Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Contedo:

    INTRODUO BROMATOLOGIA MACRONUTRIENTES:

    Lipdeos

    Carboidratos

    Protenas

    MICRONUTRIENTES

    Vitaminas

    Sais minerais ALIMENTOS FUNCIONAIS

    ADITIVOS ALIMENTARES

    CONTAMINANTES QUMICOS EM ALIMENTOS

    PRINCPIOS DE CONSERVAO EM ALIMENTOS

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    Cincia que estuda os alimentos

    Bromatos: dos alimentosLogos: cincia

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    Bromatologia

    Contaminantes

    Adulterao

    Controle deQualidade

    Composio:qualitativa

    quantitativa

    LegislaoTecnologia

    ProcessamentoEstocagemMetodologias analticas

    Melhoramento do processo

    Melhoramento no CQPesquisa: novos produtos (caracterizao, novas metodologias analticas)

    TxicosSabor desagradvelCor indesejvel

    Fiscalizaogovernamental

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    Anlise Qumicados Alimentos

    Mtodos convencionais

    Nenhum equipamentosofisticado

    Vidrarias ereagentes

    Mtodos instrumentais

    Equipamentossofisticados

    Equipamentoseletrnicos

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    Mtodos Convencionais x Mtodos Instrumentais

    Mtodos instrumentais so os mais utilizados, excetoquando:

    No exista um equipamento disponvel para

    determinada anlise; O mtodo convencional est declarado como mtodo

    oficial, por lei;

    Em alguns casos raros, onde os mtodods

    convencionais apresentem melhores resultados doque os mtodos instrumentais;

    Quando no se dispe de recursos para a obteno deequipamentos eletrnicos de alto custo.

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    Escolha do Mtodo Analtico

    Produto a ser analisado (alimento: complexidade einterferncia);

    Quantidade do componente a ser analisado;

    Exatido requerida (quantidade do analito presente emtodo utilizado);

    Composio qumica da amostra (componente em maiorabundncia, complexidade da amostra necessidade

    de extrao ou separao);

    Recursos disponveis (alto custo, tipo de reagente epessoal especializado).:

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    Classificao do Analito

    Quantidade Relativa

    Maiores: Mais de 1%Menores: 0,01% - 1%

    Micros: menos de 0,01%

    Traos: ppm e ppb

    em relao massatotal da amostra

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    Organismo

    Auttrofos

    Produzem seuprprio alimento

    PlantasAlgas

    Cianobactrias

    O2, CO2 e saisminerais

    Hetertrofos

    No produzem seu prprioalimento

    Animais

    Fungos

    Compostos orgnicos e mineraisexistentes nos alimentos

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    MacronutrientesSo necessrios em grandes quantidades dirias

    PROTENAS

    CARBOIDRATOS LIPDEOS

    Micronutrientes

    So necessrios em pequenas quantidadesdirias, mas envolvidos em funes corporaisfundamentais

    VITAMINAS

    SAIS MINERAIS

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    Valor Nutritivo

    Lipdios

    Glicdios

    Protenas

    FibrasSais

    Minerais

    Vitaminas

    gua

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    So definidos como macromolculas que podem serdigeridas, absorvidas e utilizadas como fonte deenergia e tambm como substrato para a sntese de

    carboidratos, gorduras e protenas essenciais ounecessrias a integridade celular.

    Biodisponibilidade

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    Compostos que exibem insolubilidade em gua esolubilidade em solventes orgnicos como

    caracterstica definidora.

    Fonte de energia Sabor Fontes de nutrientes essenciais

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    Meio de transferncia de calor em fritura Textura caracterstica nos processos de cozimento

    Conferem sabor e cor aos alimentos Melhoram a aparncia e palatabilidade Fonte de vitaminas lipossolveis A, D, E, K Favorece a absoro de Ca Fonte de cidos graxos essenciais c. Linolico, EPA e

    DHA Importante fonte calrica para funes orgnicas (9

    calorias/g)

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    Nutricional Fonte de energia Fonte e cidos graxos

    essenciais Carregadores de

    vitaminaslipossolveis (A, D, E,K)

    Componentes demembrana celular

    Precursores dehormnios emediadoresinflamatrios

    Sensorial Sabor (fritura)

    Textura e maciez

    (po)

    Consistncia (sorvete)

    Aceitabilidade

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    Alimento Contedo de gordura (%)

    Manteiga e margarina 81

    Leite fresco 3,7Cereais 3 - 5

    Carnes 16 - 25

    Peixes 0,1 - 20

    Ovos 12Chocolate 35

    Frutas 0,1 - 1

    Vegetais 0,1

    1,2

    Abacate(26%)

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    produzida a partir do creme do soroe do leite padronizado e desnatado.

    Principal componente: gordura do leite(80 %), sendo a parte no gordurosa constituda

    de gua, traos de protenas hidrossolveis,lactose e substncias minerais.

    Pode conter sal e corantes naturais.

