ISSN 1982-7644 SPAECE · Gráfico 13: Escolaridade dos diretores – SPAECE 2017 ... O gráfico 5...
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ISSN 1982-7644
Revista Contextual - Ensino Fundamental
SPAECE SISTEMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA DO CEARÁ
2017
Foto: Nadim Maluf - MTuR
SPAECE
Revista Contextual
2017
Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará
ISSN 1982-7644
FICHA CATALOGRÁFICA
CEARÁ. Secretaria da Educação do Estado do Ceará.
SPAECE – 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd.
v. 4 ( jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 – Anual.
Conteúdo: Revista Contextual
ISSN 1982-7644
CDU 373.3+373.5:371.26(05)
GOVERNADOR
CAMILO SOBREIRA DE SANTANA
VICE-GOVERNADORA
MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO
SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO
ROGERS VASCONCELOS MENDES
SECRETÁRIA EXECUTIVA
RITA DE CÁSSIA TAVARES COLARES
ASSESSORIA INSTITUCIONAL
DANIELLE TAUMATURGO DIAS SOARES
COORDENADORIA DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA EDUCAÇÃO
COORDENADOR
LUCIANO NERY FERREIRA FILHO
CÉLULA DE GESTÃO DE DADOS E AVALIAÇÃO
ORIENTADOR
JOSÉ ANDERSON DA SILVA ARAÚJO
EIXO DE AVALIAÇÃO EXTERNA
ANA PAULA PEQUENO MATOS
ASSESSORIA TÉCNICA
JOSÉ ALVES FERREIRA NETO
Sumário
7 INTRODUÇÃO
8 EXPECTATIVAS E PERCEPÇÃO DOS ATORES EDUCACIONAIS
4 PROFESSORES
16 DIRETORES
24 A CONSTRUÇÃO DOS ÍNDICES
25 CONSIDERAÇÕES FINAIS
GRÁFICOS
Gráfico 1: Tempo de atuação docente na escola – SPAECE 2017 .........................................................................................................................................................................8
Gráfico 2: Escolaridade dos professores – SPAECE 2017 ........................................................................................................................................................................................9
Gráfico 3: Formação continuada na área de conhecimento – SPAECE 2017 ..................................................................................................................................................10
Gráfico 4: Exercício de outra atividade remunerada por professores – SPAECE 2017 ..................................................................................................................................10
Gráfico 5: Carga horária semanal na escola – SPAECE 2017 ................................................................................................................................................................................11
Gráfico 6: Carga horária semanal dedicado às atividades extraclasse – SPAECE 2017...............................................................................................................................11
Gráfico 7: Participação na escolha do livro didático – SPAECE 2017 ..................................................................................................................................................................12
Gráfico 8: Índice de expectativas sobre o futuro dos alunos segundo os professores – SPAECE 2017...................................................................................................12
Gráfico 9: Índice de percepção sobre a diversidade das atividades na escola segundo os professores – SPAECE 2017 ................................................................13
Gráfico 10: Índice de percepção sobre a qualidade das relações na escola segundo os professores – SPAECE 2017 ....................................................................14
Gráfico 11: Índice de percepção sobre o perfil pedagógico da gestão segundo os professores – SPAECE 2017 .................................................................................15
Gráfico 12: Índice de percepção sobre o perfil democrático da gestão segundo os professores – SPAECE 2017 ...............................................................................16
Gráfico 13: Escolaridade dos diretores – SPAECE 2017 ...........................................................................................................................................................................................17
Gráfico 14: Tempo de atuação como diretor no campo educacional – SPAECE 2017 ...................................................................................................................................18
Gráfico 15: Principal desafio de gestão – SPAECE 2017 .........................................................................................................................................................................................18
Gráfico 16: Escolha do livro didático – SPAECE 2017 ...............................................................................................................................................................................................19
Gráfico 17: Índice de expectativas sobre o futuro dos alunos segundo os diretores – SPAECE 2017 ......................................................................................................20
Gráfico 18: Índice de percepção sobre a diversidade das atividades na escola segundo os diretores – SPAECE 2017 ...................................................................20
Gráfico 19: Índice de percepção sobre a qualidade das relações na escola segundo os diretores – SPAECE 2017 ..........................................................................21
Gráfico 20: Índice de percepção sobre o perfil pedagógico da gestão segundo os diretores – SPAECE 2017 ...................................................................................22
Gráfico 21: Índice de percepção sobre o perfil democrático da gestão segundo os diretores – SPAECE 2017 ...................................................................................22
Introdução
As desigualdades entre os grupos de estudantes definidos por raça, sexo e condição socioe-
conômica de suas famílias são enfrentadas pelas escolas no país. Diante desse quadro, as
decisões curriculares e didático-pedagógicas das secretarias de Educação, o planejamento
do trabalho anual das instituições escolares e as rotinas e os eventos do cotidiano escolar
devem levar em consideração a necessidade de superação dessas desigualdades.
