Introdução aos calculos de processos químicos
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EQE 112
INTRODUÇÃO AOS CÁLCULOS DE PROCESSOS
Atualização: 20 de abril de 2010
OBJETIVO DESTA DISCIPLINA NO PRIMEIRO PERÍODO
Oferecer aos alunos, que ainda estão no Ciclo Básico, um primeiro contato com o ambiente da Engenharia que se
desdobrará nos períodos subsequentes.
Introduzir cálculos elementares de Engeharia que já podem ser executados neste estágio do Curso.
Introduzir a computação como ferramenta indispensável aos cálculos de Engenharia.
Especificamente:
Apresentar os principais equipamentos da indústria química e como eles são combinados formando um processo industrial.
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1. Introdução 1.1 Primeiros Conceitos 1.1.1 Processos Químicos 1.1.2 Sistemas 1.1.3 Correntes
(a) Correntes Típicas em Processos (b) Variáveis Características de Correntes
1.1.4 Equipamentos(a) Principais Equipamentos de Processos(b) Variáveis Características de Equipamentos
1.1.5 Representação de Processos (a) Fluxogramas (b) Modelos Matemáticos
1.3 Dimensões e Unidades 1.4 Sistemas de Unidades 1.5 Conversão de Unidades
1. Introdução 1.1 Primeiros Conceitos 1.1.1 Processos Químicos 1.1.2 Sistemas 1.1.3 Correntes
(a) Correntes Típicas em Processos (b) Variáveis Características de Correntes
1.1.4 Equipamentos(a) Principais Equipamentos de Processos(b) Variáveis Características de Equipamentos
1.1.5 Representação de Processos (a) Fluxogramas (b) Modelos Matemáticos
1.3 Dimensões e Unidades 1.4 Sistemas de Unidades 1.5 Conversão de Unidades
O QUE É UM PROCESSO ?
Processo é o conjunto seqüencial de ações que objetivam atingir uma meta.
No latim, procedere é verbo que indica a ação de avançar, ir para frente (pro + cedere).
Ref.: Wikipedia
Todo Processo começa num estado inicial e termina num estado final
Nos Cursos da Escola de Química, o Processo de interesse é sempre um
Estado Inicial Estado FinalProcesso
Etapa 1
Etapa 2
Etapa 3
PROCESSO QUÍMICO
O material que se segue é uma expansão do que se encontra nas páginas 1 a 4 da Apostila
Processo Químico é uma seqüência de etapas que fazem parte da transformação de uma substância em outra de maior interesse
(medicinal, industrial, etc.) em escala industrial.
A substância transformada é chamada de Matéria Prima.
A substância produzida é chamada de Produto.
Matéria Prima ProdutoProcesso Químico
Etapa 1
Etapa 2
Etapa 3
Exemplo
Exemplos de etapas
aquecimentoresfriamento
reaçãoevaporação
condensaçãofiltração
pressurização
Etanol PolipropilenoProcesso Químico
Etapa 1
Etapa 2
Etapa 3
As etapas ocorrem no interior de equipamentos
Exemplos de equipamentos
reatoresseparadores
bombascaldeiras
filtrostrocadores de calor
Matéria Prima ProdutoProcesso Químico
Etapa 1
Etapa 2
Etapa 3
BOMBA
TROCADOR (PERMUTADOR) DE CALOR
O conjunto dos equipamentos interligados constitui aPlanta Industrial.
Matéria Prima ProdutoProcesso Químico
Equip1
Equip 2
Equip 3
PLANTA INDUSTRIAL
Instalação física onde ocorre o processo de transformação da matéria prima no produto.
A profissão de Engenheiro Quimico e dos demais formados pela Escola de Quimica gira em torno do Processo Químico.
Da mesma forma como:
- Engenheiro Naval: embarcações
- Engenheiro Mecânico: veiculos e máquinas complexas.
- Engenheiro Civil: edificações (prédios, pontes, etc.)
- Engenheiro Eletricista: instalações de geração e linhas de transmissão de energia.
Detalhe interessante: embora distintos, todos têm algo em comum
UMA PERGUNTA:
Tendões: Fazem a ligação entre os músculos e os ossos.
Vísceras: São os órgãos que ficam nas cavidades do tórax e abdômen, como os pulmões, o fígado (o mais pesado do corpo), os rins, o baço, o estômago e os intestinos delgado e grosso.
São meios de transporte!OK!
E agora ?
E agora ????
O quê estes objetos têm em comum?
REPETE-SE A PERGUNTA
O QUÊ ESTES OBJETOS TÊM EM COMUM ?
Eles são formados por inúmeras peças interligadas que funcionam simultaneamente.
RESPOSTA:
1
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extrato
águaágua
vapor
EVAPORADOR
EXTRATOR
CONDENSADORRESFRIADOR
MISTURADOR
bombaDECANTADOR
20 HP
rafinadoproduto
W11T11
W6T6
W4T4
f14f24x14
W7T7
T3
W1
T1x11
f11
f21
T2f12
Ar
Ae
Vlt
r
f32
f23
Ac
W8T8
W15
T15
W13T13
W14T14
W12
T12
W10T10
W9T9
W5T5
f13
Tendões: Fazem a ligação entre os músculos e os ossos.
Vísceras: São os órgãos que ficam nas cavidades do tórax e abdômen, como os pulmões, o fígado (o mais pesado do corpo), os rins, o baço, o estômago e os intestinos delgado e grosso.
EXISTE UMA DENOMINAÇÃO COMUM A TODOS ELES
SISTEMAS
1. Introdução 1.1 Primeiros Conceitos 1.1.1 Processos Químicos 1.1.2 Sistemas 1.1.3 Correntes
(a) Correntes Típicas em Processos (b) Variáveis Características de Correntes
1.1.4 Equipamentos(a) Principais Equipamentos de Processos(b) Variáveis Características de Equipamentos
1.1.5 Representação de Processos (a) Fluxogramas (b) Modelos Matemáticos
1.3 Dimensões e Unidades 1.4 Sistemas de Unidades 1.5 Conversão de Unidades
SISTEMAS
(b) têm como finalidade executar uma ação complexa resultante da combinação das ações dos seus elementos. (nenhum elemento é capaz de executar a ação desejada).
Denominação genérica aplicada a organismos, dispositivos ou instalações com as seguintes características:
21
3 4
5
7
6
(a) são conjuntos de elementos interdependentes (através de conexões), capazes de executar ações específicas.
SISTEMA: elementos + conexões + finalidade
Os elementos e as conexões tanto podem ser concretos como abstratos(tangiveis ou intangiveis).
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3 4
5
7
6
A finalidade pode ser estabelecida ou constatada pelo homem.
Sistema é um conceito bastante abrangente.
Estabelecida: o homem cria um sistema com uma finalidade.
Constatada: o homem identifica algo com a estrutura de um sistema e procura descobrir o seu funcionamento e a sua
finalidade.
Processo Químico
Eco - Sistemas Corpo Humano
Estabelecida pelo homem Sistemas Econômicos
Constatada pelo homem
Sistemas Abstratos Sistemas ConcretosFinalidade
ABRANGÊNCIA DO CONCEITO DE SISTEMA
21
3 4
5
7
6
Exemplos
Elementos: os equipamentos.
Processos Químicos podem ser vistos como Sistemas
Desempenham funções específicas. Por exemplo: - reator : promove o aparecimento do produto; - separador: separa o produto do excesso de reagente.
A C, B (I) C
B (I)
B (I)B (I)
REATOR SEPARADOR
B (I)
B (I)
A + B C (I: inerte)
Conexões: as correntes.
Conduzem o fluxo material entre os equipamentos.
A C, B (I) C
B (I)
B (I)B (I)
REATOR SEPARADOR
B (I)
B (I)
A + B C (I: inerte)
Finalidade: transformação de uma matéria prima num produto de interesse comercial, de forma econômica, segura,
limpa e em escala industrial.
A C, B (I) C
B (I)
B (I)B (I)
REATOR SEPARADOR
B (I)
B (I)
A + B C (I: inerte)
Campo do conhecimento que estuda conjuntos de elementos interligados (sistemas) sem se preocupar com a natureza dos
seus elementos.
Desenvolve técnicas matemáticas de aplicação geral, a todos os ramos da Engenharia.
ENGENHARIA DE SISTEMAS
Aplicar as ferramentas da Engenharia de Sistemas para projetar e analisar os Processos Químicos maneira formal e eficiente
(tempo e custos).
VANTAGEM EM TRATAR OS PROCESSOS QUÍMICOS COMO SISTEMAS
Projeto mais rápido e mais eficiente
Processos mais eficientes e mais seguros
VAMOS CONHECER MELHOR O NOSSO SISTEMA
Elementos EquipamentosConexões CorrentesFinalidade Produzir um produto químicos
A C, B (I) C
B (I)
B (I)B (I)
REATOR SEPARADOR
B (I)
B (I)
1. Introdução 1.1 Primeiros Conceitos 1.1.1 Processos Químicos 1.1.2 Sistemas 1.1.3 Correntes
(a) Correntes Típicas em Processos (b) Variáveis Características de Correntes
1.1.4 Equipamentos(a) Principais Equipamentos de Processos(b) Variáveis Características de Equipamentos
1.1.5 Representação de Processos (a) Fluxogramas (b) Modelos Matemáticos
1.3 Dimensões e Unidades 1.4 Sistemas de Unidades 1.5 Conversão de Unidades
O material que se segue é uma expansão do que consta nas páginas 23 a 35 da Apostila
São substâncias em trânsito de um equipamento para outro ou entrando ou saindo do processo através de um duto (fluidos) ou
de uma esteira (sólidos).
1.1.3 CORRENTES
As correntes são as conexões do sistema Processo Químico.
