Introdução a Medicina Tradicional Chinesa

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  • 8/12/2019 Introduo a Medicina Tradicional Chinesa

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    Introduo a Medicina Tradicional ChinesaA medicina tradicional chinesa (doravante designada mtc) muito mais do que uma

    prtica mdica. Consideramos aqui a palavra mdica dentro do conceito ocidental quesignifica "arte ou cincia de evitar, curar ou atenuar as doenas (segundo o dicionrio

    Aurlio)". am!m diemos que a mtc um con#unto de recursos teraputicos, n$o adefine !em. %a verdade o seu conceito muito mais amplo. &uando entramos emcontato com a mtc ela se mostra como um caminho de tratamento, mas logo em seguida

    perce!emos que para se tratar ' doena precisamos desenvolver o nossoautoconhecimento e finalmente perce!emos que a mtc um caminho de transforma$oe uma op$o de vida.%a realidade, quando estudamos profundamente a mtc perce!emos que suas raesencontramse fundamentadas no "*ivro das +utaes" (- Ching). ste influenciou acincia, a filosofia, a arte e toda a sa!edoria do povo chins. / - Ching uma cincianumerol0gica, onde se classifica todos os eventos nos 12 he3agramas. am!m muitoutiliado como um orculo de sa!edoria. -nfluenciou o confucionismo, o taosmo e do

    !udismo na China.Como podemos o!servar a mtc esta !aseada em princpios filos0ficos, na o!serva$odos fen4menos da naturea e sua influencia energtica no ser humano e em suasrelaes internas e e3ternas, na astrologia chinesa, na compreens$o do princpio 5nico(ao) e sua dualidade energtica (6in e 6ang)./ o!#etivo das prticas teraputicas !aseadas na mtc, compreender os fatores que

    propiciaram ao indivduo o seu desequil!rio energtico e tentar esta!elecer a fluideenergtica o!tendo o equil!rio. 7ara tanto, o seu diagn0stico (mais correto avalia$oenergtica) procura esta!elecer relaes do seu comportamento, alimenta$o, analisaodores, transpira$o, pulso, lngua, condies da naturea que esteve e3posto entreoutras coisas para determinar qual o princpio de tratamento a ser realiado. stetratamento energtico pode ser o!tido atravs de diversas prticas teraputicas orientais8Acupuntura8 tcnica de inserir agulhas finssimas em pontos especficos dosmeridianos com o o!#etivo de resta!elecer o flu3o natural de energia (doravantedenominada tchi). A acupuntura pode ser dividida em sistmica (aquela que utiliaagulhas no corpo inteiro), auriculoacupuntura (utilia o pavilh$o auricular com agulhas,sementes, esferas e magnetos), 9or:o ;oo#i Chim (insere agulhas nas m$os),Colorpuntura (utilia as cores) entre outras tcnicas.+o3a!ust$o8 tcnica que consiste me aquecer ou queimar os pontos, ativando o flu3o detchi. am!m muito utiliada para e3pulsar o frio dos canais.

    itoterapia8 atravs da utilia$o de plantas, propicia a ativa$o, elimina$o e ofortalecimento do tchi.chi 9un8 tcnica que se utilia de e3erccios, posturas e meditaes !aseados narespira$o tem como o!#etivo desenvolver a conscincia e o aprimoramento do tchi.

    >eng ;hui8 estudo das moradias, tem como o!#etivo desde escolher o local ondedevemos morar at definir o tipo de constru$o.

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    - Ching8 tcnica ca!alstica que tende atravs da sa!edoria dos he3agramas e suainterpreta$o, mostrar as opes do caminho a seguir.Astrologia Chinesa8 atravs das influncias das energias no momento (hora), dia, ms eano do seu nascimento tenta a#udar na compreens$o da sua personalidade e tendncias.?m erro comum no ocidente, acreditar que as prticas teraputicas orientais s$o uma

    maneira apenas de tratamento das doenas. stas prticas s$o uma cincia comconceitos pr0prios diferentes e independentes dos conceitos da medicina ocidental.Histria da Medicina Tradicional Chinesam @B na China, arqueologistas desco!riram uma tum!a antiga da Dinastia =an(E1EE a.C.) na regi$o de +a Dui, provncia =unan. Dentro da tum!a, foi desco!ertoum tratado mdico escrito durante o perodo da "Fuerra entre os stadosG ([email protected].). / nome deste tratado ">0rmulas para o tratamento de cinqIenta e duasdoenas". /utro tratado fundamental da mtc foi escrito por Jhang Jhong#ing (@KE@)o ;hang =an *un (ratado do >rio %ocivo)./ mais antigo livro de medicina que ainda ho#e se mantm em uso o "=?A%F D-

    %- L-%F" (ratado de +edicina -nterna do -mperador Amarelo), tendo sido

    encontrado um e3emplar, em escavaes arqueol0gicas, datado de cerca de K a.C.Atri!uise sua autoria a =?A%F D- (-mperador Amarelo), que mais um ttulo do queo nome de uma pessoa.=?A%F D- foi um dos H imperadores mticos da China. /s outros dois foram >? ;=-,a quem se atri!ui ' cria$o dos trigramas, a @M escrita chinesa, e o "6- L-%F" (ou "-Ching" como mais conhecido), e ;=% %/%F, a quem se atri!ui o ensino daagricultura. ;$o mticos porque n$o h registros hist0ricos de sua passagem, apenas atradi$o oral. =?A%F D- teria sido o unificador da China e reinado de E.1 A E.KA.C, apro3imadamente./ "=?A%F D- %- L-%F" dividido em E volumes8 ";/? N%" e "*-%F ;=?". /@O referido como sendo o *ivro das 7atologias e o EO como o *ivro da Acupuntura.7ortanto, podemos assegurar uma hist0ria escrita de pelo menos E.K anos a mtc. ;econsiderarmos verdadeira sua autoria, poderamos ampliar isso para 2.K anos.=ip0crates, chamado o 7ai da +edicina (ocidental), viveu por volta de K A.C., o que

    #ustifica diermos que o livro que trata de mtc ser a mais antiga o!ra de medicina(mesmo que oriental) ainda ho#e em uso, pois toda a literatura a respeito fa refernciaao "%- L-%F".As escavaes arqueol0gicas revelaram tam!m a utilia$o de antigas agulhas de

    pedra, chamadas "!ian", depois su!stitudas por outras de !am!u e espinhas de pei3e,at chegarse 's metlicas.Como foi desco!erto os canais de energia (tchi) e os pontos pelos quais estes poderiam

    ser estimulados, ningum sa!e ao certo. Acreditamos que grandes mestres de chi 9unvisualiaram estes canais e pontos. Da mesma forma que desco!riram as propriedadesdas energticas das plantas.

