.IO OE JANEIRO. 17 OE JULHO DE 1929 ANNO XXIV Por Causa de...

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/Suo***»**-/1 ^*N^L_______<^* ANNO XXIV .IO OE JANEIRO. 17 OE JULHO DE 1929 Por Causa de um Avião NUM. 1.241 Carrapicnc gosta ae aeroplano como se tora um exi- mio aviador Outro dia um avião passou fazendo um ruido característico e Carrapicho esticou tanto o... ... pescoço que perdeu o equilíbrio e virou de pernas para o ar, dando com a cabeça nas pedras. . Jujuba, então, e. mais a Lamparina foram ás pressas... '• ¦ buscar arnica e pontos lalsos Como dois médicos de- ^ca.dos lavaram os ferimentos e envolveram a cabeça dt Ca fJ"apicho em pannos Mas em pannos.,>' ...de fantasia de lindas rarnagene muito coloridas Quando deram por lindo o serviço, Carrapicho parecia uma melindrosa, trazendo a cabeça um lindo laçarote.

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/Suo***»**-/1^*N^L_______<^*

ANNO XXIV

.IO OE JANEIRO. 17 OE JULHO DE 1929

Por Causa de um Avião NUM. 1.241

Carrapicnc gosta ae aeroplano como se tora um exi-mio aviador Outro dia um avião passou fazendo umruido característico e Carrapicho esticou tanto o...

... pescoço que perdeu o equilíbrio e virou de pernaspara o ar, dando com a cabeça nas pedras. . Jujuba, então,e. mais a Lamparina foram ás pressas...

'• ¦ buscar arnica e pontos lalsos Como dois médicos de-^ca.dos lavaram os ferimentos e envolveram a cabeça dtCa fJ"apicho em pannos Mas em pannos.,>'

...de fantasia de lindas rarnagene muito coloridasQuando deram por lindo o serviço, Carrapicho pareciauma melindrosa, trazendo a cabeça um lindo laçarote.

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O 1 I C O - T 1 C O — 2 — 11 — Julho 1929

VOCÊSqueremaprendera ler semmestretPEÇAM A PAPAE

QUE LHES COM-PRE O

LOTO INSTRUCTIVO

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f'___íâLpa pipa pe

papai púpapia pJa pãopoáia piau

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¦por meio do qual apren-derão não só a ler eescrever, mas também

outras coisas muitoinUre... antes.

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PREÇO 101000PEDIDOS A LIVRA-RIA CATHOLICA —

RUA RODRIGOSILVA, 7 —. RIO.

O. Pastor e o LeãoPara Ai.D_f._iA. "'

Um pasíor.mho, notando certa manhã a falta rle va-rias rezes, éníiIreQ-U-sc, -tomou dá espingarda c èahií)para a floresta.

R_.it me partam se eu nao trouxer, vivo oumorto, o rrifesrave] ladrão das minhas bvèlh-ls. Hei decampear .dia e. noite,, hei de eiieoi.u-.l-o, hei de arran-cai-lhe os fígados...

E assim, furioso, a resmungar á's maiores pragas,consumiu longas .hora;, cm inúteis inve-tigaçõe..

Cansado já, lembrou-se de pedir soecorro aos céos.— Valei-me, Santo Antônio! Proinetto-vos vinte

rezes se me íizerdes dar de cara com o infame salteador.,Por estranha coincidência,1 mal o pastorzinho disse

aquillo, eis que lhe surge aos olhos um enorme leão, dedentes arreganhados..

O nosso heroe treme dos pés á cabeça, a espingardacahe-lhe das mãos e tudo quanto consegue fazer é invò-car de novo o santo.

Valei-me, Santo Antônio! Prqmetti-vos vinte rezesse me íizerdes apparecer o ladrão; prometto-vos agorao rebanho inteiro para que o facaes desapparecer...

No momento de perigo é que se conhecem os hc-roca.

Jésse Tei xeira.(11 annos de idade)

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MÃESBAE A VOSSOS FILHOSUCOR..CAÒAU*Vermrfug© de Xavier é ©

melhor lombrisueir® pO-^uG1não tem dieta, dispensa ®>

purgante, não con-têm óleo, é gostoso

e fortifica ascrianças.

Faz etpellir osvermes intístinae.

que tanta mortandade¦prod-Z nas creanças

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¦W — Julho —

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é o novo biscoito delima fabrica que temcomo velho costume-Bem servir ao povoTrove "hoje mesmoos saborosíssimos

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O TICO-TICO — 4 17 — Julho — 1929

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SIM MAMÃEZ1NHA!Se devo .tomar tioi jporgante pref Áro a

MAGNESM' S. PELLECIRiOaquella que-tú sempre preferes, e

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o TICO -TICOK^P :1$mêèm^

(PROPRIEDADE DA BORtEDADB ANONYMA "0 MALHO")'Rednctor-Clicfe: Carlos Mauliãcs — Utrector-Cctente: Antônio A. de Souza e SUva

r A.ars;su.,(urnjl _ nmsji, j anno, 25$000| 6 inr/.cs, 13*000 — L*(cangeiri)i 1 anno. <W*000| U mtws, 35$<>C0Trir?sslgnaturas começam sempre no dia 1 do mes sm qae forem tomadas e asrao aoeeltas annual ou semestralmente.,-JODa a CORRESPONDÊNCIA, como toda a remessa de dlnbenro, (que pôde ser feita por vale postal ou carta registrada

•?i » va'or declarado), deve ser dirigida a Sociedade Anonyma O MAI.HO — Rua do Ouvidor, 16«. Endereço telegraphlco:u MALllO — Rio. 'felephones: Gerencia: Norte. 6<02. Escrlptorio: Norte: 6S18 Annunclos: Norte. «Ul. OKictnas: Villa. 621T.Succursal em Sao Paulo, dirigida pelo Dr. Plínio Cavalcanti em Rua Senador ffeijo n. ti, t* andar. Salas 86 e 8T.

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Gçoójf#K£\!JôuoMeus netinhos:

M A Ç

Ruth, uma encantadora e intelligente ne-tlriua que palestrou com Vovô, perguntava hon-em a razão de serem certas fructas aconselha-

^s na dieta d osenfermos. A resposta c dasIllais simples e resume-se no facto de só algu-Sumas fructas possuírem substancias inoffen-Slvas aos organismos enfermos. A mação, portemplo, é a frueta que contém mais phospho-

°> substancias efficassima para estimulo do ce-rebro e da medula. Foi, talvez, por possuir taesHUalidades que os escandinavos representavam

rnaÇã como o manjar predilecto dos deuses, os"uaes, segundo a lenda, quando se sentiam can-*ados, comiam maçãs para recuperar o vigor doCerebro e a robustez do corpo. O phosphoro eornais ácidos contidos na maçã fazem dessa

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frueta um remédio admirável para as pessoasde hábitos sedentários, cujo figado não fun-c-ciona regularmente. Estes ácidos servem paraeliminar do organismo as tóxicos e demais ve-nenos. Foi por essa razão, meus netinhos, quealguns paizes adquiriram o habito de comermaçãs e compotas dessa frueta com as carnesassadas. A maçã, a pera, as uvas, quando cerni-das frescas e maduras, diminuem a acidez doestômago, porque, no trabalho da digestão, seconvertem em carbonatos alcalinos que annulama acção nociva dos ácidos.

E' preciso que vocês tambem saibam queha outras fructas ricas de princípios nutricti-vos como a laranja, que possue a vitamina, su-bstancia de notável poder restaurador, e a ba-nana, rica de tamiro.

Vovó

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O TICO-TICO 6 — J7 — Julho — 1.20

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1 # * _c__Xi\/e /&_ ___ rtí .

•OTICOTICO

NASCIMENTOS

*$> ^ Enriqueceu-se, hontem, o lar do Sr. Alfredo deCarvalho e de sua esposa Sra. Ondina Pacheco de Cai-valho, com o nascimento de sua filha -Maria Luiza, que éa primeira neta do nosso confrade Sr. Çastellàr de Carvalho.

^ ® O lar do Sr. Antônio Rabello, funccionario doDepartamento Nacional do Ensino, e de sua esposa Sra.Djanira da Silveira Rabello, acha-se em festas com o nas-cimento de uma filhinha do casal, que receberá o nome deMaria Isabel.

? <$ Acha-se em. festas o lar do Dr. Osmar Fons-C-,engenheiro agrimensor, e Sra. MaryStultz Fonseca, com o nascimento de <£ <$>uma creança, que na pia baptismal re- <$ceberá o nome dc Numaiicia. <_>

3> <S> Está em festa o lar do Sr. <í>Boacyr Medeiros e de sua esposa a <$>Sra. Bernardina Medeiros, com o nas- <?>cimento a 30 do mez findo, de um «>interessante menino, que recebeu o <'_>nome ds Ferdinando Labouriau. <$>

'•> ? Chama-se Cláudio Fernando o <í>primogênito do casal Augusto Fernan- <$>""les dos Reis e de D. Wanda Freire de

"mis^'miss'

engraçada; Joanna. agentil; Pedro Gonçal"

Carvalho Reis.

A N N I V E R S A R í O S

¦* O Fez annos, hontem, o nossoamiguinho Raul Vieira Pinto.

O Festeja hoje á passagem dec passagemseu anniversario natalicio a graciosaHilda," flhinha do Dr. Arnaldo de Almeida.

<$ Q> Completou scrs nnnos. sabbadotiltimo, o interessante Romulo, filhinhodo Sr. Amadeu da Silva Santos.

N A B E R LINDA. . m

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<í> <S> 3> <$> <$> <3> <$> -í> <£ <$ <£> <£;

^ $ Querendo comparai as mo*ças seguintes dc- São José do Barrei-ro com alguma:; ;<mi:ses", escolhi asseguintes: Myrthes, por s_r a OlgaBergamiui, •'Miss Brasil"; Gisselda,a Didi Caillet, "Miss Paraná"; Isaura,por ser a Jesuina Pimentel Marinho,"Miss Minas Gcraes"; Henedina, a Ivonr.e de Freitas."Miss São Paulo"; Jacyra, a Nair P. de Freitas, "MissBahia"; íris, a Maria Nazarcth Silveira, "Miss Ceará";Olga, a Nelly Menezes, "Miss Sergipe; Carmita, a ZulmaFreyslcbcn, "Miss Sta. Catharina;; Magdalena, a HelenaTaveiros, '"'Miss Alagoas"; Laura, a Marietta Relvas, "Miss

Fluminense'.. Apparecida, a Elza Bezerra, "Mis;; Pará";Marieíte, a Glycia Serrano, "Miss Espirito Santo"; Anua,a Ei mar P. Pessoa, "Miss Parahyba".

0 <£* Estão no concurso de belleza as seguintes senho-ritas e rapazes quc conheço na Rua Dr. Nabuco de Freitas:Dinorah Babo, por ser "miss" delicada; Joann, a "miss"

simplicidade; Noemia, a "miss" querida; Aurora, a "miss"

akgrc; Mercedes, a "miss" elegante; P. Donato, a "miss"

triste;'Valentina, a "miss" sincera; Nair, a "miss" bon-dosa; Flortnda, a "miss" sympathica; Lúcia, a "miss" gra-ciosa; Esmeralda, v_ "miss" incisa; Felippe, por ser o

A Liga Brasileira contra aTuberculose, a Associação deSoccorros aos Tuberculosos e a.Associação do Sanatório SahUCiara, tres instituições pias que,de ha muito, amparam as victi-mas da terrível tuberculose, es-tão ' recebendo o testemunho dacaridade do povo na estupendaacceítáção do "sello ú,\ tuberculo-se". Esse sello foi posto á v.;;i-da, em todas as agencias po_-taes e estabelecimentos váriosdesta capital, por uma commis-são de senhoras da alta soefe-dade. Essas senhoras percorre-rão, ainda, todos os pontosdo Districto Federal, offerecen-do o "sello da tuberculose",sello que todos devem comprar,pois custa apenas cem réis.O Tico-Tico. fiel ao seu pro-grai-ima de defensor das causasboas, faz um appello aos seuspequeninos leitores para a maisampla acceitação ter o "sello datuberculose."

"mister gracioso; Elvira,"miss" sabe-tudo; Emma,ves, o "mister" levado.

1S M LEILÃO. -.- -.-'

* ^ Leilão de meninos e meninas da escola SãoPaulo (2° turno): Quanto dão pela gordura de Stella L-?pelos vestidos de Nair A. M.? pelas calças compridas deGuilherme? pelos olhos de Yolanda C. M.? pela altura deIda A. G. ? pelos cabellos compridos de Maria José? pelaapplicação de Alcides P. C? pelos modos de Lair? pelo

sorriso de Maria de Lourdes M. ? pelosdentes de Clara? pelas mão si nha s deEdna? pela bondade de Elisabeth? pelorir de Elza P. ? pelo cabello crespo dsElza Paula? pelas historias de El^aMagalhães ? pelas travessurâs do Os-waldo? pelos desenhos d; Yedda? epela mania de cinema do Wihnar?

<<* O Estão cm leilão as moças e

3> <g> <*> <§> <$> ¦$> Q> <S> <$¦ <$> _> <§> <$

UMA CRUZADA DE «>CARIDADE «

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rapazes do 2" anno da Academia deCommercio: Quanto dão pelos modosda Palmyra? pelas gaitices da Atala>petos cabellos de Nelcina? pela appírcação da Jayra? pela graciosa Jurema..pelo tamanho da Zaira? pelo lindorelógio da Áurea P. ? pela intelligenciade Castro Neves? pela belleza do Ica-ro? pela fala de Humberto? pela gràiça da Alcina? pelos olhos de OdetteB ? pelas sobrancelhas da Laura -pelo riso da Eunice? pela "pose" "sOrlaudj' G.? pela sympathica Ma-uóelita? pelos vestidos de Ophelia-pela bocca da Lucinda ? pelo olhar oeHeitor? pela altura da Nice? pc'-'1gordura dc Laila? pelo sorriso da Ce-lia? pelas mãos de Maria Felix? peloandar do Eloy? pelos cabellos loirosde Iberê? pelo pequenino' pé de Ar-lette?_e, finalmente, quanto dão p4|leiloei ra? — Princesa Encantada.