A C, B (I) C
B (I)
B (I)B (I)
REATOR SEPARADOR
B (I)
B (I)
1. Introdução 1.1 Primeiros Conceitos 1.1.1 Processos Químicos 1.1.2 Sistemas 1.1.3 Correntes
(a) Correntes Típicas em Processos (b) Variáveis Características de Correntes
1.1.4 Equipamentos(a) Principais Equipamentos de Processos(b) Variáveis Características de Equipamentos
1.1.5 Representação de Processos (a) Fluxogramas (b) Modelos Matemáticos
1.3 Dimensões e Unidades 1.4 Sistemas de Unidades 1.5 Conversão de Unidades
(a) Correntes Típicas em Processos Exemplo: reação A + B C
Conversão total de A e parcial de BPresença de impureza inerte I com B
Alimentaçãodo Processo
Saída doProcesso
Reciclo
Reposição(“make up”)do reagente B
Purga
A
Reaproveitamento do reagente B não consumido
Evita o acúmulo da impureza inerte I que "apaga" a reação (perda de B)
C, B (I) C
B (I)
B (I)
REATOR SEPARADOR
B (I)Reciclo
Efluentedo Reator
Alimentaçãodo Reator
A, B (I)
B (I)
1. Introdução 1.1 Primeiros Conceitos 1.1.1 Processos Químicos 1.1.2 Sistemas 1.1.3 Correntes
(a) Correntes Típicas em Processos (b) Variáveis Características de Correntes
1.1.4 Equipamentos(a) Principais Equipamentos de Processos(b) Variáveis Características de Equipamentos
1.1.5 Representação de Processos (a) Fluxogramas (b) Modelos Matemáticos
1.3 Dimensões e Unidades 1.4 Sistemas de Unidades 1.5 Conversão de Unidades
(b) Variáveis Características de Correntes
Ao lidar com as correntes o profissional trabalha com as seguintes variáveis
- quantidade de matéria (armazenada, escoando, reagindo…), expressa em mol, lbmol, g, kg, ton, lbm
- estado físico: sólido, líquido, gás, vapor.
- densidade: quantidade de matéria por unidade de volume ocupado, expressa em g/cm3, lbm/ft3, g/l, …
- vazão: quantidade de matéria escoando por unidade de tempo, expressa em mol/h, lbmol/min, g/s, kg/h, ton/a, lbm/h, ...
- pressão e temperatura: vigoram em correntes e no interior de equipamentos
- capacidade calorífica: quantidade de calor necessária para elevar a unidade de massa de um grau . Expressa em cal/g oC , BTU/lb oF
- viscosidade: associada à resistência ao escoamento, expressa em poise.
Quantidade de Matéria (mol) (pg.26)
As substâncias existem sob a forma de moléculas.
Logo, a quantidade de matéria de um substância presente num recipiente ou numa reação
deve ser expressa pelo seu número de moléculas.
Em nível de laboratório ou em escala industrial não se trabalha com uma ou duas moléculas, mas com um número incontável de
moléculas
Para lidar com grandes quantidades de moléculas, torna-se mais prático referir-se a um “pacote” contendo um número finito de
moléculas igual ao
Número de Avogadro: 6,023x1023.
Este “pacote” é chamado de molécula-grama (mol)
6 x 1023
moléculas1 mol
Logo, 1 mol de qualquer substância corresponde a6 x 1023 moléculas dessa substância.
Aqui, vamos aproximar por 6 x1023
Exemplo: massa molecular do NaOH é 40 g/mol
NaOH = 40
6x1023 moléculas de Na OH
1 mol = 40 g
1 g 1,5x1022 moléculas
A esse número de moléculas corresponde uma massa, que é a Massa Molecular da substância.
Ela corresponde à soma das Massas Atômicas dos seus átomos.
Na = 23O = 16H = 1
6x1023
moléculas1 mol
Vazão (pg 26)Quantidade de matéria transportada por unidade de tempo
- Vazão Mássica: g / s, kg /h ...
- Vazão Molar: gmol / min, kmol / h ...
- Vazão Volumétrica: m3 / h, L / s ...
É uma das variáveis mais importantes nos cálculos de processos.
Ela é fundamental para calcular as dimensões das tubulações por onde escoam as substâncias, das bombas e compressores que as impulsionam, o consumo de matérias primas e demais insumos, a produção da planta, etc.
Densidade (pg. 23)
Exemplo: para gás idealPV = n R T n [=] mol
mol = (n/V) = P/RT
Densidade: quantidade de matéria por unidade de volume ocupado
= (P, T)
PV = (m/M)RT = (m/V) = PM/RT
Ou, como n = m / M (M = massa molecular)
Densidade Mássica () : g/cm3, lb/ft3, …
Densidade Molar (mol) : gmol/cm3, lbmol/ft3…
Volume Específico: volume ocupado pela unidade de massa. ve = 1/ cm3/g, ft3/lb, l/g, ...
Volume Molar: volume ocupado por 1 mol. v = 1/ mol cm3/mol, ft3/lbmol, l/mol, ...
Também dependem de P e T
Exemplo: para gás ideal
PV = n R T n [=] mol v mol = (V/n) = RT/P
ou PV = (m/M)RT M = peso molecular v = (V/m) = RT/PM
Volume Específico, Volume Molar (pg. 24)
Exemplo
Tetracloreto de carbono: = 1,595 g/cm3
(a) Qual é a massa presente em 20 cm3 ?
(b) Qual é o volume ocupado por 10g ?
(c ) Qual é a densidade molar ?
33molcm
gmol01036,0
g
gmol
154
1
cm
g595,1
M
m = V = 1,595 g/cm3 x 20 cm3 = 0,01319 g
V = m / = 10g / 1,595 g/cm3 = 6,27 cm3
Medidas de composição (pg. 30).
- frações- concentração
A maioria das correntes é constituída de misturas.
É importante conhecer a composição das correntes:a quantidade em que cada componente se encontra presente.
Uma corrente constituida por uma mistura é caracterizada pela sua composição.
MISTURAS
Fração mássicaPara uma mistura de n componentes, cada um com a massa mi:
- massa total: M = mi
- fração mássica do componente i: xi = mi / M (adimensional)
FRAÇÕES
Componente mi (kg) xi = mi / M
Propano 5 0,1
Butano 15 0,3
Pentano 30 0,4
TOTAL 50 1,0
Pela definição de xi: xi = (mi / M) = ( mi ) / M= 1 (!!!)
Fração molarPara uma mistura de n componentes, cada um com ni mol:
- mol total: N = ni
- fração molar do componente i: xi = ni / N (adimensional)
FRAÇÕES
Componente ni (mol) xi = ni / N
Propano 10 0,1
Butano 30 0,3
Pentano 60 0,6
TOTAL 100 1,0
Pela definição de xi: xi = (ni / N)= ( ni ) / N = 1
FRAÇÕES
Fração volumétricaPara uma mistura de n componentes, cada um ocupando o volume vi :
- volume total: V = vi
- fração volumétrica do componente i: xi = vi / V (adimensional)
Componente vi (m3) xi = vi / V
Propano 1 0,1
Butano 3 0,3
Pentano 6 0,6
TOTAL 10 1,0
Pela definição de vi: xi = (vi / V)= ( vi) / V = 1
Massa Molecular Média de uma Mistura
É a média ponderada das Massas Moleculares das substâncias
M = x1 M1 + x2 M2 + ... + xn Mn
M = xi Mi
Exemplo:
Mistura de O2, CO, CO2 e N2.
(a) composição mássica ? (b) composição molar(c) massa molecular média ?
mi (g) x
i= m
i / m M
i (g/mol) n
i = m
i/M
iz
i = n
i / n z
i M
iO
216 0,16 32 0,500 0,152 4,86
CO 4 0,04 28 0,143 0,044 1,23
CO2
17 0,17 44 0,386 0,118 5,19
N2
63 0,63 28 2,250 0,686 19,21
m = 100 n = 3,279 30,49
Fraçãomássica
Fraçãomolar
Massamolecular
média
Representa a quantidade de um soluto por unidade de volume de um solvente ou da solução (mistura).
- Molar: mol de soluto/volume de solução [gmol/l, gmol/m3, lbmol/ft3
(molaridade)
- Molalidade: mol de soluto/massa de solvente [gmol/kg] (pouco usada em engenharia)
- Parte por milhão (ppm): uma parte do soluto por 1 milhão de partes do solvente. Usado para soluções muito diluídas.
Concentração
- Mássica: massa de soluto/volume de solução [g/l,kg/m3,lb/ft3,…
Em suma:
Alimentação Saída
Reciclo
Reposição(“make up”)do reagente B
Purga
A
Reaproveitamento do reagente B não consumido
Evita o acúmulo da impureza inerte I na entrada do reator "apagando" a reação (perda de B)
C, B (I)
C
B (I)
B (I)B (I)
REATOR SEPARADOR
B (I)
As variáveis características de correntes
As principais correntes de um processo
quantidade de matéria, vazão, densidade, volumes específico e molar, frações, concentração, vazões por componente e total,
pressão e temperatura.
UM PROBLEMA TÍPICO Óxido de Etileno é produzido a partir de etileno pela reação C2H4 + (1/2) O2 C2H4O
(1) (2) (3) O processo é constituído de um reator, de um separador e de uma corrente de reciclo. A conversão por passo no reator, é de 50%. O separador separa completamente o óxido de etileno dos resíduos de reagentes, que são reciclados. (a) para uma base de 100 kmol/h de etileno na alimentação do processo, desenhe o fluxograma do processo e calcule a vazão de cada componente em cada corrente. Os reagentes são alimentados ao processo na proporção estequiométrica.
(b) qual é o efeito da presença do separador e da corrente de reciclo sobre a conversão do etileno?
f11* = 100
f21* = 50
f12= 200f22 = 100
f14 = 100 f24 = 50
f13 = 100 f23 = 50
f33 = 100
f35 = 100REATOR SEPARADOR
C2H4 + (1/2) O2 C2H4O
(1) (2) (3)
O processo é constituído de um reator, de um separador e de uma corrente de reciclo. Os reagentes são alimentados ao processo na proporção estequiométrica. A conversão por passo no reator, é de 50%. O separador separa completamente o óxido de etileno dos resíduos de reagentes, que são reciclados.