    %o incio a mtc chegou ao ocidente atravs das viagens ' China por comerciantes eposteriormente pela imigra$o Chinesa. +as o grande crescimento da mtc no ocidentese deu ao fato das imigraes orientais para o ocidente e atravs de um diplomatafrancs ";oulie de +ornat" que se encantou com a prtica da acupuntura e tornouse umestudioso so!re a prtica. &uando voltou a >rana, tornouse um divulgador desta

    prtica.%o Prasil, a mtc foi traida principalmente pela imigra$o #aponesa que introduiu aquio ;hiatsu e a Acupuntura, h @ anos. A fitoterapia chinesa e o tchi Qun foi

    introduidos posteriormente pela imigra$o chinesas. +as estas tcnicas s0 comearama ser amplamente divulgadas ap0s a cria$o do -nstituto Prasileiro de Chi 9ung.

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    TEORIA DA ACUPUNTURA/ universo se !aseia na oposi$o entre duas foras antag4nicas, que devem estar comigual intensidade de fora para que ha#a o equil!rio. 7artindo desta premissa quee3istem as teorias da acupuntura./ ser vivo (humano, animal ou vegetal) possui uma energia primordial, chamada

    &-( pronunciase C=-) . sta energia tem dois aspectos8 6-% e 6A%F. / 6-% oaspecto material e interno, # o 6A%F a manifesta$o da matria e3teriormente. 7arao leigo, isto parece confuso e sem sentido, porm o conceito 6-%R6A%F de sumaimportSncia para o e3erccio da acupuntura./ !om funcionamento (sa5de) do ser depende do !om equil!rio entre estas duas forasque s$o antag4nicas, porm sua oposi$o aca!a por criar um equil!rio dinSmico. antoo 6-% como o 6A%F tem, cada um, suas funes. &uando est$o em mesmo nvelenergtico, um controla o outro, porm quando um se so!ressai em rela$o ao outroocorre o desequil!rio, ou se#a, ocorre a doena.A desarmonia 6-% R 6A%F pode ser causada por motivos end0genos ou e30genos.A Medicina e a iloso!ia Oriental

    A +edicina /riental se !aseia na filosofia do quil!rio dos Corpos atravs daharmonia$o da nergia reud./ -deograma, de difcil interpreta$o por n0s ocidentais, que mais representa essa no$ode equil!rio o A/, essa figura acima. / A/ representa o equil!rio que rege todo o universo, nos mostrando o dualismoantag4nico e complementar entre duas formas de energias chamadas de 6-% e 6A%F,que est$o presentes em tudo que nos cerca e pode ser perce!ido pelo noiteRdia,escuroRclaro, passivoRativo e etc. / 6in e o 6ang s$o de polaridades opostas, surgiram a partir da grande e3pans$oinfinita do ?niverso e tm caractersticas peculiares8 6ang descendente, a nergiaC0smica que vem do cu. / 6in ascendente, a nergia el5rica emanada pela terra. / 6ang atrai o 6in e o 6in atrai o 6ang, o 6ang repele o 6in e o 6in repele o 6ang, o6ang produ o 6in e o 6in produ o 6ang, assim como o 6in conserva em si a essnciado 6ang e o 6ang conserva em si a essncia do 6in. Tesumidamente, um n$o e3iste semo outro.Caractersticas das 7olaridades nergticas8%DU%C-A;6in6ang

    scuro Claro

    3pans$o Contra$oAscendente Descendente7assivo Ativo>rio &uente

    %egativo 7ositivo+A%->;AVW;

    Xgua >ogoltron 7r0tonmea +achospao empo

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    lacide lasticidade

    %o nosso corpo, essa nergia circula atravs de canais su!cutSneos, chamados de"+eridianos". Alguns meridianos conduem a energia 6ang o outro a energia 6in,revitaliam e se correspondem diretamente com as funes orgSnicas. 7ossumos @Emeridianos principais simtricos, dividindose o corpo verticalmente, e dois, n$osimtricos, chamados de "ontes", "7ontos de 7assagem", "7ontos de Assentimento" e "7ontos deAlarme".Re"ras ou #eis $%sicas da Medicina Oriental&;$o regras prticas, mas sua linguagem sim!0lica e fa parte de uma cosmologia. Asleis que regem o homem, tam!m regem o ?niverso, pois o homem um "?niverso(macro) em +iniatura (micro)" / homem seria filho desse sopro universal da uni$o doCu e da erra.'( #ei Me e ilho(Fera$o)8 onificando a +$e, tonificamos o filho. ;edando o>ilho, sedamos a +$e.)( #ei Marido(Mulher(DominSncia)8 onificando o marido, sedamos a mulher.

    onificando a mulher, sedamos o marido.*( #ei Meio(Dia+Meia(Noite(=orrio Piol0gico de Atividade +3ima de cada+eridiano)8 onificando um 0rg$o 6ang no horrio 6ang, sedamos o 0rg$o 6in que seencontra em oposi$o de @E horas e viceversa. /!s.8nergia 6ang das EH 's @@ horas, energia 6in at as EH horas, sendo o dia 6ang e anoite 6in. sses horrios representam a influncia e a passagem de uma predominSnciaenergtica para a outra.,( #ei dos Cinco Ele-entos8 sta lei representa uma tentativa de reproduir umae3plica$o racional do ?niverso. 7ara perce!emos a importSncia do n5mero K,o!servemos que temos K sentidos, K 0rg$o e K vsceras, para nos orientarmos, utiliamosK pontos cardeais.

    /s K lementos que se originam da intera$o 6in com 6ang s$o8 >/F/, TTA,+A*, XF?A e +AD-TA.