Nesse sentido, os sistemas e as redes de ensino, bem como as instituições escolares, devem
se planejar com um claro foco em indicadores educacionais que ajudem os profissionais da
educação a avaliar a eficácia e a equidade de seu sistema de ensino. Disponibilizar esses da-
dos é o principal objetivo do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará
(SPAECE). A partir das informações coletadas, preparadas e divulgadas, é possível monitorar
o nível e a tendência dos resultados educacionais, para assim elaborar e implantar políticas
educacionais fundadas em dados empíricos.
Para atingir esses objetivos, são necessárias medidas para o desempenho nas disciplinas
avaliadas e também medidas para as dimensões não cognitivas associadas aos resultados
de desempenho, tais como gestão democrática, os aspectos associados ao clima escolar
e as atitudes e práticas pedagógicas. Essas dimensões são passíveis de análise a partir do
levantamento de informações registradas nos questionários contextuais.
Os instrumentos para coleta de informações contextuais foram aplicados a professores e di-
retores do ensino fundamental e são apresentados, nesta edição, de forma a ressaltar o valor
analítico dos índices de percepção sobre o futuro dos alunos, a diversidade das atividades e
o perfil pedagógico e democrático da gestão.
Ainda que não seja responsável por modificar o contexto social onde está inserida, a escola
pode, em certa medida, promover ações que minimizem efeitos pouco favoráveis que pos-
sam interferir na aprendizagem dos estudantes. Ao voltar seu olhar para aspectos internos,
como o clima escolar, e ao acompanhar as práticas pedagógicas, por exemplo, a escola
pode proporcionar melhores oportunidades aos estudantes que atende. Nesse sentido, são
apresentados, neste volume, resultados dos questionários contextuais, que delineiam alguns
aspectos passíveis de alteração pela e na escola.
A expectativa docente em relação aos estudantes, por exemplo, pode gerar impacto na pro-
ficiência, ou seja, na medida do conhecimento/aptidão de estudantes. Isso é explicado pelo
Efeito Pigmaleão (Rosenthal), fenômeno que define que, quanto maiores as expectativas que
se tem relativamente a uma pessoa, melhor o seu desempenho. A participação na tomada de
decisões, de modo democrático, por exemplo, pode estimular o comprometimento docente
para com o ensino e a escola. Em linhas gerais, esses fatores internos são capazes de influen-
ciar positivamente na formação escolar.
Também é importante para algumas pessoas saber sobre a qualidade do ambiente fornecido
pela escola. Dessa forma, todos os dados aqui apresentados podem ser relacionados entre
si e com cada contexto e cada realidade enfrentada pelas escolas.
A fim de auxiliar gestores da rede e das escolas, além dos próprios professores, nessa tarefa,
são apresentadas, neste volume, as principais informações coletadas pelos questionários
aplicados a professores e a diretores.
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01------
Expectativas e percepção dos atores educacionais
Nesta seção, são apresentadas informações detalhadas dos índices contextuais. Muitas per-
guntas estão diretamente relacionadas ao clima escolar, dentre as quais as expectativas
sobre o futuro dos alunos, a diversidade das atividades e a percepção da qualidade das
relações. Explorar os índices dos professores e diretores, portanto, é uma forma de expandir
o conhecimento acerca desses atores, revelando dimensões pouco exploradas do ponto de
vista interno à escola. Além disso, torna-se essencial que os resultados cognitivos sejam ade-
quadamente contextualizados com as percepções sociais dos atores envolvidos.
ProfessoresDescreve-se, a seguir, as principais características contextuais dos professores da rede esta-
dual do Ceará. O objetivo aqui não é problematizar as respostas, mas levantar aspectos pe-
dagógicos e de gestão que são relevantes para a escola. De um total de 24.882 professores
participantes, 15.765 responderam às perguntas do questionário contextual, o que correspon-
de a 63,3%.
