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“Se nos comportarmos como filhos de Deus, sentindo-nos amados por Ele, a nossa vida será nova, cheia de serenidade e de alegria.” Papa Francisco Página 1 “Amemos todos, de todo o coração, com toda a alma, com todo o espírito, com toda nossa capacidade e força, com todas as virtudes do espírito e do corpo (Dt 6,5). Com todo empenho, todo afeto, todas as entranhas, todos os desejos e vontades – o Senhor nosso Deus,...” 1Rg 23,23. “Há que se ter compaixão e paciência e ternura porque é muito trabalhoso: estamos todos juntinhos, na mesma escola, aprendendo a amar” (Ana Jácomo). Amar é um eterno aprendizado! E há várias maneiras de se compreender (ou melhor, sentir) o amor. Amamos os pais, os irmãos, os amigos, as pessoas que namoramos ou que estamos casados... E de uma multiforme maneira o amor vai se apresentando como algo que nos tira do isolamento e do egoísmo: ele balança nossos alicerces e nos tira de nossas pseudo seguranças... Jesus foi quem mais nos ensinou a amar, pois demonstrou o amor como doação, serviço, lava-pés. Todos nós estamos matriculados nessa escola de Jesus: nela não há professores e nem mestres! Todos nós somos aprendizes com o verdadeiro Mestre que é o Filho de Deus. Comece a amar colocando compaixão no seu olhar... Frei Paulo Sérgio, ofm Estimados leitores, na certeza de que somos amados por Deus, enviamos-lhes o boletim informativo “IRMÃO SOL” - FFB dos meses de março, abril e maio de 2014. Paz e bem!

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“Se nos comportarmos como filhos de Deus, sentindo-nos amados por Ele, a nossa vida será nova, cheia de serenidade e de alegria.” Papa Francisco Página 1

“Amemos todos, de todo o coração, com toda a alma, com todo o espírito, com toda nossa capacidade e força, com todas as virtudes do espírito e do corpo (Dt 6,5). Com todo empenho, todo afeto, todas as entranhas, todos os desejos e vontades – o Senhor nosso Deus,...” 1Rg 23,23.

“Há que se ter compaixão e paciência e ternura porque é muito trabalhoso: estamos todos juntinhos, na mesma escola, aprendendo a amar” (Ana Jácomo).

Amar é um eterno aprendizado! E há várias maneiras de se compreender (ou melhor, sentir) o amor. Amamos os pais, os irmãos, os amigos, as pessoas que namoramos ou que estamos casados... E de uma multiforme maneira o amor vai se apresentando como algo que nos tira do isolamento e do egoísmo: ele balança nossos alicerces e nos tira de nossas pseudo seguranças...

Jesus foi quem mais nos ensinou a amar, pois demonstrou o amor como doação, serviço, lava-pés. Todos nós estamos matriculados nessa escola de Jesus: nela não há professores e nem mestres! Todos nós somos aprendizes com o verdadeiro Mestre que é o Filho de Deus. Comece a amar colocando compaixão no seu olhar...

Frei Paulo Sérgio, ofm

Estimados leitores, na certeza de que somos amados por Deus, enviamos-lhes o boletim informativo “IRMÃO SOL” - FFB dos meses de março, abril e maio de 2014.

Paz e bem!

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Temos a alegria em publicá-las.

Sumário

1. Editorial

2. Departamentos

3. Reflexões

NOTÍCIAS

4. Ordens e Congregações

5. JUFRA

6. OFS

7. SINFRAJUPE

9. Regionais

10. Conselho Diretor

AGENDA

11. Conselho Diretor

12. Centros Franciscanos

13. Regionais

13. Mensagens

14. Notícias destaque

15. Lembrete

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Mensagem de Páscoa - CD

“Desde a alvorada da Páscoa, uma nova primavera de esperança invade o mundo; desde aquele dia a nossa ressurreição já começou”.

Quantos sinais de ressurreição podemos perceber no nosso dia a dia!

Os sinais de Ressurreição nos ajudam a começar de novo!

Nas desesperanças, desilusões, perdas, Deus está caminhando e nos convida a deixarmo-nos provocar por elas. As situações de crise são sinal de que a nossa Vida Religiosa está viva e provoca mudanças – deixar, deixar, (...) voltar e recomeçar, como fizeram os discípulos de Emaús.

A alegria do encontro com as irmãs e irmãos, as partilhas de vida, a oportunidade que se cria de falar bem, evitar críticas que destroem e não levam ao centro de nosso ser religioso para Deus e para o mundo, são sinais de Ressurreição.

A entreajuda - aceitar e oferecer ajuda - proporciona espaços de aproximação, de amizade e alegria de servir. Isso é sinal de Ressurreição.

Apoiar, dialogar, interessar-se, corrigir como quem quer o bem; são evidentes sinais de Ressurreição.

O permanecer, gastar tempo com o outro, conviver, são sinais de ressurreição.

A missão cumprida com leveza de coração é sinal de ressurreição.

Os gestos de bondade, misericórdia, compaixão são sinais de ressurreição.

Há tantos outros sinais! (...) Que o Cristo Ressuscitado nos ajude a viver a nossa vida na alegria de franciscanos

e franciscanas e felizes porque Jesus Cristo Ressuscitou e está no meio de nós. Ele caminha conosco. Estar a caminho significa andar desarmado, desarmada, na simplicidade e na pobreza, com os pés no chão da realidade dos nossos povos desesperançados. “A mística do itinerário é feita de despojamento e de liberdade, de leveza e sobriedade, de disposição e abertura, em contínuos avanços e desalojamentos”.

Sejamos atentos, pois O Senhor Ressuscitado quer nos abrir os olhos para que

possamos enxergar os evidentes sinais de vida nova ao nosso redor. FELIZ PÁSCOA!

Na Paz e no BEM! Conselho Diretor da FFB

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REFLEXÃO

SÃO FRANCISCO E A EUCARISTIA

Francicarla da Silva Barros Lima, OFS Fraternidade São Francisco, Campina Grande/PB

A compreensão de que através da Eucaristia nos sentimos na presença de Cristo

nos conduz a percebermos quão grande é o Seu amor por nós. Em nossa pequenez, não conseguimos sentir plenamente a presença viva de Jesus em nosso ser através da Eucaristia, mas com os olhos da fé sentimos que Cristo nos permite a graça de estarmos n’Ele e com Ele através da comunhão.

Falar de São Francisco e da Eucaristia nos leva a querer adentrar um pouco mais no grande significado que a Eucaristia deve ter na vida de cada cristão. São Francisco foi considerado o homem eucarístico não porque tinha “devoção” pela Eucaristia, mas, sim, porque em sua santidade, compreendeu o real sentido da Eucaristia como doação total de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Para abordarmos o tema São Francisco e a Eucaristia, pensamos primeiramente em destacar pontos referentes à Eucaristia, tendo por base o Evangelho e o Catecismo da Igreja Católica.

Compreendemos a intimidade perfeita que acontece entre nós quando recebemos Cristo na Eucaristia, quando ouvimos do próprio Jesus que nos diz: “Eu garanto a vocês: se vocês não comem a carne do Filho do homem e não bebem o seu sangue, não terão a vida em vocês. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia.” (Jo 6, 53-54)

Jesus Cristo se deu por inteiro a nós. Ao instituir a Eucaristia, Ele nos dá a certeza de que permanece sempre conosco. Assim nos afirma o Catecismo da Igreja Católica “para deixar-lhes uma garantia deste amor, para nunca afastar-se dos seus e fazê-los participantes de sua Páscoa, instituiu a Eucaristia como memória de sua morte e de sua ressurreição e ordenou a seus apóstolos que a celebrassem até a sua volta, constituindo-os sacerdotes do Novo Testamento”. (CIC, 1337)

Quando acreditamos verdadeiramente que Cristo está no pequeno pedaço de pão, nos permitimos ser sacrários vivos, assim como Maria. Ao recebermos Cristo na comunhão, devemos confiar que nos unimos a Ele de corpo e alma.

Além disso, devemos compreender ainda que a Eucaristia nos purifica e nos renova, entendendo que “a comunhão separa-nos do pecado. O Corpo de Cristo que recebemos na comunhão é ‘entregue por nós’ e o Sangue que bebemos é ‘derramado por muitos para remissão dos pecados’. Por isso a Eucaristia não pode unir-nos a Cristo sem purificar-nos ao mesmo tempo dos pecados cometidos e preservar-nos dos pecados futuros”. (CIC, 1393)

Compreender a Eucaristia é compreender o Mistério, pois “encontram-se no cerne da celebração da Eucaristia o pão e o vinho, os quais, pela palavra de Cristo e pela invocação do Espírito Santo, se tornam o Corpo e o Sangue de Cristo”. (CIC, 1333)

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Como cristãos, não podemos simplificar o significado da Eucaristia no sentido de que a recebemos na missa e ai se encerra. Não. Entender que “a Eucaristia é fonte e ápice de toda vida cristã” (CIC, 1324) nos permite afirmar que a Eucaristia nos fortifica em nossa missão evangelizadora, nos transforma interiormente e nos dá a graça de permanecermos unidos a Jesus não só na missa, mas em toda a vida.

