Isolador Tipo Pilar De Porcelana Tcnicas/ETU 126... · Isoladores de porcelana ou vidro para...
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ETU 126 Versão 1.0 Maio / 2019 1
Isolador Tipo Pilar De Porcelana
ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº017/2019
Especificação Técnica Unificada ETU - 126 1ª Edição – Maio / 2019
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Apresentação
Nesta Norma Técnica apresenta os requisitos mínimos e as diretrizes necessárias para
a padronização das características e requisitos mínimos mecânicos e elétricos
exigidos para fornecimento de isolador tipo pilar para linhas aéreas de distribuição
de alta e média tensão, nas concessionárias do Grupo Energisa S.A.
As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são
controladas.
A presente revisão desta norma técnica é a versão 1.0, datada de maio de 2019.
Cataguases - MG, maio de 2019.
GTD – Gerência Técnica de Distribuição
Esta norma técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do
código abaixo:
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Equipe Técnica de Redação de ETU XXX (Versão 1.0)
Danilo Maranhão de Farias Santana Paulo Victo Nascimento de Souza
Grupo Energisa Grupo Energisa
Gustavo Machado Goulart Ricardo Campos Rios
Grupo Energisa Grupo Energisa
Leonardo Chahim Pereira Ricardo Machado de Moraes
Grupo Energisa Grupo Energisa
Orcino Batista de Melo Junior
Grupo Energisa
Aprovação Técnica
Ademálio de Assis Cordeiro Gabriel Alves Pereira Junior
Grupo Energisa Energisa Sul-Sudeste
Alessandro Brum Jairo Kennedy Soares Perez
Energisa Tocantins Energisa Borborema / Energisa Paraíba
Amaury Antonio Damiance Juliano Ferraz de Paula
Energisa Mato Grosso Energisa Sergipe
Fabrício Sampaio Medeiros Paulo Roberto dos Santos
Energisa Rondônia Energisa Mato Grosso do Sul
Fernando Lima Costalonga Ricardo Alexandre Xavier Gomes
Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Acre
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ETU 126 Versão 1.0 Maio / 2019 4
Sumário
1 OBJETIVO ................................................................... 6
2 CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................... 6
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS .............................................. 6
3.1 Legislação Federal ........................................................ 6
3.2 Normas Técnicas Brasileira .............................................. 7
3.3 Norma Técnica Internacional ............................................ 8
4 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ........................................... 9
5 CONDIÇÕES GERAIS ....................................................... 9
5.1 Condições Do Serviço ..................................................... 9
5.2 Acabamento .............................................................. 14
5.2.1 Corpo Isolante de Porcelana ........................................... 14
5.2.2 Base Metálica ............................................................. 14
5.2.3 Rosca ....................................................................... 14
5.3 Unidades E Idiomas ...................................................... 10
5.4 Identificação .............................................................. 10
5.5 Acondicionamento ....................................................... 11
5.6 Garantia ................................................................... 12
5.7 Meio Ambiente ........................................................... 12
5.8 Incorporação Ao Patrimônio Da Energisa ............................. 13
6 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................ 14
6.1 Características e Dimensões ............................................ 14
6.2 Codificação ............................................................... 14
7 INSPEÇÃO E ENSAIOS ..................................................... 15
7.1 Generalidades ............................................................ 15
7.2 Ensaios de Tipo ........................................................... 18
7.3 Ensaios de Recebimento ................................................ 20
7.4 Ensaios de Rotina ........................................................ 21
7.5 Condições Gerais para os Ensaios Elétricos de Alta Tensão ....... 21
7.6 Condições Atmosféricas Padronizadas para os Ensaios Elétricos .. 22
7.6.1 Fatores de Correção para as Condições Atmosféricas .............. 22
7.7 Descrição dos Ensaios ................................................... 22
7.7.1 Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico ............... 23
7.7.2 Tensão Suportável à Frequência Industrial, sob Chuva ............ 24
7.7.3 Radiointerferência ....................................................... 25
7.7.4 Poluição Artificial ........................................................ 25
7.7.5 Verificação Dimensional ................................................ 25
7.7.6 Ruptura Mecânica ........................................................ 26
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7.7.7 Perfuração Elétrica sob Tensão de Frequência Industrial .......... 28
7.7.8 Ciclo Térmico ............................................................. 28
7.7.9 Porosidade ................................................................ 29
7.7.10 Ensaios de Verificação da Camada de Zinco ......................... 29
7.7.11 Verificação da Rosca .................................................... 30
7.7.12 Inspeção Visual ........................................................... 30
7.7.13 Ensaio Elétrico de Rotina ............................................... 31
7.7.14 Ensaio Mecânico de Rotina ............................................. 32
7.8 Relatórios de Ensaio ..................................................... 33
8 PLANOS DE AMOSTRAGEM ............................................... 33
8.1 Escolha dos Isoladores para os Ensaios de Tipo ...................... 33
8.2 Critérios de Amostragem e Aceitação para os Ensaios de
Recebimento .............................................................. 34
8.3 Procedimento da Contraprova para os Ensaios de Recebimento .. 34
9 NOTAS COMPLEMENTARES .............................................. 35
10 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ......................... 35
11 VIGÊNCIA .................................................................. 36
12 TABELAS ................................................................... 37
13 DESENHOS ................................................................. 43
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1 OBJETIVO
Esta Especificação Técnica estabelece os critérios e as exigências técnicas mínimas
aplicáveis à fabricação, ensaios e ao recebimento de isolador tipo pilar de porcelana,
a serem usados no sistema de distribuição e transmissão de energia.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Os materiais previstos nesta padronização se aplicam às montagens das estruturas
para linhas de distribuição aérea de alta e média de energia elétrica, urbanas e
rurais, previstas nas normas técnicas em vigência nas Empresas do Grupo Energisa.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os cabos de
fios de aço revestidos de cobre devem satisfazer às exigências desta norma, bem
como, de todas as normas técnicas mencionadas abaixo.
3.1 Legislação Federal
Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -
Capítulo VI: Do Meio Ambiente;
Lei nº 7.347, de 24/07/85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por
danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e dá outras providências;
Lei nº 9.605, de 12/02/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências;
Decreto nº 6.514, de 22/07/08 - Dispõe sobre as infrações e sanções
administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal
para apuração destas infrações, e dá outras providências;
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Resolução do CONAMA nº 1, de 23/01/86 - Dispõe sobre os critérios básicos e
diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA;
Resolução do CONAMA nº 237, de 19/12/97 - Regulamenta os aspectos de
licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente.
