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Introdução à Topografia
Aula 1
Disciplina: Topografia e Estudos Topográficos
Professor: Eng. MSc. Getúlio Ezequiel da Costa Peixoto Filho
28/02/2019
Curso de Agronomia
Roteiro Introdução
Topografia e Geodésia;
Superfícies de Referência e Movimentos da terra;
Conceitos Básicos;
Noções Fundamentais:
Planimetria X Altimetria;
Plano Topográfico;
Planta topográfica;
Importância da Topografia e Aplicação nas Engenharias;
Sistemas de Coordenadas: Cartesianas e Esféricas;
Representação Gráfica - Noção de Escala;
Convenções Cartográficas – Discentes;
Reflexões sobre mapa, carta e planta – Grupo I;
Tipos de Erros (Classificação dos Erros de Observação) –
Grupo II;
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Curso de Agronomia
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Introdução O homem tem necessidade de representar, graficamente e em
proporções reduzidas, uma porção da superfície da Terra, com
todos os acidentes ali existentes, que lhe pareçam importantes:
acidentes naturais (montanhas, vales, rios, lagos, serras, etc.) e
artificiais (casas, estradas, divisas, povoados, pontes, etc.)
(ALMEIDA, PAULA FREITAS e MACHADO, [...]).
Se esta porção de superfície a representar for de tal extensão que
não se necessite considerar a forma da Terra, tal constitui o
objeto da Topografia (ALMEIDA, PAULA FREITAS e MACHADO,
[...]).
A Topografia pode ser entendida como parte da Geodésia, ciência
que tem por objetivo determinar a forma e dimensões da Terra.
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Curso de Agronomia
Introdução Na Topografia trabalha-se com medidas (lineares e angulares)
realizadas sobre a superfície da Terra e a partir destas medidas
calculam-se coordenadas, áreas, volumes, etc. (VEIGA, ZANETTI
& FAGGION, 2012)
O objetivo principal é efetuar o levantamento (executar
medições de ângulos, distâncias e desníveis) que permita
representar uma porção da superfície terrestre em uma escala
adequada (VEIGA, ZANETTI & FAGGION, 2012)
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Curso de Agronomia
Introdução Vamos refletir um pouco...
Imagine que precisaremos projetar e construir uma casa num
terreno. O primeiro passo seria conhecer esse terreno! 1) O que
precisaríamos saber?
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Curso de Agronomia
No exemplo acima, precisaremos construir uma casa com vários
pavimentos num terreno; 2) Esse terreno é acidentado? 3) O
que precisaria ser feito?
Topografia X Geodésia
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Topo X Geodésia A Topografia está inserida na Geodésia, utilizam métodos e
instrumentos semelhantes, porém, a Geodésia se preocupa com a
forma e dimensões da Terra, enquanto a Topografia se limita a
descrição de área restritas da superfície terrestre (PASTANA,
2010).
A GEODÉSIA (do grego daiein , dividir) é uma ciência que tem
por finalidade a determinação da forma da terra e o levantamento
de glebas tão grandes que não permitem o desprezo da
curvatura da Terra. A aplicação da Geodésia nos levantamento
topográficos é justificada quando da necessidade de controle
sobre a locação de pontos básicos no terreno, de modo a evitar o
acúmulo de erros na operação do levantamento(PASTANA, 2010).
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Curso de Agronomia
Topo X Geodésia A Geodésia é uma ciência que se ocupa do estudo da forma e
tamanho da Terra no aspecto geométrico e com o estudo de
certos fenômenos físicos tais como a gravidade e o campo
gravitacional terrestre, para encontrar explicações sobre as
irregularidades menos aparentes da própria forma da Terra.
A Geodésia é a ciência que estuda a forma e as dimensões da
Terra e estabelece o apoio básico (malha de pontos geodésicos
com posição geográfica precisa) para dar suporte à elaboração de
cartas topográficas planialtimétricas. A Geodésia utiliza
instrumentos semelhantes aos da Topografia, porém,
dotados de alta precisão e associados a métodos mais
sofisticados.
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Curso de Agronomia
Topo X Geodésia 28/02/2019 9
Curso de Agronomia
TOPOGRAFIA
AGRIMENSURA
GEODÉSIA TOPOMETRIA
TOPOLOGIA
FOTOGRAMETRIA
TAQUEOMETRIA
A divisão clássica segundo Spartel (1987) corresponde a:
Divisão Clássica
Topo X Geodésia 28/02/2019 10
Curso de Agronomia
TOPOGRAFIA
GEOMÁTICA ?
