Isabel Cristina Santos de Oliveira Coelho - avm.edu.br CRISTINA SANTOS DE OLIVEIRA COELHO... · ano...
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Transcript of Isabel Cristina Santos de Oliveira Coelho - avm.edu.br CRISTINA SANTOS DE OLIVEIRA COELHO... · ano...
Isabel Cristina Santos de Oliveira Coelho
TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Rio de Janeiro
2005
II
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO VEZ DO MESTRE
MONOGRAFIA
TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
AUTORA
ISABEL CRISTINA SANTOS DE OLIVEIRA COELHO
ORIENTADOR
PROFESSOR
FRANCISCO CARRERA
Abril 2005.
III
AGRADECIMENTOS
A DEUS, A TODOS OS PROFESSORES, ESPECIALMENTE AO
MESTRE FRANCISCO CARRERA E A UNIVERSIDADE CÂNDIDO
MENDES POR PROPOCIONAR A ABERTURA DE UM CURSO TÃO
IMPORTANTE PARA OS ALUNOS COMO TAMBÉM PARA A
SOCIEDADE, , POIS É ATRAVÉS DESTE CONHECIMENTO QUE
NOS LEVARÁ A EXPRIMIR A TODOS A IMPORTANCIA DA
PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE , PARA QUE POSSAMOS
OLHAR E VISLUMBRAR A NOSSA MÃE TERRA E SENTIR NAS
ENTRANHAS O BRILHO DA MAIS PRECIOSA JOIA.
IV
DEDICATÓRIA
DEDICO ESTA MONOGRAFIA AO MEU MARIDO, QUE TANTO ME
INCENTIVA PARA MEU APERFEIÇOAMENTO CULTURAL E
INCENTIVOU PARA A ELABORAÇÃO DESTE TRABALHO, E
TAMBEM AOS MEUS COLEGAS DE ESCRITÓRIO QUE ME
ESTIMULARAM NOS MOMENTOS DA DUVIDA .
E A TODOS OS PROFESSORES QUE CONTRIBUIRAM PARA MEU
CONHECIMENTO.
Isabel C. S. Oliveira Coelho.
V
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULOS
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FICHA DE AVALIAÇÃO
ANEXOS
VI
INTRODUÇÃO
A Transposição do Rio São Francisco – é um projeto antigo, mas
atualmente está sendo elaborado pelo Governo Federal em conjunto com os
Governos dos Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e
Pernanbuco de forma mais contundente, pois, o projeto da transposição do
Rio São Francisco, tem como objetivo atender as necessidades das Regiões
Ribeirinhas, deficientes em Recursos hídricos, projeto este que está
causando polêmica favoráveis e desfavoráveis, entre os críticos,
instituições governamentais, civis, organizações governamentais e não
governamentais, bem como, na própria esfera do governo federal, mas,
através deste tão polêmico e falado rio que este trabalho será tratado de
forma simples, e com desempenho, a iniciar-se pelo conceito da palavra
Transposição.
Conceito:
Transposição, ato ou efeito de transpor, pôr alguma coisa em lugar
diferente, daquele em que estava ou devia estar; inverter a ordem de passar
além. (Dicionário Aurélio Buarque de Holanda) .
Pois, é, essa denominação que está sendo discutida, mas cumpre
esclarecer que o interesse de transpor as águas do Rio São Francisco vem
desde a Monarquia.
VII CAPÍTULO I
HISTÓRICO - TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Para iniciar a respeito do tão polêmico falado Rio São
Francisco, é importante voltar a época Imperial, pois o Rio são Francisco, já
foi palco de discussão para resolver o problema da seca no Nordeste.
O primeiro projeto ocorreu durante o reinado de D. Pedro II, na
tentativa de desviar parte do Rio São Francisco, na divisa entre Pernanbuco
e Bahia, projeto este que não foi executado tendo em vista a deficiência de
recursos tecnológicos. Construindo apenas açudes de Cedro na Chapada do
Araripe, para fazer chegar água no Ceará.
É importante lembrar que o Rio São Francisco a cerca de um
ano após o descobrimento do Brasil, o navegador Américo Vespúcio,
chegou à foz de um enorme Rio que desaguava no mar, este Rio foi
batizado pelos navegadores, com o nome de São Francisco em
homenagem ao Santo São Francisco pois naquele ano de 1501 era dia do
santo. E a partir daí era visitado regularmente pelos navegadores Europeus,
tornando-se o principal pavimento para a colonização dos sertões Goianos,
que era chamado na época de Brasil – Central, como era uma região
desconhecida e por resistência dos índios o domínio desta região era
praticamente difícil. Portanto, para os indígenas que ali habitavam o Rio era
chamado de OPARÁ que significava “ Rio – Mar”.
