ISSN: 2446-5070 · 5/9/2017  · turma do 6ºano de uma escola municipal em brejÕes - bahia ........

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Anais do IV Fórum de Licenciaturas da UFRB V Seminário Institucional do PIBID UFRB IV Seminário Institucional do PIBID Diversidade UFRB I Encontro Institucional do PARFOR UFRB Formação e valorização dos/as profissionais da educação: Situação atual e perspectivas futuras Período: 16 a 18 de outubro de 2017 Realização: Apoio: ISSN: 2446-5070

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  • Anais do IV Fórum de Licenciaturas da UFRB V Seminário Institucional do PIBID UFRB

    IV Seminário Institucional do PIBID Diversidade UFRB I Encontro Institucional do PARFOR UFRB

    Formação e valorização dos/as profissionais da educação: Situação atual e perspectivas futuras

    Período: 16 a 18 de outubro de 2017

    Realização: Apoio:

    ISSN: 2446-5070

  • IV Fórum de Licenciaturas da UFRB

    [Anais do] Anais do IV Fórum de Licenciaturas da UFRB, V Seminário Institucional do

    PIBID UFRB, IV Seminário Institucional do PIBID Diversidade UFRB e I Encontro

    Institucional do PARFOR UFRB. Formação e valorização dos/as profissionais da

    educação: Situação atual e perspectivas futuras.

    Amargosa: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 2017

    ISSN: 2446-5070

    1. Ensino. 2. Docente. 3. Formação.

  • REALIZAÇÃO

    Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB

    Centro de Formação de Professores – CFP

    Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD

    APOIO:

    Prefeitura Municipal de Amargos-BA

    Prefeitura Municipal de Brejões-BA

    Fórum de Secretários dos Municípios do Vale do Jequiriçá – EDUCAVALE

    Editora Vozes

    Parábola Editorial

    Café Paraíso

  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

    Sílvio Luiz de Oliveira Soglia

    Reitor

    Georgina Gonçalves dos Santos

    Vice-Reitor

    Rita de Cássia Dias Pereira de Jesus

    Pró-Reitora de Graduação – PROGRAD

    Rosineide Pereira Mubarack Garcia

    Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação – PRPPG

    Tatiana Ribeiro Velloso

    Pró-Reitoria de Extensão – PROEXT

    Rosilda Santana dos Santos

    Pró-Reitora de Administração – PROAD

    Wagner Tavares da Silva

    Pró-Reitor de Gestão de Pessoal – PROGEP

    José Pereira Mascarenhas Bisneto

    Pró-Reitor de Planejamento – PROPLAN

    Maria Goretti da Fonseca

    Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis – PROPAAE

    Jorge L C. Cardoso Filho

    Diretor do Centro de Artes, Humanidades e Letras – CAHL

    Susana Couto Pimentel

    Centro de Ciência e Tecnologia em Energia e Sustentabilidade - CETENS

    Elvis Lima Vieira

    Diretor do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas – CCAAB

    Flávia Conceição dos Santos Henrique

    Diretor do Centro de Ciências da Saúde – CCS

    José Valentim dos Santos Filho

    Diretor do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CETEC

    Danillo Barata

    Centro de Culturas, Linguagens e Tecnologias Aplicadas – CECULT

    Clarivaldo Santos de Sousa

    Diretor do Centro de Formação de Professores – CFP

  • Corpo Editorial

    Profa. Dra. Fernanda Maria Almeida dos Santos

    Profa. Msc. Creuza Souza Silva

    Discentes

    Carolina Queiroz Santana

    Hanna Mascarenhas Pinheiro

    Gleiciane de Sousa Feitosa

    Comissão Organizadora

    Profa. Dra. Rita de Cássia Dias Pereira de Jesus

    (UFRB)

    Prof. Dr. Clarivaldo Santos de Sousa (UFRB)

    Profa. Dra. Giovana Carmo Temple (UFRB)

    Profa. Dra. Fernanda Maria Almeida dos Santos

    (UFRB)

    Profa. Me. Nanci Rodrigues Orrico (UFRB)

    Profa. Dra. Creuza Souza Silva (UFRB)

    Prof. Dr. Yuji Nascimento Watanabe (UFRB)

    Profa. Me. Márcia Luzia Cardoso Neves (UFRB)

    Profa. Dra. Fátima Aparecida Silva (UFRB)

    Prof. Dr. Adielson Ramos de Cristo (UFRB)

    Profa. Dra. Alessandra Gomes (UFRB)

    Prof. Dr. Cícero Josinaldo da Silva Oliveira(UFRB)

    Prof. Dr. Eleazar Gerardo Madriz Lozada (UFRB)

    Profa. Dra. Cristina Souza Paraíso (UFRB)

    Prof. Dr. Deivide Garcia da Silva Oliveira (UFRB)

    Profa. Me. Emmanuelle Félix dos Santos (UFRB)

    Prof. Dr. Fábio Josué Souza dos Santos (UFRB)

    Prof. Dr. Franklin Plessmann de Carvalho (UFRB)

    Prof. Dr. Gilson Bispo de Jesus (UFRB)

    Prof. Me. Henrique Sena dos Santos (UFRB)

    Prof. Dr. Jaylson Teixeira (UFRB)

    Prof. Dr. Jorge Fernando Silva de Menezes (UFRB)

    Prof. Me. José Olívio da Silva Santana (UFRB)

    Prof. Dr. Klayton Santana Porto (UFRB)

    Profa. Me. Katia Silene Ferreira Lima Rocha

    (UFRB)

    Prof. Dr. Lucas da Silva Maia (UFRB)

    Prof. Dr. Luís Flávio Reis Godinho (UFRB)

    Profa. Dra. Luíza Olívia Lacerda Ramos (UFRB)

    Profa. Me. Maíra Lopes dos Reis (UFRB)

    Profa. Dra. Maria Eurácia Barreto de Andrade

    (UFRB)

    Profa. Margarete Virgínia das Virgens Barbosa

    (UFRB)

    Profa. Dra. Mônica Gomes da Silva (UFRB)

    Prof. Dr. Orahcio Felício de Sousa (UFRB)

    Prof. Me. Raul Lomanto Neto (UFRB)

    Prof. Dr. Rodrigo de Paula (UFRB)

    Sra. Albha Dayana Santos Andrade (UFRB)

    Sr. Josevando Santos Pereira (UFRB)

    Sr. Lucas Correia de Lima (UFRB)

    Sr. Roberto Jorge da Silva (UFRB)

    Sr. Virgílio Rodrigues dos Santos (UFRB)

    Profa. Me. Márcia Almeida (Secretária Municipal

    de Educação de Amargosa-BA)

    Prof. Me. Marcos Paiva (Secretário Municipal de

    Educação de Santa Inês-BA)

    Profa. Silmary Silva dos Santos (SEC/ Amargosa)

    Profa. Letícia Porto (Supervisora do PIBID

    Diversidade UFRB)

    Discente Lucinaldo Ribeiro dos Santos (UFRB)

    Discente Adriana Pires Novaes (UFRB)

    Discente Aniele de Jesus Palmeira (UFRB)

    Discente Carolina Queiroz Santana (UFRB)

    Discente Danilo França Conceição dos Santos

    (UFRB)

    Discente Dulcineia Palmeira de Almeida (UFRB)

    Discente Elielma Laranjeira (UFRB)

    Discente Fernanda dos Santos Almeida (UFRB)

    Discente Gleiciane de Souza Feitosa (UFRB)

    Discente Hanna Pinheiro Mascarenhas (UFRB)

    Discente Juliana Santos do Rosário (UFRB)

    Discente Kelly de Santana (UFRB)

    Discente Leandro Andrade Lima (UFRB)

    Discente Maiana Sudré Cunha (UFRB)

    Discente Maurina dos Santos Nunes (UFRB)

    Discente Sílvia Letícia da Silva Santana (UFRB)

  • Comissão Científica

    Profa. Ms. Creuza Souza Silva

    Prof. Dr. Gilson Bispo dos Santos

    Prof. Ms. Adielson Ramos de Cristo

    Prof. Ms. Eider de Souza Silva

    Prof. Ms.Lizandra Santana da Silva

    Prof. Ms. Rafael Moreira Siqueira

    Profa. Dra. Fernanda Maria Almeida dos Santos

    Prof. Ms. Alberto Silva Betzler

    Profa. Dra. Ana Cristina Nascimento Givigi

    Profa. Ana Luisa Dominguez Baqueiro

    Profa. Dra. Anália de Jesus Moreira

    Prof. Dr. Armando Alexandre Costa de Castro

    Profa. Ms. Cristina Souza Paraíso

    Profa. Dra. Débora Alves Feitosa

    Profº Ms. Deivide Garcia da Silva Oliveira

    Prof. Dr. Djeissom Silva Ribeiro

    Profa. Dra. Dyane Brito Reis Santos

    Profa. Dra. Elga Lessa de Almeida

    Prof. Dr. Emanoel Luís Roque Soares

    Profa. Ms. Emmanuelle Felix dos Santos

    Prof. Dr. Fábio Josué Souza dos Santos

    Profa. Ms. Fernanda Braga Magalhães Dias

    Prof. Dr. Franklin Plessmann de Carvalho

    Profa. Dra. Geovana da Paz Monteiro

    Prof. Dr. Gil Luciano Guedes dos Santos

    Profa. Dra. Gilsélia Macedo Cardoso Freitas

    Profa. Dra. Girlene Santos de Souza

    Profa. Ms. Gleide Sacramento da Silva

    Prof. Dr. Gredson dos Santos

    Prof. Ms. Jabes Francisco Andrade Silva.

