INTRODUÇÃO E REVISÃO À

NEUROANATOMIAPROF.: CLEUTON BRAGA LANDRE

INTRODUÇÃO O sistema nervoso humano é a realização mais

complexa e versátil do processo de evolução. O

sistema nervoso de todos os animais funciona

para detectar as alterações nos meios

ambientes externo e interno e possibilitar as

respostas apropriadas nos músculos, nos

órgãos e nas glândulas. Com a ascensão da

escala evolucionária há adicionalmente, uma

capacidade aumentada para as “funções

superiores” do sistema nervoso, tais como

aprendizado, memória/cognição e, em última

análise, autoconsciência, intelecto e personalidade.

COMPONENTES E ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA

NERVOSO

NEURÔNIOS A unidade estrutural e

funcional básica do sistema

nervoso e a célula nervosa, ou

neurônio.

As funções do neurônio são

receber e integrar as

informações que chegam dos

receptores sensitivos ou de

outros neurônios e transmitir

informações para outros

neurônios ou órgãos efetores.

NEURÓGLIA A neuróglia não tem um papel direto no processamento da informação, mas sim vários

papéis auxiliares essenciais para o funcionamento normal das células nervosas. São

reconhecidos três tipos principais de células da neuróglia.

Oligodendrócitos (oligodendróglia), que formam a bainha de mielina que circunda muitos

axônios neuronais, conferindo um aumento na velocidade de condução dos potenciais de

ação.

Astrócitos, que se pensa formarem uma barreira de permeabilidade seletiva entre o sistema

circulatório e os neurônios do encéfalo e da medula espinal. Isto é conhecido como a

"barreira hemato-encefálica", e tem uma função protetora.

Micróglia, a qual tem um papel fagocítico em resposta à lesão do sistema nervoso.

SISTEMA NERVOSO

CENTRAL E PERIFÉRICO

LEGENDA:SNC

SNP

DIVISÃO AUTÔNOMA DO

SISTEMA NERVOSO CENTRAL

POSSUEM FUNÇÕES

ANTAGÔNICAS

DIVISÃO FUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO

Sistema Nervoso Somático

Sistema Nervoso Visceral

Aferente

Aferente

Eferente

Eferente

SN Autônomo

Simpático

Parassimpático

Periferia SN

SN Periferia

Vísceras SN

SN Vísceras

SUBSTÂNCIA CINZENTA E

BRANCA, NÚCLEOS E

TRATOS

SUBSTÂNCIA CINZENTA E BRANCA, NÚCLEOS E TRATOS

SUBSTÂNCIA CINZENTA → São

aquelas regiões ricas em corpos

celulares nervosos.

SUBSTÂNCIA BRANCA → São

aquelas regiões ricas em axônios

(mielinizados) e que lhe confere

uma coloração mais pálida.

NÚCLEOS → São corpos

celulares com conexões

anatômicas e funções similares.

DECUSSAÇÃO DAS VIAS

MOTORAS E SENSITIVAS

DECUSSAÇÃO DAS VIAS MOTORAS E SENSITIVAS

É um princípio geral da organização

do SNC que as vias que transmitem

informações sensoriais para o nível

consciente (hemisfério cerebral)

cruzam, ou decussam, de um lado do

SNC para o outro. O mesmo é verdade

sobre as vias eferentes do hemisfério

cerebral que controlam o movimento.

Então, em geral cada hemisfério

cerebral percebe as sensações e

controla os movimentos do lado

contralateral do corpo.

DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA

NERVOSO CENTRAL

DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

INÍCIO DA 2ª

SEMANA

ECTODERMA MESODERMA ENDODERMA

• origina o sistema

nervoso e a

epiderme da pele e

seus derivados.

• origina os

músculos, os

ossos, sistema

cardiovascular,

órgãos

reprodutores,

excretores e outros

tecidos conjuntivos

• origina o trato

gastrintestinal,

trato respiratório

entre outros;

DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

3ª SEMANA

PLACA NEURAL

PREGA NEURAL

SULCO NEURAL

TUBO NEURAL

PLACA NEURAL

DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

5ª SEMANA

PROSENCÉFALO

MESENCÉFALO

ROMBENCÉFALO

DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

7ª SEMANA

PROSENCÉFALO

TELENCÉFALO DIENCÉFALO

MESENCÉFALO

ROMBENCÉFALO

METENCÉFALO

MIELENCÉFALO

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DO ENCÉFALO

VESÍCULAS

ENCEFÁLICAS

PRIMÁRIAS

VESÍCULAS

ENCEFÁLICAS

SECUNDÁRIAS

DRIVATIVOS NO

ENCÉFALO MADURO

PROSENCÉFALO

TELENCÉFALO HEMISFÉRIO CEREBRAL

DIENCÉFALO TÁLAMO

MESENCÉFALO MESENCÉFALO MESENCÉFALO

ROMBENCÉFALO

METENCÉFALO PONTE, CEREBELO

MIELENCÉFALO BULBO

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DO ENCÉFALO

A medida que o cérebro se

desenvolve , sua cavidade

central sofre alterações

consideráveis no tamanho

e na forma, ocasionando

um sistema de câmaras

chamadas de

ventrículos.

ANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

ENVOLTÓRIO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

O encéfalo e a medula espinal estão bem protegidos por um arcabouço

ósseo, respectivamente o neurocrânio e a coluna vertebral; mas em

virtude da delicadeza e da importância funcional de seus elementos

constituintes, são envolvidos por um sistema especial de amortecedores

representados por três membranas: dura-máter, aracnoide-máter e

pia-máter, que constituem coletivamente as meninges; o espaço

subaracnoideo está preenchido pelo líquido cerebrospinal

DURA-MÁTER

A dura-máter, é a meninge mais

externa e resistente. Ela é formada por

duas camadas.

A camada externa é firmemente

aderida ao neurocrânio.

A camada interna ou camada

meníngea está em intimo contato com a

camada abaixo, a aracnóide-mater.

As pregas da dura-máter dividem a

cavidade craniana em compartimentos.

ARACNÓIDE-MÁTER

Recebe essa denominação por ser uma

membrana avascular, bastante fina

composta de tecido fibroso e elástico,

semelhante a uma teia de aranha.

Encontra-se muito próxima a dura máter,

separada desta por um pequeno espaço

chamado espaço subdural

Filamentos delicados da aracnóide projetam-

se para fixar-se na pia-máter seno

classificadas como trabéculas

aracnóideasEm alguns pontos formam-se pequenas

projeções constituindo as granulações

aracnóideas que tem como função absorver

o LCE para a corrente sanguínea

PIA-MÁTER

Membrana delicada, de espessura

microscópica, que está firmemente

aderida à superfície do encéfalo e da medula

espinhal.

Não tem contato com neurônios, pois as

células gliais formam uma barreira localizada

na face interna da pia-máter

Entre a pia-mater e a aracnóide há um espaço

denominado subaracnóideo. Esse espaço

formam as cisternas subaracnóideas.

Em alguns pontos formam-se pequenas

projeções constituindo as granulações

aracnóideas que tem como função absorver o

LCE para a corrente sanguínea