Sin título-1 - academia.cat · Title: Sin título-1 Created Date: 5/25/2012 2:13:33 PM
INTRODUÇÃO_À_PROGRAMAÇÃO_I_2012_2_pag-13-33
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PARA INICIAR NOSSOS ESTUDOS
a lgica, termo que surgiu com Aristteles no sculo IV a.C.. Estedesenvolvido mediante silogismos e, desde ento, muito se estudousobre lgica e vrias outras teorias surgiram.
Nesta primeira unidade estudaremos como a lgica que conhecemosno nosso dia a dia pode ser transferida para programas de computador.Vamos compreender tambm como o funcionamento de um programae quais etapas devem ser seguidas para a construo de um software ousistema computacional.
SEO 1 Lgica e programas de computador
Muito antes de pensarmos em computador ou at mesmo luzeltrica j se pensava e se discutia sobre lgica.
que fazemos. Observe a Imagem 1: essas atividades no exigem lgica?Andar de bicicleta, escovar os dentes, jogar bola, fazer um bolo, trocar
uma lmpada, tudo isso exige lgica.
CONCEITOS BSICOS DE ALGORITMOS E LGICA DE PROGRAMAO 11
CONCEITOS
BSICOS
DE
ALGORITMOS
E
LGIC
AD
E
PROGRAM
AO
O que voc acha: existe lgica no dia a dia?
Voc costuma pensar em coisas lgicas? Como
voc executa atividades bsicas do dia a dia?
Fonte: o autor.
Imagem 1 - Lgica no dia a dia
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Segundo o dicionrio, lgica aparece como a cincia do raciocnio,maneira como organizamos nossos pensamentos.
Pensando nisso, descrevemos a atividade de trocar uma lmpada, daseguinte maneira:
1 Pegar uma escada;
2 Posicionar a escada embaixo da lmpada;
3 Buscar uma lmpada nova;
4 Subir na escada;
5 Retirar a lmpada velha;
6 Colocar a lmpada nova.
Essas etapas compreendem um processo lgico para uma simples trocapassos para esse processo e, at mesmo, vrios outros casos lgicos noseu dia a dia.
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Ento, o que compreendemos por lgica?
nosso pensamento para executar as atividades
da Imagem 1. Seria possvel descrevermos em
etapas lgicas como voc executaria cada uma
das atividades.
Na rea de computao a lgica tambm muito
que iremos desenvolver, mas onde ela est
presente? Como ela pode nos ajudar a desenvolversolues computacionais que resolvam problemas
rotineiros de nossas vidas?
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Antes de entendermos onde a lgica aplicada na computao,precisamos revisar rapidamente alguns conceitos:
Processamento de dados: consiste, basicamente, em receberdados de entrada, efetuar um clculo ou processamento sobre osmesmos e gerar um resultado de sada;
Programas de computador: para Salvetti e Barbosa (1998, p.3) O processamento de dados feito pela execuo de um programa.uma linguagem de programao e para ser executado precisa serarmazenado na memria do computador.;
Sistema desoftware: segundo Sommervile (2003, p. 5)
Um sistema de software, usualmente consiste em uma srie dedescreve a estrutura desse sistema e a documentao do usurio,que explica como utilizar o sistema [...].
Como observamos, a computao cria seus programas por meio daexecuo de uma sequncia de atividades de processamento de dados e nessas atividades que a lgica aplicada.
Lgica na computao
De acordo com Forbellone e Eberspcher (2000) lgica de programao o uso correto das leis do pensamento, da ordem da razo e deprocessos de raciocnio e simbolizao formais na programao decomputadores, objetivando racionalidade e o desenvolvimento detcnicas que cooperem com a produo de solues logicamente vlidase coerentes, as quais resolvam com qualidade os problemas que sedeseja programar.