As informações a seguir estão associadas à percepção dos professores sobre o futuro dos
alunos, a diversidade das atividades na escola, a qualidade das relações na escola, o perfil
pedagógico e o perfil democrático da gestão.
A percepção dos professores sobre o futuro dos alunos pode estar associada ao tempo em
que esse professor atua na escola e conhece o percurso dos alunos.
Gráfico 1: Tempo de atuação docente na escola – SPAECE 2017
Gráfico 1: Tempo de atuação docente na escola – SPAECE 2017
19,5%
11,7%
21,4%
17,6%
11,3%
11,7%
6,8%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Menos de 1 ano
Entre 1 e 2 anos
Entre 3 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Fonte: CAEd/UFJF.
8 SPAECE 2017
O gráfico 1 destaca que 39% dos professores respondentes afirmam ter de 3 a 10 anos de ex-
periência docente na escola de resposta. Já os professores que possuem menos de um ano
de experiência docente na escola somam 19,5%, o que pode revelar novos vínculos de traba-
lho na escola ou rotatividade docente. Esse contato maior do docente com a escola e o seu
funcionamento pode ainda influenciar na percepção deles sobre a qualidade das relações
entre alunos e professores, entre alunos e gestão da escola por exemplo.
Gráfico 2: Escolaridade dos professores – SPAECE 2017
Gráfico 2: Escolaridade dos professores – SPAECE 2017
1,4%1,8%
22,4%4,4%
9,4%6,2%7,5%
4,9%8,5%
5,1%27,2%
1,1%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Ensino MédioEnsino Médio e Magistério
Ensino Superior (Pedagogia)Ensino Superior (Outros)
Licenciatura em LetrasLicenciatura em Matemática
Licenciatura (Outros)Especialização (Alfabetização)
Especialização (Letramento)Especialização (Matemática)
Especialização (Outros)Mestrado, doutorado ou posterior
Fonte: CAEd/UFJF.
Dos professores que responderam ao questionário, quase metade cursou pós-graduação lato
ou stricto sensu (46,8%). Desses, 27,2% possuem especialização na área de educação, enfa-
tizando temas que não alfabetização, letramento ou matemática, e apenas 1,1% tem título de
mestre ou doutor. Dos professores que concluíram o ensino superior, 22,4% são graduados
em pedagogia.
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Gráfico 3: Formação continuada na área de conhecimento – SPAECE 2017Gráfico 3: Formação continuada na área de conhecimento – SPAECE 2017
8,8%
91,2%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Não
Sim
Fonte: CAEd/UFJF.
A formação continuada reforça a ideia da qualidade do ensino ofertado, portanto, ressalta-se
que 91,2% dos professores respondentes têm participado de formação continuada.
Gráfico 4: Exercício de outra atividade remunerada por professores – SPAECE 2017Gráfico 4: Exercício de outra atividade remunerada por professores – SPAECE 2017
11,4%
5,2%
83,3%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Sim, na área de educação
Sim, fora da área de educação
Não
Fonte: CAEd/UFJF.
A grande maioria dos docentes (83,3%) não exerce outra atividade remunerada, o que signifi-
ca maior foco na atuação educacional. Salienta-se, assim, que apenas 5,2% informaram atuar
também fora da área de educação para complementação da renda.
10 SPAECE 2017
Gráfico 5: Carga horária semanal na escola – SPAECE 2017Gráfico 5: Carga horária semanal na escola
39,3%
3,7%
54,4%
1,6%
1,1%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Até 20 horas
De 21 a 30 horas
De 31 a 40 horas
De 41 a 60 horas
Mais de 60 horas
Fonte: CAEd/UFJF.
O gráfico 5 mostra que 97,4% dos professores dedicam-se por até 40 horas a ministrar aulas.
Apenas 1,1% tem carga horária superior a 60 horas.
Gráfico 6: Carga horária semanal dedicada às atividades extraclasse – SPAECE 2017Gráfico 6: Carga horária semanal dedicado às atividades extraclasse – SPAECE 2017
3,3%
39,6%
44,6%
11,3%
1,3%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Nenhum
Até 15%
De 15% a 30%
De 31% a 50%
Mais de 50%
Fonte: CAEd/UFJF.
Grande parte dos professores (84,2%) utiliza até 30% do seu tempo de trabalho na escola
para formação e estudo, planejamento, produção de materiais etc. Outros 3,3% não dedicam
tempo algum a atividades extra classe na escola.