3.2 Normas Técnicas Brasileira
ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por
atributos – Procedimento
ABNT NBR 5032 - Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de 1 000 V -
Isoladores de porcelana ou vidro para sistemas de corrente alternada
ABNT NBR 5456 - Eletricidade geral- Terminologia
ABNT NBR 5472 - Isoladores e bucha para eletrotécnica
NBR 6323 - Produtos de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão
a quente – Especificação
NBR 7398 - Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão
a quente - Verificação da aderência - Método de ensaio
ABNT NBR 7399 - Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por
imersão a quente - Verificação da espessura do revestimento por processo não
destrutivo - Método de ensaio
ABNT NBR 7875 - Instrumentos de medição de radiointerferência na faixa de 0,15
a 30 MHz (padrão CISPR) – Padronização
ABNT NBR 7876 - Linhas e equipamentos de alta tensão - Medição de
radiointerferência na faixa de 0,15 a 30 MHz - Método de Ensaio
ABNT NBR 8158 - Ferragens Eletrotécnicas para Redes Urbanas e Rurais de
Distribuição de Energia Elétrica
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ABNT NBR 8159 - Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas - urbanas e rurais de
distribuição de energia elétrica - Formatos - dimensões e tolerância –
Padronização
ABNT NBR 9512 - Fios e cabos elétricos - Intemperismo artificial sob condensação
de água, temperatura e radiação ultravioleta B proveniente de lâmpadas
fluorescentes - Método de Ensaio
ABNT NBR 10621 - Isoladores – Ensaio sob poluição artificial – Método de ensaio
ABNT NBR 12459 - Isolador tipo pilar de porcelana – Dimensões e características
ABNT NBR 15121 - Isolador para alta tensão – Ensaio de medição da
radiointerferência
ABNT NBR 15124 – Isolador de porcelana ou vidro para tensões acima de 1000 V -
Ensaio de perfuração sob impulso.
ABNT NBR 15232 - Isolador-tipo pilar composto para linhas aéreas de corrente
alternada, com tensões acima de 1.000 V
3.3 Norma Técnica Internacional
ASTM-G-53 - Recommended Practice for Operating Light-and-Water-Exposure
Apparatus (Fluorescent UV-Condensation Type) for Exposure of Nonmetallic
Materials
ASTM-D-2565 - Practice for Operating Xenon-Arc Type Light Exposure Apparatus
with and without Water for Exposure of Plastics
ASTM-D-2240 - Test Method Rubber Property - Durometer Hardness
IEC 1109 - Composite Insulators for AC Overhead Lines with a Nominal Voltage
Greater than 1.000 V – Definitions, Test Methods and Acceptance Criteria
IEC 1211 - Insulators of Ceramic Material or Glass for Overhead Lines with a
Nominal Voltage Greater than 1000 V – Puncture Testing
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IEC 60707 - Methods of test for determination of the flammability of solid
electrical insulating materials when exposed to na ignation source
IEC 60815 - Guide for selection of insulators under polluted conditions
IEC 61952 - Insulators fo overhead lines – Composite line post insulators for
alternative current with a nominal voltage greater than 1 kV
IEC SC 36B - Insulators of overhead lines
ISO 3452:1984 - Non-destructive testing – Penetrant inspection – General
principles
NOTA:
1. Todos os documentos citados como referências devem estar à disposição do
inspetor da contratante no local da inspeção.
4 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR
5456 e ABNT NBR 5472.
5 CONDIÇÕES GERAIS
5.1 Condições Do Serviço
Os cabos de aço revestido de alumínio tratados nesta Norma devem ser adequados
para operar nas seguintes condições:
a) Altitude limitada a 1.000 m;
b) Temperatura: máxima do ar ambiente 40°C e média, em um período de 24
horas, 30°C;
c) Temperatura mínima do ar ambiente: 0°C;
d) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²);
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e) Umidade relativa do ar até 100%;
f) Exposição direta a chuva e poeira;
g) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;
h) Frequência nominal do sistema elétrico igual a 60Hz.
5.2 Unidades E Idiomas
As unidades de medida do Sistema Internacional de Unidades serão usadas para as
referências da proposta, inclusive descrições técnicas, especificações, desenhos e
qualquer documento ou dados adicionais. Quaisquer valores indicados, por
conveniência, em qualquer outro sistema de medidas deverão ser também expressos
em unidades do Sistema Internacional de Unidades. Todas as instruções escritas, bem
como os desenhos, legendas, artigos, folhetos, publicações, catálogos técnicos e
relatórios de ensaios emitidos pelo fabricante, devem ser redigidos,
preferencialmente, em português.
5.3 Identificação
No corpo de cada isolador deve ser marcado de modo legível, visível e indelével no
mínimo:
Nome ou marca do fabricante;
Número do lote;
Ano de fabricação;
Tensão nominal.
As marcações sobre o corpo isolante não devem produzir saliências ou rebarbas que
prejudiquem o desempenho dos isoladores em serviço, nem eliminar o vidrado da
porcelana.
Não são aceitas informações gravadas em etiquetas adesivas.
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5.4 Acondicionamento
O fabricante será responsável pela entrega do material no local indicado pela
contratante.
Os equipamentos devem ser acondicionados individualmente, em embalagens
apropriadas para transporte rodoviário ou aéreo, ou em conjuntos com separação
interna individual também apropriada.
Os isoladores devem ser acondicionados em embalagens de até 40 kg para
movimentação manual. Acima desse valor, as embalagens devem ser projetadas para
que sejam movimentadas por meios mecanizados, de modo que cheguem ao seu
destino em perfeitas condições.
As embalagens devem ser identificadas de forma indelével, no mínimo com as
seguintes informações:
a) Nome ou marca do fabricante.
b) Designação do tipo, modelo ou equivalente.
c) Número de série.
d) Posição de transporte.
e) Massa total do volume em quilogramas.
f) Indicações de cuidados no manuseio.
g) Número do Pedido de Compra.
As embalagens devem ser acomodadas em pallets, em forma e quantidades
adequadas ao transporte.
A embalagem será considerada satisfatória se o equipamento for encontrado em
perfeito estado na chegada ao destino.
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A embalagem final, assim como o acondicionamento parcial deverão ser feitos de
modo que o peso e as dimensões sejam mantidos dentro de limites razoáveis a fim
de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte.
5.5 Garantia
O fabricante deve proporcionar garantia de 24 (vinte e quatro) meses a partir da
data de emissão da nota fiscal ou 18 (dezoito) meses, a contar do início de utilização,
prevalecendo o que ocorrer primeiro, contra qualquer defeito de material,
fabricação e acondicionamento das chaves, de acordo com os requisitos desta norma.
Caso o produto fornecido apresente defeito ou deixe de atender aos requisitos
apresentados pela Energisa, um novo período de garantia de 12 meses de operação
satisfatória deverá entrar em vigor, para o lote em questão.
A garantia deve cobrir a reposição de qualquer chave considerada defeituosa devido
a eventuais deficiências em seu projeto, matéria-prima ou fabricação, durante a
vigência do período desta.
As despesas com mão-de-obra decorrentes de retirada e instalação de chaves,
comprovadamente com defeito de fabricação, bem como o transporte entre
almoxarifado Energisa e fabricante correrão por conta deste.