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    sses K elementos constituem dois Ciclos8um de Fera$o e outro de DominSncia8

    C-C*/ DA FTAVY/

    C-C*/ DA D/+-%Z%C-AA Xgua gera a madeira por nutri$o, a +adeira gera o >ogo por com!ust$o, o >ogo geraa erra pelas cinas, A erra gera o +etal pela condensa$o, o +etal gera a Xgua pelafundi$o e o ciclo se reinicia.A Xgua domina o >ogo pela e3tin$o, o >ogo domina o +etal pela fundi$o, o +etaldomina a +adeira pelo corte, a +adeira domina a terra pela penetra$o, a erra dominaa Xgua pela a!sor$o e o ciclo se reinicia./; *+%/; /; [TFY/;Telacionando os cinco elementos com suas correspondncias orgSnicas teremos cinco

    pares de 0rg$os, cada par representado a nvel mental ou de conscincia segundo as

    caractersticas pr0prias do seu elemento.*+%/ 6-% 6A%F

    +adeira >gado ogo Cora$o -ntestino Delgado

    erra Pao7Sncreas st4mago

    +etal 7ulm$o -ntestino Frosso

    Xgua Tins Pe3iga

    As duas funes totaliadoras circula$ose3o e triploaquecedor foram omitidas por

    n$o serem propriamente 0rg$os. Am!as pertencem ao elemento fogo.Como cada elemento compreende um reino particular relacionado a fen4menoshumanos e naturais, a a$o e3cessiva ou deficiente de qualquer atri!uto de um elementoso!re o organismo resultar no desequil!rio da energia do 0rg$o correspondente. ssasrelaes permitem avaliar a condi$o do 0rg$o no que di respeito as suas funes nos

    planos orgSnico, emocional, mental e espiritual e psquico, e ainda favorecem oesta!elecimento de planos teraputicos visando o resta!elecimento da harmoniaenergtica do 0rg$o afetado.A aplica$o teraputica da *ei dos Cinco lementos permite o tratamento dos 0rg$ossegundo as normas de gera$o e dominSncia (ciclos de gera$o e da dominSncia). Assima tonifica$o ou seda$o do >gado (+adeira) produir igualmente a tonifica$o ou

    seda$o do Cora$o (>ogo) e, opostamente, a seda$o ou tonifica$o do Pao7Sncreas(erra). stes recursos teraputicos s$o comumente utiliados na acupuntura.

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    / quadro das correspondncias proporciona dados para o diagn0stico e o tratamento dos0rg$os de forma e3tremamente ampla. Como a eoria dos Cinco lementos reflete oritmo essencialmente mutante da naturea, a classifica$o esquemtica seguinte n$odeve ser entendida em termos a!solutos, mas preferencialmente, como tendncias oudados referenciais.

    studo specfico dos +eridianosE#EMENTO MADEIRAem como caracterstica a ssncia da \FAD/ ] o centro do meta!olismo. le coordena e determina o ritmo de atividade

    dos demais 0rg$os do corpo. ] um 0rg$o de elimina$o de to3inas e resduos em todosos nveis8 fsico, mental e psquico. 7ode acumular tenses provenientes de raiva ea!orrecimentos./ meridiano comanda as m5ltiplas funes do fgado, especialmente as relacionadascom o meta!olismo, a se3ualidade, a musculatura e a acuidade visual. Age so!re as

    dores no fgado e est4mago. Atua nas molstias da parte inferior do corpo.a circular os produtos do meta!olismo. Tepresenta o centro do amor esegurana./ meridiano comanda a fun$o cardaca. Age so!re a temperatura do corpo e uma partedo psiquismo8 a coragem moral. Atua so!re a !oca e garganta, dor ou frio no !raoesquerdo.-%;-%/ D*FAD/ [rg$o de elimina$o e de transforma$o da energia dos

    alimentos. Tepresentam a li!erta$o dos desperdcios./ meridiano atua so!re o intestino delgado e sua fun$o de a!sor$o dos alimentostransformados no est4mago. Telacionase ' compreens$o dos princpios superiores e 'nutri$o espiritual (separa o puro do impuro). Atua na surde, olhos amarelados, dor nocotovelo, na nuca, incha$o no rosto.

    E#EMENTO O.O /MINI1TERIA#0Caracteriase pela energia de reserva para os demais meridianos, porta da vida o"m!ai3ador da >elicidade e da Alegria".C-TC?*AVY/;_/

    Tepresenta uma fun$o reguladora da se3ualidade e das secrees se3uais internas ee3ternas^ atua so!re o cora$o, a circula$o e os 0rg$os se3uais.Telacionase com a atividade parassimptica e com o transporte de horm4nios, enimase produtos do meta!olismo intermedirio atravs da circula$o sangInea. Atua so!rea3ilas inchadas, c$i!ras, peito inchado, sensa$o geral de melancolia.T-7*/A&?CD/T Tepresenta uma fun$o reguladora do equil!rio trmico^

    responsvel pela produ$o do calor animal resultante da transforma$o energtica dos

    alimentos.Telacionase com a circula$o e as seguintes etapas do processo meta!0lico8

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    @. Tespira$o^E. Digest$o8 au3ilia a digest$o do -ntestino Delgado e condu os produtos do processodigestivo para os 7ulmes^H. ;istema Fenito?rinrio8 responsvel pela e3cre$o dos detritos.E#EMENTO TERRA

    Caracteria o desenvolvimento fsico do corpo^ o intelecto, a espiritualidade.PAV/7Z%CTA; Tetm energia de reserva. ] o 0rg$o da resistncia a mudanas./ meridiano atua so!re a fun$o com!inada dos 0rg$os8 o !ao regula o sangue e o

    pSncreas regula as reservas de glicognio (depositado no fgado) atravs da secre$o deinsulina. Age so!re o desenvolvimento mental, moral e intelectual^ so!re o sistemagenital e seu psiquismo. Atua nos en#4os, soluos, indigest$o, diarria, indisposi$ogeral. Age tam!m nas molstias da parte central do corpo.;`+AF/ Tece!e alimentos e os prepara para o meta!olismo. ] a rela$o

    administrativa das idias e dos pensamentos./ meridiano atua so!re o est4mago e o duodeno nas suas funes digestivastransformadoras do alimento^ relacionase ' digest$o fsica, mental e psquica (a

    ha!ilidade de digerir a vida)^ atua nas dores de ca!ea, calafrios e flatulncia. Atua nasmolstias da parte frontal do t0ra3.E#EMENTO META#Caracteria os produtos da terra^ o ar e a energia prSnica, os valores pessoais relativos 'riquea.7?*+Y/ Tece!e o o3ignio para o meta!olismo^ um 0rg$o de reserva de energia

    vital e da ha!ilidade de aceitar a vida./ meridiano atua so!re os pulmes e as vias respirat0rias na sua fun$o de a!sor$o eelimina$o de su!stSncias gasosas^ estimulado, age so!re todas as deficinciasrespirat0rias.-%;-%/ FT/;;/ 3pele o desnecessrio para o meta!olismo^ 0rg$o de

    elimina$o afeta toda a elimina$o atravs do corpo (pele, muco etc.). limina$o decoisas velhas e n$o mais desnecessrias./ meridiano atua so!re o intestino grosso e suas funes de a!sor$o lquida eelimina$o de resduos pesados^ atua nas molstias da parte superior do corpo.E#EMENTO 2.UA

    Condutor !sico, ou qumico, da vida^ a fonte da e3istncia fsica, da vida.T-%; [rg$o de energia de reserva, e3pelem os su!produtos do meta!olismo. ] o