GEODÉSIA PLANIMETRIA ALTIMETRIA
FOTOGRAMETRIA
CARTOGRAFIA
GEOPROCESSAMENTO
....
Divisão Moderna
A divisão moderna segundo Silva e Segantine (2015) :
Superfícies de Referência e Movimentos da Terra
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Curso de Agronomia
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Superfícies de Referência
A forma da terra
A superfície da Terra, com todas as suas irregularidades, não pode ser modelada matematicamente, o que impede a sua representação útil, para fins práticos. A esta superfície denomina-se SUPERFÍCIE TOPOGRÁFICA ou SUPERFÍCIE FÍSICA.
Com a finalidade de se contornar este problema foi concebida uma nova superfície chamada de GEÓIDE. Esta seria uma superfície equipotencial de gravidade, representada pelo sólido definido pelo nível médio dos mares recobrindo toda a superfície do planeta. Esta superfície também não é geometricamente definida.
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Concepção de HOMERO, poeta grego, (900 AC)
Superfícies de Referência
A forma da terra
Medições precisas realizadas sobre a Terra apontaram para um
novo sólido, definido geometricamente, que poderia ser a
solução para representar a superfície terrestre, possibilitando o
seu tratamento matemático. Este sólido recebeu o nome de
ELIPSÓIDE DE REVOLUÇÃO e é obtido pela rotação de uma
elipse em torno de seu eixo menor, ou polar.
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Geóide Elipsóide de Revolução
Superfícies de Referência
Geóide – possui valor de aceleração da gravidade igual em todos
os pontos ( o que não acontece na superfície física). No entanto é
muito difícil de modelar geometricamente, pois possui uma
quantidade infinita de reêntrancias e saliências.
Elipsóide – A terra, ao girar em torno de seu eixo menor,
descreve um elipsóide de revolução, achatado nos pólos. Única
maneira de representar geometricamente a terra. Ele é
definido com um semi-eixo maior (a) e um semi-eixo menor (b).
A definição do elipsóide pelos geodesistas é realizado com base
no semi-eixo maior (a) e o achatamento (f)
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Superfícies de Referência
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Geóide
Elipsóide
Desvio da
Vertical
Ondulação
Geoidal
Superfície Física
A forma e tamanho de
um elipsóide, bem
como sua posição
relativa ao geóide
define um sistema
geodésico (também
designado por datum
geodésico).
Superfícies de Referência
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Elipsóide
ELIPSÓIDE DE REVOLUÇÃO
a
b Achatamento
f = (a – b)
a
Superfícies de Referência
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Sistemas de Referência
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Recapitulando...
SUPERFÍCIE FÍSICA DA TERRA (SF):
A superfície limitante do relevo topográfico continental ou
oceânico. É sobre ela que são realizadas as medições geodésicas
de distâncias, de ângulos, entre outras.
SUPERFÍCIE GEOIDAL (SG):
É a equipotencial que coincide com o nível médio dos mares não
perturbados. Esta é a superfície que teoricamente passa pelos
pontos de altitude nula, determinados pelos marégrafos
SUPERFÍCIE ELIPSOIDAL (SE):
É a equipotencial limitante do elipsóide adotado. As observações
geodésicas, obtidas na superfície física da Terra, são reduzidas à
superfície elipsoidal para todos os cálculos geodésicos.
Sistemas de Referência
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Amarração do Sistema Geodésico:
A adoção de um ponto origem (Datum);
A adoção de um elipsóide de referência e sua
orientação em relação à Terra.
Movimentos da Terra
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Rotação – realizado em torno do seu eixo imaginário
central durante aproximadamente 24 horas, com
velocidade de 1.666km/h. Sentido anti-horário (W E), o que faz com que o movimento
aparente do sol seja de E (nascente) W (poente);
Principal consequência: dias e noites
Translação (revolução) – movimento elíptico que a Terra
executa em torno do Sol. Duração: 365 dias, 5 horas, 48 minutos; Velocidade
107.000km/h;
Principal consequência: mudança de ano e estações do
ano (inclinação do eixo da terra).