Numa perspectiva franciscana, reflitamos sobre atitude de São Francisco diante do Mistério Eucarístico. Nosso pai seráfico compreendeu radicalmente o amor do Cristo Eucarístico. Ele mesmo nos indica a atitude que devemos ter diante de tão grande Mistério, quando afirma na Carta a toda Ordem (21-22): “Ouvi, irmãos meus: se a bem-aventurada Virgem é tão honrada - como convém -, porque trouxe em seu santíssimo útero; se o bem-aventurado Batista estremeceu e não ousou tocar a santa cabeça de Deus; se se venera o sepulcro em que ele jazeu por algum tempo, quão santo, justo e digno não deve ser quem traz nas mãos (I Jo 1,1), recebe na boca e no coração e oferece aos outros para receberem aquele que já não mais morrerá, mas há de viver eternamente glorificado, a quem os anjos desejam contemplar (1 Pd1,12)!”

É verdade que São Francisco dirigiu estas palavras aos sacerdotes, mas por que não as dirigir a nós enquanto irmãos e irmãs franciscanos(as)? Ainda na Carta a toda Ordem, São Francisco nos aponta a nossa pequenez diante do Mistério Eucarístico, quando diz: “Pasme o homem todo, estremeça o mundo inteiro e exulte o céu, quando sobre o altar, nas mãos do sacerdote, está o Cristo, o Filho de Deus vivo (Jo 11,27)! Ó admirável grandeza e estupenda dignidade! Ó sublime humildade! Ó humilde sublimidade: o Senhor do universo, Deus e Filho de Deus, tanto se humilha a ponto de esconder-se, pela nossa salvação, sob a módica forma de pão! Vede, irmãos, a humildade de Deus e derramai diante dele os vossos corações. (Sl 61,9); humilhai-vos também vós, para serdes exaltados (cf. 1 Pd 5,6; Tg 4,10) por ele. Portanto, nada de vós retenhais para vós, a fim de que totalmente vos receba aquele que totalmente se vos oferece”. (CTO 26-29)

São Francisco compreendeu que se Jesus Cristo, que é Deus, humilhou-se e doou-se todo inteiro a nós, porque então nós, não devemos fazer do mesmo modo para com o nosso próximo? Doar-se inteiramente ao serviço no Reino de Deus, almejando levar Cristo a todos aqueles que anseiam por palavras e atitudes verdadeiramente cristãs no mundo.

Referências bibliográficas

Bíblia Sagrada, Edição Pastoral, Paulus, 1990

Catecismo da Igreja Católica, Edições Loyola, 1999

Fontes Franciscanas e Clarianas, Editora Vozes/ FFB, Petrópolis, RJ, 2008

Para refletirmos:

Como compreendemos a Eucaristia em nossa vida? Como deve ser a vida eucarística do(a) franciscano(a)?

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UMA HISTORIA QUE CONTINUA

Fr. Giacomo Bini,OFM. 29 de novembro de 2008

Durante os 800 anos a história foi marcada por uma inumerável multidão de

homens e mulheres que foram inspirados em S. Francisco de Assis; que quiseram viver o evangelho e realizá-lo em seu tempo com generosidade e entusiasmo. Hoje, a nossa geração tem a grande responsabilidade de ritualizar este carisma para assim transmiti-lo às gerações futuras.

E um carisma, se quer de algum modo “historicizar-se” como proposta evangélica viva, eloquente e significativa para cada homem de cada tempo e cultura, tem sempre necessidade de ser reinterpretado, reinventado para revelar as potencialidades intrínsecas agrupadas em sua inspiração evangélica.

A cada momento histórico particular se pede, de uma parte, a capacidade de reapropriar-se da instituição carismática inicial, para vivê-lo nas situações concretas, fiéis a Deus e ao homem; de outra parte, a adaptação e a criatividade das novas mediações mais dialógicas, em vista de relações autênticas.

A verdadeira história de um carisma é contemporaneamente “memória vivente” do Evangelho, do modo de viver de Jesus Cristo no meio de nós; transparência eloquente e significativa do Reino, projeção escatológica que nutre a esperança de cada geração. Sempre se é chamado a evidenciar e exprimir, com paixão evangélica, o “possível inédito” do qual é carregado o carisma. É a missão irrenunciável de cada espiritualidade.

Isto que freia ou paralisa um determinado carisma é o prevalecer do elemento estrutural externo em detrimento da instituição evangélica primitiva. Em tal caso, o carisma demasiado “institucionalizado” não exprime mais a sua dinâmica criativa, limitando-se a uma agradável identidade estrutural, a uma repetição estrutural externa de moldura vazia, de uma espiritualidade sem vida. O carisma é colhido em sua dimensão externa, estática, rígida e repetitiva; se confunde a rotina com a memória viva, a perseverança nas estruturas com a verdadeira fidelidade ao carisma, a uma sã tradição chamada periodicamente a “revificar-se”.

Na história, ordinariamente, um instituto morre quando se agarra só à estaticidade “arqueológica” das formas, deixando tocar, sobretudo, pela lógica da conservação em detrimento da conversão, da criatividade. E assim, muitas vezes a história se torna solene apologia e celebração triunfalista de um passado a recontar. Tudo isso pode satisfazer, mas também nos fazer cochilar! De fato uma “política conservadora”, fundada sobre motivações históricas e motivações de vago sabor romântico é sempre destrutiva: não oferece projetualidade, dinamismo, entusiasmo.

Talvez hoje, mais que nunca, seja necessário coragem para aventurar-se em uma identidade mais interiorizada, mais autêntica, uma identidade “em caminho”, itinerante, próxima do homem de nosso tempo; uma identidade que sabe colher o essencial evangélico, mas que sabe também encontrar formas novas, adaptadas ao mundo que muda.

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Sabendo que o franciscano é um homem radicalmente desapropriado (RB 6) e que não tem nada a perder, somos chamados a testemunhar concretamente esta liberdade evangélica. Só assim o carisma poderá continuar a exprimir a sua riqueza tanto esperada pelo homem contemporâneo.

Viver o evangelho segundo a espiritualidade de S. Francisco significa hoje reapropriar-se da intuição corajosa de Francisco ocorrida no século XIII; revivê-lo com entusiasmo no quotidiano da nossa existência; re-atualizá-lo no contexto histórico do nosso tempo, intuindo as inspirações ou as lacunas do homem nosso contemporâneo. Ousar e arriscar também quando tudo não está claro.

Após o Concílio, enviados pela Igreja a retornar às fontes da nossa vida carismática, definimos muito bem as notas características da nossa espiritualidade. Estudamo-las no seu “encarnar-se” criativo através dos séculos; não nos faltou o estudo do passado, a “memória” de quanto fizeram nossos irmãos com corajosa criatividade através dos séculos. Hoje mesmo, nós usufruímos da riqueza espiritual e exemplar dos irmãos que nos precederam.

Talvez o que nos faltou (e nos falta) foi a coragem de viver com coerência o presente! E ainda menos, somos projetados ao futuro! Embora a Igreja nos tenha recordado com força: “vós não tendes só uma gloriosa história a recordar, mas uma grande história a construir” (VC 110).

Uma das crises mais graves que ameaça hoje a vida religiosa é aquela de permanecer fora da história por que não consegue projetar pontos de diálogo construtivo com os irmãos e irmãs do nosso tempo, intuindo suas exigências profundas.

Um exemplo típico de um retrato evidente é o valor da relação fraterna. Sabemos muito bem que a Fraternidade é um valor constitucional (não opcional) do nosso carisma. A Igreja e a Ordem nos disseram até nos cansar... O fato de vivermos uma relação verdadeira, honesta, fraterna é um desafio absoluto e uma verdadeira palavra profética. Vivemos em um mundo “dilacerado pelas fragmentações e pelas divisões”... e muitas vezes, ao invés de nos empenharmos em construir este diálogo, como primeira forma de evangelização no nosso mundo globalizado, temos dificuldade até de nos relacionar entre nós. Não faltam fraternidades nas quais os membros vivem entre eles como “separados em casa”, consumidores de fraternidade, mais que construtores de fraternidade.

Impregnados de um espírito mundano que invadiu as nossas casas, não sabemos mais estar juntos gratuitamente; não sabemos mais rezar juntos, nem mesmo uma hora por dia; não sabemos mais criar espaços de diálogo, por que não temos tempo e não queremos perder tempo. Corremos o risco também de fundar a nossa vida não sobre o Evangelho, a Regra e as Constituições Gerais, mas sobre valores da eficiência individualista e autorreferencial do mundo secularizado. Como ser coerentes com aquilo que professamos?

São Francisco nos repete ainda: “eu já fiz a minha parte; que Cristo vos ensine a vossa” (LM 14,3).