5.6 Meio Ambiente
No caso de fornecimento nacional, os fabricantes e fornecedores devem cumprir
rigorosamente, em todas as etapas da fabricação, do transporte e do recebimento
do isolador tipo pilar, a legislação ambiental brasileira e as demais legislações
federais, estaduais e municipais aplicáveis.
No caso de fornecimento internacional, os fabricantes e fornecedores estrangeiros
devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas
internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte do isolador tipo
pilar, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo transporte em
território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem cumprir a
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legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e
municipais aplicáveis.
O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam
incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando
derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.
A Energisa poderá verificar, nos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das
licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos fornecedores e dos
subfornecedores.
5.7 Incorporação Ao Patrimônio Da Energisa
Somente serão aceitos isolador tipo pilar em obras particulares, para incorporação
ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:
a) O isolador tipo pilar deverá ser novo (período máximo de 24 meses da data de
fabricação), não se admitindo em hipótese nenhuma, isolador tipo pilar usado
ou recuperado;
b) Deverá acompanhar o isolador tipo pilar, a nota fiscal de origem do fabricante
bem como os relatórios de ensaios em fábrica comprovando sua aprovação nos
ensaios de rotina previstos nesta norma;
c) Somente serão aceitos isolador tipo pilar provenientes de fabricantes
cadastrados/homologados pela Energisa;
d) O isolador tipo pilar deverá, a critério da Energisa, ser aprovado nos ensaios
realizados no laboratório próprio ou em laboratório por ela designado, para
comprovação dos resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos
nesta norma.
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6 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
6.1 Materiais E Acabamento
6.1.1 Corpo Isolante De Porcelana
Os isoladores de porcelana devem ser na cor cinza claro (Munsell N 6.5), cobertos
com camada de esmalte liso vitrificado, impermeáveis e livres de rachaduras ou
fissuras, bolhas ou inclusões conforme NBR 5032.
6.1.2 Base Metálica
Deve ser isenta de saliências pontiagudas, arestas cortantes, cantos vivos ou
qualquer outra imperfeição.
Quando em aço carbono, a base metálica deve ser zincada a quente, conforme
especificado na ABNT NBR 6323.
Quanto ao aspecto visual, as partes zincadas devem ser isentas de áreas não
revestidas e irregularidades tais como inclusões de fluxo, borras ou qualquer outro
defeito.
6.1.3 Rosca
Sem vidrado, de material de constante dielétrica idêntica ao material do isolador
permitindo perfeita adaptação à cabeça do pino.
6.2 Características E Dimensões
As características padronizadas e as dimensões dos isoladores tipo pilar encontram-
se nas Tabelas 01 e 02 e Desenhos 01 a 04.
6.3 Codificação
Cada isolador deve ser identificado por um código alfanumérico contendo quatro
indicações:
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a) A primeira indicação refere-se ao valor da carga de ruptura mecânica mínima
à flexão, em quilo newtons, precedido pelas letras PL, indicativas do tipo de
isolador;
b) A segunda indicação refere-se ao tipo de vínculo de fixação à estrutura:
C - Furo central roscado para uso com pino para isolador tipo pilar (para
detalhes do pino ver ABNT NBR 8159);
R com quatro furos roscados
c) A terceira indicação refere-se ao tipo de fixação do condutor:
C – Sem ferragem na cabeça, pescoço tipo C;
H - Montagem horizontal com ferragem na cabeça.
d) A quarta indicação refere-se ao valor da tensão suportável nominal de impulso
atmosférico a seco (NBI), em quilo volts
EXEMPLO:
O código PL8CC150 refere-se a um isolador tipo pilar, com carga mínima de ruptura
mecânica de 8 kN, vínculo de fixação na estrutura com furo central roscado na base,
tipo de fixação do condutor, sem ferragem na cabeça, com pescoço tipo C, e tensão
suportável nominal de impulso atmosférico a seco igual a 150 kV.
7 INSPEÇÃO E ENSAIOS
7.1 Generalidades
a) O isolador tipo pilar deverá ser submetido a inspeção e ensaios na fábrica, de
acordo com esta norma e com as normas da ABNT e IEC aplicáveis, na presença
de inspetores credenciados pela Energisa.
b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os isoladores tipo pilar
durante o período de sua fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo
em que julgar necessário. O fabricante deverá proporcionar livre acesso do
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inspetor aos laboratórios e às instalações onde o equipamento em questão
estiver sendo fabricado, fornecendo-lhe as informações desejadas e
realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá exigir certificados de
procedências de matérias primas e componentes, além de fichas e relatórios
internos de controle.
c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu plano de
inspeções e testes, onde devem ser indicados os requisitos de controle de
qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de
fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na
fabricação e inspeção do isolador tipo pilar. O fabricante deve apresentar
ainda o cronograma de previsão de ensaios dia a dia.
d) Antes de serem fornecidos o isolador tipo pilar, um protótipo deve ser
aprovado, através da realização dos ensaios previstos nos itens 7.6 a 7.4.
e) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou
totalmente, a critério da Energisa, se já existir um protótipo idêntico
aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve
submeter um relatório completo dos ensaios indicados no item 7.8, com, com
todas as informações necessárias, tais como métodos, instrumentos e
constantes usadas. A eventual dispensa destes ensaios somente terá validade
por escrito. A decisão final, quanto a aceitação dos dados de ensaios de tipo
existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função da análise
dos respectivos relatórios de ensaios. As cópias dos ensaios de tipo devem ser
autenticadas.
f) O fabricante deve dispor de pessoal e de aparelhagens próprias ou
contratadas, necessários a execução dos ensaios (em caso de contratação de
laboratório de terceiros, deverá haver a aprovação prévia da Energisa).
g) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-
se, em detalhes, com as instalações e os equipamentos a serem utilizados,
estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar
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ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e
exigir a repetição de qualquer ensaio.
h) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc.,
devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo
INMETRO, válidos por um período máximo de um ano. Por ocasião da inspeção,
devem estar ainda dentro deste período, podendo acarretar desqualificação
do laboratório o não cumprimento dessa exigência.
i) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:
Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecer o equipamento de
acordo com os requisitos desta norma;
Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da
qualidade do material e/ou da fabricação.
Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e
submetido a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua
presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta norma,
o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante.
j) Após a inspeção dos isoladores tipo pilar, o fabricante deverá encaminhar à
Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos testes efetuados, em
uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor credenciado pela
Energisa.
O relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completo
entendimento, tais como: métodos, instrumentos, constantes e valores utilizados nos
testes e os resultados obtidos.
k) Todas as unidades de produto rejeitadas pertencentes a um lote aceito devem
ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem
ônus para a Energisa.
l) Nenhuma modificação nos isoladores tipo pilar deve ser feito "a posteriori"
pelo fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma alteração, o
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fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do inspetor da
Energisa, sem qualquer custo adicional.
m) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução
dos ensaios de tipo para verificar se o isolador tipo pilar está mantendo as
características de projeto pré-estabelecidas por ocasião da aprovação dos
protótipos.
n) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.
o) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já
aprovados. Nesse caso as despesas serão de responsabilidade da Energisa, se
as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso contrário,
correrão por conta do fabricante.
p) Os custos da visita do inspetor da Energisa (locomoção, hospedagem,
alimentação, homem-hora e administrativos) correrão por conta do
fabricante, se:
Na data indicada na solicitação de inspeção o material não estiver pronto;
O laboratório de ensaio não atender às exigências dos itens 7.1.f até 7.1.h;
O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou
inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em
localidade diferente da sua sede;
O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;
Os ensaios de recebimento forem efetuados fora do território brasileiro.
7.2 Ensaios de Tipo
Os ensaios de tipo destinam-se a verificar as principais características de um isolador
que dependem, principalmente de seu projeto. Geralmente, quando se trata de um
novo projeto ou um novo processo de fabricação do isolador, os ensaios de tipo
devem ser realizados uma única vez, num pequeno número de unidades.
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No caso de alteração do projeto ou processo de fabricação, os ensaios devem ser
repetidos. Quando ocorrer, e a mudança afetar apenas determinadas características
do isolador, somente os ensaios de tipo referentes a essas características devem ser
repetidos.
A Energisa a seu critério poderá dispensar ensaios de tipo de um projeto de isolador
se existir ensaios de um isolador equivalente de mesmo processo de fabricação.
Para os ensaios mecânicos, o relatório é válido por dez anos a partir da data de
emissão.
Dentro das condições citadas anteriormente, os relatórios de ensaios de tipo
permanecem válidos enquanto não houver significativa disparidade entre os
resultados de tipo e os dos ensaios de recebimento correspondentes executados
posteriormente.
Os ensaios de tipo devem ser realizados somente em isoladores de um lote que
atenda às exigências de todos os ensaios de recebimento e de rotina não incluídos
nos ensaios de tipo.
Os ensaios de tipo são os relacionados a seguir e devem ser executados de acordo
com as prescrições da ABNT NBR 5032, ANSI C29.1 ou IEC 60383-1:
a) Tensão suportável de impulso atmosférico, conforme item 7.7.1;
b) Tensão suportável à frequência industrial, sob chuva, conforme item 7.7.2;
c) Radiointerferência, conforme item 7.7.3;
d) Poluição artificial, conforme item 7.7.4;
e) Verificação dimensional, conforme item 7.7.5
f) Ruptura mecânica, conforme item 7.7.6;
g) Desempenho Termomecânico, conforme 7.7.7;
A montagem dos isoladores para os ensaios em questão deve ser feita de acordo com
a ABNT NBR 5032.
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7.3 Ensaios de Recebimento
Os ensaios de recebimento são utilizados como ensaios de aceitação de uma amostra
de isoladores retirados aleatoriamente de um lote que tenha atendido às exigências
dos ensaios de rotina desta norma e destinam-se a verificar as características do
isolador sujeitas a variar com o processo de fabricação e qualidade dos materiais
empregados.
NOTA:
1. Os coeficientes de aceitação e os tamanhos de amostra usados nesta norma
para avaliação estatística dos resultados através de variáveis foram escolhidos
para reproduzir, com a maior fidelidade possível, as curvas características de
operação (CCO) do método de inspeção por atributos, normalmente
empregados para tamanhos usuais de lote. Para outros tamanhos de lote, as
CCO podem ser obtidas na ABNT NBR 5426.
Os ensaios de recebimento compreendem uma inspeção geral e a verificação das
características físicas, elétricas e mecânicas dos isoladores, e são:
a) Verificação dimensional, conforme item 7.7.5;
b) Ruptura mecânica, conforme item 7.7.6;
c) Perfuração elétrica sob tensão de frequência industrial, conforme item 7.7.8;
d) Ciclo térmico, conforme item 7.7.9;
e) Porosidade, conforme item 7.7.10;
f) Zincagem, conforme item 7.7.11;
g) Verificação da rosca, conforme item 7.7.12;
h) Inspeção visual, conforme item 7.7.13.
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7.4 Ensaios de Rotina
Os ensaios de rotina destinam-se a eliminar isoladores defeituosos e devem ser
realizados durante a fabricação, sobre cada um dos isoladores produzidos. Admite-
se que os ensaios de rotina sejam acompanhados por inspetor credenciado pela
Energisa, mediante prévio acordo. No caso dos ensaios de rotina serem realizados
pelo inspetor durante o recebimento, a amostragem máxima a ser ensaiada é de 10%
do lote, mediante acordo entre fabricante e Energisa, sendo admitido um número
máximo de 3% de falhas em cada ensaio. Caso o número de falhas seja maior, o lote
deve ser considerado em desacordo com esta norma e reprovado.
Os ensaios de rotina são constituídos por:
a) Inspeção visual, conforme item 7.7.13;
b) Tensão aplicada de frequência industrial e de alta frequência, conforme item
7.7.14;
c) Ensaios mecânicos, conforme item 7.7.15.
7.5 Condições Gerais para os Ensaios Elétricos de Alta Tensão
Caso as condições atmosféricas verificadas no momento do ensaio não estejam
conforme os valores padronizados no item 7.6, deve-se aplicar as correções
estipuladas no item 7.6.1.
Os isoladores devem estar limpos e secos antes do início dos ensaios de alta tensão.
Devem ser tomados cuidados especiais para evitar a condensação de água sobre a
superfície dos isoladores, especialmente quando a umidade relativa do ar estiver
elevada. Por exemplo, o isolador deve ser mantido na temperatura ambiente do local
do ensaio pelo tempo necessário para que se alcance o equilíbrio térmico, antes do
início dos ensaios. Os ensaios na condição “a seco” não deve ser realizados se a
umidade relativa do ar for superior a 85%, exceto mediante prévio acordo entre
Energisa e fabricante.
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Os intervalos de tempo entre aplicações consecutivas de tensão devem ser
suficientes para evitar efeitos decorrentes das aplicações prévias de tensão, tanto
em ensaios disruptivos quanto nos suportáveis.
7.6 Condições Atmosféricas Padronizadas para os Ensaios Elétricos
As tensões de ensaio dos isoladores devem ser sempre referidas às condições
atmosféricas padronizadas conforme ABNT NBR IEC 60060-1. Os ensaios de tensão de
perfuração e de medição da tensão de radiointerferência deverão ser realizados sem
correção para as condições atmosféricas padronizadas.