1. Introdução 1.1 Primeiros Conceitos 1.1.1 Processos Químicos 1.1.2 Sistemas 1.1.3 Correntes
(a) Correntes Típicas em Processos (b) Variáveis Características de Correntes
1.1.4 Equipamentos(a) Principais Equipamentos de Processos(b) Variáveis Características de Equipamentos
1.1.5 Representação de Processos (a) Fluxogramas (b) Modelos Matemáticos
1.3 Dimensões e Unidades 1.4 Sistemas de Unidades 1.5 Conversão de Unidades
O material que se segue não consta da Apostila
1.1.4 EQUIPAMENTOS
São dispositivos especialmente concebidos para abrigar fenômenos naturais provocados intencionalmente e de forma
controlada com alguma finalidade prática.
Os equipamentos são os elementos do sistema processo químico.
Alimentação Saída
Reciclo
Reposição(“make up”)do reagente B
Purga
A
Reaproveitamento do reagente B não consumido
Evita o acúmulo da impureza inerte I na entrada do reator "apagando" a reação (perda de B)
C, B (I)
C
B (I)
B (I)B (I)
REATOR SEPARADOR
B (I)
Operações Típicas Realizadas pelos Equipamentos
Reação
Separação
Integração Material e Energética
Controle
Operações Típicas Realizadas pelos Equipamentos
Reação: transformação química da matéria prima no produto. Realizada em diversos tipos de reatores.
Separação: consiste em separar o produto principal da reação dossub-produtos e de resíduos dos reagentes, bem como impurezas dos reagentes. Realizada em diversos tipos de separadores.
Alimentação Saída
Reciclo
Reposição(“make up”)do reagente B
Purga
A
Reaproveitamento do reagente B não consumido
Evita o acúmulo da impureza inerte I na entrada do reator "apagando" a reação (perda de B)
C, B (I)
C
B (I)
B (I)B (I)
REATOR SEPARADOR
B (I)
Integração Material e Energética:Movimentação material de reagentes, produtos e sub-produtos, executada por bombas, compressores e sistemas de tubulações. Fornecimento e remoção de energia dos equipamentos, executado por trocadores de calor, fornos e caldeiras.
Controle:Manutenção do processo em condições operacionais estáveis e seguras, corrigindo perturbações, garantindo a qualidade do produto e a segurança da instalação. Executado por instrumentos de medição e controladores.
Alimentação Saída
Reciclo
Reposição(“make up”)do reagente B
Purga
A
Reaproveitamento do reagente B não consumido
Evita o acúmulo da impureza inerte I na entrada do reator "apagando" a reação (perda de B)
C, B (I)
C
B (I)
B (I)B (I)
REATOR SEPARADOR
B (I)
Seguem-se figuras de diversos equipamentos com a descrição oral do seu funcionamento
A descrição será repetida com mais detalhes quando os equipamentos forem estudados adiante à luz dos
balanços de massa e de energia
1. Introdução 1.1 Primeiros Conceitos 1.1.1 Processos Químicos 1.1.2 Sistemas 1.1.3 Correntes
(a) Correntes Típicas em Processos (b) Variáveis Características de Correntes
1.1.4 Equipamentos(a) Principais Equipamentos de Processos(b) Variáveis Características de Equipamentos
1.1.5 Representação de Processos (a) Fluxogramas (b) Modelos Matemáticos
1.3 Dimensões e Unidades 1.4 Sistemas de Unidades 1.5 Conversão de Unidades
Transformação química da matéria prima no produto.
Realizada em diversos tipos de reatores.
REAÇÃO
REATOR TANQUE
REATOR TANQUE AGITADO
REATOR TUBULAR
casco com tubos preenchidos com catalisador
reagentes produtos
Consiste em separar o produto principal da reação dos sub-produtos e de resíduos dos reagentes, bem como impurezas dos reagentes.
Realizada em diversos tipos de separadores.
Cada tipo de separador explora a diferença entre os componentes da mistura em relação a uma determinada
propriedade física
SEPARAÇÃO
TORRE DE DESTILAÇÃO
Torre ou Colunade Destilação
Prato ou Bandeja
Explora a diferença de volatilidade
Prato de uma coluna
Torre ou Colunade Absorção
Explora a diferença de solubilidade
EVAPORADOR
Explora a diferença de volatilidade
EXTRATOR
rafinado = solução “empobrecida” [ác.benzóico em água]
Tanque de Decantação
Tanque de Mistura
Explora a diferença de solubilidade
solução com soluto
[ác. benzóico em água]
solvente[benzeno]
extrato = solvente + soluto
[ác.benzóico em benzeno]fase leve
fase pesada
Energética: fornecimento e remoção de energia das correntes e dos equipamentos, executado por
INTEGRAÇÃO MATERIAL E ENERGÉTICA
Material: movimentação material de reagentes, produtos e sub-produtos, executada por
bombas, compressores e sistemas de tubulações...
trocadores de calor, fornos e caldeiras.
BOMBA
TROCADOR (PERMUTADOR) DE CALOR
TROCADOR (PERMUTADOR) DE CALOR
WQ, TSQ
WF, TEF
Corrente Quente
CorrenteFria
WQ, TEQ
WF, TSF
Tanque de Mistura
Ponto de Mistura Bifurcação
1. Introdução 1.1 Primeiros Conceitos 1.1.1 Processos Químicos 1.1.2 Sistemas 1.1.3 Correntes
(a) Correntes Típicas em Processos (b) Variáveis Características de Correntes
1.1.4 Equipamentos(a) Principais Equipamentos de Processos(b) Variáveis Características de Equipamentos
1.1.5 Representação de Processos (a) Fluxogramas (b) Modelos Matemáticos
1.3 Dimensões e Unidades 1.4 Sistemas de Unidades 1.5 Conversão de Unidades
(b) Variáveis características de equipamentos
- comprimento (de um tubo) - altura (de uma torre) - diâmetro (de um tanque esférico) - área superficial (de um tubo) - volume (de um tanque).
- pressão - temperatura
Variáveis que o profissional tem que conhecer ou calcular
Por exemplo: no interior de um reator para propiciar uma dada reação.
Relativas ao tamanho
Relativas às condições de operação
- potência: energia consumida por unidade de tempo para mover partes de equipamentos como bombas, compressores e agitadores.
- número de estágios de uma coluna de destilação- número de equipamentos de uma bateria.
Relativas ao consumo de energia
Relativas ao número de itens
1. Introdução 1.1 Primeiros Conceitos 1.1.1 Processos Químicos 1.1.2 Sistemas 1.1.3 Correntes
(a) Correntes Típicas em Processos (b) Variáveis Características de Correntes
1.1.4 Equipamentos(a) Principais Equipamentos de Processos(b) Variáveis Características de Equipamentos
1.1.5 Representação de Processos (a) Fluxogramas (b) Modelos Matemáticos
1.3 Dimensões e Unidades 1.4 Sistemas de Unidades 1.5 Conversão de Unidades
1.1.5 REPRESENTAÇÃO DE PROCESSOS
Processos podem ser representados de duas formas: fluxogramas e modelos matemáticos.
FluxogramaRepresentação gráfica visual em que aparecem os equipamentos e as correntes do processo na seqüência do processamento.
Modelo MatemáticoRepresentação matemática dos fenômenos que se passam nos equipamentos que permite obter informações de natureza quantitativa.(não basta explicar a natureza com palavras...)
1. Introdução 1.1 Primeiros Conceitos 1.1.1 Processos Químicos 1.1.2 Sistemas 1.1.3 Correntes
(a) Correntes Típicas em Processos (b) Variáveis Características de Correntes
1.1.4 Equipamentos(a) Principais Equipamentos de Processos(b) Variáveis Características de Equipamentos
1.1.5 Representação de Processos (a) Fluxogramas (b) Modelos Matemáticos
1.3 Dimensões e Unidades 1.4 Sistemas de Unidades 1.5 Conversão de Unidades
Fluxograma de processo com as principais variáveis
W6
T6
W10 T10
W13 T13 W11
T11
W8
T8
W1
x11
T1
f11
f31
W7 T7
W5 T5
W3 x13
T3 f13 f23
W4 x14
T4 f14 f24
W12 T12
W12 T12
W14 T14
W2
x12
T2 f12 f32
EXTRATOR
Extrato
Rafinado
EVAPORADOR
CONDENSADORRESFRIADORMISTURADOR
BOMBA
1
2
3
4
5
67
8
9
10
11
12
13
14
15
Vd Ae
AcAr
Alimentação
Vapor
ÁguaÁgua
Benzeno
Benzeno
Produto
Condensado
W15 T15
Exemplo Ilustrativo: processo de recuperação do ácido benzóico de uma corrente aquosa diluída, por extração com benzeno (Rudd & Watson).
A solução aquosa é alimentada a um extrator que recebe benzeno como solvente.
W6
T6
W10 T10
W13 T13 W11
T11
W8
T8
W1
x11
T1
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f31
W7 T7
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W3 x13
T3 f13 f23
W4 x14
T4 f14 f24
W12 T12
W12 T12
W14 T14
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T2 f12 f32
EXTRATOR
Extrato
Rafinado
EVAPORADOR
CONDENSADORRESFRIADORMISTURADOR
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Vd Ae
AcAr
Alimentação
Vapor
ÁguaÁgua
Benzeno
Benzeno
Produto
Condensado
W15 T15
O rafinado do extrator é descartado. O extrato é enviado a um evaporador onde é concentrado por evaporação do benzeno. O concentrado é o produto do processo.
W6
T6
W10 T10
W13 T13 W11
T11
W8
T8
W1
x11
T1
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W7 T7
W5 T5
W3 x13
T3 f13 f23
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W12 T12
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EXTRATOR
Extrato
Rafinado
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Vd Ae
AcAr
Alimentação
Vapor
ÁguaÁgua
Benzeno
Benzeno
Produto
Condensado
W15 T15
O benzeno evaporado é reciclado ao extrator, passando sucessivamente por um condensador, um resfriador e um misturador, onde recebe corrente de reposição (“make up”).
W6
T6
W10 T10
W13 T13 W11
T11
W8
T8
W1
x11
T1
f11
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W7 T7
W5 T5
W3 x13
T3 f13 f23
W4 x14
T4 f14 f24
W12 T12
W12 T12
W14 T14
W2
x12
T2 f12 f32
EXTRATOR
Extrato
Rafinado
EVAPORADOR
CONDENSADORRESFRIADORMISTURADOR
BOMBA
1
2
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8
9
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15
Vd Ae
AcAr
Alimentação
Vapor
ÁguaÁgua
Benzeno
Benzeno
Produto
Condensado
W15 T15
O fluxograma, sem os valores das variáveis, dá apenas uma idéia do processo. É um “ser inanimado”.