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    Portaria n146 do M.A.A., de 07 de maro de1996 (DOU 11/03/1996)

    Produto gorduroso obtido exclusivamente pela bateo e

    malaxagem, com ou sem modificao biolgica de cremepasteurizado derivado exclusivamente do leite de vaca, porpromessa tecnologicamente adequados. A matria gordadever estar composta exclusivamente de gordura lctea.

    http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-

    consulta/servlet/VisualizarAnexo?id=4346

    Entende-se como creme de leite o produto lcteorelativamente rico em gordura retirada do leite porprocedimento tecnologicamente adequados, que apresenta aforma de uma emulso de gordura em gua.

    http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/servlet/VisualizarAnexo?id=4346http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/servlet/VisualizarAnexo?id=4346http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/servlet/VisualizarAnexo?id=4346http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/servlet/VisualizarAnexo?id=4346http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/servlet/VisualizarAnexo?id=4346
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    Portaria n146 do M.A.A., de 07 de maro de1996 (DOU 11/03/1996)

    Caractersticas Sensoriais

    Aspecto: consistncia slida, pastosa temperatura de20C, de textura lisa uniforme, untosa, com distribuiouniforme de gua (umidade)

    Cor: branco amarelada, sem manchas ou pontos de outracolorao

    Sabor e odor: de sabor suave, caracterstico, aromadelicado, sem odor e sabor estranho

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    Portaria n146 do M.A.A., de 07 de maro de1996 (DOU 11/03/1996)

    Caractersticas Fsico-QumicasParmetros mnimos de Qualidade

    REQUISITOS LIMITEMatria gorda (%m/m) Min. 82(*)

    Umidade (%m/m) Mx. 16Extrato seco desengordurado (%m/m) Mx. 2

    Acidez na gordura (milimoles/100g de matria gorda). Mx.3ndice de perxido(meq. de peroxido/kg mat. Gorda.) Mx. 1

    (*) No caso de manteiga salgada a percentagem de matria

    gorda no poder ser inferior a 80%

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    Portaria n372 do M.A.A., de 04 desetembro de 1997

    http://sistemasweb.agricultura.gov.br/sisle

    gis/action/detalhaAto.do?method=consultarLegislacaoFederal

    Produto gorduroso em emulso estvel com leite ou seusconstituintes ou derivados, e outros ingredientes, destinados

    alimentao humana com cheiro e sabor caracterstico. Agordura lctea, quando presente no dever exceder a 3% m/mdo teor de lipdios totais.

    http://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto.do?method=consultarLegislacaoFederalhttp://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto.do?method=consultarLegislacaoFederalhttp://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto.do?method=consultarLegislacaoFederalhttp://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto.do?method=consultarLegislacaoFederalhttp://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto.do?method=consultarLegislacaoFederalhttp://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto.do?method=consultarLegislacaoFederal
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    Frana - 1860

    Eu recompenso quem conseguir encontrar umsubstituto satisfatrio e mais barato para a manteiga

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    Hippolyte Mge-MourisQumico Francs

    A partir de 1860 concentrou-se napesquisa do valor alimentar dasgorduras animais, trabalho que veio aculminar no patentear da margarinaem 1869

    Observou que leite o devacas com peso a menos esubalimentadas no setransformava em manteigaquando batido

    gordura do leite que resultaem manteiga era provenientedo sebo, a gordura que seencontra nos membros,beres e rins das vacas

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    Margarina

    Estmago de

    porco

    bere de

    vaca

    Bicarbonatode sdio

    Leitedesnatado

    Sebo de vaca 45 C

    (gordura)

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    Composio:

    Portaria n372 do M.A.A., de 04 desetembro de 1997

    Ingredientes obrigatrios:

    Leite, seus constituintes ou derivados; leos e/ou gorduras de origem animal e/ou vegetal; gua.

    Os leos e/ou gorduras podero ser modificados no todo ouem parte, por hidrogenao e/ou interesterificao e/ou porfracionamento e/ou por outro processo tecnologicamenteadequado

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    Composio:

    Portaria n372 do M.A.A., de 04 desetembro de 1997

    Ingredientes opcionais:

    Culturas de fermentao; Gema de ovo; Sal (cloreto de sdio); Amidos e/ou amidos modificados; Acares e/ou glicdios (exceto polilcoois);

    Protenas comestveis (animais e/ou vegetais); Maltodextrina; Vitaminas A em quantidade mnima de 1500 UI por 100g

    de produtos e de no mximo de 5000 UI por 100g deprodutos;

    Vitaminas e/ou sais minerais e/ou de outros nutrientes.

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    Caractersticas Sensoriais

    Aspecto: emulso plstica ou fluida, homognea,uniforme;

    Cor: amarela ou branca amarelada, homognea normal

    Sabor e odor: caracterstica ou de acordo com osingredientes de sua composio normal

    Portaria n372 do M.A.A., de 04 desetembro de 1997

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    Caractersticas Fsico-QumicasParmetros mnimos de Qualidade

    REQUISITOS LIMITELipdeos totais Mx. 95

    Portaria n372 do M.A.A., de 04 desetembro de 1997

    Portaria N 1, DE 07 DE OUTUBRO DE 1981 Official methods of Analysis of the AOAC, 1980, 13edio, ISSO 3727: 1977

    AOAC 920.116 ou IDF 80: 1977

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    Origem animal

    Rica em gorduras saturadas

    Alto teor de colesterol

    Contm vitaminas A, D e E

    Origem vegetal

    Diferentes tipos de gorduras

    (maioria procedente de gorduras

    vegetais hidrogenadas)

    No contm colesterol

    Presena de cidos graxos trans

    Vitaminas adicionadas

    artificialmente

    80% de gordura720 kcal/100 g

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    So hidrocarbonetos alifticos que possuem um

    grupamento carboxila terminal, normalmente com nmero

    par de carbonos.