Tradução: Fr. Oton Júnior, OFM

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NOTÍCIAS

ORDENS, CONGREGAÇÕES, PROVÍNCIAS e MOSTEIROS

JOÃO XXIII O SANTO FRANCISCANO DA DOCILIDADE AO ESPÍRITO

Domingo, 27 de abril, numa celebração simples e ao mesmo tempo inédita, repleta de unção evangélica e emoções, presidida pelo papa Francisco, tivemos a feliz graça de ver a canonização de dois papas ao mesmo tempo: João Paulo II (1978-2005) e o franciscano João XXIII, ‘il papa buono´ (1958-1963).

Pouco nos damos conta ou sabemos que João XXIII foi franciscano. Isso, talvez ou certamente, se deva ao fato de ter sido franciscano da Ordem Franciscana Secular. Fosse membro da primeira Ordem, certamente, estaríamos celebrando-o com toda divulgação possível e, provavelmente, também, com certo ufanismo mundano. Como ou porque é tão difícil sair dessa discriminação? A razão nos parece muito simples: porque ainda não conseguimos compreender e aceitar que todos os franciscanos, independentemente da Ordem, somos portadores de um único e mesmo carisma, de uma única e mesma dignidade e responsabilidade evangélica.

Mas, a canonização do papa do Concílio aumenta nossa alegria, felicidade e responsabilidade, também e principalmente, pelo título com o qual foi canonizado: o santo da “docilidade ao Espírito”.

Essa sua característica é devida, principalmente, ao fato de, em seu tempo, que ainda é o nosso, ter captado os sinais da necessidade de um novo Concílio ecumênico. Um Concílio que levasse a Igreja, os católicos a deixar de viver de costas para a humanidade e se encarnassem no mundo de hoje através do “retorno às origens do Evangelho e de Jesus Cristo”.

Ora, segundo as Legendas franciscanas, foi justamente o intenso cultivo dessa mesma docilidade ao Espírito que levava Francisco a perceber e captar as inúmeras inspirações, visitas e apelos do Senhor, a começar pela amargura que sentia diante dos leprosos, pela

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compaixão que os pobres e mendigos de rua despertavam no coração dele. Foi aquela virtude que suscitou o início de um dos maiores e mais belos movimentos “revolucionários”, de conversão que a Igreja já conheceu: o Franciscanismo. Uma conversão ou penitência que tinha como centro, justamente, como a Igreja conciliar de hoje, a busca do encontro com o Jesus Cristo do Evangelho, dos pobres, da simplicidade, da alegria e da fraternidade universal. Um movimento que atingiu e abrangeu pessoas e fiéis de todos os níveis e ambientes, desde papas, bispos e sacerdotes até leigos mais humildes, desde intelectuais das universidades até artistas e simples trabalhadores do campo e profissionais liberais.

São Francisco considerava de tamanha importância o cultivo dessa docilidade que chegou a estabelecê-la como um dos artigos básicos de sua Regra. Por isso, exortava e admoestava seus irmãos a que jamais se deixassem levar pelo “mundanismo espiritual” (papa Francisco) da soberba, vanglória, inveja, avareza, cuidado e solicitude deste século, detração e murmuração, mas que estivessem sempre atentos, antes de tudo, ao Espírito do Senhor e seu santo modo de operar (RB 10,8-9).

Que São João XXIII, nesta angustiante e preciosa crise, nesta fecunda e desafiadora mudança de época, nos ajude a sermos dóceis e atentos ao Espírito! Amém!

Frei Dorvalino Fassini, OFM CAPÍTULO GERAL E CONVITE PARA OS 150 ANOS DE FUNDAÇÃO

DA CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS FRANCISCANAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

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“Se nos comportarmos como filhos de Deus, sentindo-nos amados por Ele, a nossa vida será nova, cheia de serenidade e de alegria.” Papa Francisco Página 10

CAPÍTULO GERAL DA CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS FRANCISCANAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Rua Edgard Werneck, 431- Jacarepaguá

22763-010- Rio de Janeiro-RJ

Rio e Janeiro, 01 de abril de 2014

Queridos Irmãos e Irmãs,

Com alegria queremos partilhar: nós, Irmãs Franciscanas do Sagrado Coração de Jesus, de 16 a

23 de julho de 2014, em Jacarepaguá - Rio de Janeiro,

teremos o nosso XV Capítulo Geral.

Com o tema: UNIDADE E MISSÃO

“Acolher os apelos de Deus hoje, unidas como discípulas missionárias,

portadoras da simplicidade e esperança, para servir como Franciscanas do

Sagrado Coração de Jesus.”

Pedimos que nos acompanhe com suas orações, na preparação e

realização deste acontecimento tão importante para a Igreja e para nós.

Que o Espírito do Senhor nos conduza conforme o seu santo modo de

operar, para chegarmos a uma descoberta renovada do Deus da Vida e de um

amor apaixonado por Ele e pela humanidade.

Com nosso abraço de Paz e Bem!

Ir. Mônica Maria de Sousa Ministra Geral

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“Se nos comportarmos como filhos de Deus, sentindo-nos amados por Ele, a nossa vida será nova, cheia de serenidade e de alegria.” Papa Francisco Página 11

Irmã Teresa Cristina de Brito Barbosa

- Superiora Geral -

XX CAPÍTULO GERAL DA CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS FRANCISCANAS DE NOSSA SENHORA DO AMPARO

Caríssimas(os) irmãs e irmãos! Paz e bem!

TEMA: Na raiz do Senhor, regadas pelo espírito, reflorescer o carisma do amparo, no cuidado pela vida!

LEMA: “Que o vosso fruto permaneça!” (Jo 15, 16b)

A Congregação das Irmãs Franciscanas de

Nossa Senhora do Amparo, em clima de ação de

graças pelos benefícios que tem recebido –

tempo de estudo, oração, discernimento e eleição

do novo Governo Geral, comunica a cada um de

vocês a celebração do XX Capítulo Geral Ordinário Eletivo, a se realizar nos dias 16 a 26 de julho próximo, na Casa Mãe, em Petrópolis, RJ.

Recomendamo-nos, pois, às suas preces e

às de sua Fraternidade Provincial ou Geral para

que sejamos dóceis às inspirações do Senhor e,

sob sua ação, possamos assumir sempre com

maior coragem e disposição nossa missão na

Igreja e no mundo.

Nosso abraço cordial de Paz e Bem!

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“Se nos comportarmos como filhos de Deus, sentindo-nos amados por Ele, a nossa vida será nova, cheia de serenidade e de alegria.” Papa Francisco Página 12

CONVITE DO CENTENÁRIO DE IR. DULCE

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“Se nos comportarmos como filhos de Deus, sentindo-nos amados por Ele, a nossa vida será nova, cheia de serenidade e de alegria.” Papa Francisco Página 13

JUBILEU DE OURO DA PROVÍNCIA DAS IRMÃS FRANCISCANAS DE DILLINGEN

1964 – 2014 Jubileu de Ouro

Província Franciscana Maria Medianeira das Graças

“Somente a Deus Honra e Glória”

Irmãs Franciscanas de Dillingen

Nós, Irmãs Franciscanas de Dillingen, da Província Franciscana Maria Medianeira das Graças, tivemos a alegria de celebrar os 50 anos de nossa caminhada, como Província,

Local: Colégio Santa Rita, Areia-PB, onde chegaram as primeiras Irmãs alemãs, em 1937.

Programação: Dia 25 de maio/2014 * 09h00: Celebração Eucarística de Ação de Graças

* Memória histórica da Província * 13h00: Almoço de Confraternização

Ir. M. Flávia de Brito, osf Coordenadora Provincial

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“Se nos comportarmos como filhos de Deus, sentindo-nos amados por Ele, a nossa vida será nova, cheia de serenidade e de alegria.” Papa Francisco Página 14

ENCONTRO DE VICE-POSTULADORES CAPUCHINHOS

Nos dias 23 e 24 de abril, p.p., aconteceu em Frascati, na Itália, o primeiro Encontro de Vice-Postuladores Capuchinhos sob a coordenação do Postulador Geral da Ordem Capuchinha, Frei Carlo Calloni, auxiliado pelo Frei Jean-Marcel Rossini. Atualmente, cento e vinte capuchinhos estão oficialmente em processo de beatificação e canonização. No Brasil, por exemplo, temos seis: Frei Damião de Bozzano e Dom Frei Vital de Oliveira (Pernambuco), Frei João Pedro de Sexto (Ceará), Frei Alberto Beretta (Maranhão), Frei Daniel de Samarate (Pará) e Frei Salvador Pinzetta (Rio Grande do Sul).

Naqueles dias, além de receber as orientações do Postulador Geral, os participantes participaram de duas importantes palestras: uma que tratou sobre “A figura do Vice-Postulador”, sob a assessoria de D. Marcello Bartolucci, Secretário da Congregação da Causa dos Santos; e outra que discorreu sobre ‘Aspectos Econômicos”, sob a assessoria de D. Michele Prattichizzo, Administrador da mesma Congregação. Esteve presente o Frei Jociel Gomes, vice-postulador das Causas de Frei Damião e Dom Frei Vital.