    0rg$o do desapontamento, da tristea e melancolia./ meridiano atua so!re os rins e as glSndulas suprarenais, contri!uindo para a

    purifica$o do sangue e para a regula$o de todos os lquidos do corpo. Telacionase

    diretamente com a energia se3ual e pro!lemas genitais, apetite se3ual, medo,insegurana, determina$o.P_-FA [rg$o de elimina$o de to3inas liquidas e emoes negativas (6in). st

    relacionado com medo e3tremo, nega$o da pr0pria vida./ meridiano comanda toda a fun$o eliminadora renal, e atua diretamente so!re o

    psiquismo^ regula as inconstSncias de carter causadas por doenas prolongadas. A$opara olhos doloridos, hemorr0idas, rupturas, dedos dos ps duros, dores nas articulaese dores de ca!ea. Atua nas molstias das costas.Teoria 3an" uDe acordo com a m.t.c. a estruturas internas est$o divididas em trs grupos8 as cincovsceras, os seis intestinos e as estruturas e3traordinrias. As cinco vsceras (que seriam

    os 0rg$os :in) s$o8 o cora$o (inclui aqui o pericrdio) , o fgado, o !ao, o pulm$o e osrins. A sua caracterstica principal a preserva$o das su!stSncias vitais. /s seis

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    intestinos (que seriam as vsceras :ang) s$o8 a vescula !iliar, o est4mago, o intestinogrosso, o intestino delgado, a vescula !iliar e o triplo aquecedor. stes tm comocaracterstica principal o transporte, a digest$o e a!sor$o dos alimentos e da gua. Asestruturas e3traordinrias (0rg$os especiais) referemse ao cre!ro, a medula, os ossos,os vasos sanguneos, a vescula !iliar e no caso das mulheres, o 5tero.

    Estudo das Cinco 45sceras ( 3an" /6r"os 7in0'8 O Corao /9in0 e o Peric%rdio /9in $ao0/ cora$o esta situado na cai3a torcica, posicionado levemente ' esquerda do centro.

    A m.t.c. acredita que o mais importante 0rg$o do corpo humano e governa todas asvsceras e intestinos. / "CSnone da +edicina di8 / cora$o o monarca de todas asestruturas". A m.t.c. tam!m divide as funes do cora$o em cora$o :in (essnciavital) e cora$o :ang (fun$o vital). / primeiro referese ' estrutura material docora$o, inclusive o sangue do cora$o. A segunda referese ' fun$o do cora$o,incluindo o tchi (atividade funcional). As funes do cora$o s$o8Controlar a circula$o de sangue dos vasos.Carregar a atividade mental.

    Controlar os suor e os fludos do cora$o./ cora$o mostrase pela lngua e pela face./ cora$o a morada do ;hen (*ing)./ cora$o controla o ;hen (=sin e o 6i)./!s.8 / pericrdio o inv0lucro do cora$o. A sua principal fun$o proteger o

    cora$o dos fatores patognicos e30genos que podem atacar o cora$o.)8 Os Pul-:es /ei0/ pulm$o esta localiado na cai3a torcica e dividido em duas estruturas, uma do

    lado esquerdo com dois l0!ulos, e outro do lado direito com trs l0!ulos. stconectado com os !r4nquios, com a laringe, com a traquia e com o nari. / pulm$o

    pode ser dividido em pulm$o :in, que a estrutura pulmonar, o tchi do pulm$o e afun$o :ang, que o sangue do pulm$o. As funes fisiol0gicas do pulm$o s$o8 Carregar e transportar o tchi.

    %utrir o corpo com o3ignio e eliminar o gs car!4nico.>ormar o Jhong &i, portanto tam!m responsvel pela forma$o de sangue.Controlar e regular a ascens$o e descens$o do tchi.Ativar a fluide de tchi, a essncia dos alimentos e dos fludos corporais, purificar o arinspirado, conservar a fluide para !ai3o e au3iliar a conserva$o normal dometa!olismo da gua.Cuida da pele e do ca!elo e mostrase atravs do nari.*8 O $ao /Pi0

    A m.t.c. acredita que o !ao est colocado na parte central do corpo. ] um 0rg$o muitoimportante do sistema digestivo. A parte :in est relacionada com a estrutura e o sistemadigestivo. nquanto a parte :ang esta relacionada com as funes do cora$o. Asfunes do !ao s$o8ransportar, distri!uir e transformar os nutrientes.7romover o meta!olismo da gua.+antm o sangue dentro dos vasos.st relacionado com a qualidade dos m5sculos, dos mem!ros e dos l!ios.,8 O 5"ado /.an0/ fgado est na parte superior do a!d4men do lado direito do corpo. A m.t.c. fa

    diferencia$o entre o fgado :in que tem fun$o da estrutura material incluindo o sangue

    armaenado nele. / fgado :ang inclui a fun$o do tchi do cora$o (distri!ui$o).>unes do fgado8

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    Aplainar e regular a fun$o de fluide da energia vital e do sangue.Tegula a mente e o gnio.7romove a digest$o e a a!sor$o.Fuardar o tchi e o movimento normal do sangue.Armaenar e regular o sangue.

    em rela$o com os tendes, unhas e olhos.;8 Os Rins /1hen0/s rins est$o localiados na regi$o lom!ar, ao lado da coluna verte!ral. A m.t.c.classifica em :in do rim , o que inclui a estrutura material e o #ing qi inato, em :ang dorim, o que inclui a sua parte funcional e o calor. / tchi dos rins produido pelo #ing qiinato. As funes dos rins s$o8Teservat0rio do Ling &i -nato e adquirido.Tegula$o do meta!olismo da gua.Controlar e promover a inspira$o.Determinar a condi$o dos ossos e da medula.+anifestase atravs do ca!elo e do calor.

    +anifestase nos ouvidos, nos 0rg$o genitais e no Snus.

    O Estudo dos 1eis Intestinos ( u /45sceras 7an"0'8 A 4es5cula $iliar ( DanA vescula !iliar acoplada ao fgado. la oca e ela tem a forma de uma cpsula. Assuas funes s$o8Armaena e e3creta a !lis.Controla a coragem e a fora de vontade.)8 Estunes do triplo aquecedor8Controlar a atividade do tchi no corpo humano.Controlar a respira$o, a atividade da fluide da energia vital, do sangue e dos lquidoscorporais.Distri!uir os nutrientes e o tchi.

    ransformar e transportar os alimentos e a gua.>ornecer energia para os JangR>u.