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    Smbolonumrico Frmula Nomesistemtico Nometrivial

    Ponto de

    Fuso(o C)

    C 4:0 CH3-(CH2)2-COOH Butanico Butrico - 5,3

    C 6:0 CH3-(CH2)4-COOH Hexanico Caprico -3,2

    C 8:0 CH3-(CH2)6-COOH Octanico Caprlico 16,5C 10:0 CH3-(CH2)8-COOH Decanico Cprico 31,6

    C 12:0 CH3-(CH2)10-COOH Dodecanico Lurico 44,8

    C 14:0 CH3-(CH2)12-COOH Tetradecanico Mirstico 54,4

    C 16:0 CH3

    -(CH2

    )14

    -COOH Hexadecanico Palmtico 62,9

    C 18:0 CH3-(CH2)16-COOH Octadecanico Esterico 70,1

    C 20:0 CH3-(CH2)18 -COOH Eicosanico Araqudico 76,1

    C 22:0 CH3-(CH2)20-COOH Docosanico Behnico 80,0

    C 24:0 CH3-(CH2)22-COOH Tetracosanico Lignocrico 84,2

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    So cidos carboxlicos com cadeias hidrocarbonadas decomprimento entre 4 e 36 carbonos, com uma ou maisduplas ligaes

    Smbolo numrico Nome sistemtico Nome trivial Ponto de

    fuso (o C)

    C 16:1(9) 9-hexadecenico Palmitolico 0,0

    C 18:1(9) 9-octadecenico Olico 16,3

    C 18:2(9,12) 9,12-octadecadienico Linolico 5,0

    C 18:3(9,12,15) 9,12,15-octadecatrienico Linolnico -11,0

    C 20:4(5,8,11,14) 5,8,11,14-eicosatetraenico Araquidnico -49,5

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    So cidos carboxlicos com cadeias hidrocarbonadas decomprimento entre 4 e 36 carbonos, com uma ou maisduplas ligaes

    Em quase todos os cidos graxos insaturados encontrados na

    natureza as duplas ligaes esto na posio cis.

    Estrutura do cido olico

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    Duplas ligaes

    Ismeros

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    As gorduras trans so formadas a partir de cidosgraxos insaturados por um processo de hidrogenaonatural (ocorrido no rmen de animais) ou industrial

    As gorduras trans apesarde serem insaturadasapresentam umaestrutura linear,comportando-se comogorduras saturadas

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    Transformao por microorganismos em alimentos

    originados de animais ruminantes;

    Etapa de desodorizao no processo industrial de

    leos vegetais;

    Processo de fritura de alimentos;

    Processo de hidrogenao parcial de leos

    vegetais.

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    Competem c/ cidos graxos essenciais na absoro;

    Inibem enzimas responsveis pela sntese de cidospoliinsaturados de cadeia longa;

    Aumentam os nveis de triglicerdeo (doenascardacas);

    So mais estveis que cidos graxos Cis;

    So encontrados naturalmente em carnes eprodutos lcteos.

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    Ponto de fuso

    Fortemente influenciados pelo comprimento

    e grau de insaturao da cadeia carbnica

    Aumenta com o aumento da cadeia hidrocarbnica

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    Ponto de fuso

    Fortemente influenciados pelo comprimentoe grau de insaturao da cadeia carbnica

    cidos graxos insaturados

    Pontos de fuso menores que cidos

    graxos saturados de mesmocomprimento na cadeia

    Por que?

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    Ponto de fuso

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    Polaridade

    Fortemente influenciados pelo comprimentoe grau de insaturao da cadeia carbnica

    Cadeia hidrocarbnica

    Quantidade duplas ligaes

    Solubilidade em gua

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    A que se deve a pequenasolubilidade dos cidos graxos de

    cadeia curta na gua?

    O grupo cido carboxlico

    polar e ionizado em pH neutro

    cidos fracos

    HA A- + H3O+Ka

    O cidos graxos possuem um pKa da ordem de 4,8

    pH = 4,8

    50%ionizado

    50% noionizado

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    Os cidos graxos apresentam o fenmeno depolimorfismo, isto , cristalizam-se em mais de umaforma, com a mesma composio qumica, mas com

    algumas propriedades fsicas e qumicas diferentes.

    Este fenmeno muito importante na indstria deleos e gorduras, uma ez que a consistncia degorduras hidrogenadas, manteiga, margarina, gordurasanimais, vai depender tambm da forma cristalina doscidos graxos.

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    Os cidos carboxlicos tm sabor azedo e cheiro acreacentuado;

    Os cidos carboxlicos com 4 a 7 tomos de carbonotm cheiro agradvel;

    O cheiro da manteiga ranosa e de alguns tipos dequeijo causado por cidos volteis;

    Os cidos de peso molecular alto, devido sua baixavolatilidade, so praticamente inodoros.