Movimentos da Terra
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Fonte: Brasil Escola Uol
Para os Discentes: O que vem a ser equinócio e solstício?
Conceitos Básicos e Noções Fundamentais
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Curso de Agronomia
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Conceitos e Noções Topografia: do grego Topos (lugar, paisagem) + Graphien
(Descrever).
As operações efetuadas em campo, com o objetivo de coletar
dados para a posterior representação, denomina-se de
levantamento topográfico.
É chamado Levantamento Topográfico ou Levantamento
Planialtimétrico a operação completa de se determinar a
projeção plana e o relevo do terreno, ou seja, o conjunto de
operações realizadas no terreno com o objetivo de se determinar
as distâncias horizontais e verticais entre os pontos que
caracterizam o modelado do terreno.
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Curso de Agronomia
Conceitos e Noções Planimetria: Conjunto de processos para obtenção da projeção
horizontal ou representação plana do terreno.
Altimetria: Conjunto de processos para determinação das
alturas de todos os acidentes em relação ao plano topográfico,
ou seja, para obtenção, do relevo do terreno.
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Curso de Agronomia
Conceitos e Noções De acordo com BRINKER; WOLF (1977) apud VEIGA,
ZANETTI & FAGGION (2012) o trabalho prático da Topografia
pode ser dividido em cinco etapas:
1) Tomada de decisão: onde se relacionam os métodos de
levantamento, equipamentos, posições ou pontos a serem
levantados, etc.
2) Trabalho de campo ou aquisição de dados: efetuam-se as
medições e gravação de dados.
3) Cálculos ou processamento: elaboram-se os cálculos
baseados nas medidas obtidas para a determinação de
coordenadas, volumes, etc.
4) Mapeamento ou representação: produz-se o mapa ou carta
a partir dos dados medidos e calculados.
5) Locação.
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Curso de Agronomia
Conceitos e Noções Classicamente a Topografia é dividida em Topometria e
Topologia (PASTANA, 2010):
A Topologia tem por objetivo o estudo das formas
exteriores do terreno e das leis que regem o seu modelado.
Atualmente vem sendo muito utilizada a técnica de
representação do relevo através dos DTM: Digital Terrain
Models. Por esta técnica é possível visualizar o relevo em
perspectiva, em conjunto com a planta planialtimétrica , o que
facilita sobremaneira a análise do problema de interesse.
A Topometria estuda os processos clássicos de medição
de distâncias, ângulos e desníveis, cujo objetivo é a
determinação de posições relativas de pontos. Pode ser
dividida em planimetria e altimetria.
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Curso de Agronomia
Conceitos e Noções 28/02/2019 27
Curso de Agronomia
Conceitos e Noções Plano Topográfico ou Superfície de Projeção
A fim de representar uma porção dessa superfície, faz-se uso de um artifício: todos os acidentes importantes da área a representar são projetados verticalmente num plano horizontal de referência.
Para completar a representação é necessário determinar a distância vertical de cada acidente a esse plano horizontal fixo de referência.
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Curso de Agronomia
Conceitos e Noções Planta Topográfica
Ao desenho resultante do
levantamento planialtimétrico do
terreno chamamos Planta
Topográfica.
É um caso particular de carta. A
representação se restringe a uma área
muito limitada e a escala é grande,
conseqüentemente o número de detalhes é
bem maior.
A relação constante entre as distâncias
medidas no terreno e na planta,
chamamos Escala da Planta
(veremos mais adiante).
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Curso de Agronomia
Importância da Topografia e Aplicação nas Engenharias
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Curso de Agronomia
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É de importância fundamental a contribuição da Topografia em
qualquer obra de Engenharia, Arquitetura e outros ramos de
atividades. No que se refere à Engenharia e Arquitetura, de um modo
sumário, é indispensável um correto estudo e conhecimento do
terreno onde será implantada a futura obra (ALMEIDA, A.P.P. de;
PAULA FREITAS, J.C. de e MACHADO, 20??).
Em diversos trabalhos a Topografia está presente na etapa de
planejamento e projeto, fornecendo informações sobre o terreno; na
execução e acompanhamento da obra; realizando locações e fazendo
verificações métricas; e finalmente no monitoramento da obra após a
sua execução, para determinar, por exemplo, deslocamentos de
estruturas (VEIGA, ZANETTI & FAGGION, 2012).
