Intro redes sociais

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Introdução às Redes Sociais

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Introdução às Redes Sociais

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“A rua encontra seus usos para a tecnologia”

William Gibson, 1982

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Redes Sociais

  1. Histórico

  2. Conceitos

  3. Elementos   3.1 Atores

  3.2 Conexões -  3.2.1 Interação

-  3.2.2 Laços Sociais

-  3.2.3 Capital Social

-  3.2.4 Reputação

  4.Apropriações & Usos

  4.1 Informação

  4.2 Conversação

  4.3 Dados

  5. Conteúdo Gerado pelo Consumidor

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1. Breve Histórico

  Estudo Interdisciplinar

  Estudo das partes e do todo

  Perspectiva Sistêmica (complexidade)

  Teoria Geral dos Sistemas

  Abordagem Cibernética

  Matemática não-linear

  Física Quântica

  Adoção pelos ramos da Ciências Sociais

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Teoria dos Grafos

  Euler – 1736

  “Enigma das pontes de Königsberg”

  Primeiro Teorema

  Grafo é a representação de uma rede constituída por nós e arestas

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Análise Estrutural de Redes Sociais

"  Apropriação das Ciências Sociais

"  “Perceber os grupos de indivíduos

"  conectados como rede social”

"  Exemplo: Festa e Jogo dos 6 Graus

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Redes Sociais na Internet (anos 90)

  Estudos das Redes Sociais no Ciberespaço

  Advento da CMC – Comunicação Mediada por Computador

  Universidade de Toronto – Barry Wellman e outros

  Criação de Estruturas Sociais

  Dinâmicas

  Capital Social e manutenção

  Cooperação e Competição

  Impacto nos indivíduos e grupos

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2. Alguns Conceitos

  “Uma rede social é definida como um conjunto de dois elementos: atores (pessoas, instituições ou grupos; os nós da rede) e suas conexões (interações ou laços sociais)” (Wasserman e Faust, 1994; Degenne e Forse, 1999)

  “Uma rede social, assim, é uma metáfora para observar os padrões de conexão de um grupo social, a partir das conexões estabelecidas entre os diversos atores (Recuero, 2009)”

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"  Definimos sites de rede social como serviços baseados na web que permitem aos indivíduos:

"  (1) construírem um perfil público ou semi-público dentro de um sistema interligado,

"  (2) articular uma lista de outros usuários com quem eles dividem uma conexão, e

"  (3) olhar e atravessar suas listas de conexões e aquelas feitas por outros dentro do sistema.

"  A natureza e a nomenclatura dessas conexões podem variar de site para site. (Boyd & Ellison, 2007)

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"  Datas de Lançamento de alguns dos principais Sites de Redes Sociais

"  Fonte: Boyd & Ellison (2007)

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"  Mapa da Adoção das Redes Sociais no Mundo – ano 2007

"  Fonte: Jornal Le Monde (França)

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"   “Humanos são reconhecimento de padrões”

"   William Gibson, Reconhecimento de Padrões, 2004

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3. Elementos das Redes Sociais   ATORES

  Primeiro elemento, representado pelos nós. Devido ao distanciamento da CMC, trabalha-se com representações dos atores sociais ou com construções identitárias do ciberespaço.

  Presença do eu

  “Imperativo de visibilidade” (Sibilia, 2003)

  Eu em relação à minha percepção do outro (Donath, 1999)

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Representação do Ator Social   PISTAS:

  Nome ou nickname

  Frase de atualização do humor

  Fotos

  Vídeos

  Texto

  Falas

  Cores/design/template

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Conexões

  Interações – possibilitam manutenção dos rastros

  Síncronas – Resposta imediata: MSN, Chat, Scrap e Twit (se o outro estiver online)

  Assíncronas – Expectativa de resposta não imediata - Email, fórum, blog

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Interação: Mútua ou Reativa? "  

"   http://www6.ufrgs.br/limc/livroimc/index.htm

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  MÚTUA

  “É aquela caracterizada por relações interdependentes e processos de negociação, em que cada interagente participa da construção inventiva e cooperada da relação, afetando-se mutuamente”

  (PRIMO, 2007)

  REATIVA

  'É limitada por relações determinísticas da estímulo e resposta, como por ex, a relação de um interagente com um hyperlink na web'

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"  Interação como conversa que pode ser estendida para outros sistemas e plataformas.