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    Modo de agrupar os cidos graxos insaturados porisomeria de posio, de acordo com sua funometablica

    Apresentam 3 sries:

    -9,

    -6,

    -3

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    18:3 3

    18:2 6

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    Famlia c. Graxo Estrutura Fontes

    - 3 Linolnico 18:3 3 Vegetais

    Eicosapentaenico - EPA 20:5 3 Pescado

    Docosahexaenico - DHA 22:6 3 Pescado

    - 6 Linolico 18:2 6 Vegetais

    Araquidnico 20:4 6 Vegetais- 9 Olico 18:1 9 Vegetais

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    Dupla ligao entre carbonos 9 e 10

    C18:1(9-cis) abacate e oliva ( 75%)

    Estudos epidemiolgicos

    Preveno de doenas cardiovasculares

    Elevao dos nveis de HDL-colesterol

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    Primeira dupla ligao entre carbonos 6 e 7

    C18:2(6-cis) soja

    C20:4(6-cis)

    cido graxo essencial

    Precursores das prostaglandinas

    Resposta inflamatria

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    Primeira dupla ligao entre carbonos 3 e 4

    C18:3(3-cis) canola e linhaa

    C20:5(3-cis) EPA Peixes e

    C22:6(3-cis) DHA Crustceos

    Estudos epidemiolgicos e experimentais

    Preveno e terapia das DCV(eicosanides)

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    cido -Linolnico ( 3)

    cido Linolico ( 6)

    cido -Linolnico ( 6)

    cido Araquidnico ( 6)

    So os cidos que no podem ser sintetizadospelo organismo humano

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    A 1a dupla deve estar no 6o tomo de carbono, contado

    pelo lado oposto do radical carboxlico;

    Possuir pelo menos 2 duplas ligaes no conjugadas:

    -C=C-C-C=C-

    Estar na configurao CIS

    LIPDIOS

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    LIPDIOS

    Saturados Monoinsaturados Poliinsaturados

    Cadeiacurta e

    mdia

    Cadeialonga

    C6-C12 Babau

    Coco

    Leite

    leos de

    amndoas

    C14-C24 Cacau

    Leite

    Banha Sebo

    Dend

    mega 9

    Olico

    Oliva

    Canola

    Abacate

    Girassol

    mega 6 mega 3

    Linolico

    Milho

    Algodo

    Soja

    Girassol

    Linolnico

    Linhaa

    Canola

    Atum

    Sardinha

    Salmo

    Arengue

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Lipdeos

    Simples

    Compostos

    Derivados

    So compostos que por hidrlise totaldo origem somente acidos graxos elcoois

    So compostos que contm outrosgrupos na molcula, alm de cidosgraxos e lcoois

    So compostos obtidos por hidrlisedos lipdeos simples ou compostos

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Lipdeos

    simples

    leos e gorduras

    Ceras

    steres de cidos graxos e glicerol

    Acilgliceris, Glicerdeos, Triacilgliceris

    steres de cidos graxos emonohidrxi-lcoois de alto pesomolecular, geralmente de cadeia linear

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Certos leos vegetais, incluindo os de milho,

    arroz e de soja, apresentam quantidades

    suficientes de ceras (aprox. 0,005%) para

    tornarem-se turvos quando a temperatura

    ambiente baixa.

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Os triglicrides constituem aproximadamente 98% das gorduras

    contidas nos alimentos e 90% da gordura contida no organismo

    humano .

    Triglicrides

    simplesContm 3 cidos graxos iguais

    misto Contm pelo menos 2 cidos graxosdiferentes

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    So provenientes da dieta ou so sintetizados no

    fgado;

    So transportados pelas lipoprotenas para produode energia ou para armazenamento (tecido adiposo ou

    muscular);

    Sua concentrao moderadamente elevada aps asrefeies;

    Mulheres grvidas ou usam anticoncepcionaisgeralmente tem a concentrao moderadamenteelevada no sangue.

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Os cidos graxos livres ocorrem emquantidades pequenas nos leos e gorduras.

    No entanto, participam da construo das

    molculas de glicerdios e de certos no

    glicerdeos, representando at 96% da massa

    total dessas molculas.

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    LEOS: so lipdios lquidos temperaturaambiente, pois so compostos em suamaioria por cidos graxos insaturados.

    GORDURAS: so lipdios slidos ou semi-slidos temperatura ambiente, pois so

    compostos em sua maioria por cidos graxossaturados.

    O estado fsico que diferencia um leode uma gordura

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Animal Pescados

    Vegetal Sementes oleaginosas soja

    milhogirassol

    Virgem

    Refinado DegomagemNeutralizaoClarificao

    Desodorizao

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    leo oriundo de frutosVegetal Coco

    OlivaDend

    Ac.mx. de 2%

    Virgens ou Extra

    Virgens

    Ac. Mx. de 0,8%

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Animal Tecido adiposoVegetal Hidrogenao gordura trans(Margarina) Interesterificao

    um tipo especfico de gordura trans obtida atravs dahidrogenao industrial de leos vegetais (que solquidos temperatura ambiente), formando uma gordurade consistncia mais firme.

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    Durante o processo de hidrogenao, tomos de hidrognio so

    inseridos aleatoriamente at que a gordura atinja a consistnciadesejada.

    A reao incompletae so obtidos cidosgraxos insaturadosem variados estgiosde hidrogenao

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    1. Reao de Neutralizao

    2. Reao de Saponificao

    3. Reao de Hidrogenao4. Reao de Interesterificao

    5. Reao de Halogenao

    6. Rancidez Hidroltica ou Liplise

    7. Rancidez Oxidativa

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    A reao consiste na neutralizao do grupamentocarboxlico do cido graxo na presena de base forte

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Qualquer reao de um ster com uma base para produzirum lcool e o sal alcalino de um cido carboxlico

    Consiste na desesterificao do triglicerdeo na

    presena de soluo concentrada de lcali forte(NaOH e KOH) sob aquecimento, liberando sais de

    cidos graxos e glicerol

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    A adio de H2 s duplas ligaes dos cidosgraxos insaturados, livres ou combinados

    Hidrogenao

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    HidrogenaoParcial

    Gerao degorduras TRANS

    Causa:

    Cncer;

    Doenas cardacas;Doenas auto-imunes;Degenerao de tendes

    e ossos;Problemas com fertilidade

    e crescimento;Diabetes tipo 2

    SOLUO?