Podemos compreender melhor a lgica de programao quando acomparamos com a criao de um texto, pois este deve seguir regrasformais de uma linguagem (portugus, ingls, ou qualquer outroidioma). E alm de seguir as regras do idioma dever respeitar uma
CONCEITOS BSICOS DE ALGORITMOS E LGICA DE PROGRAMAO 13
CONCEITOS
BSICOS
DE
ALGORITMOS
E
LGIC
AD
E
PROGRAM
AO
A lgica na computao aplicada na resoluo
e traduo de problemas tradicionais para uma
linguagem de smbolos conhecida tambm como
lgica de programao.
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como uma sequncia de passos que visam atingir um objetivo bem
Se observarmos nosso dia a dia, vamos perceber que um algoritmo estpresente em vrias atividades, como quando seguimos uma receita debolo onde so apresentados os ingredientes e uma sequncia exata de
o algoritmo para fazer o mesmo, que deve ser seguida de maneira rgidae formal para obter o resultado desejado.
lgica e organizao de pensamento para que o mesmo faa sentido paraquem o l. Na programao, desenvolveremos um texto seguindo um
raciocnio lgico e uma linguagem que o computador compreenda. Paraque exista padronizao na escrita desses textos, surge a necessidade deutilizarmos um algoritmo para representar melhor o nosso raciocnio.
SEO 2 Algoritmos e Fluxogramas
Oalgoritmo surgiu da necessidade de padronizao na organizaodo pensamento de quem est construindo um programa decomputador.
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Mas o que um
algoritmo?
Existem vrios sites com exerccios para o
raciocnio lgico, que ajudam a reforar nosso
alunos nas escolas: ,
, .
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Salvetti e Barbosa (1998) conceituam algoritmo como uma sequncia
um problema computacional em qualquer instncia.
Podemos observar que os autores citados vo alm do conceito simplesde organizao de etapas, pois eles se preocupam em deixar claro quecada etapa deve ser diferente da outra e que deve existir um tempoparada.
E de acordo com Forbellone e Eberspcher (2000, p. 3)
seguido, uma norma de execuo a ser trilhada, com vistas a alcanar, como
executado, sob as mesmas condies, produza o mesmo resultado.
Podemos pensar em algoritmo como uma ferramenta que transformaentradas em sadas. Como podemos observar no Esquema 1, o algoritmoir receber alguns valores de entrada, executar um processamento eproduzir um resultado de sada.
Agora que sabemos o que lgica e algoritmo, podemos analisaras atividades envolvidas na troca do pneu dianteiro do lado direitode um carro. A ideia apresentar de maneira formal todas as etapaspara a troca do mesmo e para isso estaremos utilizando um portuguscoloquial:
Pegar a chave de roda e o macaco;
Pegar o pneu reserva;
CONCEITOS BSICOS DE ALGORITMOS E LGICA DE PROGRAMAO 15
CONCEITOS
BSICOS
DE
ALGORITMOS
E
LGIC
AD
E
PROGRAM
AO
Fonte: o autor.
Esquema 1 Etapas de um algoritmo
Notas de um aluno
10, 6, 8, 9
Entrada
Encontrar a mdia
(10 + 6 + 8 + 9)/4 = 8,25
Processamento
Resultado
Aprovado
Sada
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Afrouxar os parafusos da roda;
Encaixar o macaco no carro;
Levantar o carro com o macaco;
Terminar de afrouxar os parafusos da roda;
Tirar os parafusos da roda;
Tirar o pneu furado;
Colocar o pneu reserva;
Apertar os parafusos do pneu;
Baixar macaco;
Reforar o aperto nos parafusos;
Guardar a chave de roda e o macaco;
Levar para arrumar o pneu furado.
Nesses algoritmos, so descritas sequencialmente as atividades lgicasenvolvidas na troca de um pneu, levando em considerao que jsabamos qual pneu deveria ser trocado.
Se a quantidade de pneu testado for menor que quatro, utilize a
sequncia apresentada anteriormente.