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    %utrir e fortalecer a energia se3ual.6r"o E>traordin%riosA m.t.c. considera que o cre!ro, a medula, os ossos, os vasos, a vescula !iliar e o5tero faem parte dos 0rg$os e3traordinrios.@. / Cre!ro

    A medula tem sua origem no cre!ro que esta contido na cavidade cranial. / captulo doclssico mdico "+iraculous 7ivot" di8 "/ Cre!ro o mar da +edula". As funes docre!ro s$o8Controlar a atividade mental e o pensamento.Fuiar os sentidos e a atividade da linguagem.E. / btero

    / 5tero est localiado na parte inferior do a!d4men feminino. As suas funes s$o87roduir a menstrua$o.+orada do feto.H. Da medula, vescula !iliar, dos ossos e dos vasos # foram comentados quando

    falamos dos cinco elementos, do 0rg$o cora$o e vescula !iliar.

    1uBstncia unda-entaisA m.t.c. acredita que o tchi, o sangue, os canais por onde flui a energia, os fludos

    corporais, os JangR>u e o ;hen s$o os componente !sicos do corpo humano, por issochamamos de su!stSncias fundamentais. sta teoria usada para estudar odesenvolvimento, transporte e distri!ui$o da fisiologia e a sua m5tua rela$o. Como #e3plicamos acima, os conceitos aqui e3postos individualmente, n$o voltar$o sercomentados.

    1hiatsu;hiatsu uma tcnica de manipula$o corporal que teve origem na +edicinaradicional /riental.A a!ordagem e a filosofia do ;hiatsu s$o similares 's da Acupuntura, no uso demeridianos (canais de energia) e tsu!4s (pontos de press$o), assim como nos mtodosde diagnose, porm, sem o uso de agulhas.;hiatsu uma palavra Laponesa, composta de dois caracteres de sua escrita, quesignificam "dedo" (shi) e "press$o" (atsu).A aplica$o de press$o com os dedos em pontos especficos a !ase principal do;hiatsu, em!ora tam!m se#am utiliadas as palmas das m$os, cotovelos, #oelhos ou psem reas de maior e3tens$o, promovendo a estimula$o ao longo dos canais oumeridianos de energia./ ;hiatsu moderno incorpora um misto de diferentes a!ordagens antigas e modernas.

    -nclui mano!ras como 7ress$o, 7ercuss$o, +ovimenta$o, >ric$o,

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    A ori"e- do 1hiatsu3istem registros de que, na China, h no mnimo E. anos atrs, # e3istia a

    preocupa$o em definir as causas dos estados de adoecimento e de se pesquisar como aalimenta$o e o tipo de vida do ser humano pode afetar sua sa5de.;a!ese que o uso da acupuntura era amplamente recomendado. Alm da acupuntura,

    tam!m se desenvolveram a partir de ent$o, tcnicas de manipula$o e a fitoterapiaoriental, utiliadas para o tratamento e preven$o de vrias doenas conhecidas napoca, alm de dores e de indisposies em geral.A manipula$o tradicional do antigo /riente era conhecida como Anma, e seus

    princpios geraram a terapia do ;hiatsu como conhecida ho#e./utras variaes do ;hiatsu s$o tam!m encontradas atualmente no /riente, como8 o;hiatsu dos ps descalos, o macro!i0tico, o %amiroshi, o /hashiatsu, o ;hiatsuDo e oJen ;hiatsu, entre outras. odas s$o terapias vlidas e efetivas, que usam os princpios

    !sicos do ;hiatsu mas diferem na nfase de algumas mano!ras ou em parte dafilosofia..A Ener"ia 4ital ou i

    As erapias /rientais atuam, principalmente, na parte mais sutil do corpo, descritacomo &i ou Chi em Chins e 9i em Lapons. / &i um conceito fundamental na+edicina radicional /riental e considerado nossa "essncia de vida", que mantm enorteia nosso corpo fsico, mente e esprito. %a +edicina radicional -ndiana, estaenergia descrita como 7rana./ &i est em todo lugar. / corpo humano um campo de contnua movimenta$o de

    energia, que circula entre as clulas, os tecidos, os m5sculos e os 0rg$os internos,mantendo a homeostase energtica.Apenas para melhor compreens$o do &i no organismo, podemos dividilo em8 &i

    Ancestral (aquele com o qual nascemos e que nos passado geneticamente este &i n$o reposto a nossa "essncia") e &i %utridor (que nos mantm nutridos ap0s onascimento), sendo este 5ltimo dividido em &i dos Alimentos (reposto atravs datransforma$o da dieta alimentar em energia esta a forma de &i acionada atravs dadiettica oriental, do her!alismo e outras prticas afins) e &i do Ar (reposto atravs da

    purifica$o do ar que respiramos em energia a forma de &i tra!alhada em e3ercciosde respira$o, Chi 9ung, ai Chi Chuan e outras prticas semelhantes)./ processamento destas formas de &i gera tam!m o &i Defensivo (que circula noscanais tendneomusculares, mais superficialmente, e que nos protege contra os agentes

    patognicos e3ternos a forma de &i mais tra!alhada na prtica do ;hiatsu,Acupuntura e TeiQi).Atravs dos 0rg$os e meridianos, a energia circula constantemente. %ormalmente, todo

    o processo se autoregula, podendo, porm, ocorrerem desequil!rios neste flu3o,gerando reas ou 0rg$os com carncia de &i, ou "vaio" (9:o), e reas ou 0rg$os comac5mulo ou !loqueio de &i, ou plenitude (Litsu)."/ &i gera o corpo humano assim como a gua se transforma em gelo. Conforme a guase congela gerando o gelo, assim o &i se condensa para formar o corpo humano.&uando o gelo derrete, ele se transforma em gua. &uando uma pessoa morre, setransforma em esprito (shen) novamente. Chamase esprito, assim como o geloderretido passa a ser chamado de gua". (Nang Chong, AD EBB)Os Canais de Ener"ia ou Meridianos

    /s /rientais acreditam que e3iste uma energia (&i) que circula e nutre todo o corpoatravs de trilhas especficas, ou meridianos, como usualmente s$o chamadas. %a

    medicina -ndiana, estes canais s$o chamados de nadi ou "rio".