    Profa. Dra. Jacqueline Ramos Machado Braga

    Prof. Ms. Jamerson dos Santos Pereira

    Prof. Ms. Jaylson Teixeira

    Prof. Ms. Jean Adriano Barros da Silva

    Prof. Dr. Jorge Fernando Silva de Menezes

    Prof. Dr. José Fernandes de Melo Filho

    Profa. Dra. Karina de Oliveira Santos Cordeiro

    Profa. Ms. Kássia Aguiar Norberto Rios

    Prof. Ms. Klayton Santana Porto

    Prof. Dr. Kleyson Rosário Assis

    Prof. Dr. Leandro Antonio de Almeida

    Prof. Ms. Lucas Vivas de Sá

    Profa. Dra. Lúcia Gracia Ferreira Trindade

    Prof. Dr. Luis Flavio Reis Godinho

    Prof. Ms. Marcelo Santana dos Santos

    Profa. Ms. Márcia Luzia Cardoso Neves

    Profa. Dra. Márcia Valeria Cozzani

    Profa. Esp. Margarete Virginia das Virgens Barbosa

    Profa. Ms. Meline Nery Melo Pereira

    Profa. Esp. Midian Jesus de Souza

    Profa. Ms. Nanci Rodrigues Orrico

    Prof. Ms. Pedro Nascimento Melo

    Profa. Dra. Priscila Gomes Dornelles

    Profª Drº Renato de Almeida

    Prof. Dra. Renato dos Santos Diniz

    Prof. Dr. Ricardo Henrique Resende de Andrade

    Profa. Dra. Rita De Cassia Dias Pereira De Jesus

    Profª Drª Rosilda Arruda Ferreira

    Profa. Esp. Sátila Souza Ribeiro

    Prof. Dr. Sérgio Luiz Bragatto Boss

    Profa. Dra. Silvana Lucia da Silva Lima

    Profa. Ms. Simone Brandão Souza

    Profa. Dra. Susana Couto Pimentel

    Prof. Dr.Teófilo Galvão Filho

    Profa. Ms.Terciana Vidal Moura

    Profa. Dra.Thereza Cristina Bastos Costa de

    Oliveira

  • Apresentação

    O Fórum de Licenciaturas da UFRB constitui-se como espaço de interlocução acadêmica

    sobre a formação inicial e continuada de professores nesta universidade. Este fórum foi

    institucionalizado através da Resolução CONAC nº 007/2012, atendendo à deliberação do I

    Fórum de Licenciaturas da UFRB, evento realizado em 15 de outubro de 2009, no Centro de

    Formação de Professores – Campus Amargosa.

    Dentre os objetivos do Fórum de Licenciaturas da UFRB tem-se: 1. Discutir questões

    articuladas com a formação e a prática docente, analisando seus desafios e impactos na sociedade;

    2. Congregar discentes e docentes das licenciaturas da UFRB; 3. Constituir-se em espaço de

    interlocução acadêmica sobre formação de professores; 4. Traçar políticas para os Cursos de

    Licenciatura da UFRB; 5. Definir posição institucional sobre o atendimento às demandas de

    formação de professores colocadas para as IES; 6. Redigir, a partir de todas as discussões

    ocorridas no evento, um documento propositivo de novas políticas institucionais voltadas para

    as Licenciaturas.

    Este caderno contém os Anais do IV Fórum de Licenciaturas da UFRB, V Seminário

    Institucional do PIBID UFRB, IV Seminário Institucional do PIBID Diversidade UFRB e I

    Encontro Institucional do PARFOR UFRB, cujas discussões centrais foram realizadas com base

    no tema “Formação e valorização dos/as profissionais da educação: Situação atual e perspectivas

    futuras”. Além de cumprir com a missão de contribuir para a formação dos licenciandos de várias

    áreas do conhecimento, o evento também pretende colaborar com a formação continuada de

    profissionais que já atuam na educação básica, por meio de discussões sobre a atual conjuntura

    da profissão docente no Brasil, com foco nos seguintes eixos temáticos: i) Educação, formação

    de professores e inclusão; ii) Educação, gêneros e diversidades; iii) Letramentos e formação de

    professores; iv) Currículo: Reforma, flexibilização, BNCC, Escola sem partido; v) Educação,

    Formação de Professores e Políticas de Ações afirmativas; vi) Avaliação do processo de ensino

    e aprendizagem.

    Os textos publicados nestes Anais são referentes aos trabalhos apresentados em forma de

    comunicação oral e relato de experiência, durante o evento, e resultam de atividades de ensino,

    pesquisa e extensão no campo da formação de docentes das diversas áreas do conhecimento para

    atuar na educação básica.

    Amargosa, Outubro de 2017.

    Comissão Científica do IV Fórum de Licenciaturas da UFRB

  • SUMÁRIO

    EIXO 1 - INICIAÇÃO À DOCÊNCIA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES ............ 14

    OFICINAS INTERDISCIPLINARES SOBRE ASTRONOMIA, INTEGRADA NAS DISCIPLINAS

    CURRICULARES NA ESCOLA EDELVIRA SALES DE ANDRADE ............................................................ 15

    EDUCAÇÃO AMBIENTAL: ATIVIDADE DE ENSINO E PESQUISA DO PIBID QUÍMICA SOBRE POLUIÇÃO

    .......................................................................................................................................................... 21

    EDUCAÇÃO DO CAMPO E AGROECOLOGIA: FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE. ........... 28

    ESTÁGIO SUPERVISIONADO: RELATO DE EXPERIÊNCIA DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS COM UMA

    TURMA DO 6ºANO DE UMA ESCOLA MUNICIPAL EM BREJÕES - BAHIA ......................................... 33

    FUTEBOL E MÍDIA: QUEM DETERMINA O JOGO? O PIBID NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE

    EDUCAÇÃO FÍSICA ............................................................................................................................ 38

    INICIAÇÃO A DOCÊNCIA NO CONTEXTO DAS CLASSES MULTISSERIADAS: UMA PERSPECTIVA A

    PARTIR DO PIBID............................................................................................................................... 48

    INICIAÇÃO A DOCÊNCIA: PIBID E O MAPEAMENTO DAS POTENCIALIDADES SOCIOEDUCATIVAS DO

    BAIRRO/ ESCOLA .............................................................................................................................. 57

    O LÚDICO NA PRÁTICA EDUCACIONAL INTERDISCIPLINAR: UMA EXPERIÊNCIA POSITIVA .............. 65

    O PROJETO AGRO HORTA: TECNOLOGIAS SOCIAIS PARA A SUSTENTABILIDADE RURAL:

    CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DOCENTE DOS BOLSISTAS DO PIBID/DIVERSIDADE NA UFRB

    .......................................................................................................................................................... 75

    OFICINAS PEDAGÓGICAS COMO DISPOSITIVO NA FORMAÇÃO DOCENTE DO BOLSISTA DO PIBID

    DIVERSIDADE/UFRB .......................................................................................................................... 86

    PESQUISA ETNOBIOLÓGICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE

    UMA AÇÃO DO PIBID/DIVERSIDADE REALIZADA EM ESCOLA RURAL DA BAHIA. ............................ 97

    PIBID DE LETRAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS VIVIDAS NO COLÉGIO ESTADUAL SANTA

    BERNADETE EM AMARGOSA-BA .................................................................................................... 103

    RELATO DE EXPERIÊNCIAS FORMATIVAS NO ÂMBITO DO PIBID: SUBPROJETO CLASSES

    MULTISSERIADAS ........................................................................................................................... 109

    REVISANDO AS QUATRO OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA: ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO,

    MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO ............................................................................................................ 117

    EIXO 2 - PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO BÁSICA ...... 125

    BRINCANDO COM AS LINGUAGENS: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM COMUNIDADE .................. 126

    EXPERIÊNCIAS DE ESTÁGIOS COM CONTEÚDO DANÇA ................................................................. 136

    A EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: UMA CONSTRUÇÃO DO FAZER DOCENTE ....... 142

    AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE ENSINO PARA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO BÁSICA: A

    FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA .............................................................................. 150

    “SE O CAMPO NÃO PLANTA, A CIDADE NÃO JANTA! ”: RELATO DE EXPERIÊNCIA DAS OFICINAS DE

    ESTÁGIO NA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO .............................................................. 160

  • FORMAÇÃO DOCENTE NA EDUCAÇÃO DO CAMPO: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA NO

    COMPONENTE DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II .......................................................................... 169

    ESTÁGIO NA ESCOLA MUNICIPAL MARCÍLIO TEIXEIRA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA COM AULA

    DE CAMPO ...................................................................................................................................... 177

    RELATO DE EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I, REALIZADO NA ESCOLA FAMÍLIA

    AGRÍCOLA “NORMÍLIA CUNHA DOS SANTOS”, MUNICÍPIO DE BARRA DE SÃO FRANCISCO, ES.... 186

    UMA ANÁLISE DOS LIVROS DIDÁTICOS DE BIOLOGIA EM USO PELO MUNICÍPIO DE CACHOEIRA-BA

    COM ÊNFASE NOS CONTEÚDOS DE GENÉTICA E BIOLOGIA CELULAR. .......................................... 196

    ANÁLISE DE CONTEÚDOS GEOMÉTRICOS DO LIVRO DIDÁTICO DO 7° ANO DO ENSINO

    FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA DO CAMPO ............................................................................... 205

    A ÁGUA UTILIZADA COMO ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO IDENTITÁRIA DO SUJEITO ECOLÓGICO . 210

    UM OLHAR CRÍTICO E REFLEXIVO DA PRÁTICA DE ENSINO: EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO ................ 221

    AVALIAÇÃO ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO NO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO EDGARD

    SANTOS EM GOVERNADOR MANGABEIRA-BA. ............................................................................. 230

    RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DESENVOLVIDO EM UMA TURMA DO 3° ANO DAS

    SERÍES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................................. 240

    ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: ANÁLISE CRÍTICO-REFLEXIVA

    ........................................................................................................................................................ 247

    OFICINAS DE JOGOS MATEMÁTICOS: IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

    ........................................................................................................................................................ 255

