Irmãs Beneditinas da Divina Providência Província da ... · 3º - Adoração ao Santíssimo...

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Irmãs Beneditinas da Divina Providência Província da Divina Providência Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro- Ano 2012

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Irmãs Beneditinas da Divina Providência Província da Divina Providência

Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro- Ano 2012

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Província da Divina Providência

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Editorial ....................................................................................................................................3

Palavras de Esperança “Eis que eu vim para fazer a tua vontade”................................................................................4

Momento de Espiritualidade Conversando com São Pedro....................................................................................................5

Aconteceu virou notícia Santo é quem melhor vive sua vocação....................................................................................6 3ª Trilha vocacional-Santa Rosa de Viterbo..............................................................................8 Assembleia Provincial...............................................................................................................9 Agosto-Mês vocacional em Vinhedo/SP.................................................................................12 Dia Nacional da Juventude......................................................................................................13 Onde está o teu tesouro, aí está o teu coração......................................................................14

Serviço de Animação Vocacional Agradecimento do SAV...........................................................................................................15 Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos..............................................16 Simplesmente barro nas mãos do oleiro................................................................................18

Formação em foco Aspirantado Movimentos............................................................................................................................19 Louvor à criação......................................................................................................................20 Em Deus cuja Palavra me entusiasma, em Deus eu me apoio................................................21 Escada da humildade..............................................................................................................22 Noviciado Eu conheço bem fonte que desce daquele monte ainda que seja noite................................24 Nos abandonaremos em Deus e d’Ele esperaremos tudo......................................................26 Juniorato Vejam como eles se amam.....................................................................................................27 Pobreza evangélica.................................................................................................................29 O amor como estilo de vida....................................................................................................31 Mariologia...............................................................................................................................33

Homenagem Biografia de Irmã Gema Copetti.............................................................................................34 Biografia de Irmã Egídia Inez Ferreira.....................................................................................35

Família Espiritual Mais um encontrão abençoado..............................................................................................36 Missão Popular do clube dos sócios da Rádio Aparecida.......................................................37

Carisma em ação Bate lata de Jesus....................................................................................................................38 Casa Brasileira.........................................................................................................................39

Culinária..................................................................................................................................42

Fique por dentro.....................................................................................................................42

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“E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória: glória do Filho único

do Pai, cheio de amor e de fidelidade” (Jo 1,14)

Essa Palavra foi uma palavra de graça e de salvação. Depois que o Verbo eterno de Deus assumiu nossa

carne, nossa humanidade, a história humana só pode desembocar em Deus. A divindade desce à nossa

terra para elevar os homens a Deus. Deus assume nossa vida humana para fazer-nos participantes de sua

vida divina.

Como cristãos confessamos que o Messias já veio e que ele trouxe a salvação e a paz para todo o mundo.

Mas o que vêem nossos olhos, o que escutam nossos ouvidos, o que sente nosso coração ao olharmos para

a terra em que o Verbo eterno de Deus se encarnou? Egoísmos e injustiças, guerras e violências, fome e

doenças. O grito de dor e de desespero dos inocentes, dos injustiçados, de todos os que sofrem. Todos os

anos são assassinados milhões de crianças, de mulheres e de anciãos, seja de maneira direta, ou indireta,

lenta ou silenciosa, pela fome e pela miséria.

Diante de tudo isso os cristãos são chamados à esperança e a fé, a não se desesperar, mas colocar a

confiança em Deus que age mesmo que muitas vezes não percebamos.

A fé em Jesus Cristo como Salvador do mundo continua sendo um “escândalo” para o “mundo” e para nós

mesmos. Nada tem uma força tão transformadora como o Evangelho da justiça, da misericórdia e da paz

em Deus, quando ele é acolhido e testemunhado com um coração aberto a Deus e aos homens que ele

ama.

Quem faz a experiência do encontro com Jesus não a guarda para si, mas vai sem demora ao encontro dos

outros para anunciar o que viu e ouviu. Quem escuta e lê o Evangelho não permanece como era antes nem

fica parado no lugar onde estava, coloca-se a serviço dos outros os ajudando a descobrir onde está a

verdadeira felicidade e a verdadeira vida, assim como Maria, que mesmo sem compreender o que estava

acontecendo se colocou totalmente a disposição de Deus e ao serviço de sua prima Isabel.

Que a celebração deste tempo natalino nos envolva e revigore a nossa fé, esperança e caridade para que

possamos fazer de 2013 um ano melhor.

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Partilhamos com vocês algumas experiências vividas por nossas comunidades neste ano de 2012 e que

para nós são fontes de enriquecimento, fruto da partilha e da comunhão que somos convidadas e temos o

compromisso de viver.

Agradecemos a colaboração de todos os que enviaram artigos e partilhas neste ano e, pedimos que todos

se sintam comprometidos e convidados a participar no ano de 2013, dando sua contribuição.

Um feliz 2013 para todos!

Equipe do Informando.

“Eis que eu vim para

fazer a Tua vontade.” (Hb 10,9)

Queridas Irmãs, Formandas e Oblatos,

O tempo passou velozmente... Estamos caminhando para o fim do ano de 2012 e

este período é um tempo favorável para fazermos um balanço de como

vivenciamos mais este ano que o Senhor nos concedeu.

Muitos foram os eventos vivenciados pela Congregação, pelas províncias, pelas

comunidades, por cada Irmã, Formanda e Oblato. Houve momentos de ação de graças, de louvor, de

alegrias, de tristezas, de perdas, de vitórias... Mas nem sempre é fácil cumprir a vontade de Deus em

nossas vidas. O seguimento a Jesus Cristo e ao seu Reino exige de nós renúncias, sacrifícios, posturas,

escolhas, oração, discernimento, abnegação, serviço, humildade, generosidade...

“Eis que vim para fazer a Tua vontade”. Jesus se abandonou completamente à vontade de Deus. Em Jesus e

por Jesus, através da cruz, a salvação nos foi garantida e a toda humanidade. No SIM dado por Maria, a

jovem simples de Nazaré mudou a história de todos nós e o mundo “viu uma grande LUZ: Emanuel – Deus

conosco”.

Cumprir a vontade de Deus não é uma tarefa apenas dos grandes santos e personalidades, mas é uma

tarefa de todos nós. Só há verdadeira alegria no ser humano, quando este compreende que viemos de

Deus e voltaremos para Deus. Nossa salvação e nosso cumprir a vontade de Deus se dá nas pequenas

coisas do dia a dia: na busca de uma vida reta, nas opções pela vida, na capacidade de doar-se para que o

Palavras de Esperança

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outro tenha vida, na sensibilidade ao sofrimento alheio, na busca do transcendente, na humildade e

simplicidade de vida, na capacidade de silenciar para que Deus se manifeste.

Intensifiquemos neste Advento, nossa preparação para o nascimento do Menino Deus em nossos corações.

Aprofundemos os estudos sobre o ano da fé e façamos gestos concretos em busca de uma fé mais madura

e comprometida. Aproveitemos para nos preparar para recebermos todos os sacramentos que nos

favorecem na vivência de uma vida de maior comunhão com Deus. Não deixemos as oportunidades apenas

passarem por nós. Busquemos aproveitar de todas as oportunidades para um bem maior.

Sejamos gratos a Deus pelos inúmeros benefícios que Ele em sua infinita bondade nos presenteou. A vida é

muito curta. Busquemos vivê-la com intensidade e muita fé.

Agradecemos toda ajuda recebida ao longo deste ano. Que Deus os recompense por tanto bem feito para

todos os destinatários de nossa missão. Não tenhamos medo. A Providência jamais nos faltará, ainda que

Deus nos permita provações. Sejamos pessoas audaciosas ao fazer o bem, sem medo e sem rancor.

A todos um Santo Natal e um abençoado ano de 2013.

“A obra é de Deus. Confio na Divina Providência, na qual se apoia nossa obra”.

Com carinho e meu abraço de paz,

Irmã Bárbara Cristina Ferreira Britto

Superiora provincial

Segue uma bela reflexão, fruto do retiro de outubro que teve como assessor o Padre Geraldo Tadeu

Furtado-rcj que convidou a cada Irmã retirante a percorrer o caminho com os discípulos de Emaús,

trazendo presente a realidade dos discípulos de Jesus mediante os desafios do seguimento e missão.

Pedro, eu te compreendo. Tu deixaste tudo para seguir Jesus. Mas quem era Jesus

para Ti?

- Era aquele que havia curado a tua sogra, havia feito outras curas, havia expulsado

demônios, que pregava pelas sinagogas da Judéia... Enfim, um líder que arrastava

multidões.

Momento de Espiritualidade

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E tu, Pedro, sentiste honrado a ser chamado por Ele para ser pescador de homens. E tu entendeste bem o

que isto significava? Será que pensaste em algum cargo de Ministro ou de Secretário no Reino de Jesus?

Como foi difícil para ti, Pedro, seguir a Jesus, não como tu pensavas, mas conforme o Projeto que Ele havia

estabelecido para ti!!!

E tu, Pedro, passaste pela Paixão e Morte do teu Jesus, sem que Ele fosse o Grande que libertaria o povo

hebreu do domínio romano.

O que te mudou, Pedro? Sem dúvida, a Ressurreição do teu Jesus. E daí, sim, tu te tornaste o pescador de

homens e não o Ministro ou o Secretário político. E, como pescador de homens, foste o primeiro Papa da

Igreja que, fundada por Cristo, tu, como rocha, aos poucos foste construindo.

Em Roma, tu te lembras, Pedro, tu querias fugir. – “Quo vadis”, Senhor?

Foi teu último momento de fraqueza.

Tu venceste, Pedro, e morreste como teu Mestre Jesus: crucificado.

Hoje, o mundo inteiro tornou-se peregrino junto ao teu túmulo na Basílica de

São Pedro, em Roma, seguindo o teu caminho de fé de um cristão ressuscitado.

Neste Ano da Fé, São Pedro, roga por nós!

Irmã Wally Cunico

(Santo Retiro 29/9 – 6/10/2012)

No dia 05 de agosto p.p, das 8h às 17h, houve a 8ª Feira Vocacional

Diocesana, realizada na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, Vila

Luzita, em Santo André/ SP.