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Gráfico 7: Participação na escolha do livro didático – SPAECE 2017Gráfico 7: Participação na escolha do livro didático – SPAECE 2017
56,5%
43,5%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Não
Sim
Fonte: CAEd/UFJF.
O gráfico 7 destaca que 43,5% dos professores participaram da escolha dos livros didáticos
adotados pelas escolas participantes do SPAECE. No entanto, mais da metade dos profes-
sores (56,5%) afirma que não participa dessa escolha. Esses dados podem apontar que o
processo de escolha do livro didático nas escolas estaduais e municipais do Ceará possui
bases pouco democráticas.
Gráfico 8: Índice de expectativas sobre o futuro dos alunos segundo os professores – SPAECE 2017Gráfico 8: Índice de expectativas sobre o futuro dos alunos segundo os professores – SPAECE 2017
11,0%
38,2%
50,8%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Os professores têm baixas expectativas sobre ofuturo dos alunos da escola
Os professores têm expectativas medianas sobre ofuturo dos alunos da escola
Os professores têm altas expectativas sobre ofuturo dos alunos da escola
Fonte: CAEd/UFJF.
12 SPAECE 2017
O gráfico 8 sinaliza que, de modo geral, os professores têm boas expectativas acerca do fu-
turo dos alunos da escola. Dos professores respondentes, 50,8% dizem ter altas expectativas
sobre o futuro dos alunos, enquanto 38,2% afirmam ter expectativas medianas. Apenas 11%
responderam ter baixas expectativas.
Para a construção desse índice, foram associadas questões concernentes à confiança de que
boa parte de seus alunos construiu habilidades para além do proposto na matriz do SPAECE
e de que as turmas vão conseguir passar de ano sem dificuldades. Além disso, os professores
acreditam que boa parte dos estudantes vai conseguir concluir o ensino médio sem dificulda-
des, entrar em alguma faculdade e ter bons empregos.
Gráfico 9: Índice de percepção sobre a diversidade das atividades na escola segundo os professores –
SPAECE 2017Gráfico 9: Índice de percepção sobre a diversidade das atividades na escola segundo os professores – SPAECE 2017
13,6%
55,8%
30,6%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
As atividades na escola são pouco diversificadas
As atividades na escola são razoavelmentediversificadas
As atividades na escola são muito diversificadas
Fonte: CAEd/UFJF.
O gráfico 9 apresenta o índice de percepção sobre a diversidade das atividades na escola. A
maioria dos professores (55,8%) aponta que as atividades são razoavelmente diversificadas,
enquanto 30,6% acreditam que são muito diversificadas, e 13,6% sinalizam o contrário.
Essa percepção a respeito da diversidade das atividades está pautada em afirmações quanto
a existência de várias atividades interessantes ao longo do ano, tais como gincanas, apresen-
tações, esportes, entre outras. Além disso, os professores consideram a existência de aulas
extras e de atividades extraclasse. Considera-se também, para a formação desse índice, a
noção de que os professores deixam claro para os estudantes que eles têm que aprender
para passar de ano e que o diretor e o coordenador dão suporte para melhoria do processo
de ensino aprendizagem.
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Gráfico 10: Índice de percepção sobre a qualidade das relações na escola segundo os professores –
SPAECE 2017Gráfico 10: Índice de percepção sobre a qualidade das relações na escola segundo os professores – SPAECE 2017
3,2%
63,7%
33,1%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
A qualidade das relações na escola é baixa
A qualidade das relações na escola é mediana
A qualidade das relações na escola é alta
Fonte: CAEd/UFJF.
Quanto ao índice de percepção sobre a qualidade das relações na escola, a grande maioria
dos professores (63,7%) disse que é mediana, enquanto 33,1% afirmaram que é alta. Apenas
uma pequena parcela dos docentes participantes (3,2%) respondeu que a qualidade das re-
lações é baixa.
Essa qualidade das relações está pautada no fato de os estudantes se relacionarem bem uns
com os outros, com o(a) diretor(a) e com os demais professores. Além disso, destaca-se a ca-
pacidade de os diretores tratarem os estudantes com respeito e manterem, constantemente,
um diálogo com seus pais e professores.
14 SPAECE 2017
Gráfico 11: Índice de percepção sobre o perfil pedagógico da gestão segundo os professores – SPAECE 2017Gráfico 11: Índice de percepção sobre o perfil pedagógico da gestão segundo os professores – SPAECE 2017
16,4%
59,2%
24,4%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
A gestão não possui perfil pedagógico
Algumas ações da gestão são características de umperfil pedagógico
A gestão possui perfil pedagógico
Fonte: CAEd/UFJF.