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Curso de Agronomia
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Importância da Topografia e Aplicação
Deste conhecimento e de seu bom aproveitamento decorrerão
consequências econômicas, técnicas e estéticas da obra: de um
melhor conhecimento do terreno resultará uma obra mais
barata, mais perfeita e mais bela.
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Curso de Agronomia
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Importância da Topografia e Aplicação
Na Agronomia
Locação de projetos topográficos rurais;
Auxílio na determinação de técnicas de manejo e conservação do
solo: plantios em curvas de nível; implantação de terraços; etc.;
Elaboração e execução de projetos rurais: estradas rurais;
barragens; sistemas de irrigação; dentre outros;
Interpretação da geomorfologia, declividade e inclinação de áreas;
Mapeamento;
Levantamento e delimitação de áreas;
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Curso de Agronomia
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Importância da Topografia e Aplicação
Na Engenharia Civil e Arquitetura:
Estradas
reconhecimento, exploração e locação da
futura estrada e das obras de arte;
controle de execução e medições;
escavações de túneis.
Aeroportos
controle permanente das pistas sob o
tráfego ( abatimentos).
Hidráulica
estudo do potencial hidráulico
(batimetria);
bacias de acumulação;
adutoras;
canais de irrigação;
controle das cheias;
locação e controle do nível na construção
de barragens.
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Portos
levantamentos hidrográficos e locações
das obras portuárias;
controle das marés;
estudo dos canais.
Materiais de Construção
levantamento, avaliação e demarcação de
jazidas de diversos materiais e matérias
primas.
Construção Civil
levantamento do terreno;
demarcação da obra;
verificações durante a construção;
nivelamentos de obras construídas, sob
efeito de deslocamentos;
cálculos dos volumes de terra a
escavar, etc.
Plantio em Nível
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Curso de Agronomia
28/02/2019 Importância....
Terraço
Projetos de barragens
Parcelamento do Solo
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Curso de Agronomia
28/02/2019 Importância....
Rodovias e Ferrovias
Sistemas de Coordenadas
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Curso de Agronomia
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Esta é uma forma de representação que ajuda a localização
de pontos na superfície terrestre,
chamada de
COORDENADAS GEOGRÁFICAS.
Os mapas são representações da forma da Terra e suas
localidades, naturais ou criadas pelo homem.
Estas representações nos aparecem de várias maneiras.
Você já se deparou com um mapa todo quadriculado,
parecendo uma rede?
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Sistema de Coordenadas Geográficas
Curso de Agronomia
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foi proposto a construção
de uma malha representativa do globo terrestre, em
forma retangular e utilizando linhas retas paralelas
e perpendiculares para representar
LATITUDES e LONGITUDES...
Para fins didáticos, visando facilitar a
compreensão dos estudos
de COORDENADAS GEOGRÁFICAS,
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Sistema de Coordenadas Geográficas
Curso de Agronomia
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LATITUDES:
SÃO LINHAS
IMAGINÁRIAS
TRAÇADAS
PARALELAMENTE A
LINHA DO EQUADOR.
SÃO LINHAS
NUMERADAS EM GRAUS
PARA O NORTE E PARA O
SUL, PARTINDO DO
EQUADOR 0º ATÉ 90º NOS
PÓLOS, NORTE OU SUL. www.devonian.ualberta.ca/ pwatch/latlong.htm
PARALELOS: Pólo Norte
Pólo Sul
N
O
R
T
E
S
U
L
Equador
A linha imaginária que
“corta” a Terra ao meio,
chamamos EQUADOR.
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EQUADOR
Construindo uma malha representativa do Globo Terrestre
NORTE
SUL
PÓLO NORTE
PÓLO SUL
EQUADOR
S
N
E da mesma
forma, do
Equador até o
Pólo Sul, temos o
Hemisfério Sul.
No intervalo do
Equador até o
Pólo Norte temos
o Hemisfério
Norte.
HEMISFÉRIO
NORTE
HEMISFÉRIO SUL
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Curso de Agronomia
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EQUADOR
As linhas
imaginárias
horizontais,
paralelas ao
Equador,
numeradas em
graus
representam as
LATITUDES.
Elas vão de 0°
no Equador ,
até 90º nos
Pólos.