Este dia foi dividido em quatro momentos:

1º - Cada Congregação organizou seu stand para o evento;

2º-Celebração Eucarística Presidida por Dom Nelson

Westrupp, Bispo de Santo André/ SP.

3º - Adoração ao Santíssimo Sacramento;

4º - Louvor com Davidson Silva.

Aconteceu virou notícia

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Ao chegarmos ao local, todas nós, Irmãs e Aspirantes, iniciamos

o serviço de arrumação do stand, com a animação própria de

cada Beneditina que se alegra no serviço do Senhor.

Em seguida, às 9h, houve a Celebração Eucarística de abertura

da Feira Vocacional, presidida por Dom Nelson Westrupp, com

o Evangelho de Jo 6,24-35 “Eu sou o Pão da Vida. Quem vem a

mim não terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede”. Participaram dessa celebração a Ir. Maria

Aparecida Barcellos da Silva, Ir. Eliene da Conceição Lima e Ir. Kelle Pereira de Souza.

Durante a Celebração Eucarística, no Ofertório, cada Congregação apresentou seus Fundadores. Houve,

também, a instituição dos ministérios aos Seminaristas.

A manhã foi animada. A comunidade Shalom, com músicas e danças dramatizadas, acolhiam até aqueles

que estavam um pouquinho distante do palco, com o

chamado: “Vai, resposta vai! Diz ao homem que ele não está

só, diz ao homem que ele é amado”.

Dom Nelson, como Bom Pastor, após a Missa, fez questão de

visitar cada stand, cumprimentando as pessoas que estavam

envolvidas na promoção vocacional e aqueles que estavam

visitando a Feira Vocacional.

Durante o dia, várias pessoas visitaram nosso stand e foram recebidas com muita alegria e dedicação.

Estavam presentes quase todas as etapas de formação de nossa Congregação: as aspirantes Monica

Ferreira da Silva e Angélica Maria de Freitas, a noviça Flaviana Gomes Pereira, a juniorista Ir. Kelle Pereira

da Souza e a Formação Permanente Ir. Maria Aparecida Barcellos da Silva e Ir. Eliene da Conceição Lima.

Para nós a Feira Vocacional é um meio de evangelização, que tem

como objetivo tornar Cristo, Centro de nossa vida, mais

conhecido e amado. Por isso, para nós, aspirantes, foi muito

importante ter participado.

Depois do almoço houve a exposição do Santíssimo,

proporcionando a cada Congregação a comunhão com Cristo por

meio da adoração e a partilha das preces. Quase todas as pessoas se manifestaram, participando.

Para encerrar, Davidson Silva, da Comunidade Católica Shalom, marcou sua presença cantando e animando

a todos.

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“Acolher e seguir o próprio chamado é tornar-se autenticamente livre. Pois a vocação não é mero acaso ou

destino cego. Deus nos chama por seu plano salvífico e por sua graça que nos foi dada em Cristo”.

Pelas participantes: Monica Ferreira da Silva e Angélica Maria de Freitas

No dia 16 de setembro, foi realizada mais uma trilha vocacional com

aproximadamente 200 pessoas, entre jovens e adultos. O dia começou com uma

manhã linda, onde antes de sairmos, tomamos um delicioso café preparado pelas

Irmãs e a equipe do Serviço de Animação vocacional.

Saímos da “Casa da Criança” em direção à fazenda

São José onde o casal Pedro e Luiza nos esperava

com muito carinho.

Durante a caminhada fizemos momentos de animação com o ministério

Vocare, oração e espiritualidade onde os jovens encenavam passagens Bíblicas, trazendo presente a

realidade da juventude de hoje com seus desafios, anseios e

esperanças.

O tema deste ano “Ser Jovem é ser Igreja” tinha como objetivo

despertar os jovens para o seu compromisso com a comunidade e com

o projeto de Jesus conscientes que o importante é sempre se colocar a

serviço e, com a própria vida

testemunhar que o Reino de Deus é

possível... Basta acreditar!

Ao chegarmos à fazenda os jovens foram acolhidos pelo Cônego Pedro

Cruz, que conduziu o momento de adoração, com muita fé,

expressando para os jovens que se faz necessário deixar Cristo ser o

centro de suas vidas. Depois encerrou com uma linda bênção, com a certeza de que a união faz a força.

Irmã Daiana de Oliveira Silva

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Nos dias 15 e 16 de novembro p.p. nos reunimos para a nossa

Assembleia Provincial. Este momento foi bem participativo visto que

havia uma ou mais representantes de cada uma de nossas

comunidades do Brasil.

Iniciamos nossa manhã com a oração de Laudes conduzida pela

Comunidade Vida Nova - Santa Rosa de Viterbo/SP que nos

convidava a iniciar o dia com olhar agradecido e positivo pela

presença fiel, terna e Providente do Pai que tudo criara para nós. Logo após o café da manhã nos dirigimos

à sala onde nossa Superiora Provincial Irmã Bárbara Cristina Ferreira Britto fez a oração inicial trazendo a

realidade de nossa missão hoje no mundo, assim algumas Irmãs entraram com as bandeiras representando

os 13 países onde a Congregação se encontra enquanto cantávamos a canção Nova Geração. Após este

momento tomou a palavra o Irmão Marista Afonso Murad que desenvolveu conosco o seguinte tema:

Leveza e agilidade institucional- Leveza na vida e na missão.

Irmão Murad com sua simplicidade e irreverência tocou em pontos importantes e delicados de nossas

estruturas, que muito nos fez refletir. Passou para nós um vídeo que nos mostrava um menino cego que

tinha como desafio escrever uma redação cujo tema era “As cores das flores”. Um coração de criança que

após inúmeras tentativas usou de criatividade e sensibilidade e teve como resultado uma redação cheia de

coerência, de entusiasmo, de vida.

Leveza aqui era representada por flexibilidades, gratuidade, contentamento e carga era representada por

dificuldade, responsabilidade e compromisso. Lembramos que se não forem vividos

com coerência e na medida certa tudo pode tornar-se carga e o que seria leveza se

tornaria displicência. Em pequenos grupos pontuamos quais os sinais de leveza e de

carga de nossa Província e vale destacar alguns mais citados.

Sinais de leveza

• A formação inicial e continuada

• Nossa espiritualidade

• Nosso Carisma que é sempre atual e nos adéqua a toda realidade.

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Sinais de carga

• Exigências sociais e jurídicas

• Desequilíbrio entre trabalho e lazer

• A falta de um trabalho pessoal que embora seja possibilitado nem sempre é bem vivido.

A partir dessas partilhas o Irmão Murad mostrou-nos alguns exemplos de leveza nas Sagradas Escrituras.

É necessário aprendermos a enfrentar juntas, os pesos que se apresentam, estarmos dispostas a pagar o

preço para vivermos essa leveza e agilidade, fazermos as mudanças imprescindíveis a fim de que nossa

missão seja sempre eficaz e nossa vivência mais fraterna. Fraternidade que é fruto de amor e também de

renúncias. A insegurança gera dureza e a liberdade interior gera leveza. Que nossas comunidades criem

espaço necessário para ajudar no processo pessoal de cada Irmã rumo à liberdade interior.

Após a oração conduzida pela Comunidade do Acolhimento-Osasco/SP, fomos ao nosso almoço.

Retornando, nosso tema foi sobre o cultivo de leveza e agilidade. Nosso assessor apontou-nos algumas

alternativas.

• Alegria

• Simplicidade

• Reconhecimento – reconhecer os atos e o ser umas das outras

• Gratidão

• Falar do que é bom na outra, nas coisas, nos acontecimentos.

• Equilíbrio entre trabalho e lazer: ninguém tem boa qualidade de vida

e nem boa convivência se não houver esse equilíbrio.

• Dar o peso que a situação merece

• Conter o exagero e o pessimismo

• Criar projetos comuns

• Buscar qualidade nas relações

• Estimular à partilha dos sentimentos, criar espaço para isso. Falar não só do que se faz, mas

do que se sente.

• Respeitar as diferenças.

No entanto somos uma instituição que tem estruturas, mas que percebemos também que há

possibilidades de torná-las leves. E como reuniões é uma realidade imutável na Vida Religiosa, vimos os

passos para melhor realizá-las.

• Preparação

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• Discussão

• Divisão tarefas

• Acompanhamento das decisões

• Limitar tempo e quantidade de reuniões

• Criar formas mais rápidas de tomar decisões

• Deixar clara qual a participação das pessoas nas decisões.

Fomos enfim, convidadas a ter o olhar voltado par o Carisma, ir à raiz do mesmo. Ir depressa, mas ir em

paz. Nossas Fundadoras entenderam e viveram essa leveza e agilidade, pois com tão menos fizeram tanto

mais.

Com a partida do nosso assessor, Irmã Fabiana Seabra Santana falou para nós sobre toda a movimentação

que a Congregação está fazendo para a JMJ no Rio de Janeiro no próximo ano. Deixou-nos a par do

envolvimento de nossa Província no evento, esclareceu dúvidas e tomou nota de sugestões que possam

ajudar na organização.

No fim do dia celebramos juntas e alegremente a Santa Missa cuja liturgia fora preparada pela Comunidade

da Providência-Osasco/SP e após a mesma fomos jantar. À noite tivemos uma animada recreação

conduzida pela Comunidade Emanuel-Campos Gerais/MG e o Centro de Formação Irmãs Schiapparoli-

Varginha/MG cuja participação envolveu a todas. Teve animação para todos os gostos e idades.

No dia 16 de novembro tivemos a celebração da Santa Missa logo pela manhã com a liturgia zelosamente

preparada pelas comunidades do Norte e Nordeste e após o café da manhã retomamos os trabalhos. Irmã

Elisete Mendes Neto da Comunidade Ciranda-Santo André/SP e Irmã Cleidinei Pupim da Comunidade

Betânia-Santo André/SP conduziram uma animada dinâmica precedida de duas perguntas: o que desejo

para minha caminhada no próximo ano e o que desejo para a caminhada da Província no próximo ano?

