Introduçao arquivologia

39
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ARQUIVOLOGIA Docente: Fabiana Fagundes Fontana Contato: Moodle e e-mail: [email protected]

description

introduçao à Arquivologia, conteúdo 1

Transcript of Introduçao arquivologia

  • INTRODUO AO

    ESTUDO DA

    ARQUIVOLOGIA

    Docente: Fabiana Fagundes Fontana Contato: Moodle e e-mail:

    [email protected]

  • OBJETIVOS DA DISCIPLINA

    Identificar as fases da evoluo histrica dos arquivos e da

    Arquivologia;

    Explicar os fundamentos tericos da Arquivologia;

    Conceituar termos arquivsticos;

    Reconhecer a importncia das principais instituies arquivsticas

    no mundo;

    Estabelecer um paralelo entre a Arquivologia e as cincias afins;

    Justificar o papel do arquivista na sociedade.

  • PROGRAMA DA DISCIPLINA

    UNIDADE 1- NOES FUNDAMENTAIS DOS ARQUIVOS

    UNIDADE 2 - HISTRIA DOS ARQUIVOS E DA ARQUIVOLOGIA

    UNIDADE 3 - O ENSINO E A FORMAO PROFISSIONAL DO ARQUIVISTA

    UNIDADE 4 - AS RELAES INTERDISCIPLINARES DA ARQUIVOLOGIA

    UNIDADE 5 - INSTITUIES ARQUIVSTICAS E DE DOCUMENTAO

  • UNIDADE 1- NOES FUNDAMENTAIS DOS ARQUIVOS

    1.1- Conceituao, funes, fins, importncia

    1.2- Classificao dos arquivos

    1.3 Classificao dos documentos de arquivo

    1.4- A arquivologia no contexto das cincias da informao:

    definio, evoluo, aspectos filosficos; reflexes sobre o carter

    da arquivologia.

    1.5- Terminologia arquivstica.

  • 2.1- Origem dos arquivos.

    2.2- Fases da histria dos arquivos e da arquivologia.

    UNIDADE 2 - HISTRIA DOS ARQUIVOS E DA ARQUIVOLOGIA

  • 3.1- A evoluo do ensino da Arquivologia.

    3.2- O profissional arquivista e as perspectivas profissionais.

    UNIDADE 3 - O ENSINO E A FORMAO PROFISSIONAL DO ARQUIVISTA

  • 4.1- Interfaces da arquivologia com outras cincias.

    UNIDADE 4 - AS RELAES INTERDISCIPLINARES DA ARQUIVOLOGIA

  • 5.1- Definio e objetivos.

    5.2- Instituies arquivsticas: nacional e internacional.

    5.3- Instituies de documentao nacional e internacional

    UNIDADE 5 - INSTITUIES ARQUIVSTICAS E DE DOCUMENTAO

    Ementrio da disciplina disponvel no portal da UFSM

  • Disciplina: DCT 1000 Introduo ao Estudo da Arquivologia

    Carga horria: 60 horas

    Frequncia mnima para aprovao: 75%

    Avaliao: Atividades fixadoras de contedo que somadas totalizaro 10, alm

    da prova final que valer 10, quem no alcanar a mdia mnima far o exame.

    Data da prova: 15/06/2015

    Data provvel do exame: 13/07/2015

    Trmino das aulas: 10/07

    CRONOGRAMA

    Lembrando que as atividades fixadoras podero sofrer

    modificao em nmero e grau de avaliao.

  • UNIDADE 1- NOES FUNDAMENTAIS DOS ARQUIVOS

    Os arquivos constituem a memria e fonte de informao das instituies e

    das pessoas e existem desde o momento que o homem resolveu fixar por

    escrito suas relaes como ser social.

    Etimologia:

    Archon, Arch (sede da magistratura)

    Archeion (depsito de documentos)

    Archivium (arquivo)

  • UNIDADE 1- NOES FUNDAMENTAIS DOS ARQUIVOS

    Noo antiga: o termo arquivo servia apenas para designar o lugar

    destinado a guardar os documentos de interesse para o poder pblico e de

    figuras proeminentes no contexto poltico e religioso. De acordo com essa

    conceituao s era considerado material de arquivo aquele que servisse

    para estabelecer e reivindicar direitos.

    Noo contempornea: atualmente, os arquivos deixaram de ser apenas

    depsitos de documentos e transformaram-se em centros ativos de

    informaes a servios dos usurios, sejam eles interno ou externos.