ORAÇÃO PELA BEATIFICAÇÃO DE FREI DAMIÃO DE BOZZANO

Deus de Amor e de Ternura, que vos dignastes iluminar a vossa Igreja com o testemunho de vossos santos e santas, concedei-nos, para a edificação de vossos fiéis, que o missionário Frei Damião de Bozzano, seja elevado à glória dos altares e, por sua intercessão, dai-nos a graça que vos suplicamos (menciona-se a graça em silêncio).

Fazei que, seguindo o seu exemplo, possamos irradiar na terra o vosso amor e testemunhar a vossa misericórdia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Pai Nosso… Ave Maria… Glória ao Pai…

Com aprovação eclesiástica (Observação: Esta oração é para uso pessoal e particular) Em nada se pretende antecipar à autoridade da Igreja, à qual unicamente compete pronunciar-se sobre a santidade de Frei Damião.

Graças alcançadas por sua intercessão, sejam informadas ao: Vice-Postulador, Frades Menores Capuchinhos Caixa Postal 4713 – Recife PE CEP: 51.111.970

Boletim Informativo da Causa de Beatificação e Canonização Ano IV, n. 8 – janeiro 2014 a maio 2014

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MENSAGEM DA XXIII ASSEMBLEIA GERAL DA UCLAF

Ministros provinciais e custódios das quatro Conferências da América Latina e Caribe da Ordem dos Frades Menores estivemos reunidos de 7 a 11 de abril de 2014 na Fraternidade de San Juan Bautista de Coyoacán da Cidade do México por ocasião da celebração da XXIII Assembleia Geral da UCLAF. A temática orientadora foi: “Rumo ao Capítulo Geral de 2015”, que marcou o tom reflexivo, avaliativo e propositivo do nosso encontro.

ENCONTRO DA CFMB

Aconteceu em Anápolis (10 a 14 de março de 2014), GO, no Seminário Regina Minorum, Província Santíssimo Nome de Jesus, o encontro da Conferência dos Frades Menores do Brasil (CFMB), com a participação dos Ministros e Custódios membros da Conferência. Paralelamente ao encontro da Conferência aconteceu também o encontro do Serviço de Formação da Conferência (SERFE): Secretários da Formação Inicial, Moderadores da Formação Permanente.

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“Se nos comportarmos como filhos de Deus, sentindo-nos amados por Ele, a nossa vida será nova, cheia de serenidade e de alegria.” Papa Francisco Página 16

NOTA DE FALECIMENTO – Frei Marcelino

Protocolo n° 0255/2014. Salvador/BA, 14 de março de 2014.

Estimado Guardião e confrades,

Paz e Bem!

Comunicamos o falecimento do Frei Antonio Carlos Conceição (Frei Marcelino), ocorrido dia 14 de março por volta das 11hs no Hospital de Santa Isabel - Salvador BA. Seu corpo foi velado na Igreja da Piedade situada na Praça da Piedade S/N Praça da Piedade – Salvador Bahia– BA.

O Ministro Provincial, Frei Liomar Pereira da Silva, pede e recomenda, conforme a tradição da Ordem, as orações e a Santa Missa pelo Frei Marcelino.

Segue a biografia:

Frei Marcelino (Antônio Carlos da Conceição) nasceu em 14 de outubro de 1936, em Itacaré, BA. Hoje estava completando 77 anos e 5 meses. Ingressou no seminário capuchinho muito jovem, com apenas 16 anos de idade em 10/08/52, em Alagoinhas – BA. Em 07/02/54 ingressou no noviciado em Esplanada- BA e em 08/02/55 fez sua primeira profissão e em 16/02/58 fez a profissão solene em Feira de Santana – BA.

O Frei Marcelino pôde atuar em diversas fraternidades da Província Nossa Senhora da Piedade sempre assumindo com muita responsabilidade e zelo as tarefa a ele confiadas.

Ao Frei Marcelino, devoto de Nossa Senhora, assíduo às Santas Missas diariamente, fica para nós o exemplo de fé, trabalho, amor e cuidado ao Convento e sobretudo o cuidado aos enfermos.

Frei Marcelino,

Deus, o Pai de Bondade, o acolha no seu Reino e lhe conceda a paz eterna!

Frei Manoel Santos de Oliveira Secretário Provincial

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NOTA DE FALECIMENTO – Frei Eckart H. Höfling

Faleceu no dia 1º de março de 2014 Frei Eckart Höfling, na UTI do Hospital Universitário de Frankfurt. Foi vítima de várias paradas cardíacas.

Frei Eckart nasceu no dia 28 de outubro de 1936 em Langenprozelten, na Alemanha. Preparou-se no convento de Garnstock, Bélgica, para sua vinda ao Brasil. Junto com seus colegas de turma embarcou no fim do ano de 1959, já com 23 anos de idade.

Durante os anos de estudo foi muito ativo como escoteiro e, em Petrópolis, durante o estudo da Teologia, foi a mão direita do guardião de então para a adaptação da igreja do Sagrado ao novo espírito do Concílio Vaticano II. Neste tempo nasceu e se intensificou sua paixão pela Baixada Fluminense. Em Nilópolis, paróquia de N. Sra. da Conceição, tornou-se, em “fins de semana prolongados” grande colaborador do Frei Ático Francisco Eyng. Frei Ático tinha fundado aí a Congregação das Irmãs Paroquiais de São Francisco no dia 8/12/1953. Frei Eckart tornou-se quase “co-fundador” da Congregação das irmãs, as acompanhou com muito zelo e dedicação, como podemos ver na mensagem enviada pela ex-irmã Geral Sylvia Eyng: “Sem a mão condutora da Província Franciscana, na pessoa do Frei Eckart, não sei como teríamos superado tantas e inúmeras dificuldades... O Eckart foi muito mais do que um orientador espiritual, ele foi um amigo e irmão que se preocupava muito com o rumo e futuro da Congregação; ele indicava caminhos e despertou em nós a necessidade de buscarmos e oferecermos ao grupo uma formação educacional e religiosa para um desempenho mais satisfatório de nosso trabalho pastoral. E além disso tudo, nos orientava na parte financeira...”.

Durante o ano de 1971 frequentou o curso de espiritualidade franciscana, que na época era chamado CEFEPAL, em Petrópolis. E lá nasceu sua “segunda paixão”. Durante muitos anos acompanhou muitos irmãos e irmãs da Família Franciscana como diretor do curso do CEFEPAL. A Família Franciscana do Brasil muito deve ao seu empenho e dedicação. Muitas viagens o levaram à Europa, batendo às portas das Províncias e Congregações Franciscanas, esmolando dinheiro para criar o Centro Franciscano da Família Franciscana do Brasil.

Quem conheceu e conviveu com Frei Eckart é testemunha de seu incansável e imensurável amor e dedicação por aquilo que assumia. Foi assim com o CEFEPAL, um centro franciscano de estudo, criado em Petrópolis e depois os 30 anos dedicado a Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência – VOT.

Frei Estevão Ottenbreit

Jornal – COMUNICAÇÕES PROVÍNCIA FRANCISCANA DA IMACULADA CONCEIÇÃO DO BRASIL ABRIL 2014 • ANO LXI • Nº 04

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NOTA DE FALECIMENTO – Frei José Batista

“As almas dos justos estão nas mãos de Deus, e nenhum tormento tocará.” (Sb 3,1)

No dia 15 de julho de 1940 nascia no munícipio de Ubajara – Ceará nosso irmão menor Frei José Batista, que no dia 03 de março completou sua vida terrena, deixando um grande legado de consagrado na Ordem dos Frades Menores como também no seu serviço de pastor.

Ao ingressar no Colégio Seráfico em Ipuarana, muitos (quase 200 rapazes) faziam parte da turma mas aos poucos cada um foi discernindo o verdadeiro caminho vocacional, restando apenas nosso irmão, que deixando-se guiar pelo Espírito do Senhor abraçou a vocação de frade menor na Província Santo Antônio: vocação esta que viveu ardorosamente durante 50 anos, que foram celebrados festivamente na cidade de Pesqueira – PE, onde residia; mas além de irmão menor o Senhor concedeu-lhe a graça de ser também Sacerdote da Santa Igreja, ministério que exerceu durante 44 anos, vivendo em muitos locais da Província como Óbidos – PA, Canindé – CE, Pesqueira –PE, Sirinhaém – PE, Mossoró – RN, Fortaleza – CE e Ipuarana – PB.

De 1988 a 1994 Frei José Batista assumiu a Paróquia de São Francisco em Canindé, depois exerceu a função de guardião do Convento Santo Antônio na mesma cidade. Neste período assumiu a obra do Mosteiro das Irmãs Clarissas, que se encontrava parada. Durante dois anos trabalhou com grande ardor captando recursos para que a obra pudesse ser concluída. Além do mais era considerado como um verdadeiro pai, pois lutou contra inúmeras dificuldades para seguir em frente com a obra que Deus lhe confiava, à qual foi inaugurada no dia 27 de dezembro de 1996. Após este período nosso irmão pediu 1 ano de afastamento da Ordem, dedicando-se ao serviço pastoral na Diocese de Tianguá, mais particularmente na cidade de Camocim, onde revitalizou e ampliou a vida e missão daquela região; depois deste ano retornou à sua Província exercendo seu ministério no próprio território provincial.

