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Emaranhamento Quânticoe
Não-Localidade
Stephen P. Walborn
Laboratório de Óptica QuânticaInstituto de FísicaUniversidade Federal do Rio de [email protected]/~swalborn/spw
Curso de Informação Quântica,IF/UFRJ 2/2013
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Sumário da Aula
I. Emaranhamento Quântico
II. Emaranhamento e Não-localidade
III. A Desigualdade de Bell
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E P R
O Paradoxo EPR (1935)Einstein - Podolsky - Rosen
Considere uma interação entre duas partículas, que depois se sepa
Ex: proces so d e dec aimento:
1 2
|1 i p
|0 i 1 |1 i 2
|1 i 1 |0 i 2
p
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“Emaranhamento”
Ψ 12 = ψ 1 φ 2
|Ψ 12 =
√2(|0 1 |1 2
−|1 1 |0 2 )
Ex:
Ex: processo de decaimento
1 2
Nomeado por Schrödinger, Uma correlação entre sistemas quânt
|1 i p
|0 i 1 |1 i 2
|1 i 1 |0 i 2
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“Emaranhamento”
Ψ 12 = ψ 1 φ 2
|Ψ 12 =
√2(|0 1 |1 2
−|1 1 |0 2 )
Ex:
Ex: processo de decaimento
1 2
12
Nomeado por Schrödinger, Uma correlação entre sistemas quânt
|1 i p
|0 i 1 |1 i 2
|1 i 1 |0 i 2
Pelo princípio de superposição da MQ, oestado que descreve dois eventosindistinguiveis é uma superposição dos estados
ue re resentam os eventos
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Estados SeparáveisUm estado puro separável pode ser escrito como:
|σ i 12 = |ψ i 1 |φi 2
i 12 6= |ψ i 1 |φi 2
Um estado emaranhado puro é um estado tal que:
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Emaranhamento de FótonsConversão Paramétrica Descendente
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Emaranhamento de FótonsConversão Paramétrica Descendente
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Emaranhamento de FótonsConversão Paramétrica Descendente
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Emaranhamento de FótonsConversão Paramétrica Descendente
Os fótons sempre tem a mesma polarização, mas apolarização de cada fóton é completamente
indeterminada!
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E P R
“A Mecânica Quântica estáIncompleta” - EPR
O Paradoxo de EPR (1935)Einstein - Podolsky - Rosen
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E P RConsiderações:
“A Mecânica Quântica estáIncompleta” - EPR
O Paradoxo de EPR (1935)Einstein - Podolsky - Rosen
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• Dois sistemas espacialmente separados não interagem(LOCALIDADE)
• Se é possível prever ou determinar, com certeza, ovalor de uma propriedade física, esta propriedadecorresponde a uma “realidade física” (REALISMO)
E P RConsiderações:
“A Mecânica Quântica estáIncompleta” - EPR
O Paradoxo de EPR (1935)Einstein - Podolsky - Rosen
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• Dois sistemas espacialmente separados não interagem(LOCALIDADE)
• Se é possível prever ou determinar, com certeza, ovalor de uma propriedade física, esta propriedadecorresponde a uma “realidade física” (REALISMO)
E P RConsiderações:
“A Mecânica Quântica estáIncompleta” - EPR
O Paradoxo de EPR (1935)Einstein - Podolsky - Rosen
“REALISMO LOCAL”
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• Realidade Física - Previsão e/ou medição de umapropriedade física com 100% certeza,sem perturbar osistema
P=100%
Polarizador
“Realismo”
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• Realidade Física - Previsão e/ou medição de umapropriedade física com 100% certeza,sem perturbar osistema
P=100%
PolarizadorPolarizador
P=50%
P=50%
“Realismo”
“polarização vertical é uma
realidade física”
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• Realidade Física - Previsão e/ou medição de umapropriedade física com 100% certeza,sem perturbar osistema
P=100%
PolarizadorPolarizador
P=50%
P=50%
“Realismo”
“polarização vertical é uma
realidade física”
“polarização diagonalNÃO é uma realidade
física”
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• Realidade Física - Previsão e/ou medição de umapropriedade física com 100% certeza,sem perturbar osistema
P=100%
PolarizadorPolarizador
P=50%
P=50%
É impossível atribuir realidade física à propriedadescomplementares (e.g. polarização vertical e
diagonal)
“Realismo”