NO JARDIM

ao eu3> '¦$> Querendo dedicarquerido mestre F. de Avellar uma l''1*1

da "corbeille", escolhi as seguintes flores que existem "°jardim do Gymnasio Piedade, do Curso Commercial: Mairia A., um lindo jasmin; Alda S., uma bonita orchydéa;Josepha, um myosotis; Sylvia N., uma mimosa camelia:Sylla S., uma encantadora magnolia; Juracy L., ,um cfavOíJulieta, uma hortencia; Paulo, um crysanthemo; Abimael. *-;nX

principe negro; Waldyr, uma aglaia, e eu, a flor mais lindaque existe no jardim. Quem sou?

*$> 3* Querendo organizar um "bouquet" para offerecera nossa querida mestra do 3o anno do Ext. S. José, escolhi ^seguintes flores: Maria Ignez, por ser uma margarida; A1"---tonia, um brinco de prnceza; Zelia, um crysanthemo; L'-'*melinda, um jasmin; Alda, uma hortencia; Alzira, um crayOSClaudina, uma rosa; Joaiminha, uma violeta; Carolina. '*"'

amôr-perfeito; lida, funa camelia; Yvonnete, ithl íytio; Juha»i:m gira-sol; Lydia Rosai, um myosotis; Ede, unia saudade.Giselda, um jacyntho; Maria de Lourdes, um mal-nw-cjiWjj

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1. — Julho — 1929 - / 0 TICO-TICO

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P

R DEIilCflDR FLiOREra dia dc festa lá na escola c todos os meninos iam chegai.-

tío, trazendo flores, carregando palmas, para offertar ás boas pro-

fcssoras. Mas Geraldo, o filho pequenino do pchre calceteiro, foi

o único que chegou ao salão grande da escola sem flores perfuma-

(ias. Elle não as comprara embora possuísse, guardadinha num

cofre de madeira, uma prata dourada, uma moeda que elle rece-

bera das mãos dc uma senhora a quem cedera, numa tarde de chu-

va, o seu chapéo já velho. E aquella moedinha tão querida, que

elle guardara para comprar, mais tarde, um presente de flores,

fora gasta naquelle mesmo dia de festa lá na eseola. Elle gastara

a pratinha dourada comprando pão e um pouco de café para a

m..e.:i;iha pobre. E chegando á escola, em vez de flores cheias

de perfume, elle depositou nas rmlos das professoras um beijo tão

sincero, tão cheio dc pureza e dc affeição que valeu por todos os

milhões de flores e de palmas deste mundo. O beijo do Geraldo

nas mãos das professoras também era uma flor, de perfume suave,

delicado, chamada gratidão.

ARLOS MANHÃES

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17 — Julho — 1929

HISTORIA

MARAVILHOSA DE

LAVO ^y^áTlUustrada

porccro Valladares

T\

CAPITULO 6:(Continuação)

Sim" — respondeuo gnomo. Muitas "vezeslhes tirei os espinhos,

quando os tinham presos na lã e as incommodavam; ahi estáporque me conhecem".

'"Voltarás agora comrnigo para a Granja? — pergun-tou-lhe Olavo.

"Ainda não, —¦ respondeu o pigmeu — "Devemos antesviajar juntos pelo mundo, e depois... pois bem sim, irei ou-tra vez dar lustro ás caçarolas. Ha já muitíssimo tempoque o não faço. O teu pae teria feito bem em pensar melhor,antes de pagar a um gnomo como eu. Devia ter sabido qutnós só trabalhamos por gosto, dc modo que fui forçado apermanecer aqui todos estes annos, que têm parecido inter-minaveis, polindo uma pedra e gastando escovas de encon-tro á rocha a espera do filho que havia de crescer e encon-trar-me. Mas finalmente sempre vieste", — accrfcscèntou•0 pigmeu, que foi a dansar até o interior da cova e de lá

trouxe, uma pequena jaula de madeira, dentro da qualhavia uni grande escaravelho. Abriu a jaula e com os

seus dedos pegou no escaravelho."Rncohtraste-me e só agora podemos viajar"

disse o pigmeu,*'Pois antes que possa trabalhar na tua casatenho que fazer muito por ti e tu muito pormim. Vôa, escaravelho!" -— exclamou;'vôa veloz c direito como uma flecha e vae

ao pinhal próximo ao mar, onde estão osmeus irmãos, 'e dize-lhes que deitem obote á água, que Olavo, o da Granja, e euvamos sem demora".

Então o escaravelho que o gnomo tí~nha numa mão começou a voar e afastou-se zumbindo pelo ar cmbalsamado daquel*Ia tranquilla noite de verão.

I In. mor.ho çrasnava no valle.

(Continua)

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Kr'3 Célia, filha <1<> Sr. ArmindoXÍ* B, Coelho,

— Capital. —r-* imn '

Orlnndo, Maria de Lourdes,•VkUiyl e Toubert, ÍUhinhoi

tio Sr, Ellilo Gesariuo,Araraquara — São Paulo.

(ata Lucy Pinte, Anna Apparecida e'1'lu-rc/ililia Suu/a PjEspirito «Santo de Penha — S. Paulo,

Rubens da Silva Darboga.— Capital.—

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Dante, filho do Sr.Vlto Mansolllle,

— Capital, —

orge, Vicentino,thereílnhô e Car-in.lita, — Olinda,

Pernambuco,

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I li ii-ua Raymundo.Bananal, S, Paulo.

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Uma, e HMterifnhe, fllhinhei doi Iftbrlll l. l'..'iu;al

__, Êarmo de Rio

Mactiinl, filhe deSr, Vito MansellU

Io, ™ Capital.

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HUGO e ANTENOR,filhinhos do Sr. Antenor Gomes— Ouro Preto — Minas

IVAN e IVETTE, filhinhos do Sr,Thomaz Riera.

——t __r ____i*___5_B___l I r—. __________ 1f.vxv._-73g

ORLANDO, filhinho do Sr. ManoelF Ramos.

ANTÔNIO, filhinho do Sr. Augusto deBrito — Bahia.

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17 — Julho — 11)29 -¦ 11 — O TICO-TICO

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h Lucl-S dalodupendeneiaDESENHOS DE CICERO

VALLADARES

Almirante De Lamare

A viagem de volta, deS. Paulo até o Rio, foipara D. Pedro uma ver-dadeira marcha trium-phal.

Tendo chegado á noi-te do dia 14 de Setem-bro, já no dia seguinteapresentava-se elle notheatro São João como distinctivo, as letrasamarellas em fita ver-de: Independência ournorte!

Cerca de um mez de-pois, por iniciativa dosenado da câmara, eraD- Pedro acclamado so-lennemente imperador -constitucional do Brasil por uma grande massa depovo reunida no Campo de Sant'Anna.

Nesse mesmo dia fez D. Pedro publicar um ma-nifesto em que se dirigia especialmente aos portugue-zes, concitande-os a firmar amizade com os brasilei-ros, e. no caso em que Portugal pretendesse desço-nhecer a obra, consummada, jurando-lhes guerra demorte como a inimigos da pátria constituída.

Dado aquelle grande passo decisivo, o chefe danova nação, cercado de homens notáveis e de vastoprestigio, cuidou de fazer em todas as províncias reco-nhecida a sua autoridade.

No Pará, no..Maranhão, na Bahia e na Cisplatina,foi necessário operar com energia para expellir as tro-pas portuguezas que teimavam em manter-se fieis ao

governo da antiga metrópole.Na Bahia, principalmente muito trabalho deram

•aquellas tropas, contra as quaes, mesmo antes do 7 deSetembro, já se havia expedido o general Pedro Laba-tut apoiado por uma esquadrilha ao mando do chefe dedivisão De Lamare..

... O general portuguez Madeira de-Mello (quemuito de propósito se havia nomeado, em Dezembrode 1821, para substituir a um commandante brasi-leiro) acabava de receber valiosos reforços da Eu-ropa, e offereceu ali tenaz resistência, até que, nãopodendo mais sustentar-se, resolveu embarcar para oreino.

No dia 2 de Julho de 1823 entravam, pois asforças brasileiras na capital da Bahia.

Dali seguiu Lord Cochrane (que havia assu-rnido o commando da esquadrilha imperial) para oMaranhão, onde logo submetteu os reaccionarios, ede onde expediu sobre o Pará o capitão Greenfell.

Conseguiu este, dcmesmo modo, collocataquella província sob aautoridade de D. Pedro.Sem esquecer os gran-des serviços prestadosao império por este he-r o i c o marinheiro, aHistoria não podeabsolvel-o dos grandescrimes que commetteu;e por honra da justiçahumana, ha de levar áconsciência dos poste-ros o mais nefando des-ses crimes.!

Logo depois, que seinstaurou em Belém anova ordem de coisas,começaram a apparecerdissenções que obriga-ram Greenfell, para res-tabelecer a ordem, a

desembarcar tropas e a fazer prisões em massa.Não havendo carceçes em terra, mandou Green-

fell encerrar duzentos e cincoenta e tantos infelizes no

porão de um navio, onde morreram todos (exceptoum) asphyxiados, e depois de haverem soffrido todosos horrores da fome e da sede.

A submissão de todo o norte foi seguida do reco-nhecimento da independência de todo o sul.

Na província Cisplatina o general portuguez Al-varo da Costa com cerca de 4 000 homens, entrinchei-rára-se em Montevidéo, e ahi resistiu por muitos me-zes ao sitio em que o puzera o general Lecôr.

Assim que teve, porém, noticia das victorias ai-cançadas na Bahia, no Maranhão, e no Pará pelas ar-mas brasileiras, não hesitou Costa em capitular (a 18de Novembro de 1823) embarcando, com a sua divisãode Voluntários Reaes para a Europa

O novo império dava assim provas de que, já em.

plena virilidade, podia apoiar no esforço e no valor deseus filhos o direito de erguer a voz soberana entre as

nações do mundo.

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O TICO-TICO /2 17 — Jullio — 1929

O REME

Anda toda gente agora,

Que julga estar muito doente,

Pedindo um "toque" de Asuero

Pra se curar de repente.

Paralyticos que . . . andariam

Sentados numa cadeira,Depois de "tocados" saheinEm desbragada carreira.

Os próprios çôxos que tenhamA perna curta, encolhida.Depois do toque ella ficaDo que a outra mais ççrnprHai,

Um surdo que ouviu dizer

Que era "sopa" p tratamento

Sahiu tapando as orelhas.....

Ouviu tudo, num momento.

E o processo é muito siif.ptés,Ninguém crê quando se di/

Que o doutor aos seus doentesAgora vae ao nariz.,.j...

Uni velho negociante

Foi se queixar ao doutor;

De que lá na sua casa

Não entrava um comprador.

D í O DA("MONÓLOGO") .

MODA

Pois o doutor foi á lojaDeu uns "toques" na fachada,E, dentro em pouco, os freguezCsNão deixavam lá mais nada.

Uma velha soltei rona,Desejando se casar,Fei também pedir ao medico

Para o nariz lhe endireitar.,

Elle fez o "toque" logoCorrigindo-lhe o nariz,E cm breve a velha casou,Vivendo agora feliz.

Quem vive sempre na "estica"

Numa eterna "quebradeira"

Vá pedir um "toque" ao medico

Q(\é lhe concerta a algibeira..

E é possivel que o doutor,Attendendo ao seu pedido,Faça voltar o dinheiroDe onde elle tinha fugido.,

O que é muito necessário,Principalmente no Rio,E' um "toque" firme que cureQualquer menino vadio..._.

Um doutor que "indo ao nariz"-

Do peralta ou do manhoso,Faça qualquer um dos doisFicar correcto, estudioso.

M. Maia.,

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17 — Julho — 1929 — 13 0 TICO-TICO

Em uma longínqua cUdade de um paiz americanohabitava uni riquissimo fi-dalgo, notável pelas suas.virtudes, realçadas por umtemperamento romântico eum tanto excêntrico.

Aconteceu, porém, queem seus incomparaveisjardns, surgiu u-.n bellodia um insecto damninluque durante a noite des-trttia os mais raros especi-mens de suas plantas orna-mentaes e das variedadesde flores exóticas que apaixão de um collecciona-dor fantazista tratava comtanto carinho.

Eile debalde procuroudescobrir, tal inimigo, nãosó em pessoa como auxilia-da por uma legião de cria-dos e jardineiros. Resolveuentão annunci-ir nos jor-naes da capital do paiz,que daria como premio emouro amoedado o peso queo descobridor por si sópudesse conduzir em umsacco de couro em seuspróprios hombros, atétranspor as divisas de seusvastos domínios. Debaldeaccorreram legiões de pes-quizadores que infruetife-ramente rebuscaram todosos recantos dos jardinssem o menor resultado.

Armando e Feiix, doismeninos, alumnos de um _ , ,aprendizado agrícola, localizado em uma povoação vizinha,tiveram conhecimento do que se passava nos domínios da-

quelle velho fidalgo e deliberaram tentar a sorte, pondo em

pratica os conhecimentos hauridos em sua escola.^ •-Apresentaram-se, poTtanto, uma bella manhã, na pro-

priedade do fidalgo e expuzeram os seus propósitos e, satis-feitos que foram os mesmos, puzeram-se logo em campo, a

procura do inimigo nocturno, invizivel que ha tanto tempozombava da argúcia e pertinácia de tantos homens sedentosde sua descoberta.

