INTRODUÇÃO/OBJETIVO :

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O PAPEL DO ANTIOXIDANTE VITAMINA E NA ANSIEDADE ASSOCIADA AO DIABETES: AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL DE ANIMAIS COM O DIABETES INDUZIDO POR ESTREPTOZOTOCINA Eder Gambeta de Andrade/Iniciação Científica UFPR/TN Profª Dra. Janaina Menezes Zanoveli/Camila Pasquini de Souza, Allyson Balles Rodrigues INTRODUÇÃO/OBJETIVO: Evidências mostram que pacientes diabéticos possuem uma maior prevalência de desenvolver distúrbios de ansiedade, quando comparado com a população geral. Devido ao alto custo do tratamento da ansiedade, bem como do diabetes, esse estudo investigou o potencial efeito ansiolítico do antioxidante Vitamina E em animais normoglicêmicos e diabéticos. MATERIAIS E MÉTODOS: RESULTADOS: CONCLUSÕES: A suplementação do antioxidante Vitamina E pode ser uma excelente alternativa para o tratamento de alguns tipos de distúrbios de ansiedade associados ao diabetes. Isto porque no presente estudo a VIT E foi capaz de induzir uma melhora em dois comportamentos avaliados em animais DBT, a esquiva inibitória e o medo condicionado (avaliado na sessão 1), respostas relacionadas com o distúrbio de ansiedade generalizada. Todavia, não foi capaz de melhorar o prejuízo na extinção da memória aversiva, relacionada com o distúrbio do estresse pós traumático. ANÁLISE ESTATÍSITICA: Os dados paramétricos foram analisados pela análise de variância (ANOVA) com medidas repetidas (LTE), ANOVA de 1 via (teste do campo aberto) e ANOVA de duas vias (teste de condicionamento contextual). Quando apropriado, o teste de Newman Keuls foi efetuado considerando p<0,05 significativo. REFERÊNCIAS: Cohen, H., Matar, M. A. and Joseph, Z. 2013 Animal Models of Post-Traumatic Stress Disorder Kolosova NG, Trofimova NA, Fursova AZh. 2006 Opposite effects of antioxidants on anxiety in Wistar and OXYS rats DISCUSSÃO: Os animais DBT apresentaram comportamento do tipo ansiogênico, sendo este revertido após o tratamento prolongado com VIT E (FIG 1). Mais ainda, o tratamento com VIT E foi capaz de induzir efeito do tipo ansiolítico também em animais NGL (FIG 1). Esses efeitos foram específicos ao tratamento, uma vez que não foi observado nenhuma alteração na locomoção dos animais (FIG 2). Os animais DBT apresentaram uma resposta condicionada ao contexto aumentada, efeito do tipo ansiogênico, que foi reduzida após o tratamento com VIT E, sendo esta também reduzida em animais NGL tratados (FIG 3, sessão 1). Na avaliação da extinção da memória aversiva (sessão 2 e 3) observa-se em animais DBT um prejuízo na extinção, sendo esta reduzida após o tratamento com VIT E apenas em animais NGL. FIG 1: Efeito do tratamento com VIT E em animais DBT e NGL sobre as respostas de esquiva inibitória avaliada * p<0,05, comparado com o grupo VEI-VEI; # p<0,05, comparado com o grupo STZ-VEI RESULTADOS: FIG 2: Efeito do tratamento com VIT E em animais DBT e NGL sobre a atividade FIG 3: Efeito do tratamento com VIT E em animais DBT e NGL sobre as respostas de medo condicionado ao contexto em 3 dias consecutivos (Sessão 1, 2 e 3) * p<0,05, comparado com o grupo VEI-VEI; # p<0,05, comparado com o grupo STZ-VEI

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O PAPEL DO ANTIOXIDANTE VITAMINA E NA ANSIEDADE ASSOCIADA AO DIABETES: AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL DE ANIMAIS COM O DIABETES INDUZIDO POR ESTREPTOZOTOCINA

Eder Gambeta de Andrade/Iniciação Científica UFPR/TNProfª Dra. Janaina Menezes Zanoveli/Camila Pasquini de Souza, Allyson Balles Rodrigues

INTRODUÇÃO/OBJETIVO:Evidências mostram que pacientes diabéticos possuem uma maior prevalência de desenvolver distúrbios de ansiedade, quando comparado com a população geral. Devido ao alto custo do tratamento da ansiedade, bem como do diabetes, esse estudo investigou o potencial efeito ansiolítico do antioxidante Vitamina E em animais normoglicêmicos e diabéticos.

MATERIAIS E MÉTODOS:

RESULTADOS:

CONCLUSÕES:A suplementação do antioxidante Vitamina E pode ser uma excelente alternativa para o tratamento de alguns tipos de distúrbios de ansiedade associados ao diabetes. Isto porque no presente estudo a VIT E foi capaz de induzir uma melhora em dois comportamentos avaliados em animais DBT, a esquiva inibitória e o medo condicionado (avaliado na sessão 1), respostas relacionadas com o distúrbio de ansiedade generalizada. Todavia, não foi capaz de melhorar o prejuízo na extinção da memória aversiva, relacionada com o distúrbio do estresse pós traumático.

ANÁLISE ESTATÍSITICA: Os dados paramétricos foram analisados pela análise de variância (ANOVA) com medidas repetidas (LTE), ANOVA de 1 via (teste do campo aberto) e ANOVA de duas vias (teste de condicionamento contextual). Quando apropriado, o teste de Newman Keuls foi efetuado considerando p<0,05 significativo.

REFERÊNCIAS:Cohen, H., Matar, M. A. and Joseph, Z. 2013 Animal Models of Post-Traumatic Stress DisorderKolosova NG, Trofimova NA, Fursova AZh. 2006 Opposite effects of antioxidants on anxiety in Wistar and OXYS rats

DISCUSSÃO: Os animais DBT apresentaram comportamento do tipo ansiogênico, sendo este revertido após o tratamento prolongado com VIT E (FIG 1). Mais ainda, o tratamento com VIT E foi capaz de induzir efeito do tipo ansiolítico também em animais NGL (FIG 1). Esses efeitos foram específicos ao tratamento, uma vez que não foi observado nenhuma alteração na locomoção dos animais (FIG 2). Os animais DBT apresentaram uma resposta condicionada ao contexto aumentada, efeito do tipo ansiogênico, que foi reduzida após o tratamento com VIT E, sendo esta também reduzida em animais NGL tratados (FIG 3, sessão 1). Na avaliação da extinção da memória aversiva (sessão 2 e 3) observa-se em animais DBT um prejuízo na extinção, sendo esta reduzida após o tratamento com VIT E apenas em animais NGL.

FIG 1: Efeito do tratamento com VIT E em animais DBT e NGL sobre as respostas de esquiva inibitória avaliada * p<0,05, comparado com o grupo VEI-VEI; # p<0,05, comparado com o grupo STZ-VEI

RESULTADOS:

FIG 2: Efeito do tratamento com VIT E em animais DBT e NGL sobre a atividade

FIG 3: Efeito do tratamento com VIT E em animais DBT e NGL sobre as respostas de medo condicionado ao contexto em 3 dias consecutivos (Sessão 1, 2 e 3) * p<0,05, comparado com o grupo VEI-VEI; # p<0,05, comparado com o grupo STZ-VEI