No seu último triênio em Canindé exerceu a função de Vigário Paroquial da Paróquia Santuário São Francisco, sendo neste período convidado para a coordenação do Núcleo da FFB de Canindé. Eleito presidente do Núcleo, incentivou a participação nas reuniões mensais que começaram a ocorrer no Mosteiro das Irmãs Clarissas, também com o intuito de aproximar as fraternidades OFS, Jufra, TOR, OFM e Irmãs e também para o início das atividades para o Congresso Clariano, do qual participou com grande entusiasmo apesar de não mais estar em Canindé.

Em janeiro de 2013 foi transferido para Pesqueira, para assumir a paróquia e a coordenação da fraternidade local. Vindo a adoecer no final de agosto, renunciou e foi levado a Recife onde permaneceu por volta de 6 meses internado. Na sua última e definitiva internação, foi levado a UTI por conta de uma infecção generalizada; no dia 3 de março concluía a sua caminhada terrestre, deixando-nos sempre seu exemplo de homem simples que amava a missão.

Em louvor de Cristo. Amém. Irmãs Clarissas de Canindé - CE

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NOTA DE FALECIMENTO – Frei Giacomo Bini

Chegou na manhã do dia 09/05/2014 a triste notícia da morte de Frei Giacomo Bini, que foi Ministro Geral da Ordem de 1997 a 2003. Tinha 75 anos de idade. Nasceu em Ostra Vetere, na província de Ancona, na Itália, no dia 23 de agosto de 1938. Era filho de Amalio e Teresa Tanfani. Entrou na Ordem no dia 18 de setembro de 1956, na Província de São Giacomo della Marca, onde fez a Primeira Profissão no dia 19 de setembro de 1957, e a Profissão Solene em 7 de setembro de 1963. Foi ordenado presbítero no dia 14 de março de 1964. Foi mestre de noviços, definidor e vigário provincial.

Estudou por dois anos no Instituto Católico de Paris e, no ano de 1971, junto à Universidade de Estrasburgo, obteve o título de doutor em Ciências da Religião, com a tese: “Pecado e penitência em São Basílio de Cesareia”.

Em fevereiro de 1983, partiu para a missão ad gentes e se incardinou na Vice-Província de São Francisco da África e Madagascar, onde lhe foram confiados os serviços de definidor e vigário provincial. No sexênio precedente à sua eleição como Ministro Geral, foi Ministro Provincial em Nairóbi, no Quênia.

Em 14 de maio de 1997, no Capítulo Geral em Santa Maria dos Anjos, em Assis, Frei Giacomo foi eleito Ministro Geral. Tendo como Vigário Geral Frei Estêvão Ottenbreit, que, ao saber do falecimento de Frei Giacomo, comentou que perdeu um grande confrade e amigo.

O generalato de Frei Giacomo foi, sem dúvida, marcado pela simplicidade de sua própria pessoa. Muito fraterno, compartilhava com os confrades decisões e responsabilidades. Insistia sempre no retorno à intuição evangélica franciscana, e propunha como um dos caminhos para isso a leitura pessoal diária da Palavra de Deus, e, em fraternidade, uma vez por semana, dando ele mesmo testemunho pessoal disso. Queria uma Ordem mais missionária e evangelizadora. Despojado, carregava nas viagens apenas bagagem de mão. Em São Paulo, em uma de suas vindas à Província, lembro-me de ele perguntar-me onde poderia lavar a própria roupa.

Em 2007 foi nomeado guardião da Fraternidade Internacional de Palestrina, dependente do Ministro Geral, surgida como concretização do Seminário de 2006 sobre “Novas Formas de Evangelização na Europa”. Atualmente era presidente da Fundação “Beato Egídio”, que além de Palestrina engloba também Istambul.

O Senhor das misericórdias o acolha no seu abraço de luz e de paz.

Frei Walter de Carvalho Júnior

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JUVENTUDE FRANCISCANA DO BRASIL REALIZA IV CONGRESSO NACIONAL EXTRAORDINÁRIO

Entre os dias 01 e 04 de maio de 2014, em Mogi Mirim/SP, no Convento Monte Alverne dos Frades da TOR, a Juventude Franciscana (JUFRA) do Brasil viveu um momento histórico na sua caminhada de 43 anos como organização religiosa no Brasil. Com o intuito de concretizar uma resolução aprovada no seu XV Congresso Nacional

Ordinário, realizado no ano de 2013 em Santa Maria-RS, toda a juventude franciscana se movimentou para que esse evento pudesse acontecer com serenidade, fraternidade e sabedoria.

Assim, realizou-se o IV Congresso Nacional Extraordinário da Jufra do Brasil (CONJUFRA), com a presença dos Regionais: Norte II – Pará Leste e Amapá, Norte III – Pará Oeste, Nordeste A1 Maranhão, Nordeste A2 Ceará/Piauí, Nordeste A3 Paraíba/Rio Grande do Norte, Nordeste B1 – Pernambuco/Alagoas, Nordeste B2 - Sergipe, Nordeste B3 – Bahia Norte, Nordeste B4 – Bahia Sul, Oeste – Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia, Sudeste 1 – Minas Gerais, Sudeste 2 – Rio de Janeiro/Espírito Santo, Sudeste 3 – São Paulo, Sul 1 - Paraná, e Sul 3 – Rio Grande do Sul. Teve como objetivo geral: Revisar as Diretrizes de Formação da Jufra do Brasil para todos os jovens, desde o inicio de sua caminhada na Jufra até seu compromisso de profissão na Ordem Franciscana Secular – OFS, bem como Revisar o seu Estatuto Nacional.

O processo de Revisão das Diretrizes contou com uma Equipe de Formação para Edição/Redação das propostas de alteração, compostas pelos irmãos: Mayara Ingrid (Secretária Fraterna Nacional da Jufra), Ana Carolina (Formadora Nacional da Jufra), Frei Wellington de Buarque (Assistente Espiritual Nacional da Jufra) e Raphael Taboada (Animador Fraterno Nacional da Jufra), além das propostas prévias enviadas pelos Regionais e dos grupos de estudos feitos no CONJUFRA. No processo de Revisão do Estatuto foi constituída uma Equipe Jurídica para Edição/Redação das propostas de alteração, compostas pelos irmãos: Ariana Baccin (Secretária de Formação do Regional Sul 3 – Rio Grande do Sul), Jéssica Lima (Comunicadora Nacional da Jufra), e Raphael Taboada (Animador Fraterno Nacional da Jufra), além das propostas prévias enviadas pelos Regionais, e consulta ao irmão Nivaldo (Família Franciscana do Brasil, Assistente Jurídico da OFS).

Nesses dias de estudo, servidão e desafios, desejávamos alcançar a mesma coragem de Francisco de Assis ao Construir o Reino do Senhor em seu coração e despojar-se de tudo que lhe prendia, almejando apenas viver entre irmãos e seguir à risca o Santo Evangelho. De forma fraterna, conseguimos proporcionar a construção de estratégias de atuação a partir dos desafios da realidade local, visando provocar mudanças na realidade das comunidades locais, na perspectiva da Formação.

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Com o Tema: “A JUFRA que queremos ser: novos tempos, nova formação” e Lema: “Eis que faço nova todas as coisas (Apoc. 21,6)”, aceitamos o desafio de emendar nossa roupa velha com o retalho de uma nova, acreditando que o Vigor de Francisco e a Ternura de Clara fossem ponte necessária para preservar o Espírito de Assis em todos os irmãos que participaram desse processo.

Hoje, os últimos irmãos do Congresso são enviados com a grande missão de levar a boa nova rumo às suas fraternidades locais e ,mais que isso, enraizar que essa benção só se tornou possível porque nunca perdemos de vista nosso ponto de partida. A JUFRA do Brasil entende que suas Fraternidades devem ser cada vez mais franciscanas, vivas, jovens e chamadas à missão, à evangelização e à transformação e, por isso, quer viver o Evangelho a partir de atitudes corajosas que promovam a Paz e o Bem.

As fotos do encontro podem ser encontradas no facebook da Jufra do Brasil: www.facebook.com/jufradobrasil. Em breve, os documentos atualizados serão disponibilizados no nosso site www.jufrabrasil.org.

Por Jéssica Lima – Secretária Nacional de Comunicação Social, Registro e Arquivo Contatos para informações: [email protected] Secretária Fraterna (Presidente) Nacional Mayara Ingrid – (34) 9126-7229 Tim Secretária Nacional de Formação Ana Carolina – (31) 9283-7999 Tim

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OFS – ORDEM FRANCISCANA SECULAR CONCLUI CAPÍTULO NACIONAL

Com a aprovação das resoluções, moções, recomendações e documento final, apresentado por Maria Bernadette, membro da equipe de redação, além do relatório e da palavra do Ministro Nacional, o 35º Capítulo (Assembleia) Nacional da Ordem Franciscana Secular, OFS, do Brasil, que teve inicio no dia 14, foi concluído na manhã do domingo, 16 de março, em Porto Alegre,RS.

