[IPQ II] - Tintas e Corantes - Copia

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INDÚSTRIA DE EXPLOSIVOS E PROPELENTES Gabriela Pastorello Guimarães, Grazielle Albuquerque, Jenifer de Souza, Jessica do Rocio, Matheus Mathuchenko. Universidade Tecnológica Federal do Paraná/Departamento de Engenharia Química. Palavras-chave: Indústria química, explosivos industriais, resíduos. Resumo: A indústria se explosivos e propelentes possui atualmente grande atuação, em maior peso nos setores químico, de escavação mineral e militar, passando inclusive pelo uso civil. O início do desenvolvimento do setor que envolve explosivos aconteceu por volta de 1000 d.C com a mistura explosiva de enxofre, carvão e salitre, formando a pólvora negra, através dos chineses que já possuíam certo conhecimento sobre propelentes. O salto industrial do setor ocorreu após a descoberta da nitroglicerina, fato que alavancou o desenvolvimento e trouxe o segmento de explosivos à uma nova era. Embora tenham atuado como elemento chave na destruição de vidas humanas, os explosivos possibilitaram também a execução de grandes obras de engenharia, que seriam fisicamente impossíveis ou economicamente inviáveis sem a utilização de tais produtos, tais como pontes, túneis, barragens, etc. Tal feito coloca os explosivos entre umas das mais poderosas ferramentas já desenvolvidas pela humanidade e suas aplicações são bastante diversificadas, como obras de engenharia, minerações, aplicações industriais (rebites explosivos na restauração de freios de caminhões ou construção de aeronaves), além, logicamente, da sua utilização na indústria bélica e de fins militares. Introdução Define-se um explosivo como uma substância ou a mistura destas, que em qualquer estado físico, decompõem-se rápida e espontaneamente com

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Resumo Indústria de Processos Químicos

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  • INDSTRIA DE EXPLOSIVOS E PROPELENTES

    Gabriela Pastorello Guimares, Grazielle Albuquerque, Jenifer de Souza, Jessica do Rocio, Matheus Mathuchenko.

    Universidade Tecnolgica Federal do Paran/Departamento de Engenharia

    Qumica.

    Palavras-chave: Indstria qumica, explosivos industriais, resduos.

    Resumo:

    A indstria se explosivos e propelentes possui atualmente grande

    atuao, em maior peso nos setores qumico, de escavao mineral e

    militar, passando inclusive pelo uso civil. O incio do desenvolvimento do

    setor que envolve explosivos aconteceu por volta de 1000 d.C com a mistura

    explosiva de enxofre, carvo e salitre, formando a plvora negra, atravs dos

    chineses que j possuam certo conhecimento sobre propelentes. O salto

    industrial do setor ocorreu aps a descoberta da nitroglicerina, fato que

    alavancou o desenvolvimento e trouxe o segmento de explosivos uma

    nova era.

    Embora tenham atuado como elemento chave na destruio de vidas

    humanas, os explosivos possibilitaram tambm a execuo de grandes

    obras de engenharia, que seriam fisicamente impossveis ou

    economicamente inviveis sem a utilizao de tais produtos, tais como

    pontes, tneis, barragens, etc. Tal feito coloca os explosivos entre umas das

    mais poderosas ferramentas j desenvolvidas pela humanidade e suas

    aplicaes so bastante diversificadas, como obras de engenharia,

    mineraes, aplicaes industriais (rebites explosivos na restaurao de

    freios de caminhes ou construo de aeronaves), alm, logicamente, da

    sua utilizao na indstria blica e de fins militares.

    Introduo Define-se um explosivo como uma substncia ou a mistura destas, que em

    qualquer estado fsico, decompem-se rpida e espontaneamente com

  • grande liberao de gases, energia e calor. Tal liberao ocorre atravs de

    estmulos externos, tais como choques trmicos ou mecnicos, que variam

    em magnitude, mudando com a natureza da substncia explosiva1-2. O

    carter energtico Os gases em maior temperatura provocam presses muito

    elevadas se confinados em pequenos espaos. Possuem vrias classificaes que

    posteriormente sero discutidas, sendo elas, mecnica, atmico e qumico que variam

    conforme a finalidade.3 Somente os explosivos que podem ser controlados e possuem

    grande potencial energtico so importantes para as indstrias militares e qumicas.1

    Alm de dar cor inmeros objetos e produtos, as tintas tem grande utilizao na rea de proteo e cobertura de elementos e estruturas contra efeitos externos nocivos, como calor, umidade, oxidao, reao com outros elementos qumicos, agentes agressivos (bases, cidos, gases, etc). De maneira complementar, a indstria de tintas e corantes est intimamente ligada noo esttica, pois so capazes de transformar a percepo de determinado produto sem necessariamente alterar sua composio ou forma. (VILLALBA) Com histrico de produo datando de cerca de 4000 anos, as tintas e agentes corantes passaram por suas maiores inovaes aps a Revoluo Industrial, com a descoberta de novos polmeros que favoreciam a produo de resinas.