Ele só ganha vida quando forem atribuídos valores às variáveis.
1. Introdução 1.1 Primeiros Conceitos 1.1.1 Processos Químicos 1.1.2 Sistemas 1.1.3 Correntes
(a) Correntes Típicas em Processos (b) Variáveis Características de Correntes
1.1.4 Equipamentos(a) Principais Equipamentos de Processos(b) Variáveis Características de Equipamentos
1.1.5 Representação de Processos (a) Fluxogramas (b) Modelos Matemáticos
1.3 Dimensões e Unidades 1.4 Sistemas de Unidades 1.5 Conversão de Unidades
Modelos sempre desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento de sistemas.
No início, eram utilizados apenas modelos reduzidos:- túnel de vento: para automóveis e aviões.- tanques de provas: para embarcações.- unidades piloto: para processos químicos
Com o advento dos computadores e o concomitante desenvolvimento dos métodos numéricos, os MODELOS MATEMÁTICOS assumiram posição de destaque.
Os modelos reduzidos ainda são utilizados. Exemplo: o tanque oceânico da COPPE.
Modelo Matemático
Representação matemática dos fenômenos que se passam nos equipamentos.
Permite obter informações de natureza quantitativa (“bola de cristal)”.
São sistemas de equações algébricas do tipo: f (x1, x2, …, xn) = 0
Exemplo de Modelo Matemático (Extrator do processo anterior)
01. Balanço Material do Ácido Benzóico:f11 - f12 - f13 = 0
02. Balanço Material do Benzeno:W15 - f23 = 0
03. Balanço Material da Água:f31 - f32 = 0
04. Relação de Equilíbrio Líquido-Líquido:f13 - k (f23/f32) f12 = 0
05. Balanço de Energia:(f11 Cp1 + f31 Cp3) (T1 - T2) + W15 Cp2l (T15 - T2) = 0
06. Equilíbrio Térmico no Decantador:T2 - T3 = 0
07. Equação de Dimensionamento:Vd - (f11 /1 + W15/2 + f31/3) = 0
08. Fração Recuperada de Ácido Benzóico:r - f13/f11 = 0
1
2
3
4
5
67
8
9
10
11
12
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W1
x11
T1
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T3
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T7
W6
T6
Ae
W5
T5W
8T
8
W9
T9
W10
T10
W11
T11
W12
T12
Ac
Ar
W13
T13
W14
T14
W15
T15
extrato
águaágua
vapor
EVAPORADOR
EXTRATOR
CONDENSADORRESFRIADOR
MISTURADOR
alimentação
bomba
decantador
Vd
2
m2
m2
= 25 C
= 25 C
= 150 C = 150 C
= 25 C
= 15 C= 15 C
= 80 C
= 25 C
= 25 C
= 25 C
= 80 C
kg/h
kg/h
=100000kg/h
=0,02
20 HP
=
= 25950 kg/h
= 244293 kg/h
= 244293 kg/h
= 81,6
= 25950 kg/h
= 64226 kg/h
= 64226 kg/h
= 25 C = 25 C
= 10800
= 25950 kg/h
= 36750
= 0 ,0833 h
r = 0,60
f
11= 2000 kg/h
f31
= 98000 kg/h
f
f
12
32
rafinado
f
= 800 kg/h
= 98000 kg/h
f
= 36750 kg/h
= 1200 kg/h
T4
x14
produto
= 80 C
= 0,10
f14
= 1200 kg/h
f24
= 10800 kg/h
11760 l
= 6696 kg/h = 6696 kg/h
= 96,6 m
= 243,3
É resolvendo as equações do modelo matemático que se obtém os valores das variáveis
O fluxograma ganha vida !!!
Como surgem um Processo Químico e uma Planta Industrial?
A idéia evolui através de um
Projeto
Surgem da identificação da oportunidade de se produzir um determinado produto em escala industrial.
É o conjunto de ações desenvolvidas
DesdeO desejo de se produzir um determinado produto
químico
AtéA concretização de um plano bem definido para a construção e a operação da instalação industrial.
PROJETO
É um conjunto numeroso e diversificado de ações !!!
Investigar mercado para o produto
Investigar disponibilidade de matéria prima
Estabelecer as condições da reação e sub-produtos
Estabelecer o número
e o tipo dos reatores
Definir o número e o tipo dos separadores
Definir o número e o tipo de trocadores de
calor
Estabelecer malhas
de controle
Definir o fluxogramado processo
Calcular as dimensões
dos equipamentosCalcular o consumo de
matéria prima
Calcular o consumo de
utilidades
Calcular o consumo de insumos
Calcular a vazão dascorrentes
intermediárias
Investigar reagentesplausíveis Avaliar a
lucratividadedo processo
Qual é a formação necessária para a execução de um PROJETO?
Para executar um projeto, o profissional necessita uma formação fornecida pelo seu Curso.
Por exemplo: a grade do Curso de Engenharia Químicada EQ/UFRJ
Em cada Curso, o conhecimento é organizado sob a forma de disciplinas concatenadas sob a forma de uma grade curricular.
CIÊNCIAS BÁSICAS
FUNDAMENTOS
ENG. DE EQUIPAMENTOS
ENG. DE PROCESSOS
Uma forma de avaliar a finalidade das disciplinas é considerá-las agrupadas em camadas sucessivas de aplicação
FísicaQuímica
Físico-QuímicaBioquímica
CIÊNCIAS BÁSICAS
CIÊNCIAS BÁSICAS
Estudam os fenômenos naturais tal como ocorrem na natureza.
Matemática (não é uma ciência da natureza)
E fornece métodos de cálculo para a obtenção de resultados quantitativos
Ela permite representar simbolicamente as fenômenos naturais através equações.
Mecânica dos FluidosTransferência de CalorTransferência de MassaCinética QuímicaTermodinâmica
CIÊNCIAS BÁSICAS
FUNDAMENTOS
FUNDAMENTOS
Estudam os fenômenos naturais da forma como eles ocorrem nos equipamentos.
ReatoresTrocadores de calorSeparadores
Torres de destilaçãoTorres de absorçãoExtratoresCristalizadoresFiltrosOutros...
Instrumentos de Controle Automático
CIÊNCIAS BÁSICAS
FUNDAMENTOS
ENG. DE EQUIPAMENTOS
ENGENHARIA DE EQUIPAMENTOS
Descrevem o princípio de funcionamento de cada equipamento e ensinam a calcular as suas dimensões em função de cada
aplicação.
Processos QuímicosProcessos BiotecnológicosProdução de Alimentos
Outros Processos
CIÊNCIAS BÁSICAS
FUNDAMENTOS
ENG. DE EQUIPAMENTOS
ENG. DE PROCESSOS
É a última camada de conhecimentos agregada à formação do profissional.
ENGENHARIA DE PROCESSOS
Ensina a elaboração de Projeto de Processos Industriais
(criação dos processos a partir dos equipamentos)
Matéria Prima ProdutoProcesso Químico
CÁLCULOS EFETUADOS DURANTE O PROJETO
As diferentes etapas do Projeto...
Investigar mercado
para o produto
Investigar disponibilidade de matéria prima
Estabelecer as condições da reação e sub-produtos
Estabelecer o número
e o tipo dos reatores
Definir o número e o tipo dos
separadores
Definir o número e o tipo de trocadores de
calor
Estabelecer malhas
de controle
Definir o fluxogramado processo
Calcular as dimensões
dos equipamentosCalcular o consumo
de matéria prima
Calcular o consumo de
utilidades
Calcular o consumo de
insumos
Calcular a vazão dascorrentes
intermediárias
Investigar reagentesplausíveis Avaliar a
lucratividadedo processo
Esses cálculos incluem: (a) o consumo de matéria prima e de insumos
(b) o tamanho dos equipamentos
(c) os custos financeiros, etc.
exigem cálculos matemáticos para a quantificação de fenômenos e o projeto de equipamentos e processos.
Eles se encontram embutidos nas diferentes etapas do projeto
Na base de todos esses cálculos se encontram as equações de
BALANÇO DE MASSA E DE ENERGIA
Todos os outros cálculos dependem dos resultados dos
balanços de massa e de energia
Exemplo de Modelo Matemático (Extrator)
01. Balanço Material do Ácido Benzóico:f11 - f12 - f13 = 0
02. Balanço Material do Benzeno:W15 - f23 = 0
03. Balanço Material da Água:f31 - f32 = 0
04. Relação de Equilíbrio Líquido-Líquido:f13 - k (f23/f32) f12 = 0
05. Balanço de Energia:(f11 Cp1 + f31 Cp3) (T1 - T2) + W15 Cp2l (T15 - T2) = 0
06. Equilíbrio Térmico no Decantador:T2 - T3 = 0
07. Equação de Dimensionamento:Vd - (f11 /1 + W15/2 + f31/3) = 0
08. Fração Recuperada de Ácido Benzóico:r - f13/f11 = 0
1
2
3
4
5
67
8
9
10
11
12
13
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15
W1
x11
T1
2T
T3
13
23 W7
T7
W6
T6
Ae
W5
T5W
8T
8
W9
T9
W10
T10
W11
T11
W12
T12
Ac
Ar
W13
T13
W14
T14
W15
T15
extrato
águaágua
vapor
EVAPORADOR
EXTRATOR
CONDENSADORRESFRIADOR
MISTURADOR
alimentação
bomba
decantador
Vd
2
m2
m2
= 25 C
= 25 C
= 150 C = 150 C
= 25 C
= 15 C= 15 C
= 80 C
= 25 C
= 25 C
= 25 C
= 80 C
kg/h
kg/h
=100000kg/h
=0,02
20 HP
=
= 25950 kg/h
= 244293 kg/h
= 244293 kg/h
= 81,6
= 25950 kg/h
= 64226 kg/h
= 64226 kg/h
= 25 C = 25 C
= 10800
= 25950 kg/h
= 36750
= 0 ,0833 h
r = 0,60
f
11= 2000 kg/h
f31
= 98000 kg/h
f
f
12
32
rafinado
f
= 800 kg/h
= 98000 kg/h
f
= 36750 kg/h
= 1200 kg/h
T4
x14
produto
= 80 C
= 0,10
f14
= 1200 kg/h
f24
= 10800 kg/h
11760 l
= 6696 kg/h = 6696 kg/h
= 96,6 m
= 243,3
É resolvendo as equações do modelo matemático que se obtém os valores das variáveis
O fluxograma ganha vida !!!
