Introdução à série - familiacpl.org.br · duradouros com pessoas imperfeitas. Se perdoar nos...

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O tema desta série tem origem numa conversa estabelecida entre Pedro e Jesus narrada em Mateus 18:21-22 sobre a questão do perdão.

Ao ensinar sobre a disposição contínua de perdoar Jesus

revela a única maneira de construirmos relacionamentos duradouros com pessoas imperfeitas.

Se perdoar nos parece uma tarefa difícil de mais, imagine

viver num mundo onde nenhuma das nossas falhas é desconsiderada mediante o perdão.

Introdução à série:

Por que devemos exercitar o perdão?

Porque o perdão gera no interior de quem o oferece benefícios libertadores.

“A primeira e geralmente a única pessoa a ser curada pelo perdão é a pessoa que perdoa.

Quando genuinamente perdoamos, libertamos um prisioneiro e então descobrimos que o prisioneiro que libertamos éramos nós.”

Lewis Smedes

Por que devemos exercitar o perdão?

Porque o perdão tem poder para dissipar intrigas, muitas delas, tolas e desnecessárias.

“Mesmo depois que ficaram idosos e flácidos, tinham muito cuidado em não

entrar no assunto. Pois feridas não cicatrizadas podem começar a sangrar

como se tivessem sido infligidas ontem”.

Gabriel Garcia Marquez

O que não é perdoar?

Perdoar não é aprovar ou diminuir a ofensa.

Perdoar não é permitir a ofensa livremente.

Perdoar não é negar a existência do erro.

Perdoar não é esperar um pedido de perdão.

Perdoar não é esquecer o que foi feito.

O que não é perdoar?

Perdoar não é parar de sentir dor.

Perdoar não acontece uma só vez.

Perdoar não é negligenciar a justiça.

Perdoar não é sinônimo de confiar.

Perdoar não é sinônimo de reconciliação.

A Multiplicação da Graça

Mateus 18:21-35

21.Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: "Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?" 22.Jesus respondeu: "Eu lhe digo: Não até sete, mas até setenta vezes sete 23."Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos. 24.Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme quantidade de prata

25.Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida. 26."O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: 'Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo'. 27.O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir. 28."Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: 'Pague-me o que me deve!'

Mateus 18:21-35

Mateus 18:21-35

29."Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: 'Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei'. 30."Mas ele não quis. Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. 31.Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido. 32."Então o senhor chamou o servo e disse: 'Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou.

33.Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você?' 34.Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. 35."Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão".

Mateus 18:21-35

Por que Pedro demonstra tanta preocupação com o número de vezes que se deve perdoar?

Porque ser visto ao lado dos “pecadores” que normalmente seguiam a Jesus podia ser constrangedor.

Porque ao afirmar sua disposição de perdoar sete vezes estaria tentando sensibilizar Jesus com sua indulgência.

Porque este limite favorece a tranquilidade moral que os religiosos tanto almejam.

Porque este limite favorece a chance de, em algum momento, poder extravasar meus sentimentos humanos.

Por que normalmente queremos determinar um limite para o perdão?

O que esta parábola ensina sobre a multiplicação da graça através do perdão?

"Por isso, o Reino dos Céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos. (v.23)

Algumas considerações significativas sobre a nossa Identidade como seres humanos:

Enquanto reclamamos o direito de revidar aqueles que nos feriram, somos como o restante dos animais que definem sua identidade a partir de suas reações instintivas.

Ao passarmos a considerar a relação com Deus como algo fundamental para a construção da nossa identidade o exemplo dele corrige as nossas imperfeições instintivas.

Mateus 11:29

“Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão

descanso para as suas almas.”

O que esta parábola ensina sobre a multiplicação da graça através do perdão?

"Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme quantidade de prata. "O servo

prostrou-se diante dele e lhe implorou: 'Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo'. O senhor daquele servo teve

compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir. (v.24)

Algumas considerações significativas sobre a nossa relação com o perdão de Deus:

A indisposição pré-estabelecida de não perdoar muitas vez tem origem na ausência de uma experiência regular de arrependimento e perdão aos pés de Jesus.

Mas ter a experiência com o perdão de Deus não garante que o mesmo será passado adiante. Uma decisão precisa ser tomada, e esta decisão evidenciará um novo paradigma.

Romanos 12:9-11

“O amor deve ser sincero. Odeiem o que é mau; apeguem-se ao que é bom. Dediquem-se uns aos

outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a si próprios. Nunca lhes falta o

zelo, sejam fervorosos no espírito, sirvam ao Senhor”.

O que esta parábola ensina sobre a multiplicação da graça através do perdão?

"Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você?' Irado, seu senhor entregou-o aos

torturadores, até que pagasse tudo o que devia. "Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não

perdoar de coração a seu irmão". (v.33-35)

Algumas considerações significativas sobre o temor da ira de Deus:

Não são poucas as pessoas que imaginam Deus como um velhinho que é praticamente incapaz de se rebelar contra as nossas falhas e imperfeições.

É exatamente o temor a um Deus que tem o direito de requerer de mim o pagamentos dos meus pecados que me leva a perdoar como quero ser perdoado também.

Mateus 6:9-13

“Pai nosso que estás nos céus! Santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino, seja feita a tua vontade,

assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia. Perdoa as nossas dívidas assim como

perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é

o Reino, o poder e glória para sempre. Amém”.

Para refletir e praticar: A multiplicação da graça através do perdão

NO PRÓXIMO DOMINGO:

A Subtração dos Inimigos Convide seus parentes e amigos!