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Com o auxlio de catalisadores como zinco,

    cdmio e/ou seus compostos; oucompostos de metais alcalinos; ou demetais alcalinos terrosos, possvel alterara composio dos triglicerdeos;

    Esse processo muito usadoindustrialmente para obteno de gordurashidrogenadas, com composio similar sde ocorrncia natural em alimentos.

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Banha de

    porco

    2% dos triglicerdeos 3 cidos graxos saturados;24% 3 cidos graxos insaturados

    74% combinao de c. graxos sat. e insat.Interesterificao

    2% dos triglicerdeos 3 cidos graxos saturados; 24% 3 cidos graxos insaturados

    < 74% combinao de c. graxos sat. e insat.

    Temperatura de fuso mais elevada e

    qualidades de cozimento melhoradas.

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Margarina com baixocontedo de TRANS

    ou Livre de TRANS

    leo lquido + 10% de leo totalmente hidrogenado

    Interesterificao

    c. Graxos 100%saturados

    cidos estericos de 18 carbonos

    As mesmasabominadas gordurasencontradas na carnede gado e manteiga!

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    30,8 % do total de lipdeos gordura saturada

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    57,8 % do total de lipdeos gordura saturada

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    As duplas ligaes presentes nos cidos graxosinsaturados reagem com o halognio (Cl e Br), para

    formar compostos de adio, mesmo que tais cidosgraxos estejam combinados, como nas gorduras

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Causas da degradao de lipdeos: oxidao, hidrlise e pirlise;

    A oxidao a principal causa de deteriorao e altera diversaspropriedades:

    Qualidade sensorial (sabor, aroma, textura e cor);

    Valor nutricional (perda de vitaminas, carotenides, protenas e cidosgraxos essenciais);

    Depreciao do produto;

    Toxicidade (grande formao de radicais livres

    As gorduras so muito instveis quando conservadas em condiesdesfavorveis a sua preservao;

    So afetadas pela presena de ar (oxignio), luz, umidade e calor (otratamento trmico aumenta a velocidade de oxidao);

    O produto resultante das reaes implica no aparecimento de odores esabores estranhos (rano).

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Reao ocasionada pela ao de enzimas como a lipase/lipoxigenasee/ou por agentes qumicos (cidos/bases) que rompem a ligao ster dos

    lipdeos, liberando cidos graxos; Na rancidez hidroltica ou lipoltica formam-se AGL saturados e

    insaturados;

    A rancidez hidroltica diminui a qualidade das gorduras destinadasprincipalmente a frituras

    Altera caractersticas organolpticas: cor (escurecimento), odor esabor dos alimentos

    Acelerado pela presena de gua;

    Quando gorduras contendo AGL so emulsionadas em gua (mesmo em

    concentraes), proporcionam sabor e odor desagradvel;

    Deve-se evitar o uso prolongado da mesma gordura em frituras, emespecial se os alimentos forem ricos em gua;

    A rancificao hidroltica pode ser inibida pela inativao trmica dasenzimas, e pela eliminao da gua no lipdeo.

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Ocorre em lipdeos que contm AG insaturados (como os triacilgliceris eos fosfolipdeos), ou em cidos graxos insaturados livres;

    Importante: todas as gorduras possuem triacilgleceris com cidosgraxos insaturados:

    Armazenamento inadequado: as duplas ligaes dos AGL podemformar radicais livres;

    Os radicais livres reagem com o oxignio do ar (oxidao) e formam

    produtos que alteram as caractersticas dos lipdeos. Alteraes:

    Caractersticas sensoriais (perda da cor);

    Reduo do valor nutritivo, quando ocorre nas gorduras (lipdeos)presentes nos alimentos;

    Perdas de cidos graxos essenciais, que so insaturados; Influi diretamente na vida de prateleira dos alimentos.

    Substratos da reao: os AGL porque contm duplas ligaes que podemreagir om o oxignio;

    Outros substratos: carotenides e as vitaminas A e E tambm podemsofrer reaes anlogas.

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Envolve uma srie extramente complexa de reaesqumicas que ocorre entre o oxignio atmosfrico e os

    cidos graxos insaturados dos lipdeos

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Tipo de leo, tipo e quantidade de alimento;Modelo da fritadeira;

    Teor de gua do alimento e tempo de fritura;

    Flutuae de temperatura, teor de sal, uso deaditivos, prticas de gerenciamento do leo

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    T 150C

    Hidrlise

    gua liberadapelo alimento

    com o leo

    Oxidao

    leo com o ar

    Rano eespuma

    Polimerizao

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    leo novo: No existe produto de degradao;

    leo fresco: Ligeiramente mais tostado e sua superfcie um pouco maiscrocante;

    leo timo: A cor do alimento frito torna-se mais dourada, sua superfcie maisrgida e crocante e este adquire aroma caracterstico tpico de fritura;

    leo em degradao: O alimento frito torna-se de baixa qualidade, sua superfciemuito endurecida, com manchas e excessiva quantidade de leo absorvida;

    leo para decarte: Os alimentos fritos invariavelmente possuem vida de prateleiracurta, e flavor (aroma e sabor) desagradvel, a superfcie muito dura e escura,existe excesso de leo absorvido e o centro do alimento no cozinha totalmente.

