1 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS 1.1. Introdução A hidrogenação ...
introdução
-
Upload
suzy-queiroz -
Category
Documents
-
view
137 -
download
3
Transcript of introdução
1 INTRODUÇÃO
A tuberculose é uma doença de impacto global que vem se tornando cada vez
mais um problema de saúde publica, tornando proporções cada vez maiores no
que se refere ao aparecimento de novos casos e uma doença infecciosa causado
pelo Mycobacterium Tuberculosis ou bacilo de Koch. E considerada
sua doença que atinge todos os países sócios econômico, sua transmissão se da
através do contato com a pessoa contaminada, por vias aéreas quando tossi,
espira ou cospe.A tuberculose e uma doença infecto contagiosa, com evolução
em ciclos lentos e maior incidência nas aglomerações urbanas. No Brasil,são
notificados anualmente cerca de 85mil casos novos, correspondente a uma
incidência de 47/1000.000 habitantes.Qual os fatores que levam o paciente a
abandonarem o tratamento de tuberculose?
A tuberculose, embora prevenivel e tratável com medicamentos de baixo custo e
alta eficácia vem apresentando recrudescência, com repercussões nos níveis de
saúde e mortalidade.
O Brasil está em décimo lugar entre as nações com altos índices de tuberculose.
Em 2001, a taxa de incidência era de 46,5/1000.000 habitantes no pais , de 34,6
em Minas Gerais e 53,2 em Belo Horizonte.
O abandono do tratamento e a terapia incompleta favorecem a resistência
medicamentosa e constituem fatores que causam impacto negativo no controle
da doença. Nas diversas regiões do Brasil a taxa de abandono varia de 4,5 a
20,3%.
O Ministério da Saúde (MS) (BRASIL 1999) “define tuberculose como
prioridade entre as políticas governamentais de saúde, estabelecendo diretrizes
para as ações e fixando metas para alcance de seus objetivos. As ações para o
controle da tuberculose no Brasil têm como meta diagnosticar pelo menos 90%
dos casos esperado e curar pelo menos 85% doa caos diagnosticado”.
Devendo-se esclarecer a população com instruções mais simples possível como
a tosse que dure por mais 2 semanas, dor torácica ou febre e suor intenso sempre
no fim da tarde.Manter a casa sempre arejada ventilando todos os cômodos,
portas e janelas abertas, lavar tudo que possível na casa e o que não pode lavar
colocar no sol, sempre que tossi usar um guardanapo ou lenço para impedir
transmissão, lavar sempre as mãos pois é um grande condutor de transmissão de
doenças infecciosas.
2 JUSTIFICATIVA
Esse estudo se justifica devido ao aumento do número de pessoas portador de
tuberculose no centro de referência especializado de tuberculose na cidade de Feira de
Santana- BA e tendo como complicações a recidiva, devido a falta de controle da
doença, a não adesão e a descontinuidade ao tratamento. Para isso surge a necessidade
de maior atenção no tocante das estratégias que devem ser elaboradas para ajudar esses
pacientes a aderirem ao tratamento e assim poder melhorar o quadro clínico e aumentar
a qualidade de vida deste. Por isso a importância do profissional de saúde no
acompanhamento no processo terapêutico do paciente, mantendo assim uma relação
aberta, na qual a mesma deve conhecer suas dificuldades e trabalhar ensima
delas,mostrando ao paciente as vantagens que o tratamento vem proporcionar na sua
recuperação,e impedir a sua disseminação da doença,sempre incentivando a
continuidade terapêutica do tratamento ate sua cura total.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
4.1 TUBERCULOSE UMA DOENÇA DE REPERCUSSÃO MUNDIAL
A tuberculose é uma doença infecciosa de evolução crônica, que compromete principalmente os pulmões, e afeta indivíduos em todo o mundo.
A tuberculose permanece como a maior causa de morbidade e mortalidade entre as doenças infectocontagiosa no mundo.A identificação da gravidade da situação no cenário internacional levou a Organização Mundial de Saúde(OMS), em março de 1993, a declarar a tuberculose como uma emergência global.Estimativa da própria OMS dão conta de que cerca de 100 milhões de pessoas são infectadas a cada ano, com uma prevalência de quase 2 milhões de doente e mais de um terço da humanidade infectada pelo bacilo, 21% dos infectado são contabilizados nos países avançados, ao passo que 79% são nos países em desenvolvimento e pobres, nos países desenvolvidos,a maior parte dos infectados situa-se acima dos 50 anos e nos países em desenvolvimento 80% dos infectados encontra-se entre 15 e 59 anos, portando na faixa de maior produtividade.( VERONESI,2005.pag.,1143).