VOLTANDO AOS OBJETIVOS DESTA DISCIPLINA
Devido à sua importância para os demais cálculos efetuados durante o projeto (de equipamentos e de processos), os
Balanços de Massa e de Energia são apresentados logo no Primeiro Período dos Cursos, nesta disciplina de
INTRODUÇÃO AOS CÁLCULOS DE PROCESSOS
Esta Disciplina tem, então, como objetivos
Nenhum aluno pode ser aprovado nesta disciplina sem dominar os cálculos de BALANÇO DE MASSA E DE ENERGIA
(aqui não pode haver MAIS OU MENOS).
sob pena de se expor este professor ao ridículo ao cursarem as disciplinas seguintes.
- introduzir a programação e a resolução de problemas por computador.
- desenvolver a capacidade dos alunos de efetuar os cálculos fundamentais de balanço de massa e de energia.
- apresentar os conceitos básicos comuns aos quatro Cursos da Escola.
1. Introdução 1.1 Primeiros Conceitos 1.1.1 Processos Químicos 1.1.2 Sistemas 1.1.3 Correntes
(a) Correntes Típicas em Processos (b) Variáveis Características de Correntes
1.1.4 Equipamentos(a) Principais Equipamentos de Processos(b) Variáveis Características de Equipamentos
1.1.5 Representação de Processos (a) Fluxogramas (b) Modelos Matemáticos
1.3 Dimensões e Unidades 1.4 Sistemas de Unidades 1.5 Conversão de Unidades
Logo que começou a se organizar em sociedade, o homem sentiu a necessidade de contar e medir:
número de objetos
distâncias
comprimentosáreas superficiais
volumes
quantidade de matéria
pesoenergia
valor moeda
temperatura
pressão
força
Da necessidade de contar e de medir, surgiram
DIMENSÕES E SISTEMAS DE UNIDADES
O material que se segue consta das páginas 10 a 22 da Apostila
1.3 DIMENSÕES E UNIDADES
Os modelos matemáticos são representações simbólicas dos fenômenos que se passam nos equipamentos.
Eles relacionam as diferentes variáveis envolvidas nos fenômenos explorados (pressão, temperatura, composição...)
DIMENSÕES
A cada variável do processo corresponde uma dimensão que é característica da sua natureza.
(a) Dimensões Básicas
(b) Dimensões Derivadas (combinações das básicas)
Existem duas categorias de dimensões:
- comprimento : L- tempo : t- massa : M- temperatura : T
DIMENSÕES BÁSICAS
- área : L2 - volume : L3
- Densidade (massa/volume) : M L-3
- velocidade (comprimento/tempo) : L t -1
- aceleração (velocidade/tempo) : L t -2
- força (massa . aceleração) : M L t -2
- energia (força . distância) : M L2 t -2
- potência (energia/tempo) : M L2 t -3
- pressão (força/área) : M L -1 t -2
- calor específico (energia/massa.temperatura) : L2 t2 T -1
DIMENSÕES DERIVADAS
Consistência Dimensional
[L] [L] [L] [L]
Uma equação só é válida como representação de um fenômeno se ela for dimensionalmente consistente
s = so + v t + (1/2) a t2
[L] [L] [L t -1 t] [L t -2 t 2]
Exemplo
Logo: primeira providência ao se deparar com uma nova equação:
Conferir a sua consistência dimensional
UNIDADES
As dimensões são expressas através de unidades.
O resultado é que, hoje, uma mesma dimensão pode ser quantificada através de unidades diferentes. Ex.:
Com o decorrer do tempo, diferentes países foram adotando diferentes unidades para as mesmas dimensões, difundindo-as
pelas suas áreas de influência
Comprimento: m, cm, ft, in.Massa : g, kg, lbm.Tempo : h, min, sTemperatura : K, oC, oF, oR
SISTEMA DE UNIDADES
É imperioso que as variáveis de uma equação devam ser expressas em unidades coerentes.
Um conjunto coerente de unidades é chamado de
Uma equação para ser válida:
(a) tem que ser dimensionalmente consistente (b) todas as suas variáveis devem estar expressas no mesmo
Sistema de Unidades.
Não se pode ter uma vazão expressa em kg/h, outra em kmol/h, outra em lb/min...
Não se pode ter uma temperatura expressa em oC, outra em K, outra em oF, outra em oR ...
Todas essas variáveis têm que estar no mesmo Sistema de Unidades
01. Balanço Material do Ácido Benzóico:f11 - f12 - f13 = 0
02. Balanço Material do Benzeno:W15 - f23 = 0
03. Balanço Material da Água:f31 - f32 = 0
04. Relação de Equilíbrio Líquido-Líquido:f13 - k (f23/f32) f12 = 0
05. Balanço de Energia:(f11 Cp1 + f31 Cp3) (T1 - T2) + W15 Cp2l (T15 - T2) = 0
06. Equilíbrio Térmico no Decantador:T2 - T3 = 0
07. Equação de Dimensionamento:Vd - (f11 /1 + W15/2 + f31/3) = 0
08. Fração Recuperada de Ácido Benzóico:r - f13/f11 = 0
1
2
3
4
5
67
8
9
10
11
12
13
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15
W1
x11
T1
2T
T3
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23 W7
T7
W6
T6
Ae
W5
T5W
8T
8
W9
T9
W10
T10
W11
T11
W12
T12
Ac
Ar
W13
T13
W14
T14
W15
T15
extrato
águaágua
vapor
EVAPORADOR
EXTRATOR
CONDENSADORRESFRIADOR
MISTURADOR
alimentação
bomba
decantador
Vd
2
m2
m2
= 25 C
= 25 C
= 150 C = 150 C
= 25 C
= 15 C= 15 C
= 80 C
= 25 C
= 25 C
= 25 C
= 80 C
kg/h
kg/h
=100000kg/h
=0,02
20 HP
=
= 25950 kg/h
= 244293 kg/h
= 244293 kg/h
= 81,6
= 25950 kg/h
= 64226 kg/h
= 64226 kg/h
= 25 C = 25 C
= 10800
= 25950 kg/h
= 36750
= 0 ,0833 h
r = 0,60
f
11= 2000 kg/h
f31
= 98000 kg/h
f
f
12
32
rafinado
f
= 800 kg/h
= 98000 kg/h
f
= 36750 kg/h
= 1200 kg/h
T4
x14
produto
= 80 C
= 0,10
f14
= 1200 kg/h
f24
= 10800 kg/h
11760 l
= 6696 kg/h = 6696 kg/h
= 96,6 m
= 243,3
Resultado do Dimensionamento do Processo IlustrativoAs variáveis com as suas unidades
realizar a conversão
de todas as unidades para um mesmo sistema
Segue-se um estudo dos principais Sistemas de Unidades
Portanto, primeira providência antes de se iniciar os cálculos:
Conferir as unidades
E, caso necessário
1. Introdução 1.1 Primeiros Conceitos 1.1.1 Processos Químicos 1.1.2 Sistemas 1.1.3 Correntes
(a) Correntes Típicas em Processos (b) Variáveis Características de Correntes
1.1.4 Equipamentos(a) Principais Equipamentos de Processos(b) Variáveis Características de Equipamentos
1.1.5 Representação de Processos (a) Fluxogramas (b) Modelos Matemáticos
1.3 Dimensões e Unidades 1.4 Sistemas de Unidades 1.5 Conversão de Unidades
Sistemas Absolutos- Inglês (fps: foot.pound.second ou pé.libra.segundo)- Métrico - cgs (centimetro.grama.segundo) - MKS (metro.kilograma.segundo)
Sistemas Gravitacionais ou de Engenharia- Inglês- Americano
1.4 SISTEMAS DE UNIDADES
São 6 os principais sistemas de unidades:
Por convenção, o sistema MKS foi adotado oficialmente como Sistema Internacional (SI)
Americano Gravitacional ou de Engenhariautilizado tradicionalmente na Indústria de Petróleo.
Dos 6 sistemas de unidades, os mais importantes são
SI (Sistema Internacional)(MKS)(adotado internacionalmente)
BASES DOS DOIS SISTEMAS MAIS IMPORTANTES
A diferença principal está na forma como definem a unidade de
FORÇA
Sistema SI (MKS)É um Sistema Absoluto
1 N = 1 kg m s - 2
1 N é a força necessária para imprimir a uma massa de 1 kg a aceleração de 1 m s -2
FORÇA
1 N = (1 kg) (1 m s – 2)
Adota o Newton (N) como unidade de força (massa.aceleração)
Sistema Americano de EngenhariaÉ um Sistema Gravitacional
gc: aceleração da gravidade ao nível do mar = 32,174 ft s- 2 = 9,8 m s- 2
FORÇA
1 lbf = gc lbm ft s- 2
1 lbf é a força necessária para imprimir a uma massa de 1 lbm
a aceleração de gc ft s- 2 (e não 1 ft s-2 !!!)
1 lbf = (1 lbm) ( gc ft s- 2)
Adota a Libra Força (lbf) como unidade de força.
O uso do fator de conversão gc é necessário em expressões no sistema gravitacional americano em que aparecem misturadas
as unidades lbm.ft/s2 e lbf
Nos sistemas SI e cgs, este problema não existe.
Este gc é um complicador para que está acostumado com o sistema SI
Exemplos de aplicação, após Conversão de Unidades
(a) Qual é o peso, em N, de 1 kg num local em que g = 12 m/s2?
P = m g
P = (1) kg (12) m / s2 = 12 kg m / s2 = 12 N
Empregando as variáveis nas unidades consistentes do sistema, o resultado sai na unidade de força do sistema, que é o N !
(b) Qual é o peso, em lbf, de 1 lbm num local em que g = 33 ft/s2 ?
