importantes da atuação da Pasto-ral da Saúde na elaboração de Políticas Públicas: a Conferência Nacio-nal das Mulheres e a 1a Conferência Nacional de Vigilância em Saúde.

“A das Mulheres veio como um novo olhar, trazendo uma atuação mais participativa em vários segmentos da sociedade civil ocupando espaços muito importantes. Princi-palmente no que se referem à Violência. Já a da Vigilância em Saúde, nos trouxe mais forças para atuar com mais eficiência no campo sanitário e principalmente no que diz respeito ao agrotóxico. E recentemente no que se refere às barragens que trouxeram grande impacto epidemiológico e ambiental. Assim, acreditamos que os órgãos com-petentes estejam em sintonia para fazer acontecer.”

E quando se fala de Políticas Públicas são vários os segmentos: além das sociais, que são as que mais ganham destaque, têm as áreas da educação, habitação, previdência social, as macroeconômicas, que englobam assuntos fiscais, monetários, cambiais, industriais e comerciais, e a administrativa, que envolve ações de democracia e parti-cipação social. Também existem os tipos de Políticas Públicas específicas ou setoriais como as do Meio Ambiente, Cultura, Agrárias, Direitos Humanos, Mulheres, Negros, Jovens e outras tantas.

“Nesse sentido, importante a presença da Igreja Católica, por meio do clero e dos lei-gos, na busca, na participação e na resolução dos problemas sociais e em todo proces-so de formulação das Políticas Públicas”, afirma o texto do item 27 do capítulo “Ver”.

A Campanha da Fraternidade 2019 fala de políticas públicasDa CNBB

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Clínicas-Escola

Os problemas relacionados ao sistema pú-blico de saúde no Brasil, que incluem su-perlotação, ausência de médicos e enfer-meiros e estrutura física precária, também ganham notoriedade no que diz respeito ao tempo de espera. Em Campinas, de acordo dados obtidos na Lei de Acesso à Informação, o tempo médio de espera por atendimento em algumas especialidades é de um ano.

Diante dessas carências, iniciativas do setor privado contribuem para minimizar as consequências negativas do quadro estrutural na saúde pública do país: é o caso do Hospital PUC-Campinas, referên-cia na prestação de serviços à população de Campinas e região, respondendo pelo atendimento de mais de 2 milhões de pes-soas por ano, grande parte do SUS.

As clínicas-escola de Fisioterapia, Fonoau-diologia, Odontologia, Psicologia e Terapia Ocupacional da PUC-Campinas oferecem à comunidade serviços de saúde e visam

atender aos requisitos do MEC que preco-nizam a necessidade de as universidades manterem espaços protegidos para forma-ção dos profissionais da saúde.

Os pacientes atendidos nas Clínicas-Esco-la são aqueles encaminhados pelo Hospi-tal PUC-Campinas. Os interessados devem comparecer nos locais de atendimento levando o encaminhamento médico, RG, CPF e Cartão Nacional do SUS para fazer um cadastro. Cada Clínica mantém crité-rios de elegibilidade diferentes e número de vagas; assim, antes de virem fazer o cadastro, devem ligar. Nas Clínicas-Escola de Odontologia e Psicologia, não é neces-sário o encaminhamento.

Apesar de contribuir para a redução das esperas nos atendimentos no serviço pú-blico, as clínicas-escola não garantem atendimento imediato, mas reforçam a característica filantrópica da Instituição na qual estão inseridas, pois alguns procedi-mentos são gratuitos; e outros, custeados

pelo SUS. “Diferente do que as pessoas imaginam, o Hospital e as clínicas não pertencem ao poder público. É um serviço assistencial, que busca ampliar as possibi-lidades para aqueles que mais precisam”, frisou o Prof. Dr. Gustavo Henrique da Silva, diretor do Centro de Ciências da Vida (CCV) da PUC-Campinas, que coordena as ativi-dades das Clínicas-Escola.

Segundo levantamento realizado no ano passado, as Clínicas-Escola foram res-ponsáveis pela realização de quase 30 mil procedimentos entre consultas e exames. Os atendimentos são feitos pelos alunos dos Cursos de Graduação da PUC-Cam-pinas sob a orientação dos professores, sempre nos horários de aula.