VIII
Em 1522, o português Duarte Coelho, primeiro donatário da
capitania de Pernanbuco, fundou a cidade de Penedo em Alagoas, com a
autorização da coroa Portuguesa. A partir de 1543 começa a criação de
gado na Região cuja atividade econômica marca a história do vale de São
Francisco, que por sua vez passou a chamar de “Rio dos currais” dando o
primeiro passo para a colonização, mas por causa das tribos indígenas, a
exploração no litoral era limitada, pois os índios defendiam seus territórios.
As tribos atuais, como os Pankararus, Atikum, Kimbiwa,
Truka, Tuka e Pankarere, são remanescentes dos Populacos que
originalmente ocupavam o local.
Diz –se a lenda que as pedras preciosas e riquezas
atraiam aventureiros para a região guiados pela cobiça, dizimando então os
índios e estes fugiam para o Planalto Central, erguendo assim os primeiros
Arraias dominando a região.
IX
CAPITULO II
FORMAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO – SUA DISTRIBUIÇÃO E
POPULAÇÃO.
O RIO SÃO FRANCISCO, possui 2.800 mil Km de extensão,
nasce em Minas Gerais na Serra da Canastra e desemboca no Oceano
Atlântico entre Sergipe e Alagoas, apresentando dois longos trechos
navegáveis; o médio e o baixo.
O médio: com cerca de 1.371km entre Pirapora/ MG -
Petrolina/PE e Juazeiro/BA. O Baixo: com 208 Km entre Piranhas/AL, e a
Foz do Oceano Atlântico.
O Rio São Francisco, é formado por dois pequenos olhos
d’água, que brotam do chão apenas 15 metros um do outro, formando uma
pequena lagoa, protegido dentro do Parque Nacional da Serra da Canastra,
no Chapadão do Zagaia, município de São Roque de Minas Gerais, no
Sudoeste do Estado de Minas Gerais, por 28 km, o Ribeirão formado pela
lagoa percorre o capinzal do cerrado chegando à borda da Serra já com 15
metros de largura. Partindo desse ponto, atira-se numa queda livre de 95
metros, formando uma cachoeira , chegando até a lagoa, que o ampara até
Vargem Bonita, seguindo em ziguezague cerrado a fora. A área deste
grandioso Rio de 72.525 hectares está protegida desde 1972, sendo
administrada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA).
X
O Rio São Francisco segue rumo ao Norte, atravessando Minas
Gerais e penetrando em território Baiano, na altura do município de
Remanso, no lago de Sobradinho e virando para o Leste, separando o estado
da Bahia do estado de Pernanbuco e o Estado de Sergipe do Estado de
Alagoas, entre os municípios de Brejo Grande, em Sergipe e Piassabuçu,
em Alagoas, desaguando no mar após percorrer 2.700km. O Rio São
Francisco recolhe as águas de uma área de 640.000 km2, formando então
uma das maiores bacias Hidrográfica do Brasil .
O Rio São Francisco atravessa as mais diversas regiões, possui
duas extremidades a superior e a inferior, apresenta bons índices
Pluviométricos e Fluviométricos, com os seus cursos médios e sub-médios
atravessa áreas climáticas bastante seca e semi-árida, com um defluxo de
75% gerado em Minas Gerais, com área total da bacia de apenas 37%.
Conforme fontes fornecidas pela CODEVASF a bacia do Rio
São Francisco possui 13 milhões de habitantes, distribuída em 464
municípios de 6(seis) estados e o Distrito Federal.
São eles:
Distrito Federal 1 município 1. 598, 415 habitantes;
Goiás 3 municípios 94, 245 habitantes;
Minas Gerais 206 municípios 6.856, 021 habitantes;
Bahia 114 municípios 2.489, 944 habitantes’,
Pernambuco 65 municípios 1.564, 239 habitantes’,
Sergipe 26 municípios 254, 450 habitantes’,
Alagoas 49 municípios 966, 671 habitantes;
XI
A população da bacia do Rio São Francisco, se deve a presença
de cidades como: Brasília, em Belo Horizonte, Montes Claros, Contagem,
Sete Lagoas, Conselheiro Lafaiete e Divinópolis; pertencentes a Minas
Gerais; em juazeiro na Bahia; Petrolina em Pernanbuco; Propiá em Sergipe
e Penedo em Alagoas.
O trecho de 1.371 Km é a principal parte comercial, que
corresponde a uma distância equivalente entre Brasília (DF) e Salvador
(BA), considerada a mais econômica forma de ligação entre o Centro Sul e
o Nordeste.
O extremo Sul localizado na cidade de pirapora (MG), interliga a
Hidrovia do São Francisco por ferrovias e estradas que são consideradas
importantes centros econômicos do sudeste, fazendo parte de vias de
exportação do Centro Leste ao Norte, cidades vizinhas como: Juazeiro/BA
e Petrolina/PE, a Hidrovia liga as principais capitais do Nordeste, em
virtude da posição geográfica das duas cidades.