P = m g
P = (1) lbm (33) ft / s2 = 33 lbm ft / s2 lbf !!!
Empregando as variáveis nas unidades consistentes do sistema, o resultado não sai na unidade de força do sistema, que é lbf !!!
Com gc (lbm ft / s2) / lbf P = 33 / gc = 1, 0256 lbf
É aí que entra o gc para converter o resultado para lbf.
(b) Qual é a energia cinética, em lbf.ft, de 100 lbm de água escoando a 10 ft/s ?
E = (1/2) m v2
E = (1/2) (100 lbm) (102)(ft/s)2 = 5.000 lbm ft2 / s2
Usando o fator de conversão gc:
E = 5.000 (lbm ft2 / s2) / 32,174 (lbm ft / s2) / lbf = 155,4 lbf.ft
Ver Problema 8 da Lista 1
Mas, em lbf. ft ?
Existe uma unidade alternativa de massa, pouco usada no Sistema Americano
SLUG
Ao contrário da lbm que necessita de 1 lbf para ser acelerada de gc ft s-2
1 lbf = (1 slug) ( 1 ft s- 2)
ou seja: 1 lbf = (1 lbm) (gc ft s- 2)
o Slug é a massa que necessita de 1 lbf para ser acelerada de 1 ft s-2
Como 1 lbf = gc lbm ft s- 2
Então: gc lbm / slug (fator de conversão)
1 lbf = 1 slug ft s- 2
RESUMINDO
1 N = 1 kg m s - 2
1 lbf = gc lbm ft s – 2
1 lbf = 32,2 lbm ft s – 2
1 lbf = 1 slug ft s- 2
UNIDADES DAS DIMENSÕES BÁSICAS E DERIVADAS
SI cgs Americano Americano Alternativo
Massa kg g lbm slug
Comprimento m cm ft in, miTempo s s s s
Temperatura K oC oR oF
DIMENSÕES BÁSICAS
SI cgs Americano Americano Alternativo
FORÇA massa . aceleração
Nkg m s -2
dg cm s -2
lbf lbf
PRESSÃOforça / área
Pa (N m -2)kg m -1 s -2
d cm -2
g cm -1 s -2
lbf ft-2 psilbf in-2
ENERGIAforça . distância
J (N m)kg m 2 s -2
erg (d cm)g cm 2 s-2
lbf ft BTU
POTÊNCIAEnergia / tempo
W (J s-1)kg m 2 s-3
erg s-1
g cm 2 s-3
lbf ft s-1 hp
DIMENSÕES DERIVADAS
N : NewtonPa: PascalJ : JouleW : Watt
d: dinaBTU: British Thermal Unithp: horse power
ATENÇÃO ESPECIAL A
PRESSÃO
E
TEMPERATURA
Pressão (pgs. 37 e 38)
Numa corrente, pressão é a força exercida pelo fluido sobre a unidade de área superficial da tubulação por onde ele escoa.
A pressão é medida através de dispositivos (manômetros) que realizam a medição indireta da força exercida pelo fluido.
Medição indireta
- altura de uma coluna de líquido- transformação de diferenciais de pressão em movimento giratório.
Pressão = força / área
h
A
P o
P
Seja um tanque cilíndrico cheio de um liquido aberto para atmosfera
Po: pressão resultante da força fo exercida pela atmosfera sobre a superfície do liquido.
A: área superficial da seção reta do tanque
h: altura do tanque
P: pressão resultante da força f exercida pelo fluido sobre a superfície do fundo do tanque.
P = Po + f/A
P = Po + mg/A
P = Po + Vg/A
P = Po + hAg/A
P = Po + hg
P - Po = hg
g: aceleração da gravidade (9,8 m/s2)
: densidade do líquido
h
A
P o
P
P - Po = hg
Logo: diferenças de pressão podem ser medidas indiretamente por alturas de colunas de líquidos ("A" irrelevante)
Como a diferença depende de , é preciso especificar o líquido:
- mm de água
- mm de mercúrio
h
A
P o
P
P - Po = hg
hg é a Pressão Relativa (pressão no fundo do tanque relativa à pressão atmosférica)(Como é medida por manômetro: manométrica)
Po é a Pressão Atmosférica
P é a Pressão Absoluta (pressão realmente exercida pelo fluido no fundo do tanque: a que interessa para o projeto)
Pressão Absoluta = Pressão Manométrica + Pressão Atmosférica
Aplicação Prática
MEDIDAS DE PRESSÃO
MEDIDAS DE PRESSÃO
Vácuo: espaço destituído de matéria. Logo, a pressão é zero (não há matéria para exercer uma força sobre as paredes)
A pressão Absoluta usa como referência a
pressão Atmosférica exercida pela atmosfera terrestre.
A pressão Manométrica usa como referência o
Pressão Absoluta = Pressão Manométrica + Pressão Atmosférica
É a pressão medida contra o vácuo absoluto
É o valor real da pressão utilizado para calcular as propriedades das substâncias contidas num vaso e a resistência das paredes.
Pressão absoluta medida em mm do líquido manométrico
vaso
vácuo
Líquido manométrico(água, mercúrio…)
h
manômetro
Pressão Absoluta
O instrumento utilizado é o manômetro.
Pressão num vaso medida contra a pressão atmosférica (não contra o vácuo).
Logo, é uma diferença de pressão entre a absoluta e a atmosférica (barométrica)
Pressão manométrica medida em mm
do líquido manométrico
vaso
Líquido manométrico(água, mercúrio…)
h
manômetro
atmosfera
Para se ter a Pressão Absoluta, é preciso conhecer a Pressão Atmosférica.
Pressão Manométrica
Pressão exercida pela atmosfera que nos cerca.Também é medida contra o vácuo absoluto.
Pressão atmosféricamedida em mm do
líquido manométrico
Pressão Atmosférica
vácuo
hatmosfera
barômetroLíquido manométrico(água, mercúrio…)
O instrumento utilizado é o barômetro (pressão barométrica).
vácuo
h atmosfera
barômetro Líquido manométrico(água, mercúrio…)
vaso
vácuo
Líquido manométrico(água, mercúrio…)
h
manômetro
vaso
Líquido manométrico(água, mercúrio…)
h
manômetro
atmosfera
Pressão Atmosférica(barométrica)
Pressão Absoluta
Pressão Manométrica
Resumindo
Pressão Absoluta = Pressão Manométrica + Pressão Barométrica (Atmosférica local)
vaso
manômetro deBourdon
Medidor Mecânico de Pressão
Mede a pressão manométrica
Não expressa a pressão real no interior do vaso, que seria a pressão absoluta
Unidades Alternativas de Pressão
Atmosfera normal (atm)(por convenção internacional)
1 atm = 1,01325 x 106 d/cm2
1 atm = 14,696 lbf / in2
psia = psig + 14,7
No Sistema Americano de Engenharia, é muito usual:
pressão absoluta : psia (pounds per square inch, absolute)pressão manométrica : psig (pounds per square inch, gauge)
atm Pa psi(a) mm Hg m H2O
1 1,013x105 14,7 760 10,33
TEMPERATURA
A temperatura é uma medida da energia cinética média das moléculas da substância ou da mistura contida num recipiente ou
em escoamento.
A temperatura pode ser medida por dispositivos como termômetros, termo-pares, etc...
ESCALAS DE TEMPERATURA
Ponto de ebulição da água a 760mm Hg212 672 373 100
Ponto de congelamento da água32 492 273 0
0 460 255 - 18
180 100
Zero absoluto- 460 0 0 - 273oF R K Co o
K00
oR
1,8
273
492
oC0 1000
1,8
212oF
32
ESCALAS DE TEMPERATURA
212 672 373 100
32 492 273 0
0 460 255 - 18
180 100
Zero absoluto- 460 0 0 - 273oF R K Co o
T oR = 1,8 T K
T = 1,8 (273) = 492 oR
T = 492 / 1,8 = 273 K
Conversão da leitura de uma escala para a outra
Exemplo: T = 273 K
Exemplo: T = 492 oR
K00
oR
1,8
273
492
oC0 1000
1,8
212oF
32
ESCALAS DE TEMPERATURA
212 100
32 492 273 0
0 460 255 - 18
180 100
Zero absoluto- 460 0 0 - 273oF R K Co o
T oF = 1,8 T oC + 32
T = 1,8 (100) + 32 = 212 o F
T = (212 -32)/ 1,8 = 100 oC
Conversão da leitura de uma escala para a outra
Exemplo: T = 100 oC
Exemplo: T = 212 oF
K00
oR
1,8
273
492
oC0 1000
1,8
212oF
32
Consistência de Unidades
(a) Adição e Subtração 10 kg/h + 20 kg/h = 30 kg/h 10 kg/s - 7.200 kg/h = !!! 10 kg/s - 7.200/3.600 kg/s = 8 kg/s
(b) Multiplicação e Divisão 10 kg/s x 3.600 s/h = 36.000 kg/h
(c ) Argumentos e expoentes de funções exponenciais, logarítmicas e trigonométricas: ADIMENSIONAIS !!! k = ko exp (- E/RT) E [=] cal/gmol : T [=] K : R [=] cal/gmol K. Logo: E/RT é adimensional Unidades de ko? Unidades de k !!!
1. Introdução 1.1 Primeiros Conceitos 1.1.1 Processos Químicos 1.1.2 Sistemas 1.1.3 Correntes
(a) Correntes Típicas em Processos (b) Variáveis Características de Correntes
1.1.4 Equipamentos(a) Principais Equipamentos de Processos(b) Variáveis Características de Equipamentos
1.1.5 Representação de Processos (a) Fluxogramas (b) Modelos Matemáticos
1.3 Dimensões e Unidades 1.4 Sistemas de Unidades 1.5 Conversão de Unidades
Fatores de Conversão
Freqüentemente, o profissional encontra os dados de que necessita em fontes diferentes e em unidades diferentes
Para utilizá-los de uma forma consistente, ele precisa efetuar
CONVERSÃO DE UNIDADES
Com o auxílio dos
Exemplo
mlb
kg0,454
Relação lbm e kg1 lbm 0,454 kg
kg
lb2,2
kg
lb
0,454
1 mm (b) o que converte de kg para lbm : fator =
(a) o que converte de lbm para kg: fator =
FATORES DE CONVERSÃO
Permitem transitar de uma sistema para outro
São obtidos a partir da equivalência das unidades
São dois fatores (um é o inverso do outro):
De maneira semelhante:
1 m 3,28 ft
m
ft3,28
ft
m0,3049
ft
m
3,28
1ou =
2
2
ft
m0,0929ou
2
22
m
ft3,28
2
2
m
ft10,76=
1 m2 3,282 ft2
fator:
fator:
Ver unidades.xls
Tabela do Prof. Carlos RussoFinal da Apostila
ou Modificada pela Profa. LedaMeu site (Material Didático)
ProblemaConversão de uma variável x da unidade [u1] para a unidade [u2]
Basta multiplicar a variável x pelo fator de conversão f.