Em seguida a Irmã Ana Maria Gomes da Costa da Comunidade Girassol-ES refletiu uma mensagem conosco

e então dividiu-nos em grupos para a realização de um trabalho cuja missão era, propor sugestões para a

elaboração de um projeto provincial comunitário para ser vivenciado nas comunidades. Baseadas num

texto bíblico escolhido por cada grupo, elaboramos um objetivo, apontamos 3 virtudes que achamos

imprescindível vivenciar, apontamos também 3 vícios que precisam ser corrigidos e propomos alguns

compromissos a serem vividos. Este foi um momento muito rico e participativo embora delicado e um

tanto difícil, por se tratar da caminhada de uma Província inteira.

Fizemos uma breve oração conduzida pela Comunidade da Paz-Ramos/RJ e fomos almoçar.

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Ao retornarmos nossa Superiora Provincial Irmã Bárbara Cristina Ferreira Britto colocou-nos a par da atual

situação e caminhada da Província.

Após uma avaliação de tudo o que vivenciamos neste frutuoso encontro, foi feito um agradecimento à Irmã

Maura Moreira que em breve parte para a Itália para prestar seu serviço no governo Geral, pelo trabalho

realizado por ela em nossa Província até hoje e juntas rezamos pela missão que a ela foi confiada.

Agradecemos a todas as comunidades que deram sua colaboração em cada momento de nossa

programação, desde a bela ornamentação, passando pelos apetitosos docinhos e partilha de tantos frutos

da terra vindos de várias comunidades, até a preparação da liturgia e recreação, que tornou esse momento

mais fraterno.

Agradecemos a Deus por sua infinita, terna e carinhosa presença Providente nesses dois dias e às nossas

Fundadoras que como zelosas mães certamente nos acompanharam em todos os nossos trabalhos.

Colocamos nas mãos do Senhor os propósitos lançados a fim de que saibamos ser fieis a eles com um

profundo sentido de pertença e amor à missão que a Providência nos confiou neste mundo.

Irmã Kelle Pereira de Souza

O NÚCLEO VOCACIONAL da Diocese de Campinas/SP convocou todas as Paróquias para um encontro de

jovens. Nós visitamos as três Paróquias da cidade de Vinhedo. Fomos acolhidas com muita alegria. Os

jovens aceitaram o convite e divulgaram o encontro em sua Paróquia.

O encontro foi marcado para o primeiro domingo do mês de agosto.

A saída para Campinas foi marcada para as 7 horas, em frente à

Igreja de São Sebastião. Padre Lima nos esperava muito contente.

Como, nesta hora, iniciava a Santa Missa dominical, Padre Lima

convidou-nos para entrar na igreja e, no momento do Glória,

chamou-nos para explicar à Assembleia qual era o objetivo do

encontro. Irmã Tânia Lúcia Ferreira, então, explicou que o objetivo

era a parceria das igrejas com a CRB – Núcleo da Pastoral

Vocacional.

Eram vinte jovens, com uma animação e entusiasmo muito grandes.

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Padre Lima nos abençoou e nós partimos.

Os jovens participaram das dinâmicas, das palestras, das orações, da Santa Missa e fizeram amizades com

os outros jovens das diversas Paróquias da Diocese. No final, pediram que fossem realizados outros

encontros semelhantes.

Em Vinhedo, participamos do encontro dos jovens, que é feito, todos os domingos, depois da Missa

vespertina, durante o qual, demos testemunho do nosso chamado. Receberam-nos muito bem e fizeram

algumas perguntas.

Na Igreja de Sant’Ana, Irmã Nadir Fabro foi convidada para dar testemunho de sua vocação.

Durante todo o mês de agosto, as três Paróquias de Vinhedo receberam Nossa Senhora Mãe dos

Vocacionados, a qual permanecia uma semana em cada Paróquia.

Diariamente, foram realizadas palestras, orações, adoração ao Santíssimo Sacramento, vigílias para adultos

e jovens.

Todo domingo à noite, a imagem de Nossa Senhora dos Vocacionados era levada para outra Paróquia em

procissão de carros, cantando, louvando a Deus e Nossa Senhora.

Irmã Tânia e Irmã Nadir participaram e foram convidadas a levar a imagem de Nossa Senhora.

Anteriormente, o Pároco preparava a comunidade para acolher a imagem com grandes aplausos.

Estamos acompanhando os jovens na preparação para a Jornada Mundial da Juventude, que se realizará no

Rio de Janeiro, em 2013, pois um grupo de Vinhedo irá participar.

Continuamos a trabalhar com os jovens e a participar do Núcleo Vocacional da CRB – Diocese de Campinas.

Irmã Tânia Lúcia Ferreira e Irmã Nadir Fabro

A celebração do Dia Nacional da Juventude na Arquidiocese de Ribeirão

Preto contou com a presença de cerca de mil jovens no domingo, 29 de

setembro.

Com a organização da coordenação do setor juventude, às 9 horas, os

jovens lotaram a Catedral Metropolitana de São Sebastião para

participar da Celebração Eucarística presidida pelo administrador

arquidiocesano padre Nasser Neto e concelebrada por vários padres.

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O Tema deste ano “Juventude e Vida” e o lema: “ Qual vida vale a pena ser vivida?” motivaram os jovens a

preparar e vivenciar a Eucaristia, exaltando o valor da vida e o ardor missionário da juventude que se

prepara para assumir e participar, no próximo ano da Campanha da Fraternidade, que terá o tema:

“Juventude Rio 2013.”

Padre Nasser incentivou os jovens a serem evangelizadores dos próprios jovens e a estarem estimulados a

celebrar a vida em torno de Jesus Cristo.

Terminada a concelebração os jovens seguiram em caminhada atrás de um carro de som, dançando e

levando uma réplica da cruz da JMJ, além de cartazes, banners, com muita animação, até o Colégio

Marista. No Colégio, durante todo o dia, aconteceram apresentações de bandas e ministérios de música,

oficinas temáticas, módulos da Teologia do corpo, chama da vida, Roda de conversas, Dinâmicas, Bote fé,

Adoração.

Irmã Daiana de Oliveira Silva

No dia 16 de setembro, reunimos as jovens da paróquia Mãe de Deus e

dos órfãos de Santo André – SP, na casa provincial ,para promovermos

um momento de vivência e reflexão com elas. Iniciamos o encontro

pedindo para que fizessem a própria imagem com recortes de revista e

depois apresentassem para que pudéssemos nos conhecer. Depois

partimos para um caça ao tesouro e após um longo caminho achamos o

nosso verdadeiro tesouro, estava na capela, era Jesus na Eucaristia, e tivemos um momento de adoração.

Almoçamos, e no período da tarde fizemos uma reflexão sobre nossos tesouros, os falsos que nos pesam e

os verdadeiros que nos tornam melhores; alguns textos bíblicos nos ajudaram:

O jovem rico

O chamado dos apóstolos

A mulher que lava os pés de Jesus

A pobre viúva

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Seguido de um momento de oração com alguns questionamentos que

levou a jovem a entregar a Deus os seus tesouros e a fazer Dele o seu

mais precioso tesouro.

Finalizamos com um momento de partilha e de avaliação onde as jovens

manifestaram a importância deste dia na vida delas.

Irmã Beatriz Dias da Silva e Irmã Kelle Pereira de Souza

O agradecimento gera uma experiência agradável e vivificante. É um gesto imensurável, belo e verdadeiro

que brota das profundezas do coração do ser humano. A gratidão reforça os laços do amor e da amizade,

por isso precisa sempre ser manifestada para fecundar as nossas vidas.

Estimadas Irmãs, nos dias 18 e 19 de novembro nos reunimos na Casa

Provincial para mais um encontro do SAV, com o objetivo de avaliarmos

nossa caminhada durante este ano. Foi um momento de graça, fé e

esperança, na certeza que o Pai Providente nos conduz e participa da

nossa história e nos impulsiona a missão.

O documento de Aparecida nos ensina que todo o povo de Deus precisa

ser responsável pela Pastoral Vocacional. “É necessário intensificar de diversas maneiras a oração pelas

vocações, com a qual também se contribui para criar maior sensibilidade e receptividade diante do

chamado do Senhor. (DA 314)

Sabemos que cada encontro nos provoca mudanças, nos enriquecemos com as partilhas e experiências

vividas por cada comunidade que com muito empenho e dentro das possibilidades de cada Irmã realiza o

seu trabalho sendo assim prolongamento da Divina Providência.

Nós irmãs, da equipe central do SAV queremos agradecer as comunidades e Irmãs, que a exemplo do Bom

Pastor doaram suas vidas, a fim de que o nosso Carisma possa ser conhecido pelos jovens e tantos outros.

Serviço de Animação Vocacional

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A Pastoral Vocacional é o combustível do nosso Carisma, por isso

pedimos que todas continuem animadas, na esperança de santas

vocações.

Que o Senhor da Messe e Pastor do Rebanho, em Cristo o Divino

Mestre, na força do Espírito Santo, e pela intercessão de Maria, Mãe

dos vocacionados, os recompense e os reanime na caminhada

vocacional. A todas, nosso singelo e profundo agradecimento.

Irmã Daiana de Oliveira Silva

Foi partindo deste tema que realizamos nos dias 13 e 14/10/2012

nosso encontro com as vocacionadas.

Participaram deste encontro, 6 jovens que vem sendo

acompanhadas pelas Irmãs nos últimos meses: Ananda - São

Caetano do Sul/SP, Camila- São Caetano do Sul/SP, Dayse - Santa

Rosa de Viterbo/SP, Letícia – Varginha/MG, Tamires – Varginha/MG

e Tatiane – Santa Rosa de Viterbo/SP.

Foram dois dias bastante animados e de muita reflexão. Iniciamos no Sábado com a leitura orante do texto

da vocação de Samuel e a partir daí surgiram as primeiras interrogações: Tenho buscado ouvir a voz de

Deus? Que meios uso nesta busca? Que respostas tenho dado?