No fim de fevereiro, com o retorno dos alu-nos às atividades acadêmicas, as clínicas voltaram a atender no ritmo habitual, em horários que variam de acordo com horário da Faculdade/especialidade procurada pe-los pacientes.

Serviços gratuitos beneficiam a comunidadePor Vinícius Purgato

Clínica-Escola de Fisioterapia

Horário de atendimento:segunda a sexta-feira, das 7h10 às 18h30 – Campus II da PUC-Campinas

Telefone: (19) 3343-6820

Clínica-Escola de Fonoaudiologia

Horário de atendimento:segunda a sexta-feira, das 7h10 às 17h – Prédio do Ambulatório de Especialidades (piso térreo), Campus II da PUC-Campinas

Telefones:(19) 3343-6873 e 3343-6844

Clínica-Escola de Odontologia

Horário de atendimento:segunda a sexta-feira, das 7h10 às 18h30 – Campus II da PUC-Campinas

Telefone:(19) 3343-6828

Clínica-Escola de Psicologia

Horário de atendimento:segunda a sexta-feira, das 8h às 22h – Prédio do Ambulatório de Especialidades (piso térreo), Campus II da PUC-Campinas

Telefone:(19) 3343-6846

Clínica-Escola de Terapia Ocupacional

Horário de atendimento:segunda a sexta-feira, das 7h10 às 13h – Campus II da PUC-Campinas

Telefone:(19) 3343-6873

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JORNAL DA PUC-CAMPINAS • EDIÇÃO 188 • MARÇO • 2019

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Diretriz Nacional para Extensão

A homologação da primeira Diretriz Nacional, realizada no ano passado junto ao Plano Nacional da Educação, representa um progresso para a extensão universitária. Pelas metas regimentadas, há previsão de que 10% das atividades de cada Curso de Gradu-ação sejam voltadas à Extensão até 2022, ampliando a participação da PUC-Campinas como agente de transformação social.

As iniciativas destinadas à comunidade, coordenadas pela Pró-Reitoria de Graduação e pela Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, já são parte da rotina de alunos e professores da Universidade há muito tempo: os Projetos de Extensão – que garantem o compartilhamento de conhecimentos adquiridos nos campos do ensino e da pesquisa – são desenvolvidos em diversas áreas, como comunicação, cultura, direi-to, tecnologia e saúde. O saber produzido na Instituição modifica a realidade de vários indivíduos da Região Metropolitana de Campinas (RMC).

As abordagens dos projetos na PUC-Campinas já favoreceram pessoas com deficiência (PCDs), difundiram o papel da mulher, da religião e dos direitos humanos na sociedade, exaltaram a importância do esporte para prevenir os problemas de saúde, e fomenta-ram a sustentabilidade em comunidades da região.

O contexto atual aumenta as possibilidades de atuação e integração entre as três ati-

vidades-fim da Universidade – Ensino, Pesquisa e Extensão –, considerando que esta última, até a década de 80, ainda era compreendida de forma limitada. A mudança de caráter valoriza, de maneira mais aprofundada, as ações que visam melhorar a quali-dade de vida dos cidadãos.

A Profa. Dra. Teresinha Cristiane de Morais, coordenadora geral de Projetos de Ex-tensão, exalta que a Universidade já iniciou os planejamentos para alcançar a meta estimada para 2022. “Isso ocorrerá, de forma gradativa, por meio do trabalho cola-borativo, com a participação dos Centros e Faculdades, buscando mapear as ações extensionistas já desenvolvidas para delinear a melhor experiência possível para a PUC-Campinas”, explica a coordenadora.

Ao mesmo tempo, o objetivo é se manter alinhado com o Planejamento Estratégico Ins-titucional – até 2020 – no que diz respeito às propostas para as atividades de extensão, que englobam o fomento ao empreendedorismo, o aumento da inserção social, além do crescimento no ingresso de novos alunos aos Cursos e projetos existentes na Universidade.

“Todas as proposições, que estendem as oportunidades para estudantes e para a po-pulação, também motivam os docentes, que passam a usar os conhecimentos em uma prática solidária, disseminando-os em uma comunidade maior”, afirma.

Papel da Instituição como agente de transformação social será ampliadoPor Vinícius Purgato

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Com inscrições abertas até o final de março, os grupos artísticos do Centro de Cultura e Arte (CCA) da PUC-Campinas, vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, fazem par-te da sólida formação oferecida aos estudantes, e reforçam a cultura inclusiva da Instituição ao oferecer vagas à comunidade externa.