“polarização vertical é uma
realidade física”
“polarização diagonalNÃO é uma realidade
física”
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• Medidas em A determinam as propriedades de Bsemperturbá-lo (devido a localidade), então estas propriedadescorrespondem a “realidades físicas”
A B
fonte
O Paradoxo de EPR
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• Medidas em A determinam as propriedades de Bsemperturbá-lo (devido a localidade), então estas propriedadescorrespondem a “realidades físicas”
PolarizadorA B
fonte
O Paradoxo de EPR
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• Medidas em A determinam as propriedades de Bsemperturbá-lo (devido a localidade), então estas propriedadescorrespondem a “realidades físicas”
PolarizadorA B
fonte
O Paradoxo de EPR
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• Medidas em A determinam as propriedades de Bsemperturbá-lo (devido a localidade), então estas propriedadescorrespondem a “realidades físicas”
PolarizadorA B
fonte
O Paradoxo de EPR
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• Medidas em A determinam as propriedades de Bsemperturbá-lo (devido a localidade), então estas propriedadescorrespondem a “realidades físicas”
PolarizadorA B
fonte
O Paradoxo de EPR
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• Medidas em A determinam as propriedades de Bsemperturbá-lo (devido a localidade), então estas propriedadescorrespondem a “realidades físicas”
PolarizadorA B
fonte
O Paradoxo de EPR
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• Medidas em A determinam as propriedades de Bsemperturbá-lo (devido a localidade), então estas propriedadescorrespondem a “realidades físicas”
A B
fonte
Polarizador
O Paradoxo de EPR
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• Medidas em A determinam as propriedades de Bsemperturbá-lo (devido a localidade), então estas propriedadescorrespondem a “realidades físicas”
A B
fonte
Polarizador
O Paradoxo de EPR
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• Medidas em A determinam as propriedades de Bsemperturbá-lo (devido a localidade), então estas propriedadescorrespondem a “realidades físicas”
A B
fonte
Polarizador
O Paradoxo de EPR
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• Medidas em A determinam as propriedades de Bsemperturbá-lo (devido a localidade), então estas propriedadescorrespondem a “realidades físicas”
A B
fonte
Polarizador
O Paradoxo de EPR
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• Medidas em A determinam as propriedades de Bsemperturbá-lo (devido a localidade), então estas propriedadescorrespondem a “realidades físicas”
A B
fonte
PolarizadorConclusão de EPR:
Pela Mecânica Quântica não é possível atribuirrealidade física à propriedades complementares, logo, a MQ é uma teoria incompleta
O Paradoxo de EPR
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• Existe uma propriedade desconhecida (“variável escondida”)V que determina o resultado de cada medida
• É necessário incluir esta propriedade na teoria quântica
• A física quântica ia se torna uma teoria que satisfaz asnoções “clássicas” de Localidade e Realismo
V BA
Sugestão de EPR: variáveis escondidas
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Correlação clássica?
Einstein, Podolsky e Rosen (EPR 1935): Existe uma teoriaclássica (Realista e Local) que explica o emaranhamento?
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Correlação clássica?
Einstein, Podolsky e Rosen (EPR 1935): Existe uma teoriaclássica (Realista e Local) que explica o emaranhamento?
Exemplo de uma correlação clássica (realista e local) :
Polarizações determinadas aleatoriamente
fonte
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í f d
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• Cada previsão teórica corresponde a uma situaçãoexperimental particular. Mudar o experimento, mudar aprevisão teórica.
• As propriedades individuais dos sistemas são denidassomente depois de uma medida
• Antes de medir, as propriedades sãoindeterminadas .
Niels Bohr
Einstein: “Fantasmagórica ação a distância”
Copenhagen (Não-realista)
Teoria de Bohm 1950 (Não-local)• Existe algum meio que permite comunicação
instantânea entre os sistemas (violação decausalidade?)