Depois fomos ao intervalo e no retorno Irmã Daiana de Oliveira trabalhou o tema do encontro e foi muito

feliz em sua colocação inserindo a figura da Virgem Maria como

discípula chamada e capacitada por Deus. Vimos o vídeo “Maria, mãe

de Jesus e nossa mãe”. As jovens foram convidadas a completar a

seguinte frase: “Eu fui escolhida e capacitada por Deus para...” E

juntas construíram um caminho com as respostas dadas. A partir daí

contamos com a presença de Irmã Cleidinei Pupim que trabalhou o

tema “Quem sou eu?” com o intuito de levar a reflexão de que

quanto mais me tenho nas mãos, mais clareza terei da vontade de Deus em minha vida. Depois de algumas

colocações partiu-se para uma dinâmica onde as jovens, com a ajuda de revistas, construíram um

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autorretrato com tudo aquilo que conseguiam perceber de si

mesmas. Foi um momento muito rico, produtivo que culminou

em uma bela partilha. Todas se mostravam comprometidas em

dar o seu melhor.

Após o almoço a Irmã Fabiana Seabra Santana falou de nossas

diletas Fundadoras, sua história, seus desafios, suas virtudes e a

herança que nos deixaram. Tudo foi atentamente escutado

pelas jovens, tantos que as perguntas feitas posteriormente em

uma dinâmica foram prontamente respondidas.

Irmã Beatriz Dias da Silva continuou elaborando um momento de conversa, dinâmica e reflexão sobre

Maria e Giustina Schiapparoli, com metade do grupo, pois a outra metade realizava um momento de

conversa individual com as outras Irmãs, onde partilhavam um pouco de seus anseios, sua caminhada. Em

um segundo momento, invertemos a dinâmica, de modo que todas

participassem de todas as atividades.

Ao final da tarde participamos da Santa Missa na Paróquia Jesus Bom

Pastor. O Evangelho era do jovem rico e o presidente da celebração

Padre Luís Cláudio foi muito acertado em suas palavras que muitas

vezes pareciam dirigidas a nós.

Retornando para casa e após o jantar fizemos um divertido momento

de recreação. Concluímos nosso dia com uma bela celebração da luz

cujas palavras mais que comover, levaram à reflexão e assim nos

recolhemos.

No dia seguinte iniciamos nosso dia com a Celebração Eucarística e ao retornarmos e tomarmos nosso café

retomamos nossas atividades.

Irmã Fabiana Seabra Santana conduziu as jovens a uma reflexão sobre a vocação de Jeremias e cada jovem

recebeu o nome de umas de nossas Irmãs cuja vida deveria ser lida no livro “O amor e a fidelidade”. E

assim, o fizeram. Retornando, foi feito um momento de partilha e em seguida, colocamos tudo no altar do

Senhor, fazendo um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento. Foi um momento especial. Forte

para as jovens que estão em seu processo de discernimento e para nós que revivemos cada momento dos

nossos primeiros passos e renovamos com alegria nosso Sim.

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Após nossa adoração a Irmã Fabiana Seabra Santana,

responsável pelo SAV da Província da Divina Providência, teve

uma conversa com as jovens. Assim terminamos nosso

encontro.

Agradecemos a Providência por ter conduzido tudo com tanto

carinho.

Rezemos por cada uma dessas jovens para que, tendo a clareza

da vontade de Deus tenham coragem de cumprí-la em suas vidas.

Irmã Kelle Pereira de Souza

Este foi o tema do encontro vocacional com as Jovens em Imperatriz-MA.

Houve uma reflexão sobre o Chamado e uma dinâmica: divididas em

duplas foram interpeladas a meditar e a partilhar sobre ser vaso nas mãos

do oleiro, destacando a seguinte frase: “Não existe arte sem amor, quadro

sem pintor, vaso sem oleiro...”. Partindo do livro do Profeta Jeremias (Jr.

18, 1-6ss).

A Sagrada Escritura utiliza-se de inúmeras figuras e expressões para revelar Deus e o seu modo peculiar de

agir na história. Entre estas descrições quero destacar a imagem do

oleiro, fortemente acentuada pelo profeta Jeremias. A manifestação

divina é expressa com a figura de um oleiro, que molda como a argila

aqueles que lhes pertencem. Esta descrição é rica em expressão e

significado, pois revela a ação e o amor do Eterno, possibilitando-nos

compreender o “singelo jeito” com que Ele nos acompanha e nos faz

crescer.

Este Oleiro sabe, melhor que nós mesmos, do que realmente precisamos e o que nos fará essencialmente

felizes. Sua ternura nos convida ao abandono total aos seus cuidados, os quais sempre nos proporciona o

melhor, mesmo quando não formos capazes de compreender seu distinto modo de agir. Por isso para

caminhar na fé, a confiança se estabelece como realidade mais necessária do que a compreensão. Uma

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confiança filial de alguém que descobre amado e cuidado e por isso crê

que o Oleiro está sempre agindo e realizando o que é melhor para os

seus.

As partilhas foram muitas ricas e profundas: O barro não pode se moldar

por si mesmo, ele precisa confiar-se aos sonhos e á sensibilidade do

oleiro, pois as mãos dele comportam a medida certa, entre a firmeza e a

delicadeza, para trabalhar esta substancia abstrata transformando-a em uma linda obra de arte. “Não

existe arte sem amor, quadro se pintor, vaso sem oleiro”. Obra mais bela é a que se constrói pelas mãos do

artista oleiro. Só ele traz em seu coração os belos sonhos que poderão retirar da inexistência um rude

barro.

Ao final do encontro concluímos que de fato, este oleiro enxerga além.

Ele contempla as surpresas do futuro que lhe pertencem e, na sua

Divina Providencia, cuida de nós, ora retirando de nosso caminho o

que nos é prejudicial, ora acrescentando algo àquilo que nos falta. Isso

nos autoriza a pretensão de querer condicionar a ação de Deus á nossa

limitada maneira de enxergar e compreender as coisas. Antes, nos diz

que é preciso confiar naquilo que Ele faz e no seu modo particular de fazê-lo.

Agradeçamos a Deus Pai providente pela realização deste encontro e a disponibilidade das Irmãs que nos

ajudaram neste momento tão rico de partilha, a presença valiosa das vocacionadas que a cada dia está se

descobrindo e encantando pela Vida Religiosa.

Ir. Ângela Maria Medina de Souza

“Deus disse: Que a terra produza relva, e erva que produza semente, cada uma conforme a sua espécie”,

cada uma seja crescente.

Umas com mais folhas, outras com menos folhas; firmes ou delicadas, escuras e mais claras; assim é a

natureza, esbanjando sua beleza e graça.

Formação em foco

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Lá vem, lá vem, o trem de vento no findar da tarde e todos(as) louvam com alegria o dia que avisa, o pôr do

sol formoso que as deixa na saudade e as carrega na sinfonia.

Pela manhã são os pássaros, no findar do dia, são os grilos; é o canto da natureza que se faz abraço amigo.

A relva também “para”, congela, esquenta e ameaça morrer, mas meu Deus como pode o ser humano

esquecer, modificar e maltratar, a vida que “tanto” quer brilhar?

Mas um dia há de ser, em que o Homem derrotado por seus próprios erros, possa sentir a criação e aceitar

as suas formas com amor e comunhão.

Pluft! Tic Tac! Shuar! Não é chuva nem relógio, nem muito menos o vento, é a flor que desabrocha

delicadamente no momento.

Aspirante: Angélica Maria de Freitas

Um, dois, três

Quatro, cinco, seis

Foram nesses dias

Que o Senhor o mundo fez

Deus criou o céu

Criou a noite e o dia

Ele também criou a terra

E tudo o que nela encerra

Ele fez a separação das águas

Criou plantas e animais

E por amor a nós

Criou ainda muito mais

Criou ervas que contem sementes

Criou também os peixes do mar

Fez a lua e as estrelas

Para com seu brilho nossas noites

iluminar

O Senhor pensou nas aves

E também nas flores e borboletas

Como é bom o nosso Deus

Quis colorir nosso planeta

Criou animais mansos e ferozes

Domésticos e selvagens

E para o homem dominar sobre eles

Deus o encheu de coragem

Tudo o que respira louve ao Senhor

Daí graças a Deus pois tudo ele criou

Nada existe por acaso

Ele fez tudo com amor

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Tudo o que existe é um pensamento divino

Transformado em realidade.

Tudo nesta vida passa

Mais continua na eternidade.

Ao Deus do universo

O meu agradecimento

Te louvo pela natureza

Obra bela de vosso pensamento.

Aspirante: Monica Ferreira da Silva

PS: Trabalho realizado na formação de Introdução a Bíblia, motivado por Ir. Elisete Mendes Neto.

A caminhada que estou fazendo no aspirantado é um contínuo aprendizado, onde cada um com sua

personalidade, com seu dom, forças diferentes que nos impulsiona a seguir o nosso caminho confiante

naquele que nos fortalece, nos dá a certeza da nossa vocação.

A etapa do aspirantado é onde realmente estou descobrindo o que Deus nos fala, é

um tempo de reflexão com o nosso eu e o projeto e Deus em nossa vida. É

também um tempo de decisão sobre o que vivenciamos e aprendemos durante

a caminhada.

Estou vivendo-o intensamente e sinto-me feliz em todos os trabalhos que estou

realizando junto à comunidade e a Paróquia Mãe de Deus e dos Órfãos.

Todo esse tempo de experiência que vivi no aspirantado está contribuindo muito para o meu

amadurecimento e para minha vida comunitária.

Aprendi a conviver com as diferenças e a respeitar o espaço do outro.

Neste período de convivência, Deus me abriu não só os olhos, mas os ouvidos e o coração e me convida

continuamente a fazer parte desta família religiosa das Irmãs Beneditinas da Divina Providência, da qual já

me sinto parte.

Aspirante: Monica Ferreira da Silva

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É na simplicidade de uma caminhar, no livre escolher, que somos chamadas a inclinar o ouvido do coração,

para ouvir um Pai Piedoso que nos ensina a ouvir a lição.