No Brasil, a doença acomete principalmente nas faixas etária correspondente a plenitude da capacidade produtiva e alcança os setores de mais baixa renda da população. (VERONESI, 2005,pag.1145)
4.2 TRANSMISSÃO DA TUBERCULOSE
Sua transmissão se da sobretudo por via aérea, pela aglomeração de pessoas, os bacilos alcançam os alvéolos, onde os germes são implantados e são depositados na arvore brônquica, sendo eliminado pelo sistema mucociliar, digeridos e eliminados pelo sistema digestivo. (VERONESI, 2005)
O contagio depende, de como se estabelece a relação entre o foco e o contato, sendo os intradomiciliares e os íntimos mais infectados do que os extradomiciliar. A proximidade mesma cama, mesmo quarto,mesma casa, o parentesco mãe, pai irmãos outros parentes, os aglomerados urbanos, especialmente condições precárias de moradia,favorecem a maior prevalência da tuberculose.(VERONESI,2005pag,115)
4.3 FISIOPATOLOGIA E DIAGNOSTICO
O diagnostico da tuberculose se da traves de avaliação clinica e exames complementares tais como:
Exame microscópico direto do escarro: é o método fundamental, porque permite descobrir fontes mais importantes da infecção, os casos baciliferos onde vai ser colhido amostra do escarro na primeira consulta e a outra no dia seguinte, orientando que deve ser emjejum, sem escovar os dentes pra não alterar a flora.( FUNASA,2002)
Cultura para micobactéria: É indicada para os suspeito de tuberculose pulmonar persistentemente negativos para o exame direto e para o diagnostico de forma extra pulmonares como menigoencefálica, renal,pleural,óssea ou ganglionar.Ela também e indicado nos casos de suspeita da resistência bacteriana ás drogas, seguidas de teste de sensibilidade. (FUNASA, 2002.pag.12)
Exame Radiológico: é auxiliar no diagnostico da tuberculose, justificando-se sua utilização nos casos suspeitos.( FUNASA,2002)
Prova tuberculínica: Indicado como método auxiliar no diagnostico da tuberculose, a prova tuberculínica positiva, isoladamente, indica apenas infecção e não suficiente para o diagnostico da tuberculose doença.No Brasil, a tuberculina usada é o PPDT23, aplicada por via intradérmica no treco médio da face posterior do antebraço esquerdo, na dose de 0,1 ml,equivalente a 2UT( unidade tuberculina),com 5UT de PPD-S, utilizada em alguns países.A leitura da prova tuberculínica é realizada 72 a 96 horas
após a aplicação,medindo-se com uma régua milimetrada, o maior diâmetro transverso da área de endurecimento palpável. O resultado classifica-se como:
0mm 4mm- não reator, individuo não infectado pelo M.Tuberculosis ou com hipersensibilidade reduzida.
5mm a 9mm- reator forte, individuo vacinado com BCG ou infectado pelo M.Tuberculosis ou por outras micobactérias.
10mm ou mais –reator forte, individuo infectado pelo M.Tuberculosis que pode estar doente ou não, e individuo vacinado com BCG nos últimos dois anos. (FUNASA,2002.pag.13)
Histopatológico: É um método empregado principalmente na investigação extrapulmonares. A lesão apresenta-se com necrose de caseificação e infiltrado histiocitário de células multinucleadas. ( FUNASA,2002.pag.13)
Hemocultura: Esta indicada em pacientes portadores do HIV ou com AIDS em que haja suspeita d doença micobacteriana disseminada.
Detecção da produção de CO2: Utiliza a produção de gás carbônico pelo bacilo em crescimento, para a detecção de sua presença nos meios de cultura em que se inocula o espécime clinico.
Sorológico: Consiste na detecção de anticorpos produzidos pelo organismo, contra componentes do M.Tuberculosis. São utilizados anticorpos purificados ou clonados , em metodologias que se baseiam em reações antígeno-anticorpo.