7.6.1 Fatores de Correção para as Condições Atmosféricas
Os fatores de correção devem ser determinados de acordo com ABNT NBR IEC 60060-
1. Se as condições atmosféricas no local de ensaio forem diferentes das condições
padronizadas, devem ser calculados, então os fatores de correção para densidade do
ar (k1) e umidade (k2), e determinado o produto K = k1 x k2. As tensões de ensaio
devem ser então corrigidas como segue:
a) Tensões suportáveis (sob impulso atmosférico e frequência industrial):
Tensão de ensaio aplicada: K x tensão suportável especificada;
b) Tensões disruptivas (sob impulso atmosférico e frequência industrial):
Tensão disruptiva registrada = (tensão disruptiva medida / K)
NOTA:
1. Para os ensaios de tensão em frequência industrial sob chuva, não devem ser
aplicados fatores de correção para umidade, ou seja, k2 = 1 e K = k1.
7.7 Descrição dos Ensaios
Os subitens seguintes descrevem os ensaios de tipo, de recebimento e de rotina
previstos nessa norma.
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7.7.1 Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico
O ensaio deve ser executado de acordo com o prescrito nas normas ABNT NBR 5032
e ABNT NBR IEC 60060-1.
Os valores de tensão obtidos no ensaio de impulso atmosférico devem ser expressos
pelos valores de pico e aqueles relativos ao ensaio de tensão suportável em
frequência industrial devem ser expressos pelos seus valores de pico divididos por 2.
Se as condições atmosféricas verificadas no momento diferirem das condições
padronizadas em 7.6, aplicar as correções contidas no item 7.6.1.
O procedimento normal para a determinação do valor da tensão suportável de
impulso atmosférico a seco, em unidades de isoladores e em cadeias reduzidas
normalizadas, deve ser através do cálculo da tensão disruptiva a 50% (U50)
determinado por um dos métodos estatísticos descritos na ABNT NBR IEC 60060-1.
A tensão disruptiva de impulso atmosférico a 50% deve ser corrigida em conformidade
com o item 7.6.1.
NOTA:
1. Mediante acordo entre Energisa e fabricante, a tensão suportável pode ser
verificada através do método de 15 minutos, conforme descrito na ABNT NBR
IEC 60060-1.
O impulso atmosférico padronizado é o 1,2/50 μs, conforme ABNT NBR IEC 60060-1,
devendo o isolador ser ensaiado de acordo com as condições estabelecidas nos itens
7.6 e 7.6.1.
Devem ser aplicados impulsos de polaridades positiva e negativa.
No caso de se evidenciar a polaridade resultante da tensão suportável de menor
valor, é suficiente realizar o ensaio com essa polaridade. O número de isoladores a
ser ensaiado deve estar de acordo com o item 8.
Quando o ensaio for executado sobre uma unidade de isolador ou sobre uma cadeia
reduzida normalizada, o isolador deve ser considerado aprovado no ensaio se o valor
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da tensão disruptiva de impulso atmosférico a 50% não for inferior a [1/(1-1,3ơ)]
=1,04 vez o valor especificado da tensão suportável de impulso atmosférico, onde ơ
é o desvio-padrão (considerado igual a 3%).
Se o ensaio for efetuado em três unidades de isoladores, deve-se calcular o valor
médio das três tensões disruptivas de impulso atmosférico a 50%. Os isoladores
devem ser considerados aprovados no ensaio se o valor médio da tensão disruptiva
de impulso atmosférico a 50% atender à mesma condição citada acima.
Os isoladores não devem apresentar danos devido a esses ensaios, sendo admissível,
entretanto, a ocorrência de leves marcas na superfície das partes isolantes ou de
lascas na cimentação (ou outro material usado na montagem do isolador).
7.7.2 Tensão Suportável à Frequência Industrial, sob Chuva
Os procedimentos padronizados para o ensaio sob chuva e os parâmetros de chuva
artificial e o circuito de ensaio devem estar em conformidade com as exigências da
ABNT NBR 5032 e ABNT NBR IEC 60060-1.
NOTA:
1. Para os ensaios de tensão suportável em frequência industrial sob chuva, não
devem ser aplicados fatores de correção para a umidade, ou seja, k2 = 1 e k
=k1.
O isolador deve ser ensaiado de acordo com as condições do item 7.6.
A tensão de ensaio a ser aplicada no isolador deve ser o valor especificado da tensão
suportável em frequência industrial, corrigido para as condições atmosféricas
verificadas por ocasião do ensaio (ver item 7.6.1), devendo ser mantido nesse valor
durante 1 min.
O número de isoladores a ser ensaiado deve estar em conformidade com o item 8.
Para a aprovação do isolador, o ensaio deve ser executado em uma unidade ou em
uma cadeia reduzida normalizada, sem que ocorra qualquer disrupção ou perfuração
durante o ensaio.
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Se o ensaio for executado sobre três unidades de isoladores, o resultado deve ser
considerado satisfatório, se não ocorrer qualquer disrupção ou perfuração em
qualquer unidade.
A título de informação, quando solicitado, o valor da tensão de descarga disruptiva
do isolador pode ser determinado através de elevação gradual da tensão, a partir de
um valor equivalente a cerca de 75% da tensão suportável em frequência industrial,
com uma taxa de elevação de cerca de 2% dessa tensão por segundo. O valor da
tensão disruptiva deve ser considerado como sendo a média aritmética de cinco
leituras consecutivas, devendo o valor ser corrigido para as condições atmosféricas
padronizadas, de acordo com item 7.6.1, e ser registrado.
NOTA:
1. No caso de ocorrência de tensão disruptiva em qualquer um dos isoladores
ensaiados, pode ser executado um segundo ensaio na mesma unidade, após
terem sido verificadas as condições da chuva.
2. Deve ser observado um intervalo de 1 minuto entre cada uma das cinco
aplicações consecutivas de tensão.
7.7.3 Radiointerferência
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15121.
7.7.4 Poluição Artificial
Este ensaio deve ser aplicado a todos os isoladores para uso externo, e executado
mediante prévio acordo, indicando-se o procedimento de ensaio e o nível de poluição
a serem utilizados.
A realização e o critério de aprovação devem ser conforme ABNT NBR 10621.
7.7.5 Verificação Dimensional
As dimensões dos isoladores sob ensaio devem ser verificadas de acordo com os
Desenhos 01 a 04. Permite-se para todas as dimensões uma tolerância de:
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a) ± (0,04 d + 1,5) mm, para d < 300 e para todos os comprimentos de distância
de escoamento;
b) ± (0,025 d + 6) mm, para d >300 mm.
Onde,
d é a dimensão medida, em milímetros.
As tolerâncias apresentadas acima se aplicam à distância de escoamento, mesmo se
ela for especificada como valor nominal mínimo.
O procedimento da contraprova aplica-se a este ensaio, conforme definido no item
8.3.
7.7.6 Ruptura Mecânica
A carga de tração mecânica deve ser aumentada, de forma contínua e rápida, de
zero até 75% da carga de ruptura mecânica especificada; a partir daí, deve ser
aumentada gradualmente, num tempo entre 15 e 45 s, até a ruptura mecânica do
isolador. O valor obtido da carga e ruptura do isolador deve ser anotado.