Depois de muito pesquizar, cansados e já desilludidosdo successo, encostaram-se por acaso em um arbusto secco,já meio carcomido, cujos galhos delgados e despidos de fo-lhas, puzeram-se logo a mover, assumindo. attitudes e as-

pectos bizarros em oscillações estranhas. Dir-se-ia impelli-dos por um mesmo impulso secreto... Era uma colônia deinsectos nevrapteros, que o mimetismo tornava verdadeira-mente irreconhecível.

Grande foi a admiração e a alegria dos dois jovens fe-Üzardos que tão inesperadamente conseguiram desvendar osegredo daquellas devastações, que lhes abria as portasda fortuna.

Alvoraçados, correram á presença do velho fidalgo, queem pessoa foi observar os estranhos inimigos, concordandoque de facto só poderiam ser elles os causadores dos damnosverificados em seus jardins.

Voltando-se para os meninos, disse-lhes;— Venham commigo, vocês ganharam o premio que

prometti. ..Fclix e Armando acompanharam o fidalgo, que se cl>

rigiu a urru casa forte que havia nos baixos de seu palácio.Aberta uma pesada porta de ferro, encontraram-se todos cmum amplo salão, de-paredes internas gradeadas de ferro, cuiasolidez lembrava uma fortaleza.

vo!tando-se para os meninos, disse-lhes:

AMBIÇÃO(PARA CECY)

»— Vede ahi esses di-versos saccos de couro, eali naquella grande cava,está o ouro amoedado, cemque os encherdes.

Ainda não havia elle pro-miiiciado 'as ultimas pala-vras, quando Felix precí-pitou-se na frente para cs-colher o sacco de maioresproporções e sofregamcn'eencheu-o das tão cobiça-das moedas.

Armando, todavia, con-siderando que teria deandar ainda uns 10 kilo-metros para alcançar asdivisas do domínio do fi«dalgo, escolheu um saccode tamanho médio, quemuito embora cheio, e1leconduziria com relativafacilidade, o que feito,' puzeram-se ambos em ca-minho, seguidos á distan-cia por alguns guardas ecriados da casa. No fimde um kilometro de mar»cha, Felix já estava ex-tenuado de cansaço, játropego, pondo a alma pelabocca. A estrada ahi faziauma -grande curva, paraalcançar as divisas a queelles tinham a meta; ha-via, porém, um trilho queservia de grande atalhopara a distancia que ti-nham a percorrer, mas queera extremamente perigo-so, porque era forçada

uma passigem sobre uma pinjruella, que transpunha umprofundo abysmo, em cujo fundo corria um pequenoribeiro.

Nessa encruzilhada, fizeram pequeno descanso e re«feitas parcialmente as forças, disse Fclix a Armando:

E' necessário que tomemos por este atalho, muitoembora os perigos da nossa jornada; temos de andar 9kilometros pela estrada larga, ao passo que por esta ve-reda teremos de caminhar apenas tres kilometros e estarc-mos então na posse de nosso thesouro

Responde-lhe Armando:Eu escolhi um sacco e verifiquei que o seu peso

não seria superior ás minhas forças e á distancia da jor-nada a vencer, portanto, discordo de você e estou resolvidoa caminhar rra estrada que já conhecemos, e logo pôz-seem marcha peh estrada afora.

Felix exprobou-lhe o procedimento, e vendo que pela es-trada real não teria forças para alcançar as divisas, metteu.se resolutamente no atalho.

Depois de vencer o penúltimo kliometro, completamenteextenuado pelo peso exhorbitante que teimava em conduzir,•achou-se defronte da ponte fragilima, que mal supportavao peso de um homem, e cego pela ambição, sem medir asconseqüências de sua temeridade, enveredou pela ponteafora...

Ouviu apenas um estalido e sentiu-se precipitado novácuo. A ponte havia partido, precipitando-o no abysmo como pesado fardo de ouro.

Naquelles segundos da queda elle teve os lampejos damemória em que o moribundo rememora toda a sua exis-tencia e tardiamente viu que o atalho nem sempre encurtaa viagem e que o muito ouro não sacia a sede da amb çao,sendo esta uma péssima conselheira.

CLOVIS L. GOMES

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0%T ico-xrco « 14 — 17 — JuHio — 1929

0 PERIGO DOS BA LõES

Quando chegava o rnc; de S. João i,ftiaior prazer do Gustavo era fazer grander;balões d; papel ecloride, adaptar-lhes naabertura inferior uma armação de aramepresa a «ma bucha de estopa impregnadade breu derretido e graxa, e soltal-os noespaço, Síntindo-se feliz por veí-os subir,era serenos quando c w.ito era pouco, oracabriolando impellido yelas rajadas fortesda ventania.

Tinha um verdadeiro desgosto si, porqualquer motivo, um dos seus balões nãoconseguia se elevar incendiando-se quandolhe ateavam fogo á estopa inflammavel.

A's vezes mal subiam, c talvez por ex-cesso do combustivel que produzia o gazascencional, os balões do Gustavo pareciamexplodir nos ares, queimando-se o fino pa-pel de que eram feitos e deixando cahir abucha de trapos que ficava ainda por muitotempo, desprendendo altas labaredas fuma-rentas. i

Diversas pessoas lhe haviam dito que osbalões são perigosos por esse motivo, pro-vocando incêndios nas mattas ou nas cacassobre cujos telhados venham a cahir.

Gustavo não acreditava e, teimoso, conti-miava a fazer e a soitar seus balões co-loridos.

Não longe da sua casa morava um seuamiguinho, o Pedro, em um pequeno bar-ração de madeira, pois seus pães, sendopobres, não podiam habitar outra casa demelhor apparencia.

Na noite de S. João, o nosso heroe es-tava, como sempre, na faina r.erostatica desoltar seus balões de fôrmas a cores as maisdiversas.

Um dos maiores, porén, e mais vistosos,não conseguiu se elevar muito, e logo adean-te se incendiou nos ares, deixando cahir a

Ipf^^r-" t-ucha " ignea sobre c talhado do barracãoonde morava o Pedro.

Por mais depressa qve acudissem procu-rar.do escadas e baldes dágua, o incêndio sepropagou rápido, pois a madíira velha e re-sequida da coberta era uin material apto asíi* consumido pele fogo, alimentado ?.:nc!apela resina e graxa que se desprendia daestopa e por um vento mais forte que so-prava na occasião.

Gustavo, do terraço da sua casa viu o de-s: síre que seu balão tinha occasioru-Io, cpartiu a correr para o logar do incêndio.

O chefe da familia, que era typog.-aphoe trabalhava á noite mun jornal, não esca-va em casa, assim como o Pedro que haviaido á cidade fazer rimas compras á tardacom a mamãe e ainda não vc-llara.

No barracão estavam apenas a velhinha,avó do Pedro, e uma sua irmãzinha pe-qucua. ¦

Como estivesse íazendo frio a velhinhafechara as portas, e, não tendo com quemconversar, adormecera sentada junto aoberço da netinha que também dormia.

S2x J^-r* _1

Apesar de velha, seu somno era profundo,e não ouviu as repetidas pancadas que ospopulares davam na porta para que ella sa-hisse e se salvasse.

E' que não tem ninguém em casa;disse um menino.

Tem a velhinha, sim; e ura:, creança;afíirmou uma vizinha que não tinha vistoa avó do Pedrc sahir.

Uns rapazes tinham ido procurar um fer-ro, uma alavanca, para deitar a porta a baí-xo, qundo a velhinha despertou, meio suf-focada já pela fumaça, e começou a gritarpor soecorro.

O Gustavo, que conhecia" a pequena casapor ter ido lá algumas vezes, vendo quedemoravam em arrombar a porta, deu vol-ta ao barracão e, partindo com oscotovellosos vidros de uma janeha que havia na cozi-nha, por ali entrou, abrindo t. porta poste-rior e salvando a velhinha e sua_ neta quochorava sem comprehende r,-na innocencia!dos seus dois annos de idade, —- coisa ai-guina do que se passava.

Quando os rapazes conseguiram deitar i.baixo a poria da frente da casa e penetrar;na saleta cheia de fumaça não viram maisa velhinha, nem a creança.

Voltaram para a rua, dizendo que não ha-via ninguém em casa.

Nesse momento chegam da cidade o Pe-.drinho e sua mamãe que ficam aterrorisa-dos pelo que viam.

O menino ia se atirar contra as chammasafim de salvar a avózinha e a irmã pequs-na, quando surge o Gustavo cor.i a creançanos braços e amparando a velhinha aindamuito tremula e assustada pelo perigo quecorrera.

O carro de soecorro do Corpo ds Boiri-beiros chegava também, a toda velocidade,e, cm pouco tempo, extinguia o incêndioque consumira quasi todo o telhado do bar-ração e uma parte do lado pura onde sopra-va o vento.

Gustavo, arrependido de ter sido o cau-sador daquelle deplorável s nistro, no diaseguinte pediu ao pae que retirasse da Cai-xa Econômica umas economias que tinhaali depositadas, e as enviou, em um valepostal anonymo ao pae do Pedrinho paraque elle reparasse os prejuízos que o incen-dio causara ao seu barracão.

O pae do Gustavo achou muito digno ogesto do filho c, sem que elle soubesse, dc-positou novamente na Caixa Economicr, cmnome do pequeno, uma quantia igual a quehavia retirado.

No anno seguinte, ao sé apprOxTihar omez de Junho, o Gustavo não fez mais ne*nhum baião...

O pae, notando isso, lhe perguntou:Não fazes balão este anno, Gustavo?Eu?... Não, senhor. Então o papae

acha pouco o susto que tive no anno passa-do e mais o prejuízo de 3 contes e tanto queme custou a brincadeira

Vejo que aprendeste á tua custa a ou-vir os conselhos dos mais velhos. Basta,porém, para teu castigo, o susto que tives-te. Quanto ao prejiiizo ficou por minhaconta.

E tirando do bolso uma caderneta da Cai-*xa Econômica, deu-a ao filho dizendo:

Aqui está outra caderneta com os teua3 contos e mais ps juros de um conto. E''tua.

Gustavo, sem dizer palavra, de tão com-movido que ficou, abraçou e beijou carinho-samente seu bom pae..

MAURÍCIO MAIA

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17 — Julho — lítôã

BORDADOS15 O T I C 0 - I I C O

Do conto dj Pcrruilt-Grociosa e Perei-net para bordar era íronhas Colia berda-dr. para bebê.

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fff/Á Aw álf- /fi Ali y I u • ^ ^ ^5Jf'fcfc. Um*. *r J>^^&^ ^%^. *•• „ A " ••k^*L#

^#ra iodos.*, —* 0' semanário' maâs apreciado mia sociedade brasileira

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O TICO-TICO 16 «¦* 17 — Julho — 1929

á^É_3|

Nii,va (Porlo-Alegre) — Fiquei satisicito por sa-ber que tem saudades do seu tempo de menina e em quemandava collaboração para o Tico-Tico. Sua letra re-dondinha denota bondade, indulgência, doçura. Ha tam-bem bastante energia nos traços verticaes, força de von-tade e uma certa reserva no traço final com um laçocom que sublinha seu nome.

Myosotis (S. Paulo) — Tardou, mas chegou suavez.

Nada tem que agradecer o estudo que fiz.Quanto ás iniciaes são mesmo V. S. que, por um en*gano typographico, sahiram T. S.>

O horóscopo dos homens nascidos a 28 de Janeiroé o seguinte: "São nobres, sonhadores e delicados porinfluencia de Saturno, emquanto Urano os faz timidos,reservados, amigos do isolamento, da tristeza e da so-lidão.

Devem evitar o mar e os rios pois estão sujeitos aaccidentes na água. Não procurem também questões noforo porque a Justiça, (constellação da Libra-balança)não pende para o seu lado.

Têm talento para a poesia, pintura e musica, dc-vendo cultival-as, por isso.

Não examinando a graphia da pessoa a que se re-fere nada poderei dizer a respeito das iniciaes que pede.Escreva.

Nita (S. Paulo) — Letra grande: imaginaçãofértil, aspirações elevadas, generosidade, ura pouco deorgulho; os traços incluídos para a esquerda significam'•desconfiança, contensão de espirito, dissimulação., Comoa letra é muito movimentada vê-se também agitaçãoconstante, volubilidade, mobilidade, loquacidade, alegria.,O corte forte dos tt revelam teimosia, uma certa aggres-sividade disfarçada com alguma bondade natural.

O horóscopo das mulheres nascidas em 20 de Ju-lho é o seguinte:

"Estão sob a influencia do planeta Mercúrio e daLua que lhe dá uma mistura de boas qualidades e de-feitos; (bondade e aggressividade, por exemplo). Mcr-curió lhes dá inconstância, descontentamento, orgulhoe amor... ás discussões.

São, entretanto talentosas e activas mas não apro-veitam essas boas qualidades por falta de perseverança,tendo ainda o gênio irritavel, apesar de boas, ás vezes, ecarinhosas. As iniciaes de que fala parecem um P eum M.

Olga B. (S. Paulo) — O horóscopo das pessoasnascidas a 7 de Agosto é o seguinte:

Têm uma natureza alegre c vivaz por influencia doSol, sendo ainda alegres, generosas e impulsivas.

Suas acções são mais ditadas pelo coração do quepelo cérebro. São cm tudo exaggeradas, não só nasamizades como nas antipathias. A Lua as faz, porémficar tristes e-desconfiadas. Viverão muitos anno.s comfelicidade,

«tk-ÍT—

A.emando M. Dias (Recife) — Seu soneto'Despedida" está muito triste. Faça cousas mais alegres,O Tico-Tico é um jornalsinho para.alegrar o espirito enão para o entristecer.