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Lipdeoscompostos

    Fosfolipdeos ouFosfatdeos

    Colesterol

    Cerebrosdeos ouGlicolipdeos

    steres de cidos graxos, que aindacontm na molcula cido fosfrico eum composto nitrogenado

    Compostos formados por cidosgraxos, um grupo nitrogenado e umcarboidrato

    Lipdeos derivados do colesterol

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Podem ser de origem animal ou vegetal

    Mais conhecidos:

    Fosfatdios cujos steres so formados por uma molcula de glicerol,duas de cido graxo, uma de cido fosfrico e uma de colina

    Ocorre, por exemplo, no ovo e nos gros de soja

    Emulsionante e lubrificante na indstriaalimentcia;

    Surfactante no-txico;

    Aspectos positivos na regulao dos nveisde colesterol e triglicrides no sangue

    Comercial: mistura de glicolipdeos,triglicerdeos e fosfolipdeos; Bioqumica:Lecitina = fosfatidilcolina

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Considerando que o colesterol

    quimicamente um lcool, e que nointerior da clula se encontra livre,

    mas no sangue se encontraesterificado por cidos graxos, qual a

    consequncia de uma dieta rica emcidos graxos saturados?

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Dependendo do grau de insaturao do cidograxo disponvel (que tambm afetada pelo tipode triglicerdeo presente na dieta), decorre uma

    maior ou menor facilidade de deposio do sterde colesterol na parede interna das artrias,diminuindo a luz das mesmas, e contribuindo parao agravamento dos distrbios cardiovasculares

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Substncias obtidas na sua maioria por

    hidrlise dos lipdeos simples e compostos

    Lipdeos

    derivados

    cidos graxos;

    lcoois: glicerol, lcoois de cadeialinear de alto peso molecular,esteris;

    Hidrocarbonetos;

    Vitaminas lipossolveis; Pigmentos;

    Compostos nitrogenados: colina,serina, esfingosina e aminoetanol.

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    No saponificveis:

    - Terpenos

    - Esteris

    - Carotenides

    - Tocoferis

    Saponificveis:

    - Triacilgliceris

    - Fosfolipdios

    - Esfingolipdios

    - Glicolipdios- Ceras

    - steres de esteris

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Carotenos So os responsveis pela colorao amarelo /

    avermelhado na maioria dos leos e gorduras

    -caroteno o mais importante (pr-vitamina A) leo de dend o que contm a maior concentrao

    de caratenides

    Clorofila Responsvel pela colorao esverdeada nos leos

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Tocoferis (vitamina E) So os antioxidantes naturais mais conhecidos e

    difundidos

    Agem dificultando a rancidez oxidativa

    LEO % TOCOFERIS

    Milho refinado 0,090

    Algodo bruto 0,110

    Algodo refinando 0,089

    Amendoim bruto 0,052

    Amendoim refinado 0,048

    Soja bruto 0,168

    Soja refinado 0,094

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    ndice de Iodo

    ndice de saponificao

    Rancidez ndice de acidez (rancidez hidroltica lipase, umidade)

    ndice de perxido (rancidez oxidativa oxignio)

    ndice de TBA (rancidez oxidativa oxignio)

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    So expresses de propriedades fsicas ou qumicasdos mesmos e no as percentagens dos seusconstituintes;

    So ndices que, juntamente com as reaes

    caractersticas, servem para identificao e avaliaoda maioria dos leos e gorduras;

    As deterrminaes feitas na anlise de leos egorduras so geralmente chamados ndices:

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Procedimento analtico, no qual quantidade desconhecida de umcomposto determinada atravs da reao deste com um

    reagente padro ou padronizado. Titulante: Reagente ou soluo, cuja concentrao conhecida

    Titulado: Composto ou soluo, cuja concentrao desconhecida

    Volume monitorado

    Ponto estequiomtrico de equivalncia ou final terico:

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Ponto estequiomtrico, de equivalncia ou final terico:Calculado com base na estequiometria da reao envolvidana titulao

    Ponto final (ou ponto de viragem): Determinadoexperimentalmente

    Ex.: Titulometria de neutralizao ou cido-base

    O titulante geralmente uma base forte (NaOH, KOH)ou um cido forte (HCl, H2SO4, HClO4);

    O ponto final da titulao obtido com o auxlio deindicadores visuais (cido-base) ou instrumentais(potenciometria, condutimetria);

    Os indicadores cido-base so cidos ou basesorgnicas que mudam de cor de acordo com o seu graude dissociao (pH do meio).

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Titulao de um cido forte por uma base forte

    Efeito daconcentrao

    Ex.: Considere a titulao de 25 mL de soluo de HCl 0,1 M com NaOH 0,1M. Em teoria, qual o volume de NaOH 0,1 M que dever ser gasto?

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    HCl + NaOH NaCl + H2O

    1 mol 1 mol 1 mol

    Proporo estequiomtrica

    Concentrao molar?25 mL = 0,025 LNo de mols em 1 L

    Em 25 mL de HCl 0,1 M tem quantos mols?

    0,1 mol - 1 Lx - 0,025 L

    x = 0,0025 mol

    0,0025 mol x mol

    x = 0,0025 mol Em concentrao molar?

    0,1 mol - 1 L0,0025 mol - x L

    0,025 L = 25 mL

    Ex.: Considere a titulao de 25 mL de soluo de HCl 0,1 M com NaOH 0,1M. Em teoria, qual o volume de NaOH 0,1 M que dever ser gasto?