"  Multiplexidade (Haythorntwayte, 2002)

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Laços Sociais

  Laços Fracos X Laços Fortes (Granovetter, 1973)

  Laço Associativo – Interação Reativa – Ex Add alguém no Orkut, trocar links

  Laço Dialógico – Interação Mútua – Conversar com alguém, trocar scraps e twitts

  (Recuero, 2009)

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  Last.fm – Laços Fracos (Baym & Ledbetter, 2008), mas multiplexos, identitários e de nichos subculturais – música (AMARAL, 2007)

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Capital Social   Conceitos variados – valor constituído a partir das interações

entre os atores sociais

  Putnam (2000) – Aspectos coletivos e individuais – reciprocidade e confiança

  Bourdieu (1983) – relacionado a um determinado grupo, campo de atuação, poder e conflito – interesses individuais que refletem no grupo

  Coleman (1988) – definido pela função, onde cada ator no sistema social possui controle e interesses e certos recursos

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Aspectos onde o capital social pode ser acessado através da rede

  Classificação de Bertolini & Bravo (2001)

  a) relacional

  b) normativo – protocolos e normas (netiqueta)

  c) cognitivo – conhecimento

  d) confiança no ambiente social

  e) institucional

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Reputação

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“Reputation, reputation, reputation! O, I have lost

"  my reputation! I have lost the immortal part of my self and what remains is bestial”

"  Cassio, arruinado por Iago em Othello, Shakespeare, Ato II

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"  O investimento do capital social dos atores pode gerar a construção de uma reputação, catapultando anônimos para uma fama de nicho, a partir do buzz (zum zum), das threads (perguntas ou questões lançadas) ou mesmo das flamewars (discussões) em

listas, fóruns e comunidades

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Trolls

  Aspecto negativo da visibilidade

  (Amaral & Quadros, 2006)

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  A proliferação dos dados pessoais na Internet pode ter efeitos significativos na reputação das pessoas. Conforme a definição do

sociólogo Steven Nock: “a reputação é uma concepção compartilhada ou coletiva sobre uma pessoa”. Nossas reputação são forjadas quando

as pessoas fazem julgamentos baseados no mosaico de informações disponíveis sobre nós.” (SOLOVE, 2007, p.30)

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Apropriações & Usos

  Informação   Conversação

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  Onde as pessoas conversam? O quê conversam?

  Sobre o quê? Quem? (indivíduos, empresas, marcas)

  Como? (posts, scraps, Rts ou Twitts)

  Análise de Conversação - Discurso

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CROWDSOURCING

"  Sourcing – obter informações de fontes diretamente ou indiretamente envolvidas, não identificadas – informação de nicho, SPOILERS (JENKINS,

2008) – processo de legitimação de hierarquias de certo modo – saber não-acadêmico mas especializado

"  Sabedoria das massas (SHIRKY, 2008)

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"  88% dos usuários no Brasil passam adiante informações que acham relevantes no Twitter (Recuero & Zago, 2009)

"  Uso informacional

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Conteúdo Gerado pelo Consumidor

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"  Quando as pessoas falam sobre conteúdo gerado pelo consumidor, elas estão descrevendo as formas que os usuários criam e

compartilham mídias entre eles, sem depender de profissionais

"  (SHIRKY, 2008)

"  Audiência focada

"  Material da vida cotidiana disponível no mesmo espaço que o da mídia profissional

"  “Se não fala para mim eu não sou o foco”

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Algumas Referências:

"  AMARAL, A., RECUERO, R, MONTARDO, S. Blogs.com: estudos sobre blogs e comunicação. SP: Momento Editorial, 2009.

www.sobreblogs.com.br

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"  AMARAL, Adriana. Categorização dos gêneros musicais na Internet - Para uma etnografia virtual das práticas comunicacionais na plataforma social Last.FM. In: FREIRE FILHO, João, HERSCHMANN, Michael.

(Org.). Novos rumos da cultura da mídia. Indústrias, produtos e audiências. 01 ed. Rio de Janeiro: Ed. Mauad, 2007, v. 01, p. 227-242

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"  BOYD, D., ELLISON, N. Social Network Sites: Definition, History, and Scholarship. JCMC, 2007.

"  http://jcmc.indiana.edu/vol13/issue1/boyd.ellison.html

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"  JENKINS, H. Cultura da Convergência. SP: Aleph, 2009

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"  RECUERO, R. Redes Sociais na Internet. Porto Alegre: Sulina, 2009. www.redessociais.net

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"  SOLOVE, D. The future of reputation: gossip, rumor and privacy on the Internet. Yale University Press, 2007.

"  http://docs.law.gwu.edu/facweb/dsolove/Future-of-Reputation/

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"  SHIRKY, C. Here comes everybody. The power of organizing without organizations. London: Allan Lane, 2008.