C. Aaíbrogini — (?) Sua historia intitulada:,0 castigo -está cheia de erros. Você ainda confunde —mais, advérbio de quantidade, com •— mas — adversa-tiva.

Além disso o assumpto é trágico, castigando com àmorte o desobediente. Não era preciso tanto.. Escrevahistorias alegres.;

Curiosa (5". Paulo) — Sua letra indica mobili-dade continua, desassocego, inconstância, volubilidade.

Um pouco de capricho, desejando ser cortejada,efazer prevalecer suas opiniões.

O horóscopo das mulheres nascidas a 31 de Outu-bro é este: "Têm natureza imperativa e caprichosa porinfluencia de Marte que lhes reserva muitas surprezasno decorrer da existência. São resolutas e audaciosas.Não recuam deante de nenhum obstáculo quando dese-jam alguma cousa. São impellidas de aventuras á aven-tura por influencia astral.

Com a mesma rapidez com que conquistam uma for-tuna, a perdem também da noite para o dia. São boas,dedicadas, porém, amantes do luxo e das exterioiidades^

O horóscopo dos nascidos em 15 de Novembro é omesmo anterior pois está comprehendido no periodo quevae dc 23 de Outubro a 22 de Novembro.

As iniciaes de que fala devem ser um A e um S.Bravinha (S. Paulo) ^- Sua letra redondinha

demonstra bondade, indulgência, doçura, porém os tra-ços inclinados para a esquerda significam dissimulação,contensão de espirito, desconfiança.

Temos ainda nas linhas sinuosas pouco amor á ver-dade. _No modo de cortar os tt, dando-lhes um laço naparte inferior, vemos reserva, teimosia, força de vonta-de firme, resolução.

Para o horóscopo das pessoas nascidas a 7 de Nó*vembro leia o que digo á Curiosa pois está também com-prehendida no mesmo periodo ,.,

Quanto á ultima consulta que faz, respondo quedeixe ficar a cadeira onde está. Aos criados compete ar-ran jar a sala e não aos convidados.-, Assim também oguardanapo deve se deixar sobre a mesa, sem o cuidadode o dobrar muito bem dobradinho, como si fosse servirainda a outros convidados. Uma vez dobrado e servidomanda-se á lavanderia.

Papae Nofx (Rio) — Deve ter muito escrúpulona escolha dos livros que pretende offerecer ás maiores.

Quanto ás pequeninas pode lhes dar livros coramuitas "figuras" coloridas, e com historietas curtas im-pressas em typo bem craúdo. Ha muitos assim nas ltvarias,

Dr. Sabe-Tüdo^.

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17 — Julho — 1929 o r i c o • n c o

AS AVENTURAS DE EAUST.NA, E ZÉ MACACOMENTIRA CONTRA MENTIRA

J^V/Meu

qrande Çoe azar' jrrriigJeAlacaco %&*%&& (^ -^§rnSyíMfíêf ¦$&cotrTAKAULonA'tçt ^-\/IMAG/NA2e' fotf?. ~?S-jfo-x ?3F«) W/PAPE* \- iM=£r?„ /W ./AM-Í. W^ffl MS M£firt*AS

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O TICO-TICO 17 ^ J'*9 *¦• 192'j O TICO-TICO

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; p ' MODELO ARMADO

de A-N*P A G I N A N . • Todas as peÇ*,s^^ X. Cl« cartolina. (Continua)

CINEARTE - Uma revista exclusivamente cinematograpW' * a Pelo mais moderno processo graphico e a única que mantémem Hollywooa * Permanentes.-

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O TICO-TICO — 20 J7 — Julho — 192Í)

Discurso pronunciado por Rachel Prado, na festa dejuramento á bandeira dos escoteiros do C. M. E.Prado, na linda festa.

Meus bravos amiguinhos Escoteiros! — Venho sau-dar-vos pelo festividade da vossa recepção ao "Escotis-

mo" e pelo lindo symbolisnío do juramento á Bandeiraque deve ficar indelevelmente gravado na vossa memóriacomo um dos actos mais solemnes da vossa vida!

Sabeis o valor espiritual desse rectangulo verde eamarello, contendo as vinte e uma estrellas e o lemina"Ordem" e "Progresso"...

Se o verde traduz a exuberância das nossas maltas,-— o ouro — é a expressão da riqueza das nossas minas—- o ouro, que vive sepulto em jazidas preciosas tendo aacariciar-lhe o esplendor das pedras multicôres...

As 21 estrellas são os Estados da União, pródigosem produções, industrias, trabalho de ordem material eintellectuall

"Ordem", que sempre cultuamos como povo sereno

e calmo."Progresso", havemos de progredir sempre para que

p nosso paiz seja o maior entre os maiores lIdes fazer o juramento á Bandeira.Guardae bem essa lembrança —- a promessa dc ser-

des fiel á vossa Pátria e ardentes na conquista das vi-ctorias moraes que a poderão engrandecer 1

Nunca a trahireis!... Nem mesmo com a seducçãomais audaz.

Amando-a com enthusiasmo, amaes o vosso sangue,a vossa raça, a vossa lingua e a vossa religião...

Ella representa a vos. _ mãe extremosa, o amor dafamilia!

A nossa bandeira, em terra estranha, quando a con-templamos, suggere uma tão grar.d.. e nobre emoção, quenos faz vibrar... despertando-nos esse ' extraordinárioamor pátrio...

Uma oceasião vibrei de justo enthusiasmo, até áslagrimas: quando vi a bandeira do meu querido Brasil nacommunhão de outras grandes nações.

Naquelle momento ella representava a alegria donosso céo, o esplendor das nossas riquezas, o sentimenta-lismo da nossa raça, e eu chorei de emoção!

Prometteis pois, pela vossa bandeira dardes a vossavida, se preciso fôr!

Escoteiros altivos, do meu Brasil, sede dora avante,os destemidos cavalleiros da santa cruzada no resurgi-mento varonil da nossa Pátria!

Cada Escoteiro, deve representar uma força, umaforça dynamica, irradiadora de energias cívicas e moraes.Baden Powel como meus amiguinho.. sabem, foi magni-ficamente inspirado, quando, na Guerra do Transwall,teve necessidade, um dia, de pedir a dois rapazinhos vivose espertos que brincavam, um favor: — era levar ao pri-meiro posto dc observação noticias que deveriam sertransmíttídas pelo telegrapho e que eram de respousabili-dade, mas Badcn Powel confiou nos dois menores quelevaram á cabo, optimamente, a delicada e espinhosamissão.

O bravo general inglez, quando os chamou, sentiuprazer em vêr que accudi»im pr.ssurosos ao seu chamado

-e que promptamente.se dispunham a executar o mandado.Depois' viu-cs voltarem rapidamente e alegres por

terem sido úteis.Baden Powel sorriu de contentamento e desde esse

momento surgiu-lhe á idéa — a creação do "Escotismo"— pois elle viu que as creanças e os jovens bem orienta-dos desde cedo, na vida, fortificam o caracter e poderãoprestar relevantes serviços, quer na guerra, quer na pazl

E' um erro suppôr-se que uma creança não c capazde cumprir dignamente uma missão de grande responsa-bilidade.

Sede, pois, cavalleiros desse grande ideal!Sede Parcifal, o.cavalleiro da Luz, trazendo ao es-

eudo a "Flor de Lys" e valente com a sua symbolica "ex-

calibur" — a espada mágica cujo copo — a cruz deChristo — quando tocada na Scandinavia', fazia vibrar osmais pequenos recantos do Universo.

Meninos, armados escoteiros, çoinmunicae o vossoenthusiasmo a toda gente,,

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17 — Julho — 1929 O TICO-TICO