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    /s meridianos formam uma rede entrelaada de trilhas interconectadas que ligam os0rg$os, a pele, os tecidos, os m5sculos e os ossos, unificando nosso corpo./ &i que circula entre os canais tem naturea mais 6ang na defesa e3terna do corpo, oumais 6in, na nutri$o interna do corpo.stes canais est$o ligados mais profundamente aos 0rg$os (Jang) e vsceras (>u) e se

    e3ternam em ramificaes mais superficiais na pele, voltando a se aprofundar emseguida, da mesma forma que outros sistemas de nosso corpo, como o sistema nervoso eo sistema circulat0rio.sta rede formada por meridianos principais (@E), e3tras (), distintos (@E) e outrasramificaes e canais secundrios./s canais manipulados no ;hiatsu faem parte da ramifica$o secundria e s$ochamados de tendneo musculares. stes canais tm uma fun$o mais especfica nadefesa do organismo, # que s$o mais superficiais ' pele, porm atuam na circula$o deenergia de todo o sistema, # que todos os canais est$o interligados.les seguem paralelamente aos canais de energia principal.Cada um dos doe 0rg$os e vsceras que compem a vis$o /riental do corpo humano

    ligado a um meridiano ou canal de energia principal, cu#o nome corresponde ao 0rg$oou vscera ao qual afeta. A cada 0rg$o (Jang) se corresponde uma vscera (>u) e aenergia de um afeta diretamente a energia do outro.Os doFe -eridianos principais so assi- diGididos&7?*+Y/ (Jang) Comea no t0ra3 e termina na m$o %aturea 6in-%;-%/ FT/;;/ (>u) Comea na m$o e termina na ca!ea %aturea 6ang;`+AF/ (>u) Comea na ca!ea e termina no p %aturea 6angPAV/R7Z%CTA; (Jang) Comea no p e termina no t0ra3 %aturea 6inC/TAVY/ (Jang) Comea no t0ra3 e termina na m$o %aturea 6in-%;-%/ D*FAD/ (>u) Comea na m$o e termina na ca!ea %aturea 6angP_-FA (>u) Comea na ca!ea e termina no p %aturea 6angT-+ (Jang) Comea no p e termina no t0ra3 %aturea 6inC-TC?*AVY/;_/ (Jang) Comea no t0ra3 e termina na m$o %aturea 6inT-7*/ A&?CD/T (>u) Comea na m$o e termina na ca!ea %aturea 6angu) Comea na ca!ea e termina no p %aturea 6ang>\FAD/ (Jang) Comea no p e termina no t0ra3 %aturea 6in

    A tcnica tam!m composta de delicadas mano!ras de alongamento e manipula$ocorporal./ ;hiatsu atua no flu3o de energia ou "&i" que circula ao longo de nosso corpo emcanais especficos ou meridianos.

    A +edicina radicional /riental acredita que todos n0s possumos uma "fora de vida"ou uma "energia vital" responsvel por gerar nossa estrutura fsica e regular nossaharmonia mental, fsica, emocional e espiritual (ve#a item "AG nergia

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    desconforto comeam a ocorrer e passamos a e3perimentar um estado de"adoecimento".

    %o ;hiatsu, o toque fsico usado para acessar a distri!ui$o de &i que permeia o corpoe tentar corrigir qualquer desequil!rio verificado./ "toque" a essncia do ;hiatsu. ocar uma maravilhosa maneira de comunicar

    nosso amor e compai3$o para com o outro. / toque utiliado no ;hiatsu au3ilia adespertar o processo de autocura do receptor, de dentro para fora.Nota8 ] importante compreender que quando se menciona um 0rg$o na +edicina/riental, isto se relaciona ao 0rg$o energtico e n$o fsico. 7ara os /rientais, o estadode adoecimento se inicia no 0rg$o energtico, tomando em seguida o 0rg$o fsico.] por esse motivo que a prtica /riental pode ser e3ecutada, muitas vees, de forma

    preventiva, pois o 0rg$o energtico pode ser tratado antes que o 0rg$o fsico se#aatingido pela doena.COMO EITO%a prtica, o ;hiatsu utilia tcnicas de press$o, percuss$o, fric$o, vi!ra$o,

    pinamento e imposi$o de dedos e m$os em pontos e reas especficas do corpo, alm

    da movimenta$o de articulaes e manipula$o de estruturas m5sculoesquelticascom o o!#etivo de atuar na circula$o "energtica" atravs das tcnicas de tonificar,sedar, regular, purificar e aquecer e, assim, promover a homeostase orgSnica, psquica eso!retudo energtica./ terapeuta, usando os polegares, as palmas das m$os e at mesmo o cotovelo,

    pressiona pontos ao longo dos meridianos do nosso corpo, de modo ritmado e moduladoe vai, com esses toques, des!loqueando a energia vital. Alm disso, usa tcnicas demanipula$o, alongamento de m5sculos e tendes, rotaes de #untas, press$o emm5sculos tensos ou doloridos, melhorando assim a circula$o do sangue e linfa. Comoresultado, rela3a o sistema nervoso e muscular, desenvolvendo um ritmo de respira$omais eficiente e um melhor equil!rio energtico.EM UE 1E $A1EIAA terapia do ;hiatsu n$o fundamentada no modelo !iomdico ocidental, ela !aseadanuma concep$o oriental onde se acredita que a cura n$o deva ser feita atravs dadoena. Puscase o fen4meno que a provocou, naquele doente, dei3ando claro que cada

    paciente um, e 5nico na sua individualidade. 7ara a +edicina Chinesa, os pontosdoloridos no nosso corpo, s$o pontos de !loqueio de energia vital e sua desarmoniaenergtica, ora em e3cesso em determinados meridianos, ora deficiente em outros, acausa das doenas.Como medicina preventiva, o o!#etivo a harmonia e a manuten$o da fora vital,acreditando que o corpo harmoniado, energeticamente, saudvel e n$o necessita de

    medicamentos.-%D-CAVW;ratamento do estresse^Teequil!rio dos centros de energia (6inR6ang)^=armonia$o interior^Tela3amento geral^Tevitalia$o^Desenvolvimento da conscincia e sensi!ilia$o corporal^+anuten$o e preven$o da sa5de^limina$o de to3inas^Alvio de dores^

    limina$o do "peso" so!re os om!ros e nuca, etc...C/%TA-%D-CAVW;

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    >e!re^In!ec:esDoenas conta"iosasraturas4ariFes