4.4 TRATAMENTO E PREVENÇÃO
O tratamento de tuberculose e lento, mas quando iniciado o esquema terapêutico ocorre uma melhora entre 1 e 2 mês,devido há essa melhora observa-se que alguns pacientes abandona o tratamento antes do termino, por achar que esta curado,por isso a importância de uma equipe multiprofissional na unidade de atendimento ,esclarecendo duvidas,orientando quanto ao tempo de duração da terapêutica, as possíveis curas,agendamento de retorno pra consultas,horário que deve tomar a medicação podendo fazer controle dos faltosos e realizar visitas domiciliar, orientar sobre efeitos adversos.
A tuberculose pode ser prevenida, aplicando ações para diminuir seu contagio. A vacina BCG é uma forma de prevenir a doença ele deve ser administrada sem prova tuberculínica previa, na dose de 0,1ml, sendo aplicada via intradermica, no braço direito, no músculo deltóide no 1 dia de vida,já em caso de primo vacinação e 1 a 2 cm acima na revacinação. A busca ativa de casos é uma forma também de diminuir sua transmissão pra seus contatos mais próximos, iniciando-se com a medicação vai reduzir o risco de transmissão da doença. (VERONESI, 2005. pag.1180).
Esquema 1( básico ) 2RH/ 4 RH
Indicado nos casos novos de todas as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar
Fases do tratamento
Drogas
Peso do doente
Ate 20 kg Mais de 20 kg e ate 35kg
Mais de 35 kg e ate 45kg
Mais de 45 kg
MG/kg/dia MG/dia MG/dia MG/dia
1 FASE( 2 meses-RHZ)
R
H
Z
10 10 35
300
200
1000
450
300
1500
600
400
2000
2 FASE( 4 meses - RH)
R
H
10
10
300 200
450
300
600
400
Esquema 1 R ( Esquema básico reforçado em atambutil) 2RHZE/4 RHE
Indicado nos caos de recidiva após cura ou retorno após abandono do esquema
Fases do tratamento
Drogas
Peso do doente
Ate 20 kg Mais de 20 kg e ate 35 kg
Mais de 35 kg e ate 45 kg
Mais de 45 kg
MG/kg/dia MG/dia MG/dia MG/dia
1 FASE( 2 meses-RHZE)
R
H
Z
E
10
10
35
25
300
200
1000
600
450
300
1300
800
600
400
2000
1200
2 FASE ( 4 meses-RHE)
R
H
E
10
10
25
300
200
600
450
300
800
600
400
1200
3 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Descrever os fatores que levaram o paciente a abandonarem o tratamento de
tuberculose.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar os fatores que levam o paciente portador de tuberculose a não aderir
ao tratamento medicamento.
Descrever as dificuldades enfrentadas pelo paciente portador de tuberculose.
Descrever o perfil do paciente de tuberculose no centro especializado de
tuberculose, na cidade de Feira de Santana-BA.
3 METODOLOGIA
5.1 TIPO DE ESTUDO
Tratar-se-á de um estudo documental com enfoque descritivo que consiste em
investigações, cuja principal finalidade é o delineamento ou análise das características
de fatos ou fenômenos, a avaliação de programas ou isolamento de variáveis principais
ou chaves.
5.2 CAMPO DE ESTUDO
Feira de Santana- BA no Centro Especializado de Tuberculose onde vai ser
realizado o trabalho de pesquisa científica, através de analise de prontuário.
5.3 COLETAS DE DADOS
O estudo será realizado na Cidade Feira de Santana no centro especializado de
tuberculose, no estado da Bahia, onde acompanhados e cadastrados.
A entrevista representará o instrumento básico para a coleta de dados.
5.4 SUCEITO PARTICIPANTE
Os sujeitos colaboradores e participantes desse estudo científico foram os
portadores de tuberculose do Centro Especializado de Tuberculose na Cidade Feira de
Santana-BA. Os critérios de seleção dos usuários foram: terem recebido o diagnostico
de tuberculose há pelo menos um ano e não apresentarem problemas psiquiátricos que
dificultassem a capacidade de comunicação e dialogo e concordarem em participar da
equipe.
Utilizou-se com instrumento de coleta de dados a entrevista por permitir que o
entrevistado tivesse maior liberdade e espontaneidade, para o enriquecimento da
investigação.
5.5 ASPECTOS ÉTICOS
Os principais éticos que guiaram esta pesquisa são contemplados na Resolução
196/96, aprovado em 16 de Outubro de 1996, pelo Conselho Nacional de Saúde e
homologada pelo Ministro da saúde, Adib Jatene, em substituição à Resolução n°. 1/88
que regulamenta sobre pesquisas envolvendo seres humanos, sendo respeitado os
aspectos éticos. Estes princípios são também contemplados no capitulo IV. Artigos 35°,
36° e 37° do Código de ética dos profissionais de Enfermagem (BRASIL, 1996).
