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ESTUDOS
DE MERCADOMarketing Research
O quê e como investigar?
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Funções e aplicações da investigação de Marketing
Investigação de Marketing
Solucionar
problemas
Segmentação
Desenvolvimento produto
Fixação de preço
Comunicação/publicidade
Distribuição
Identificar
problemas
Potencial de mercado
Quota de mercado
Imagem de marca
Caratcterização mercado
Previsão do mercado
Tendências consumo
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Fontes de informação
PRIMÁRIAS SECUNDÁRIAS
Informação original a recolher:
Entrevistas
Observação
Compilação de informação
O que já existe publicado ou em arquivo:
Publicações (científicas e comuns)
Estatísticas e estudos
Bases de dados (legais)
Internet, etç
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Métodos de investigação
Qualitativa
não estruturada
exploratória
Baseada em amostras pequenas
Focus-groups(dinâmicas de grupo)
Entrevistas em profundidade
Levantamentos-piloto
Questões desenvolvidas à medidado avanço da investigação, por vezes com base num guiãotemático.
Quantitativa
Estruturada
quantifica/inferencia
estatísticamente baseada em grandesamostras(i.e: representativas deuniversos)
Entrevistas cara-cara,telefónicas, internet, correio
Experiências (métodoexperimental ou laboratorial)
Questionários ou formuláriosestruturados
Utiliza métodos de estatísticadescritiva e analítica (univariada,bi-variada e multivariada).
Quali-quanti
de base qualitativa
utiliza métodos estatíticos(não-paramétricos)
aplicáveis a pequenasamostras.
apresenta conclusõesmais analíticas
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Etapa 6: Tirar conclusões, elaborar e apresentar o Relatório
Etapa 2: Desenvolver uma abordagem para o problema
Etapa 3: Formular e planear um projecto de investigação
Etapa 4: Executar o trabalho de campo e recolher os dados
Etapa 1: Definir o problema
Etapa 5: Preparar, trabalhar, analisar e interpretar os dados
Processos da investigação
Ler pág 3 a 9 Malhorta
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Exemplo: Estudo Nike sobre hábitos e utilização dos tempos livres,para identificação de oportunidades para novos produtos e(segmentos de) mercado.
Etapa 1: Definir o problema
Etapa 2: Desenvolver uma abordagem para o problema
Acções a executar:
1. Discutir o briefing e contra-briefing: objectivos e finalidades com quemdecide (acordo sobre o que se pretende saber).
2. Formular as ³perguntas´ e hipóteses de partida.
Exs: ³os sapatos desportivos poderão ser utilizados para o dia-a-dia?´; ³O que é que mais
atrai no Algarve?´; ³Os iogurtes preventivos são considerados credíveis?´
2. Entrevistar/falar exploratoriamente com os especialistas do sector;
3. Analisar dados secundários (informação já existente)
4. Realizar entrevistas exploratórias com consumidores-alvo (só nalguns casos)
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Etapa 3: Formular e planear um projecto de investigação
Acções a executar:1. Desenhar o modelo para obter as informações. Como investigar,
com que desenho científico?
Ex: Testar a hipótese que o clima é determinante na escolha do Algarve como destino
de férias. Experimentar dois grupos de consumidores na utilização de sapatos
desportivos no dia-a-dia. Avaliar níveis de aceitação de preço para um
computador.
2. Definir a metodologia (tipo e fases de investigação), as variáveis, asescalas e os instrumentos de medida apropriados. Como inquirir?
3. Conceber ou meios de recolha (guiões, questionários, etç).Com que
instrumentos?
4. Definir um plano amostral preliminar. Quem inquirir, com querigor?
Exemplo: Estudo McDonalds sobre as características do mercadoconsumidor, para adequação da oferta ( menus ).
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Etapa 4: Executar o trabalho de campo e recolher os dados
Acções a executar:
1. Definir os meios ( grupos de discussão, entrevistas x telefone, cara-a-cara, internet, correio)
2. Definir a equipa e plano de campo ( recrutamento, nº entrevistadorese características, custos, locais, autorizações, etç)
3. Definir a formação, controlo e avaliação dos entrevistadores
4. Definir o planemento de trabalho (sequência e tempos)
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Etapa 6: Tirar conclusões, elaborar e apresentar o Relatório
Etapa 5: Preparar, trabalhar, analisar e interpretar os dados
Acções a executar:
1. Analisar e validar previamente os dados recolhidos quanto à precisãoe fiabilidade.
2. Editar os instrumentos recolhidos (questionários, transcrições das
gravações, etç) para verificar a veracidade e consistência dasrespostas.- testes estatísticos e de conteúdo, para expurgar asinválidas.
