PÓS-GRADUAÇÃO EM PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICA

METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO

PROF. ANDRÉ SILVEIRA DE ARAGÃO

BACHAREL EM TEOLOGIA BACHAREL EM FILOSOFIA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA PSICANALISTA CLÍNICO PÓS-GRADUADO GESTÃO DE RH E PSICOLOGIA

ORGANIZACIONAL MESTRADO EM TEOLOGIA DOUTORADO EM FILOSOFIA

1 – HISTÓRIA DA CIÊNCIA

GREGOS ANTIGOS

Os Gregos foram os primeiros a fazer análises a luz da razão.

Costuma-se dizer que os Romanos conquistaram o mundo pela força e os Gregos conquistaram os Romanos pela intelectualidade.

Os mesmos, criaram a filosofia em meados dos

séculos VII e VI a.C.

Os Gregos, e sua filosofia, começaram um movimento de racionalismo e intelectualidade, desprezando totalmente o trabalho escravo e manual. Isto determinou um conceito de inferioridade dos não-intelectuais.

IDADE MÉDIA

Posteriormente a este período, novamente foi seccionado o pensamento racional, surgindo na idade média alguns dos estudiosos mais voltados para a religião e a salvação da alma, bem como estudar a glória de Deus. Mesmo assim, eles tentaram conciliar a razão com a fé.

RETORNO AOS VALORES GRECO-ROMANOS

No meio de tantos rompimentos vemos o retorno aos valores greco-romanos, tais como racionalismo e valorização do humano, ficaram conhecidos como renascimento (RENASCENTISTAS (séculos XV e XVI). Embora a magia ainda predominasse nas explicações ante ao racional.

A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA

Nó século XVII surgiu a revolução científica. O homem mudou radicalmente sua forma de pensar em relação a si e ao mundo. Filosofia e Ciência, finalmente, conseguiram se encontrar, separando-se apenas na idade moderna pelo método usado na ciência.

LABORATORIZAÇÃO

No século XIX a ciência finalmente alcançou seu mais alto patamar, pois a laboratorização foi reconhecida como a principal regra para a concepção racional e científica. As especulações deixaram de ser contemplativas e passaram a ser baseadas na ciência aplicada.

“É aliás, provavelmente, o primeiro na história a morrer em um mundo

profundamente diferente daquele que o viu nascer” (LAVINE; DIONE 1999. p. 25)

REFERINDO-SE AO HOMEM DO SÉCULO XIX

TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS ACADÊMICOS

Um trabalho acadêmico científico propõe-se a investigar, de forma criteriosa e em

acordo com as normas da metodologia científica, um problema relevante para

comunidade acadêmica e sociedade em geral. Embora o estudante não seja ainda

um cientista formado, encontra-se no caminho para a aprendizagem do

processo de investigação científica.

ARTIGO CIENTÍFICO A – Artigo científico – Resumo de um trabalho mais

extenso com apenas alguns conceitos, entretanto, com o mesmo peso, que busca praticamente fazer de forma resumida a observação científica limitada inerente a um assunto, mas que denote exatamente a solucionática a qual quer chegar. Tal trabalho, apesar de não parecer, requer um pouco mais de atenção, exatamente por não poder usar um trabalho de pesquisa em um campo muito vasto. Necessariamente pede-se, em tais trabalhos, uma objetividade e uma conceituação científica muito mais real.

O artigo científico deve conter no mínimo 7 laudas de produção textual real, introdução, conteúdo, citações, conclusão e bibliografia.

MONOGRAFIA

B – Monografia – Existem muitas divergências em relação a monografia. Muitos autores defendem seu ponto de vista, mas, fazendo uma síntese, basicamente a monografia é um estudo sobre um tema específico ou particular com suficiente valor representativo e baseado rigorosamente dentro da metodologia.

Segundo Lakatos e Marconi (1995), a monografia representa um trabalho

escrito, sistemático e completo, com tema específico de uma área do

conhecimento.

DISSERTAÇÃO

Apresentado ao final de um curso strícto sensu, que visa atender às exigências para obtenção de título de mestre, requer uma defesa oral do trabalho para uma banca de professores da área temática.

TESE

Segundo Lakatos e Marconi (1995, p 165), “a tese é uma modalidade de trabalho científico cuja origem se encontra na idade média”. Um trabalho realizado para obtenção do título de Doutor, em algumas instituições é exigida para a livre-docência.

ESTRUTURA DE UM TRABALHO CIENTÍFICO

A Estrutura básica de um trabalho científico tem sempre o mesmo padrão de apresentação. Todos os trabalhos devem conter introdução, desenvolvimento e conclusão.

TEMA

Primeiramente, precisamos delimitar um tema. Há muito tempo atrás, com a inexistência da internet, podíamos exigir algo fundamental para um trabalho científico, o ineditismo, porém parece utópico o fato de buscarmos este ineditismo no século das informações e no acesso a pesquisa facilitada pela mega-rede.

Mas, apesar de, este ser nosso maior desafio, é importante colocar toda nossa capacidade geradora e delimitar um tema que pelo menos amplie algo que já foi pensado ou pesquisado, tornando-o assim inédito.

INTRODUÇÃO É o início do trabalho, mas a última coisa a

ser escrita, pois depende do todo já realizado para sua apresentação ao leitor. É a formulação clara e simples do tema proposto. Na introdução deve-se evidenciar o problema da pesquisa, situando-o nas discussões mais relevantes sobre o tema, sua justificativa, objeto de estudo, objetivos da pesquisa e percurso metodológico

DESENVOLVIMENTO

É o corpo do trabalho, A parte em que serão realizadas todas as discussões e reflexões referentes ao tema proposto para estudo. Sempre dividida em parte ou capítulos para melhor organização geral do trabalho. O conjunto dos capítulos forma o que estamos chamando de: desenvolvimento.