Ento, sabemos que, no mximo, precisamos avaliar quatro pneuspara saber se algum deles est furado. Para isso devemos utilizar uma
instruo de repetio que indica quantas vezes a ao ser executada,evitando a perda de tempo e diminuindo o esforo, pois precisamos tercerteza de que o pneu est furado antes de ir buscar o reserva e comear
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Mas se no soubssemos qual era o pneu
etapas deveriam ser includas?
O carro no possui somente 4 pneus
em uso?
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a troca. Assim utilizamos uma pergunta como estrutura de deciso e, se
para o prximo pneu at examinarmos todos.No algoritmo anterior, utilizamos a lngua portuguesa para descrever asoluo, mas infelizmente a nossa lngua no a melhor maneira pararepresentarmos um algoritmo. Ela possui em sua estrutura muitosvcios de linguagem, palavras com duplo sentido e muitas regrasgramaticais que os computadores no conseguem entender, vamos
EXEMPLO
Para resolver esse problema que surgem as tcnicas de representaode algoritmo que podem ser divididas em: portugus estruturado ou
AS TCNICAS DE REPRESENTAO servem para guiar a maneira comque escrevemos os algoritmos, j que proporcionam um entendimentonico entre as vrias pessoas que as leem. Todas as tcnicas possuem
um vocabulrio ou smbolos que no deixam dvidas em suainterpretao, portanto devem ser seguidos formalmente.
PORTUGUS ESTRUTURADO
Tambm conhecido como pseudocdigo entre as tcnicas existentes amais utilizada, por se aproximar muito das tradicionais linguagens depor isso cada autor estabelece um conjunto de regras e vocabulrio, mastodos seguem um metamodelo que sugere uma nomenclatura padro.No Quadro 1 podemos observar um exemplo de um algoritmo escrito em
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CONCEITOS
BSICOS
DE
ALGORITMOS
E
LGIC
AD
E
PROGRAM
AO
Joo passou a noite inteira cantando no Karaok e Pedro passou a noite
inteira cantando uma garota. A palavra cantando foi empregada de duas
maneiras diferentes na mesma frase: o nosso crebro consegue processar
das palavras, j o computador no possui raciocnio e muito menos
inseridas em um contexto.
Tcnicas de representao de algoritmos
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Como observamos no Quadro 1 as palavras que esto em negrito fazemparte do vocabulrio do portugus estruturado. Nas prximas sees,estudaremos detalhadamente cada uma dessas palavras da linguagem.
O que podemos j compreender que todo algoritmo inicia pela palavraAlgoritmo onde o mesmo nomeado (no exemplo apresentadono Quadro 1, mdia_aluno). Logo aps temos a palavra inicio quea palavra que representa o trmino do algoritmo. No Quadro
2 apresentamos a estrutura bsica de um algoritmo em portugusestruturado:
FLUXOGRAMA
vocabulrio. de fcil visualizao e entendimento, devido ao uso desimbologia padro.
Essa tcnica utiliza uma representao esquemtica para representarum processo ou algoritmo. Seus smbolos so utilizados por vriosseguimentos, pois so muito teis para descrever um processo se
cair nas armadilhas de duplo entendimento da lngua portuguesa. Naprocesso informando se um aluno est ou no aprovado.
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Fonte: o autor.
Quadro 1 Algoritmo em portugus estruturado para clculo do resultado e mdia de aluno
Algoritmo media_aluno;
inicio real nota1, nota2, nota3, nota4, media 0; ler(nota1, nota2, nota3, nota4);
media (nota1 + nota2 + nota3 + nota4)/4; se media >= 7 entao escrever('Aluno Aprovado') senao escrever('Aluno Reprovado');
Fonte: o autor.
Quadro 2 Representao bsica portugus estruturado
Algoritmo NOME_ALGORITMO;inicio//Desenvolvimento do algoritmo.
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Fonte: o autor.