  • 1.1- DESIGNAO E CONCEITUAO

    Conjunto de documentos;

    Arquivo

    Mvel para guarda de documentos;

    Local onde o acervo dever ser conservado;

    rgo governamental, institucional ou setor

    cujo objetivo seja o de guardar e conservar a

    documentao;

    Ttulo de peridicos.

  • 1.1 CONCEITUAO

    Conjunto de documentos oficialmente produzidos e

    recebidos por um governo, organizao ou firma, no

    decorrer de suas atividades, arquivados e

    conservados por si e seus sucessores para efeitos

    futuros. (Solon Buck)

    Acumulao ordenada dos documentos, em sua

    maioria textuais criados por uma instituio, ou

    pessoa, com curso de sua atividade, e preservados

    para a consecuo dos sues objetivos, visando

    utilidade que podero oferecer no futuro.

    (Marilena Leite Paes)

    Conjunto de documentos, seja qual for sua data, sua forma e o suporte material,

    produzidos e recebidos por qualquer pessoa, fsica ou moral, ou por qualquer organismo

    pblico ou privado no exerccio de sua atividade, conservados por seus criadores ou

    sucessores para suas prprias necessidades ou transmitidos a instituies de arquivos.

    (Manual de Arquivstica, CIA)

  • 1.1 CONCEITUAO

    Conjunto de documentos produzidos e acumulados por uma entidade coletiva,

    pblica ou a privada, pessoa ou famlia, no desempenho de suas atividades,

    independente da natureza dos suportes. (DBTA, Arquivo Nacional).

  • 1.1.1 ELEMENTOS CARACTERSTICOS DOS ARQUIVOS

    UNICIDADE: o arquivo possui essncia funcional/administrativa, constituindo-se na maioria das vezes

    de um nico exemplar ou de um limitado n de cpias;

    ATEMPORAL: tanto documentos antigos como contemporneos podem ser arquivados, pois sua

    utilidade mudar de acordo com a idade e valor do documento;

    EXCLUSIVIDADE DE CRIAO OU RECEPO POR UMA PESSOA FSICA OU JURDICA: os documentos

    acumulados devem retratar as atividades de uma pessoa ou instituio;

    PROCESSO NATURAL: a formao e o crescimento da documentao origina-se naturalmente no

    decorrer das atividades;

    PROVA OU INFORMAO: os documentos so conservados para servir de referncia ou testemunho

    das atividades humanas;

    CARTER ORGNICO: a relao entre os documentos pertencentes a um mesmo conjunto, pois

    documento possui valor arquivstico quando est integrado ao seu conjunto, seno ser desprovido de

    significao.

  • 1.1.2 FUNO DOS ARQUIVOS

    A funo bsica do arquivo tornar disponvel as informaes contidas no acervo documental

    sob sua guarda, num primeiro momento para refletir as atividades administrativas e auxiliar na

    tomada de deciso da administrao que o criou ou recebeu, e posteriormente servir como

    fonte histrica para historiadores, pesquisadores e para a sociedade.

    Triplo papel dos arquivos:

    CULTURAL

    ADMINISTRATIVO

    CIENTFICO

  • 1.1.3 IMPORTNCIA DOS ARQUIVOS

    A importncia do arquivo para a instituio est ligada ao aumento expressivo do volume de

    documentos que a mesma se utiliza no exerccio de suas atividades, a necessidade de se

    estabelecerem critrios de guarda e de eliminao de documentos, quando estes j no so

    mais teis para a organizao. A adoo de tcnicas arquivsticas adequadas permite no

    apenas a localizao eficiente da informao desejada, mas tambm a economia de recursos

    para a instituio.

    Assim a importncia dos Arquivos: est em servir como instrumento administrativo, dando

    continuidade s suas aes, alm de agilizar a recuperao da informao atravs da gesto

    documental e como instrumento de preservao do patrimnio documental que servir de suporte

    ao pesquisador e na construo da memria da sociedade.

  • 1.1.4 FINALIDADE DOS ARQUIVOS

    Guarda dos documentos que circulam na instituio, utilizando para isso tcnicas que permitam um

    arquivamento ordenado e eficiente;

    Garantir a preservao dos documentos, utilizando formas adequadas de acondicionamento, levando em

    considerao temperatura, umidade e demais aspectos que possam danificar os mesmos;

    Atendimento aos pedidos de consulta e desarquivamento de documentos pelos diversos setores da instituio,

    de forma a atender rapidamente demanda pelas informaes ali depositadas;

    Recebimento/distribuio/expedio da correspondncia,

    Servir administrao, constituindo-se com o decorrer do tempo, em base para o conhecimento

    da histria.

    criao dos modelos para documentos

    Padronizao do vocabulrio

    Elaborao de instrumentos de gesto documental e instrumentos de pesquisa;