As atividades de coral, dança, música de câmara, música popular e teatro ganharam ainda mais relevância no segundo semestre de 2018, quando ampliaram participação no cenário externo com apre-sentações gratuitas em shoppings, teatros e paróquias da região. Segundo o Prof. Me. José Donizeti de Souza, coordenador do CCA, a expectativa é de que, neste ano, pelo menos 60% das iniciativas sejam realizadas fora dos muros da Universidade.

Os benefícios da proposta, no entanto, não ficam restritos à popu-lação, que ganha novas opções culturais de qualidade. Os alunos, por meio dessas atividades, adquirem ferramentas essenciais para a formação humana e profissional. Os membros da comunidade exter-na, por sua vez, têm a oportunidade de desenvolver suas habilidades sem qualquer custo.

“Imagine, por exemplo, um estudante de Direito que, no momento de desempe-nhar seu papel diante de um tribunal, não tenha aptidão para se comunicar, se expressar. Com a participação nos grupos, essas competências são alcançadas”, destacou o professor.

Oferecidos há mais de três décadas na Instituição, os grupos artísticos do CCA já acolheram várias pessoas, incluindo docentes e funcionários da Universidade, público ao qual as atividades também são destinadas. Uma delas é o Samuel, de 30 anos, que iniciou a trajetória no grupo de Música de Câmara em 2018, a con-vite do maestro. “Achei interessante pelas excelentes ideias que o grupo propõe”, afirmou o músico.

Em posse da viola clássica, instrumento pelo qual se apaixonou em 2010 e que ga-rantiu a sua entrada no grupo, Samuel acompanha as apresentações pela cidade, cujo repertório surpreende o público. “O grupo tem levado propostas que vão do clássico ao rock, fazendo os espectadores se impressionarem, pois imaginam que um grupo de Música de Câmara composto por cordas só executa canções clássicas. Assim, as pessoas sentem prazer em nos ouvir”, complementou.

Grupos Artísticos do CCA

Há atividades de coral, dança, música de câmara, música popular e teatroPor Vinícius Purgato

Além da satisfação pessoal, os grupos artísticos do CCA têm sido uma importante ferramenta ao desenvolvimento profissional. A aluna de Psicologia da PUC-Campi-nas Bruna Kobbaz Moreira, de 22 anos, exalta que as atividades de dança, de cujo grupo faz parte há mais de dois anos, agrega nos conteúdos abordados na Facul-dade. “Dentro da Psicologia, a Psicologia da Arte, criada por Vigotski, expoente da abordagem da Psicologia Histórico-Cultural, reconhece a arte como instrumento capaz de promover reflexões. Com o grupo, tive oportunidade de ter contato com obras, fotografias e discussões variadas, algo fundamental para a minha forma-ção”, disse a estudante.

Ligada com a arte desde os quatro anos de idade, quando iniciou aulas de ballet e jazz, Bruna tem como inspiração as bailarinas clássicas Marianela Nuñez, da Argen-tina, e Polina Semionova, da Rússia, potências mundiais nesse tipo de dança. Apesar disso, os ensaios no grupo a fizeram se encantar por outra categoria: “A dança contemporânea, que não era parte do meu repertório, tem me encantado muito. Tudo tem sido enriquecedor, contribuindo para novos aprendizados, desenvolvimento de responsabilidade, trabalho em grupo e valores do coletivo”, finalizou.

Os interessados em participar dos grupos podem se inscrever pelo site da Universidade – www.puc-campinas.edu.br/cca – até o dia 30 de março.

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Convênio com a Polícia Federal

O acordo de cooperação técnica entre a PUC-Campinas e a Polícia Federal (PF), for-malizado no início de fevereiro, marca a inédita parceria do órgão com uma instituição de ensino superior privada no Brasil. Antes dela, a PF havia estreitado vínculos com universidades estaduais e federais pelo país.

Embora a assinatura tenha ocorrido apenas em 2019, a aproximação entre as entida-des vem rendendo frutos há algum tempo: alunos de diversos cursos da Universidade, como Administração, Direito, Engenharia Elétrica e Química, realizam estágios na sede da PF e no Aeroporto de Viracopos, colaborando para o desenvolvimento das atividades na área técnico-científica do órgão.