Fluxograma 1 Fluxograma para calcular mdia e resultado de aluno
No Fluxograma 1, podemos observar os smbolos bsicos utilizadosutilizados para representar processos no somente no desenvolvimentode algoritmos, por isso, torna-se uma ferramenta importante paracomunicar o funcionamento de um algoritmo. No Quadro 3 veremos o
Fonte: o autor.
Smbolo Descrio
Utilizado para descrever o processamento doalgoritmo.
Entrada normal de dados.
lado verdadeiro ou falso.
Representa a sada ou exibio dos dados.
CONCEITOS BSICOS DE ALGORITMOS E LGICA DE PROGRAMAO 19
CONCEITOS
BSICOS
DE
ALGORITMOS
E
LGIC
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PROGRAM
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estruturado ou pseudocdigo leva a vantagem de se aproximar bastantede uma maneira mais visual e clara as intenes do algoritmo. Quandotamanho.
Nas prximas sees e unidades estaremos aprofundando os estudosem cada uma das tcnicas e compreendendo como os algoritmos soconstrudos para que o computador possa process-los e produzir oresultado esperado.
As duas tcnicas apresentadas
possuem vantagens e desvantagens.
O que voc achou das tcnicas?
comunicar instrues aos computadores. um conjunto
um programa de computador. Voc pode encontrar um
histrico sobre as linguagens de programao em: .
Existem tambm vrias ferramentas para desenho de
Lucidchart for
Education que pode ser instalada no navegador Chrome na
opo Chrome Web Store. Ela muito intuitiva, o que facilita
SEO 3 Variveis, constantes, tipos de dados e operadores aritmticos
P
ara que possamos compreender o funcionamento de um algoritmocomputacional imprescindvel que compreendamos os conceitosde variveis, tipos de dados e operadores aritmticos. Com eles
podemos realizar operaes matemticas e processamento de dados namemria do computador.
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possui um valor e ora outro. Um exemplo pode ser a cotao do dlar,o peso ou a idade de uma pessoa. Pois bem, uma varivel no contexto
armazenar um valor que pode ser trocado a qualquer momento.
Na construo de um algoritmo utilizamos inmeras variveis paraarmazenar os valores que sero utilizados na hora de efetuar um clculo.
A maioria de vocs j trabalha com alguma planilha eletrnica pararealizar algum clculo. Como vocs fazem esta frmula?
Vocs no utilizam os valores digitados, mas sim a posio que
os valores so encontrados, por exemplo: =A1+A2; estes nomesrepresentam uma posio da planilha que possui o valor que vocspretendem somar. Nos algoritmos a mesma ideia: iremos criarvariveis que representaro os nossos valores na memria docomputador. Na Imagem 2 vocs podem observar essa analogia daplanilha com as variveis do algoritmo.
CONCEITOS BSICOS DE ALGORITMOS E LGICA DE PROGRAMAO 21
CONCEIT
OS
BSICOS
DE
ALGORITM
OS
E
LGIC
AD
E
PROGRAM
AO
Variveis
No pensem em computao agora,
tentem responder a pergunta: o que
um valor varivel?
Portanto, uma varivel um espao da memria
do computador que reservamos para guardarinformaes. (CARVALHO, 2007).
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Imagem 2 Comparao da planilha e algoritmo na utilizao de variveis
Fonte: o autor.
Algoritmo Soma
inicio inteiro b1, b2, b3; b3 = b1 + b2;.
Observamos na Imagem 2 que no precisamos conhecer os valores quesero digitados pelo usurio, mas sim, as variveis ou posies em queos valores se encontram. Isso torna vivel a construo de algoritmos,pois seno seria necessrio ter um algoritmo para cada combinao devalor que desejssemos.
O que uma constante?
independentemente da execuo do programa.
As constantes tambm so armazenadas na memria do computador,mas como j explicado no mudam de valor durante a execuo.