A bacia do Rio São Francisco divide-se em 4 (quatro) através dos
desníveis da calha principal começando pela nascente até cachoeira de
Pirapora que é chamado de Alto de São Francisco, vai até a Barragem de
Sobradinho, (Médio São Francisco), estedendo-se de sobradinho até a
barragem de Xingó (sub –médio de São Francisco), indo então de Xingó
para o Oceano Atlântico, (Baixo São Francisco).
XII
O Rio São Francisco oferece condições de navegação durante
todo o ano, por suas variações de profundidade (calado), conforme o regime
de chuvas em grande parte no vale do São Francisco, as áreas mais
propícias para o setor agrícola estão as suas margens, concentrando aí a
maior parte da população, a hidrovia desse Rio atende a demanda das
regiões Ribeirinhas como também de todo os pais.
Este Rio , vem sofrendo dezenas de intervenções humanas em
seu leito e afluentes, desde a época Imperial onde D. Pedro II, enviou
relatório aos engenheiros Emmanuel Liais e Henrique Halfed sobre a
pontecialidade do Rio. em 1913, foi construída a 1ª (primeira) Hidrelétrica
no Brasil “Delmiro Golveia”, já em 1997, em Xingó foi construída a mais
moderna e última hidrelétrica.
Observando que o projeto da transposição do Rio São Francisco
seria a partir do mesmo ponto em que os engenheiros do imperador
determinaram em 1852, estudo este que aponta a região de Cabrobró – PE,
como melhor regra para levar água até o semi – árido.
Na década de 50, o engenheiro Italiano, Mario Ferracut,
apresentou um projeto referente à transposição do Rio São Francisco, cujo
projeto foi publicado pela revista Cruzeiro em maio de 1958, no projeto
constava à construção de uma barragem perto de Cabrobró para bombear
água para o Ceará, Paraíba e R. Grande do Norte, mas o projeto não foi à
frente devido às inúmeras criticas.
XIII
Em 1983, no governo do presidente João Batista Figueiredo o
então Ministro Mario Andreaza também ventilou a idéia sobre a
transposição do Rio São Francisco mas a idéia foi esquecida.
Em 1985, surgiu uma nova discussão sobre a Transposição do
Rio São Francisco, quando então existia ainda o Departamento Nacional de
Obras e saneamento (DNOS).
Em 1993, Aloísio Alves, também reacendeu a idéia sobre a
transposição do Rio, em retirar até 150m3 por segundo da água de Rio São
Francisco, a iniciar por Cabrobró, beneficiando então Ceará e Rio Grande
do Norte, mas não obteve sucesso.
Segundo pesquisa elaborada pelo pesquisador da FUNDAJ, Sr.
João Suassuna, a SUDENE, possui um acervo de informações sobre o
Nordeste, no qual acredita que para solucionar os problemas da região é
necessária vontade política, já que as pessoas possuem conhecimentos do
problema.
Em 1995, o Presidente da Republica, Sr. Fernando Henrique
Cardoso ao visitar o Nordeste levou recursos para o programa que o
chamou de “compromisso pela vida do Rio São Francisco” matéria esta
publicada nos principais jornais de Recife em 06/06/1995, e ao beber da
água do rio, manifestou ser favorável à transposição do rio.
XIV Ha informação, da existência de documentos junto a
SUDENE, atestando a impossibilidade da transposição do rio, documento
este elaborado pela Gerência da Divisão de Planejamento da Geração
Elétrica da Companhia de Eletricidade da Bahia (COELBA), segundo este
documento consta que a transposição do Rio São Francisco, reduzirá
energia elétrica da região Norte e Nordeste, e que na 1ª etapa do projeto
provocará redução de energia nas usinas da CHESF, pois a retirada de
50m3/s do leito do rio e o bombeamento desse volume de água acarretará
um desnível de 160m, correspondendo uma diferença de nível entre a beira
do rio, na cidade de Cabrobró em Pernambuco e o Pico da chapada do
Araripe em Jati no Ceará, bem como nas cidades de Sobradinho (Itaparica,
Complexo Paulo Afonso e Xingó), com ordem de 218 MW/ano, isto é
126mw/ano, deixará de produzir devido à redução do rio e 92mw/ano serão
gastos no bombeamento da água.
Já a Segunda etapa do projeto aumentará a retirada da água do rio
de 50 para 260m3/s, com isso a vazante das águas de Sobradinho passa para
655 mw/ano e a energia necessária para bombear a água chegaria a
479mw/ano, totalizando em 1133 mw/ano, superando então em 23% do
requisito da COELBA para o ano de 1995, mas, para as empresas
CEPISA(PI), SEALPA(PB), CEAL(AL) e ENERGIPE(SE), o impacto
desta Segunda etapa do projeto é inferior ao impacto da primeira etapa do
projeto.