De acordo a Resolução a dignidade humana e o respeito que se exige em toda
pesquisa, processe unicamente após consentimento dos sujeitos livre e esclarecido por
conta própria ou por representantes legais entrevistado que manifestam a sua aprovação
à participação na pesquisa.
Os Sujeito irão assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em duas vias,
sendo que uma vai ficará em posse do entrevistado e outra em posse do entrevistado.
5 CRONOGRAMA
ANO 2011 2011Atividade/Mês FE
VMAR
ABRIL
MAIO
JUNH
JULH
AGO
SET
OUT
NOV
DEV
Escolha do tema
x
Definição do Problema/ Objetivos
X
Pesquisa Bibliográfica
X
Elaboração do projeto de pesquisa
X
Entrega do projeto para avaliação pré-banca
x
Encaminhamento do projeto ao CEP
x
Coleta de dados xAnálise dos dados
x
Resultados e discussão
x x
Conclusões ou Considerações finais
x
Formatação e revisão ortográfica da Monografia.
x
Entrega e defesa
X
6 ORÇAMENTO
6.1 MATERIAIS DE CONSUMO
ESPECIFICAÇÃO
QUANTIDADE VALOR
UNITÁRIO (RS)
VALOR(RS)
Caneta 03 unidades 0,50 1,50
Lápis
02 unidade 0,20 0,40
Borracha 02 unidade 0,20 0,40
Papel A4(pacote
com 500 folhas)
01 pacote 20,00
20,00
Cartucho para
impressora HP preto
01 unidade 80,00 80,00
Copias 500 unidade 0,20 100,00
Pen Drive 4GB 01 unidade 40,00 40,00
Subtotal 242,30
6.3 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PERMANENTE
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE VALOR
UNITARIO(RS)
TOTAL
Pen Drine 4GB 01 unidade 40,00 40,00
Notebook
compac,T5800
processador Intel
Core 2 Dou,HB
160GB Disco Rígido
5400 RPM SATA, 3
GB Memória 667
DDR2,Tela de 15.O
Impressora HP
C448C
SUBTOTAL
01 unidade
01 unidade
2000,00
450,00
2000,00
450,00
2.490.00
6.4 RESUMO DO ORÇAMENTO
Nº DE ORDEM ESPECIFICAÇÃO VALOR(RS)
01 Material de Consumo 242,30
03 Equipamentos e material
permanente 2.490,00
TOTAL 2.732,30
REFERÊNCIAS
n6/1 BRASIL. Ministério da Saúde Secretária de Políticas de Saúde Departamento
Atenção Básica. Manual técnico para o controle de tuberculose Serie A. Normas e
Manuais Técnicos; n° 148, 1°edição caderno de Atenção Básica n° 6 Brasilia-DF 2002
pag.2.Disponível em.
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA5lgal/guia. controle.tuberculose>. Acesso
em: 16/04/2011.
BRASIL. Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. Resolução n°.196/96
sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Bioética. v.4, p.15-25. Suplemento-1996.
PAIXÃO, MIANA. M, GONTIJO.ELIANA DIAS. Rev. Saúde Publica, São Paulo
v.41 n.2 abr.2002.
<http://www.Scielo.Br/Scielo.php?Script=Sci_arttexeepid=550034-
89102007000200006elng=ptenrm=iso> Acesso em: 16/04/2011.
SOUZA.MACIA.S.P.LEAL,PERREIRA.SUSAN,MARTINS.MARINHO.JAMOCYR.
MOURA.BARRETO.MAURIO.L. Característica dos Serviços de Saúde Associado a
Adesão ao Tratamento da Tuberculose. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rsp/v31.pdf>Acesso em: 17/04/2011
VERONESI: Tratado de infectologia. 3 ed./editora cientifica Roberto Focaccia-São
Paulo:Editora Atheneu,2005.
MINISTERIO DA SAUDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Tuberculose-
Guia de Vigilância epidemiológica/Elaborada pelo comitê técnico – Cientifico de
Assessoramentos a tuberculose e Comitê Assessor para co-infecção HIV-tuberculose-
Brasília,2002.Disponível
em.<HTTP://www.cve.saúde.sp.gov.br/htm/TB/mat_tec/manuais/MS-Guia_VETB.pdf>
Acessado em 22/04/2011
APÊNDICI
ANEXO