O gráfico 11 foca no índice de percepção dos professores sobre o perfil pedagógico da ges-
tão. Entre os docentes participantes, quase 25% sinalizam que a gestão possui o perfil peda-
gógico, enquanto 59,2% acreditam que algumas ações da gestão possuem esse perfil. Por
outro lado, 16,4% dos professores declaram que a gestão não tem qualquer característica
pedagógica.
Para a construção desse índice, consideram-se as seguintes ações do diretor: acompanhar,
com frequência, a entrada e a saída dos estudantes; auxiliar os professores na escolha ou
troca do livro didático; orientar os professores na elaboração do plano de trabalho, de proje-
tos didáticos diferenciados e outras produções; promover reuniões pedagógicas e/ou grupos
de estudos com os professores; e observar o trabalho realizado pela escola como um todo.
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Gráfico 12: Índice de percepção sobre o perfil democrático da gestão segundo os professores – SPAECE 2017
Gráfico 12: Índice de percepção sobre o perfil democrático da gestão segundo os professores – SPAECE 2017
11,0%
61,8%
27,2%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
A gestão não possui perfil democrático
Algumas ações da gestão são características de umperfil democrático
A gestão possui perfil democrático
Fonte: CAEd/UFJF.
Por fim, quanto ao índice de percepção dos professores sobre o perfil democrático da gestão,
a grande maioria dos docentes (61,8%) afirma que existem algumas ações da gestão que
atendem a um perfil democrático. Da parcela restante, 27,2% declaram que a gestão adere
efetivamente um perfil democrático, enquanto 11% sinalizam o oposto.
A percepção dos professores sobre o perfil democrático da gestão está associada às ações
da gestão na escola. Tais ações sinalizam a capacidade em resolver coletivamente as ques-
tões relevantes, consultar boa parte dos professores nas decisões importantes, convocar vá-
rias reuniões com os pais dos estudantes ao longo do ano letivo, ouvir os estudantes quando
eles o procuram, prestar conta de suas decisões e deixar claro quais são as regras a serem
obedecidas na escola.
DiretoresSão apresentados, a seguir, os índices contextuais acerca dos diretores escolares da rede
estadual. De um total de 4.647 diretores participantes, 3.760 responderam às perguntas do
questionário contextual, o que corresponde a 80,9%.
As informações estão associadas à percepção dos diretores sobre o futuro dos alunos, a
diversidade das atividades na escola, a qualidade das relações na escola, sobre o perfil pe-
dagógico da gestão e sobre o perfil democrático da gestão.
16 SPAECE 2017
Gráfico 13: Escolaridade dos diretores – SPAECE 2017Gráfico 13: Escolaridade dos diretores – SPAECE 2017
.
0,0%
0,6%
0,5%
12,8%
0,4%
5,4%
2,3%
7,6%
5,6%
3,2%
5,7%
3,2%
47,2%
3,2%
2,3%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Ensino Fundamental (antigo 1º grau).
Ensino Médio (antigo 2º grau).
Ensino Médio – Magistério (antigo 2º grau -Normal).
Ensino Superior – Pedagogia.
Ensino Superior – Curso Normal Superior.
Ensino Superior – Licenciatura em Letras.
Ensino Superior – Licenciatura em Matemática.
Ensino Superior – Licenciatura em outras áreas.
Ensino Superior – Outros.
Especialização (mínimo 360h) na área deeducação, enfatizando alfabetização.
Especialização (mínimo 360h) na área deeducação, enfatizando linguística ou…
Especialização (mínimo 360h) na área deeducação, enfatizando educação matemática.
Especialização (mínimo 360h) na área deeducação, enfatizando outros temas.
Especialização (mínimo 360h) em outras áreasque não a educação.
Mestrado, doutorado ou posterior.
Fonte: CAEd/UFJF.
Percebe-se que grande parte dos diretores possui especialização na área de educação, en-
fatizando outros temas que não alfabetização, letramento, linguagens ou matemática (47,2%).
uma parcela bem menor dos respondentes, que corresponde a 2,3%, sinaliza ter título de
mestre ou doutor.
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Gráfico 14: Tempo de atuação como diretor no campo educacional – SPAECE 2017Gráfico 14: Tempo de atuação como diretor no campo educacional – SPAECE 2017
28,0%
9,1%
23,7%
19,5%
10,9%
6,0%
2,7%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Há menos de 1 ano
Entre 1 e 2 anos
Entre 3 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Há mais de 21 anos
Fonte: CAEd/UFJF.