Rezar e trabalhar é a sua lei! Sirvamos todos ao mesmo Rei!

1º - o primeiro grau da humildade é a obediência sem demora. É

peculiar àqueles que estimam nada haver mais caro que o Cristo;

por causa do santo serviço que professaram, por causa do medo

do inferno o por causa da glória de da vida eterna, desconhecem o

que seja demorar na execução de alguma coisa, logo que ordenada

pelo superior, como sendo por Deus ordenada.

2º - o segundo grau da humildade consiste em que, não amando a

própria vontade, não se deleite o monge em realizar os seus

desejos, mas imite nas ações aquela palavra do Senhor: “Não vim

fazer a minha vontade, mas a d’Aquele que me enviou.”

3º - o terceiro grau da humildade

consiste em que, por amor de Deus,

se submeta o monge, com inteira obediência ao superior, imitando o

Senhor, de quem disse o Apóstolo: “Fez-se obediente até a morte”.

4º - o quarto grau da humildade consiste em que, no exercício dessa

obediência abrace o monge a paciência, de ânimo sereno, nas coisas

duras e adversas, ainda mesmo que se lhe tenham dirigido injúrias, e,

suportando tudo, não se entregue nem se vá embora, pois diz a

Escritura: “Aquele que

perseverar até o fim

será salvo”.

5º - o quinto grau da humildade consiste em não esconder o

monge ao seu Abade todos os maus pensamentos que lhe

vêm ao coração, ou o que de mal tenha cometido

ocultamente, mas em lho revelar humildemente, exortando-

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nos a este respeito a Escritura quando diz: “Revela ao Senhor o teu caminho e espera nele”.

6º - o sexto grau da humildade consiste em que esteja o monge

contente com o que há de mais vil e com a situação mais

extrema e em tudo que lhe seja ordenado fazer, se considere

mau e indigno operário, dizendo-se a si mesmo com o profeta:

“Fui reduzido a nada e não o sabia; tornei-me como um animal

diante de Vós, porém estou sempre convosco”.

7º - o sétimo grau da humildade consiste em que o monge se diga

inferior e mais vil de todos, não só com a boca, mas que também

o creia no íntimo pulsar do coração, humilhando-se e dizendo

com o profeta: “Eu, porém, sou um verme e não um homem, a

vergonha dos homens e a abjeção do povo: exaltei-me, mas

depois fui humilhado e confundido”.

8º - o oitavo grau da humildade consiste em que só faça o monge o

que lhe exortam a Regra comum do mosteiro e os exemplos de seus

maiores.

9º - O nono grau da humildade consiste em

que o monge negue o falar a sua língua, entregando-se ao silêncio; nada diga, até

que seja interrogado, pois mostra a Escritura que "no muito falar não se foge ao

pecado" e que "o homem que fala muito não se encaminhará bem sobre a terra".

10º - O décimo grau da humildade consiste em que não

seja o monge fácil e pronto ao riso, porque está escrito: "O estulto eleva sua

voz quando ri".

11º - O décimo primeiro grau da humildade consiste em, quando falar, fazê-lo o

monge suavemente e sem riso, humildemente e com gravidade, com poucas e

razoáveis palavras e não em alta voz, conforme o que está escrito: "O sábio

manifesta-se com poucas palavras".

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12º - O décimo segundo grau da humildade consiste em que não só no coração tenha o monge a

humildade, mas a deixe transparecer sempre, no próprio corpo.

Aspirantes Angélica Maria de Freitas e Mônica Ferreira da Silva

A Vida Religiosa é sempre uma busca de Deus e, na nossa

caminhada é preciso sempre voltar para a fonte, de onde tiramos a

verdadeira água viva, que nos sustenta e nos fortalece para ir

evangelizar.

O Novínter deste mês de setembro, no qual estivemos reunidas em

Belo Horizonte, teve como tema a História da Vida Religiosa e, a

reflexão de todo o encontro foi esta frase de S. João da Cruz, no

intuito de percebermos a verdadeira fonte de nossa vida. A fonte que impulsionou tantas pessoas a

abraçarem a Boa Nova do Reino de Deus e que, sensíveis à ação do Espírito criador se colocaram a

caminho, perseverantes e animadas no amor de Cristo Jesus.

Somos sementes de um passado que, dia após dia foi crescendo na fé e na busca por fazer a vontade do

Pai; no acolhimento ao mais necessitado e a todos aqueles que vivem a margem da sociedade desde os

primórdios da história. É muito importante estar sempre bem claro para nós que tudo que foi construído

ao longo da história da Vida Religiosa está em união com a história também da Igreja, porque somos Igreja.

Os padres do deserto e todas as pessoas que se retiram do mundo estavam em busca de Deus unicamente,

de deixar Deus ser Deus em suas vidas. E mais adiante no tempo, cada pessoa que viveu a experiência com

o Cristo Jesus, assim como nossas fundadoras Maria e Giustina Schiapparoli, souberam aprofundar no

mistério pascal e do Reino e procuraram plantar as sementes para o futuro, em vista de que em tudo Deus

seja glorificado e o Reino seja realmente anunciado, afim de que todos cheguemos a vivenciá-lo de fato.

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Assim, a história é o lugar onde Deus continua nos falando e tocando no coração de cada um e cada uma

que se sente chamado a entrega radical do seguimento de Jesus Cristo, a viver a exemplo de nossas

fundadoras e, para isso é preciso:

CORAGEM, AUDÁCIA, CRIATIVIDADE e busca pela SANTIDADE.

Ousamos também recordar de São Bento, que soube em sua humanidade despojar de si mesmo e procurar

o equilíbrio para melhor fazer a vontade do Pai, que deixou na história da Igreja os tantos exemplos para

alcançarmos esta plenitude no Senhor, para vivermos na integridade do serviço e do amor de Deus; sempre

para o bem, sempre em união, em busca de anunciarmos a justiça e sermos profetas em um mundo que

cada dia mais beira ao desespero do individualismo e autossuficiência. Sermos profetas em um “mundo

caduco”, como diz o poeta. Lembrando que

profecia é sussurro de Deus, cochicho que exige

de nós o ‘prestar atenção’ e o ‘colocar-se a

escuta’ como Marta. Sensíveis a necessidade que

nos certa, ao chamado de sermos testemunhas

da experiência concreta com Deus Pai que quer

que seus filhos sejam felizes e tratados com

dignidade.

São tantos os exemplos de doação, tantos

aqueles que deram sua vida, que lutaram que enfrentaram o martírio. Tantos os missionários em terras de

missão... Sempre em busca, sempre a serviço. A Vida Religiosa exige renúncia, confiança e coragem para

nadar contra a corrente com os olhos fixos em Jesus, procurando simplesmente viver a exemplo d’Ele e

com Ele, voltando à fonte.

Tripé Fundamental:

ORAÇÃO -> VIDA COMUNITÁRIA -> MISSÃO

Noviças: Lilian dos Santos Soares e Lucy Mary Awuor

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Queridas Irmãs e formandas

Quero com carinho partilhar com vocês o meu estágio Apostólico. Envolvida pelo Espírito do confiante

abandono em Deus, iniciei meu estágio como noviça no dia 29 de janeiro 2012 na Comunidade da

Providência - Instituto “São Pio X” em São Paulo.

Quando cheguei à rodoviária, Irmã Beatriz Dias da Silva lá estava, foi ela quem me ajudou a carregar as

malas e logo nós pegamos o trem. Chegando em casa fui acolhida com alegria por todas as Irmãs da

comunidade.

No dia seguinte a Irmã Beatriz foi muito disponível e me deu as primeiras orientações para conhecer a casa

e a escola. Também ela me orientou com delicadeza quando cheguei aqui no Brasil sem saber o idioma, às

vezes ela usava os desenhos para eu entender melhor, muito obrigada minha querida!

Na comunidade percebi os apelos do Apostolado específico de nossa congregação, Acolhendo, Assistindo e

Educando jovens e adolescentes com pequenos gestos de cuidado,

carinho e atenção! Também junto a cada Irmã, aluno, professor e

funcionários, sempre procurei atualizar os ensinamentos deixados por

nossas Fundadoras.

Nesta experiência, pude vivenciar o Carisma de nossas Fundadoras que

sensibilizadas pela grande miséria em seu país, decidiram acolher em

sua própria casa algumas meninas pobres, abandonadas ou desamparadas pelos pais e familiares.

Desejando levar adiante este lindo Carisma, deixei minha terra de origem para viver este sonho. Saí do

Kenya e foi muito marcante, pois apesar das minhas inseguranças, pude perceber a presença do Senhor

que me encorajava a ser fiel no meu sim, dado com todo amor nesta nova cultura de minha vida. Para mim

foi grande o testemunho de Cristo que acolhe, mostrando grande sensibilidade diante da realidade que era

para mim totalmente desconhecida.

As palavras e piadas da Irmã Maria José Baldessar me ajudou muito para abrir-me para esta nova

experiência já que me custava muito a comunicação. Descobri que amor não se limita a palavras

compreensíveis, tudo o que eu tinha que fazer era realizar com simplicidade e amor.

Uma das experiências que me faz refletir sobre minha vocação foi a proximidade com as crianças, com

pequenos gestos de acolhimento e cuidado.

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Participei dos pequenos cursos que a igreja local oferecia juntamente com Irmã Beatriz sendo isso muito

bom para a convivência com o povo, só a nossa presença valia muito. Tive também a oportunidade de fazer

aula de teclado que a comunidade me ofereceu, quero agradecer Irmã Fernanda Cintra que sempre

corrigia meu idioma, muito obrigada Irmã!

Louvo a Deus por tantas bênçãos recebidas durante este tempo especial de meu estágio e com grande

alegria, quero agradecer as Irmãs da Comunidade da Providência: Irmãs Noemi, Maria José, Fernanda,

Mara e Beatriz pelo carinho, testemunho e cuidado.

Retornei no Noviciado com grande desejo de ir em frente com os olhos sempre fixos no Senhor.

Noviça Claire K. Misango.