    A DIVERSIFICAÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO MEIO DE REENCANTAR A GEOGRAFIA 262

    EXPERIÊNCIA COM A DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR................................................. 270

    TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS E PRÁTICAS AVALIATIVAS DE PROFESSORAS APOSENTADAS NO

    MUNICÍPIO DE AMARGOSA- BA ..................................................................................................... 277

    ARTICULANDO O PIBID DIVERSIDADE E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO: VIVÊNCIAS E

    APRENDIZAGEM NO COLÉGIO MUNICIPAL DR. REINALDO BARRETO ROSA-PETIM-CASTRO ALVES-

    BA ................................................................................................................................................... 287

    ESTÁGIO EM AMBIENTE NÃO FORMAL: EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA EM CONTEXTO DE

    DIVERSIDADE CULTURAL. ............................................................................................................... 297

    RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL I, DO CURSO DE PEDAGOGIA ............. 305

    RELATO DE EXPERIÊNCIA: UTILIZANDO A COMPOSTAGEM COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO E

    APRENDIZAGEM EM BIOLOGIA. ..................................................................................................... 313

    MODELOS DE AVALIAÇÃO UTILIZADOS POR PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

    DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CRUZ DAS ALMAS .............................................................................. 321

    INTERVENÇÃO LÚDICA: VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS NA TURMA DE PRIMEIRO ANO DO ENSINO

    FUNDAMENTAL DA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA ROSALINA S. BITTENCOURT EM

    AMARGOSA/BA .............................................................................................................................. 330

    ESTÁGIO I NA EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL .......... 335

    CRÔNICA: A VIDA PASSADA A LIMPO, UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PARA O ENSINO

    FUNDAMENTAL II ........................................................................................................................... 344

  • OS EDUCANDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ANTES E DEPOIS DOS MUROS DA ESCOLA:

    DESAFIOS E POSSIBILIDADES DE APRENDIZAGEM ......................................................................... 355

    REVISÃO BIBLIOGRÁFICA: CONTEÚDOS DE ECOLOGIA NOS LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO

    FUNDAMENTAL II ........................................................................................................................... 365

    ESTÁGIO NA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO: UMA PERSPECTIVA DE

    CONTEXTUALIZAÇÃO COM O SEMIÁRIDO ..................................................................................... 377

    CONCEPÇÕES SOBRE AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA DO CAMPO: UM ESTUDO EM ESCOLAS

    DO MUNICÍPIO DE RIACHÃO DO JACUÍPE-BAHIA .......................................................................... 388

    O ESTÁGIO OBRIGATÓRIO NA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO: UM RELATO CRÍTICO-

    REFLEXIVO ...................................................................................................................................... 399

    O PROCESSO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA NO COLÉGIO DR. JULIVAL REBOUÇAS: UMA EXPERIÊNCIA

    COM OFICINA PEDAGÓGICA ATRAVÉS DA ARTICULAÇÃO ENTRE O PIBID DIVERSIDADE E O

    ESTÁGIO .......................................................................................................................................... 405

    EIXO 3 - POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES ...................................... 415

    FORMAÇÃO CONTINUADA DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL E SUAS IMPLICAÇÕES NA PRÁTICA

    PEDAGÓGICA .................................................................................................................................. 416

    POLÍTICAS EDUCACIONAIS: DEBATES E EMBATES.......................................................................... 425

    EIXO 4 - CURRÍCULO E INTERDISCIPLINARIDADE .............................................. 430

    DESAFIOS PEDAGÓGICOS E PERSPECTIVAS EDUCACIONAIS EM AMARGOSA/BA ......................... 431

    EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI: CURRICULO E A DIFUSÃO DO CONHECIMENTO PELA REVISTA

    ACADEMICA GUETO ....................................................................................................................... 438

    REFLETINDO SOBRE O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE DUAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE

    CONCEIÇÃO DA FEIRA – BA: O ESPAÇO DA EDUCAÇÃO CAMPO ................................................... 447

    REFLEXÕES SOBRE AS CONTRIBUIÇÕES DA PERIODIZAÇÃO HISTÓRICO-CULTURAL DO

    DESENVOLVIMENTO NA INFÂNCIA ................................................................................................ 452

    EIXO 5 - LINGUAGENS, ARTES, TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E EAD ........ 458

    AS CONTRIBUIÇÕES DAS INTERFACES DIGITAIS PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA

    EDUCAÇÃO BÁSICA: OLHARES E PERCEPÇÕES ............................................................................... 459

    DO ROMANCE À LUTA POLÍTICA .................................................................................................... 466

    ENSINO DE MÚSICA EM TEMPOS DE TECNOLOGIAS MÓVEIS DIGITAIS ........................................ 476

    PERSPECTIVA DE MUDANÇA NA ESCOLA: O USO DO LIVRO INTERATIVO DIGITAL (LIDI) EM SALA DE

    AULA ............................................................................................................................................... 485

    PROCESSOS TECNOLÓGICOS E REDES SOCIAIS DIGITAIS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA COM

    PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA NA CIDADE DE SALVADOR - BA ......................................... 493

    RELATO DE EXPERIÊNCIA A PARTIR DA OFICINA: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO EM AMBIENTES

    TECNOLÓGICOS .............................................................................................................................. 500

    TICs COMO FERRAMENTAS DE APRENDIZAGEM: O QUE PENSAM OS ESTUDANTES? .................. 505

  • UM ESTUDO SOBRE A ADOÇÃO DE INOVAÇÕES COMO ELEMENTO DE TRANSFORMAÇÃO EM

    INTERVENÇÕES ............................................................................................................................... 515

    EIXO 6 - EDUCAÇÃO E INCLUSÃO ............................................................................... 524

    O PENSAMENTO DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO REFERENTE AO CONCEITO DE INCLUSÃO E

    NORMALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL. ..................................................................................... 525

    O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) NA TERCEIRA IDADE E SUAS

    POSSIBILIDADES.............................................................................................................................. 534

    A EDUCAÇÃO SUPERIOR COMO POSSIBILIDADE DE INCLUSÃO, EMANCIPAÇÃO E MELHORIA DE

    PRÁTICAS EDUCATIVAS: UMA REFLEXÃO SOBRE O PROGRAMA PLATAFORMA FREIRE ............... 541

    PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS/AS PROFESSORES/AS DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM TURMAS DE

    ALUNOS/AS COM DEFICIÊNCIA DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE AMARGOSA/BA ............................... 550

    ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA ..... 559

    MODOS DE VIDA DAS PESSOAS SURDAS DA COMUNIDADE POÇO DA PEDRA DO MUNICIPIO DE

    MANOEL VITURINO-BAHIA ............................................................................................................. 569

    PERCEPÇÕES DOS ESTUDANTES SURDOS ACERCA DAS ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO

    SUPERIOR: UM ESTUDO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA ...................... 575

    EIXO 7 - ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA .................................................... 585

    LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS: UM BREVE PANORAMA SOBRE OS CURSOS

    UNIVERSITÁRIOS NO BRASIL .......................................................................................................... 586

    APROXIMAÇÕES TEÓRICO-DIDÁTICAS ENTRE FILOSOFIA, HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS E ENSINO DE

    CIÊNCIAS: O PERCURSO HISTÓRICO ............................................................................................... 596

    ANÁLISE DE ARTIGOS PUBLICADOS NA SEÇÃO EDUCAÇÃO EM QUÍMICA E MULTIMÍDIA DA

    REVISTA QUÍMICA NOVA NA ESCOLA NO PERÍODO DE 2010 A 2016 ............................................ 605

    UTILIZAÇÃO DE ATIVIDADES EXPERIMENTAIS DE LABORATÓRIO NO ENSINO DE CIÊNCIAS COM

    ALUNOS DO 9° ANO: RELATO DE EXPERIÊNCIA ............................................................................. 614

    DA CIÊNCIA, DO CIENTISTA E EDUCAÇÃO CIENTÍFICA ................................................................... 622

    PROMOVENDO ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL EM DUAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL EM

    SÃO MIGUEL DAS MATAS – BA ...................................................................................................... 629

    AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE DUAS ESCOLAS PÚBLICAS EM SÃO MIGUEL DAS

    MATAS-BA ...................................................................................................................................... 638

    SEXUALIDADE NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA ........................................................................ 646

    DAMAS NA CIÊNCIA: MULHERES PESQUISADORAS/CIENTISTAS ................................................... 652

    PRÁTICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: O PROJETO HORTA NA ESCOLA DESENVOLVIDO PELO PIBID NO

    COLÉGIO ESTADUAL SANTA BERNADETE (CESB) ............................................................................ 662

    O LIVRO DIDÁTICO DE CIÊNCIAS NO ENSINO MÉDIO: UMA ANÁLISE DO CONTEÚDO DE ZOOLOGIA

    DOS INVERTEBRADOS..................................................................................................................... 668

    UMA EXPERIÊNCIA NO PIBID ENVOLVENDO O ENSINO DE FUNÇÕES NO ENSINO MÉDIO ........... 677

  • EIXO 8 - JUVENTUDE, EDUCAÇÃO, TRABALHO E SOCIEDADE ......................... 686

    PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE .............................................................. 687

    PROJETO MARIA CAMPONESA: CAMINHOS PARA CONSTRUÇÃO DE UMA COOPERATIVA DE

    PRODUÇÃO. .................................................................................................................................... 696

    JUVENTUDE RURAIS E TRABALHO – DILEMAS ENTRE SAIR E PERMANECER ................................. 703

    FESTIVAL GINÁSTICA ALEGRIA NA ESCOLA: RELATO DE EXPERIÊNCIA COM A ESCOLA PÚBLICA .. 713

    EVASÃO ESCOLAR DE ALUNOS TRABALHADORES NO MUNICÍPIO DE ITATIM-BA ......................... 722

    PROJETO GINÁSTICA ALEGRIA NA ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

    ........................................................................................................................................................ 733