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Para Forbellone e Eberspcher (2000) uma constante um dado queno sofre nenhuma variao no decorrer do tempo, ou seja, seu valor
constante para execues diferentes no tempo.
EXEMPLO
Constantes
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REGRAS DE FORMAO PARA IDENTIFICADORES DE VARIVEIS ECONSTANTES
seguir algumas regras:
1 possuir somente caracteres alfanumricos;
2 no pode conter espaos em branco;
3 no pode possuir caracteres especiais;
4 no pode ter acento;
5 deve ter um nome que ajude a compreender o algoritmo.
EXEMPLO
Nomes vlidos:
X, nome, codigo, idade, X23, 32B, y, codigo_pessoa
Nomes invlidos:
$X, #b, A:B, (A), codigo pessoa, nota/2, correo
QUANDO PENSAMOS NO VALOR de uma varivel sempre estamospensando em um tipo de dado: se pensarmos na idade de uma pessoa,com certeza voc ir lembrar de um nmero que representa essaidade; se pensar no nome dela, voc ir imaginar um texto ou umconjunto de caracteres referentes ao nome da pessoa. Esta maneiracom que pensamos sobre os dados chamamos de tipo de dados e,
Forbellone e Eberspcher (2000):
1 Inteiro: toda e qualquer informao numrica que pertenaao conjunto dos nmeros inteiros e relativos (negativa, nula oupositiva);
EXEMPLO
a) Ele tem 10 anos (idade uma varivel inteira).
b) A escada possui 8 degraus (quantidade_degraus uma varivel
inteira).
c) Em minha casa h 3 quartos (quantidade_quarto uma varivel
inteira).
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CONCEITOS
BSICOS
DE
ALGORITMOS
E
LGIC
AD
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PROGRAM
AO
Tipos de dados
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2 Real: toda e qualquer informao numrica que pertena aoconjunto dos nmeros reais (negativa, nula ou positiva);
EXEMPLO
a) Ele tem 1,87 metros de altura (altura uma varivel do tipo real).
b) A cotao do dolar de 1,95. (cotacao_dolar uma varivel do tipo
real).
c) Meu salrio, no momento, de 1.234,50 (salario uma varivel do tipo
real).
3 Caracter: toda e qualquer informao composta por umconjunto de caracteres alfanumricos: numricos (0..9), alfabticos
EXEMPLO
a) Meu nome Andr Luiz (nome uma varivel do tipo caracter).
b) O endereo do Andr rua principal s/n (endereco uma varivel do
tipo caracter).c) O nome do vencedor Joo da Silva (nome_vencedor uma varivel
do tipo caracter).
4 Lgico: toda e qualquer informao que pode assumir apenasduas situaes (biestvel).
EXEMPLO
a) A porta pode estar aberta ou fechada.
b) A lmpada pode estar acesa ou apagada.
DECLARAO DAS VARIVEIS
memria do computador ocupando uma posio da mesma. Em seu livro,Forbellone e Eberspcher (2000) fazem uma analogia que nos ajuda aentender esse funcionamento. Imaginemos a memria do computador
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inteiro x, a, idade;
real altura, largura, dolar, salario;
caracter nome, endereco, data;
logico ehSolteiro, continua;
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CONCEITOS
BSICOS
DE
ALGORITMOS
E
LGIC
AD
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PROGRAM
AO
como um grande armrio repleto de gavetas, no qual as gavetas seriam
os dados e as gavetas, as variveis.Visto que na memria (armrio) existem inmeras variveis (gavetas),precisamos criar um mecanismo para diferenciar uma varivel (gaveta)da outra. Cada varivel, no entanto, pode guardar apenas um dado(objeto) de cada vez, sendo sempre do mesmo tipo (material).
Para isso, devemos determinar nomes para cada uma das gavetas epois seno o computador no saber em qual gaveta pegar o dado
solicitado.