Com a entrada da usina de Xingó, o sistema interligado N/NE, em
relação à energia sem considerar a transposição do Rio é positivo para o ano
de 2001, já que o ano projeto de 1998 foi considerado negativo, segundo
informações de especialistas.
XV O Instituto Miguel Calmon (IMCI), no ano de 1983, mediante
carta que levou o nº 12, tornou público o alerta sobre a possibilidade de
faltar água no Rio São Francisco, caso o governo implementasse a
transposição do rio, uma vez que regularizada a irrigação o volume de água
seria de 30% ou seja 1060m3/s, o suficiente para irrigar um milhão de
hectares no semi-árido.
O último documento em referência foi a respeito da posição do
Comitê Executivo de Estudos Integrados da Bacia Hidrográfica do Rio São
Francisco (CEEIVASF) reunido na cidade de Salvador no ano de 1994,
documento este elaborado por integrantes de Instituições Regionais
favoráveis ao assunto, pois entendem que o número apresentado pelo
projeto implicaria na redução de 2,6mw, médios por metro cúbico por
segundo.
Em 1999, o projeto fora transferido para a esfera do Ministério
da Integração Nacional, acompanhado por vários ministérios como também
pelo COMITÉ da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, formado
também pela sociedade civil, além do projeto estava incluso o programa de
desenvolvimento Sustentável para o Semi-Árido e a Bacia do Rio São
Francisco.
Durante o 1º mandado do então presidente Fernando Henrique
Cardoso, os Paraibanos, Cícero Lucena e Fernando Catão, quando
ocuparam a Secretaria Especial de Políticas Regionais, refizeram o projeto
de Aloisio Alves, incluindo então mais o estado da Paraíba. A Companhia
de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (CEDEVASF), desenvolveu
XVI
projeto para o fornecimento da água á toda Região do Semi-Árido, mas
esbarrou na elevação dos custos que estava estimado em US$ 20 Bilhões
de Dólares, com prazo de 25 a 30 anos para conclusão da obra. Já o
Ministro da Integração Nacional o Senador Fernando Bezerra, tentou
ressuscitar o projeto com um custo menos elevado, mas com um projeto
menor, desviando apenas 75m3 por segundo, além do Ceará e Rio Grande
do Norte, a Paraíba seria beneficiada com a perenização dos Rios Peixe e
Piranha – Açú, o projeto fazia parte à construção de barragens para
regularizar a vazão dos afluentes do Rio São Francisco, sendo praticamente
feita em Minas Gerais, por corresponder a 70%(setenta por cento) do
volume de água. Com a regularização do fluxo do Rio beneficiariam
também os projetos de irrigação em Pernambuco e Bahia, sendo que cada
barragem seria construída uma hidrelétrica para aumentar a produção de
energia em mais de 2(dois) milhões de Megawatts, com 20 Km de canais
artificiais e mais de 2 mil Km de rios, a um custo de US$ 1 Bilhão, porém a
crise energética no ano de 2001 causadas pelo baixo nível do Rio São
Francisco e outros rios do país o projeto foi arquivado.
O Atual Presidente da Republica Sr. Luiz Inácio Lula da Silva,
em seu discurso, retornou ao velho e discutido projeto , manifestando o
interesse na transposição do Rio, dando com base prioridade, por considerar
de grande importância pra melhorar as condições de vida da população
que vive a margem do Rio como para aqueles que dependem sobrevier
economicamente.
XVII
O orçamento do ano de 2005, encaminhado pelo governo federal
para o congresso tem previsão de recursos de R$ 1 Bilhão de reais, para
revitalização e transposição do rio, formando aí um grande desafio.
Segundo estudos do próprio governo o Rio São Francisco, seria
doado 60 metros cúbicos por segundo de vazão para os açudes e pequenos
rios da região.
O Sr presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acredita que a água
armazenada permite a interligação dos açudes bem como a manutenção do
nível da água em cada um destes rios, garantindo então o sustento das
famílias que habitam na região. Ao participar da reunião junto ao Conselho
de Desenvolvimento Econômico e Social, cujo tema da reunião ha ser
discutida foi sobre a Política de Desenvolvimento Regional, no qual em
seu discurso proferiu o seguinte “é preciso levar água ao Semi-árido
Nordestino para que a região possa se desenvolver’”.
XVIII
CAPITULO III
LEGISLAÇÃO
Em 10 de julho de 1934, foi criado o Código de águas, pelo então
chefe do governo provisório da República do Brasil, Decreto de número
24.643/34, com o propósito de atender as necessidades e interesses da
coletividade nacional bem como permitir ao poder público controlar e
incentivar o aproveitamento industrial da água e outras providências..