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O TICO'TICO — Zl -_ 17 — Julho — 1929

~~~~~~"^ *^~—__1 Js*

Arrepe imento tardioCaminhava certa vez, ha muitos

annos, por uni tortuoso e poeircn-to caminho, um velho andrajoso,

quando, sentindo-se muito doente ecançado, se deitou á beira do cami

nho, e morreu pronunciando pala-vras, inintclligiveis.

Ora, quiz o acaso que por ali pas-sasse, incógnito, o califa Harijn-

Al-Raschid em companhia de seuvizir, em uma de suas costumadas

excursões. Ao ver o velho estendido

no caminho, o califa apressou o pas-so, e curvando-se sobre elle, afastou-

se commovido, dizendo ao vizir:

— Está morto, sua alma já se ele-vou ha muito para o regaço deDeus...

Nesse momento ouviram grandetropel, e surgiram, numa volta docaminho, meio encobertos por nu-vens de poeira, dois cavalheiros,montados em cavallos cançados esuarentos, a todo galope.

Quando chegaram junto do velhomorto, apearam dos cavallos, e, ao

reconhecerem quem era, puzeram-se a chorar desesperadamenle, amaldizcrem-se e a arrancarem oscabellos aos punhados.

Harun-Al-Kaschid, que se tinha

di crelamcn.e afastado á aproxima-

ção dos dois cavalheiros, aproxi-inou-se e lhes perguntou si eram pa-rentes dc fallecido.

Sim, somos, responderam-lhe.Este velho é nosso infeliz pae.

Mas como se acha elle reduzi-do a essa penúria, quando vejo quepelas vossas roupas sois ricos e no-

bres? perguntou ainda o califa, quevia cm tudo aquillo uma tenebrosa

historia.

Então os dois contaram: Aquellevelho miserável era nada menos queo sultão de Marrocos, Dalin-Bey,

que desgostoso com a attitude delles

em relação á herança do throno,

percebendo ser a causa de se odia-rém os filhos, resolveu abandonar othrono que só lhe causava dissabo-

res. E numa noite, fugiu como sefosse um ladrão, sozinho, sem um

vintém, não querendo carregar com-sigo nada de suas maléficas rique-zas. Depois os filhos culpados, ar-rependidos, haviam-se reconciliado,e, de •commum accôrdo, seguido no

encalço do pae.Tinham chegado, porém, tarde di

mais!

Harun-Al-Raschid ouvitt-os ca-lado. Depois, quando se retiraram,levando um delles o cadáver do paeatravessando na garupa, disse ao seu

vizir:— Quanta gente ha assim por este

mundo. Depois de praticar o mal,se põe a lamentar, mostrando-sesummaincnte arrependida dos actos

que praticou. Que adeantnm agoraas lagrimas e arrancainentos dc ca-bellos dos filhos de Dalin-Bey, sicom isso não poderão rcsuscital-o?

Assim falou o grande califa aoseu impassível vizir, proseguindoseu caminho.

R0MT;U HElNZt

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17 — Julho — 1929 — 23 O TICO-TICO

O HERDEIRO RECÉM-NASCIDOReinava outrora em Radel o rei

Waldemar, cujo maior desgosto con-sistia em não ter um filho que lheherdasse o throno quando morresse,desgosto que compartilhava com suareal esposa Carol, linda princeza comquem se casara ha já dez annos, semque esse consórcio fosse abençoadopor Deus com o nascimento de umfilho.

Esse facto que empanava a felici-dade dos soberanos, causava rego-sijo ao ambicioso Estanisláu, primode Waldemar, que era por isso muitobajulado pela corte, que via nelle -oúnico herdeiro possivel do throno,coisa que lhe agradava immenso,porque era tão vaidoso como ambi-cioso.

Todos os dias, o rei e a rainha iamá capella do palácio, onde dirigiamardentes preces ao Senhor, afim deserem attendidos em seus anhelos.

Um bello dia o palácio real açor-dou festivamente.

No espaço subiam rojões, que ex-plodiam fragorosamente, despertandoecos ao longe. Os soldados da guar-da fizeram uma magnifica parada de-ante do palácio, aos sons marciaesduma banda. Numa das portas dopalácio fora iniciada distribuiçãofarta de roupas e mantimentos aospobres. O dia fora decretado feriadopeles ministros. Tudo isso porque,finalmente, haviam sido ouvidas aspreces dos soberanos. Nascera oprincipèzinho! E que lindo era! Pa-recia uma boneca animada! O reinão se cançava de vel-c, rosado, re-chonchudo, a agitar os tenros brací-nhos, deitado no beiço, sob os cui-dados maternos da rainha, que Oolhava enternecida, não sabendocomo agradecer a Deus tal presente.

"

O único que não compartilhava daalegria geral, era o ambicioso Esta-nislau, que via perdidas as esperan-ças que alimentava de ser um diarei.

Num apartamento pouco frequen-tado do palácio, elle fremia de raiva;e no seu frenesi dizia, rangendo osdentes:

— Não tenho sorte, a creança éforte, bem constituida, portanto vi-verá, e será rei em meu logar. De-verei consentir nisso? Não, mil ve-zes não! Ou meu nome não é Esta-nislau!

E fazendo um gesto dc ameaçafclle se dirigiu para a antecamara darainha, onde hypocritamente interro-gou varias pessoas sobre a saúde dorecém-nascido.

A resposta desesperou-o; nunca sevira uma creança tão forte, e comtanta saúde!

Cheio de raiva, retirou-se do pala-cio, planejando vingança. Foi dire-ctamente ás cavallariças do rei, ondeescolheu um cavallo, que sellou, emontando-lhe, galopou para uma fio-resta vizinha á cidade.

Nessa floresta viviam, abrigadospor seculares arvores, um bando deferozes salteadores, chefiados porDoudse, o cruel, celebre por suasmalvadezas.

Foi para o valhacoito desses ban-didos que se dirigio o perverso Es-tanislau. Descendo do cavallo, vi-brou na porta do valhacoito, com ocabo do relho, fortes pancadas.

Quem bate? Perguntou uma vozde dentro. Era Doudse.

— Uma pessoa que necessita deteus serviços, respondeu Estanisláu.

A porta foi-lhe franqueada.O trama foi ajustado entre os

dois.Estanisláu depositou sobre a mesa

um sacco, contendo ouro, e disse: —Outro igual, quando tiveres feito otrabalho.

Doudse approvou ccím um sorrisomáo, e fechou a porta detrás do am-bicioso.

Meia noite. As estrellas treme-luzem maravilhosamente sobre a ei-dade, ha muito adormecida.

Nem um leve ruido quebra a quie-tude da noite silenciosa; nem o agi-tar duma folhagem, nada!

A' luz dúbia das estrellas cami-nham nove vultos, embuçados em

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O TICO-TICO r~ 24 — 17 — Julho — 192Í)

amplas capas pretas, cosidas ao lon-go cias casas, como se temessem se-rem vis'.os.

Nesse instante, surge na outra es-tremidade da rua um novo vulto quese dirige para elles. E' Estanislau.

E' elle, diz um dos embuçados,indo-Ihe ao encontro.

Estão promptcs para tudo, nãoé verdade? Perguntou-lhe Estanislauindicando os oito embuçados.

Pra tudo... desde que tenhamalguma coisa a ganhar, respondeu ointerrogado que não era outro queDoudse, — e quaes são tuas instruc-ções?

Então os dois avisinharam-se deum muro, onde confabularam durantequinze minutos. Estão de accordo so-bre o que terão a fazer. Seguem,pois, acompanhados pelos oito aco-lytos.

Não suspeitavam elles que estavamsendo seguidos por alguém que ou-viu tudo o que diziam.

Stephan, jovem soldado; estiverade guarda no palácio até aquellahora, e ao retirar-se, fora brincandocom uma correntinha a que estavampresas varias chaves de seu uso.A certa distancia do palácio, a cor-rentina escapou-lhe da mão, e im-pulsionada pelo movimento gyratorioque elle lhe imprimia, foi cahirlonge, atravessando o muro de umquintal.

As chaves eram-lhe necessárias.Maldizendo o contratempo, pulou omuro que não era muito alto, e, poz-se a tactear o chão, conseguindoachar as chaves.

Já alegre, se dispunha a repetir opulo, em sentido contrario, quandoouvio vozes cautelosas e suspeitas.

Quem será? Murmurou elle, -—a esta hora!

E com a natural curiosidade desoldado, a quem compete velar pelatranquillidade publica, não pulou,quedou-se a escutar, ouvindo entãoas instrucções dadas por Estanislauao capitão dos bandidos.

Canalhas! Exclamou Stephanindignado, mas eu frustarei vossosplanos.

E num salto transpoz o mure, se-guindo atraz dos bandidos, cautelo-samente, com o coração aos saltos.

Sou um só, pensou elle, e ellessão dez, si os atacar, commetto umatolice; porque não só serei vencidocomo elles farão o que premeditam.Devo, pois, prevenir o meu tenenteque, a estas horas da noite, terá aoseu dispor uns tres ou quatro homens,que commigo sommam cinco. Cincohomens podem fazer frente a dez,com mais vantagem que um só.

Assim pensando, o jovem resolveuavisar o tenente. Correu, pois, obravo rapaz a avisal-o.

Entretanto, os bandidos, guiadospor Estanislau que lhes abria as por-tas , penetraram pelo palácio real adentro, até o quarto em que dormia oprincipesinho.

Num artistico berço, envolto em se-das e bordados,, dormia a gentil cre-ancinha, sorridente, sonhando com océu, porque com outra coisa não po-dem sonhar as creancinhas.

Estanislau que entrará na frente,envolveu-a num olhar de ódio, e es-tendeu os braços para agarral-a, e de-pois entregal-a ao Doudse, que a le-varia para longe de Radel.

Nesse momento a creança acordoua chorar. Mais que depressa, Estanis-

lau tapou-lhe a boquinha, si alguéma ouvisse estava tudo perdido.

Nesse momento irromperam noquarto cinco soldados, que de espadaem punho enfrentaram os bandidos.

Era Stephan que chegara com oreforço que fora buscar!

Com um empurrão elle arredou deperto do berço o infame Estanislau,que rolou longe no soalho.

Cora o barulho da luta, acorda-ram-se todas as pessoas que dor-miam no palácio, inclusive o rei, arainha que dormiam ao lado. Coroo auxilio de toda essa gente, foramdominados e algemados os bandidos.E com elles Estanislau, que estavamuito abatido. Estavam para semp«eruidas as esperanças de sentar-se uradia no throno de Radel!

A rainha correra a tomar o filhi-nho nos braços, e, apertava-o muito,de encontro ao peito, como a prote*gel-o dos bandidos, agora inoffensi-vos.

O rei, entretanto fitava severamen-te o seu primo, e, depois de pensarum instante decretou:

— Como recompensa de tua trai-ção, o resto de teus dias, viverás a3prisão.

Dito e feito.Quanto a Stephan, é escusado di-

2er que teve uma recompensa muitodiversa a do vil Estanislau.

Foi promovido a tenente pelo reiagradecido, e, alem disso ganho'1uma forte somma em dinheiro, q"eera offerecida á quem prendesse °Doudse e a sua quadrilha de mal*feitores.

Romeu Heinzl.

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17 — Julho — 11129 — 25 o r i c o -i * l ü

>**&?

D. Sapão fei á caça. Nada n.a- dois ovos.- Ficou doido de con- — Levo uni pira casa c cui.ro ficatou, mas, encontrou um ovo, sliás tente. fará o dono.

4 \^rfflto r ^^^^^

D. Sapão ageitou um dos ovos. se a rolar o ovo. JNf-.o tardou, porém, Abasse rclerc pelo declive das ladei-Para elle. era muito peso, então, pcz- qnc, tendo obtide impulso, o ovo cami- ras. D. Sapão agora corra a-raz

~*h?

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A T?och^ Jdo ovo. Até <jue chegaram á beira deum barranco. O sapo quiz salvar o

ovo e agarron-se a elle, ambos, porém, tiu-se e ds Antro saltou imía cobra.fcraiu cahir cm baixo. O ovo par- D. Sapio até hoje fo^e.

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O I1C0-T1C0 -26-- 17 — Julho — 1929

Com esperto . , , espertalhão!Uni macaco velho e matreiro, era grande apreciador

dos frutos do "tucaii", que produz as deliciosas castanhasdo Pará.

Raras, porém, eram as occasiões em que o velhacopodia saborear, o seu manjar preferido, pelo perigo queha na colheita do fruto, e a difficuldadc cm quebrar odurissimo ouriço, que contem as castanhas.

O castanheiro do Pará "Berthclletia excelsa", umadas grandes riquezas do norte, é uma arvore gigantesca,de trinta a trinta e seis metros de altura e de mais de ummetro de diâmetro.

O fruto, chamado ouriço, é uma voz espherica, maisou menos do tamanho de um coco da Bahia, de vinte avinte e cinco sementes, que são as castanhas.