  • 1.2 CLASSIFICAO DOS ARQUIVOS

    Os arquivos

    podem ser

    classificados

    quanto:

    Entidade Mantenedora/Arquivstica

    Natureza dos documentos

    Abrangncia/Extenso de sua atuao

    Estgios de evoluo

  • 1.2.1 ENTIDADE MANTENEDORA DOS ARQUIVOS

    ARQUIVOS PBLICOS

    ARQUIVOS PRIVADOS

  • 1.2.1 ENTIDADE MANTENEDORA DOS ARQUIVOS

    ARQUIVOS PBLICOS: Segundo a Lei 8.159/1991, art.

    7, cap. II, que dispes sobre a poltica nacional de

    arquivos pblicos e provados e d outras providncias:

    Os arquivos pblicos so os conjuntos de documentos

    produzidos e recebidos, no exerccio de suas atividades,

    por rgos pblicos de mbito federal, estadual, do

    distrito federal e municipal, em decorrncia de suas

    funes administrativas, legislativas e judicirias.

    1 So tambm pblicos os conjuntos de

    documentos produzidos e recebidos por

    instituies de carter pblico, por entidades

    privadas encarregadas da gesto de servios

    pblicos no exerccio de suas atividades.

    Ex: Sociedades de economia mista (Banco do

    Brasil, Petrobrs, etc) e empresas pblicas (

    Correios e subsidirias da Petrobrs)

    Concesses e permisses da titularidade dos

    servios pblicos, atravs da prestao de

    servios pblicos.

  • ARQUIVOS PRIVADOS: Segundo a Lei

    8.159/1991 consideram-se arquivos

    privados os conjuntos de documentos

    produzidos ou recebidos por pessoas

    fsicas ou jurdicas, em decorrncia de

    sua atividades.

    Institucional: Igrejas, Clubes,

    Associaes e etc.

    Pessoais: Fotos de famlia, cartas,

    originais de trabalhos, etc.

    Comerciais: Companhias, Empresas, etc.

    1.2.1 ENTIDADE MANTENEDORA DOS ARQUIVOS

  • 1.2.2 NATUREZA DOS DOCUMENTOS

    ESPECIAIS

    ESPECIALIZADOS

    Est diretamente relacionado ao

    suporte dos documentos (forma

    fsica), necessitando tratamento

    especial para armazenamento e

    processamento tcnico.

    Est associado a documentos que

    so produzidos por profissionais de

    determinada rea especfica (no

    levando em considerao o

    suporte), relaciona-se atividade-

    fim da empresa.

    Arquivos hospitalares

    Arquivos de engenharia

    Arquivos de Imprensa

  • 1.2.3 ABRANGNCIA/EXTENSO DE SUA ATUAO

    SETORIAIS: o arquivo

    descentralizado, ncleo de

    arquivo ou setorial. Estes tipos

    de arquivo localizam-se junto ao

    setor que o produziu e esto em

    plena atividade, esto na fase

    corrente.

    CENTRAIS: So arquivos gerais ou

    centralizados, pois centralizam o

    arquivamento dos documentos

    provenientes dos arquivos

    correntes, liberando espao nos

    setores.

  • 1.2.4 ESTGIOS DE EVOLUO

    QUANTO AOS ESTGIOS DE

    EVOLUO DOS ARQUIVOS, ELES

    PODEM SER:

    CORRENTE

    PERMANENTE

    INTERMEDIRIO

    A frequncia do uso que vai determinar a sua permanncia

    em cada estgio ou fase.

  • 1.2.4 ESTGIOS DE EVOLUO (CICLO VITAL)

    ARQUIVO CORRENTE

    Consulta e uso frequentes, possui valor

    primrio;

    So formados pelos documentos

    vinculados aos fins imediatos para os

    quais foram criados;

    Se conservam nas reparties ou setores

    que os produziram ou receberam.

    Primeira Idade do documento;

  • 1.2.4 ESTGIOS DE EVOLUO (CICLO VITAL)

    ATIVIDADES DO

    ARQUIVO

    CORRENTE

    Arquivamento: baseado em mtodos que visam a organizao do acervo

    (inspeo observando o ltimo despacho, anlise, ordenao e

    arquivamento (em local designado));

    Emprstimo e Consulta: emprstimo do documento, com utilizao de

    instrumentos de gesto, para consulta, reproduo, pesquisa ou

    exposio;

    Destinao: relaciona-se transferncia para arquivo intermedirio ou para

    eliminao de acordo com o valor atribudo (1 ou 2) e a frequncia de

    utilizao

    Protocolo: entrada do documento, recebimento e classificao (PCD), registro

    (n atribudo), distribuio, expedio, controle e tramitao;

  • 1.2.4 ESTGIOS DE EVOLUO (CICLO VITAL)

    ARQUIVO INTERMEDIRIO

    Consulta eventual e uso no frequentes;

    So formados pelos documentos

    originrios dos arquivos correntes;

    Aguardando prazo prescricional e

    destinao final.