SINTAXE DA DECLARAO OU DO COMANDO
Para que os comandos sejam sempre entendidos pelo computador, surgea necessidade de se estabelecer padres de escrita, como j discutidoanteriormente. Como em todo padro, existem regras rgidas a seremseguidas; a estas chamamos de sintaxe da declarao ou do comando. como se estivssemos seguindo uma regra de gramtica onde temosque respeitar a pontuao e a sinttica das frases ou expresses.
Para declararmos variveis seguimos a sintaxe:
Onde o tipo de dado a ser utilizado; o nomenico da varivel que desejamos declarar; a (,) vrgula utilizada como ponto e vrgula indicando que a expresso terminou.
EXEMPLO
gaveta do armrio que estar armazenando um objeto, ou seja, cada
Ao se declarar uma varivel ainda podemos inicializar ela j com umvalor padro.
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real totalFolhaPagamento 0.0;
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EXEMPLO
No Quadro 4 e no Fluxograma 2 podemos ver como isso descrito nasduas tcnicas:
Fonte: o autor.
Quadro 4 Declarao de variveis representada no portugus estruturado
Algoritmo exemplo_variaveis;inicio real largura, altura, salario, totalFolhaPagamento 0.0; inteiro idade, totalPessoas 0;
Fonte: o autor.
Fluxograma 2 Declarao de variveis
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Operador Funo Exemplos
+ Adio B + C; 2 + 3
- Subtrao 4 2; N M
* Multiplicao 10 * 4; X * Y
/ Diviso 10/2; X1/X2
Operador Funo Exemplos
pot(x,y) Potenciao X elevado a y pot(2,3)
rad(x) Radiciao Raiz quadrada de x rad(9)
CONCEITOS BSICOS DE ALGORITMOS E LGICA DE PROGRAMAO 27
CONCEITOS
BSICOS
DE
ALGORITMOS
E
LGIC
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PROGRAM
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No exemplo anterior, as variveis largura, altura, salario etotalFolhaPagamento so declaradas como real e as variveis
idade e totalPessoas so declaradas como inteiro e podem serusadas agora para armazenar valores ou participarem de uma operaomatemtica. Sendo que totalFolhaPagamento e totalPessoas esto sendoinicializadas com o valor 0 (zero).
Operadores aritmticos
OPERADORES ARITMTICOS so utilizados para representar asoperaes bsicas da matemtica. Por exemplo, quando queremos
somar duas variveis precisamos representar esta soma por meio deum smbolo, nesse caso o sinal de (+) mais. No Quadro 5 veremos asimbologia utilizada para as operaes bsicas:
Fonte: o autor.
Quadro 5 Operadores aritmticos bsicos
Para representar as operaes de radiciao e potenciao, usaremos aspalavras-chaves radepot, conforme Quadro 6.
Fonte: o autor.
Quadro 6 Operadores aritmticos para radiciao e potenciao
Quando necessitarmos saber o resto de uma diviso ou o quocientede uma diviso usaremos as palavras reservadas mode divconformeQuadro 7.
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Como poderamos calcular o volume de uma lata de leo que
possui raio de 6cm e altura de 10cm sabendo que a frmula
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Nesse exemplo declaramos as variveis raio, altura e volumetodas do tipo real, pois pode possuir valores quebrados. Logo aps calculado o volume da lata com base na frmula apresentadaanteriormente; a varivel volume passar a valer o resultado da
frmula de clculo do volume da lata. Portanto, nesse exemplo deixamosfunciona muito bem.
Operador Funo Exemplos
mod Resto da diviso 9 mod4 resulta em 127 mod5 resulta em 2
div Quociente da diviso 9 div4 resulta em 227 div5 resulta em 5
Fonte: o autor.
Quadro 7 Operadores aritmticos para resto e quociente de diviso
Conhecendo os operadores aritmticos e as variveis possvelcombinar os dois conceitos para construirmos algoritmos que realizemoperaes matemticas.