    OS SABERES DOCENTES E O CURRÍCULO........................................................................................ 740

    EIXO 9 - LETRAMENTO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES .................................. 749

    A PRODUÇÃO DE UM ARTIGO CIENTÍFICO: SUGESTÕES E PRÁTICAS ............................................ 750

    AS CONTRIBUIÇÕES DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - PET NO PROCESSO DE FORMAÇÃO

    DOCENTE A PARTIR DAS VIVÊNCIAS NO GRUPO PET EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE .............. 759

    DIFICULDADES NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA ESCRITA POR ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS

    E ADULTOS ..................................................................................................................................... 764

    ENSINO DE LITERATURA E FORMAÇÃO DE LEITORES: A IMPORTÂNCIA DO LETRAMENTO

    LITERÁRIO ....................................................................................................................................... 774

    EIXO 10 - FORMAÇÃO DOCENTE NA EDUCAÇÃO DO CAMPO ........................... 784

    ARTICULANDO AGROECOLOGIA, SOBERANIA ALIMENTAR E HORTA ESCOLAR: REFLEXÕES SOBRE O

    ESTÁGIO NA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO/CIÊNCIAS AGRÁRIAS. ........................... 785

    ESTÁGIO EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NA ÁREA DE CONHECIMENTO MATEMÁTICA .................... 792

    O ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE

    PROFESSORES DA EDUCAÇÃO DO CAMPO NA ÁREA DE MATEMÁTICA ........................................ 797

    OFICINA IMPACTOS DO USO DE AGROTÓXICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO ENSINO

    FUNDAMENTAL II DA ESCOLA MUNICIPAL RUI BARBOSA SEGREDO-BA ....................................... 802

    RELATO DE ESTÁGIO NA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES

    ........................................................................................................................................................ 807

    SUJEITOS E CONTEXTOS: UM OLHAR PARA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA

    ESCOLA DO CAMPO ........................................................................................................................ 813

    TRAJETÓRIA DE VIDA DOCENTE E MOTIVAÇÃO DE SUJEITOS ACERCA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS,

    ADULTOS E IDOSOS – EJAI: RELATO DE EXPERIÊNCIA ................................................................... 823

    TRAJETÓRIAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORAS DE CLASSES MULTISSERIADAS NO CAMPO: UM

    ESTUDO EM ELÍSIO MEDRADO-BA ................................................................................................. 830

  • EIXO 11 - EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS ......................................... 840

    LITERATURA INFANTIL: UM OLHAR SOBRE A REPRESENTAÇÃO DOS PERSONAGENS NEGROS (AS)

    NOS CONTOS INFANTIS LITERÁRIOS BRASILEIROS ......................................................................... 841

    ENTRE O TERREIRO, A SALA DE AULA, PROFESSORES E ORIXÁS: A RELAÇÃO DA EDUCAÇÃO NA

    ESCOLA E O TERREIRO DE CANDOMBLÉ ILÊ AXÉ OPÔ AFONJÁ ...................................................... 849

    BUMBA-MEU-BOI: O TRABALHO COM DANÇA E A CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA EDUCAÇÃO

    FÍSICA ESCOLAR .............................................................................................................................. 858

    O NÚCLEO DE NEGROS E NEGRAS IRMANDADE “SANKOFA” ENQUANTO UMA PERSPECTIVA DE

    EDUCAÇÃO NÃO FORMAL: IDENTIFICANDO TEMÁTICAS EMERGENCIAIS. .................................... 867

    EIXO 12 - EDUCAÇÃO, GÊNERO E SEXUALIDADES ............................................... 872

    EDUCAÇÃO, GÊNERO E SEXUALIDADE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NA ESCOLA MUNICIPAL 30 DE

    JULHO - DE MANOEL VITORINO – BA. ............................................................................................ 873

    “AS PESSOAS FICAM RECLAMANDO DO JEITO QUE A CRIANÇA É”: AS RELAÇÕES DE GÊNERO NAS

    AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL ................................................................ 879

    HOMENS QUE ESTUDARAM NO MAGISTÉRIO NA DÉCADA DE 1960: ERA MINORIA?

    CONTINUARAM A TRABALHAR COMO PROFESSOR? ..................................................................... 888

    AS DIFERENÇAS DE GÊNERO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA TENDO A DANÇA COMO

    CONTEÚDO ..................................................................................................................................... 897

    O TRATO COM O CONTEÚDO DANÇA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: MASCULINIDADES E

    RESISTÊNCIAS DOS ESTUDANTES ................................................................................................... 903

    EIXO 13 - LITERATURA E LUDICIDADE .................................................................... 909

    A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS COMO PRÁTICA EDUCATIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL ................... 910

    A KOMBI LITERÁRIA CHEGANDO ATÉ VOCÊ: O PROJETO INSTITUCIONAL QUE DESPERTA O

    INTERESSE PELA LEITURA NOS ALUNOS DA ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL FERNANDO GOMES DE

    AZEVEDO ........................................................................................................................................ 917

    LUDICIDADE CAMPESINA: VIVÊNCIAS PROFESSORAIS ALFABETIZADORA ..................................... 921

    CARTOGRAFIA SOCIAL E LUDICIDADE: OFICINAS TEMÁTICAS COMO POSSIBILIDADE NO ENSINO DE

    GEOGRAFIA NOS ANOS INICIAS ...................................................................................................... 931

    RESUMO DA PALESTRA.................................................................................................. 938

    RELEVÂNCIA E URGÊNCIA NA EDUCAÇÃO: REFORMA NO ENSINO MÉDIO OU NA FORMAÇÃO DE

    PROFESSORES? ............................................................................................................................... 939

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    IV Seminário Institucional do PIBID Diversidade UFRB I Encontro Institucional do PARFOR UFRB

    Formação e valorização dos/as profissionais da educação: Situação atual e perspectivas futuras

    Período: 16 a 18 de outubro de 2017

    Volume 03, nº 3, Outubro/2017 14

    EIXO 1 - INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

    NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

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    Volume 03, nº 3, Outubro/2017 15

    OFICINAS INTERDISCIPLINARES SOBRE ASTRONOMIA, INTEGRADA

    NAS DISCIPLINAS CURRICULARES NA ESCOLA EDELVIRA SALES DE

    ANDRADE

    Lucineide Alves Souza – UFRB - [email protected]

    Tiago de Oliveira Santos – UFRB [email protected]

    Resumo

    A astronomia é uma área do conhecimento de extremo valor para a humanidade, porém,

    tem sido pouco abordada em sala de aula. Isso se deve ao fato de ser um tema tratado de

    forma transversal, como também por não haver muitos profissionais preparados nessa

    área de ensino. Assim o PIBID Interdisciplinar em Astronomia atuando na Escola

    Municipal Edelvira Sales Andrade no município de Amargosa, diante deste contexto,

    buscou esclarecer fatos importantes para entendimento do que ocorrem no cotidiano do

    universo especificamente na terra, obsevando a formação do dia e noite, semanas, meses,

    ano, ano bissextos e estações do ano, como também abordando estes temas dentro das

    disciplinas do cotidiano da sala de aula. Neste trabalho, apresentaremos intervenções

    realizadas na escola, com o intuito de esclarecer para os discentes da educação infantil o

    conhecimento sobre Rotação e Translação aplicado ao conteúdo de forma interdisciplinar.

    Estas atividades abordaram o tema de forma transversal, em consonância com o currículo

    escolar vigente na escola.

    Palavras-chave: Astronomia. Disciplinas. Interdisciplinaridade.

    INTRODUÇAO

    A equipe de estudantes do PIBID Interdisciplinar (Projeto de Pesquisa de

    Iniciação a Docência) da UFRB-CFP, atuante na Escola Edelvira Sales de Andrade no

    município de Amargosa–BA, buscando desenvolver ações que trouxesse a Astronomia

    para a sala de aula. Primeiramente realizaram um pré-teste para averiguar como estava o

    conhecimento das turmas do ensino fundamental em relação ao tema Astronomia. Através

    deste teste perceberam que as crianças não assimilaram o conhecimento sobre Rotação e

    Translação. A partir deste momento foi desenvolvido um plano de aula usando oficinas

    interdisciplinares como propostas para trazer este conhecimento de forma integrada ao

    currículo escolar, observando a Legislação Federal de Educação que diz: “As matérias

    fixadas diretamente, e por seus conteúdos obrigatórios, deverão conjugar-se entre si e

    com outras que lhe apresentem, para assegurar a unidade do currículo, em todas as fases

    de seus desenvolvimentos” (Art.2º Resolução 8/71-CFE). (FAZENDA, 1979, p.104)

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    Período: 16 a 18 de outubro de 2017

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    Como também pensando na importância da pratica da interdisciplinaridade na

    composição das atividades visando contemplar o Conselho Federal de Educação: “A fim

    de conferir ao currículo organicidade, logicidade e coerência, impõe-se a necessidade de

    um enfoque global, interdisciplinar, que leve em conta as dimensões filosóficas,

    antropológicas e psicológicas (Ind.1/72-CFE)(FAZENDA, 1979, p.108).

    Pegando como base as disciplinas de Ciências Naturais, Português, Matemática como

    também utilizando os conhecimentos gerais, buscou-se desenvolver as oficinas de forma

    lúdica e interativa.

    As oficinas foram planejadas para o ensino fundamental, e aplicada no 4º ano,

    com o tema “Movimentos da Terra: Rotação, translação, estações do ano, dia e noite,” foi

    ministrado em três (03) oficinas de 45 minutos cada, sendo a modalidade de ensino como

    Educação Presencial Interdisciplinar.

    O objetivo geral foi levar os alunos a refletir sobre as diferenças entre dia e noite

    e como ocorre este fenômeno natural, identificar os movimentos de translação e rotação,

    desenvolver habilidade de percepção, leitura, escrita e raciocínio logico como também

    entender como ocorre o ano bissexto e as estações do ano.

