Intervenção Precoce
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i
Projeto de Intervenção Precoce
do Centro de Apoio Psicopedagógico do Funchal
UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS MONTES E ALTO DOURO
Escola das Ciências da Vida e do Ambiente
Departamento de Desporto, Exercício e Saúde
Licenciatura em Reabilitação Psicomotora
Intervenção Precoce
Docente: Raquel Costa
Discentes:
Ana Matos N.º 38361
Ana Mesquita N.º 28519
Francisco Nóbrega N.º 30037
Tiago Machado N.º 38406
Vila Real, 6 de dezembro de 2012
i
Basta ser Homem para ser capaz de captar os dados da realidade. Para ser
capaz de saber, ainda que seja este saber meramente opinativo. Daí que não
haja ignorância pura, nem sabedoria absoluta (Paulo Freire, 1972).
“O vosso profissionalismo não é um
caminho diferente daquele que nós
percorremos… é também o caminho
que é suavizado e amparado pelos
nossos sorrisos, angústias e medos.
O caminho é o mesmo e, quando nos
relacionamos uns com os outros,
temos aquela parceria
de que são feitos os sonhos.”
Preethi Manuel (1996)
ii
ÍNDICE
Índice de Tabelas ......................................................................................................... iii
Índice de Figuras .......................................................................................................... iii
Abreviaturas ................................................................................................................. iii
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 1
INTERVENÇÃO PRECOCE ......................................................................................... 2
O conceito ................................................................................................................. 2
RESUMO DO PROJETO .............................................................................................. 3
Projeto de Intervenção Precoce do Centro de Apoio Psicopedagógico do Funchal .. 3
Pontos fracos ................................................................................................................ 4
Apenas um relatório anual ........................................................................................ 4
Constituição incompleta da equipa ........................................................................... 4
Inclusão de um Enfermeiro .................................................................................... 5
Inclusão Médico pediatra ....................................................................................... 5
Inclusão de um nutricionista................................................................................... 5
Confusão de papéis ............................................................................................... 6
Pontos fortes ................................................................................................................ 6
Intervenção centrada no ambiente familiar da criança .............................................. 6
Equipa baseada no modelo interdisciplinar com vista ao transdisciplinar .................. 6
Constituição da equipa.............................................................................................. 8
Educadores Especializados ................................................................................... 8
Técnico superior de serviço social ......................................................................... 8
Psicólogo ............................................................................................................... 8
Terapeuta ocupacional .......................................................................................... 9
Terapeuta da Fala ................................................................................................. 9
Fisioterapeuta ...................................................................................................... 10
Inclusão do psicomotricista .................................................................................. 10
Modelo transacional ................................................................................................ 11
Modelo ecológico .................................................................................................... 11
Apoiar o processo de transição das crianças/famílias para outros contextos
educativos ............................................................................................................... 13
Avaliação centrada no jogo ..................................................................................... 13
Avaliação do programa - Responder às necessidades da família .......................... 14
Critérios inovadores dos programas ....................................................................... 15
CONCLUSÃO …………………………………………………………..……………………16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 17
iii
Índice de Tabelas
Tabela 1 Objetivos Pip Cap Funchal ............................................................................. 3
Índice de Figuras
Figura 1 Modelo Canadiano de Desempenho Ocupacional .......................................... 9
Figura 2 Sistema ecológico bio-psico-social ............................................................... 12
Figura 3 Sistemas envolventes ao ambiente da criança ............................................. 12
Abreviaturas
IP Intervenção Precoce
PIPCAPF Projeto de Intervenção Precoce do Centro de Apoio Psicopedagógico do
Funchal
1
INTRODUÇÃO
No âmbito da unidade curricular Intervenção Precoce, foi-nos proposta a
realização de um trabalho com o objetivo de se proceder a uma análise empírica e
critica relativamente ao plano de Intervenção por nós escolhido: “Projeto de
Intervenção Precoce do Centro de Apoio Psicopedagógico do Funchal”.
É importante referenciar que os primeiros anos de vida oferecem uma
oportunidade única para a promoção do desenvolvimento da criança, sendo que as
sinapses cerebrais desenvolvem-se em grande parte até aos 3 anos de idade. Assim
sendo, a existência de Programas de Intervenção Precoce pretendem responder às
necessidades individuais, respeitando a diversidade, beneficiando assim todas as
crianças, tendo em vista uma sociedade inclusiva (Saramago, 2011).