Procedimento
x [u1]
Escolher o fator de modo que a unidade [u2] fique no numerador e [u1] no denominador, sendo cancelado algebricamente.
f ([u2] / [u1]) x [u1] = f x [u2]f [u2] / [u1]
CONVERSÃO DE UNIDADES
m
ft28,3
10 m 32,8 ft
Exemplos
ft
m
28,3
110 ft 3,049 m
x [u1] (f x) [u2]
1
2u
uf
100 m2 1.076 ft22
m
ft28,3
DOIS PROBLEMAS DIFERENTES ENVOLVENDO TEMPERATURA
1. Converter uma LEITURA DE TEMPERATURA
de uma escala para outra
2. Converter uma DIFERENÇA DE TEMPERATURA
de uma unidade para a outra
ESCALAS DE TEMPERATURA
Ponto de ebulição da água a 760mm Hg212 672 373 100
Ponto de congelamento da água32 492 273 0
0 460 255 - 18
180 100
Zero absoluto- 460 0 0 - 273oF R K Co o
K00
oR
1,8
273
492
oC0 1000
1,8
212oF
32
Quando é necessária?
(a) Um cidadão brasileiro está em NY e lê num termômetro digital de rua: 104 oF. Para fins de comparação com o seu ambiente usual, qual é a temperatura em oC?
(b) Um cidadão americano está no Rio e lê num termômetro digital de rua: 35 oC. Para fins de comparação com o seu ambiente usual, qual é a temperatura em oF?
1. Converter uma LEITURA DE TEMPERATURA
de uma escala para outra
ESCALAS DE TEMPERATURA
212 672 373 100
32 492 273 0
0 460 255 - 18
180 100
Zero absoluto- 460 0 0 - 273oF R K Co o
T oF = 1,8 T oC + 32
T = 1,8 (100) + 32 = 95 o F
T = (212 -32)/ 1,8 = 40 oC
95 40
Exemplo: T = 35 oC
Exemplo: T = 104 oF
K00
oR
1,8
273
492
oC0 1000
1,8
212oF
32
Conversão da leitura de uma escala para a outra
ESCALAS DE TEMPERATURA
212 672 373 100
32 492 273 0
0 460 255 - 18
180 100
Zero absoluto- 460 0 0 - 273oF R K Co o
T oR = 1,8 T K
T = 1,8 (273) = 492 oR
T = 492 / 1,8 = 273 K
Conversão da leitura de uma escala para a outra
Exemplo: T = 273 K
Exemplo: T = 492 oR
K00
oR
1,8
273
492
oC0 1000
1,8
212oF
32
2. Converter uma DIFERENÇA DE TEMPERATURA
de uma unidade para a outra
Quando é necessária?
(a) Sabe-se que é necessária 1 cal para elevar de 1oC (por exemplo: de 20 oC para 21 oC) a temperatura de 1g de água.
Cp = 1 (cal/g oC)
Quanto deve ser necessário para elevar a temperatura da mesma massa de 1 oF (por exemplo, de 68 oF para 69 oF)?
Cp = ? (cal/g oF)
Ponto de ebulição da água a 760mm Hg212 672 373 100
Ponto de congelamento da água32 492 273 0
0 460 255 - 18
180 100
Zero absoluto- 460 0 0 - 273oF R K Co o
fator de conversão: 1,8 oF / oC
Grau Celsius: (oC ) = (1/100) (pt. ebul. – pt. cong.) Grau Fahrenheit: (oF ) = (1/180) (pt. ebul. – pt. cong.)
DIFERENÇAS DE TEMPERATURA
81100
180,
)pcpe(
)pcpe(
)F(
)C(o
o
21
2068
69 20,56 oCoF
Cp = 1 (cal / g oC)
Cp =0,56(cal / g oF)
69,8
2. Converter uma DIFERENÇA DE TEMPERATURA
de uma unidade para a outra
Quando é necessária?
(a) Sabe-se que é necessária 1 cal para elevar de 1oC (por exemplo: de 20 oC para 21 oC) a temperatura de 1g de água.
Cp = 1 (cal/g oC)
Quanto deve ser necessário para elevar a temperatura da mesma massa de 1 oF (por exemplo, de 68 oF para 69 oF)?
Cp = ? (cal/g oF)
21
2068
69 20,5oCoF
Fg
cal,
F,
C
Cg
calC
oo
o
op 5556081
1
fator de conversão: 1,8 oF / oC
DIFERENÇAS DE TEMPERATURA
Ponto de ebulição da água a 760 mm Hg212 672 373 100
Ponto de congelamento da água32 492 273 0
0 460 255 - 18
180 100
Zero absoluto- 460 0 0 - 273oF R K Co o
100 K = 180 oR
Fator de conversão: 1,8 oR / K
PROBLEMAS TÍPICOS DE CONVERSÃO DE UNIDADES
Problemas simples envolvendoCapacidade Calorífica a pressão constante (Cp) e
Temperatura (T)
A Capacidade Calorífica de uma substância é a quantidade de calor necessária para elevar de um grau a temperatura da
unidade de massa dessa substância.cal / g K, BTU / lb oR
A Capacidade Calorífica Molar de uma substância é a quantidade de calor necessária para elevar de um grau a
temperatura de um mol dessa substância.cal / gmol K, BTU / lbmol oR
A Capacidade Calorífica é função da Temperatura.
As formas de expressar esta dependência são
Cp = a + b T (linear, aproximada)
em que a, b e c são determinadas experimentalmente e dependem da substância. Os seus valores dependem das
unidades de Cp e de T.
a
T
Cp
Cp = a + b T + c T2 (mais rigorosa)
Exemplo 1
Exemplo: a 373 K Cp = 36,8 cal / mol K
Cp = 23 + 0,037 T
Considere a expressão
Para usá-la, é preciso saber:
- a unidade em que T precisa ser fornecido- as unidades resultantes de Cp
Na expressão acima:
T tem que estar em KCp resulta em cal/mol K
Cp = 23 + 0,037 T cal/mol K T [=] K
Calcular Cp a 373 KCp = 23 + 0,037 (373) = 36,8 cal/mol K
Calcular Cp a 100 oC Pré-conversão: T = (100 + 273) K = 373 KCp = 23 + 0,037 (373) = 36,8 cal/mol K
Calcular Cp a 373 K resultando em J / mol KA 373 K Cp = 36,8 cal/mol KPós-conversão:
molK
J
cal
J,
molK
cal,Cp 154
184836
Cp = 23 + 0,037 T cal/mol K T [=] K
Obter uma expressão em que T seja fornecido em oCe Cp resulte em J/mol K
Incorporação dos fatores de conversão
cal
4,18J
molK
cal273)0,037(TCp 23
Cp = 138 + 0,155 T J/mol K T [=] oC
Para T = 100 oC Cp = 138 + (0,155)(100) = 154 J/mol K
Obter uma expressão em que T seja fornecido diretamente em oR e Cp resulte em BTU/lbmol oR
R,
K
lbmol
gmol
J
BTU.
molK
J
,
T,Cp
o81
4540551
811550138
Cp = 138 + 0,155 T J / mol K T [=] oC
Cp = 36.708 + 23 T BTU / lbmol oR T [=] oR
T oR = 1,8 T K 1,8 oR / K
Uma mesma expressão com unidades diferentes
Cp = 23 + 0,037 T cal/mol K T [=] K
Cp = 138 + 0,155 T J/mol K T [=] oC
Cp = 36.708 + 23 T BTU / lbmol oR T [=] oR
A velocidade do som no ar pode ser calculada pela expressão
Em que: = 1,4 : R = 10,37 ft3 psi / lbmol oR : M = 19 lbm/lbmol
R
sft3543
lb
s.ftlb2,32
ft
in144
lb
lbmol
in
lb
Rlbmol
ft
19
)37,10)(4,1(
M
Ro
22
f
2m
2
2
m2f
o
3
Alterar a expressão para receber T [=] K e resultar v [=] m s -1
M
RTv T [=] oR : v [=] ft s -1
Preliminar:
T,v 5259 ft s-1 T [=] oR
EXEMPLO
T,v 5259 ft s-1 T [=] oR
T,,v 815259 ft s-1 T [=] K
ft,
m
s
ftT,,v
283815259 m s-1 T [=] K
T,v 324 m s-1 T [=] K
Incorporando os fatores de conversão
EXEMPLO
kx = K u0,487 : kx [=] mol/cm2 s : u [=] cm/s
(a) Unidades de K?
(b) alterar a expressão para aceitar u [=] ft/s e produzir kx [=] lbmol/in2s
A taxa de transferência de massa de SO2 de uma corrente de ar para água é dada por
Exemplo 4Taxa de transferência de massa de SO2 de uma corrente de ar para
água
kx = K u0,487 : kx [=] mol/cm2 s : u [=] cm/s
(a) Unidades de K?
