INTRODUÇÃO A ENDOCRINOLOGIA CHAMS

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 CHAMS BICALHO MALUF PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR FM-UFMG

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CHAMS BICALHO MALUFPROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR

FM-UFMG

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Sistema Homeostático:

• Respostas adaptativas aos estímulos e agressõesdo meio ambiente, na tentativa de manter um

estado de equilíbrio interno

Sistema Nervoso (SN)

Sistema Endócrino (SE)

Integram e regulam as atividades metabólicas doorganismo

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O SN gera respostas focais comgrande velocidade, resultantes da

sinalização obtida a partir de

neurotransmissores.• O SE gera respostas sistêmicas com

velocidade menor, resultantes da

sinalização obtida a partir dehormônios.

NEUROENDOCRINO

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A difusão ocorre através dos líquidoscorporais, usualmente circulaçãosangüínea (ação endócrina),

embora possa ocorrer difusão tecidualdireta, com ação nas células adjacentes(ação parácrina- ex.: No pâncreas asomatostatina da cel. delta inibe a insulina na

cel. beta), Ou ocorrer ação direta sobre o próprio

tecido ( ação autócrina-ex.: insulina)

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• SE e o SN se comunicam, gerando respostasadaptativas coordenadas e eficazes

• Ação sinérgica• Embriológica, anatômica e funcionalmente,

esta comunicação ocorre na unidade

hipotálamo-hipofisária

Organização do Sistema Neuroendócrino

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Infundíbulo

Corpo mamilar 

ADENOHIPÓFISE NEUROHIPÓFISE

Eminência mediana

A haste hipofisária (conexão entre o SN e o SE), formada pelo infundíbulo e

neurohipófise, poderia ser considerada como um prolongamento caudal

do hipotálamo já que constitui-se de tecido do SN (neurônios e axônios).

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Regulação do SNA

Regulação do sistema endócrino

Regulação da Ingestão de alimentos

Regulação da Ingestão de águaRegulação do equilíbrio hidro-eletrolitico

Termorregulação

Regulação do comportamento emocional

Controle do sono e vigília

O HIPOTÁLAMO desempenha

funções integrativas viscerais eendócrinas

Conexões nervosas do HipotálamoMuitas aferências sensoriais e eferências

Local de integração e processamento

SNA

HIPOFISE

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Os neurônios hipotalâmicos secretam peptídeosreguladores na circulação porta-hipofisária quese difundem até a adeno-hipófise.

Hipófise –secreta substâncias estimuladoras

(hormônios tróficos), ou inibidoras (hormôniosinibidores), que agirão sobre o setor efetordemanda adaptativa.

Setor efetor –secreta hormônios que agem a níveltissular (hormônio efetor ou periférico),

modificando o comportamento celular. Esses dois setores se auto-regulam através de

retroalimentação (feed-back).

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• Feedback é o resultado da leitura pelo setor regulador

da quantidade de mensagem (hormônio) disponibilizada

aos Feedback  é o resultado da leitura pelo setor

regulador da quantidade de mensagem (hormônio)

disponibilizada aos tecidos encarregados de efetuar a

resposta adaptativa.

• Crítica: o setor regulador não lê a efetiva obtenção da

resposta adaptativa.

• tecidos encarregados de efetuar a resposta adaptativa.

• Crítica: o setor regulador não lê a efetiva obtenção da

resposta adaptativa.

Feedback é o resultado da leitura pelo setor

regulador da quantidade de mensagem

(hormônio) disponibilizada aos tecidosencarregados de efetuar a resposta

adaptativa.tiva obtenção da resposta

adaptativaSetor regulador (hipotálamo ,secretor do hormônio

liberador/inibidor do trófico e adenohipófise, hormônio

trófico)

Setor efetor ( glândula periférica, sua secreção e ostecidos somáticos responsivos, resposta adaptativa)

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Glândulas livres: as demandas funcionais sãoavaliadas diretamente pela glândula secretorado hormônio efetor ou periférico, nãoexistindo, portanto, controle direto pelo

sistema nervosoReceptor Sensor de Cálcio

Ca+

PTHCélula Principal da

Paratireóide

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GlândulaSupra-renal

Sustenta aatividadesimpática

CortisolCortisol

CatecolaminasCatecolaminasTecidos

periféricos

 Aumenta do

metabolismo

Disponibilizaener ia

H I P O T Á L A M OH I P O T Á L A M O

Hipófise ACTH

CRH

Córtex

adrenal

Medula

 AdrenalSNA

Simpático

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• S. Hiperfunção(excesso)

– Primária, secundária e

terciária

S. Hipofunção(deficiência)– Primária, secundária e

terciária

• S. Insensibilidade à Ação

Hormonal(resistência)

Doença auto-imune(D.Graves),Tumoresbenignos(adenohipófise)

Doença auto-iminue(DMI,tiroidite de Hashimoto),

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GlândulaSupra-renal

Sustenta aatividadesimpática

CortisolCortisol

CatecolaminasCatecolaminasTecidos

periféricos

 Aumenta do

metabolismo

Disponibilizaener ia

H I P O T Á L A M OH I P O T Á L A M O

Hipófise ACTH

CRH

Córtex

adrenal

Medula Adrenal

SNASimpático

S. Cushing:

D. De Addison

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Diagnóstico funcional

Diagnóstico etiológico

• Dosagens hormonais em situação basal

• Testes dinâmicos

• Exames de imagem (US, TC, RNM,

cintilografia)

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Par endócrino: hormônio trófico hipofisário (queavalia o setor de controle) e pelo hormôniosecretado pela glândula periférica (que avalia osetor efetor)

• Baseada no feedback (retroalimentação) do par

hormonal

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Hiperfunção Hiperfunção

central* Primária

Normofunção

Hipofunção Hipofunção

Primária central

*As síndromes de insensibilidade à ação hormonal apresentam

também esse padrão de resultados na avaliação laboratorial

N

N

Hormônio trófico

Hormônio efetor

Metodologia de exploração do SE – Dosagens basais

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Metodologia de exploração do SEDosagens basais

• Soro, plasma ou urina

• Limitações – ponto de ajuste (  set point ) do

feedback 

• Ponto de ajuste: nível de hormônio efetor (faixa

de referência) capaz de inibir o trófico(faixa de

referência)

Ex.: quadros subclínicos, ritmo circadiano, reset (reposicionamento) do feedback .

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imunoensaios

Hormônios• (ng ou pg/ml)• Semelhança estrutural

Métodos• Sensíveis e específicos• Sensibilidade analítica e

limite de deteção

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DIRETO OUSANDUÍCHEINDIRETO

Precipitação Aglutinação Radioimunoensaio Enzimaimunoensaio

Fluorescencia Quimioluminescencia

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Metodologia de exploração do SETestes dinâmicos

• Sempre que o par hormonal gerar dúvida

Teste de Estímulo hipofunção

Exemplo: agente indutor (ACTH sintético)

dosa cortisol

- Supressão hiperfunção

Exemplo: agente supressor (dexametasona)

dosa cortisol

• Limitações: custo, complexidade, falta de padronização, riscos