    Segunda Idade do documento;

  • 1.2.4 ESTGIOS DE EVOLUO (CICLO VITAL)

    ARQUIVO

    INTERMEDIRIO

    Economia: Normalmente esto localizados em outros prdios ou at

    outros bairros, visando economia de espao e de locao;

    Tratamento documental (limpeza), aplicao de TTD;

    Deve possibilitar comunicao fcil e rpida com a administrao que o

    utiliza, bem como fcil acesso aos funcionrios.

    Os documento transferidos esto em fase de transio aguardando prazos

    de precauo e prescrio;

  • 1.2.4 ESTGIOS DE EVOLUO (CICLO VITAL)

    ARQUIVO PERMANENTE

    Consulta por outros usurios, que no

    necessariamente foram seu criadores;

    So formados pelos documentos que ultrapassam a

    finalidade especfica de sua criao;

    Conserva-se em local prprio dentro da empresa

    ou como Instituio Cultural.

    Terceira Idade do documento;

    Nesta etapa o documento no ser mais eliminado, permanece devido

    sua importncia histrica, probatria, e informacional.

  • 1.2.4 ESTGIOS DE EVOLUO (CICLO VITAL)

    ARQUIVO PERMANENTE Aberto ao pblico e acesso irrestrito;

    Recolhimento ao Arquivo Permanente

    Adquire valor secundrio;

    Elaborao de instrumentos de pesquisa e

    referncia (quadro de arranjo, guia, catlogo,

    inventrio) adoo dos planos de

    conservao e preservao).

  • 1.2.4 ESTGIOS DE EVOLUO (CICLO VITAL)

    ATIVIDADES DO ARQUIVO

    PERMANENTEConservao: medidas de proteo aos documentos e ao seu local de guarda,

    contribuindo para o prolongamento da vida til dos documentos;

    Arranjo: a reunio dos tipos documentais em sries, dentro do fundo, respeitando o

    princpio da provenincia ou respeito aos fundos.

    Descrio e publicao: levando em considerao os elementos formais e o

    contedo textual dos documentos, elaborando instrumentos de pesquisa que

    facilitaro o acesso e a consulta dos documentos;

    Referncia: estabelecimento de polticas de acesso e utilizao dos documentos;

    Destinao: deciso com base na TTD quanto ao encaminhamento dos documento:

    guarda permanente ou eliminao.

  • 1.3 A ARQUIVOLOGIA NO CONTEXTO DAS CINCIAS DA INFORMAO

    A expresso CINCIA DA

    INFORMAO surge no EUA nos

    meados de 1960, com a

    preocupao de organizar a

    informao cientfica.

    Cincia da informao um campo interdisciplinar

    principalmente preocupado com a anlise, coleta,

    classificao, manipulao, armazenamento,

    recuperao e disseminao da informao. Ou seja,

    esta cincia estuda a informao desde a sua gnese

    at o processo de transformao

    de dados em conhecimento. Estuda ainda a aplicao

    da informao em organizaes, seu uso, e estuda as

    interaes entre pessoas, organizao e sistemas de

    informao

  • Todas contribuem para a

    gesto da memria (seleo,

    coleta, avaliao de

    documentos); a produo de

    informao documentria

    (representao da informao

    estocada, bases de dados,

    catlogos, resumos); e a

    mediao da informao

    (comunicao das

    informaes, transferncia,

    atendimento das

    necessidades dos usurios).

    .

    Assim, existem muitas

    semelhanas conceituais

    entre a biblioteconomia, a

    museologia e a

    arquivologia

    Pode-se dizer que existe uma

    base comum s cincias

    sociais e cincia da

    informao.

    A arquivologia nasce como

    uma disciplina

    complementar no entanto,

    logo adquire uma

    autonomia e torna-se

    independente como nova

    cincia.

  • 1.3.1 A EVOLUO DA ARQUIVOLOGIA

    No entanto, existem registros de cerca de

    2600 anos a.c de tbuas de argila na

    regio da Babilnia (Sumrios) onde

    foram descobertos alguns dos primeiros

    arquivos da histria da humanidade,

    ainda em escrita cuneiforme no Palcio

    de Ebla, da dinastia do rei Hammourabi.