Para atender ao princípio da consistência de unidades:
487,0x
udeunidades
kdeunidadesKdeunidades
51304872480
480
2480
2
,,,
,
, scm
mol
cm
s
scm
mol
s
cm
scm
mol
kx = K u0,487 : kx [=] mol/cm2 s: u [=] cm/s
(b) alterar a expressão para aceitar u [=] ft/s e produzir kx [=] lbmol/in2s
30,48 cm/ft
u ft/s
K u0,487kx mol/cm2s
u cm/s
2
2mol
in
cm45,6
mol454,0
lb1 kx lbmol/in2s
(b) alterar a expressão para aceitar u [=] ft/s e produzir kx [=] lbmol/in2s
u ft/s
K(30,48)0,487 u0,487kx mol/cm2s
2
2mol
in
cm45,6
mol454,0
lb1 kx lbmol/in2s
30,48 cm/ft
u ft/s
K u0,487kx mol/cm2s
u cm/s
2
2mol
in
cm45,6
mol454,0
lb1 kx lbmol/in2s
u ft/s
75,027 K u0,487kx lbmol/in2s
Incorporando
EXEMPLO (2.4)
C [=] BTU/lbm oF : G [=] lbm / h ft2 : D [=] ftFhft
BTU
D
CG,h
o,
,
220
80
01440
Deseja-se: h [=] kcal / h cm2 oC
C [=] kcal / kg oC : G [=] kg / h cm2 : D [=] cm
Pré-conversão
fh h
fc C1 fG G1 fD D1
21 cmg
calC cmD121 cmh
kgG
20
80
01440,
,
D
GC,
2fth
lbG
Flb
BTUC o
ftD
Ffth
BTUh o2
Ccmh
kcalh o21
181
454
252
F,
C
lb
g
cal
BTU
Cg
calf
o
o
oc
0462929
4540 2
2
2.
ft
cm
kg,
lb
cmh
kgfG
42
2
210884
81
929
2520
x,
C
F,
cm
ft
BTU
kcal,
Ffth
BTUf
o
o
oh
0328003280
,cm
ft,cmfD
A expressão só aceita C, G, D. Para entrar com C1, G1 e D1 é preciso converter
A expressão fornece h. Para obter h1, é preciso converter.
fh h
fc C1 fG G1 fD D1
21
cmg
calcm102
050cmh
kg,
20
80
01440,
,
D
GC,
231102
fth
lb,
Flb
BTUo1 ft,3280
Ffth
BTU, o272970
Ccmh
kcalx, o2
410563
181
454
252
F,
C
lb
g
cal
BTU
Cg
calf
o
o
oc
0462929
4540 2
2
2.
ft
cm
kg,
lb
cmh
kgfG
42
2
210884
81
929
2520
x,
C
F,
cm
ft
BTU
kcal,
Ffth
BTUf
o
o
oh
0328003280
,cm
ft,cmfD
A expressão só aceita C, G, D. Para entrar com C1, G1 e D1 é preciso converter
A expressão fornece h. Para obter h1, é preciso converter.
21 cmg
calC cmD121 cmh
kgG
H,D
,GC f)Df(
)Gf)(Cf(,
201
801101440
Ccmh
kcalh o21
181
454
252
F,
C
lb
g
cal
BTU
Cg
calf
o
o
oc
0462929
4540 2
2
2.
ft
cm
kg,
lb
cmh
kgfG
42
2
210884
81
929
2520
x,
C
F,
cm
ft
BTU
kcal,
Ffth
BTUf
o
o
oh
0328003280
,cm
ft,cmfD
20
80
01440,
,
D
GC,
Incorporando os fatores da conversão à expressão
21 cmg
calC cmD121 cmh
kgG
H,
,
,D
,GC f
D
GC
f
ff, 20
1
8011
20
80
01440
Ccmh
kcalh o21
181
454
252
F,
C
lb
g
cal
BTU
Cg
calf
o
o
oc
0462929
4540 2
2
2.
ft
cm
kg,
lb
cmh
kgfG
42
2
210884
81
929
2520
x,
C
F,
cm
ft
BTU
kcal,
Ffth
BTUf
o
o
oh
0328003280
,cm
ft,cmfD
H,D
,GC f)Df(
)Gf)(Cf(,
201
801101440
Explicitando e agrupando os fatores
21 cmg
calC cmD121 cmh
kgG
)x,(D
GC,, ,
,4
201
8011 108841688201440
Ccmh
kcalh o21
181
454
252
F,
C
lb
g
cal
BTU
Cg
calf
o
o
oc
0462929
4540 2
2
2.
ft
cm
kg,
lb
cmh
kgfG
42
2
210884
81
929
2520
x,
C
F,
cm
ft
BTU
kcal,
Ffth
BTUf
o
o
oh
0328003280
,cm
ft,cmfD
H,
,
,D
,GC f
D
GC
f
ff, 20
1
8011
20
80
01440
Colocando os valores numéricos dos fatores
21 cmg
calC cmD121 cmh
kgG
201
801100620 ,
,
D
GC,
Ccmh
kcalh o21
181
454
252
F,
C
lb
g
cal
BTU
Cg
calf
o
o
oc
0462929
4540 2
2
2.
ft
cm
kg,
lb
cmh
kgfG
42
2
210884
81
929
2520
x,
C
F,
cm
ft
BTU
kcal,
Ffth
BTUf
o
o
oh
0328003280
,cm
ft,cmfD
)x,(D
GC,, ,
,4
201
8011 108841688201440
Cálculo final. Versão final da expressão desejada.
20
80
01440,
,
D
GC,
hExpressão original
IMPORTÂNCIA EM SE DOMINAR SISTEMAS DE UNIDADES
Convencido pela tripulação de terra de que não haveria problemas durante o vôo, o piloto de um avião (Boeing 767) da Air Canada, com 60 passageiros a bordo, partiu de Montreal para Edmonton com o medidor de nível de combustível inoperante.
Ele voava a 26.000 pés quando as bombas de combustível começaram a ratear. Como não havia vazamento ou qualquer outro defeito mecânico, ficou evidente que o combustível abastecido havia sido insuficiente. O piloto conseguiu pousar assim mesmo em segurança.
A investigação revelou que, como o medidor de nível dos tanques estava com defeito, a tripulação resolveu abastecer por “diferença”. Medindo o nível de cada tanque com uma vareta, eles deduziram que havia um total de 7.682 L nos dois tanques. Como o vôo exigia uma carga de 22.300 kg de combustível, e com a informação de que o valor da densidade era simplesmente 1,77, eles calcularam o volume que faltava para completar os tanques. Só que ninguém percebeu que 1,77 é a densidade do combustível em lb/L !!!.
O avião necessitava 22.300 kg de combustível
Nos dois tanques, havia um total de
7.682 L
ou, erroneamente, 7.682 L x 1,77 kg/L = 13.597 kg,
Mas a densidade real é 1,77 lb/L / 2,2 lb/kg = 0,8 kg/L
Então, na verdade, havia 7.682 L x 0,8 kg/L = 6.146 kg,
Então, estariam faltando 8.703 kg ou 8.703 kg / 1,77 kg/L= 4.917 L
Logo, estavam faltando 16.154 kg ou 16.154 kg / 0,8 kg/L = 21.132 L
O avião foi abastecido com apenas 22% do combustível de que necessitava!
ESTUDO COMPLEMENTARCOM MATERIAL DA APOSTILA
(a) Acompanhar os exemplos do texto
(b) Resolver os problemas das Listas 1 e 2
PROCESSO QUÍMICO
Seqüência de etapas que resultam num produto químico de interesse comercial (ou estratégico, medicinal, ...)
Essas etapas consistem de transformações físico-químicas provocadas intencionalmente de forma controlada com uma finalidade específica.
O projeto de um processo, desde a decisão de se produzir o produto desejado, passando pela definição das suas etapas, até ser montado e
colocado em operação, é um empreendimento bastante complexo.
Modernamente, esse empreendimento é organizado à luz do conceito de SISTEMA e viabilizado através do emprego intensivo de recursos
computacionais.
Segue-se o conceito de SISTEMA, etc...
Os processos químicos são uma das inúmeras invenções do homem
com a finalidade de se beneficiar da natureza
Comentário instrutivo
Como surgiram os Processos Químicos?
Leis Naturais
Desde que surgiu no mundo, o homem vive do que encontra na
Exemplos: fogo, alavanca, roldanas, rodas d'água, etc...
NATUREZA
alimento e materiais para a produção de bens.
Em dado período da sua evolução, ele começou a observar relações de causa-e-efeito
que passou a considerar como
e a partir delas criar
artefatos primitivos
para o seu proveito.
Com a evolução, surgiram a Ciência e a Tecnologia
O homem tornou-se capaz de criar dispositivos cada vez mais sofisticados
explorando os diversos fenômenos naturais
que aprendeu a observar e compreender.
Ciênciaestudo sistemático da natureza
Tecnologiaaplicação prática do conhecimento adquirido através da Ciência
O homem tornou-se capaz de criar dispositivos cada vez mais sofisticados, explorando os diversos fenômenos naturais que
aprendeu a observar e compreender.
Fenômenos exploradosmecânicoselétricosquímicosbiológicos
bioquímicos ...
Dispositivos criadosmáquina a vapor
motores a explosãoveículos
edificaçõesreatores químicos e nucleares
órgãos artificiais...
Para os alunos da Escola de Química:
Quais são os dispositivos criados ?
Quais são os fenômenos explorados?
Os Cursos da Escola de Química estão voltados para o aproveitamento prático de uma classe de fenômenos que lhes
são comuns:
A aplicação prática deles é a
químicos, físico - químicos e bioquímicos.
transformação de matérias primas em produtos químicos
microrganismos (processos biotecnológicos)
Logo, se aplica a todos os Cursos da Escola de Química
Processo Químico é um conceito abrangente
Inclui transformações
espontâneas (processos químicos em geral),
e transformações resultantes da ação de
catalisadores (processos catalíticos)
Consciência de leis naturais artefatos primitivos
Ciência e Tecnologia dispositivos complexos
No nosso caso, os dispositivos são os:
Processos Químicos
RECAPITULANDO
Homem
Seqüência de etapas da transformação de matérias primas em produtos químicos
Matéria Prima ProdutoProcesso Químico
Equip1
Equip 2
Equip 3
Ele é também o profissional responsável pela operação da planta industrial e pelo funcionamento rentável da Empresa.
O Engenheiro formado pela Escola é o profissional que se dedica ao estudo dos fenômenos e ao aproveitamento dos mesmos em
cada etapa do processo
Matéria Prima ProdutoProcesso Químico
bem como da combinação das etapas formando o processo completo.