Nos primeiros anos de vida as experiências proporcionadas à criança são um
pilar fundamental para a sua vida, uma vez que todo o seu desenvolvimento, quer
físico, emocional, social, cognitivo e linguagem, influenciam significativamente a
saúde, a aprendizagem, o sucesso escolar e a participação ativa enquanto membros
de uma sociedade, contribuindo assim para um desenvolvimento harmonioso
(Saramago, 2011).
Em suma, os primeiros anos de vida são decisivos para a vida do ser humano,
influenciando todo o seu percurso de vida.
Indo de encontro ao tema referido, o presente trabalho debruçar-se-á sobre o
programa acima citado, onde será feita uma reflexão acerca do mesmo, bem como
dos seus pontos fortes e fracos, e respetivos aspetos a melhorar.
2
INTERVENÇÃO PRECOCE
O conceito
O conceito de Intervenção Precoce (IP) está longe de ser unívoco, mesmo já
tendo passado uma série de décadas relativamente aos primeiros programas que
adotaram tal designação (Pimentel, 1999).
No que concerne a Portugal, em paralelo ao continente Europeu, tem-se vindo a
enfatizar a importância da qualidade dos serviços prestados, sendo que a certificação
da qualidade é já um requisito (Mendes, 2010).
A implementação de programas de IP são fundamentais na medida em que
previnem e minimizam o insucesso, sendo este o segredo do sucesso na
aprendizagem, sendo muitas vezes um fator primordial para a recuperação dos
indivíduos (Teles, 2004).
De acordo com o despacho conjunto n.º 891/99, publicado em DR, II Série nº
244, de 19/10/1999, no seu ponto 2, em que regulamenta a Intervenção Precoce em
Portugal, a intervenção precoce é:
“Uma medida de apoio integrado, centrado na criança e na família, mediante
ações de natureza preventiva e habilitava, designadamente do âmbito da
educação, da saúde e da ação social, com vista a:
a)- Assegurar condições facilitadoras do desenvolvimento da criança com
deficiência ou em risco de atraso grave de desenvolvimento;
b)- Potenciar a melhoria das interações familiares;
c)- Reforçar as competências familiares como suporte da sua progressiva
capacitação e autonomia face à problemática da deficiência”.
3
RESUMO DO PROJETO
Projeto de Intervenção Precoce do Centro de Apoio Psicopedagógico
do Funchal
Visa dar resposta, não só a um grupo de crianças em risco desenvolvimental,
quer de natureza biológico, quer social ou estabelecido, cujas idades compreendidas
entre os 0 e os 6 anos de idade, como também às suas famílias.
No que concerne às suas linhas de ação, este faz parte de um projeto de
intervenção global, atendendo a compromissos teóricos relacionados com
preocupações de carácter epistemológico.
A atuação de tal projeto tem inerente as perspetivas da Intervenção Precoce,
que são baseadas não só no modelo ecossistémico como também no transacional,
abrangendo as diversas interações entre os mais variados contextos.
A prática da IP assenta na perceção da ecologia da família e nas suas
aprendizagens em contextos naturais de desenvolvimento na qual a criança se insere
(família, creche ou jardim-de-infância).
O presente programa baseia-se numa atuação centrada na família e é de
natureza comunitária, com programas individualizados realizados no ambiente natural
em que esta se encontra. A atuação técnica baseia-se num modelo transdisciplinar.
O objetivo central deste projeto traduz-se na necessidade de responder a
problemas de desenvolvimento, não só ao nível do domicílio, como também em
estabelecimentos educativos.
Este projeto conta com a participação de uma equipa interdisciplinar, formada
pelos seguintes técnicos: Educadoras Especializadas; Terapeuta da Fala; Terapeuta
Ocupacional; Fisioterapeuta; Técnico de Psicomotricidade; Técnica Superior de
Serviço Social; Psicóloga.
Assim sendo, o PIPCAPF tem como objetivos (tabela 1):
Tabela 1 Objetivos Pip Cap Funchal
1 Criar condições que facilitem o desenvolvimento global da criança;
2 Responder às necessidades da família;
3 Promover um trabalho de parceria com a comunidade;
4 Desenvolver práticas inclusivas e a formação dos agentes educativos envolvidos;
5 Promover a formação da equipa;
6 Apoiar o processo de transição para outros contextos educativos.
4
Pontos fracos
Apenas um relatório anual
Tendo em conta o que o presente plano de intervenção apenas prevê um
relatório anual, achou-se pertinente um controlo mais rigoroso.