Os isoladores devem ser submetidos, individualmente, a uma carga de tração
aplicada entre suas partes metálicas.
A carga de tração mecânica deve ser aumentada, de forma contínua e rápida, de
zero até 75% da carga de ruptura mecânica especificada e, a partir daí, deve ser
aumentada gradualmente, num tempo entre 15 e 45 s, até a ruptura mecânica do
isolador. O valor obtido da carga de ruptura do isolador deve ser anotado.
O procedimento da contraprova aplica-se a este ensaio, conforme definido no item
8.3.
7.7.7 Desempenho Termomecânico
As unidades de isoladores devem ser submetidas a quatro ciclos de 24 horas de
resfriamento e aquecimento com aplicação simultânea de uma carga de tração
mecânica com valor entre 60 e 65% da carga de ruptura mecânica especificada. Cada
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ciclo de 24 horas deve começar com um período de resfriamento à temperatura de
(-30 ± 5) ºC, seguido de um período de aquecimento à temperatura de (40 ± 5) ºC.
As tolerâncias dos valores das temperaturas dos ciclos quente e frio devem ser
obedecidas de forma a garantir uma diferença mínima de 70º entre os valores
medidos para essas temperaturas. As temperaturas máxima e mínima devem ser
mantidas por pelo menos 4 horas consecutivas para o ciclo de temperatura. A taxa
de alteração de temperatura não possui importância prática e dependerá dos
recursos disponíveis para a execução do ensaio. Todas as temperaturas devem ser
medidas sobre ou próximo de uma parte metálica de um dos isoladores.
A carga de tração mecânica deve ser aplicada à unidade do isolador, na temperatura
ambiente, antes de se iniciar o primeiro ciclo térmico. Ela deve ser completamente
removida e reaplicada no final de cada período de aquecimento, com exceção do
último. Após o quarto ciclo de 24 horas, e após o resfriamento até a temperatura
ambiente, a carga de tração deve ser removida. O procedimento de ensaio é
apresentado esquematicamente na figura A.5 da ABNT NBR 5032.
NOTA:
1. Mediante acordo entre Energisa e fabricante, pode-se adotar outros valores
de temperatura de ciclos de resfriamento e de aquecimento, desde que a
diferença mínima de 70º entre as temperaturas desses ciclos seja mantida.
2. As unidades de isoladores podem ser acopladas juntas, em série e/ou paralelo,
quando submetidas aos ciclos térmicos e à carga mecânica.
Quando acoplados em paralelo as unidades de isolador devem ser igualmente
tensionadas.
A aprovação nos ensaios de ruptura mecânica deve estar de acordo com o item 7.7.6.
Se houver falha de qualquer isolador durante os ciclos de aquecimento e de
resfriamento, estes serão considerados em desacordo com esta norma e devem ser
reprovados.
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7.7.8 Perfuração Elétrica sob Tensão de Frequência Industrial
Os isoladores, depois de limpos e secos, devem ser completamente imersos em um
tanque contendo um meio isolante adequado, que evite descargas superficiais. Se o
tanque for de metal, suas dimensões devem ser tais que a menor distância entre
qualquer parte do isolador e do tanque não seja menor que 1,5 vezes o diâmetro da
maior saia do isolador. A temperatura do meio isolante deve estar próxima da
temperatura do ambiente do laboratório.
O meio isolante de imersão deve ter uma pequena condutividade elétrica com
resistividade entre 106 a 108 Ω.m.
A tensão elétrica deve ser aplicada entre as partes que normalmente ficam
submetidas à tensão de operação. Durante a imersão no meio isolante, devem ser
tomadas precauções, a fim de evitar bolhas de ar sob as saias do isolador. Os
isoladores devem, preferencialmente, ser instalados em posição invertida, com as
saias para cima.
A tensão elétrica deve ser elevada, tão rapidamente quanto possível, até o valor de
tensão de perfuração especificado, não devendo ocorrer nenhuma perfuração abaixo
desse valor.
A título de informação, quando solicitada pela Energisa, a tensão pode ser elevada
até que ocorra a perfuração, devendo ser registrado o valor obtido.
7.7.9 Ciclo Térmico
Os isoladores de porcelana devem ser rápida e completamente imersos, sem que
estejam contidos em qualquer recipiente intermediário, num banho de água quente
mantido a uma temperatura de 70ºC mais elevada que a temperatura do banho frio
empregado na etapa seguinte, devendo ser mantidos submersos por um período de
tempo T, em minutos, definido a seguir:
T = (15 + 0,7 m) minutos, com um máximo de 30 minutos (onde m é a massa do
isolador, em kg);
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Os isoladores devem ser retirados do banho de água quente e ser rápida e
completamente imersos, sem que estejam contidos em qualquer recipiente
intermediário, num banho de água fria, onde devem permanecer submersos pelo
mesmo período de tempo. Esse ciclo de aquecimento e resfriamento deve ser
executado três vezes, sucessivamente. O tempo consumido para transferir os
isoladores de um banho para outro deve ser o mais curto possível e não deve exceder
30 s.
Ao término do ensaio, após ser completado o terceiro ciclo, deve-se examinar
cuidadosamente os isoladores para verificação de existência de trincas e, então,
submetê-los por 1 min, a uma carga mecânica igual a 80% da carga mecânica de
ruptura especificada.
7.7.10 Porosidade
Devem ser imersos fragmentos de isoladores em uma solução alcoólica de fucsina a
1% (1 g de fucsina em 100 g de álcool), sob uma pressão superior a 15 MPa e por um
período de tempo tal que o produto da pressão, em MPa, pela duração do ensaio, em
horas, não seja inferior a 180.
Os fragmentos devem ser retirados da solução, lavados, secos e novamente
quebrados.
Os fragmentos quebrados não devem apresentar qualquer indício de penetração do
corante, por exame a olho nu, para que possa ser considerado aprovado no ensaio.
A penetração em pequenas trincas surgidas durante a preparação inicial dos
fragmentos deve ser desconsiderada.
O procedimento da contraprova é aplicável a este ensaio conforme item 8.3.
7.7.11 Ensaios de Verificação da Camada de Zinco
As características da camada de zinco devem ser verificadas através dos seguintes
ensaios:
a) Aderência, conforme ABNT NBR 7398;
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b) Espessura, conforme ABNT NBR 7399;
c) Uniformidade, conforme ABNT NBR 7400.
Procedimento da contraprova é aplicável a esse ensaio conforme item 8.3.
7.7.12 Verificação da Rosca
Este ensaio deve ser aplicado a todos os isoladores de pino com furo roscado. A parte
roscada deve ser tal que, quando experimentada com o gabarito da Figura A.10 da
ABNT NBR 5032, apresente uma folga de 3 a 19 mm entre a extremidade deste e o
fundo do isolador.