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

    110/146

    V NaOH 0,1 M = 25 mL

    Suponha que, experimentalmente, gastou-se, 25,3 mL:

    Por que?1. Falta de padronizao da soluo titulante (HCl

    0,1 M no tinha exatamente 0,1 M);

    2. Utilizao de indicador no apropriado

    Para que o olho humano perceba a mudanada cor cida para a cor bsica, e vice-versa, necessrio que ocorra uma variao deaproximadamente 2 unidadades de pH

    Ex.: Fenolftalena faixa de pH 8,3 10,00soluo cida incolorsoluo bsica vermelha

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

    111/146

    Para pensar

    Digamos que a soluo a ser titulada, com concentrao desconhecida,seja o cido clordrico (HCl), e o titulante usado seja o hidrxido desdio (NaOH) a 0,1 mol. L-1. Uma alquota (amostra) de 25 mL de HCl neutralizada totalmente quando titulada com 10 mL do hidrxido. Qual a concentrao inicial da soluo de HCL

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

    112/146

    Complexao

    Precipitao

    Oxidao-Reduo

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Indicadores visuaisCausam mudana de cor prximo ao ponto de equivalncia

    Indicadores instrumentaisMedidas de pH, condutividade, potencial, corrente,

    temperatura

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Avalia o grau de deteriorao pela medida decido graxos livres;

    definido como a quantidade, em mg, deNaOH requerido para neutralizar os cidos

    graxos livres, em 1 g da amostra;O procedimento est baseado na dissoluo da

    gordura em um solvente misto e neutralizado

    com uma soluo padro de NaOH, empresena de fenolftalena como indicador;

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

    115/146

    Pesar 28 g do leo Adicionar 50 mLda soluo ter:lcool 2:1

    Adicionar 2 gotas de fenolftalena Titular com NaOH 1M at apario de coloraorsea tnue

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

    116/146

    Um elevado ndice de acidez indica,que o leo ou gordura est sofrendo

    quebras em sua cadeia, liberando seus

    constituintes principais, os cidosgraxos.

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

    117/146

    Vamos supor que para a titulao de 10 g de

    um determinado leo foram gastos 15 mL desoluo de NaOH 1 M (MM = 40 g mol-1). Qualo ndice de acidez desse leo?

    Quantidade, em mg, deNaOH requerido paraneutralizar os cidosgraxos livres, em 1 g daamostra

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Utilizado para caracterizar leos e gordurascom relao rancificao oxidativa;

    ndice de perxido: um dos mtodos maisutilizados para medir o estado de oxidao de

    leos e gorduras;Como os perxidos so os primeiros

    compostos formados quando uma gordura

    deteriora, toda gordura oxidada d resultadopositivo nos testes de perxido;

  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

    119/146

    Determinado dissolvendo-se um peso de

    gordura em uma soluo de cido actico-clorofrmio, adicionando-se iodeto de potssioe titulando o iodo liberado (o I oxidado a I2pelo perxido da amostra) com soluo padro

    de tiossulfato de sdio, usando amido comoindicador; O resultado expresso comoequivalente de perxido por 100 g da amostra;

    O perxido oxida o iodeto a iodo elementarque, por sua vez, forma com o amido umcomplexo de incluso de cor caractersticaescura

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Iodetohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Iodohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Iodohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Iodeto
  • 7/29/2019 Introducao a Bromatologia - Farmacia - Lipideos

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    Caracteriza leos e gorduras com relao

    rancificao oxidativa;A amostra dissolvida em solvente orgnico

    como: benzeno, clorofrmio ou tetracloreto decarbono;

    A extrao do material reativo feita com umasoluo de cido actico cidotiobarbitrico -gua;

    O extrato aquoso, com aquecimento,desenvolver uma colorao vermelha se agordura estiver oxidada, podendo a cor sermedida no espectrofotmetro em absorbncia.

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    Baseado no fato de que o Iodo e outros halognios (F,Cl e Br) se adicionam em uma dupla ligao da cadeiainsaturada dos cidos graxos;

    Mtodo utilizado para determinar o grau deinsaturao de um leo ou gordura e para controlar

    alguns processamentos;

    O resultado do ndice de iodo de um leo ou gordura

    definido como a quantidade em g de iodo que seadiciona em 100 g da amostra;

    expresso em termos de iodo, independente dareao ter ocorrido com iodo ou outro halognio.

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    O ndice de iodo se d por titulao com o tiossulfato

    de sdio (Na2S2O3), usando amido como indicador.

    leo ouGordura

    Quanto insaturao

    ndice de I2

    Possibilidade deocorrer rancidez por

    oxidao

    Mtodo utilizado para determinar o grau deinsaturao de um leo ou gordura e para controlaralguns processamentos;

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    No serve para identificar o leo, pois muitos possuemndices muito semelhantes. Entretanto, pode indicaradulterao destes compostos;

    uma indicao da quantidade relativa de cidosgraxos de alto e baixo peso molecular;

    inversamente proporcional ao peso molecular doscidos graxos.

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    definido como mg de KOH necessrios para neutralizar os cidosgraxos resultantes da hidrlise completa de 1 g de amostra;

    Consiste em aquecer a amostra em banho-maria com soluoalcolica de KOH em refluxo, por 1 hora;

    Titula-se o excesso debase com HCl padronizado(indicador=fenolftalena).