Assim sendo, deve ser apresentado um relatório de 6 em 6 meses acerca da
implementação do programa (Associação Nacional de Intervenção Precoce [ANIP],
2007), com o intuito de que haja um controlo mais rigoroso e possibilite, em curto
prazo, efetuar reorganizações no plano de intervenção.
Constituição incompleta da equipa
Segundo vários autores, a constituição de uma "equipa ideal" de IP deverá ser
formada pelos profissionais (Ramos et al., 1995):
“Professor com formação em Psicologia, ou em Pedagogia, ou em Educação
Física; psicólogo; fonoaudiólogo; assistente social; fisioterapeuta; terapeuta
ocupacional; médico (pediatra, otorrinolaringologísta, oftalmologista,
neurologista, fisiatra); técnico em eletrônica (para manutenção de aparelhos de
amplificação sonora)”.
As Equipas de Intervenção Direta devem ser formadas por profissionais de
diversas áreas de formação, designadamente: “educadores de infância, médicos,
psicólogos, técnicos de serviço social, terapeutas, enfermeiros ou outros, com
competências e experiência no desenvolvimento da criança” (Despacho Conjunto nº
891/99; Brandão, 2007). Tais profissionais são nomeados através dos serviços da
educação, da saúde e da ação social, bem como pelas instituições ou outras
entidades (Fernandes, 2008).
Segundo o Despacho Conjunto 891/99 - ponto 6.3.3: as equipas na sua
intervenção devem utilizar o modelo que melhor se ajuste às exigências do tipo de
intervenção em questão, permitindo assim uma atuação integrada dos apoios às
diversas necessidades da criança e família, distinguindo-se em:
a) Avaliar as necessidades, prioridades e recursos, juntamente com as famílias;
b) Proceder à elaboração de um plano individual de intervenção, com base na
avaliação feita anteriormente, conjuntamente com a família;
c) A implementação do plano individual de intervenção deve estar a cargo de
um único responsável, designado "Responsável de caso", garantindo os apoios a
prestar.
5
d) O ambiente de atuação é centrado no domicílio, bem como nos ambientes
em que a criança habitualmente se encontra (amas, creches, jardins-de-infância ou
outro local indicado pela família);
e) Deverá haver partilha de informação entre os elementos intervenientes no
processo.
Inclusão de um Enfermeiro
Este elemento tem um papel fulcral na equipa, sendo um profissional de saúde
que visa promover, prevenir, e recuperar a saúde dos indivíduos, dentro de sua
comunidade. Este estabelece uma relação de grande proximidade com o utente,
permitindo-lhe detetar melhor as necessidades do mesmo, podendo assim transmitir e
procurar respostas para os problemas referidos com os colegas da equipa
multidisciplinar, fornecendo assim o apoio mais adequado, referente ao contexto em
que o utente se encontra. Como refere Stuart (2002),” a intervenção do enfermeiro
foca-se em ajudar a pessoa a melhorar as suas habilidades sociais e a identificar os
seus interesses recreativos, profissionais, culturais, religiosos e pessoais” (Vicente,
2011).
Inclusão Médico pediatra
O médico pediatra desempenha um papel fundamental na avaliação da criança.
Este acompanha o seu desenvolvimento, passo a passo, bem como as suas
potencialidade de amadurecimento (Junqueira et al., 2010).
Este é o 1º profissional a presenciar e a intervir no que diz respeito à relação
pais/bebê, ou seja, é o detentor natural de eventuais problemas no desenvolvimento
da criança (Junqueira et al., 2010).
Inclusão de um nutricionista
O nutricionista pode ter um papel importante, na implementação de dietas mais
favoráveis. Consoante o tipo de patologia ou perturbação que a criança possa ter
(apesar do médico pediatra também poder prescrever as referidas dietas), segundo
estudos realizados, sobre a interação de médicos com nutricionistas, os resultados
demonstraram que houve uma alteração significativa das dietas implementadas. Pelos
dados referidos anteriormente, e pelo facto da intervenção precoce, ter a sua
incidência sobre as crianças dos 0 aos 6 anos, altura de grande desenvolvimento e de
necessidades especiais de alimentação, visto que o organismo esta em grande fase
de crescimento e organização parece-nos indicado a inclusão de um nutricionista na
equipa multidisciplinar (Ferreira et al., 1997).