O número de voltas para desenroscar o gabarito deve ser pelo menos duas completas
para isoladores com profundidade de rosca especificada menor do que 35 mm e pelo
menos três voltas completas quando a profundidade de rosca especificada for maior
do que 35 mm.
É admissível um pequeno jogo lateral no gabarito, quando totalmente roscado, desde
que cumpridas as demais exigências deste item.
O procedimento de contraprova aplica-se a este ensaio conforme item 8.3.
7.7.13 Inspeção Visual
Cada isolador deve ser examinado. A montagem das partes metálicas nas partes
isolantes deve estar de acordo com o respectivo desenho de referência.
A cor do isolador deve corresponder, aproximadamente, à especificada no item
6.1.1.
Alguma variação no brilho do vidrado é permitida, isto é válido também para regiões
onde o vidrado é mais fino e, portanto, mais leve, como por exemplo, nas bordas de
pequenos raios.
As áreas especificadas como vidrado no desenho devem ser cobertas por esmalte liso
e brilhante e estar isentas de fissuras e outros defeitos prejudiciais ao desempenho
do isolador.
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São considerados defeitos no vidrado as áreas sem esmalte, inclusões no esmalte e
pequenos orifícios.
NOTA:
1. As áreas destinadas ao apoio do isolador para queima não devem ser
consideradas como defeito.
As tolerâncias para defeitos visuais apresentadas a seguir aplicam-se a cada unidade
de isolador.
A área total de defeitos no vidrado em cada isolador, não deve ser superior a:
100 + [ (D x F) / 2.000] (mm²)
Onde,
D é o maior diâmetro do isolador, em milímetros;
F é a distância de escoamento do isolador, em milímetros.
A área de cada defeito no vidrado não deve ser superior a:
50 + [ D x F / 20.000)] (mm²)
Onde:
D é o maior diâmetro do isolador, em milímetros;
F é a distância de escoamento do isolador, em milímetros.
7.7.14 Ensaio Elétrico de Rotina
Os isoladores tipo pilar de porcelana deve ser submetido a uma tensão alternada
aplicada de modo ininterrupto.
Quando a tensão de ensaio for utilizada somente em frequência industrial, deve ser
aplicada durante 5 min, sem interrupção e ser suficientemente alta de modo a
produzir descargas intermitentes (a cada poucos segundo).
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Quando utilizada alta frequência, deve ser aplicada uma tensão de ensaio com uma
frequência compreendida entre 100 e 300 kHz, pelo menos durante 5 s consecutivos,
suficientemente alta para causar descargas contínuas na superfície do isolador. Uma
tensão em frequência industrial aplicada no isolador ou outro meio adequado deve
ser utilizado para detectar perfuração durante ou após o ensaio de alta frequência.
Devem ser rejeitados todos os isoladores que apresentarem perfuração durante o
ensaio.
NOTA:
1. Para facilitar a execução do ensaio, a tensão de ensaio pode ser aplicada entre
as ferragens do isolador ou entre os locais eletricamente solicitados quando o
isolador estiver em uso.
2. Não é permitido o uso de qualquer dispositivo que reduza a tensão de descarga
externa.
7.7.15 Ensaio Mecânico de Rotina
O isolador a ser ensaiado deve ser fixado de forma adequada e submetido a uma
carga de flexão igual a 50% da ruptura mecânica especificada, aplicada no topo do
mesmo em quatro direções mutuamente perpendiculares com duração de, pelo
menos, 3 segundos cada uma.
Os isoladores que se quebrarem ou cujas partes metálicas apresentarem rompimento
ou se soltarem durante o ensaio devem ser rejeitados.
NOTA:
1. Para isoladores fabricados em material cerâmico a execução de um ensaio de
ultrassom, logo após o ensaio mecânico, pode ser útil para detectar defeitos
internos ocultos no corpo isolante.
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7.8 Relatórios de Ensaio
Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à
sua perfeita compreensão e interpretação conforme indicado a seguir:
a) Nome do ensaio;
b) Nome ou marca do fabricante;
c) Número e item da ordem de compra (se existente) da cooperativa e número
da
d) Ordem de fabricação do fornecedor;
e) Identificação, modelo e quantidade dos equipamentos submetidos a ensaio;
f) Descrição sumária do processo de ensaio indicando as constantes, métodos e
g) Instrumentos empregados;
h) Valores obtidos no ensaio;
i) Resumo das características (garantidas x medidas);
j) Atestado com informação clara dos resultados do ensaio;
k) Nome do inspetor e do responsável pelos ensaios;
l) Data e local dos ensaios.
Os isoladores somente serão liberados pelo inspetor após a entrega de três vias do
relatório dos ensaios e da verificação da embalagem e sua respectiva marcação.
8 PLANOS DE AMOSTRAGEM
8.1 Escolha dos Isoladores para os Ensaios de Tipo
A quantidade de isoladores a ser submetida a cada um dos ensaios de tipo, conforme
Tabelas 03 a 04, deve ser retirada de um lote de isoladores que tenha atendido às
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exigências de todos os ensaios de recebimento e de rotina. Se o isolador falhar em
qualquer um dos ensaios de tipo seu projeto será considerado em desacordo com
esta norma.
8.2 Critérios de Amostragem e Aceitação para os Ensaios de
Recebimento
O tamanho dessas amostragens é apresentado na Tabela 3. Se o lote a ser fornecido
for constituído por mais de 10.000 isoladores, essa quantidade deve ser dividida em
vários lotes com menor número, cada um deles contendo entre 2.000 e 10.000
isoladores. Os resultados dos ensaios devem ser avaliados para cada lote.
O ensaio de inspeção visual realizado por ocasião do recebimento dos isoladores deve
atender às condições de amostragem e critérios de aceitação e rejeição definidos na
Tabela 04, considerando-se amostragem dupla, nível de inspeção I e nível de
qualidade aceitável (NQA) de 2,5%.
As amostras a serem ensaiadas devem ser escolhidas aleatoriamente do lote.
No caso de falha da amostra em algum ensaio, o procedimento da contraprova deve
ser aplicado conforme estabelecido no item 8.3.
Os isoladores que tenham sido submetidos a ensaios de recebimento que possam ter
afetado suas características elétricas e/ou mecânicas não devem ser utilizados em
serviço.
8.3 Procedimento da Contraprova para os Ensaios de Recebimento
Quando especificado nos critérios de aprovação, o procedimento da contraprova
apresentado a seguir, deve ser aplicado para os ensaios de recebimento.
Se somente um isolador ou ferragem falhar num ensaio de recebimento, uma nova
amostragem, igual a duas vezes a quantidade original, deve ser ensaiada. A
contraprova deve compreender o ensaio no qual ocorreu a falha, precedido pelos
ensaios que podem ter influenciado os resultados do ensaio original.
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No caso de falha em dois ou mais isoladores, em qualquer um dos ensaios de
recebimento ou se qualquer falha ocorrer durante a contraprova, o lote deverá ser
considerado em desacordo com esta norma e ser reprovado.