Com a constituição de 1998, foi acrescentado um capítulo de grande
importância, o capítulo VI, que trata do meio ambiente, cujo capitulo
encontra-se o artigo 225, que trata de um meio ambiente ecologicamente
equilibrado como também da essencial sadia qualidade de vida para as
presentes e futuras gerações, sendo certo que ao tratar do assunto, ha de se
observar que ao mencionar o meio ambiente ecologicamente equilibrado a
água também faz parte deste capítulo pois sem esse valioso mineral tornar-
se-á, impossível à sobrevivência na terra.
A Lei de nº 9.433 de janeiro de 1997,institui a política nacional de
recursos hídricos, em seu artigo 2º tem como objetivo garantir as futuras
gerações o direito de atender as suas necessidades mediante uso da água,
que por sua vez está se tornando um bem mineral caro e escasso.
XIX
No artigo 1º e incisos da mesma lei trata da fundamentação
política, baseando-se que a água é um bem de domínio público, recurso
natural limitado de valor econômico e escasso, razão pela qual a existência
da prioridade ao consumo humano e a dessedentação dos animais, gerando
então recursos e proporcionando o múltiplo uso da água, cuja bacia
hidrográfica por ser unidade territorial implementa a política nacional de
recursos hídricos com atuação no sistema nacional de gerenciamento, e uma
gestão cuja finalidade é descentralizar, contado com a participação do poder
público, dos usuários e das comunidades.
No artigo 3º trata das diretrizes gerais da ação, , este artigo
discorre sobre a gestão sistemática ao recurso hídrico, com a sua adequação,
articulação de planejamento e gestão como também a integração das bacias
hidrográficas.
Quanto ao artigo 4º trata da articulação da união com os estados
sobre o gerenciamento de recursos hídricos, tem como baseamento, integrar
as bacias hidrográficas com o sistema estuarinos e zonas costeiras, outorga
os direitos de uso de recursos hídricos, traça planos para orientar a
implementação da política nacional de recursos hídricos, mediante
gerenciamento, o poder público.
No artigo 29 da lei 9.433, trata da implementação e
funcionamento do sistema nacional de gerenciamento recursos hídricos,
bem como fiscalizar na sua esfera o uso da água. E integrar a gestão de
XX recursos hídricos com a gestão do meio ambiente, cabendo então aos
poderes executivos, estaduais e do distrito federal a implementação da
Política Nacional de Recursos Hídricos, controlar tecnicamente as obras de
oferta hídricas.
O sistema Nacional de recursos Hídricos no seu artigo 33 da
mesma lei integra nos seus incisos :
I – O Conselho Nacional de Recursos Hídrico;
I- A agência Nacional de Águas, cujo inciso foi acrescentado
pela lei 9.984 de julho de 2000;
II – Os Conselhos de Recursos Hídricos dos Estados e do Distrito
Federal;
III- Os Comitês de Bacia Hidrográfica;
IV – Os Órgãos dos poderes Públicos federais, estaduais, do
distrito federal e municipal,
V – As agências de Água.
A mesma lei no seu artigo 34, institui o conselho nacional de
recursos hídricos, este conselho tem como finalidade gerenciar o uso do
recurso hídrico, sendo representado pelo ministério e secretaria da
presidência da república bem como representantes de outras categorias.
A lei 9433/97, institui também a Agência de Água, com objetivo
de exercer a função de secretaria e tem a mesma atuação dos comitês de
bacia.
XXI A lei 9.984 de julho de 2000, dispõe sobre a criação da
Agência Nacional de Águas (ANA), tem como atuação implementar a
política nacional de recursos hídricos, integrar no sistema nacional de
gerenciamento, tem como fundamento ainda de obedecer aos objetivos,
diretrizes, desenvolver articulações com órgãos e entidades públicas e
privadas, supervisionar, fiscalizar, disciplinar, planejar, promover e entre
outros atributos, tem ainda, como missão regular o uso da água dos rios e
lagos de domínio da união, assegurando ainda a quantidade e qualidade da
água para uso. A sede da ANA é estabelecida no distrito federal.
O Conselho Nacional de Recursos Hídricos em reunião estava
para votar no parecer da Agência Nacional de Água, cujo parecer garantia
haver água suficiente no Rio São Francisco para o projeto de integração de
bacias do Nordeste. Caso fosse aprovado , haveria então a concessão do
uso da água bem como o licenciamento ambiental junto ao projeto, porém
foi distribuída uma liminar, na qual a Juíza substituta da 16ª, vara federal do
distrito federal determinou a suspensão da votação, mas, a Advocacia Geral
da União entrou com recurso para cassação da liminar que será julgado
pelo Tribunal Regional Federal.
Além dessa liminar, outras liminares foram distribuídas na
justiça federal do Estado de Sergipe e Bahia, pedido de suspensão de
licenciamento e a suspensão de audiências públicas sobre o projeto de
interligação de bacias em todos os estados , a discussão sobre o projeto
seria realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) , as
liminares tem como intuito também de proibir realização de licitação para
XXII
as obras da transposição e proibição da outorga do direito ao uso
da água do Rio São Francisco proibindo inclusive a autorização concedida
pela Agência Nacional de Água (ANA).