“Quer conhecer? Ame sem reserva, sem preconceitos, e no seu

coração perceberá o nascer da ternura e da compreensão, que, com

suave exigência leva o outro a não parar no caminho da vida, mas a

dar o melhor de si mesmo”. Palavras do Frei Patrício Sciadini, que

foram muito bem aprofundadas pelo Padre Vinícius Ponciano, da

Congregação do Santíssimo Redentor. Padre Vinícius assessorou uma

parte do encontro do Juniorato que aconteceu nos dias, 02, 03 e 04 de novembro na Casa Provincial em

Santo André.

Falou-nos sobre a vida comunitária dentro do artigo 36 das nossas Constituições; abriu parênteses dizendo:

- Liberdade é fazer o que se quer? O consumo na vida religiosa é grande, e quando é impedido, acontecem

rompimentos nas relações. Deixou-nos incomodados com tantas verdades, pontos negativos, fragilidades e

fraquezas não assumidas na vida fraterna, o que leva ao individualismo e ao silêncio, sempre mais

crescente.

De fato, é uma realidade aos nossos olhos, crises existenciais, e porque não nos perguntar : Qual é a minha

verdadeira motivação? O que move meu viver fraterno, na comunidade?

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Depois passou para um ponto muito interessante e importante: a nossa vida

religiosa é institucional ou espiritual dentro do carisma? Qual dos dois

pontos estamos vivendo mais? Enquanto consagradas, a nossa maior

preocupação deve ser com a espiritualidade. A vida consagrada não é um

negócio que fazemos com uma pessoa, e sim uma opção de vida. A

identidade religiosa deve ser única por toda a vida, acompanhando a

atualidade, sem perder a essência do ser Beneditina, com entusiasmo e

alegria, tendo sempre em mente e no coração que nossas Fundadoras

Giustina e Maria Schiapparoli, eram sinais explícitos de uma espiritualidade

verdadeira.

Evangelicamente hoje Jesus nos diz: - “Entre vós não deve ser assim, deve ser diferente”.

Após a assessoria do Padre Vinícius, que com toda a certeza enriqueceu muito nosso encontro,

trabalhamos com a Irmã Salute Francisco Bett, a Teologia da Espiritualidade Beneditina: Confiante

Abandono na Divina Providência. Os trabalhos foram divididos em quatro grupos que muito se esmeraram

para fazer uma bela apresentação. Irmã Salute ficou muito satisfeita e surpreendida com tanta capacidade,

criatividade, dinamismo, cenários expressando uma verdadeira espiritualidade Beneditina. Parabenizou-

nos pela preparação e empenho, que, independente da situação que estamos vivendo, reflete a motivação

interior.

À noite fizemos um significativo passeio: fomos ao cinema e assistimos ao filme “Luís Gonzaga: de Pai para

Filho”. Grande cantor do forró nordestino. Filme muito bonito emotivo, história real da vida, convivência e

relação de pai e filho (Gonzaguinha).

No dia seguinte prosseguimos com a avaliação do ano e

planejamento anual de 2013. Por um momento tivemos a

participação da nossa Superiora Provincial Irmã Bárbara Cristina

Ferreira Britto, que fez algumas colocações e comentários

importantes acerca da nossa caminhada enquanto junioristas.

Fizemos o retorno às nossas comunidades satisfeitas pelo encontro,

por tudo o que recebemos gratuitamente; no desejo sempre de recomeçar, ter um olhar promissor. Faço

menção a uma frase que Padre Vinícius disse para nós:

- A vida religiosa vale a pena, se for entendida como dom e graça de Deus.

Pelo grupo – Irmã Joice Carvalho da Silva.

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“Praticamos a justiça elegendo uma vida pobre para seguir a Jesus, realizando nossa missão em

solidariedade com os mais necessitados”.

No dia 25 e 26 de agosto, p.p vivenciamos um final de semana, refletindo sobre o voto de pobreza partindo

da parábola do jovem rico (Mc. 10.17 -21)

Bom mestre, que tenho que fazer para conseguir a vida eterna? “Vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e

segue-me”. Não diz nem para onde nem para que... O jovem foi embora triste, pois era muito rico. Tinha-se

fascinado por Jesus, mas o que lhe pedia era demais.

A Pobreza Evangélica nos convida a uma identificação

com Jesus, a partilhar sua misericórdia com os

empobrecidos, isto é uma exigência do seu seguimento. A

Pobreza Evangélica é um Dom, e por que é um Dom,

escolhemos livremente. A assessora nos exortou que o

sentido da vida cristã e dentro dela, a VRC nunca é para si mesma, mas é em razão de todos os que são

expulsos para as periferias, para as fronteiras e desertos do sistema socioeconômico e religioso. Contudo, o

Voto de pobreza brota do desejo de experimentar junto aos necessitados e vulneráveis que nos convidam a

partilhar o voto da solidariedade, da prática da justiça. É o nosso modo de manifestar a paixão de Deus

pelas pessoas que a globalização exclui.

O valor do partilhar se relaciona com repartir; somente podemos partilhar quando formamos parte do

universo vital e do entorno concreto daqueles e daquelas com quem desejamos compartilhar a vida.

No segundo momento refletimos sobre a Dimensão Social da Pobreza Evangélica: A sociedade está

montada sobre os alicerces do lucro, da concentração dos bens, do individualismo. Estas necessidades tem

uma ideologia que defende interesses pessoais e de classes sociais. Isto contradiz frontalmente com o

projeto igualitário de Deus sobre as relações das pessoas entre si e com a natureza. A Pobreza pelo Reino

tem que estar marcada por uma abertura ilimitada, por Deus, a fim de denunciar em seu nome e com seu

espírito, sua imagem desfigurada nos empobrecidos e também para anunciá-lo como esperança que se

expressa em todo esforço, e luta em favor da vida e da justiça. Esta atitude de vida não compactua com as

situações de miséria e injustiça, antes pelo contrário, é um clamor e uma denuncia contra a pobreza

estrutural e o pecado que a origina.

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A Pobreza Evangélica anuncia que é possível viver um estilo de vida simples e pobre que seja alternativa

para a sociedade que cria a necessidade de ter mais e mais. “Sejamos pobres no estilo de Jesus, de fato e

de espírito, o que implica viver as atitudes de servo: abaixar-nos e despojar-nos”.

Em seguida refletimos sobre A Pobreza na Dimensão Psicológica:

Segundo a assessora, a pobreza não é um impulso voluntarista ou ideológico que nos torna rígidas/os, mas

é um Voto que se expressa na partilha, na solidariedade, é uma questão de sedução e atração irresistível

em direção aos rostos históricos e histórias concretas do povo, cultura, pessoas que nos mostram o Cristo

novamente encarnado. Anunciar o Deus Encarnado em seu Filho que se abaixa para fazer-se um de tantos,

fazer-se pão e anunciar a Boa Notícia aos pobres é fazer a experiência da força da impotência, implica

atitude de despojamento do poder, do prestigio, da autorrealização, do status. Lembremo-nos de que

Jesus se fez Pão, pão de vida para todos e denunciou as estruturas injustas que negavam o pão para todos.

Fomos questionadas com as seguintes perguntas:

Que qualidade de Pão eu sou?

Pão duro, pessoa fria, impostora, fechada, que busca estar sempre no centro das atenções?

Pão que dá vida, fortalece a vida da comunidade e do povo? Pessoa que confia na outra por que confia em

si mesma e em Deus, valorizando-se e sabendo valorizar? Disponível para ajudar na gratuidade?

Partilho o pão com quem?

Frequentemente com quem me relaciono?

Como anda minha opção pela minha Irmã da comunidade que rejeito, que é chata, que considero mais

pobre do que eu?

A falta de solidez interior, de confiança em nós mesmas, em Deus, nos leva a buscar seguranças em coisas

materiais e externas. Ou seja, pessoas, coisas, bens, prestígios. O seguimento de Jesus nos convida a optar

pela vida. “Eu vim para que todos tenham vida.” É colocar-se onde a vida está mais massacrada, ouvir o

grito que minguem ouve, e ver a situação que ninguém vê. Isto é um chamado de Deus.

O Voto de pobreza na Dimensão Ecológica: A vivência do Voto de pobreza nos leva a anunciar o valor de

cultivar uma consciência ecológica e a contribuir para o desenvolvimento equilibrado do planeta e de como

nos situamos frente à natureza. Este Voto deve capacitar-nos para um compromisso claro e decidido pela

justiça, pelo cuidado do planeta, humanizar-nos e sermos humanizadores (as), geradores (as) e promotores

(as) da vida, sempre e em qualquer espaço ou tempo. A ética do suficiente nos põe frente ao consumismo

e nos provoca a viver sempre em alerta para não deixar-nos contaminar por ele. Despojar-nos, esvaziar-nos

abaixar-nos nos faz livres para amar.

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A vivência do Voto de pobreza nos leva a sermos jardineiras do Édem-planeta, em colaboração, com

responsabilidade e parceria com Deus; implica também engajamento em movimentos que lutam por esta

causa.

Na dimensão Bíblica: ouvimos que a opção por um estilo de vida

pobre na VRC é para nós uma consciência de ter descoberto o

Senhor como tesouro, e pela alegria deste encontro, vendemos

tudo para comprá-lo. A partir daí, nosso desejo é viver como Jesus,

pobre e comprometido com os pobres em atitude de confiança

filial ao Pai. “Elegemos uma vida pobre para seguir a Jesus que sendo rico se fez pobre por amor a nós” (MP

16), e ofereceu sua vida gratuitamente em favor de todas as pessoas.

A contemplação do Cristo pobre e comprometido com os pobres, nos ajuda a viver um estilo de vida. Nos

ajuda a valorizar o trabalho como uma exigência da Pobreza, de sermos criados por Deus. Lança-nos a

viver a solidariedade que supõe partilha. Com a responsabilidade frente ao Planeta nos exige cuidá-lo como

a casa comum de todos e para todos. A pobreza é uma atitude de oração que se expressa no dia a dia.

Agradecidas ao Senhor por esta grande graça de enriquecermos nossos conhecimentos e vivenciarmos no

cotidiano de nossas vidas a opção que livremente escolhemos, sabendo que a opção por viver a pobreza

evangélica nos situa diante do projeto de Cristo.