O matreiro macaco sabia que, na época das chuvas,quando cahein 03 ouriços, é perigo mortal se arriscar de-baixo de um castanheiro, para colher os deliciosos frutos,pois aquella pesada noz, sahindo de grande altura, podematar o imprudente.

Por isso, os homens que fazem a colheita das nozes,afim de se abrigarem, armam uma espécie de barraca am-bulante, feita de cipós.

O macaco, que se consumia no desejo de comer ascastanhas, chamou o jabuti e a cotia, que tambem eramgrandes apreciadores do fruto, e lhes propoz uma ai*liança.

Eu sei um lugar onde ha muitas nozes. O compadrejabuti que tem a sua couraça de aço, passa por debaixo daarvore, e rola a fruta até o lugar onde nós estamos es-perando. Então, a amiga cotia, com os seus dentes afia-dos, quebrará a dura casca; e eu faço uma justa divisãoentre nós tres.

Assim se fez: o jabuti foi para debaixo da arvore,sem se importar com o bombardeio das nozes, que cahiatnpor todos os lados, e rolou um ouriço para o lugar onde05 seus sócios estavam esperando.

Volta compadre, vai buscar outra fruta, emquantoa comadre cotia vae abrindo esta, disse o macaco.

O jabuti foi; mas, quando voltou, só encontrou ascascas 1 Os dois compadres tinham comido tudo.

Não te zangue, compadre jabuti, falou o macaco;vae rolando as nozes para aqui e no fim has de têr a tuaparte igual á nossa. Bem sabes que eu sou justo.

O jabuti voltou. Mas, em vez de carregar as frutaspara longe da arvore, deitou-se no lugar onde ellas cahianicom mais abundância; e recolhendo a cabeça, ficou á es-pera, até que um ouriço, cahindo de grande altura na suadura carapaça, quebrou-se, espalhando as deliciosas cas-tanhas, que o jabuti comeu calmamente.

O macaco, vendo que o jabuti não voltava, acercou-se da arvore, gritando:

Olá! compadre jabuti, bota para cá uma fruta»que a comadre cotia vae abrir só para você.

Já vou, respondia p jabuti, mas não sahia dplugar.

O macaco chegou mais perto, e vendo o banqueteque o jabuti fazia, comprehendeu o seu aidil. Furioso*quiz castigal-o e esquecendo o perigo, como sempre acon-tece aos que se deixam dominar pela raiva, arressou-secontra o jabuti.

Mas, quando entrava debaixo da arvore, um grandeouriço cahiu-lhe na cabeça, e matou-o.

tiEMMA D'Al.VA.

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IA Hnda Raquel Torres

num i scena do

Primoroso film" AA gata borralheira".

^ s tres queridos"gurys"

das

fltas infantis.

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GENTE DE CINE MA

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17 — Julhom 1929 29 — 0 T I C O - T I C O

íiíiyni-íiContinuamos a publicação aos no-

mes e respectivos números com queentrarão em sorteio os concurrentes aeste grande certamen. e que enviaramas suas soluções certas.

Lembramos aos nossos leitores queeste concurso será encerrado imprete-rivelmente a 25 do corrente, não en-trando eu sorteio as soluções que che-sarem a esta redacção depois destadata.

231, Alfredo Alves de Freitas; 292.Itubem Dias Leal; 293, José Guima-Jães Barreto; 294, João da Silva Ar-ruda; 295, Nicolau Nogueira Figue-redo; 296, Álvaro Alves de Faria;297, Hercilia Maggiotto; 29S, Ociremaü. Neves; .299, Margot Carrasco;300, Lais Medeiros Senna; SOI, Mariade Lourdes Kibeiro Senna; 302. Niral-da Diniz Magalhães; 303, EmmanuelRibeiro; 304, Maria da Gloria RibeiroSenna; 305 Dirceu de Miranda Cor-dilha; 306. Oswaldo Mattos; 307,Lourival Pereira Bastos: 308. Wal-trudes Rodrigues Bandeira; 309, Ro-Ser Araújo; 310, Wanda Ladeira; 311,Hugo José Gomes; 312. Iedda Aze-vedo da Rocha Paranhos; 313, Ante-flor de Cassio Gomes; 314, Iedda Ma-ria Gomes; 315, Ione Azevedo de Si-Queira; 316. Newton Ladeira; 317,Pedro A. M. Alvarez; 318, GeraldoTrindade Leal; 319, Gilson Pereira daCunha; 320, Hélio Cancio; 321, Ju-'acy Mitrano; 322. Amélia Joviano deSauza; 232, Heloisa da Fonseca Ro-drigues; 324, Semiramis Maia Delfim;325, Jasmelino A. Souza Duarte; 326,Pred Reinhoefer; 327, Germes da SU-va Costa; 328, Lúcia Diniz; 329, Z.ziIrene Elisa Evangelina Roccati; 330,Emilio Rodrigues; 331. Alberto Bot-ton;" 332. Célia Pac'ieco Beranger;333, Maria Myrthes de Souza e Castro;334, José Alberto Pinheiro da Silva;335, Maria do Carmo de Magalhães;336, Leda Maria Nogueira; 337, Cad-flio Souto Bastos; 338. Francisco Trant-vetter; 339, Alfredo Klmger; 340. Lu-cia de Arêa Leão; 341. Fernando Men-des Bezerra; 342. Paulo Barl>osa Ja-cques; 343. Djalma Ferreira Mendes;344. Geraldo Granado 345, OrchidéaPereira de Oliveira; 346, Augusta Pi-Cheiro; 347. Carlos Eduardo W. Bran-do; 348, José Freire; 349. AristidesSilveira Bueno; 350, Waldemar Lau-duvig; 351, Leny Cordeiro de Sá; 352,«Jorge Mendes Bezerra; 353. ReginaPenha; 354, Euclydes José Noruega;355, Nilda Lapa e Silva; 356, Laerthde Moraes Abreu; 357. Maurício Ci-bulars; 358, Paulo Roberto de Car-valho; 359, Maria do Rosário Guima-rães Eça: 360, Maria Lúcia Ferreirade Souza; 3 61, Alcides da Silva; 362,Custavo do Valle; 363. Conceição deOliveira Bastos; 364 Joacy da'SilvaLeite; 365, João Salgado Guimarães;266, José Neves da Silva; 367, PauloGonçalves da Cal; 368. Benedicto Cos-ta; 369, Aliette Luz Braga; 370. Hll-^a de Oliveira; 371, José Ferraz Sal-les; 372, Orlando Jazzettl; 373, Ar-duina Maria Ferreira;; 374, Luiz Cas-te"°; 375, Cynira Mendes de Souza:

374. Maria Barros Morgado; 377, Ju-randyr de Br.tto; 378, Júlio ViotorCardoso; 379, Cândido Freire Ribei-ro; 380, Amaury Alves dos Santos;381, Maria Apparecida Teixeira de Oli-veira; 382,-Francisco Alberto dos San-tos; 383, Hélio Pinto Rodrigues; 3 8 4.Eneida Guilhon de Carvalho; 3S5, JairSapucaia; 386, João JuLo RodriguosSilva; 387, Oswaldo Calda3; 388. NeySalgado Garcia; 389, João Cardoso;390, José Guerra Filho; 391, JurgeArmando Ferraz; 392, Diva Miranda;393, Manoel dos Santos Guimarães;394, Maria Conceição Aguiar Mello;395, Jary Amaral; 396, Marianna Lu-cia Massara; 397, Amalia Moreira;398. Henrique W". Magalhães; 399.Avelino Menezes; 400, Dylia SalgadoGarcia; 401 Ivonne Deriquehem; 402,Maria Stella Arantes Dix; 403, MariaHelena da Siiva Freire; 404. MariaAdelina Moreira Fialho; 405, OsmarLobato Coutinho; 406, Saverio Ran-zini; 407, Sara Car.guçú de Souza Lei-te; 408, Jayme Pinheiro Jobim; 409.Vera Alvarenga; 410, Sebastião JcséRamos de Castro; 411, II0ijo de Al-meida Caldas; 412, Jany de ArrudaCâmara; 413, Nylce Dias Leite; 414,Murillo Raymuudo da Silva; 415, Ed:-th Baema de Miranda; 416, GraziellaAzevedo Santos: 417, Eura Albino;418, Eolo Albino; 419, Octavio Jan-nuzzi; 420, Turiddu Gonçalves Mar-chesim; 421. Bernardo Kauffmann;422. Nilzo Cracel: 423. Francisco deAssis S. Rita; 424, Sebastião Carnei-ro Lopes; 425, Léa Sorcili; 426, Mi-ria Ercilia Corte; 427, Oswaldo Fe-reira da Rocha; 428, Custodio Cabralde Almeida; 429. Amadeu MonteiroJunior; 430, Emyr Miguel de Nadir;431, Manoel Pereira Jorge; 432, EzioMascarenhas; 433. Elza Marasá: 434.Francisco Gonçalves; 435, Arlele daSilveira Duarte; 436, Nina Mascare-nhas; 437, Nadyr Marassé; 438, Syl-via Ruas Abranlo, 439. Yvonne Lopesda Costa; 440. José Carlos R. Maga-lhães; 441, Adalberto Gavinha Tizeu ;442. Antônio Rufino da Costa Mar-tins: 443. Dulce Marassi; 444,LourdesFelinandes de Almeida: 445, Luiz Ar-mando Sardo; 446, Emerson TavaresKnaipp; 447, Geraldo Trindade Leal;448, Helena Panzera; 449, Pedro A.Martins Alvarez; 450, Jeronymo Pi-nheiro Filho; 451. Marüda Pizeworio-wsha; 452. Cid. Câmara; 453. Gra-ciema Alencar Torres; 454. Murillo daChrée Jardim; 455. José Pavão; 456.Estellita Albuquerque; 457. Léa SI-via Freire; 458. Silvina Carvalho daSilva; 459, Pedro Fontoura Junior;460. José da Silva Mangualde; 461.Otton Martins da Cruz; 462. Dagmarde Freitas Castro; 463. Eduardo No-brega; 464, Sonua Sçorza; 465. AI-zayde Vieira: 466, Moacyr Ribeiro rtlSilva; 467. Cecília Bohn Vieira; 468.Geraldo W. de Almeda; 4 69, He.toFagundes; 470, Sylvio Augusto BohnVieira; 471, Antônio Carlos Magalhã-ps; 472, Aroldo Mendes; 473, Robertode' Assis; 474, Helena de Carvalho;475, Maria da Paz Bauer; 476. Bento

Cândido Coelho Netto; 477, Olga O-vta; 478, Margarida Lopes Ferraz;479, Maria de Lourdes Vfta do Castro;4S0, José B. Ferre:«3; 481. Dylc.iPereira da Costa; 48 2, Emmanuel Va-lerrtim Gutierres; 483, Walter Card«-so; 484, Elaine de Miranda; 4S5, Or-laudo Cardoso Moraes; 486, Albert -nho Lopes; 4 8 7, Elaine Oliveira Fm-to; 4ss, Lydia

"Lima Mello; 4 $9, An-

tonio Wilson Coutinho .Marques; 4 9').Maria de Lurdes Rocha; 4 91, Aja*Ramos Bittencout; 492. Hilda PereiraBarroso; 493, Umberio de Azevedo;494, Helena Sklamny; 495, OswairtoPereira Campos; 496. Luzia Maffra;497 Ruth R. LuHtosa; 498, Maria daConieiçào Lopes Mendes; 499, AndréaLopes Mendes; 500, Cleiia de liguei-redo Silveira; 501, Zilnay Catão Bor.ges; 502, Derotrca da Fonseca Men-des; 503, Ivcnue Lima; 594, Paulo riaCarvalho Armando; 595, Josó dosSatos; 505. Maria José de Araújo Jor-ge Koenar; 507, Lecio Victor de Es-pirito Santo; 508, Clandio Miguez lia.-..tos da Silva; 509, Idalina Montenegro;510, Maria Tíiereza Monteuegro; rni,Ornar Victor do Espirito Santo; 512,Sylvio Santos de Oliveira; 513,' LuizFaustino dos Santos Silva, 514. Ludo-vma Ferreira; 515. Francisco Durso;516, Arthur Gemes Mattos; 517. lie-loisa do Souza ria Costa e Sá; 518.Nelson Aívaro de A. e Silva; 519, Her-mano José L. Mendes; 520. TueodoroJosé Lopes Mendes; 521, Hélio Cui.marães Leite: 522, Fernando OetavioGonçalves; 523. Jair Pimentel de Oii-veira; 524,, Craciema R. da Fonseca;525 Lygia Zonia Vaz; 526, José LuiaBrandini; 527, Carlos de Alentar;528. João Jorge de Barros; 529, EIímMoreira; 530, Neyla Leal; 531, Uulei-ta Campos; 532, Pedro Sebastião S.Valente; 533, Máximo François; 53*Raul II. do Patrocínio; 535, [lutemP. de Oliveira; 536, Clov.s P.Pacifico Hprr.err; 537, Yvonne PintoCoelho; 538, Cecília Mourão de tou-za; 539, Theieza Teixeira; 540. An.ton:o Pereira Scares; 541, Zelia Puo-no d» Camargo; 542, Oswaldo üycn.7-¦do Raimo; 543, Jasé Esteves; 544.Leny de Lima Pires; 5 45, Muril'o deAzevedo; 546 Paulo Vianna de OTi-veira; 547, Sylvia Dora Pelltcuari;548. Lauro Guaranys Guimarães; St:».José Haymuado Teixeira; f,->0, Sfjenalde Lourdes Silva; 551, Luiz ifldmuud .Cazes Marcondes; 5 5 2 Jul eta Pinto' Coelho; 553, Rarniro Alves; 554, Ma-rtazinha Roggfiro; 555. Lydia Kelnzl;556, Alberto Cerellini', 557, José Apo-lono da Fontoura Rodrigues; 558.Jandyra Ribeiro dos Santos; 55í>,Amilcar Falai.ella Castro Miranda:560, Wilson Marques da Silva;, 561,Beatriz Clotilde de Magalhães; 562.Waldemar Gomes de Lima; 563, Os-mansinho Vasqoea Plaisant; 56 1.Agenor Arantes; 565. José Cavalcantide Albuquerqoe Junior; 566. Mauric'oria Costa Farta; 567, Eneida Victor;568. Maria i"elena Figueiredo Mon-lero; 569. Clementino Freire; 570..Tonas Pereira Santos; 571, Tüereza

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O T I C O - T I C O — oO — J7 julho 192!)