Para o secretário executivo do comitê da bacia hidrográfica Sr .
Luiz Carlos Fontes as liminares foram uma vitória, pois na opinião dele o
governo não abriu precedentes para ouvir a sociedade pois ele acredita que
a população tem que participar do processo em relação ao projeto de
Transposição do Rio São Francisco.
O ministro da Integração Nacional, aguarda o encerramento da
discussão sobre o relatório para que seja liberada a concessão de
licenciamento ambiental (lpa), o relatório será debatido em audiência
pública regional que serão no total de 9 (nove) audiências, o primeiro
encontro será em Salvador/ Ba, terminando em Salgueiro/PE, passando por
Belo Horizonte/MG, Juazeiro/BA, Penedo/AL, Aracaju/SE, Fortaleza/CE,
Natal/RN e Souza/PB, nas reuniões serão discutidas os impactos ambientais
positivos e negativos.
Os positivos serão tratados – os abastecimentos da população e
desenvolvimento da economia e os negativos- transferência da fauna, perda
da vegetação nativa e redução de energia média gerada pela companhia
elétrica do São Francisco (SHESF).
XXIII
Segundo o coordenador do projeto de integração o prejuízo será
compensado pelo benefício que a obra trará, pois segundo o coordenador
toda a população interior que não possuem fontes hídricas será beneficiada,
já o representante da tribo indígena TRUKÁ, que mora na região do Rio
São Francisco, prefere que a integração da bacia seja discutida também com
a população Ribeirinha, já que a tribo será afetada diretamente pela obra, a
tribo Truká tem 4 mil índios e dependem da pesca e do plantio de arroz e
milho.
O secretário executivo do Comitê da bacia hidrográfica do Rio
São Francisco da Universidade Federal de Sergipe, representante da
sociedade civil, juntamente com outros órgãos do governo ao realizar
consulta pública sobre o projeto, cerca de mais de 4 mil participantes
rejeitaram de forma unânime o projeto, mas, admitindo que a água do rio
São Francisco seja usada na questão emergencial..
O Comitê traçou um plano de Recursos hídricos da bacia do rio
são Francisco cujo plano estava incluído o uso externo da água da bacia do
rio, portanto o governo federal através do ministério do meio ambiente e da
integração nacional, solicitou prazo para negociação junto ao comitê.
Em reunião na cidade de Salvador o comitê alega que a intenção
não é impedir o uso da água pelo ser humano e/ou pelos animais , mas sim
com o insumo produtivo como de natureza econômica, quanto à outorga o
plano de recursos hídricos da bacia do São Francisco, estudo realizado pela
XXIV
Agencia Nacional de Água (ANA) mostra que foram outorgados
na bacia 335m3/s, porém o comitê fixou em 360m3/s, retirada máxima, pois
entende que é necessários deixar no rio água suficiente para a manutenção
da vida, a biodiversidade, e os múltiplos usos, e só 25m3/s, serão
distribuídos para todos os novos projetos, tanto nos próximos anos como
para o resto da vida, razão pela qual o comitê vê a necessidade de recusar a
outorga, tendo em vista de algumas instituições deterem o direito de tirar a
água do Rio São Francisco.
Mediante a revisão da outorga, será verificado a verdadeira
situação para elaboração de novos projetos.
Segundo informações gerais do coordenador de projetos de
integração do rio são Francisco Sr. Pedro Brito, Ex, Secretário de Fazenda
do Ceará os países, como Portugal, Estados Unidos, elaboraram um projeto
de transposição dos rios mais importantes, projeto este que deu certo,
Portugal transpôs 50% do Rio Tejo e transferindo para Espanha, já na
cidade de Colorado - Estados Unidos, foi retirados 80% da vazão do Rio
para irrigação.
Conforme cálculos do ministério da integração nacional, cerca de
15 milhões de pessoas serão beneficiadas pela transposição do rio são
Francisco, com prioridade ao consumo humano e só apos uma avaliação
mediante o gestor do sistema que então será liberado para agricultores e
indústrias.
XXV No dia 22 e 23 de março de 2003, ministros e chefes de
delegações participaram do III fórum Mundial de água, em KYOTO, no
Japão, mediante declaração ministerial, foram abordados assuntos de
grande importância como o desenvolvimento sustentável, integração
ambiental, erradicação da pobreza e fome bem como prioridade para a
questão da água, apoio ao gerenciamento e desenvolvimento de recursos
hídricos entre outro assunto de grande relevância, baseados nos resultados
da conferencia de monterrey que sobre abordou sobre o financiamento de
desenvolvimento, da cúpula mundial e iniciativa da secretaria geral das
nações Unidas com relação à água e outros assuntos .(anexa declaração).