3. Codificar os dados, introduzindo nos programas informáticos decálculo (SPSS, etç) as informações válidas recolhidas.
4. Processar e analisar de acordo com as análises de conteúdo e astécnicas estatísticas mais adequadas.
5. Interpretar os resultados. Refazendo e corrigindo procedimentos senecessário; suplementando com tabelas, gráficos e figuras pararealçar a clareza e impacto das conclusões.
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Erros mais comuns na investigação
Definição muito estreitado problema
Deixar de lado outrascomponentes importantes
Restrições demasiado ³curtasde vista´
Definição demasiado
ampla do problema
Não fornecer directrizes paraas etapas seguintes
Obtenção de muitas evariadas respostas: querer
saber tudo é saber nada...
Procedimentos errados
Questionários deficientes
Erros amostrais
Deficiente definição da população e
da recolha de informação métricas inadequadas
Enviesamento das respostas.
erros relacionados com a entrevista
procesamento dos dados, análise einterpretação erradas
Erro total = Erro Amostral + Erro não-amostral
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Briefing e contra-briefing
- O pedido e o acordo sobre o estudo.
Componentes: A história (contexto científico;ou o ambiental da empresa e do sector ) e o
enquadramento do problema
O objectivo geral (descrever o problema a investigar )
Os objectivos específicos (descrever a necessidade: o que se pretende
saber e para que finalidade)
Os alvos da investigação (definir os targets visados e seus
comportmentos conhecidos)
Os resultados e critérios de avaliação esperados (o que se espera obter
da investigação)
O tempo de resposta (quando e como se pretende ter os resultados
disponíveis) O orçamento disponível ( budget ou estimativa orçamental de que se
dispõe para o estudo) ± quando possível.
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Sintomas
(quem pede ± o decisor /cliente )
Causas subjacentes
(quem responde ± o investigador)
³A minha marca XPTOperdeu 3% de quota demercado. Porquê?´
³Porque a concorrência fez umapromoção espectacular, de 15% de cortenos preços, em Dezembro.´
³Porque a marca tem uma qualidadepercepcionada e atractividade baixas.´
³Porque a distribuição esteve em rupturadurante mais de 5 semanas.´
Estudos de MarketingPerguntas Respostas
Em resumo
Remédios: NÃO
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C asestudy
Brands´
Magnetic Fields-Atractividade das Marcas em Portugal.
Avaliar a percepção para além da notoriedade
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O problema que nos propusemos resolver consiste em criar uma medida válida da atracção dosconsumidores pelas diferentes marcas sob as quais um determinado número de produtos e serviços éoferecido, no mercado português. Essa variável parece-nos determinante para avaliar o valor de uma
marca, muito para além do seu mero conhecimento por parte dos consumidores (notoriedade).Convém distinguir claramente o problema da avaliação da atracção das marcas do problema daavaliação da preferência pelos produtos e serviços propostos pelas diferentes marcas.
Com efeito, a marca é predominantemente um objecto simbólico que tem como interesse económicoexclusivo a mais-valia (equity ou valor) que confere aos diferentes bens que constituem o leque deprodutos e serviços realmente ou potencialmente oferecidos sob a sua designação.
Dado que os consumidores contactam com a marca, quer através da sua comunicação mediática einterpessoal quer através da sua experiência com os produtos e serviços que a marca oferece, aavaliação que fazem de uma determinada marca resulta da avaliação da experiência do que ela propõe,ao mesmo tempo que o valor atribuído a essa experiência decorre da avaliação que se faz da marca quepropõe o produto ou serviço. É este o quadro conceptual de causalidade circular em que o estudoBrands´Magnetic Fields © se inscreve.
De sublinhar que as respostas que se pretende medir não são os comportamentos dos consumidoresreferentes aos produtos ou serviços que constituem a oferta das marcas, mas sim os seuscomportamentos referentes às próprias marcas, enquanto fonte de valor independente dos produtosa que se encontram associadas, e da intensidade dos sentimentos que aquelas evocam. Note-se que
as respostas à marca exprimem-se de forma pura apenas no plano simbólico dos consumidores.O objectivo do presente estudo consiste na identificação dos diferentes universos das respostas
simbólicas dos indivíduos às marcas. Esses universos podem incluir conteúdos e ter limites distintos,consoante os indivíduos e consoante os produtos ou serviços aos quais as marcas se encontramassociadas.
Enquadramento do problema de investigação
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As profundas transformações da economia contemporânea retiraram importância à tradicional qualidadeintrínseca de muitos produtos e serviços enquanto principal elemento de diferenciação gerador de vendas e
de preferência por parte dos consumidores, reforçando o papel da Marca, enquanto promessa, e da suacapacidade de atracção como factores críticos de sucesso do negócio.
De facto, "as medidas da percepção dos consumidores são vitais para o sucesso dos produtos e serviços,e das empresas, no mercado" (Leonard L. Berry and A. Parasuraman, MIT Sloan Management Review,2007).