Lúcia Canon; 572; Sylvia Dora PeUic-ciari; 573, Wilson Castello Branco;574, Henrique Guilherme; 575, PauloAlmeida Magalhães; 576, TabajáraOliveira Mac. Donakl; 577, SebastiãoGomes Travassos; 578, Horacio Fer-reira; 579, ignacia Spindda; 580,Waldyr Ferreira Gonçalves; 5S1, Ro-berto Dechirieo; .582, Em y Cruz P.;683, Aydil Cardoso; 584, Üdair PavãoGonçalves; 5S5, Percilia Moreira Lo-pes; 5S6, Irine Zoffoli;'587, Julia Pas-bos Jenderoba; 5S8, Octavio MaurícioMagalhães; 5S0, Antônio FratiVáglia;690, Ivan dos Santos; 591, Walter Pi-nheiro Leal; 592, Guilherme Jorge dosSantos; 593, Celina Panzera; 594, Lu-iz Armando Sardo; 595, Heitor Mar-tins Alvarez; 596, Pedro Martins A),varez; 597, Marina Martins; 598, Ma-rio Martins; 599. Coslfie Damião; C00,Oscar das Dores; CO 1, Helena Panzc-ra; 602, Maria Panzera; 603, CarlosMartins Alvarez;; 604, Oitavio Mar-tins Ferreira; 605, Mario MartinsFerreira; 606, Jercnymo PinheiroFilho; 607, Geraldo Trindade Leal;608, Ângelo Martins Ferreira; 609,Walter Pinheiro Leal; 610, HelenaPanzera; 611, Elisabeth Iiurkkarott;612, Luiz Azevedo da Rocha Paranhos;613, Decio Kleber Fernandes Pinhei-ro; 614, Lúcia da Silveira Gouveia;615. Amaury de 'Paula Cunha; 616,Mariza Carlinda Sampaio; 617, There-za Wagner de Campos; 61S, HydarnesVargas; 619, Tommy Wellysch; 620,Sylvia Fontes Ruchs; 6 21, Alayded'Alessandro; 622, Idéa Rezende; 0'J3,Cleso Rezende; 621. Hélio Rezende;625, Wanda Rezende; 626, Dalva Re-zende; 627, Nely Pereira; 623, MilcePereira; 629, Buju de Mello; 630,Fernando Knudson; 631, Fábio Ferrei-ra Medeiros;. C32, Maria Antonia Me-deiros de Albuquerque; 633, OswaldoMendes Vinagre; 634, Osvaldo Perei-ra da Silva; 635, Nair e Laura MoraesTeixeira; 636, Carlos Maximiliano dosSantos; 637, Alberto Narrer; 638, Lu-zia Gomes; G39, Custodio Mario Mar-tins; 640. Affonso Camilo de OliveiraLage; 641, Waldemar Oswaldo dosSantos; 642, Roberto Per?s Nascimen-to; 643, Heitor de Castro; 644, An.tonio Jimenez; 615, Lúcia RangelReis; 646, Reno Rubbo de Moraes Pe-reira; 647, Antônio de Oliveira Filho;648, Arlette de Oliveira; 649. José deAlencar; 650, José Moreira 13. Leo-nardo; 651, Nila Caruso Nara; 652,M. Amélia R. Castio; 653, Aleyr Mar-quês; 654 Carlos Gusmão Lima; 655,Luiz Alberto Babinsky; 656, NellyMonteiro Flaquer; 657, Helyetto Fer.nandes; 658, Oscar Cardoso Rudgo;659, Etflo Capiberibe; 660, Orlandode Souza LInma; 661, Lydia Vianna;

662, Guido Cavalcanti; 663, MiltonLtv.:ite; 664, Semirámis Laffite; 665,Pedro Martins Alvarez; 66, WalterPinheiro Leal; 667, Geraldo TrindadeLeal; 66S, Ruth Salles; 669, Eduar-do de .Mello Alvarenga; 670, CláudioSampoio; 671, Neida Ribeiro; 672.Aldo Rodrigues; 673. Ruth da SilvaBoa; 674, Dyonelba Torres Homem;675, Romeo Appolinario da Silva Ju-nior; 676 Litir Bessa; 677, José LuizNunes; 678, José Luiz Ramalho; 679.Maria Luiza P. Boselli; 6S0, Maria daConceição P. Ramalho; 681, RubensLopes da Cunha; 682, Raul da Cruze Silva; 6S3 Jacintho Simone; 6S4,Dallla Lopes Maia; 685, Regina ColliBiltcncout; 6S6, Isamar Bastos da Sil-va; 687, Adelina Fonseca Pinheiro:6S8, Affonso Moreira; 689, Luiz deAssis Duque Estrada; 690, Carlos Ji-taliy dc Alencastro; 691, Antonietta;Paes Leme Canguçú; 092, Carlos Van-dolpho Teixeira; 693, Heloisa SoutoLyra; 694, Henrique Carlos Seholz;695, Jacob Peranovik; 696, Olympiodos Santos Vieira Machado; 6!)7, Mu-ria Cecilia Betim Bicalho; 693, JoséMonteiro Nebra; 699, Darsy C. Cha-gas; 700, Isolina da Silva; 701, MariaJosé Marcondes NUch; 702, GenettiRebente; 703, Hugo Laerelo de Bar.ros; 70'4, Ettore de Toledo Sandres-chi; 705, Vera Apparecida Villela;700, Fernando Haroldo Accioly dà Car.valho; 707, Álvaro Accioli; 708, Neu-za de Araújo Motta; 709, Solange M.Guimarães; 710, Antônio Meira de

Vasconcellos; 711, M. Isabel A. Ro-blm Guimarães AraTijo Marques; 712,Octacilio Gonçalves Ferreira; 713,Tiieodoro Trisciuzzi; 714. Renato Bo-felho de Vasconcellos; 715. João Pe-rez de Moraes; 716, Augusto Franco;717, Jurandyr Theodoro; 718, Acca-cio Domingues Fereira; 719, AvelinaGodinho; 720, Flavio César de Aze-vedo; 721, Luiz Peres de Moraes; 722,Cezar Theodozio Soares; 723, AlcinaJunqueira de Carvalho; 7 24, DalvaStella de Oliveira; 725, Mario VieiraUchôa; 726, Gulherme Ludolf; 727,Vicente Jannuzzi; 728. Adelaydo Bra-zil da Silva; 729, Wilson David Do-mett; 730, Pedro de Barros Filho;731, Maria M. Rosieré; 732, ÁlvaroLeite Neves; 733, Armando Altieri734, Walter da Gloria Guiela; 735,Adolpiiina R. Portella; 736, VinitusMoira Romano; 737, Alaríco Faria;738, Walter Loebel; 730, Silas Valen-te de Avilhez; 740, Ranor Thales Bar-bosa da Silva; 741, Leylali A. Roxo;742, Paulo Gabriel Gltaliy de Alcn-castro; 743, Maria Dulce Monteuegro;744, Hélio G. Martins; 745. Ruy doAbreu Coutinho; 746, João de Souza;747, Zoé Chaves; 74S, Jonne Chaves;

749, Wilson Chaves; 750, Walter Pi-nheiro Leal; 751, .Maria Lopes Gil;752, Octavio Martins Ferreira; 753,Celina Panzera; 754, Geraldo Tríada-de Leal; 755, .Maria Panzera; 756,Celina Panzera; 757, Ângelo MartinsAlvarez; 75S, Leonor Curvello d'Avilu;759, Ruy Rosas Nascimento; 760, Di-nali Pereira do Carvalho; 761. Paulo:Leal; 762, Florisbella Teixeira de Car-valho; 763, Nelson Cancelli; 764, Jor-ge Fernandes; 765, José Eurico deLacerda; 766, Helena de miranda.Aguiar; 767, Luiza Soares Campos;768, Walter Villa; 7 69, Dilma da Cos-ta; 770, Edison Lins de Albuquerque;771, Moacyr fie Oliveira Paiva; 772,Plinio Rangel Pestana; 773, ManoelFerreiia do Oliveira; 774,Dcz:nho lia-bello; 775, José Geraldo Leal Monte-negro; 7 76. Maria de Lourdes Moura;777, Ottacilius Moreira Amazonas;77S, Umbcrto Miani; 779 Elydia Au-gusta Sobral; 7S0, Iedda Monteiro deAragão; 7S1, Eunice Lima; 782, Wal-ler' Pinheiro Leal; 783, Eunice Fer-nandes da Silva; 78 1, Alice Fernán-des; 785. Audré Favre; 786, NataPadim; 787, Amneria Bezerra Bran-dão; 788, llclio Carvalho Lima; 7SD,Lilia Imcs; 790, Rubens Ilonorio dosSantos; 701, Joaquim Xavier de Cas-tro; 792, Helaine Siqueira, 793, CéliaFraga da Silva; 794, Paulo Mario deiGiudice; 795, Mario de Cmnpos Ju-nior; 796, Carlos Eduardo Santos;797, Maria Angélica Pessoa; 798, Fer-nando Ribeiro; 799, Maria do LourdesPessoa; 800, Annita •Bruno da Souza;801, Armando Ferreira; 802, NadyrBertha Borges da Cunha; 8 03, Jean-not Deleage Ferreira; 804, Dinéa Oli-veira; 805, Rodrigo Leonardo Pei-ra; SOO, Lamartine O. V'r-li':o; 807,Mülon Cyriaeo; S08, Salvio Lafego 13o-telho; 809, Ethel Baúzer; S10, MariaHelena Neves Negreiros; SU, CelioCarvalho Lima; 812, Ivan de SA. 13ar-'reto Antunes; 813, Horacio do Amo-rira Bezerra; 814, Regina Laura Pau-lino Palhares; 815, Cecilia AlmeidaCamargo; 816, Irene Gerloíf; 817,Carlos Noronha Luz; SIS, Ângelo Ca-lafiari; 819, Bernardo Horstmann;820, Hecio Affonso de Carvalho; 821,Affonso Mac LowelJ; 822, Dulce Vas-concellos; 823, Maria de Lourdes Car-valho Taveira; 824, Maria Elza aoVasconcellos; S25 Lúcia Cabral; 820,Gerson Durão Barbosa; 827, JoséTruise; 828, Guilherme; 829, Amau-ry Soares; 830, Marilia de Barreto Al-buqiiorque Maranhão; 831, André Go-mes de Amorim; S32, Elza Soares Li-moeira; 833, José Luiz da AlufdtUNogeira: S3 4, Eivira Bento.

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17 — Julho 192. — 31 0 TICO-TICO

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Carlos D. Fernandes é nm primoroso escriptor que ieiticollocado o seu brilhante espirito ao serviço da instrucção.,O seu lindo livro — "rA fazenda e o campo" — illustrado porAcquaronc e adaptado nas escolas da Parahyba e Sergipe,encerra notável intuição pedagógica. São desse livro os ver-sos que publicamos a seguir e-que descrevem uma das Ira*quinadas do nosso Chiquinho.

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;Ycnlio contar-vos a historiaDo bravo e pequeno Chico,Que costuma vir pintadoNa capa cTQ TICO-TICO.

Chico, Francisco ou Chiquinho,Que é bravo na travessura,Nasceu num pomar frondoso,Situado em Cascadura..

Um dia, cm certa mangueira,-[Viu entre as frondes um ninho,E mais leve que um macacoFoi assaltal-o o Chiquinlio.,

Galgou pelo tronco a cima,Sem o minimo trabalho;Mas, para subir mais alto,Dependurou-se de um galho.!

'Ao seu peso, o ramo cede.Por ser muito verde e fino;Mas não desiste da empresa;O cabeçudò menino.!

Firma o? "pés no galho tenroQue á traquinada se aferra:Parte-se o galho é o pequenoCáe, aturdido, por terra'..

Que tombo tão desastrosoPor causa daquelle ninho!Havendo partido um braço,Põe-se a gritar o Chiquinho..

_A mãe acode-lhe afílictâ,Dizendo-lhe entre carinhos.— O' filho, nunca -mais roubesOs berços dos passarinhos.

C A R L O D FERNANDES

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O TICO-TICO — 32 — Ti — Julho — l!)2í)

0£##IRESULTADO DO CONCURSO N. 3345

Solucionislas: — Heloiza Castro, VarlyBaptista, Lúcia Pinto Guimarães, RachelSette, Francisco Lemos de Carvalho, Celi-na Ribeiro, José Bandeira de Meilo, RenéeLolmann, Egas Polônio, Maria do Carmoda Costa Quental, Vvonne Azevedo Gomes,Zilda Vera da Fonseca, Fernando Paes deCarvalho, Luiz Albino Barbosa de Olivei-ra Netto, Luiz Honorio Leite Cintra, EliasN. Miguel, José Bezerra da Silva, NeyVillardo, Astolpho Mario de Souza, LeiliaGomes, José Roberto Penteado, Claudcmi-ro Augusto Coelho, Luaia Penna Malta,Cleonice Tinoco da Siiva Machado, WillyMeyer, Floriano Eiras, Ruy de Alencar,Carmen Sylvia Fonseca, Sylvano da Cer-mino, Luiz Carlos de Araujo, Zilda Xa-vier, Irahy Almra de Oliveira, Nüo daSilva Pessoa, Maria Izabel Werneck deCastro, Paulo Borba, Carlos Borba, Wan-da Pereira Duarte, - Nelly Silveira Porto,Izaura de Freitas, Rebecca Barki, HervalBondin da Graça, Eurtco da Cunha Filho,Zenaide Hugo de Jesus, Zenith Hugo deJesus, Zulejka Hugo de Jesus, Djalma Go-mes, Djalma Ferreira Mendes, RomeuMendes, Sebastião de Almeida Fonseca,Pequetita Zerbini, Alxhas do Amor Divi-no, Wilson Madeira, Oswaldo Athayde Sil-va, Murillo Lins Mallet Soares, Iguez Oli-veira da Silva, Carlos Emilio Sehlang, JoséPedro Carlos R. Pereira, Antônio JoséCorrêa de Oliveira, Dorcy Porto, FranciscoRodrigues. Cecilia Santos Figueira, Orlan-do Phiselli, Helena Santos Pudney, Aliceda Silva, Mario R. Saraiva, Franaisco R.Corrêa, Ito Sylvio Gabos, Mario Cavai-canti Lacombe, Maria Cavalcanti Lacombe,Waldemar Vianna, Durval da Cesta, Lygia?Iuniz Flores de Oliveira, Nair Menezes,Jefferson Siqueira, 0:car Barbosa, Ma-rianna Lúcia Marassi, Alfredo Porada,Virgínia Gomes, Florianito Mattosc, Mariade Lourdes Ornellas Manso, Georges R.Phili«ppes, Sylvio São Paulo, I.ycia MariaOrnellas Manso, Benedicto Ribeiro Caldas,Fernando Regnier de Novaes, Linda Geara,Raul José de Campos, Lygia MargaridaOrnellas Manso, Esmeralda Machado, Octa-viano Galvão, Pedro Paulo Silvarcs daSilveira, Raul do Couto Moreira, RaulChaves Zambrano, Fructuoso Cruz Carva-lho, Eugenia Maldonado, Francisco CésarGuimarães, João Luiz Areias Netto, NeyAntero Câmara de tampos, I.amartineOliveira Velho, Almeida Júnior, Dyla Ro-bertscn, Zalir P. de Moraes, Amanda Ray-mundo da Silva, Isaura Alves Rosa, LuizAntunes, Raul Tricate Smith, José Mariade Figueiredo Guedes, Rita Sampaio Motta,Orlando Campos de Oliveira, Luzia Men-des da Cruz, Manoel Vieira de AzevedoAndade, Floriano José da Motta, Maria deFreitas Salgueiro, Horacio Ferreira, F.Victorio Rizzo. Ida Bandeira, José Pereirade Barros, Naylde Varella, Ruth Salles,José Nogueira, Ramiro Ferreira, Nilsa Ca-valcanti Gomes, Heitor Alves Vianna, JoséGeraldo Leal Montci.egro, Dylson Drum-mond, Antônio Luiz Boavista Nery, Ame-lia Soriano cie Souza, Ar.oraldo Alhciros,Joffre Moura, Álvaro de Araujo, ÂngeloOgnibcnc. Francisco Nacarato Netto. Se-bastião Pereira Meilo, Diofrildo Trotta.