A transposição do Rio é Francisco sempre foi motivo de
discussão e crítico, mas com a decisão do governo federal na gestão do
atual presidente, as críticas estão mais acirradas, algumas instituições
governamentais e não governamentais, e estudiosos civis não concordam
com o projeto, pois acreditam que a Transposição do Rio São Francisco,
causará dano ao meio ambiente e não trará benefício para a população
ribeirinha bem como para algumas regiões do nordeste, que tal projeto só
irá beneficiar aqueles que não necessitam, como os empreendedores e
industrias.
O consultor do semi-árido (ASA) é contra o projeto por não
garantir acesso a água para os que realmente necessitam. A Asa é uma
instituição não governamental, foi criada em Recife no ano de 1999,
durante o fórum que discutia sobre o combate a desertificação e a seca, a
ASA é composta de 800 organização da sociedade civil, entre sindicatos de
trabalhadores rurais, associações de agricultores, cooperativas de produção ,
XXVI
igrejas evangélicas, católicas e organizações ambientais, todos preocupados
com o desenvolvimento social, econômico, político, cultural, levando
portanto informações para os excluídos do pais.
Os estudos elaborados pela fundação Joaquim Nabuco, nos
últimos anos os pesquisadores estão procurando compreender a relação
entre o solo e a água, mas com o agravamento da crise de abastecimento
hídrico,o Rio São Francisco, segundo a fundação, passou a ser a única
alternativa para resolver o problema da escassez da água no nordeste, de
forma inclusive imediata sem a preocupação com as conseqüências que irá
ocorrer ao meio ambiente.
XXVII
CAPITULO IV
CRITICAS
As críticas estão sendo divulgadas, não pela questão de ser uma
obra desnecessária mas sim pela forma que está sendo elaborado o projeto.
Para alguns críticos a Transposição do Rio São Francisco, é
considerado.
- Possibilidade técnica versos vontade política
- Solução ou problema?
- Erro fatal !
- Conflitos no uso da água
- Impacto da bacia hidrográfica do rio, dentre outras criticas
negativas.
Mas este projeto também envolve criticas positivas vindo do
próprio governo, que está se empenhando no projeto para que em 2006,
inicie as obras, com um orçamento disponível em 2005 de R$ 600,00
milhões de reais.
XXVIII
Contudo para dar inicio a este mega projeto, como é chamado por
alguns críticos é necessário o aval do Conselho Nacional de Recursos
Hídrico (CNRH) e para ser efetivado deverá ser aprovado em plenário com
a participação dos conselheiros conforme determina o artigo 35 e 36 da lei
9433/97, já o comitê responsável pela elaboração de critérios para uso da
água, critica o projeto por haver falho, para o segundo secretário executivo
do movimento organização comunitária, considera o projeto um mito e
político, por não promover o uso difuso de água, razão pela qual opina
pela construção de cisternas para capitação de água das chuvas por ser mais
barato e estimula a indústria local.
Conforme ata da XXXª do dia 15 de junho de 2004, a comissão
especial proferiu parecer a PEC 524-A, de 2002, para tratar da criação de
um fundo para a revitalização Hidroambiental e o desenvolvimento
sustentável da Bacia do Rio São Francisco. Reunião esta proferida no
plenário da câmara dos deputados junto com os demais integrantes, na qual
foi aprovada realização de audiência pública em conjunto com a comissão
da Amazônia. (anexa ata da reunião).
Em 16 de março deste ano de 2005, foi realizada a 3ª reunião
ordinária, com a comissão de Meio Ambiente e desenvolvimento
sustentável para aprovação dos requerimentos sobre a Transposição do Rio
São Francisco e outros assuntos ligados ao Meio Ambiente. (anexa ata).
XXIX A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em discussão
sobre o projeto da transposição do Rio São Francisco, em conjunto com os
presidentes seccionais da OAB de 8 estados, estão divididos, alguns são
contrários outros favoráveis, os presidentes das seccionais contrários são os
de:
- Alagoas,
- Bahia,
- Minas Gerais,
- Pernanbuco e
- Sergipe, por defenderem a revitalização do rio como um pré –
requisito.
Já os presidentes seccionais favoráveis são:
- Ceará
- Paraíba e
- Rio Grande do Norte, por considerarem um avanço no combate
a seca e promover o desenvolvimento para a região.
O presidente Nacional da OAB, Dr. Roberto Bussato, promoverá
audiência pública com especialistas em geografia e estudiosos sobre
impactos ambientais que será realizada em Brasília.
XXX Conforme encarte JB Ecológico divulgado pelo Jornal do
Brasil
Planeta Água?
“Mais de 1 bilhão de seres humanos, um sexto da população
mundial, estão sedentos, Famintos e doentes por falta do liquido
que ainda ocupa três quarto do único planeta com vida no sistema
solar”.
Pesquisa encomendada ao IBOP pela organização ambientalista
WWF.