Irmã Ângela Maria Medina de Souza

Nos dias 25 e 26 de agosto tivemos o nosso 3º encontro do Junínter sobre relações interpessoais e Vida

Fraterna, assessorado pela Irmã Marilene Brandão e Maria Aparecida Brandão. Começamos o dia com a

seguinte pergunta: O que eu penso de mim mesmo? E refletimos que a maneira como eu me reconheço

interfere na relação com os outros e com a comunidade.

Assistimos a um vídeo, cujo titulo é: ”Não culpe os outros se a escolha foi sua”, e através de nossas

partilhas concluímos que é preciso ter consciência das consequências de nossas escolhas, antes de fazê-las,

e assumi-las, ao invés, de procurar culpados. Trazemos para a nossa realidade e percebemos que nossa

opção em viver os Votos não deve ser um peso, pois, foi uma escolha livre e consciente de nossa parte.

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Maria Aparecida destacou que amar é se envolver, é estar presente na vida das pessoas e que as relações

são uma parceria, é preciso existir uma reciprocidade, somos anjos de uma asa só, ou seja, precisamos do

outro para nos completar, não podemos viver sozinhos e isolados.

Nada que realizamos, nos realizará plenamente como o amor.

Receber amor é uma linda consequência do amor que se da aos outros.

Às vezes é em meio á dificuldade que encontramos nossas

maiores oportunidades de experimentar o amor.

Expressá-lo também através de gentilezas percebendo a

necessidade que o outro possui e antecipando-se a ajudá-lo é

salutar para ambos que o experienciam. E também falou sobre

a importância do sorriso que atrai as pessoas, é uma

ferramenta para nos aproximarmos delas e fazer novas amizades.

Aparecida afirmou que, nós vivemos com o que ganhamos, mas construímos a vida com o que damos.

De fato, independentemente do que vivenciamos, pontos positivos ou não, tudo o que nos cerca nos ajuda

a vivermos, a crescermos a amadurecermos. Muitas pessoas, acontecimentos, formam conosco história,

embora apenas alguns formam história conosco.

Construímos vida com o que damos, pois o que compartilhamos é o que há dentro de nós, e isto é semear

vida.

Também tivemos momentos de dinâmicas para aprofundar o tema do livro que nos foi proposto a estudar:

O amor como estilo de vida (Gary Chapman.) que trabalha as sete características que uma pessoa que ama

deve ter:

reender, aceitar e desapegar-se da raiva.

-se aos outros das mais diversas formas.

Junioristas : Irmã Beatriz Dias da Silva e Irmã Francinete Oliveira da Silva

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Como foi possível acompanhar, ao longo deste ano, tivemos uma rica

formação em Mariologia no Junínter. No encontro de agosto pudemos

ver um pouco sobre os dogmas e em outubro estudamos alguns deles.

Ao contrário do que muitos pensam, um dogma não é somente um

verdade revelada e assumida, ele é uma opinião, é uma definição, que

antes de ser declarada deve passar pelo sensus fidei, pela vivência do

povo e não foi diferente com os dogmas marianos.

Maria é considerada uma mulher de fé abraãmica e todos os dogmas

relacionados a ela é para exaltar o Filho de Deus, exceto o dogma da

Assunção e Imaculada que são dogmas de elogio. Os demais são para

demonstrar que pela encarnação há uma Kenosis, pois no Cristo feito homem a divindade está

escondida, no entanto sem deixar de ser Deus. Segundo Irineu de Lion, Maria é a nova Eva onde a

criação vai dar certo. Quando dizemos que Maria é livre do pecado original é importante do que

isto representa: Pecado original é aquele que distanciou o homem do Projeto de Deus, o pecado de

querer ser o que não se é. Segundo Duns Scotto, Maria teria potencialidade para o pecado, mas

Deus a libertou disso antes que acontecesse e se não é pecadora, é imaculada. Maria sequer teve a

tendência de querer ser igual a Deus. A primeira Eva ouve a serpente, ou seja, aquilo que afastava

do Projeto Primeiro de Deus. Maria, a nova Eva, fez diferente, ouviu a Palavra de Deus, a voz do

povo, a serpente não foi capaz de enganá-la e ela tem a coragem de pisar sua cabeça.

É interessante perceber como a proclamação de um dogma está intimamente ligada a realidades

sociais. Até certo momento da história o corpo é visto como fonte de pecado e num período após o

nazismo onde tantos corpos forma mutilados a Igreja começa a mostrar o corpo como espaço de

salvação, por isso a importância da Assunção de Maria e a defesa de que tendo um corpo imaculado

não seria corruptível.

O fato é que os dogmas são uma definição daquilo que o povo faz experiência, por isso os dogmas

marianos são tão próximos da realidade do povo. Assim explica-se também o porquê da largueza da

piedade popular mariana. As aparições e as invocações de um modo geral vêm trazendo o rosto de

um Deus misericordioso e compassivo e Maria como medianeira. É ela que mantém acesa a fé do

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povo na Igreja antiga e hoje ela tem um poder de convocação natural. A Maria que fora libertada

passa a ser conforto para o povo sofrido, passa a ser libertadora.

Foi uma oportunidade ímpar de conhecer, sentir, experimentar a presença da Virgem na caminhada

da Igreja de nossa Congregação.

Que a Virgem Mãe da Divina Providência nos ajude a viver com fidelidade nosso compromisso de

ser fermento no meio da massa, de sermos sinais da presença Providente de Deus no mundo.

Irmã Kelle Pereira de Souza

No dia 08 de setembro de 1921, em Rio Deserto, município de Urussanga – SC nasceu

Victória Copetti, filha do casal: Antonia Pasquale e José Copetti. Família numerosa

de 08 filhas, das quais cinco se tornaram Religiosas da Congregação das Irmãs

Beneditinas da Divina Providência. Os pais educaram os filhos na fé cristã e no

trabalho simples da agricultura.

Victória ingressou na Congregação em 31 de Janeiro de 1949 em Nova Veneza,

SC, onde fez o Noviciado, recebendo o nome de Ir. Gema. Em 26 de janeiro de

1951 fez a 1ª Profissão religiosa entregando-se totalmente ao Senhor tornando-se

disponível à sua Vontade em muitos lugares onde a Congregação a necessitou.

Ir. Gema foi uma pessoa simples, de sacrifício e oração, dedicou sua vida a serviço dos mais necessitados

em diversos lugares, servindo a Congregação nos diversos serviços. Com crianças, idosos, com trabalhos

manuais, foi superiora de comunidade. Enfim, esteve presente onde foi chamada.

Dedicou-se nas comunidades: Rio de Janeiro (Abrigo); Três Pontas (hospital e Asilo); Elói Mendes (asilo);

Campos Gerais (asilo e Lar) MG; Nova Veneza-SC (Instituto Sagrada Família); Carapicuíba (Educandário);

Osasco (Lar); Santo André (ISF) - SP; Figueirópolis D’Oeste (pastoral e lar das meninas) - MT; a partir de

2003 em Vinhedo, nesta Casa de Repouso, onde nos primeiros anos colaborava com o que podia de

maneira particular com oração e sacrifícios.

Ir. Gema mostrou-se uma pessoa verdadeira e de muita humanidade; exemplo de uma vida de oração,

trabalho, fidelidade à vocação e confiante abandono na Divina Providência. Por onde passou procurou

Homenagem

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fazer o bem; quem a conheceu e com ela conviveu pode perceber que foi uma pessoa resignada, mesmo

nas doenças não reclamava. Comprometida com Deus e a comunidade, soube renunciar-se a si para o bem

e a união da comunidade. Dedicava carinho para com as crianças com as quais trabalhava, cuidando para

que não lhes faltasse nada, estava presente também nos momentos de lazer.

Um itinerário permeado pelo amor a Deus e o serviço aos irmãos, chega ao seu termo. No dia 19 de

setembro de 2012, respondeu ao chamado definitivo do Pai a contemplar o Esposo face a face na morada

eterna.

Que Ir. Gema, mais perto de Deus, interceda por nós e pela humanidade. Dai-lhe, Senhor o descanso

eterno e brilhe para ela a luz de vossa face. Descanse em paz. Amém!

No dia 28 de fevereiro de 1933, em Elói Mendes-MG, nasce Mariana Inez Ferreira,

filha do casal, Francisco Bebiano Ferreira e Mariana Francisca de Jesus que

tiveram nove filhos. Família muito religiosa, educou seus filhos e filhas nos

princípios cristãos.

Com 19 anos, no dia 01 de dezembro de 1952, em Três Pontas-MG, ingressou

na Congregação das Irmãs Beneditinas da Divina Providência, como aspirante.

Em 05 de janeiro de 1954, entrou no noviciado em Nova Veneza-SC, onde

recebeu o nome de Irmã Egídia. Em 06 de janeiro de 1955, há 57 anos, fez os

Primeiros Votos, consagrando-se a Deus.

Irmã Egídia dedicou quase toda a sua vida, como assistente social, na pastoral catequética, na pastoral dos

enfermos, sacristã, trabalhos manuais e nos asilos.

Dedicou a sua vida sempre aos irmãos menos favorecidos em: Criciúma, Santana, Orleãns, Urussanga, Nova

Veneza, Laguna – Estado de Santa Catarina; em Laranjeira no Rio de Janeiro; Osasco, Santo André em São

Paulo; Três Pontas, Varginha, Elói Mendes em Minas Gerais e, em 2001, devido a sua doença veio para a

Casa de Repouso “Divina Providência” em Vinhedo – SP.

Irmã Egídia sempre procurou dar apoio aos sacerdotes, através da amizade, mas, sobretudo com as

orações e sacrifícios. Tinha grande amor ao trabalho, espírito de pobreza, generosidade. Viver com Irmã

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Egídia era muito bom por ser uma pessoa alegre, com espírito de sacrifício e de muita oração. Sempre se

preocupou com sua saúde.

Pessoa de uma consciência muito delicada, chegando a ser até mesmo escrupulosa, sofrendo bastante no

final de sua vida.