DavidBohm
Possíveis Defesas da MQ
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Interpretação de Copenhagen (Não-realismo),Teoria de Bohm (Não-local),ou Realismo Local -EPR?
! Qual explicação está certa?
Copenhagen - Não há problema, argumento EPR não valenão existe realismo, teoria está correta
EPR - Uma teoria razoável deve conter aspectos derealismo elocalidade, a teoria da MQ não tem estas propriedades
Bohm - reformulação da teoria da MQ, incluindoelementosnão-locais, não há problema
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Desigualdade de Bell (1964)
! Usando argumentos simples, Bell mostrouque existe um limite superior obedecidopor todos os tipos de correlações“clássicas” (realistas, locais)
! A desigualdade de Bell - uma maneira detestar as previsões estranhas da físicaquântica experimentalmente
fonte
John Bell
D i ld d d B ll (1964)
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Desigualdade de Bell (1964)
fonteou }1
-1
1
-1
1
-1
}ou
1-1A B
A e B escolhem aleatoriamente entre duas medidas
D ig ld d d B ll (1964)
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Desigualdade de Bell (1964)
fonteou }1
-1
1
-1
1
-1
}ou
1-1
P(x, y) = probabilidade
A BA e B escolhem aleatoriamente entre duas medidas
D ig ld d d B ll (1964)
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Desigualdade de Bell (1964)
fonteou }1
-1
1
-1
1
-1
}ou
1-1
P(x, y) = probabilidade
E(V ,L)= P(1 ,1)+ P( -1 ,-1)-P( -1 ,1)-P( 1 ,-1)
4 Funções de Correlação, por exemplo:
A BA e B escolhem aleatoriamente entre duas medidas
Desig aldade de Bell (1964)
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Desigualdade de Bell (1964)
fonteAlice! Bob"{#}
# 1# 1 #2# 3# 2 #3
Desigualdade de Bell (1964)
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Desigualdade de Bell (1964)
fonte
Considerando localidade e realismo, as probabilidades sã
P α , β (a, b ) = Xλ
p(λ )P α (a |λ )P β (b|λ )
Alice! Bob"{#}
# 1# 1 #2# 3# 2 #3
Desigualdade de Bell (1964)
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Desigualdade de Bell (1964)
fonte
Considerando localidade e realismo, as probabilidades sã
P α , β (a, b ) = Xλ
p(λ )P α (a |λ )P β (b|λ )
Alice! Bob"{#}
# 1# 1 #2# 3# 2 #3
P(a|#) = probabilidade condicional# = variável “escondida”,predeterminada, mas poderia ser
aleatória
Xλ
p (λ ) = 1 0 $ p(#) $ 1
Derivação da Desigualdade de Bell
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P α , β (a, b ) = Xλ
p(λ )P α (a |λ )P β (b|λ )
Derivação da Desigualdade de Bell
Derivação da Desigualdade de Bell
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P α , β (a, b ) = Xλ
p(λ )P α (a |λ )P β (b|λ )
Derivação da Desigualdade de Bell
E (α , β ) = Xλ
p(λ )E λ (α , β )Então, temos:
E λ (α , β ) = P α (+1 |λ )P β (+1 |λ ) + P α (− 1|λ )P β (− 1|λ )− P α (+1 |λ )P β (− 1|λ ) − P α (− 1|λ )P β (+1 |λ )
onde
Derivação da Desigualdade de Bell