    A Arquivologia nasceu ligada Paleografia e a Diplomtica, com as quais mantm relaes at hoje. A

    Arquivologia moderna nasceu em meados do sc. XIX com os arquivistas holandeses Mller, Feith e Fruin,

    entre outros, que originou na obra Manual de arquivos holandeses em 1898, mencionada at hoje por

    firmar as bases de uma nova concepo de arquivos, estabelecendo conceitos, princpios e mtodos.

    Contrato de venda de terras e uma

    casa, 2600 a.C.

    Nos escombros do palcio foram

    encontrados cerca de 1727 peas

    completas de tbuas de argila e 9483

    fragmentos de dimenso significativa,

    no que seria um arquivo central que

    durou cerca de 45 anos e passou por

    3 soberanos.

  • 1.3.1 A EVOLUO DA ARQUIVOLOGIA

    VDEO SOBRE A

    HISTRIA E

    EVOLUO DA

    ARQUIVOLOGIA.

  • 1.3.2 A EVOLUO DA ARQUIVOLOGIA NO BRASILAno Fato

    1838 Criao do Arquivo Nacional, criando Arquivo Pblico do Imprio

    1958 aprovado o novo regimento do Arquivo Nacional. criado o Conselho de Administrao de Arquivos

    1971 Criada a Associao dos Arquivistas Brasileiros

    1972 Criao dos Cursos de Arquivologia em nvel superior no Brasil

    1978 Regulamentao da profisso de arquivista e tcnico de arquivo (Lei n 6546)

    1978 O Decreto n 82.308, de 25 de setembro, institui o Sistema Nacional de Arquivos - SINAR, com a finalidade de assegurar a preservao de documentos do Poder Pblico, tendo como rgo central o Arquivo Nacional. Fica tambm instituda, junto ao Arquivo Nacional, a Comisso Nacional de Arquivos - CONAR.

    1985 A Instituio transfere-se, em 3 de janeiro, para a sua atual sede, ocupando um dos edifcios da antiga Casa da Moeda, na Praa da Repblica.

    1991 promulgada, em 8 de janeiro, a Lei n 8.159, que dispe sobre a poltica nacional de arquivos pblicos e privados. A partir desta data, fica estabelecido que so deveres do Poder Pblico a gesto documental e a proteo especial a documentos de arquivos, como instrumento de apoio administrao, cultura e ao desenvolvimento cientfico e como elementos de prova e informao.

    1994 criado o Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ, rgo colegiado vinculado ao Arquivo Nacional que tem como uma de suas competncias definir normas gerais e estabelecer diretrizes para o funcionamento do Sistema Nacional de Arquivos - SINAR.

    2003 A criao do Sistema de Gesto de Documentos de Arquivo (SIGA) da Administrao Pblica Federal, aliada Lei de Arquivos, confere ao Arquivo Nacional, como rgo central, um papel estratgico junto aos rgos e entidades dessa esfera de governo.

    2011 LEI N 12.527,dispe sobre os procedimentos a serem observados pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, com o fim de garantir o acesso a informaes. Fonte: Fonseca, 2005 e Arquivo Nacional, 2015

  • 1.4 TERMINOLOGIA ARQUIVSTICA

    Para a Cincia da Informao, mais especificamente os profissionais da rea, sempre houve a

    preocupao com a elaborao de uma terminologia especfica, capaz de atender a programas de

    intercmbio, disseminao e recuperao da informao.

    Ano Fato

    1972 Incio da adoo de vocabulrio uniforme no Brasil, atravs do Glossrio ArquivsticoMultilngue, patrocinado pelo CIA Conselho Internacional de Arquivos e pela Unesco(1964);

    1977 A AAB - Associao dos Arquivistas Brasileiros cria o Comit de Terminologia Arquivstica,amplia estudos iniciados anteriormente pelo CIA;

    1980 Criou-se na ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas uma Comisso de Estudosde Arquivologia para tratar do assunto juntamente com a AAB (NBR 9578);

    2005 Durante a 37 Reunio do CONARQ, foi firmado o compromisso de que o grupo detrabalho, o Arquivo Nacional e o prprio CONARQ promovero a reviso, num prazo dedois anos desta nova verso do DBTA Dicionrio Brasileiro de Terminologia Arquivstica.Disponvel em: http://www.arquivonacional.gov.br/Media/Dicion%20Term%20Arquiv.pdf

    Fonte: Fonseca, 2005 e Arquivo Nacional, 2015

  • REALIZEM A ATIVIDADE DE FIXAO DE CONTEDO

    OBRIGADA PELA ATENO