O Ministro Nacional, Antônio Benedito, reforçou os agradecimentos a toda equipe de organização, ao Regional Sul 3, que foi o anfitrião do capítulo, e enalteceu os representantes dos regionais que se fizeram presentes. O Ministro demonstrou muita satisfação por todos os trabalhos que foram concluídos de forma satisfatória e lembrou o próximo. “No calor fraterno do trópico amazônico, vamos receber todos, com muita alegria, no próximo Capítulo Nacional, que será eletivo, em Belém, no Pará, de 20 a 23 de agosto de 2015”, notou.

No relatório, o Ministro fez um balanço da atuação do Conselho Nacional, falou dos avanços e desafios a serem alcançados até o final do triênio, advertindo para que as prioridades elencadas no capítulo nacional anterior sejam alcançadas. A assim também, disse o ministro, é necessário o empenho de todos para melhorar a organização e funcionalidade dos conselhos regionais e locais, que devem, ainda, intensificar o trabalho para a formação de novos líderes que possam substituir os conselheiros atuais por novos irmãos, de acordo com a dinâmica própria de Ordem.

Ainda na apresentação do relatório, Benedito apresentou alguns dados estatísticos comparativos entre 2010 e 2013, um deles demonstra que novas fraternidades estão surgindo, porém o número de membros está diminuindo e é preciso se verificar o que está acontecendo. “Outro fator que se percebe nos relatórios é que a média de idade tem diminuído, significa que a ordem está se renovando e que cada vez mais temos irmãos vindos da JUFRA, contribuindo para o reflexo deste dado”.

Em nome da Conferência dos Assistentes, Frei Manuel José Farias Lopes, TOR, ressaltou a indicação que foi feita pela conferência e aprovada pelos capitulares, para que aja uma maior aproximação com os ministros provinciais, no sentido de ampliar a atuação e melhorar a quantidade e a formação dos Assistentes Espirituais.

O Ministro da Região Sul 3, Jaime Tessari, agradeceu a confiança do Nacional por ter confiado ao seu regional em sediar o Capítulo Nacional, que mesmo com os receios para este trabalho ficou satisfeito com o resultado alcançado, aproveitando para também agradecer aos membros da equipe, pelo trabalho e o empenho que tudo ocorresse de forma satisfatória. “Um bom retorno e levem para os seus estados e suas famílias o nosso abraço fraterno, abraço do povo gaúcho e do Regional Sul 3”

O Coordenador da equipe de organização do Capítulo, André Luiz, enalteceu a experiência que teve na atividade de cuidar dos preparativos do Capítulo, mas que

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confiou em Deus. “Acreditei que Deus não escolhe os capacitados, mas capacita durante a caminhada”, disse ele.

Ao final da avaliação do capítulo, todos consideraram muito dinâmico e com oportunidade para reavivar a fé, rever a caminhada e acolher novas experiências. Ana Petronila, a Nila, de Sergipe, além de avaliar positivamente, acrescentou outros pontos importantes. “Pude perceber a unidade do Conselho Nacional, o esforço dos conselheiros, em conduzir o Capítulo da melhor maneira possível”. E acrescentou: “A participação dos capitulares, a oportunidade de emitirmos nossas indagações e anseios, isso foi muito bom”, aferiu.

Outros membros também destacaram: “O Capítulo foi o Encontro dos irmãos em busca do novo. Aprovamos o Estatuto e amadurecemos para não perdemos a nossa essência franciscana, mesmo em busca do novo”, reconheceu Nazaré Santos, do Pará. Enquanto que Ebevaldo Nascimento, Recife, PE, percebeu que é preciso melhorar as reuniões das fraternidades, para que sejam bem planejadas pelos conselhos locais. “Na reunião todos devem ter espaço, tanto para conselheiros como para qualquer membro e não esquecer o convívio e a formação permanente”, relatou.

Os capitulares vibraram com a informação do Assessor Jurídico Nacional, Paulo Machado, sobre o processo de canonização de um professo que pertenceu a uma Fraternidade da OFS de Petrópolis,RJ, por nome de Jerônimo Magalhães Pedreira, que ocorrendo, será o primeiro Franciscano Secular brasileiro a ser canonizado.

Breve estará postado neste site o documento Final do Capítulo, que apenas aponta algumas ações para a concretização das prioridades do triênio: Família, Juventude e Comunicação.

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Texto e Fotos: Edmilson Brito

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CAPÍTULO ELETIVO – OFS/SC

Paz e Bem! Segue para conhecimento a relação do novo Conselho Regional Sul 2 da Ordem

Franciscana Secular em Santa Catarina, triênio 2014/2017, eleito em Capítulo Eletivo, dias 12 e 13 de Abril de 2014, na Casa São José, em Blumenau/SC.

Ministro: Ademir Freitas

Vice-Ministro: Vidanei Valindolfo

1° Secretário: Pedro Testoni

2ª Secretária: Ruth Marlene Schuch Hammes

1ª Tesoureira: Aura Lana dos Reis Kamradt

2ª Tesoureira: Terezinha Gemelli Schleder

Coordenadora de Formação: Ruth Marlene Schuch Hammes

Coordenadora do 1° Distrito: Janete Plaisant Freitas

Coordenadores do 2° Distrito: Vera Lúcia Theiss e William Souza Mozerle

Coordenadora do 3° Distrito: Maria Luiza Paludo

Coordenadora SEI do 1° Distrito: Maria Helena Müller

Coordenador SEI do 2° Distrito: Lino Gomes Coelho de Carvalho

Coordenadora SEI do 3° Distrito: Sirleide Izaltina Neto Coelho

Coordenador de Comunicações: Lino Gomes Coelho de Carvalho

Membros não-eleitos: Animador da Jufra: Leonardo Contin da Costa Assistente Espiritual Ofm: Frei Roberto Carlos Nunes Assistente Espiritual OfmCap: Frei Mauro César Nogueira.

Também foi constituída uma Equipe de Formação Consultora composta por: José

Germano Fuck, Nicodemos Deschamps, Nelli Maria Tessari, Maria Helena Müller, Maria Salete Trainotti e Ione Rodrigues de Menezes.

Presidiu o Capítulo Eletivo a irmã Izabel Viana Teixeira, OFS, acompanhada pelo

Frei Manuel José Lopes, TOR. Abraços fraternos! Ademir Freitas, OFS (48) 9627-3760

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UM OLHAR FRANCISCANO: 50 ANOS DO GOLPE MILITAR

"Quando alimentei os pobres chamaram-me santo, mas quando perguntei por que há gente pobre chamaram-me COMUNISTA" Dom Helder Câmara

O Golpe Militar de 1964 foi uma ocupação violenta de todos os aparelhos de Estado, regida por atos institucionais, pela tirania, pela violação dos direitos humanos, pela repressão e pela violência.

O então Presidente da República João Goulart defendia reformas de base para modificar as estruturas sociais e econômicas do país. "Não apenas pela reforma agrária, mas pela reforma tributária, pela reforma eleitoral ampla, pelo voto do analfabeto, pela elegibilidade de todos os brasileiros, pela pureza da vida democrática, pela justiça social e pelo progresso do Brasil".

Em consequência, a opção pelos mais pobres e a luta por uma estrutura econômica mais justa gerou a manipulação da ideia da conspiração Comunista contra a pátria. O fortalecimento das organizações populares, como os sindicatos, levou à acusação de que se queria implantar uma “República Sindicalista”. Num mundo bipolar, em plena guerra fria, entre os Estados Unidos e a União Soviética, os militares, as elites brasileiras e a mídia se organizaram e difundiram que as reformas pretendidas pelo governo de João Goulart eram comunistas. Iniciou-se um processo de denuncismo e difundiram a idéia de que o país seria submisso à União Soviética e que os valores cristãos seriam destruídos. Na verdade tinham medo de perder seus privilégios.

Nessa época, muitos jovens católicos estavam em movimentos ligados à Ação Católica, como a Juventude Universitária Católica (JUC), a Juventude Operária Católica (JOC) e a Juventude Estudantil Católica (JEC). Um importante movimento, que foi tomando consciência dos problemas brasileiros era a Ação Popular que nasceu dentro da JUC anos de 1959/60. Após o golpe militar esses movimentos foram enxergados como laboratórios de idéias comunistas, e os seus participantes foram duramente perseguidos pelo regime militar.

Por mais de 20 anos prevaleceu o medo e o martírio imposto a população brasileira. Jovens estudantes, operários, padres, frades, irmãs e todos os que se opuseram ao regime militar estavam sujeitos as barbáries executadas pelos militares.