90°
80°
0º
60°
40º
20º
20º
40º
60º
80º
90º
N
S
PÓLO NORTE
PÓLO SUL
HEMISFÉRIO NORTE
HEMISFÉRIO SUL
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Construindo uma malha representativa do Globo Terrestre
Curso de Agronomia
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MERIDIANOS:
SÃO LINHAS IMAGINÁRIAS QUE
CRUZAM
PERPENDICULARMENTE O
EQUADOR, EM SEMICÍRCULOS,
PARTINDO DO MERIDIANO DE
GREENWICH.
LONGITUDES:
CORRESPONDEM ÀS LINHAS QUE
CONTORNAM A TERRA, MEDIDAS EM GRAUS,
PARTINDO DO MERIDIANO DE GREENWICH
(0º ATÉ 180°, PARA LESTE OU OESTE).
www.devonian.ualberta.ca/ pwatch/latlong.htm
Pólo Norte
Pólo Sul
Greenwich
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“1884”
Curso de Agronomia
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GREENWICH
“Cortando” a
Terra na vertical ,
o Meridiano de
Greenwich,
divide o planeta
em dois
Hemisférios:
Hemisfério Leste
para a direita e
Hemisfério Oeste,
para a esquerda.
L O
LESTE OESTE
HEMISFÉRIO
OESTE
HEMISFÉRIO
LESTE
GREENWICH
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Construindo uma malha representativa do Globo Terrestre
Sistema de Coordenadas Geográficas
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GREENWICH
Numerando-se
os meridianos
em graus,
partindo de
Greenwich (0º
até 180º para a
direita - Leste,
e de 0º a 180º
para a
esquerda –
Oeste).
Teremos as
LONGITUDE
S.
LESTE OESTE
180º160º140º120º100º 80º 60º 40º 20º 0º 20º 40º 60º 80º 100º 120º140º160º180º
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FAZENDO-SE INTERSEÇÃO DE DUAS LINHAS, CONSEGUE-SE
LOCALIZAR QUALQUER PONTO NA SUPERFÍCIE TERRESTRE, PELO
MÉTODO CHAMADO DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS.
http://www.esteio.com.br/newsletters/imagens/006/o-loc-coord.gif
CORTADOS POR LINHAS IMAGINÁRIAS (PARALELOS E MERIDIANOS),
NUMERADAS EM GRAUS
(LATITUDES E LONGITUDES),
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Curso de Agronomia
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Paralelos
Latitude: 5°16'19” N
Latitude: 33°45'09“ S
Meridianos
Longitude: 34°45'54“
W
Longitude: 73°59'32“
W
Coordenadas Geográficas na Esfera – Exemplo: Brasil
Curso de Agronomia
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180º160º140º120º100º 80º 60º 40º 20º 0º 20º 40º 60º 80º 100º 120º 140º160º 180º
LATITUDE
LONGITUDE
N
S
0ESTE
As linhas
vermelhas
representam
as
LATITUDES
que podem ser
Norte ou Sul.
EQUADOR
A linhas azuis
representam
as
LONGITUDE
S, que podem
ser Leste ou
Oeste.
90º
80º
60º
40º
20º
0º
20º
40º
60º
80º
90º
LESTE GREENWICH
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Curso de Agronomia
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Baseia-se na escolha de dois eixos
perpendiculares cuja interseção é denominada
origem. Nesse sistema de coordenadas um
ponto é representado por dois números reais:
um correspondente à projeção sobre o eixo x
(horizontal) e outro correspondente à projeção
sobre o eixo y (vertical).
Os eixos X e Y pertencem ao plano do
Equador e o eixo Z coincide com o centro da
Terra, passando por Greenwich.
Usado para a representação da superfície terrestre num modelo
plano.
Na Topografia: Levantamentos Planimétricos.
Utilizado nas cartas topográficas.
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Sistema de Coordenadas Planas ou Cartesianas
Curso de Agronomia
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Baseia-se no cilindro
transverso secante ao elipsóide
terrestre. Os paralelos e
meridianos são representados
ortogonalmente segundo
linhas retas.
Sistema de coordenadas que projeta a Terra numa superfície
plana. Sistema conforme, que conserva a forma e os ângulos, e as
deformações lineares são pequenas.