“ Maioria da população acha que, em algum ponto do futuro,
vai faltar água”
Presidente da Agencia Nacional de Água (ANA) José Machado
opina o seguinte.
“Colocar a agenda da água como prioridade”
A Organização das Nações Unidas (ONU) aproveitando o dia da
celebração da água lançou:
“Água para a vida”
XXXI Segundo contas das Nações Unidas.
‘1,5 bilhão de pessoas sem acesso à água potável e 2,9 bilhões
cerca da metade da população mundial sem serviços sanitários
básicos ““.
“até o ano de 2015 metade da população não terão acesso a água
potável”.
“uma água de muita quantidade e pouca Qualidade, como se
pretende transpor, não é água para usos públicos. Isso fere frontalmente a
Lei Nacional de Recursos Hídricos. Violar seus Objetivos é violar a própria
Lei, com a agravante de também, não considerar o fenômeno das mudanças
climáticas, do El Nino” “é violar a constituição Nacional, para quem as
águas são bens da União e dos Estados, públicos e não privados, e devem
seguir o princípio maior da gestão descentralizada, compartilhada e
democrática” “A questão não é negar água a quem precisa,. É enfrentar a
realidade de que o Rio São Francisco está morrendo”. “Que o Rio não
existe mais em vários trechos de tanto assoreamento, poluição e
desmatamento sem projeto de igual quilate para recuperar e autosustentar
do ponto de vista ambiental.”
Opinião do Jurista Antonio Herman Bejamim (procurador
da justiça do Ministério Público de São Paulo). (revista JB, Abril de 2005).
XXXII
CAPITULO V
OPINIÃO
O Rio São Francisco, conhecido popularmente como “velho
Chico”, cantado em versos, prosas e até mesmo na musica, um rio famoso
pelos seus afluentes, pela sua beleza natural, palco de um encanto e também
palco da exploração de suas águas, palco de poluição, devastação, e agora
palco da sua transposição ou seja dos desvios de suas águas, todos nós nos
perguntamos o que fazer realmente com este imenso e tão falado rio,
disseminá-lo, ou conservá-lo ?, bem o que todos nós , a sociedade, o poder
público como também aqueles que não teen idéia do significado da água,
pois acreditam que a água é simplesmente um mineral para satisfazer as
necessidades e sua escassez não existirá pois estes portanto precisam
participar da educação ambiental .
Esse projeto elaborado pelo governo em transpor o Rio São
Francisco, é um projeto de grande relevância para o povo nordestino como
também para as pessoas que habitam nas regiões, porém segundo
informações apresentadas pelos críticos favoráveis ou não a esse projeto
causa um certo temor, pois a quantidade de água que será retirada isto é
transposta para abastecer as regiões está sendo uma incógnita , porque até
a presente data não se falou exatamente de forma concreta quantos metros
cúbicos de água serão desviados, haja vista que o rio está sofrendo
devido à poluição, e ademais as águas do Rio São Francisco, j vem sendo
explorada h´há muitos anos, exploração esta que não chegou aos olhos do
XXXIII
poder público e se chegou não foi dado importância pois este fechou os
olhos para atender apenas uma minoria de pessoas interessadas em se
abastecer como abastecer suas industria e agriculturas,
Na minha opinião o que realmente precisa-se fazer é um grande
estudo, com técnicos especializados no assunto em conjunto com os povos
que habitam na região, por conhecerem muita bem a situação do Rio e
saberão responder com precisão a verdadeira situação do Rio são
Francisco, pois é dali que tiram o seu sustento.
Concordo plenamente com alguns críticos quando abordam a
questão de revitalizar o Rio São Francisco , porque além de necessário é
de suma importância dar nova vida á este tão sacrificado e explorado Rio,
mas para que isso ocorra é necessário interesse do poder público em investir
na revitalização, para só depois iniciar o processo de transposição.
Opinião da Aluna
Isabel Cristina Santos de Oliveira Coelho
XXXIV
BIBLIOGRAFIA
www.codevasf.org.br
www.ana.gov.br
@ copyright 2000-04,rota Brasil oeste
tv carta maior on line
jornal do advogado oab on line
fundação Joaquim Nabuco on line
portal do são Francisco on line
informe – novidades on line
revista JB ecológico planeta água? Mês de abril 2005.
XXXV
FOLHA DE AVALIAÇÃO
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PROJETO A VEZ DO MESTRE
PÓS – GRADUAÇÃO “Lato Sensu”
Título da Monografia: Transposição do Rio São Francisco
Data da entrega : _________________________________
Auto Avaliação :
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Avaliado por:________________________Grau____________.
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ANEXOS
ATA DA 3ª REUNIÃO ORDINÁRIA
ATA DA XXXª REUNIÃO ORDINÁRIA
ATA DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS
IMPRESSÃO : DECLARAÇÃO MINISTERIAL ON LINE
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