Com esperança cristã, acreditamos que unicamente em Deus a pessoa pode encontrar a sua suprema

felicidade. Este é o nosso único desejo: sentir-se plenamente saciada por Deus, nosso bem supremo e

infinito. A Irmã Egídia, com certeza, está na posse e no gozo de Deus, plenificando todos os desejos do

coração, possuída pela visão beatífica. De Deus nós viemos, nos movemos , subsistimos, vivemos e, para

Ele vamos. Somos sua propriedade. Nosso fim último é de ordem divina. O ser humano não é deste mundo

nem para este mundo. Deus é nossa estação final.

Irmã Egídia, junto de seu esposo amado, nosso Pai Providente, com São Bento, a quem tinha muita

devoção, com nossas Fundadoras, intercede por nós e pela nossa Congregação e por toda a Igreja.

Como em outros anos, o encontrão de Oblatas e Vocacionados da nossa região realizado entre os dias 06 a

09 de setembro no Lar São José, em Campos Gerais-MG, foi coroado de benções e sucesso. O objetivo

maior era a apresentação do livro “Orar e Trabalhar”, além da oportunidade de trocar e atualizar

experiências de formação. Estiveram presentes, Oblatas e Vocacionados de Campos Gerais, Contagem, Três

Pontas, Varginha e a Vocacionada a Oblata de Santo André-SP.

As apresentações que neste ano se realizaram de forma exclusiva (diferenciadas) por cada equipe,

obedeceram a seguinte ordem: sexta, dia 07 pela manhã; equipe de Contagem com a introdução e o 1º

Capítulo, apresentado através de jogral, vídeo e teatro, complementado com uma síntese explicada no

final de cada apresentação. Na parte da tarde, equipe de Três Pontas com uma bela apresentação também

(2º capitulo), usando maquetes e dinâmicas explicativas para enriquecer o trabalho. Na sábado de manhã

apresentação de Campos Gerais, liderada pela Irmã Maria Madalena Firmino, que além de envolver todos

os presentes da sala com o tema “A Reta Atitude Interior no Trabalho”, culminou com uma apresentação

do Lava pés que emocionou a todos. Por último tivemos a apresentação da equipe de Varginha que nos

Família Espiritual

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mostrou a importância da oração e cumpriu o que prometera: que teríamos a presença do Senhor Jesus

neste encontro, através da exposição do Santíssimo, onde cada um dos presentes pôde contemplar e

conversar com ele.

Intercalando a cada apresentação, fomos brindados com café da manhã, da tarde e lanches preparados

com muito carinho pela Irmã Madalena e sua equipe de colaboradoras. Diga-se de passagem, fomos

brindados por uma acolhida digna de hotel cinco estrelas, a começar pelas acomodações, refeições e

principalmente pela preocupação da Irmã Madalena para que tudo se realizasse da melhor forma; onde ela

era a primeira a acordar e a última a dormir e comer. Parabéns Irmã Madalena e toda a sua equipe, que

cuidaram de todos nós com muito carinho e dedicação. Nota mil para todas vocês e para as outras Irmãs

presentes no encontro.

Todos os dias tivemos Laudes, preparada cada dia por uma equipe, além de Missas nas igrejas Matriz e de

São Benedito, onde os padres homenagearam nosso encontro junto à população e também de uma

adoração realizada pela equipe de Contagem. Tivemos a confraternização com a realização de bingo e

música sertaneja ao vivo. No Domingo, após a avaliação de encerramento e do almoço, nos despedimos

com um desejo de que o próximo encontro aconteça o mais rápido possível em 2013.

Sônia de Lourdes – Oblata e coordenadora

e os vocacionados e simpatizantes de Contagem – MG

Evangelização por meio de comunicação. A Capelinha e Imagem de Nossa Senhora

Aparecida, enviada dia 19 de setembro, chegando aqui no dia 21 pelo correio, 02 dias

após o envio, onde permaneceu aqui até o dia 09 de novembro antes da missa de

ação de graças pela missão.

Minha responsabilidade foi de levar até as famílias a visita da Mãe Peregrina, rezando

o terço e celebração, benção da família e consagração a Nossa Senhora. Foi tempo de

união e fraternidade, alegria e atenção. As famílias receberam com muito carinho,

alegria e emoção. Tocavam na imagem com fé e amor. Participavam da celebração atentamente.

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Foi grande meu compromisso, mas com as bênçãos e graças de Nossa Senhora eu venci e Deus operou o

milagre. Padre Joaquim celebrou a Missa Agradecendo o trabalho Missionário: dia 08 de novembro de

2012.

Ana da Luz Ferreira

Oblata de Campos Gerais-MG

“Vem você também, vai levar a Palavra de Jesus”

Há varias maneiras de evangelizar e testemunhar a nossa fé publicamente.

Uma dessas maneiras que não é muito conhecida é o bate lata de Jesus.

Neste mundo que está cheio do barulho de tantas vozes, precisamos

evangelizar até se for preciso gritar para acordar o povo adormecido. E

para isso não há idade. Todos nós: crianças, adolescentes e adultos somos

chamados a ser missionários.

No dia 25 de novembro a 02 de Dezembro aconteceu em nossa paróquia Mártir São Sebastião, em

Varginha, a semana missionária. Cada dia houve em cada comunidade várias

atividades: partilha da Palavra de Deus, celebração de oficio divino, visita de

casa em casa, orações, celebração da Eucaristia e também o “Bate lata de

Jesus”. Nós também participamos desse grande acontecimento da nossa

Paróquia.

Ir. Clara Rosa de Souza Medeiros com a nossa ajuda fez os encontros com as crianças da Comunidade da

Epifania, na qual já trabalhamos todos os domingos com a Infância Missionária. Em preparação para o dia

do “bate lata de Jesus” que aconteceria no dia 1 de Dezembro, nós noviças, Ir. Clara e as crianças,

enfeitamos as latas, preparamos as bandeiras das cores da missão e no sábado dia 1 de Dezembro às noves

horas da manhã com mais 30 crianças saímos pelas ruas do bairro dos Carvalhos com as bandeiras, com

latas e panelas; cantando, gritando, batendo as latas e parando nas portas para partilhar a Palavra de Deus

com as pessoas que saíram das casas para ver o que estava acontecendo. Assim, levamos duas horas

evangelizando nesse bairro e ainda faltou uma das ruas, pois tinha acabado a bateria do megafone e Irmã

Carisma em ação

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Clara perdeu a voz de tanto cantar. Assim, tivemos que voltar para o

barracão da comunidade e aí tomamos lanche e partimos para casa.

Acreditamos que o trabalho que fizemos nesse bairro dará muitos frutos,

pois o bairro é novo, do projeto “minha casa, minha vida” e moram lá

400 famílias simples que precisam muito de Evangelização. Há pouco

tempo que foi aberta esta comunidade da Epifania e já conseguimos que

muitas crianças participem da infância missionária a cada domingo depois da missa. Crianças

evangelizando crianças. Elas precisam muito de nossa ajuda, pois são o futuro igreja.

Pela comunidade,

Noviça Lucy Saline Awuor

Vindo de uma longa e famosa tradição de eventos sociais, a Casa da Criança “Luiza Garcia Ribeiro” pode, ao

longo dos últimos anos, retomar e reeditar o perfil de seus eventos, que trazem para suas mediações, as

famílias e comunidade que apoiam e acreditam na prestação do serviço educacional das Irmãs Beneditinas

da Divina Providência.

Além de primar pela excelência na prestação do serviço educacional, expandimos nossos trabalhos para

atender aos novos paradigmas da nossa realidade.

Nossa meta foi de organizar uma festa que ressaltasse nossa cultura nacional, buscando angariar fundos

para melhorar, ainda mais, o serviço oferecido a nossos alunos. O evento foi intitulado “Casa Brasileira”.

A referência inicial do evento foram as produções e manifestações artísticas da cultura popular brasileira

realizadas pelos educandos da Casa da Criança “Luiza Garcia Ribeiro”.

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Exposições das produções artísticas Sala Berçário I A: Sons do Brasil

Sala Berçário I B: Paisagens do Brasil Sala Berçário II A: Nosso Brasil

Sala Berçário II B: Eterna Carmem Sala Maternal A: A grande fachada -Alfredo Volpi

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Sala Maternal B: Terra do Carnaval Sala1ª Etapa A: Homenagem a Romero Britto

Sala1ª Etapa B: Os Operários – Tarsila do Amaral Sala 2ª Etapa A: Arte Naif Brasileira- Thaís Trainez Sala 2ª Etapa B: Afro Brasil Projeto Águia: Salve Rio!

Neste formato tivemos ação entre amigos, praça de alimentação com barracas típicas: São Paulo,

Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e show ao vivo.

Coordenadora Pedagógica Mariane Gubitoso

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Meio claybom

2 xícaras de farinha de trigo

2 xícaras de açúcar

Meio copo de leite

Um pacote de 100 gramas de coco ralado

Um pacote de 100 gramas de queijo ralado

Uma colher de sopa de fermento royal

4 ovos

Para calda:

Leve ao fogo por cinco minutos um vidro pequeno de leite de coco e uma xícara de açúcar.

Assim que o bolo estiver pronto, faça alguns furos e jogue a calda ainda quente sobre o mesmo.

Irmã Salute Francisco Bett

-Em 04/08/2012 - faleceu Amélia Pereira Rita, mãe de Irmã Maria Aparecida

- Em 11/11/2012 - faleceu Juvelina Mendes Silvestre - mãe da Irmã Elisete Mendes Neto.

MUDANÇA DE ENDEREÇOS:

- Novo endereço dos Oblatos: Fábio Zancanella e Marlei Boldrini Zancanella

Av. Vereador Manassés dos Reis, 129- José Rodrigues Maciel - Linhares - ES

Cep: 29902-540

Fones: (0xx27) 9831-8603 (Vivo) / (0xx27) 8189-4683 (Tim) / (0xx27) 9686-6400 (Fábio)

- Telefone da Oblata: Marilene Lourenço Silva

(0xx21) 8344-4282 (Celular)

Culinária