    Os objetivos específicos foram relacionar os movimentos de rotação e translação

    ao dia e a noite, reconhecer e compreender os movimentos de rotação e translação,

    praticar a reflexão sobre acontecimentos no universo, aprimorar a escrita e a leitura,

    prática de atividades numéricas como horas, minutos e segundos, dias, ano e outros.

    PROCEDIMENTOS

    Para fazer a sondagem de como estava o conhecimento dos alunos em relação à

    astronomia, foi criado um teste com questões sobre este tema e para construção das

    oficinas foram realizadas pesquisas no site Brasil Escola, mais os conhecimentos

    adquiridos nas oficinas de capacitação realizada no PIBID Interdisciplinar e a visão da

    Legislação Federal de Educação sobre o currículo.

    No primeiro momento foi aplicado o teste, para isso, foi pego 10 (dez) crianças de

    cada classe do 4º ano que havia na escola. O teste continha as seguintes questões: A.

    Desenhe o que você acha que está próximo do planeta terra; B. Desenhe o sistema solar;

    C. Qual o movimento do planeta terra é responsável pelos dias e noites? D. Qual o

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    movimento do planeta terra é responsável pelas estações do ano? E. Desenhe casas,

    arvores e você no planeta terra (havia um circulo para que o desenho fosse feito de

    acordo a visão de mundo de cada criança); O sol é uma estrela? ( )sim ( ) não. Das 40

    (quarenta) crianças que realizaram o teste apenas 2(duas) tinham noções de rotação e

    translação, 03 (três) desenharam ao redor da terra e as outras dentro do circulo, 05 (cinco)

    falaram que o sol é uma estrela e apenas 13 (treze) crianças desenharam o sol com outros

    planetas ao redor. Constatando assim, que apenas uma pequena quantidade de crianças

    tinham noções sobre rotação e translação. Após verificar a deficiência das crianças em

    relação essa temática, é que a equipe desenvolveu as oficinas pensando em trazer este

    conhecimento.

    No segundo momento foi realizado a 1º oficina, teve como tema “De onde vêm

    os dias e noites?” Apresentava em seu conteúdo “Os movimentos da terra no Sistema

    Solar (rotação e translação) e o gênero “poesia” da literatura Portuguesa”.

    Os discentes do PIBID iniciaram a oficina falando sobre a noite e o dia, apresentaram

    fotos de situações que ocorrem de dia e de noite e envolveram os alunos nas discussões

    sobre cada situação representada nas fotos. Em seguida perguntaram se eles sabiam como

    acontece o dia e a noite? Os alunos expuseram suas ideias e logo após foram convidados

    a assistirem o vídeo “Kika, de onde vem?”.

    Após o vídeo houve um bate papo sobre o que Kika havia falado sobre o dia e

    noite. Para em seguida realizar a experiências com lâmpada e bola.

    EXPERIÊNCIA: Usando a lâmpada iluminaram uma bola, foi mostrado o que acontece

    com a terra no processo de rotação, parte de nosso planeta (representado pela bola) para

    o sol está de dia, e a outra parte que ficou no escuro está de noite. Foi pontuado que os

    movimentos são rápidos, por isso que não percebemos a terra girar a não ser com o

    decorrer das horas, foi explicado que como todos os corpos do universo a terra também

    não está parada, que ela realiza inúmeros movimentos, mas que os dois movimentos

    principais do nosso planeta são o de “rotação e translação” e que do movimento de rotação

    se dá a noite e dia; Que o movimento de rotação da Terra é o giro que o planeta realiza

    ao redor de si mesmo, ou seja, ao redor do seu próprio eixo, esse movimento se faz no

    sentido anti-horário, de oeste para leste, e tem duração aproximada de 24 horas. E graças

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    ao movimento de rotação, a luz solar vai progressivamente iluminando diferentes áreas,

    resultando a sucessão de dias e noites nos diversos pontos da superfície terrestre.

    Buscando integrar estas informações à disciplina de Português, foi escolhido

    gênero textual poesia. Apresentou-se o livro “Dia e noite” da escritora Giselle Vargas,

    alguns alunos leram o livro, outros identificaram o tipo de gênero textual e suas

    características, destacando o verso, estrofe e rima. Logo após este momento, foi pedido

    que cada aluno confeccionasse seu próprio livro de história falando sobre dia e noite e o

    movimento de rotação utilizando no texto características do gênero poesia. Ao termino

    da construção dos livros, os mesmos foram recolhidos para serem analisados e escolhido

    dentre eles os mais bem organizados, criativos e que contemplaram o gênero poesia.

    Para que o conteúdo do dia e noite apresentado no livro fosse associado à rotação

    e translação, foi realizada uma pequena alteração, que se deu a partir do acoplamento de

    uma última página com o desenho do sistema solar, fazendo paralelo entre o dia e noite,

    rotação e translação.

    No terceiro momento foi aplicada a 2ª oficina, teve como tema “Formação do ano”

    contendo em seu conteúdo “Os movimentos da terra no Sistema Solar (rotação e

    translação) e adição e multiplicação dentro da disciplina de Matemática”.

    Iniciaram relembrando a oficina anterior sobre “rotação” e apresentou o segundo

    movimento “translação”. Explicou-se que é o movimento que a terra realiza ao redor do

    sol junto com os outros planetas, e que através da translação a terra percorre um caminho

    - ou órbita - que tem a forma de um eclipse. Após este momento foi realizado uma

    dinâmica com dois alunos representando o sol a terra realizando o movimento de

    translação e rotação.

    Para integrar Astronomia em matemática, os discentes perguntaram para as

    crianças se sabiam quantos dias tem um ano? Como ocorre o ano bissexto? Como

    funciona um calendário? Depois que eles expuseram suas ideias, foi explicado que a

    velocidade média da Terra ao descrever essa órbita é de 107.000 km por hora, e o tempo

    necessário para completar uma volta é de 365 dias, 5 horas e cerca de 50 minutos. Esse

    tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol é chamado "ano".

    O ano civil, adotado por convenção, tem 365 dias e o ano sideral, ou o tempo real do

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    movimento de translação, é de 365 dias e 6 horas. A cada quatro anos, temos um ano de

    366 dias, que é chamado ano bissexto.

    Diante disso, foi perguntado aos alunos como podemos fazer para descobrir como

    foi formado este dia a mais? Quais cálculos estão envolvidos? (adição e multiplicação).

    Em seguida foi chamado dois alunos para participar fazendo os cálculos na lousa. Logo

    após, foi aplicado como atividade escrita, que se deu a partir da construção de um

    calendário que se referisse ao próximo ano bissexto destacando o mês principal.

    No quarto momento, foi aplicado a 3ª oficina com o tema “Influência dos

    movimentos da terra na natureza e as estações do ano” contendo em seu conteúdo “Os

    movimentos da Terra no Sistema Solar (Rotação e Translação) e as estações do ano em

    Ciências Naturais”.

    Os discentes fizeram um breve relato dos assuntos abordados nas oficinas

    anteriores e em seguida apresentou o vídeo “Movimento e Translação da Terra”. A

    disciplina de Ciências Naturais, foi integrada naturalmente, usando a bola e a lâmpada

    novamente, ajudaram as crianças a perceberem onde estava mais quente e frio na terra a

    partir da distância do sol, e com isso a entenderem como são formadas as estações do ano.

    Foram feitas perguntas do tipo: Quais são as caraterísticas de cada estação? Quais os

    climas que surgem a partir delas? Qual melhor época para plantar, colher frutos, flores?

    Em seguida foi entregue um caça palavras para que eles encontrassem todas as palavras

    referentes aos assuntos abordados nas oficinas.

    Finalizando este momento, foram entregues os livros confeccionados na primeira

    oficina, as melhores escritas ganharam um pacotinho com doces e os demais ganharam

    pirulitos.

    No quinto e ultimo momento, os discentes voltaram dias depois para refazer o

    mesmo teste anteriormente aplicado, constatando assim, que todas as crianças que

    participaram das oficinas conseguiram descrever o movimento que gera o dia e a noite

    (rotação) e o movimento que gera o ano (translação), através dos desenhos demonstraram

    que entenderam que eles não vivem dentro da terra e sim sob a terra, como também que

    os planetas giram ao redor do sol e que este é uma estrela. Concluindo assim, que

    ocorreram 100% de aproveitamento dos assuntos abordados sobre rotação e translação e

    ainda um reforço nas disciplinas envolvidas nas oficinas interdisciplinares.

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    Volume 03, nº 3, Outubro/2017 20

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    Esta intervenção trouxe a Astronomia para a sala de aula como parte integrante dos

    conteúdos das disciplinas de base curricular, salientando a importância de conversar sobre

    o universo, visto que este faz parte do cotidiano da humanidade.

    Houve crescimento para as crianças, como também para os discentes do PIBID a

    partir da pratica da aplicação dos conteúdos através da interdisciplinaridade com a

    integralidade das disciplinas abordadas. Outro ponto importante foi poder aproximar a

    pratica do ensino a visão estabelecida para o currículo brasileiro, trazendo um

    conhecimento mais amplo como requerido na Legislação Brasileira, que reza “uma

    educação que tenha integração entre as disciplinas, conteúdos, conhecimentos (Parecer

    4.833/75-CFE), como também no nível cognitivo, interação com seus semelhantes,

    consigo próprio, com seu meio: família, comunidade, país e mundo” (Resolução 8/71-

    CFE artigo 3º-a,b,c)(FAZENDA, 1979, p.104).

    E o mais importante foi que este trabalho fez com que as crianças percebessem com

    mais clareza o mundo ao seu redor, observando a grandeza em toda sua formação e

    existência, entendendo o porquê que eles vivenciam o dia e a noite, porque as estações

    mudam, como formam os dias do ano e ano bissexto e como as coisas no universo estão

    interligadas no cotidiano.