O tempo de atuação como diretor é um importante dado para as secretarias das redes estadual
e municipal de ensino do Ceará, haja vista que mensura o grau de experiência desses atores
no campo educacional. Sob essa perspectiva, ressalta-se, no gráfico 14, que 23,7% dos direto-
res respondentes têm entre 3 e 5 anos de experiência, enquanto 19,5%, entre 6 e 10 anos. No
entanto, 28% dos diretores respondentes possuem menos de um ano de experiência gestora.
Gráfico 15: Principal desafio de gestão – SPAECE 2017 Gráfico 15: Principal desafio de gestão – SPAECE 2017
4,1%
22,1%
24,4%
36,8%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Não houve desafios para minha gestão.
A organização administrativa da escola.
A organização financeira da escola.
A organização pedagógica da escola.
Fonte: CAEd/UFJF.
18 SPAECE 2017
Em relação às dificuldades dos diretores no âmbito escolar, sobretudo do ponto de vista dos
desafios e problemas de gestão, na opinião de boa parte dos diretores, o grande desafio de
gestão é a organização pedagógica da escola (36,8%), seguida da organização financeira da
escola (24,4%) e da organização administrativa da escola (22,1%).
Gráfico 16: Escolha do livro didático – SPAECE 2017Gráfico 16: Escolha do livro didático – SPAECE 2017
2,3%
1,3%
82,3%
8,5%
5,6%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Não sei
Foi escolhido pela equipe gestora
Foi escolhido pelos professores
Foi escolhido pela secretaria de educação
Foi escolhido de outra forma
Fonte: CAEd/UFJF.
Quanto à participação na escolha do livro didático, percebe-se que as respostas são contra-
ditórias. Essa mesma contradição podem ser percebida nos gráficos referentes ao índice de
percepção sobre o perfil democrático da gestão presentes neste material.
Percebe-se, no gráfico 16, que 82,3% dos diretores afirmam que os professores participaram
da escolha dos livros didáticos. Porém, quando os professores são perguntados se participa-
ram dessa escolha, os dados revelam que 56,5% deles disseram que não.
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Gráfico 17: Índice de expectativas sobre o futuro dos alunos segundo os diretores – SPAECE 2017Gráfico 17: Índice de expectativas sobre o futuro dos alunos segundo os diretores – SPAECE 2017
8,4%
67,0%
24,6%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Os diretores têm baixas expecativas sobre o futurode seus alunos
Os diretores têm expectativas medianas sobre ofuturo de seus alunos
Os diretores têm altas expectativas sobre o futurode seus alunos
Fonte: CAEd/UFJF.
Quanto às expectativas dos diretores sobre o futuro dos alunos, o gráfico 17 sinaliza que a
maioria deles tem boas expectativas: 24,6% dos diretores participantes têm altas expectati-
vas, e 67%, expectativas medianas. Quanto às baixas expectativas, apenas 8,4% dos diretores
afirmam ter.
Gráfico 18: Índice de percepção sobre a diversidade das atividades na escola segundo os diretores –
SPAECE 2017Gráfico 18: Índice de percepção sobre a diversidade das atividades na escola segundo os diretores – SPAECE 2017
8,9%
58,4%
32,7%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
As atividades na escola são pouco diversificadas
As atividades na escola são razoavelmentediversificadas
As atividades na escola são muito diversificadas
Fonte: CAEd/UFJF.
20 SPAECE 2017
De forma aproximada à percepção dos professores (gráfico 9), 32,7% dos diretores participan-
tes consideram alta a diversificação das atividades na escola de acordo com o gráfico 18. Por
outro lado, um número considerável (58,4%) acredita que as atividades são razoavelmente di-
versificadas, enquanto 8,9% dos diretores percebem a escola enquanto espaço com poucas
atividades diversificadas. Isso significa que, para a maioria dos diretores, esse aspecto pode
melhorar nas escolas.
Gráfico 19: Índice de percepção sobre a qualidade das relações na escola segundo os diretores –
SPAECE 2017Gráfico 19: Índice de percepção sobre a qualidade das relações na escola segundo os diretores – SPAECE 2017
0,5%
49,3%
50,3%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
A qualidade das relações na escola é baixa
A qualidade das relações na escola é mediana
A qualidade das relações na escola é alta
Fonte: CAEd/UFJF.