As funções simbólicas das marcas passam a ser os elementos psicológicos determinantes dapreferência dos consumidores e que exercem os seus efeitos muito para além da sua função tradicional degarantia da qualidade dos produtos e serviços e de meio de identificação do produtor responsável pelo seucumprimento. Esta semiótica das marcas é transversal aos diferentes produtos e serviços por elasoferecidos, conferindo prestígio aos consumidores e contribuindo determinantemente para a construção dasua identidade pessoal e social.
Estamos, assim, confrontados com três componentes-chave fundamentais da representação psicológicadas marcas por parte dos consumidores: a confiança que a marca inspira, o prestígio que confere
(valorização social) e a identificação que gera através do seu ³l ook & feel ́ .
Consequentemente, pode-se definir uma medida da atracção - magnetismo - de uma marca como sendo ograu em que esta possui aquilo que, relativamente aos três componentes-chave da sua
representação psicológica, diferencia uma marca que os consumidores consideram boa deuma marca que consideram má: a atracção exercida por uma determinada marca será superior àquelaque é exercida por uma outra marca na medida em que a primeira possua em maior grau os componentesque distinguem uma boa marca de uma má marca.
Metodologia do estudo
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Com base em literatura científica pertinente, identificaram-se três dimensões que intervêm na composiçãoda percepção de atracção das marcas, transversais aos produtos que são oferecidos sob cada marca - (1)valorização social da marca (prestígio), (2) confiança na marca e (3) identificação com a marca -, as quais
podem variar em grau, de uma marca para outra ou entre Famílias de produtos e serviços. Admitiu-se quecada um desses componentes ou dimensões possa também variar em importância, em função do grau emque se encontre presente na concepção que os consumidores têm de uma dada marca.
Construiram-se as hipóteses de investigação segundo as quais: (H1) a atracção da marca é o quediferencia uma marca considerada boa de uma marca considerada má relativamente aoscomponentes indicados; (H2) a atracção exercida pela marca não pode ser considerada umaconsequência directa da sua notoriedade.
Assim, a atracção exercida por uma determinada marca será superior aquela que é exercida por umaoutra marca, na medida em que a primeira marca possua em maior grau, e nas mesmas proporçõesrelativas, os componentes que distinguem uma boa marca de uma má marca. Uma marca com maior atracçãoé, pois, a que possui em maior grau aquilo que diferencia uma boa marca de uma má marca.
A partir desta concepção, realizaram-se entrevistas exploratórias que confirmaram globalmente a solidezda concepção acima delineada e afinaram-se as descrições concretas das características atribuídas às
marcas pelos consumidores.
De seguida, construiu-se um instrumento de medida (questionário) o qual foi submetido através de uminquérito (entrevistas CATI) por sondagem de uma amostra de 1063 indivíduos, representativa de toda apopulação adulta residente em Portugal.
Estratégia e desenho da investigação
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Procedimentos e amostraForam seleccionadas 12 ³Famílas´ de produtos e serviços que representam aproximadamente o ³cabaz de
compras médio ³ de bens de consumo imediato e duradouro dos agregados familiares portugueses.
As doze Famílias de produtos e serviços foram agrupadas, ao acaso, em conjuntos de três Famílias. Com oobjectivo de limitar as distorções das respostas a cada marca, devidas à marca ou marcasprecedentemente avaliadas pelo inquirido, a escolha da Família apresentada a cada entrevistado emprimeiro, segundo e terceiro lugar é o resultado de uma tiragem ao acaso.
Cada entrevista comporta, pois, para cada uma das três Famílias apresentadas a um dado inquirido, umaprimeira pergunta, que tem por objectivo a evocação do conjunto de todas as marcas conhecidas doinquirido pertencentes a uma dada Família (a fim de evitar efeitos transitórios de conhecimento recente,notoriedade ou popularidade); seguidamente, duas perguntas destinadas a identificar, no conjunto dasmarcas conhecidas do inquirido, as que este considera a melhor e a pior e 12 escalas de cinco pontos paraas avaliações de cada uma destas duas marcas. Cada inquirido responde, pois, no todotal, a 36 escalas.
O questionário foi submetido, por entrevista telefónica, a uma amostra proporcional, estratificada por idade,sexo e região, de 1063 elementos da população de mais de 18 anos, residente em Portugal continental einsular, em lares com telefone fixo, no período Maio/Junho de 2008.
01. Produtos de limpeza doméstica, detergentes, ceras, limpa-vidros e produtos para cuidar da roupa
02. Cadeias de supermercados e de grandes lojas alimentares.
03.Sabonetes, pastas dentes, champôs, gel banho e outros artigos de higiene
04. Marcas de automóveis
05. Medicamentos e laboratórios farmacêuticos.
06. Bebidas sem álcool: águas engarrafadas, refrigerantes, néctares, sumos, café, chá e outras bebidas quentes
07.Bebidas com álcool: vinhos e cervejas
08.Leite, queijos, iogurtes e produtos similares
09. Bancos e crédito por telefone e internet
10. Seguros: companhias tradicionais, seguros telefone e internet
11. Canais de televisão12. Operadores de telecomunicações
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1. Quando pensa em......( Família de produtos X) de que marcas se recorda?