A cooperação, que prevê a criação de projetos e ações de interesse comum voltados ao ensino, à pesquisa e à extensão, deve gerar a ampliação de oportunidades aos alunos nos próximos meses. De imediato, já tramita na Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEXT) da Universidade a proposta de um novo Curso de Atualização, cuja temática explora os estudos em Química Forense, área de grande relevância para a Polícia Federal no auxílio à compreensão de crimes.

Três alunas da Faculdade de Química já atuam como estagiárias na análise de ma-teriais conhecidos e desconhecidos apreendidos em aeroportos e rodoviárias, como novas drogas sintéticas que surgem no mercado. No ano passado, uma egressa do Curso recebeu, na colação de grau, uma placa de honra ao mérito pelos serviços de qualidade prestados à PF.

“O acordo de cooperação com a Polícia Federal é de extrema importância aos alunos, já que oportuniza um espaço para o desenvolvimento dos conhecimentos adquiridos em sala de aula. E, sem dúvidas, benéfico à PF pela contribuição na resolução dos casos”, afirma o Prof. Me. Marcelo José Della Mura Jannini, diretor da Faculdade de Química.

O docente ainda presume que, em caso de sucesso nas atividades propostas – como o Curso de Extensão já citado –, poderá haver a abertura de uma Especialização Lato Sensu na área de Química Forense. “As experiências já observadas nos levam a crer que o aprimoramento na área é bastante desejável, o que nos estimula a sonhar com projetos desta natureza”, disse.

PUC é a primeira instituição de ensino superior privada a firmar parceria com o órgão Por Vinícius Purgato

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JORNAL DA PUC-CAMPINAS • EDIÇÃO 188 • MARÇO • 2019

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Uma missa realizada dia 12 de março, no Auditório Dom Gilberto, no Campus I da PUC-Campinas, marcou a comemoração dos 40 anos de implantação do Curso de Teologia da Universidade. A celebração foi conduzida pelo Emmo. Sr. Cardeal Dom Sérgio da Rocha, ex-aluno, ex-docente da Faculdade e atual presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O evento comemorativo também contou com a presença do Reitor da PUC, Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior, do Vice-Reitor e Diretor da Faculdade de Teologia, Prof. Dr. Pe. José Benedito de Almeida David, e do Arcebispo Emérito de Campinas, Dom Gilberto Pereira Lopes.

Dom Sérgio da Rocha, Arcebispo Metropolitano de Brasília e Cardeal nomeado pelo Papa Francisco em outubro de 2016, falou da emoção de celebrar a missa comemora-tiva. “Sinto uma gratidão profunda, pois recebi muito na Teologia da PUC para a minha formação humana e sacerdotal. Tive a honra de ser aluno e professor do Curso. Recebi lá muito mais conhecimento do que pude compartilhar”, afirmou.

O presidente da CNBB falou sobre a importância da ampliação da participação das mulheres na Igreja e também nos Cursos de Teologia. “É importantíssimo ressaltar a

importância das mulheres em todos os espaços da sociedade, em especial no ambien-te universitário e no espaço de formação teológica. Eu tive a graça de participar da última assembleia da Pontifícia Comissão da América Latina cujo tema foi ‘A Mulher na Igreja e na Sociedade’, proposta pelo próprio Papa Francisco”, disse.

O Reitor ressaltou a importância da Faculdade de Teologia da PUC-Campinas na construção do conhecimento para a comunidade acadêmica e para a própria Igreja. “Ela colaborou em seus 40 anos com pesquisas e na formação presbiteral, de onde saíram sacerdotes, bispos e até cardeais, como Dom Sérgio. Também destaco o desenvolvimento na Faculdade do Projeto Institucional de Antropologia Teológica, disciplina de todos os cursos da Universidade, que promove a formação integral da pessoa humana”, disse.

Além de celebrar os 40 anos da Faculdade de Teologia, com a presença de autori-dades, dos quatro Pró-Reitores da PUC, ex-alunos, professores e ex-professores, a solenidade também deu início ao ano letivo de 2019 e teve a participação dos novos estudantes do Curso.

Teologia 40 anos

Faculdade de Teologia completa 4 décadas formando liderançasPor Marcelo Andriotti

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