No gráfico 19, que diz respeito ao índice de percepção sobre a qualidade das relações na
escola, as respostas dos diretores participantes são equilibradas, quando se considera a per-
cepção alta e a mediana das qualidades das relações. Diferente da percepção da maioria
dos professores (63,7%), que considera a qualidade das relações na escola majoritariamente
mediana, os diretores respondentes sinalizam um maior percentual em relação à alta quali-
dade das relações (50,3%). No gráfico 19, percebe-se ainda que apenas 0,5% dos diretores
demonstrou considerar baixa a qualidade das relações nas escolas em que atuam.
REvISTA CONTExTuAl 21
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Gráfico 20: Índice de percepção sobre o perfil pedagógico da gestão segundo os diretores – SPAECE 2017Gráfico 20: Índice de percepção sobre o perfil pedagógico da gestão segundo os diretores – SPAECE 2017
0,4%
46,7%
52,9%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
O diretor não possui perfil pedagógico
Algumas ações do diretor são características de umperfil pedagógico
O diretor possui perfil pedagógico
Fonte: CAEd/UFJF.
O índice sobre o perfil pedagógico da gestão, corroborado no gráfico 20, apresenta-se de
forma diferente à percepção dos professores, sobretudo no percentual apresentado para a
percepção de que o diretor possui perfil pedagógico. Dessa forma, destaca-se que 52,9%
dos diretores consideram se enquadrar no perfil pedagógico, enquanto apenas 24,4% dos
professores entendem que o diretor possui esse perfil. Das 425 respostas registradas nesta
questão, 46,7% dos diretores acreditam que algumas ações de gestão possuem caracterís-
ticas de um perfil pedagógico. Apenas 0,4% dos diretores sinalizam não possuir esse perfil.
Gráfico 21: Índice de percepção sobre o perfil democrático da gestão segundo os diretores – SPAECE 2017Gráfico 21: Índice de percepção sobre o perfil democrático da gestão segundo os diretores – SPAECE 2017
3,2%
47,0%
49,8%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
O diretor não possui perfil democrático
Algumas ações do diretor são características de umperfil democrático
O diretor possui perfil democrático
Fonte: CAEd/UFJF.
22 SPAECE 2017
No que se refere ao índice de percepção sobre o perfil democrático da gestão, há dispari-
dade em relação às respostas dos professores. Apenas 27,2 % dos professores concordam
que o perfil da gestão das escolas em que atuam é democrático. Esse percentual é inferior,
comparado a 49,8% dos diretores, conforme observa-se no gráfico 21. Ainda na percepção
dos diretores participantes, 47% consideram que algumas ações têm características democrá-
ticas. Apenas 3,2% dos diretores acreditam não possuir perfil democrático.
REvISTA CONTExTuAl 23
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A construção dos índices
A construção de cada um dos índices apresentados seguiu o mesmo procedimento. Inicial-
mente, foram selecionadas as dimensões dos questionários aplicados aos professores e aos
diretores que interessavam à análise e que poderiam ser objeto da construção de índices.
A seguir, cada variável (questão ou item do questionário) foi recodificada, de modo que cada
alternativa de resposta recebesse um valor de acordo com sua carga semântica, positiva
ou negativa. Assim, para as assertivas que faziam afirmações positivas sobre determinada
dimensão avaliada, como, por exemplo, aquelas que afirmavam que as relações na escola
eram boas, a opção de resposta Concordo Totalmente recebeu o maior valor, ao passo que
a alternativa Discordo Totalmente recebeu o menor valor. Isso significa que, nesses casos,
a pontuação atribuída a cada alternativa foi a seguinte: 1 para Discordo Totalmente, 2 para
Discordo, 3 para Concordo, e 4 para Concordo Totalmente.
Como se vê, à medida que o grau de concordância com a afirmação aumentou, o valor atri-
buído à resposta também aumentou. vale notar que, mesmo que as alternativas de resposta,
dispostas em uma escala de concordância, mudem o nome (por exemplo, Concordo mais que
Discordo no lugar de Concordo), a lógica dessa operação permanece a mesma. Ela coloca
em cena a atribuição de valores diferentes para respostas diferentes, seguindo a gradação
do nível de concordância.