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E λ (α , β ) = [ P α (+1 |λ ) − P α (− 1|λ )][P β (+1 |λ ) − P β (− 1|λ )]
P α , β (a, b ) = Xλ
p(λ )P α (a |λ )P β (b|λ )
Derivação da Desigualdade de Bell
E (α , β ) = Xλ
p(λ )E λ (α , β )Então, temos:
E λ (α , β ) = P α (+1 |λ )P β (+1 |λ ) + P α (− 1|λ )P β (− 1|λ )− P α (+1 |λ )P β (− 1|λ ) − P α (− 1|λ )P β (+1 |λ )
onde
Derivação da Desigualdade de Bell
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E λ (α , β ) = [ P α (+1 |λ ) − P α (− 1|λ )][P β (+1 |λ ) − P β (− 1|λ )]
P α , β (a, b ) = Xλ
p(λ )P α (a |λ )P β (b|λ )
Derivação da Desigualdade de Bell
E (α , β ) = Xλ
p(λ )E λ (α , β )Então, temos:
E λ (α , β ) = P α (+1 |λ )P β (+1 |λ ) + P α (− 1|λ )P β (− 1|λ )− P α (+1 |λ )P β (− 1|λ ) − P α (− 1|λ )P β (+1 |λ )
onde
Aα (λ ) B β (λ )
Derivação da Desigualdade de Bell
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E λ (α , β ) = [ P α (+1 |λ ) − P α (− 1|λ )][P β (+1 |λ ) − P β (− 1|λ )]
P α , β (a, b ) = Xλ
p(λ )P α (a |λ )P β (b|λ )
Derivação da Desigualdade de Bell
E (α , β ) = Xλ
p(λ )E λ (α , β )Então, temos:
E λ (α , β ) = P α (+1 |λ )P β (+1 |λ ) + P α (− 1|λ )P β (− 1|λ )− P α (+1 |λ )P β (− 1|λ ) − P α (− 1|λ )P β (+1 |λ )
onde
Aα (λ ) B β (λ )
E λ (α , β ) = Aα (λ )B β (λ )
Derivação da Desigualdade de Bell
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E λ (α , β ) = [ P α (+1 |λ ) − P α (− 1|λ )][P β (+1 |λ ) − P β (− 1|λ )]
P α , β (a, b ) = Xλ
p(λ )P α (a |λ )P β (b|λ )
Derivação da Desigualdade de Bell
E (α , β ) = Xλ
p(λ )E λ (α , β )Então, temos:
E λ (α , β ) = P α (+1 |λ )P β (+1 |λ ) + P α (− 1|λ )P β (− 1|λ )− P α (+1 |λ )P β (− 1|λ ) − P α (− 1|λ )P β (+1 |λ )
onde
Aα (λ ) B β (λ )
Note que:− 1 ≤ A
α (λ ) ≤ 1
− 1 ≤B
β (λ
) ≤ 1{E λ (α , β ) = Aα (λ )B β (λ )
A C id
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E λ (α , β ) + E λ (α 0 , β ) + E λ (α , β 0 ) − E λ (α 0 , β 0 )
Agora Consideramos:
A C id
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= A α (λ )[B β (λ ) + B β 0 (λ )] + A α 0 (λ )[B β (λ ) − B β 0 (λ )]
E λ (α , β ) + E λ (α 0 , β ) + E λ (α , β 0 ) − E λ (α 0 , β 0 )
Agora Consideramos:
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Ag C id
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= A α (λ )[B β (λ ) + B β 0 (λ )] + A α 0 (λ )[B β (λ ) − B β 0 (λ )]
E λ (α , β ) + E λ (α 0 , β ) + E λ (α , β 0 ) − E λ (α 0 , β 0 )
≤ A α (λ )[B β (λ ) + B β 0 (λ )] + A α 0 (λ )[B β (λ ) − B β 0 (λ )]
≤ Bβ (
λ) +
Bβ
0
(λ
) +B
β (λ
)− B
β0
(λ
)
Agora Consideramos:
−1
≤ Aα
λ ≤1
Agora Consideramos:
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= A α (λ )[B β (λ ) + B β 0 (λ )] + A α 0 (λ )[B β (λ ) − B β 0 (λ )]
E λ (α , β ) + E λ (α 0 , β ) + E λ (α , β 0 ) − E λ (α 0 , β 0 )
≤ A α (λ )[B β (λ ) + B β 0 (λ )] + A α 0 (λ )[B β (λ ) − B β 0 (λ )]
≤ Bβ (
λ) +
Bβ
0
(λ
) +B
β (λ
)− B
β0
(λ
)
Agora Consideramos:
≤ ?