    REFERÊNCIAS

    FREITAS, Eduardo de. "Movimento de translação"; Brasil Escola. Disponível em

    . Acesso em 16 de

    setembro de 2017.

    FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Integraçao e Interdisciplinaridade no Ensino

    Brasileiro: Efeito ou Ideologia. 6ª edição: de 2011 © EDIÇÕES LOYOLA, São Paulo,

    Brasil, 1979

    http://raffayellow.blogspot.com.br/p/livro-dia-e-noite.html Acesso em 16 de setembro

    de 2017.

    https://www.estudokids.com.br/movimentos-da-terra/ Acesso em 16 de setembro de

    2017.

    https://www.youtube.com/watch?v=Nux_3PVdo9U). Acessado em 16 de setembro de

    2017.

    https://www.youtube.com/watch?v=oTiuyBAGgyw&t=8s. Acessado em 16 de

    setembro de 2017.

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    EDUCAÇÃO AMBIENTAL: ATIVIDADE DE ENSINO E PESQUISA DO PIBID

    QUÍMICA SOBRE POLUIÇÃO

    Lecy das Neves Gonzaga – UFRB – [email protected]

    Hanna Pinheiro Mascarenhas– UFRB – [email protected]

    Creuza Souza Silva – UFRB – [email protected]

    Resumo

    Este trabalho de ensino e pesquisa com a Educação Ambiental, objetivou primeiramente,

    avaliar o conhecimento dos alunos sobre os danos causados ao ambiente quando o óleo

    de cozinha usado em frituras é descartado incorretamente e realizar atividade de

    intervenção pedagógica para sensibilização e conscientização sobre a preservação do

    ambiente. Para isso, fez-se uma pesquisa de caráter qualitativa e quantitativa, utilizando-

    se de observação participante e questionário para coleta de dados. A atividade foi

    realizada com alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em uma escola da rede

    pública de ensino da cidade Amargosa-BA. Como resultados, teve-se a constatação de

    que os alunos reconhecem os danos causados pelo óleo quando descartado de forma

    inadequada no ambiente mas que mesmo assim, não realizam ações para minimizar esta

    situação. Para contribuir na mudança dessa realidade, os bolsistas do PIBID Química

    realizaram uma intervenção pedagógica com aula expositiva e experimentos. A atividade

    realizada contribuiu para sensibilização dos estudantes participantes sobre a problemática

    da poluição do ambiente.

    Palavras-chave: Educação Ambiental. PIBID Química. Experimentação.

    INTRODUÇÃO

    O desequilíbrio ambiental tem sido causado por diversos fatores, um deles é o

    descarte de lixo em locais inapropriados. Segundo Oliveira e colaboradores (2012), são

    necessários meios que possam estar sensibilizando a sociedade sobre a importância de

    estar conservando e cuidando do meio ambiente. Sendo assim, a Educação Ambiental

    (EA) surge para despertar a população sobre a situação do planeta. A EA desperta no

    indivíduo a preocupação com a sustentabilidade. Segundo o Ministério do Meio

    Ambiente (BRASIL, 2012),

    A Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional

    da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter

    social em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando

    potencializar essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena de

    prática social e de ética ambiental.

  • Anais do IV Fórum de Licenciaturas da UFRB V Seminário Institucional do PIBID UFRB

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    Volume 03, nº 3, Outubro/2017 22

    Através da contextualização da educação ambiental pode se inserir a

    conscientização na escola, que é necessária para contribuir com a preservação do meio

    ambiente. Por meio de iniciativas que podem ser adotadas no cotidiano, como a

    reutilização do óleo de cozinha usado para frituras, de modo que possa reverter esse

    resíduo, em matéria prima (COSTA, LOPES e LOPES, 2015).

    O óleo de cozinha, se descartado na rede de esgoto, pode causar entupimentos,

    problemas de higiene e mau cheiro. Para amenizar este problema é necessário que haja a

    reciclagem do óleo vegetal usado para frituras. A decomposição do óleo de cozinha emite

    gás metano, um dos causadores do efeito estufa. Segundo D`Avignon apud Laranjeira et

    al (2015),

    Quando o óleo usado chega aos rios e mares, por ser menos denso que a água

    o óleo de cozinha forma uma camada na mesma, impedindo a oxigenação e a

    passagem de luz, causando a morte de peixes e outros animais, afetando assim

    toda cadeia alimentar. O óleo causa outros problemas como a

    impermeabilização do solo, impedindo a passagem de água das chuvas para

    abastecer os lençóis freáticos e quando o óleo chega aos mares ocorre também

    uma reação provocada pela a decomposição, através de microrganismos,

    ocorrendo a liberação do gás metano numa reação anaeróbica (sem oxigênio).

    O metano é um dos gases que mais ataca a camada de ozônio, causando o efeito

    estufa (p.3).

    Segundo Azevedo e colegas (2009), o reaproveitamento do resíduo de óleo, no

    ciclo produtivo caracteriza-se como atitude de desenvolvimento sustentável. Isso porque

    está desfazendo a necessidade da extração de recursos naturais, que gera um aumento no

    incentivo do processo de reciclagem, contribuindo para a preservação e conservação dos

    recursos naturais.

    Kunzler e Schirmann (2011) afirmam que, o reaproveitamento do óleo de cozinha

    não é um processo complicado, pois exige mais consciência ambiental do que qualquer

    outro incentivo, tanto que a maioria dos ambientalistas concorda que não existe um

    modelo de descarte ideal para o óleo de cozinha. Uma das alternativas simples

    encontradas para a utilização desse resíduo foi a fabricação de sabão artesanal.

    Assim, é importante que seja um tema abordado na escola para que o aluno possa

    ter competências, habilidades e atitudes que sejam capazes de diminuir os impactos

    causados pelas suas ações para a conservação do meio ambiente.

    Diante disso, essa atividade de ensino e pesquisa, buscou avaliar o conhecimento

    que os alunos têm sobre os danos causados ao meio ambiente pelas suas ações, e ensinar

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    uma maneira de preservação do meio ambiente, através de uma atividade intervenção

    pedagógica usando a fabricação de sabão como exemplo para educação ambiental.

    METODOLOGIA

    Essa pesquisa foi realizada no ano de 2015, numa escola da rede pública de ensino

    na cidade de Amargosa na Bahia. O público alvo foram alunos do curso de Educação de

    Jovens e Adultos (EJA) do turno noturno. A pesquisa foi realizada durante uma atividade

    aplicada como intervenção pedagógica do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de

    Iniciação à Docência), subprojeto de Química da UFRB (Universidade Federal do

    Reconcavo da Bahia), durante duas aulas de química na escola.

    A intervenção pedagógica foi realizada em três etapas. A primeira etapa, após

    explanação introdutória sobre o tema, foi solicitado que os alunos respondessem um

    questionário prévio, onde os mesmos eram indagados sobre a reutilização do óleo de

    cozinha usado em frituras. Na segunda etapa, houve uma aula expositiva dialogada sobre

    o assunto de poluição ambiental. Já na terceira e última etapa, houve uma atividade

    prática, onde os alunos participaram da fabricação de sabão, reutilizando óleo de soja que

    já tinha sido usado em frituras.

    A pesquisa teve caráter qualitativo e quantitativo, visando saber o conhecimento

    que os estudantes têm sobre a reutilização do óleo de cozinha. As técnicas utilizadas para

    coleta de dados foram a observação participante e a aplicação de questionário.

    Participaram da pesquisa, três turmas da EJA, perfazendo um total de 47 alunos que

    responderam o questionário. Após a aplicação do questionário as respostas foram

    tabuladas e analisadas.

    RESULTADOS E DISCUSSÃO

    Para melhor discussão sobre os resultados, iremos organizar de acordo com as

    etapas que foram realizadas durante a intervenção pedagógica do PIBID Química, nas

    aulas de química.

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    Como foi relatado na metodologia, na primeira etapa, aplicou-se um questionário

    prévio com as turmas a fim de analisar o conhecimento dos alunos sobre o

    reaproveitamento do óleo de cozinha usado em frituras. O questionário continha

    perguntas acerca de reutilização do óleo.

    Na primeira pergunta os alunos foram indagados se reutilizavam o óleo de cozinha

    usado para frituras, 72,34% dos alunos responderam que não e apenas 27,65%

    responderam que sim. Este resultado é preocupante, pois Fonseca (2013) afirma que, a

    reciclagem, além de ser extremamente importante para reduzir a extração de recursos

    naturais para atender à crescente demanda por matéria prima das indústrias, ainda ajuda

    muito a amenizar um dos maiores problemas da atualidade: o lixo.

    Além disso, de acordo com Rodrigues e Carbone (2013),

    A poluição dos rios é um dos principais problemas ambientais, pois neles são

    despejados muitos resíduos. É preciso orientar as pessoas até mesmo em

    questões simples e rotineiras no que fazem, pois, muitas vezes,

    inconscientemente, acabam prejudicando o meio ambiente, como por exemplo,

    a poluição da água causada pelo descarte inadequado do óleo de cozinha usado,

    poluindo desde a superfície até os lençóis freáticos (p.2).

    Quando foram perguntados se conhecem métodos de reutilização de óleo de

    cozinha, 68% dos alunos responderam que sim e apenas 32% que não. Podemos ver que

    a maioria possui o conhecimento sobre como reciclar o óleo, porém poucos colocam em

    prática e desconhecem o prejuízo ambiental que o descarte incorreto do óleo de frituras

    pode causar ao meio ambiente. Indagados sobre os danos que o óleo de cozinha pode

    causar ao meio ambiente, 55,31% dos alunos disseram não saber.

    Este resultado trouxe apreensão pois o surgimento de problemas socioambientais

    ameaçadores à sobrevivência da vida é um fenômeno relativamente novo para a

    humanidade, mas extremamente preocupante. A poluição pode ser considerada um dos

    maiores problemas enfrentados pela população mundial, que vem evoluindo devido ao

    crescimento urbano desordenado e a alta produção de lixo (OLIVEIRA et al., 2013).