2. Dessas marcas, qual é a melhor?
3. E a pior?
4.Pessoalmente, acha a Marca..........(melhor marca mencionada) uma Marca de:
Muita categoria Bastante categoria Alguma categoria Pouca categoria Sem categoria nenhuma
5. Para mim, pessoalmente, que uma marca seja....... (resposta anterior) é algo de:
Muito importante Bastante importante Importante Pouco importante Nada importante
6. Pessoalmente, acha que a Marca............. (melhor marca mencionada) inspira:
Grande confiança Bastante confiança Alguma confiança Pouca confiança Não inspira confiança
7. Para mim, pessoalmente, que uma marca.............. (resposta anterior) é algo de:
Muito importante Bastante importante Importante Pouco importante Nada importante
8. Pessoalmente, a Marca............... (melhor marca mencionada) diz-lhe:
Muito Bastante Alguma coisa Pouco lhe diz Não lhe diz nada
9. Para mim, pessoalmente, que uma marca .......... (resposta anterior) é algo de:
Muito importante Bastante importante Importante Pouco importante Nada importante
10. Pessoalmente, acha a Marca............ (pior marca mencionada) uma Marca de:
Muita categoria Bastante categoria Alguma categoria Pouca categoria Sem categoria nenhuma
11. Para mim, pessoalmente, que uma marca seja........ (resposta anterior ) é algo de:
Muito importante Bastante importante Importante Pouco importante Nada importante
12. Pessoalmente, acha que a Marca............ (pior marca mencionada) inspira:
Grande confiança Bastante confiança Alguma confiança Pouca confiança Não inspira confiança13. Para mim, pessoalmente, que uma marca............. (resposta anterior ) é algo de:
Muito importante Bastante importante Importante Pouco importante Nada importante
14. Pessoalmente, a Marca...................... (pior marca mencionada) diz-lhe:
Muito Bastante Alguma coisa Pouco lhe diz Não lhe diz nada
15. Para mim, pessoalmente, que uma marca me......... (resposta anterior) é algo de:
Muito importante Bastante importante Importante Pouco importante Nada importante
Questionário
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Top-of-mind 2008 Portugal
0 1 2 3
ColgateMimosaSagres
Benuron
SkipLuso
Caixa G.D.Continente
TVITMN
Super BockPT
RTP1Aspirina
VodafoneSIC
Império BonançaBES
ModeloMillenium BCP
Grau de
notoriedade
das 20 marcas
mais cit adas
Magnetismo 2008 Portugal
0 1 2 3
BmwMercedes
LusoSkip
AgrosColgateCompal
DoveSensodine
Caixa G.D.PT
BenuronVolkswagen
MimosaModeloDanone
RTP1BPI
BrufenContinente
Grau de
atracção
das 20 marcas
mais magnéticas
Fonte: Brandia Central / Marklab
Resultados
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A explicação dos resultados obtidos leva-nos a reavaliar o papel dos produtos e serviços que
constituem a oferta das Marcas na sua representação psicossociológica por parte dos consumidores.
Os importantes processos de comunicação transversal entre consumidores ± por exemplo o ³passa-a-palavra´ -, por vezes subestimados por alguns na construção das estratégias de ³branding´ (baseadosna convicção, incorrecta, de que existe um efeito dominante e mecânico da comunicação mediática eda notoriedade gerada, explicam os resultados obtidos neste estudo.
Passa, muitas vezes, desapercebido que os produtos ou serviços oferecidos pelas marcas são umelemento tangível essencial da sua comunicação holística com o consumidor, através do qual, paraalém da aquisição, são a experiência e a representatividade psicossocial proporcionadas por essesbens que permitem construir uma relação dos produtos, através da suas marcas, com osconsumidores e, ao mesmo tempo, dos consumidores uns com os outros.
Ao referirmo-nos aos produtos e serviços enquanto elementos fundamentais da comunicação daMarca, aludimos não apenas à experiência directa dos clientes com os bens adquiridos ou utilizados,mas, sobretudo, à familiaridade (identificação), à representatividade, ao valor social atribuído e aocontacto directo dos indivíduos, consumidores ou não, com os produtos ou serviços oferecidos.
Esta noção engloba, para além da adequada colocação dos produtos e serviços nos locais dedistribuição e da sua presença no quotidiano dos consumidores, a duração dessa presença e aaproximação simbólica integrada na sua cultura e nos seus quadros aspiracionais de vida, através dainteracção social.
Conclusões