−1
≤ Aα
λ ≤1
Testamos em Matematica:
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- 1.0 - 0.50.0
0.51.0
- 1.0 - 0.5 0.0 0.5 1.0
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
Plot3D[Abs[x + y] + Abs[x - y], {x, -1, 1}, {y, -1, 1}]
x
y
Testamos em Matematica:
B β (λ ) + B β 0 (λ ) + B β (λ ) − B β 0 (λ ) ≤ 2
2 .0
0 .0
− 1 ≤ B β λ ≤ 1
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E λ (α , β ) + E λ (α 0 , β ) + E λ (α , β 0 ) − E λ (α 0 , β 0 ) ≤ 2
8/12/2019 IQ_aula10_EPR_Bell.pdf
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E λ (α , β ) + E λ (α 0 , β ) + E λ (α , β 0 ) − E λ (α 0 , β 0 ) ≤ 2
E (α , β ) = Xλ
p(λ )E λ (α , β )lembramos:
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E λ (α , β ) + E λ (α 0 , β ) + E λ (α , β 0 ) − E λ (α 0 , β 0 ) ≤ 2
E (α , β ) = Xλ
p(λ )E λ (α , β )lembramos:
Xλ p(λ ) E λ (α , β ) + E λ (α0
, β ) + E λ (α , β 0
)−
E λ (α0
, β 0
)≤
2 Xλ p(λ )
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E λ (α , β ) + E λ (α 0 , β ) + E λ (α , β 0 ) − E λ (α 0 , β 0 ) ≤ 2
E (α , β ) = Xλ
p(λ )E λ (α , β )lembramos:
Xλ p(λ ) E λ (α , β ) + E λ (α0
, β ) + E λ (α , β 0
)−
E λ (α0
, β 0
)≤
2 Xλ p(λ )
Xλ
p (λ ) = 1 0 $ p(#) $ 1lem br a mo s:
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E λ (α , β ) + E λ (α 0 , β ) + E λ (α , β 0 ) − E λ (α 0 , β 0 ) ≤ 2
E (α , β ) = Xλ
p(λ )E λ (α , β )lembramos:
Xλ p(λ ) E λ (α , β ) + E λ (α0
, β ) + E λ (α , β 0
)−
E λ (α0
, β 0
)≤
2 Xλ p(λ )
Xλ
p (λ ) = 1 0 $ p(#) $ 1lem br a mo s:
Que leva a:
E (α , β ) + E (α 0 , β ) + E (α , β 0 ) − E (α 0 , β 0 ) ≤ 2
Desigualdade de Bell/CHSH
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fonteou }1
-1 -1
1
-1
}ou
-1A B
Desigualdade de Bell/CHSH
|E(V, L)+ E(A ,L)+E(A ,R)-E(V,R ) |$ 2
E (α , β ) + E (α 0 , β ) + E (α , β 0 ) − E (α 0 , β 0 ) ≤ 2
ou, no caso acima:
J. F. Clauser, M. A. Horne, A. Shimony and R. A. Holt,, Phys. Rev. Lett. 23 , 880–884 (1969)J. S. Bell, Speakable and Unspeakable in Quantum Mechanics (Cambridge1987)
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Desigualdade de Bell/CHSH
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Desigualdade de Bell/CHSH
Previsão da Mecânica Quântica:
Considere o estado singleto:
|ψ −
i = 1√ 2 (|↔iA |liB −|liA |↔iB )
Desigualdade de Bell/CHSH
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g
Previsão da Mecânica Quântica:
Considere o estado singleto:
|ψ −
i = 1√ 2 (|↔iA |liB −|liA |↔iB )
P α , β (1
, 1) = |h
α|h
β |ψ −
i |2
Probabilidade de medir nas direções! e " :
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! "
hα |↔i = cos α hβ |↔i = cos β
hβ |l i = sin β hα |l i = sin α
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! "
hα |↔i = cos α hβ |↔i = cos β
hβ |l i = sin β hα |l i = sin α
P α , β (1, 1) = 12
cos α sin β − sin α cos β 2
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! "
hα |↔i = cos α hβ |↔i = cos β
hβ |l i = sin β hα |l i = sin α
P α , β (1, 1) = 12
cos α sin β − sin α cos β 2
P α , β (1, 1) = 12
sin2 (α − β )
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Da mesma forma:
! "
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Da mesma forma:
! "
P α , β (− 1, − 1) = 1
2 sin2 α +
π
2
− β − π
2 =
1
2 sin2 (α − β )
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Da mesma forma:
! "
P α , β (− 1, − 1) = 1
2 sin2 α +
π
2
− β − π
2 =
1
2 sin2 (α − β )
P α , β (− 1, +1) = 12
sin2 α + π2
− β = 12
cos2 (α − β )
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Da mesma forma:
! "
P α , β (− 1, − 1) = 1
2
sin2 α + π
2
− β − π
2
= 1
2
sin2 (α − β )
P α , β (− 1, +1) = 12
sin2 α + π2
− β = 12
cos2 (α − β )
P α , β (+1 , − 1) = 12 sin2 α − β − π2 = 12 cos2 (α − β )
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Lembramos que localidade el d
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|E(V, L)+ E(A ,L)+E(A ,R)-E(V,R ) |$ 2
E (α , β ) = cos[2( α − β )]
|E(V, L)+ E(A ,L)+E(A ,R)-E(V,R) | =
realismo indicam que:
%/8
%/8%/8
Lembramos que localidade eli i di
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|E(V, L)+ E(A ,L)+E(A ,R)-E(V,R ) |$ 2
E (α , β ) = cos[2( α − β )]
cosπ
4 + cosπ
4 + cosπ
4 − cos3 π
4
|E(V, L)+ E(A ,L)+E(A ,R)-E(V,R) | =
realismo indicam que:
%/8
%/8%/8
| ( ) ( ) ( ) ( ) |Lembramos que localidade e
li i di
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|E(V, L)+ E(A ,L)+E(A ,R)-E(V,R ) |$ 2
E (α , β ) = cos[2( α − β )]
cosπ
4 + cosπ
4 + cosπ
4 − cos3 π
4
=3
√ 2 − −
1
√ 2
= 2 √ 2
!!!
|E(V, L)+ E(A ,L)+E(A ,R)-E(V,R) | =
realismo indicam que:
%/8
%/8%/8
| ( ) ( ) ( ) ( ) |Lembramos que localidade e
li i di
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|E(V, L)+ E(A ,L)+E(A ,R)-E(V,R ) |$ 2
E (α , β ) = cos[2( α − β )]
cosπ
4 + cosπ
4 + cosπ
4 − cos3 π
4
=3
√ 2 − −
1
√ 2
= 2 √ 2
!!!
|E(V, L)+ E(A ,L)+E(A ,R)-E(V,R) | =
realismo indicam que:
%/8
%/8%/8Então, se observamos uma violação da desigualdad
de Bell, sabemos (1) que a natureza não pode serescrita por uma teoria local e realista e (2) provável
que a MQ seja correta
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Testes Experimentais da Desigualdade de B
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estes pe e ta s da Des gua dade de BFreedman e Clauser (1974), Aspect et al. (1982) , Weihs et
al. (1998), Tittel et al. (1998), Kwiat Group (2013), ZeilingerGroup (2013)
ex. Lab. de C.H. Monken UFMG (2000)E(! ," )=0.80E(! ’," )=0.71E(! ," ’)=0.51
-E(! ’," ’)=0.51Soma=2.53>2
Nenhum teste completamente conclusivo, mas tudo indica que nã
tem nenhuma teoria clássica que explica as correlações
Os “loopholes” nos testes da desigualdade de B
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Os loopholes nos testes da desigualdade de B
•“Furos” nos experimentos feitos até hoje
Os “loopholes” nos testes da desigualdade de B
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Os loopholes nos testes da desigualdade de B
•“Furos” nos experimentos feitos até hoje
1. Espaço e tempo: A e B devem ser separadosespacialmente, e o processo de medição (escolhaaleatória de medida e detecção) feito de tal forma quenenhum sinal sub-luminal pode comunicar informaçõesdas medidas.
Os “loopholes” nos testes da desigualdade de B
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Os loopholes nos testes da desigualdade de B
•“Furos” nos experimentos feitos até hoje
1. Espaço e tempo: A e B devem ser separadosespacialmente, e o processo de medição (escolhaaleatória de medida e detecção) feito de tal forma quenenhum sinal sub-luminal pode comunicar informaçõesdas medidas.