    Na etapa da aula expositiva sobre poluição, usamos uma apresentação do conteúdo

    usando slides com muitas figuras sobre os tipos de poluição, do ar, do solo, da água etc.

    Demos mais ênfase na poluição do solo e da água, que são os tipos que mais prejudicam

    a região. Observamos que os estudantes prestaram atenção e participaram das discussões,

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    com exemplos de seu dia-a-dia. Assim, notamos que esta parte da intervenção foi bastante

    proveitosa, tanto para os bolsistas do PIBID Química, como futuros professores, quanto

    para os alunos, pois percebeu-se que houve aprendizagem e conscientização mostrados

    pelas falas do mesmos.

    A última parte da intervenção pedagógica foi um experimento sobre a fabricação

    de sabão. Solicitamos aos alunos que levassem sobras de óleo de frituras para fazermos o

    sabão. Tivemos o cuidado, de planejar experimentos demonstrativos e interativos, ou seja,

    os alunos observaram a fabricação e também fizeram o sabão. A atividade foi realizadas

    em equipes com cerca de cinco alunos cada.

    Fizemos a distribuição de um roteiro impresso, bem simples, para fabricação do

    sabão, mostrando que é fácil e prática a fabricação do sabão. Alertamos sobre os cuidados

    no manuseio das substâncias e a proporção entre elas. Para agilizar, já levamos a soda

    caustica (hidróxido de sódio) dissolvida em água. Levamos copos descartáveis como

    material alternativo para que os alunos colocassem o óleo e a solução de soda caustica e

    misturassem. Para misturar, levamos também um material alternativo que foi palito de

    picolé. Falamos da importância do tempo de mistura e de repouso. No final os alunos

    levaram para casa a mistura obtida para esperar o tempo necessário para uso do sabão.

    Após a realização do experimento, percebemos que muitos alunos, como foi

    respondido no questionário, já sabiam como fabricar sabão, mas não faziam por conta da

    falta de tempo e/ou outros motivos menos relevantes. Porém a maioria nunca tinha visto

    a fabricação de sabão e reconheceram que é um procedimento fácil e barato.

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    Através dessa atividade de ensino e pesquisa foi possível analisar que, a maioria

    dos participantes tem o conhecimento sobre os danos causados pelo descarte incorreto do

    óleo de cozinha, porém poucos procuram métodos de reutilização desse produto. Pode-se

    perceber que os estudantes saíram sensibilizados com os danos que o óleo usado pode

    causar ao ambiente quando descartados de forma incorreta e irresponsável.

    Existem muitos projetos de conservação ambiental, não somente de reutilização

    de óleo vegetal, porém a divulgação ainda é falha, não atinge todos os públicos. A

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    Educação Ambiental através de atividades de ensino é uma boa opção para sensibilização

    da sociedade sobre a conservação do ambiente, através da escola.

    REFERÊNCIAS

    AZEVEDO, O. A. et al. Fabricação de sabão a partir do óleo comestível residual:

    conscientização e educação ambiental. 2009. In: XVIII SIMPÓSIO NACIONAL DE

    ENSINO DE FÍSICA. Vitória, Espírito Santo. Anais. Disponível em . Acesso em: 23 set .2017.

    BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Ministro (Comp.). Conceitos de Educação

    Ambiental. 2012. Disponível em: . Acesso em: 22 set. 2017.

    COSTA, D. A.; LOPES, G. R.; LOPES, J. R. Reutilização do óleo de fritura como uma

    alternativa de amenizar a poluição do solo. Revista Monografias Ambientais –

    REMOA. v.14, p.243-253. Revista do Centro do Ciências Naturais e Exatas - UFSM,

    Santa Maria, 2015.

    FONSECA, L. H. A. Reciclagem: o primeiro passo para a preservação ambiental.

    Revista Científica Semana Acadêmica. v. 1, Nº.000036, Fortaleza, 2013. Disponível

    em: http://semanaacademica.org.br/artigo/reciclagem-o-primeiro-passo-para-

    preservacao-ambiental. Acessado em 28 maio 2017.

    GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T. Métodos de Pesquisa. Porto Alegre: UFRGS,

    2009.

    KUNZLER, A. A.; SCHIRMANN, A. Proposta de reciclagem para óleos residuais

    de cozinha a partir da fabricação de sabão. 2011. Disponível em:

    . Acesso em: 23 set. 2017

    LARANJEIRA, E. et al. Educação ambiental: reutilizando óleo de fritura. In:

    CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO E 'INCLUSÃO, 2014, Campina

    Grande. Anais. Campina Grande: Realize, 2015. v. 1, p. 1 - 7.

    OLIVEIRA, J. J. et al. Óleo de fritura usado sendo reaproveitado na fabricação de sabão

    ecológico: conscientizar e ensinar a sociedade a reutilizar de maneira adequada o óleo

    de cozinha.2013. In: IX CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO IFRN, Rio

    Grande do Norte. Anais. Disponível em

    Acessado

    27 de maio 2017.

    RODRIGUES, N. Z.; CARBONE, V. C. A. O destino do óleo de cozinha usado: um

    estudo de caso na cidade de PALMEIRA D’OESTE/SP. In: CONGRESSO

    NACIONAL DE EDUCAÇÃO CIENTÍFICA, 11. 2013, Campinas. Anais. Campinas:

    Conic-semeso, 2013. v. 1, p. 1 - 11.

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    Volume 03, nº 3, Outubro/2017 27

    RODRIGUES, N. Z.; CARBONE, V. C. A. O destino do óleo de cozinha usado: um

    estudo de caso na cidade de PALMEIRA D’OESTE/SP. In: 13º CONGRESSO

    NACIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA. Anais do Conic-Semesp. Volume 1,

    2013 Faculdade Anhanguera e Campinas Unidade 3. Disponível em: http://conic-

    semesp.org.br/anais/ files/2013/trabalho-1000015425.pdf. Acesso em: 10 set. 2017.

    SILVA, M. T. F. et al. Educação ambiental: reutilização do vidro e da madeira no

    instituto federal do Maranhão/ campus Caxias. In: SIMPEQUI. Anais. Disponível em:

    . Acesso em: 22 set.

    2017.

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    EDUCAÇÃO DO CAMPO E AGROECOLOGIA: FORMAÇÃO DOCENTE

    PARA A DIVERSIDADE.

    Jailton Santos de Jesus – UFRB – [email protected]

    Círia da Silva Santos – UFRB – [email protected]

    Nilson Antônio Ferreira Roseira – UFRB – [email protected]

    Fernando Ferreira de Morais 2 – UFRB – [email protected]

    Resumo

    Este trabalho referencia uma oficina de agroecologia desenvolvida pelos bolsistas do

    Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docencia para a Diversidade (PIBID –

    Diversidade), na Escola Municipal Deputado Luciano Simoes localizada na comunidade

    de Alto Lindo, zona rural do municipio de Cansanção – Bahia, na qual esta alocada o

    programa. A mesma foi desenvolvida com os monitores do Programa Mais Educação,

    que atuam na escola. A atividade teve como objetivo promover um debate sobre a

    Agroecologia e suas reflexões na prática docente, alem de capacitar os monitores do

    programa mais educação para ministrar aulas de agroecologia para as turmas da escola.

    A atividade foi embasada na prática cotidiana do Pequeno Agricultor Familiar, portanto

    esta dialogava diretamente com os participantes uma vez, que ambos são filhos e/ou

    pequenos agricultores familiares do referido municipio.

    Palavras-chave: Agroecologia. Mais Educação. Iniciação à Docência. Agricultor

    Familiar.

    INTRODUÇÃO

    Este trabalho remete as experiencia obtida no desenvolvimento de uma oficina de

    agroecologia, realizada no ambito do PIBID – Diversidade, (Programa Institucional de

    Bolsa de Iniciação a Docencia para a Diversidade), na Escola Municipal Deputado

    Luciano Simoes, pelos bolsistas do programa. A escola esta localizada na comunidade de

    Alto Lindo, zona rural do municipio de Cansanção – Bahia. Embora esteja no campo, esta

    não apresenta-se como uma esoloa do campo, uma vez que o curriculo e o projeto

    pedagogica não condiz e/ou dialoga com a pespectiva de escola do campo, assimm como

    define Molina e Sá (2012. Pg. 324-325), que define que as escolas do campo “... nesce e

    se desenvolve no bojo do moviemento da Educação do Campo”. Molina e Sá (2012. Pg.

    324) Para as autoras a escola do campo caracterisa-se ainda como uma escola que

    desenvolva estratégias e projetos políticos pedagogicos que promova uma reflexão sobre

    a natureza e os postulados do ensino e aprendizagem, capaz de integrar, trabalho, ciencia

    e cultura, promovendo uma formação humana ominilateral e olistica levando os sujeitos

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    a perceberem criticamente as premissas aceitas pela sociedade e a formulação de

    altenativas de um projeto politico mais amplo de transformação social. Tão pouco o

    ensino ofertado caracterisa-se como educação do campo, assim como define, Caldart

    (2012. Pg 262), que a educação do campo promove por meio de um projeto contra-

    higemonico a emancipação e o empoderamento do sujeito do campo capaz de discutir e

    caracterizar a realidade na pespectiva da praxis, prendendo-se em uma pespectiva

    conservadora e historicamente utrapassado.

    A oficina foi desenvolvida com os monitores do Programa Mais Educação, que

    atuaram na escola tendo como objetivos promover um debate sobre Agroecologia

    buscando um dialogo entre teoria e prática, bem como suas implicações no conhecimento

    científico e no saber popular e suas reflexões na prática docente, esta buscou ainda

    capacitar os monitores do programa mais educação para ministrar aulas de agroecologia

    para as turmas da escola. A atividade foi embasada na prática cotidiana do Pequeno

    Agricultor Familiar, portanto esta dialoga diretamente com os participante uma vez, que

    ambos são filhos e/ou pequenos agricultores familiares do referido municipio.