6
Confusão de papéis
Existe uma confusão de papéis entre o Psicomotricista e o Terapeuta
ocupacional, na medida em que estes apresentam funções similares, no que na
realidade não é um facto verdadeiro. Tais distinções serão apresentadas mais
detalhadamente no capítulo seguinte, quando os referimos como elementos
constituintes da equipa.
Pontos fortes
Intervenção centrada no ambiente familiar da criança
“O campo da IP tornou-se mais abrangente quando o foco de atenção mudou da
criança para a família” (Secretaria Regional de Educação e Cultura [SREC], 2010).
Uma abordagem centrada na mesma é assim fundamental na IP, uma vez que esta
inclui a criança. Os pais representam assim um papel determinante no seu
desenvolvimento (Cabral, 2006; Brandão, 2007).
Evidentemente, a família é responsável pela prestação de cuidados e promoção
do desenvolvimento e qualidade de vida da criança (Cabral, 2006). O seu grau de
satisfação constitui assim um excelente indicador relativamente ao trabalho que vem a
ser desenvolvido pelos PI, sendo de referenciar a sua participação nomeadamente na
avaliação, de modo a fornecer estratégias de adequação ao funcionamento do
programa (Franco, 2005, cit. por Saramago, 2011).
Em suma, esta dirige-se portanto “à família, família essa que incluí obviamente a
criança”, baseada numa intervenção integrada de serviços, apoios e recursos, dando
assim resposta no que diz respeito às necessidades da unidade familiar (Almeida,
2004).
Equipa baseada no modelo interdisciplinar com vista ao
transdisciplinar
“Os conceitos de interdisciplinaridade e transdisciplinaridade são importantes
para a formulação da definição do trabalho em equipa multidisciplinar” (Vicente, 2011).
O trabalho em equipa é uma modalidade de trabalho coletivo que é construído
por meio da relação recíproca, entre as múltiplas intervenções técnicas e a interação
dos profissionais de diferentes áreas, configurando, através da comunicação, a
articulação das ações e a cooperação (Peduzzi, 2001, cit. por Vicente, 2011).
7
A formação de equipa multidisciplinar, deve ter em conta as diferentes
competências dos profissionais que a constituem, a fim de atingirem as metas a que
se propõem, para que possam alcançar o objetivo comum. É importante referenciar
que as que estas equipas organizam-se como um todo, permitindo uma
interdependência dos profissionais que a compõe, fazendo com que a intervenção
tenha uma maior abrangência, visionando assim os vários aspetos de forma holística
(Vicente, 2011).
Na intervenção precoce é fundamental combinar as diferentes áreas
profissionais, no sentido de prestar serviços especializados. Assim uma equipa
interdisciplinar é fulcral na prestação de serviços ao nível das crianças e suas famílias
(Cabral, 2006).
Outro ponto a mencionar é que a equipa multidisciplinar, permite o trabalho de
técnicos de áreas inerentes mas diferentes, com um caso em comum trabalhem de
forma individual, mas com um mesmo propósito em comum, através dos seus modelos
teóricos e práticos, permitindo a troca de impressões, e verificar qual o melhor opção a
tomar, em determinado momento, através da visão de todos os intervenientes
(Vicente, 2011).
Se partirmos do princípio que a IP exige uma diversidade de saberes, formações
e intervenções é necessário ter em consideração a existência de três grandes modelos
de organização e trabalho em equipa, ou seja: multidisciplinar, interdisciplinar e
transdisciplinar.
Em suma, as equipas multidisciplinares, levam à intervenção de diferentes
técnicos intervindo cada um sob a sua metodologia de trabalho. Na perspetiva
interdisciplinar já há uma partilha de informação entre os técnicos, conjugada com a
perspetiva transdisciplinar. As equipas transdisciplinares resultam de uma
colaboração, comunicação e partilha de responsabilidades entre os elementos da
equipa; existe um responsável de caso que se oferece à família como o principal
interlocutor e responsável pela prestação de serviços, “...será a
face que a família vê e a quem pode pedir ajuda e responsabilização, mas que nunca
intervém só, sem uma retaguarda competente a quem pede ajuda.” (Bairrão, 2003, cit.
por Correia, 2011). Assim sendo o trabalho de uma equipa transdisciplinar permite
uma maior e melhor complementaridade dos serviços prestados, sendo de referir
que existe assim uma maior cooperação e colaboração dos técnicos entre si (Bairrão,
2003, cit. por Correia, 2011).