Esse passo é fundamental para a construção dos índices, pois permite a criação de escalas.
uma vez recodificadas as variáveis, o próximo passo foi testar se elas estavam medindo a
mesma dimensão. Para isso, foi analisada sua coerência interna. Dois testes foram realizados
para tanto: as correlações bivariadas (entre as alternativas selecionadas para compor o índi-
ce) e o alpha de Cronbach1. uma vez confirmado que as variáveis do índice estavam medindo
o mesmo traço latente, seus valores foram somados e recodificados em uma escala de 1 a 10.
Tendo sido criada a escala, seus valores foram analisados e divididos em três grupos distintos
de resposta. Cada um desses conjuntos representa um grupo de percepções semelhantes
sobre a mesma dimensão avaliada. Eles foram renomeados para compor os grupos de per-
cepções dos respondentes sobre cada dimensão que deu base à construção de um índice.
1 O alpha de Cronbach é um coeficiente destinado a estimar a confiabilidade de determinado constructo. Ele mensura
a correlação entre as variáveis que compõem um índice, medindo o nível de relação entre as respostas dadas a um questionário.
Assim, quanto maior o valor do alpha (que varia de 0 a 1), maior a correlação entre as respostas dadas e mais confiável é o índice
criado com base nas variáveis de um questionário.
24 SPAECE 2017
Considerações finais
A literatura mostra que há fatores externos, como o nível socioeconômico dos estudantes, que
impactam na aprendizagem. Contudo, é quando se olha para dentro da escola que é possível
perceber quais são os fatores que tornam algumas instituições mais eficazes, no sentido de ga-
rantir um ensino de qualidade independente daqueles fatores oriundos da trajetória do aluno.
A avaliação educacional possibilita o monitoramento do direito à educação e, também, o
reconhecimento de situações que merecem ser estudadas mais de perto, assim como os fa-
tores internos que podem contribuir para um melhor resultado na redução da desigualdade
educacional. A análise dos dados e a articulação entre os atores educacionais em torno dos
resultados das avaliações são essenciais para que os quadros de todas as escolas melho-
rem, elevando, assim, a qualidade da educação ofertada no Ceará. As escolas têm autono-
mia para analisar seus resultados, levando seus contextos em consideração e percebendo
que estratégias são mais eficazes em cada caso. Olhar para aspectos como o clima escolar
e as práticas pedagógicas pode auxiliar as instituições a lidarem com questões verificadas
no cotidiano escolar.
Ao trazer respostas dos questionários contextuais, de professores e diretores, ficam evidentes
alguns aspectos do cotidiano escolar, especialmente aqueles relacionados ao que está ao
alcance da escola modificar. Este volume buscou chamar a atenção para questões desperce-
bidas, a exemplo da ideia de que altas expectativas sobre todos interferem positivamente no
desempenho de estudantes. Esse exercício, sem dúvida, envolveu expandir – e em alguma me-
dida ressignificar – o próprio conhecimento que se tem sobre a educação ofertada no estado.
O conteúdo assinalou, de acordo com os respondentes, a autocrítica associada a opiniões
propícias para formação escolar de qualidade. Espera-se, portanto, que as informações elen-
cadas sirvam para estimular reflexões acerca da importância dos fatores intraescolares no
processo de ensino-aprendizagem.
Assim, espera-se que os dados apresentados nesta Revista Contextual possibilitem uma me-
lhor caracterização da rede de ensino e, para além disso, contribuam para a construção de
estratégias e ações pautadas não só nos resultados, mas também nos fatores contextuais da
escola, que concorrem para a explicação do desempenho dos estudantes.
REvISTA CONTExTuAl 25
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Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora
Marcus Vinicius David
Coordenação Geral do CAEd
Lina Kátia Mesquita de Oliveira
Manuel Palácios da Cunha e Melo
Eleuza Maria Rodrigues Barboza
Coordenação da Pesquisa de Avaliação 2016-2019
Manuel Palácios da Cunha e Melo
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Design e Tecnologias da Comunicação
Edna Rezende Silveira de Alcântara
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Desenvolvimento de Instrumentos de Avaliação
Hilda Aparecida Linhares da Silva Micarello
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública
Eliane Medeiros Borges
Supervisão de Construção de Instrumentos e Produção de Dados
Rafael de Oliveira
Supervisão de Entregas de Resultados e Desenvolvimento Profi ssional
Wagner Silveira Rezende
Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora
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Manuel Palácios da Cunha e Melo
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Wagner Silveira Rezende
ISSN 1982-7644
Revista Contextual - Ensino Fundamental
SPAECE SISTEMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA DO CEARÁ
2017
Foto: Nadim Maluf - MTuR