    Cncer ainda se- trata-ento8Al"uns pontos na "r%Gida so aBortiGos /J i-portante @ue o terapeuta tenhaconheci-ento0K -as pode traFer al5Gio de dores -usculares8+?DA%VA; %/ -%D-AJT&ualquer pessoa, sem limites de idade ou se3o, inclusive !e!s. /s idosos sentemsemuito !em pois, em sua maioria apresentam pro!lemas de coluna, m5sculos earticulaes . -ndivduos que tra!alham no estresse das cidades grandes tm no ;hiatsuum grande aliado para pro!lemas de tens$o e fadigas musculares.L as mulheres grvidas apesar de necessitarem de !astante aten$o devido aos pontoscontraindicados tm sua circula$o de retorno, inchaos e dores musculares melhoradascom a terapia do ;hiatsu/s 0rg$os Circula$o;e3o e riplo Aquecedor, por e3emplo, n$o correspondem a0rg$os fsicos especficos e sim a regies do nosso corpo./utro e3emplo se refere aos 0rg$os Pao e 7Sncreas, avaliados como um 5nico 0rg$o navis$o /riental./s meridianos possuem dupla fun$o, em seu percurso em nosso corpo8 uma de fora a

    para dentro e uma de dentro para fora. les previnem a entrada de energias que causamdanos, chamadas energias "perversas", como !actrias, vrus, calor, frio ou vento, pore3emplo, e indicam a presena destas energias danosas # instaladas no corpo, na formade sintomas aparentes e3ternamente, como por e3emplo dores ou sensaes deinc4modo. stas sensaes geram reas de particular sensi!ilidade ao toque, que podem

    ser identificadas atravs das tcnicas do ;hiatsu.&ualquer tipo de sintoma de "adoecimento" um sinal de que a energia que circula nomeridiano est desequili!rada. &uando um meridiano est !loqueado, uma parte docorpo se encontra com ac5mulo de &i e passa a um estado chamado de "e3cesso" ou"plenitudeG (Litsu) de &i, ocasionando que outra regi$o n$o se#a alimentada de &i e

    passe a um estado chamado de "deficincia" ou "vaio" (9:o) de &i.-sto pode ser comparado ao curso de um rio, quando colocada uma !arreira,

    provocando o ac5mulo de gua como em uma represa, por e3emplo, e a conseqIentediminui$o do flu3o de gua na continua$o de seu leito.-sto ir resultar numa hiperatividade de um determinado 0rg$o e hipoatividade de outroe pode levar ' sua e3aust$o. ;e este desequil!rio n$o corrigido logo que se manifesta,

    pode ocasionar com que os sintomas piorem progressivamente, tornando o"adoecimento" gradativamente mais srio.

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    ncontrar estas reas um dos o!#etivos da diagnose e tratamento do ;hiatsu, # quesuas caractersticas e localia$o podem fornecer uma !oa idia da origem, localia$oe profundidade do desequil!rio em todo o sistema energtico, que poder resultar emuma determinada doena. ?ma das qualidades dos meridianos refletir este tipo dedesequil!rio e, ent$o, agir como um canal atravs do qual a desarmonia pode ser

    corrigida.Ao longo dos meridianos, s$o encontrados pontos nos quais a energia se manifesta maisfortemente, que s$o chamados de pontos de press$o ou "tsu!4s". ] onde o &i maisfacilmente afetado. / estmulo diferenciado dos tsu!4s corrige o desequil!rioenergtico e permite a circula$o da energia ou &i. /s tsu!4s possuem funesespecficas e s$o os pontos de introdu$o das agulhas de Acupuntura. %o caso do;hiatsu, o meridiano afetado e os pontos, s$o manipulados em sua e3tens$o, at que oflu3o correto de energia este#a restaurado. ?sando diferentes tcnicas de ;hiatsu, como

    press$o, alongamento, fric$o e e3erccios corretivos, possvel li!erar estes !loqueios,"a!rir" os canais e "recarregar" de energias o nosso corpo.

    Auriculopuntura/rigem/ pavilh$o auricular um dos vrios microssistemas do corpo humano, assim como a

    palma das m$os, a planta dos ps, o crSnio e outros.%a vis$o ocidental, cada microssistema mantm estreita rela$o com os demais sistemase regies do corpo atravs de refle3os cere!rais, ligandose pela rede do sistema nervosoe comandando suas funes. ;endo assim, quando determinado 0rg$o ou sistema docorpo apresenta alguma disfun$o, o estmulo da rea ou ponto correspondente naregi$o auricular ir transmitir esta informa$o aos n5cleos cere!rais e provocar a a$ode regenera$o do cre!ro so!re o organismo.7ara a medicina tradicional Chinesa, a comunica$o entre as diversas regies do corpose d pelo flu3o do &i, atravs de canais e meridianos. stes canais se comunicam e sere5nem em cada microssistema. &uando ocorre um desequil!rio no flu3o normal do&i, o corpo demonstra dist5r!ios em sua atividade funcional. / estmulo da onaauricular correspondente permitir regulariar este flu3o e retomar o equil!rio normaldas funes corporais.A auriculoterapia serve ao tratamento de disfunes, analgesia da dor e tam!m aodiagn0stico, # que possvel identificarse um processo patol0gico atravs da maior oumenor reatividade ao toque em determinada ona auricular.A auriculoterapia, em sua forma mais rudimentar, tem raes no gito, na 7rsia e naChina. Ao longo dos sculos, encontramse diversos documentos que relatam diferentes

    formas de estimula$o de regies do pavilh$o auricular para o tratamento de doenas.+ais recentemente, por volta de @KB, um mdico francs chamado 7aul %ogier passoua estudar a rela$o entre as regies do corpo e as onas refle3as da orelha, mapeandoassegundo suas pesquisas.

    %a medicina Chinesa a tcnica foi incorporada 's demais formas de tratamento, taiscomo a acupuntura sistmica, a fitoterapia, a mo3a!ust$o dentre outras.Devido ao desenvolvimento dos estudos da auriculoterapia em diferentes pases eculturas, foram formadas escolas com a!ordagens distintas de tratamento e vises maisorientais ou mais ocidentais, de acordo com a regi$o de origem.;endo assim, alguns pontos descritos em determinada cartografia (mapa auricular)

    podem n$o constar em outra ou serem descritos em locais diferentes, em!ora, de uma

    forma geral, a correspondncia com as reas do corpo humano siga uma mesmadistri!ui$o.

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    Como localiar uma ona ou ponto auricular/ pavilh$o auricular de cada pessoa apresenta forma e tamanho distintos, variando

    devido ' raa, complei$o fsica e caractersticas individuais. stas pequenas variaesn$o afetam o posicionamento dos pontos auriculares, que se distri!uem como um fetoem posi$o ceflica, determinando os princpios gerais da representa$o de cada uma

    das partes do corpo humano no pavilh$o auricular.>ormas de tratamento

    3istem vrias formas de estmulo ao pavilh$o auricular, que podem ser escolhidas deacordo com a e3perincia do terapeuta ou de acordo com a resposta teraputica do

    paciente.%ormalmente s$o utiliadas sementes, agulhas filiformes eRou agulhas semipermanentes.7odem ser utiliadas tam!m esferas de ouro, prata, ao, cristais, eletroestimula$o,laser ou massagens auriculares.

    A!scesso de mama;eios , end0crinas , occipital , suprarenal , fgado . Acne7ulm$o , secre$o glandular , testculos . Afonia*aringe , cora$o , shenmen . AftasPoca , est4mago, !ao , shenmen , end0crinas , lngua . Alcoolismoa) /ccipital , frontal , su!c0rte3 , alco0latra , shenmen .