CONCLUSÃO

É a parte do trabalho onde as afirmações são mais sintéticas e contundentes. Tais afirmações, amplamente baseadas, em resultados, definirão a postura do cientista em relação às suas conclusões, embasadas teoricamente e laboratoricamente.

TIPOS DE PESQUISAS

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

Trata-se do embasamento teórico, uma busca de autores que defendem a argumentação evocado pelo autor. Esta investigação bibliográfica é imprescindível e obrigatória na defesa de uma formatação científica nova.

PESQUISA DOCUMENTAL

É uma pesquisa em dados que ainda não foram tratados analiticamente e nem foram publicados. Encontra-se em seu estado original e por isso podem ser re-elaborados de acordo com a finalidade da pesquisa e criatividade do pesquisador

TABELAS ESTATÍSTICAS REVISTAS RELATÓRIOS DOCUMENTOS ADQUIRIDOS EM ESCOLAS,

INSTITUIÇÕES, ASSOCIAÇÕES, IGREJAS, HOSPITAIS, DOCUMENTOS OFICIAIS, CARTAS, CONTRATOS, DIÁRIOS, FILMES, FOTOGRAFIAS, RELATÓRIOS DE EMPRESAS ETC...

PESQUISA EX-PÓST-FACTO

Baseados em objetos de um fenômeno que acontece após a ocorrência de um fato identificado pelo pesquisador.

LEVANTAMENTOS

Estudos exploratórios e descritivos. Embora obtenha-se através deste tipo de pesquisa uma grande quantidade de dados, nem sempre são suficientes para o aprofundamento da tese.

ESTUDO DE CASO

Pesquisa relacionada a seleção de um acontecimento isolado, uma objeto de pesquisa, obtendo grande quantidade de informação sobre o caso escolhido.

PARTICIPANTE

Pesquisa onde os participantes são identificados e deixam de ser um mero expectador para ajudar o desenvolvimento do trabalho.

PESQUISA COM SURVEY

Pesquisa de opinião pública que coleta dados através de entrevistas, com objetivo de medir satisfação do usuário, avaliar o grau de conhecimento, levantar opinião e conhecer o comportamento de determinada comunidade.

PESQUISA-AÇÃO

Ação planejada juntamente com os participantes. Diferente da pesquisa participante, esta pesquisa requer uma ação conjunta em busca de resultados.

PESQUISA QUALITATIVA

Qualitativa = Pouca matéria, muito conteúdo - qualidade acima de tudo!

PESQUISA QUANTITATIVA

Quantitativa = Muita matéria, pouco conteúdo - sem a menor qualidade.

PESQUISA QUALITATIVA

Também chamadas de abordagem qualitativa, esta pesquisa visa um aprofundamento maior na pesquisa através de técnicas e métodos para a compreensão detalhada do objeto de estudo em seu contexto histórico e/ou sua estruturação. Cabe-se uma analise sócio-cultural em busca de referências randômicas durante a história. Implica em estudos bibliográficos, e de literatura, pertinentes a pesquisa, abordando o pesquisado através de questionários descritivos.

Pesquisa qualitativa é basicamente aquela que busca entender um fenômeno específico em profundidade. Ao invés de estatísticas, regras e outras generalizações, a qualitativa trabalha com descrições, comparações e interpretações.

A pesquisa qualitativa é mais participativa e, portanto, menos controlável. Os participantes da pesquisa podem direcionar o rumo da pesquisa em suas interações com o pesquisador.

PESQUISA QUANTITATIVA

A Pesquisa Quantitativa é apropriada para medir tanto opiniões, atitudes e preferências como comportamentos.

A primeira razão para se conduzir uma Pesquisa Quantitativa é descobrir quantas pessoas de uma determinada população compartilham uma característica ou um grupo de características. Ela é especialmente projetada para gerar medidas precisas e confiáveis que permitam uma análise estatística.

As Pesquisas Quantitativas são mais adequadas para apurar opiniões e atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados, pois utilizam instrumentos estruturados (questionários). Devem ser representativas de um determinado universo de modo que seus dados possam ser generalizados e projetados para aquele universo. Seu objetivo é mensurar e permitir o teste de hipóteses, já que os resultados são mais concretos e, conseqüentemente, menos passíveis de erros de interpretação. Em muitos casos geram índices que podem ser comparados ao longo do tempo, permitindo traçar um histórico da informação.

ELABORAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO

Devem ser digitados em espaço 1.5. Solicita-se o envio do texto também em arquivo de computador, em programa compatível com o padrão PC-IBM.

Os textos devem ser acompanhados de resumo de cerca de 10 linhas em português e, se possível, em inglês ou espanhol, e de no máximo cinco palavras-chave.

As notas devem ser numeradas, simétricas e apresentadas ao final do trabalho.

As referências bibliográficas devem ser apresentadas no fim do artigo, depois das notas... (RBPAE v. 15, n. 2. jul./ dez. 1999:253)

NORMAS TÉCNICASABNTASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

Formato do Papel: A4 usando apenas um lado da folha;

Margens e Espaçamento:

Margem Superior............................... 3,0 cm

Margem Inferior...................................2,0 cm

Margem do lado esquerdo................. 3,0 cm

Margem do lado direito.......................2,0 cm

Espaço entre linhas: 1,5 cm;

Espaço entre Títulos: duplo

A4

3,0 cm

2,0 cm

Letra: tamanho 12 em “Arial”

LAUDAS PARA ARTÍGO – 9 MÍNIMOLAUDAS PARA MONOGRAFIA – 30 MÍNIMO