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Sistema de Coordenadas UTM
Curso de Agronomia
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As linhas de contato do cilindro com o elipsóide são paralelas ao
meridiano central e ao longo das quais a projeção é equidistante,
no meridiano central esta propriedade não é válida.
O Sistema proposto prevê a adoção de 60 cilindros de eixo
transverso, obtidos através da rotação do mesmo no plano do
equador, de maneira que cada um cubra a longitude de 6º, a partir
do anti-meridiano (180º) de Greenwich.
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Sistema de Coordenadas UTM
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Sistema métrico.
Divide o globo em 60 fusos de 6° cada, numerados de 1 a 60,
contados a partir do antimeridiano de Greenwich no sentido
leste.
Cada fuso possui um meridiano central;
Simbologia: E: Para coordenadas Leste-Oeste
N: Para coordenadas Norte-Sul
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Sistema de Coordenadas UTM
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Para os 6° de amplitude do fuso,
o eixo E varia de aproxidamente
160.000m a esquerda até
840.000m a direita.
O eixo N, a referência é o
equador e o valor atribuído
depende de hemisfério.
Quando tratamos de regiões no
hemisfério norte, o equador tem
um valor de N igual a 0m.
No hemisfério sul, o equador tem
um valor N igual a 10.000.000m
53
Sistema de Coordenadas UTM
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53 Aumenta Diminui
Au
men
ta
Dim
inu
i
54
Sistema de Coordenadas UTM
O Brasil possui 8
fusos!
Observem o DF...
Curso de Agronomia
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Coordenadas UTM X Geográficas: Cuidado
Geográficas
Coordenadas polares/
esféricas;
Medida em graus, minutos e
segundos (padrão);
Um ponto sobre a superfície
terrestre é único;
UTM
Coordenadas Planas;
Utiliza o sistema métrico
internacional, sua base é o
metro;
Um ponto sobre a superfície
terrestre não e único, deve
ser indicado o fuso e o
hemisfério;
Coordenadas de entrada:
UTM
Fuso 24S ou 24Z
Datum: Sirgas 2000
X – 492500
Y - 9127300
Coordenadas de entrada:
Geográficas
X – ?
Y – ?
Curso de Agronomia
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Vamos exercitar....
X – 492500
Y -
9127300
Coordenadas UTM X Geográficas
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Coordenadas UTM X Geográficas
Curso de Agronomia
Vamos exercitar....
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Coordenadas UTM X Geográficas Vamos exercitar....
Curso de Agronomia
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Representação Gráfica: Escala
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Curso de Agronomia
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Mapeamento – Entende-se por mapeamento a aplicação
do processo cartográfico, sobre uma coleção de dados ou
informações, com vistas à obtenção de uma representação
gráfica da realidade perceptível, comunicada à partir da associação de símbolos e outros recursos gráficos que
caracterizam a linguagem cartográfica (IBGE, 1998).
É a relação entre a medida de um objeto ou
lugar representado no papel e sua medida real.
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Escala
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Uma escala é dita grande quando apresenta o
denominador pequeno (por exemplo, 1:100, 1:200, 1:50,
etc.). Já uma escala pequena possui o denominador
grande (1:10.000, 1:500.000, etc.).
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Prin
cip
ais
Esc
ala
s e
su
as
Ap
lica
çõ
es
Escala 28/02/2019
Detalhes
Naturais
Artificiais
Problemas
Necessidade de reduzir as proporções dos acidentes
a representar.
Determinados acidentes, dependendo da escala,
não permitem redução acentuada pois tornar-se-iam
imperceptíveis.
A solução é a utilização de símbolos cartográficos.
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Escala
Uma escala normalmente é expressa das seguintes
formas:
Fração representativa ou numérica
Gráfica ou escala de barras
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Escala
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Numérica
E = d / D
d: distância medida na carta
D: distância real
As escalas numéricas mais comuns são da forma
E = 1 / 10x ou E = 1:10x
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Escala
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Escala gráfica É a representação gráfica de várias distâncias do
terreno sobre uma linha reta graduada.
É constituída de um segmento à direita da referência zero, conhecida como escala primária.
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Escala Numérica: 1:1.000.000 O denominador (1.000.000) indica o número de vezes que a distância real, no terreno, foi reduzida na representação cartográfica;
Escala Gráfica O centímetro é a unidade básica, que indica a medida tomada no terreno.