8
Constituição da equipa
Educadores Especializados
Estes profissionais deverão estar sensibilizados a observar e tomar consciência
do estado emocional do aluno, identificando deste modo se existe necessidade ou não
de intervenção ou apoio à criança em questão (Pretis, s.d.).
Os educador especializado deverá estar qualificado de forma a transmitir
conhecimentos à crianças com incapacidades e/ou deficiências. Estes devem ser
capazes de planear os passos necessários de modo a atingirem os objetivos
propostos, orientando desta forma os pais (Pretis, s.d.).
Os educadores de infância deverão possuir competências de forma a facilitar a
integração da criança na comunidade, bem como a sua aceitação no grupo de pares,
de forma a desenvolver as competências adequadas às verdadeiras necessidades da
criança (Pretis, s.d.).
Técnico superior de serviço social
Tem como missão focar-se no diagnóstico do cliente a fim de adequar a sua
inclusão no meio envolvente, promovendo o seu desenvolvimento, e a aquisição de
competências, permitindo ao mesmo autonomia e satisfação pessoal. Os trabalhos
produzidos pelos técnicos superiores de serviço social têm sempre em vista a
inserção, e reinserção do indivíduo, seja está social ou familiar, tendo um papel de
articulador na equipa multidisciplinar, estando-lhe incumbidas mais as questões de
foro social, servindo de mediadores entre técnicos, família, entidades, e associações,
a fim de encontrarem respostas que se adequem às necessidades do utente em
questão (Vicente, 2011).
Psicólogo
Os psicólogos baseiam o seu trabalho no modelo global de racionalidade, logo
um modelo totalitário, desde 2000 que vêm integrado equipas multidisciplinares, vindo
melhorar a qualidade dos serviços prestados pela equipa. Tem como funções ajudar
os utentes a lidarem com a situação em que se encontram, mas também entrevir ao
nível da família do mesmo, trabalhando assim nos aspetos emocionais (Vicente,
2011).
9
Terapeuta ocupacional
O terapeuta ocupacional é elemento integrante de uma equipa multidisciplinar,
tem como principal função capacitar os indivíduos para que estes possam
desempenhar atividades do dia-a-dia, permitindo que os mesmos possam efetuar a
sua higiene pessoal (auto-cuidados), atividades produtivas e de lazer, com o intuito de
maximizar as capacidades da pessoa (Stein & Cutler, 1998) cit. por Resende, 2009). É
ainda de referir que o objetivo principal da terapia ocupacional e habilitar para a
ocupação, fazendo com que neste processo o indivíduos ganhe saúde e autonomia. O
modelo de intervenção da terapia ocupacional é o Modelo Canadiano de Desempenho
Ocupacional tem como valências o facto de ser centrado no individuo, que tem uma
determinada ocupação, que está relacionado com um contexto. Perante o modelo
mencionado podemos afirmar que a alteração de uma das partes influenciará
diretamente as outras (Resende, 2009).
Figura 1 Modelo Canadiano de Desempenho Ocupacional
Adaptado de: (Law et al., 1994, cit. por Resende, 2009)
Em termos de trabalho multidisciplinar o terapeuta vai prestar a sua intervenção
a nível dos processos necessários ao cotidiano permitindo a pessoa melhor qualidade
de vida, servindo de interlocutor da equipa centrando das necessidades específicas
(Resende, 2009).
Terapeuta da Fala
O Terapeuta da Fala é um profissional de grande relevo ao nível da constituição
da equipa. A este profissional cabe-lhe a responsabilidade de: “prevenção, avaliação,
tratamento e estudo científico da comunicação humana e das perturbações com ela
relacionadas, tendo como base, melhorar a capacidade de comunicação”.
Assim sendo, é ainda de destacar que, a “comunicação humana envolve todos os
processos relacionados com a compreensão e produção da linguagem oral e escrita,
10
bem como, as formas adequadas de comunicação não verbal”. É de referir que este
profissional se debruça também nas perturbações que dizem respeito à deglutição e
alimentação (Durão, 2009).