    !) ;henmen , alco0latra , est4mago , pulm$o , occipital . Alergia7ulm$o , secre$o glandular , occipital , suprarenal , (e3trair sangue do pontocorrespondente). AlopeciaTim , pulm$o , end0crinas, occipital Amenorriabtero , secre$o glandular , ovrio Amidalite agudaAmdalas , laringe , (e3trair sangue), hli3 @ a 1 . Anemia

    >gado , !ao , secre$o glandular , diafragma , est4mago , intestino delgado Angina de peito;.%.

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    Pursite om!roArticula$o do om!ro , occipital , ;.%.

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    nfermidades de Pasedoire0ide , end0crinas , ;.%.aringite>aringe , end0crinas , suprarenal , faringe .

    >e!re;angrar o pice da orelha e do trago, hli3 @ a 1 Fastritest4mago , ;.%.gado , ;.%.

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    *eucorriabtero , secre$o glandular , ovrio . %useas e v4mitosst4mago , ;.%.

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    ;inusite%ari interno , suprarenal , frontal , pulm$o . ;udorese e3cessiva;.%.

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    Luntamente com a teoria do 6in e do 6ang, a teoria dos K elementos um dos doispilares da +edicina Chinesa.Comparativamente mais recente que a teoria do 6in e do 6ang, a teoria dos K elementosfoi primeiramente documentada na China no 7eriodo dos stados Fuerreiros ( EE@ 2B1aC ) e coe3istiu independentemente da teoria do 6in e do 6ang, mas foi durante adinastia ;ong ( 1 @EB dC ) que comeou a fus$o entre os dois sistemas e o sistemados K elementos foi empregado para diagn0stico e tratamento de doenas pela primeirave.

    / sistema dos K elementos teve perodos de alta e !ai3a popularidade atravs da hist0riada +edicina Chinesa e da pr0pria cultura daquele pas.

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    %o =uang i %ei Ching , o Clssico de +edicina -nterna do -mperador Amarelo, os Kelementos eram um fator central, enquanto em outros te3tos clssicos o mesmo n$oocorre.A teoria do K elementos um sistema filos0fico aplicvel n$o s0 ' medicina , mas como

    tam!m para todas as coisas. udo pode ser classificado de acordo com essa teoria./s K elementos podem ser entendidos como fases ou movimentos das energias :in e:ang.As imagens dos elementos Xgua, +adeira, >ogo, erra, +etal representam as forasnaturais que #untas formam um ciclo dinSmico.

    / primeiro dos K elementos,a Xgua, deve ser entendido como a energia 6in em umafase condensada e relativamente esttica,refletindo a dormncia do perodo de -nverno eda %oite./s 0rg$os que representam o elemento Xgua no corpo humano s$o os T-%; AP_-FA.

    / segundo elemento, a +adeira, indicativo de uma fase acelerada, onde h a energia:ang nascente ( e ascendente ),representada pela 7rimavera e pelo Amanhecer. %esseestgio o elemento +adeira utilia a fora dormente do elemento Xgua para dar dire$oa essa energia./s 0rg$os que representam o elemento +adeira no corpo humano s$o >\FAD/ ogo sim!olia a energia 6ang no seu estgio mais radiante e e3pansivo.ssa fase representada pelo ogo acolhe a urgncia pormovimento e envolvimento, proveniente do elemento +adeira e d a isso a ra$o deviver, a conscincia e a autoestima./s 0rg$os e funes que representam o elemento >ogo no corpo humano s$oC/TAVY/, -%;-%/ D*FAD/,7T-CXTD-/ ( ou C-TC?*AVY/ e;_?A*-DAD ) e T-7*/ A&?CD/T

    / elemento erra sucede ao >ogo e nesse estgio a energia :ang comea a decair ,dando lugar ao 6in descendente. / perodo de chuvas ap0s o ogo, e o tornareal , harmoniando a conscincia com pensamentos concretos e o esprito com corpo.

    /s 0rg$os que representam o elemento erra no corpo humano s$o o PAV/ 7Z%CTA; e o ;`+AF/.

    / quinto e 5ltimo elemento o +etal. ] a fase onde a energia 6in est aglutinada econcentrada. / +etal acolhe a naturea formadora do elemento erra e a refina,adicionando ordem e defini$o. A esta$o do ano o /utono e o perodo do dia ocrep5sculo ( final de tarde ), perodos de quietude e refle3$o./ elemento +etal est associado tanto com a necessidade de intera$o, quanto ao dese#ode manter distSncia e um certo isolamento./s 0rg$os que representam o elemento +etal no corpo humano s$o 7?*+Y/ e-%;-%/ FT/;;/.

    /s K elementos n$o e3istem isoladamente. les est$o intimante ligados em dois ciclos

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    principais, chamados de ciclos de Cria$o e de Controle m5tuos.sses dois ciclos devem coe3istir harmonicamente dentro do organismo, caso contrriosurgir a doena e a suceder a morte.;e a Xgua muito a!undante, o >ogo est em risco...;e a +adeira cresce sem controle, a erra perde seus nutrientes e empo!rece...

    O Ciclo de Criao MLtua dos ; Ele-entosA +adeira a!sorve a Xguaatravs das planta e Xrvores/ >ogo queima e consome a +adeiraAs cinas do >ogo descem ao solo e s$o a!osorvidas pela erraDentro da erra s$o produidos os minrios que formam o +etal/ +etal derretido e retorna ao estado lquido ( Xgua )O Ciclo de Controle MLtuo dos ; Ele-entosA Xgua e3tingue o >ogo/ >ogo derrete o +etal/ +etal corta a +adeira

    A +adeira consome a erraA erra limita o caminho da XguaAs energias 7erversas, sempre atuam no ciclo de controle, tornandoo destrutivo,

    progredindo de um 0rg$o para outro e acarretando as doenas./ Acupunturista radicional, o!tm o diagn0stico energtico e realia o tratamento,utiliando esses conceitos !sicos, #untamente com o conceito de 6in e 6ang.le deve procurar, n$o somente aliviar sintomas, como tam!m identificar e alcanar arai da desarmonia e reforar as funes afetadas afim de resta!elecer o equili!rio nosciclos dos K elementos./ T-7*/ A&?CD/T um ;istema -ntegrador das funes energticas nosdiferentes niveis do corpo, correspondentes 's funes Cardiorespirat0rias,digestivas egnitourinrias ou respectivamente aquecedor superior. +uitos autores relacionam asfunes T com as do sistema end0crino

    %o >-+ D/

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