Alberto Cevtllin', Helena de CarvalhoBastos, Ivar Furiati, Graciola Maria deFVeitas Lima, Helena Oliveira Albuqucr-que, Wilson , Corrêa de Araujo, AntônioMeira, Rodoipho Guimarães.Monice, AlcyrMarques, Mana da Con:eição Rigotto, An-tonio Caries Magalhães, Coramar MendesGuimarães da Silva, Pauüto Freire, Wal-dyr Villela A. Nunes, Hugo Romero, Ha-go Brunelli, Honoro Negriraü, AdolphoPripas, Roque Valente Zezinho Lima. Os-waldo A. Lopes, Renato Machado, S'miãoBarbosa, Alberto Baptista Domingos, Abi-gail Rio, I lavio Aguiar. Afranio LeonardoPereira, Affonso Moreira, Umberto Miam,Nyla Leal, Francisco Haintacs F'ilho, Se-bastião Pinio Ribeiro, Euro Albino, Angeli-ca Árias, Sidney Lol>j Machado, PauloAmara! Roquet, Alcides Castello B ranço,Ary Rocha Ribeiro Silva, F'1-.vio César deAzevedo, Percilia Moreira Lopes, Raul Gar-cia, José Alves Linhares, Layme GonçalvesMatheus, Myrthes Pereira Mendes, Gracie-Ribeiro da Fonseca, Cláudio Antônio caSilva, Raul de Oliveira, Hélio Moura, Ge-ralda Apolinaria, José da Silva Mangual-de, Alice Baptista, Maria Sampaio, NoermaRuback Pranches, Guilherme Dutra, Fio»ripes Souza Barros, José de Aguiar, Gilber-to Guerra, Jabory de Oliveira. DerdemomBitelli, Naydine A. Arruda, Wanda M. daRocha, Sérgio M. da Rocha, Cláudio Mon-teiro da Rocha, Therezinha Gomes Braga,Nubia Peixoto Vieira, Olivia Guedes Pen-teado de Camargo, Maria Thereza Penna,Solange M. Guimarães, Antônio Carneiroda Silva, Aloysio de S. Pinto, CasimiroGalise, Aurora Gutierre Montano. ÁlvaroVieira Coelho, Carmen Gomes Barata. An-tonio Capozzi, Myrtis C. Pina, José Theo-philo Clementino Vianna, Egber+o Montei-ro de Barros, Gabriel Augusto de Andra-de, Creusa Magalhães, Célia Magalhães,Roger Araujo, Stella Galvão da Fontoura,Orchidéa Pereira de Olivcin, Murillo Ray-mundo da Silva, Leonor Espinlieira Ar-noldi, Elza Markus, Dulce Vasconcellos,Marcos Azevedo, Rosclo de Azevedo, Ma-ria Helena Pires e Albuquerque, Altair deSouza, Wanda Rezende, Icléa Rezende,Cleso Rezende, Léa Eyer de Abreu Lima,

Celina Panzera, Seraphim Fernando Tor-rentes, Hdda Martins, Aurelia Wilches,Djalma Gomes, Edemar Pillar Cordeiro,Jayme Valente, Joaqu;m Pereira da Silva,líelio Rezende, Dalva Rezende, Enas Fon-seca Doria, Domingos Moreir.a Rocha, Al-gnèr, Ay.ton W. de Oliveira, Roberto As-gner, Ayrton W. de Oliveira, Roberto \ssis, jõão Paulo Lima do Vai, Eólo Capi-beriibe. Emilio Carmo. Sydney Camarg<>,José Motta, Maria Antonietta Vcntrice,Mario Arbolato, Alberto Las Casas, JoséCarlos Reis de Magalhães, Cassiano Ro-cha. José Gurjão Netto, Domingos Brant,Archimede< Duarte Moreira, Waldemar Sil-va, Izabel Fressatti, Manoel Monteiro dalronseca, Hilda Gonçalves, Aida BarreiraLebrão. Rachel de Castro, Jarbaj de Quei-roz Pereire, João Cardoso, Odett. dos"San-tos, Luca F'ioravante, Raphael AugustoPires, Benedicta P. ,/u-iroz, Maria daGloria Martins, Alair Pereira Guedes, Ar-lette Gondvho, Benedicto Cardoso de Mel-lo, Maria de Lcurdes Pessò., Helena deOliveira, Maria Angélica Pessoa, HenriqueBrunato, Sérgio Manso, Margarida LopesFerraz, Aida de Araujo Corolano, Mar-cello Bridi, Flor do Aldo dos Santos, So-nia M. W. Brando, Carl 3 Eduardo W.Brando, Otton Cruz, Nei.ette Martins, Vi-cente Bonelü, Aphrodisio Oi.veira Agra,Angelina Pias Leite, Lydia Bianccni, ElzaLeite, JuLo de Mello Carvalho, Mara d«>Carmo Antunes, Sylvio Augvsto Bohn Vi-eira, Cecilia Bohn Vieira, Adhcrrur de Al-meida Tavares, Joi-e Jo«-_. dt Barros, Ro-berto César Prado Werneck, AmadeuMonteiro JunJor, Laffayette Corrêa Leite.José Ferro Gonçalves, Flcrts Nebo, ReginaPenha, Marianno Nevares, Yolanda Ro-drigues, Rubem Dias Leal, Heioisa Palmer,Sônia Leite e Oiticica, Antônio Rufino,Leonor Curvello d'Avila, Abigail PereiraGuimarães, A.itlzio Martins, Lais MedeirosSenna, Emani Machado Bastos, Ida Bur-dman. Sebastião Baptista Barbedo, NelsonLadeira, Marilia Raulino Palhano, Orlan-do Moreira, Sylvia de Souza Pinheiro,Dulce Marassi, Annita Sarmento, ZelitoRamos. Altair de Souza Alho, iaria Ap-parecida de Brito, Alice Sarmento, Nice

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17 — Julho — 1929 — 03 0 TICO-TICO

DelFUcmo. Aida Velloso, Lino Alves Mot-ta, Waldemar Ludwg, José Breviglieri Net-1°, Azurita da Rocha Pinto, Frederico Mei-'K-cke, Leda Cruz, Selma dj Araujo Silva,Alarico Silveira Filho, Celso Pereira Ta-vares, Marcos Fionda, Bertran JeffersonPope Netto, Maria Thereza, Lerio do Es-Pinto Santo, Marikia Lisboa Autran, Ornar(lo Espirito Santo, Eduardo Hosken Filho,Nelson de Oliveira Mello, Ilkr de Miranda,Hel:a da Fortseca Rodrigues Lopes, Ma-i"na Seabra, Dirceu de Miranda Cordilha,Álvaro Moreira Tavares, Fernardo BarrosGamara, Leonor Paryse, Luiza Dias, Ly-8Ía Zoma Vaz, Luiz Phelippe Garcia, Wil-son Rocha da Silva, César Chafir, JoacyG. Leite.

Foi o seguinte o resultado final do con-curso:

1° Prêmio:

WILSON ROCHA DA SILVA

«e to annos de idade e residente á rua Di-reila n. 44, em São jóão d'El-Rey, Estadode Minas Geraes.

2° Prêmio:-

JÚLIO DE MELLO CARVALHO

de 12 annos de idade e residente em Bar-feto, Caixa postal n, tj. Estado de SãoPaulo.

RESULTADO DO CONCURSO N. 3352

Respos.as certas:

i* — Aroina — Rana.2* — Porta — Porto.3"— Facão.4* — Selio — Sella.5' — Calo — Feio — Gaio — Ralo

Talo.

Solucionistas: — Amanda Raymunda daSiva, Irene Zanota Gaspar,'- Octavio Se-cundino Júnior, Solcn Borges, Nair, Ane-sia e Luiza Cesta, Ayrton W. de Olivei-ra, Mario Cini, José Bandeira de Mello,Conceição de Oliveira Bastos, Zalnar An-drade Lima, Heitor Alves Vianna, Ornardo Espirito Santo, Erico Miranda Rosado,Leny Carneiro de Sá, José Pereira de Bar-ros, Eneida Grilhon de Carvalho, HelenaMendonça e Silva, Darvino Ramos de Al-varenga, Carlos Ribeiro Fraga, GraciemaRibeiro da Fonseca, P berto d'Arloy Ku-plich, José Carlos B de Magalhães, PauloÁvila da Costa, Ingrid von Tol, Alceu R.Mendes, Wanda M. da Rocha, João Jor-ge de Barros, Virgínia Maria de NiemeyerPortocarrero, Maria Antonietta Mascare-nhas, Horacio Ferreira, Orlando Phüell:,Paulo Emilio Souto, Sylvio Miranda, Ma-ria Elza de Vasconcellos, Dulce de Vas-concellos, Olga Meyer, Clecnice Ti-noco daSilveira Machado, Roque Valente, WalterFurlamettò, Carlos Eduardo W. Brando,Lygia Zonta Vaz, Abigail Rio, JarbasGcorge Marinho, Aida de Araujo Coriola-no, Milton Cyriaco, Egas Polônio, NilaCaruso Nara, Marilda Przwodowska, Zil-déa G. Pereira, Haydéa Martins, Cintra de

Figueiredo, Waldemar . Ludvvig, Raul doCouto Moreno, Dulce Marassi., Alberto Ce-vetlini, Heloisa da Fonseca Rodrigues Lo-pes, Yedda Victor do Espirito Santo, Mu-,rillo Raymundo da Silva, Renato GomesLopes, Stella Galvão da Fontoura, LucaRangel Reis, Orchidéa Pereira de Oliveira,Orlando G. Loques, Gabriel J. de Arruda,Lúcia Penna Malta,*Antônio Rufino, RuthSenna Medeiros, Ruth Salles, NapoleãoBcnaparte Jendiroba, Cecilia Bobn Vieira,Sylvio Augusto Bohn Vieira, Elisa Morei-ra, José Gabriel Pereira, Maurício Cibila-res Nadir Cintra Soares, Nelza Mendes,Murillo Lins Mattet Soares, Ney AnteroCamraa de Campos, Cyrano de NiemeyerPcrtccarrero, Orlando Nobrega, Carlos To-ledo Rozzini, Elcio de Sá, Rubem ArêisCamargo de Brito, lgnsz Oliveira da Sil-va, Antônio Meira, Francisco Petty Filho,Arlette da" Silveira Duarte, João Cardoso,Cláudio Sampa;o,_ Eóló Capiberibe, Domin-gos Soares de. Sá, Anna Augusta Cordeirode Mello, Eurides do Carmo Vermelinger,Arlette de Oliveira, Geraldo Sodré da Mot-ta, Maria Thereza David de Sanson, ElzaMarkús, Yolanda P. Rodrigues, YvonneFonte, Leda Pagani Fe.icio dos Santos,Dirceu de Miranda Cordilha, Ayrton Sádos Santos, Dina Maria das Neves, LygiaMenezes Flores de Oliveira, Custodio Ca-bral, Thais Fleuret Arruda, Rubem Dias

¦ftarautil, as fittôas,__«_- «_F». -TSs\. __»

Tttamáe:» DIZ SEMPREgue^iPSoü forte"

.* ROBUSTO• ... a

PORQUE. TOMO.!

Leal, Hélio Jesus Fonseca, Alcxanlrino deOliveira, Maria Magdalena Maldonado,José Carlos G. Salamande, Zenobia da Sil-vera Mesquita,.Nadir da Paz F.oqut._ Fon-tes, Nylza Barbosa Batinga, Ju!:o MelloCarvalho, Maria de Lourdes Pen..nte.Wanda P. Santos, Margarida de GusmãoLima, Antônio Bcnevides Filho, RubensRomano, Ryy de Abreu Coutnho,, DalvaStella de Oliveiar, Erkhson Soares Bar-bo.a, José Freire Machado, Myriain Sut-ton, Maria de Lourdes Giachettu* AntônioCarlos Are'as Netto, José Alves Linhares,Dylson Drummond, Eurico Bastos, SylvioLeão Paulo.

Foi'premiado o concorrente:

HEUO JESUS FONSECA

de 7 annos de idade e residente á rua Car-los Sampao n. 71, nesta Capital.

CONCURSO N. 3.362

Para os leitores desta capital e dosEstados próximos

Perguntas:

1" — Sou ás direitas folhagem,ás avessas affeição.Decifre, tenha a bondade,charada dum maganão.

(2 syllabas).Antônio Guedes Marques

2* — Qiial o nome de mulher formadopelo artigo e pelo adjectivo qualificativo?

(3 syllabas)Olinda Vieira

3* — Qual a ilha do Brasil que tem no-me de rcptil?

(2 syilabas).Hercu'a:ro Fere ra

4 — Quó.1 a cidade do Maranhão que ésobrenome?

O ÚNICO REMÉDIOçuEC-vtTAi CURA os ACe//)£/tT£S£/,

DENTICA'0A' venda em todas as pharmacias

(3 syilabas).Ruth Mel'o

5" — Qual o nome dc hemem que é par-ticipio. presente de verbo?

(3 syllabas)Edy Sa Couto

As soluções devem ser enviadas á redac-ção d'0 Tico-Tico devidamente assignadas,e acompanhadas do vai*» n. 3.362.

Para este concurso, que será encerradono dia 5 de Agosto vindouro, daremos comopremo, por sorte, entre as soluções certas,um rico livro de historias infantis.

I>A._R/$_©CONCURSON* 3.362

,,,. "CINEARTE"A maior, mais luxuosa e mais completa revista cinematographica do Brasil, man-

tendo em Hollywood correspondente especial e exclusivo._______ ¦ _ ___.____.__. ___ . ————--«j---.-»--. -.-.— -- _»_».___.__»_. §

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O TICO-TICO 34- 17 — Julho 192U

CONCURSO N . 3.361

Para os LElTOEiJs desta capital è i.'03 Estados

p;j 7 |pi_9p[ ngpr^

p_i^^'^iiftji''^^ v./ ' W^^atg;1^

Disponham os pedacinhos do clichê acimade modo a formar o desenho de uma ere-anca com a sua boneca.

As soluções devem ser enviadas ;'i redac-ção d'0 Tico-Tico devidamente assiguadas,«•paradas das de outros quaesquer crnicttr-ses c acompanhadas não só da declaraçãodc idade e residência do concorrente cornotambem do vale que vae publicado a ?c-gyir e tem o n. 3.361.

Para e?te concurso, que será encerrado.no .dia 21 de A»osto vindouro, darem •còtr.o pfèmsos de 1" e 2" logares, por sorte,entre as soluções certas, dois livros iltús-trados para a infaucia.'

bV.-JV.VJVd".V%".%V.V_WAV.VJV

Ia?/VÁ f ***

Leitora para Iodosa interessante revista mensal constitue

o melhor e mais agradávelpassatempo.

O MENTI ROSO

O mentiroso é tão pernicioso ao meio cm que vive-como o ladrão., Um rouba os objectos, para os venderu alguém, dizendo-se seu legitimo dono; o outro, tambemfaz o mesmo, com a diffcrença que não leva comsigod fardo criminoso, mas, em compensaç-ão, esconde a ver-dade, para tirar proveito seu. O primeiro é um individuoque não tem meio honesto cie vida, nem poiso certo; aocontrario, o segundo \ive na opulencia, com as regaliasde um nababo. — Quem furta ou rouba vae para cadeia,afim de receber o correctivo da sua má acção, porque sefaz réo do crime.de leiaf o próximo. O mentiroso, émil vezes ladrão; é tão criminoso como o seu companhei-ro rapace, nas artimanhas de esconder os objectosalbeios, com o fito de vcndel-os a outrem. Dizendo-se,sempre, fiel ao seu amigo, o mentiroso faz peor aindaporque, sendo desleal, na primeira opportunidade, ca-lumnia, deturpando a verdade, em prejuízo desta que,muitas vezes, é tardiamente reparada. O menti-roso é cúmplice cm todos os crimes, e como tal,"tranca" a verdade dos íactos; imita as vezes e gesti-cuia como as suas vicümas, das quaes se transforma ti-ranno e vilão.

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17 — Julho 1929 35 O TICO-TICO

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r^h-.\y>yk_ 0>\\^_\V\V\<_. - V\\.OY^J_íbO\<_o

Chiquinho es-perava um pro-fessor. Diziamque o homemzi-nho não era debrinquedo. O ga-roto queria ven-cer.. Não tar-dou o( mestre achegar e...,

...Chiquinho fez-se muito amável c convidouo professor a sentar-se. De tal modo elle offc-rcccu a cadeira que o professor acceitou...

...que o discípulotão amável! É mavê entrar pela sala

é terrível, no1 acabava dcum urso. E*

...sem desconfiar que estava sobre uma ca-deira preparada com col Ia, tudo obra de Ben-jamin. O professor, sósinho, pensava: Dizem...

...as cosras a gri-tar e fugiu pelaescada abaixodando saltos paranão cahir. A mãede C h i q ninhosoube de tudo e...não podemos di-zer o resto, a pe-dido de Chiqui-nho»