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    Gravimtricos

    Goldfish

    SoxhletBligh-Dyer

    Rose Gottlieb

    VolumtricosBabcockGerber

    Cromatogrficos Cromatografia gs

    t d t l

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    ter de petrleo

    ter etlico

    Clorofrmio

    Acetona

    Benzeno e outros

    Solventes

    Caractersticas ideais do solvente: Alto poder solvente No solubilizar protenas, aminocidos e carboidratos Evaporar rapidamente Penetrar rapidamente nas partculas da amostra No inflamvel Atxico Barato No higroscpico

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    O mtodo mais comumente empregado para a determinaode lipdeos o gravimtrico aps a extrao por meio de

    solventes orgnicos.

    Extrao da gordura da amostra com solvente

    Evaporao do solvente

    Pesagem da gordura extrada

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    Cuidados para evitar a degradaoAlimentos processados (derivados do leite, po), a

    maior parte dos LIPDEOS esto ligados aoscarboidratos e protenas. Exigem um maior cuidado

    com o preparo da amostra. A extrao direta comsolventes no polares ineficiente. Precisam serpreparados para a extrao de gordura por hidrlisecida ou bsica

    Controle do tempo e temperatura de exposio domaterial no solvente

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    Franz von Soxhlet (1848-1926)

    Princpio: Utiliza um aparelhoque permite a extrao delipdeos atravs da contnuapassagem de um solvente

    atravs da amostra

    Solvente

    Amostra

    homogeneizada

    Preparo da amostra: Secar emestufa e triturar permitindo assim o

    mximo contato com o solventeUtilizado para carnes e cereais

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    O extrator utiliza o refluxo do solvente S pode ser usado com amostras slidas

    A amostra no fica em contato direto com o solventeem ebulio

    Utiliza grande quantidade de solvente, pois o volumetotal deve ser suficiente para atingir o sifo

    Evita o contato da amostra com a temperatura de

    ebulio do solvente, evitando a decomposio dagordura

    Possvel saturao do solvente Dificulta a extrao

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    O extrator utiliza o refluxo do solvente

    S pode ser usado com amostras slidasA amostra fica em contato direto com o solvente muito

    quente degradao da gordura

    Utiliza menor quantidade de solvente

    Princpio: Utiliza uma mistura a frio de 3 solventes:

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    Princpio: Utiliza uma mistura a frio de 3 solventes:clorofrmio, metanol e gua

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    Caractersticas:

    Extrao de todas as classes lipdeos, inclusive polares(que representam um alto teor em produtos de trigo esoja e so importantes para avaliaes dietticas)

    Extrados sem aquecimento, propiciando o uso daamostra para outros tipos de anlises ( avaliao dadeteriorao dos lipdeos atravs do ndice deperxidos e cidos graxos livres, alm dasdeterminaes do teor de carotenides, vitamina E,composio de ac. Graxos e esteris);

    A amostra pode estar seca ou mida

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    Jordi Folch (1911-1979)

    A simple method for the isolation and

    purification of total lipids from animaltissuesby Jordi Folch, M. Lees, and G. H. SloaneStanley

    Journal of Biological Chemistry 1957, 266, 497-509

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    Hidrlise alcalina a amostra tratada com NH4OH

    (hidrolisa a ligao protena-gordura) e lcool (promovea precipitao da protena)

    A gordura separada e extrada com ter de petrleo eter etlico

    Geralmente utilizada para amostras com muito acar(ex.: leite condensado)

    Hidrlise cida Processo de Gerber e Babcock No determinafosfolipdeos

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    Mtodo de rotina usado para leite e produtos lcteos

    Estrutura do leite : emulso leo em gua

    glbulos de gordura

    glbulos de gordura

    micelas de casena

    x1 lquido opaco

    x1000 emulso de gordura

    X10.000 suspenso de casena

    Filme protico

    Precisa ser rompidopara liberar a gordura

    Centrifugao direta nobutirmetro a 71C

    DIGESTO PROTICA

    cido sulfrico (d=1,82)e lcool isoamlico

    Mtodo volumtrico

    fosfolipdeos

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    Filme protico

    Precisa ser rompidopara liberar a gordura

    Centrifugao direta no

    butirmetro a 71C

    DIGESTO PROTICA

    cido sulfrico (d=1,82)e lcool isoamlico

    Hidrlise da protenaFacilitar a separao dagordura e reduzir o efeitode carbonizao doH2SO4 sobre a gordura

    Mede a gorduravolumetricamente

    Mtodo de Babcock utiliza cido sulfrico e gua quente

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    Mtodo de Babcock utiliza cido sulfrico e gua quenteao invs do lcool isoamlico. Gerber mais utilizado na

    Europa e Babcock nos EUA. O mtodo de Gerber de 2 a3 vezes mais rpido que o Babcock.

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    Lehninger, A. L.; Nelson, D. L.; Cox, M. M. Princpios debioqumica. So Paulo: Sarvier - Editora de LivrosMdicos Ltda., 2006. 1202 p.

    Salinas, R. D. Alimentos e Nutrio: Introduo Bromatologia. Porto Alegre: Artmed Editora S. A., 2002.278 p.

    Instituto Adolfo Lutz. Mtodos fsico-qumicos paraanlise de alimentos. So Paulo: Instituto Adolfo Lutz,2008. 1020p.

    http://www.agricultura.gov.br/legislacao

    http://www.agricultura.gov.br/legislacaohttp://www.agricultura.gov.br/legislacao
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