    A oficina estava embasada nas discussões apresentadas por GUBUR e TONÁ

    (2012), CAPORAL e AZEVEDO (2011) e por ROSA e FREIRE, teve duração de 12

    horas divididada em dois dias. No primeiro dia de oficiana foi promovida uma discursao

    teorica a cerca da tematica, utilizando as discursoes apresentadas pelos aoutores a cima

    citados, buscando corelaciona-las com a vida e o cotidiano dos monitores, para tal esta

    foi dividida em tres etapas sendo uma para o desenvolvimento de uma dinamica, a outra

    para apresentação dos slides e a ultima para um trabalho em grupo, respectivamente e no

    ultimo dia pela manha a aplicação pratica dos conceitos debatidos no dia anterior.

    DESCRIÇÃO DO CONTEXTO

    Antecedendo o desevolvimento da oficina foi realizado o pelanejamento e a

    confecção dos slides que sriam utilizados, na confecçao foi utilizado as informaçoes

    obtidas no desenvolvimeto de outras atividades na escola com os estudantes, os quais

    petenciam as mesmas comunidades dos monitores do programa.

    As atividades foram iniciadas com uma dinâmica da plantação, nesta os

    particimantes formam uma roda com os braços entrelaçados no centro da sala e o

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    mediador fala no ouvido de cada pessoa um tipo de planta (mandioca), em seguida

    anuncia que após uma forte seca acabou por morreremr todas as plantas e todos caem no

    chao. Na sequência novamente o mediador fala no ouvido cinco tipos de plantas (feijao,

    milho, sorgo, mandioca e pinheira), alternadamente, e descreveu que veiu uma forte seca

    e moreu o feijao e o milho e somente as pessoas que correspondiam a estas especies

    cairam, porem todas as demais continuam em pe. O objetivo desta foi mostrar que quando

    o agricultor planta somente um tipo de plnta, quando vem a seca ela morre e ele fica no

    prejuizo, assim, com o policultivo, mesmo com a seca algumas plantas resistem e a perca

    não é cem por cento, logo o policultivo é uma alternativa viável para o pequeno agricultor.

    Este momento se encera com uma breve reflexão sobre a dinâmica.

    Na sequência a segunda etapa foi iniciada com os participantes expondo seus

    conhecimentos sobre agroecologia, onde muitos falaram que não tinham conhecimento

    do assunto. Na sequência continuamos a oficina fazendo uma apresentação teórica a cerca

    do assunto, nesta os bolsistas revesando na explicação apresentaram cada slides

    promovendo um dialogo sobre agroecologia pontuando primeiramente o significado e o

    conceito de agroecologia, bem como as intercessões da teoria com a prática dos

    agricultores. Para exemplificar o que seria um cultivo agroecologico foi demonstado fotos

    de um quintal agroecologico desenvolvidos pelos proprios bolsistas na comunidade onde

    residem. Após o termino da explicação a turma foi dividida em três grupos, onde cada

    grupo ficou responsavel para discutir sobre o assunto abordado e fazer uma apresenração

    que representasse o que grupo havia entendido. Neste momento cada participante a partir

    dos grupos pode falar sobre suas experiencias agroecologicas, porem para tal em grupo

    escolheriam uma forma de apresentar, seja em forma de teatro, seja com musica ou oral

    e entre outras, assim como defina o grupo. Após a apresentação dos grupos, o primeiro

    dia se encerrou com a definicção de qual seria a prática que os monitores iriam

    desenvolver com os olunos durante as aulas.

    Para a definição foi considerado algumas restrições apresentadas quanto ao espaço

    físico, bem como a realidade, a cultura e o dia a dia dos estudantes em suas comunidade.

    Após uma breve discussão feita pelos monitores, eles sugeriram que pela escola não ter

    espaço adequado para a construção de um espaço agroecologio, definiram por construir

    uma horta ecolar, pois, era uma atividade se aproximaria da proposta e que é desenvolvida

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    pelos pais e/ou alunos na comunidade, porem, esta não ficaria na escola mas sim em um

    anexo no predio da acossiação, que fica próximo à escola. No entanto deveria ser

    solicitado a autorização a associação, sobre a possibilidade e que deveria ser o quanto

    antes, pois, no dia seguinte seria iniciado a construção. No segundo dia a oficina foi

    iniciada com a confirmação do espaço por parte da pessoa responsável pela associação

    para a construção da hora e seguiu com a aula pratica, onde junto com os monitores foi

    realizado a limpeza do espaço e assim foi encerrado essa eapa de formação com os

    monitores que a partir desse momento iriam colocar em prática junto com aos alunos.

    RESULTADOS ALCANÇADOS

    Formação de monitores do Mais Educação para trabalhar na área de agroecologia.

    Esta possibilitou aos monitores aprimorar o conhecimento, uma vez que os mesmos só

    tinham ouvido falar sobre, logo esta serviu de subsidio para os monitores trabalharem

    com os alunos tanto na parte teorica como pratica.

    Interdicisplinaridade. Como os monitores eram de areas diversas, (portugues,

    ciencias, educação fisica, matematica e agroecologia), foi possivel o desenvolvimento

    desta atividade conjunta.

    Cooperação. Foi possivel atraves das atividades em grupo, bem como na

    organização e coletividade dos monitores na realização de tais.

    Realização de atividades extra sala de aula. Esta despertou para realizar atividades

    extra sala de aula, rompendo o espaço escola, mostrando uma outra auternativa de ensino,

    envolvendo os estudantes na participação e realização de atividades extra sala.

    Contextualização. Esta trouxe para o ensino-aprendizagem a cultura dos

    estudantes, uma que esta atividade surgiu a parte da relidade dos mesmo.

    Dialogo entre escola e comunidade. Devido a escola não ter espaço para a

    implatação da atividade, foi necessario dialogar com a comunidade em busca de tal. A

    associação por sua vez tinha um espaço que precisava ser beneficiado, dessa forma

    aceitou apoiar a realização da atividade. Para alem do espaço para a construção da horta,

    a associação sedeu ainda o espaço para a realização da oficina.

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

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    Através do debate promovido pela oficina de agroecologia, os monitores do

    programa mais educação responsáveis pela área de agroecologia, puderam tração um

    planejamento pedagógico para as suas respectivas aulas com as turmas do colégio.

    Possibilitou ainda a relação interdisciplinar com as demais áreas, bem como o

    desenvolvimento de atividades conjuntas. Esta iniciativa promoveu também aos

    estudantes poder vivenciar na escola uma atividade pratica e uma atividade em grupo e

    que ultrapassa os muros da escola, podendo dialogar com sua cultura, uma vez que

    maioria dos estudantes das turmas trabalhadas trabalham com hortaliças nas suas

    comunidades.

    Todavia esta permitiu aos bolsistas aproximar-se de outras disciplinas que não a

    da sua graduação, favoreceu ainda para uma experiência “impa”, pois, em todas as outras

    atividades de anos anteriores haviam sido desenvolvidas só com os estudantes, já está

    com professores. Corroborou com a formação acadêmica e com a futura pratica docente

    vindoura.

    REFERÊNCIAS

    CALDART. S.R et al. (Orgs.). Agroecologia. Dicionário da Educação do Campo. Rio

    de Janeiro. São Paulo. EXPRESSÃO POPULAR. 2012. p. 57-65.

    CALDART. S.R et al. (Orgs.). Educação do campo. Dicionário da Educação do

    Campo. Rio de Janeiro. São Paulo. EXPRESSÃO POPULAR. 2012. p. 257-265.

    CALDART. S.R et al. (Orgs.). Escola do campo. Dicionário da Educação do Campo.

    Rio de Janeiro. São Paulo. EXPRESSÃO POPULAR. 2012. p. 324-331.

    CAPORAL. F. R. AZEVEDO. E. O. Princípios e Perspectivas da Agroecologia.

    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná –Educação A Distância.

    2011, disponível em, http://wp.ufpel.edu.br/consagro/files/2012/03/CAPORAL-

    . Acesso em. 19/08/2015

    ROSA. P. P. V. FREIRE. J. M. Agroecologia: Saber Científico E/Ou Saber Popular,

    disponível em Acesso em. 19/08/2015

  • Anais do IV Fórum de Licenciaturas da UFRB V Seminário Institucional do PIBID UFRB

    IV Seminário Institucional do PIBID Diversidade UFRB I Encontro Institucional do PARFOR UFRB

    Formação e valorização dos/as profissionais da educação: Situação atual e perspectivas futuras

    Período: 16 a 18 de outubro de 2017

    Volume 03, nº 3, Outubro/2017 33

    ESTÁGIO SUPERVISIONADO: RELATO DE EXPERIÊNCIA DAS AÇÕES

    DESENVOLVIDAS COM UMA TURMA DO 6ºANO DE UMA ESCOLA

    MUNICIPAL EM BREJÕES - BAHIA

    Michele da Silva Alves - UFRB - [email protected]

    INTRODUÇÃO

    O Estágio Supervisionado é o momento de encontro da teoria e prática e do futuro

    educador com a escola, com os alunos e com o cenário que irá atuar durante sua vida

    profissional. Momento esse de grande importância, pois, diversas dimensões da prática

    só são completadas no exercício da profissão. Estágio supervisionado é, portanto, o

    período que o acadêmico está desenvolvendo a teoria e a prática, é o momento de

    aplicação prática dos conhecimentos adquiridos na universidade (Milanesi, 2012).

    Borssoi (2008) afirma que o objetivo principal do estágio é a aproximação da realidade

    escolar, de forma que o estagiário perceba os desafios que a carreira oferecerá, refletindo

    sobre a profissão que o acadêmico irá exercer, integrando-o, e permitindo-lhe a troca de

    informações, vivências e experiên