Recentemente, documentos revelados pela Comissão Nacional da Verdade evidenciaram que a JUFRA foi objeto de investigação na época da Ditadura Militar. O prontuário de Nº 002800, de 30 de maio de 1974, com o título de “Juventude Franciscana – JUFRA” alegava que “é interessante que as atividades da organização passem a ser acompanhadas, pois dada a sua estrutura e poder de envolvimento psicológico do jovem, pode tornar-se perigoso instrumento de atividades subversivas no futuro, como ocorreu com várias organizações, entre as quais a AP (Ação Popular), que

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inicialmente tinham finalidades salutares, mas que depois tornaram-se facções de cunho esquerdista”.

Na realidade, o grande perigo no Brasil e na América Latina sempre foi o capitalismo selvagem que criou o maior fosso de desigualdades entre ricos e pobres, sem paralelos no mundo até os dias atuais. O golpe de 64 não foi um golpe contra o presidente João Goulart, e sim contra o povo brasileiro. O Golpe implantou uma ditadura que oprimiu o povo. Através da chamada doutrina de segurança nacional, os militares censuraram, torturam e mataram. Milhares de dirigentes torturados, mortos, desaparecidos, outros tantos exilados, documentos e sindicatos destruídos.

Passaram-se 50 anos, mas ainda continua denuncismo moralista a serviço do enfraquecimento do Estado, os interesses do capital internacional, as elites com sua resistência às políticas sociais e aos direitos do povo, e uma mídia golpista. A memória é fundamental e junto com ela o julgamento dos crimes da ditadura, para que nunca mais se repitam.

Fraternalmente, Igor Bastos Subsecretario Nacional de Direitos Humanos, Justiça, Paz e Integridade da Criação Juventude Franciscana do Brasil Email: [email protected]

REGIONAIS – FFB

VIVER SEGUNDO O EVANGELHO – RETIRO FFB/RS De 04 a 10 de maio realizou-se, em São Leopoldo/RS, mais um Retiro da Família

Franciscana. O encontro teve lugar no Monte Alverne, Casa de Retiro das Irmãs da Penitência e Caridade Cristã – PCC. Participaram 32 retirantes de 10 diferentes Congregações Religiosas, sendo 26 irmãs e seis frades. Viver segundo o Evangelho foi o tema explicitado pelo Frei Éderson Queiroz, capuchinho de Minas Gerais e atual Presidente da FFB. Frei Éderson estruturou as palestras no tripé: Jesus de Nazaré, Francisco de Assis e o papa Francisco (Evangelii Gaudium)

Embora situando-se na periferia de São Leopoldo, Monte Alverne corresponde aos desejos da Madre Madalena Damen – fundadora da PCC - “um local com muitas flores onde cantam os pássaros”. Além de tudo isso, o silêncio e a tranquilidade do ambiente.

O Regional da Família Franciscana já programou o Retiro 2015. Será no mesmo local, de 03 a 09 de maio, com o tema: Testamentos de Francisco e Clara hoje. Coordenará o encontro o Frei Estevão Ottenbreit, dos Franciscanos Menores, Província Imaculada Conceição de São Paulo.

Frei Aldo Colombo, OFMCap

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REGIONAL FFB GO/DF/TO - INIFRAN

Nos dias 16 a 18 de maio de 2014 realizou-se o INIFRAN 2014 no Centro Franciscano de Formação Paz e Bem, Convento Mãe Admirável em Anapólis/GO. O Tema: Desafios da Vida Fraterna à Luz do Carisma Franciscano, assessorado por Frei Moacir Casagrande, OFMCap. O INIFRAM contou com a presença de Irmãos e Irmãs da Ordem dos Frades Menores e OFMCap, OFS e Congregações diversas, representadas pelos Formadores e Formandos das respectivas Ordens e Congregações. Abertura e dinâmica do encontro contou com a animação de Irmã Marinalva – Franciscana do Coração de Maria, que deu as boas vindas aos presentes. As Irmãs Franciscanas de Allegany conduziu a oração de abertura, finalizando-a com a consagração a Nossa Senhora.

O assessor fez a introdução ao tema falando das diferenças e semelhanças de

amigo e irmão. Salientou: a irmandade se faz pela obediência, pela Palavra de Deus. O irmão/a é dom de Deus.

A dinâmica do encontro foi animada por momentos de oração, partilha, celebração eucarística, convivência, música, dança, dinâmica da oração de São Francisco pela paz, noite cultural, descontração, provocações, vídeo, leituras da Regra Bulada e Não Bulada e a apresentação dos membros do Conselho da Família Franciscana no Brasil. O encontro teve sua conclusão com a avaliação, seguida de uma bela oração de envio nos jardins do Convento.

Cristiane Mélis

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CONSELHO DIRETOR CURSO DO DEHIF

O DEHIF (Departamento de História Franciscana) realizou seu encontro no período

de 24 a 27 de abril no Instituto São Boaventura – Frades Conventuais (DF) com 17 participantes e assessoria do professor Frei Sandro Roberto da Costa, OFM Coordenador do DEHIF e doutor em História da Igreja e do professor André Miatello, doutor em História Medieval pela USP.

O encontro teve a participação de Irmãos e Irmãs da Ordem dos Frades Menores, OFM Capuchinhos, OFM Conventuais, OFS e Congregações diversas.

O Conselho Diretor – FFB agradece a todos os participantes, suas Ordens e Instituições e aos assessores, pela realização deste encontro.

Ir. Noemia Santos

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“Se nos comportarmos como filhos de Deus, sentindo-nos amados por Ele, a nossa vida será nova, cheia de serenidade e de alegria.” Papa Francisco Página 29

EXPERIÊNCIA ASSIS – 2014

Primeiro grupo da Experiência Assis, 28 de abril a 31 de maio de 2014

Que a paz e alegria de viver cada momento seja uma constante em cada

coração!

AGENDA

Conselho Diretor AGOSTO

29 a 31/08: Encontro do Conselho Diretor com os coordenadores dos Regionais FFB, JUFRA, em Brasília - DF

• EXPERIÊNCIA ASSIS

2º Grupo - 25 de agosto a 27 de setembro de 2014 Há vagas disponíveis Inscrição: Sede FFB – [email protected] | (61) 3349-0187

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“Se nos comportarmos como filhos de Deus, sentindo-nos amados por Ele, a nossa vida será nova, cheia de serenidade e de alegria.” Papa Francisco Página 30

Centros Franciscanos – Cursos

CENTRO FRANCISCANO DE ESPIRITUALIDADE - SP www.centrofranciscano.org.br

Centro Franciscano de Espiritualidade Seminário Seráfico São Fidélis

Província dos Capuchinhos de São Paulo

O Centro Franciscano de Espiritualidade, localizado no Seminário Seráfico São Fidélis (próximo à Santa Casa), Av. Independência, nº 776, Piracicaba, SP, realiza diversas atividades tendo em vista a evangelização através do carisma franciscano, bem como a difusão de cultura.

21 a 22 de junho: A ESPIRITUALIDADE DOS DOCUMENTOS EVANGELII GAUDIUM Pregador: Frei Marcos Roberto Rocha de Carvalho, OFMCap INÍCIO: sábado às 08h00 ENCERRAMENTO: domingo às 16h00 INVESTIMENTO: Inscrição e hospedagem R$ 150,00. INFORMAÇÕES IMPORTANTE: • A casa possui quartos coletivos (duas pessoas em cada quarto) • Não é necessário trazer roupas de cama e banho • Estarão à venda publicações do Centro Franciscano de Espiritualidade.

• SEMANA FRANCISCANA

Coordenação: Frei José Carlos Corrêa Pedroso, OFMCap Professora: Dra. Andréia Cristina L. Frazão da Silva Duração: 14 a 18 de julho de 2014 Início: 14 de julho ás 12h com almoço Local: Centro Franciscano de Espiritualidade (Seminário Seráfico São Fidélis) Av. Independência, 776 - Piracicaba - SP Investimento: Inscrição e hospedagem R$ 480,00 Informações de segunda a sexta das 8h às 12h e das 13h às 17h Fone: (19) 3422-5302 E-mail: [email protected] Inscrição: www.centrofranciscano.org.br

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INSTITUTO TEOLÓGICO FRANCISCANO – RJ

Curso: Mística e Espiritualidade Franciscanas O objetivo do curso é oferecer aos participantes condições de

aprofundar seus conhecimentos e compreensão do pensamento, da mística e da espiritualidade franciscanas, através do estudo sistemático dos vários elementos que compõem aquilo que chamamos de “patrimônio franciscano”.

Dividido em três etapas, o curso funcionará nas férias de julho, de 2014 a 2016,

três semanas em cada mês de julho. A primeira etapa terá início no dia 1º de julho de 2014. As três etapas do curso somarão um total de 425 horas/aula, somadas aqui as 40 horas dedicadas ao Trabalho de Conclusão do Curso (TCC). Candidatos que quiserem frequentar o curso, mesmo sem ter o diploma de curso superior, também poderão fazê-lo, desde que se submetam a todas as exigências acadêmicas. No fim do curso obterão o certificado de Curso de Extensão.