Fisioterapeuta
O fisioterapeuta tem como função melhorar a condição da pessoa com que está
a trabalhar, pode desenvolver trabalhos que diminuam a sensibilidade a dor, aumentar
a tolerância ao esforço utilizando estratégias de conservação de energia, diminuído
assim as limitantes dos indivíduos, podendo utilizar estratégias de coping para diminuir
as limitações. Em termos de trabalho em equipa é evidente que o seu trabalho tem
como incidência melhorar as condições musculares para que as pessoas possam
desempenhar as tarefas do dia-a-dia, melhorando assim a sua qualidade de vida
(Resende, 2009).
Inclusão do psicomotricista
Os programas de Intervenção Precoce devem incluir diversos profissionais:
terapeutas, psicólogos, os técnicos em Reabilitação Psicomotora, …. Estes técnicos
são fulcrais a esta prática uma vez que apresentam uma formação extensa e
qualificada relativamente a esta temática.
O Psicomotricista é um elemento a incluir na equipa “e não na categoria de
outros, certos de que tal medida tenderia a promover a sua inserção profissional num
campo para o qual se encontram perfeitamente habilitados e no qual o país apresenta
uma acentuada falta de recursos” (Ruivo, et al., 2007).
É de referenciar que tais programas podem abranger um ou mais dos domínios
chave do desenvolvimento, nomeadamente a parte cognitiva, social, emocional ou
física, estando assim mais uma vez a reforçar o papel do profissional de
Psicomotricidade (Saramago, 2011).
Assim sendo, segundo Fonseca (2005) e a Associação Portuguesa de
Psicomotricidade [APP], a psicomotricidade pode ser definida como: “o campo
transdisciplinar que estuda e investiga as relações e as influências recíprocas e
sistémicas entre o psiquismo e a motricidade. Baseada numa visão holística do ser
humano, encara de forma integrada as funções cognitivas, sócio emocionais,
simbólicas, psicolinguísticas e motoras, promovendo a capacidade de ser e agir num
contexto psicossocial” (APP, s.d.; Fonseca, 2005).
Desta forma, a psicomotricidade dá grande ênfase ao historial do cliente de
forma a obter uma maior informação possível acerca do individuo, para que se possa
traçar um perfil mais adequado a fim de o compreender no seu todo, e de efetuar uma
intervenção mais dirigida e completa, não só trabalhando individualmente a pessoa,
11
mas com todo o seu ambiente envolvente (relações familiares, meio escolar, entre
outros). A psicomotricidade é assim uma área de intervenção onde se juntam diversos
profissionais, integrando equipas multidisciplinares, que cooperam para a promoção
da saúde, bem-estar, qualidade de vida e autonomia dos clientes.
Modelo transacional
O Modelo Transaccional de Sameroff & Fiese (2000) é um modelo importante
para fundamentar este pressuposto uma vez que o desenvolvimento da criança é
encarado como o produto de interações contínuas e dinâmicas entre a criança e as
experiências do contexto social e familiar ou seja, a criança encontra-se num estado
de reorganização ativa e não pode ser vista como mantendo as características
congénitas como qualidades estáticas (Sameroff, 1975 cit. por Cabral, 2006).
Resulta de uma colaboração, comunicação e partilha de responsabilidade entre
os elementos da equipa, na qual existe um responsável de caso, sendo o interlocutor
entre a família e a equipa.
Modelo ecológico
Abordagem ecológica não se baseia exclusivamente na criança, mas também na
família e comunidade (Peterander, 1996, cit. por Teixeira & Alves, 2005). Engloba um
grande número de diferentes tipos de prestação de serviços, que variam em função
das particularidades das circunstâncias em que ocorrem (Cabral, 2006).
Segundo a teoria de Bronfenbrenner, este considera que o seu modelo abrange
um conjunto níveis ou sistemas ecológicos. Assim sendo, este sistema é subdividido
em (Teixeira & Alves, 2005):
Microssistema: é o conjunto de experiencias vivenciadas pela criança
com o mundo que a rodeia, nas relações com a família e respetivos
membros da sua comunidade, e com o contexto educacional, e todas as
pessoas que trabalham com a criança.
Mesossistema: diz respeito às interações relativamente a dois ou mais
sistemas (ex. família – escola, escola – serviços comunitários, …).
Exossistema: refere-se aos contextos em que a criança não está
diretamente envolvida, mas na qual esta exerce influencia ou vice-versa.
Macrossistema: diz respeito aos valores e crenças da sociedade que
envolve a criança, divergindo no modo de encarar e valorizar a interação
da família com a criança.