*D. Tasca, F. Toscano, P. H. Souto Ribeiro, SPW, PRA (2009)
2. Detecção: os sistemas de detecção devem registrar amaioria (acima de 67%-83%) dos pares de fótons.Detectores “viciados” poderia causar uma violação falsa*
Correlação Clássica de Fótons
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fonte
BA
Correlação Clássica de FótonsPorque não produz as correlações quânticas?
pré-determinadas
Correlação Clássica de Fótons
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fonte
BA
Correlação Clássica de FótonsPorque não produz as correlações quânticas?
pré-determinadas
Correlação Clássica de Fótons
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fonte
BA
Correlação Clássica de FótonsPorque não produz as correlações quânticas?
pré-determinadas
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Correlação Clássica de Fótons
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• Resultados Aleatórios!
fonte
BA
Correlação Clássica de FótonsPorque não produz as correlações quânticas?
pré-determinadas
Correlação Clássica de Fótons
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• Resultados Aleatórios!
fonte
BA
Correlação Clássica de Fótons
Correlação Clássica não reproduz os resultados obtidos comemaranhamento, mas com detecção viciada poderia “simula
emaranhamento
Um teste conclusivo ainda falta- um experimento important
Porque não produz as correlações quânticas?
pré-determinadas
ARTICLES
Vol 446 |19 April 2007 |doi:10.1038/nature05677
j j
Testes mais avancados
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ARTICLES
An experimental test of non-local realismSimon Gro blacher 1,2 , Tomasz Paterek 3,4 , Rainer Kaltenbaek 1, Caslav Brukner 1,2 , Marek Z ukowski 1,3 ,Markus Aspelmeyer 1,2 & Anton Zeilinger 1,2
LETTERS
Testing the speed of ‘spooky action at a distance’Daniel Salart 1, Augustin Baas 1, Cyril Branciard 1, Nicolas Gisin 1 & Hugo Zbinden 1
Vol 454 |14 August 2008 |doi:10.1038/nature07121
j j
j j
j j
France
SwitzerlandFrance
1 8 . 0 k m
1 0 . 7 k m8 .2 k m
Satigny
Jussy APD
Fibre length: 17.5 kmUnderground fibre length: 13.4 kmFibre coil length: 4.1 kmTotal fibre length: 17.5 km
Geneva
L a k e G
e n e v aN
S
EW
2 km
APD
d
|
VQ > 10,000 x c!
Se houver ação a distância:
Testes mais avancados
Emaranhamento permite comunicação superluminal?
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• Qualquer medida de A sempre tem resultados aleatórios(P=50%)
• As medidas de A não mostram o que B faz
?A B
Emaranhamento permite comunicação superluminal?
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• Qualquer medida de A sempre tem resultados aleatórios(P=50%)
• As medidas de A não mostram o que B faz
P = 50%?
A B
Emaranhamento permite comunicação superluminal?
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• Qualquer medida de A sempre tem resultados aleatórios(P=50%)
• As medidas de A não mostram o que B faz
P = 50%
P = 50%?
A B
Emaranhamento permite comunicação superluminal?
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• Qualquer medida de A sempre tem resultados aleatórios(P=50%)
• As medidas de A não mostram o que B faz
P = 50%
P = 50%?
A B
Emaranhamento não transmiteInformação!
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Emaranhamento permite comunicação superluminal?
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• Qualquer medida de A sempre tem resultados aleatórios(P=50%)
• As medidas de A não mostram o que B faz
P = 50%
P = 50%?
A B
Emaranhamento não transmiteInformação!
Emaranhamento, em conjunto comcommunicação clássica (telefone, email, etc),
é capaz de realizar tarefas interessantes(e.g. Teletransporte)
Comunicação clássica = subluminal
Resumindo...
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• Emaranhamento é uma correlação previstapela teoria quântica, que é mais forte do quequalquer correlação permitida pelas leis dafísica clássica (realismo e localidade)
• A natureza exhibe emaranhamento
• Comunicação superluminal não é possível comemaranhamento
Resumindo...