Escala 28/02/2019
01Km 1 2 3 4 5 Km
01Km 1 2 3 4 5 Km
Exemplos
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Escala
28/02/2019
Escala gráfica
Nos permite realizar as transformações de dimensões
gráficas em dimensões reais sem efetuarmos cálculos.
Para sua construção, entretanto, torna-se necessário
o emprego da escala numérica.
O seu emprego consiste nas seguintes operações:
1: Tomamos na carta a distância que pretendemos
medir (pode-se usar um compasso).
2: Transportamos essa distância para a Escala
Gráfica.
3: Lemos o resultado obtido.
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Escala
28/02/2019
Escolha de escala
Considerando uma região que se queira mapear e
que possua muitos acidentes de 10m de extensão, a
menor escala que se deve adotar será:
M = 10m / 0,0002m = 50.000, ou seja,
E = 1:50.000
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Erro Gráfico (Graficismo) = 0,0002
Escala 28/02/2019
As condicionantes básicas para a escolha de uma
escala de representação são:
dimensões da área do terreno que será
mapeado;
tamanho do papel que será traçado o mapa;
a orientação da área;
erro gráfico;
precisão do levantamento e/ou das informações
a serem plotadas no mapa.
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Escala
28/02/2019
O erro gráfico de uma escala, representa a menor dimensão real,
possível de se representar um objeto em função de uma
determinada escala.
ERRO GRÁFICO = 0,2mm
CÁLCULO DO ERRO GRÁFICO
Para calcular o erro gráfico de uma escala, basta multiplicar o
MÓDULO da escala pelo ERRO GRÁFICO (0,2mm).
No resultado obtido, corta-se diretamente 3 casas decimais,
transformando o resultado em metros.
ERROS GRÁFICOS
1:25.000 = 5m
1:50.000 = 10m
1:100.000 = 20m
ERRO GRÁFICO
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Escala 28/02/2019
Convenções Topográficas
28/02/2019
Curso de Agronomia
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Pesquisar Anexo B, da NBR 13.133/1994
Para os Discentes.......
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Convenções... 28/02/2019
Anexo B – NBR 13.133/1994
Convenções sobre Mapas, Cartas e Plantas
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Curso de Agronomia
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Convenções... 28/02/2019
Apresentação Grupo I
Metodologias ativas
Tipos de representação;
Por traço (mapas, cartas, etc.) e por imagem (fortocarta, etc.);
Definição, Características de cada forma de representação:
Globo, Mapas, Cartas, Plantas:
Exemplos;
Definição, Características de cada forma de representação:
mosaico, fortocarta, ortofocarta, etc.;
Classificação de cartas e mapas (geral, temática e especial);
Simbologia.
Tempo de apresentação – até 20 minutos;
Número de componentes – a definir;
Tipo de Erros
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Curso de Agronomia
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Tipos de Erros 28/02/2019
Apresentação Grupo II
Metodologias ativas
Definição sobre a “teoria dos erros” em topografia;
Tipos de erros – Classificação dos Erros:
Erros Grosseiros (Exemplos);
Erros Sistemáticos (Exemplos);
Erros Acidentais ou Aleatórios (Exemplos);
Peculiaridades dos Erros Acidentais;
Precisão X Acurácia (Exemplos);
Tempo de apresentação – até 20 minutos;
Número de componentes – a definir;
Referências
ALMEIDA, A.P.P. de; PAULA FREITAS, J.C. de e MACHADO, M.M.M. (20??).
Topografia: Fundamentos, Teoria e Prática. Instituto de Geociências da
Universidade Federal de Minas Gerais, Dept°. de Cartografia.
IBGE. Noções Básicas de Cartografia. (1998). MPOG/IBGE/DGC. Rio de Janeiro.
PASTANA, C.E.T. Topografia I e II: Anotações de Aula. (2010). Site:
http://civilnet.com.br/Files/topo2/TOPOGRAFIA-APOSTILA-2010-1.pdf Acessado em:
28/07/2017.
VEIGA, L.A.K., ZANETTI, M.A.Z. & FAGGION, P.L. (2012). Fundamentos de
Topografia. UFPR. Site: http://www.cartografica.ufpr.br/docs/topo2/apos_topo.pdf
Acessado em: 28/07/2017.
http://revista.uepb.edu.br/index.php/qualitas/article/viewFile/399/366
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