12
Assim, o comportamento da criança é o produto das transações entre o fenótipo
(ex. a criança), o mesótipo (ex. fonte de experiências externas) e o genótipo (ex. a
organização biológica) (Sameroff & Fiese, 2000, cit. por Cabral, 2006).
Figura 2 Sistema ecológico bio-psico-social
Adaptado de (Sameroff, 2010, cit. por Mendes, 2010)
Assim sendo, a criança apesar de estar no centro intervenção, deverá ter-se em
consideração todo o ambiente circundante da criança, de modo a que para que se não
só possa também agir nesse mesmo meio ou recorrer a eles (Correia e Serrano, 1998,
cit. por Cabral, 2006).
Figura 3 Sistemas envolventes ao ambiente da criança
13
A avaliação das crianças no seu ambiente natural fornece informação que pode
ser usada para determinar o funcionamento atual da criança (Cabral, 2006). Vários
autores referem assim que “os diversos contextos ou sistemas ecológicos onde o
indivíduo se desenvolve estão encaixados uns nos outros, como um conjunto de
bonecas russas”. Isto significa que cada sistema apresenta a sua função, mas que
dependem uns dos outros. Desta forma, qualquer ação num destes sistema acaba por
se refletir nos outros níveis, originando mudanças no mesmo (Correia, 2011).
Segundo o modelo ecológico de Bronfenbrenner (1996, p.5, cit. por Poletto &
Koller, 2008), este prevê que a experiência de cada individuo ocorre em diversos
ambientes “concebidos como uma série de estruturas encaixadas, uma dentro da
outra, como um conjunto de bonecas russas”.
Apoiar o processo de transição das crianças/famílias para outros
contextos educativos
O encaminhamento e a transição das crianças é um ponto fulcral que deve
constar no programa de intervenção precoce. Tais factos devem estar presentes, uma
vez que, a qualquer altura pode ocorrer uma situação de alta, na qual os objetivos
foram atingidos deixando de haver necessidade de apoio.
Outro fator que pode levar ao término do apoio, como por exemplo a mudança
de residência ou a preferência da família por outro apoio, outro colégio de Ensino
Especial, bem como outros aspetos. É ainda de referenciar a situação de quando a
criança atinge os 6 anos de idade, ou seja, o limite de idade para o apoio de IP,
acabado por transitar para o 1º ano de escolaridade, tendo esta necessidade da
continuidade dos apoios que necessita, em contexto escolar. Segundo estudos
efetuados, o encaminhamento é decidido primordialmente pelas famílias, sendo ainda
assim orientada pelo Gestor de Caso (Mendes, 2010).
Avaliação centrada no jogo
Os jogos e as brincadeiras possibilitam assim “a busca de meios pela
exploração, … atuando como aliados fundamentais na construção do saber” (Silva,
2008). Nestas situações, estes são uma ótima ajuda a nível psicológico e pedagógico,
que acabam por favorecer o desenvolvimento mental e a aprendizagem da linguagem.
O jogo traz-nos assim boas recordações e podemos encará-lo como uma fonte
de prazer responsável por ajudar no desenvolvimento global do individuo, trazendo
benefícios não só do ponto de vista cognitivo, motor, afetivo e social (Matias, 2011).
Assim sendo, uma avaliação mediante do jogo parece ser uma excelente opção, uma
14
vez que visa reforçar as capacidades competências da criança, sendo uma boa opção
para verificar as dificuldades da mesma.
Avaliação do programa - Responder às necessidades da família
A avaliação de um programa de Intervenção Precoce é fulcral, na medida em
que permite averiguar questões importantes acerca da eficácia dos serviços. Neste
caso em concreto, não existe uma carência ao nível de um esquema conceptual para
avaliação do programa acerca dos serviços prestados, bem como o seu valor para os
familiares, e as suas ligações com os recursos da comunidade e com outros sistemas
de serviços (Cabral, 2006). Assim sendo o programa é avaliado e tenta responder as
necessidades da família, bem como reforçar as suas capacidades e competências.
O ato de avaliar, como é obvio não é estabelecer certezas, ou sequer provar o
que se deseja. Assim sendo, através desta podemos obter informações relevante
acerca de um processo responsável por nos ajudar a clarificar o que estamos a fazer e
aforma como tal está a ser feito. “É uma forma de ver” (Eyken 1992, cit por., Pimentel,
1999). Desta forma, pretende-se avaliar sobretudo a compreensão e o analisar do
próprio trabalho em que se está envolvido, tendo em conta a experiencia (Pimentel,
1999).