Se for possível a clara identificação da causa da falha, o fabricante pode examinar o
lote para eliminar todos os isoladores com o defeito detectado.
No caso de um lote que tenha sido dividido em lotes menores, se qualquer um desses
lotes falhar, a investigação pode ser estendida aos demais lotes. O (s) lote (s)
examinado (s) pode (m) então ser novamente submetidos aos ensaios. A quantidade
de isoladores a ser selecionada deve ser igual a três vezes a quantidade tomada
inicialmente.
A contraprova deve compreender o ensaio no qual ocorreu a falha, precedido por
aqueles ensaios que podem ter influenciado os resultados do ensaio original. Se
qualquer isolador falhar durante a contraprova, o lote completo deve ser considerado
em desacordo com esta norma e deverá ser considerado reprovado.
9 NOTAS COMPLEMENTARES
Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer
alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às
modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão,
periodicamente, consultar a Concessionária.
10 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO
Data Versão Descrição das Alterações Realizadas
14/03/2019 1.0
Esta 1ª edição cancela e substitui na Norma de Distribuição Unificada (NDU) 010, Classe 41 e Norma de Transmissão Unifica (NTU) 010, Classe 41, as quais foram tecnicamente revisada.
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11 VIGÊNCIA
Esta Norma entra em vigor na data de 01/05/2019 e revoga as versões anteriores em
01/11/2019.
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12 TABELAS
Tabela 01 - Características Padronizadas Dos Isoladores Sem Ferragens Na Cabeça
TABELA 02 - Características Padronizadas Dos Isoladores Com Ferragens Na Cabeça
Tabela 03 – Amostragem Para Os Ensaios De Recebimento (Exceto Inspeção Visual)
DESENHO 04 - Amostragem Para O Ensaio De Inspeção Visual
TABELA 05 – Ensaios Aplicáveis
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Tabela 01 - Características Padronizadas Dos Isoladores Sem Ferragens
Na Cabeça
Código Energisa
Classe de Tensão de Operação
Dimensões
Diâmetro Nominal Da
Saia “D”
Distância De
Escoamento Mínima
Altura Máxima Do
Isolador “H”
Diâmetro Máximo Da
Base De Fixação
“D”
Tipo De Rosca Da Base De Fixação
(kV) (mm)
90253 15 140 300 220
90 M20 90254 24,2 150 530 330
90580 36,2 160 720 400
Código Energisa
Classe De Tensão De Operação
Características Elétricas
Tensão Suportável Nominal Em Frequência
Industrial, Sob Chuva
Tensão Suportável Nominal De
Impulso Atmosférico A
Seco (NBI)
(kV) (kV)
90253 15,0 38 110
90254 24,2 50 150
90580 36,2 70 170
______________________________________________________________________________________
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TABELA 02 - Características Padronizadas Dos Isoladores Com
Ferragens Na Cabeça
Código Energisa
Classe De Tensão De Operação
Dimensões
Diâmetro Nominal Da Saia
“D”
Distância De
Escoamento
Mínima
Altura Máxima
Do Isolador
“H”
Diâmetro Máximo Da Base
De Fixação
“D”
Tipo De Rosca Da Base De Fixação
(kV) (mm)
90107 69,0 200 1.800 886 160 4 X M16
90127 138,0 220 3.200 1.523
Código Energisa
Classe De Tensão De Operação
Característica Mecânica Características Elétricas
Carga Mínima De Ruptura À
Flexão
Carga Mínima De Ruptura À
Tração
Tensão Suportável Nominal Em Frequência Industrial, Sob Chuva
Tensão Suportável Nominal De
Impulso Atmosférico A Seco (NBI)
(kV) (kN) (kV)
90107 69,0 12,5 30,0
140 350
90127 138,0 275 650
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Tabela 03 – Amostragem Para Os Ensaios De Recebimento (Exceto
Inspeção Visual)
Tamanho Do Lote
Tamanho Da Amostra
Ensaios
Porosidade E Ruptura Mecânica
Verificação Dimensional E
Zincagem Da Base Ciclo Térmico
N ≤ 300 2 2 3
300 < N ≤ 2.000 4 3 7
2.000 < N ≤ 5.000 8 4 12
5.000 < N ≤ 10.000 12 6 18
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DESENHO 04 - Amostragem Para O Ensaio De Inspeção Visual
Tamanho do Lote
Amostra Ac Re
Sequencia Tamanho
até 150 - 5 0 1
151 a 500 1a 13 0 2
2a 13 1 2
501 a 1.200 1a 20 0 3
2a 20 3 4
1201 a 3.200 1a 32 1 4
2a 32 4 5
3.201 a 10.000 1a 50 2 5
2a 50 6 7
NOTA:
1. Ac é o número de isoladores defeituosos que ainda permite aceitar o lote, e
Re é o número de isoladores defeituosos que implica a rejeição do lote.
2. Se a amostra requerida for igual ou maior que o número de isoladores
constituintes do lote, efetuar inspeção em 100 % do lote.
3. Procedimento para amostragem dupla: ensaiar, inicialmente, um número de
unidades igual ao da primeira amostra obtida na nesta tabela. Se o número de
unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e Re
(excluídos esses valores), convém que seja ensaiada a segunda amostra.
Recomenda-se que o total de unidades encontradas, após ensaiadas as duas
amostras, seja igual ou inferior ao maior valor de Ac especificado, para
permitir a aceitação do lote.
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TABELA 05 – Ensaios Aplicáveis
Descrição dos Ensaio Ensaios
Tipo Recebimento Rotina
Ciclo térmico X
Desempenho termomecânico X
Ensaios mecânicos X X
Inspeção visual X X X
Perfuração elétrica sob tensão de frequência industrial
X
Poluição artificial X
Porosidade X
Radiointerferência X
Ruptura mecânica X X
Tensão aplicada de frequência industrial e de alta frequência
X X
Tensão suportável à frequência industrial, sob chuva
X
Tensão suportável de impulso atmosférico
X
Verificação da rosca X
Verificação dimensional X X
Zincagem X
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13 DESENHOS
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DESENHO 01 - Isolador Tipo Pilar, Sem Ferragem Na Cabeça E Base
Com Furo Central Roscado
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DESENHO 02 - Isolador Tipo Pilar Para Montagem Horizontal, Com
Ferragem Na Cabeça
d
D
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DESENHO 03 - Detalhe Das Cabeças Dos Isoladores Tipo Pilar
Para montagem vertical e horizontal sem ferragem na cabeça
Para montagem horizontal, com ferragem na cabeça
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DESENHO 04 - Bases Planas Para Isoladores
Isolador Tipo Pilar, Sem Ferragem Na Cabeça E Base Com Furo Central Roscado
Isolador Tipo Pilar Para Montagem Horizontal, Com Ferragem Na Cabeça
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