Informações: Instituto Teológico Franciscano

Faculdade de Teologia Rua Coronel Veiga, 550 – Centro 25665-151 Petrópolis Rio de Janeiro – Brasil Tel.: (24) 2243-9959 E-mail: [email protected] Site: www.itf.org.br Frei Sandro Roberto da Costa

ESCOLA SUPERIOR DE TEOLOGIA E ESPIRITUALIDADE FRANCISCANA

Curso: Especialização em Franciscanismo

Terceira etapa: de 21 a 26 de julho de 2014

Informações: ESTEF

Endereço: Rua Tomás Edson, 212 Bairro: Santo Antônio do Partenon. 90640-100 Porto Alegre - RS Fone/fax: (51) 3217-4567 E-mail: [email protected] Site: www.estef.edu.br

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Regionais

REGIONAL GO/DF/TO

CAMINHADA FRANCISCANA - GOIÂNIA – TRINDADE Data – 29 de junho Local de saída – às 5:00hs em frente a Tramontina Terminal Padre Pelágio Celebração Eucarística às 10:00hs Presidente: Frei Messias Braga – Província Brasil Central – Goiânia NOVIFRAN

Data: 18 a 20 de julho de 2014 Local: Instituto São Francisco

Rua 228 Nº 36 - Setor Coimbra- Goiânia - GO Início: 18 horas, com a Santa Missa Tema: Fraternidade- Convivência fraterna Votos - Conselhos Evangélicos Assessor: Frei Flávio Trindade OFM Cap.- Província de Minas Valor: R$160,00 Reais (incluso roupa de cama) Quem toca, trazer seus instrumentos musicais Contato para inscrições: Delurdes E-mail: [email protected] Fone: (61) 3625 4718 - 93110654 ou 92856712

REGIONAL RS EDUCAÇÃO FRANCISCANA – ENC. EDUCADORES

Data: 14 de junho Local: Escola Menino Deus – Porto Alegre; Assessoria: Rodrigo Dutra; Tema: Perfil do Educador Franciscano; Destinatários: Educadores Franciscanos

CURSO DE ESPIRITUALIDADE FRANCISCANA

Especialização – Latu Sensu; 1ª Etapa Data: 22 a 27 de julho Local: ESTEF

NOVIFRAN

Data: 28 a 31 de julho Local: Marau Assessor: Frei Aldir Crócoli

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REGIONAL RN/PB/PE

07/06 – Núcleo de Recife/PE – Confraternização Junina 11 a 20/06 – Núcleo de Currais Novos/RN; Tema: Estudo da Formação Continuada; Local: Convento de Ipuarana em Lagoa Seca/PB 13 a 15/06 – Núcleo de Currais Novos/RN; Tema: Estudo dos Santos Franciscanos juninos 14/06 – CBCMF; Local: Serrinha da Prata – Saloá/PE 05/07 – Núcleo de Recife/PE; Tema: Celebração/5ª Lição do CBCMF: “A Vocação do Povo de Deus” 06/07 – Núcleo de Campina Grande/PB; Tema: Dimensão Trinitária da Espiritualidade Franciscana 15 a 17/07: Reunião do Conselho Regional da FFB; Local: João Pessoa/PB 20/07 – CBCMF; Local: Vitória de Santo Antão/PE REGIONAL PI

02/06 – Lazer; Local: Santa Rosa 09/06 – Reunião do Conselho; Local: Paróquia S. R. Nonato 20/06 – Reunião da Coordenação; Local: Irmãs Mínimas 24/06 – Aprovação da Regra da OFS 07/07 – Reunião do Conselho; Local: Paróquia S. R. Nonato 09/07 – Reunião da Coordenação; Local: Capelinha de Palha 27/07 – Reunião Geral; Local: Paróquia S. R. Nonato

REGIONAL AL

02/06 – Reunião da coordenação 15/06 – Encontro de Formação e Festa Junina; Tema: Ecologia e Paz; Assessor: Frei Wellington Buarque, OFM; Local: Casa da OFS – Sagrado Coração de Jesus 07/07 – Reunião da coordenação REGIONAL BA/SE

27/07 – Oficina Textos Franciscanos; Local: Convento Santa Clara do Desterro 16 e 17/08 – Curso de Canto Franciscano; Local: Convento Santa Clara do Desterro REGIONAL MG

CURSO DE FORMAÇÃO FRANCISCANISMO Duração: 9 meses Início: Junho de 2014. Será no sábado das 8:30 às 17:00hs Data: 07/06/2014 Local: Paróquia São Francisco das Chagas Carlos Prates – Belo Horizonte/MG REGIONAL MA

14/06 – Arraial Franciscano do Distrito Cohab as 19:00h. 18 a 20/07 – Reunião do Conselho Regional e Capítulo Regional Avaliativo da OFS – Bacabal-MA. 25 a 27/07 – XIV Congresso Regional da JUFRA – Trizidela do Vale/MA.

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MENSAGENS SANTA CLARA

De paz e humildade O seu ser, Clara inundou Considerada por todos

A plantinha que Francisco plantou.

De pobreza e castidade Clara se ornou,

Imitando Jesus Cristo, Sua esposa se tornou.

Em defesa de suas filhas Clara chega ao seu extremo,

Pois com o Santíssimo na mão Põe pra correr os sarracenos.

Na sua vida de silêncio Clara buscava Deus

Feliz daquele ou daquela Que vive como Clara viveu.

SÃO FRANCISCO E SANTA CLARA

Francisco jovem rico que tudo resolveu deixar, mas não demorou muito

para um tesouro encontrar.

Por uma dama se apaixonara encontrando nela a beleza,

para a surpresa e espanto de todos foi a dama pobreza.

Nas ruas de Assis, ele andava a pregar

com palavras simples de maneira singular,

ricos e pobres a ele logo ia se juntar.

Rodeada de luxo assim vivia Clara, deixando tudo sem hesitar, seguidora de São Francisco

iria se tornar.

Fez uma troca sem protelação, deixou o conforto de sua casa

para viver recolhida na capela de São Damião.

Rapidamente outras jovens

a ela vieram se juntar, admiradas com sua coragem

seu modo exemplar.

Francisco amava tudo o que via, livre e desapegado como as cotovias.

Paz e bem o lema que deixou louvava a terra , o vento e tudo

que o Bom Deus criou.

João Paulo Barbosa de Lima

Fraternidade São Francisco, Campina Grande/PB

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NOTÍCIA EM DESTAQUE

PROGRAMAÇÃO: ENCONTRO COM OS COORDENADORES DOS REGIONAIS 29 A 31 DE AGOSTO

1- Acolhida – Informes da FFB (dia 29 à noite) 2- Manhã de Espiritualidade: Leitura do Retorno ao Evangelho em Francisco de

Assis e a Alegria do Evangelho de Francisco de Roma. (dia 30 pela manhã) 3- Regimentos (dia 30 à tarde) 4- Partilha dos Regionais (dia 30 à noite e domingo pela manhã) 5- Conclusão

HORÁRIO:

Dia 29/08 - 20hs Acolhida e Informes da FFB – Conselho Diretor

Dia 30/08 - 07hs Eucaristia 08hs Café 08:45hs Espiritualidade 12:30hs Almoço 14hs – Regimentos 18hs – Jantar 19:30hs – Apresentação dos Regionais

Dia 31/08 - 07hs Eucaristia 08hs - Café 08:45hs – Apresentação dos Regionais 12:30hs - Almoço

Local: Instituto São Boaventura (Santuário São Francisco – Frades Conventuais)

W5 / SGAN 915 - Asa Norte: Brasília-DF Telefone: (61) 3349-0230 - Maria – Local do Encontro Sede FFB – (61) 3349-0157 | (61) 3349-0187 | (61) 8303-8697 - TIM

Como chegar no local: * do Aeroporto => pegar o micro-ônibus nº 30 e descer na W3-Norte, 515 -715; * da Rodoviária => qualquer Ônibus que passe na W3-Norte e descer na W3-Norte, 515 -715. E caminhar para a quadra 915 - Santuário São Francisco de Assis.

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LEMBRETE:

A proposta do Regimento Interno FFB - a todas as entidades-membro e a todos os serviços organizados da FFB, para apreciação, avaliação, correção e sugestões dos mesmos.

Aos Regionais – deverão enviar o Regulamento elaborado ao Conselho Diretor.

REVISTA FRANCISCANA

A Revista Franciscana é espaço para reflexão e aprofundamento do nosso carisma. Busca levar aos leitores a produção no campo do pensamento e da espiritualidade franciscana.

Já está disponível o primeiro exemplar da Revista Franciscana de 2014, Nº 18.

INFORMAÇÕES: Valor da assinatura anual: R$ 50,00 (2 exemplares) - Postagem Nacional

Depósito em nome da Família Franciscana do Brasil – Banco do Brasil Agência: 1003-0 – Conta Corrente: 200.143-8

Enviar cópia do depósito bancário juntamente com a ficha de inscrição para o E-mail: [email protected] | [email protected] ou pelo correio.

Família Franciscana do Brasil SCLRN 709, Conjunto B, Nº 11 (Caixa Postal 6208 – CEP: 70740-971)

70750-512 – Brasília/DF Tel.: (61) 3349-0187 | (61) 3349-0157