Algoritmo exemplo_volume_lata;inicio
real raio 6, altura 10, volume 0; //Declarao de variveisvolume 3.14 * pot(raio,2) * altura; //Clculo do volume
O smbolo representa a atribuio, ou seja, o valor
que est na direita atribudo para a varivel que est
esquerda. A varivel passa a valer o que est a sua direita.
Tudo que estiver aps //(duas barras) considerado
comentrio e no tem valor nenhum de execuo no
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Se quisssemos calcular o volume de uma lata com outras
Como o usurio poderia interagir com o nosso programa?
CONCEITOS BSICOS DE ALGORITMOS E LGICA DE PROGRAMAO 29
CONCEITOS
BSICOS
DE
ALGORITMOS
E
LGIC
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PROGRAM
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Para isso, surgem os comandos de entrada e sada de dados.
COMANDO DE ENTRADA E SADA DE DADOS
Como j vimos na seo 2 dessa unidade, um algoritmo dividido ementrada processamento sada. O processamento ocorre por meio
de uma ou mais contas e regras de execuo. Quando precisamos tornardinmico o valor das variveis necessrio utilizar um comando quepossibilite ao usurio digitar o valor pretendido para cada varivel,realizada e utilizar um comando para sada de dados. Abaixo estdescrita a sintaxe de cada um dos comandos.
Comando de entrada:
leia(nome_varivel);
leia(altura, raio);
Comando de sada:
escreva(nome_varivel);
escreva(volume);
escreva(O volume , volume).
O comando de sada pode escrever na tela o valor de uma varivel
ou ento um texto entre aspas. Tudo que estiver entre aspas ele vaiimprimir na tela como est escrito, se for necessrio imprimir um textoseguido de um valor de uma varivel, basta separar por vrgula os doiscontedos, lembrando que o nome da varivel no pode estar entreaspas e deve ser uma varivel vlida j declarada no programa.
O comando de entrada, simplesmente, pega o que o usurio digitouno teclado e armazena na varivel passada dentro dos parnteses. Apso trmino da leitura a varivel passa a valer o que o usurio digitou. possvel ler muitas variveis ao mesmo tempo, basta separar elas porvrgula. Agora j podemos escrever o nosso exemplo do volume de uma
usurio ir digitar.
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Solicite ao usurio para digitar o nome de um aluno e quatro notas
de prova que este j realizou, depois calcule a mdia e apresente-a,
juntamente com o nome do aluno.
Algoritmo exemplo_calculo_media;inicio //Declarao das variveis
real media, nota1, nota2, nota3, nota4;caracter nomeAluno;//Comandos de entrada
escreva(Digite o nome do aluno); ler(nomeAluno); escreva(Digite as 4 notas do aluno); ler(nota1, nota2, nota3, nota4);
//Processamentomedia (nota1+nota2+nota3+nota4)/4;
//Sada escreva(O aluno ,nomeAluno, obteve a mdia: , media);
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No Quadro 8 conseguimos observar com clareza o processo de entradaprocessamento sada, sendo que o comando ler est representando
as entradas, o clculo do volume representa o processamento e oescreva
EXEMPLO
Fonte: o autor.
Quadro 8 Entrada processamento sada
Algoritmo exemplo_volume_lata;
inicio real raio, altura, volume 0; //Entrada de dados escreva(Digite o valor para o raio);//Escrita na tela ler(raio); //Leitura do teclado escreva(Digite o valor para a altura);//Escrita na tela ler(altura);//Leitura do teclado
//Processamentovolume 3.14 * pot(raio,2) * altura;
//Sada escreva(O volume da lata de leo : ",volume);//Escrita na tela
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CONCEITOS BSICOS DE ALGORITMOS E LGICA DE PROGRAMAO 31
CONCEITOS
BSICOS
DE
ALGORITMOS
E
LGIC
AD
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PROGRAM
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O mesmo exemplo descrito anteriormente, mas agora em um