Assim sendo, é de referir que a avaliação é um procedimento fulcral e
operacionalizado ao longo das diversas fases da respetiva intervenção. Esta é
responsável por analisar a sua implementação, bem como as reações dos
participantes. É através desta que se recolhe toda a informação subjacente ao mesmo,
não só acerca do seu êxito, como do seu insucesso, fornecendo assim informações
pertinentes para uma possível melhoria e reorganização. Avaliar os seus efeitos e
saber se de fato os seus objetivos foram alcançados é assim um ponto determinante
(Carvalho & Frango, 2010).
Exemplo: questionários à família de modo a avaliar a sua satisfação.
15
Critérios inovadores dos programas
Os critérios inovadores para estes programas, baseiam-se na forma de chegar,
mais justa e democrática dos recursos económicos e na avaliação dos projetos que já
foram executados de forma ética e correta. A composição e a organização da equipa,
uma vez que construir um trabalho em equipa não é tarefa fácil, requer componentes
fundamentais como a multidisciplinariedade e cooperação, Colis e Ducanis (1981),
uma equipa multidisciplinar partilha e coordena informações.
As tarefas devem de ser realizadas individualmente com as competências dos
membros da equipa e a informação partilhada e usada de forma a complementar a
tarefa de cada membro (Colin & Ducanis, 1981). As decisões são tomadas pela equipa
no seu todo, tendo como base a opinião individual.
O número de profissionais numa equipa não deve de ser crucial, deve
depender das necessidades da criança e da família. Os membros da equipa devem,
ainda partilhar os princípios e objetivos de forma a garantir a coordenação dentro da
própria equipa e uma pessoa que atue como pessoa chave que supervisione os
trabalhos.
A reflecção sobre o tipo de formação que necessitam de ter os formadores para
que se tornem aptos a cooperar, tendo em atenção à sua formação inicial, estes com
experiência diversas devem partilhar aspetos comuns com os outros profissionais a
fim de se complementar mutuamente os seus conhecimentos, tanto os dos
profissionais de saúde, os da segurança social e da educação, devem incluir aspetos
com trabalho com famílias, trabalho em equipa e desenvolvimento da criança.
A formação em serviço é compensar as lacunas da formação inicial e
responder às necessidades dos profissionais envolvidos. Encontros semanais, que
permita aos profissionais partilharem conhecimentos e estratégias de trabalho, discutir
questões de gestão e desenvolver competências pessoais.
Em suma, todos estes são elementos que visam melhorar o trabalho em equipa e a
qualidade dos serviços.
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CONCLUSÃO
A realização deste trabalho constituiu um marco fulcral na nossa aprendizagem,
na medida em que nos permitiu aprofundar o nosso conhecimento sobre a Intervenção
Precoce, bem como conhecer alguns aspetos subjacentes à mesma.
Ao longo da sua elaboração deparamo-nos com algumas dificuldades,
nomeadamente com a escolha do respetivo PI, bem como na pesquisa de modo a
sustentar cientificamente tais pontos do trabalho.
É ainda de referenciar que não existem varinhas mágicas ou soluções rápidas
para lidar com a complexidade apresentada ao nível do desenvolvimento humano. É
importante ter sempre presente que intervenções mal programadas presumivelmente
não levarão a bom porto e como tal não produzirão benefícios significativos.
Porventura, serviços de qualidade, com financiamento suficiente e com uma boa
equipa onde constem profissionais competentes e qualificados, poderão trazer
benefícios, sobretudo ganhos humanos, sendo este o objetivo central e esperado
(Shonkoff, 2003, cit. por Mendes, 2010).
Foi ainda gratificante o facto de constatarmos a inclusão de um psicomotricista
no respetivo plano analisado, dado ser uma profissão relativamente recente,
demonstrando a valorização do mesmo em tal projeto.
Relativamente aos aspetos a melhorar do projeto apresentado, é de destacar
que poderemos pegar nos pontos fracos e tentar colmatá-los. É importante referenciar
que este projeto ainda se encontra em desenvolvimento, constando assim no mesmo
algumas falhas.
A IP é assim de extrema relevância, visando incluir ações de natureza preventiva
e reabilitativa, no âmbito da educação, da saúde e da ação social, fulcrais para o
desenvolvimento da criança.
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