    Reviso de literatura Tintas A fabricao de tintas, da maneira como a conhecemos hoje, depende necessariamente de elementos bsicos como o veculo (fluido que ser a base), os pigmentos (elementos que daro colorao), os solventes, e os aditivos . (MENDA) A escolha do veculo de suma importncia, uma vez que este tem influncia direta sobre as propriedades fsico-qumicas do produto final. A definio do solvente tambm importante pois este tem a responsabilidade de tornar a mistura solvel, controlando ainda a viscosidade da tinta. Podem ainda ser adicionados s tintas elementos diluentes que atuam com o objetivo de facilitar a aplicao do produto final, proporcionando elevado ndice de homogeneidade. (SANTOS)

  • Os aditivos possuem inmeras funes dentre elas: atuar como secante, evitar a formao de pelculas na interface dentro da embalagem, evitar a sedimentao de elementos no fundo, etc. Como esperado, as tintas tambm devem atender certas caractersticas que favoream sua funcionalidade como: possuir estabilidade (manuteno da homogeneidade), ser de fcil aplicao, possuir bom rendimento, ter durabilidade e ainda ter uma secagem relativamente rpida (lenta o bastante para no secar durante a aplicao mas rpida o bastante para evitar inconvenincias particulares).(SANTOS) Aplicaes Como imaginado, devido ao histrico e dimenso da indstria de tintas e agente corantes, observou-se ao longo do tempo a necessidade do desenvolvimento de produtos que englobassem diferentes materiais, com diferentes caractersticas e para diferentes fins. Tal necessidade dinamizou a indstria e trouxe versatilidade aos produtos, que hoje so capazes de recobrir inmeras superfcies com variados resultados. (ABRAFATI) Nesta gama de produtos possvel distinguir as tintas para madeiras (bastante expostas radiao solar, variaes de temperaturas e umidade), tintas para metais (materiais que sofrem fcil degradao e/ou oxidao) tintas para paredes (que podem ser de fim esttico ou de proteo). (ABRAFATI) Processamento Como j citado, as tintas possuem diferentes solventes. Com relao s tintas base de gua, o processamento segue fundamentalmente alguns passos. De maneira simplria, inicialmente feita uma pr-mistura entre os aditivos, os pigmentos e a gua, alm dos demais componentes. Em seguida, so feitas anlises e correes na consistncia, cor e viscosidade e posteriormente o envase. (GUIA TCNICO AMBIENTAL DE TINTAS E VERNIZES) Para as tintas base de solvente, de incio, feita uma medio volumtrica em conjunto com uma pesagem dos elementos constituintes, que variam de acordo com o produto e a demanda. Em um tanque com agitao so despejados os elementos constituintes a fim de dar homogeneidade mistura, e o tempo dentro do tanque varia conforme as caractersticas finais desejadas. Em seguida so feitas anlises e correes de viscosidade e diferentes propriedades, at que a mistura chega ao processo de filtrao e

  • envase conforme as regras da empresa que a produz. Dali, o produto final segue para a comercializao. (GUIA TCNICO AMBIENTAL DE TINTAS E VERNIZES) Resduos Contra intuitivamente, boa parte dos resduos provenientes da indstria de tintas e agentes corantes slida, e no seguem a fluidez caracterstica das mesmas. Os principais rejeitos englobam embalagens de papelo e plstico que comportam os materiais constituintes (destinados reciclagem), latas e gales e at mesmo tambores metlicos e latas de envase, que so reprocessadas ou recicladas. Os rejeitos lquidos, como esperado, so essencialmente resinas, solventes sujos e resduos de tintas, que podem ser quase que totalmente recuperados. (ROCHA, 2005) Concluso Da necessidade de proteo contra agentes externos esttica, a produo

    em larga escala de tintas e agente corantes mostra-se como importante

    setor industrial e econmico ainda nos dias de hoje. Aliado inovaes na

    produo, ao consumo consciente, as melhorias no processamento,

    produo e destinao de resduos conferem indstria de tintas um

    importante lugar na lista de indstrias consolidadas e em constante

    crescimento.

    esperado que haja continuidade nos avanos para aprimorar e/ou

    substituir gradativamente o papel por mtodos menos agressivos

    ambientalmente, e que continuem suprindo as necessidades humanas.

    Referncias

    1. VILLALBA, C. M. A.; Indstria de Tintas e Correlatos, trabalho no

    publicado

    2. MENDA, Mari. Corantes e Pigmentos. Disponvel em:

    . Acesso em: 21

    abr. 2015.

    3. SANTOS, J. C.; Aspectos Gerais Sobre a Fabricao de Tintas e

    Revestimentos.

  • 4. ABRAFATI.; Indicadores do mercado. <

    http://www.abrafati.com.br/indicadores-do-mercado/numeros-do-setor/>,

    acessada Abril 2015.

    5. GUIA TCNICO AMBIENTAL DE TINTAS E VERNIZES SRIE P+L.

    Governo do Estado de So Paulo

    , acessada Abril 2015

    6. ROCHA, M.P.; ROZA, J.K.; SILVEIRA, D.D. Avaliao do Perfil do

    Resduo Gerado numa Fbrica de Tintas. ENEGEP, Rio Grande do Sul,

    2005, p. 5182-5187. Disponvel em:

    . Acesso em: 20 de abril de 2015.